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ACTIVIDADES
NO LABORATÓRIO

Estudo de Polímeros Semi-Sintéticos e


Sintéticos:
Uma viagem no tempo com paragem em marcos importantes da história do
desenvolvimento de polímeros
PA U L I N A M ATA *

Introdução e Enquadramento boratório, assim como noções de segu- Na cadeira de Química Orgânica são in-
rança e têm um primeiro contacto práti- troduzidos conhecimentos básicos que
A Universidade Nova de Lisboa oferece
co com as diversas técnicas e opera- poderão ser extremamente úteis em ca-
uma Licenciatura em Conservação e
ções unitárias.
Restauro. Esta Licenciatura surgiu da deiras posteriores do curso nomeada-
necessidade de formar quadros espe- O estudo da química orgânica tem uma mente Princípios de Bioquímica, Polí-
cializados na conservação do patrimó- importância fundamental numa Licen- meros em Conservação, Diagnóstico de
nio cultural e pretende dar uma sólida ciatura em Conservação e Restauro. De Têxteis, Diagnóstico de Mobiliário, Diag-
preparação científica e técnica repartida facto, as moléculas orgânicas são parte
nóstico de Documentos Gráficos e Bio-
por duas fases. A primeira fase é carac- integrante dos organismos vivos e estes
logia em Conservação.
terizada pela aprendizagem de conheci- podem ser objecto de exposição em
mentos básicos nas ciências fundamen- museu. Substâncias constituintes des- A cadeira de Química Orgânica, tal
tais, e a segunda pela aplicação desses tes, ou delas derivadas, podem ainda como é ministrada, tem como objectivo
conhecimentos à prática dos métodos e ser usados em objectos de museu. É o dar aos alunos uma formação básica só-
técnicas da conservação e do restauro. caso da madeira e de algumas fibras
lida e ainda informação que sensibilize
animais e vegetais, em que se mantém
A Licenciatura em Conservação e Res- os alunos para o papel vital que a quí-
a estrutura química original, e de mate-
tauro tem, na sua primeira fase, diver- mica orgânica desempenha não só no
riais como o couro ou a borracha vulca-
sas cadeiras de Química, ministradas nosso dia a dia, mas também, e particu-
nizada, obtidos de substâncias naturais
pelo Departamento de Química da Fa-
por tratamentos que lhes modificam sig- larmente, na sua actividade profissional
culdade de Ciências e Tecnologia, que
nificativamente a estrutura. Também futura. As matérias cobertas são neces-
constituem 18 do total dos 151,5 crédi-
certos óleos e corantes são obtidos a sariamente limitadas, selectivas e dita-
tos do curso.
partir de produtos orgânicos, e fenóme- das pela sua relevância para materiais
No 2.º semestre do 1.º ano os alunos nos como a secagem de tintas, a solubi-
de museu. Certas áreas da química,
têm uma cadeira de Química Orgânica. lidade de materiais e a alteração da cor
como sejam a química de heterociclos,
Esta é precedida, no semestre anterior, de corantes naturais tem uma base
pelas cadeiras de Princípios de Química comum – a química orgânica. Muitas são pouco relevantes neste caso e não
e Técnicas de Laboratório e Segurança. obras de arte são constituídas actual- são abordadas. O mesmo se passa com
A cadeira de Princípios de Química é de mente por materiais sintéticos que, por um conjunto de reacções, em geral es-
índole geral, fornecendo a estrutura bá- vezes, também têm uma estrutura quí- tudadas em cadeiras básicas de quími-
sica de conhecimentos para as restan- mica orgânica, como é o caso dos plás- ca orgânica, mas que não terão relevân-
tes cadeiras de química. Dado que a ticos. A compreensão das propriedades cia neste caso. Porém, as reacções
preparação pré-universitária em quími- e comportamento destes materiais,
envolvidas nos processos de degrada-
ca dos alunos deste curso é bastante di- assim como a sua manipulação, conser-
ção dos compostos estudados, são
versa, esta cadeira permite ainda tornar vação e restauro requerem um conheci-
dadas com detalhe, uma vez que a de-
esta preparação mais homogénea. Em mento da estrutura dos compostos orgâ-
Técnicas de Laboratório e Segurança os nicos, da relação desta com as terioração só poderá ser impedida ou re-
alunos adquirem conhecimentos sobre propriedades e das reacções químicas a tardada se os processos envolvidos
a postura e técnica de trabalho num la- que podem estar sujeitos. forem compreendidos.

Departamento de Química, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa


Quinta da Torre, 2825-014 Monte da Caparica
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Aulas Práticas cide sobre os principais fundamentos chas a preencher no final da aula práti-
teóricos do trabalho a realizar, aspectos ca e exercícios com modelos molecula-
Para as 14 semanas de práticas estão
das técnicas envolvidas nos trabalhos e res.
previstas diversos tipos de actividades,
a compreensão das diversas fases do
nomeadamente:
trabalho, e deve ser realizado num
• Trabalho prático laboratorial; tempo máximo de 15 a 20 minutos. As Protocolos Experimentais
respostas são corrigidas pelo docente Preparação e Análise de Derivados
• Utilização de modelos moleculares;
no início da aula, sendo possível duran- da Celulose
• Apresentação de trabalhos em for- te a realização do trabalho chamar a
mato a escolher pelos alunos (pai- atenção dos alunos para alguns aspec- Acetato de Celulose e Nitrato de
néis, páginas na Internet, apresenta- tos sobre os quais se verifique terem Celulose
ções orais....) em que se evidencia a ideias menos correctas. Para orientar o
O objectivo deste trabalho é a familiari-
importância da química orgânica na trabalho de preparação da aula, no final
zação com dois materiais que possivel-
sua actividade futura e em que o do protocolo de cada trabalho, existe
mente vão encontrar na vossa activi-
aluno tenha que fazer alguma pes- uma secção denominada "O que é im-
quisa para recolha de informação. portante saber antes de iniciar o traba- dade futura. No caso do acetato de
lho". celulose farão a sua preparação e ana-
O objectivo destas actividades práticas é lisarão as propriedades. No caso do
uma consolidação dos conhecimentos A utilização de modelos moleculares
nitrato de celulose, dado o risco que a
adquiridos nas aulas teóricas, a familia- pode ser extremamente útil na apreen-
sua preparação envolve, este será pre-
rização com técnicas básicas utilizadas são da natureza tridimensional da quí-
viamente preparado e apenas farão a
em química orgânica e a sensibilização mica e na compreensão da matéria.
análise das suas propriedades (proprie-
para a relevância da química orgânica Assim, nas aulas práticas são promovi-
dades comburentes, solubilidade e ca-
na actividade futura dos estudantes. das actividades em que se usam mode-
los moleculares. A opção de utilizar uma racterísticas).
Nesta altura do curso a capacidade dos
aula para exercícios com modelos mole- Sendo este trabalho prático relativamen-
estudantes para planear e executar ex-
culares não permite cobrir todos os tipos
periências é muito limitada. Assim, os te curto, e exigindo que aguardem que
de compostos estudados. Assim, no iní-
trabalhos laboratoriais serão feitos com as soluções evaporem, parte da aula
cio de todas as aulas práticas, cada
base em protocolos previamente elabo- será usada para consultarem bibliogra-
grupo recebe um exercício, que envolve
rados. Os alunos trabalham idealmente fia e reunirem informação sobre a histó-
o uso de modelos moleculares e cuja re-
em grupos de 2 ou, quando necessário, ria do desenvolvimento do nitrato e ace-
solução não leve mais do que 15/20 mi-
com um máximo de 3 elementos. Além tato de celulose, sua importância no
nutos, podendo ser feito em tempos
dos registos no caderno de laboratório, desenvolvimento da indústria de polí-
mortos do trabalho experimental. Em
no final da aula os alunos preenchem meros, sua aplicações…
geral é pedido que construam determi-
uma ficha com os resultados obtidos e
nada molécula de que se dá a fórmula
fazem a interpretação destes, quando Acetato de Celulose
estrutural e, caso seja possível, que si-
for caso disso. Nota: Deve efectuar esta experiência na
mulem determinada reacção.
hotte.
É exigida aos alunos uma preparação
Nesta publicação apresentaremos um
prévia do trabalho prático, para que a 1 – Coloque cerca de 0,3 g de algodão
bloco de trabalhos práticos, realizados
sua execução seja mais eficiente e pro- num balão de 100 ml e adicione-lhe 20
em duas sessões de 4 horas cada, rela-
dutiva. Em cadeiras que leccionei ante- ml de ácido acético, 6 ml de anidrido
cionados com o estudo de polímeros
riormente sempre insisti na importância acético e 4-5 gotas de ácido sulfúrico
não naturais. Numa são estudados polí-
da preparação do trabalho prático, no concentrado.
meros semi-sintéticos, como o nitrato de
entanto sempre constatei que esta era
celulose e o acetato de celulose que
em geral feita por um número restrito de 2 – Mexa bem com uma vareta de vidro
foram usados em películas de cinema e
alunos e que ao longo do semestre eram até o algodão estar bem distribuído na
fotografia e que têm problemas particu-
cada vez menos os que a faziam. O tra- solução e as bolhas de ar terem sido eli-
lares de conservação, em substituição
balho prático limitava-se assim frequen- minadas. Aqueça o balão cuidadosa-
do marfim em estatuetas (nitrato de ce-
temente à "execução de uma receita" mente, num banho de água, na hote,
lulose), no fabrico de obras de arte e em
sem qualquer compreensão dos dife- até notar que o algodão se dissolveu
têxteis (acetato de celulose). Na outra
rentes passos a realizar. Para "obrigar" quase completamente.
são estudados polímeros sintéticos
os alunos a essa preparação, e permitir
como o nylon e o poli-estireno. 3 – Verta a solução resultante sobre
ao docente avaliá-la de uma forma rela-
tivamente rápida, na cadeira de Quími- Apresentam-se em seguida os protoco- cerca de 200 ml de água destilada e ob-
ca Orgânica cada grupo faz, no início da los dos trabalhos práticos, assim como serve a separação do acetato de celulo-
aula prática, um pequeno teste. Este in- exemplos dos testes pré-laboratorias, fi- se como um sólido fino.
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4 – Recolha o precipitado num funil O que é importante saber antes de ção por condensação e polimerização
buchner (o funil deve ser grande) e lave- realizar o trabalho: por adição).
-o com água destilada.
• A estrutura da celulose; Síntese do Nylon
5 – Seque bem o precipitado obtido
• A reacção química que vai efectuar 1 – Preparação das Soluções
comprimindo-o entre folhas de papel de
na preparação do acetato de celulose.
filtro. a) Solução aquosa de hexametileno-dia-
Nota: Instruções para a preparação do mina: num copo de vidro misture 0,2 g
6 – Dissolva o acetato de celulose em 30
Nitrato de Celulose de hidróxido de sódio, 25 ml de água e
ml de diclorometano. Uma vez que a so-
0,3 g de hexametileno-diamina e agite.
lução se deve apresentar turva devido à Num copo de 250 ml deite 20 ml de
presença de água, adicione cloreto de ácido nítrico e adicione 20 ml de ácido b) Solução de cloreto de sebacoílo: num
cálcio (exsicante) à solução para elimi- sulfúrico concentrado. Enquanto ainda copo de vidro, misture 0,6 ml de cloreto
nar a água e agite. Filtre de novo usan- quente, junte 1,5 g de algodão. Agite de sebacoílo e 25 ml de hexano e agite.
do um filtro de pregas. com uma vareta durante cerca de 10
minutos. Retire o algodão com a vareta, 2 – Num copo de vidro, introduza 10 ml
7 – Verta a solução num cristalizador e da solução aquosa de haxametileno-dia-
eliminando o máximo possível de ácido,
deixe a evaporar lentamente na hote. Se mina. Adicione-lhe 10 ml da solução de
e lave-o imediatamente em bastante
necessário deixe de uma aula para a cloreto de sebacoílo, com muito cuidado
água destilada fria. Repita a lavagem
outra. duas vezes. Esprema de modo a elimi- para que as soluções não se misturem.
8 – Quando o diclorometano tiver desa- 3 – Com uma vareta retire a película que
parecido remova o filme de acetato de se forma na zona de contacto das duas
celulose, observe as suas características fases e tente enrolá-la.
e teste as suas propriedades comburen- Nota importante: Nunca deite as soluções
tes. para o cano sem antes as ter misturado
muito bem com uma vareta para que se
Nitrato de Celulose
forme todo o polímero possível.
O modo de preparação do nitrato de ce-
lulose usado faz com que este contenha Síntese do Poliestireno por
essencialmente mono e dinitrato, estan- Polimerização Radicalar
do o trinitrato em pequena quantidade. Nota: Deve efectuar esta experiência na
Este último é o chamado algodão de hote.
pólvora que é explosivo.
1 – Num balão de 100 ml deite 15 ml de
Propriedades Comburentes tolueno e 4 ml de estireno, junte 0,25 g
Compare as propriedades comburentes de peróxido de benzoílo. Adapte um
do nitrato de celulose com as da celulo- condensador de refluxo e aqueça num
se (algodão vulgar). Para tal sobre um banho de água mantendo a temperatu-
rectângulo de papel de alumínio ponha ra deste a 90º-95º.
um pouco de algodão e uma quantida-
2 – Ao fim de 1 hora, retire o balão do
de idêntica de nitrato de celulose. Com
banho e deixe arrefecer durante 5 mi-
um fósforo deite fogo ao algodão e em
figura 1 nutos. Observe a viscosidade da solu-
seguida ao nitrato. Registe o que obser-
ção.
va.
3 – Deite a solução num copo com
Solubilidade nar o máximo possível de água e deixe o 150 ml de metanol. Forma-se um preci-
nitrato de celulose secar bem ao ar. pitado branco de poli-estireno. Recolha-
1 – Teste a solubilidade do nitrato de ce-
lulose deitando uma amostra numa mis- Preparação de Polímeros Sintéticos -o por filtração com um funil buchner
tura de 5ml de éter e 5 ml de álcool etí- lave-o com 25 ml de metanol. Deixe
Nylon e Poliestireno
lico. Se não dissolver pode adicionar um secar deitando-o sobre uma folha de
pouco mais de solvente. Depois de terem estudado uma série de papel de filtro.
polímeros naturais (amido, celulose, e
2 – Deite algumas gotas da solução re- Solubilidade
proteínas) e semi-sintéticos (nitrato de
sultante em água, agite e registe o que
celulose e acetato de celulose) neste Num tubo de ensaio deite cerca de 3 ml
observa.
trabalho terão oportunidade de preparar e acetona, junte um pouco de polímero
3 – Verta a solução restante num crista- dois polímeros sintéticos por métodos seco e agite. Registe o que observa
lizador e evapore lentamente na hote. de polimerização diferentes (polimeriza- sobre a solubilidade do polímero depois
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Modelos – Exercícios

Teste Pré-Laboratorial 1 – Construa modelos das moléculas de cloreto de sebacoílo e hexametileno-


Síntese de Polímeros – Nylon e -diamina:
Poliestireno
Cloreto de Sebacoílo

1. Na síntese do nylon vai fazer


reagir cloreto de sebacoílo com
hexametileno-diamina para
obter nylon 6.10.

Escreva um esquema químico


Hexametileno-diamina
que traduza a reacção que vai
realizar.

2. Escreva o esquema químico da


reacção que vai realizar na pre-
Peça ajuda para fazer a condensação das duas moléculas.
paração do poli-estireno.
2 – Construa uma molécula de estireno
Diga qual o papel do peróxido
de benzoílo nessa reacção HC CH2
3. Porque é que a reacção de sín-
tese do nylon é uma reacção de
polimerização por condensação
e a do poli-estireno de polimeri-
zação por adição?
Com as moléculas de estireno construídas pelos vários grupos construam
4. Faça um esquema da monta- um fragmento de uma cadeia de poli-estireno:
gem para filtração com um funil
buchner e refira os cuidados a CH2 CH CH2 CH
ter.

5. Como vai organizar a realização


dos trabalhos durante a aula?

figura 2 figura 3

de o deixar cerca de 10 minutos num O que é importante saber antes de rea- evidenciar a importância da química or-
banho de água a cerca de 40º. lizar o trabalho: gânica na actividade futura dos alunos.

Da mesma forma teste a solubilidade do – O que é polimerização por condensa-


polímero em água, etanol, tetracloreto ção e por adição; Considerações Finais
de carbono e éter de petróleo.
– Conhecer a reacção química que vai A cadeira de Química Orgânica da Li-
efectuar na preparação do nylon; cenciatura em Conservação e Restauro
Características foi pensada de forma a ser o mais di-
– Conhecer a reacção química que vai
Numa espátula metálica ou numa co- efectuar na preparação do poli-estireno. reccionada possível para os alunos em
lher ponha um pouco de polímero e causa. Com o programa ministrado pre-
Este conjunto de trabalhos práticos tem tende-se dar uma preparação básica de
aqueça até que este funda. Toque no
sido um ponto de partida para uma química orgânica e simultaneamente
polímero fundido com uma vareta de
visão mais abrangente da química orgâ- sensibilizar os alunos para a relevância
vidro e levante esta para se formar um
nica, em particular do ponto de vista
fio. Observe a cor, consistência e fragili- desta área da química na sua actividade
histórico e do impacto do seu desenvol-
dade do fio que se forma. Compare as futura.
vimento na sociedade actual. De facto
propriedades deste polímero com as do
estes polímeros, nomeadamente a his- A avaliação final da cadeira tem uma
nylon.
tória do seu desenvolvimento e aplica- componente teórica e uma componente
Deixe arrefecer o poli-estireno na espá- ções, têm sido tema dos trabalhos refe- prática. A avaliação prática, além da
tula e observe as suas características. ridos acima em que se pretende avaliação contínua, análise do caderno
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de laboratório e trabalhos apresentados, Preparação dos Polímeros


inclui uma entrevista de cerca de meia
hora com cada grupo no final do se-
Síntese do Nylon
mestre. Nesta alunos e docente fazem
Observações:
uma avaliação crítica da forma como
decorreu o semestre e frequentemente
são apresentadas sugestões por parte
dos alunos. Uma conclusão destas en- Síntese do Poli-Estireno
trevistas é que, embora as práticas Observações:
desta cadeira exijam um grande traba-
lho de preparação, os alunos acabam
por se sentir compensados pois a reali- Solubilidade do Polímero
zação do trabalho prático faz mais sen- Tetracloreto Éter de
Acetona Água Etanol
tido e, dado os trabalhos práticos esta- de carbono Petróleo
rem bastante relacionados com a
matéria das teóricas, esse trabalho reve-
la-se útil quando da preparação para os
testes. Características
A utilização de modelos moleculares
tem tido sempre uma apreciação positi-
va por parte dos alunos, sobretudo por- Data:
que muitos deles tiveram pouca prepa- Nomes dos elementos do grupo:
ração pré-universitária em química, e tal
permite-lhes uma visão menos abstrac-
ta da química orgânica que resulta figura 4
numa melhor apreensão do que estão a
realizar no laboratório. O facto de se ter B. Selinger, "Chemistry in the Marketplace",
Bibliografia Geral
procurado que a generalidade dos tra-
Harcourt Brace Jovanich, 1991
P. Mata, "Aulas Práticas – Química Orgânica
balhos práticos envolvesse produtos,
materiais ou técnicas que os alunos – Licenciatura em Conservação e Restauro", J. S. Mills, R. White, "The Organic Chemistry

possam relacionar com a sua actividade FCT-UNL , 2000 of Museum Objects", Butterworth-Heineman,
futura tem sido também referido como C. H. Snyder, "The Extraordinary Chemistry 1994
um factor de motivação.
of Ordinary Things", John Wiley & Sons, D. B. Macaulay, J. M. Bauer; M. M. Bloom-
Nota: Na página web do boletim
1995 field, L. J. Stephens, "Laboratory Experi-
(www.spq.pt) está disponível material suple-
mentar, onde se inclui resposta a algumas W. Hill, D. K. Kolb, "Chemistry for Changing ments – Chemistry and the Living Orga-
das fichas Times", Prentice-Hall, 1998 nisms", John Wiley & Sons, 1996

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