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Foz do Iguaçu – PR
2019
ELSON BRENO DA CONCEIÇÃO
Foz do Iguaçu – PR
2019
DEDICATÓRIA
RESUMO
ABSTRACT
Machining processes seek to improve the use of lubricating fluids to reduce costs,
increase productivity and profitability. The most popular Lubricant Lubricant (MQL)
lubrication method is constantly being applied in industries that use machining
processes such as Turning, Milling, Drilling, Grinding, Reaming, Threading, among
others. This system has the function of joining the machining fluid and air through a
compressor, creating a mist that is directly maintained at the point of application
between tool / part with the function of preventing and avoiding the high heating, cutting
tool, bad finishing, markings and alteration in the tempering, that is, in the treatment of
the surface of the piece. In this work we intend to evaluate and analyze the advantage
of the process of minimum amount of lubricant in relation to the process of flooding
and to the process that is not used refrigeration fluid, in this way seeking to verify the
surface roughness of the process and the quality of surface finishes after the contact
between tool and part. For the determination of data of the due processes, a
temperature test was performed with a thermal camera, a surface finishing test through
the roughness meter to verify surface relief, seeking to see which of the processes
would achieve the best surface quality and a hardness test was performed to verify if
there would be any change due to temperature variations, we can see that the best
method for the application was the immersion process due to the lathe having filters
and pumps of fluid recycling, thus maintaining lower temperatures preserving the
tooling sharpening and producing a better surface finish.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 11
1.1 OBJETIVOS........................................................................................... 13
1.1.1 Objetivo Geral .................................................................................. 13
1.1.2 Objetivos Específicos. ...................................................................... 13
4 DISCUSSÃO DO RESULTADOS................................................................ 63
5 CONCLUSÃO .............................................................................................. 77
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 79
11
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.2.1 Fundição
2.1.2 Conformação
2.1.3 Forjamento
2.1.4 Laminação
2.1.5 Trefilação
2.1.6 Extrusão
2.1.7 Estampagem
2.1.8 Acabamento
Conforme a Associação Brasileira de Cerâmica (2016) o acabamento seria um
processo pós queima da matéria prima, alguns materiais específicos não conseguem
atingir as características necessárias para atender determinadas atividades, desta
forma necessitando ser realizados outros processos, no processo de acabamento
pode- se incluir polimento, corte, furação, rasgo de chaveta entre outros.
Fresamento
Velocidade de corte:
𝜋𝑥𝐷𝑥𝑛
𝑉𝐶 = = (𝑚/𝑚𝑖𝑛)
1000
Furação
Velocidade de corte:
𝜋𝑥𝐷𝑥𝑛
𝑉𝐶 = = (𝑚/𝑚𝑖𝑛)
1000
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Torneamento
Velocidade de corte:
𝜋𝑥𝐷𝑥𝑛
𝑉𝐶 = = (𝑚/𝑚𝑖𝑛)
1000
podem ser gerados através dos processos de usinagem e eles variam de acordo com
o ângulo e velocidade de corte em que a máquina/ferramenta trabalha. Em alguns
processos isso pode ser obtido, como torneamento, Fresamento, retificação, furação
entre outros.
Fresamento
Retificação
Mandrilhamento
Brunimento
Este processo que ocorre o desgaste por raspagem, visa corrigir e dar acabamento a
furos de motores a combustão interna. Para a realização do brunimento a máquina
possui uma rotação estipulada pelo operador onde o mesmo realiza movimentos
alternativos a fim de brunir o local desejado. Geralmente fluídos de corte são
adicionados neste processo para evitar elevadas temperaturas e lubrificar a
ferramenta de corte, assim auxiliando também na remoção de cavaco (GROOVER,
2014).
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Serramento
Roscamento
Aplainamento
Alargar
Escarear e Rebaixar
Este procedimento possui a função de alargar de forma cônica uma peça onde
se necessita a entrada da cabeça de um parafuso, quando o alargamento possui
forma cilíndrica esse processo pode ser chamado de rebaixamento (SENAI-PR,
2001).
Faceamento
Furação
Essa técnica consiste em realizar um furo na peça, que pode ser realizada
da seguinte forma o material a ser furado deve ser fixado na placa do torno, e a
ferramenta de corte, no caso a broca deve ser presa ao cabeçote móvel, assim para
efetivar-se o furo deve se avançar o cabeçote móvel contra a peça que está a uma
rotação constante para que haja o atrito assim ocorrendo a retirada do determinado
material (WEISS, 2012).
Sangramento
Broquear
Roscas
Recartilhar
Perfilar
Chanfrar
Torneamento Cônico
Torno de Placa
Torno Vertical
Torno Revólver
Torno Semiautomático
Torno Automático
Torno Copiador
Torno Detalonador
Torno Repetidor
Possui esse nome devido a sua forma de produção, pois são utilizados para
produções em larga escala, sendo que uma peça é posicionada por vez para a
realização do processo de torneamento (WEISS,2012).
Torno Filetador
Torno utilizado para a realização de filetes, de forma que haja uma redução no
tempo de produção (WEISS,2012).
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Torno Repuxador
Central de Usinagem
Bits
Pastilhas
São ferramentais que possuem mais de uma aresta de corte, porém somente
uma aresta é utilizada por vez, cada pastilha costuma ter seis arestas de corte muito
utilizados em processos como fresamento, e torneamento, na indústria de fabricação
são utilizadas em altas velocidade no processo de usinagem de materiais, essa
ferramenta produz um acabamento superficial de melhor qualidade que o ferramental
conhecido como bits (CUNHA, 2007).
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Bedames
Brocas
Refrigerante
Lubrificante
Fluídos Aquosos
Esses fluídos são compostos por dois líquidos imiscíveis sendo água com
partículas de óleo, e possui elevada capacidade de refrigeração. Nele geralmente são
aplicados aditivos anticorrosivos para evitar efeitos de corrosão do material. Também
tendo em vista ao operador são aplicados outros produtos biocidas para não
permitirem a proliferação de bactérias que podem acabar trazendo doenças como
alergia a pele humana (DINIZ, MARCONDES e COPPINI, 2013).
Óleos Integrais
São fluídos que se utilizam em operações mais forçadas como o desbaste esse
tipo de óleo é basicamente óleo mineral ou vegetal puro ou com aditivos podendo o
mesmo ser a base de cloro ou enxofre ou a mistura entre os dois componentes,
possuem capacidade de refrigeração menor que os fluídos aquosos, mas suas
qualidades lubrificantes são melhores, assim reduzindo a quantidade de calor gerado
no processo. Quanto menor a viscosidade do óleo, melhor é sua capacidade de
refrigeração. Os óleos que possuem maior viscosidade são melhores para
trabalharem em velocidades baixas, mas com um avanço do ferramental maior assim
permitindo a remoção mais grosseira de material e gerando maior calor. Com isso
necessita-se de um óleo que adere a ferramenta formando uma película protetora
diminuindo o coeficiente de atrito e por consequência reduzindo as altas temperaturas
(DINIZ, MARCONDES e COPPINI, 2013).
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menor que 100 mL/h, sendo uma vazão volumétrica pequena quando comparada
com a usinagem convencional úmida/ inundação, onde podem ser utilizados vários
litros de refrigerante por hora. Em processos como a retificação, que podem exigir um
pouco mais de fluídos (PAVEL, 2016).
Essas quantidades mínimas de óleo lubrificantes são suficientes, em muitos
casos, para reduzir o contato entre ferramenta/peça e evitar a aderência de
materiais. A minimização de fluídos de corte ganhou importância crescente na década
passada, devido as empresas sempre buscarem os melhores resultados econômicos
(KLOCKE et al, 1998; SIMON, 1999 e DÖRR & SAHM, 2000).
Porém devido a utilização de ar comprimido essa técnica de mínima quantidade
de lubrificante, pulveriza o local de trabalho entre peça/ferramenta através de
gotículas que são formadas através da junção entre o fluído refrigerante e o ar
comprimido através do compressor de ar, mas além do local de operação ocorre a
pulverização da mistura no espaço de trabalho do operador. Com isso ocorrem
exigências por leis para preservar a saúde do operador como vedações eficientes e
instalação de exaustores para troca de ar, pois o operador pode adquirir doenças
respiratórias quando em direto contato e inalação com as gotículas dispersas no ar
(A. Esteves Correia et al., 2006).
São aqueles processos onde não se utilizam lubrificação alguma e acordo com
Novaski e Dörr (1999) os processos de usinagem a seco não são tão viáveis para
alguns materiais devido a limitações e incompatibilidade de alguns materiais em
aceitarem a elevação da temperatura durante o processo, afetando a precisão
dimensional e geométrica da peça processada, como também, aumento significativo
da força de corte.
Também necessita de máquinas especiais que suportem velocidades de corte
mais altas, além de ferramentas com recobrimentos especiais que resistam às
temperaturas mais altas geradas pelo processo (RAEL, 2005).
A ferramenta e as peças também podem sofrer alterações como dilatar-se com
a variação da temperatura, devido ao acúmulo de limalha e cavaco quente. Estas
alterações por aquecimento como dilatações são fatores de desvios de medida da
peça, que podem atingir níveis intoleráveis (JUNIOR et al., 2001).
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3 METODOLOGIA
Na (Figura 21) pode-se observar que esta etapa do processo visa dar um
formato e realizar os acabamentos finais da peça, desta forma a peça fica fixa na
castanha, com um rpm estimulado e a ferramenta vem percorrendo paralelamente o
eixo, assim removendo o material e deixando pronta para utilização e comércio.
3.1.1 Torno
Velocidade de Corte:
𝜋×25.4×2255
𝑉𝑐 = = 180 (m/min)
1000
60
3.1.5 Rugosimetro
Figura 28 – Rugosímetro
Figura 29 - Durometrô
4 DISCUSSÃO DO RESULTADOS
A (Figura 31) ilustra que o calor gerado durante a usinagem é mais acentuado
no cavaco e na parte do contato mecânico, sendo assim este processo proporciona
maior desgaste da ferramenta, principalmente quando ocorrem desbastes excessivos,
desta forma podendo prejudicar a superfície da peça, nesse processo o cavaco
gerado possui forma helicoidal. A (Figura 32) apresenta as peças produzidas no
processo a seco juntamente com uma amostra do cavaco produzido que devido a
suas altas temperaturas possui cor azulada devido ao esforço realizado.
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Após a fabricação das peças foi realizado o teste da rugosidade que visa
verificar as variações de relevo que a superfície possui, para poder realizar uma
comparação entre os três processos, e a uma peça que não passou pelo procedimento
de torneamento, ou seja também foi realizado a medição da rugosidade da matéria
prima sem o processo para ver se haveria muita diferença.
Tendo em vista que a matéria prima sem passar pelo processo de usinagem
possuía uma rugosidade superficial de 1,739 µm com uma tolerância de ± 40 µm. A
(Figura 33) demonstra o rugosímetro informando o resultado de uma leitura.
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Com esta imagem fica bem visível ver que a área de corte entre ferramenta e
peça ocorre a deposição do fluído em abundância não deixando que se obtenha
elevadas temperaturas durante o processo de usinagem, o que ajuda a manter a
afiação da ferramenta, assim prolongando sua vida útil. Na (Figura 36) pode se
verificar todas as peças realizadas no processo de inundação, juntamente com a
amostra do cavaco que possui uma coloração quase que igual ao da matéria prima
sem a realização do processo.
Na (Figura 42) pode ser visto o teste de dureza realizado na peça em que
houve a realização do processo por mínima quantidade de lubrificante.
TEMPERATURA °C
50 45
40
32
28,5
30
20
10
0
Processo a seco Processo Inundação Processo (M.Q.L)
RUGOSIDADE SUPERFICIAL µm
4.000
3.000
2.000
1.000
0
Processo a Seco Processo Inundação Processo (M.Q.L)
5 CONCLUSÃO
devido ao alto atrito produzido, é um processo onde ocorre uma redução de custo por
não haver a utilização de fluído porém quando aplicado de forma incorreta pode
acabar havendo prejuízos maiores como perda da ferramenta.
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REFERÊNCIAS
Curitiba – PR,2012.
WICKERT, J.; LEWIS K. An Introduction to Mechanical Engineering. Cengage
Learning. 3° ed.Stamford – USA. 2013
ZEILMANN, R. P., SLOMP, J., (2007). “Furação com redução da quantidade
de fluido de corte”. 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA
MECANICA.
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