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Objetivo: Determinar o valor em porcentagem volume por volume de etanol numa

amostra de gasolina comercial adotando o conceito de miscibilidade.

Introdução:
A gasolina é um dos mais importantes derivados do petróleo obtido por meio de seu
refinamento e craqueamento. Visto que ela é usada na maioria dos veículos, como
automóveis, motocicletas, caminhões e aviões, ela traz um grande retorno econômico
para as indústrias petroleiras. Ref. [1]

A gasolina é uma mistura complexa de hidrocarbonetos relativamente voláteis que


podem variar de 5 a 12 carbonos. Usualmente, é formada por centenas desses
compostos químicos independentemente de sua origem. É uma mistura que pode ser
obtida: pela destilação fracionada do petróleo em refinaria ou via processos químicos
complexos, tal como o craqueamento catalítico ou reforma, destinados a aumentar o
rendimento volumétrico pela adição de diferentes correntes; e ainda pela mistura
mecânica de correntes de hidrocarbonetos líquidos, conhecida como formulação. Ref.
[2]

No experimento realizado houve um conceito que foi fundamental para a comprovação


da eficácia do mesmo. Conhecido como miscibilidade. A miscibilidade é a propriedade
de duas ou mais substâncias se misturarem em quaisquer proporções, formando uma
solução homogénea. O termo é usado com maior frequência para líquidos, mas também
se aplica a sólidos e a gases. Em contraste, duas substâncias dizem-se imiscíveis se uma
proporção significativa não forma uma solução homogénea, originando antes duas fases
distintas. Dois líquidos imiscíveis tendem a formar duas fases distintas, separadas por
um menisco. Ref. [3]
Materiais utilizados:

 Proveta graduada de 10 ml
 Béquer de 100ml
 Amostra de gasolina comum
 Solução de NaCl 5ml

Procedimento experimental:

1. Foi colocado 5 ml de gasolina em uma proveta graduada de 10 ml com o auxílio de


um béquer.

2. Logo após com auxílio de um béquer foi completado preenchido com cloreto de
sódio até o menisco que marcava 10ml.

3. Logo após ficou em repouso por alguns minutos até que a separação das duas
camadas líquidas insolúveis fosse concluída como pode ser observado na figura a
seguir.

Figura 1– Proveta graduada de 100ml com gasolina e cloreto de sódio após repouso.
Resultado e discussão:

Para sabermos então se a quantidade de etanol que tinha na gasolina estava dentro dos
parâmetros estabelecidos por lei, basta ver quanto de álcool foi retirado dela. Por
exemplo, no experimento realizado digamos que depois que as camadas se separaram o
volume da fase aquosa passou de 5 ml para 6 ml e a da gasolina ficaram 4 ml. Então
teremos que 1 ml de álcool foi extraído da gasolina.

Baseado nisso, faz-se a seguinte regra de três para saber quanto isso representa em
porcentagem: [2]

5 ml --- 100%

6 ml --- x

5. x = 6. 100%

x = 600%/5

x = 1,2%

Como o limite de etanol permitido é de 25%, o combustível desse experimento está fora
da lei.

O resultado obtido pode ter como influencias as seguintes observações que foram
catalogadas pelos cientistas:

As provetas não estavam devidamente higienizadas o que pode ter colaborado para o
resultado adulterado do experimento. Além disso as mesmas provetas tinham
capacidades inferiores ao que se era esperado pelos cientistas, impossibilitando assim
um resultado mais ponderado e uma visualização mais coerente do experimento.

É importante ressaltar ainda que todas as medidas cautelares foram tomadas pelos
cientistas que participaram do experimento, como por exemplo: o uso de calçado
fechado, estar usando vestimentas longas(calças), além de toda aparelhagem de
segurança que nos era possível portar dentro do laboratório.

Ademais, foi se constado que a temperatura presente no laboratório era de


aproximadamente 21 °C.

Não tendo mais nada a relatar os cientistas deram como encerrado o procedimento
experimental.
Conclusão:

A partir do nosso experimento, podemos concluir que a gasolina está adulterada, pois
a sua concentração é de 1,2%, e a concentração de álcool na gasolina brasileira, segundo
o CNP (Conselho Nacional do Petróleo), deve ser até 25%. Assim, podemos dizer que a
gasolina utilizada para análise está fora das normas da ANP.
Referências bibliográficas:

1. FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Gasolina"; Manual da Química. Disponível


em <https://manualdaquimica.uol.com.br//combustiveis/gasolina.htm>.
Acessado em 25 de maio de 2023.
2. 2. ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível). Nota
Técnica. Disponível em<http://www.anp.gov.br/images/Notas_Tecnicas/Nota-
Tecnica_Gasolina-Formulada_2018fev.pdf>. Acessado em 25 de maio de 2023.
3. Fciencias Autor desconhecido. Disponível em<
https://www.fciencias.com/2015/12/03/miscivel-ou-imiscivel-laboratorio-
online/> . Acessado em 25 de maio de 2023.

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