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MANUAL DE
PRÁTICAS DE
LABORATÓRIO
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
AGREGADOS GRAÚDOS
SUMÁRIO
1.1 – Normas.............................................................................................................................................4
1.2 – Equipamentos Utilizados................................................................................................................4
1.3 – Procedimento no laboratório .........................................................................................................5
1.4 – Procedimento de cálculo e resultados...........................................................................................5
1.5 – Conclusões e discussão ...................................................................................................................6
2– ENSAIO PARA DETERMINAÇÃO DE MASSA UNITÁRIA APARENTE: MATERIAL SOLTO E
MATERIAL COMPACTO ...............................................................................................................................................7
2.1 – Normas.............................................................................................................................................7
2.2 – Equipamentos Utilizados................................................................................................................7
2.3 – Procedimento no laboratório .........................................................................................................7
2.4 – Procedimento de cálculo e resultados...........................................................................................8
2.5 – Conclusões e discussão ...................................................................................................................8
3– ENSAIO PARA DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DE AGREGADOS GRAÚDOS E
COEFICIENTE DE VAZIOS ..........................................................................................................................................8
3.1 – Normas.............................................................................................................................................9
3.2 – Equipamentos Utilizados................................................................................................................9
3.3 – Procedimento no laboratório .........................................................................................................9
3.4 – Procedimento de cálculo e resultados.........................................................................................10
3.5 – Conclusões e discussão .................................................................................................................10
4– ENSAIO PARA DETERMINAÇÃO DE UMIDADE ................................................................................. 10
4.1 – Normas...........................................................................................................................................11
4.2 – Equipamentos Utilizados..............................................................................................................11
4.3 – Procedimento no laboratório .......................................................................................................11
4.4 – Procedimento de cálculo e resultados.........................................................................................12
4.5 – Conclusões e discussão .................................................................................................................12
4.6 – Procedimento de cálculo e resultados.........................................................................................12
4.7 – Conclusões e discussão .................................................................................................................12
5– ENSAIO PARA DETERMINAÇÃO DE MATERIAIS PULVERULENTOS POR LAVAGEM ........ 12
5.1 – Normas...........................................................................................................................................13
5.2 – Equipamentos Utilizados..............................................................................................................13
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MANUAL DE PRÁTICAS DE LABORATÓRIO - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Prof. Carmen Elena Ramírez Meneses
AGREGADOS GRAÚDOS
1 – ENSAIO DE GRANULOMETRÍA
A amostra para o ensaio deverá ser reduzida ordem descendente até o fundo e colocá-las
colocada em estufa para secagem e posterior o agitador mecânico por um tempo razoável
A massa mínima, por amostra de ensaio é de: Posterior a isso, retirar e medir a massa de
cada um dos materiais retidos em cada
Dimensão
Massa Mínima da peneira.
máxima nominal
Amostra
do agregado Repetir o ensaio da mesma forma na
(DMA) [kg]
[mm] amostra 2.
< 4,75 0,3*
9,5 1 1.4 – Procedimento de cálculo e
12,5 2 resultados
19 5
25 10 Para cada uma das amostras de ensaio,
37,5 15 calcular a porcentagem retida com base na
50 20 massa total, em massa, em cada peneira, com
63 35
75 60 aproximação de 0,1%.
90 100 𝑚𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎
100 150 % 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 = × 100 ≈ 0,1%
𝑚1
125 300
* Após a secagem do material As amostras devem apresentar
necessariamente a mesma dimensão
De acordo à norma NM 248:2003. Selecionar
máxima característica e, nas demais
duas amostras com essa massa mínima e
peneiras, os valores de porcentagem retida
medir a massa de cada uma, a serem
individualmente não devem diferir mais que
chamadas m1 e m2.
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Calcular as porcentagens médias entre as Uma vez realizados os cálculos deve ser
a
Zona granulométrica correspondente a menor (d) e a maior (D) dimensões do agregado graúdo
b
Em cada zona granulométrica deve ser aceita uma variação de no máximo cinco unidades
percentuais e apenas um dos limites marcados com 2). Essa variação pode também estar
distribuída em vários desses limites.
Uma vez comparados os resultados do material de estudo com os limites de uso dos agregados
graúdos de acordo com o DMA, poderão ser tiradas conclusões sobre uso e aplicações, como por
exemplo a pertinência ou não de esses agregados para concretos, custo e gasto de pasta de
cimento, trabalhabilidade, compacidade e energia de compactação necessária.
A massa unitária de um agregado é a relação entre sua massa e seu volume aparente, ou seja,
considerando-se também os vazios entre os grãos. É uma propriedade muito útil, utilizada
principalmente para transformar massa em volume e vice-versa.
A massa unitária é uma propriedade que depende do nível de compacidade das partículas do
agregado, sendo maior quanto mais compacto esteja o material.
Massa unitária em estado solto, estado no que se compra o material de construção, se realiza
com o material sem nenhum tipo de adensamento, enquanto a massa unitária compactada é a
relação entre a massa do material compactado e o volume aparente do mesmo material.
Para cada estado de compactação do material, desde solto até o mais compactado possível, tem
uma quantidade de vazios que diminui os vazios entre os grãos e pode ser determinado com as
propriedades aparentes e reais do material
Este parâmetro é muito útil, sobretudo para dosagem de argamassas e concretos, onde precisa
determinar a porcentagem real de volume correspondente a cada tipo de material: aglomerante,
agua e agregados.
Na figura abaixo pode-se observar as quatro condições em que uma partícula de um material
pode apresentar., as quais encontram-se descritas abaixo.
Seco em estufa – Devido à alta e constante temperatura que uma estufa pode manter, o agregado
encontra-se completamente seco, tanto no seu exterior quanto no seu interior (vazios
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Esperar 24 horas até que o reagente material pode ser utilizado em concretos e
consuma a matéria orgânica presente na argamassas, senão, o material apresenta
amostra e fazer leitura da cor apresentada teor de matéria orgânica superior ao
pelo liquido do conjunto. permissível nas normas vigentes para
concretos estruturais, e não deve ser
4.6 – Procedimento de cálculo e
utilizados para esses fins.
resultados
As conclusões e análise deve abordar
Comparar a cor resultado do material com o
também a influência da origem do agregado,
ácido e a placa de cor e determinar o número
as possíveis fontes de matéria orgânica e as
ao que corresponde.
opções de uso do material que o profissional
4.7 – Conclusões e discussão tem.
Se a cor do reagente for inferior (mais claro)
ou igual ao valor 3 da placa de cores, o
Ao ser retirada após a lavagem agua Posteriormente, se realiza a média dos dois
E de grande importância determinar o índice de forma dos agregados graúdos, pois ao sabermos
a porcentagem aproximada do nosso agregado quanto a sua forma (normais, lamelares,
discoides e planas), pode-se saber se o agregado poderá ser utilizado em diferentes tipos de
obras como por exemplo, a pavimentação que exige pedras mais cúbicas e porcentagens de
partículas planas e alongadas no máximo de 30%.
Além disso, quanto mais alongada e plana for a partícula do agregado, menor será sua resistência
mecânica e não poderá ser usada em estruturas de concreto com armadura densa, pois dificulta
o adensamento, aumentando a necessidade de energia de vibração e também a quantidade de
vazios na peça estrutural, comprometendo a resistência e possibilitando expor a amadura de aço
a agentes externos.
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6.1 – Equipamentos Utilizados Cada partícula vai ser passada pela placa de
7 – RELATÓRIO MODELO
sua composição mineralográfica ou não, entre outras descrições técnicas que revelem melhor a
qualidade geral do agregado como um todo.
Curva granulométrica
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
4,75 9,5 14,25 19 23,75
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Devem ser analisados os resultados de cada ensaio e concluir sobre o uso do material em
construções civis, bem como realizar uma comparação de cada um dos parâmetros estudados
com as normas vigentes e as recomendações técnicas encontradas na bibliografia.