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CENTRO DE FORMAÇÃO DE ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS maiatrofa

Sede: Agrupamento Vertical de Escolas de Águas Santas - Escola S/2,3 de Águas Santas
Rua Nova do Corim – 4425-151 Águas Santas - Maia
Telefone 229 738 422 - Fax: 229 738 421 - E-mail cfaemaiatrofa@mail.telepac.pt

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA FORMAÇÃO


FINANCIADA PELO P.O.P.H
(MAIO - JULHO 2009)

1
ÍNDICE GERAL

Introdução 3
1- Aspectos técnicos relativos à construção e distribuição do inquérito Avaliação do Impacto da 4
Formação Maio - Julho 2009 no CFAE maiatrofa
2- Gestão do acesso e convites à participação no inquérito 7
3- Sobre as respostas recebidas 8
3.1.Respostas recebidas/acção 8
4- Apresentação e análise dos resultados 10
4.1. Caracterização dos respondentes 10
4.2. Os efeitos da formação 11
4.2.1. Os efeitos esperados 11
4.2.2. Os efeitos reconhecidos pelos formandos 11
4.2.2.1. No final da acção 12
4.2.2.2. Em Novembro – após (mais) de 3 meses da conclusão da acção 13
4.2.3. Os aspectos positivos sublinhados 16
4.2.4. Observações, sugestões ou comentários 17
5- Considerações finais 21

Tabela 1 - Respostas recebidas/acção 9


Tabela 2 - Respondentes - Género 10
Tabela 3 - Respondentes - Idades 10
Tabela 4 - Respondentes - Nível e Ciclo de Ensino 10
Tabela 5 - Respondentes – Experiência Profissional 11
Tabela 6 - Efeitos reconhecidos pelos formandos aprovados (final da acção) 12
Tabela 7 - Impacto da formação (resultados Globais) 13
Tabela 8 - Dados globais sem as acções “Utilização das TIC…” 15
Tabela 9 - Impacto 2009 – Respostas à Questão 7 17
Tabela 10 - Resumo/categorização do conteúdo das respostas à questão 8 - Observações, 20
sugestões ou comentários

Gráfico 1 - Impacto (Resultados Globais) 14


Gráfico 2 - Dados Globais sem as acções “Utilização das TIC…” 14
Gráfico 3 - Impacto (Resultados Globais) - Negativo/Positivo 15
Gráfico 4 - Dados Globais sem as acções “Utilização das TIC…” - Negativo/Positivo 16

Anexo Inquérito da Avaliação da Acção de Formação (no final da acção)

2
Introdução

De Maio a Julho de 2009, o Centro de Formação de Associação de Escolas maiatrofa desenvolveu 28


das 30 turmas a que o P.O.P.H. atribuiu financiamento.
A realização das restantes 2 turmas (acção 16- 4: A utilização das TIC nos processos de ensino/aprendizagem -
Artes/Expressões/Educação Especial, destinada a professores dos grupos 240 e 530 e acção 18- EMRC: partilha e boas práticas,
destinada a professores do grupo 290) foi adiada para o período compreendido entre Outubro e Dezembro, uma vez
que as referidas turmas não reuniram público suficiente para serem realizadas no período anteriormente
referido.
Aquando da candidatura a financiamento, o CFAE comprometeu-se a perceber o impacto da formação
nas práticas profissionais, “utilizando inquéritos, por exemplo, junto das escolas e/ou dos próprios formandos”.
Assim, com vista a fazer uma primeira avaliação do impacto da formação financiada desenvolvida entre Maio e
Julho, no dia 28/10, foram enviados 454 convites (a todos os formandos aprovados nas 28 turmas desenvolvidas e dos quais
possuíamos e-mail, isto é, a 98% dos formandos aprovados), solicitando resposta a um inquérito, até dia 13 de Novembro.

3
1- Aspectos técnicos relativos à construção e distribuição do inquérito Avaliação do Impacto da
Formação Maio-Julho 2009 no CFAE maiatrofa

Este inquérito foi construído e disponibilizado aos respondentes através de uma plataforma online,
baseada na aplicação open source, LimeSurvey, versão 1.85, por Cândido Pereira.
As questões foram organizadas em dois grupos: o primeiro comportou os itens relativos à classificação
dos respondentes e o segundo incluiu as questões sobre o impacto da formação. Para além das questões, foi
redigido um texto introdutório de enquadramento ao inquérito e utilizado outro, relativo à garantia da privacidade
das respostas. O primeiro contacto do respondente com o inquérito encontra-se representado na seguinte figura:

Escolhido o botão seguinte, o respondente dava início ao preenchimento do inquérito e na base de


dados para o armazenamento das respostas era registado o acesso do respondente.
Na figura seguinte está a reprodução do 1º ecrã com as questões relativas à classificação do
respondente.

4
De notar que, para responder às perguntas 02, 03, 04 e 05, o respondente teria de “abrir” a respectiva
caixa de listagem (combo box) e escolher a opção correspondente à sua opção. O asterisco vermelho, após o
identificador da questão, indica a obrigatoriedade de resposta à pergunta, para poder prosseguir.
As figuras seguintes apresentam as opções disponíveis em cada item.

Dada a resposta a estas 5 questões, o respondente escolhia o botão para aceder às perguntas do 2º
grupo. Se não tivesse sido dada resposta a algum destes primeiros itens, ao escolher, abria-se uma janela de
alerta e as perguntas não preenchidas eram assinaladas com a mensagem “Esta pergunta é obrigatória”.

As três questões do 2º grupo, sobre o impacto da formação, eram apresentadas numa mesma página
que se encontra reproduzida seguidamente.

5
Neste grupo não havia obrigatoriedade de resposta para nenhuma das questões. O respondente tinha
possibilidade de guardar as suas respostas e responder mais tarde, escolhendo o respectivo botão; podia voltar
ao ecrã anterior para rever e/ou alterar as suas opções; e escolher o botão , concluindo o
inquérito. Uma vez submetidas as respostas, o respondente era remetido para uma página de agradecimento:

Após a submissão, as respostas entravam na base de dados e já não poderiam ser alteradas nem
relacionadas com o respondente.

6
2- Gestão do acesso e convites à participação no inquérito

Foi constituída uma base de dados com o nome e o endereço de e-mail dos formandos que o
forneceram ao centro de formação. Esta base ficou apenas com os formandos cujo endereço de e-mail aceitou a
primeira mensagem de convite para a participação no inquérito. Constituiu-se assim um conjunto de 454
formandos, que formaram o universo dos respondentes possíveis.
A aplicação gerou uma senha de acesso única para cada formando da base e essa senha foi-lhe
remetida num link que dava acesso ao inquérito. Assim, só poderia aceder ao inquérito quem fosse detentor de
um link que não poderia ser usado após a submissão das respostas.
Para estes formandos, foi enviada, no dia 28 de Outubro de 2009, uma mensagem nos seguintes
termos:

De notar que, como remetente, aparece o nome da directora do centro de formação e o endereço
institucional do mesmo.
No dia 9 de Novembro foi enviado um lembrete a todos os possíveis respondentes que ainda não
tinham submetido as suas respostas.

Na manhã do dia 13 de Novembro foi enviado um último lembrete.

Fechado o inquérito, os dados foram recolhidos em duas tabelas:


– a primeira contém as respostas dadas pelos 332 formandos que submeteram as suas respostas;
– a segunda contém 37 registos de formandos que acederam, mas não responderam ou não
submeteram, as suas respostas ao inquérito.

7
3- Sobre as respostas recebidas

As respostas foram dadas a um bom ritmo: no final da manhã de 29/11, já tinham sido devolvidas 86
respostas aos inquéritos; no dia 2/11, já havia 160; no dia 4/11, ao final da manhã, havia 176 respostas; no dia
10/11, ao final da manhã, havia 195 respostas completas e 31 incompletas.
Nesta altura (dia 10/11), foi mandado e-mail aos docentes/ex-formandos que não responderam para
lembrar que o prazo acabava no dia 13/11. Em consequência disso, o ritmo de recepção de respostas voltou a
acelerar. No dia 11/11, às 19:00, havia 272 respostas e no dia 12/11, às 10:36,eram 290.
Na manhã do dia 13/11, seguiu novo “lembrete”. No final desse dia (data pré-estabelecida como data limite de
recepção de respostas ao inquérito), dos 454 convites enviados, estavam registadas 332 respostas completas, havia
37 respostas não submetidas, sendo que 85 nem sequer abriram o inquérito. Seis ex-formandos, mandaram e-
mail a pedir desculpa e a justificar a não resposta: já raramente visita o endereço de e-mail que usámos (2);
avaria prolongada do computador e consequente não visita a e-mail (1); já não/ainda não está a leccionar, este
ano (1); desempenho de cargo de direcção intermédia e consequente reduzida carga lectiva e pouca
oportunidade (ainda) para usar conhecimentos adquiridos (1); e outra porque se esqueceu de responder, mas
elogia a acção e a organização.
Finalmente, 1 resposta sublinha o facto de ter sido colocado recentemente e ter respondido com base
na prática do ano lectivo anterior.

3.1. Respostas recebidas/Acção

Oscilando entre 26,7% (acção 3.2) e 100% (acção 5.1.), a percentagem de resposta ao inquérito por
questionário cifrou-se na média global de 71,4%, o que consideramos manifestamente muito bom.
Sublinhamos o facto de, embora com diferentes graus de expressão, haver respostas relativamente a
todas as acções/turmas desenvolvidas.
A título de curiosidade, referimos que, na formação financiada desenvolvida até Julho, ficaram
aprovados 132 contratados (11 desistiram, o que significa que eram 143 os que foram seleccionados). Ora, não há qualquer
garantia que estes colegas se encontrem a leccionar ou que se sintam comprometidos com o CFAE ou com a
própria escola em que antes trabalhavam, uma vez que, houve uma grande mobilidade de docentes, em
resultado do concurso para sua colocação.

8
Tabela 1 - Respostas Recebidas/Acção

Formandos
ACÇÕES
Respondentes
Aprovados
N.º NOME N.º %
1 Operacionalização das OCEPE no âmbito da Matemática e da Língua Oral e abordagem à escrita (100) 19 11 57,9%
2 Aprender com livros… (os livros antes de aprender a ler) (100/110) 14 8 57,1%
3-1 20 19 95,0%
3-2 A utilização das TIC nos processos de ensino/aprendizagem - Pré-Escolar/1º Ciclo/Educação Especial (110) 15 4 26,7%
3-3 19 10 52,6%
4 Análise textual e funcionamento da língua: o Português no 1º CEB (110) 15 8 53,3%
5-1 16 16 100,0%
As tic na didáctica da História (200, 400)
5-2 9 5 55,6%
6-1 12 11 91,7%
6-2 A utilização das TIC nos processos de ensino/aprendizagem - Línguas Germânicas (220/330) 16 9 56,3%
6-3 18 12 66,7%
7-1 20 16 80,0%
A utilização das TIC nos processos de ensino/aprendizagem - Línguas Românicas (210/300/320)
7-2 17 12 70,6%
8 As ciências físico-químicas no ensino básico - a ligação ao meio e a outras áreas do conhecimento (510) 12 8 66,7%
9 A utilização das TIC nos processos de ensino/aprendizagem – Geografia (420) 18 14 77,8%
10 A utilização das TIC nos processos de ensino/aprendizagem - Biologia/Geologia (520) 17 14 82,4%
11-1 18 15 83,3%
11-2 A utilização das TIC nos processos de ensino/aprendizagem - Matemática/Ciências da Natureza (230, 500) 20 13 65,0%
11-3 19 14 73,7%
12 A utilização das TIC nos processos de ensino/aprendizagem - Economia/Contabilidade (430) 16 14 87,5%
13 A utilização das TIC nos processos de ensino/aprendizagem – Filosofia (410) 15 12 80,0%
14 Iniciação à fusão do vidro (240) 18 9 50,0%
15 Desenho assistido por computador (540/550) 23 21 91,3%
16-1 14 10 71,4%
16-2 16- A utilização das TIC nos processos de ensino/aprendizagem - Artes/Expressões/Educação Especial 17 13 76,5%
16-3 (240/260/530/600/620) 14 11 78,6%
16-5 16 7 43,8%
17 17- Visual Basic (550) 18 16 88,9%
TOTAIS 465 332 71,4%

9
4- Apresentação e análise dos resultados
4.1- Caracterização dos respondentes

Responderam ao nosso inquérito 71% dos formandos aprovados. De entre os 85 Homens que ficaram
aprovados, responderam 74, isto é, 87%. No que concerne às formandas, responderam 258 das 380 aprovadas,
o que corresponde a uma percentagem de 68%. Face a estes números, cremos que os resultados obtidos
poderão ser generalizados à globalidade dos cursos e acções em causa.
Tabela 2 - Respondentes - Género
Formandos
Sexo Aprovados Respondentes %
H 85 74 87%
M 380 258 68%
Total 465 332 71%

Se tivermos em conta as idades dos formandos aprovados e respondentes, notamos que o maior índice
de respostas corresponde aos formandos cujo intervalo de idade se situa entre os 45-49 anos (79%) e aos que
têm 55 ou mais anos (77%). Não conseguimos assumir qualquer explicação para o facto de o menor volume de
respostas (58%) corresponder exactamente ao intervalo entre esses dois “escalões” (os que têm entre 50 e 54 anos).
Qual a explicação? Maior desencanto quanto à profissão e/ou à formação? (Veja-se o descontentamento que grassa em
relação ao aumento da carreira e às perspectivas em termos de valores de reforma).

Tabela 3 – Respondentes - Idades


Formandos
Idade Aprovados Respondentes %
<25-34 120 85 71
35-44 154 113 73
45-49 58 46 79
50-54 77 45 58
=>55 56 43 77
Total 465 332 71

Tendo em conta os dados constantes na tabela seguinte, podemos afirmar que foi entre os formandos
aprovados do 3.º CEB e Secundário que o nosso inquérito colheu a mais elevada percentagem de respostas
(80%).
Tabela 4 – Respondentes – Nível e Ciclo de Ensino
Formandos
Ciclo/Nível Aprovados Respondentes %
Pré 26 14 54
1º CEB 78 46 59
2º CEB 111 73 66
3º CEB/SEC. 250 199 80
Total 465 332 71

Por outro lado, podemos afirmar que foi entre os formandos aprovados com experiência profissional
correspondente a 25 ou mais anos (90 ocorrências) e a 15-19 anos (60 ocorrências) que o nosso inquérito encontrou
maior motivação e disponibilidade para resposta.

10
Tabela 5 – Respondentes Experiência Profissional
Formandos
Anos de Serviço N.º Respostas
<5 36
5-9 53
10-14 51
15-19 60
20-24 42
=>25 90
Total 332

4.2. Os Efeitos da Formação


4.2.1 Os efeitos esperados

Com estas acções pretendíamos responder aos associados e ao Sistema, apoiando processos de
modernização e inovação, proporcionando actualização tecnológica, científica e didáctica, no âmbito de todas as
disciplinas/áreas disciplinares.
Com o modo de operacionalização visávamos também promover práticas colaborativas, a reflexão, a
consciência da importância da partilha, isto é, voltámos a apostar em oferta de formação que aumente as
competências profissionais e potencie práticas que promovam uma efectiva igualdade de oportunidades no
acesso e no sucesso escolar dos alunos.
No inquérito por questionário, introduzimos um leque de 13 itens que nos permitissem contemplar os
efeitos esperados em todas as acções, apesar da sua diversidade (oficinas ou curso, mais centrados na utilização de
recursos tecnológicos afectáveis ao ensino aprendizagem no âmbito de certas disciplinas ou mais centrados em materiais, tratamento de
conteúdos ou operacionalização de orientações). Aos formandos, solicitámos que respondessem apenas aos itens que
relacionam a sua prática com a acção que cada um frequentou. Daí que tivéssemos contemplado a hipótese
“não responde”.

4.2.2. Os efeitos reconhecidos pelos formandos

Antes de mais, apresentam-se os resultados referentes a efeitos produzidos, reconhecidos pelos


formandos aprovados, na última sessão da acção de formação.
Depois, apresentaremos os resultados obtidos 3 meses após a conclusão da acção. Sublinhamos o
facto de não estarem em apreciação respostas às mesmas “perguntas”. Na 1.ª avaliação, contemplámos 6 itens
diferentes, com hipótese de uma 7.ª, por sugestão do respondente. Na avaliação do impacto, elegemos 13 itens
correspondendo aos efeitos esperados que constavam no AN das acções.

11
4.2.2.1. No final da acção

Apresentam-se, em seguida, os resultados apurados, após tratamento da questão 1.3. Repercussão


da acção, dos inquéritos por questionário aplicados no final das acções.
Estes resultados (Cf. Tabela 6) expressam, em cada acção/turma, as duas primeiras opções assinaladas
pelos formandos respondentes.

Tabela 6 – Efeitos reconhecidos pelos formandos aprovados (final da acção)


ACÇÃO ITENS/DOMÍNIOS
Actualização Troca de Adopção de
Mudança
Valorização Progressão ou aquisição experiências uma atitude Outra
Nº na prática
profissional na carreira de com outros investigativa Razão
pedagógica
conhecimentos colegas em educação
1 10 5 12 8 4 7 0
2 6 2 9 3 4 2 1
3-1 8 4 13 6 2 5 1
3-2 4 0 11 3 2 7 1
3-3 8 1 13 7 2 8 1
4 7 1 10 10 1 1 0
5-1 9 2 13 9 4 0 0
5-2 7 2 5 4 2 2 0
6-1 5 0 9 8 1 3 1
6-2 8 4 9 5 0 3 3
6-3 8 3 14 8 2 2 1
7-1 4 1 17 10 3 7 0
7-2 4 3 11 3 1 2 0
8 5 3 8 5 10 3 0
9 7 2 13 8 3 4 1
10 9 2 12 6 2 3 0
11-1 12 2 11 8 1 1 0
11-2 13 4 17 6 3 3 1
11-3 6 3 15 4 3 4 0
12 9 3 11 9 1 2 1
13 6 1 10 8 3 5 0
14 13 5 15 4 10 7 0
15 11 6 14 3 2 6 2
16-1 7 3 11 2 4 4 0
16-2 9 4 10 0 2 2 0
16-3 2 1 4 3 5 8 3
16-5 7 2 12 5 8 7 2
17 10 3 13 2 4 1 1
Total 214 72 322 157 89 109 20

12
Se considerarmos a totalidade dos resultados, parece-nos possível afirmar que os formandos
sublinharam a utilidade da acção para a “actualização/aquisição de conhecimentos (322 ocorrências) e
consequente valorização profissional (214 ocorrências), prevendo a mudança das práticas (157 ocorrências) e a
“adopção de uma atitude investigativa em educação” (109 ocorrências).
♦ Valorização profissional – 214 ocorrências;
♦ Progressão na carreira – 72 ocorrências;
♦ Actualização/aquisição de conhecimentos – 322 ocorrências;
♦ Mudança na prática pedagógica – 157 ocorrências;
♦ Troca de experiências com outros colegas – 89 ocorrências;
♦ Adopção de uma atitude investigativa em educação – 109 ocorrências;
♦ Outra (Não especificada) – 20 ocorrências;

4.2.2.2. Em Novembro – após (mais de) 3 meses da conclusão da acção

Na questão 6 do inquérito aplicado on-line, os formandos eram convidados a situar-se relativamente a


cada um dos 13 itens em que se resumiram os efeitos esperados das acções frequentadas e contemplados nos
respectivos AN, recorrendo a uma das seguintes menções: nunca, raramente, às vezes, sempre. Solicitámos
aos respondentes que atendessem aos trabalhos que desenvolviam nesse momento/neste ano lectivo com os
seus alunos, e no seio da comunidade educativa, respondendo apenas aos itens que relacionavam a sua prática
com a acção frequentada, razão pela qual havia a hipótese pré-assinalada de “Não Responde”.
Na tabela seguinte, apresentamos a ocorrência de resposta em cada uma das menções possíveis:
Tabela 7 – Impacto da Formação (Resultados Globais)

Frequência Respostas
Itens Rara- Às Frequente- Não
Nunca Sempre Efectivas Total
mente vezes mente responde
utilizo metodologias activas e participativas, com recurso às TIC. 4 17 81 142 57 31 301 332
recorro a ambientes on-line para a prática didáctica. 14 53 95 111 27 32 300 332
promovo actividades que impliquem o uso das TIC pelos alunos. 4 31 109 117 37 34 298 332
produzo recursos educativos digitais potenciadores da
construção de novos conhecimento.
13 25 113 111 37 33 299 332
utilizo e avalio os trabalhos realizados com recurso às TIC. 15 31 87 101 62 36 296 332
mudei práticas didácticas pelo recurso às TIC no processo de
ensino.
4 12 99 128 37 52 280 332
participo em projectos/actividades que implicam o uso inter e
transdisciplinar das TIC.
17 38 120 88 25 44 288 332
partilho experiências, materiais, recursos com outros colegas. 4 10 62 134 102 20 312 332
tenho incorporado, na prática docente, conhecimentos adquiridos
no decurso da acção de formação frequentada.
8 14 97 139 53 21 311 332
tenho usado novas técnicas aprendidas/melhoradas em resultado
da acção de formação frequentada.
9 18 102 143 38 22 310 332
tenho usado novos materiais construídos com recurso às
aprendizagens efectuadas no decurso da acção de formação 10 35 121 121 22 23 309 332
frequentada.
tenho usado novas estratégias e metodologias
aprendidas/desenvolvidas em resultado da frequência da acção 10 24 126 117 28 27 305 332
de formação frequentada.
tenho recorrido à partilha de experiências/recursos/saberes no
seio da comunidade educativa.
5 15 99 138 52 23 309 332
SUB-TOTAIS 117 323 1311 1590 577 398 3918 4316
TOTAIS 440 1311 2167 4316 4316

13
Os dados obtidos permitem realçar o facto de os professores assinalarem, em clara maioria e para
todos os itens, o “Frequentemente” e o “Às vezes”.
O gráfico seguinte (gráfico 1) permite-nos visualizar, de imediato, a clara supremacia de ocorrências de
“Frequentemente” e “Às vezes”.

Se assumirmos o somatório de “Nunca” e “Raramente” (440 ocorrências) como frequência negativa e


ignorarmos o “Às vezes” (1311 ocorrências) e o “Não responde” (577 ocorrências), concluiremos que a frequência
positiva – o somatório do “Frequentemente” e do”Sempre” (2167 ocorrências) – domina (Cf. Gráfico 2). Ainda que
consideremos todas as outras hipóteses como frequência negativa, verificaríamos que a frequência positiva se
cifra na percentagem de 50%.

Se retirarmos da tabela as acções 1, 2, 4, 8, 14, 15 e 17 (cf. Tabela 8), isto é, todas as que não supõem o
recurso às TIC, a não ser como mero equipamento, e as que se centram na aprendizagem de uma determinada
ferramenta, concluiremos que os resultados expressam a mesma realidade, ou seja, há, igualmente, uma clara
maioria de opção pelo “Frequentemente” e pelo “Às vezes”. Só no que respeita ao item “utilização de novos

14
materiais construídos com recurso às aprendizagens efectuadas no decurso da acção de formação frequentada,
se deixa de verificar o empate para ganhar o “Às vezes”, embora com a diferença mínima de 3 ocorrências.

Tabela 8 - Dados Globais sem as acções “Utilização das TIC…”

Frequência Respostas
Itens Rara- Às Frequente Não
Nunca Sempre Efectivas Total
mente vezes -mente responde
utilizo metodologias activas e participativas, com recurso às TIC. 2 16 72 125 28 8 243 251
recorro a ambientes on-line para a prática didáctica. 12 46 76 93 14 10 241 251
promovo actividades que impliquem o uso das TIC pelos alunos. 3 26 96 101 15 10 241 251
produzo recursos educativos digitais potenciadores da
construção de novos conhecimento.
10 22 98 88 21 12 239 251
utilizo e avalio os trabalhos realizados com recurso às TIC. 13 26 76 85 39 12 239 251
mudei práticas didácticas pelo recurso às TIC no processo de
ensino.
1 10 85 104 26 25 226 251
participo em projectos/actividades que implicam o uso inter e
transdisciplinar das TIC.
13 34 106 67 15 16 235 251
partilho experiências, materiais, recursos com outros colegas. 3 9 53 108 65 13 238 251
tenho incorporado, na prática docente, conhecimentos adquiridos
no decurso da acção de formação frequentada.
3 10 80 112 32 14 237 251
tenho usado novas técnicas aprendidas/melhoradas em resultado
da acção de formação frequentada.
4 12 85 114 23 13 238 251
tenho usado novos materiais construídos com recurso às
aprendizagens efectuadas no decurso da acção de formação 4 26 100 97 12 12 239 251
frequentada.
tenho usado novas estratégias e metodologias
aprendidas/desenvolvidas em resultado da frequência da acção 4 21 105 92 16 13 238 251
de formação frequentada.
tenho recorrido à partilha de experiências/recursos/saberes no
seio da comunidade educativa.
4 12 79 111 32 13 238 251
SUB-TOTAIS 76 270 1111 1297 338 171 3092 3263
TOTAIS 346 1111 1635 3263 3263

O gráfico 3 permite-nos visualizar, mais uma vez, o claro domínio da dupla “Frequentemente”/ “Às
vezes”.

Assumindo, novamente, o somatório de “Nunca” e do “Raramente” (346 ocorrências) como frequência


negativa e ignorando o “Às vezes” (1111 ocorrências) e o “Não responde” (171 ocorrências), voltamos a detectar uma
frequência positiva, traduzida no somatório do “Frequentemente” e do ”Sempre” (1635 ocorrências). Mais uma vez,
se considerarmos todas as outras hipóteses, que não a dupla Frequentemente/Às vezes, como frequência
negativa, verificamos que a frequência positiva se cifra na percentagem de 50%:

15
4.2.3.Os aspectos positivos sublinhados:

Foi feita a análise de conteúdo das 295 respostas abertas dadas à questão 7 do inquérito por
questionário para avaliação do Impacto – “Refira um dos aspectos mais positivos resultantes da acção de
formação frequentada”. Em resultado dessa análise (Cf. Tabela 9), concluímos que, passados pelo menos 3 meses
em relação à conclusão da acção (sendo que cerca de mês e meio corresponde a um período de interrupção de
actividades lectivas/férias), os professores reconhecem os seguintes efeitos:

♦ Valorização profissional –- 108 ocorrências;


♦ Produção de materiais – 13 ocorrências;
♦ Progressão na carreira –1 ocorrência;
♦ Actualização/aquisição de conhecimentos – 116 ocorrências;
♦ Mudança na prática pedagógica – 45 ocorrências;
♦ Troca de experiências com outros colegas – 60 ocorrências;
♦ Disponibilidade e saber do(a) formador(a) – 9 ocorrências;
♦ Bom ambiente de trabalho – 2 ocorrências;
♦ Ausência de aspectos positivos – 1 ocorrência.
Apesar de estes valores resultarem da análise de conteúdo de respostas a uma questão aberta,
sublinhamos o facto de “recuperarem” domínios/categorias constantes no questionário de avaliação aplicado
aquando do final da acção.
Comparando os resultados obtidos num e noutro inquérito, destacamos:
- o facto dos domínios “Actualização de conhecimentos” e “valorização profissional” recolherem os maiores índices
de resposta, ocupando o 1.º e 2º lugares em termos de importância dos efeitos produzidos;
- a troca de lugares entre os domínios “mudança das práticas” que, agora, passou a ocupar o 4.º lugar, deixando o
3.º lugar para a “partilha com colegas”;
- o facto de a “progressão” só ser referida por um formando. Lembramos que tinham sido 72, os formandos que,
na primeira avaliação lhe tinham conferido estatuto da maior importância;

16
- o aparecimento de 4 domínios novos: i) produção de materiais – 13 ocorrências; ii) “bom clima de trabalho – 2
ocorrências; iii) a disponibilidade e saber do(a) formador(a) – 9 ocorrências; e iv) ausência de aspectos positivos –
1 ocorrência;
- o “desaparecimento” do domínio “Adopção de uma atitude investigativa em educação” que, na avaliação final da
acção, em que constava como um domínio pré-estabelecido, tinha recolhido 109 ocorrências.

TABELA 9 - IMPACTO 2009 – RESPOSTAS À QUESTÃO 7

(respondente
N.º de OCORRÊNCIAS POR DOMÍNIOS/CATEGORIAS

respostas à

s da acção)
questão
ACÇÃO

Produção Actualização ou Mudança na Partilha de Ausência de Disponibilidade


Valorização Bom
de aquisição de prática experiências aspectos e Saber do Créditos
profissional Ambiente
materiais conhecimentos pedagógica com colegas positivos Formador
1 3 3 5 1 10 (11)
2 3 2 2 2 8 (8)
3-1 3 2 8 5 3 18 (19)
3-2 1 1 2 (4)
3-3 10 2 10 (10)
4 2 6 1 1 8 (8)
5-1 5 5 3 3 15 (16)
5-2 1 3 4 (5)
6-1 6 2 1 2 1 11 (11)
6-2 2 3 1 3 8 (9)
6-3 3 3 1 3 3 1 11 (12)
7-1 4 1 4 4 4 1 15 (16)
7-2 2 4 2 1 9 (12)
8 2 1 2 2 6 8 (8)
9 7 5 3 4 1 13 (14)
10 6 2 2 2 2 11 (14)
11-1 5 5 3 4 1 15 (15)
11-2 9 4 1 1 13 (13)
11-3 6 4 1 3 1 13 (14)
12 4 8 1 4 13 (14)
13 6 6 1 2 12 (12)
14 2 2 1 2 7 (9)
15 9 3 6 2 16 (21)
16-1 3 5 1 7 (10)
16-2 5 4 2 10 (13)
16-3 4 2 1 3 10 (11)
16-5 2 1 2 1 1 6 (7)
17 4 8 2 1 1 12 (16)
Total 108 13 116 45 60 1 9 2 1 295 (332)

4.2.4. Observações, sugestões ou comentários

Utilizaram o espaço reservado a “alguma observação, sugestões ou comentários” (questão 8), 142
respondentes. A análise de conteúdo das suas respostas, conduziu-nos à sua categorização tendo em conta os
seguintes domínios: reconhecimento, pedidos, desabafos, críticas negativas e recomendações.
Parece-nos indiscutível que no conteúdo destas respostas (cf. tabela 10) se lê o reconhecimento de que
a formação foi pertinente e muito importante pela actualização/aprofundamento de conhecimentos (30 ocorrências)
e pela valorização profissional que permitiu. Nestas respostas, registaram-se 10 referências à melhoria das

17
práticas, muito em resultado, também, da partilha (3 ocorrências) e da actuação do formador (4 ocorrências), assim
como do bom clima de trabalho vivenciado durante as sessões (1 ocorrência). Os 38 pedidos registados para que
se continue a desenvolver formação no âmbito da área específica de docência dos formandos, no âmbito das
TIC, ou conjugando Didáctica e TIC são, na nossa opinião, mais um sinal de satisfação quer com a aposta
formativa que fizemos, quer com o modo como as acções decorreram. Haverá uma única excepção (que
lamentamos), em relação à qual 1 formando refere o “desadequado modo como a acção foi dirigida” e um outro
exclama que “foi a acção possível”. No que concerne aos pedidos, registam-se, igualmente, as 3 ocorrências em
que se solicita que as acções sejam (ainda) mais práticas.
Quanto ao que nos pareceu ser dito em tom de desabafo, destacamos i) 2 testemunhos que referem
que as obras que decorrem na escola têm dificultado a aplicação das aprendizagens, nomeadamente a
utilização dos recursos TIC em sala de aula; ii) o facto de que não está a leccionar: por falta de colocação (2) ou
por aposentação (1); iii) 8 registos que referem o facto de estarem a desempenhar novas tarefas como factor
limitativo (por reduzida carga lectiva) ou mesmo impeditivo (não têm turma) de aplicação das aprendizagens
feitas/aprofundadas durante a acção; iv) 1 respondente lamenta a demasiada diversidade de tarefas solicitadas
aos professores e a consequente falta de tempo; v) um outro destaca o facto de que ainda decorreu muito pouco
tempo após o final da acção para se poder fazer uma verdadeira avaliação do impacto, pois o curto tempo
decorrido “não permitiu ainda uma rentabilização dos conhecimentos adquiridos”; vi) outro formando aponta o
facto de nem todos os alunos terem acesso à NET como um dos factores que dificultam a integração das TIC
nas actividades lectivas; e vii) outro afirma: “ainda não utilizei” (acção 15).
As críticas negativas relacionam-se com vários campos:
1- Calendarização (ver recomendações);
2- Condições de funcionamento: algumas falhas de acesso à Internet no decurso das sessões (3
ocorrências); insuficiência de espaço para alojamento de informação na Plataforma Moodle (1
ocorrência);

3- Insuficiência/desactualização do equipamento informático das escolas (2 ocorrências) ou da nova


escola em que está colocado (6 ocorrências);
4- Impossibilidade de justificação de faltas (1 ocorrência).

Em matéria de recomendações, são vários os campos focados: constituição de turmas,


calendarização/horário, equipamentos e recursos.
Tal como sublinhado aquando do preenchimento do inquérito para avaliação final das acções, é
significativa (19 ocorrências) a expressão de rejeição da calendarização adoptada (Maio – Julho). É sugerida uma
calendarização mais coincidente com as actividades de início de ano lectivo, de forma a favorecer a
aplicação/rentabilização das aprendizagens, em trabalho(s) com os alunos.
Quanto à constituição de turmas, sugere-se que seja tido em conta o nível de conhecimentos dos
formandos.
Recomenda-se, igualmente, i) um maior espaçamento entre as várias sessões (3 ocorrências), de modo a
favorecer o treino e interiorização das aprendizagens; ii) mais tempo para a apresentação dos trabalhos (1

18
ocorrência); iii) a existência de uma Internet mais rápida, nas escolas (1 ocorrência); iv) a permissão de frequência
de sessões em várias turmas, desde que da mesma acção e com o mesmo formador, de modo a evitar as faltas
(2 ocorrências); v) que a escola em que decorre a acção disponibilize os computadores para todos os formandos (1
ocorrência); vi) que as acções tenham um carácter mais prático (2 ocorrências); vii) que se preparem melhor os
espaços em que há formação (1 ocorrência); e viii) que a acção (a n.º 4) seja disponibilizada a todos os docentes (1
ocorrência).

Finalmente, 3 respondentes registam uma palavra de incentivo ao “bom trabalho do Centro”.


A título de curiosidade, apresentamos a nuvem de palavras das respostas dadas pelos formandos, em
que se destacam, inequivocamente, as palavras TIC, conhecimentos e formação:

19
Tabela 10 – Resumo/categorização do conteúdo das respostas à questão 8
Observações, sugestões ou comentários
A/T N.º Respostas – Categorização do conteúdo
4 respostas: para reconhecer que foi uma das melhores e mais profícuas nos últimos anos (1), graças à actuação do formador (1); solicitar mais acções no âmbito
1 da leitura e da Escrita, assim como da utilização das TIC, no Pré-Escolar (1).
Uma 4.ª resposta para informar que, actualmente, não tem turma atribuída. Negativo – a calendarização muito próxima do final do ano lectivo.
5 respostas: 3 Ocorrências para exprimir 3 pedidos/recomendações: ser informada de novas acções; imprimir um carácter mais prático às acções e agendá-las
2 para o primeiro período. Dois respondentes sublinham a qualidade da acção e do formador, Confessando um deles que já melhorou “significativamente as suas
práticas e actividades desenvolvidas no quotidiano com os alunos”.
5 respostas: 2 para lamentarem não terem oportunidade para maior uso (ou por reduzida carga lectiva (1), ou por mudança de Agrupamento (1); 1 resposta para
3.1 declarar que continua comunicar com as formadoras para resolução de problemas e esclarecimentos; 2 para sublinharem a maior qualidade introduzida nas suas
práticas e uma última para sublinhar a utilidade/pertinência da acção.
3.2 0
6 respostas: 1 para afirmar que “aguarda novas formações; 2 para solicitarem novas formações: acções sobre construção de páginas na Internet e Blogues e uma
outra de aprofundamento das aprendizagens agora feitas; 3 para lamentarem i) a ocorrência de falhas de acesso à Internet ocorridas durante a formação; ii) a
3.3
inexistência de meios, na actual escola, para aplicação das aprendizagens feitas; e iii) o facto de nem sempre o espaço disponível na Plataforma utilizada ter sido
o suficiente.
4 2 respostas: para sublinharem a importância da acção e sugerirem (1) que seja disponibilizada a todos os professores.
7 respostas: 3 ocorrências para lamentarem a calendarização demasiado tardia da acção (final de 3.º período); 1 para lamentar falhas de acesso à Internet
ocorridas durante a acção; outra para predizer que nem sempre venha ser fácil a aplicação das aprendizagens, dado que nem sempre as escolas terão o melhor
5.1 acesso à Internet; por outro lado, lamenta também que sejam vários os alunos que não tenham acesso à Internet, nos seus domicílios; 1 testemunho sugere que
seja dado mais tempo, no final da acção, para apresentação dos trabalhos; 1 formando manifesta vontade de voltar a participar em acções sobre esta temática e
outro sublinha o quanto se valorizou em resultado da frequência desta acção, embora no início se tenha sentido “completamente perdida”.
5.2 0
5 respostas: 3 ocorrências para sublinharem a utilidade e interesse da acção; 1 para solicitar aprofundamento dos temas trabalhados; outro para declarar que
6.1 ainda é curto o tempo decorrido após o final da acção, para que já se possa ter rentabilizado toda a aprendizagem feita. Por outro lado, nem sempre os
recursos/equipamentos TIC das escolas funcionam de modo ideal.
2 respostas: 1ocorrência para lamentar a calendarização/horário da acção; outra ocorrência sublinhando a insuficiência da acção para colmatar a sua (ainda)
6.2 impreparação no que respeita à utilização das TIC; outra para lamentar que não lhe tenha sido distribuído serviço lectivo que permita a rentabilização das
aprendizagens feitas.
7 respostas: 3 vozes em tom de lamento: i) as obras da Parque Escolar têm “dificultado” a possibilidade de utilização dos equipamentos informáticos; ii) não lhe
6.3 foi atribuída turma, pelo que não tem podido rentabilizar o aprendido; iii) a calendário/horário em que a acção decorreu. Há 3 ocorrências de incentivo à
continuação do bom trabalho e das apostas de formação feitas pelo Centro.
6 respostas: 4 ocorrências para solicitar o aprofundamento/repetição/continuação de tratamento destas temáticas relacionadas com as TIC; 1 para sublinhar a
7.1
pertinência e utilidade deste tipo de acção; 1 ocorrência para sublinhar a falta de tempo dos professores para tamanha diversidade de tarefas.
5 respostas: 2 recomendações i) para que as turmas sejam constituídas tendo em conta os saberes dos formandos (turmas de nível!); ii) calendarização não
7.2 coincidente com o final do ano lectivo; 2 chamadas de atenção para i) o desadequado modo como a acção foi dirigida” e outro que solta a exclamação: “foi a
acção possível!” 1 outro testemunho diz não “estar a leccionar” !!!!!
4 respostas: 1 para confessar que não tem utilizado os conhecimentos adquiridos porque mudou de nível de ensino (Secundário); 1 para pedir mais formação TIC
8
(Excel); Outras para sublinhar a utilidade da acção (1) em termos de actualização de conhecimentos (1) e de possibilidade de mudança das práticas (2).
7 respostas: - Recomendações: Constituir as turmas tendo em conta o nível de conhecimentos dos formandos (1); Espaçar mais as sessões das acções de
9 formação, de modo a que seja possível treinar as competências adquiridas e desenvolver trabalho em sala de aula (2); uma calendarização bem anterior ao final
do ano lectivo; - Pedido: novas acções TIC (3); Reconhecimento – da utilidade, pertinência e importância da acção (3).
5 respostas: Pedidos: mais formação sobre a integração das TIC (1); mais formação específica para o Grupo de Recrutamento 520. (1); que nas escolas passe a
10 haver formação continuada e permanente sobre a utilização das TIC (1). Um testemunho lamenta que a calendarização da acção não tenha permitido a aplicação
das aprendizagens em contexto de sala de aula.
6 respostas: Pedidos: nova acção com o mesmo formador (1); mais formação TIC (1); ter em conta o nível de conhecimentos dos formandos, aquando da
11.1
constituição de turmas (1); 3 ocorrências para sublinhar o quanto gostaram da acção que contribuiu para o enriquecimento dos conhecimentos.
7 respostas: Recomendações: calendarização que permita a aplicação das aprendizagens em trabalho com os alunos (4 ocorrências); mais acções deste tipo (1);
11.2 a necessidade de uma Internet mais rápida, nas escolas, a fim de incrementar o seu uso com os alunos (1); Reconhecimento da utilidade desta acção para
melhoria da prática pedagógica, integrando as TIC (3 ocorrências).
5 respostas: 1 testemunho serve para justificar a não resposta à questão 6, uma vez que “está aposentada!”; Outro testemunho é registado para declarar que as
11.3 obras que decorrem na Escola estão, neste momento, a “dificultar” a utilização das TIC em trabalho com os alunos; 1 ocorrência de pedido para mais
acção/acções de aprofundamento e uma crítica negativa à calendarização da acção.
7 respostas: Pedido: mais acções deste tipo (3 ocorrências) ou sobre utilização de QIM (1 ocorrência); constituir as turmas de futuras acções, tendo em conta o
12 nível de conhecimentos dos formandos (2 ocorrências); espaçar mais as diferentes sessões das acções de formações (1); Reconhecimento do interesse,
dinamismo e utilidade da acção (1) e uma crítica negativa à inexistência de mecanismos de justificação/relevação de faltas dos formandos (1).
4 respostas: Pedidos: mais acções no âmbito da Filosofia/Psicologia (1 ocorrência); 1 acção de aprofundamento da frequentada (1); Reconhecimento da
13 importância e utilidade da acção em termos de contributo para novas práticas e utilização de recursos inovadores (1), assim como o bom clima em que a acção
decorreu, o que foi um elemento facilitador das aprendizagens (1).
4 respostas: Recomendações: preparar melhor os espaços em que decorrem as acções (1); desenvolver mais acções tão práticas quanto esta (2 ocorrências);
14
Reconhecimento positivo do carácter prático da acção (3).
8 respostas: Pedidos – i) continuar a desenvolver formação (1); ii) 1 acção de aprofundamento do Autocad (1); iii) acções no âmbito a) da indústria, comércio,
electricidade e electrónica (1); b) das consolas tácteis (1); da configuração de computadores (resolução de problemas de software e hardware); ligação de PC e
15
redes LAN, configuração de redes (1); iv) constituição de turmas, tendo em conta os níveis de conhecimentos dos formandos (1). Reconhecimento de que já está
a utilizar as competências adquiridas (1) e um Desabafo: “ainda não utilizo nada do que aprendi”.
5 respostas: Reconhecimento da boa qualidade e utilidade da acção (2); Recomendações: i) que os computadores para a formação sejam disponibilizados pela
escola (1); uma calendarização não coincidente com o 3.º período, de modo a favorecer as aprendizagens (evitando o cansaço de final de ano) e a sua aplicação
16.1
no trabalho desenvolvido com os alunos (2 ocorrências); 2 testemunhos registam que nem todas as escolas (e dão o seu exemplo) têm as condições mínimas
para a utilização das tic em trabalhos com os alunos.
5 respostas: Recomendações: i) permitir que, sempre que haja mais do que uma turma com o mesmo formador, os formandos possam frequentar sessões ora
16.2 numa, ora noutra turma, evitando as faltas por trabalharem também em clubes, ginásios (1 ocorrência); ii) evitar a calendarização e o horário escolhido para esta
acção (1 ocorrência); iii) mais formação neste âmbito (1) e 1 acção de aprofundamento dos temas tratados (1).
5 respostas: Recomendações: i) promoção de acções de formação na área da animação (1 ocorrência); ii) escolha de uma calendarização mais oportuna (1) que
16.3 permita a aplicação das aprendizagens em contexto de sala de aula, tal como previsto nas Oficinas (1); Reconhecimento da utilidade da formação em TIC (1
ocorrência) e Crítica negativa à insuficiência ou desactualização dos equipamentos informáticos das escolas (1).
5 respostas: 1 para declarar que não está colocada. Duas para reconhecimento da utilidade da acção e do espírito de entre-ajuda e partilha que se gerou no
16.5 decurso da acção. Outra ocorrência para sublinhar o profissionalismo do formador e duas outras para solicitarem mais formação na área do desenho e tratamento
de imagem, assim como da utilização dos QIM na área da Educação Tecnológica.
11 respostas: Duas ocorrências para reconhecimento da utilidade da acção; uma para declarar que não está a usar os conhecimentos adquiridos, por lhe ter sido
atribuída a leccionação de uma outra disciplina mas considera que foi extremamente importante ter frequentado a acção. Quatro pedidos de aprofundamento da
acção. Um pedido de mais formação na área da informática, uma área em constante evolução; registou-se uma recomendação de que a formação seja
17
desenvolvida sobretudo no primeiro período, de modo a permitir um maior aproveitamento e aplicação dos conteúdos. Ainda uma sugestão de que sejam dados
mais exemplos práticos. Finalmente, uma crítica negativa ao leque de itens contemplados na questão 6 do inquérito.”Deviam ter sido colocadas questões
direccionadas para as acções de formação mais técnicas.

20
5- Considerações Finais

Este inquérito proporcionou a recolha de um conjunto de dados cuja análise não se esgota neste
documento e que estarão disponíveis para um possível estudo mais aprofundado, em colaboração com
professores/investigadores.
Fazendo fé nas respostas dadas por 332 dos 465 formandos aprovados, parece-nos inquestionável que
as acções desenvolvidas responderam a necessidades formativas sentidas por quem as frequentou, na medida
em que destacaram a sua pertinência e importância para a actualização de conhecimentos e valorização
profissional.
Assim, esperamos que constituam um bom contributo para o aumento da eficiência e da qualidade dos
serviços prestados pelas nossas escolas e seus profissionais docentes, na contínua busca de uma melhor
qualidade dos resultados escolares (educativos) dos nossos alunos e na redução da taxa de abandono escolar.
No que nos diz respeito, e a par da satisfação pelo reconhecimento da qualidade e utilidade do trabalho
desenvolvido, registamos a vontade de atender às sugestões e críticas apontadas, desde que as condições
(tempo, enquadramento legal, disposições governamentais…) assim o permitam.

Águas Santas, Dezembro de 2009

____________________________________
(Maria Judite Cardoso)

21
ANEXO

22
AVALIAÇÃO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO

Acção nº

Assinale com um círculo o valor que mais se ajusta à sua opinião sobre os seguintes aspectos.
1 2 3 4 5
Bastante Deficiente Deficiente Razoável Bom Muito Bom

1. Avaliação da Acção

1. Consecução dos Objectivos 1 2 3 4 5

2. Pertinência dos Conteúdos 1 2 3 4 5

3. Adequação da metodologia
3.1. Componente Teórica 1 2 3 4 5

3.2. Componente Prática 1 2 3 4 5

4. Qualidade e adequação dos materiais 1 2 3 4 5

5. Dinâmica do Grupo/ Turma 1 2 3 4 5

6. Processo de avaliação dos formandos 1 2 3 4 5

7. Adequação da modalidade de formação (OFICINA) ao tipo de formação desenvolvida 1 2 3 4 5

2. Actuação do Formador

1. Pontualidade 1 2 3 4 5

2. Domínio dos conteúdos 1 2 3 4 5

3. Clareza do discurso 1 2 3 4 5

4. Relação formador/formando 1 2 3 4 5

5. Gestão e organização das actividades 1 2 3 4 5

6. Apoio durante a formação presencial 1 2 3 4 5

7. Orientações e material de trabalho cedidos para as sessões não presenciais 1 2 3 4 5

Observações: ___________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________

23
3. Repercussão da Acção
Indique, por ordem de preferência, de 1 (mais importante) a 7 (menos importante) como avalia a
repercussão desta acção de formação, no que respeita a:

Valorização profissional
Progressão na carreira
Actualização ou aquisição de conhecimentos
Mudança na prática pedagógica
Troca de experiências com outros colegas
Adopção de uma atitude investigativa em educação
Outra razão

4. Faça uma apreciação global da acção


_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

5. Identifique necessidades de formação que possam constituir temas de futuras acções.


_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

6. Enuncie algumas sugestões que contribuam para melhorar a organização e o funcionamento das
acções a realizar pelo CFAE maiatrofa.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

Data: ___/___/___
Assinatura (facultativa)

______________________________________

24
25

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