Dimensão Expressivo Simbolico

Maria Elaine Kohlsdorf
DESEMPENHO EXPRESSIVO - SIMBÓLICO

DOS LUGARES
MARIA ELAINE KOHLSDORF – SÉRIE APOIO IMAC : INTRODUÇÃO AO DESEMPENHO DIMENSIONAL DOS LUGARES
DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA
Observa as características configurativas dos espaços incidentes na
possibilidade de criação de vínculos emocionais, por meio da fruição visual e da
evocação de conteúdos coletivamente significativos.
Tiradentes (M.E.Kohlsdorf)
1
EXPECTATIVAS EXPRESSIVO-SIMBÓLICAS
 agradabilidade visual = fruição em contemplar lugares belos

 simbolização = despertar sentimentos e evocar significados por meio do
espaço
Brasília (M.Martin)
DESEMPENHO EXPRESSIVO-SIMBÓLICO
 agradabilidade visual = capacidade da configuração espacial em despertar

emoções associadas à beleza ao se contemplar lugares.
2
 simbolização = capacidade da configuração espacial em despertar
sentimentos e evocar significados.
Compor & representar objetos, situações, eventos e lugares por meio de outros
são práticas universais efetivadas em ocasiões excepcionais ou cotidianas.
Os indivíduos
compõem e
representam para
estabelecer vínculos 1
emocionais, com
intenção de obter
resultados agradáveis
aos sentidos e
representativos de
2
noções difíceis de
serem auto-
materializadas
(simbolização, Picado,
2002). Arquitetura são
situações sempre
3
resultantes de
composições que
representam noções
não explícitas.
Belém do Pará (M.E.Kohlsdorf) 3
Representações & Evocações
1 2 3
2
3
1
Percurso: Évora, Portugal - Valério Medeiros (Fonte do Mapa: http://www.aprh.pt/imagens/mapa%20de%20Evora.JPG) 4

4 5 6
3 2
6 5 4 1
Percurso: Évora. Portugal - Valério Medeiros (Fonte do Mapa: http://www.aprh.pt/imagens/mapa%20de%20Evora.JPG)

5
7 8 9
2
3
6 5 4 1
7
8
9
Percurso: Évora, Portugal - Valério Medeiros (Fonte do Mapa: http://www.aprh.pt/imagens/mapa%20de%20Evora.JPG) 6

10 11 12
2
4 3
6 5 1
7
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10
11
12
Percurso: Évora / Portugal - Valério Medeiros (Fonte do Mapa: http://www.aprh.pt/imagens/mapa%20de%20Evora.JPG) 7

CRITÉRIOS GERAIS DE DESEMPENHO MORFOLÓGICO DOS LUGARES
legibilidade = facilidade com que a forma física de certo lugar pode ser apreendida;
relaciona-se ao mecanismo de cognição das formas.
imagibilidade = capacidade da forma física de certo lugar evocar conteúdos

pregressos além da natureza da mesma.
simbolização = associação de noções percebidas com informações previamente

adquiridas ou inatas, relacionadas a entidades de natureza diferente do percebido.
Tiradentes M.E.Kohlsdorf)
Brasília (s/ref.)
8
agradabilidade visual (Silva, ,2000) simbolização (G. Picado, 2002)
Realiza-se mediante a composição Como integrantes de sistemas de

espacial, em atributos significação, os lugares têm
morfológicos incidentes na possibilidades de evocar noções
percepção dos indivíduos. abstratas por meio de
características de sua
composição espacial atuantes na
Avalia-se o desempenho de percepção das pessoas.
situações espaciais para sua
fruição a partir de qualidades de
sua composição plástica Avalia-se o desempenho
sensorialmente captáveis pelos simbólico dos lugares conforme
indivíduos que os frequentam. a coerência de significados com:
- o caráter das trocas sociais nos
mesmos (espaço religioso,
espaço doméstico etc.);
- a identidade dos grupos que os
utilizam (caráter personalizado -
9
como austero, aconchegante,
alegre etc.).
EFEITOS VISUAIS INCIDENTES NO DESEMPENHO MORFOLÓGICO DOS
LUGARES
Os atributos morfológicos
dos lugares incidentes em
seus desempenhos
expressivo e simbólico
Palácios em Brasília / O. Niemeyer (S. Zarur) , em dois diferentes horários e pontos de vista. estruturam a organização
de suas formas, mas a
percepção daqueles se
condiciona por cor, luz,
textura e movimento.
10
EFEITOS VISUAIS PARA AGRADABILIDADE VISUAL (Silva, E. A., 2000)
Observam-se os efeitos visuais incidentes na agradabilidade visual dos lugares

mediante grupos de leis configurativas das composições espaciais incidentes na
percepção espacial. Os componentes de cada grupo são estruturais na
organização das formas:.
1 2 3
Para análise das estruturas de composição espacial e aplicação no processo de

projeto urbanístico, destacam-se quatro grupos:
 Princípio da Pregnância (Koffka, Köhller, Metzger, Wertheimer, Webber etc.)

 Leis da Gestalt (Koffka, Köhller, Metzger, Wertheimer, Fraccarolli, Ganisza etc.)
 Qualidades Semânticas (Arnheim, Trieb, Fox, Kohlsdorf, Weber e outros)
 Leis de Composição Plástica (Arnheim, Ching, Kohlsdorf etc.)
11
EFEITOS VISUAIS PARA SIMBOLIZAÇÃO (Picado, G., 2002)
Observam-se os efeitos visuais incidentes na capacidade simbólica dos lugares

por meio de nove grupos de leis configurativas das composições espaciais
incidentes na percepção espacial. Os componentes de cada grupo são estruturais
na organização das formas:
1 2 3
Para análise das estruturas de composição espacial e aplicação no processo de

projeto urbanístico, se utilizam nove grupos:
 Princípio da Pregnância
 Qualidades Tectônicas
 Leis da Gestalt
 Elementos Convencionais
 Qualidades Semânticas
 Tipos de Significados
 Diferenças Notáveis
 Níveis de Significados
12
 Fenômenos de Configuração
PRINCÍPIO DA PREGNÂNCIA
para para
AGRADABILIDADE VISUAL SIMBOLIZAÇÃO
Dele derivam as demais leis de composição espacial.

Para ele convergem as demais leis de composição espacial.
P. Mondrian
13
MARIA ELAINE KOHLSDORF – SÉRIE A CIDADE COMO ARQUITETURA 7: DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA
14
DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

morfológicas
Princípio da Pregnância
Significa a facilidade de leitura da configuração dos lugares e sua fixação na memória,

não como agrupamento aleatório de elementos, mas como conjuntos / totalidades.
Rio de Janeiro (Tropicalisland)
Boa pregnância =
organização espacial
tende a ser a melhor
possível para sua
percepção
(interpretação de seu
significado). Boa Lina Bo Bardi (A.F.M.Costa)
pregnância é uma
A.F.M.Costa
condição necessária,
mas não suficiente
para o bom
desempenho dos
lugares para
agradabilidade visual, e
fundamental para sua
capacidade simbólica.
O.Niemeyer: Palácio da Alvorada(J.Garrocho) 15

morfológicas
a) Leis da Gestalt
Gestalt = forma/configuração. Os fenômenos são conjuntos que constituem

unidades autônomas (e não somatório de elementos isolados), com
solidariedade interna e leis próprias. O modo de ser de cada elemento depende
da estrutura do conjunto e das leis que a regem.
 por que certas formas são mais facilmente apreensíveis do que outras?
 quais atributos dos ELEMENTOS morfológicos e das RELAÇÕES entre eles
16
definem que certas formas sejam mais facilmente captáveis do que outras?

morfológicas
a) Leis da Gestalt
Leis da Gestalt são regras de organização da estrutura morfológica dos objetos

(espaço) que incidem em sua leitura como conjuntos. Portanto, concorrem à
pregnância das composições espaciais – e, portanto, ao desempenho
expressivo-simbólico dos lugares.
 unidade
 fundo X figura
 fechamento
 proximidade
 semelhança
 continuidade de movimento
17

morfológicas
a.1) Leis da Gestalt / unidade
Permite identificação da quantidade e das características fundamentais

dos elementos estruturantes da forma de certo espaço.
Paris (V. Medeiros)
A.F.M.Costa
Brasília (J.Garrocho)
18

morfológicas
a.2) Leis da Gestalt / fundo x figura
Possibilita demarcação dos planos das composições, realçando a

figura como unidade.
19
Florianópolis: Ribeirão da Ilha (M.E.Kohlsdorf)
A.F.M.Costa

morfológicas
a.3) Leis da Gestalt / fechamento
Tendência a unir visualmente intervalos e a estabelecer

ligações entre partes soltas, possibilitando leitura de conjuntos
ou de suas partes devido ao fechamento de suas fronteiras.
20
Praça de Siena Siena (A.C.Vieira)
(A.F.M.Costa)

morfológicas
a.4) Leis da Gestalt / proximidade
Elementos próximos tendem a ser visualmente agrupados

e a constituírem um conjunto ou parte dentro do todo.
(A.F.M.Costa)
(A.F.M.Costa)
Toledo (D.Zamboni)
21

morfológicas
a.5) Leis da Gestalt / semelhança
Similaridade no tamanho, forma, textura e/ou cor dos

componentes da composição desperta no observador
tendência a agrupar elementos formando unidades ou partes
do todo e leitura mais fácil de seu conjunto.
Res.Habitat, Montreal (J.Garrocho)
Cidade de Goiás (F.M.Martins)
(A.F.M.Costa)
22

morfológicas
a.6) Leis da Gestalt / continuidade de movimento
Sucessão das diversas séries do conjunto mediante organização

morfológica coerente e sem interrupções em sua trajetória
aparente e fluidez.
Hall (A.F.M.Costa) O.Niemeyer: ed. COPAN (J.Garrocho)
Rio de Janeiro (s/ref.)
(J.Garrocho)
23

morfológicas
a) Leis da Gestalt: conotações com conceitos / emoções
 unidade identidade, união, solidariedade, imposição
 fundo X figura protagonismo de certo elemento ou parte da composição
 fechamento proteção, aconchego, pertinência, clausura, confinamento
 proximidade vizinhança, coletividade, cooperação, aglomeração
 semelhança irmandade, igualdade, coletividade, monotonia
 continuidade de movimento dinamismo, continuação
24

morfológicas
b) Qualidades Semânticas
Provêm da relação triádica entre objeto, seu sinal e o observador e incidem na

leitura das composições espaciais concorrendo à lei da pregnância morfológica.
OBJETO SINAL
OBSERVADOR
Athos Bulcão 25

morfológicas
b) Qualidades Semânticas
Legibilidade = facilidade de leitura da

Évora, Portugal (V. Medeiros)
configuração de objetos (espaços) e sua
fixação na memória.
Boa legibilidade = organização

morfológica (estrutura) do objeto (espaço)
tende a ser a melhor possível para sua
percepção (interpretação de seu
significado).
 clareza
 dominância
 originalidade
 simplicidade
 complexidade
 continuidade
 associatividade A.Gaudi: Ladrilhos do Museu Gaudi (M.Kohlsdorf)
26
 contraste

morfológicas
b.1) Qualidades Semânticas / clareza
Relação explícita entre elementos de uma composição espacial.
(A.F.M.Costa)
27
Atenas: templo de Zeus (Nomismatik)

morfológicas
b.2) Qualidades Semânticas / dominância
Realce na composição espacial por tamanho, formato, cor ou

textura de certo elemento morfológico.
Florença. (M. Kohlsdorf)
28
Emporio Arman (A.F.M.Costa)


morfológicas
b.3) Qualidades Semânticas / originalidade
Singularidade da composição em determinado contexto.
A.Gaudi: casa Battlò (M.Kohlsdorf)
O.Niemeyer: catedral de Brasília (J.Garrocho)
Emporio Armani (A.F.M.Costa)

29

morfológicas
b.4) Qualidades Semânticas / simplicidade
Presença de poucos e semelhantes elementos na composição,

assim como das relações entre os mesmos.
Kiko Salomão (J.Garrocho)
Cairo: pirâmides (J.Garrocho
(Pirenópolis V. Medeiros -.J.Garrocho)
30

morfológicas
b.5) Qualidades Semânticas / complexidade
Diversidade e
abundância dos
elementos
constituintes da
Florença. (M. Kohlsdorf)
31
composição, assim
como das relações
entre os mesmos. P.Magnus: U-Turn São Paulo
(J.Garrocho)
Opera de Sydnei J.Garrocho


morfológicas
b.6) Qualidades Semânticas / continuidade
Persistência de certas características de

elementos compositivos e de relações entre os
mesmos em composição sob transformação.
(A.F.M.Costa)
32
Einstein (A.F.M.Costa)
Barcelona. (M. Kohlsdorf)


morfológicas
b.7) Qualidades Semânticas / associatividade
Vinculação entre várias composições próximas por

semelhanças de certos elementos e / ou das relações
33
entre eles, ou ainda permanência de certo atributo nos
mesmos.
(Amsterdam (V. Medeiros)
Rocco & Nanni: Praça Paulista, S.P( J.Garrocho)


morfológicas
b.8) Qualidades Semânticas / contraste
Diversidade de características de certos elementos de

composição e / ou de relações entre eles, resguardando
34
clareza do conjunto.
Pirenópolis (G. Kohlsdorf)
Lina Bo Bardi: MASP, S.Paulo (J.Garrocho)


morfológicas
b) Qualidades Semânticas: conotações com conceitos / emoções
 clareza direto, franco, sóbrio, calmo
 dominância poder, ênfase, arrogância, força
 originalidade diferença, surpresa, onírico
 simplicidade despojado, comum, cotidiano, leve
 complexidade rebuscado, exagerado, vigoroso
 continuidade permanente, banal, calmo, monótono, triste
 associatividade parentesco, passividade
 contraste diferenças, movimento

35
Colagem (M.E. Kohlsdorf)
36

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DESEMPENHO EXPRESSIVO - SIMBÓLICO

 agradabilidade visual = fruição em contemplar lugares belos

 agradabilidade visual = capacidade da configuração espacial em despertar

Percurso: Évora, Portugal - Valério Medeiros (Fonte do Mapa: http://www.aprh.pt/imagens/mapa%20de%20Evora.JPG) 4

Percurso: Évora. Portugal - Valério Medeiros (Fonte do Mapa: http://www.aprh.pt/imagens/mapa%20de%20Evora.JPG)

Percurso: Évora, Portugal - Valério Medeiros (Fonte do Mapa: http://www.aprh.pt/imagens/mapa%20de%20Evora.JPG) 6

Percurso: Évora / Portugal - Valério Medeiros (Fonte do Mapa: http://www.aprh.pt/imagens/mapa%20de%20Evora.JPG) 7

imagibilidade = capacidade da forma física de certo lugar evocar conteúdos

simbolização = associação de noções percebidas com informações previamente

agradabilidade visual (Silva, ,2000) simbolização (G. Picado, 2002)

Realiza-se mediante a composição Como integrantes de sistemas de

Observam-se os efeitos visuais incidentes na agradabilidade visual dos lugares

Para análise das estruturas de composição espacial e aplicação no processo de

 Princípio da Pregnância (Koffka, Köhller, Metzger, Wertheimer, Webber etc.)

Observam-se os efeitos visuais incidentes na capacidade simbólica dos lugares

Para análise das estruturas de composição espacial e aplicação no processo de

Dele derivam as demais leis de composição espacial.

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

Significa a facilidade de leitura da configuração dos lugares e sua fixação na memória,

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

Gestalt = forma/configuração. Os fenômenos são conjuntos que constituem

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

Leis da Gestalt são regras de organização da estrutura morfológica dos objetos

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

Permite identificação da quantidade e das características fundamentais

Paris (V. Medeiros)

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

Possibilita demarcação dos planos das composições, realçando a

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

Tendência a unir visualmente intervalos e a estabelecer

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

Elementos próximos tendem a ser visualmente agrupados

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

Similaridade no tamanho, forma, textura e/ou cor dos

Res.Habitat, Montreal (J.Garrocho)

Cidade de Goiás (F.M.Martins)

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

Sucessão das diversas séries do conjunto mediante organização

Hall (A.F.M.Costa) O.Niemeyer: ed. COPAN (J.Garrocho)

Rio de Janeiro (s/ref.)

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

 unidade identidade, união, solidariedade, imposição

 fundo X figura protagonismo de certo elemento ou parte da composição

 fechamento proteção, aconchego, pertinência, clausura, confinamento

 proximidade vizinhança, coletividade, cooperação, aglomeração

 semelhança irmandade, igualdade, coletividade, monotonia

 continuidade de movimento dinamismo, continuação

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

Provêm da relação triádica entre objeto, seu sinal e o observador e incidem na

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

Legibilidade = facilidade de leitura da

Boa legibilidade = organização

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

Realce na composição espacial por tamanho, formato, cor ou

Emporio Arman (A.F.M.Costa)

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias

Singularidade da composição em determinado contexto.

A.Gaudi: casa Battlò (M.Kohlsdorf)

O.Niemeyer: catedral de Brasília (J.Garrocho)

Emporio Armani (A.F.M.Costa)

DIMENSÃO EXPRESSIVO-SIMBÓLICA : exemplos segundo categorias