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Universidade Federal de São João del-Rei(UFSJ) -DEMEC - Praça Frei Orlando, 170, Centro, São João del-Rei
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Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET) -DCM - Rua José Peres, 558 - Centro - Leopoldina
RESUMO: Os projetos de máquinas e equipamentos necessitam cada vez mais de serem desenvolvidos com
maior agilidade e sem perda da confiabilidade. O método dos elementos finitos tem atraído atenção nas
pesquisas por serem eficientes e tornarem um projeto mais barato por reduzirem os testes físicos dos
produtos, pois é possível, na fase virtual de desenvolvimento de produto, avaliar o desempenho de um
componente quanto ao nível de tensões a que estariam submetidos, bem como avaliar o deslocamento,
frequências naturais, rigidez e até a viabilidade de manufatura. A utilização do método de elementos
finitos no campo da fisioterapia é promissora para o desenvolvimento de equipamentos que possibilitam o
paciente efetuar os exercícios da maneira adequada e com segurança. Este trabalho consiste na utilização
desse método para os cálculos das tensões e deslocamentos de uma barra horizontal que está presente no
equipamento de pilates. Comparar as diferenças de resultados obtidos por elementos 1D ou 2D e a
diferença de utilizar elementos rígidos (rbe2) ou contato. Resultados demonstraram que para estruturas
que tenham tubos ou vigas é melhor utilizar elementos 1D e que nem sempre rbe2 é a melhor escolha.
1. INTRODUÇÃO
Mediante à crescente busca por melhorias nos produtos, várias formas de análises vêm
sendo implementadas de acordo com o avanço das tecnologias disponíveis no cenário global. Uma
das técnicas mais utilizadas para avaliação de um projeto atualmente é a do MEF (Método de
Elementos Finitos).
Historicamente o MEF surgiu em 1955 como evolução da análise matricial de modelos
reticulados, motivado pelo advento do computador e elaborado com o intuito de se projetar
estruturas de modelos contínuos. O MEF pode ser considerado como uma técnica de gerar
funções de aproximação, que podem ser utilizadas para interpolar deslocamentos, esforços,
tensões e deformações ao longo do domínio do elemento (CHRISTOFORO,2007).
O Método de Elementos Finitos funciona de modo que o projeto ou peça sofra uma
discretização, ou seja, criam-se nós na superfície do objeto de forma que, quando os pontos
nodais são conectados, formam-se triângulos ou retângulos diminutos denominadas malhas. Após
a discretização pela formação da malha é possível realizar os cálculos das tensões e deformações
atuantes na peça através da resolução de equações diferenciais por integração. (SOUZA, 2017).
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para este trabalho, os estudos foram feitos na barra horizontal, barra deslizante e argola de
um equipamento de pilates, como mostra a Figura 2. Essa barra deslizante contém uma argola no
qual é preso molas para a execução dos exercícios de fisioterapia. No mercado são encontrados
equipamentos de pilates com até 140 Kg de carga máxima, sendo assim, utilizado esta carga para
fins de cálculo.
Tubo horizontal
Barra deslizante
Argola
O tubo horizontal tem diâmetro de Ø 1 1/2" SCH 10s parede de 2,77 mm, a barra
deslizante é um tubo de Ø 2" SCH 80s com parede de 5,54 mm. Enquanto a argola é uma barra
dobrada de 1/8" de diâmetro, (Figura 4). Ambos os materiais utilizados são de aço inox 304.
Ø 1/8"
rbe2
A outra maneira foi utilizar contato, pois os dois componentes não estão soldados e sim
apoiados. Desta maneira foi possível comparar os efeitos causados em cada caso.
Tanto quanto nas simulações como nos cálculos analíticos, os engastes de um lado do tubo
teve grau de liberdade 1,2,3 restringido (x,y,z) e no outro lado 1 e 3 (x e z). Utilizou-se elementos
rbe2 nas extremidades do tubo. O comprimento do tubo está no sentido y. A força aplicada na
argola de magnitude de 1372,9 N (140 Kgf) é demonstrada na Figura 6.
3. RESULTADOS
𝑃𝑏
𝛿= (−3𝐿2 + 4𝑏2 ) (1)
48𝐸𝐼
No cálculo da tensão máxima utilizando a Equação 2, para o ponto médio, foi encontrado o
valor de 169,22 MPa.
𝑀𝑐
𝜎𝑚á𝑥 = (2)
𝐼
Foram encontrados resultados idênticos nas simulações das tensões com elementos 1D,
somente a deflexão não coincidiu. Os resultados das tensões para elementos com tamanho de 2
mm e 50 mm respectivamente, são mostrados na Figura 8.
Número de Tempo
Deflexão [mm] Tensão [MPa]
elementos [minutos]
Analítico 13,35 169,22 - *
1D (Elem. 50 mm) 12,35 169,18 32 0:01
1D (Elem. 2 mm) 12,31 169,22 1050 0:01
2D (Elem. 5 mm) c/
11,49 191 12023 0:05
elemento rígido
2D (Elem. 5 mm) c/
12,48 167,38 12492 1:18
contato
2D (Elem. 3.5 mm) c/
12,42 166,86 24970 2:21
contato
2D (Elem. 2 mm) c/
12,38 166,75 74556 15:57
contato
* Depende da pessoa que está fazendo o cálculo.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS
BOG, T.; ZANDER, N.; KOLLMANNSBERGER, S.; RANK, E. Normal contact with high order finite
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CHRISTOFORO, A. L. Otimização numérica da área das seções transversais dos elementos
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6. DIREITOS AUTORAIS.
Os autores são os únicos responsáveis pelo conteúdo das informações contidas neste artigo.
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Universidade Federal de São João del-Rei(UFSJ) -DEMEC - Praça Frei Orlando, 170, Centro, São João del-Rei
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Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET) -DCM - Rua José Peres, 558 - Centro - Leopoldina
ABSTRACT: The designs of machines and equipment need to be developed with greater and greater agility
and without loss of reliability. The finite element method have attracted attention in research because they
are efficient and make a project cheaper by reducing the physical tests of the products, since it is possible,
in the virtual phase of product development, to evaluate the performance of a component in terms of the
level of stresses they would be submitted to, as well as evaluate displacement, natural frequencies, rigidity
and even manufacturing feasibility. The use of the finite element method in the field of physiotherapy is
promising for the development of equipment that enables the patient to perform the exercises in an
appropriate and safe manner. This work consists of the use of this method for calculating the tensions and
displacements of a horizontal bar that is present in the pilates equipment. To compare the differences of
results obtained by 1D or 2D elements and the difference of using rbe2 or contact. Results have shown that
for structures that have pipes or beams it is better to use 1D elements and that rbe2 elements are not
always the best choice.