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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ

CAMPUS LIMOEIRO DO NORTE

TÉCNICO INTEGRADO EM QUÍMICA


QUÍMICA ORGÂNICA

PRÁTICA - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA

Laura Gonçalves Rodrigues de Farias

ORIENTADOR (A): Séfura Moura

LIMOEIRO DO NORTE – CE
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 3
2 OBJETIVOS ............................................................................................. 3
3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL .................................................. 3,4
3.1 MATERIAIS ............................................................................................ 3
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ................................................ 3
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO………………………………………….4
5.CONCLUSÃO .......................................................................................... 5
6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................. 5
1. INTRODUÇÃO
A gasolina é um adustível de matéria-prima utilizado em motores endotérmicos (veículos
motorizados) composto por moléculas de hidrocarbonetos formadas por carbono e
hidrogênio, tendo em média de 5 a 20 átomos de carbono. Portanto a gasolina não possui uma
fórmula definida e é variada de acordo com o petróleo e o processo de aprimoramento,
podendo conter nitrogênio, enxofre, metais, oxigênios, etc. Sendo considerado um líquido
volátil e inflamável. A funcionalidade do petróleo como fonte de energia foi importante
para o desdobramento de indústrias no século XX, tendo em vista o crescimento acelerado de
veículos automotores e do consumo de combustível, em especial a gasolina, amplia também o
número de distribuidoras e transportadoras que contrabandeiam combustível adulterado.
A gasolina adultera não está dentro das normas legais estabelecidas pela ANP (Agência
Nacional de Petróleo). Uma das substâncias adicionadas a gasolina é o álcool etílico, tendo
como principal função atuar como antidetonante e substituir o chumbo tetraetila, que está
sendo proibido devido à sua alta toxicidade. Os limites estabelecidos pela ANP (Agência
Nacional de Petróleo) o teor de álcool permitido na gasolina é de 27%. Caso esteja acima
desse nível é considerado um combustível adulterado,

2.OBJETIVO

Determinar o teor de álcool (etanol) em uma amostra de gasolina.

3.METODOLOGIA EXPERIMENTAL

3.1 MATÉRIAS E REAGENTES


MATÉRIAS REAGENTES
Proveta de 100ml NaCl
Rolha de plástico Gasolina comum

3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


A) Colocou-se 50mL de gasolina comum em uma proveta de 100 mL com tampa.
b) Completou-se o volume até 100 mL com a solução saturada de NaCl.
c) Fechou-se a proveta e misturou os líquidos invertendo-a 5 vezes.
d) Manteve-se em repouso até a separação das 2 fases.
e) Leu-se o volume de ambas as fases.
f) Denominou o volume da fase aquosa de V1.
g) Subtraiu-se de V1, 50mL e denominou este novo volume de V2, conforme a seguinte
equação:
V2 = V1 – 50mL
V2 correspondeu a quantidade de etanol presente em 50mL da amostra de gasolina.
h) Calculou-se a % de álcool na gasolina, através da seguinte relação:
50mL - 100%
V2 - x%

4.RESULTADOS E DISCUSSÃO
Incialmente foi utilizando o roteiro da prática como recurso de informações, momento
considerado fundamental por abordar conhecimentos químicos e formais sobre o teor da
gasolina, permitindo que nós compreendêssemos as aplicações. A visualização de fase dessas
substâncias ocorre por conta que a água é uma substância polar, assim como o sal de cozinha
(cloreto de sódio), no entanto quando misturamos NaCl com H2O obtém-se uma solução
homogênea e bastante polarizada. Com base no roteiro e no experimento foi possível
identificar que a gasolina é uma substância apolar e o etanol apresenta uma parte de sua
molécula apolar e a outra polar, com isso o álcool se dissolve na gasolina. Quando juntamos
no mesmo recipiente as duas soluções utilizada na atividade experimental, o etanol que
apresenta uma parte polar em sua molécula, começa atuar sobre a solução saturada NaCl,
com isto a gasolina é separada do etanol e com o tempo ela se desloca para cima da água, já o
NaCl e o etanol descem por estarem mais denso. Seguidamente foi efetuado cálculos com
base na separação de fase, com isso pode-se perceber que a gasolina no experimento não
estava com o teor de álcool permitido pela ANP (Agência Nacional de Petróleo).
Por fim, com o resultado obtido do primeiro cálculo, pode-se encontrar a porcentagem do teor
de álcool na gasolina utilizada no experimento, através de uma regra de 3:

Cálculo do volume do etanol Cálculo da porcentagem do teor


de álcool na gasolina
V2=V1-50mL 50mL ——— 100%
V2=65-50mL 15mL ——— X
V2= 15mL X= 30%

5.CONCLUSÃO
Pode se concluir que o teor de álcool encontrado na gasolina do experimento estava fora das
normas legais permitida pela ANP (Agência Nacional de Petróleo). O teor de álcool
encontrado foi de 30% e o permitido é de 27%
6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SOUZA, Líria Alves de. "Gasolina "; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/gasolina.htm. Acesso em 04 de março de 2023.
Gov.br “Gasolina” https://www.gov.br/anp/pt-br/assuntos/producao-de-derivados-de-
petroleo-e-processamento-de-gas-natural/producao-de-derivados-de-petroleo-e-
processamento-de-gas-natural/gasolina Acesso 19/09/2022 16h59
SÉFURA MOURA, roteiro da prática de Determinação do teor de álcool na gasolina

DIEGO LOPES DIAS. “Experimento para determinar o teor de álcool na gasolina"; Manual da Química.
Disponível em: https://www.manualdaquimica.com/experimentos-quimica/experimento-para-determinar-
teor-alcool-na-gasolina.htm

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS. RESOLUÇÃO


ANP Nº 9, DE 7.3.2007 – DOU 8.3.2007 – RETIFICADA DOU 9.3.2007. 2007. Disponível em: <
http://nxt.anp.gov.br/nxt/gateway.dll/leg/resolucoes_anp/2007/mar%C3%A7o/ranp%209%20-
%202007.xml>. Acesso em: 20 abr. 2012.

TAKESHITA, E. V. Adulteração de gasolina por adição de solventes: Análise físicoquímica. 2006. 113 f.
Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química) – Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, 2006. Disponível em: < http://www2.enq.ufsc.br/teses/m159.pdf>. Acesso em: 20
abr. 2012.

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