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Reprodução Humana

Reprodução Humana
Como melhorar a qualidade de vida dos seres humanos ao
nível dos processos reprodutivos?

•Qual a constituição do sistema reprodutor humano?

•Que mecanismos regulam o funcionamento dos


sistemas reprodutores humanos?

•Como ocorre a gametogénese?


A reprodução é o conjunto de processos pelos quais os seres vivos originam
outros indivíduos idênticos a si próprios. Permite a continuidade da espécie
de um indivíduo.
•É baseada na divisão celular e na replicação do DNA garantindo a passagem
da informação genética ao longo das gerações.

REPRODUÇÃO

Reprodução assexuada Reprodução sexuada


Formam-se novos indivíduos a Os novos indivíduos são
partir de um só progenitor sem originados a partir de um
haver fusão de gâmetas, ou ovo, célula que resulta da
seja, sem fecundação. fusão de 2 gâmetas.
Ciclo biológico do Homem
Aparelhos Reprodutores

Ambos evidenciam a presença de:

•Um par de gónadas;

•Um par de canais que transportam as células sexuais;

•Um aparelho reprodutor externo.


Morfologia do Aparelho Reprodutor Masculino

Canais Glândulas Órgãos


Gónadas
(ductos) acessórias Externos

Testículos Epidídimos Próstata Escroto

Canais Vesícula Pénis


Deferentes Seminal

Glândula
de Cowper

Órgãos Internos
Morfologia do Aparelho Reprodutor Masculino

Bexiga

Vesícula seminal Canal deferente

Próstata
Glândula de
Cowper
Epidídimo
Pénis
Testículo
Glande
Escroto

Uretra
Glândulas acessórias
Vesículas seminais
Produzem um líquido que
Vesículas seminais contém frutose
(nutriente que fornece
Próstata energia aos
espermatozoides),
Glândulas de enzimas e hormonas.
Cowper

Próstata
Glândulas de Cowper
Segrega o líquido prostático
Segregam para a uretra que, por se alcalino, permite a
um muco alcalino que movimento dos
neutraliza a acidez da espermatozoides. Confere a
urina que, sobrevivência dos
eventualmente, aí possa espermatozoides ,
permanecer. neutralizando a acidez da
vagina.
Estrutura dos Testículos

Canal
deferente

Epidídimo

Rede
testicular
Tubo seminífero

Septo
testicular
Testículo

Escroto
Tubo seminífero
Célula de Leydig
Capilar sanguíneo

Célula de Sertoli

Lúmen

Espermatogónia
Tubo Seminífero

1 – Célula de Sertoli
2 – Células de Leydig
1

Corte transversal de um túbulo


Corte transversal de um túbulo seminífero ao M.E.
seminífero ao M.O.
1. Qual o trajeto seguido pelos espermatozóides desde o seu local de
formação até ao exterior?
2. Explica a importância da organização dos testículo.

1. Testículos – Epidídimos – Canal deferente – Uretra.


2. Esta organização permite a produção de um elevado número de
espermatozóides num órgão de reduzidas dimensões.
Síntese
Órgãos Funções
Testículos Produção de espermatozóides e de testosterona.
Escroto Bolsa onde se localizam os testículos fora da cavidade
abdominal.
Epidídimos Conjunto de canais muito enovelados onde
amadurecem e são armazenados os espermatozóides.
Canais Deferentes Armazenamento e transporte de espermatozóides.
Uretra Transporte de espermatozóides até ao exterior.
Vesículas Seminais Glândulas produtoras de secreções que envolvem os
Próstata espermatozóides, constituindo o esperma.
Glândula de Cowper
Pénis Órgão de copulação contendo tecido eréctil. Aquando
de um estímulo sexual, a pressão de sangue no tecido
eréctil aumenta e o pénis torna-se rígido e erecto,
permitindo a emissão de esperma.
Por que razão os testículos se encontram no exterior do
abdómen?
POR QUE É FEITA A CIRCUNCISÃO?

A circuncisão é um dos procedimentos cirúrgicos mais antigos da humanidade, havendo


relatos desta prática entre os egípcios, há mais de 15.000 anos, como modo de aumentar a
higiene masculina e “purificar a alma”.
A circuncisão, apesar de ser um procedimento cirúrgico, até hoje ainda é feita
frequentemente por questões de tradição e religião, sem que haja necessariamente
indicação médica para tal, como é o caso das circuncisões rotineiras em crianças judias e
muçulmanas.
A circuncisão por indicação médica é normalmente feita nos casos de infeção do pénis ou
ausência de retratilidade do prepúcio em crianças mais velhas e adolescentes.

Benefícios
• Redução das infeções urinárias;
• Redução das infeções do pénis;

http://www.mdsaude.com/2011/05/circuncisao.html
Espermatogénese
Espermiogénese

Citoplasma
Complexo de Golgi Acrossoma residual
Núcleo

Centríolos
Mitocôndria

Núcleo Acrossoma

Mitocôndrias
Morfologia do Aparelho Reprodutor Feminino

Canais Órgãos Externos


Gónadas
(Vias genitais) - Vulva

Ovários Trompas de Lábios


Falópio
Clítoris
Útero

Vagina Orifício
genital

Órgãos Internos
Morfologia do Aparelho Reprodutor Feminino
Trompas
Fundo do Útero

Corpo do Útero

Endométrio

Ovário

Colo do Útero

Vagina
Estrutura do Ovário
Folículo ovárico

Os folículos são formados por


uma célula germinativa (que irá
originar o gâmeta feminino)
rodeada por uma ou mais
camadas de células foliculares
(alimentam e protegem a célula
germinativa ao longo do seu
amadurecimento).

Célula germinativa
Evolução dos Folículos

Folículo Primário

Folículos Primordiais
Evolução dos Folículos

Folículo Secundário
Folículo Maduro ou de Graaf
Evolução dos Folículos

Corpo Lúteo ou
Amarelo
Evolução dos Folículos

Durante a evolução folicular, para além da oogénese, pode salientar-se:

•Multiplicação das células foliculares;


•Formação de uma zona não celular, a zona pelúcida, em torno do
oócito, constituída por glicopretínas;
•Aparecimento de cavidades, entre as células foliculares, cheias de
líquido e que acabam por se fundir numa só;
Fotos, capturadas pelo ginecologista Jacques Donnez durante uma operação.
Donnez, disse à revista New Scientist ter presenciado o momento da ovulação “por
acaso” enquanto fazia uma histerectomia parcial – retirada do útero - numa mulher de
45 anos.
Nas imagens, é possível ver o óvulo a emergir do folículo e um saco vermelho
cheio de fluidos localizado nos ovários (área clara). Ao ser expelido, o óvulo vem
envolvido numa espécie de gelatina amarela contendo células. O óvulo em si tem o
tamanho de um “ponto final” e o ovário mede até 5 cm. Donnez disse à New Scientist
que a liberação do óvulo era entendida até então como um processo de “explosão”, mas
que a ovulação à qual testemunhou durou pelo menos 15 minutos.
Oogénese
Cél. Germinativa 2n
Período de multiplicação
Mitose Ocorre no período
Ovogónias
2n embrionário até ao
Mitose
nascimento

Ovogónias

2n
Crescimento sem Período de Crescimento
divisão celular
Crescem por acumulação de
Ovócito I substâncias de reserva.
2n
É interrompido no parto (
prófase I da meiose) e
Meiose I
reinicia na puberdade.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - Repouso
n Período de Maturação
Ovócito II
Ocorre na puberdade
Meiose II
Metáfase II onde dos 5 a 12 ovócitos I
(OVULAÇÃO) são estimulados por mês,
Óvulo n mas apenas um chega a
Glóbulos polares sofrer divisão.
Espermatogénese Oogénese

É contínua a partir da puberdade. Ocorre em ciclos, desde a


puberdade até à menopausa.
A fase de multiplicação ocorre até A fase de multiplicação ocorre
ao final da vida. apenas em alguns meses da vida
intra-uterina.
O aumento de volume das células Verifica-se um grande aumento
germinativas, na fase de de volume das células
crescimento, é quase germinativas na fase de
impercetível. crescimento.
A citocinese que ocorre na fase A citocinese, na fase de
de maturação origina células maturação, origina células de
iguais. diferentes dimensões.
Condições de fecundação Fecundação
 A fecundação humana é interna;
Exige um comportamento sexual;
 Os espermatozoides são atraídos por
uma substância libertada pelas células
foliculares do oócito;
 O muco cervical, no período da
ovulação, tornar-se mais fluido, ou
seja, a rede de fibras fica menos
apertada. Durante o período de
ovulação, o colo do útero fica bem
aberto com um muco alcalino
abundante onde é mais fácil a
deslocação dos espermatozoides.
Espermatozoides
vistos ao microscópio.

•Os espermatozoides deslocam-se a uma velocidade aproximada


de 4 mm/min, dentro do corpo da mulher, podendo viver por mais
de 72 horas.
•Numa ejaculação são libertados 2 a 5 ml de sémen. Por cada ml
de sémen existem entre 50 a 130 milhões de espermatozoides.
Fecundação

Fecundação

Óocito II (metáfase II)

A estreita entrada para as Ovulação


trompas, apesar de se
encontrar permanentemente
Útero
aberta, só permite a passagem
de poucos espermatozoides de
cada vez.
Espermatozóides

Vagina
Reação Acrossómica
Reação Acrossómica

• O espermatozoides têm de
ultrapassar a zona pelúcida
(glícidos e proteínas).
• Ocorre a reação acrossómica:
as enzimas do acrossoma
digerem a zona pelúcida,
havendo junção das
membranas do
espermatozoide e do oócito
II.
• O oócito II completa a
segunda divisão da meiose.
Reação Acrossómica

• A zona pelúcida sofre


modificações de modo a
impedir que mais do que um
espermatozoide penetre o
óocito II.
• Os grânulos corticais são
lançados para a região
adjacente à zona pelúcida,
tornando-a impermeável a
outros espermatozoides.
• Ocorre a fusão dos núcleos
– cariogamia.
Fecundação
Fecundação Trompa de falópio

Ovário
Útero
Ovulação
Zona pelúcida Cervix

Vagina
Células foliculares

Grânulos
corticais

Ovo ou
Fusão dos prós- núcleos
Zigoto
Cariogamia : unem-se os pró-núcleos dos gametas.

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