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Você sabe como uma célula é formada? E saberia responder se existe mais de
um tipo de célula?
Nesse vídeo você poderá ter uma ideia geral da estrutura e funcionamento
celular.
Vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=gyGWN_Vk2ps>.
Vídeo: <http://minhateca.com.br/bio.leandrobatista/Projeto+Embri*c3*a3o+-
+Unicamp/002.+C*c3*a9lulas+vivas+(Viagem+*c3*a0+c*c3*a9lula),224787355.avi(
video)>.
Você deve ter observado que as células procariotas são dotadas de uma
membrana esquelética, também denominada parede celular. Essa estrutura não tem
capacidade seletiva e sua presença não é obrigatória em todas as células vivas. A
parede celular confere proteção e sustentação às células nas quais ocorre. Possui
uma composição química diferente da membrana plasmática, além de ser muito mais
espessa e possuir maior resistência mecânica.
Célula animal:
A célula animal é constituída basicamente por três regiões distintas:
Membrana plasmática: trata-se do envoltório que separa o material intra e
extracelular.
Citoplasma: região compreendida entre a membrana plasmática e o núcleo, o
citoplasma é preenchido pelo hialoplasma, também chamado matriz citoplasmática,
onde se encontram imersas diversas organelas, estruturas especializadas na execução
de determinadas funções.
Núcleo: estrutura portadora do material genético e responsável pelo controle das
atividades celulares, o núcleo possui uma membrana (a carioteca) e é preenchido por
um líquido denominado nucleoplasma ou cariolinfa, onde estão imersos o material
genético e um ou mais corpúsculos chamados de nucléolos.
Célula vegetal
As células vegetais apresentam basicamente os mesmos componentes
presentes nas células animais; no entanto, algumas diferenças podem ser observadas.
A comparação entre os esquemas de uma célula animal e de uma célula vegetal
permite perceber que as células de vegetais são destituídas de centríolos e
geralmente de lisossomos. Mas, em contrapartida, possuem três componentes -
membrana esquelética celulósica ou parede celular, plastos e vacúolos de suco celular
-, que não são verificados nas células animais.
Membrana esquelética celulósica ou parede celular: envoltório externo
resistente, que confere proteção e sustentação à célula vegetal.
Plastos: existem vários tipos dessas organelas nas células vegetais. Os principais são
os cloroplastos – organelas responsáveis pela fotossíntese, fenômeno em que as
plantas sintetizam alimento a partir da energia luminosa e de substâncias inorgânicas
simples.
Vacúolos: estruturas saculiformes, que se apresentam pequenas e numerosas em
células vegetais jovens e volumosas e pouco numerosas em células vegetais adultas,
nas quais preenchem grande parte do espaço interno. Os vacúolos promovem
regulação osmótica, isto é, controlam o mecanismo de entrada e saída de água na
célula, e armazenam um suco que pode conter açúcares, óleos, sais e pigmentos
diversos, entre outras substâncias. Por isso, esses vacúolos são chamados de vacúolos
de suco celular.
Fonte: LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia hoje – 1. 2. ed. São Paulo: Ática,
2013.
Vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=DCnj4qMI93c>.
Reino Fungi: Composto por todos os fungos, que podem ser organismos
unicelulares ou pluricelulares, eucariontes e heterótrofos por absorção. Os
componentes desse reino são encontrados em lugares úmidos e ricos em matéria
orgânica.
Vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=X0w3hsSrXrc>.
Estrutura de um vírus
A organização de um vírus é muito simples: são cápsulas de proteínas (às vezes
há outras substâncias, como lipídios e glicídios) com material genético (DNA ou RNA)
em seu interior.
Os vírus são capazes de se reproduzir somente quando estão no interior de uma
célula. Os novos vírus formados são semelhantes ao original, possuindo, portanto,
propriedades de reprodução e hereditariedade.
Os vírus não pertencem a nenhum dos cinco reinos ou dos três domínios e, para
muitos cientistas, não são considerados seres vivos, pois não possuem metabolismo
próprio. Outros consideram que a capacidade de replicação, a hereditariedade e a
evolução já são suficientes para considerá-los seres vivos.
Os vírus medem entre 0,01 µm e 0,9 µm e são formados por uma cápsula de
proteína, o capsídeo, com várias subunidades, os capsômeros. No interior do
capsídeo há um ácido nucleico (DNA ou RNA). Esse conjunto recebe o nome de
nucleocapsídeo.
Em alguns vírus, o capsídeo é coberto por uma membrana lipídica, constituída
pela membrana plasmática da célula invadida. Proteínas virais podem estar
mergulhadas nessa membrana.
Como não possuem todas as estruturas necessárias para a duplicação de seu
ácido nucleico e para a síntese de proteínas da cápsula, precisam usar o equipamento
metabólico de uma célula viva para se multiplicar.
Figura 5: Estrutura de alguns vírus
Fonte: LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia hoje – 1. 2. ed. São Paulo: Ática,
2013.
Reprodução
Um dos vírus mais estudados é o bacteriófago, ou fago, que ataca bactérias,
reproduzindo-se em seu interior.
O processo começa com o encaixe das fibras da cauda do vírus na membrana
da bactéria. A cauda se contrai e injeta o DNA na célula. A cápsula, vazia, fica do lado
de fora.
No interior da célula, o vírus comanda a produção de uma enzima que inativa o
DNA da bactéria, assumindo o comando do metabolismo celular e usando os
nucleotídeos e as enzimas da célula para fabricar cópias do seu próprio DNA, além de
comandar a síntese de proteínas da cápsula. As novas cápsulas se associam às cópias
do DNA, e de cem a duzentos novos vírus são formados. Um dos genes do vírus produz,
então, uma enzima que digere a parede da bactéria, provocando a ruptura e a morte
da célula. Cada vírus formado pode infectar uma nova bactéria.
Figura 6: Vírus infectando uma bactéria
Fonte: LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia hoje – 1. 2. ed. São Paulo: Ática,
2013.
Vídeo: <http://mais.uol.com.br/view/9d1qqdho43o5/metabolismo-celular-
animacao-0402D8914386?types=A>.
FOTOSSÍNTESE
Vídeo: <http://minhateca.com.br/bio.leandrobatista/Projeto+Embri*c3*a3o+-
+Unicamp/009.+Fotoss*c3*adntese+(Energia),218149601.avi(video)>.
FONTE: SILVA JÚNIOR, César da et al. Biologia 3. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
Etapas da Fotossíntese:
A fotossíntese pode ser dividida em duas etapas: a fotoquímica (fase clara) e
a química (fase escura).
A etapa fotoquímica
Para que a etapa fotoquímica se processe, a presença de luz é indispensável;
por isso, é também chamada de fase luminosa ou fase clara. Ocorre apenas nos grana
dos cloroplastos, pois são eles que abrigam as moléculas de clorofila. Essas moléculas
são responsáveis pela absorção de energia luminosa.
A etapa fotoquímica compreende dois conjuntos de reações em que se
realizam as fotofosforilações e a consequente produção de moléculas de ATP. As
fotofosforilações, portanto, são de dois tipos: cíclico e acíclico.
A fotofosforilação cíclica inicia-se quando a energia luminosa é absorvida pela
clorofila A e se acumula em certos elétrons dessa molécula.
Já a fotofosforilação acíclica envolve a participação das clorofilas A e B.
Durante a etapa fotoquímica, a energia luminosa é absorvida pela clorofila e
armazenada em moléculas de ATP (adenosina trifosfato). Além disso, a luz promove a
transformação da água em hidrogênio e oxigênio. Enquanto o oxigênio é liberado pela
planta, o hidrogênio e a energia do ATP são usados na fase seguinte, que não usa luz,
para transformar o gás carbônico em glicose (carboidrato). Para isso, o hidrogênio é
transportado para o estroma do cloroplasto (a fase clara ocorre nos tilacoides)
combinado à nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato (NADP), molécula
semelhante ao NAD da respiração com mais um fosfato.
A etapa química
Enquanto a etapa fotoquímica ocorre nos grana dos cloroplastos, a etapa
química é processada no estroma. Bem mais lenta que a fotoquímica, essa etapa se
realiza tanto em presença de luz quanto no escuro. Por isso, é também chamada de
etapa escura. Pelo fato de envolver a participação marcante de uma rede complexa de
enzimas, essa fase também é conhecida por etapa enzimática.
Na fase química, o gás carbônico (CO2) é transformado em glicose.
A etapa química, também chamada ciclo das pentoses ou de Calvin ou de
Calvin-Benson, ocorre no estroma e nela estão envolvidas uma série de reações
químicas, onde são sintetizados glicídios a partir do gás carbônico e dos hidrogênios
produzidos na etapa fotoquímica. A energia para essa síntese vem do ATP, também
produzido na primeira etapa. A conversão do gás carbônico em um composto
orgânico (um glicídio) é chamada fixação do carbono.
FONTE: Silva Júnior, César da et al. Biologia 3. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
FONTE: SILVA JÚNIOR, César da et al. Biologia 3. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
Figura 10: Resumo da fotossíntese
Quimiossíntese:
Existem bactérias que sintetizam matéria orgânica a partir de substâncias
simples (CO2 e H2O), usando energia química proveniente da oxidação de certas
substâncias químicas. Elas provocam a oxidação de substâncias minerais do solo ou da
água (amônia, enxofre etc.) e aproveitam a energia liberada para sintetizar açúcares.
A partir destes, outras substâncias orgânicas são produzidas.
Esse fenômeno – chamado quimiossíntese – difere da fotossíntese
fundamentalmente quanto à fonte de energia luminosa utilizada. Na fotossíntese, a
fonte de energia é a luz; na quimiossíntese, são as substâncias químicas previamente
oxidadas.
oxidação
energia
Respiração
Todos os seres vivos precisam do gás oxigênio para sobreviver?
Você sabe como as células obtêm a energia contida nos alimentos?
O que são exercícios aeróbios e anaeróbios?
Figura 14: Esquema simplificado da obtenção de energia pela célula desde a ingestão
de alimentos até a produção de ATP.
FONTE: SILVA JÚNIOR, César da et al. Biologia 3. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
Vídeo: <http://minhateca.com.br/fsrangel/Projeto+Embri*c3*a3o+-
+Unicamp/010.+Respira*c3*a7*c3*a3o+celular+%28Energia%29,241178790.avi%2
8video%29>.
Respiração Anaeróbia
A respiração aeróbia é o processo mais amplamente utilizado pelos seres vivos
para obtenção de energia a partir dos alimentos. Alguns seres vivos podem, no
entanto, liberar energia dos alimentos recorrendo a dois processos anaeróbios, ou
seja, processos que não utilizam oxigênio livre: a respiração anaeróbia e a
fermentação.
A respiração anaeróbia é utilizada apenas por certas espécies de bactérias e
consiste na liberação da energia contida nos alimentos usando substâncias
inorgânicas que contêm oxigênio em suas moléculas.
Fermentação
Na fermentação, a glicose sofre desdobramento sem reagir com outra
substância. Esse processo não depende, portanto, de oxigênio livre nem de substância
que contenha oxigênio para sua realização.
FONTE: SILVA JÚNIOR, César da et al. Biologia 3. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
Figura 16: Equações Gerais
FONTE: SILVA JÚNIOR, César da et al. Biologia 3. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
Saiba mais em:
<https://www.youtube.com/watch?v=aoD3nH6cx74>.
<http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=8932>.
<https://www.youtube.com/watch?v=meYr0TjwaVw>.
<http://minhateca.com.br/bio.leandrobatista/Projeto+Embri*c3*a3o+-
+Unicamp/014.+Algas*2c+plantas+e+fungos+%28Seres+Vivos%29,217040139.avi
%28video%29>.
<https://www.youtube.com/watch?v=61wIGruBZ2A>.
<https://www.youtube.com/watch?v=fZYHbOAYEkQ>.
<http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=12371>.
<https://www.youtube.com/watch?v=8HmT9wg5ksw>.
<https://www.youtube.com/watch?v=_a3kQnRZqZ4>.
Referências
LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia Hoje – 1. 2. ed. São Paulo: Ática, 2013.
SILVA JÚNIOR, César da et al. Biologia 3. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.