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ESTUDO DE CASO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

COLÉGIO MANOEL RIBAS

Tiago Daniel Recchia

Círculo de Diálogo: ​Formação de professores, currículo, práticas educativas em


em diferentes espaços

Resumo: ​A educação ambiental e as transformações sociais sobre a perspectiva


decolonial, através de outras epistemologias, considerando a construção da
formação nacional brasileira e suas especificidades, buscam sair do arcabouço
eurocientífico consumista (eucentrada e etnocêntrica), visando mudanças em
propostas de paradigmas emergentes para melhores entendimentos e formação
socioambiental da realidade local e suas possíveis transformações. Para isso, o
artigo visa trabalhar processos integrativos de impacto positivo sistêmico, com
metodologias inovadoras que possam de forma ou de outra alcançar a temática das
ODS, na Escola Manoel Ribas, localizada na comunidade Vila Torres em Curitiba.

Palavras-chaves: educação ambiental, educação transdisciplinar, metodologia


integrativa

Introdução
É sabido que hoje o mundo parece voltar ao caos que se formou, mas isso no
sentido antropomórfico (antrópico) do significado desta ideia em si. Se pegar e fizer
um pequeno panorama mundial das problemáticas ambientais encontradas ao redor
do planeta, ver-se-á senão uma relação cada vez mais triste e negativos em seus
impactos: derretimento de calotas polares, poluição das águas potáveis, seca,
toxicidade de alimentos e solo devido ao grande uso de agrotóxicos - aos quais
ainda o Brasil é campeão mundial -, poluição do ar, queimadas, perda da
diversidade da fauna e flora, inversão térmica, ilhas de calor, lixo, aterros gigantes
ao redor das cidades, sem contar o grave desequilíbrio ao que remete às questões
de desigualdade e injustiça social, havendo hoje um grande número de pessoas em
condições de miséria e quem vivem com recursos abaixo da linha da pobreza.
Vemos com isso graves grandes problemas de fatores humanitários e ambientais,
ao qual será preciso forças homéricas para no dia a dia mudar tais quadros. Mas
onde pode-se trazer este novo ideal de homem e sua relação com a Natureza para
princípios práticos? São perguntas que por muito tempo ecoarão até serem
plenamente atendidas.

Objetivo
Objetiva-se, neste breve artigo, construir instrumentos de metodologias
integrativas de educação ambiental durante atividades de campo Escola Estadual
Manoel Ribas, mantida pelo Governo do Estado do Paraná, localizada no Vila
Torres dentro do bairro Prado Velho, comunidade vulnerável mais próxima do centro
da cidade de Curitiba-PR. Usou-se para isso material fornecido pelo programa de
EAD do Ministérios do Meio Ambiente no tema de educação ambiental e autores
recorrentes ao tema.

Justificativa
A Escola Estadual Manoel Ribas tem várias características genuínas de sua
recente construção urbana na forma e estrutura, algumas interessantes e bonitas,
devido a história da construção da comunidade Vila Torres; outras mais
preocupantes, como a escola ter carregado o estigma do pior IDEB do Estado do
Paraná, além de baixo IDH no centro da cidade.
A proposta a ser desenvolvida é de tentar melhor estruturar metodologias
transdisciplinares na escola e sua comunidade, visando construir metodologias que
possam ser aplicadas às necessidades do dia a dia desta localidade, isso através
de outros saberes e conhecimentos não-formais, visando diminuir graus de stress e
aumentar qualidade de vida, alcançando cabíveis alternatividades a esta realidade.
Procurou-se o uso de metodologias do uso de escuta ativa dos alunos, numa
dicotomia ao qual eles possam melhor perceber sua interação às temáticas de meio
ambiente, como: poluição da águas, alimentação saudável, fauna, flora, lixo,
consumo e demais detalhes que possamos captar numa simples caminhada aos
arredores da escola, que pode se dar em qualquer disciplina, basta aguçar a
criatividade e os professores se proporem a isso.
Sabe-se que as Nações Unidas tem investido grandiosos esforços para
amenizar as problemáticas ambientais pelo mundo, principalmente em suas
periferias, os quais poderão vir a ser as que mais sofrerão dos problemas climáticos
e antrópicos se caso não sejam diminuídos os impactos negativos desses fatores. A
ONU trouxeram a proposta de mudança através das ODS1.
Já é sabido, em aplicação de metodologias práticas e imersões dentro do
poder público, que em Estados como o do Paraná, não tem autuado eficientemente
no processo de aplicação e disseminação das ODS, se comparado com Estados
como Pernambuco, onde as ODS são um assunto popular na vida dos habitantes,
pelo menos no nível informacional ao assunto; atraso este acrescido já pelo
programa anterior das Nações Unidas, as ODM2, que em nosso Estado ficou restrito
um projeto de “vitrine governamental”, e não de fato a aplicações práticas destas
políticas de sustentabilidade em grande impacto.
Nas metodologias aplicadas via conhecimentos adquiridos através da
plataforma de extensão EAD do Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento à
atividades educadoras no campo ambiental, encontram-se vários temas atuais
sobre meio ambiente e sociedade em todo o território nacional; subsídios e
instrumentos para a atuação dos educadores ambientais, de forma a contribuir com
o fortalecimento dos espaços educadores no processo de implementação das
políticas públicas de Educação Ambiental no país, com inúmeros estudos de caso
de outros processos e educadores de educação ambiental em diversas

1
​Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das
Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015 composta por 17 objetivos e 169
metas a serem atingidos até 2030. Estes 17 objetivos foram estabelecidos pelo PNUD, que é o Programa das
Nações Unidas (ONU) para o Desenvolvimento.
2
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) foram os oito objetivos internacionais de
desenvolvimento para o ano de 2015 que foram estabelecidos após a Cúpula do Milênio das Nações Unidas em
2000, após a adoção da Declaração do Milênio das Nações Unidas.
comunidades pelo Brasil, ao qual tem como objetivo dar visão e propostas lúdicas
aplicáveis ao educador em seus campos de trabalho, buscando a educação
integrada no falar/fazer, não no sentido de banco de horas de sala de aula, mas sim
de forma ampla nas cosmovisões envolvidas, onde o ser se torna parte pertencente
a Natureza, integrado a mesma, e não mais um ser fora de sua origem e habitat.
Completando esse pensamento, Dietz & Tamaio (2000) advogam que se o
educador quer promover uma cidadania ambiental crítica e responsável em
seus educandos, deve saber que a pessoa aprende de forma integrada, isto
é, pensando, falando e fazendo; que só se aprende aquilo que faz sentido,
que significa alguma coisa, e, portanto, precisa-se estar motivado, querer
aprender. Ao educador compete essa mediação no processo de
transformação. (HIGUCHI e AZEVEDO, 2004, p. 69)

Para montagem deste processo é preciso um rol de atividades lúdicas que


contornem o contexto e suas realidades da comunidade e possam possibilitar
construções de soluções em sala de aula, ou melhor neste caso, fora de sala de
aula.

“Todo o aprendizado deve encontrar-se intimamente associado à tomada


de consciência da situação real vivida pelo educando.” (FREIRE, 1967, p.
5)

“A vida cotidiana é o espaço privilegiado de aprendizagem.” (GUTIÉRREZ e


PRADO, 2002)

Problema
Há um campo de vida muito delicado dentro da comunidade Vila Torres, onde
a maioria dos seus moradores vivem da coleta e seleção de reciclados. Muitos
desses trabalhadores atravessam a cidade para encontrar lixo de qualidade para
encher seus carrinhos e trocá-los a um valor em média, se for otimista, de R$ 50,00.
Após a entrega ao local que fará a comercialização com empresas de reversão de
grande porte, essas que ganham o maior volume de dinheiro na cadeia de
reciclagem em Curitiba, estes carrinheiros partem novamente para outras coletas
para sobreviverem diariamente.
É sabido que muitos dos filhos destes catadores estudam na Escola Estadual
Manoel Ribas ou em outros colégios ao redor da comunidade, senão quando não
tem que ajudar no trabalho e abandonam seus estudos. Quem não tem parentes
que vivem da coleta e seleção de reciclados, minimamente tem amigos e vizinhos
que sobrevivem desta forma.
Com este olhar oportunizado pelas andanças e relações de amizade dentro
da comunidade, percebe-se que muito do problema educacional em sala de aula
está em partes relacionado com a baixa auto-estima e o poder de perceber melhor
seu meio e suas possíveis oportunidades de mudança em meio às grandes
dificuldades. Para oportunizar novos olhares de si mesmos e dos contextos destes
alunos, pensado em novos modelos de interação, construção de soluções práticas
para o cotidiano da comunidade e transformações que tragam melhores condições
dignas de qualidade de vida, sugeriu-se fazer atividades pedagógicas fora de sala
de aula, aproveitando o amplo espaço verde do colégio, agregado ainda ao projeto
da escola chamado ​Jardim Secreto.
Com este diálogo aberto e transparente dentro do campo da Sociologia,
podemos problematizar todo o universo de transtornos ocasionados pela Revolução
Industrial e sua exploração do homem e Natureza, relativizando processos
anteriores a ela, como as descobertas, passando pela Revolução Francesa e
chegando a atual Revolução Digital e as consequências destas para o mundo em
desenvolvimento, buscando tirar o “Outro” do jugo do dominador eurocientífico:

Espanha e Portugal do final do século XV já não são mais um momento do


mundo propriamente feudal. São mais nações renascentistas: são o
primeiro passo rumo à modernidade propriamente dita. Foi a primeira
região da Europa a ter a “experiência” originária de constituir o Outro como
dominado e sob o controle do conquistador, do domínio do centro para a
periferia. (DUSSEL, 1993, pg. 15)
Para isso, foi proposto um pequeno momento em sala de aula, ao qual se
entrou com um boné verde da Senar3, um capim na boca, com uma camisa mais
batida, criando uma atmosfera informal, mas consciente. Ao dar bom dia aos alunos,
escreveu-se no quadro ​“Dia da Colheita” e vez-se uma pequena roda com os
alunos, saindo do modelo bancário professor na frente e alunos enfileirados.

3
​O ​Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) é uma entidade vinculada a Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) que tem como objetivo organizar, administrar e executar, em todo
território nacional, a Formação Profissional Rural e a Promoção Social de jovens e adultos que exerçam
atividades no meio rural.
Nesta roda em início de aula, falamos rapidamente de problemáticas
recentes, nos colocando a pensar sobre a política de civilização global e mundial,
numa relação da situação e contextos para os sentidos das informações e que elas
precisam ser esclarecidas pelo seu próprio contexto atendendo as necessidades da
demanda local. Uma informação errada pode excluir-se um contexto inteiro, sendo
necessário estar atento às informações recebidas para que ela não atrapalhe,
incutindo maneiras de peneirar informações produtivas a realidade, e com isso
chegando a um conhecimento apropriado da atual realidade social e comunidade.
“O problema do conhecimento é um desafio porque só podemos conhecer,
como dizia Pascal, as partes se conhecermos o todo em que se situam, e
só podemos conhecer o todo se conhecermos as partes que o compõe.”
(MORIN, 2012)

Relativizando em partes com Morin, pode-se antever que o problema das


desigualdades modernas se coloca é uma realidade global, onde problemas
particulares passam a ser mundiais, sendo esses problemas olhados de formas
separadas através da organização do conhecimento em suas disciplinas, fechadas
em si mesmas, e compartimentadas umas em relação às outras, onde nosso
conhecimento de conjunto global é um conhecimento parcelado, sendo muitas
vezes difícil solucionar problemáticas amplas pela descontextualização dos fatos.
Para sair disto seria preciso redefinir o humano de maneira holística e ampla,
pescando e “linkando” conhecimentos em outras redes de saber. Vive-se numa
realidade multidimensional, simultaneamente econômica, psicológica, mitológica,
sociológica, mas estuda-se estas dimensões separadamente e não umas em
relação às outras.
O princípio de separação nos torna talvez mais lúcidos sobre uma pequena
parte separada do seu contexto, mas nos torna cegos ou míopes sobre a
relação entre a parte e o seu contexto. (MORIN, 2012)

Essa reflexão pode ser útil no sentido de nossa abstração sociológica para
alcançar mecanismos de reflexão transdisciplinar decolonial, juntamente com o
conceito de decolonização epistêmica ambiental para amenizar processos de
construção do racismo contemporâneo agregados aos processos do
desenvolvimento material e suas subalternidades. Isso é válido por estarmos
tratando de um problema sistêmico e que envolve vários segmentos das áreas do
conhecimento e sociais e não algo puramente pontual.
Dessa forma pode-se dizer que a maneira da construção do conhecimento
ocidental, reducionista e em contraposição ao monismo, reduziu o conhecimento do
conjunto ao conhecimento apenas das partes que o constituem, considerando que
com isso se poderia entender a completude do todo existir. Não haveria como
compreender o ser humano apenas através dos elementos que o constituem, pois
para Morin, haveria na sociedade interações entre os indivíduos; interações essas
que formam um conjunto e a sociedade, possuidora de uma cultura ancestral e
transmitida aos indivíduos, sendo necessário um modo de conhecimento mais
amplo e que permita compreender como as organizações e seus sistemas vigentes,
que produzem qualidades fundamentais para nosso mundo e suas representações.
Num outro campo reflexivo para a temática das subalternidades e dentro do
campo teórico das transdisciplinaridades, pode-se trazer para parte desta reflexão
teórica o economista Ignacy Sachs, que há mais de trinta anos lançou alguns dos
fundamentos do debate contemporâneo sobre a necessidade de um novo
paradigma de desenvolvimento, baseado na convergência entre economia,
ecologia, antropologia cultural e ciência política.
Em seu texto ​Barricadas de ontem, campos do futuro, Sachs, coloca a pensar
nas possibilidades de reconstrução das periferias do mundo e seu novo
desenvolvimento de mudança para sair da condição de subalternidade, essas até
então necessárias ao desenvolvimento econômico das potências mundiais através
do antigo paradigma socioeconômico liberal. Essa mudança se daria através da
chamada ​“Revolução Verde”, onde o ambiente, como no caso do Brasil, teria todos
os artifícios para que no futuro estes países se tornassem mais justos material e
socialmente. Mas para isso seria necessário alcançar-se, durante todo o século XXI,
novas metodologias inovadoras para construção de outras formas de
conhecimentos, para que esses tornem o conhecimento inter e transdisciplinar,
sendo uma solução possível para, além de diminuir impactos ambientais negativos,
equilibrar setores a muito tempo arraigados do sistema capital em subcondições de
desenvolvimento, que geram misérias e preconceitos raciais. disciplinas.
Para tal ensejo, dentro uma uma educação fora do eixo bancário, depois da
reflexão em roda e com todas as considerações possíveis de refletir naqueles
breves instantes de sala de aula sobre as desigualdades encontradas na realidade
da escola e alunos, dirigiu-se para o campo do colégio, fazendo mais outra roda,
agora em pé já próximo ao ​Jardim Secreto. Ali falou-se de infraestrutura urbana,
mobilidade, poluição e dos processos tecnológicos necessários para se chegar a
organização da sociedade de hoje, com o ser humano sendo aquele que molda e
constrói seu ambiente e da necessidade econômica da construção destes
processos e como eles são hoje danosos ao meio ambiente e sociedade.
Após isso, fez-se a imersão do Jardim Secreto, sentindo o cheiro das plantas,
conversando sobre suas formas e o uso de algumas delas para o dia a dia na
culinária e saúde. Logo em seguida fez-se um pequeno mutirão de coleta de lixo
que se encontrava nas hortas e jardins do colégio. Ao final pediu-se aos alunos que
colhessem o que eles achassem que poderia servir para o preparo de sua refeição
em casa, complementando a fala falando de soberania alimentar e a problemática
atual do uso de agrotóxicos na escala produtiva rural e da forma de sair-se disso
através do cultivo de orgânicos dentro do próprio quintal de casa.

Conclusão
Sabe-se da fragilidade das periferias do mundo com relação a geografia da
desigualdade e crescente importância que as questões ambientais vem tomando
junto a sociedade civil, mídias e agendas governamentais, tendo em vista a
multiplicidade de cenários e atores sociais envolvidos no campo, além claro dos
diferentes interesses envolvidos, numa disputa hoje em torno das definições da
problemática ecológica, considerando que o sistema de produção capitalista
ancorou-se em dois fundamentos básicos inter-relacionados: o crescimento das
forças produtivas privadas e a acumulação de riqueza na forma de capital.

Pautado pelo crescimento dos lucros, exigia, portanto, alguns preceitos


para desenvolver-se: retorno dos investimentos em curto prazo ou margens
de lucro excepcionalmente altas para casos de retorno em prazos mais
longos; crescimento econômico ao menor custo possível, incluindo miséria
de grande parte da população mundial (via expropriação do trabalho).
(HACON, LOUREIRO, 2014)
Nesse momento pode-se perceber como a relação do desenvolvimento do
capitalismo moderno neoliberal entra em choque não somente com as
desigualdades sociais humanitárias, até então muito discutidas em várias correntes
teóricas, mas também com um fator agregante em todo o processo capital
contemporâneo: a discussão da problemática ambiental. Para se chegar próximo a
solução desta problemática, é preciso exaustão na construção de metodologias
integrativas genuínas verdadeiras, saindo do deslumbramento a temática do tema,
para aplicação prática e integrada, principalmente dentro da sala de aula para
alunos de ensino fundamental e médio, que precisarão ser os líderes maiores das
mudanças climáticas.
Referências
Curso Fundamentos e Práticas de Educação Ambiental para Espaços
Educadores - Módulo 1 - Introdução e Fundamentos de Educação Ambiental,
Ministério do Meio Ambiente
Curso Fundamentos e Práticas de Educação Ambiental para Espaços
Educadores - Módulo 2 - Planejamento e Fortalecimento do Espaço Educador,
Ministério do Meio Ambiente
Curso Fundamentos e Práticas de Educação Ambiental para Espaços
Educadores - Módulo 3 - Fundamentos para a Prática Pedagógica e Métodos
Pedagógicos, Ministério do Meio Ambiente
Curso Fundamentos e Práticas de Educação Ambiental para Espaços
Educadores - Módulo 4 -Práticas de Educação Ambiental: Cardápio de Atividades
Pedagógicas, Ministério do Meio Ambiente
DUSSEL, Henrique. ​O encobrimento do Outro: a origem do mito da
modernidade.​ Conferência de Frankfurt. Petrópolis. Vozes, 1993
FREIRE, P. ​Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1967.
HACON, V. S.; LOUREIRO, C. F. B. ​Estruturas de poder e a questão ambiental:
a reprodução da desigualdade de classe. in Desenvolvimento e Meio Ambiente,
v. 29, 2014.
HIGUCHI, M.I.G.; AZEVEDO, G.C. ​Educação como processo na construção da
cidadania ambiental. Revista Brasileira de Educação Ambiental / Rede Brasileira
de Educação Ambiental. n. 0 (nov.2004). Brasília: Rede Brasileira de Educação
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GUTIÉRREZ, F.; PRADO, C. ​Ecopedagogica e cidadania planetária. São Paulo:
Cortez : Instituto Paulo Freire, 2002. 128p. – (Guia da escola cidadã ; v. 3)
ROSA, I. M. ​Juventude, conflitos e construção do espaço escolar: desafios
para pensar a educação em ambientes de diversidade​. Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro, 2017.
MORIN, Edgar. ​Da necessidade de um pensamento complexo. ​in Para navegar
no século XXI - Tecnologias do Imaginário e Cibercultura, 2012.

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