Você está na página 1de 130

Estudo singelo e

simplificado sobre a

´compilação´ da BÍBLIA

Tem como objetivo trazer conhecimento, motivando


os pretensos cristãos ao aprofundamento do
assunto.

Ano - 2016
Ferraz
Considerações pessoais do Ferraz

A Bíblia sendo ´conceitual`, apresenta o ´caminho` a ser seguido, com


o lema ´Jesus à frente` (pela fé).

Foi inspirada por Deus, seguindo a expressão "soprada por Deus", que
é a tradução da palavra grega θεοπνευστος.

Sua análise deve ser comparativa entre textos; não convém apegar-se a
retalhos textuais isolados e afunilar suas interpretações isoladamente.

Alguns líderes religiosos atuais não aceitam estudar os assuntos:


origem, evolução da linguagem, traduções, junções de trechos e idéias,
adaptações e compilação da Bíblia, pois assim foram formados;
aceitaram receber vendas em seus olhos. É uma pena. Tem medo de
quê?

Não podemos aceitar ensinamentos Bíblicos daqueles que se intitulam


´escolhidos´ e cometem aberrações, conduzindo melosamente o estudo
da Bíblia para seus interesses particulares ou de suas denominações,
paróquias, dinheiro, dinheiro, claramente ou com mensagens
subliminares, cheias de citações bíblicas que lhes interessam. Vamos
pensar seriamente numa nova ´REFORMA`? ´(500 anos e todo mundo
de biquinho calado, na zona de conforto)`.

Com a vinda de Jesus, estamos sob a GRAÇA. Fiquemos alertas para


oportunistas que insistem em ´adotar` algumas citações, tentando nos
empurrar goela abaixo, sempre com ´negativismo´, para nos rebaixar e
pisotear (santarrões têm grande prática nessa área), buscando sempre o
interesse deles. Vamos ouvir, mas nós mesmos precisamos tomar
nossas decisões. O livre arbítrio, em tudo, é pessoal.
BÍBLIA (Pequeno) ESTUDO

A Bíblia tem ´conteúdo´, ´história´ e ´interpretações´ complexas.

Este estudo acompanha a compilação paulatina da Bíblia ao longo


do tempo.

No início da Era Cristâ, vários detentores de poder dentro da igreja


romana e chefes políticos de então, definiram intelectuais para
traduzir (de diversas línguas para outras tantas), para agrupar
achados escritos, desagrupar, aglutinar, repartir, etc., as diversas
versões e cópias bíblicas; tiveram a incumbência de definir (em
inúmeras ocasiões) os textos que eram inspirados por Deus ou não,
considerando-se sua corência e inter relacionamento de idéias.

As considerações a seguir foram extraídas de diversas fontes


(citadas), sendo resultado de várias pesquisas junto à bibliografia
encontrada e não se esgotam; são apenas pequeno apanhado da
enormidade de registros existentes, que buscam minimamente
mostrar a origem do conteúdo da Bíblia.

Este estudo foi feito com as convicções:


1)- pela fé: da inspiração de Deus Pai aos textos compilados;
2)- pela fé: para a certificação da filiação única de Jesus Cristo
ao Deus Pai
3)- pela fé: da presença do Espírito Santo de Deus entre nós.
Ferraz
Comentários iniciais

A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo - desde


as suas origens, é considerada sagrada e de grande importância.

Como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a


humanidade.

A necessidade de difundir seus ensinamentos, através dos tempos e


entre os mais variados povos, resultou em inúmeras traduções para
os mais variados idiomas.

Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais


de 2.527 línguas diferentes.

Os Originais

Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução


confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original
de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias. Todos os
´autógrafos´, isto é, os livros originais, como foram escritos por seus
autores, se perderam. As traduções confiáveis das Escrituras
Sagradas baseiam-se nas melhores e mais antigas cópias que existem
e que foram encontradas graças às descobertas arqueológicas.

Grego, hebraico e aramaico. Esses foram os idiomas utilizados para


escrever os originais das Escrituras Sagradas.

Antigo Testamento

A maior parte foi escrita em hebraico e alguns textos em aramaico.

Novo Testamento
Foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na
época.
Para a tradução do Antigo Testamento, a SBB utiliza a Bíblia
Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã.

Já para o Novo Testamento, é utilizado The Greek New Testament,


editado pelas Sociedades Bíblicas Unidas.

Essas são as melhores edições dos textos hebraicos e gregos que


existem hoje, disponíveis para tradutores.

Antigo Testamento Hebraíco

Muitos séculos antes de Cristo, os escribas, sacerdotes, profetas, reis


e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história e de
seu relacionamento com Deus. Esses registros tinham grande
significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados
muitas vezes, e passados de geração em geração.

Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em


coleções conhecidas por: A LEI, composta pelos livros de Gênesis,
Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

Os Profetas Incluíam os livros de Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze


Profetas Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis.
As Escrituras

Reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó,


Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel,
Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.

Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não


foram finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu
por volta de 95 D.C.

Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos


pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados
cuidadosamente pelos escribas. Geralmente, cada um desses livros
era escrito em um pergaminho separado, embora A LEI
frequentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos. O texto
era escrito em hebraico – da direita para a esquerda – e, apenas alguns
capítulos, em dialeto aramaico.

Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais


remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico. Estima-se que foi
escrito durante o século II A.C. e se assemelha muito ao pergaminho
utilizado por Jesus na Sinagoga, em Nazaré. Foi descoberto em 1947,
juntamente com outros documentos em uma caverna próxima ao Mar
Morto.

Novo Testamento Grego

Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós


são algumas das cartas do Apóstolo Paulo, destinadas a pequenos
grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no
Evangelho por ele pregado. A formação desses grupos marca o início
da igreja cristã.
As cartas de Paulo eram recebidas e preservadas com todo o cuidado.
Não tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras
pessoas. Dessa forma, começaram a ser largamente copiados e as
cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.

A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o


testemunho dos primeiros discípulos em relação à vida e aos
ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, na
medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser
muito solicitados. Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos
cristãos similares também começaram a circular.

O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um


pequeno pedaço de papiro escrito no início do século II D.C.

Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de


outras referentes aos versículos 37 e 38. Nos últimos 100 anos
descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o
Novo Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.

Outros Manuscritos

Além dos livros que compõem o nosso atual Novo Testamento, havia
outros que circularam nos primeiros séculos da era cristã, como as
Cartas de Clemente, o Evangelho de Pedro, o Pastor de Hermas, e o
Didache (ou Ensinamento dos Doze Apóstolos).
Durante muitos anos, embora os evangelhos e as cartas de Paulo
fossem aceitos de forma geral, não foi feita nenhuma tentativa de
determinar quais dos muitos manuscritos eram realmente
autorizados. Entretanto, gradualmente o julgamento das igrejas,
orientado pelo Espírito de Deus, reuniu a coleção das Escrituras que
constituíam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus.

No Século IV D.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um


acordo comum, e o Novo Testamento foi constituído.

Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em grego podem ter sido


escritos naquela ocasião - o grande Codex Sinaiticus e o Codex
Vaticanus. Estes dois inestimáveis manuscritos contêm quase a
totalidade da Bíblia em grego. Ao todo são aproximadamente 20
manuscritos do Novo Testamento escritos nos primeiros cinco
séculos.

Quando Constantino proclamou e impôs o cristianismo como única


religião oficial no Império Romano, no final do Século IV, surgiu uma
demanda nova e mais ampla por boas cópias de livros do Novo
Testamento.

É possível que o grande historiador Eusébio de Cesaréia (263-340)


tenha conseguido demonstrar ao imperador o quanto os livros dos
cristãos já estavam danificados e usados, porque o imperador
encomendou 50 cópias para igrejas de Constantinopla.
Provavelmente, esta tenha sido a primeira vez que o Antigo e o Novo
Testamentos foram apresentados em um único volume, agora
denominado Bíblia.
A primeira tradução

Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos
antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não
compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido
para o grego. Porém, não eram apenas os judeus que viviam no
estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com
o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam
mais o hebraico.

Septuaginta (ou Tradução dos Setenta)

Esta foi a primeira tradução. Realizada por 70 sábios, ela contém sete
livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam
incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi
estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I D.C.

A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são
chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes
nas Bíblias de algumas igrejas.

Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de


todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento
fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos
de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.
Outras traduções

Outras traduções começaram a ser desenvolvidas por cristãos novos


nas línguas copta (Egito), etíope (Etiópia), siríaca (norte da Palestina)
e em latim – a mais importante de todas as línguas pela sua ampla
utilização no Ocidente. ´Por haver tantas versões parciais e
insatisfatórias em latim´, no ano 382 D.C, o bispo de Roma nomeou o
grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das
Escrituras.

Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos


originais, Jerônimo foi à Palestina, onde viveu durante 20 anos.
Estudou hebraico com rabinos famosos, e examinou todos os
manuscritos que conseguiu localizar.

Sua tradução tornou-se conhecida como “Vulgata”, ou seja, escrita na


língua de pessoas comuns (“vulgus”). Embora não tenha sido
imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo
ocidental.

Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do


Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.

Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os invasores godos


e hunos, que destruíram uma grande parte da civilização romana. Em
mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram da turbulência
causada por guerras constantes, o texto bíblico foi preservado por
muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão de
Jerônimo.
Não se sabe ´quando´ e Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas.
Missionários levaram o evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e
não há dúvida de que havia cristãos nos exércitos romanos que lá
estiveram no segundo e terceiro séculos. Provavelmente a tradução
mais antiga na língua do povo desta região é a do Venerável Bede.

Relata-se que, no momento de sua morte, em 735 DC, ele estava


ditando uma tradução do Evangelho de João. Entretanto, nenhuma de
suas traduções chegou até nós. Aos poucos, as traduções de
passagens e de livros inteiros foram surgindo.

Primeiras escrituras impressas

Na Alemanha, em meados do século 15, um ourives chamado


Johannes Gutenberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos
móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi
a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas à mão passaram a
competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada
para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 – alemão, italiano,
francês, tcheco, holandês e catalão. E em outras seis línguas até
meados do século 16 – espanhol, dinamarquês, inglês, sueco,
húngaro, islandês, polonês e finlandês.

Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes


povos. Mas essas traduções ainda estavam vinculadas ao texto em
latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e
hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à
Europa ocidental. Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os
sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos.
Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo
e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos
atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra.

Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada com


seu próprio paralelo da tradução em latim. Assim, pela primeira vez,
estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo
Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos
fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e,
portanto, não eram completamente confiáveis.
Descobertas arqueológicas

Várias foram as descobertas arqueológicas que proporcionaram o


melhor entendimento das Escrituras Sagradas.

Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo


Testamento datam de 850 D.C. Existem partes menores bem mais
antigas como o Papiro Nash do segundo século da era cristã. Mas sem
dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor
beduíno, que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou
por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na região de Jericó.

Durante nove anos, vários documentos foram encontrados nas


cavernas de Qumran, no Mar Morto, constituindo-se nos mais antigos
fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias. Escondidos ali
pela tribo judaica dos essênios no século I, nos 800 pergaminhos,
escritos entre 250 A.C. a 100 D.C., aparecem comentários teológicos e
descrições da vida religiosa deste povo, revelando aspectos até então
considerados exclusivos do Cristianismo.

Estes documentos tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois


fornecem espantosa confirmação da fidelidade dos textos
massoréticos aos originais.

O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14


estabelecem que os documentos foram produzidos entre 168 A.C. e
233 D.C.

Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do


livro de Isaías, feita cerca de 100 A.C. Especialistas compararam o
texto dessa cópia com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico
(o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 D.C.) e
descobriram que as diferenças entre ambos eram mínimas.

Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local,


como fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas
menores, parte do livro de Levítico e um targum (paráfrase) de Jó.

As descobertas arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto


e outras mais recentes, continuam a fornecer novos dados aos
tradutores da Bíblia.

Elas têm ajudado a resolver várias questões a respeito de palavras e


termos hebraicos e gregos, cujo sentido não era absolutamente claro.
Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais
“novos”, ou seja, em cópias produzidas em datas mais distantes da
origem dos textos bíblicos.
A FORMAÇÃO DA BÍBLIA AO LONGO DOS SÉCULOS E A
IMPORTANTE PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NO PROCESSO.

INTRODUÇÃO

A História da Bíblia Sagrada é muito longa, pois abarca um


período que compreende nada menos que 15 séculos, iniciando-se
no tempo anterior a Moisés, por volta do ano 1200 A.C. (antes de
Cristo), chegando até o final do primeiro século após o nascimento
de Jesus Cristo (século I D.C. – depois de Cristo.).

Observa-se que é um grande lapso de tempo e muitos foram


os acontecimentos que sucederam - se para a formação da Palavra
de Deus que temos hoje em mãos.

A palavra Bíblia, vem do latim vulgar Bíblia, que por sua vez
vem do grego βιβλια que não é singular mas plural de “livro” (em
grego: livros). Uma vez que o plural grego de Bíblia foi adotado em
latim, sua forma gramatical tanto pode ser um plural neutro, como
um singular feminino.

A Bíblia é em síntese um conjunto de livros canônicos que


concentram em si uma certa unidade, descrevendo a Revelação
Divina. Ela também é denominada como: As Sagradas Escrituras.

A Bíblia divide-se em duas partes principais: O Velho


Testamento e o Novo Testamento. Este termo Testamento refere-se
ao contexto principal dos diversos livros da Escritura.
O Antigo Testamento liga-se à idéia do pacto entre Deus e o
homem, iniciado com Noé, repetido com Abraão, renovado em
Israel, com a libertação do Egito e o simbolismo da Arca da Aliança.

Já o Novo Testamento surge da predição do profeta


Jeremias (c.f. Jer 31,31-34) que o autor da carta aos Hebreus declara
realizar-se em Jesus Cristo (c.f. Heb 8,6-13;10,15-17). O termo
“Novo Testamento” foi dito por Cristo na última ceia (c.f. Luc 22,20),
e reivindicado por São Paulo como parte do seu ministério (cf. I Cor
11,25; II Cor 3,6).

Com o passar do tempo o termo Antigo Testamento ficou


designando as Escrituras Judaicas (cf. II Cor 3,14), e o Novo
Testamento, os novos escritos (primeiros escritos apostólicos) que
começavam a surgir. O termo hebraico berith que significa aliança,
foi traduzido no Velho Testamento grego, por uma palavra grega
(δαθη×κη) que possui uma dupla significação (1º - disposição,
vontade ou testamento; 2º - aliança ou pacto.).

O texto da Vulgata Latina traz escrito Novum Testamentum,


de onde vem a tradução atual de Novo Testamento, conservando-
se apenas um dos sentidos da tradução grega da palavra hebraica.

“Como os Evangelhos e os outros escritos apostólicos


foram sendo pouco a pouco considerados como
escritura, foi mister distingui-los pelo nome de “O Novo
Testamento”, expressão que começou a empregar-se
2
no princípio do terceiro século, quando Orígenes fala
das “Divinas Escrituras”, que são o Velho e Novo
Testamento”. (História, Doutrina e Interpretação da
3
Bíblia. São Paulo.1951, p.3)

Foi um dos Pais Apostólicos da Igreja. Mestre de


famosa Escola de Teologia em Alexandria (Egito) no
séc. III. Nasceu em 184 e morreu em 254 D.C. em
Cesaréia na Palestina, durante a perseguição do
imperador romano Décio.

Livro de autor Protestante, Doutor em Teologia. ι


COMO E QUEM DEFINIU QUAIS SERIAM OS LIVROS
DA BÍBLIA

“Quanto ao Antigo Testamento, temos três idiomas originais. A


maior parte foi escrita e chegou até nós em língua hebraica. Alguns
capítulos dos livros de Esdras e Daniel, e um versículo de Jeremias
estão em aramaico, que foi o idioma falado na Palestina depois do
exílio babilônico (séc. VI a.C.). Dois livros, o segundo dos Macabeus
e a Sabedoria, foram escritos originalmente em grego. Dos livros de
Judite, Tobias, Baruc e Eclesiástico, e parte também de Daniel e
Ester, perdeu-se como no caso do Evangelho de Mateus, o texto
original hebraico ou aramaico, sendo substituído pela versão
grega. Essas diferenças lingüísticas não deixavam de exercer a sua
influência sobre a extensão do cânon dos livros sagrados.
Enquanto os Judeus disseminados no mundo greco – romano não
tinham dificuldade em introduzir os livros redigidos em grego, os
judeus da palestina não queriam conformar-se com isso.”(Bíblia
Sagrada.São Paulo.1982, p.8)

O Antigo Testamento nos foi legado pelos Hebreus,


tínhamos no início do Cristianismo, duas versões, uma Palestina
(Cânon restrito) composta por 39 livros que foram escritos na Terra
Santa, em hebraico, divididos em: A lei (Torá), Os profetas e os
Escritos (Hagiógrafa) e uma Alexandrina (Cânon completo),
composta de 46 livros, que é uma tradução grega, da versão
Palestina, feita na cidade de Alexandria entre 250 A.C e 100 A.C,
através de setenta sábios judeus (ou setenta e dois, segundo
tradições), fato este que originou o termo versão dos Setenta (LXX)
ou Alexandrina. Os sete livros que só figuram na versão dos
Setenta ou Alexandrina são: Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc,
Eclesiástico ou Sirácida, I e II Macabeus, além dos fragmentos de
Ester 10,4-16, 24, Daniel 3,24-20; e os capítulos 13 e 14.

No ano 100 D.C. (séc. I D.C.), época em que se difundia o


Novo Testamento com os Evangelhos e as cartas dos Apóstolos
que surgiam, (que os judeus não acreditavam nem aceitavam) os
Doutores da Sinagoga (rabinos judeus) realizaram um Sínodo
(Conselho de Jâmnia) na cidade de Jâmnia (ou Jabnes), perto de
Jafa, na Palestina, para definir quais seriam os livros da Bíblia
(somente o Antigo Testamento em que eles acreditavam) e
definiram como critério para isso os seguintes itens como assevera
o teólogo Felipe Aquino:

1. Deveria ter sido escrito na Terra Santa;


2. Escrito somente em hebraico, nem aramaico nem
grego;
3. Escrito antes de Esdras (455-428 A.C.);
4. Sem Contradição com a Torá ou Lei de Moisés.

“Esses critérios eram racionalistas mais do que


religiosos, fruto do retorno do exílio da Babilônia. Por
esses critérios não foram aceitos na Bíblia Judaica da
Palestina os livros que não constam na Bíblia
protestante”. (Escola da Fé II – A Sagrada Escritura.
Lorena - SP. 2000, p.32)
“(...) foi - se formando (...) a opinião de que depois de
Esdras (séc. IV A.C.) faltando ou sendo incerto o dom
profético (cf. I Mac 4,46;14,41) nem sequer admitiam
pudessem ser escritos livros inspirados por Deus. Por
isso quando nos fins do séc. I D.C. os Doutores da
Sinagoga fixaram o cânon das sagradas escrituras,
foram excluídos até os livros escritos em hebraico
depois daquela época, como o Eclesiástico. Daí
resultou o cânon hebraico em que faltam sete livros”.
(Bíblia Sagrada. São Paulo.1982, p.8)

A definição do Cânon Bíblico para os cristãos partiu


da autoridade apostólica da Igreja, tanto para os livros do Velho
Testamento, quanto para os livros do Novo Testamento, como pode
ser evidenciado histórica e teologicamente. No que diz respeito ao
Antigo Testamento, os Judeus nos legaram as duas versões acima
descritas (Palestina e Alexandrina ou dos LXX), e a Igreja após
dirimir suas dúvidas através da análise teológica dos livros,
juntamente com o discernimento do Espírito Santo optou pelo
Cânon completo da versão dos LXX (Alexandrina).

“A palavra cânon é grega e significa literalmente uma


regra ou medida, ou varinha direita. No seu principal
sentido metafórico de regra de fé aparece a palavra
cânon no Novo Testamento: “a todos quanto andarem
nesta regra, paz e misericórdia sobre eles” (cf. Gal
6,16). Parece ter sido neste sentido na verdade muito
apropriado que no quarto século a palavra cânon
principiou a ser aplicada às Escrituras, que continham
a regra autorizada pela qual deve ser moldada a vida do
5
homem. Segundo se crê, foi a Igreja , que guiada por
Deus formou o Cânon, determinando depois de largos
debates, que livros deveriam ter sido recebidos como
sagrados e quais deveriam ser rejeitados. A Igreja, pois
é que primeiramente canonizou os livros santos, que
ficaram sendo canônicos, isto é, conforme o cânon à
regra.”
(História, Doutrina e Interpretação da Bíblia. São
Paulo.1951, p.6)

Os protestantes após a “reforma luterana” começaram a


rejeitar os sete livros acima citados, da versão dos LXX e em
meados dos séculos XIX os retiraram de suas Bíblias, como afirma
o teólogo Felipe Aquino:

“Lutero, ao traduzir a Bíblia para o alemão, traduziu


também os sete livros (deuterocanônicos) na sua
edição de 1534, e as Sociedades Bíblicas protestantes,
até o século XIX incluíam os sete livros nas edições da
Bíblia” (Escola da Fé II – A Sagrada Escritura. Lorena -
SP. 2000, p.34)

“Os protestantes só admitem como livros sagrados os


39 livros do cânon hebreu (de Jâmnia). O primeiro que
negou a canonicidade dos sete deuterocanônicos foi
Carlostadio (1520), seguido de Lutero (1534) e depois
Calcino (1540)”. (Como a Bíblia foi escrita. A.C.I. Digital.
2004)

Historicamente se comprova que os primeiros cristãos


utilizavam o Antigo Testamento da versão dos LXX (Alexandrina),
portanto com os sete livros rejeitados pelos judeus e protestantes.

As coisas divinamente reveladas, que se encerram por


escrito nas Sagradas Escrituras e nesta se nos oferecem, foram
consignadas sob influxo do Espírito Santo. Pois a ´Santa Mãe
Igreja´, segundo a fé apostólica tem como sagrados e canônicos os
livros completos tanto do Antigo como do Novo Testamento, com
todas as suas partes, por que, escritos sob a inspiração do Espírito
Santo (cf. Jo 20,31; II Tim 3,16; II Ped 1,19-21; 3,15-16), eles tem em
Deus o seu autor e nesta sua qualidade foram confiados a Igreja.
(Dei Verbum 11).

A primeira vez na História que aparece o termo “Igreja


Católica” foi em uma carta de Inácio de Antioquia (†110), à
comunidade de Esmirna (atual Izmir, Turquia) que dizia: "Onde está
o Cristo Jesus está a Igreja Católica" (Carta aos Esmirnenses 8,2).
Inácio foi o terceiro bispo da comunidade de Antioquia, fundada por
São Pedro. Conheceu pessoalmente São Paulo e São João
(evangelista). Foi preso e conduzido a Roma por ordem do
imperador Trajano, sendo martirizado no Coliseu, nos dentes dos
leões. A caminho de Roma escreveu cartas às comunidades de
Éfeso, Magnésia, Filadélfia, Esmirna, Trales e ao bispo de Esmirna,
São Policarpo.

Na Enciclopédia Compacta de Conhecimentos Gerais (da


revista "Isto é"), página 259, tópico Igreja Católica, vemos a
seguinte afirmação: "Roma foi a única Igreja ocidental fundada por
um apóstolo (São Pedro). Da Irlanda aos Cárpatos, os cristão
passaram a reconhecer o bispo de Roma como o Papa (do latim
vulgar papa, "pai") e usavam o latim nos serviços religiosos nas
leituras das escrituras e na teologia (...)."

“Tem-se dito que a Bíblia dos Apóstolos, aquela que


6
habitualmente citam é a septuagentina , e que esta versão contém
os livros apócrifos. Que eles usavam a versão dos setenta não sofre
dúvida”. (História, Doutrina e Interpretação da Bíblia. São
Paulo.1951, p.15)
“Os Apóstolos e Evangelistas optaram pela Bíblia
completa dos Setenta (Alexandrina), considerando
canônicos os livros rejeitados em Jâmnia (ou Jabnes).
Ao escreverem o Novo Testamento usaram o Antigo
Testamento, na forma da tradução grega de Alexandria,
mesmo quando esta era diferente do texto hebraico. O
texto grego, “dos Setenta” tornou-se comum entre os
cristãos; e portanto o cânon completo, incluindo os
sete livros e os fragmentos de Ester e Daniel, passou
para o uso dos cristãos”.(Escola da Fé II – A Sagrada
Escritura. Lorena - SP. 2000, p.32)

Quanto às dúvidas surgidas no seio da Igreja durante o


processo de definição do Cânon das sagradas escrituras, nota-se o
debate teológico dos grandes Pais Apostólicos da Igreja e a
colaboração do Espírito Santo para a chegada em um consenso.

“Alguns Padres da Igreja denotam certas dúvidas nos


7
seus escritos, por exemplo, Atanásio (373), Cirilo de
8 9
Jerusalém (386), Gregório Nazianzeno (389), enquanto
outros mantiveram como inspirados também os
10
deutero-canônicos, por exemplo, Basílio ( 379), Santo
11 12
Agostinho (430), Leão Magno (461). A partir do ano
393 diferentes concílios, primeiro regionais e logo
ecumênicos, foram fazendo precisões à lista dos Livros
"canônicos" para a Igreja”. (Como a Bíblia foi escrita.
A.C.I. Digital. 2004).
“Outro fato importantíssimo é que nos mais antigos
escritos dos Padres da Igreja (Patrística) os livros
rejeitados pelos protestantes (deuterocanônicos) são
citados como Sagrada Escritura. Assim, São Clemente
13
de Roma , o quarto Papa da Igreja, no ano de 95
escreveu a Carta aos Coríntios, citando Judite,
Sabedoria, fragmentos de Daniel, Tobias e
Eclesiástico; livros rejeitados pelos protestantes. Da
14
mesma forma, o conhecido Pastor de Hermas , no ano
140, faz amplo uso de Eclesiástico, e do II Macabeus;
15
Santo Hipólito (†234), comenta o Livro de Daniel com
os fragmentos deuterocanônicos rejeitados pelos
protestantes.

Os livros rejeitados pelos protestantes são por eles


chamados de apócrifos, os católicos não adotam este termo para
tratar os referidos sete livros, considerando-os deuterocanônicos,
ou seja, aqueles livros que do século II D.C. ao século IV D.C. a
Igreja não tinha ainda ratificado a sua canonicidade e eram motivo
16
de estudo e discernimento do Sagrado Magistério da Igreja .

“Chegou-se a fazer distinção entre “livros


reconhecidos” (homologúmenos), admitidos por todos
(os do cânon hebraico) e “livros controversos”
(antilogúmenos), não admitidos por todos (...) os
primeiros se chamam protocanônicos e os segundos
deuterocanônicos, ou seja, canônicos de primeira e
segunda época. Compreende-se que os hebreus
rejeitem, em sua totalidade o Novo Testamento, alem
dos deuterocanônicos do Antigo. Os protestantes
ocupam uma posição de meio termo.
No novo testamento depois das primeiras incertezas de
seus fundadores admitiram integralmente e sem
distinção o Cânon Católico.

No Antigo Testamento, ao invés, seguindo o cânon


mais restrito dos hebreus, rejeitam como fora da série
dos livros sagrados, sob o nome de “apócrifos”, os que
nós chamamos deuterocanônicos.” (Bíblia Sagrada.
São Paulo. 1982, p.8)

Para se chegar ao Novo Testamento que temos, a Igreja


Católica teve de “rejeitar” diversos livros que não eram inspirados
17
por Deus, e através de sua autoridade apostólica definir o Cânon
das Escrituras. Os livros abaixo citados são os que os católicos
consideram apócrifos, ou seja, livros não revelados pelo Espírito
Santo e que muitas vezes continham heresias, a Igreja os considera
importante para o estudo, visto que alguns deles podem conter
verdades históricas. Através da quantidade de livros observa-se
como a Igreja teve de ser criteriosa, inspirada e dirigida pelo
Espírito Santo, para retirar o joio do meio do trigo.

Sem a autoridade da Igreja não teríamos como saber quais


seriam os livros divinamente inspirados por Deus para a
composição da Revelação Escrita – As Sagradas Escrituras.

Advém da Sucessão Apostólica. É formado pelo Papa


(sucessor de Pedro) e Bispos (sucessor dos Apóstolos), com a
missão de conservar o “depósito da fé” (I Tim.1,10; Luc.10,26;),
ensinando a verdade extraída da Sagrada Escritura e da Sagrada
Tradição Apostólica.

Em sua extrema benignidade, Deus tomou providencias a


fim de que aquilo que Ele revelara para a salvação de todos os
povos se conservasse inalterado para sempre e fosse transmitido
a todas as gerações (...).

Mas para que o Evangelho sempre se conservasse vivo e


inalterado na Igreja, os Apóstolos deixaram como sucessores os
Bispos, a eles “transmitindo o seu próprio encargo do Magistério”
(S. Irineu in: Adv. Haer., III, 3,1).

Portanto, esta Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura de


ambos os testamentos são como o espelho em que a Igreja
peregrina na terra contempla a Deus de Quem tudo recebe, até que
chegue a vê-lo face a face como é ( cf. I Jo 3,2). (Dei Verbum, 7). O
ensinamento dos Santos Padres testemunha a presença vivificante
dessa tradição, cujas riquezas se transfundem na praxe e na vida
da Igreja que crê e ora.

Pela mesma Tradição torna-se conhecido à Igreja o Cânon


completo dos livros sagrados (...). E assim o Deus, que outrora
falou, mantém um permanente diálogo com a esposa de seu dileto
Filho, e o Espírito Santo, pelo qual a voz viva do evangelho ressoa
na Igreja e através da Igreja no mundo, leva os fieis à verdade toda
e faz habitar neles abundantemente a palavra de Cristo (cf. Col
3,16). (Dei Verbum, 8).
Apócrifos referentes ao Novo Testamento rejeitados pela
Igreja Católica:

1. Evangelho segundo os Hebreus (gnóstico) – Fim do


Séc I D.C.

2. Proto – Evangelho de Tiago.

3. Evangelho do Pseudo Tomé.

4. O Evangelho de Pedro – Meados do Séc II D.C.

5. O Evangelho de Nicodemos.

6. O Evangelho dos Ebionitas ou dos Doze Apóstolos –


Séc II D.C.

7. Evangelho segundo os Egípcios – Meados do Séc II


D.C.

8. Evangelho de André – Séc II/III D.C.

9. Evangelho de Felipe – Séc II/III D.C.

10. Evangelho de Bartolomeu – Séc II/III D.C.

11. Evangelho de Barnabé – Séc II/III D.C.

12. O drama de Pilatos.

13. A morte e assunção de Maria.

14. A Paixão de Jesus.

15. Descida de Jesus aos Infernos.

16. Declaração de José de Arimatéia.

17. História de José o garimpeiro.

18. Atos de Pedro.

19. Atos de Paulo.

20. Atos de André.

21. Atos de João.


22. Atos de Tomé.

23. Atos de Felipe.

24. Atos de Tadeu.

25. Epístola de Barnabé.

26. III Epístola aos Coríntios – Séc. II D.C.

27. Epistola aos Loadicenses – Fim do Séc. II D.C.

28. Carta dos Apóstolos – 180 D.C.

29. Correspondência entre Sêneca e São Paulo – Séc. IV


D.C.

30. Apocalipse de Pedro – Meados do Séc. II D.C.

31. Apocalipse de Paulo – 380 D.C.

32. Sibila Cristã – Séc. III D.C.

Também em relação ao Antigo Testamento a Igreja Católica,


rejeitou diversos livros como apócrifos, utilizando-se mais uma vez
de sua autoridade para a delimitação do Cânon Bíblico.

Apócrifos referentes ao Antigo Testamento rejeitados pela


Igreja Católica:

1. A vida de Adão e Eva.

2. I Henoque.

3. II Henoque.

4. Apocalipse de Abraão.

5. Testamento de Abraão.

6. Testamento de Isaac.

7. Testamento de Jacó.

8. Escada de Jacó.

9. José e Asenet.
10. Testamento dos Doze Patriarcas.

11. Assunção de Moisés.

12. Testamento de Jó.

13. Salmos de Salomão.

14. Odes de Salomão.

15. Testamento de Salomão.

16. Apocalipse de Elias.

17. Ascensão de Isaías.

18. Paralipômenos de Jeremias.

19. Apocalipse Siríaco de Baruc.

20. Apocalipse de Sofonias.

21. Apocalipse de Esdras.

22. Apocalipse de Sedrac.

23. III Esdras.

24. IV Esdras.

25. Sibilinos.

26. Pseudo-Filemon.

27. III Macabeus.

28. IV Macabeus.

29. Salmos 151-155.

30. Oração de Manasses.

31. Carta de Aristeu.

32. As Dezoito Bênçãos.

33. Ahigar.

34. Vida dos Profetas.

35. Recabitas.
Relação de citações implícitas Protocanônico
dos livros deuterocanônicos nos
escritos do Novo Testamento

Antigo Testamento Novo Testamento

Sabedoria 13,1 – 9 Romanos 1,19 – 32

Sabedoria 6,1 – 4 Romanos 13,1

Sabedoria 2,13.18 Mateus 27,43

Eclesiástico 4,34 Tiago 1,19

Eclesiástico 27,30 – 28,1-7 Lucas 11,4; Mateus 6,15

Eclesiástico 31,1–11 Lucas 18,24 – 25

Eclesiástico 35,11–24 Lucas 18,1– 8

I Macabeus 2,29 – 48 Marcos 2,27

II Macabeus 6,18 – 7,42. Hebreus 11,34 – 40

Tobias 12,15 Apocalipse 8,2

Tobias 12,1 – 22 Mateus 6,1 – 18

Tobias 13,11 – 18 Apocalipse 21,1 – 22,1 –


5

Na Epístola de S. Judas (canônica), há uma alusão deste apócrifo,


citando uma antiga tradição hebraica – A ascensão de Moisés (cf.
Judas v.9) e uma citação do apócrifo de Henoque (cf. Judas v. 14-
15).
VERSÕES DO VELHO TESTAMENTO

• Pré – Massorético e Massorético – É um trabalho que


surge do fim do primeiro século em diante,
transmitindo o texto hebraico livre de corrupção. O
texto do Velho Testamento fixou-se pela tradição, e a
versão massorética trazia as variantes anotadas na
margem. O hebraico era escrito sem o uso das vogais
até o século VII. Entre os séculos VII a X os doutores
judeus colocaram as vogais no texto.

• Semíticas:

1. Em primeiro lugar se coloca os Targuns, devido a


utilizar linguagem que mais se aproxima do original
hebraico.

Após a volta dos Judeus do cativeiro da Babilônia, em


grande parte haviam perdido o uso da própria língua,
sendo-lhes necessário não só ler ás escrituras no
original como dar-lhe a verdadeira significação. Dessa
forma era feita a tradução parafraseada numa série de
targuns (interpretações) na língua caldéica ou no
dialeto oriental aramaico. Os targuns eram numerosos
e os que chegaram até nos eram da era cristã. Os mais
antigos são os da Lei e dois referentes ao Pentateuco
anteriores ao sétimo século.

2. O Pentateuco Samaritano - Foi escrito num dialeto da


família hebraica, utilizando caracteres do antigo
hebraico. Eusébio de Cesaréia e Cirilo de Jerusalém
fazem referências a cópias deste manuscrito. Por muito
tempo pensou-se que tudo havia sido perdido, mas no
princípio do século XVII foi enviada uma cópia de
Constantinopla a Paris. O valor dessa obra chegou a
ser superestimado, mas já não se julga superior ao
texto hebraico. A cópia samaritana é valorosa para a
determinação da história das vogais hebraicas.

• Versões Gregas:

1. A septuagentina – A versão chamada dos LXX (setenta)


ou Septuagentina ou ainda Alexandrina, foi feita no Egito
por judeus de Alexandria. Aristeas, um escritor da Corte
19
de Ptolomeu Filadelfo II (285-247 A.C.) conta em uma
pseudocarta, que esta versão foi feita por setenta e dois
judeus (seis de cada tribo) mandados a Alexandria no
ano de 285 A.C. por Eleazer a pedido de Demétrio Falário,
o bibliotecário do rei e completada em setenta e dois
dias. Não se pode precisar que se tenha ocorrido
verdadeiramente dessa maneira que a história nos
chega.
Quanto ao tempo em que se completou, não existe prova
alguma. Uma análise crítica da obra mostra que esta
contém muitas palavras greco-egípcias, e que o
Pentateuco está traduzido com maior exatidão do que os
outros livros.
20
2. A Hexapla de Orígenes – Na primitiva Igreja Cristã a
versão dos LXX era de grande estima, embora certos
escritores buscassem o texto hebraico para confirmar
seu texto. No intuito de corrigi-la, Orígenes (185-254),
um dos grandes teólogos da Igreja do século III,
compôs a sua Hexapla ou Versão das seis colunas (em
meados de 228 D.C.). Esta versão continha além da
Versão dos LXX, as traduções gregas do Antigo
Testamento feitas por: Áquila do Ponto (130 D.C.);
Teodoto de Éfeso (160 D.C.) e Símaco um samaritano
(218 D.C.). As duas colunas restantes continham o
texto hebraico e a sua tradução em caracteres gregos.
Esta obra era constituída de cinqüenta volumes e
perdeu-se provavelmente no saque de Cesaréia, feito
21
pelos sarracenos em 653 D.C. Eusébio de Cesaréia
(260-339) havia copiado a coluna formada pelo texto da
versão dos LXX, com as correções ou adições dos
outros tradutores aos quais Orígenes havia recorrido.
O texto hexaplariano como é conhecido, foi publicado
em Paris no ano de 1714. Os principais códices
(códices eram pequenas tábuas onde se passava cera
e com material pontiagudo se raspava para escrever)
manuscritos dos LXX são: o Vaticano (B); o Sianaítico;
o Alexandrino (A) e os fragmentos do Códice Efraimita
(C). Entre as edições impressas dos LXX, pode-se citar
a Complutensiana (1517), que segue em muitos trechos
a versão hebraica massorética e a Hexapla de
Orígenes; a Aldina (1518), que apresenta muitas
variantes do Códice do Vaticano (B); a Romana ou
Vaticana (1587) baseada no Códice do Vaticano (B); a
Grabiana (1707 a 1720) que foi baseada principalmente
no Códice Alexandrino (A) e a edição crítica de
Cambridge (1887 – 1894).

Antigas Versões Latinas :

1. Latina – Entre as mais antigas versões baseadas nas


versões dos LXX, temos a Latina feita na África, e
muitas vezes transcritas total ou parcialmente em
várias províncias do Império Romano. Pelas diferenças
que se encontram nas cópias, alguns acreditam que
houveram diversas versões, porém a hipótese mais
aceita é que se trata da revisões da mesma tradução
original.

2. Ítala – A mais importante das revisões da Latina fez-se na


Itália, com o fim de corrigir os provincianismos e outros
pequenos defeitos da versão africana. Santo Agostinho
refere-se a ela em seu escrito De Doctrina Cristiana II,
22
chamando-a de Ítala. São Jerônimo a considera em
geral muito boa. Em seu texto predomina traços do
Códice Alexandrino (A) e baseando-se em citações

Quando se diz Primitiva Igreja Cristã ou Igreja


Primitiva, entenda-se a única Igreja Cristã existente na
época. “As primeiras Igrejas surgiram como
comunidades fundadas pelos apóstolos (54 D.C.). Do
núcleo fundado por Pedro em Roma, originou-se todo
o cristianismo no Ocidente, que posteriormente foi
dividido em arquidioceses, dioceses e províncias
eclesiásticas, em comunhão com a Sé Romana, a partir
de 70 D.C.” (Revista: Superinteressante. Ed.181,
pg.22-23).

S. Jerônimo - viveu de 347 a 420 D.C, é considerado


“Doutor Bíblico”. Em 379 D.C. ordenou-se sacerdote
pelo Bispo Paulino de Antioquia. De 382 a 385 D.C. foi
secretário do Papa S. Damaso, por cuja ordem fez a
revisão latina da Bíblia, conhecida como Vulgata,
levando aproximadamente 34 anos para terminar.

Em S. Jerônimo destaca-se a austeridade, o


temperamento forte, a erudição e o amor à Igreja e a Sé
de Pedro.

“Entre os tradutores antigos da Bíblia, S. Jerônimo foi


o último no tempo, embora o primeiro no mérito: não
só por se ter podido valer do trabalho dos seus
antecessores, mas sobretudo porque, pela prática
constante, adquiriu domínio tal das línguas bíblicas
(hebraico, aramaico e grego) que entre os antigos
cristãos não se conhece igual.

Acrescente-se um conhecimento igualmente único da


literatura exegética tanto judaica, quanto cristã. Com
bagagem de cultura literária incomum, com ótima
preparação e excelentes critérios, pôs mãos ao árduo
trabalho. Começou por corrigir (em Roma em 384 a
convite do Papa S. Dâmaso) os Evangelhos Latinos,
auxiliado para isso pelos melhores códices gregos.
Transferindo-se depois para a Palestina (386)...
estendeu o mesmo trabalho de paciente revisão... aos
livros do Antigo Testamento; mas tendo terminado uma
parte deles, sobretudo os Salmos, que passaram
depois a Vulgata, compreendeu que prestaria um
serviço muito melhor à Igreja, fazendo uma nova
versão diretamente do texto hebraico. E sem
esmorecer diante das ingentes dificuldades, e sem se
cansar no longo e áspero caminho, a ela se dedicou
com admirável constância pelo espaço de uns quinze
anos, de 390 a 404, até o acabamento feliz da obra”.
(Bíblia Sagrada. São Paulo. 1982, p.13)

3. Vulgata – Devido a diversidade de cópias e as suas


imperfeições, a pedido do Papa (de 366 a 384 D.C.) S.
Dâmaso, S. Jerônimo foi incumbido da tarefa de fazer a
revisão dos textos das cópias latinas, como Orígenes
havia feito a revisão da Septuagentina. Utilizou para
isso a Hexapla de Orígenes, para corrigir todo o Velho
Testamento. Quando estava prestes a terminar esta
correção, S. Jerônimo decidiu fazer uma tradução em
latim, feita diretamente do Hebraico. Consagrou o
melhor do seu tempo a esta obra, completando-a em
404 D.C. aproximadamente.

Uma reverência supersticiosa à versão dos LXX, fez com que


muitos não aceitassem a obra de S. Jerônimo, mas a tradução foi
conquistando espaço e ganhando destaque, e no tempo de
Gregório (o Grande), Papa de 690 a 604, já tinha igual autoridade e
foi dignificada com o nome de Vulgata (“versio Vulgata”; a versão
corrente).
As traduções de S. Jerônimo não encontraram
imediatamente no mundo latino a acolhida que
mereciam. A propagação devida em parte às
dificuldades da época, foi lenta, mas em constante
progresso, de sorte que dois séculos depois S. Isidoro
24
de Sevilha (636) pôde escrever que ela já estava em
uso em toda a Igreja do Ocidente, e mais tarde o
renascimento carolíngio consagrou-lhe
definitivamente o triunfo sobre as antigas versões
latinas. Formou-se assim entre o séc. V e IX, a versão
que propriamente é chamada Vulgata. (Bíblia Sagrada.
São Paulo. 1982, p.13-14)

Tertuliano (220 D.C.) de Catargo, norte da África, era


advogado em Roma quando em 195 D.C converteu-se
ao Cristianismo passando a servir à Igreja de Catargo
como catequista. Combateu as heresias do
gnosticismo, mas se desentendeu com a Igreja. É autor
da frase: “o sangue dos mártires é semente de novos
cristãos.”

O texto da Vulgata foi composto em parte da antiga


versão latina (Cinco deuterocanônicos do Antigo
Testamento: I e II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e
Baruc, com a carta de Jeremias), em parte na edição
revista por S. Jerônimo (os Salmos, o Antigo e Novo
Testamentos) e è também uma nova tradução feita
diretamente do hebraico (todo o Antigo Testamento
hebraico, exceto os Salmos, Tobias e Judite). S.
Jerônimo estava familiarizado com os exegetas
hebraicos incorporando muitas das suas
interpretações na vulgata, mas geralmente seguia-se a
versão dos LXX, mesmo quanto o texto diferia do
hebraico.

Com o passar do tempo, o texto da Vulgata perdeu um


pouco de sua pureza, devido às cópias e introduções
de antigas versões, porém nobres doutores revisaram
o texto reconduzindo-o à primitiva integridade.

Citamos a revisão efetuada pelo sábio Alcuíno (735 -


808 D.C.), ordenada por Carlos Magno e a de Lanfranc.
Com o passar do tempo começaram a surgir
novamente, textos de valor discutíveis, principalmente
após a “reforma protestante”. Assim sendo, a Sessão
IV de 08 de abril de 1546, do Concílio Ecumênico de
Trento, após definir o Cânon das Sagradas Escrituras,
decretou que a Vulgata seria versão autêntica, e que
fosse impressa com a máxima correção.

Os Papas desde Pio IV (1559 a 1565) até Clemente III


(1592 a 1605) nomearam consecutivamente quatro
comissões para este fim, culminando na edição
publicada em 1590 por Sixto V, (Papa de 1585 a 1590),
posteriormente substituída pela edição publicada em
1592 por Clemente VIII, (Papa de 1592 a 1605), edição
conhecida como sixto - Clementina. Depois houve mais
duas edições vaticanas em 1593 e 1598, as quais são a
base de todas as versões posteriores até os dias
atuais. O mais importante e célebre manuscrito da
vulgata é o Codex Amiatinus, do final do sétimo século,
que está em Florença, Itália, na biblioteca Laurentiana.

• Siríaca ou Versão Aramaica Ocidental:

1. A versão Peshita – Peshita significa “correta ou


simples”, esta versão foi feita diretamente do
hebraico e concorda com rigor ao texto
massorético. Não se pode afirmar em que
tempo e onde foi feita esta tradução, presume-
se que os cristãos da Síria, obtiveram a
Escritura em sua própria língua.

Pelo exame da tradução acredita-se que os


tradutores eram judeus – cristãos que
traduziram o Velho Testamento do original
hebraico. Esta versão continha todos os livros
canônicos do Velho e Novo Testamentos,
exceto II carta de S. Pedro, II e III carta de S.
João, a carta de S. Judas e o Apocalipse de S.
João. O texto difere de das principais classes de
manuscritos.

• Diversas versões antigas:

1. A História Eclesiástica, de Eusébio de Cesaréia,


coloca a versão da Etiópia no ano de 330 D.C. O texto
baseia-se totalmente na versão dos LXX e segue as
variantes do códice Alexandrino.

2. A maior parte o Velho Testamento, existe nos


dialetos cópticos de Egito. A época mais provável em
que essas versões foram feitas são os séculos III ou IV
D.C. com algumas suposições que possam ser dos
séculos I ou II D.C. São baseados na versão dos LXX,
seguindo as variantes do códice Alexandrino, os
tradutores são desconhecidos.

3. A versão Gótica da Bíblia, foi feita por Ulfilas,


bispo dos Ostrogodos, que esteve no Concílio de
Constantinopla I (maio a junho de 381 D.C.). É uma
tradução da versão dos LXX, de considerável valor
crítico, embora só restem alguns fragmentos desta
versão.

4. A versão Armênia foi feita em meados do século


V D.C., baseada na versão Siríaca, mais tarde foi revista
segundo a versão dos LXX, sendo traduzida pelo
patriarca Mesrob.

5. A versão Gregoriana foi feita no século VI D.C.,


através de cópias da versão Armênia.

6. A versão Eslava ou Eslavônica foi feita em


meados do século IX D.C., pelos cristãos Cirilo e Metódio
de Tessalônica, missionários da Bulgária e Moravia, que
traduziram as Escrituras para a língua eslava (ou
eslavônica). Considera-se como proveniente da versão
dos LXX embora alguns testemunhos antigos indiquem
que a tradução foi feita do latim.

7. As versões bíblicas Árabes dos diversos livros


das Escrituras, foram traduzidas da versão dos LXX
entre os séculos VIII e XII D.C, segundo diversos
escritores, porém os livros de Jó, Crônicas, Juízes, Rute,
Samuel, e algumas partes de outros livros, foram
traduzidas da versão Siríaca Peshita.
A DEFINIÇÃO DO CÂNON DO NOVO TESTAMENTO

“O Espírito Santo, dado a Igreja, despertou santos


instintos, auxiliou o discernimento entre o puro e o
espúrio, e assim foi possível chegar a uma gradual
harmônica e por fim unânime conclusão.

Havia na Igreja o que um teólogo designou com


felicidade pela expressão “inspiração da seleção””.
(História, Doutrina e Interpretação da Bíblia. São
Paulo.1951, p.29)

A formação do Cânon do Novo Testamento deu-se de forma


gradual, de modo que depois do ano 400 D.C. não existiam mais
dúvidas a este respeito, graças a intervenção da Igreja Católica, que
como já citamos anteriormente, foi quem através do Espírito Santo
e agindo de acordo com sua autoridade apostólica definiu quais
eram os livros canônicos.

A princípio os livros foram surgindo separadamente, em


diferentes localidades, e eram guardados cuidadosamente pelas
diversas comunidades apostólicas (paróquias) e lidos nas reuniões
cristãs. Depois começaram a ser classificados em grupos: os
Evangelhos, as Cartas (Epístolas) de São Paulo, os Atos dos
Apóstolos e as Cartas Católicas (Epístolas Gerais) a estes grupos,
foi acrescentado o Apocalipse, estando por volta do final do século
II D.C. praticamente completa a coleção. Porém a autenticidade de
alguns livros ainda ficou em aberto por certo tempo.

Existiam na Igreja Primitiva, muitos escritos que diziam tratar


da vida de Jesus. Segundo nos relata S. Lucas (cf. Luc 1,1-2) muitos
escritores buscavam reproduzir o primitivo Evangelho oral, visto
que os primeiros Evangelhos só foram escritos de 20 a 30 anos
após a morte e ressurreição de Jesus Cristo, estes se conservaram
oralmente até serem escritos graças a assistência do Espírito
Santo, atuando na Sagrada Tradição Apostólica da Igreja, que se
desenvolvia cada vez mais, expandindo-se e convertendo os povos
ao Cristianismo.

Não demorou para que os quatro Evangelhos, fossem


constituídos pela Tradição Apostólica, sendo universalmente
reconhecidos e pela Igreja. Os Evangelhos de S. Marcos e S. Lucas
foram escritos respectivamente sob a influência de S. Pedro e S.
Paulo.

“Os Evangelhos de Marcos e de Lucas foram escritos


por companheiros dos apóstolos: Marcos, o convertido
de Pedro (cf. I Ped 5,13), e Lucas o amigo íntimo de
Paulo (cf. At 20,5-6, etc). Papias (130), Justino (falecido
em 164), Irineu (180), e Orígenes, todos falam do
Evangelho de Marcos, como geralmente aceito,
dizendo que tinha sido ditado e sancionado por Pedro.
Irineu, Tertuliano e Orígenes discorrem sobre o
Evangelho de Lucas como sendo universalmente
recebidos e sancionados por Paulo”. (História,
Doutrina e Interpretação da Bíblia. São Paulo.1951,
p.72)

Os Pais da Igreja (S. Clemente de Roma, S. Policarpo de


Esmirna, S. Inácio de Antioquia, Hermas) citam os Evangelhos de
tal maneira que indicam ser a autoridade dos Evangelhos
inteiramente reconhecida pela Igreja. Taciano (172 D.C.), discípulo
25
de Justino Mártir , fez a combinação dos Evangelhos numa
Harmonia chamada de Diatessaron, uma outra Harmonia foi feita
por Amônio de Alexandria, professor de Orígenes. S. Irineu que
quando jovem, conheceu S. Policarpo que foi discípulo do apóstolo
S. João (evangelista), reconheceu a santa quaternidade dos
escritos, testificando a aceitação desses livros como inspirados
por Deus. S. Tertuliano da África, Atanásio de Alexandria, e Cirilo
de Jerusalém confirmam ser os quatro Evangelhos as verdadeiras
narrativas evangélicas.

Aos Evangelhos foi acrescentado o Livro dos Atos dos


Apóstolos por consenso geral, como o segundo livro escrito por
Lucas.

“As fontes dos primeiros séculos confirmam a


autenticidade do Novo Testamento. Vejamos apenas
uns poucos exemplos. Evangelho de Mateus - No ano
130 o Bispo Pápias, de Hierápolis na Frígia, região da
Ásia Menor, que foi uma das primeiras a ser
evangelizada pelos Apóstolos, fala do Evangelho de
São Mateus dizendo: “Mateus, por sua parte, pôs em
ordem os dizeres na língua hebraica, e cada um depois
os traduziu como pode” (Eusébio, História da Igreja III,
39,16). Quem escreveu essas palavras foi o bispo
Eusébio de Cesaréia na Palestina, quando por volta do
ano 300 escreveu a primeira história da Igreja. Ele dá o
testemunho histórico de Pápias. Note que Pápias
nasceu no primeiro século, isto é, no tempo dos
próprios Apóstolos; S. João ainda era vivo. Portanto
este testemunho é inequívoco.
Outro testemunho importante sobre o Evangelho de
Mateus é dado por Santo Irineu (†200), do segundo
século. Ele foi discípulo do grande bispo S. Policarpo
de Esmirna, que foi discípulo de S. João evangelista. S.
Irineu na sua obra contra os hereges gnósticos, fala do
Evangelho de Mateus, dizendo: “Mateus compôs o
Evangelho para os hebreus na sua língua, enquanto
Pedro e Paulo em Roma pregavam o Evangelho e
fundavam a Igreja.”(Adv. Haereses II, 1,1).

Evangelho de São Marcos - É também o Bispo de


Hierápolis, Pápias (†130) que dá o primeiro testemunho
do Evangelho de Marcos, conforme escreve Eusébio:
“Marcos, intérprete de Pedro, escreveu com exatidão,
mas sem ordem, tudo aquilo que recordava das
palavras e das ações do Senhor; não tinha ouvido nem
seguido o Senhor, mas, mais tarde..., Pedro. Ora, como
Pedro ensinava, adaptando-se às várias necessidades
dos ouvintes, sem se preocupar em oferecer
composição ordenada das sentenças do Senhor,
Marcos não nos enganou escrevendo.

Evangelho de São Lucas - O Prólogo do Evangelho de


S. Lucas, usado comumente no século II, dava
testemunho deste Evangelho, ao dizer: “Lucas foi sírio
de Antioquia, de profissão médica, discípulos dos
apóstolos, mais tarde seguiu Paulo até a confissão
(martírio) deste, servindo irrepreensivelmente o
Senhor. Nunca teve esposa nem filhos; com oitenta e
quatro anos morreu na Bitínia, cheio do Espírito Santo.
Já tendo sido escritos os evangelhos de Mateus, na
Bitínia, e de Marcos, na Itália, impelido pelo Espírito
Santo, redigiu este Evangelho nas regiões da Acáia,
dando a saber logo no início que os outros Evangelhos
já haviam sido escritos.”

Evangelho de São João – é Santo Ireneu (†202) que dá


o seu testemunho:

“Enfim, João, o discípulo do Senhor, o mesmo que


reclinou sobre o seu peito, publicou também o
Evangelho quando de sua estadia em Éfeso. Ora, todos
esses homens legaram a seguinte doutrina: ... Quem
não lhes dá assentimento despreza os que tiveram
parte com o Senhor, despreza o próprio Senhor,
despreza enfim o Pai; e assim se condena a si mesmo,
pois resiste e se opõe à sua salvação – e é o que fazem
todos os hereges”. (Contra as heresias)” (Escola da Fé
II – A Sagrada Escritura. Lorena - SP. 2000, p.40-42)

As Cartas de S. Paulo gozam também, da mesma autoridade


apostólica dos Evangelhos, treze delas tem o seu nome, geralmente
eram escritas através de alguém que a copiava para o apóstolo,
sendo uma testemunha legítima dos seus escritos, como no caso
de Tércio, que redigiu a carta aos Romanos (cf. Rom 16,22), nestes
casos ele acrescentava a sua assinatura e saudação (cf. I Cor 16,21;
Col 4,18). Suas cartas eram enviadas por mensageiros particulares
(cf. Rom 16,1; Ef 6,21; Fil 2,25; Col 4,7-8). Sabemos pelos escritos
dos Católicos S. Inácio, S. Policarpo, e S. Clemente de Roma que as
Cartas de S. Paulo eram consideradas como escrituras inspiradas
e lidas com a Lei, os Profetas e os Evangelhos. Uma prova mais
remota aparece na II Carta de S. Pedro (cf. II Ped 3,15-16) onde se
da às Cartas de S. Paulo, o nome de Escrituras.

Uma carta de S. Clemente de Roma, do século I, dirigida a


comunidade de Corinto, identifica-se com o conteúdo da Carta aos
Hebreus, que era admitida pelos antigos escritores da escola
Alexandrina entre os escritos inspirados do Novo Testamento,
porém sobre o autor pairava dúvidas, Eusébio de Cesaréia
acreditava que a mesma tinha sido concebida por S. Paulo, mas
redigida por outro, ou escrita por S. Paulo em hebraico ou aramaico
e traduzida por um especialista em grego. Orígenes concluiu que
“os pensamentos são do apóstolo (S. Paulo), mas que a redigiu só
Deus sabe”.

Quanto aos livros restantes referentes ao Novo Testamento,


foram chamados de antilegúmenos, ou seja, não admitidos por
todos, sendo classificados também como deuterocanônicos, visto
que a sua canonicidade só foi atestada numa época posterior aos
dos outros livros do Novo Testamento acima citados. - Estes
livros foram sendo introduzidos no Cânon pouco a pouco, de modo
que no princípio do século IV, toda a Igreja Católica já os reconhecia
como inspirados por Deus.
Houve dúvidas se os escritos de Tiago, Pedro, João e Judas
teriam sido escritos por eles, visto que muitas composições falsas
surgiam com os nomes dos apóstolos, como pode ser observado
pelo ensino apostólico (cf. II Tess 2,1-2; I Joa 4,1).

Sobre a I Pedro: O autor da epístola é sem dúvida, S. Pedro,


o príncipes dos Apóstolos, que então se encontrava em Roma e daí
(cf. I Ped 5,13) escreveu aos longínquos fiéis da Ásia, embora não
tenham sido convertidos por ele (cf. II Ped 3,2), servindo-se de
Silvano (cf. I Ped 5,12), como escrivão, e talvez como redator da
epístola, notável não só pela força do pensamento, como também
por que exarada em excelente grego. Desde que se formou o cânon
escriturístico do Novo Testamento, a presente epístola foi incluída
nele. Sobre a II Pedro: Nos séculos II e III, a II Pedro era pouco
conhecida, ao menos fora do Egito, e a sua canonicidade, ou caráter
sagrado, era posto em dúvida, quando não negada.
Mas no século IV passou a ser bem mais conhecida no
Ocidente e, simultaneamente, foram-se desvanecendo as dúvidas a
respeito do seu valor de livro sagrado. - Entre o IV e V século
ocupou um lugar definitivo no cânon das Igrejas da Europa e da
África, enquanto que na Síria continuou a ser ignorada por mais
alguns séculos. O mesmo não se deu com o reconhecimento da sua
autenticidade...S. Pedro é verdadeiramente o seu autor.
S.Jerônimo não registrava senão os fatos quando afirmava,
que no ano 392, que Pedro “escreveu duas epístolas denominadas
católicas, a segunda das quais muitos afirmam não ser de sua
autoria, por que (foi) lavrada em estilo diferente da primeira (De viris
III.c.1).
Partilhando da opinião de que ambas eram genuínas, ele
(S.Jerônimo) explica as diversidades de linguagem e de estilo pelo
fato de S. Pedro ter ditado a dois tradutores ou redatores gregos
diversos (Carta 120, a Edibia,c.9)

“Ao lado do grande epistolário paulino, outras sete


epístolas de apóstolos (uma de Tiago, duas de Pedro,
três de João e uma de Judas) constituem grupo à parte
no cânon do Novo testamento. Desde os primeiros
séculos foram denominadas tanto em grupo como
individualmente, católicas, isto é, “universais”...
Entre os latinos, foram também chamadas epístolas
“canônicas”, talvez como protesto da fé no seu caráter
de livros sagrados, que a maior parte delas foi
reconhecido em era muito tardia.

De fato, somente a primeira de Pedro e a primeira de


João foram, desde o princípio, consideradas sem
contestações nas Igrejas, como inspirados e, portanto,
canônicas.

Todas as outras, umas mais outras menos,


encontraram oposição em diversos tempos e lugares
(Eusébio. Ecles., III, 25, 1-3). No Ocidente, o grupo
encontra-se já constituído em sua integridade e
autoridade canônica, no princípio do século IV
(Concílio Plenário da África; Papa Inocêncio I, 405). Nas
Igrejas orientais não antes dos séculos VI e VII”. (Bíblia
Sagrada. São Paulo. 1982, p.1318)
OS PRIMEIROS CATÁLOGOS DO NOVO
TESTAMENTO

Do ano 200 D.C. ao ano 400 D.C. graças aos Católicos,


publicaram-se aproximadamente quinze ou dezesseis catálogos de
livros do Novo Testamento, vejamos alguns:

􀂾 O Fragmento Muratoriano ou Cânon de Muratori – É o


mais antigo documento sobre o Cânon do Novo
Testamento, escrito por volta do ano 150 D.C.

Uma cópia do original, datada do século VIII, foi


descoberta pelo padre Italiano Ludovico Antônio
Muratori em 1740 na Livraria Ambrosiana, em Milão.
Fala do Papa Pio I, (bispo de Roma de 143 a 155 D.C.)
irmão de Hermas, como se fosse contemporâneo. O
fragmento traduzido do grego principia por Lucas
como “terceiro Evangelho”, subentendendo os outros
dois e cita todos os livros do Novo Testamento, com
exceção das cartas: Hebreus, Tiago, I e II Pedro e II e III
de João.

Pelo manuscrito pode-se distinguir os livros que eram


lidos publicamente na Igreja, os que algumas pessoas
queriam que fossem lidos, os desprezados e os que
eram lidos particularmente. (cf. Anexo I ).

􀂾 S. Clemente de Alexandria († 215 D.C.) – (segundo


Eusébio de Cesaréia) No princípio do século III, faz a
distinção entre “o Evangelho” e “o Apóstolo”,
reconhece quatorze Cartas de S. Paulo, inclusive
“Hebreus”, omite as Cartas de Tiago, II Pedro e III João.
Atenção: epístola de JUDAS
Esta curta epístola encontrava-se já no século II, segundo o
testemunho do cânon Mutratoriano, incluída no cânon
escriturístico da Igreja de Roma. Não faltou já então, e mais ainda
depois, quem pusesse em duvida ou negasse principalmente sua
canonicidade como atesta S. Jerônimo (De Vir. Ill., IV), por causa da
citação do livro apócrifo de Henoque (cf. v.14-15).
Prevaleceu, porém o uso antigo e a autoridade da Igreja, segundo
testemunho do mesmo S. Jerônimo, e bem cedo as oposições
cessaram no Ocidente e mais tarde também no Oriente.

􀂾 Orígenes († 254 D.C.) – (segundo Eusébio de Cesaréia),


lista do todos os livros do Novo Testamento, exceto as
Cartas de Tiago e Judas, aos quais se refere em outra
parte.

􀂾 Eusébio Panfílio – (315 D.C.) Lista do todos os livros do


Novo Testamento, relata porém que há contestação da
parte de alguns a respeito das Cartas de Tiago, Judas,
II Pedro, II e III João.

􀂾 S. Atanássio († 337 D.C) - (315 D.C.) Lista do todos os


livros do Novo Testamento. Fala da obra O Pastor de
Hermas, como útil, mas não como canônico.

􀂾 S. Cirilo de Jerusalém († 386 D.C) – (315 D.C.) Lista do


todos os livros do Novo Testamento, exceto o
Apocalipse de S. João, os livros contestados de que
fala Eusébio já são neste tempo geralmente aceitos.

􀂾 Concílio de Laodicéia – (364 D.C.) Lista do todos os livros


do Novo Testamento, com exceção do Apocalipse.

􀂾 Epifânio de Salamis – (370 D.C.) Lista do todos os livros


do Novo Testamento.

􀂾 Gregório Nazianzeno († 389 D.C.) – (375 D.C.) Lista do


todos os livros do Novo Testamento, menos o
Apocalipse.

􀂾 Anfilóquio de Icônio – (380 D.C.) Lista do todos os livros


do Novo Testamento, mas diz que a maioria exclui o
Apocalipse.

􀂾 Filástrio de Bréscia – (380 D.C.) Lista do todos os livros


do Novo Testamento, menciona treze Cartas de S.
Paulo e a Carta aos Hebreus, dizendo sobre a mesma,
que alguns duvidam que seja de autoria de S. Paulo, diz
também que outros negam que sejam de S. João o
Evangelho e o Apocalipse.

􀂾 Concílio de Catargo II - (397 D.C.) Foi um Concílio regional


da Igreja, ao qual S. Agostinho († 430 D.C.) assistiu, cita
todos os livros do Novo Testamento, sendo as atas
deste Concílio muito importantes pelo seu testemunho
histórico.

􀂾 S. Jerônimo († 420 D.C.) - (382 D.C.) Lista do todos os


livros do Novo Testamento, diz que a Carta aos
Hebreus é colocada por muitos fora dos escritos de S.
Paulo.

􀂾 Rufino de Aquiléia – (390 D.C.) Lista do todos os livros do


Novo Testamento.

􀂾 S. Agostinho († 430 D.C.) – Lista do todos os livros do


Novo Testamento, refere-se à Carta aos Hebreus como
sendo de S. Paulo.

􀂾 S. João Crisóstomo († 407 D.C.) – Numa sinopse que lhe


atribuem, enumera quatorze Cartas de S. Paulo, os
quatro Evangelhos, os Atos dos Apóstolos e três
Epístolas Católicas, omitindo o restante dos livros.
OS MANUSCRITOS DO NOVO TESTAMENTO

Os mais antigos manuscritos dos textos do Novo


Testamento eram escritos em papiro, um material frágil, que se
estragava com o manuseio e que somente se conservava em
condições excepcionais de um clima seco como o do Egito.

Existem pedaços dos Evangelhos e Epístolas em papiro,


encontrados na grande quantidade de manuscritos do Egito. Foram
encontrados fragmentos de Evangelho S. Mateus (Mat 1,1-9.12.14-
20), do Evangelho de S. João (Joa 1,23-31.33-41; 20,11-17.19-25)
pelos exploradores Grenfell e Hunt em Oxyrhynehus, a 120 milhas
ao sul do Cairo, no Egito. O fragmento de Mateus está na Biblioteca
da Universidade da Pensilvânia, o de João esta no Museu Britânico.
Pelos mesmos exploradores também foram encontrados a Logia ou
Palavras de Nosso Senhor, que muito provavelmente foi copiada no
ano 200 D.C.

No século IV D.C. os papiros foram substituídos pelos


pergaminhos, dando aos manuscritos maior durabilidade e
permanência.
A Conversão de Constantino ao Cristianismo, fez com que
houvesse cuidadosa e brilhante produção de escritos cristãos. Os
códice (“codex” palavra derivada de Caudex, é uma tabuinha
geralmente coberta de cera, na qual se escrevia com um ponteiro
de ferro, chamado stylus ) foram adotados no lugar dos rolos, e
assim pela primeira vez, as escrituras do Novo Testamento,
puderam ser convenientemente ajuntadas num único volume.
Os códices eram reunidos por um cordel, que passava por
orifícios feitos no alto dos exemplares à esquerda, ficando desse
modo com forma de livro, ao contrário das volumina ou rolos.
Todos os manuscritos que tivessem esta forma eram chamados de
“códice,” como as tabuinhas eram muito usadas para fins
jurídicos, chama-se código a um sistema de leis.

Eusébio († 339 D.C.) afirma em seu livro Vida de Constantino


que o Imperador mandou fazer cinqüenta exemplares das
Escrituras em pergaminho, para as Igrejas de sua nova capital. Dois
desses exemplares talvez existam no Códice Vaticano B e no
manuscrito Sinaítico.

Quando o pergaminho se tornou muito caro para o copista,


as palavras eram muitas vezes lavadas e raspadas, para se escrever
outra coisa, esse tipo de manuscrito era chamado de “codex
rescriptus” ou “Palimpsesto,” do grego, “raspado de novo”.
Algumas vezes acontecia que a raspadura não era completa, ou que
a tinta do original se tornava tão estável que o velho escrito
reaparecia. Temos como exemplo o Códice Ephraemi (C), sobre o
qual falaremos a seguir.

Os manuscritos do Novo Testamento acham-se divididos em


duas classes, a Uncial (provém de “uncia”, polegada em latim),
escritas em letras maiúsculas, e a Cursiva, escritas em letras
minúsculas.

Nos primeiros séculos o Novo Testamento estava dividido


em três partes: os Evangelhos, as Epístolas e os Atos dos
Apóstolos e o Apocalipse. - No século III d.C. os evangelhos
foram divididos em duas espécies de “capítulos”: os maiores eram
os resumos e os menores capítulos, estas divisões foram
introduzidas por primitivamente por Amônio e por isso chamadas
de divisões amonianas. No século IV D.C. já eram usadas nos
Evangelhos, sendo adaptadas por Eusébio em suas “tábuas de
referência”, conhecidos de “cânones de Eusébio”.

No ano de 459 D.C. Eutálio, diácono de Alexandria, publicou


uma edição das Cartas de S. Paulo, divididas em “capítulos”,
segundo as divisões amonianas, do mesmo modo, dividiu ele em
490 D.C. as Epístolas Católicas e os Atos dos Apóstolos. Ele próprio
afirma que pôs acentos nos manuscritos, copiados por ele,
costume que não se generalizou até o século VIII D.C.

A moderna divisão em capítulos é atribuída ao católico


cardeal Estevão Langton († 1228), no início do século XIII D.C. na
Universidade de Paris, mais tarde no século XVI D.C. os mesmos
capítulos foram divididos em versículos numerados por Sante
Pagnine, para o Antigo Testamento (1528) e por Roberto Estevão,
para o Novo Testamento (1551).

São conhecidos aproximadamente 5.236 manuscritos do


texto original em grego do Novo Testamento, sendo 266 códices
unciais (unciais era escritos efetuados em letras maiúsculas para
todo o texto), 2.754 códices cursivos (cursivos eram escritos
efetuados todo em letras mai[usculas, o texto todo), 81 papiros e
2.135 lecionários, comprovadamente autênticos pelos mais
renomados pesquisadores e especialistas do mundo.
OS PRINCIPAIS MANUSCRITOS UNICIAIS (Unciais eram escritos
feitos com letras maiúsculas todo o texto)

Obs: Percebe-se que os manuscritos unciais eram feitos em


totalmente minúsculas e com o passar do tempo para totalmente
maiúsculas)

São os principais códices que se conservaram, servindo


para que se possa conhecer os nomes, as datas e o valor
comparativo dos principais exemplares do texto sagrado. Segundo
S. Agostinho em sua obra De doctrina Cristiana “O primeiro
cuidado de quem quer entender a Divina Escritura deve ser o de
corrigir os códices”.

􀂾 (N) Alef – Sinaíticus (Aleph 01) – Foi descoberto no


convento de Sta. Catarina, no monte Sinai em 1859,
pertence ao século IV D.C. Contém o Antigo
Testamento grego e todo Novo Testamento, além das
Epístolas de Barnabé e uma parte do Pastor de Hermas.
Está no Museu Britânico desde 1933.

􀂾 (A) Alexandrinus (A02 Alexandrino) – Foi oferecido ao


Rei Carlos I da Inglaterra, por Cirilo Lucar, o Patriarca
de Constantinopla em 1627. Pertence ao século V D.C.
Contém o Velho Testamento grego, e o Novo
Testamento desde Mateus 25,6 havendo algumas
falhas (João 6,50 - 8,1-52; II Coríntios 4,13 – 12,1-6),
contém também a Primeira Epístola de Clemente de
Roma, com uma pequena parte da segunda (uma
homilia). Está no Museu Britânico.
􀂾 (B) Vaticanus (B03 Vaticano) – Foi colocado na Livraria
do Vaticano em Roma, pelo Papa Nicolau V (1447-1455).
Pertence ao século IV D.C. Contém o Velho Testamento
em Grego com omissões, e o Novo Testamento até
Hebreus (Heb 9,14), contém as Epístolas Católicas mas
faltam as Pastorais (I e II Timóteo e Tito), Filemon e o
Apocalipse. Uma edição foi publicada em 1857 pelo
cardeal Mai, por ordem do Papa Pio IX (1846-1878).

􀂾 (C) Ephraemi (C04 Efrém rescrito) – É um palimpsesto


(codex rescriptus), resultante de terem sido diversas
obras de Ephraem da Síria copiadas sobre o texto
original no século XII d.C. Felizmente a tinta do último
copista era de menor duração e qualidade que a do
primeiro, foi escrito no século V D.C. muito
provavelmente no Egito. Contém fragmentos do Velho
Testamento e todos os livros do Novo Testamento com
grandes omissões, à exceção da II Tessalonicences e
da II João. Está na Biblioteca Nacional de Paris.

􀂾 (D) Bezae (D05 Beza) – É um manuscrito em grego e


latim, em colunas paralelas, foi descoberto no mosteiro
de S. Irineu em Lyão, e oferecido à universidade de
Cambridge, em 1581 por Teodoro Beza. Foi escrito no
princípio do século VI D.C. Contém com algumas
omissões os Evangelhos e os Atos dos Apóstolos. É
notável pelos seus desvios do texto comum e pelas
edições.

􀂾 (D2) Cloromontanus (D06 Claromantano) – Foi


descoberto em Clermont, próximo de Beauvais, donde
lhe deriva seu nome. Foi escrito no século VI D.C. Está
escrito em grego e latim como o códice Bezae, sendo
um suplemento deste.

Todos estes manuscritos, são fruto de copistas Católicos, pois


contém as Cartas de S. Paulo com omissões, e a Carta aos Hebreus,
sendo estes os únicos livros do Novo Testamento que se
encontram. Pode-se perceber no manuscrito, o trabalho de vários
copistas posteriores. Está na Biblioteca Nacional de Paris.

Esses seis códices descritos acima formam a lista dos


unciais de primeira classe. Citaremos alguns que apesar de
parciais e incompletos são de grande valor e oferecem sugestivas
leituras e um bom estudo:

􀂾 Codex Basiliensis (E) – Pertence ao século VII/VIII D.C.


trazido provavelmente de Constantinopla para Basiléia
pelo Cardeal J.B. Ragúsio em 1431. Contém os
Evangelhos quase completos.

􀂾 Codex Regius (L) - Pertence ao século VIII D.C., está na


Biblioteca Nacional de Paris. Contém os Evangelhos
com omissões, é valioso por se ver nele, a dupla
conclusão do Evangelho de Marcos.

􀂾 Codex Zacynthius – É um palimpsesto de Zanete,


oferecido pelo general Macaulay à Sociedade Bíblica de
Londres em 1821, onde se encontra guardado em sua
biblioteca. Contém a maior parte do Evangelho de
Lucas, com comentários.
􀂾 Codex Augiensis - Pertence ao século IX D.C, existente
no Trinity College, Cambridge (F), vindo do mosteiro de
Augia Dives (Reichenau) no Lago de Constança.
Contém a maior parte das Epístolas Paulinas, com a
versão Latina.

􀂾 Manuscrito da Biblioteca Bodleiana de Oxford (T ) -


Digno de citação, por ser um manuscritos muito antigo
com data explicita ( 844 D.C.).

􀂾 Manuscrito Roma (S) – Existente na Biblioteca do


Vaticano, também digno de citação, por ser um
manuscritos muito antigo com data explicita (949 D.C.).
OS MANUSCRITOS CURSIVOS (Cursivos eram escritos feitos com
letras mimúsculas todo o texto)

Com o aumento da procura por manuscritos dos textos do


Novo Testamento ao longo dos séculos, era necessário o emprego
de uma forma de escrita com letra menor e mais fácil. Dessa forma
foi introduzida a “letra corrente” ou cursiva que já era empregada
nas correspondências sociais e comerciais. Durante quase dois
séculos. Usou-se o uncial e o cursivo, mas pouco a pouco foi
prevalecendo o cursivo. Foi com essa letra que nos chegaram a
maioria dos manuscritos do Novo Testamento, que começaram a
ser escritos de forma cursiva do século IX D.C. até a invenção da
Imprensa no século XV d.C. Eram empregados, o papel e o
pergaminho que variavam muito na duração e forma.

OS PAPIROS

São antiqüíssimos CONTEÚD LOCAL DATA


testemunhos do texto O (Século)
original do Novo
Testamento, com
alguns remontando ao
ano 200 d.C. Segundo o
teólogo Felipe Aquino
alguns eles estão
distribuídos da
seguinte forma:
P1 Evangelhos Filadélfia III
P2 Evangelhos Florença VI
P3 Evangelhos Viena VI-VII
P4 Evangelhos Paris III
P5 Evangelhos Londres III
P6 Evangelhos Estrasburgo IV
P7 Atos dos Berlim IV
Apóstolos

FONTE: Escola da Fé II – A Sagrada Escritura. Lorena - SP. 2000,


p.38

OS LECIONÁRIOS

Os Lecionários são coleções dos Evangelhos e Epístolas,


para a leitura nas celebrações da Igreja Católica, desde os
primórdios do cristianismo. São escritos com especial cuidado,
com caracteres grandes e claros. Não existe testemunho mais
valioso dos textos Sagrados para a mesma época em que foram
escritos nos Lecionários.
Dos chamados Evangelistaria, que são lições dos
Evangelhos, existem mais de mil exemplares. Dos Praxapostoli que
são lições dos Atos dos Apóstolos e Epístolas, conhecem-se
aproximadamente três mil exemplares. Todos estes Lecionários
são de grande importância para o estudo do texto original das
Sagradas Escrituras.

Sigla do Papiro (Exemplo: Papiro 1).


AS CITAÇÕES DOS PRIMEIROS CRISTÃOS

As citações dos primeiros cristãos referindo-se aos textos


do Novo Testamento, (como algumas vezes já foram utilizadas
nesta pesquisa) são de suma importância, como testemunho a
respeito do Cânon Bíblico. Encontram-se na História, diversas
citações dos Católicos: Clemente de Roma († 102 D.C.), Taciano
(†172 D.C.), Justino Mártir (†164 D.C.), Clemente de Alexandria (†
215 D.C.), Orígenes († 254 D.C.), Tertuliano (†220 D.C.), Cipriano
(†258 D.C.), Ambrósio (†397 D.C.) e Agostinho (†430 D.C.) entre
outros.

QUADRO Atos
COMPARATIVO dos Epístolas Epístolas Apo-
Evangelho Total
DE CITAÇÕES Apóst Católicas Paulinas calíipse
Cristão olos
Justino Mártir 268 10 63 43 3 387
Irineu 1.038 194 23 499 65 1.819
Clemente de 1.017 44 207 1.127 11 2.406
Alexan.
Orígenes 9.231 349 399 7.778 165 17.922
TOTAL GERAL 11.554 597 692 9.447 244 22.534

Adaptado de: História, Doutrina e Interpretação da Bíblia. São


Paulo.1951, p.47

O quadro que se segue, mostra os principais escritores


eclesiásticos católicos dos primeiros quatro séculos do
Cristianismo, entre outros, que direta ou indiretamente aceitavam o
Cânon do Novo Testamento, em sua totalidade ou em suas diversas
partes.
Legenda:
(†) – Data da morte do escritor.
(♦) – Tempo em que mais ou menos floresceu o escritor ou o
escrito.

Adaptado de: História, Doutrina e Interpretação da Bíblia. São


Paulo.1951, p.47

Citado, interpretado e
Novo Testamento citado
comentado como tendo Seitas que apelaram para
como autêntico, uma
particular autoridade, ou o Novo Testamento
coleção distinta
como Divino
SÉCULO I
Epístola de Barnabé Barnabé
Hermas, Pastor – † 160 Hermas
Clemente de Roma – † 102 Clemente -
Inácio – † 110 Inácio
Policarpo – † 156 Policarpo
SÉCULO II
Quadratus – ♦ 130 - Basilides, Alex – ♦ 122
Papias – † 163 - Valentino, Roma – ♦ 140
Dionísio de Coríntio – † Dionísio Setites, Egito – ♦ 140
163
Justino Mártir – † Justino Mártir Carpocracianos, Alex – ♦
145
Melito – ♦ 180 - Marcião – ♦ 150
Hegesipo – † 175 - Montanistas – ♦ 157
Antenágoras – † 180 Taciano – † 172 Eucratistes – ♦ 165
Teófilo – † 180 Teófilo Celso – ♦ 178
* Muratoriáno – ♦ 150 Irineu Teodoto – ♦ 193
Irineu – † 202. - Artemon – ♦ 193
SÉCULO III
Cipriano – † 258 Amônio de Alexandria – Hernógenes, Catargo – †
♦200-35 203
* Orígenes – † 254 Cipriano Novaciano, Roma – † 251
* Clemente de Alexandria Orígenes -
– † 215
Tertuliano – † 220 Clemente Sabelianos do Egito – ♦
258
Minúcio Félix – ♦ 220 Tertuliano Paulo de Samosata – ♦ 265
Dionísio Alex – † 265 - Maniqueu, Pérsia – ♦ 274
Comodiano – ♦ 270 Dionísio -
Vitórino de Petávio – ♦ 290 Hipólito – † 234 Porfírio, Roma – ♦ 305
Lactâncio – † 325 Vitorino Luciano – † 312
* Eusébio de Cesaréia – † - -
339
SÉCULO IV
Eusébio de Nicomédia – ♦ - Arianos – ♦ 318
335
Apolinário, Laodicéia – ♦ - Donatistas – ♦ 328
362
Concílio de Laodicéia – ♦ - Imperador Julialo – ♦365
363
Damaso, Roma – † 367 - -
Hilário de Pointers – † 367 - -
Atanásio – † 373 Atanásio -
* Anfilóquio de Icônio – † Efraím, Sírio – † 378 Priscilianistas – ♦ 378
380
* Cirilo de Jerusalém – † Basílio, Cesaréia – † 379 Apolinaristas – ♦378
386
* Filástrio – † 387 - -
* Gregório Nazianzeno – † Gregório Nazianzeno -
389
Dídimo, Alexandria – † 396 - -
Ambrósio de Milão – † 397 Ambrosio -
* Sínodo de Catargo – † - -
397
* Epifânio, Chipre – †403 Epifânio -
* João Crisóstomo – † 407 Paládio – ♦ 407 Pelagianos – ♦410
* Jerônimo – † 420 Jerônimo -
* Agostinho – † 430 - -
Rufino – † 410 - -
A LÍNGUA DO NOVO TESTAMENTO

“O Novo Testamento Inteiro foi escrito em grego; só o


Evangelho de Mateus, conforme testemunho de
antigos teve uma primeira redação em aramaico, a qual,
porém se perdeu sem deixar vestígios; em lugar dela
temos uma tradução, ou melhor, uma redação grega”
(Bíblia Sagrada. São Paulo. 1982, p.8)

O grego das escrituras foi escritos por helenistas, judeus


que falavam grego, mas o seu pensamento era formado segundo o
original Hebraico e sua mente estava voltada para a linguagem da
Versão dos LXX das escrituras judaicas .

A língua grega é uma mistura de dialetos, cujos principais


são o dórico e o jônico.

O dialeto dórico foi o primeiro pela sua antiguidade e


influência, é áspero e de som extenso. Já o dialeto jônico que foi o
segundo quanto ao tempo, era notável pela doçura e suavidade, foi
primeiramente utilizado na Ática e posteriormente na Ásia Menor.

Com a conquista da Grécia, por Felipe da Macedônia, foram-


se confundindo os dialetos e formou-se o Helênico (“dialeto
comum”) cuja base era o Ático. Com as conquistas de Alexandre
Magno e a fusão de diferentes povos, acabaram por produzir mais
modificações no dialeto, os idiomas macedônico e alexandrino
tornaram-se comum na Grécia, no Egito e no Oriente.
Em Alexandria, residiam muitos judeus e lá foi onde se fez a
Versão dos LXX, sendo judeus os escritores, o grego alexandrino
que eles falavam foi modificado a ponto de compreender
pensamentos e expressões idiomáticas hebraicas. É esta, a
linguagem do Novo Testamento, helenística ou mais propriamente
grego-hebraica. Uma mistura de dialetos, modificados por judeus
de Alexandria e da Palestina.

Por isso que se encontram palavras e frases, vindos de


diversas fontes, como do aramaico, do latim, do persa e do egípcio.
Existem também palavras que em sua ortografia, forma, flexão e
gênero são particulares a antigos dialetos que não se usou no
helênico. E por fim temos também palavras e expressões de sentido
propriamente judaico e cristão.

Podem se ver expressões aramaicas em S. Marcos (cf. Mac


14,36; 3,17), nos Atos dos Apóstolos (cf. At 1,19), em S. Mateus (cf.
Mat 5,22), palavras latinas em S. Mateus (cf. 5,26; 10,29; 17,25;
18,28; 26,53; 27,27.65), S. Marcos (cf. Mac 15,39), S. Lucas (cf. Luc
19,20), S. João (cf. Joa 2,15), nos Atos dos Apóstolos (cf. At 19,12),
frases latinas em S. Mateus (cf. Mat 12,14), S. Marcos (cf. Mac 15,15),
S. Lucas (cf. Luc 12,58), nos Atos dos Apóstolos (cf. At 17,9),
expressões pérsicas em S. Mateus (cf. Mat 2,1; 5,41; 27,32), S.
Marcos (cf. Mac 15,21), S. Lucas (cf. Luc 23,43), nos Atos dos
Apóstolos (cf. At 8,27) e expressões egípcias em S. Mateus (cf. Mat
27,50) e S. Lucas (cf. Luc 16,19).
A INSPIRAÇÃO E A ORIGINALIDADE DO TEXTO

“As coisas reveladas por Deus, que se encontram e


manifestam na Sagrada Escritura, foram escritas por
inspiração do Espírito Santo. De fato a Igreja, por fé
apostólica, considera como sagrados e canônicos os
livros inteiros tanto do Antigo como do Novo
Testamento, com todas as suas partes, por que tendo
sido escritos por inspiração do Espírito Santo (cf. Jo
30,31; II Tim 3,16; II Ped 1,19-21; 3,15-16), tem a Deus
por autor e como tais foram confiados à própria Igreja.
Todavia para escrever os Livros sagrados, Deus
escolheu homens, que utilizou na posse de faculdades
e capacidades que tinham, para que agindo Deus neles
e por meios deles, pusessem por escrito, como
verdadeiros autores, tudo aquilo e sé aquilo que Ele
quisesse.” (Bíblia Sagrada. São Paulo. 1982, p.9)

A Igreja Católica, sempre afirmou que a inspiração da Bíblia,


partiu de Deus, através do Espírito Santo, agindo no autor bíblico
(hagiógrafo) que utilizava de suas faculdades para escrever. Por
tanto, coexistem na escritura elementos divinos e humanos, é um
livro que expressa a revelação de Deus, utilizando-se da maneira
humana de se expressar.

“A inspiração Bíblica, segundo o conceito Cristão, não


é uma moção mecânica, nem um ditado como se o
autor humano fosse passivo e nada de próprio
assentasse no Livro inspirado...Antes de tudo, a
inspiração é uma luz intelectual, que, ou descobre ao
homem aquilo quer antes ignorava (e então tem-se a
revelação) ou com novo esplendor lhe apresenta aquilo
que já sabia...A ação inspiradora estende-se a todas as
faculdades do homem, a todas as suas ações
empregadas ao escrever, até à redação completa...Dai
segue que a inspiração não suprime nem atenua a
personalidade do escritor humano, e nos vários livros
da Bíblia, pode-se ver refletida a índole e o estilo de
cada autor”. (Bíblia Sagrada. São Paulo. 1982, p.10)

No que diz respeito à originalidade dos escritos Bíblicos,

sabemos que nenhum escrito, tal qual tenha saído das mãos
do autor bíblico, chegou até nós.

Os cristão acreditam que a “substância do depósito da fé” foi


magnificamente conservada por Deus, mantendo a revelação divina
inalterada mesmo nas cópias que nos legaram o texto que hoje
possuímos.

“Ainda que em geral possamos estar certos de que


possuímos substancialmente os livros como eles
foram escritos, não tendo sido obscurecida uma
promessa, não tendo sido alterada uma verdade, e
ainda pelo menos a contar do fim do primeiro século, a
pureza da letra tenha sido miraculosamente
preservada, temos de contentar-nos com a posse dum
tesouro que não corresponde perfeitamente aos
autógrafos sagrados. As imperfeições da letra podem
levar-nos a considerar o espírito do texto, indo
das palavras para a Palavra, que permanece inabalável
e cresce em significado através dos tempos”. (História,
Doutrina e Interpretação da Bíblia. São Paulo.1951,
p.28)

Segundo os mais exigentes críticos do século XIX, os


eruditos ingleses de Cambridge, Brook Foss Westcott e Fenton
Jhon Anthony Hort (Westcott e Hort), que em 1881, publicaram o
livro The New Testament In The Orginal Greek – Vol I e II, contendo
a teoria e o método da crítica textual, existem no Novo Testamento,
mais de 150.000 (cento e cinqüenta mil) palavras, com mais de
250.000 (duzentos e cinqüenta mil) variantes, que são na maioria
minúcias que não atingem absolutamente o sentido. Assim sendo
“sete oitavas de todo o Novo Testamento são transmitidos sem
variantes, quanto às variantes, somente a milésima parte atinge o
sentido, e só umas vinte assumem verdadeira importância,
nenhuma atinge alguma verdade de fé”. Desta forma, conclui-se
categoricamente que o texto genuíno do Novo Testamento é
assegurado na substância e em quase todas as minuciosas
particularidades.
CONCLUSÃO de Sto Agostinho

“Eu aprendi a venerar os livros da Escritura que


chamamos canônicos. Quanto aos outros, quando os
leio não penso que seja verdadeiro o que dizem, porque
o dizem, mas por que me puderam convencer, ou pelos
autores inspirados ou por alguma razão especial, de
que não se desviaram da verdade”.

Santo Agostinho († 430 D.C.)

Sem dúvidas, a participação da Igreja Católica Apostólica


Romana no processo de formação, definição e conservação do
Cânon Bíblico, foi essencial para hoje podermos dispor da Palavra
de Deus – a Bíblia..

Sem a ação Divina através da Igreja, não teríamos como


saber quais seriam os livros da Bíblia e nem o texto original teria
resistido incorruptível ao longo dos séculos.

“Na Sagrada Escritura, salva sempre a verdade e a


santidade de Deus, manifesta-se a admirável
condescendência da eterna Sabedoria, para nos levar a
conhecer a inefável benignidade de Deus e a grande
acomodação que usou nas palavras, tomando
antecipadamente cuidado da nossa natureza”

São João Crisóstomo († 407 D.C.)

Deus quis e utilizou a Igreja, para conservar intacta e


transmitir ao mundo sem erro, a sua Revelação.
TRADUÇÃO DO CANON DE MURATÓRI

(O Cânone Muratori, também conhecido por


fragmento muratoriano ou fragmento de Muratori, é uma cópia da lista
mais antiga que se conhece dos livros do Novo Testamento. Foi
descoberta na Biblioteca Ambrosiana de Milão por Ludovico
Antonio Muratori (1672 – 1750) e publicada em 1740.)

Apesar de ser consensual datar o manuscrito como sendo do século VII,


ele é cópia de um texto mais antigo, datado como tendo sido escrito por
volta do ano 170, já que nele é referido o Pastor de Hermas.

...aos quais esteve presente e assim o fez. O terceiro livro do


Evangelho é o de Lucas. Este Lucas, médico que depois da
ascensão de Cristo foi levado por Paulo em suas viagens, escreveu
sob seu nome as coisas que ouviu, uma vez que não chegou a
conhecer o Senhor pessoalmente, e assim, à medida que tomava
conhecimento, começou sua narrativa a partir do nascimento de
João.
O quarto Evangelho é o de João, um dos discípulos.
Questionado por seus condiscípulos e bispos, disse: “Andai
comigo durante três dias a partir de hoje e que cada um de nós
conte aos demais aquilo que lhe for revelado”. Naquela mesma
noite foi revelado a André, um dos apóstolos, que, de conformidade
com todos, João escrevera em seu nome. Assim, ainda que pareça
que ensinem coisas distintas nestes distintos Evangelhos, a fé dos
fiéis não difere, já que o mesmo Espírito inspira para que todos se
contentem sobre o nascimento, paixão e ressurreição [de Cristo],
assim como sua permanência com os discípulos e sobre suas duas
vindas depreciada e humilde na primeira (que já ocorreu) e gloriosa,
com magnífico poder, na segunda (que ainda ocorrerá).
Portanto, o que há de estranho que João freqüentemente afirme
cada coisa em suas epístolas dizendo: “O que vimos com nossos
olhos e ouvimos com nossos ouvidos e nossas mãos tocaram, isto
o escrevemos?” Com isso, professa ser testemunha, não apenas
do que viu e ouviu, mas também escritor de todas as maravilhas do
Senhor.
Os Atos foram escritos em um só livro. Lucas narra ao bom
Teófilo aquilo que se sucedeu em sua presença, ainda que fale bem
por alto da paixão de Pedro e da viagem que Paulo realizou de Roma
até a Espanha.
Quanto às epístolas de Paulo, por causa do lugar ou pela
ocasião em que foram escritas elas mesmas o dizem àqueles que
querem entender: em primeiro lugar, a dos Coríntios, proibindo a
heresia do cisma; depois, a dos Gálatas, que trata da circuncisão;
aos Romanos escreveu mais extensamente, demonstrando que as
Escrituras têm como princípio o próprio Cristo.
Não precisamos discutir sobre cada uma delas, já que o mesmo
bem-aventurado apóstolo Paulo escreveu somente a sete igrejas,
como fizera o seu predecessor João, nesta ordem: a primeira, aos
Coríntios; a segunda, aos Efésios; a terceira, aos Filipenses; a
quarta, aos Colossenses; a quinta, aos Gálatas; a sexta, aos
Tessalonicenses; e a sétima, aos Romanos. E, ainda que escreva
duas vezes aos Coríntios e aos Tessalonicenses, para sua
correção, reconhecesse que existe apenas uma Igreja difundida por
toda a terra, pois da mesma forma João, no Apocalipse, ainda que
escreva a sete igrejas, está falando para todas.
Além disso, são tidas como sagradas uma [epístola] a Filemon,
uma a Tito e duas a Timóteo; ainda que sejam filhas de um afeto e
amor pessoal, servem à honra da Igreja e à ordenação da disciplina
eclesiástica.
Correm também uma carta aos Laodicenses e outra aos
Alexandrinos, atribuídas [falsamente] a Paulo, mas que servem
para favorecer a heresia de Marcião, e muitos outros escritos que
não podem ser recebidos pela Igreja porque não convém misturar
o fel com o mel.
Entre os escritos católicos, se contam uma epístola de Judas e
duas do referido João, além da Sabedoria escrita por amigos de
Salomão em honra do mesmo.
Quanto aos apocalipses, recebemos dois: o de João e o de
Pedro; mas, quanto a este último, alguns dos nossos não querem
que seja lido na Igreja. Recentemente, em nossos dias, Hermas
escreveu em Roma “O Pastor”, sendo que o seu irmão, Pio, ocupa
a Cátedra de Bispo da Igreja de Roma. É, então, conveniente que
seja lido, ainda que não publicamente ao povo da Igreja, nem aos
Profetas cujo número já está completo, nem aos Apóstolos por ter
terminado o seu tempo.
De Arsênio, Valentino e Melcíades não recebemos
absolutamente nada; estes também escreveram um novo livro de
Salmos para Marcião, juntamente com Basíledes da Ásia...
FONTE: www.cleofas.com.br.
AS CONTRIBUIÇÕES DA IGREJA CATÓLICA PARA A
BÍBLIA

O próprio Lutero disse: "foi um efeito do poder de Deus


que o Papado preservou, em primeiro lugar, o santo batismo;
em segundo, o texto dos Santos Evangelhos, que era costume
ler no púlpito na língua vernácula de cada nação...".

Muitos Católicos e protestantes não percebem quanto


devem a Igreja católica por ter a Bíblia como nós temos hoje.
Por exemplo, antes que Lutero fizesse sua tradução em
alemão em setembro de 1522, já havia dezessete traduções
alemãs (todas antes de 1518) já impressas, doze destas no
dialeto do baixo-alemão.

50 - 55 D.C. - O PRIMEIRO EVANGELHO FOI ESCRITO:

S. Mateus, um dos doze apóstolos de Cristo, mártir da fé,


escreve o primeiro evangelho da vida de Cristo em aramaico.
Este evangelho seria seguido por três outros evangelhos
escritos em grego. O Evangelho de S. Marcos (64 D.C.), o
Evangelho de S. Lucas (63 ou 64 D.C.) e o Evangelho de S.
João (97 D.C.).

52 D.C. - A PRIMEIRA EPÍSTOLA FOI ESCRITA:

S. Paulo, apóstolo de Cristo, mártir da fé, escreve a


primeira Epístola a uma parte da Igreja. Esta é conhecida hoje
como "Primeira aos Tessalonicenses". Este escrito seria
seguido de 21 outras epístolas Apostólicas, sendo o último
escrito pelo Apóstolo S. João, em 69 D.C.

64 D.C. - FOI ESCRITO OS ATOS DOS APÓSTOLOS:

S. Lucas, discípulo de S. Paulo, mártir da fé, escreve


"Atos dos Apóstolos", uma história da igreja da Páscoa até a
morte de S. Paulo. Atos e o Evangelho Segundo São Lucas,
fez S. Lucas o autor da maior parte do NT, ou seja, 28%.

70 a 140 D.C. - PÁPIAS ERA BISPO DE HIERÁPOLIS:

Segundo ele o Apóstolo Marcos foi o interprete de Pedro,


escreveu fielmente, embora sem ordem, tudo o que lembrava
sobre as palavras e as ações do Senhor. Ao passo que
Mateus, reuniu ordenadamente, em língua hebraica, a vida de
Jesus. O bispo Pápias afirma ter conhecido as filhas do
Apóstolo Felipe.

98-99 D.C. - O ÚLTIMO LIVRO DIVINAMENTE INSPIRADO


DOS APÓSTOLOS É FEITO:

S. João, Apóstolo de Cristo, escreve o último livro


divinamente inspirado dos Apóstolos. Isto é conhecido hoje
como Apocalipse.

153-170 D.C. - O PRIMEIRO TRATADO EM "A HARMONIA


DOS EVANGELHOS":
A mais antiga tentativa de fazer uma harmonia foi por
Taciano (morreu em 172) e seu título, Diatessaron, dá
abundante evidência da primitiva aceitação na Igreja Católica
de nossos quatro Evangelhos Canônicos. A próxima
Harmonia foi feita por Amônio de Alexandria, professor de
Orígenes, que apareceu em 220 D.C., mas se perdeu.

SÉCULO II/III - A PRIMEIRA ESCOLA DA BÍBLIA:

Os antigos Católicos começaram uma escola em


Alexandria para a aprendizagem dos Evangelhos e outros
escritos Católicos antigos.

250 D.C. - A PRIMEIRA BÍBLIA EM IDIOMA PARALELA:

O Católico Orígenes cria a edição da Hexapla do VT, que


continha o hebraico paralelo com versões gregas.

250 D.C. - A PRIMEIRA BIBLIOTECA CATÓLICA:

O Católico Orígenes cria uma bem equipada biblioteca


em Cesaréia, com a finalidade de estudar os Evangelhos e
outros escritos Católicos antigos.

250-300 D.C. - A PRIMEIRA BÍBLIA EM FORMA DE LIVRO:


Os judeus usaram o rolo de papiro, os primitivos
católicos foram os primeiros ao usar a forma de livro (códice)
para Escrituras.

SÉCULO IV - O USO DA PALAVRA "BÍBLIA":

Veio da palavra grega "biblos", que significa o lado


interno do papiro, papel-cana de onde eram feitos os
primeiros papéis, no Egito. A forma latina "Bíblia", escrita com
uma letra maiúscula, veio a significar "O Livro dos Livros", "O
Livro" por excelência. As Santas Escrituras foram chamadas
de Bíblia pela primeira vez por S. Crisóstomo, arcebispo
Católico de Constantinopla, no séc. IV.

SÉCULO IV - AS MAIS ANTIGAS BÍBLIAS EXISTENTES:

As duas mais antigas Bíblias existentes, que contém o


Velho e a maioria (mas não completo) do Novo Testamento,
chamam-se hoje de Códice Vaticanus (325-350 D.C.), o Códice
Sinaiticus (340-350 D.C.), o Códice Ephraemi (345 D.C.) e o
Códice Alexandrinus (450), que foram copiados à mão por
monges Católicos.

340 e 373 D.C. – CONFIRMAÇÃO DO APOCALÍPSE.

Coube aos pais da Igreja, desde os Católicos Eusébio de


Cesaréia e Atanásio de Alexandria confirmarem
definitivamente nos anos 340 e 373 DC. que o Apocalipse era
obra inspirada.Os concílios de Hipona e de Cartago, já
definiram os 27 livros do Novo Testamento ao concatenarem
os códigos ocidentais e orientais".

367 D.C. - O USO DO PALAVRA "CÂNON":

S. Atanásio, bispo Católico de Alexandria, aplica o termo


cânon para o conteúdo da Bíblia, introduzindo o verbo
canonizar que significa "dar sanção oficial a um documento
escrito"

367 D.C. - O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO:

A 39ª carta festal de S. Atanásio, bispo católico de


Alexandria, enviada para as igrejas sob sua jurisdição em 367,
terminou com toda a incerteza sobre os limites do cânon do
NT. Nela, preservada em uma coleção de mensagens, listou
como canônicos os 27 livros do NT, embora os organizasse
em uma ordem diferente. Esses livros do NT, na ordem atual
são os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas, João),
Atos dos Apóstolos, Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios,
Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessalonicenses,
2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito, Filemôn,
Hebreus, Tiago, 1 Pedro, 2 Pedro, 1 João, 2 João, 3 João,
Judas e Apocalipse.

388 D.C. - O PRIMEIRO GLOSSÁRIO DE NOMES DA


BÍBLIA:
S. Jerônimo compilou o "Livro de Nomes Hebreus, ou
Glossário de Nomes Formais do Velho Testamento". O Livro
de Nomes Hebreus foi sem dúvida de muito uso na época em
que as pessoas quase não conheciam o hebraico, embora o
arranjo seja estranho com um glossário separado para cada
livro da Bíblia.

388 D.C. - O LIVRO DOS NOMES DE LUGARES


HEBREUS:

S. Jerônimo compilou o "O Livro dos Nomes de Lugares


Hebreus" que foram feitos primeiro por Eusébio com adições
de Jerônimo. Os nomes sob cada letra são colocados em
grupos separados na ordem dos livros das Escrituras nas
quais eles aparecem; por exemplo, na letra A temos os nomes
de Gênesis, depois Êxodo, e assim por diante. Mas não há
lugar para fantasia, e o testemunho de homens que viveram
na Palestina nos séc. IV e V ainda são de grande valor ao
estudante da topografia sagrada. Quando os lugares estão
fora do conhecimento do escritor, ele usa de especulação,
como quando o autor nos fala que a Arca pode ser encontrada
nas proximidades do Ararat.

390 D.C. - A PRIMEIRA COMPILAÇÃO COMPLETA DO


VELHO E NOVO TESTAMENTO:

No Concílio de Hipona, a Igreja Católica reuniu os vários


livros que reivindicaram serem escrituras, revisou cada um e
decidiu quais eram inspirados ou não. - A Igreja reuniu
todos os livros e Epístolas inspirados em um volume
chamado A Versão de Septuaginta do Velho Testamento (que
foi traduzida por setenta estudiosos em Alexandria, Egito por
volta de 227 D.C. e é a mesma Bíblia que temos hoje. Assim,
foi a Igreja católica que fez essa compliação ´final´ da Bíblia.

400 D.C. - A MAIOR PARTE DAS ESCRITURAS


SAGRADAS TRADUZIDAS:

Nas línguas siríaco, cóptico, etíope, georgiano. Na região


do Reno e Danúbio (Império romano) Uma versão gótica foi
traduzida pelo bispo gótico Ulfilas (318-388), quem, depois de
inventar um alfabeto, produziu uma versão das Escrituras da
septuaginta do VT e do grego.

406 D.C. - A TRADUÇÃO ARMÊNIA:

Em 406 o alfabeto Armênio foi inventado por Mesrob, que


cinco anos depois completou uma tradução do VT e NT da
versão Síria em Armênio.

405 D.C. - A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA


COMPLETA NA LINGUAGEM COMUM:

A Vulgata latina, de latin editio vulgata: "versão comum",


a Bíblia ainda usada pela Igreja Católica Romana, foi traduzida
por S. Jerônimo (quem os tradutores da versão KJV de 1611
em seu prefácio o chamaram de "o pai mais instruído, e o
melhor lingüista de sua época ou de qualquer antes dele". Em
382, o papa Dâmaso pediu a Jerônimo, o maior estudioso
bíblico de sua época, que produzisse uma versão latina
aceitável da Bíblia das várias traduções que eram então
usadas. Sua tradução latina revisada dos Evangelhos
apareceu em 383. Usou a versão da Septuaginta grega do VT
do qual ele produziu uma nova tradução latina, um processo
que ele completou em 405 D.C.

É como tradutor das Escrituras que Jerônimo é mais


conhecido. Sua Vulgata foi feita no momento certo e pelo
homem certo. O latim ainda estava vivo, apesar do Império
Romano estar desaparecendo. E Jerônimo era mestre em
latim.

450-550 D.C. - O BEZAE CANTABRIGIENSIS (TAMBÉM


CHAMADO CÓDICE BEZAE):

Este é o manuscrito bilíngüe mais antigo existente, com


o grego na página esquerda, e latim à direita. O Bezae
Cantabrigiensis era um texto ocidental copiado em 450-550 e
que preservou a maior parte dos quatro Evangelhos e partes
de Atos.

SÉCULO VII - A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA PARA


O FRANCÊS:

As versões francesas dos Salmos e o Apocalipse, e um


métrico do Livro de Reis, apareceu já no sétimo século. Em
1223 uma tradução completa foi feita sob o rei Católico Louis,
o Piedoso. Isto foi 320 anos antes da primeira versão francesa
protestante. Até o décimo quarto século, foram produzidas
muitas histórias da Bíblia.

SÉCULO VII - A PRIMEIRA VERSÃO ALEMÃ:

A história da pesquisa Bíblica mostra que as numerosas


versões parciais no vernáculo na Alemanha já aparecem nos
séculos VII e VIII. Também há abundância dessas versões nos
séculos XIII e XIV, e uma Bíblia completa no século XV, antes
da invenção da imprensa.

SÉCULO VIII - A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA EM


INGLÊS:

Por Adelmo, bispo de Sherborne, e Bede. Uma tradução


do século IX da Bíblia para o inglês (no dialeto anglo-saxão)
foi feita por Alfred. Uma tradução do séc. X para inglês foi feita
por Aelfric. Foi feita uma tradução em 1361 da maior parte das
Escrituras no dialeto inglês (anglo-normando). Isto foi 20 anos
antes da tradução de Wycliffe em 1381.

SÉCULOS VIII e IX - O USO DA FORMA DE ESCRITA


CHAMADA "MINÚSCULA":

Como o bloqueio do comércio oriental de papiro fez o


mercado ocidental usar o pergaminho, o fator econômico
ficou potente. Para caber mais letras na página, o copista teve
de usar letras menores e apertadas. Alguns, para preservar
suas formas, colocavam algumas acima e outras abaixo linha.
O resultado foi uma forma de escrita chamada “Minúscula”
pequenas letras, com iniciais maiúsculas para ênfase. Este
sistema ainda é usado hoje. Foi uma mudança gramatical da
"Maiúscula" que consistia de letras grandes usadas pelos
gregos, romanos e judeus.

SÉCULO IX - A PRIMEIRA TRADUÇÃO ESLAVA DA


BÍBLIA:

Os Católicos Cirilo e Metódio pregaram o Evangelho para


os eslavos na segunda metade do nono século e S. Cirilo,
tendo formado um alfabeto, fez para eles uma versão Velho
Eclesiástico Eslavo, ou Búlgaro, uma tradução da Bíblia do
grego. No fim do décimo século esta versão entrou na Rússia
e depois do décimo segundo século sofreu muitas mudanças
lingüísticas e textuais. Uma Bíblia eslava completa foi feita de
um códice antigo no tempo de Waldimir (m. 1008) foi publicada
em Ostrogodo em 1581.

1170 D.C. - A PRIMEIRA BÍBLIA PARALELA EM INGLÊS:

O Psalterium Triplex de Eadwine, que continha a versão


latina acompanhada por textos anglo-normandos e anglo-
saxões, se tornou a base de versões anglo-normandas.

SÉC. XII - A PRIMEIRA DIVISÃO DE CAPÍTULOS:


Foi o arcebispo Católico britânico de Canterbury, St.
Estêvão Langton (morreu em 1228), foi o primeiro a dividir as
Escrituras em capítulos: 1.163 capítulos no VT e 260 no NT.

SÉC. XIII - A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA EM


ESPANHOL:

Sob o rei Alfonso V de Espanha.

1230 d.C. - A PRIMEIRA CONCORDÂNCIA:

Uma concordância da Bíblia da Vulgata latina foi


compilada pelo frade dominicano Hugo de São Cher.

1300 D.C. - A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA EM


NORUEGUÊS:

A mais antiga e celebrada é a tradução de Gênesis - Reis


chamada Stjórn ("Direção"; i.e., de Deus) em norueguês
antigo, em 1300. As versões suecas do Pentateuco e de Atos
sobreviveram do décimo quarto século e um manuscrito de
Josué - Juízes por Nicholaus Ragnvaldi de Vadstena de c.
1500. A versão dinamarquesa mais antiga de Gênesis - Reis
deriva de 1470.

1454 D.C. - A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA:


Gutenberg causou grande excitação quando no outono
daquele ano exibiu uma amostra na feira do comércio de
Frankfurt. Gutenberg rapidamente vendeu todas as 180 cópias
da Bíblia da Vulgata latina até mesmo antes da impressão
estar acabada.

1466 D.C. - A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM ALEMÃO:

Isto foi cinquenta e oito anos antes de Lutero fazer sua


Bíblia alemã em 1524. Nestes cinqüenta e oito anos os
Católicos imprimiram 30 diferentes edições alemãs da Bíblia.

1470 D.C. - A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM


ESCANDINAVO:

No décimo quarto século, foram feitas versões das


Epístolas dominicas e dos Evangelhos para uso popular na
Dinamarca. Grandes partes da Bíblia, se não uma versão
inteira, foram publicadas em 1470.

1471 D.C. - A PRIMEIRA BÍBLIA ITALIANA:

Os Católicos fizeram 20 diferentes edições italianas da


Bíblia.

1475 D.C. - A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM


HOLANDÊS:
A primeira Bíblia em holandês foi impressa por católicos
na Holanda em Delft em 1475. Algumas foram impressas por
Jacob van Leisveldt em Antwerp.

1478 D.C. - A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM


ESPANHOL:

Os Católicos fizeram 2 diferentes edições espanholas da


Bíblia.

1466 D.C. - A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM


FRANCÊS:

Os Católicos fizeram 26 diferentes edições francesas da


Bíblia.

1516 D.C. - A PRIMEIRA IMPRESSÃO DO NOVO


TESTAMENTO GREGO:

Um Católico chamado Erasmo fez a primeira impressão


de seu NT grego. Muitos anos antes de Lutero fazer sua Bíblia
(em 1522) . Os Católicos fizeram 22 diferentes edições gregas
da Bíblia.

1534 D.C. - O PRIMEIRO USO DE ITÁLICOS PARA


INDICAR PALAVRAS QUE NÃO ESTAVAM NO ORIGINAL:
Um Católico chamado Munster foi o primeiro em usar
itálicos para indicar palavras que não estavam nos textos
originais grego e hebraico, em sua versão da Vulgata latina.

1548 D.C. - AS PRIMEIRAS VERSÕES CHINESAS:

Entre as traduções mais antigas uma versão é a de S.


Mateus por Anger, um Católico japonês (Goa, 1548). O jesuíta
Padre de Mailla escreveu para uma explicação dos
Evangelhos para domingos e festas em 1740.

1551 D.C. - A PRIMEIRA DIVISÃO DE VERSÍCULOS:

A primeira divisão da Bíblia em versículos é vista pela


primeira vez em uma edição do NT grego publicada em Paris
pelo Católico Robert Stephens.

1551 D.C. - A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA COMPLETA


COM CAPÍTULOS E VERSÍCULOS:

A primeira divisão da Bíblia em capítulos e versículos é


vista pela primeira vez em uma edição da Vulgata publicada
em Paris pelo Católico Roberto Estevão.

1561 D.C. - A PRIMEIRA BÍBLIA COMPLETA EM


POLONÊS:
Foi impressa em Cracóvia em 1561, 1574, e 1577. Jacob
Wujek, S.J., fez uma nova tradução da Vulgata (Cracóvia,
1593) admirada por Clemente VIII e que foi muito reimpressa.

1579 D.C. - A PRIMEIRA VERSÃO MEXICANA:

A primeira Bíblia conhecida no México foi uma versão


dos Evangelhos e Epístolas em 1579 por Dídaco de S. Maria,
O.P., e o Livro de Provérbios por Louis Rodríguez, O.S.F. Uma
versão do NT foi feita em 1829, mas só o Evangelho de S.
Lucas foi impresso.

1836 D.C. - A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA PARA O


JAPONÊS:

Uma versão do evangelho de S. João e dos Atos foi


editada em katakana (tipo quadrado) em Cingapura (1836) por
Charles Gutzlaff.

FONTE:
http://geocities.yahoo.com.br/jf_m2001/contribuicoescatolicas.htm
. Acesso em 07/07/2004 (Com Adaptações).
BIBLIOGRAFIA

ANGUS, Joseph e GREEN Samuel G. História Doutrina e Interpretação


da

Bíblia. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista,1951.

AQUINO, Felipe. Escola da Fé I – A Sagrada Tradição. Lorena – SP:

Cléofas, 2000.

AQUINO, Felipe. Escola da Fé II – A Sagrada Escritura. Lorena – SP:

Cléofas, 2000.

AQUINO, Felipe. Escola da Fé III – O Sagrado Magistério. Lorena – SP:

Cléofas, 2001.

BATTISTINI, Francisco. A Igreja do Deus Vivo – Curso Popular sobre a

Verdadeira Igreja.29ªEd. Petrópolis – RJ:Vozes,1998.

Bíblia Sagrada. 47º Ed. São Paulo: Ave Maria,1985.

Bíblia Sagrada. 38º Ed. São Paulo: Edições Paulinas,1982

SARMENTO, Francisco de Jesus Maria. Minidicionário Compacto


Bíblico.

3º Ed.São Paulo: Ridiel,2001.

SILVA, Rogério Amaral. A Fundação da Igreja Católica por Nosso


Senhor

Jesus Cristo.ACI Digital - Agência Católica de Imprensa na América

Latina.Disponível em: www.acidigital.com.br. Acesso em 16/06/2004.

SILVA, Severino Celestino. Pequena História das Traduções Bíblicas.

Disponível em www.nossosãopaulo.com.br. Acesso em 01/07/2004.

(Autor Desconhecido).Como a Bíblia foi escrita. ACI Digital -


Agência

Católica de Imprensa na América Latina Disponível em


www.acidigital.com.br.

Acesso em 16/06/2004.

® Todos os Direitos Reservados.

1ª Edição: Setembro / 2004.


2ª Edição: corrigida e editada em Agosto/ 2005

É permitida a utilização total ou parcial desta obra, citando-se


devidamente o autor.

Fale com o autor (comentários e críticas): lmartinsj@yahoo.com.br

Obs: Texto disponível na seção “Novidades” do site:


www.cleofas.com.br.

Observação importante: o estudo acima foi elaborado com especialmente com


as considerações de Leandro Martins de Jesus
1)- História resumida da Bíblia:

- Bíblia, Biblos em grego.

- Nome Bíblia foi usado a partir de 200 D.C. - os escritos eram


esparsos.

- Somente em 1.227 D.C. se dividiu em capítulos.

- Somente em 1.551 D.C. (após Lutero) se subdividiu em versículos.

- Bíblia `econômica` (em massa) em português, somente a partir


de 1.748.

- Católica tem a mais: Tobias, Judite, Macabeus I e Macabeus II,


Sabedoria, Eclesiástico e Baruque.

- A palavra grega original que diz sobre ´inspirada´ por Deus,


interpreta-se também como ´soprada`.

- Existem aproximadamente 4.000 manuscritos em grego que


´embasam´ a compilação do Novo Testamento.

- A versão Vulgata Latina, São Jerônimo 404 D.C. é uma vesão


bíblica ´autorizada´ e vigora há séculos.

- Antigo Testamento foi escrito em principalmente pele de cabra,


carneiro ou bezerro, em hebraico, por sacerdotes, reis, profetas e
poetas.
- O Concílio Judaico de Jamnia, em 95 D.C. definiu os 39 livros do
Antigo Testamento, dando assim a primeira consistente formatação
ao mesmo.

- Observa-se que no ano 95 D.C. os 27 livros do Novo Testamento


já estavam escritos, mas se considerava somente os 39 do Antigo
Testamento.

- Passsaram-se quase 3 séculos para serem analisados e


considerados como parte integrante da Bíblia, isto quando santo
Atanásio os citou na páscoa de 367 D.C.

- Antigo Testamento - Os escritos originais da Bíblia não existem –


se perderam -, mas sim cópia de cópia de cópia; as melhores cópias
foram encontradas em descobertas arqueológicas, inclusive
próximo ao mar morto, em 1.947, alguns retalhos.

- Novo Testamento – Os mais antigos ´fragmentos´ originais do NT


são do segundo século D.C.

- Além dos livros que conhecemos do NT, durante os primeiros


séculos existiam e eram considerados, entre outros, os livros de
Clemente, Evangelho de Pedro, Hermas, Didacghe e diversos
outros.

- No ano 381 D.C. (Concílio de Constantinola), Teodósio, imperador


de Roma impôs o cristianismo como única religião do império
romano e mandou tirar 50 cópias do Novo Testamento, o que
´sacramentou´ o NT como conhecemos.
- Logo em seguida, no ano 382 D.C., o bispo de Roma (Papa
Dâmaso), mandou Jerônimo fazer tradução oficial das escrituras
toda, o que definiu a formatação da Bíblia católica completa; essa
decisão foi confirmada pelos seguintes Concílios: Concílio de
Hipona em 393 D.C., Concílio de Cartago III em 397 D.C., Concílio de
Cartago IV em 417 D.C., Decreto Gelasiano (papa Gelásio) em 496
D.C. e Concílio de Trullo, em 692 D.C.

- Moisés escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia em 1.491 A.C.


aproximadmente; antes disso, as ´escrituras sagradas´ não tinham
registro, sendo somente transitida boca a boca.

- Lutero questionou os 7 livros apócrifos e a carta aos Hebreus,


Tiago, ll Pedro, ll João, lll João, Judas e Apocalípse (apesar de ter
traduzido para o alemão os 27 livros do Novo Testamento, em
1.522); o Concílio de Trento, em 1.545, esses livros foram
´confirmados´ na Bíblia.
Versões em português. (1) Revista e Corrigida, (2) Revista e
Atualizada, (3) Contemporânea, (4) Nova Tradução na Linguagem
de Hoje, (5) Viva, (6) Jerusalém, (7) NVI - Nova Versão Internacional,
(8) Revisada e Corrigida - FIEL.

Ferraz
´Curiosidades` sobre a BÍBLIA

F01)=Criação
Duas criações?:
1- O homem e a mulher foram criados simultaneamente aos outros animais (no
sexto dia). [Gn 1:25-27]
2- O homem foi criado quando não havia nenhuma planta do campo na terra
(terceiro dia), do pó da terra e passou a ser ´ser vivente´ [Gn 2: 4-7]

02)=Satã provocou Davi a fazer um censo de Israel (I Crônicas 21:1).


Deus sugeriu Davi a fazer um censo de Israel (II Samuel 24:1).

3)=O centurião pediu a Jesus para ajudar seu criado?


Sim, ele lhe pediu diretamente. [Mt 8:5-9]
Não, ele mandou outros pedirem. [Lc 7:1-7]

04)=Todos descendem de Adão e Eva?


Sim, todos descendem de Adão e Eva. [Gn 4:01]
Nem todos. [Hb 7:1 a 3]

05)=O que aconteceu com Caim?


Foi um fugitivo e errante sobre a terra. [Gn 4:12]
Conheceu a sua mulher, e edificou uma cidade. [Gn 4:17]

06)=Deus aprova a pena de morte?


O assassino não deve ser morto. [Gn 4:15]
O assassino merece ser morto. [Gn 9:6]

07)=Qual é o tempo de vida do homem?


70 anos. [Sl 90:10]
120 anos. [Gn 6:3]

08)=Deus se arrepende?
Deus nunca se arrepende. [Nm 23:19], [I Sm 15:29], [Ez 24:14], [Ml 3:6]
Deus se arrepende. [Gn 6:6], [Ex 32:14], [II Sm 24:16], [I Cr 21:15], [Jr 15:6]

09)=Já houve alguém justo, íntegro e bom (uma pessoa perfeita)?


Não. [I Rs 8:46], [II Cr 6:36], [Sl 14:3], [Sl 53:3], [Pv 20:9], [Ec 7:20], [Is 41:26], [Mc
10:18], [Rm 3:10], [Rm 3:12], [Rm 3:23],
Sim. [Gn 6:9], [Gn 7:1], [I Rs 15:14], [Jó 1:1], [Jó 1:8], [Jó 2:3], [Lc 1:6], [Lc 2:25], [II
Pe 2:7-8], [I Jo 3:9]

10)=Quando Noé entrou na arca?


Sete dias antes da inundação. [Gn 7:7-10]
No mesmo dia em que começou a inundação. [Gn 7:11-13]

11)=Quantos animais de cada espécie Noé levou na arca?


Noé recebe ordens para levar dois de cada animal para a arca. [Gn 6:19-20], [Gn
7:8-9]
Noé recebe ordens para pegar sete animais de cada espécie. [Gn 7:2-3]

12)=Existência de GIGANTES na terra que eram filhos dos ´filhos de Deus`!!


[Gn 6:4], [Nm 13:33]

13)=Deus fala a respeito de sacrifícios com os filhos de Israel libertos do egito


(Levítico 1:1-9).
Deus nega que houvesse dito algo sobre sacrifícios naquela ocasião (Jeremias 7:22).

14)=Quando a terra secou depois do dilúvio?


No 1º dia do primeiro mês. [Gn 8:13]
No 27º dia do segundo mês. [Gn 8:14]

15)=Quem foi o pai de Salá


O seu pai foi Arfaxade. [Gn 10:24], [Gn 11:12]
O seu pai foi Cainã. [Lc 3:36]

16)=Quanto tempo durou o cativeiro no Egito?


O cativeiro egípcio durou por 400 anos. [Gn 15:13]
O cativeiro egípcio durou por 430 anos. [Ex 12:40], [Gl 3:17]
17)=Quantos filhos Abraão teve?
Abraão teve somente um filho. [Gn 22:2], [Hb 11:17]
Abraão teve mais de um filho. [Gn 16:15], [Gn 21:2-3], [Gn 25:1-2], [Gl 4:22]

18)=A circuncisão é necessária?


Sem dúvida. [Gn 17:10], [Gn 17:13]
De maneira alguma. [Gl 5:2]

19)=Quando as estrelas foram criadas?


No quarto dia da criação, depois da criação da terra. [Gn 1:16-19]
Antes que a terra fosse criada. [Jó 38:4-7]

20)=Podemos fazer juramentos?


Os juramentos são aprovados. [Gn 21:23-24], [Gn 24:2-3], [Gn 24:9], [Gn 31:53], [Gn
47:31], [Lv 27:2], [Nm 30:2], [Dt 6:13], [Dt 10:20], [Sl 63:11], [Is 45:23], [Is 48:1], [Is
65:16], [Jr.4:2], [Jr 12:16], [Hb 6:13], [Ap 10:5-6]
Os juramentos são proibidos. [Mt 5:34-37], [Tg 5:12]

21)=Quem deu nome de Berseba ao poço?


Berseba foi nomeada por Abraão. [Gn 21:31]
Berseba foi nomeada depois da morte de Abraão por Isaque. [Gn 26:33]

22)=Quetura foi esposa ou concubina de Abraão?


Ela foi sua esposa. [Gn 25:1]
Ela foi sua concubina. [I Cr 1:32]

23)=Quem era o pai de Basemate?


Ela era filha de Elom. [Gn 26:34]
Ela era filha de Ismael. [Gn 36:2-3]

24)=Quem era o pai de Labão?


Labão era filho de Betuel. [Gn 28:5]
Labão era filho de Naor. [Gn 29:5]

25)=O incesto é permitido?


O incesto é condenado. [Dt 27:22]
O incesto é permitido. [Gn 20:12], [Ex 6:20]

26)=Onde os irmãos de José acharam o dinheiro deles?


Em uma venda antes de voltar para casa. [Gn 42:27], [Gn 43:21]
Depois de voltar para casa. [Gn 42:35]

27)=Quantos anos Benjamim tinha quando o clã dele migrou para o Egito?
Ele era uma criança. [Gn 44:22]
Ele já era um homem com dez filhos. [Gn 46:21]

28)=Mali foi filho de Levi?


Sim. [Esd 8:18]
Não. [Gn 46:11], [I Cr 6:1], [I Cr 6:16], [I Cr 23:6]

29)=Quem eram os filhos de Benjamim?


Belá, Bequer, Asbel, Gera, Naamã, Eí, Rôs, Mupim, Hupim e Arde. [Gn 46:21]
Belá, Asbel, Airã, Sufã, Hufã, Arde e Naamã. [Nm 26:38-40]
Belá, Bequer e Jediael. [I Cr 7:6]
Belá, Asbel, Aará, Noá e Rafa. [I Cr 8:1-2]

30)=Naamã e Arde foram filhos ou netos de Benjamim?


Eles foram filhos de Benjamim. [Gn 46:21]
Eles foram netos de Benjamim. [Nm 26:38-40]

31)=Quantos eram na família de Jacó quando vieram para o Egito?


70 [Gn 46:27], [Ex 1:5] ou 75 [At 7:14]

32)=Quais eram as doze tribos de Israel?


Rúben, Simeão, Levi, Judá, Zebulom, Issacar, Dã, Gade, Aser, Naftali, José e
Benjamim. [Gn 49:3-27]
Rúben, Simeão, Levi, Judá, Zebulom, Issacar, Manassés, Gade, Aser, Naftali, José
e Benjamim. [Ap 7:4-8]

33)=Onde Jacó foi enterrado?


Jacó foi enterrado em Macpela. [Gn 50:13]
Jacó foi enterrado em Siquém. [At 7:15-16]
34)=Moisés temeu o rei?
Moisés temeu o rei. [Ex 2:14-15]
Moisés não temeu o rei. [Hb 11:27]

35)=Quem foi o sogro de Moisés?


Foi Jetro. [Ex 3:1], [Ex 4:18], [Ex 18:1], [Ex 18:5]
Foi Hobabe. [Nm 10:29], [Jz 4:11]
Foi Reuel. [Ex 2:18-21]

36)=É errado roubar?


Roube. [Ex 3:22], [Ez 39:10]
Não roube. [Ex 20:15], [Lv 19:11], [Lv 19:13], [Dt 5:19], [Sl 37:21], [Ef 4:28], [I Ts 4:6]

37)=Os cristãos devem obedecer as leis do Velho Testamento?


Sim, elas sempre serão válidas. [Ex 12:14], [Ex 12:24], [Mt 5:18-19], [Lc 16:17]
Não, os cristãos não estão sob as leis do Velho Testamento. [Lc 16:16], [Rm
6:14], [Rm 7:4], [Rm 7:6], [Rm 10:4], [Gl 5:18], [Ef 2:15]

38)=Por quantos dias deve-se comer pão sem fermento durante a Páscoa?
Por seis dias. [Dt 16:8]
Por sete dias. [Ex 12:15], [Ex 23:15], [Dt 16:3]

39)=Deus é guerreiro ou pacificador?


Deus da guerra. [Ex 15:3], [Sl 18:34]
Deus da paz. [Rm 15:33], [I Co 14:33], [II Ts 3:16], [Hb 13:20]

40)=É necessário guardar o sábado?


É necessário. [Ex 20:8], [Ex 31:13-15], [Ex 34:21], [Ex 35:2], [Lv 19:3], [Lv 19:30], [Lv
23:3], [Nm 15:32-36], [Dt 5:12], [Is 56:2]
Não é necessário. [Is 1:13], [Jo 5:16], [Rm 14:5], [Cl 2:16]

41)=É correto fazer imagens?


Não. [Ex 20:4], [Dt 4:16-18], [Dt 4:23], [Dt 5:8], [Dt 27:15]
Sim. [Ex 25:18], [Ex 25:20], [Nm 21:8]
42)=É correto uma mulher divorciada se casar novamente?
Sim. [Dt 24:1-2]
Não. [Lc 16:18]

43)=Como um homem que faz sexo com uma mulher menstruada será
castigado?
Ele estará sujo durante sete dias. [Lv 15:24]
Ele e a mulher serão expulsos. [Lv 20:18]

44)=A sabedoria faz as pessoas felizes?


A sabedoria faz pessoas felizes. [Pv 3:13]
A sabedoria faz pessoas miseráveis. [Ec 1:18]

45)=É correto ser polígamo?


Sim. [Gn 4:19], [Gn 16:1-4], [Gn 25:6], [Gn 26:34], [Gn 28:9], [Gn 31:17], [Ex 21:10],
[Dt 21:15], [I Sm 1:1-2], [II Sm 12:7-8], [I Rs 11:3], [I Cr 4:5], [II Cr 11:21], [II Cr 13:21],
[II Cr 24:3]
Não. [Gn 2:24], [Mt 19:4-5], [Mt 19:9], [Mc 10:11], [I Co 7:2], [Ef 5:33], [Tt 1:6-7]

46)=Deus se cansa?
Deus nunca se cansa. [Is 40:28]
Algumas vezes deus se cansa. [Ex 31:17], [Is 1:14], [Is 43:24], [Jr 15:6]

47)=Quem fez a arca da aliança?


Moisés [Dt 10:1-3] ou Bezalel. [Ex 37:1]

48)=Julgar ou não julgar?


Não julgue. [Mt 7:1], [Lc 6:37], [Rm 2:1], [Tg 4:12]
Julgue qualquer coisa e qualquer um. [Lv 19:15], [Jo 7:24], [I Co 2:15], [I Co 5:12-
13], [I Co 6:2-3]

49)=As leis e rituais do Velho Testamento ainda são válidas?


Sim, elas serão para sempre. [Lv 23:14], [Lv 23:21]
Não, não se aplicam mais (caducou). [Rm 7:6]
50)=Quantos homens havia na tribo de Simeão?
59.300 [Nm 1:23] ou 22.200 [Nm 26:14]

51)=Devemos seguir nosso coração?


Nós devemos seguir nosso coração. [Ec 11:9]
Nós não devemos seguir nosso coração. [Nm 15:39]

52)=Onde Arão morreu?


Arão morreu no Monte Hor. [Nm 20:27-28], [Nm 33:38]
Arão morreu em Mosera. [Dt 10:6]

53)=Quantos Deus matou por prostituírem-se com as filhas dos moabitas?


23.000 [I Co 10:8] ou 24.000 [Nm 25:9]

54)=O que Deus disse sobre os moabitas?


Os israelitas não lutariam contra eles, e a sua terra seria poupada. [Dt 2:9]
Com a ajuda de Deus, os israelitas os derrotariam e tomariam sua terra. [Jz 3:28-30]

55)=A atual terra existirá para sempre?


Sim, a terra existirá para sempre. [Sl 37:29], [Sl 78:69], [Ec 1:4]
Não, a terra não existirá para sempre. Ela será destruída. [Sl 102:25-26], [Is 65:17],
[Mt 5:18], [Mt 24:35], [Mc 13:31], [Lc 21:33], [Hb 1:10-11], [II Pe 3:10], [II Pe 3:13],
[Ap 21:1]

56)=Os israelitas pouparam as árvores dos países que eles invadiram?


Não. [Dt 20:19]
Sim. [II Rs 3:19]

57)=Algum moabita entrou na congregação do Senhor?


Não. [Dt.23:3]
Sim. [Rt 1:4], [Rt 4:13], [Rt 4:17]

58)=Como os edomitas deveriam ser tratados?


Ser bom com eles. [Dt 23:7]
Matá-los. [II Rs 14:7], [Ez 25:13], [Ob 1:1], [Ob 1:8]
59)=É correto uma mulher divorciada se casar novamente?
Sim. [Dt 24:1-2]
Não. [Lc 16:18]

60)=Temos livre arbítrio?


Sim. [Dt 30:19]
Não. [At 13:48], [Rm 8:29-30], [Rm 9:11-22], [Jd 1:4]

61)=Quem foi o pai de Acã?


O pai de Acã foi Carmi. [Js 7:1]
O pai de Acã foi Zerá. [Js 7:24], [Js 22:20]

62)=Davi pagou 50 siclos de prata por gados e pelo terreno (II Samuel 24:24).
Davi pagou 600 siclos de ouro pelo mesmo terreno (I Crônicas 21:25).

63)=A quem foram dadas as cidades de Estaol e Zorá?


Foram dadas à Judá. [Js 15:20 e 33]
Foram dadas à Dã. [Js 19:40-41]

64)=Qual tribo veio de Aijalom?


Dã [Js 21:23-24] ou Efraim, [I Cr 6:69]

65)=Quem comprou o sepulcro em Siquém dos filhos de Hamor?


Jacó. [Js 24:32]
Abraão. [At 7:16]

66)=Sísera foi assassinado enquanto dormia?


Sim, ele estava dormindo. [Jz 4:21]
Não, ele estava acordado. [Jz 5:26-27]

67)=Samuel era um efrateu ou um levita?


Ele foi um efrateu. [I Sm 1:1-2 e 20]
Ele foi um levita. [I Cr 6:27-28], [I Cr 6:33-38]

68)=Sobre o que a terra foi colocada?


Sobre o nada. [Jó 26:7]
Sobre pilares. [I Sm 2:8]
69)=Quanto tempo a arca de Deus ficou na casa de Abinadabe?
Em [I Sm 7:1-2] diz que a arca foi trazida para a casa de Abinadabe e que ficou lá
durante 20 anos. Isto foi antes de Saul ser rei. [I Sm 10:24]
Mas de acordo com [II Sm 6:2-3], Davi removeu a arca da casa de Abinadabe. E em
[At 13:21] diz que Saul (o antecessor de Davi) foi rei durante 40 anos. Assim, a arca
deveria ter estado na casa de Abinadabe por mais de 40 anos.

70)= Deus manda espírito maligno afligir pessoas?


Sim. [I Sm 16:23]

71)=Quem foi o pai de Quis?


Abiel. [I Sm 9:1]
Ner. [I Cr 8:33], [I Cr 9.39]

72)=Quantos filhos Jessé teve?


Jessé teve oito filhos. [I Sm 16:10-11]
Jessé teve sete filhos. [I Cr 2:13-15]

73)=Quando Saul conheceu Davi?


Antes de Davi matar o filisteu. [I Sm 16:21-23]
Depois que Davi matou o filisteu. [I Sm 17:55-58]

74)=Como Davi matou Golias?


Com uma funda. [I Sm 17:49-50]
Com uma espada. [I Sm 17:51]

75)=Quando Davi fugiu para Nobe, qual era o nome do sacerdote?


O nome do sacerdote era Aimeleque. [I Sm 21:1]
O nome do sacerdote era Abiatar. [Mc 2:25-26]

76)=Davi estava só quando pediu o pão santo de Nobe?


Ele estava só. [I Sm 21:1]
Ele estava com outros. [Mt 12:3-4], [Mc 2:25-26], [Lc 6:3-4]

77)=Abiatar era pai ou filho de Aimeleque?


Abiatar era filho de Aimeleque. [I Sm 22:20], [I Sm 23:6]
Abiatar era pai de Aimeleque. [II Sm 8:17], [I Cr 18:16], [I Cr 24:6]

78)=Saul indagou a Deus?


Saul indagou a Deus. [I Sm 28:6]
Saul não indagou a Deus. [I Cr 10:13-14]

79)=Jesus foi o primeiro a voltar dos mortos?


Jesus foi a primeira pessoa a voltar dos mortos. [At 26:23]
Outros voltaram dos mortos antes dele. [I Rs 17:22], [II Rs 4:32-35], [II Rs 13:21], [Mt
9:23-25], [Lc 7:12-15], [Jo 11:43]

80)=Como Saul morreu?


Saul cometeu suicídio. [I Sm 31:4-6], [I Cr 10:4]
Saul foi morto por um amalequita. [II Sm 1:8-10]
Saul foi morto pelos filisteus. [II Sm 21:12]

81)=A família de Saul morreu com ele?


Toda a família de Saul morreu com ele. [I Cr 10:6]
Houve um sobrevivente; O filho de Saul, Isbosete. [II Sm 2:7-9]

82)=Os filhos de Davi nascidos em Hebrom.


Amom, Quileabe, Absalão, Adonias, Sefatias, Itreão. [II Sm 3:2-5]
Amnom, Daniel, Absalão, Adonias, Sefatias, Itreão. [I Cr 3:1-4]

83)=Os filhos de Davi nascidos em Jerusalém.


Samua, Sobabe, Natã, Salomão, Ibar, Elisua, Nefegue, Jafia, Elisama, Eliada,
Elifelete. [II Sm 5:13-16]
Siméia, Sobabe, Natã, Salomão, Ibar, Elisama, Elifelete, Nogá, Nefegue, Jafia,
Elisama, Eliada e Elifelete. [I Cr 3:5-8]
Samua, Sobabe, Natã, Salomão, Ibar, Elisua, Elpelete, Nogá, Nefegue, Jafia,
Elisama, Beeliada, Elifelete. [I Cr 14:3-7]

84)=Onde Deus matou Uzá?


Deus matou Uzá em Nacom. [II Sm 6:6]
Deus matou Uzá em Quidom. [I Cr 13:9]
85)=Quantos cavaleiros Davi levou?
Davi levou mil e seiscentos cavaleiros. [II Sm 8:4]
Davi levou sete mil cavaleiros. [I Cr 18:4]

86)=Quantos homens Davi matou?


Davi matou 700 homens com carruagens e 40.000 cavaleiros. [II Sm 10:18]
Davi matou 7.000 homens com carruagens e 40.000 homens a pé. [I Cr 19:18]

87)=Quantos filhos Absalão teve?


Absalão não teve filhos. [II Sm 18:18]
Absalão teve três filhos. [II Sm 14:27]

88)=Quem foi o pai de Amasa?


O pai de Amasa foi Itra, o israelita. [II Sm 17:25]
O pai de Amasa foi Jéter, o ismaelita. [I Cr 2:17]

89)=Quantos homens matou o chefe dos capitães de Davi?


300 [I Cr 11:11] ou 800 [II Sm 23:8].

90)=Quem tentou Davi para numerar Israel?


Deus. [II Sm 24:1]
Satanás. [I Cr 21:1]

91)=Quantos soldados?
O número de guerreiros de Israel era 800.000 e de Judá 500.000. [II Sm 24:9]
O número de guerreiros de Israel era 1.100.000 e de Judá 470.000. [I Cr 21:5]

92)=Davi pecou?
Davi pecou ao numerar o povo. [II Sm 24:10]
Davi nunca pecou, exceto no caso de Urias. [I Rs 15:5]

93)=Se Deus gostar de você, todo o mundo gostará também?


Se Deus gostar de você, até seis inimigos gostarão. [Pv 16:7]
Se você for fiel a Deus, você será perseguido. [II Tm 3:12]
94)=Por quanto Davi comprou o local do ?
Por cinqüenta siclos de prata. [II Sm 24:24]
Por seiscentos siclos de ouro. [I Cr 21:25]

95)=Quantas cavalos Salomão teve?


Salomão teve 40.000 cavalos. [I Rs 4:26]
Salomão teve 4.000 cavalos . [II Cr 9:25]

96)=Quantos inspetores Salomão teve?


Salomão teve 3.300 inspetores. [I Rs 5:16]
Salomão teve 3.600 inspetores. [II Cr 2:18]

97)=A qual tribo Hirão pertencia?


Hirão era da tribo de Naftali. [I Rs 7:13-14]
Hirão era da tribo de Dã. [II Cr 2:13-14]

98)=Que altura tinha as colunas do templo?


As colunas tinham 18 côvados de altura. [I Rs 7:15]
As colunas tinham 35 côvados de altura. [II Cr 3:15]

99)=Qual foi o volume de fundição usado no templo de Salomão?


2.000 batos. [I Rs 7.26]
3.000 batos. [II Cr 4:5]

100)=O que existia dentro da arca do concerto?


Somente as duas tábuas de Moisés. [I Rs 8:9], [II Cr 5:10]
As tábuas de Moisés, um vaso de ouro com maná, e a vara de Arão. [Hb 9:4]

101)=Quantos chefes de oficiais Salomão teve?


550 [I Rs 9:23] ou 250 [[II Cr 8:10]

102)=Quantos talentos de ouro Hirão enviou a Salomão?


420 [[I Rs 9:27-28] ou 450 [[II Cr 8:18]

103)=Quem era o avô materno de Abias?


Absalão. [I Rs 15:2]
Uriel. [II Cr 13:1-2]

104)=Asa removeu os altos?


Asa removeu os altos. [II Cr 14:3-5]
Asa não removeu os altos. [I Rs 15:14], [II Cr 15:17]

105)=Quando Baasa morreu?


No 26º ano do reinado de Asa. [I Rs 16:6-8]
No 36º ano do reinado de Asa. [II Cr 16:1]

106)=Jeú era filho ou neto de Ninsi?


Jeú era filho de Ninsi. [I Rs 19:16]
Jeú era neto de Ninsi. [II Rs 9:2]

107)=Eliseu recebeu o manto de Elias antes ou depois dele ser levado ao céu?
Antes. [I Rs 19:19]
Depois. [II Rs 2:11-13]

108)=Quando começou o reinado de Acazias?


No 12º ano de Jorão. [II Rs 8:25]
No 11º ano de Jorão. [II Rs 9:29]

109)=Quantos descendentes de Senaá voltaram da Babilônia?


3.630 [Esd 2:35] ou 3.930 [Ne 7:38]

110)=Quantos descendentes de Asafe voltaram da Babilônia?


128 [Esd 2:41] ou 148 [Ne 7:44]

111)=Quem enviou o Espírito Santo?


Jesus enviou o Espírito Santo. [Jo 15:26]
O pai de Jesus enviou o Espírito Santo. [Jo 14:26]

112)=Acaz foi sepultado com seus pais?


Sim. [II Rs 16:20]
Não. [II Cr 28:27]
113)=Como o rei Josias morreu?
Ele teve uma morte tranqüila. [II Rs 22:20]
Ele morreu em batalha. [II Rs 23:29-30], [II Cr 35:23-24]

114)=Onde Josias morreu?


Ele morreu em Megido. [II Rs 23:29-30]
Ele morreu em Jerusalém. [II Cr 35:23-24]

115)=Quem sucedeu Jeoaquim como rei?


Ele foi sucedido como rei pelo seu filho. [II Rs 24:6]
Ele não teve sucessor. [Jr 36:30]

116)=Que idade Joaquim tinha quando começou seu reinado?


Joaquim tinha 18 anos de idade e seu reinado foi de 3 meses. [II Rs 24:8]
Joaquim tinha 8 anos de idade e seu reinado foi de 3 meses e 10 dias. [II Cr 36:9]

117)=Zedequias era tio ou irmão de Nabucodonosor?


Zedequias era tio de Nabucodonosor. [II Rs 24:17]
Zedequias era irmão de Nabucodonosor. [II Cr 36:10]

118)=Os olhos de Zedequias viram o rei da Babilônia?


Os olhos de Zedequias viram o rei da Babilônia. [Jr 34:3]
Os olhos de Zedequias foram retirados antes que ele chegasse a Babilônia. [II Rs
25:7]

119)=Em qual dia o templo foi queimado?


O templo foi queimado no sétimo dia. [II Rs 25:8-9]
O templo foi queimado no décimo dia. [Jr 52:12-13]

120)=Que altura tinha o capitel de cobre?


O capitel tinha cinco côvados de altura. [Jr 52:22]
O capitel tinha três côvados de altura. [II Rs 25:17]

121)=Quantos homens estavam na presença do rei?


Cinco homens. [II Rs 25:19]
Sete homens. [Jr 52:25]
122)=Em que dia do mês Joaquim saiu da prisão?
No 27º dia do mês. [II Rs 25:27]
No 25º dia do mês. [Jr 52:31]

123)=Gerações desde Davi até o cativeiro babilônico.


Salomão, Roboão, Abias, Asa, Josafá, Jorão, Acazias, Joás, Amazias, Jotão, Acaz,
Ezequias, Manassés, Amom, Josias, Jeoaquim, Jeconias. [I Cr 3:10-16]
Salomão, Roboão, Abias, Asa, Josafá, Jorão, Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias,
Manassés, Amom, Josias, Jeconias. [Mt 1:6-11]

124)=Jeconias era filho ou neto de Josias?


Ele era filho de Josias. [Mt 1:11]
Ele era neto de Josias. [I Cr 3:15-16]

125)=Jeconias teve algum filho?


Jeconias não teve filhos. [Jr 22:28-30]
Jeconias teve vários filhos, um deles, ancestral de Jesus. [I Cr 3:17-18], [Mt 1:12]

126)=Quem foi o pai de Zorobabel?


Seu pai foi Pedaías. [I Cr 3:19]
Seu pai foi Sealtiel. [Ne 12:1]

127)=Asa foi perfeito?


Sim. [II Cr 15:17]
Não. [II Cr 16:7], [II Cr 16:10], [II Cr 16:12]

128)=Quem foi o pai de Zacarias?


Zacarias era filho de Joiada. [II Cr 24:20]
Zacarias era filho de Baraquias. [Mt 23:35]

129)=Jeoaquim morreu na Babilônia ou perto de Jerusalém?


Ele morreu na Babilônia. [II Cr 36:5-6]
Ele morreu perto de Jerusalém. [Jr 22:18-19]

130)=Quantos descendentes de Ará voltaram da Babilônia?


775 [Esd 2:5] ou 652 [Ne 7:10]

131)=Quantos descendentes de Paate-Moabe e Jesua-Joabe voltaram da


Babilônia?
2.812 [Esd 2:6] ou 2.818 [Ne 7:11]

132)=Quantos descendentes de Zatu voltaram da Babilônia?


945 [Esd 2:8] ou 845 [Ne 7:13]

133)=Quantos descendentes de Bani voltaram da Babilônia?


642 [Esd 2:10] ou 648 [Ne 7:15]

134)=Quantos descendentes de Bebai voltaram da Babilônia?


623 [Ed 2:11] ou 628 [Ne 7:16]

135)=Quantos descendentes de Azgade voltaram da Babilônia?


1.222 [Esd 2:12] ou 2.322 [Ne 7:17]

136)=Quantos descendentes de Adonicão voltaram da Babilônia?


666 [Esd 2:13] ou 667 [Ne 7:18]

137)=Quantos descendentes de Bigvai voltaram da Babilônia?


2.056 [Esd 2:14] ou 2.067 [Ne 7:19]

138)=Quantos descendentes de Adim voltaram da Babilônia?


454 [Esd 2:15] ou 655 [Ne 7:20]

139)=Quantos descendentes de Besai voltaram da Babilônia?


323 [Esd 2:17] ou 324 [Ne 7:23]

140)=Quantos descendentes de Belém e Netofa voltaram da Babilônia?


179 [Esd 2:21-22] ou 188 [Ne 7:26]

141)=Quantos descendentes de Lode, Hadide e Ono voltaram da Babilônia?


725 [Esd 2:33] ou 721 [Ne 7:37]
142)=Quantos filhos dos porteiros voltaram da Babilônia?
139 [Esd 2:42] ou 138 [Ne 7:45]

143)=Quantos descendentes de Delaías, Tobias e Necoda voltaram da


Babilônia?
652 [Esd 2:60] ou 642 [Ne 7:62]

144)=Quantos cantores voltaram da Babilônia?


200 [Esd 2:65] ou 245 [Ne 7:67]

145)=Quanto ouro, prata e roupas o povo deu para o templo?


Eles deram 61.000 dracmas de ouro, 5.000 arráteis de prata e 100 vestes
sacerdotais. [Esd 2:69]
Eles deram 20.000 dracmas de ouro, 2.000 arráteis de prata e 67 vestes sacerdotais.
[Ne 7:72]

146)=Zacarias era filho ou neto de Ido?


Zacarias era filho de Ido. [Esd 5:1], [Esd 6:14]
Zacarias era neto de Ido. [Zc 1:1]

147)=Quem trouxe o mal para Jó?


Satanás. [Jó 2:7]
Deus. [Jó 42:11]

148)= Deus admitiu que Ele é quem decide quem vai ser surdo, mudo ou cego
(Êxodo 4:11).

149)=Devemos nos alegrar quando nossos inimigos sofrem?


Sim. [Sl 58:10]
Não. [Pv 24:17]

150)=Deus proíbe que seja feito a escultura de qualquer ser (Êxodo 20:4).
Deus ordenou a fabricação de estátuas de ouro (Êxodo 25:18).

151)=Somente Deus faz maravilhas?


Somente Deus pode fazer maravilhas. [Sl 136:4]
Satanás pode fazer maravilhas também. [II Ts 2:9]
152)=Sabedoria é uma coisa boa?
Sabedoria é uma coisa boa. [Pv 4:7]
Sabedoria deve ser evitada. [I Co 1:19]

153)=Coisas ruins acontecem à pessoas boas?


Coisas ruins acontecem à pessoas boas. [Hc 1:4], [1:13], [Hb 12:6]
Coisas ruins não acontecem à pessoas boas. [Pv 12:21], [Pv 19:23], [I Pe 3:13]

154)=Quem crê no filho de Deus tem vida eterna (João 3:16 e João 3:36).
Quem ama a Deus e ao seu próximo tem vida eterna (Lucas 10:25-28).
Quem guarda os 10 mandamentos tem vida eterna (Mateus 19:16-21).

Obs: O contexto identifica Levi como outro nome para Mateus. Compare [Mateus
9:9-17] com [Marcos 2:14-22] e com [Lucas 5:27-39].

155)=Deus fica furioso?


Deus nunca fica furioso. [Is 27:4]
Deus as vezes fica furioso. [Is 34:2], [Jr 21:5], [Jr 30:23], [Na 1:2], [Zc 8:2]

156)=Deus confiou o julgamento a Jesus (João 5:22) (João 5:27 - 8:26) (II Coríntios
5:10) (Atos 10:42).
Jesus, porém, disse que não julga ninguém (João 8:15,12:47).
Os santos hão de julgar o mundo (I Coríntios 6:2).

157)=Se Jesus testifica a ele próprio, o testemunho dele é verdadeiro?


Não. [Jo 5:31]
Sim. [Jo 8:14]

158)=Efraim retornou ao Egito?


Efraim retornou ao Egito. [Os 8:11-13], [Os 9:3]
Efraim não retornou ao Egito. [Os 11:3-5]

159)=Como Jesus respondeu quando questionado pelo sumo sacerdote?


Ele não respondeu diretamente. [Mt 26:63-64]
Ele respondeu diretamente dizendo, Eu o sou. [Mc 14:62]
160)=Genealogia de Jesus (Mateus x Lucas) desde Davi.
Davi, Salomão, Roboão, Abias, Asa, Josafá, Jorão, Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias,
Manassés, Amom, Josias, Jeconias, Salatiel, Zorobabel, Abiúde, Eliaquim, Azor,
Sadoque, Aquim, Eliúde, Eleazar, Matã, Jacó, José, Jesus. [Mt 1:6-16]
Davi, Natã, Matatá, Mená, Meleá, Eliaquim, Jonã, José, Judá, Simeão, Levi, Matã,
Jorim, Eliézer, Josué, Er, Elmadã, Cosã, Adi, Melqui, Neri, Salatiel, Zorobabel, Resa,
Joanã, Jodá, José, Semei, Matatias, Máate, Nagai, Esli, Naum, Amós, Matatias,
José, Janai, Melqui, Levi, Matã, Heli, José, Jesus. [Lc 3:23-31]

161)=Quem era o pai de José?


Jacó. [Mt 1:16]
Heli. [Lc 3:23]

162)=Jesus disse aos seus discípulos que deveriam andar calçados com sandálias
(Marcos 6:8).
Jesus lhes disse que não deveriam andar calçados (Mateus 10:10).

163)=Jesus, Maria e José foram para o Egito ou Nazaré?


Eles foram para o Egito depois do nascimento de Jesus. [Mt 2:14]
Eles foram para Nazaré depois do nascimento de Jesus. [Lc 2:39]

164)=A quem Deus se dirigiu no batismo de Jesus?


No batismo dele, Deus se dirigiu a Jesus diretamente. [Mc 1:11], [Lc 3:22]
Deus se dirigiu à aqueles que testemunharam o batismo de Jesus. [Mt 3:17]

165)=O centurião se aproximou de Jesus e pediu ajuda para um criado doente


(Mateus 8:5-7).
O centurião não se aproximou de Jesus. Ele enviou amigos e os anciões dos judeus
(Lucas 7:2-3,6-7).

166)=Quantos homens foram possuídos por demônios?


Somente um homem foi possuído por demônios. [Mc 5:1-2], [Lc 8:26-27]
Dois homens foram possuídos por demônios. [Mt 8:28]

167)=A filha de Jairo estava viva quando Jesus chegou?


Ela já estava morta quando Jesus chegou. [Mt 9:18]
Ela ainda estava viva quando Jesus chegou. [Mc 5:22-23], [Lc 8:41-42]

168)=João Batista era Elias?


Sim, ele era Elias. [Mt 11:13-14], [Mt 17:12-13], [Mc 9:13]
Não, ele não era Elias. [Jo 1:21]

169)=O filho não deve ser castigado pelo erro do pai, ou vice-versa
(Deuteronômio 24:16) (Ezequiel 18:20) (II Crônicas 25:4).
Deus vinga a crueldade dos pais nos filhos até a quarta geração (Êxodo 20:5)
(Deuteronômio 5:9).
Todos os homens são culpados pelo pecado de Adão. A culpa passou de pai para
filhos por diversas gerações (Romanos 5:12).

170)=Quantos cegos foram curados perto de Jericó?


Dois. [Mt 20:30]
Somente um. [Mc 10:46], [Lc 18:35]

171)-Quando Jesus amaldiçoou a figueira?


Antes de expulsar os comerciantes do templo. [Mc 11:12-17]
Depois de expulsar os comerciantes do templo. [Mt 21:12], [Mt 21:17-19]

172)=MENTIR - Deus não pode mentir (Números 23:19).


Deus deliberadamente enviou um “espírito” mentiroso (I Reis 22:20-23) (II Crônicas
18:19-22).
Deus faz pessoas acreditarem em mentiras (II Tessalonicenses 2:11-12).

173)=JULGAR - Você tem que julgar o próximo com justiça (Leviticos 19:15).
Não julgue ninguém para não ser julgado (Mateus 7:1).

174)=Jesus disse: antes que o galo cante ou antes que o galo cante duas
vezes?
Antes que o galo cante. [Mt 26:34], [Lc 22:34], [Jo 13:38]
Antes que o galo cante duas vezes. [Mc 14:30]

175)=O galo cantou antes ou depois da negação de Pedro?


Pedro negou Jesus três vezes antes de o galo cantar. [Mt 26:70 a 74], [Lc 22:57-60],
[Jo 18:25-27]
O galo cantou depois da primeira negação de Pedro. [Mc 14:67-72]

176)=A quem Jesus fez o primeiro aparecimento após a sua ressurreição?


Maria Madalena e outra Maria. [Mt 28:1 a 10]
Maria Madalena. [Mc 16:9], [Jo 20:11-14]
Cleopas e um outro. [Lc 24:13-31]
Cefas. [I Co 15:4-5]

177)=Para quem Pedro negou conhecer Jesus?


Uma criada, outra criada, e então uma multidão das pessoas. [Mt 26:69-73]
Uma criada, um homem, e então outro homem. [Lc 22:54-60]
Uma porteira, várias pessoas anônimas. [Jo 18:15-17]

178)=Como Judas morreu?


Ele se enforcou. [Mt 27:5]
Ele caiu e morreu. [At 1:18]

179)=Quem comprou o campo do oleiro?


Os príncipes dos sacerdotes compraram o campo do oleiro. [Mt 27:6-7]
Judas comprou o campo do oleiro. [At 1: 15-18]

180)=Jesus ficou calado durante o julgamento diante de Pilatos?


Ele ficou calado. [Mt 27:12-14]
Ele respondeu todas perguntas. [Jo 18:33-38]

181)=Quem levou a cruz de Jesus?


Jesus levou a própria cruz. [Jo 19:17]
Simão, o Cirineu levou a cruz de Jesus. [Mt 27:32], [Mc 15:21], [Lc 23:26]

182)=O que os soldados deram para Jesus beber?


Vinagre e fel. [Mt 27:34]
Vinho e mirra. [Mc 15:23]
Vinagre. [Jo 19:29]
183)=Ambos os ladrões insultaram Jesus?
Ambos os ladrões insultaram Jesus. [Mt 27:44], [Mc 15:32]
Só um ladrão insultou Jesus. [Lc 23:39-42]

184)=Quais foram as últimas palavras de Jesus?


Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? [Mt 27:46]
Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. [Lc 23:46]
Está consumado. [Jo 19:30]

185)=Do que o centurião chamou Jesus quando ele morreu?


O Filho de Deus. [Mt 27:54], [Mc 15:39]
Um homem justo. [Lc 23:47]

186)=De onde as mulheres assistiram a crucificação?


Elas estavam de pé ao longe. [Mt 27:55], [Mc 15:40], [Lc 23:49]
Elas estavam próximas a cruz. [Jo 19:25]

187)=Quando as mulheres (ou mulher) chegaram ao sepulcro?


Enquanto ainda era escuro. [Jo 20:1]
Ao finda o sábado. [Mt 28:1]
Ao despontar do sol. [Mc 16:1-2]

188)=Quantas mulheres chegaram ao sepulcro?


Uma. [Jo 20:1]
Duas. [Mt 28:1]
Três. [Mc 16:1]
Cinco ou mais. [Lc 24:1 e 10]

189)=Quem as mulheres viram na tumba?


Um anjo. [Mt 28:2]
Um homem jovem. [Mc 16:5]
Dois homens. [Lc 24:4
Dois anjos. [Jo 20:12]

190)=A tumba estava aberta ou fechada quando as mulheres chegaram?


A tumba estava aberta. [Lc 24:2]
A tumba estava fechada. [Mt 28:2]

191)=Os homens ou anjos estavam dentro ou fora da tumba quando as


mulheres chegaram?
Fora. [Mt 28:2]
Dentro. [Mc 16:5], [Lc 24:3-4], [Jo 20:11-12]

192)=Jesus foi tocado antes da sua ascensão?


Jesus não deixou as pessoas o tocarem antes da sua ascensão. [Jo 20:17]
Jesus permitiu as pessoas o tocarem antes da sua ascensão. [Mt 28:9], [Lc 24:39],
[Jo 20:26-27]

193)=Onde Jesus disse para os discípulos buscarem-no depois da sua


ressurreição?
Ele lhes disse que fossem para a Galiléia. [Mt 28:10], [Mc 16:7]
Ele lhes disse que permanecessem em Jerusalém. [Lc 24:49], [At 1:4]

194)=Jesus apareceu para dez, onze ou os doze discípulos?


Dez. [Jo 20:19-24]
Onze. [Mt 28:16 e 17], [Mc 16:14], [Lc 24:33]
Doze. [I Co 15:5]

195)=Quando o céu foi criado?


O céu foi criado quando a terra foi criada. [Mt 25:34]
O céu foi criado depois da ascensão de Jesus. [Jo 14:2]

196)=O que Jesus fez depois do seu batismo?


Ele foi para o deserto e foi tentado pelo diabo durante 40 dias. [Mc 1:12-13]
Ele chamou seus discípulos e assistiu um casamento em Caná. [Jo 1:35 e 43, + Jo
2:1]

197)=O que veio primeiro: o chamado de Pedro e André ou a prisão de João


Batista?
A prisão de João Batista. [Mc 1:14-17]
O chamado de Pedro e André. [Jo 1:40-42], [Jo 3:22-24]
198)=Jesus disse, "Derrubai este templo, e em três dias o levantarei"?
Sim, ele disse. [Jo 2:19]
Não, ele não disse. [Mc 14:57-58]

199)=Quando Jesus foi crucificado?


Ele foi crucificado na terceira hora. [Mc 15:25]
Ele foi crucificado depois da sexta hora. [Jo 19:14-16]

200)=Quando o Espírito Santo foi dado?


O Espírito Santo não foi dado até a ressurreição de Jesus. [Jo 7:39], [Jo 20:22], [At
2:1-4]
O Espírito Santo foi dado antes da ressurreição do Jesus. [Lc 1:41], [Lc 1:67], [Lc
2:25]

201)=Os samaritanos receberam Jesus?


Não, eles não receberam Jesus. [Lc 9:52-53]
Sim, eles receberam Jesus. [Jo 4:39-40]

202)=Quando Satanás entrou em Judas?


Satanás entrou em Judas antes da última ceia. [Lc 22:3]
Satanás entrou em Judas durante a última ceia. [Jo 13:27]

203)=Os discípulos ficaram amedrontados ou se alegraram quando viram


Jesus?
Os discípulos ficaram surpresos e amedrontados quando viram Jesus. [Lc 24:37]
Os discípulos se alegraram quando viram Jesus. [Jo 20:20]

204)=Jesus ascendeu de Betânia ou do Monte das Oliveiras?


Jesus ascendeu de Betânia. [Lc 24:50-51]
Jesus ascendeu do Monte das Oliveiras. [At 1:9-12]

205)=Jesus batizou alguém?


Sim. [Jo 3:22]
Não. [Jo 4:2]

206)=Jesus julgará as pessoas?


Jesus julgará todos. [Jo 5:22], [Jo 5:27], [II Co 5:10]
Jesus não julgará ninguém. [Jo 8:15], [Jo 12:47]

207)=Pedro perguntou a Jesus onde ele ia?


Sim. [Jo 13:36]
Não. [Jo 16:5]

208)=ASSASSINATOS - Proibição do assassinato (Êxodo 20:13).


Deus manda Moisés matar todos os homens de Madiã (Números 31:6 a 8).

209)=Mulheres podem ser líderes da igreja?


Sim, elas podem. [At 18:26], [Rm 16:1]
Não, elas não podem. [I Co 14:34-35], [I Tm 2:11-12]

210)=Abraão foi justificado pela fé ou por obras?


Ele foi justificado por fé. [Rm 4:2]
Ele foi justificado através de obras. [Tg 2:21]

211)=É correto amaldiçoar alguém?


Não amaldiçoe ninguém. [Rm 12:14]
É correto amaldiçoar algumas pessoas. [I Co 16:22]

212)=Quem fez a arca da aliança?


Moisés [Dt 10:1-3]
Bezalel. [Ex 37:1]

213)=Paulo viu Jesus no caminho para Damasco?


Sim. [I Co 9:1]
Não. [At 9:8]

214)=A Bíblia nos fala que toda a escritura foi inspirada por Deus (II Timóteo
3:16).
Mas em alguns trechos é negada a inspiração divina (I Coríntios 7:6) (II Coríntios
11:17 e 18).
215)=Os Gigantes existiam antes da inundação (Gênesis 6:4).
Somente Noé, sua família, e os animais da Arca sobreviveram ? inundação (Gênesis
7:23).
Mesmo depois da Inundação os gigantes continuaram existindo (Números 13:33).

216)=ROUBO - Proibição do roubo (Êxodo 20:15).


Deus manda roubar os egípcios (Êxodo 3:21-22).

217)=Saul destruiu completamente os amalecitas (I Samuel 15:7-8,20).


David destruiu completamente os amalecitas (I Samuel 27:8-9).
Finalmente os amalecitas são mortos (I Crônicas 4:42-43).

218)=Isaí teve sete filhos além de seu mais jovem, David (I Samuel 16:10.11).
David foi o sétimo filho (I Crônicas 2:15).

219)=Saul tentou consultar o Senhor (I Samuel 28:6).


Saul nunca fez tal coisa (I Crônicas 10:13-14).

220)=Davi pagou 50 siclos de prata por gados e pelo terreno (II Samuel 24:24).
Davi pagou 600 siclos de ouro pelo mesmo terreno (I Crônicas 21:25).

221)=Sale era filho de Cainan, neto de Arfaxad e bisneto de Sem (Lucas 3:35-36).
Sale era filho de Arfaxad e neto de Sem (Gênese 11:11-12).

222)=Jesus curou um leproso depois de visitar a casa de Pedro e Simão (Marcos


1:29,40-42).
Jesus curou o leproso antes de visitar a casa de Pedro e Simão (Mateus 8:2-3,14).

223)=O Diabo levou Jesus primeiro ao topo do templo e depois para um lugar alto
para ver todos os reinos do mundo (Mateus 4:5-8).
O Diabo levou Jesus primeiro para o lugar alto e depois para o topo do templo (Lucas
4:5-9).

224)=O sermão conteve 9 beatitudes (Mateus 5:3-11).


O sermão conteve 4 beatitudes (Lucas 6:20-22).
225)=Jesus adquiriu Mateus como discípulo depois de acalmar a tempestade
(Mateus 8:26 e 9:9).
Jesus adquiriu Mateus (Levi) como discípulo antes de ter acalmado a tempestade
(Marcos 2:14, 4:39)

226)= Os Gigantes existiam antes da inundação (Gênesis 6:4).


Somente Noé, sua família, e os animais da Arca sobreviveram à inundação (Gênesis
7:23). Mesmo depois da Inundação os gigantes continuaram existindo (Números
13:33); esse texto diz que eram “os nefilins, os filhos de Anaque”. Em Jos. 11:21 diz
que estes moravam na região montanhosa de Hébron, não na Mesopotâmia onde
Noé vivia.

227)=O casamento é uma boa coisa?


Casamento aprovado. [Gn 2:18], [Pv 18:22], [Mt 19:5], [Hb 13:4]
Casamento desaprovado (segundo Paulo) I Co 7:7-8]

228)=Deus sabe e vê tudo?


Deus sabe e vê todas as coisas. [Sl 44:21], [Sl 139:7-8], [Pv 15:3], etc, etc.
Deus nem sempre sabe e vê todas as coisas. [Gn 4:16], [Gn 18:21], [Nm 22:9]

229)=Quantos filhos Deus teve?


Deus teve somente um filho. [Jo 3:18]
Deus teve muitos filhos. [Gn 6:2], [Gn 6:4], [Jó 1:6], [Jó 2:1], [Jó 38:6-7]

230)=Deus quer que crianças morram?


Não. Ele não quer que nenhuma morra. [Mt 18:14]
Sim, ele frequentemente mata crianças e instrui outros a fazer o mesmo. [Ex 21:15],
[Lv 20:9], [Dt 20:16], [Dt 21:18-21], [Js 10:40], [I Sm 15:2-3], [II Sm 12:15-18]

231)=Quais os tipos de animais que nós podemos comer?


Não devemos comer animais. [Pv 23:20], [Is 7:14-15], [Dn 1:8]
Somente alguns tipos de animais podem ser comidos. [Lv 11:2 a 30], [Dt 14:7-20]
Nós podemos comer qualquer tipo de animal. [Gn 9:3], [Mc 7:18-20], [At 10:10-13],
[Rm 14:2-3], [Rm 14:14], [I Co 10:25], [I Tm 4:1-3]

232)=Quantos idiomas existiam antes da Torre de Babel?


Havia apenas um idioma. [Gn 11:1], [Gn 11:6]
Havia muitos idiomas. [Gn 10:5], [Gn 10:20], [Gn 10:31]

233)=Deus aprova o sacrifício humano?


Sim. [Lv 27:28-29], [Nm 31:25-29], [Jz 11:31], [II Sm 21:8-9], [I Rs 13:2], [II Rs 23:20]
Não. [Lv 18:21], [Lv 20:2], [Dt 18:10]

234)=Foi permitido mentir?


A mentira é aprovada. [II Rs 8:10]
A mentira é proibida. [Lv 19:11], [Pv 12:22], [Ef 4:25]

235)=Quem endureceu o coração do Faraó?


Foi Deus. [Ex 4:21], [Ex 7:3], [Ex 9:12], [Ex 10:1], [Ex 10:20], [Ex 10:27], [Ex 11:10],
[Ex 14:4], [Ex 14:8], [Ex 14:17]
Foi o próprio Faraó. [I Sm 6:6]

236)=Deus instruiu os Israelitas que lhe fizessem sacrifícios e holocaustos?


Deus instruiu os Israelitas que lhe fizessem sacrifícios e holocaustos. [Ex 8:27], [Ex
10:25], [Ex 20:24], [Ex 29:16-18]
Deus não pediu nenhum sacrifício ou holocausto. [Jr 7:22]

237)=Erro do pai recai no filho?


Sim. (Exodo 20:5)
Não recai. (Ezequiel 18 19 e 20)

238)=Matar ou não matar?


Mate. [Ex 32:27], [Nm 15:35], [I Sm 15:2-3]
Não mate. [Ex 20:13], [Dt 5:17]

239)=Quem escreveu os dez mandamentos?


Deus [Ex 34:1] ou Moisés. [Ex 34:27]

240)=É correto o homem ter cabelos compridos?


Cabelos compridos é encorajado. [Nm 6:5], [Jz 13:5], [I Sm 1:11]
Cabelos compridos é vergonhoso. [I Co 11:14]
241)=Qual é a receita correta para o sacrifício da lua nova?
Dois bezerros, 1 carneiro, e 7 cordeiros. [Nm 28:11]
Um bezerro, 1 carneiro, e 6 cordeiros. [Ez 46:6]

242)=O divórcio é permitido?


O divórcio nunca será permitido. [Mc 10:11], [Lc 16:18]
Somente quando a esposa é infiel. [Mt 5:32], [Mt 19:9]
Quando o cônjuge descrente escolhe partir. [I Co 7:15]
Quando o marido está descontente com sua esposa. [Dt 24:1-2]

243)=Quem foi o maior: Jesus ou Salomão?


Jesus. [Mt 12:42], [Lc 11:31], [Cl 2:2-3]
Salomão. [I Rs 3:12]

244)=Deus habita as trevas ou a luz?


Deus habita as trevas. [I Rs 8:12], [II Cr 6:1], [Sl 18:11]
Deus habita a luz. [I Tm 6:15-16]

245)=Deus habita os templos?


Deus habita os templos. [I Rs 8:13], [II Cr 7:12], [II Cr 7:16]
Deus não habita os templos. [At 7:48]

246)=Deus destrói ao íntegro e o mau?


Deus destrói a ambos. [Jó 9:22], [Ec 7:15], [Ez 21:3]
Deus destrói o mau, não o íntegro. [Ez 18:8-9], [Ez 18:19-20], [Ez 33:18-19]

247)=A lei de Deus é perfeita?


Sim. [Sl 18:30]
Não. [Hb 8:6-7]

248)=Deus dorme?
Deus nunca dorme. [Sl 121:3-4]
Algumas vezes Deus dorme. [Sl 44:23]

249)=Jesus contou tudo aos seus discípulos?


Jesus contou tudo aos seus discípulos. [Jo 15:15]
Algumas coisas Jesus não contou a eles. [Jo 16:12]

250)=Dinheiro é bom ou ruim?


Dinheiro é a resposta a todos os nossos problemas. [Ec 10:19]
Dinheiro é a origem de todo o mal. [I Tm 6:10]

251)=Os cristãos devem orar em público?


Os cristãos não devem orar em público. [Mt 6:5-6]
Os cristãos devem orar em público. [I Tm 2:8]

252)=Salvação é só uma questão de fé?


Salvação é só uma questão de fé. [Mc 16:16], [Jo 3:18], [At 16:30-31], [Rm 1:16-
17], [Rm 3:28], [Rm 4:2], [Rm 5:1], [Rm 10:9], [Gl 3:11-12], [Tt 3:5]
Salvação não é só uma questão de fé. [Ez 18:27 a 30], [Mt 12:37], [Mt 16:27], [Mt
19:17], [Mt 25:41-46],[Jo 5:29], [Rm 2:6], [Rm 2:13], [II Co 5:10], [II Co 11:15], [Tg
2:14], [Tg 2:17], [Tg 2:21-26], [I Pe 1:17], [Ap 2:23], [Ap 20:12-13]

253)=Quem foram os apóstolos?


Simão (Pedro), André (irmão de Pedro), Tiago (filho de Zebedeu), João (irmão de
Tiago), Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago (filho de Alfeu), Lebeu (Tadeu),
Simão (Zelote), Judas (Iscariotes). [Mt 10:2-4], [Mc 3:16-18]
Simão (Pedro), André (irmão de Pedro), Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Mateus,
Tomé, Tiago (filho de Alfeu) Simão (Zelote), Judas (filho de Tiago), Judas
(Iscariotes). [Lc 6:14-16], [At 1:13]

254)=Maria Madalena reconheceu Jesus quando ele apareceu a ela?


Ela reconheceu Jesus. [Mt 28:9]
Ela não reconheceu Jesus quando ele apareceu a ela. [Jo 20:14]
Jesus não apareceu a ela; ela teve uma visão onde anjos lhe falaram que ele estava
vivo. [Lc 24:23]

255)=Nós somos punidos pelos erros de outros?


Sim. [Gn 9:21-25], [Ex 20:5], [Ex 34:7], [Nm 14:18], [Dt 5:9], [Dt 23:2], [Dt 28:18], [II
Sm 12:14], [I Rs 2:33], [I Rs 11:11-12], [I Rs 21:29], [II Rs 5:27], [Is 14:21], [Jr 16:10-
11], [Jr 29:32], [Jr 32:18]
Não. [Dt 24:16], [Jr 31:29-30], [Ez 18:20]
256)=Deus aprova a escravidão?
Sim. [Gn 9:25-27], [Gn 16:8-9], [Gn 24:35], [Ex 12:44], [Ex 20:17], [Ex 21:7], [Ex
21:26-27], [Ex 22:2-3], [Lv 19:20], [Lv 22:11], [Lv 25:39], [Lv 25:44-46], [Dt 5:21], [Dt
15:12], [Dt 20:14], [Js 9:23], [Lc 17:7-9], [Ef 6:5], [Cl 3:22], [I Tm 6:1-5], [Tt 2:9-10], [I
Pe 2:18]
Não. [Ex 21:16], [Lv 19:13], [Lv 19:18], [Lv 25:10], [Dt 15:9-10], [Dt 24:7], [Dt 24:14-
15], [Is 58:6], [Jr 22:13], [Ml 3:5], [Mt 4:10], [Mc 10:42-43], [Fp 2:3], [Fm 1:10-15], [Hb
13:3]

257)=Deus é misericordioso?
Deus é rei, misericordioso e bom. [Ex 34:6], [I Cr 16:34], [Sl 86:5], [Sl 136:1] [Tg 5:11],
[I Jo 4:16]
Deus é cruel, sem misericórdia e mal. [Ex 34:6-7], [Nm 25:4], [Dt 7:16], [I Sm 6:19],
[I Sm 15:2-3], [Jr 13:14], [Jr 16:3-7], [Lm 2:2], [Lm 2:17], [Lm 3:43], [Ez 7:4], [Ez 7:9],
[Ez 9:5-6]

258)=O sangue do sacrifícios de animais nos livra dos pecados?


Sim. [Lv 4:20], [Lv 4:26], [lv 4:31], [Lv 5:18] [Lv 17:11], [Nm 15:27-28], [Nm 29:5]
Não. [Hb 10:4], [Hb 10:11]

259)=É lícito beber álcool?


Não. [Pv 23:29-30], [Pv 23:31-32], [Is 5:11], [Is 5:22], [Dn 1:8], [Lc 1:15], [Rm 13:13],
[Rm 14:21], [Ef 5:18]
Sim. [Sl 104:15], [Pv 31:6-7], [Cantares 5:1], [Jo 2:3-10], [I Tm 5:23]

260)=Quanto tempo dura a ira de Deus?


A ira de Deus dura alguns momentos. [Sl 30:5], [Jr 3:12], [Mq 7:18]
A ira de Deus dura muito tempo. [Nm 32:13], [Jr 17:4], [Ml 1:4]

261)=Deus pode ser tentado?


Deus não pode ser tentado. [Tg 1:13]
Deus pode ser tentado. [Dt 6:16], [Ml 3:15], [Mt 4:7 a 11], [Lc 4:12], [At 15:10]

262)=Temos livre arbítrio?


Sim. [Dt 30:19]
Não. [At 13:48], [Rm 8:29-30], [Rm 9:22], [Ef 1:4-5], [Jd 1:4]

263)=Deus destruiu as nações?


Deus promete destruir as nações. [Ex 33:2], [Dt 7:1], [Dt 7:24], [Dt 31:3], [Js 3:10 e
11], [Js 21:43-44]
Deus não pôde destruí-las. [Js 15:63], [Js 16:10], [Jz 1:21], [Jz 1:27-36], [Jz 3:1-5]

264)=Existe a ressurreição dos mortos?


A morte é o fim. Não existe ressurreição dos mortos. [Jó 7:9], [Ec 3:19 a 22], [Ec 9:5],
[Ec 9:10], [Is 26:14], [Is 38:18]
A morte não é o fim. Haverá a ressurreição dos mortos. [I Rs 17:22], [II Rs 4:32-35],
[Mt 9:24-25], [Mc 5:39-42], [Lc 7:12-15], [Lc 20:37], [Jo 11:39-44], [At 26:23], [I Co
15:16], [I Co 15:52]

265)=Aqueles que praticam o mal prosperam?


Os que praticam o mal prosperam. [Jó 12:6], [Sl 73:3-7], [Sl 73:12], [Jr 12:1]
Os que praticam o mal ficam desolados. [Sl 34:21]

266)=Deus ajuda nas horas de necessidade?


Deus se esconde daqueles de precisam de sua ajuda. [Sl 10:1], [Sl 22:1-2], [Os 5:6],
[Hc 1:2]
Deus está sempre pronto a ajudar nas horas de necessidade. [Sl 46:1], [Sl 145:18],
[Na 1:7]

267)=Deus pode ser encontrado?


Deus pode ser encontrado por aquele que o procura. [Pv 8:17], [Mt 7:8], [Lc 11:9-10]
Deus não pode ser encontrado por quem o procura. [Sl 18:41], [Pv 1:28], [Lc 13:24]

268)=Como devemos tratar nossos inimigos?


Devemos amá-los, ser gentil com eles, e tratá-los bem. [Mt 5:44], [Lc 6:35]
Devemos odiá-los e desejar-lhes mal. [Sl 35:6-8], [Sl 55:15], [Sl 83:9-10]

269)=Jesus é Deus?
Jesus é Deus. [Jo 1:14], [Jo 8:58], [Jo 10:30], [Jo 10:38], [Jo 20:28], [Cl 2:8-9], [Ap
22:13]
Jesus não é Deus. [Jo 14:28], [At 17:31], [I Co 11:3], [Cl 3:1], [I Tm 2:5]
270)=ANIMAIS - Deus diz para Noé que tudo o que se move e tem vida servirá de
alimento para ele, e também toda a vegetação. Só não poderá comer da carne ainda
com vida, ou seja, com sangue (Gênesis 9:3-4).
Deus diz que nem todos os animais podem ser consumidos (Deuteronômio 14:7-20).

271)=É bom estar contente?


É bom estar contente. [Pv 17:22], [Ec 8:15]
Felicidade deverá ser evitada. [Ec 7:3-4], [Lc 6:25]

272)=Aqueles que chamam o nome do Senhor serão ouvidos?


Todos aqueles que chamam o nome do Senhor serão ouvidos. [Jl 2:32], [At 2:21],
[Rm 10:13]
Nem todos os que chamam o nome do Senhor serão ouvidos. [Jr 14:12], [Ez 8:18],
[Mt 7:21]

273)=O evangelho deve ser pregado a todo o mundo?


Não, o evangelho não será pregado aos gentios e samaritanos. [Mt 10:5-6], [Mt
15:24], [At 16:6]
Sim, o evangelho será pregado a todo o mundo, inclusive aos gentios e samaritanos.
[Mt 28:19], [Mc 16:15], [At 8:25], [At 28:28]

274)=Jesus disse para seus apóstolos andarem descalços?


Ele lhes disse para andarem descalços. [Mt 10:10], [Lc 9:3 a 5]
Ele lhes disse para usarem sandálias. [Mc 6:8-9]

275)=Jesus veio trazer a paz?


Sim, ele veio trazer a paz. [Jo 14:27], [At 10:36]
Não, ele não veio trazer a paz. [Mt 10:34], [Lc 12:51], [Lc 22:36]

276)=Há pecado imperdoável?


Sim, há pecado imperdoável. [Mt 12:31-32], [Mc 3:29], [Lc 12:10]
Não, não há nenhum pecado imperdoável. [At 13:39]

277)=Como as pessoas são julgadas por Deus?


Pelas suas palavras e ações. [Mt 12:37], [Lc 10:26-28], [Jo 5:29]
Pelas suas convicções (e nascendo novamente). [Mc 16:16], [Jo 3:3], [Jo 3:18], [Jo
3:36]

278)=Jesus fez muitos sinais e maravilhas?


Sim, ele fez muitos sinais e maravilhas. [Jo 3:2], [Jo 20:30], [At 2:22]
Não, ele não fez muitos sinais e maravilhas. [Mt 12:39], [Mt 16:4], [Mc 8:12], [Lc
11:29]

279)=É uma boa coisa ser infantil?


Sim, é bom ser infantil. [Mt 18:3], [Mt 19:14], [Mc 10:15], [Lc 18:17]
Não, não é bom ser infantil. [I Co 13:11], [14:20], [Ef 4:14]

280)=Quanto poder Jesus teve?


Algumas coisas Jesus não tinha poder para fazer. [Mt 20:23], [Mc 6:5]
Jesus é todo-poderoso. [Mt 28:18]

281)=Jesus montou ´em que´ em Jerusalém?


Em uma jumenta e um jumentinho. [Mt 21:5-7]
Em um jumentinho. [Mc 11:7], [Lc 19:33 a 35], [Jo 12:14]

282)=Jesus sabe de tudo?


Sim, ele sabe. [Jo 16:30], [Jo 21:17], [Cl 2:2-3]
Não, ele não sabe. [Mt 24:36], [Mc 13:32]

283)=Qual era a cor do manto de Jesus?


Escarlate. [Mt 27:28]
Púrpura. [Mc 15:17], [Jo 19:2]

284)=O que dizia a placa acima da cabeça de Jesus?


ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS. [Mt 27:37]
O REI DOS JUDEUS. [Mc 15:26]
ESTE É O REI DOS JUDEUS. [Lc 23:38]
JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS. [Jo 19:19]

285)=As mulheres falaram imediatamente para os discípulos?


Elas correram para falar aos discípulos imediatamente. [Mt 28:8], [Lc 24:8-9]
Elas não contaram para ninguém porque ficaram com medo. [Mc 16:8]

Você também pode gostar