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Um contrato, no qual uma das partes é incapaz, é válido? Não, porque lhe falta um dos
[componentes]. [Portanto], válido é aquilo que é feito com todos os seus elementos
essenciais – aqueles requisitos que constituem a própria essência ou substância da coisa,
sem os quais ela não existiria. [...]
[Sendo assim], para que sejam válidos, o ato ou negócio [têm de] estar revestidos
[desses elementos que lhe são fundamentais]. Faltando-lhe um deles, o negócio é
inválido ou nulo, e não alcança seus objetivos.
Logo, podemos dizer que a validade decorre, invariavelmente, de o ato haver sido
executado com a satisfação de todas as exigências legais”.
Para que seja obrigatória, uma norma não deve estar apenas estruturada logicamente,
de acordo com um juízo categórico ou hipotético, pois é indispensável que apresente
certos requisitos de validade.
Na lição de Reale (2009), a validade de uma norma jurídica pode ser vista sob três
aspectos. São eles:
1. Técnico-formal = vigência;
2. Social = eficácia;
3. Ético = fundamento.
Dessa forma, de acordo com Motta (2007, não paginado), a norma jurídica tem validade
formal quando “pode ser executada compulsoriamente pelo fato de ter sido elaborada
com obediência aos requisitos essenciais exigidos, [quais sejam]:
1
Fontes
CAVALIERI FILHO, S. Programa de Sociologia Jurídica. Rio de Janeiro: Forense, 2013.
REALE, M. Lições preliminares de Direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.