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REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

CONCEITOS INICIAIS

FUNCIONAMENTO DO SENADO FEDERAL


VAGAS AUTORIZADAS:

Técnico Legislativo Remuneração inicial bruta de R$ 13.200,04

Especialidades Processo Legislativo 20


Administração 17
Arquivologia 3
Contabilidade 2
Enfermagem 4
Odontologia 1
Eletrônica e Telecomunicações 1
Processo Industrial Gráfico 16
Policial Legislativo Federal 20
Analista Legislativo Remuneração inicial bruta de R$ 17.465,86

Especialidades Processo Legislativo 18


Taquigrafia 10
Biblioteconomia 1
Administração 13
Arquivologia 4
Contabilidade 2
Medicina 8
Farmácia 1
Nutrição 1
Fisioterapia 1
Psicologia 1
Enfermagem 3
Arquitetura 1
Engenharia 5
Redação e Revisão 11
Consultor Legislativo Remuneração inicial bruta de R$ 22.691,43

Especialidades Assessoramento Legislativo 15


Assessoramento em Orçamento 1
CONCEITOS INICIAIS

CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

TÍTULO IV – DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

CAPÍTULO I – DO PODER LEGISLATIVO

Artigos 44º ao 75º


“SOB A PROTEÇÃO DE DEUS,
INICIAMOS NOSSOS TRABALHOS”
SENADO FEDERAL

SEDIADO EM BRASÍLIA, NO PALÁCIO DO CONGRESSO NACIONAL

PODE REUNIR-SE EM QUALQUER OUTRO LOCAL, POR


DETERMINAÇÃO DA MESA, A REQUERIMENTO DA MAIORIA
DOS SENADORES, EM CASO DE:

> GUERRA
> COMOÇÃO INTESTINA
> CALAMIDADE PÚBLICA
> OCORRÊNCIA QUE IMPOSSIBILITE O SEU FUNCIONAMENTO
NA SEDE
LEGISLATURA X SESSÃO LEGISLATIVA

LEGISLATURA ===> CF, art. 44, § único

LEGISLATURA ATUAL:
54º (1º de fevereiro de 2011 a 31 de janeiro de 2015)

PRÓXIMA LEGISLATURA:
55º (1º de fevereiro de 2015 a 31 de janeiro de 2019)
LEGISLATURA X SESSÃO LEGISLATIVA

SESSÃO LEGISLATIVA ===> CF, art. 57


RECESSOS PARLAMENTARES:

l De 23 de dezembro a 1º de fevereiro
l De 18 a 31 de julho (só ocorre com a aprovação do projeto
l de lei de diretrizes orçamentárias)
ADCT

Art. 35, § 2º, II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será


encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício
financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa;

CF, art. 57, § 2º - A sessão legislativa não será interrompida sem a


aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – Estabelece diretrizes para a


confecção da Lei Orçamentária Anual (LOA), contendo metas e
prioridades do governo federal, despesas de capital para o exercício
financeiro seguinte, alterações na legislação tributária, entre outros
temas
EXERCÍCIO

(FGV/SF/Consultor de Orçamentos/2008): O Senado Federal reunir-se-á:

(A) anualmente, de 01 de fevereiro a 15 de julho e de 1º de agosto a 20


de dezembro.

(B) quando houver convocação ordinária do Congresso Nacional.

(C) anualmente, de 2 de fevereiro a 15 de julho e de 15 de agosto a 22 de


dezembro.

(D) anualmente, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de


dezembro.

(E) em dois períodos, um de 01 de fevereiro a 17 de julho, e outro de 2


de agosto a 20 de dezembro.
EXERCÍCIO

(CESPE/ANCINE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2006) A sessão legislativa


não pode ser interrompida antes da aprovação do projeto de lei de
diretrizes orçamentárias, o qual deve ser encaminhado até 8 meses
antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja, até o dia 30 de
abril e devolvido até 30 de junho para sanção
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CONCEITOS INICIAIS

FUNCIONAMENTO DO SENADO FEDERAL


MEDIANTE CONVOCAÇÃO:

> PRESIDENTE DA REPÚBLICA


> PRESIDENTES DO SENADO FEDERAL
E DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
> REQUERIMENTO DA MAIORIA DOS MEMBROS DA CD E DO SF
O Presidente do Senado Federal convoca nos seguintes casos:

> Decretação de estado de defesa (CF, art. 136)


> Decretação de intervenção federal (CF, art. 34 a 36)
> Pedido de autorização para a decretação de estado de sítio
(CF, art. 137 a 139)
> Compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente
da República;
O Presidente da República, os Presidentes da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria
dos membros de ambas as Casas, convocam uma Sessão
Legislativa Extraordinária em caso de:

> Urgência; ou
> Interesse público relevante

Em todas as hipóteses acima a Sessão depende de aprovação


da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso
Nacional
Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional
somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocado,
vedado o pagamento de parcela indenizatória, em razão da
convocação.

Havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação


extraordinária do Congresso Nacional, serão elas
automaticamente incluídas na pauta da convocação
SESSÃO (SESSÃO PLENÁRIA)

NO SENADO

> DELIBERATIVAS (ORDINÁRIAS OU EXTRAORDINÁRIAS)


> NÃO DELIBERATIVAS
> ESPECIAIS

NO CONGRESSO

> CONJUNTAS
> CONJUNTAS SOLENES
CONCEITO DE REUNIÃO

> QUANDO UMA SESSÃO PLENÁRIA NÃO OCORRE, POR FALTA


DE QUORUM (1/20)

> COMISSÕES

> REUNIÕES PREPARATÓRIAS


REUNIÕES PREPARATÓRIAS

ANTECEDEM E PREPARAM O INÍCIO DA 1ª E DA 3ª SLOs

NÃO EXISTE REUNIÃO PREPARATÓRIA ANTES DO INÍCIO


DA 2ª E DA 4ª SLOs
REUNIÕES PREPARATÓRIAS

NO INÍCIO DA 1ª SLO OCORREM 3 REUNIÕES PREPARATÓRIAS,


NA SEQUENCIA:

1ª: POSSE DOS NOVOS SENADORES

2ª: ELEIÇÃO DO PRESIDENTE PARA O PRIMEIRO BIÊNIO

3ª: ELEIÇÃO DOS DEMAIS MEMBROS DA MESA PARA O PRIMEIRO


BIÊNIO
REUNIÕES PREPARATÓRIAS

NO INÍCIO DA 3ª SLO OCORREM 2 REUNIÕES PREPARATÓRIAS,


NA SEQUENCIA:

1ª: ELEIÇÃO DO PRESIDENTE PARA O SEGUNDO BIÊNIO

2ª: ELEIÇÃO DOS DEMAIS MEMBROS DA MESA PARA O SEGUNDO


BIÊNIO
REUNIÕES PREPARATÓRIAS

A PRIMEIRA REUNIÃO PREPARATÓRIA OCORRE:

NO INÍCIO DA LEGISLATURA, A PARTIR DO DIA 1º DE FEVEREIRO

NA 3ª SLO, NO DIA 1º DE FEVEREIRO


REUNIÕES PREPARATÓRIAS

QUORUM MÍNIMO DE 1/6

A DIREÇÃO DOS TRABALHOS CABE À MESA ANTERIOR,


EXCLUÍDOS, NO INÍCIO DA LEGISLATURA, OS SENADORES
CUJOS MANDATOS TERMINARAM, AINDA QUE REELEITOS

NA FALTA DE MEMBROS DA MESA ANTERIOR, PRESIDIRÁ O


SENADOR MAIS IDOSO, O QUAL CONVIDARÁ, PARA OS 4
LUGARES DE SECRETÁRIOS, SENADORES PERTENCENTES
AOS PARTIDOS MAIS NUMEROSOS
REUNIÕES PREPARATÓRIAS

DURANTE REUNIÃO PREPARATÓRIA, NÃO É LÍCITO O USO DA


PALAVRA, A NÃO SER PARA DECLARAÇÃO PERTINENTE À
MATÉRIA QUE ESTEJA SENDO TRATADA
EXERCÍCIOS

1) As sessões legislativas ordinárias de cada legislatura serão


precedidas de reuniões preparatórias, que visam, entre outras
funções, eleger o Presidente da Mesa

2) As reuniões preparatórias terão início em horário fixado pela


Presidência, contando com o quorum mínimo de um quinto da
composição do Senado

3) No início de legislatura, os Senadores eleitos prestarão o


compromisso regimental na primeira reunião preparatória; em
reunião seguinte, será realizada a eleição do Presidente e, na
terceira, a dos demais membros da Mesa
EXERCÍCIOS

4) Na falta dos membros da Mesa anterior na reunião


preparatória, assumirá a Presidência o mais idoso dentre os
presentes, o qual convidará, para os quatro lugares de
Secretários, quaisquer Senadores para os substituírem, na
ausência destes e dos Suplentes

5) A primeira reunião preparatória será realizada, no início da


legislatura, a partir do dia 1º de fevereiro, ao passo que, na
terceira sessão legislativa ordinária, no dia 1º de fevereiro. As
reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o
primeiro dia útil subsequente, quando recaírem em sábados,
domingos ou feriados
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MESA DO SENADO FEDERAL


l
MESA DO SENADO FEDERAL – COMPOSIÇÃO

ÓRGÃO DA CASA COMPOSTO POR 7 SENADORES:

> PRESIDENTE
> 1º VICE-PRESIDENTE
> 2º VICE-PRESIDENTE
> 1º SECRETÁRIO
> 2º SECRETÁRIO
> 3º SECRETÁRIO
> 4º SECRETÁRIO

AS SUBSTITUIÇÕES OCORREM NA ORDEM MENCIONADA ACIMA


MESA DO SENADO FEDERAL – COMPOSIÇÃO

EXISTEM 4 SUPLENTES DE SECRETÁRIOS, ASSIM


DENOMINADOS:

> 1º SUPLENTE DE SECRETÁRIO


> 2º SUPLENTE DE SECRETÁRIO
> 3º SUPLENTE DE SECRETÁRIO
> 4º SUPLENTE DE SECRETÁRIO

OS SUPLENTES SUBSTITUEM OS MEMBROS DA MESA NA


ORDEM ELENCADA ACIMA, PORÉM NÃO FAZEM PARTE DA
MESA
MESA DO SENADO FEDERAL – COMPOSIÇÃO

NA AUSÊNCIA DOS SECRETÁRIOS E DOS SUPLENTES, O


PRESIDENTE PODE CONVOCAR QUAISQUER SENADORES
PRESENTES À SESSÃO PARAS OS SUBSTITUIREM, A FIM
DE COMPOREM A MESA

NA FALTA DE TODOS OS MEMBROS DA MESA E DOS


SUPLENTES, PRESIDIRÁ A SESSÃO O SENADOR MAIS IDOSO
PRESENTE
MESA DO SENADO FEDERAL – COMPOSIÇÃO

É CONSIDERADA RENÚNCIA AO CARGO OCUPADO NA


MESA A ASSUNÇÃO DOS SEGUINTES CARGOS:

> MINISTRO DE ESTADO


> GOVERNADOR DE TERRITÓRIO
> SECRETÁRIO DE ESTADO
> SECRETÁRIO DO DISTRITO FEDERAL
> SECRETÁRIO DE TERRITÓRIO
> SECRETÁRIO DE PREFEITURA DA CAPITAL
> CHEFE DE MISSÃO DIPLOMÁTICA TEMPORÁRIA
MESA DO SENADO FEDERAL – ELEIÇÃO

OS MEMBROS DA MESA SÃO ELEITOS PARA MANDATO DE


2 ANOS, VEDADA A REELEIÇÃO PARA O PERÍODO
IMEDIATAMENTE SUBSEQUENTE

CF, art. 57, § 4º: Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões
preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da
legislatura, para a posse de seus membros e eleição das
respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a
recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente
subseqüente
MESA DO SENADO FEDERAL – ELEIÇÃO

NA CONSTITUIÇÃO DA MESA É ASSEGURADA, TANTO


QUANTO POSSÍVEL, A REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL
DOS PARTIDOS E BLOCOS PARLAMENTARES QUE
PARTICIPAM DO SENADO

PARA OS FINS DE CÁLCULO DE PROPORCIONALIDADE, AS


BANCADAS PARTIDÁRIAS SÃO CONSIDERADAS PELOS SEUS
QUANTITATIVOS À DATA DA DIPLOMAÇÃO

HAVENDO VACÂNCIA DEFINITIVA EM CARGO DA MESA, O


PREENCHIMENTO OCORRERÁ EM 5 DIAS ÚTEIS, EXCETO SE
FALTAREM MENOS DE 120 DIAS PARA O TÉRMINO DO
MANDATO DA MESA
MESA DO SENADO FEDERAL – ELEIÇÃO

A ELEIÇÃO PARA A MESA É FEITA EM ESCRUTÍNIO SECRETO,


MEDIANTE MAIORIA SIMPLES

SÃO REALIZADOS 4 ESCRUTÍNIOS, NA SEGUINTE ORDEM:

ELEIÇÃO DO PRESIDENTE
ELEIÇÃO DOS 2 VICE-PRESIDENTES
ELEIÇÃO DOS 4 SECRETÁRIOS
ELEIÇÃO DOS 4 SUPLENTES DE SECRETÁRIOS
MESA DO SENADO FEDERAL – ELEIÇÃO

A ELEIÇÃO PARA OS CARGOS DE VICE-PRESIDENTES,


SECRETÁRIOS E SUPLENTES DE SECRETÁRIO É REALIZADA
MEDIANTE CÉDULAS PARA UM NOME, SENDO INDICADO O
CARGO A PREENCHER EM CADA ESCRUTÍNIO

NA APURAÇÃO, O PRESIDENTE PRIMEIRO FAZ A


SEPARAÇÃO DAS CÉDULAS REFERENTES AO MESMO
CARGO. DEPOIS, LÊ CADA VOTO E OS PASSA AO 2º
SECRETÁRIO, QUE ANOTA.

POR PROPOSTA DE 1/3 DOS SENADORES OU LÍDER QUE


REPRESENTA ESSE NÚMERO, OS ESCRUTÍNOS REFERENTES
AOS VICE-PRESIDENTES E SECRETÁRIOS PODEM SER
UNIFICADOS
MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE:

 exercer as atribuições previstas nos arts. 57, § 6º, I e II


(convocações extraordinárias), 66, § 7º (promulgação de lei que
não for promulgada pelo PR em 48h), e 80 da Constituição
(assumir a Presidência da República no impedimento do VPR e
do PCD)

velar pelo respeito às prerrogativas do Senado e às imunidades


dos Senadores
convocar e presidir as sessões do Senado e as sessões
conjuntas do Congresso Nacional

 propor a transformação de sessão pública em secreta


MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE:

 propor a prorrogação da sessão

designar a Ordem do Dia das sessões deliberativas e retirar


matéria da pauta para cumprimento de despacho, correção de
erro ou omissão no avulso e para sanar falhas da instrução

(avulsos são impressos de projetos, pareceres e outros


documentos relacionados ao processo legislativo)

 fazer ao Plenário, em qualquer momento, comunicação de


interesse do Senado e do País

 fazer observar na sessão a CF, as leis e o RISF


MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE:

 assinar as atas das sessões secretas, uma vez aprovadas

determinar o destino do expediente lido e distribuir as matérias


às comissões

impugnar as proposições que lhe pareçam contrárias à


Constituição, às leis, ou a este Regimento, ressalvado ao
autor recurso para o Plenário, que decidirá após audiência da
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

declarar prejudicada proposição que assim deva ser considerada,


na conformidade regimental
MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE:

 decidir as questões de ordem

orientar as discussões e fixar os pontos sobre que devam


versar, podendo, quando conveniente, dividir as proposições
para fins de votação

 dar posse aos Senadores

 convocar Suplente de Senador

comunicar ao Tribunal Superior Eleitoral a ocorrência de vaga de


Senador, quando não haja Suplente a convocar e faltarem mais de
quinze meses para o término do mandato
MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE:

propor ao Plenário a indicação de Senador para desempenhar


missão temporária no País ou no exterior

propor ao Plenário a constituição de comissão para a


representação externa do Senado

designar oradores para as sessões especiais do Senado e


sessões solenes do Congresso Nacional

designar substitutos de membros das comissões e nomear


relator em plenário;

 desempatar as votações, quando ostensivas


MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE:

assinar os autógrafos dos projetos e emendas a serem


remetidos à Câmara dos Deputados, e dos projetos destinados
à sanção

 promulgar as resoluções do Senado e os decretos legislativos


autorizar a divulgação das sessões, nos termos do disposto
no art. 186

(Art. 186. A reportagem fotográfica no recinto, a irradiação


sonora, a filmagem e a transmissão em televisão das sessões
dependem de autorização do Presidente do Senado)

 resolver, ouvido o Plenário, qualquer caso não previsto no RISF


MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE:

convidar, se necessário, o relator ou o Presidente da comissão


a explicar as conclusões de seu parecer

 proclamar o resultado das votações

despachar, de acordo com o disposto no art. 41,


requerimento de licença de Senador

(refere-se a ausência de Senador, quando incumbido de


representação da Casa ou, ainda, no desempenho de missão
no País ou no exterior)

despachar os requerimentos constantes do parágrafo único do


art. 214 e do inciso II do art. 215 (veremos em outra aula)
MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE:

 assinar a correspondência dirigida pelo Senado às seguintes Autoridades:

a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
c) Presidente da Câmara dos Deputados;
d) Presidentes do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores
do País e do Tribunal de Contas da União;
e) Chefes de Governos estrangeiros e seus representantes no Brasil;
f) Presidentes das Casas de Parlamento estrangeiro;
g) Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios Federais;
h) Presidentes das Assembleias Legislativas dos Estados;
i) Autoridades judiciárias, em resposta a pedidos de informações sobre
assuntos pertinentes ao Senado, no curso de feitos judiciais;
MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE:

promover a publicação dos debates e de todos os trabalhos e


atos do Senado, impedindo a de expressões vedadas por este
Regimento, inclusive quando constantes de documento lido
pelo orador

avocar a representação do Senado quando se trate de atos


públicos de especial relevância, e não seja possível designar
comissão ou Senador para esse fim

presidir as reuniões da Mesa e da Comissão Diretora, podendo


discutir e votar

exercer a competência fixada no Regulamento Administrativo


do Senado Federal
MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO PRESIDENTE:

O Presidente somente se dirigirá ao Plenário da cadeira


presidencial, não lhe sendo lícito dialogar com os Senadores
nem os apartear, podendo, entretanto, interrompê-los nos casos
previstos no art. 18, I (veremos adiante)

O Presidente deixará a cadeira presidencial sempre que, como


Senador, quiser participar ativamente dos trabalhos da sessão

O Presidente terá apenas voto de desempate nas votações


ostensivas, contando-se, porém, a sua presença para efeito de
quorum e podendo, em escrutínio secreto, votar como qualquer
Senador
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MESA DO SENADO FEDERAL


l
MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO 1º VICE-PRESIDENTE:

 substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos

exercer as atribuições estabelecidas no art. 66, § 7o, da


Constituição, quando não as tenha exercido o Presidente

(quando nem o PR nem o PSF promulgam uma lei, cabe ao 1º


Vice-Presidente fazê-lo)
MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO 2º VICE-PRESIDENTE:

 substituir o 1º Vice-Presidente nas suas faltas ou impedimentos


MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO 1º SECRETÁRIO

 ler em plenário, na íntegra ou em resumo:

 a correspondência oficial recebida pelo Senado


 os pareceres das comissões

 as proposições apresentadas quando os seus autores não as

tiverem lido
 quaisquer outros documentos que devam constar do
expediente da sessão

despachar a matéria do expediente que lhe for distribuída pelo


Presidente

assinar a correspondência do Senado Federal, salvo nas


hipóteses do art. 48, inciso XXIX, e fornecer certidões
MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE:

 assinar a correspondência dirigida pelo Senado às seguintes Autoridades:

a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
c) Presidente da Câmara dos Deputados;
d) Presidentes do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores
do País e do Tribunal de Contas da União;
e) Chefes de Governos estrangeiros e seus representantes no Brasil;
f) Presidentes das Casas de Parlamento estrangeiro;
g) Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios Federais;
h) Presidentes das Assembleias Legislativas dos Estados;
i) Autoridades judiciárias, em resposta a pedidos de informações sobre
assuntos pertinentes ao Senado, no curso de feitos judiciais;
MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO 1º SECRETÁRIO

receber a correspondência dirigida ao Senado e tomar as


providências dela decorrentes

 assinar, depois do Presidente, as atas das sessões secretas

rubricar a listagem especial com o resultado da votação


realizada através do sistema eletrônico, e determinar sua
anexação ao processo da matéria respectiva

 promover a guarda das proposições em curso

determinar a entrega aos Senadores dos avulsos impressos


relativos à matéria da Ordem do Dia
MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO 1º SECRETÁRIO

 encaminhar os papéis distribuídos às comissões

 expedir as carteiras de identidade dos Senadores


MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO 2º SECRETÁRIO

lavrar as atas das sessões secretas, proceder-lhes a leitura e


assiná-las depois do Primeiro-Secretário
MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

SÃO COMPETÊNCIAS DO 3º E 4º SECRETÁRIOS

fazer a chamada dos Senadores, nos casos determinados neste


Regimento
 contar os votos, em verificação de votação

auxiliar o Presidente na apuração das eleições, anotando os


nomes dos votados e organizando as listas respectivas
MESA DO SENADO FEDERAL – ATRIBUIÇÕES

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DOS SECRETÁRIOS:

Os Secretários não poderão usar da palavra, ao integrarem a


Mesa, senão para a chamada dos Senadores ou para a leitura de
documentos, ordenada pelo Presidente

Ao lerem qualquer documento, ficam em pé

Ao procederem à chamada dos Senadores, ficam sentados


MESA DO CONGRESSO NACIONAL

CF, art. 57, § 5º: A Mesa do Congresso Nacional será presidida


pelo Presidente do Senado Federal, e os demais cargos serão
exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos
equivalentes na Câmara dos Deputados e no Senado Federal

COMPOSIÇÃO QUEM EXERÇE A FUNÇÃO


PRESIDENTE PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL
1º VICE-PRESIDENTE 1º VP DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
2º VICE-PRESIDENTE 2º VP DO SENADO FEDERAL
1º SECRETÁRIO 1º SECRETÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
2º SECRETÁRIO 2º SECRETÁRIO DO SENADO FEDERAL
3º SECRETÁRIO 3º SECRETÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
4º SECRETÁRIO 4º SECRETÁRIO DO SENADO FEDERAL
MESA DO CONGRESSO NACIONAL

A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da


Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo
número de ordem
EXERCÍCIOS

(FGV/SF/Analista Legislativo/2008) Em relação à Mesa do


Senado, é correto afirmar que:

(A) cabe ao Primeiro-Secretário lavrar as atas das sessões


secretas, proceder-lhes a leitura e assiná-las depois do 2º Vice-
Presidente.
(B) o Presidente tem apenas voto de desempate nas votações
ostensivas, mas, em escrutínio secreto, pode votar como
qualquer Senador.
(C) os seus membros serão eleitos para mandato de dois anos,
vedada a reeleição para os períodos subsequentes.
(D) a eleição de seus membros será feita em votação ostensiva,
exigida maioria de votos e presente a maioria da composição do
Senado.
(E) assume a Presidência, não se achando presentes o
Presidente e seus substitutos legais, inclusive os Suplentes, o
Senador que tiver obtido a segunda posição na eleição anterior.
EXERCÍCIOS

(FGV/SF/Advogado/2008) Constitui atribuição do Presidente do


Senado:

(A) convocar e presidir as sessões conjuntas do Congresso


Nacional.

(B) encaminhar os papéis distribuídos às comissões.

(C) assinar as atas das sessões secretas, uma vez aprovadas.

(D) declarar prejudicada proposição que assim deva ser


considerada, na conformidade regimental.

(E) desempatar as votações, quando ostensivas.


EXERCÍCIOS

(Cespe/CD/Analista Legislativo/2002) Estando ausente o


presidente do Senado Federal, a sessão conjunta do Congresso
Nacional será presidida pelo primeiro vice-presidente da
Câmara dos Deputados e, estando ausente também este, pelo
segundo vice-presidente do Senado Federal.

(Cespe/CD/Analista Legislativo/2002) A Mesa do Congresso


Nacional promulga as emendas à Constituição em sessão
conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
EXERCÍCIOS

A mesa do Senado Federal tem a seguinte composição:


Presidente, um Vice-Presidente, 4 Secretários e 4 Suplentes de
Secretário

Caso o Presidente não esteja na sessão, pode vir a presidir o


senador mais idoso entre os presentes
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ASSUNTO: SENADORES
SENADORES - POSSE

ATO PÚBLICO – INVESTIDURA NO MANDATO

OCORRE EM:

> REUNIÃO PREPARATÓRIA


> SESSÃO DELIBERATIVA
> SESSÃO NÃO DELIBERATIVA

DEVE SER PRECEDIDA DA APRESENTAÇÃO À MESA DO


DIPLOMA EXPEDIDO PELA JUSTIÇA ELEITORAL, O QUAL
SERÁ PUBLICADO NO DIÁRIO DO SENADO FEDERAL
SENADORES - POSSE

A APRESENTAÇÃO DO DIPLOMA PODERÁ SER FEITA:

> PELO DIPLOMADO, PESSOALMENTE


> POR OFÍCIO AO 1º SECRETÁRIO
> POR INTERMÉDIO DE SEU PARTIDO
> POR INTERMÉDIO DE QUALQUER SENADOR

A POSSE PODERÁ SER:

> COLETIVA (MAIS COMUM)


> INDIVIDUAL
SENADORES - POSSE

POSSE COLETIVA:

UM DOS SENADORES PRESTA O COMPROMISSO:

“Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do País,


desempenhar fiel e lealmente o mandato de Senador que o povo
me conferiu e sustentar a união, a integridade e a
independência do Brasil”

OS DEMAIS, AO SEREM CHAMADOS, DIRÃO “ASSIM O


PROMETO”
SENADORES - POSSE

POSSE INDIVIDUAL:

O PRESIDENTE DESIGNA 3 SENADORES PARA:

> RECEBER O DIPLOMADO


> INTRODUZI-LO NO PLENÁRIO
> CONDUZI-LO À MESA, ONDE PRESTARÁ O JURAMENTO

O SUPLENTE SÓ PRESTA O COMPROMISSO NA 1ª VEZ QUE


ASSUMIR O CARGO. NAS SEGUINTES, O PRESIDENTE SÓ
COMUNICA À CASA SEU RETORNO.
SENADORES - POSSE

POSSE DURANTE O RECESSO:

OCORRE NO GABINETE DA PRESIDÊNCIA

> APRESENTAÇÃO DO DIPLOMA


> COMPROMISSO
> O FATO É NOTICIADO NO DIÁRIO DO SENADO FEDERAL
SENADORES - POSSE

POSSE - PRAZOS

SENADOR ELEITO NO PLEITO NORMAL:

> 90 DIAS A PARTIR DO INÍCIO DA SESSÃO LEGISLATIVA

SENADOR ELEITO DURANTE A SESSÃO LEGISLATIVA:

> 90 DIAS A PARTIR DA DIPLOMAÇÃO

EM AMBOS OS CASOS, É PERMITIDA PRORROGAÇÃO, DESDE


QUE POR MOTIVO JUSTIFICADO, POR MAIS 30 DIAS
SENADORES - POSSE

SE NÃO TOMA POSSE NEM REQUER A PRORROGAÇÃO:


RENÚNCIA (TÁCITA)

O 1º SUPLENTE POSSUI DOIS PRAZOS PARA ASSUNÇÃO:

EM CASO DE LICENÇA DO TITULAR (SERÃO VISTAS APÓS), O


PRAZO É DE 30 DIAS IMPRORROGÁVEIS
SENADORES - POSSE

EM CASOS DE:

> VACÂNCIA (FALECIMENTO, RENÚNCIA OU PERDA DO


MANDATO);

> AFASTAMENTO PARA ASSUNÇÃO DOS SEGUINTES CARGOS:

> MINISTRO DE ESTADO


> GOVERNADOR DE TERRITÓRIO
> SECRETÁRIO DE ESTADO
> SECRETÁRIO DO DISTRITO FEDERAL
> SECRETÁRIO DE TERRITÓRIO
> SECRETÁRIO DE PREFEITURA DA CAPITAL
> CHEFE DE MISSÃO DIPLOMÁTICA TEMPORÁRIA
O PRAZO É DE 60 DIAS, PRORROGÁVEIS, A PEDIDO, POR
MAIS 30 DIAS, POR MOTIVO JUSTIFICADO
SENADORES - POSSE

SE O 1º SUPLENTE NÃO TOMA POSSE NEM REQUER A


PRORROGAÇÃO: RENÚNCIA (TÁCITA)

O 2º SUPLENTE POSSUI, EM QUALQUER HIPÓTESE, 30 DIAS


PARA PRESTAR O COMPROMISSO

O PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE POSSE QUE NÃO FOR


DELIBERADO SERÁ CONSIDERADO COMO CONCEDIDO
SENADORES – POSSE (QUADRO-RESUMO)

PRAZOS PARA A POSSE


90 + 30 A partir início da sessão (pleito normal)
TITULAR
90 + 30 A partir da diplomação
60 + 30 Vacância/Afastamentos
1° SUPLENTE
30 + 0 Licenças
2°SUPLENTE 30 + 0 Qualquer caso
SENADORES - POSSE

POR OCASIÃO DA POSSE, O SENADOR COMUNICA À MESA,


POR ESCRITO:

> NOME PARLAMENTAR


> FILIAÇÃO PARTIDÁRIA

AS ALTERAÇÕES DEVEM SER COMUNICADAS POR ESCRITO À


MESA, VIGORANDO APÓS SUA PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DO
SENADO FEDERAL
SENADORES - EXERCÍCIO

O SENADOR DEVE ESTAR PRESENTE NO SENADO NA HORA


REGIMENTAL DAS SESSÕES E DAS REUNIÕES DAS
COMISSÕES DA QUAL FAÇA PARTE

SÃO COMPETÊNCIAS:

> OFERECER PROPOSIÇÕES, DISCUTIR, VOTAR E SER VOTADO

> USAR DA PALAVRA, CONFORME REGIMENTO


> SOLICITAR INFORMÇÕES DE AUTORIDADES SOBRE FATOS
RELATIVOS AO SERVIÇO PÚBLICO OU ÚTEIS À ELABORAÇÃO
LEGISLATIVA
SENADORES - EXERCÍCIO

É DIREITO DO SENADOR, UMA VEZ EMPOSSADO:

> examinar quaisquer documentos existentes no Arquivo


> requisitar da autoridade competente, por intermédio da Mesa
ou diretamente, providências para garantia das suas imunidades
e informações para sua defesa

> frequentar a Biblioteca e utilizar os seus livros e publicações,


podendo requisitá-los para consulta, fora das dependências do
Senado, desde que não se trate de obras raras, assim
classificadas pela Comissão Diretora
> frequentar o edifício do Senado e as respectivas dependências,
só ou acompanhado, vedado ao acompanhante o ingresso no
plenário, durante as sessões, e nos locais privativos dos
Senadores
SENADORES - EXERCÍCIO

É DIREITO DO SENADOR, UMA VEZ EMPOSSADO:

> utilizar-se dos diversos serviços do Senado, desde que para


fins relacionados com as suas funções
> receber em sua residência o Diário do Senado Federal, o do
Congresso Nacional e o Diário Oficial da União

O SENADOR SUBSTITUÍDO PELO SUPLENTE CONTINUA COM


TODOS OS DIREITOS MENCIONADOS
SENADORES - ASSENTAMENTOS

O SENADOR, NA POSSE, INSCREVERÁ EM LIVRO ESPECÍFICO,


DE PRÓPRIO PUNHO:
> SEU NOME
> NOME PARLAMENTAR
> A RUBRICA
> FILIAÇÃO PARTIDÁRIA
> IDADE
> ESTADO CIVIL
> OUTRAS DECLARAÇÕES QUE JULGUE CONVENIENTE

COM BASE NAS INFORMAÇÕES ACIMA, O 1º SECRETÁRIO


EXPEDIRÁ AS CARTEIRAS DE IDENTIDADE
SENADORES - REMUNERAÇÃO

O SENADOR RECEBE SUA REMUNERAÇÃO A CONTAR:

> DO INÍCIO DA LEGISLATURA, AO DIPLOMADO ANTES DA 1ª


SLO
> DA EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA, AO DIPLOMADO APÓS A
INSTALAÇÃO DA 1ª SLO

> DA POSSE, AO SUPLENTE QUE ENTRAR EM EXERCÍCIO


SENADORES - REMUNERAÇÃO

O SENADOR QUE ASSUMIR OS SEGUINTES CARGOS PODE


OPTAR PELA REMUNERAÇÃO DO MANDATO:

> MINISTRO DE ESTADO


> GOVERNADOR DE TERRITÓRIO
> SECRETÁRIO DE ESTADO
> SECRETÁRIO DO DISTRITO FEDERAL
> SECRETÁRIO DE TERRITÓRIO
> SECRETÁRIO DE PREFEITURA DA CAPITAL
> CHEFE DE MISSÃO DIPLOMÁTICA TEMPORÁRIA
SENADORES - REMUNERAÇÃO

É CONSIDERADO AUSENTE O SENADOR CUJO NOME NÃO


ESTEJA NA LISTA DE COMPARECIMENTO, SALVO NOS
SEGUINTES CASOS, AUTORIZADOS PELA MESA:

> LICENÇA
> REPRESENTAÇÃO A SERVIÇO DA CASA
> MISSÃO POLÍTICA OU CULTURAL DE INTERESSE
PARLAMENTAR
TAMBÉM É CONSIDERADO AUSENTE, AINDA QUE CONSTE NA
LISTA DE PRESENÇA DAS SESSÕES DELIBERATIVAS, O
SENADOR QUE DEIXAR DE COMPARECER ÀS VOTAÇÕES,
SALVO SE EM OBSTRUÇÃO DECLARADA POR:

> LÍDER PARTIDÁRIO


> BLOCO PARLAMENTAR

O PAINEL É ACIONADO NAS SESSÕES DELIBERATIVAS


EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Advogado/2008: A posse do Senador se faz em ato


público no qual é investido no mandato, devendo a respectiva
reunião ser precedida da apresentação à Mesa do diploma
expedido pela Justiça Eleitoral

2) FGV/SF/Advogado/2008: Se o Senado estiver em recesso, a


posse do Senador realizar-se-á perante a respectiva Mesa, podendo
o empossado apresentar seu diploma no início da próxima sessão
legislativa

3) FGV/SF/Advogado/2008: O Senador deverá tomar posse dentro


de noventa dias, contados da data de sua eleição, mas, a pedido do
interessado e por motivo justificado, o prazo pode ser prorrogado
por mais sessenta dias
EXERCÍCIOS

4) O Regimento Interno do Senado Federal estabelece normas


gerais a respeito da remuneração dos Senadores. Estes podem
optar pela remuneração do mandato quando assumirem os
seguintes cargos, exceto:

a) Ministro de Estado

b) Secretário de Estado

c) Chefe de missão diplomática permanente

d) Secretário de Prefeitura de Capital

e) Governador de Território
EXERCÍCIOS

5) É direito do senador, uma vez diplomado, receber em sua


residência o Diário do Senado Federal, o do Congresso Nacional e
o Diário Oficial da União. Este direito permanece ainda que ele
venha a ser substituído pelo suplente.

6) O senador em exercício pode frequentar o edifício do Senado e


as respectivas dependências, só ou acompanhado, vedado ao
acompanhante o ingresso no plenário, durante as sessões, desde
que deliberativas, e nos locais privativos dos Senadores
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ASSUNTO: SENADORES
SENADORES – USO DA PALAVRA

AS SESSÕES NO SENADO PODEM SER:

FASES:

> DELIBERATIVAS PERÍODO DO EXPEDIENTE


(ORDINÁRIAS OU ORDEM DO DIA
EXTRAORDINÁRIAS) APÓS A ORDEM DO DIA

> NÃO DELIBERATIVAS SÓ PERÍODO DO EXPEDIENTE

> ESPECIAIS
SENADORES – USO DA PALAVRA

POR 20 MINUTOS:

> NAS SESSÕES NÃO DELIBERATIVAS

> SE LÍDER, UMA VEZ POR SESSÃO, APÓS A ORDEM DO DIA,


COM PREFERÊNCIA SOBRE OS ORADORES INSCRITOS
> APÓS A ORDEM DO DIA, PARA AS CONSIDERAÇÕES QUE
ENTENDER
SENADORES – USO DA PALAVRA

POR 10 MINUTOS:

> NOS 120 MINUTOS QUE ANTECEDEM A ORDEM DO DIA

> NA DISCUSSÃO DE QUALQUER PROPOSIÇÃO, UMA SÓ VEZ

> NA DISCUSSÃO DA PROPOSIÇÃO EM REGIME DE URGÊNCIA


(art. 336), UMA SÓ VEZ, LIMITADA A PALAVRA A 5 SENADORES
A FAVOR E 5 CONTRA
SENADORES – USO DA PALAVRA

POR 5 MINUTOS:

> SE LÍDER, UMA VEZ POR SESSÃO, NO PERÍODO DO


EXPEDIENTE OU APÓS A ORDEM DO DIA, PARA
COMUNICAÇÃO URGENTE DE INTERESSE PARTIDÁRIO (PODE
DELEGAR A QUALQUER SENADOR)

> NA DISCUSSÃO DA REDAÇÃO FINAL (art. 321), O RELATOR E


UM SENADOR DE CADA PARTIDO

> NO ENCAMINHAMENTO DE VOTAÇÃO (art. 308 e § único do


art. 310), UMA SÓ VEZ

> PARA COMUNICAÇÃO INADIÁVEL, HOMENAGEM DE PESAR,


MANIFESTAÇÃO DE APLAUSO OU SEMELHANTE, UMA SÓ VEZ
SENADORES – USO DA PALAVRA

POR 5 MINUTOS:

> NO ENCAMINHAMENTO DE VOTAÇÃO DE PROPOSIÇÃO EM


REGIME DE URGÊNCIA (art. 336), UMA SÓ VEZ, O RELATOR DA
COMISSÃO DE MÉRITO E OS LÍDERES DE PARTIDO OU BLOCO
PARLAMENTAR OU SENADORES POR ELES DESIGNADOS

> PARA EXPLICAÇÃO PESSOAL, EM QUALQUER FASE DA


SESSÃO, SE NOMINALMENTE CITADO NA OCASIÃO, PARA
ESCLARECIMENTO DE ATO OU FATO QUE LHE TENHA SIDO
ATRIBUÍDO EM DISCURSO OU APARTE, NÃO SENDO A
PALAVRA DADA, COM ESSA FINALIDADE, A MAIS DE DOIS
ORADORES NA MESMA SESSÃO

> PARA INTERPELAR MINISTRO DE ESTADO (E PARA A


RÉPLICA, POR 2 MIN)
SENADORES – USO DA PALAVRA

POR 5 MINUTOS:

> PELA ORDEM, EM QUALQUER FASE DA SESSÃO, PARA


INDAGAÇÃO DO ANDAMENTO DOS TRABALHOS,
RECLAMAÇÃO SOBRE A OBSERVÂNCIA DO REGIMENTO,
INDICAÇÃO DE FALHA OU EQUÍVOCO EM RELAÇÃO À
MATÉRIA DA ORDEM DO DIA, VEDADO, PORÉM, ABORDAR
ASSUNTO JÁ RESOLVIDO PELA PRESIDÊNCIA

> EM QUALQUER FASE DA SESSÃO, PARA SUSCITAR


QUESTÃO DE ORDEM (art. 403)

> PARA CONTRADITAR QUESTÃO DE ORDEM, LIMITADA A


PALAVRA A UM SÓ SENADOR
SENADORES – USO DA PALAVRA

POR 2 MINUTOS, PARA APARTEAR, OBEDECIDAS AS NORMAS:

> O APARTE DEPENDE DE PERMISSÃO DO ORADOR

> A RECUSA AO APARTE TEM CARÁTER GERAL


> O APARTE REALIZADO SEM PERMISSÃO DO ORADOR NÃO É
PUBLICADO

> AO APARTEAR, O SENADOR PERMANECE SENTADO


SENADORES – USO DA PALAVRA

> NÃO SERÃO PERMITIDOS APARTES

> AO PRESIDENTE
> A PARECER ORAL
> A ENCAMINHAMENTOD DE VOTAÇÃO, SALVO NOS
CASOS DE REQUERIMENTO DE HOMENAGEM DE PESAR OU
DE VOTO DE APLAUSO OU SEMELHANTE
> A EXPLICAÇÃO PESSOAL
> A QUESTÃO DE ORDEM
> A CONTRADITA DE QUESTÃO DE ORDEM
> A USO DA PALAVRA POR 5 MINUTOS
SENADORES – USO DA PALAVRA

É VEDADO AO ORADOR TRATAR DE ASSUNTO ESTRANHO À


FINALIDADE DO DISPOSITIVO EM QUE SE BASEIA A
CONCESSÃO DA PALAVRA

OS TEMPOS MENCIONADOS ANTERIORMENTE SÓ PODERÃO


SER PRORROGADOS, PELO PRESIDENTE, POR 1 OU 2
MINUTOS, PARA PERMITIR O ENCERRAMENTO DO
PRONUNCIAMENTO
OS VICE-LÍDERES, NA ORDEM EM QUE FOREM INDICADOS,
PODERÃO USAR A PALAVRA NOS CASOS DE COMUNICAÇÃO
URGENTE DE INTERESSE PARTIDÁRIO (5 MIN), ASSIM COMO
NO PRONUNCIAMENTO COM PREFERÊNCIA DOS ORADORES
INSCRITOS (20 MIN), SE O LÍDER LHES CEDER A PALAVRA,
ESTIVER AUSENTE OU IMPEDIDO
SENADORES – USO DA PALAVRA

O SENADOR QUE FIZER USO DA PALAVRA POR DELEGAÇÃO


DE LIDERANÇA OU PARA COMUNICAÇÃO INADIÁVEL NÃO
PODERÁ, NA MESMA SESSÃO, SOLICITAR A PALAVRA COMO
ORADOR INSCRITO

A PALAVRA SERÁ CONCEDIDA NA ORDEM QUE FOR PEDIDA,


SALVO INSCRIÇÃO

A INSCRIÇÃO PARA USAR A PALAVRA, REALIZADA EM LIVRO


QUE FICA SOBRE A MESA, É PARA CADA SESSÃO, ADMITIDA
ANTECEDÊNCIA DE ATÉ DUAS SESSÕES DELIBERATIVAS
ORDINÁRIAS OU NÃO DELIBERATIVAS

O SENADOR SÓ PODE USAR DA PALAVRA MAIS DE DUAS


VEZES POR SEMANA SE NÃO HOUVER OUTRO ORADOR
INSCRITO QUE PRETENDA OCUPAR A TRIBUNA
SENADORES – USO DA PALAVRA

O SENADOR, NO USO DA PALAVRA, PODERÁ SER


INTERROMPIDO, PELO PRESIDENTE OU POR OUTRO SENADOR,
NAS SEGUINTES HIPÓTESES:

PELO PRESIDENTE:
> PARA LEITURA E VOTAÇÃO DE REQUERIMENTO DE
URGÊNCIA, NO CASO DE MATÉRIA QUE ENVOLVA PERIGO
PARA A SEGURANÇA NACIONAL OU DE PROVIDÊNCIA PARA
ATENDER A CALAMIDADE PÚBLICA E DELIBERAÇÃO SOBRE A
MATÉRIA CORRESPONDENTE
> PARA VOTAÇÃO NÃO REALIZADA NO MOMENTO
OPORTUNO, POR FALTA DE QUORUM NECESSÁRIO
> PARA COMUNICAÇÃO IMPORTANTE
SENADORES – USO DA PALAVRA

INTERRUPÇÕES PELO PRESIDENTE:

> PARA RECEPÇÃO DE VISITANTE


> PARA VOTAÇÃO DE REQUERIMENTO DE
PRORROGAÇÃO DE SESSÃO
> PARA SUSPENDER A SESSÃO, EM CASO DE TUMULTO
NO RECINTO OU OCORRÊNCIA GRAVE NO EDIFÍCIO DO
SENADO
> PARA ADVERTIR O SENADOR QUE ESTIVER COM A
PALAVRA QUANTO À OBSERVÂNCIA DO RISF
> PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS QUE
INTERESSEM À BOA ORDEM DOS TRABALHOS
SENADORES – USO DA PALAVRA

O SENADOR NO USO DA PALAVRA PODE SER INTERROMPIDO


POR OUTRO SENADOR:

> COM O SEU CONSENTIMENTO, PARA APARTEÁ-LO

> INDEPENDENTE DE SEU CONSENTIMENTO, PARA


FORMULAR À PRESIDÊNCIA RECLAMAÇÃO QUANTO À
OBSERVÂNCIA DO REGIMENTO

OS TEMPOS DE TODAS AS INTERRUPÇÕES SERÃO


DESCONTADOS EM FAVOR DO ORADOR, SALVO OS APARTES
SENADORES – USO DA PALAVRA

AO SENADOR É VEDADO:

> USAR DE EXPRESSÕES DESCORTESES OU


INSULTUOSAS
> FALAR SOBRE RESULTADO DE DELIBERAÇÃO
DEFINITIVA DO PLENÁRIO, SALVO EM EXPLICAÇÃO PESSOAL

NÃO É PERMITIDO LER DA TRIBUNA OU INCLUIR EM


DISCURSO, APARTE, DECLARAÇÃO DE VOTO OU EM
QUALQUER OUTRA MANIFESTAÇÃO PÚBLICA, DOCUMENTO
DE NATUREZA SIGILOSA

O SENADOR, AO FAZER USO DA PALAVRA, FICARÁ DE PÉ,


SALVO LICENÇA PARA PERMANECER SENTADO POR MOTIVO
DE SAÚDE
SENADORES – MEDIDAS DISCIPLINARES

QUANDO UM SENADOR SE UTILIZA DE EXPRESSÕES


DESCORTESES OU INSULTUOSAS:

O PRESIDENTE FARÁ UMA ADVERTÊNCIA: “ATENÇÃO”


PERSISTINDO, O PRESIDENTE DIRÁ: “SENADOR X, ATENÇÃO!”
PERSISTINDO, O PRESIDENTE TIRARÁ O USO DA PALAVRA
PERSISTINDO, O PRESIDENTE DETERMINARÁ SUA SAÍDA
IMEDIATA DO RECINTO
EM CASO DE RECUSA, O PRESIDENTE SUSPENDE A SESSÃO,
ATÉ QUE SEJA OBEDECIDA SUA DETERMINAÇÃO
SENADORES – MEDIDAS DISCIPLINARES

É CONSIDERADO DESACATO AO SENADO:

REINCIDÊNCIA EM DESOBEDECER À DETERMINAÇÃO DO


PRESIDENTE QUANTO À SAÍDA IMEDIATA DO RECINTO, EM
RAZÃO DA INSISTÊNCIA POR NÃO ATENDER ÀS
ADVERTÊNCIAS DEVIDO O USO DE EXPRESSÕES
IMPRÓPRIAS

ATOS OU PALAVRAS QUE CONSTITUAM AGRESSÃO


PRATICADA POR SENADOR CONTRA A MESA OU OUTRO
SENADOR, DESDE QUE NAS DEPENDÊNCIAS DA CASA
SENADORES – MEDIDAS DISCIPLINARES

EM CASO DE DESACATO, OCORRERÁ O SEGUINTE:

> O PRESIDENTE DETERMINA QUE O 2º SECRETÁRIO LAVRE


RELATÓRIO PORMENORIZADO DO OCORRIDO

> CÓPIAS AUTENTICADAS DO RELATÓRIO SERÃO ENVIADAS


AOS DEMAIS MEMBROS DA MESA E AOS LÍDERES

> EM REUNIÃO CONVOCADA PELO PRESIDENTE, AS


AUTORIDADES ACIMA DELIBERARÃO:

> PELO ARQUIVAMENTO


> PELA CONSTITUIÇÃO DE COMISSÃO PARA SE
MANIFESTAR SOBRE O FATO
SENADORES – MEDIDAS DISCIPLINARES

SENDO CONSTITUÍDA A COMISSÃO, ESTA SE REUNIRÁ, EM


DUAS HORAS, A FIM DE ELEGER O PRESIDENTE, O QUAL
DESIGNARÁ RELATOR

A COMISSÃO PODE OUVIR ENVOLVIDOS E TESTEMUNHAS


A COMISSÃO, EM DOIS DIAS ÚTEIS, EMITIRÁ PARECER
CONCLUSIVO, PODENDO PROPOR UMA DAS SEGUINTES
MEDIDAS:

> CENSURA PÚBLICA AO SENADOR


> INSTAURAÇÃO DE PROCESSO DE PERDA DE
MANDATO
APROVADO PELA COMISSÃO, O PARECER É ENCAMINHADO À
MESA PARA O PROCEDIMENTO CABÍVEL
SENADORES – MEDIDAS DISCIPLINARES

SOBRE QUEBRA DE DECORO PARLAMENTAR, O RISF


ESTABELECE O SEGUINTE:

SE ALGUM SENADOR PRATICAR, DENTRO DO EDIFÍCIO DO


SENADO, ATO INCOMPATÍVEL COM O DECORO PARLAMENTAR
OU COM A COMPOSTURA PESSOAL, A MESA DELE
CONHECERÁ E ABRIRÁ INQUÉRITO, SUBMETENDO O CASO
AO PLENÁRIO, QUE SOBRE ELE DELIBERARÁ, NO PRAZO
IMPRORROGÁVEL DE DEZ DIAS ÚTEIS
SENADORES – HOMENAGENS EM CASO DE FALECIMENTO

FALECENDO ALGUM SENADOR EM PERÍODO DE


FUNCIONAMENTO DO SENADO, O PRESIDENTE COMUNICA À
CASA E PROPÕE QUE A SESSÃO DO DIA SEJA DEDICADA AO
FALECIDO

A PROPOSTA SERÁ DELIBERADA PELO PLENÁRIO COM


QUALQUER NÚMERO DE SENADORES PRESENTES
HAVERÁ UMA COMISSÃO REPRESENTATIVA PARA AS
CERIMÔNIAS FÚNEBRES COMPOSTA DE, NO MÍNIMO, 3
SENADORES, DESIGNADOS DE OFÍCIO PELO PRESIDENTE OU
MEDIANTE DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, SEM PREJUÍZO DE
OUTRAS HOMENAGENS APROVADAS.

NO CASO DE A COMISSÃO SER DESIGNADA DE OFÍCIO, O


PRESIDENTE COMUNICARÁ O FATO AO PLENÁRIO
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ASSUNTO: SENADORES
SENADORES – VAGAS

OCORRE VACÂNCIA EM CASO DE:

> FALECIMENTO

> RENÚNCIA
> PERDA DE MANDATO
SENADORES – VAGAS

A RENÚNCIA PODE SER:

> EXPRESSA (ESCRITA OU ORAL)


> TÁCITA
SENADORES – VAGAS

RENÚNCIA EXPRESSA ESCRITA:

> É DIRIGIDA À MESA, COM FIRMA RECONHECIDA


> INDEPENDE DE APROVAÇÃO DO PLENÁRIO

> SOMENTE SE TORNA EFETIVA E IRRETRATÁVEL APÓS A


LEITURA NO PERÍODO DO EXPEDIENTE E PUBLICADA NO
DIÁRIO DO SENADO FEDERAL
SENADORES – VAGAS

RENÚNCIA EXPRESSA ORAL:

> FEITA PELO SENADOR EM PLENÁRIO

> SOMENTE SE TORNA EFETIVA E IRRETRATÁVEL APÓS A


PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DO SENADO FEDERAL
SENADORES – VAGAS

RENÚNCIA TÁCITA:

> SENADOR QUE NÃO PRESTA O COMPROMISSO NO PRAZO

> SUPLENTE CONVOCADO QUE NÃO SE APRESENTA PARA


ENTRAR EM EXERCÍCIO NO PRAZO

NOS CASOS ACIMA, ATÉ O DIA ÚTIL QUE SE SEGUIR À


PUBLICAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DE VACÂNCIA, QUALQUER
SENADOR DELA PODERÁ INTERPOR RECURSO PARA O
PLENÁRIO, QUE DELIBERARÁ, OUVIDA A CCJ

A OCORRÊNCIA DE VACÂNCIA, EM QUALQUER HIPÓTESE,


SERÁ COMUNICAD PELO PRESIDENTE AO PLENÁRIO
SENADORES – VAGAS

PERDA DO MANDATO:
CF, Art. 54: Os Deputados e Senadores não poderão:

I - desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia,


empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de
serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que
sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;

II - desde a posse:

a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor


decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer
função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades
referidas no inciso I, "a";
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se
refere o inciso I, "a";
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.
SENADORES – VAGAS

QUADRO-RESUMO DO ART. 54 DA CF :
EM:

> PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO (PJDP)


> ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
> CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO

O SENADOR NÃO PODE, DESDE A O SENADOR NÃO PODE, DESDE A POSSE:


EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA:

> FIRMAR OU MANTER CONTRATO COM > OCUPAR CARGO OU FUNÇÃO AD NUTUM
ESSAS ENTIDADES (SALVO COM > PATROCINAR CAUSA EM QUE SEJA
CLÁUSULAS UNIFORMES) INTERESSADA QUALQUER DAS ENTIDADES
> ACEITAR OU EXERCER CARGO, FUNÇÃO ACIMA
OU EMPREGO REMUNERADO, INCLUSIVE
OS DEMISSÍVEIS AD NUTUM

ALÉM DISSO, O SENADOR NÃO PODE, DESDE A POSSE:

> EXERCER FUNÇÃO REMUNERADA, SER PROPRIETÁRIO, CONTROLADOR OU DIRETOR


DE EMPRESA QUE GOZE DE FAVOR DECORRENTE DE CONTRATO COM PJDP
> SER TIRULAR DE MAIS DE UM CARGO OU MANDATO PÚBLICO ELETIVO
SENADORES – VAGAS

CASOS DE PERDA DO MANDATO:

> que infringir qualquer das proibições constantes do art. 54 da


Constituição
> cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro
parlamentar
> que sofrer condenação criminal em sentença definitiva e
irrecorrível

> que deixar de comparecer à terça parte das sessões


deliberativas ordinárias do Senado, em cada sessão legislativa
anual, salvo licença ou missão autorizada
> que perder ou tiver suspensos os direitos políticos
> quando o decretar a Justiça Eleitoral
SENADORES – VAGAS

A PERDA DO MANDATO PODE SER:

> DECIDIDA PELO PLENÁRIO

> DECLARADA PELA MESA


SENADORES – VAGAS

NOS SEGUINTES CASOS A PERDA DO MANDATO É DECIDIDA


PELO SENADO, POR VOTO SECRETO E MAIORIA ABSOLUTA,
MEDIANTE PROVOCAÇÃO DA MESA OU DE PARTIDO POLÍTICO
REPRESENTADO NO CONGRESSO NACIONAL:

> que infringir qualquer das proibições constantes do art. 54 da


Constituição
> cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro
parlamentar
> que sofrer condenação criminal em sentença definitiva e
irrecorrível
SENADORES – VAGAS

NOS SEGUINTES CASOS A PERDA DO MANDATO É


DECLARADA PELA MESA, DE OFÍCIO, OU MEDIANTE
PROVOCAÇÃO DE QUALQUER SENADOR OU DE PARTIDO
POLÍTICO REPRESENTADO NO CONGRESSO, ASSEGURADA
AMPLA DEFESA:

> que deixar de comparecer à terça parte das sessões


deliberativas ordinárias do Senado, em cada sessão legislativa
anual, salvo licença ou missão autorizada
> que perder ou tiver suspensos os direitos políticos
> quando o decretar a Justiça Eleitoral
SENADORES – VAGAS

NOS CASOS DE PERDA DE MANDATO ABAIXO:

> PROIBIÇÕES DO ART. 54 DA CF


> QUEBRA DE DECORO
> CONDENAÇÃO CRIMINAL TRANSITADA EM JULGADO
> FALTA A 1/3 DAS SESSÕES

HAVERÁ UMA APRECIAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO DOS FATOS


PELA CCJ, EM 15 DIAS ÚTEIS, QUE SERÁ LIDA, PUBLICADA NO
DIÁRIO DO SENADO FEDERAL E DISTRIBUÍDA EM AVULSOS
SENADORES – VAGAS

ATENÇÃO

NOS SEGUINTES CASOS:

> PERDA OU SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS


> PERDA DO MANDATO DECRETADA PELA JUSTIÇA
ELEITORAL

NÃO HÁ ANÁLISE DA CCJ. ASSIM, CABE À MESA DECLARAR A


PERDA DO MANDATO DO SENADOR QUE SE ENCONTRAR
NESSAS SITUAÇÕES
SENADORES – VAGAS

NO CASO DE FALTA A 1/3 DAS SESSÕES, O PARECER:

CONCLUIRÁ PELA PROCEDÊNCIA OU IMPROCEDÊNCIA DA


REPRESENTAÇÃO

APÓS A PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DO SENADO FEDERAL E EM


AVULSOS, É ENCAMINHADO A MESA PARA DECISÃO
SENADORES – VAGAS

NOS CASOS DE:

> PROIBIÇÕES DO ART. 54 DA CF


> QUEBRA DE DECORO
> CONDENAÇÃO CRIMINAL TRANSITADA EM JULGADO
O PARECER DA CCJ CONCLUIRÁ PELA ACEITAÇÃO DA
REPRESENTAÇÃO PARA EXAME OU PELO ARQUIVAMENTO

APÓS A PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DO SENADO FEDERAL E EM


AVULSOS, É INCLUÍDO NA ORDEM DO DIA APÓS O
INTERSTÍCIO REGIMENTAL PARA QUE SEJA DELIBERADO
PELA ADMISSÃO OU NÃO DA REPRESENTAÇÃO CONTRA O
SENADOR
SENADORES – VAGAS

SE O PLENÁRIO VOTA POR NÃO ADMITIR A REPRESENTAÇÃO,


ESTA É ARQUIVADA

SENDO ADMITIDA, O PRESIDENTE DESIGNARÁ COMISSÃO


COMPOSTA DE 9 MEMBROS PARA INSTRUÇÃO DA MATÉRIA

ASSIM QUE RECEBIDA E PROCESSADA, SERÁ ENVIADA CÓPIA


DA REPRESENTAÇÃO AO ACUSADO, QUE TERÁ O PRAZO DE
15 DIAS ÚTEIS, PRORROGÁVEL POR IGUAL PERÍODO, PARA
APRESENTAR À COMISSÃO SUA DEFESA ESCRITA

APRESENTADA OU NÃO A DEFESA, A COMISSÃO, APÓS


PROCEDER ÀS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, EMITIRÁ
PARECER, CONCLUINDO POR PROJETO DE RESOLUÇÃO, NO
SENTIDO DA PERDA DO MANDATO OU ARQUIVAMENTO

SERÁ CONCEDIDA VISTA DO PROCESSO AO ACUSADO, POR


10 DIAS ÚTEIS, PARA FALAR SOBRE O PARECER
SENADORES – VAGAS

O ACUSADO PODE ASSISTIR, PESSOALMENTE OU POR


PROCURADOR, A TODOS OS ATOS E DILIGÊNCIAS, E
REQUERER O QUE JULGAR CONVENIENTE AOS INTERESSES
DA DEFESA

O PROJETO DE RESOLUÇÃO, DEPOIS DE LIDO NO PERÍODO


DO EXPEDIENTE, PUBLICADO NO DIÁRIO DO SENADO
FEDERAL E DISTRIBUÍDO EM AVULSOS, SERÁ INCLUÍDO NA
ORDEM DO DIA E SUBMETIDO À VOTAÇÃO PELO PROCESSO
SECRETO (MAIORIA ABSOLUTA)
SENADORES – SUSPENSÃO DAS IMUNIDADES

AS IMUNIDADES DOS SENADORES PERMANECEM DURANTE O


ESTADO DE SÍTIO, SÓ PODENDO SER SUSPENSAS:

> MEDIANTE VOTO DE 2/3 DOS SENADORES


> POR ATOS PRATICADOS FORA DO RECINTO DO CONGRESSO
NACIONAL
> OS ATOS DEVEM SER INCOMPATÍVEIS COM A EXECUÇÃO DO
ESTADO DE SÍTIO
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ASSUNTO: SENADORES - EXERCÍCIOS


SENADORES – EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Técnico Legislativo/2008: Não perde o mandato o


Senador:

(A) que, após a expedição do diploma, aceitar emprego


remunerado em sociedade de economia mista.

(B) que perder os seus direitos políticos.

(C) que permanecer em licença por período superior a 6 (seis)


meses.

(D) que sofrer condenação criminal em sentença definitiva e


irrecorrível.

(E) quando o decretar a Justiça Eleitoral.


SENADORES – EXERCÍCIOS

2) O RISF estabelece vários prazos referentes ao uso da palavra


pelos senadores. Assinale a opção na qual o parlamentar dispõe
de 20 minutos para usar da palavra:

(a) após a ordem do dia

(b) na discussão da proposição em regime de urgência

(c) nos 120 minutos que antecedem a ordem do dia

(d) para explicação pessoal

(e) na discussão de qualquer proposição


SENADORES – EXERCÍCIOS

3) Tantos nos casos de “pela ordem”, como para suscitar ou


ainda contradizer questão de ordem, o senador dispõe de 5
minutos

4) Em relação aos apartes, assinale a alternativa errada:

a) o tempo para o aparte é de 2 minutos

b) o aparte não prescinde de permissão do orador

c) ao apartear, o senador permanece sentado

d) o aparte realizado sem permissão não é publicada

e) a recusa ao aparte é específica para o senador que solicitou


SENADORES – EXERCÍCIOS

5) Os tempos destinados aos oradores só poderão ser


prorrogados, pelo presidente, até 2 minutos, para permitir o
encerramento do pronunciamento

6) Assinale a alternativa onde o aparte é permitido:

a) a parecer oral

b) a encaminhamento de votação, em casos de requerimento de


homenagem de pesar ou de voto de aplauso ou semelhante

c) a explicação pessoal

d) a questão de ordem

e) a uso da palavra por 5 minutos


SENADORES – EXERCÍCIOS

7) Os tempos de todas as interrupções feitas ao orador serão


descontados em favor do parlamentar

8) O Senador, no uso da palavra, poderá ser interrompido pelo


Presidente, exceto:

a) para comunicação importante

b) para recepção de visitante

c) para votação de requerimento de prorrogação da sessão

d) para discutir a matéria, quando o presidente desejar fazê-lo

e) para adverti-lo quanto à observância do Regimento


SENADORES – EXERCÍCIOS

9) É considerado desacato ao senado a agressão de um senador


feita a outro parlamentar no plenário da Casa

10) Se algum senador praticar, dentro do edifício do senado, ato


incompatível com o decoro parlamentar ou com a compostura
pessoal, a mesa dele conhecerá e designará comissão para se
manifestar sobre o fato, submetendo o caso ao plenário, que
sobre ele deliberará, no prazo improrrogável de dez dias úteis
SENADORES – EXERCÍCIOS

11) A renúncia de um senador pode ser expressa ou tácita, a


qual possui duas modalidades: escrita ou oral

12) Nos casos de perda de mandato, o RISF estabelece que


haverá uma apreciação da representação dos fatos pela CCJ, em
15 dias úteis, que será lida, publicada no diário do senado
federal e distribuída em avulsos
SENADORES – EXERCÍCIOS

13) O senador que sofrer sentença criminal transitada em


julgado pode vir a perder o mandato, sendo esta questão
decidida pelo plenário, com quorum de 2/3 para a perda

14) No caso de falta a 1/3 das sessões deliberativas ordinárias


em uma sessão legislativa ordinária, a Mesa declarará a perda
do mandato após a apreciação da representação por uma
comissão composta por 9 membros, designados pelo presidente
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ASSUNTO: SENADORES
SENADORES – AUSÊNCIA E LICENÇAS

É CONSIDERADO AUSENTE O SENADOR CUJO NOME NÃO


CONSTE NAS LISTA DE COMPARECIMENTO DAS SESSÕES
DELIBERATIVAS ORDINÁRIAS

TAMBÉM É CONSIDERADO AUSENTE O SENADOR QUE, AINDA


QUE SEU NOME CONSTE NA LISTA, DEIXA DE COMPARECER
ÀS VOTAÇÕES, SALVO SE EM OBSTRUÇÃO DECLARADA POR
LÍDER PARTIDÁRIO OU DE BLOCO

NÃO É CONSIDERADA AUSÊNCIA A FALTA NOS 60 DIAS


ANTERIORES ÀS ELEIÇÕES GERAIS

TAMBÉM NÃO É CONSIDERADO AUSENTE O SENADOR EM


LICENÇA, REPRESENTAÇÃO A SERVIÇO DA CASA OU EM
MISSÃO POLÍTICA OU CULTURAL DE INTERESSE
PARLAMENTAR, APROVADA PELA MESA
SENADORES – AUSÊNCIA E LICENÇAS

AUSÊNCIA DO PAÍS:

OS SENADOR DEVE COMUNICAR AO PRESIDENTE SEMPRE


QUE SE AUSENTAR DO PAÍS, MENCIONANDO O RESPECTIVO
PRAZO
SENADORES – AUSÊNCIA E LICENÇAS

ASSUNÇÃO DE CARGOS:

OS SENADOR DEVE COMUNICAR AO PRESIDENTE SEMPRE


QUE ASSUMIR OS SEGUINTES CARGOS:

> MINISTRO DE ESTADO


> GOVERNADOR DE TERRITÓRIO
> SECRETÁRIO DE ESTADO
> SECRETÁRIO DO DISTRITO FEDERAL
> SECRETÁRIO DE TERRITÓRIO
> SECRETÁRIO DE PREFEITURA DA CAPITAL
> CHEFE DE MISSÃO DIPLOMÁTICA TEMPORÁRIA
SENADORES – AUSÊNCIA E LICENÇAS

REPRESENTAÇÃO E MISSÃO:
A AUSÊNCIA DE SENADOR EM REPRESENTAÇÃO DA CASA OU
EM MISSÃO, SEJA NO PAÍS OU NO EXTERIOR, DEVE SER
AUTORIZADA POR DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, SE HOUVER
ÔNUS PARA O SENADO

A AUTORIZAÇÃO PODE SER:


> SOLICITADA PELO INTERESSADO
> PROPOSTA PELO LÍDER DO BLOCO OU PARTIDO DO
INTERESSADO
> PROPOSTA PELA PRESIDÊNCIA, QUANDO DE SUA AUTORIA
A INDICAÇÃO
> PROPOSTA PELA CRE, QUANDO MISSÃO NO EXTERIOR
> PROPOSTA PELA COMISSÃO DE MAIOR PERTINÊNCIA,
QUANDO MISSÃO NO PAÍS
SENADORES – AUSÊNCIA E LICENÇAS

REPRESENTAÇÃO E MISSÃO:

NA SOLICITAÇÃO OU NA PROPOSTA DEVE SER MENCIONADO


O PRAZO DE AFASTAMENTO DO SENADOR

A SOLICITAÇÃO OU PROPOSTA É LIDA NO PERÍODO DO


EXPEDIENTE E VOTADA EM SEGUIDA À ORDEM DO DIA DA
MESMA SESSÃO

NO CASO DE AUTORIZAÇÃO SOLICITADA PELO INTERESSADO


OU PROPOSTA POR SEU LÍDER, DEVE SER OUVIDA A CRE OU
A QUE TIVER MAIOR PERTINÊNCIA, SENDO O PARECER
OFERECIDAO IMEDIATAMENTE, POR ESCRITO OU
ORALMENTE, PODENDO RELATOR SOLICITAR PRAZO DE ATÉ 2
HORAS
SENADORES – AUSÊNCIA E LICENÇAS

REPRESENTAÇÃO E MISSÃO:

NÃO SENDO POSSÍVEL, POR FALTA DE NÚMERO, VOTAR EM


DUAS SESSÕES DELIBERATIVAS ORDINÁRIAS
CONSECUTIVAS, OU SE O SENADO ESTIVER EM RECESSO, O
PEDIDO É DESPACHADO PELO PRESIDENTE, RETROAGINDO
OS EFEITOS DA LICENÇA À DATA DO REQUERIMENTO

O SENADOR AFASTADO DO EXERCÍCIO DO MANDATO NÃO


PODE PARTICIPAR DE REPRESENTAÇÃO DA CASA, COMISSÃO
OU GRUPO PARLAMENTAR
SENADORES – AUSÊNCIA E LICENÇAS

LICENÇAS:

> POR MOTIVO DE DOENÇA

CONCEDIDA AO SENADOR IMPOSSIBILITADO DE


COMPARECER ÀS SESSÕES DO SENADO, INSTRUÍDA COM
LAUDO DE INSPEÇÃO DE SAÚDE

> PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR

COM PRAZO MÁXIMO DE 120 DIAS POR SESSÃO LEGISLATIVA

> À GESTANTE

PELO PRAZO DE 120 DIAS


SENADORES – AUSÊNCIA E LICENÇAS

LICENÇAS:

> À ADOTANTE

CONCEDIDA À SENADORA QUE ADOTAR OU OBTIVER GUARDA


JUDICIAL DE CRIANÇA, PELOS PRAZOS DE:

> 120 DIAS, PARA CRIANÇA COM ATÉ 1 ANO DE IDADE


> 60 DIAS, PARA CRIANÇA COM MAIS DE 1 ANO DE
IDADE
> 30 DIAS, PARA CRIANÇA COM MAIS DE 4 ATÉ 8 ANOS

> PATERNIDADE E AO ADOTANTE

CONCEDIDA AO SENADOR POR 5 DIAS PELO NASCIMENTO OU


ADOÇÃO DE FILHO
SENADORES – AUSÊNCIA E LICENÇAS

LICENÇAS:
> PRIVAÇÃO TEMPORÁRIA DE LIBERDADE

É CONSIDERADA LICENÇA CONCEDIDA O NÃO


COMPARECIMENTO ÀS SESSÕES DE SENADOR
TEMPORARIAMENTE PRIVADO DE LIBERDADE EM VIRTUDE DE
PROCESSO CRIMINAL EM CURSO

> CANDIDATO A PR OU VPR

É CONSIDERADA LICENÇA AUTORIZADA A AUSÊNCIA DE


SENADOR CANDIDATO A PR OU VPR, ENTRE O REGISTRO DA
CANDIDATURA NO TSE E A APURAÇÃO DO PLEITO, INCLUINDO
O 2º TURNO

O SENADOR DEVE ENCAMINHAR À MESA CERTIDÃO DO


REGISTRO DE SUA CANDIDATURA NA JUSTIÇA ELEITORAL
SENADORES – AUSÊNCIA E LICENÇAS

LICENÇAS:

> TODOS OS CASOS DE LICENÇAS SÃO DECIDIDOS PELA


MESA

> SE A LICENÇA FOR NEGADA, QUANDO HÁ TAL


POSSIBILIDADE, CABE RECURSO AO PLENÁRIO, QUE
DELIBERARÁ

> É PERMITIDO AO SENADOR DESISTIR A QUALQUER TEMPO


DE LICENÇA QUE LHE TENHA SIDO CONCEDIDA, SALVO SE,
EM VIRTUDE DELA, HAJA SIDO CONVOCADO SUPLENTE,
QUANDO A DESISTÊNCIA SOMENTE PODERÁ OCORRER UMA
VEZ DECORRIDO PRAZO SUPERIOR A 120 DIAS
SENADORES – CONVOCAÇÃO DE SUPLENTE

É CONVOCADO SUPLENTE NOS SEGUINTES CASOS:

> VACÂNCIA (FALECIMENTO, RENÚNCIA OU PERDA DE


MANDATO)

> LICENÇA POR PRAZO SUPERIOR A 120 DIAS

> AFASTAMENTO PARA ASSUNÇÃO DOS SEGUINTES CARGOS:

> MINISTRO DE ESTADO


> GOVERNADOR DE TERRITÓRIO
> SECRETÁRIO DE ESTADO
> SECRETÁRIO DO DISTRITO FEDERAL
> SECRETÁRIO DE TERRITÓRIO
> SECRETÁRIO DE PREFEITURA DA CAPITAL
> CHEFE DE MISSÃO DIPLOMÁTICA TEMPORÁRIA
SENADORES – CONVOCAÇÃO DE SUPLENTE

CF, art. 56, § 2º:

Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para


preenchê-la se faltarem mais de quinze meses para o término do
mandato
EXERCÍCIOS

1) O Regimento Interno do Senado Federal expressa que quando


o senador for se ausentar do país, deverá previamente
comunicar o fato à Mesa

2) Um senador pode faltar a todas as sessões que ocorram nos


50 dias que antecedem as eleições gerais, pois essas faltas não
são computadas para fins de perda de mandato

3) A ausência de senador em representação da casa ou em


missão, seja no país ou no exterior, deverá ser autorizada por
deliberação do plenário
EXERCÍCIOS

4) A ausência de Senador, incumbido de representação da Casa


ou, ainda, no desempenho de missão no País ou no exterior,
deverá ser autorizada mediante alguns procedimentos
estabelecidos no Regimento Interno. É incorreto afirmar:

a) A autorização poderá ser proposta pela Presidência, quando


de sua autoria a indicação
b) A autorização poderá ser proposta pela Comissão de
Relações Exteriores e Defesa Nacional, no caso de missão a
realizar-se no estrangeiro
c) A autorização poderá ser proposta pela comissão que tiver
maior pertinência, no caso de missão a realizar-se no País
d) A autorização poderá ser proposta por líder de qualquer bloco
parlamentar ou partido
e) A autorização poderá ser solicitada pelo interessado
EXERCÍCIOS

5) Será convocado suplente em todos os casos abaixo, exceto:

a) pera de mandato

b) renúncia

c) afastamento do exercício do mandato para investidura no


cargo de Governador de Território

d) licença por prazo a partir de cento e vinte dias

e) falecimento
EXERCÍCIOS

5) É considerada licença autorizada a ausência às sessões de


Senador candidato à Presidência ou Vice-Presidência da
República, no período compreendido entre o registro da
candidatura no Tribunal Superior Eleitoral e a apuração do
respectivo pleito. Também está abrangido o período do segundo
turno, caso ocorra
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ASSUNTO:

BLOCOS PARLAMENTARES
LIDERANÇAS
MAIORIA
MINORIA
REPRESENTAÇÃO EXTERNA
BLOCOS PARLAMENTARES

BLOCO PARLAMENTAR É A UNIÃO DE DOIS OU MAIS


PARTIDOS, VISANDO MAIOR REPRESENTATIVIDADE

EXEMPLO:

RISF, Art. 60: A eleição dos membros da Mesa será feita em


escrutínio secreto, exigida maioria de votos, presente a maioria
da composição do Senado e assegurada, tanto quanto possível,
a participação proporcional das representações partidárias ou
dos blocos parlamentares com atuação no Senado.

SÓ É PERMITIDA A CRIAÇÃO DE BLOCO QUE REPRESENTE,


NO MÍNIMO, 1/10 DA COMPOSIÇÃO DO SENADO
BLOCOS PARLAMENTARES

CADA PARTIDO POSSUI SEU LÍDER

O LÍDER DO BLOCO SERÁ INDICADO PELOS LÍDERES DOS


PARTIDOS QUE O COMPÕEM

OS DEMAIS LÍDERES ASSUMIRÃO, PREFERENCIALMENTE, AS


FUNÇÕES DE VICE-LÍDERES DO BLOCO, NA ORDEM INDICADA
PELO LÍDER (1º VICE-LÍDER, 2º VICE-LÍDER...)

AS LIDERANÇAS DOS PARTIDOS QUE SE COLIGAREM EM


BLOCO PERDEM SUAS ATRIBUIÇÕES E PRERROGATIVAS
REGIMENTAIS
BLOCOS PARLAMENTARES

A INDICAÇÃO DO SENADOR QUE ATUARÁ COMO LÍDER SERÁ


FEITA NO INÍCIO DA 1º E DA 3º SESSÕES LEGISLATIVAS,
COMUNICADA À MESA EM DOCUMENTO SUBSCRITO POR
MAIORIA DOS MEMBROS DA BANCADA, PODENDO A MESMA
MAIORIA SUBSTITUÍ-LOS EM QUALQUER OPORTUNIDADE

É COMPETÊNCIA DOS VICE-LÍDERES SUBSTITUIR O LÍDER EM


SUAS AUSÊNCIAS E IMPEDIMENTOS

OS VICE-LÍDERES SÃO INDICADOS PELO LÍDER, NA


PROPORÇÃO DE 1 VICE-LÍDER PARA CADA 3 SENADORES,
ASSEGURADO PELO MENOS 1 E NÃO COMPUTADA A FRAÇÃO
INFERIOR A 3

CABE AO LÍDER DO PARTIDO (OU DO BLOCO) INDICAR OS


REPRESENTANTES NAS COMISSÕES
BLOCOS PARLAMENTARES

AS VANTAGENS ADMINISTRATIVAS ADICIONAIS


ESTABELECIDAS PARA OS GABINETES DE LIDERANÇA SÓ
SERÃO CONCEDIDAS AOS PARTIDOS QUE TIVEREM, NO
MÍNIMO, 1/27 COMPOSIÇÃO DO SENADO

O PR PODERÁ INDICAR SENADOR PARA EXERCER A FUNÇÃO


DE LÍDER DO GOVERNO
O LÍDER DO GOVERNO PODERÁ INDICAR VOCE-LÍDERES
DENTRE OS INTEGRANTES DO PARTIDO QUE APÓIEM O
GOVERNO
BLOCOS PARLAMENTARES

A MAIORIA É INTEGRADA POR PARTIDO OU BLOCO QUE


REPRESENTE A MAIORIA ABSOLUTA DA CASA

NÃO HAVENDO PARTIDO OU BLOCO EM MAIORIA ABSOLUTA,


É CONSIDERADA A MAIORIA O PARTIDO OU BLOCO QUE TIVE
O MAIOR NÚMERO DE INTEGRANTES

FORMADA A MAIORIA, A MINORIA SERÁ O MAIOR PARTIDO OU


BLOCO QUE SE OPUSER À MAIORIA
A CONSTITUIÇÃO DA MAIORIA E DA MINORIA SERÁ
COMUNICADA À MESA PELOS LÍDERES DOS PARTIDOS OU
BLOCOS QUE OS COMPÕEM

OS LÍDERES DA MAIORIA E MINORIA SERÃO OS LÍDERES DOS


PARTIDOS E BLOCOS QUE OS COMPÕEM, ENQUANTO OS
VICE-LÍDERES SERÃO OS LÍDERS DOS PARTIDOS QUE
INTEGRAM O BLOCO
BLOCOS PARLAMENTARES

CONSELHO DA REPÚBLICA:

Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do


Presidente da República, e dele participam:

I - o Vice-Presidente da República;
II - o Presidente da Câmara dos Deputados;
III - o Presidente do Senado Federal;
IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;
V – OS LÍDERES DA MAIORIA E DA MINORIA DO SENADO FERRAL;
VI - o Ministro da Justiça;
VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de
idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos
pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos
com mandato de três anos, vedada a recondução.
REPRESENTAÇÃO EXTERNA

ATENDENDO A CONVITE, O SENADO PODE SER


REPRESENTADO EM SOLENIDADE OU ATO DE CUNHO
REGIONAL, NACIONAL OU INTERNACIONAL POR MEIO DE
REPRESENTAÇÃO EXTERNA COMPOSTA POR COMISSÃO OU 1
SENADOR

APÓS O CONVITE, É NECESSÁRIA PROPOSTA DO


PRESIDENTE OU REQUERIMENTO DE QUALQUER SENADOR
OU COMISSÃO, QUE SERÁ DELIBERADA NO PLENÁRIO
REPRESENTAÇÃO EXTERNA

NA IMPOSSIBILIDADE DE O PLENÁRIO DELIBERAR A


MATÉRIA, O PRESIDENTE PODE AUTORIZAR A
REPRESENTAÇÃO EXTERNA PARA:
> CHEGADA OU PARTIDA DE PERSONALIDADE DE DESTAQUE
NA VIDA PÚBLICA NACIONAL OU INTERNACIONAL
> SOLENIDADE DE RELEVANTE EXPRESSÃO NACIONAL OU
INTERNACIONAL
> FUNERAL OU CERIMÔNIA FÚNEBRE EM QUE,
REGIMENTALMENTE, CAIBA ESSA REPRESENTAÇÃO

O PRESIDENTE DARÁ CONHECIMENTO AO SENADO DA


PROVIDÊNCIA ADOTADA NA 1ª SESSÃO QUE REALIZAR

É LÍCITO AO PRESIDENTE AVOCAR A REPRESENTAÇÃO DO


SENADO QUANDO SE TRATAR DE ATO DE EXCEPCIONAL
RELEVO
EXERCÍCIOS

1) (FGV/SF/Analista Legislativo/2008) O Regimento Interno do


Senado estabelece as regras de convivência entre maioria e
minoria parlamentar. Sobre tal tema, complementado por regras
do Regimento Comum, julgue as afirmativas a seguir:

I. Cabe às representações partidárias organizar os blocos


parlamentares e, caso possuindo maioria absoluta, comunicar
tal situação à Mesa Diretora.

II. A minoria não pode indicar líder.

III. Não alcançada a maioria absoluta de um bloco ou


representação partidária, as figuras do Líder da maioria ou
minoria serão substituídas pelos lideres partidários.

IV. Os blocos parlamentares no Senado devem ter, pelo menos,


um décimo dos Senadores.
EXERCÍCIOS

2) A definição de Minoria, no Senado Federal, é:

a) O menor partido ou bloco parlamentar com representação no


Senado Federal

b) O maior partido ou bloco parlamentar que se seguir em


tamanho em relação à Maioria

c) O menor partido ou bloco parlamentar que se opuser à


Maioria.

d) O maior partido ou bloco parlamentar que se opuser à


Maioria.

e) O menor partido ou bloco parlamentar de oposição ao


governo.
EXERCÍCIOS

3) O líder do bloco parlamentar será indicado pelos integrantes


das representações partidárias que o compõem

4) O Presidente da República indicará senador para exercer a


função de líder do governo

5) As vantagens administrativas adicionais estabelecidas para


os gabinetes das lideranças somente serão admitidas às
representações partidárias que tiverem, no mínimo, um décimo
da composição do Senado Federal
EXERCÍCIOS

6) As lideranças dos partidos que se coligarem em bloco


parlamentar perdem suas atribuições e prerrogativas
regimentais

7) É competência dos líderes das representações partidárias


indicar os representantes das respectivas agremiações nas
comissões

8) A indicação dos líderes partidários será feita no início das


sessões legislativas e comunicada à Mesa em documento
subscrito pela maioria dos membros da respectiva bancada,
podendo a mesma maioria substituí-los em qualquer
oportunidade
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ASSUNTO:

COMISSÕES
COMISSÕES – PERMANENTES E TEMPORÁRIAS

PREVISÃO CONSTIUCIONAL:

CF, ART. 58: O CONGRESSO NACIONAL E SUAS CASAS


TERÃO COMISSÕES PERMANENTES E TEMPORÁRIAS,
CONSTITUÍDAS NA FORMA E COM AS ATRIBUIÇÕES
PREVISTAS NO RESPECTIVO REGIMENTO OU NO ATO DE QUE
RESULTAR SUA CRIAÇÃO
COMISSÕES – PERMANENTES E TEMPORÁRIAS

SÃO PERMANENTES, ALÉM DA COMISSÃO DIRETORA:

NOME SIGLA MEMBROS

Comissão de Assuntos Econômicos CAE 27

Comissão de Educação, Cultura e Esporte CE 27

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania CCJ 23

Comissão de Serviços de Infra-Estrutura CI 23

Comissão de Assuntos Sociais CAS 21


COMISSÕES – PERMANENTES E TEMPORÁRIAS

NOME SIGLA MEMBROS

Comissão de Relações Exteriores e Defesa CRE 19


Nacional
Comissão de Direitos Humanos e Legislação CDH 19
Participativa
Comissão de Agricultura e Reforma Agrária CRA 17

Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, CCT 17


Comunicação e Informática
Comissão de Meio Ambiente, Defesa do CMA 17
Consumidor e Fiscalização e Controle
Comissão de Desenvolvimento Regional e CDR 17
Turismo
COMISSÕES – PERMANENTES E TEMPORÁRIAS

Ressalvada a Comissão Diretora, cabe às comissões


permanentes, no âmbito das respectivas competências, criar
subcomissões permanentes ou temporárias, até o máximo de
quatro, mediante proposta de qualquer de seus integrantes

EXEMPLO:

CCJ

CCJSSP – SUBCOMISSÃO PERMANENTE DE SEGURANÇA


PÚBLICA

CCJSTRA – SUBCOMISSÃO TEMPORÁRIA PARA ANÁLISE DO


PRS Nº 96, DE 2009 – REFORMA ADMINISTRATIVA
COMISSÕES – PERMANENTES E TEMPORÁRIAS

AS COMISSÕES TEMPORÁRIAS PODEM SER:

> INTERNAS

> EXTERNAS

> PARLAMENTARES DE INQUÉRITO


COMISSÕES – PERMANENTES E TEMPORÁRIAS

COMISSÕES INTERNAS

SÃO AS PREVISTAS NO RISF PARA FINALIDADES


ESPECÍFICAS, COMO POR EXEMPLO, AQUELA FORMADA
PARA APRECIAR REPRESENTAÇÃO EM PROCESSO DE PERDA
DE MANDATO DE SENADOR

RISF, Art. 33: Admitida a representação pelo voto do Plenário, o


Presidente designará comissão composta de nove membros
para instrução da matéria
COMISSÕES – PERMANENTES E TEMPORÁRIAS

COMISSÕES EXTERNAS

SÃO DESTINADAS A REPRESENTAR O SENADO EM


CONGRESSOS, SOLENIDADES E OUTROS ATOS PÚBLICOS

SERÃO CRIADAS POR DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, A


REQUERIMENTO DE QUALQUER SENADOR OU COMISSÃO,
OU POR PROPOSTA DO PRESIDENTE

O REQUERIMENTO OU A PROPOSTA DEVERÁ INDICAR O


OBJETIVO DA COMISSÃO E O NÚMERO DOS RESPECTIVOS
MEMBROS

AO TÉRMINO DA TAREFA, DEVERÁ SER COMUNICADO AO


SENADO O DESEMPENHO DA COMISSÃO
COMISSÕES – PERMANENTES E TEMPORÁRIAS

COMISSÕES EXTERNAS

EXEMPLO DE COMISSÃO EXTERNA É AQUELA QUE


REPRESENTA O SENADO NAS CERIMÔNIAS FÚNEBRES DE
SENADORES

RISF, art. 27: O Senado far-se-á representar, nas cerimônias


fúnebres que se realizarem pelo falecimento de qualquer dos
seus membros, por uma comissão constituída, no mínimo, de
três Senadores, designados pelo Presidente, de ofício ou
mediante deliberação do Plenário, sem embargo de outras
homenagens aprovadas
COMISSÕES – PERMANENTES E TEMPORÁRIAS

COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO

SÃO AS CRIADAS DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO, PARA


APURAR FATO DETERMINADO E POR PRAZO CERTO

EXEMPLO DE CPI É A INSTALADA PARA INVESTIGAR O


TRÁFICO NACIONAL E INTERNACIONAL DE PESSOAS NO
BRASIL - CPITRAFPE
COMISSÕES – PERMANENTES E TEMPORÁRIAS

AS COMISSÕES TEMPORÁRIAS SE EXTINGUEM:

> PELA CONCLUSÃO DE SUA TAREFA

> AO TÉRMINO DO RESPECTIVO PRAZO

> AO FINAL DA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA


COMISSÕES – PERMANENTES E TEMPORÁRIAS

CASO A COMISSÃO TEMPORÁRIA NÃO CONSIGA CONCLUIR A


TAREFA QUE MOTIVOU SUA CRIAÇÃO, PODE PEDIR
PRORROGAÇÃO NOS SEGUINTES CASOS:

> AO TÉRMINO DO PRAZO DA COMISSÃO, ESTA PODE PEDIR


PRORROGAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO NÃO SUPERIOR
A UM ANO

> AO TÉRMINO DA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, PODE


PEDIR PRORROGAÇÃO ATÉ O TÉRMINO DA SESSÃO
SEGUINTE

EM QUALQUER HIPÓTESE O PRAZO DE CPI NÃO PODE


ULTRAPASSAR A LEGISLATURA

O PRAZO DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS É CONTADO A


PARTIR DA PUBLICAÇÃO DOS ATOS QUE AS CRIAREM,
SUSPENDENDO-SE NOS PERÍODOS DE RECESSO DO CN
EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Consultor de Orçamento/2008: Assinale a afirmativa


incorreta.

(A) As Comissões Diretora e de Constituição, Justiça e


Cidadania são comissões permanentes.

(B) As comissões, quanto à duração, dividem-se em comissões


permanentes e temporárias.

(C) São comissões temporárias a interna, a externa e a


parlamentar de inquérito.

(D) As comissões externas são criadas por deliberação do


Plenário ou por proposta do Presidente.

(E) As comissões parlamentares de inquérito se enquadram nas


comissões permanentes.
EXERCÍCIOS

2) FGV/SF/Técnico Legislativo/2008: As comissões temporárias


do Senado Federal:

(A) serão internas, externas e parlamentares de inquérito.

(B) são criadas, quando externas, por qualquer comissão do


Senado.

(C) podem ser internas, externas e mistas.

(D) só podem ser criadas, quando externas, em dois turnos de


votação.

(E) classificam-se em internas, externas, orçamentárias e


parlamentares de inquérito.
EXERCÍCIOS

3) FGV/SF/Analista Legislativo/2008: Extinguem-se as


comissões temporárias pela conclusão de sua tarefa, pelo
advento do respectivo termo final ou ao término da sessão
legislativa ordinária.

4) FGV/SF/Analista Legislativo/2008: As comissões internas são


as previstas no Regimento para finalidades específicas, ao
passo que as comissões externas se destinam a representar o
Senado em congressos, solenidades e outros atos públicos.

5) FGV/SF/Analista Legislativo/2008: A criação de comissões


externas decorre de deliberação do Plenário, a requerimento de
qualquer Senador ou comissão, ou de proposta do Presidente.
EXERCÍCIOS
6) FGV/SF/Advogado/2008: A respeito das comissões
temporárias, analise as afirmativas a seguir:

I. As comissões temporárias do Senado podem ser internas,


externas e parlamentares de inquérito.

II. Uma das causas da extinção das comissões temporárias


consiste no término da sessão legislativa ordinária.

III. Nos períodos de recesso do Congresso Nacional, suspende-


se o prazo das comissões temporárias.

Assinale:

(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.


(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(D) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(E) se apenas a afirmativa I estiver correta.
EXERCÍCIOS
7) FGV/SF/Técnico Legislativo/2008/Adaptada: As comissões
temporárias só funcionam durante o recesso do Senado Federal
se houver atribuição de apreciar.
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ASSUNTO:

COMISSÕES
COMISSÕES – COMPOSIÇÃO

A COMISSÃO DIRETORA É COMPOSTA PELOS TITULARES DA


MESA

OS MEMBROS DA COMISSÃO DIRETORA, EXCETO O


PRESIDENTE, PODEM INTEGRAR OUTRAS COMISSÕES
PERMANENTES

CADA SENADOR PODE INTEGRAR ATÉ 3 COMISSÕES COMO


TITULAR E 3 COMO SUPLENTE
COMISSÕES – COMPOSIÇÃO

OS MEMBROS DAS COMISSÕES SERÃO DESIGNADOS PELO


PRESIDENTE, POR INDICAÇÃO ESCRITA DOS RESPECTIVOS
LÍDERES, ASSEGURADA, TANTO QUANTO POSSÍVEL, A
PARTICIPAÇÃO PROPORCIONAL DOS PARTIDOS OU BLOCOS

PARA FINS DE PROPORCIONALIDADE, AS REPRESENTAÇÕES


PARTIDÁRIAS SÃO FIXADAS PELOS SEUS QUANTITATIVOS À
DATA DA DIPLOMAÇÃO, SALVO NOS CASOS DE POSTERIOR
CRIAÇÃO, FUSÃO OU INCORPORAÇÃO DE PARTIDOS
COMISSÕES – ORGANIZAÇÃO

NO INÍCIO DE CADA LEGISLATURA, OS LÍDERES, UMA VEZ


INDICADOS, E COM BASE NA PROPORCIONALIDADE
MENCIONADA ANTERIORMENTE, REUNEM-SE PARA FIXAR A
REPRESENTAÇÃO NUMÉRICA DOS PARTIDOS E DOS BLOCOS
PARLAMENTARES NAS COMISSÕES PERMANENTES

DEFINIDA A REPRESENTAÇÃO NUMÉRICA, OS LÍDERES


ENTREGARÃO À MESA, NOS 2 DIAS ÚTEIS SUBSEQUENTES,
AS INDICAÇÕES DOS TITULARES DAS COMISSÕES, BEM
COMO DOS SUPLENTES, EM ORDEM NUMÉRICA

RECEBIDAS AS INDICAÇÕES, O PRESIDENTE FARÁ AS


DESIGNAÇÕES
COMISSÕES – ORGANIZAÇÃO

O LUGAR NA COMISSÃO PERTENCE AO PARTIDO OU BLOCO,


NÃO AO SENADOR INDICADO

O LÍDER PODE PEDIR, POR ESCRITO, SUBSTITUIÇÃO DE


TITULAR OU SUPLENTE POR ELE INDICADO

A SUBSTITUIÇÃO DE MEMBRO DA COMISSÃO QUE SE


DESLIGAR DO PARTIDO AO QUAL PERTENCE O LUGAR NA
COMISSÃO NÃO ALTERARÁ A PROPORCIONALIDADE
ESTABELECIDA PARA A FORMAÇÃO DAS COMISSÕES

A SUBSTITUIÇÃO DE SENADOR QUE EXERÇA A PRESIDÊNCIA


DE COMISSÃO, SALVO NA HIPÓTESE DE SEU DESLIGAMENTO
DO PARTIDO QUE ALI REPRESENTAR, DEVERÁ SER
PRECEDIDA DE AUTORIZAÇÃO DA MAIORIA DA RESPECTIVA
BANCADA
COMISSÕES – SUPLENTES

AS COMISSÕES PERMANENTES, EXCETO A DIRETORA,


POSSUEM SUPLENTES EM NÚMERO IGUAL AO DE TITULARES

COMPETE AO SUPLENTE SUBSTITUIR O TITULAR:


> EVENTUALMENTE, NOS SEUS IMPEDIMENTOS, PARA
QUORUM NAS REUNIÕES

> POR DETERMINADOS PERÍODOS, NOS CASOS QUE O


TITULAR SE AUSENTE DO PAÍS, ASSUMA OUTROS CARGOS,
ESTEJA EM REPRESENTAÇÃO DA CASA, MISSÃO OFICIAL OU
EM LICENÇA

A CONVOCAÇÃO É FEITA PELO PRESIDENTE DA COMISSÃO,


OBEDECIDA A ORDEM NUMÉRICA E A REPRESENTAÇÃO
PARTIDÁRIA
CCT
TITULARES SUPLENTES
Bloco de Apoio ao Governo (PT PR PDT PSB PC DO B PRB)
Angela Portela (PT) 1 Delcídio do Amaral (PT)
Anibal Diniz (PT) 2 Paulo Paim (PT)
Walter Pinheiro (PT) 3 Magno Malta (PR)
João Ribeiro (PR) 4 Cristovam Buarque (PDT)
Pedro Taques (PDT) 5 Lídice da Mata (PSB)
Rodrigo Rollemberg (PSB) 6 Marcelo Crivella (PRB)
Bloco Parlamentar Minoria (PSDB DEM)
Cyro Miranda (PSDB) 1 Aloysio Nunes Ferreira (PSDB)
Flexa Ribeiro (PSDB) 2 Cícero Lucena (PSDB)
José Agripino (DEM) 3 Maria do Carmo Alves (DEM)
COMISSÕES – SUPLENTES

É POSSÍVEL QUE O SUPLENTE SEJA DESIGNADO RELATOR


DE DETERMINADA MATÉRIA, NOS SEGUINTES CASOS:

> QUANDO ESTIVER SUBSTITUINDO O TITULAR, ESTANDO


ESTE AUSENTE DO PAÍS, TENHA ASSUMIDO OUTROS
CARGOS, EM REPRESENTAÇÃO DA CASA, MISSÃO OFICIAL
OU EM LICENÇA

> SE TRATAR DE MATÉRIA EM REGIME DE URGÊNCIA

> O VOLUME DAS MATÉRIAS DESPACHADAS À COMISSÃO


ASSIM O JUSTIFIQUE
COMISSÕES – SUPLENTES

Nas hipóteses de matéria em regime de urgência ou alto volume


de matérias despachadas à Comissão, se a representação do
bloco parlamentar ou do partido a que pertencer o suplente
estiver completa na reunião, o seu voto só será computado em
relação à matéria que relatar, deixando de participar da
deliberação o suplente convocado por último ou, na inexistência
desse, o último dos titulares do bloco parlamentar ou do
partido, conforme a lista oficial da comissão, publicada no
Diário do Senado Federal.
CCT
TITULARES SUPLENTES
Bloco de Apoio ao Governo (PT PR PDT PSB PC DO B PRB)
Angela Portela (PT) 1 Delcídio do Amaral (PT)
Anibal Diniz (PT) 2 Paulo Paim (PT)
Walter Pinheiro (PT) 3 Magno Malta (PR)
João Ribeiro (PR) 4 Cristovam Buarque (PDT)
Pedro Taques (PDT) 5 Lídice da Mata (PSB)
Rodrigo Rollemberg (PSB) 6 Marcelo Crivella (PRB)
Bloco Parlamentar Minoria (PSDB DEM)
Cyro Miranda (PSDB) 1 Aloysio Nunes Ferreira (PSDB)
Flexa Ribeiro (PSDB) 2 Cícero Lucena (PSDB)
José Agripino (DEM) 3 Maria do Carmo Alves (DEM)
COMISSÕES – SUPLENTES

SERÃO DEVOLVIDAS AO PRESIDENTE DA COMISSÃO, PARA


SEREM REDISTRIBUÍDAS, AS PROPOSIÇÕES EM PODER DE
TITULAR OU SUPLENTE QUE SE AFASTAR DO EXERCÍCIO DO
MANDATO NOS CASOS DE AUSÊNCIA DO PAÍS, ASSUNÇÃO DE
OUTROS CARGOS, REPRESENTAÇÃO DA CASA, MISSÃO
OFICIAL OU LICENÇA

EM CASO DE IMPEDIMENTO TEMPORÁRIO DE MEMBRO DA


COMISSÃO E NÃO HAVENDO SUPLENTE A CONVOCAR, O
PRESIDENTE DESTA SOLICITARÁ À PRESIDÊNCIA DA MESA A
DESIGNAÇÃO DE SUBSTITUTO, DEVENDO A ESCOLHA
RECAIR EM SENADOR DO MESMO PARTIDO OU BLOCO
PARLAMENTAR DO SUBSTITUÍDO, SALVO SE OS DEMAIS
REPRESENTANTES DO PARTIDO OU BLOCO NÃO PUDEREM
OU NÃO QUISEREM ACEITAR A DESIGNAÇÃO
COMISSÕES – SUPLENTES

AUSENTES O PRESIDENTE E O VICE-PRESIDENTE DA


COMISSÃO, O PRESIDENTE DO SENADO PODERÁ DESIGNAR,
DE OFÍCIO, SUBSTITUTOS EVENTUAIS A FIM DE POSSIBILITAR
O FUNCIONAMENTO DO ÓRGÃO

A RENÚNCIA A LUGAR NA COMISSÃO DEVERÁ SER FEITA EM


COMUNICAÇÃO ESCRITA À MESA

IMPOSSIBILITADO DE COMPARECER A QUALQUER REUNIÃO


DE COMISSÃO A QUE PERTENÇA, O SENADOR DEVERÁ
COMUNICAR O FATO AO PRESIDENTE A TEMPO DE SER
TOMADA A PROVIDÊNCIA REGIMENTAL PARA A SUA
SUBSTITUIÇÃO
EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Técnico Legislativo/2008: Em relação às Comissões


do Senado Federal, pode-se afirmar que na sua composição
devem respeitar a representação proporcional de partidos e
blocos parlamentares que participam da Casa.

2) FGV/SF/Analista Legislativo/2008: Cada Senador só pode


integrar, no máximo, três comissões como titular e três como
suplente; o membro da Comissão Diretora, contudo, não pode
integrar outra comissão permanente.
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ASSUNTO:

COMISSÕES
COMISSÕES – DIREÇÃO

NO INÍCIO DE CADA BIÊNIO, CADA COMISSÃO SE REUNE


PARA INSTALAR SEUS TRABALHOS E ELEGER, EM
ESCRUTÍNIO SECRETO, O PRESIDENTE E O VICE-PRESIDENTE

ISSO OCORRERÁ:

> NO INÍCIO DA LEGISLATURA, NOS 5 DIAS ÚTEIS APÓS A


DESIGNAÇÃO DOS MEMBROS

> NA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA, NOS 5 DIAS ÚTEIS APÓS A


INDICAÇÃO DOS LÍDERES

ATÉ QUE SE REALIZE A ELEIÇÃO, SÃO INVESTIDOS OS DOIS


TITULARES MAIS IDOSOS

OCORRENDO EMPATE NA ELEIÇÃO, ESTA SERÁ REPETIDA NO


DIA SEGUINTE. EM NOVO EMPATE, O MAIS IDOSO SERÁ
ELEITO
COMISSÕES – DIREÇÃO

NA AUSÊNCIA DO PRESIDENTE E DO VICE, PRESIDIRÁ A


COMISSÃO O MAIS IDOSO DOS TITULARES

AUSENTES O PRESIDENTE E O VICE-PRESIDENTE DA


COMISSÃO, O PRESIDENTE DO SENADO PODERÁ DESIGNAR,
DE OFÍCIO, SUBSTITUTOS EVENTUAIS A FIM DE POSSIBILITAR
O FUNCIONAMENTO DO ÓRGÃO

EM CASO DE VAGA DOS CARGOS DE PRESIDENTE OU DE


VICE, HAVERÁ ELEIÇÃO NOS 5 DIAS ÚTEIS QUE SE SEGUIREM
À VACÂNCIA, SALVO SE FALTAREM 60 DIAS OU MENOS PARA
O TÉRMINO DOS RESPECTIVOS MANDATOS
COMISSÕES – DIREÇÃO

O MANDATO DO PRESIDENTE E DO VICE NAS COMISSÕES


PERMANENTES E SUAS SUBCOMISSÕES É DE 2 ANOS,
VEDADA A REELEIÇÃO PARA O PERÍODO SUBSEQUENTE

A ASSUNÇÃO DE OUTROS CARGOS IMPLICA RENÚNCIA AO


CARGO DE PRESIDENTE OU VICE

QUANDO O PRESIDENTE FUNCIONAR COMO RELATOR,


PASSARÁ A PRESIDÊNCIA AO SUBSTITUTO EVENTUAL,
ENQUANTO DISCUTIR OU VOTAR O ASSUNTO QUE RELATAR

AO FIM DA LEGISLATURA, O PRESIDENTE PROVIDENCIARÁ A


FIM DE QUE OS SEUS MEMBROS DEVOLVAM À SECRETARIA
DA COMISSÃO OS PROCESSOS QUE LHES TENHAM SIDO
DISTRIBUÍDOS
COMISSÕES – DIREÇÃO

COMPETE AO PRESIDENTE DA COMISSÃO:

I – ordenar e dirigir os trabalhos da comissão;


II – dar-lhe conhecimento de toda a matéria recebida;
III – designar, na comissão, relatores para as matérias;
IV – designar, dentre os componentes da comissão, os
membros das subcomissões e fixar a sua composição;
V – resolver as questões de ordem;
VI – ser o elemento de comunicação da comissão com a Mesa,
com as outras comissões e suas respectivas subcomissões e
com os líderes;
VII – convocar as suas reuniões extraordinárias, de ofício ou a
requerimento de qualquer de seus membros, aprovado pela
comissão;
COMISSÕES – DIREÇÃO

COMPETE AO PRESIDENTE DA COMISSÃO:

VIII – promover a publicação das atas das reuniões no Diário do


Senado Federal;
IX – solicitar, em virtude de deliberação da comissão, os
serviços de funcionários técnicos para estudo de determinado
trabalho, sem prejuízo das suas atividades nas repartições a
que pertençam;
X – convidar, para o mesmo fim e na forma do inciso IX,
técnicos ou especialistas particulares e representantes de
entidades ou associações científicas;
XI – desempatar as votações quando ostensivas;
XII – distribuir matérias às subcomissões;
XIII – assinar o expediente da comissão.
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS GERAIS

COMPETE ÀS COMISSÕES:

I – discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do RISF, a


competência do plenário, salvo recurso de 1/10 dos senadores;

II – realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

III – convocar Ministros de Estado ou quaisquer titulares de órgãos


diretamente subordinados à Presidência da República para
prestarem informações sobre assuntos inerentes a suas
atribuições e ouvir os Ministros, quando estes solicitarem, para
expor assunto de relevância de seu Ministério;
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS GERAIS

COMPETE ÀS COMISSÕES:

IV – receber petições, reclamações, representações ou queixas de


qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou
entidades públicas;

V – solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

VI – apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e


setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer;

VII – propor a sustação dos atos normativos do Poder Executivo


que exorbitem do poder regulamentar (comissão pode propor, mas
a competência para sustar é do Congresso Nacional – CF, art. 49, V);
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS GERAIS

COMPETE ÀS COMISSÕES:

VIII – acompanhar junto ao Governo a elaboração da proposta


orçamentária, bem como sua execução;

IX – acompanhar, fiscalizar e controlar as políticas governamentais


pertinentes às áreas de sua competência;

X – exercer a fiscalização e controle dos atos do Poder Executivo,


incluídos os da administração indireta, e quanto às questões
relativas à competência privativa do Senado;

XI – estudar qualquer assunto compreendido nas atribuições do


Senado, propondo as medidas legislativas cabíveis;

XII – opinar sobre o mérito das proposições submetidas ao seu


exame, emitindo o respectivo parecer;

XIII – realizar diligência.


COMISSÕES – COMPETÊNCIAS GERAIS

APRECIAÇÃO EM CARÁTER TERMINATIVO:

> CONCLUÍDA A VOTAÇÃO TERMINATIVA NA COMISSÃO, A


DECISÃO SERÁ COMUNICADA AO PSF PARA CIÊNCIA DO
PLENÁRIO E PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DO SENADO FEDERAL

> A COMUNICAÇÃO É PUBLICADA NO AVULSO DA ORDEM DO DIA


DA SESSÃO SEGUINTE E É ABERTO PRAZO DE 5 DIAS ÚTEIS
PARA INTERPOR RECURSO (ASSINADO POR 1/10 DOS MEMBROS
DA CASA E DIRIGIDO AO PRESIDENTE) PARA APRECIAÇÃO DA
MATÉRIA PELO PLENÁRIO

> NÃO HAVENDO RECURSO, O PROJETO É, CONFORME O CASO,


ENCAMINHADO À SANÇÃO, PROMULGADO, REMETIDO À CD OU
ARQUIVADO
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS GERAIS

SÃO APRECIADOS EM CARÁTER TERMINATIVO:

> PROJETOS DE LEI ORDINÁRIA DE AUTORIA DE SENADOR,


RESSALVADO PROJETO DE CÓDIGO

> PROJETOS DE RESOLUÇÃO QUE VERSEM SOBRE A


SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO, NO TODO OU EM PARTE, DE LEI
DECLARADA INCONSTITUCIONAL POR DECISÃO DEFINITIVA DO
STF
> PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO QUE VERSE SOBRE
OUTORGAÇÃO E RENOVAÇÃO DE CONCESSÃO, PERMISSÃO E
AUTORIZAÇÃO PARA O SERVIÇO DE RADIODIFUSÃO SONORA E
DE SONS E IMAGENS
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS GERAIS

PODEM SER APRECIADOS EM CARÁTER TERMINATIVO, POR


DETERMINAÇÃO DO PRESIDENTE, OUVIDAS AS LIDERANÇAS:

> TRATADOS OU ACORDOS INTERNACIONAIS


> AUTORIZAÇÃO PARA A EXPLORAÇÃO E O APROVEITAMENTO
DE RECURSOS HÍDRICOS E A PESQUISA E LAVRA DE RIQUEZAS
MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS

> ALIENAÇÃO OU CONCESSÃO DE TERRAS PÚBLICAS COM


ÁREA SUPERIOR A DOIS MIL E QUINHENTOS HECTARES

> PROJETOS DE LEI DA CÂMARA DE INICIATIVA PARLAMENTAR


QUE TIVEREM SIDO APROVADOS, EM DECISÃO TERMINATIVA,
POR COMISSÃO DAQUELA CASA
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS GERAIS

PODEM SER APRECIADOS EM CARÁTER TERMINATIVO, POR


DETERMINAÇÃO DO PRESIDENTE, OUVIDAS AS LIDERANÇAS:

> INDICAÇÕES E PROPOSIÇÕES DIVERSAS, EXCETO:


> PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERE O REGIMENTO INTERNO
> PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO
> PROJETOS DE RESOLUÇÃO QUE SE REFEREM A:

> autorizar operações externas de natureza financeira, de


interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municípios

> fixar, por proposta do Presidente da República, limites


globais para o montante da dívida consolidada da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS GERAIS

PODEM SER APRECIADOS EM CARÁTER TERMINATIVO, POR


DETERMINAÇÃO DO PRESIDENTE, OUVIDAS AS LIDERANÇAS:

> INDICAÇÕES E PROPOSIÇÕES DIVERSAS, EXCETO:


> PROJETOS DE RESOLUÇÃO QUE SE REFEREM A:
> dispor sobre limites globais e condições para as operações
de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais
entidades controladas pelo poder público federal
> dispor sobre limites e condições para a concessão de
garantia da União em operações de crédito externo e interno
> estabelecer limites globais e condições para o montante da
dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS GERAIS

PODEM SER APRECIADOS EM CARÁTER TERMINATIVO, POR


DETERMINAÇÃO DO PRESIDENTE, OUVIDAS AS LIDERANÇAS:

> INDICAÇÕES E PROPOSIÇÕES DIVERSAS, EXCETO:


> PROJETOS DE RESOLUÇÃO QUE SE REFEREM A:
> fixar alíquotas máximas de imposto por transmissão causa
mortis e doação
> alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais
e de exportação
> alíquotas mínimas e máximas nas operações internas
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS GERAIS

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

AS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS SÃO REALIZADAS PELAS COMISSÕES


PARA:

> INSTRUIR MATÉRIA SOB SUA APRECIAÇÃO (PODE SER


DISPENSADA POR DELIBERAÇÃO DA COMISSÃO)

> TRATAR DE ASSUNTO DE INTERESSE PÚBLICO RELEVANTE

A AUDIÊNCIA PÚBLICA PODE SER REALIZADA POR SOLICITAÇÃO


DE ENTIDADE DA SOCIEDADE CIVIL
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS GERAIS

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

CASO OCORRAM DEPOIMENTOS, ESTES SERÃO PRESTADOS


POR ESCRITO E DE FORMA CONCLUSIVA

HAVENDO DEFENSORES E OPOSITORES EM RELAÇÃO À


MATÉRIA EM EXAME, HAVERÁ A AUDIÊNCIA DE TODAS AS
PARTES INTERESSADAS

APÓS A LEITURA, OS MEMBROS DA COMISSÃO PODEM


INTERPELAR O ORADOR POR ATÉ 3 MINUTOS,
EXCLUSIVAMENTRE SOBRE A EXPOSIÇÃO LIDA

O ORADOR TAMBÉM TEM O MESMO PRAZO PARA RESPONDER,


SENDO-LHE VEDADO INTERPELAR OS MEMBROS DA COMISSÃO
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS GERAIS

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

A COMISSÃO RECEBERÁ PETIÇÕES, RECLAMAÇÕES,


REPRESENTAÇÕES OU QUEIXAS DE QUALQUER PESSOA
CONTRA ATO OU OMISSÃO DE AUTORIDADE OU ENTIDADE
PÚBLICA SOBRE ASSUNTO DE SUA COMPETÊNCIA

OS EXPEDIENTES ACIMA SERÃO ENCAMINHADOS POR ESCRITO,


COM IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR, E DISTRIBUÍDOS A UM
RELATOR QUE OS APRECIARÁ E APRESENTARÁ RELATÓRIO
COM SUGESTÕES QUANTO ÀS PROVIDÊNCIAS A SEREM
TOMADAS PELA COMISSÃO, PELA MESA OU PELO MINISTÉRIO
PÚBLICO
O RELATÓRIO SERÁ DISCUTIDO E VOTADO NA COMISSÃO,
DEVENDO CONCLUIR POR PROJETO DE RESOLUÇÃO SE
CONTIVER PROVIDÊNCIA A SER TOMADA POR OUTRA INSTÂNCIA
QUE NÃO A DA PRÓPRIA COMISSÃO
EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Técnico Legislativo/2008: Em relação às Comissões do


Senado Federal, julgue: Não podem convocar Ministros de Estado
para prestar informações, pois tal prerrogativa é exclusiva das
Comissões Parlamentares de Inquérito.

2) FGV/SF/Técnico Legislativo/2008: As comissões permanentes


têm atribuição apenas de discutir projetos de lei, ficando a votação
reservada ao Plenário do Senado Federal.
EXERCÍCIOS

3) FGV/SF/Analista Legislativo/2008: O Senado Federal funciona,


internamente, por Comissões Permanentes e Temporárias; cada
Comissão elege o seu Presidente e o Vice-Presidente. Dentre as
atribuições do Presidente figuram:

I. assinatura do expediente;
II. desempatar as votações;
III. convocar reuniões extraordinárias somente a requerimento dos
seus integrantes;
IV. coordenar a votação para escolha de relatores para as matérias
que devem ser analisadas;
V. promover a publicação das atas das reuniões no Diário do
Senado Federal. Estão corretos apenas os itens:
(A) I, II e V.
(B) III, IV e V.
(C) II, III e IV.
(D) I, III e V.
(E) I, II e III.
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ASSUNTO:

COMISSÕES
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

ARTIGOS DO RISF:

Art. 97 - COMISSÕES PERMANENTES


Art. 98 - COMISSÃO DIRETORA
Art. 99 - CAE
Art. 100 - CAS
Art. 101 - CCJ
Art. 102 - CE
Art. 102A - CMA
Art. 102B - CMA
Art. 102C - CMA
Art. 102D - CMA
Art. 102E - CDH
Art. 103 - CRE
Art. 104 - CI
Art. 104A - CDR
Art. 104B - CRA
Art. 104C - CCT
Art. 105 - COMISSÕES TEMPORÁRIAS
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
Art. 103. À Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional compete emitir
parecer sobre:
I – proposições referentes aos atos e relações internacionais (Const., art. 49, I) e
ao Ministério das Relações Exteriores;
II – comércio exterior;
III – indicação de nome para chefe de missão diplomática de caráter
permanente junto a governos estrangeiros e das organizações internacionais de
que o Brasil faça parte (Const., art. 52, IV);
IV – requerimentos de votos de censura, de aplauso ou semelhante,
quando se refiram a acontecimentos ou atos públicos internacionais;
V – Forças Armadas de terra, mar e ar, requisições militares, passagem de forças
estrangeiras e sua permanência no território nacional, questões de fronteiras e
limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo, declaração de guerra e
celebração de paz (Const., art. 49, II);
VI – assuntos referentes à Organização das Nações Unidas e entidades
internacionais de qualquer natureza;
VII – autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da República se
ausentarem do território nacional (Const., art. 49, III);
VIII – outros assuntos correlatos.
Parágrafo único. A Comissão integrará, por um de seus membros, as comissões
enviadas pelo Senado ao exterior, em assuntos pertinentes à política externa do
País.
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

COMPETE À CAE ASSUNTOS RELACIONADOS A:

> economia, câmbio, seguro, comércio exterior e interestadual,


sistema monetário e bancário, poupança, tributos, tarifas,
empréstimos, finanças públicas, direito tributário, financeiro e
econômico; orçamento, dívida pública e fiscalização das
instituições financeiras

ATENÇÃO

> Aprova os indicados a ministros do TCU, além do presidente e


diretores do Banco Central
> Promove audiências públicas com o presidente do BC na 1ª
quinzena de FEV, ABR, JUL e OUT
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

COMPETE À CAS ASSUNTOS RELACIONADOS A:

> trabalho, emprego, índios; assistência, previdência e seguridade


social; saúde, transplante, medicamentos, saneamento, vigilância
sanitária, SUS
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

COMPETE À CE ASSUNTOS RELACIONADOS A:

> educação, cultura, ensino e desportos, diretrizes e bases da


educação nacional, salário educação, diversão e espetáculos
públicos, criações artísticas, datas comemorativas e homenagens
cívicas

ATENÇÃO

Também compete à CE assuntos relacionados a formação e


aperfeiçoamento de recursos humanos (NÃO É A CAS)
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

COMPETE À CMA ASSUNTOS RELACIONADOS A:

> exercer a fiscalização e o controle dos atos do Poder Executivo,


incluídos os da administração indireta, podendo solicitar
informações ou auxílio de órgãos externos;
> opinar sobre assuntos atinentes à defesa do meio ambiente, entre
outros: poluição, natureza, recursos naturais e genéticos, caça,
pesca, desenvolvimento sustentável; direito ambiental; agências
reguladoras na área de meio ambiente, inclusive a Agência
Nacional de Águas – ANA;
> opinar sobre assuntos atinentes à defesa do consumidor, entre
outros: direitos dos consumidores e fornecedores, direitos
autorais, patentes e similares; concorrência, atuação ilícita de
monopólios e cartéis; propaganda e publicidade nocivas ou
enganosas;
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

COMPETE À CDH ASSUNTOS RELACIONADOS A:

> sugestões legislativas da sociedade civil; direitos humanos, da


mulher, da família, das pessoas portadoras de deficiências, da
infância, da juventude, dos idosos, das minorias sociais ou étnicas
e dos estrangeiros

ATENÇÃO

As sugestões legislativas não podem ser oferecidas por partidos


políticos com representação política no Congresso Nacional
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

COMPETE À CRE ASSUNTOS RELACIONADOS A:

> relações internacionais, comércio exterior, organismos


internacionais, Forças Armadas, questões de fronteiras, espaço
aéreo e marítimo, declaração de guerra e celebração de paz,
autorização para o PR ou o VPR se ausentarem do país

ATENÇÃO

> Indica nome para chefe de missão diplomática de caráter


permanente junto a governos estrangeiros e das organizações
internacionais de que o Brasil faça parte
> Opina sobre requerimentos de votos de censura, de aplauso ou
semelhante, quando se refiram a acontecimentos ou atos públicos
internacionais (os demais requerimentos do tipo vão para a CCJ)
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

COMPETE À CI ASSUNTOS RELACIONADOS A:

> transportes de terra, mar e ar, obras públicas em geral, minas,


recursos geológicos, parcerias público-privadas e agências
reguladoras pertinentes

ATENÇÃO

É competência da CI assuntos relacionados a serviços de


telecomunicações (NÃO É A CCT)
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

COMPETE À CDR ASSUNTOS RELACIONADOS A:

> desigualdades, políticas, desenvolvimento e integração regionais;


turismo
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

COMPETE À CRA ASSUNTOS RELACIONADOS A:

> política agrícola e fundiária, agricultura, pecuária e


abastecimento, silvicultura, aquicultura e pesca, produtos e
insumos, irrigação e drenagem, reforma agrária

ATENÇÃO

Se é “rural”, é da CRA, tal como: direito agrário; recursos hídricos


na agricultura; investimentos e financiamentos agropecuários,
tributação da atividade rural; emprego, previdência e renda rurais;
ensino rural; desenvolvimento tecnológico da agropecuária
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

COMPETE À CCT ASSUNTOS RELACIONADOS A:

> desenvolvimento científico, tecnologia, informática, propriedade


intelectual, atividades nucleares, materiais radioativos,
comunicação, imprensa, radiodifusão, televisão, questões éticas
referentes a pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico,
organização de acordos de cooperação com outros países e
organismos internacionais na área;

ATENÇÃO

A CCT aprecia os pedidos de renovação de concessão de rádio e


TV
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

COMPETE À CCJ ASSUNTOS RELACIONADOS A:

> constitucionalidade, juridicidade e regimentalidade das matérias


que lhe forem submetidas
> criação de Estado e Territórios, incorporação ou
desmembramento
> estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal,
requisições civis e anistia
> segurança pública, corpos de bombeiros militares, polícias
> direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, aeronáutico,
espacial, marítimo e penitenciário
> uso dos símbolos nacionais, nacionalidade, cidadania e
naturalização, extradição e expulsão de estrangeiros, emigração e
imigração
> órgãos do serviço público civil da União e servidores da
administração direta e indireta do Poder Judiciário, do Ministério
Público e dos Territórios
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

COMPETE À CCJ ASSUNTOS RELACIONADOS A:

> licitação e contratos


> perda de mandato de Senador e pedido de licença de
incorporação de Senador às Forças Armadas
> escolha de Ministro do STF, dos Tribunais Superiores e de
Governador de Território, escolha e destituição do PGR
> transferência temporária da sede do Governo Federal
> registros públicos, organização administrativa e judiciária do MP
e DP da União e dos Territórios, organização judiciária do MP e da
DP do DF
> limites dos Estados e bens do domínio da União
> desapropriação e inquilinato
> criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas
causas, assistência jurídica e defensoria pública, custas dos
serviços forenses;
> criação, extinção e alteração do número de membros dos
tribunais inferiores
> alteração da organização e da divisão judiciárias
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

AINDA É COMPETÊNCIA DA CCJ:

> propor, por projeto de resolução, a suspensão, no todo ou em


parte, de leis declaradas inconstitucionais pelo STF
> opinar, em cumprimento a despacho da Presidência, sobre as
emendas apresentadas como de redação
> opinar sobre assunto de natureza jurídica ou constitucional que
lhe seja submetido, em consulta, pelo Presidente, de ofício, ou por
deliberação do Plenário, ou por outra comissão;
> opinar sobre recursos interpostos às decisões da Presidência
> opinar sobre os requerimentos de voto de censura, aplauso ou
semelhante, salvo quando o assunto possa interessar às relações
exteriores do País (pertencem à CRE)
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

Quando a CCJ emitir parecer pela inconstitucionalidade e


injuridicidade de qualquer proposição, será esta considerada
rejeitada e arquivada definitivamente, por despacho do Presidente
do Senado, salvo, não sendo unânime o parecer, recurso interposto
por 1/10 dos membros do Senado

Tratando-se de inconstitucionalidade parcial, a CCJ poderá oferecer


emenda corrigindo o vício
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

COMPETE À COMISSÃO DIRETORA:

> exercer a administração interna do Senado nos termos das


atribuições fixadas no seu Regulamento Administrativo;

> regulamentar a polícia interna;

> propor ao Senado projeto de resolução dispondo sobre sua


organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou
extinção de cargos, empregos e funções de seus serviços e a
iniciativa de lei para a fixação da respectiva remuneração,
observados os parâmetros estabelecidos na LDO

> emitir, obrigatoriamente, parecer sobre as proposições que digam


respeito ao serviço e ao pessoal da Secretaria do Senado e as que
alterem este Regimento, salvo quando a proposta de alteração do
RISF venha de comissão temporária criada para esse fim
COMISSÕES – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

COMPETE À COMISSÃO DIRETORA:

> elaborar a redação final das proposições de iniciativa do Senado


e das emendas e projetos da Câmara dos Deputados aprovados
pelo Plenário, escoimando-os dos vícios de linguagem, das
impropriedades de expressão, defeitos de técnica legislativa,
cláusulas de justificação e palavras desnecessárias

> apreciar requerimento de tramitação em conjunto de proposição


regulando a mesma matéria e o recurso de que trata o art. 48, § 3o,
exceto se a proposição constar da Ordem do Dia ou for objeto de
parecer aprovado em comissão (art. 258).
EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Técnico Legislativo/2008: O Senado Federal atua, além do


plenário, em inúmeras comissões, algumas permanentes e outras
temporárias. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania é uma das
Comissões Permanentes. Entre suas atribuições específicas encontra-se:

(A) opinar sobre a constitucionalidade, juridicidade e regimentalidade das


matérias que lhe forem submetidas pelo Plenário.

(B) emitir resoluções para suspender leis declaradas inconstitucionais, que


serão encaminhadas para publicação imediata.

(C) não poder emendar projetos considerados parcialmente


inconstitucionais.

(D) não opinar, mesmo com despacho da Presidência, sobre emendas de


redação.

(E) opinar sobre requerimentos de voto de censura, inclusive quando o


tema interessar às relações exteriores do País.
EXERCÍCIOS

2) FGV/SF/Analista Legislativo/2008: O Senado Federal atua, além do


Plenário, em inúmeras comissões, algumas permanentes e outras
temporárias. A Comissão de Assuntos Econômicos é uma das Comissões
Permanentes. Dentre suas atribuições específicas encontra-se:

(A) opinar sobre a constitucionalidade, juridicidade e regimentalidade das


matérias que lhe forem submetidas pelo Plenário.

(B) opinar sobre a escolha dos Ministros do Tribunal de Contas da União.

(C) não poder emendar projetos considerados parcialmente


inconstitucionais.

(D) não opinar, mesmo com despacho da Presidência, sobre emendas de


redação.

(E) opinar sobre requerimentos de voto de censura, inclusive quando o


tema interessar às relações exteriores do País.
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ASSUNTO:

COMISSÕES
COMISSÕES – REUNIÕES

A REUNIÃO DAS COMISSÕES OCORRERRÁ NAS DEPENDÊNCIAS


DO SENADO

> REUNIÕES ORDINÁRIAS DAS COMISSÕES PERMANENTES


(SEMANAIS, DURANTE A SLO):

TER QUA QUI


10:00 CAE CCJ CRE
11:00 CE
11:30 CMA CAS
12:00 CDH CRA
14:00 CI CDR
18:00 CCT
> AS REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS OCORREM MEDIANTE
CONVOCAÇÃO ESPECIAL PARA DIA, HORA E FIM INDICADOS
COMISSÕES – REUNIÕES

AS REUNIÕES DAS CPI OCORREM EM HORÁRIO DIVERSO DAS


COMISSÕES PERMANENTES

EM QUALQUER HIPÓTESE, A REUNIÃO DE COMISSÃO


PERMANENTE OU TEMPORÁRIA NÃO PODE COINCIDIR COM A
ORDEM DO DIA

A REUNIÃO DAS COMISSÕES OCORRE COM A PRESENÇA, NO


MÍNIMO, DA MAIORIA DE SEUS MEMBROS

A PAUTA DOS TRABALHOS DAS COMISSÕES, SALVO URGÊNCIA,


SERÁ DISTRIBUÍDA, COM ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE 2 DIAS
ÚTEIS, AOS TITULARES E SUPLENTES DA COMISSÃO

AS DELIBERAÇÕES TERMINATIVAS NAS COMISSÕES SERÃO


TOMADAS PELO PROCESSO NOMINAL E MAIORIA DE VOTOS,
PRESENTE A MAIORIA DE SEUS MEMBROS
COMISSÕES – REUNIÕES

É FACULTADO A QUALQUER SENADOR ASSISTIR ÀS REUNIÕES


DAS COMISSÕES, DISCUTIR O ASSUNTO EM DEBATE, PELO
PRAZO POR ELAS PREFIXADO, E ENVIAR, POR ESCRITO,
INFORMAÇÕES OU ESCLARECIMENTOS
AS INFORMAÇÕES OU ESCLARECIMENTOS APRESENTADOS
SERÃO IMPRESSOS COM OS PARECERES, SE O AUTOR
REQUERER E A COMISSÃO DEFERIR

DAS REUNIÕES DAS COMISSÕES SÃO LAVRADAS ATAS EM


FOLHAS AVULSAS RUBRICADAS PELO PRESIDENTE

AS ATAS CONTERÃO AS INFORMAÇÕES REFERENTES À


REUNIÃO E SERÃO PUBLICADAS NO DIÁRIO DO SENADO
FEDERAL
COMISSÕES – REUNIÕES

AS COMISSÕES PERMANENTES E TEMPORÁRIAS SERÃO


SECRETARIADAS POR SERVIDORES DA SECRETARIA DO
SENADO E TERÃO ASSESSORAMENTO PRÓPRIO, CONSTITUÍDO
DE ATÉ TRÊS ASSESSORES, DESIGNADOS PELO RESPECTIVO
PRESIDENTE

AO SECRETÁRIO DA COMISSÃO COMPETE:

> REDIGIR AS ATAS

> ORGANIZAR A PAUTA DO DIA E DO PROTOCOLO DOS


TRABALHOS COM O SEU ANDAMENTO

> MANTER ATUALIZADOS OS REGISTROS NECESSÁRIOS AO


CONTROLE DE DESIGNAÇÃO DE RELATORES
COMISSÕES – REUNIÕES

O estudo de qualquer matéria poderá ser feito em reunião conjunta


de duas ou mais comissões, por iniciativa de qualquer delas, aceita
pelas demais, sob a direção do presidente mais idoso, ou ainda,
por determinação do presidente, quando da distribuição de
matérias com mérito vinculado a mais de uma comissão

> cada comissão deverá estar presente pela maioria absoluta de


seus membros
> o estudo da matéria será em conjunto, mas a votação será
separadamente, na ordem constante do despacho da Mesa
> cada comissão poderá ter o seu relator se não preferir relator
único
> o parecer das comissões poderá ser em conjunto, desde que
consigne a manifestação de cada uma delas, ou em separado, se
essa for a orientação preferida, mencionando, em qualquer caso,
os votos vencidos, os em separado, os pelas conclusões e os com
restrições
COMISSÕES – REUNIÕES

OS TRABALHOS DAS COMISSÕES SERÃO INICIADOS, SALVO


DELIBERAÇÃO EM CONTRÁRIO, PELA LEITURA E DISCUSSÃO DA
ATA DA REUNIÃO ANTERIOR QUE, SE APROVADA, SERÁ
ASSINADA PELO PRESIDENTE

AS REUNIÕES SERÃO PÚBLICAS, SALVO QUANDO O DELIBERAR


A COMISSÃO OU NOS SEGUINTES CASOS:

> DECLARAÇÃO DE GUERRA OU CELEBRAÇÃO DE PAZ

> TRÂNSITO OU PERMANÊNCIA TEMPORÁRIA DE FORÇAS


ESTRANGEIRAS NO TERRITÓRIO NACIONAL

> ESCOLHA DE CHEFE DE MISSÃO DIPLOMÁTICA DE CARÁTER


PERMANENTE
COMISSÕES – REUNIÕES

Nas reuniões secretas, lido o relatório, que não será conclusivo, a


comissão deliberará em escrutínio secreto, completando-se o
parecer com o resultado da votação, não sendo consignadas
restrições, declarações de voto ou votos em separado

Nas reuniões secretas, servirá como secretário um dos membros


da comissão, designado pelo Presidente

A ata deverá ser aprovada ao fim da reunião, assinada por todos os


membros presentes, encerrada em sobrecarta lacrada, datada e
rubricada pelo Presidente e pelo Secretário e recolhida ao Arquivo
do Senado
Nas reuniões secretas, além dos membros da comissão, só será
admitida a presença de Senadores e das pessoas a serem ouvidas
sobre a matéria em debate.

Os Deputados Federais poderão assistir às reuniões secretas que


não tratarem de matéria da competência privativa do Senado
COMISSÕES – PRAZOS

O exame das comissões sobre as proposições, excetuadas as


emendas e os casos em que este Regimento determine em
contrário, obedecerá aos seguintes prazos:

> 20 dias úteis para a CCJ

> 15 dias úteis para as demais comissões

Sobre as emendas, o prazo é de quinze dias úteis, correndo em


conjunto se tiver que ser ouvida mais de uma comissão

A comissão pode pedir prorrogação, por igual período, desde que o


seu Presidente envie à Mesa, antes do término, comunicação
escrita, que será lida no Período do Expediente e publicada no
Diário do Senado Federal.

Posterior prorrogação só poderá ser concedida por prazo


determinado e mediante deliberação do Senado
COMISSÕES – PRAZOS

Ocorre suspensão do prazo em alguns casos:

> ao se encerrar a sessão legislativa, continuando a correr na


sessão imediata, salvo quanto aos projetos de lei de iniciativa do
PR, quando sujeitos à tramitação urgente e nos casos de
apreciação de atos de outorga ou renovação de concessão,
permissão ou autorização para serviço de radiodifusão sonora e de
sons e imagens

> quando a comissão necessitar:

> realizar diligencias


> solicitar depoimento de autoridade ou cidadão
> realizar audiências públicas
> convocar Ministros ou titulares de órgãos diretamente
subordinados à PR para prestarem informações

Os prazos serão reiniciados com o início de uma nova legislatura e


com a designação de um novo relator
COMISSÕES – PRAZOS

Quando a matéria for despachada a mais de uma comissão e a


primeira esgotar o prazo sem sobre ela se manifestar, poderá ser
dispensado o seu parecer, por deliberação do Plenário, a
requerimento de qualquer Senador

Se uma das comissões considerar indispensável, antes de proferir


o seu parecer, o exame da que houver excedido o prazo, proposta
neste sentido será submetida à deliberação do Plenário

O relator tem, para apresentar o relatório, a metade do prazo


atribuído à comissão
EXERCÍCIOS

1) As reuniões de comissão, seja permanente ou temporária, não


pode coincidir com uma sessão deliberativa ordinária, ou seja,
aquela que possui ordem do dia.

2) Salvo disposição em contrário, a CCJ possui 15 dias para


apreciar as proposições.

3) Quando a matéria for despachada a mais de uma comissão e a


primeira esgotar o prazo sem sobre ela se manifestar, poderá ser
dispensado o seu parecer, por deliberação do Presidente do
Senado
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ASSUNTO:

COMISSÕES
COMISSÕES – EMENDAS

EMENDA é uma proposta apresentada a algum projeto que vise


modificá-lo, podendo ser supressiva, substitutiva, modificativa ou
aditiva

Quem pode apresentar emendas perante as comissões:

> qualquer de seus membros, em todos os casos

> qualquer senador, referente a:

> projetos de código


> projetos de iniciativa do PR com tramitação urgente
> projetos que a comissão possa deliberar de forma
terminativa
COMISSÕES – EMENDAS

Nos casos em que qualquer senador pode apresentar emendas, o


prazo para a apresentação será contado a partir da publicação da
matéria no Diário do Senado Federal, sendo de:

> 20 dias úteis para os projetos de Código


> 5 dias úteis para os demais projetos

Nos avulsos da Ordem do Dia constará a existência de projetos em


fase de recebimento de emendas, com a indicação da comissão
que deverá recebê-las, do prazo e do número de dias transcorridos.
COMISSÕES – EMENDAS

Considera-se emenda de comissão a proposta por qualquer de


seus membros e por ela adotada

A emenda apresentada por qualquer de seus membros, quando não


aprovada, será considerada inexistente

A emenda apresentada por qualquer senador aos projetos de


Código será encaminhada à deliberação do Plenário do Senado,
com parecer favorável ou contrário

Em relação à emenda apresentada por qualquer senador aos


projetos de iniciativa do PR com tramitação urgente, será será final
o pronunciamento, salvo recurso interposto por um décimo dos
membros do Senado no sentido de ser a emenda submetida ao
Plenário, sem discussão
COMISSÕES – EMENDAS

Em relação à emenda apresentada por qualquer senador aos


projetos terminativos, será será final o pronunciamento, salvo
recurso interposto para discussão e votação da proposição
principal

Quando a proposição estiver sujeita, na forma do Regimento, a


parecer em Plenário, o relator, ao proferi-lo, poderá oferecer
emenda ou subemenda
COMISSÕES – RELATORES

A designação de relator obedecerá à proporção das representações


partidárias ou dos blocos parlamentares nela existentes, sendo
alternada entre os seus membros

A designação será feita em dois dias úteis após o recebimento do


projeto, salvo nos casos em que o Regimento fixe outro prazo

O relator do projeto será o das emendas a este oferecidas, salvo


ausência ou recusa

Quando se tratar de emenda oferecida pelo relator, em plenário, o


Presidente da comissão designará outro Senador para relatá-la,
sendo essa circunstância consignada no parecer

Não poderá funcionar como relator o autor da proposição


COMISSÕES – RELATORES

O Presidente poderá, excepcionalmente, funcionar como relator

Se o relator for vencido, o Presidente da comissão designará um


dos membros que tenha votado com a maioria para suceder-lhe

Se o relator for vencido em apenas parte do seu relatório sobre a


proposição ou emenda, permanecerá na relatoria, consignando-se
o vencido, pormenorizadamente, no parecer

CUIDADO

A PALAVRA VENCIDO PODE POSSUIR 2 SIGNIFICADOS OPOSTOS:

> VENCEDOR
> PERDEDOR
COMISSÕES – RELATORES

VOTO EM SEPARADO: manifestação escrita de senador membro


de comissão, apresentada após a leitura do relatório pelo relator

VOTAR VENCIDO: voto de senador membro da comissão, contrário


ao texto que foi por esta acatado

VOTO VENCIDO EM SEPARADO: texto do senador original da


matéria, o qual não foi acatado pela comissão

RELATOR DO VENCIDO: novo relator designado pelo presidente da


comissão, em virtude de o texto do relator original não ter sido
acatado pela comissão

RELATÓRIO DO VENCIDO: texto apresentado pelo RELATOR DO


VENCIDO, consignando o pensamento da comissão
COMISSÕES – RELATÓRIOS

As matérias que, em cada reunião, devam ser objeto de estudo,


constarão de pauta previamente organizada, sendo relatadas na
ordem em que nela figurarem, salvo preferência concedida para
qualquer delas

Lido o relatório, desde que a maioria se manifeste de acordo com o


relator, passará ele a constituir parecer

Os membros que não concordarem com o relatório poderão:


> dar voto em separado
> assiná-lo, uma vez constituído parecer, com restrições, pelas
conclusões, ou declarando-se vencidos
Contam-se como favoráveis os votos pelas conclusões ou com
restrições

O voto do autor não é computado, mas a presença conta para quorum

Em caso de empate na votação, o Presidente a desempatará


COMISSÕES – RELATÓRIOS

PEDIDO DE VISTA: Solicitação feita pelo senador para examinar


melhor determinado projeto, adiando, portanto, sua votação
O pedido de vista do processo, seja individual ou coletivo, somente
poderá ser aceito por uma única vez e pelo prazo máximo e
improrrogável de 5 dias, devendo ser formulado na oportunidade
em que for conhecido o voto proferido pelo relator
Estando a matéria em regime de urgência, a vista somente poderá
ser concedida:

> por meia hora, quando se tratar de matéria que envolva perigo
para a segurança nacional ou de providência para atender a
calamidade publica

> por vinte e quatro horas, quando se pretenda a apreciação da


matéria na segunda sessão deliberativa ordinária subsequente à
aprovação do requerimento ou quando se pretenda incluir em
Ordem do Dia matéria pendente de parecer
EXERCÍCIOS

1) Todos os senadores são competentes para apresentar emendas


a um projeto que esteja tramitando nas comissões

2) O autor de uma proposição é o senador mais indicado para ser


escolhido como relator da matéria, dado seu conhecimento no
assunto

3) Após a leitura do relatório, desde que todos concordem com o


relator, este passará a constituir o parecer

4) Se houver um pedido de vista por mais de um senador, eles terão


os prazos sucessivos e improrrogáveis de 5 dias
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ASSUNTO:

COMISSÕES
COMISSÕES – PARECERES

Todo parecer deve ser conclusivo em relação à matéria a que se


referir, podendo a conclusão ser:
> pela aprovação, total ou parcial

> pela rejeição

> pelo arquivamento

> pelo destaque, para proposição em separado, de parte da


proposição principal, quando originária do Senado, ou de emenda

> pela apresentação de:

a) projeto
b) requerimento
c) emenda ou subemenda
d) orientação a seguir em relação à matéria
COMISSÕES – PARECERES

Quando se tratar de parecer sobre matéria que deva ser apreciada


em sessão secreta, lido o relatório, que não será conclusivo, a
comissão deliberará em escrutínio secreto, completando-se o
parecer com o resultado da votação, não sendo consignadas
restrições, declarações de voto ou votos em separado

Quando o parecer se referir a emendas ou subemendas, deverá


oferecer conclusão relativamente a cada uma

A comissão, ao se manifestar sobre emendas, poderá reunir a


matéria da proposição principal e das emendas com parecer
favorável num único texto, com os acréscimos e alterações que
visem ao seu aperfeiçoamento

As emendas com parecer contrário das comissões serão


submetidas ao Plenário, desde que a decisão do órgão técnico não
alcance unanimidade de votos, devendo esta circunstância constar
expressamente do parecer
COMISSÕES – PARECERES

O parecer conterá ementa indicativa da matéria a que se referir


COMISSÕES – PARECERES

Toda vez que a comissão concluir o seu parecer com sugestão ou


proposta que envolva matéria de requerimento ou emenda,
formalizará a proposição correspondente

Uma vez assinados pelo Presidente, pelo relator e pelos demais


membros da comissão que participaram da deliberação, os
pareceres serão enviados à Mesa, juntamente com as emendas
relatadas, declarações de votos e votos em separado

Os pareceres serão lidos em plenário, publicados no Diário do


Senado Federal e distribuídos em avulsos, após manifestação das
comissões a que tenha sido despachada a matéria
COMISSÕES – PARECERES

Se o parecer concluir por pedido de providências:

> será despachado pelo Presidente da comissão quando solicitar


audiência de outra comissão, reunião conjunta com outra comissão
ou diligência interna de qualquer natureza

> será encaminhado à Mesa para despacho da Presidência ou


deliberação do Plenário, nos demais casos

Os pareceres poderão ser proferidos oralmente, em plenário, por


relator designado pelo Presidente da Mesa:

> nas matérias em regime de urgência

> nas matérias incluídas em Ordem do Dia sem o parecer, por


deliberação do Plenário ou ato do Presidente

> nas demais matérias em que o RISF expressamente o permita


COMISSÕES – PARECERES

Para emitir parecer oral em plenário, o relator terá o prazo de trinta


minutos

Se o parecer oral concluir pela apresentação de requerimento,


projeto ou emenda, o texto respectivo deverá ser remetido à Mesa,
por escrito, assinado pelo relator
COMISSÕES – DILIGÊNCIAS

As comissões, quando em diligência, poderão solicitar, por escrito


ou oralmente, quaisquer documentos ou informações, bem como
permitir o acesso às pessoas diretamente interessadas a defesa
dos seus direitos

Essas diligências podem acontecer quando as comissões:

> se ocuparem de assuntos de interesse particular


> procederem a inquérito
> tomarem depoimentos e informações
> praticarem outras diligências semelhantes

As solicitações poderão ser das autoridades legislativas,


judiciárias ou administrativas, das entidades autárquicas,
sociedades de economia mista e empresas concessionárias de
serviços públicos
COMISSÕES – APRECIAÇÃO DE DOCUMENTOS

Quando a comissão julgar que petição, representação ou outro


documento não deva ter andamento, mandará arquivá-lo, por
proposta de qualquer de seus membros, comunicando o fato à
Mesa

A comunicação será lida no período do Expediente, publicada no


Diário do Senado Federal e encaminhada ao arquivo com o
documento que lhe deu origem

O exame do documento poderá ser reaberto se o Plenário o


deliberar, a requerimento de qualquer Senador

A comissão não poderá encaminhar à Câmara dos Deputados ou a


outro órgão do Poder Público qualquer documento que lhe tenha
sido enviado
COMISSÕES – APRECIAÇÃO DE DOCUMENTOS

Quanto ao documento de natureza sigilosa, observar-se-ão, no


trabalho das comissões, as seguintes normas:

> não será lícito transcrevê-lo, no todo ou em parte, nos pareceres


e expediente de curso ostensivo;

> se houver sido encaminhado ao Senado em virtude de


requerimento formulado perante a comissão, o seu Presidente dele
dará conhecimento ao requerente, em particular;

> se a matéria interessar à comissão, ser-lhe-á dada a conhecer em


reunião secreta;
COMISSÕES – APRECIAÇÃO DE DOCUMENTOS

Quanto ao documento de natureza sigilosa, observar-se-ão, no


trabalho das comissões, as seguintes normas:

> se destinado a instruir o estudo de matéria em curso no Senado,


será encerrado em sobrecarta, rubricada pelo Presidente da
comissão, que acompanhará o processo em toda a sua tramitação

> quando o parecer contiver matéria de natureza sigilosa, será


objeto das cautelas descritas no item acima

> A inobservância do caráter secreto, confidencial ou reservado, de


documentos de interesse de qualquer comissão sujeitará o infrator
à pena de responsabilidade, apurada na forma da lei
EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Técnico Legislativo/2008: O Regimento Interno do


Senado Federal dispõe que o parecer dever ser conclusivo em
relação à matéria a que se referir.

Quanto ao parecer é correto afirmar que:

(A) deve sempre concluir pela aprovação total do projeto.

(B) deve indicar a rejeição em bloco de emendas, sem conclusões


individuais.

(C) não necessita de publicação.

(D) deve ser lido em plenário.

(E) não deve ser publicado pois é considerado sigiloso.


REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ASSUNTO:

COMISSÕES
COMISSÕES – CPI´s

Fundamentação legal: CF, art. 58, § 3°:

As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de


investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros
previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas
pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou
separadamente, mediante requerimento de um terço de seus
membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo,
sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério
Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos
infratores.
COMISSÕES – CPI´s

A criação de comissão parlamentar de inquérito será feita mediante


requerimento de um terço dos membros do Senado Federal

O requerimento de criação da CPI determinará:

> o fato a ser apurado


> o número de membros
> o prazo de duração da comissão
> o limite das despesas a serem realizadas

O Senador só poderá integrar duas comissões parlamentares de


inquérito, uma como titular, outra como suplente

A comissão terá suplentes, em número igual à metade do número


dos titulares mais um, escolhidos no ato da designação destes, a
qual ocorre pelo Presidente, por indicação escrita dos líderes,
assegurada, tanto quanto possível, a participação proporcional dos
partidos ou blocos parlamentares
COMISSÕES – CPI´s

Não se admitirá comissão parlamentar de inquérito sobre matérias


pertinentes:

> à Câmara dos Deputados


> às atribuições do Poder Judiciário
> aos Estados

Na hipótese de ausência do relator a qualquer ato do inquérito,


poderá o Presidente da comissão designar-lhe substituto para a
ocasião, mantida a escolha no mesmo partido ou bloco parlamentar

No exercício das suas atribuições, a comissão parlamentar de


inquérito terá poderes de investigação próprios das autoridades
judiciais
COMISSÕES – CPI´s

É faculdade da CPI a realização de diligências que julgar


necessárias, podendo:

> convocar Ministros de Estado


> tomar o depoimento de qualquer autoridade
> inquirir testemunhas, sob compromisso
> ouvir indiciados
> requisitar de órgão público informações ou documentos de
qualquer natureza
> requerer ao Tribunal de Contas da União a realização de
inspeções e auditorias que entender necessárias

No dia previamente designado, se não houver número para


deliberar, a CPI poderá tomar depoimento das testemunhas ou
autoridades convocadas, desde que estejam presentes o
Presidente e o relator
COMISSÕES – CPI´s
Os indiciados e testemunhas serão intimados de acordo com as
prescrições estabelecidas na legislação processual penal,
aplicando-se, no que couber, a mesma legislação, na inquirição de
testemunhas e autoridades

O Presidente da comissão parlamentar de inquérito, por


deliberação desta, poderá incumbir um dos seus membros ou
funcionários da Secretaria do Senado da realização de qualquer
sindicância ou diligência necessária aos seus trabalhos

Ao término de seus trabalhos, a comissão parlamentar de inquérito


enviará à Mesa, para conhecimento do Plenário, seu relatório e
conclusões
A comissão poderá concluir seu relatório por projeto de resolução
se o Senado for competente para deliberar a respeito

Sendo diversos os fatos objeto de inquérito, a comissão dirá, em


separado, sobre cada um, podendo fazê-lo antes mesmo de finda a
investigação dos demais
COMISSÕES – CPI´s
A comissão parlamentar de inquérito encaminhará suas
conclusões, se for o caso, ao Ministério Público, para que promova
a responsabilidade civil ou criminal dos infratores

O prazo da CPI poderá ser prorrogado, automaticamente, a


requerimento de um terço dos membros do Senado, comunicado
por escrito à Mesa, lido em plenário e publicado no Diário do
Senado Federal, sendo que, em qualquer hipótese, o prazo da CPI
não poderá ultrapassar o período da legislatura em que for criada

Nos atos processuais, serão aplicadas, subsidiariamente, as


disposições do Código de Processo Penal
COMISSÕES – CPI´s
A CPI pode:

> Colher depoimentos de investigados e testemunhas, respeitando


o direito ao silêncio

> Determinar a condução coercitiva de testemunha que se recuse a


comparecer

> Quebrar sigilo fiscal, bancário e de dados telefônicos (histórico


das chamadas)
COMISSÕES – CPI´s
A CPI NÃO pode:

> Não pode dar ordem de prisão (salvo em flagrante delito)

> Não pode decretar prisão preventiva

> Não pode quebrar sigilo das comunicações telefônicas

> Não pode determinar medidas processuais de garantia, tais como


sequestro ou indisponibilidade de bens

> Não pode decretar busca e apreensão domiciliar de documentos


EXERCÍCIOS
1) CESPE/TJ-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO: Não ofende o princípio
constitucional da separação e independência dos poderes a
intimação de magistrado para prestar esclarecimentos perante
comissão parlamentar de inquérito sobre ato jurisdicional típico
que praticou.

2) Cespe/SF/Advogado/1995: As Comissões Parlamentares de


Inquérito poderão ser criadas para o estudo e debate de qualquer
assunto, sendo a elas garantido o acesso a informações e a
documentos sigilosos, independentemente de autorização judicial

3) Cespe/SF/Advogado/1995: As CPIs devem encaminhar suas


conclusões ao Ministério Público, quando for o caso de promover-
se a responsabilização civil ou criminal de infratores. Elas podem
ainda determinar ao Ministério Público a realização de diligências
EXERCÍCIOS

4) FGV/SF/Analista Legislativo/2008: Em relação às Comissões


Parlamentares de Inquérito, é correto afirmar que:

(A) o impedimento, mediante violência ou ameaça, do seu regular


funcionamento não constitui ilícito penal, mas configura ilícito
administrativo.
(B) são dispensadas de apresentar relatório de seus trabalhos à
respectiva Câmara, desde que concluam pela elaboração de projeto
de resolução.
(C) se lhes assegura o poder de decretar medidas assecuratórias
de busca e apreensão domiciliar e de indisponibilidade de bens,
atuando como órgão dotado de função jurisdicional.
(D) são dotadas de competência para decretar a prisão provisória
de indivíduos que tenham cometido ato de improbidade
administrativa.
(E) têm competência para quebrar o sigilo bancário, fiscal e
telefônico, desde seja fundamentada a decisão e comprovada a
necessidade objetiva dessa providência.
5) FGV/SF/Advogado/2008: A respeito das comissões parlamentares de
inquérito, assinale a afirmativa correta.
(A) As comissões parlamentares de inquérito dispõem de competência
constitucional para ordenar a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico das
pessoas sob investigação do Poder Legislativo, mas devem fundamentar
adequadamente a decisão de quebra.
(B) As comissões parlamentares de inquérito podem decretar monitoramento
telefônico, desde que presentes os requisitos da lei 9296/96. A decisão será
fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução
da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por
igual tempo, uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.
(C) As comissões parlamentares de inquérito podem decretar a
indisponibilidade de ativos financeiros das pessoas investigadas, por voto da
maioria absoluta de seus membros.
(D) O direito de não se auto-incriminar não se aplica às comissões
parlamentares de inquérito. Todas as pessoas convocadas devem prestar
compromisso de dizer a verdade aos membros da comissão, antes do início
do depoimento.
(E) As decisões tomadas por maioria absoluta dos membros das comissões
parlamentares de inquérito não estão sujeitas a controle judicial, em razão do
princípio constitucional da independência dos poderes.
EXERCÍCIOS
6) Cespe/SF/Advogado/1995: As CPIs poderão determinar a prisão
do indiciado que se negar a prestar informações, nos termos do
Código Penal.
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ASSUNTO:

SESSÕES
SESSÕES – NATUREZA

AS SESSÕES DO SENADO PODEM SER:

> DELIBERATIVAS

> ORDINÁRIAS
> EXTRAORDINÁRIAS

> NÃO DELIBERATIVAS

> ESPECIAIS
SESSÕES – NATUREZA

SESSÃO DELIBERATIVA ORDINÁRIA:

Considera-se sessão deliberativa ordinária, para os efeitos do art.


55, III, da Constituição Federal, aquela realizada de segunda a
quinta-feira às quatorze horas e às sextas-feiras às nove horas,
quando houver Ordem do Dia previamente designada

SESSÃO DELIBERATIVA EXTRAORDINÁRIA:

Possuem Ordem do Dia própria e se realizam em horário diverso do


fixado para sessão ordinária

O Presidente poderá convocar, para qualquer tempo, sessão


extraordinária quando, a seu juízo e ouvidas as lideranças
partidárias, as circunstâncias o recomendarem ou haja
necessidade de deliberação urgente
SESSÕES – NATUREZA

SESSÃO NÃO DELIBERATIVA:

> não possuem Ordem do Dia

> destinam-se a:

> discursos
> comunicações
> leitura de proposições
> outros assuntos de interesse político e parlamentar

SESSÃO ESPECIAL:

São realizadas exclusivamente para comemoração ou homenagem


SESSÕES – NATUREZA

UMA SESSÃO NÃO SE REALIZA POR:

> falta de número

> deliberação do Senado

> quando o seu período de duração coincidir, embora parcialmente,


com o de sessão conjunta do Congresso Nacional

> motivo de força maior, assim considerado pela Presidência


SESSÃO PÚBLICA – ABERTURA E DURAÇÃO

A SESSÃO TEM DURAÇÃO DE 4h30min, SALVO PRORROGAÇÃO


OU NOS CASOS DOS ARTS. 178 E 179

Art. 178. Se o término do tempo da sessão ocorrer quando iniciada


uma votação, esta será ultimada independentemente de pedido de
prorrogação.

Art. 179. Estando em apreciação matéria constante do art. 336, I e II,


a sessão só poderá ser encerrada quando ultimada a deliberação.
SESSÃO PÚBLICA – ABERTURA E DURAÇÃO

QUANDO A SESSÃO NÃO SE REALIZA POR FALTA DE NÚMERO


OU FORÇA MAIOR:

> o Presidente declara que não pode ser realizada a sessão,


designando a Ordem do Dia para a seguinte, e despachando,
independentemente de leitura, o expediente que irá integrar a ata
da reunião a ser publicada no Diário do Senado Federal

> Havendo na Ordem do Dia matéria relevante que o justifique, a


Presidência poderá adiar por até trinta minutos a abertura da
sessão
SESSÃO PÚBLICA – ABERTURA E DURAÇÃO

FALTA DE QUORUM DURANTE UMA SESSÃO

Em qualquer fase da sessão, estando em plenário menos de um


vigésimo da composição da Casa, o Presidente a suspenderá,
fazendo acionar as campainhas durante dez minutos, e se, ao fim
desse prazo, permanecer a inexistência de número, a sessão será
encerrada

Do período do tempo da sessão descontar-se-ão as suspensões


ocorridas
SESSÃO PÚBLICA – PERÍODO DO EXPEDIENTE

> Duração de 120min

> Destinado a:

> leitura do expediente (1º Secretário)


> oradores inscritos

Constituem matéria do Período do Expediente:

I – a apresentação de projeto, indicação, parecer ou requerimento


não relacionado com as proposições constantes da Ordem do Dia

II – as comunicações enviadas à Mesa pelos Senadores

III – os pedidos de licença dos Senadores

IV – os ofícios, moções, mensagens, telegramas, cartas, memoriais


e outros documentos recebidos
SESSÃO PÚBLICA – PERÍODO DO EXPEDIENTE

Em relação a documentos sigilosos, que não são lidos:

I – se houver sido remetido ao Senado a requerimento de Senador,


ainda que em cumprimento à manifestação do Plenário, o
Presidente da Mesa dele dará conhecimento, em particular, ao
requerente;

II – se a solicitação houver sido formulada por comissão, ao


Presidente desta será encaminhado em sobrecarta fechada e
rubricada pelo Presidente da Mesa;

III – se o documento se destinar a instruir o estudo de matéria em


curso no Senado, tramitará em sobrecarta fechada, rubricada pelo
Presidente da Mesa e pelos presidentes das comissões que dele
tomarem conhecimento, feita na capa do processo a devida
anotação
SESSÃO PÚBLICA – PERÍODO DO EXPEDIENTE

O tempo que se seguir à leitura do expediente será destinado aos


oradores, sendo cabível a intercalação com as comunicações
inadiáveis, o uso da palavra pelas lideranças ou as delegações
delas

Durante o período do expediente é possível a inscrição para


manifestação de pesar, comemoração, comunicação inadiável ou
explicação pessoal, restringido a 3 senadores

Havendo, na Ordem do Dia, matéria urgente compreendida no art.


336, I, não serão permitidos oradores no Período do Expediente

As inscrições que não puderem ser atendidas em virtude do


levantamento ou da não realização da sessão, comemoração
especial, ou em virtude do disposto no item anterior, serão
transferidas para a sessão do dia seguinte e as desta para a
subsequente
SESSÃO PÚBLICA – PERÍODO DO EXPEDIENTE

No Período do Expediente, só poderão ser objeto de deliberação


requerimentos que:

> não dependam de parecer das comissões

> não digam respeito a proposições constantes da Ordem do Dia

> o RI não determine sejam submetidos em outra fase da sessão


SESSÃO PÚBLICA – PERÍODO DO EXPEDIENTE

O tempo destinado aos oradores do Período do Expediente poderá


ser dedicado a comemoração especial, em virtude de deliberação
do Senado, observadas as seguintes normas:

> haverá inscrições especiais para a comemoração

> o tempo do Período do Expediente será automaticamente


prorrogado, se ainda houver oradores para a comemoração

> se o tempo normal do Período do Expediente não for consumido


pela comemoração, serão atendidos os oradores inscritos
SESSÃO PÚBLICA – PERÍODO DO EXPEDIENTE

O Período do Expediente só pode ser prorrogado:

> para que o orador conclua o seu discurso caso não tenha
esgotado o tempo de que disponha

> em caso de comemoração especial, havendo ainda oradores


EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Analista Legislativo/Processo Legislativo/2008: Consoante


os termos do Regimento Interno do Senado Federal, as sessões
podem ser:

(A) deliberativas, não deliberativas e especiais.

(B) ordinárias, extraordinárias e complementares.

(C) legais, regulamentares e senatoriais.

(D) especiais, complementares e suplementares.

(E) não deliberativas, complementares e legais.


REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ASSUNTO:

SESSÕES
SESSÕES – ORDEM DO DIA

MOMENTO DA SESSÃO EM QUE HÁ DELIBERAÇÃO SOBRE


MATÉRIAS LEGISLATIVAS

A ordem do dia se inicia às 16h, salvo as duas prorrogações vistas


SESSÕES – ORDEM DO DIA

As matérias serão incluídas em Ordem do Dia, a juízo do


Presidente, segundo sua antiguidade e importância, observada a
seguinte sequência:

1) medida provisória, a partir do 46º dia de sua vigência (CF., art.


62, § 6º)

2) matéria urgente de iniciativa do Presidente da República, com


prazo de tramitação esgotado (CF., art. 64, § 2º)

3) matéria em regime de urgência do art. 336, I


SESSÕES – ORDEM DO DIA

4) matéria preferencial constante do art. 172, II, segundo os prazos


ali previstos

5) matéria em regime de urgência do art. 336, II

6) matéria em regime de urgência do art. 336, III

7) matéria em tramitação normal


SESSÕES – ORDEM DO DIA

Dentro de cada item visto anteriormente, ainda existe a seguinte


prioridade “interna”:

1) as matérias de votação em curso sobre as de votação não


iniciada

2) as de votação sobre as de discussão em curso

3) as de discussão em curso sobre as de discussão não iniciada

Nos grupos das matérias em regime de urgência, obedecida a


prioridade vista acima, a precedência será definida pela maior
antiguidade da urgência
SESSÕES – ORDEM DO DIA

Nos grupos relativos a matérias preferenciais do art. 172, II, além


das matérias em tramitação normal, ainda será observada a
seguinte sequência:

1) as redações finais:

a) de proposições da Câmara
b) de proposições do Senado

2) as proposições da Câmara: 3) as proposições do Senado:

a) as em turno suplementar a) as em turno suplementar


b) as em turno único b) as em turno único
c) as em segundo turno c) as em segundo turno
d) as em primeiro turno d) as em primeiro turno
SESSÕES – ORDEM DO DIA

Em relação ao slide anterior, ainda há preferência:

1) nas proposições da Câmara, os projetos de lei precederão os de


decreto legislativo

2) nas proposições do Senado, a ordem de classificação será:

a) projetos de lei
b) projetos de decreto legislativo
c) projetos de resolução
d) pareceres
e) requerimentos
SESSÕES – ORDEM DO DIA

Obedecidas todas as preferências citadas, a precedência será


definida pela maior antiguidade no Senado

Os projetos de código serão incluídos com exclusividade em


Ordem do Dia

Os projetos regulando a mesma matéria (art. 258) figurarão na


Ordem do Dia em série, iniciada pela proposição preferida pela
comissão competente, de maneira que a decisão do Plenário sobre
esta prejulgue as demais

Os pareceres sobre escolha de autoridades (art. 383) serão


incluídos, em série, no final da Ordem do Dia

Constarão da Ordem do Dia as matérias não apreciadas da pauta


da sessão deliberativa ordinária anterior, com precedência sobre
outras dos grupos a que pertençam
SESSÕES – ORDEM DO DIA

Nenhuma matéria poderá ser incluída em Ordem do Dia sem que


tenha sido efetivamente publicada no Diário do Senado Federal e
em avulsos, no mínimo, com dez dias de antecedência

Salvo em casos especiais, assim considerados pela Presidência,


não constarão, das Ordens do Dia das sessões das segundas e
sextas-feiras, matérias em votação

Somente poderão ser incluídas na Ordem do Dia, para deliberação


do Plenário, em cada sessão legislativa, as proposições
protocoladas junto à SGM até a data de 30 de novembro

Ficam ressalvadas as matérias da competência privativa do Senado


Federal relacionadas no art. 52 da Constituição e, em casos
excepcionais, até três matérias, por decisão da Presidência e
consenso das lideranças
SESSÕES – ORDEM DO DIA

Não será designada Ordem do Dia para a primeira sessão de cada


sessão legislativa

Nos avulsos da Ordem do Dia deverão constar:

I – os projetos em fase de recebimento de emendas perante a Mesa


ou comissão

II – os projetos em fase de apresentação do recurso a que se refere


o art. 91, § 4º

III – as proposições que deverão figurar em Ordem do Dia nas três


sessões deliberativas ordinárias seguintes

Haverá indicação expressa dos prazos, número de dias


transcorridos e, no caso do inciso I, da comissão que deverá
receber as emendas.
SESSÕES – ORDEM DO DIA

A matéria dependente de exame das comissões só será incluída em


Ordem do Dia depois de emitidos os pareceres, lidos no Período do
Expediente, publicados no Diário do Senado Federal e distribuídos
em avulsos, observado o interstício regimental

A inclusão em Ordem do Dia de proposição em rito normal, sem


que esteja instruída com pareceres das comissões a que houver
sido distribuída, só é admissível nas seguintes hipóteses:

I – por deliberação do Plenário, se a única ou a última comissão a


que estiver distribuída não proferir o seu parecer no prazo
regimental
SESSÕES – ORDEM DO DIA

172, II – por ato do Presidente, quando se tratar:

> de projeto de lei ânua ou que tenha por fim prorrogar prazo de lei,
se faltarem dez dias, ou menos, para o término de sua vigência ou
da sessão legislativa, quando o fato deva ocorrer em período de
recesso do Congresso, ou nos dez dias que se seguirem à
instalação da sessão legislativa subsequente

> de projeto de decreto legislativo referente a tratado, convênio ou


acordo internacional, se faltarem dez dias, ou menos, para o
término do prazo no qual o Brasil deva manifestar-se sobre o ato
em apreço

> de projetos com prazo, se faltarem vinte dias para o seu término
SESSÕES – ORDEM DO DIA

Nenhum projeto poderá ficar sobre a mesa por mais de um mês


sem figurar em Ordem do Dia, salvo para diligência aprovada pelo
Plenário
Em casos excepcionais, assim considerados pela Mesa, e nos
sessenta dias que precederem as eleições gerais, poderão ser
dispensadas, ouvidas as lideranças partidárias, as fases da sessão
correspondentes ao Período do Expediente ou à Ordem do Dia

Esgotada a Ordem do Dia, o tempo que restar para o término da


sessão será destinado, preferencialmente, ao uso da palavra pelas
lideranças e, havendo tempo, aos oradores inscritos
SESSÕES – ORDEM DO DIA

A sequência dos trabalhos da Ordem do Dia não poderá ser


alterada senão:

I – para posse de Senador


II – para leitura de mensagem, ofício ou documento sobre matéria
urgente
III – para pedido de urgência nos casos do art. 336, I
IV – em virtude de deliberação do Senado, no sentido de adiamento
ou inversão da Ordem do Dia
V – pela retirada de qualquer matéria, para cumprimento de
despacho, correção de erro ou omissão nos avulsos e para sanar
falhas de instrução
VI – para constituição de série, em caso de votação secreta
VII – durante uma votação, ocorrendo falta de número, passar-se-á
à matéria em discussão
EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Advogado/2008: Assinale a afirmativa correta.

(A) Ofícios, telegramas, cartas, memoriais e a apresentação de projeto


ou indicação constituem matéria do Período de Expediente do
Senado.

(B) No Período de Expediente podem ser objeto de deliberação


requerimentos pertinentes a proposições constantes da Ordem do
Dia.

(C) O início do horário da Ordem do Dia é impreterível e não admite


prorrogação.

(D) No período da Ordem do Dia não podem ser examinadas matérias


urgentes.

(E) A designação da Ordem do Dia para a primeira sessão de cada


sessão legislativa é efetuada na última sessão da sessão legislativa
anterior.
EXERCÍCIOS

2) FGV/SF/Consultor de Orçamentos/2008: No que se refere às


sessões do Senado, assinale a afirmativa correta.

(A) A apresentação de projetos constitui matéria da Ordem do Dia.

(B) O período da Ordem do Dia é posterior ao Período de Expediente.

(C) O Período de Expediente tem início às dezesseis horas, salvo


prorrogação em caráter de exceção.

(D) Na Ordem do Dia são apreciados pedidos de licença de


Senadores.

(E) A Ordem do Dia antecede ao Período de Expediente.


REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

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ASSUNTO:

SESSÕES
SESSÕES – TÉRMINO DA SESSÃO

O Presidente encerrará a sessão quando:

> esgotado o tempo da sessão ou


> encerrada a Ordem do Dia e os discursos posteriores a ela

Se o término do tempo da sessão ocorrer quando iniciada uma


votação, esta será ultimada independentemente de pedido de
prorrogação

Estando em apreciação matéria constante do art. 336, I e II, a


sessão só poderá ser encerrada quando ultimada a deliberação
SESSÕES – PRORROGAÇÃO DA SESSÃO

A prorrogação da sessão poderá ser concedida pelo Plenário, em


votação simbólica, antes do término do tempo regimental:

I – por proposta do Presidente


II – a requerimento de qualquer Senador

A prorrogação será sempre por prazo fixo, que não poderá ser
restringido, salvo por falta de matéria a tratar ou de número para o
prosseguimento da sessão
SESSÕES – PRORROGAÇÃO DA SESSÃO

Se houver orador na tribuna, o Presidente o interromperá para


consulta ao Plenário sobre a prorrogação

Não será permitido encaminhamento da votação do requerimento

Antes de terminada uma prorrogação, poderá ser requerida outra

O tempo que restar para o término da prorrogação será destinado à


votação de matérias cuja discussão esteja encerrada
SESSÕES – ASSISTÊNCIA À SESSÃO

Em sessões públicas, além dos Senadores, só serão admitidos no


plenário:

> os Suplentes de Senadores

> os Deputados Federais

> os ex-Senadores, entre estes incluídos os Suplentes de Senador


que tenham exercido o mandato

> os Ministros de Estado, quando comparecerem para os fins


previstos neste Regimento

> os funcionários do Senado em objeto de serviço

Durante as sessões públicas, não é permitida a presença, na


bancada da imprensa, de pessoa a ela estranha
SESSÕES – ASSISTÊNCIA À SESSÃO

É permitido a qualquer pessoa assistir às sessões públicas, do


lugar que lhe for reservado, desde que se encontre desarmada e se
conserve em silêncio, sem dar qualquer sinal de aplauso ou de
reprovação ao que nelas se passar

Em sessão secreta, somente os Senadores terão ingresso no


plenário e dependências anexas, ressalvados:

> os servidores necessários, assim considerados pelo Presidente


> os casos em que o Senado conceda autorização a outras pessoas
para a ela assistirem, mediante proposta da Presidência ou de líder

A reportagem fotográfica no recinto, a irradiação sonora, a


filmagem e a transmissão em televisão das sessões dependem de
autorização do Presidente do Senado
SESSÕES – SESSÃO DELIBERATIVA EXTRAORDINÁRIA

A sessão deliberativa extraordinária, convocada de ofício pelo


Presidente ou por decisão do Senado, terá o mesmo rito e duração
da ordinária

O Período do Expediente de sessão deliberativa extraordinária não


excederá a trinta minutos

Em sessão deliberativa extraordinária, só haverá oradores, antes


da Ordem do Dia, caso não haja número para as deliberações

O Presidente prefixará dia, horário e Ordem do Dia para a sessão


deliberativa extraordinária, dando-os a conhecer, previamente, ao
Senado, em sessão ou através de qualquer meio de comunicação

Não é obrigatória a inclusão, na Ordem do Dia de sessão


deliberativa extraordinária, de matéria não ultimada na sessão
anterior, ainda que em regime de urgência ou em curso de votação
SESSÕES – SESSÃO SECRETA

A sessão secreta será convocada pelo Presidente, de ofício ou


mediante requerimento

Quando houver requerimento, este deverá conter expressamente a


finalidade da sessão secreta, mas não será divulgada, assim como
o nome do requerente

Recebido o requerimento, o Senado passará a funcionar


secretamente para a sua votação:

> se rejeitado, a sessão volta a ser pública

> se aprovado, e desde que não haja data prefixada, a sessão


secreta será convocada para o mesmo dia ou para o dia seguinte
SESSÕES – SESSÃO SECRETA

Na sessão secreta, antes de se iniciarem os trabalhos, o Presidente


determinará a saída do plenário, tribunas, galerias e respectivas
dependências, de todas as pessoas estranhas, inclusive
funcionários da Casa, salvo os que forem julgados necessários
pela presidência

Ainda que aprovado o requerimento para convocação de uma


sessão secreta, no início dos trabalhos será deliberado se o
assunto que motivou a convocação deverá ser tratado secreta ou
publicamente, não podendo esse debate exceder a quinze minutos,
sendo permitido a cada orador usar da palavra por três minutos, de
uma só vez.

Sendo aprovado, prosseguirão os trabalhos secretamente; caso


contrário, serão levantados para que o assunto seja,
oportunamente, apreciado em sessão pública
SESSÕES – SESSÃO SECRETA

Antes de encerrar-se uma sessão secreta, o Plenário resolverá, por


simples votação e sem debate, se deverão ser conservados em
sigilo ou publicados o resultado, o nome dos que requereram a
convocação e os pareceres e demais documentos constantes do
processo, quando existentes

Ao Senador que houver participado dos debates em sessão secreta


é permitido reduzir por escrito o seu discurso, no prazo de vinte e
quatro horas, para ser arquivado com a ata

A sessão secreta terá a duração de quatro horas e trinta minutos,


salvo prorrogação
SESSÕES – SESSÃO SECRETA

Será secreta a sessão:

I – obrigatoriamente, quando o Senado tiver de se manifestar


sobre:

a) declaração de guerra (CF, art. 49, II)

b) acordo sobre a paz (CF, art. 49, II)

c) escolha de chefe de missão diplomática de caráter


permanente (CF, art. 52, IV)

d) requerimento para realização de sessão secreta

II – por deliberação do Plenário, mediante proposta da Presidência


ou a requerimento de qualquer Senador
SESSÕES – SESSÃO SECRETA

Esgotado o tempo da sessão ou cessado o motivo de sua


transformação em secreta, voltará a mesma a ser pública, para
prosseguimento dos trabalhos ou para designação da Ordem do
Dia da sessão seguinte

O período em que o Senado funcionar secretamente não será


descontado da duração total da sessão

Somente em sessão secreta poderá ser dado a conhecer, ao


Plenário, documento de natureza sigilosa
EXERCÍCIOS

1) Esgotado o tempo da sessão, havendo orador na tribuna, a sessão


só poderá ser encerrada quando encerrado o discurso

2) Havendo uma sessão deliberativa extraordinária, nela serão


incluídos, na Ordem do Dia, matérias não ultimadas na sessão
anterior, quando essas se encontrarem em regime de urgência

3) Há situações no Regimento que o Senado obrigatoriamente


deliberará em sessão secreta. Caso algum senador deseje acabar
com todas as sessões secretas da Casa, de forma que sempre sejam
públicas, poderá fazê-lo por meio de uma proposta de Resolução,
proposição adequada para se fazer uma alteração no Regimento
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ASSUNTO:

SESSÕES
SESSÕES – SESSÃO ESPECIAL

Sessões do Senado:

1) Deliberativas

> ordinárias
> extraordinárias

2) Não deliberativas

3) Especiais

O Senado poderá interromper sessão ou realizar sessão especial


para comemoração ou recepção de altas personalidades, a juízo do
Presidente ou por deliberação do Plenário, mediante requerimento
de seis Senadores
SESSÕES – SESSÃO ESPECIAL

Em sessão especial, poderão ser admitidos convidados à mesa e


no plenário

O parlamentar estrangeiro só será recebido em plenário se o


Parlamento do seu país der tratamento igual aos Congressistas
brasileiros que o visitem

A sessão especial, que independe de número, será convocada em


sessão ou através do Diário do Senado Federal, e nela somente
usarão da palavra os oradores previamente designados pelo
Presidente
SESSÕES – ATAS

ATA é o registro dos trabalhos de uma sessão ou reunião

Será elaborada ata circunstanciada de cada sessão, contendo,


entre outros:

> incidentes
> debates
> declarações da Presidência
> listas de presença e chamada
> texto das matérias lidas ou votadas
> discursos

A ata, salvo se secreta, constará do Diário do Senado Federal, que


será publicado diariamente, durante as sessões legislativas
ordinárias e extraordinárias, e, eventualmente, nos períodos de
recesso, sempre que houver matéria para publicação
SESSÕES – ATAS

Não havendo sessão, por falta de quorum ou força maior, será


publicada ata da reunião, que conterá os nomes do Presidente, dos
Secretários e dos Senadores presentes, e o expediente despachado

Quando o discurso, requisitado para revisão, não for restituído à


Taquigrafia até às dezoito horas do dia seguinte, deixará de ser
incluído na ata da sessão respectiva, onde figurará nota explicativa
a respeito, no lugar a ele correspondente

Se, ao fim de trinta dias, o discurso não houver sido restituído, a


publicação se fará pela cópia arquivada nos serviços taquigráficos,
com nota de que não foi revisto pelo orador
SESSÕES – ATAS

Constarão, também, da ata:

I – por extenso:

a) as mensagens ou ofícios do Governo ou da Câmara dos


Deputados, salvo quando relativos à sanção de projetos, devolução
de autógrafos ou agradecimento de comunicação

b) as proposições legislativas e declarações de voto

II – em súmula, todos os demais documentos lidos no Período do


Expediente, salvo deliberação do Senado ou determinação da
Presidência

As informações e documentos de caráter sigiloso não terão


publicidade
SESSÕES – ATAS

É permitido ao Senador enviar à Mesa, para publicação no Diário do


Senado Federal e inclusão nos Anais, o discurso que deseje
proferir na sessão, dispensada a sua leitura

A ata de sessão secreta será redigida pelo Segundo-Secretário,


aprovada com qualquer número, antes de levantada a sessão,
assinada pelo Presidente, Primeiro e Segundo Secretários,
encerrada em sobrecarta lacrada, datada e rubricada pelos
Secretários, e recolhida ao arquivo

O discurso de sessão secreta que for reduzido a termo será


arquivado com a ata e os documentos referentes à sessão, em
segunda sobrecarta, igualmente lacrada

O desarquivamento dos documentos acima só poderá ser feito


mediante requisição da Presidência
SESSÕES – ANAIS

ANAIS são os registros da história legislativa do senado, pois


registram oficialmente todas as sessões realizadas durante o ano
no plenário

Nos Anais, as sessões são organizadas por ordem cronológica, ano


por ano, contendo discursos, apartes, debates, votações,
tramitações de proposições e demais documentos envolvidos na
dinâmica do processo legislativo

Os anais são distribuídos aos senadores


SESSÕES – ANAIS

A transcrição de documento no Diário do Senado Federal, para que


conste dos Anais, é permitida:

I – quando constituir parte integrante de discurso de Senador

II – quando aprovada pelo Presidente do Senado, a requerimento de


qualquer Senador

Se o documento corresponder a mais de cinco páginas do Diário


do Senado Federal, o espaço excedente desse limite será custeado
pelo orador ou requerente, cabendo à Comissão Diretora orçar o
custo da publicação
EXERCÍCIOS

1) O Senado poderá realizar sessão especial para comemoração ou


recepção de altas personalidades, não podendo, entretanto,
interromper sessão para esse fim

2) Será elaborada ata circunstanciada de todas as sessões, que


constarão no Diário do Senado Federal

3) A ata de sessão secreta é redigida pelo Segundo-Secretário e


aprovada com qualquer número

4) Para que um documento seja transcrito para que conste nos Anais,
é necessário que ele constitua parte integrante de discurso de
Senador
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PROPOSIÇÕES
PROPOSIÇÕES - ESPÉCIES

SÃO PROPOSIÇÕES:

I – propostas de emenda à Constituição

II – projetos

III – requerimentos

IV – indicações

V – pareceres

VI – emendas
PROPOSIÇÕES - PEC

Poderão ter tramitação iniciada no Senado propostas de emenda à


Constituição de iniciativa:

I – de um terço, no mínimo, de seus membros (CF, art. 60, I)

II – de mais da metade das Assembleias Legislativas das Unidades


da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria
relativa de seus membros (CF, art. 60, III)
PROPOSIÇÕES – PROJETOS EM GERAL

Os projetos compreendem:

I – projeto de lei, referente a matéria da competência do Congresso


Nacional, com sanção do Presidente da República
CF, art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do
Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos
arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da
União, especialmente sobre: (15 incisos)

II – projeto de decreto legislativo, referente à matéria da


competência exclusiva do Congresso Nacional
CF, art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (17
incisos)

III – projeto de resolução sobre matéria da competência privativa


do Senado
CF, art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: (15 incisos)
PROPOSIÇÕES – PROJETOS DE LEI DE CONSOLIDAÇÃO

A consolidação consistirá na integração de todas as leis


pertinentes a determinada matéria num único diploma legal,
revogando-se formalmente as leis incorporadas à consolidação,
sem modificação do alcance nem interrupção da força normativa
dos dispositivos consolidados
PROJETO DE LEI DE CONSOLIDAÇÃO

Em 30 dias, qualquer
Distribuído à senador ou comissão
INICIATIVA comissão mais pode apresentar
pertinente sugestões de
redação, incorporação
Qualquer ou retirada
senador ou É lido, numerado e
comissão publicado
SIM

VOTAÇÃO plenário Aprovado?


NÃO NÃO

arquivo
Emendas de
As emendas
correção de
julgadas
redação?
improcedentes
são rejeitadas
SIM
CCJ plenário
PROPOSIÇÕES – PROJETOS DE LEI DE CONSOLIDAÇÃO

Após a entrada em vigor da lei de consolidação, deverão fazer-lhe


expressa remissão todos os projetos vinculados à matéria

Aplicam-se os mesmos procedimentos aos projetos de lei de


consolidação originários da CD em revisão no Senado Federal e às
emendas da CD a projeto de lei de consolidação originário do
Senado
PROPOSIÇÕES – REQUERIMENTOS

O requerimento pode ser oral ou escrito

São orais e despachados pelo Presidente os seguintes


requerimentos:

I – de leitura de qualquer matéria sujeita ao conhecimento do


Plenário

II – de retificação da ata

III – de inclusão em Ordem do Dia de matéria em condições


regimentais de nela figurar

IV – de permissão para falar sentado


PROPOSIÇÕES – REQUERIMENTOS

Os demais requerimentos são escritos e aprovados por maioria


simples, salvo:

I – dependentes de decisão da Mesa:

a) de informação a Ministro de Estado ou a qualquer titular de


órgão diretamente subordinado à Presidência da República (CF, art.
50, § 2º)

b) de licença

c) de tramitação em conjunto de proposição regulando a mesma


matéria, exceto se a proposição constar da Ordem do Dia ou for
objeto de parecer aprovado em comissão
PROPOSIÇÕES – REQUERIMENTOS

II – dependentes de despacho do Presidente:

a) de publicação de informações oficiais no Diário do Senado


Federal

b) de esclarecimentos sobre atos da administração interna do


Senado

c) de retirada de indicação ou requerimento

d) de reconstituição de proposição

e) de retirada de proposição, desde que não tenha recebido parecer


de comissão e não conste de Ordem do Dia (art. 256, § 2º)

f) de publicação de documentos no Diário do Senado Federal para


transcrição nos Anais (art. 210, II)
PROPOSIÇÕES – REQUERIMENTOS

III – dependentes de votação com a presença, no mínimo, de um


décimo da composição do Senado:

a) de prorrogação do tempo da sessão

b) de homenagem de pesar, inclusive levantamento da sessão


EXERCÍCIOS

1) Podem ter a tramitação iniciada no Senado proposta de emenda


à Constituição apresentada por um terço, no mínimo, das
Assembleias Legislativas das Unidades da Federação,
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus
membros

2) A diferença que existe no que tange ao processo legislativo entre


uma lei ordinária, uma lei de consolidação e uma lei complementar
é o quorum de aprovação, que, no último caso, é de maioria
absoluta.

3) A maioria dos requerimentos do Senado são escritos e


aprovados por maioria simples
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PROPOSIÇÕES
PROPOSIÇÕES – REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÕES

Os requerimentos de informações estão sujeitos às seguintes


normas:

I – serão admissíveis para esclarecimento de qualquer assunto


submetido à apreciação do Senado ou atinente a sua competência
fiscalizadora

II – não poderão conter pedido de providência, consulta, sugestão,


conselho ou interrogação sobre propósito da autoridade a quem se
dirija

III – lidos no Período do Expediente, serão despachados à Mesa


para decisão
PROPOSIÇÕES – REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÕES

Os requerimentos de informações estão sujeitos às seguintes


normas:

IV – se deferidos, serão solicitadas, à autoridade competente, as


informações requeridas, ficando interrompida a tramitação da
matéria que se pretende esclarecer. Se indeferidos, irão ao Arquivo,
feita comunicação ao Plenário

V – as informações recebidas, quando se destinarem à elucidação


de matéria pertinente a proposição em curso no Senado, serão
incorporadas ao respectivo processo
PROPOSIÇÕES – REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÕES

Os requerimentos de informações estão sujeitos às seguintes


normas:

Ao fim de trinta dias, quando não hajam sido prestadas as


informações, ou estas forem falsas, o Senado reunir-se-á, dentro
de três dias úteis, para declarar a ocorrência do fato e adotar as
providências decorrentes do disposto no art. 50, § 2°, da
Constituição (crime de responsabilidade)

O requerimento de remessa de documentos equipara-se ao de


pedido de informações
PROPOSIÇÕES – REQUERIMENTO DE HOMENAGEM DE PESAR

O requerimento de inserção em ata de voto de pesar só é


admissível por:

> luto nacional decretado pelo Poder Executivo, ou

> por falecimento de:


I – pessoa que tenha exercido o cargo de PR ou VPR
II – ex-membro do Congresso Nacional;
III – pessoa que exerça ou tenha exercido o cargo de:
a) Ministro de Estado ou do Supremo Tribunal Federal;
b) Presidente de Tribunal Superior da União ou do TCU
c) Governadores, Presidente de Assembleia Legislativa ou de TJ;
IV – Chefe de Estado ou de governo estrangeiro;
V – CMD de país estrangeiro acreditada junto ao Governo
Brasileiro;
VI – CMD do Brasil junto a governo estrangeiro, falecido no posto;
VII – personalidade de relevo na vida político-administrativa
internacional
PROPOSIÇÕES – REQUERIMENTO DE HOMENAGEM DE PESAR

Ao serem prestadas homenagens de pesar, poderá ser observado


um minuto de silêncio, em memória do extinto, após usarem da
palavra todos os oradores

O requerimento de levantamento da sessão, por motivo de pesar,


só é permitido em caso de falecimento do Presidente da República,
do Vice-Presidente da República ou de membro do Congresso
Nacional

O Plenário ainda pode autorizar:

I – a apresentação de condolências à família do falecido, ao Estado


do seu nascimento ou ao em que tenha exercido a sua atividade,
ao partido político e a altas entidades culturais a que haja
pertencido

II – a representação nos funerais e cerimônias levadas a efeito em


homenagem à memória do extinto
PROPOSIÇÕES – REQUERIMENTO DE VOTO DE APLAUSO

O requerimento de voto de aplauso, regozijo, louvor, solidariedade,


congratulações ou semelhante só será admitido quando diga
respeito a ato público ou acontecimento de alta significação
nacional ou internacional

Lido no Período do Expediente, o requerimento será remetido à


CCJ ou à CRE, conforme o caso

O requerimento será incluído na Ordem do Dia da sessão


deliberativa imediata àquela em que for lido o respectivo parecer

A Mesa só se associará a manifestações de regozijo ou pesar


quando votadas pelo Plenário

As disposições aplicam-se, no que couber, ao requerimento de


voto de censura
PROPOSIÇÕES – INDICAÇÕES

Indicações são sugestões de Senador ou comissão para que


determinado assunto seja objeto de providência ou estudo pelo
órgão competente da Casa, com a finalidade do seu esclarecimento
ou formulação de proposição legislativa

A indicação não poderá conter:

I – consulta a qualquer comissão sobre:

a) interpretação ou aplicação de lei


b) ato de outro Poder

II – sugestão ou conselho a qualquer Poder.

Lida no Período do Expediente, a indicação será encaminhada à


comissão competente
PROPOSIÇÕES – INDICAÇÕES

A indicação não será discutida nem votada pelo Senado. A


deliberação tomará por base a conclusão do parecer da comissão

Se a indicação for encaminhada a mais de uma comissão e os


pareceres forem discordantes nas suas conclusões, será votado,
preferencialmente, o da que tiver mais pertinência regimental para
se manifestar sobre a matéria

Em caso de competência concorrente, votar-se-á,


preferencialmente, o último, salvo se o Plenário decidir o contrário,
a requerimento de qualquer Senador ou comissão
PROPOSIÇÕES – PARECERES

Constitui proposição o parecer que deva ser discutido e votado


pelo Plenário

Não é considerado proposição o parecer que conclua pela


apresentação de projeto, requerimento ou emenda

Para discussão e votação, o parecer será incluído em Ordem do


Dia

Se houver mais de um parecer, de conclusões discordantes, sobre


a mesma matéria, a ser submetida ao Plenário, será utilizada a
mesma regra das Indicações
PROPOSIÇÕES – EMENDAS

Não se admitirá emenda:

I – sem relação com a matéria da disposição que se pretenda


emendar

II – em sentido contrário à proposição quando se trate de proposta


de emenda à Constituição, projeto de lei ou de resolução

III – que diga respeito a mais de um dispositivo, a não ser que se


trate de modificações correlatas, de sorte que a aprovação,
relativamente a um dispositivo, envolva a necessidade de se
alterarem outros
PROPOSIÇÕES – EMENDAS

Não se admitirá emenda:

IV – que importe aumento da despesa prevista (CF, art. 63):

a) nos projetos de iniciativa do Presidente da República,


ressalvado o disposto no art. 166, §§ 3º e 4º da CF (LOA e LDO)

b) nos projetos sobre organização dos serviços administrativos do


Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público

A emenda apresentada por um dos membros da comissão e


rejeitada poderá ser renovada em plenário, salvo se o parecer pela
rejeição for unânime
PROPOSIÇÕES – EMENDAS

Nenhuma emenda será aceita sem que o autor a tenha justificado


por escrito ou oralmente

A emenda que altere apenas a redação da proposição será


submetida às mesmas formalidades regimentais de que
dependerem as pertinentes ao mérito

Quando houver dúvidas sobre se a emenda apresentada como de


redação atinge a substância da proposição, ouvir-se-á a CCJ
EXERCÍCIOS

1) Em uma suposta situação na qual o Ministério da Defesa tenha


apresentado gastos exacerbados com a manutenção de seus
veículos, pode um Senador apresentar um requerimento de
informações ao respectivo Ministro, contendo sugestão para que o
ministério passe a alugar veículos por prazo determinado, visando
reduzir os custos

2) Falecendo uma personalidade de relevo na vida política


internacional, poderá ser aprovado requerimento de homenagem
de pesar. Dependendo da situação, poderá ser aprovado, ainda,
requerimento de levantamento da sessão por motivo de pesar

3) A maioria das proposições são discutidas e votadas em turno


único. Entre elas estão os projetos de lei ordinária, as indicações e
os requerimentos, mas não se encontram nesse grupo as
propostas de emenda à Constituição
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PROPOSIÇÕES
PROPOSIÇÕES – APRESENTAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

A apresentação de proposição será feita: (art. 235)

I – perante comissão

II – perante a Mesa

III – em plenário
PROPOSIÇÕES – APRESENTAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

A apresentação de proposição é feita perante comissão, quando se


tratar de emenda apresentada de acordo com o disposto no art. 122

Art. 122. Perante as comissões, poderão apresentar emendas:

I – qualquer de seus membros, em todos os casos;

II – qualquer Senador:

a) aos projetos de código;


b) aos projetos de iniciativa do Presidente da República com
tramitação urgente (CF, art. 64, § 1º)
c) aos projetos referidos no art. 91 (terminativos)
PROPOSIÇÕES – APRESENTAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

A apresentação de proposição é feita perante a Mesa, no prazo de


cinco dias úteis, quando se tratar de emenda a:

a) projeto de alteração ou reforma do Regimento Interno;

b) PDS referente a prestação de contas do PR;

c) projetos apreciados pelas comissões com poder terminativo,


quando houver interposição de recurso;

d) projeto, em turno único, que obtiver parecer favorável, quanto ao


mérito, das comissões;

e) projeto, em turno único, que obtiver parecer contrário, quanto ao


mérito, das comissões, admitido recurso para sua tramitação;

f) projetos de autoria de comissão;


PROPOSIÇÕES – APRESENTAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

A apresentação de proposição é feita em plenário, nos seguintes


casos: (art. 235, III)

a) no Período do Expediente

b) na Ordem do Dia

c) após a Ordem do Dia

d) na fase da sessão em que a matéria respectiva foi anunciada

e) em qualquer fase da sessão

f) antes do término da sessão


PROPOSIÇÕES – APRESENTAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Os projetos, pareceres e indicações devem ser encimados por


ementa
PROPOSIÇÕES – APRESENTAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Os projetos, pareceres e indicações devem ser encimados por


ementa

As proposições, salvo os requerimentos, devem ser


acompanhadas de justificação oral ou escrita
PROPOSIÇÕES – APRESENTAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Os projetos, pareceres e indicações devem ser encimados por


ementa

As proposições, salvo os requerimentos, devem ser


acompanhadas de justificação oral ou escrita

Havendo várias emendas do mesmo autor, dependentes de


justificação oral, é lícito justificá-las em conjunto

Qualquer proposição autônoma será sempre acompanhada de


transcrição, na íntegra ou em resumo, das disposições de lei
invocadas em seu texto

As matérias constantes de projeto de lei rejeitado somente poderão


ser objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante
proposta da maioria absoluta dos membros do Senado (CF, art. 67)
PROPOSIÇÕES – LEITURA DAS PROPOSIÇÕES

As proposições que devam ser objeto de imediata deliberação do


Plenário serão lidas integralmente, sendo as demais anunciadas
em súmula

O projeto ou requerimento de autoria individual de Senador, salvo


requerimento de licença e de autorização para o desempenho de
missão, só será lido quando presente seu autor
PROPOSIÇÕES – AUTORIA

Considera-se autor da proposição o seu primeiro signatário


quando a Constituição ou este Regimento não exija, para a sua
apresentação, número determinado de subscritores, não se
considerando, neste último caso, assinaturas de apoiamento

Ao signatário de proposição só é lícito dela retirar sua assinatura


antes da publicação

Nos casos de proposição dependente de número mínimo de


subscritores, se, com a retirada de assinatura, esse limite não for
alcançado, o Presidente a devolverá ao primeiro signatário, dando
conhecimento do fato ao Plenário

Considera-se de comissão a proposição que, com esse caráter, for


por ela apresentada

A proposição de comissão deve ser assinada pelo seu Presidente e


membros, totalizando, pelo menos, a maioria da sua composição
EXERCÍCIOS

1) As apresentação de uma proposição ocorrerá perante comissão,


perante a Mesa ou em Plenário, conforme o caso

2) As proposições que devam ser objeto de imediata deliberação


do Plenário serão anunciadas em súmula, sendo as demais lidas
integralmente

3) Ao signatário de uma PEC só é lícito dela retirar sua assinatura


antes da apresentação da proposição
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PROPOSIÇÕES
PROPOSIÇÕES – NUMERAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

As proposições serão numeradas de acordo com as seguintes


normas:

I – terão numeração anual, em séries específicas:

a) as propostas de emenda à Constituição (Ex: PEC 11/2011)


b) os projetos de lei da Câmara (Ex: PLC 10/2008)
c) os projetos de lei do Senado (Ex: PLS 105/2011-COMPLEMENTAR)
d) os projetos de decreto legislativo, com especificação da Casa de
origem (Ex: PDS 71/2011 do SF)
e) os projetos de resolução (Ex: PRS 2/2011)
f) os requerimentos (Ex: RQS 1/2011)
g) as indicações (Ex: INS 4/2007)
h) os pareceres (Ex: P.S 1833/2004)
PROPOSIÇÕES – NUMERAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

II – as emendas serão numeradas, em cada turno, pela ordem dos


artigos da proposição emendada, guardada a sequência
determinada pela sua natureza, a saber: supressivas, substitutivas,
modificativas e aditivas

Nas publicações referentes aos projetos em revisão, será


mencionado, entre parênteses, o número na Casa de origem, em
seguida ao que lhe couber no Senado
PROPOSIÇÕES – NUMERAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

II – as emendas serão numeradas, em cada turno, pela ordem dos


artigos da proposição emendada, guardada a sequência
determinada pela sua natureza, a saber: supressivas, substitutivas,
modificativas e aditivas

Nas publicações referentes aos projetos em revisão, será


mencionado, entre parênteses, o número na Casa de origem, em
seguida ao que lhe couber no Senado

Ao número correspondente a cada emenda de comissão serão


acrescentadas as iniciais desta

A emenda que substituir integralmente o projeto terá, em seguida ao


número, entre parênteses, a indicação “substitutivo”
PROPOSIÇÕES – APOIAMENTO DAS PROPOSIÇÕES

A proposição apresentada em plenário só será submetida a


apoiamento por solicitação de qualquer Senador

A votação de apoiamento não será encaminhada, salvo se algum


Senador pedir a palavra para combatê-lo, caso em que o
encaminhamento ficará adstrito a um Senador de cada partido ou
bloco parlamentar

.O quorum para aprovação do apoiamento é de um décimo da


composição do Senado
PROPOSIÇÕES – PUBLICAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Toda proposição apresentada ao Senado será publicada no Diário


do Senado Federal, na íntegra, acompanhada, quando for o caso,
da justificação e da legislação citada

Será publicado em avulsos, para distribuição aos Senadores e


comissões, o texto de toda proposição apresentada ao Senado
PROPOSIÇÕES – TRAMITAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Cada proposição, salvo emenda, terá curso próprio

Lida perante o Plenário, a proposição será objeto:

I – de decisão da Mesa, os requerimentos do art. 215, I

II – de decisão do Presidente, os requerimentos orais (art. 214, §


único) e os do art. 215, II

III – de deliberação de comissão, na forma do art. 91 (terminativos)

IV – de deliberação do Plenário, nos demais casos


PROPOSIÇÕES – TRAMITAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Antes da deliberação do Plenário, haverá manifestação das


comissões competentes para estudo da matéria

Quando se tratar de requerimento, só serão submetidos à


apreciação das comissões os seguintes:

I – de voto de censura, de aplauso ou semelhante (arts. 222 e 223)

II – de sobrestamento do estudo de proposição (art. 335, § único)


PROPOSIÇÕES – TRAMITAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Quando os projetos receberem pareceres contrários, quanto ao


mérito, serão tidos como rejeitados e arquivados definitivamente,
salvo recurso de um décimo dos membros do Senado no sentido
de sua tramitação

A comunicação do arquivamento será feita pelo Presidente, em


plenário, podendo o recurso ser apresentado no prazo de dois dias
úteis contado da comunicação
PROPOSIÇÕES – TRAMITAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

A deliberação do Senado será:

I – na mesma sessão, após a matéria constante da Ordem do Dia


Ex.: requerimentos que solicitem realização de sessão deliberativa
extraordinária, especial ou secreta

II – mediante inclusão em Ordem do Dia


Ex.: projetos

III – imediata
Ex.: requerimento de permissão para falar sentado
EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Técnico Legislativo/Administração/2008: Assinale a alternativa em


que as duas afirmativas estejam corretas.
(A) Só por deliberação do Presidente será submetida a apoiamento a proposição
apresentada em plenário. O quorum para aprovação do apoiamento é de um
décimo da composição do Senado.

(B) A deliberação do Senado será na mesma sessão, após a matéria constante


da Ordem do Dia, nos requerimentos em que se pretenda incluir matéria urgente
pendente de parecer. O mesmo sucederá se for solicitada a realização de
sessão deliberativa extraordinária.

(C) Depois de lida perante o Plenário, a proposição será objeto de decisão da


Mesa no caso de ter por objeto a retificação de ata. O mesmo ocorrerá no caso
de ter por objeto esclarecimentos sobre atos da administração interna do
Senado.

(D) Após a deliberação do Plenário, haverá manifestação das comissões


competentes para estudo da matéria. O requerimento de voto de censura será
submetido à apreciação das comissões.

(E) Toda proposição apresentada ao Senado será publicada, na íntegra, no


Diário do Senado Federal. Cada proposição, salvo emenda, terá curso próprio.
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PROPOSIÇÕES
PROPOSIÇÕES – RETIRADA DAS PROPOSIÇÕES

A retirada de proposições em curso no Senado é permitida:

I – a de autoria de um ou mais Senadores, mediante requerimento do


único signatário ou do primeiro deles

II – a de autoria de comissão, mediante requerimento de seu


Presidente ou do Relator da matéria, com a declaração expressa de
que assim procede devidamente autorizado

O requerimento de retirada de proposição que constar da Ordem do


Dia só poderá ser recebido antes de iniciada a votação e, quando se
tratar de emenda, antes de iniciada a votação da proposição
principal
PROPOSIÇÕES – RETIRADA DAS PROPOSIÇÕES

Lido, o requerimento será:

I – despachado pelo Presidente, quando se tratar de proposição sem


parecer de comissão ou que não conste da Ordem do Dia

II – submetido à deliberação do Plenário, imediatamente, se a


matéria constar da Ordem do Dia

III – incluído em Ordem do Dia, se a matéria já estiver instruída com


parecer de comissão

Quando, na CCJ, o relator se pronunciar pela inconstitucionalidade


ou injuridicidade da proposição, é permitida sua retirada, antes de
proferido o parecer definitivo, mediante requerimento ao Presidente
da Comissão, que, o deferindo, encaminhará a matéria à Mesa,
através de ofício, a fim de ser arquivada
PROPOSIÇÕES – TRAMITAÇÃO EM CONJUNTO

Havendo em curso no Senado duas ou mais proposições


regulando a mesma matéria, é lícito promover sua tramitação em
conjunto a partir de requerimento de comissão ou de Senador,
mediante deliberação da Mesa

Nos casos de requerimento de tramitação conjunta de matérias que


já constem da Ordem do Dia ou que tenham parecer aprovado em
comissão a deliberação será do Plenário

Aprovado o requerimento de tramitação conjunta, os projetos serão


remetidos:

> à CCJ, se sobre algum deles for necessária a apreciação dos


aspectos constitucional e jurídico

> à comissão a que tenham sido distribuídos, para apreciação do


mérito
PROPOSIÇÕES – TRAMITAÇÃO EM CONJUNTO

Na tramitação em conjunto, serão obedecidas as seguintes normas:

I – ao processo do projeto que deva ter precedência serão apensos,


sem incorporações, os dos demais

II – terá precedência:

a) o projeto da Câmara sobre o do Senado;


b) o mais antigo sobre o mais recente, quando originários da mesma
Casa

III – em qualquer caso, a proposição será incluída, em série, com as


demais, na Ordem do Dia

As proposições apensadas terão um único relatório


PROPOSIÇÕES – PROCESSOS REFERENTES ÀS PROPOSIÇÕES

RI, arts. 261 a 268


PROPOSIÇÕES – SINOPSES E RESENHAS

A Presidência fará publicar:

I – no princípio de cada sessão legislativa, a sinopse de todas as


proposições em curso ou resolvidas pelo Senado na sessão anterior

II – mensalmente, a resenha das matérias rejeitadas e as enviadas,


no mês anterior, à sanção, à promulgação e à Câmara
PROPOSIÇÕES – TURNOS

As proposições em curso no Senado são subordinadas, em sua


apreciação, a um único turno de discussão e votação, salvo PEC

Havendo substitutivo integral, aprovado pelo Plenário no turno


único, o projeto será submetido a turno suplementar

Cada turno é constituído de discussão e votação


PROPOSIÇÕES – DISCUSSÃO

A discussão da proposição principal e das emendas será em


conjunto

Anunciada a matéria, será dada a palavra aos oradores para a


discussão
PROPOSIÇÕES – DISCUSSÃO

A discussão não será interrompida, salvo para:

I – formulação de questão de ordem

II – adiamento para os fins previstos no art. 279

III – tratar de proposição compreendida no art. 336, I

IV – os casos previstos no art. 305

V – comunicação importante ao Senado

VI – recepção de visitante

VII – votação de requerimento de prorrogação da sessão

VIII – ser suspensa a sessão (art. 18, I, f)


PROPOSIÇÕES – ENCERRAMENTO DA DISCUSSÃO

Encerra-se a discussão:

I – pela ausência de oradores

II – por deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer


Senador, quando já houverem falado, pelo menos, três Senadores a
favor e três contra
PROPOSIÇÕES – DISPENSA DA DISCUSSÃO

É possível a dispensa de discussão de uma proposição, por


deliberação do plenário, quando:

 o parecer da proposição deve ser favorável


 seja feito requerimento por líder

A dispensa da discussão deverá ser requerida ao ser anunciada a


matéria
EXERCÍCIOS

1) O requerimento de retirada de proposição em curso é


despachado pelo Presidente

2) A Presidência fará publicar, no princípio de cada período


legislativo, a sinopse de todas as proposições em curso ou
resolvidas pelo Senado na sessão anterior

3) A discussão não será interrompida, salvo para formulação de


questão de ordem
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PROPOSIÇÕES
PROPOSIÇÕES – PROPOSIÇÃO EMENDADA

Trâmite de uma proposição emendada:


RI, art. 277 – PROPOSIÇÃO EMENDADA

NÃO
LEITURA DO
PARECER DAS EMENDAS?
COMISSÕES

PARECER É SIM
5d ÚTEIS P/ O.D. APÓS
DISTRIBUÍDO
EMENDAS INTERSTÍCIO
EM AVULSOS

LEITURA DO VOLTA ÀS
PARECER DAS COMISSÕES P/
EMENDAS PARECER

O.D. APÓS
DSF E INTERSTÍCIO
AVULSOS
PROPOSIÇÕES – ADIAMENTO DA DISCUSSÃO

A discussão, salvo nos projetos em regime de urgência, pode ser


adiada, mediante deliberação do Plenário, a requerimento de
qualquer Senador ou comissão, para os seguintes fins:

I – audiência de comissão que sobre ela não se tenha manifestado


Não se admitirá requerimento de audiência de comissão ou de outro
órgão que não tenha competência regimental ou legal para se
manifestar sobre a matéria

II – ser realizada em dia determinado

O adiamento acima não pode ser superior a 30 dias úteis, só


podendo ser renovado uma vez, por prazo não superior ao primeiro,
não podendo ultrapassar o período da sessão legislativa
Quando, para a mesma proposição, forem apresentados dois ou
mais requerimentos deste tipo, será votado, em primeiro lugar, o de
prazo mais longo
PROPOSIÇÕES – ADIAMENTO DA DISCUSSÃO

III – reexame por uma ou mais comissões por motivo justificado

O requerimento acima só é recebido quando:

a) a superveniência de fato novo possa justificar a alteração do


parecer proferido

b) houver omissão ou engano manifesto no parecer

c) a própria comissão, pela maioria de seus membros, julgue


necessário o reexame

IV – preenchimento de formalidade essencial

V – diligência considerada imprescindível ao seu esclarecimento


PROPOSIÇÕES – INTERSTÍCIO

É de três dias úteis o interstício entre a distribuição de avulsos dos


pareceres das comissões e o início da discussão ou votação
correspondente

É possível a dispensa de interstício e prévia distribuição de avulsos,


para inclusão de matéria em Ordem do Dia, mediante:

 requerimento de qualquer senador


 a proposição deve estar em tramitação há mais de 5 dias na Casa
 a deliberação é do plenário
PROPOSIÇÕES – TURNO SUPLEMENTAR

Sempre que for aprovado substitutivo integral a projeto de lei, de


decreto legislativo ou de resolução em turno único, será ele
submetido a turno suplementar

Nos projetos sujeitos a prazo de tramitação, o turno suplementar


será realizado dois dias úteis após a aprovação do substitutivo, se
faltarem oito dias, ou menos, para o término do referido prazo

Poderão ser oferecidas emendas no turno suplementar, por ocasião


da discussão da matéria, vedada a apresentação de novo
substitutivo integral
Se forem oferecidas emendas, na discussão suplementar, a matéria
irá às comissões competentes, que não poderão concluir seu
parecer por novo substitutivo

Não sendo oferecidas emendas na discussão suplementar, o


substitutivo será dado como definitivamente adotado sem votação
PROPOSIÇÕES – EMENDAS DA CD A PROJETO DO SF

Tramitação de um projeto de lei (no exemplo, iniciado na Senado)


TRAMITAÇÃO BÁSICA DE UM PROJETO DE LEI

SIM
Aprovado
SF CD
?

NÃO
ARQ
REJEITADO

APROVADO
PR
SEM EMENDAS

DELIBERAÇÃO APROVADO
SOBRE SF COM EMENDAS
EMENDAS
SOMENTE
EMENDAS
PROPOSIÇÕES – EMENDAS DA CD A PROJETO DO SF

A emenda da Câmara a projeto do Senado não é suscetível de


modificação por meio de subemenda

A discussão e a votação das emendas da Câmara a projeto do


Senado far-se-ão em globo, exceto:

I – se qualquer comissão manifestar-se favoravelmente a umas e


contrariamente a outras, caso em que a votação se fará em grupos,
segundo os pareceres

II – se for aprovado destaque para a votação de qualquer emenda


PROPOSIÇÕES – EMENDAS DA CD A PROJETO DO SF

O substitutivo da Câmara a projeto do Senado será considerado


série de emendas e votado, separadamente, por artigos, parágrafos,
incisos, alíneas e itens, em correspondência aos do projeto
emendado, salvo:

Aprovação de requerimento para votação em globo ou por grupos


de dispositivos
EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Analista Legislativo/Processo Legislativo/2008: No âmbito do


Senado Federal, excepcionadas as votações pertinentes às emendas
constitucionais, as proposições em curso devem ser apreciadas em único
turno de discussão e votação. Nessa linha, analise as afirmativas a seguir:

I. A fase de discussão somente poderá ser interrompida pela apresentação de


questão de ordem.
II. Após o anúncio da matéria a ser decidida, será dada a palavra aos oradores
para a discussão.
III. A discussão, inclusive nos projetos em regime de urgência, poderá ser
adiada em caso de não manifestação de Comissão Parlamentar, que deveria
ter se pronunciado sobre o tema.
IV. É de três dias úteis o interstício entre a distribuição de avulsos dos
pareceres das comissões e o início da discussão ou votação correspondente.
V. Sempre que for aprovado substitutivo integral a projeto de lei, ele será
submetido a turno suplementar.
Estão corretas apenas as afirmativas:
(A) I, III e V (B) III, IV e V (C) II, III e IV (D) II, III e V (E) II, IV e V
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PROPOSIÇÕES
PROPOSIÇÕES – VOTAÇÃO

As deliberações do Senado serão tomadas por maioria de votos,


presente a maioria absoluta dos seus membros (CF, art. 47)

Exceções da maioria simples:


> 2/3 (54)

> 3/5 (49)

> Maioria absoluta (41)


> 2/5 (33)

> Maioria dos votos desde que presente 1/10 do senado (9)
PROPOSIÇÕES – VOTAÇÃO

Deliberação por voto favorável de 2/3 da Casa:

a) sentença condenatória nos casos previstos no art. 52, I e II, da


Constituição (crimes de responsabilidade de altas autoridades: PR,
VPR, Ministros de Estado, Cmtes FFAA, ministros do STF, membros
do CNJ e CNMP, AGU e PGR

b) fixação de alíquotas máximas nas operações internas, para


resolver conflito específico que envolva interesse de Estados e do
Distrito Federal (CF, art. 155, § 2º, V, b)

c) suspensão de imunidade de Senadores, durante o estado de sítio


(CF, art. 53, § 7º)
PROPOSIÇÕES – VOTAÇÃO

Deliberação por voto favorável de 3/5 da Casa:

a) PEC
PROPOSIÇÕES – VOTAÇÃO

Deliberação por voto favorável da maioria absoluta da Casa:

a) projeto de lei complementar

b) exoneração, de ofício, do PGR

c) perda de mandato de Senador, nos casos do art. 55, § 2º, da CF

d) aprovação de nome de autoridades (indicações de nomes para


ministros do STF, STJ, TST; PGR, DP Geral; membros do CNJ e
CNMP

e) aprovação de ato do Presidente da República que decretar o


estado de defesa ou de sítio
PROPOSIÇÕES – VOTAÇÃO

Deliberação por voto favorável da maioria absoluta da Casa:

f) estabelecimento de alíquotas aplicáveis às operações e


prestações interestaduais e de exportação

g) estabelecimento de alíquotas mínimas nas operações internas

h) autorização de operações de crédito que excedam o montante das


despesas de capital
PROPOSIÇÕES – VOTAÇÃO

Deliberação por voto favorável de 2/5 da Casa:

a) aprovação da não renovação da concessão ou permissão para o


serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens (CF, art. 223, §
2º)

Deliberação por maioria de votos, presentes 1/10 dos Senadores:

a) requerimentos de prorrogação do tempo da sessão ou de


homenagem de pesar, inclusive levantamento da sessão
PROPOSIÇÕES – VOTAÇÃO

A votação da redação final, em qualquer hipótese, não está sujeita a


quorum qualificado

Serão computados, para efeito de quorum, os votos em branco e as


abstenções verificadas nas votações
PROPOSIÇÕES – MODALIDADES DE VOTAÇÃO

A votação poderá ser ostensiva ou secreta

Será secreta a votação:

I – quando o Senado tiver que deliberar sobre:

a) exoneração, de ofício, do PGR


b) perda de mandato de Senador, nos casos do art. 55, § 2º, da CF
c) prisão de Senador e autorização da formação de culpa, no caso de
flagrante de crime inafiançável (CF, art. 53, § 2º)
d) suspensão das imunidades de Senador durante o estado de sítio
(CF, art. 53, § 8º)
e) escolha de autoridades (CF, art. 52, III)

II – nas eleições

III – por determinação do Plenário


PROPOSIÇÕES – MODALIDADES DE VOTAÇÃO

Processos de votação:

I – ostensiva:
a) simbólico
b) nominal

II – secreta:

a) eletrônico
b) por meio de cédulas
c) por meio de esfera
PROPOSIÇÕES – VOTAÇÃO OSTENSIVA SIMBÓLICA

I – os Senadores que aprovarem a matéria deverão permanecer


sentados, levantando-se os que votarem pela rejeição

II – o voto dos líderes representará o de seus liderados presentes,


permitida a declaração de voto em documento escrito a ser
encaminhado à Mesa para publicação

III – se for requerida verificação da votação, será ela repetida pelo


processo nominal

IV – o requerimento de verificação de votação só será admissível se


apoiado por três Senadores

V – procedida a verificação de votação e constatada a existência de


número, não será permitida nova verificação antes do decurso de
uma hora
PROPOSIÇÕES – VOTAÇÃO OSTENSIVA SIMBÓLICA

VI – não será admitido requerimento de verificação se a Presidência


já houver anunciado a matéria seguinte

VII – antes de anunciado o resultado, será lícito tomar o voto do


Senador que penetrar no recinto após a votação

VIII – verificada a falta de quorum, o Presidente suspenderá a


sessão, fazendo acionar as campainhas durante dez minutos, após o
que esta será reaberta, procedendo-se a nova votação

IX – confirmada a falta de número, ficará adiada a votação, que será


reiniciada ao voltar a matéria à deliberação do Plenário

X – se, ao processar-se a verificação, os requerentes não estiverem


presentes ou deixarem de votar, considerar-se-á como tendo dela
desistido
EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Analista Legislativo/Processo Legislativo/2008: As normas


regimentais do Senado Federal, em consonância com as regras inscritas na
Constituição Federal, impõem a realização de determinados atos mediante a
obediência a quorum específico. Diante de tal situação, avalie as afirmativas
abaixo:
I. Regra geral, as deliberações são tomadas por maioria simples, presentes
trinta por cento dos parlamentares da Casa.
II. O quorum mínimo de presença para deliberação é da maioria absoluta dos
parlamentares e as votações, salvo casos especiais, por maioria simples.
III. Em caso de emendas constitucionais o quorum de votação deve
corresponder a três quintos dos Senadores.
IV. Lei complementar, lei ordinária e lei delegada devem ter quorum de
maioria absoluta.
V. Medida Provisória deve ser votada por maioria simples.
Estão corretas as afirmativas:
(A) II, III e V (B) I, III e IV (C) II, IV e V (D) I, II e V (E) I, II e III
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PROPOSIÇÕES
PROPOSIÇÕES – VOTAÇÃO OSTENSIVA NOMINAL

A votação ostensiva é nominal:

 nos casos em que seja exigido quorum especial de votação


 por deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Senador
 quando houver pedido de verificação

I – os nomes dos Senadores constarão de apregoadores instalados,


lateralmente, no plenário, onde serão registrados individualmente:
PROPOSIÇÕES – VOTAÇÃO OSTENSIVA NOMINAL
PROPOSIÇÕES – VOTAÇÃO OSTENSIVA NOMINAL

A votação ostensiva é nominal:

 nos casos em que seja exigido quorum especial de votação


 por deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Senador
 quando houver pedido de verificação

I – os nomes dos Senadores constarão de apregoadores instalados,


lateralmente, no plenário, onde serão registrados individualmente:

a) em sinal verde, os votos favoráveis


b) em sinal amarelo, as abstenções
c) em sinal vermelho, os votos contrários

II – cada Senador terá lugar fixo, numerado, que ocupará ao ser


anunciada a votação, devendo acionar dispositivo próprio de uso
individual, localizado na respectiva bancada
PROPOSIÇÕES – VOTAÇÃO OSTENSIVA NOMINAL

III – os líderes votarão em primeiro lugar

IV – conhecido o voto das lideranças, votarão os demais Senadores

V – verificado, pelo registro no painel de controle localizado na


mesa, que houve empate na votação, o Presidente comunicará o fato
ao Plenário e a desempatará, transferindo, em seguida, o resultado
aos apregoadores

VI – concluída a votação, o Presidente desligará o quadro, liberando


o sistema para o processamento de nova votação

VII – o resultado da votação será encaminhado à Mesa em listagem


especial, rubricada pelo 1º Secretário

Quando o sistema de votação eletrônico não estiver funcionando, a


votação nominal é feita pela chamada dos Senadores, que
responderão sim ou não, sendo os votos anotados pelos Secretários
PROPOSIÇÕES – VOTAÇÃO SECRETA

A votação secreta ocorre pelo sistema eletrônico, salvo nas eleições

O Presidente anuncia a votação, convida os Senadores a acionarem


o dispositivo próprio, e logo após dá início à fase de apuração

Havendo falta de quorum, o procedimento é o da votação ostensiva

A votação por meio de cédulas é realizada nas eleições

A votação por meio de esferas ocorre quando o equipamento de


votação eletrônico não estiver em condições de funcionar,
obedecidas as seguintes normas:
I – utilizam-se esferas brancas, representando votos favoráveis, e
pretas, representando votos contrários
II – a esfera que for utilizada para exprimir voto será lançada em uma
urna e a que não for usada, em outra que servirá para conferir o
resultado da votação
PROPOSIÇÕES – PROCLAMAÇÃO DO RESULTADO DA VOTAÇÃO

Terminada a apuração, o Presidente proclamará o resultado da


votação, especificando os votos favoráveis, contrários, em branco,
nulos e as abstenções
PROPOSIÇÕES – PROCLAMAÇÃO DO RESULTADO DA VOTAÇÃO
PROPOSIÇÕES – PROCESSAMENTO DA VOTAÇÃO

A votação será realizada imediatamente após a discussão, se o


Regimento não dispuser noutro sentido

Vota-se em primeiro lugar o projeto, ressalvados os destaques dele


requeridos e as emendas

A votação das emendas que tenham pareceres concordantes de


todas as comissões será feita em grupos, segundo o sentido dos
pareceres, ressalvados os destaques; as demais e as destacadas
serão votadas uma a uma

O Plenário poderá conceder, a requerimento de qualquer Senador,


que a votação das emendas se faça destacadamente, ou uma a uma

Terá preferência para votação o substitutivo que tiver pareceres


favoráveis de todas as comissões, salvo se o Plenário deliberar
noutro sentido
PROPOSIÇÕES – PROCESSAMENTO DA VOTAÇÃO

Aprovado o substitutivo integral, ficam prejudicados o projeto e as


emendas a ele oferecidas

Não será submetida a votos emenda declarada inconstitucional ou


injurídica pela CCJ, salvo se, não sendo unânime o parecer, o
requererem líderes que representem, no mínimo, a maioria da
composição do Senado

A rejeição do projeto prejudica as emendas a ele oferecidas

A rejeição do art. 1º do projeto, votado artigo por artigo, prejudica os


demais quando eles forem uma consequência daquele

A votação não se interrompe senão por falta de quorum e,


observado o disposto nos arts. 178 e 179, pelo término da sessão
PROPOSIÇÕES – PROCESSAMENTO DA VOTAÇÃO

Ocorrendo falta de número para as deliberações, passar-se-á à


matéria em discussão

Esgotada a matéria em discussão e persistindo a falta de número, a


Presidência poderá, no caso de figurar na Ordem do Dia matéria que
pela sua relevância o justifique, suspender a sessão por prazo não
superior a uma hora, ou conceder a palavra a Senador que dela
queira fazer uso

Sobrevindo, posteriormente, a existência de número, voltar-se-á à


matéria em votação, interrompendo-se o orador que estiver na
tribuna, salvo se estiver discutindo proposição em regime de
urgência e a matéria a votar estiver em tramitação normal

Em caso de votação secreta, havendo empate, proceder-se-á a nova


votação; persistindo o empate, a votação será renovada na sessão
seguinte ou nas subsequentes, até que se dê o desempate
PROPOSIÇÕES – ENCAMINHAMENTO DA VOTAÇÃO

Anunciada a votação de qualquer matéria, é lícito ao Senador usar


da palavra por cinco minutos para encaminhá-la

O encaminhamento é medida preparatória da votação; a votação só


se considera iniciada após o término do encaminhamento

Não terão encaminhamento de votação as eleições e os seguintes


requerimentos:

I – de permissão para falar sentado

II – de prorrogação do tempo da sessão

III – de prorrogação de prazo para apresentação de parecer

IV – de dispensa de interstício e prévia distribuição de avulsos para


inclusão de determinada matéria em Ordem do Dia
PROPOSIÇÕES – ENCAMINHAMENTO DA VOTAÇÃO
V – de dispensa de publicação de redação final para sua imediata
apreciação

VI – de Senador, solicitando de órgão estranho ao Senado a remessa


de documentos

VII – de comissão ou Senador, solicitando informações oficiais

VIII – de comissão ou Senador, solicitando a publicação, no Diário


do Senado Federal, de informações oficiais

IX – de licença de Senador

X – de remessa a comissão de matéria despachada a outra

XI – de destaque de disposição ou emenda

O encaminhamento de votação de requerimento é limitado ao


signatário e a um representante de cada partido ou bloco
parlamentar, salvo nas homenagens de pesar
EXERCÍCIOS

1) Tanto a votação por meio de cédulas quanto por esferas é secreta

2) Verificado que houve empate na votação ostensiva nominal,


proceder-se-á a nova votação; persistindo o empate, a votação será
renovada na sessão seguinte ou nas subsequentes, até que se dê o
desempate

3) Poderão ter encaminhamento de votação as eleições, desde que


haja requerimentos de qualquer senador
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PROPOSIÇÕES
PROPOSIÇÕES – PREFERÊNCIA

Será concedida preferência, mediante deliberação do Plenário:

I – de proposição sobre outra ou sobre as demais da Ordem do Dia

II – de emenda ou grupo de emendas sobre as demais oferecidas à


mesma proposição ou sobre outras referentes ao mesmo assunto

III – de projeto sobre o substitutivo

IV – de substitutivo sobre o projeto


PROPOSIÇÕES – DESTAQUE

O destaque de partes de qualquer proposição, bem como de emenda


do grupo a que pertencer, pode ser concedido, mediante deliberação
do Plenário, a requerimento de qualquer Senador, para:

I – constituir projeto autônomo, salvo quando a disposição a


destacar seja de projeto da Câmara
II – votação em separado
III – aprovação ou rejeição

Permite-se destacar para votação, como emenda autônoma:

I – parte de substitutivo
II – parte de emenda
III – subemenda
IV – parte de projeto
PROPOSIÇÕES – DESTAQUE

O destaque só é possível quando o texto destacado possa ajustar-se


à proposição em que deva ser integrado e forme sentido completo

Não será permitido destaque de expressão cuja retirada inverta o


sentido da proposição ou a modifique substancialmente

Concedido o destaque para votação em separado, submeter-se-á a


votos, primeiramente, a matéria principal e, em seguida, a destacada
PROPOSIÇÕES – ADIAMENTO DA VOTAÇÃO

O adiamento da votação obedecerá aos mesmos princípios


estabelecidos para o adiamento da discussão

Para relembrar os casos:

I – audiência de comissão que sobre ela não se tenha manifestado

II – reexame por uma ou mais comissões por motivo justificado

III – ser realizada em dia determinado

IV – preenchimento de formalidade essencial

V – diligência considerada imprescindível ao seu esclarecimento.


PROPOSIÇÕES – DECLARAÇÃO DE VOTO

Proclamado o resultado da votação, é lícito ao Senador encaminhar


à Mesa, para publicação, declaração de voto

Não haverá declaração de voto se a deliberação:

 for secreta
 não se completar por falta de número
 não for suscetível de encaminhamento
PROPOSIÇÕES – REDAÇÃO DO VENCIDO E REDAÇÃO FINAL

Terminada a votação, com a aprovação de substitutivo, o projeto irá


à comissão competente a fim de redigir o vencido para o turno
suplementar

A redação final dos projetos de lei da Câmara, destinados à sanção,


será dispensada, salvo se houver vício de linguagem, defeito ou erro
manifesto a corrigir

É privativo da comissão específica para o estudo da matéria, redigir


o vencido e elaborar a redação final nos casos de:

I – reforma do Regimento Interno

II – proposta de emenda à Constituição

III – projeto de código ou sua reforma


PROPOSIÇÕES – REDAÇÃO DO VENCIDO E REDAÇÃO FINAL

Lida no Período do Expediente, a redação final ficará sobre a mesa


para oportuna inclusão em Ordem do Dia, após publicação no Diário
do Senado Federal, distribuição em avulso e interstício regimental

A discussão e a votação da redação final poderão ser feitas


imediatamente após a leitura, desde que assim o delibere o Senado

As emendas de redação dependem de parecer da comissão que


houver elaborado a redação final, sem prejuízo do disposto no art.
234, parágrafo único

Figurando a redação final na Ordem do Dia, se sua discussão for


encerrada sem emendas ou retificações, será considerada
definitivamente aprovada, sem votação, a não ser que algum
Senador requeira seja submetida a votos
PROPOSIÇÕES – CORREÇÃO DE ERRO

ERRO = contradição, incoerência, prejudicialidade ou equívoco

1) Erro em proposição que altere o sentido do projeto, ainda não


remetido à sanção ou à CD:
a) o Presidente encaminha a matéria à comissão competente para
que proponha o modo de corrigir o erro
b) a proposta é examinada pela CCJ antes de submetida ao Plenário

2) Erro em proposição que altere o sentido do projeto, já remetido à


sanção ou à CD:

a) o Presidente, após manifestação do Plenário, comunicará o fato


ao Presidente da República ou à Câmara, remetendo novos
autógrafos, se for o caso, ou solicitando a retificação do texto,
mediante republicação da lei
PROPOSIÇÕES – CORREÇÃO DE ERRO

3) Erro em proposição que NÃO altere o sentido do projeto, já


remetido à sanção ou à CD:

a) o Presidente comunica o fato ao Presidente da República ou à


Câmara, via ofício, remetendo novos autógrafos, se for o caso, ou
solicitando a retificação do texto, mediante republicação da lei
b) O Presidente dá ciência ao plenário, posteriormente

Quando, em autógrafo recebido da Câmara, for verificada a


existência de algum erro, não estando ainda a proposição aprovada
pelo Senado, será sustada a sua apreciação para consulta à CD

Quando a comunicação for feita pela CD, ela será lida no Período do
Expediente e encaminhada à comissão em que estiver a matéria
Se a matéria já houver sido votada pelo Senado, a Presidência
providenciará para que seja objeto de nova discussão, promovendo,
quando necessário, a substituição dos autógrafos remetidos à PR
ou à CD
PROPOSIÇÕES – CORREÇÃO DE ERRO

Quando, após a aprovação definitiva de projeto de lei originário do


Senado, for nele verificada a existência de matéria que deva ser
objeto de projeto de decreto legislativo ou de resolução, a
Presidência providenciará, ouvida a CCJ, o desdobramento da
proposição

Será seguida igual orientação quando se trate de projeto de decreto


legislativo ou de resolução que contenha matéria de lei
PROPOSIÇÕES – AUTÓGRAFOS

A proposição, aprovada em definitivo pelo Senado, será


encaminhada, em autógrafos, à sanção, à promulgação ou à Câmara,
conforme o caso

Os autógrafos reproduzirão a redação final, aprovada pelo Plenário,


ou o texto da Câmara, não emendado

O autógrafo procedente da Câmara ficará arquivado no Senado

Quando a proposição originária da Câmara for emendada, será


remetida à Casa de origem, juntamente com os autógrafos da
redação final aprovada pelo plenário, cópia autenticada do autógrafo
procedente daquela Casa, salvo se houver segunda via, caso em que
será devolvida
EXERCÍCIOS

1) É possível que haja o adiamento da votação para reexame da


matéria por determinada comissão por motivo justificado

2) Pode a redação final ser aprovada sem votação

3) Verificado erro em projeto de lei já encaminhado à sanção, o


Presidente do Senado enviará novos autógrafos para sanar tal
equívoco, desde que antes da publicação na referida lei
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PROPOSIÇÕES
PROPOSIÇÕES – PROPOSIÇÕES DE LEGISLATURAS ANTERIORES
Ao final da legislatura serão arquivadas todas as proposições em
tramitação no Senado, exceto:

I – as originárias da Câmara ou por ela revisadas


II – as de autoria de Senadores que permaneçam no exercício de
mandato ou que tenham sido reeleitos
III – as apresentadas por Senadores no último ano de mandato
IV – as com parecer favorável das comissões
V – as que tratem de matéria de competência exclusiva do
Congresso Nacional (CF, art. 49)
VI – as que tratem de matéria de competência privativa do Senado
Federal (CF, art. 52)
VII – pedido de sustação de processo contra Senador em andamento
no STF
PROPOSIÇÕES – PROPOSIÇÕES DE LEGISLATURAS ANTERIORES

Em qualquer das hipóteses anteriores, será automaticamente


arquivada a proposição que se encontre em tramitação há duas
legislaturas, salvo se requerida a continuidade de sua tramitação por
1/3 dos Senadores, até 60 dias após o início da primeira sessão
legislativa da legislatura seguinte ao arquivamento, e aprovado o
seu desarquivamento pelo Plenário do Senado

Na hipótese acima, se a proposição desarquivada não tiver a sua


tramitação concluída, nessa legislatura, será, ao final dela, arquivada
definitivamente
PROPOSIÇÕES – PREJUDICIALIDADE

O Presidente, de ofício ou mediante consulta de qualquer Senador,


declarará prejudicada matéria dependente de deliberação do
Senado:

I – por haver perdido a oportunidade

II – em virtude de seu prejulgamento pelo Plenário em outra


deliberação

Em qualquer caso, a declaração de prejudicialidade será feita em


plenário, incluída a matéria em Ordem do Dia, se nela não figurar
quando se der o fato que a prejudique

Da declaração de prejudicialidade poderá ser interposto recurso ao


Plenário, que deliberará ouvida a CCJ

A proposição prejudicada será definitivamente arquivada


PROPOSIÇÕES – PREJUDICIALIDADE

Exemplos de matéria prejudicada:

Art. 279, § 6º. Não havendo número para votação do requerimento


(de adiamento de discussão), ficará este prejudicado

Art. 300, XVI – aprovado o substitutivo integral, ficam prejudicados o


projeto e as emendas a ele oferecidas

Art. 301 A rejeição do projeto prejudica as emendas a ele oferecidas


PROPOSIÇÕES – SOBRESTAMENTO DO ESTUDO

O estudo de qualquer proposição poderá ser sobrestado,


temporariamente, a requerimento de comissão ou de Senador, para
aguardar:

I – a decisão do Senado ou o estudo de comissão sobre outra


proposição com ela conexa

II – o resultado de diligência

III – o recebimento de outra proposição sobre a mesma matéria

A votação do requerimento, quando de autoria de Senador, será


precedida de parecer da comissão competente para o estudo da
matéria
EXERCÍCIOS

1) Ao final da legislatura serão arquivadas todas as proposições em


tramitação no Senado, exceto as de autoria de Senadores que
permaneçam no exercício de mandato ou que tenham sido reeleitos
e aquelas apresentadas por Senadores no último ano de mandato

2) Uma proposição pode tramitar por até 3 legislaturas. Uma


possível prorrogação somente será concedida se requerida a
continuidade de sua tramitação por 1/3 (um terço) dos Senadores,
até 60 (sessenta) dias após o início da primeira sessão legislativa da
legislatura seguinte ao arquivamento, e aprovado o seu
desarquivamento pela Mesa do Senado
EXERCÍCIOS

3) Uma proposição que houver perdido a oportunidade é declarada


prejudicada por deliberação do Plenário

4) Uma proposição foi arquivada após ser declarada prejudicada


pelo Presidente. Para que a referida proposição volte a tramitar, é
necessário que haja recurso interposto por 1/10 da composição do
Senado ao Plenário, que deliberará ouvida a CCJ

5) O estudo de qualquer proposição poderá ser sobrestado,


temporariamente, a requerimento de Senador, para aguardar o
recebimento de outra proposição sobre a mesma matéria
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PROPOSIÇÕES
PROPOSIÇÕES – URGÊNCIA

Pode ser requerida urgência:

quando se trate de matéria que envolva perigo para a


Art. 336, I segurança nacional ou de providência para atender a
calamidade pública

quando se pretenda a apreciação da matéria na segunda


Art. 336, II sessão deliberativa ordinária subsequente à aprovação do
requerimento

quando se pretenda incluir em Ordem do Dia matéria


Art. 336, III
pendente de parecer
PROPOSIÇÕES – URGÊNCIA

As proposições referidas no art. 91, I e II, reservadas à competência


terminativa das comissões, não poderão ser apreciadas em regime
de urgência, salvo se da decisão proferida houver recurso interposto
por um décimo dos membros do Senado para discussão e votação
da matéria pelo Plenário

A urgência dispensa, durante toda a tramitação da matéria,


interstícios, prazos e formalidades regimentais, salvo pareceres,
quorum para deliberação e distribuição de cópias da proposição
principal
PROPOSIÇÕES – URGÊNCIA

A urgência pode ser proposta:

 Mesa
Art. 336, I
 maioria dos membros do Senado (41) ou líderes

 2/3 da composição do Senado (54) ou líderes


Art. 336, II
 comissão

 1/4 da composição do Senado (21) ou líderes


Art. 336, III
 comissão

A urgência pode ser proposta pela CAE, quando se tratar de pedido


de autorização para realizar operações de crédito previstas nos arts.
28 e 33 da Resolução no 43, de 2001
PROPOSIÇÕES – REQUERIMENTO DE URGÊNCIA

O requerimento de urgência será lido:

Imediatamente, em qualquer fase da sessão, ainda que


Art. 336, I
com interrupção de discurso, discussão ou votação

Art. 336, II No Período do Expediente

Art. 336, III No Período do Expediente


PROPOSIÇÕES – REQUERIMENTO DE URGÊNCIA

O requerimento de urgência será submetido à deliberação do plenário:

Art. 336, I Imediatamente

Art. 336, II Após a Ordem do Dia

Art. 336, III Na sessão deliberativa seguinte, incluído em Ordem do Dia


PROPOSIÇÕES – REQUERIMENTO DE URGÊNCIA

Não serão submetidos à deliberação do Plenário requerimentos de


urgência:

I – nos casos do art. 336, II e III, antes da publicação dos avulsos da


proposição respectiva

II – em número superior a dois, na mesma sessão, não computados os


casos do art. 336, I

No caso do art. 336, II, o requerimento de urgência será considerado


prejudicado se não houver número para a votação
PROPOSIÇÕES – REQUERIMENTO DE URGÊNCIA

A retirada de requerimento de urgência é admissível mediante


solicitação escrita:

I – do primeiro signatário, quando não se trate de requerimento de


líderes

II – do Presidente da comissão, quando de autoria desta

III – das lideranças que o houverem subscrito


PROPOSIÇÕES – APRECIAÇÃO DE MATÉRIA URGENTE

A matéria para a qual o Senado conceda urgência será submetida ao


Plenário:

Art. 336, I imediatamente após a concessão da urgência

na segunda sessão deliberativa ordinária que se seguir à


Art. 336, II
concessão da urgência, incluída a matéria na OD

na quarta sessão deliberativa ordinária que se seguir à


Art. 336, III
concessão da urgência
PROPOSIÇÕES – APRECIAÇÃO DE MATÉRIA URGENTE

Quando, nos casos do art. 336, II e III, encerrada a discussão, se


tornar impossível o imediato início das deliberações, em virtude da
complexidade da matéria, à Mesa será assegurado, para preparo da
votação, prazo não superior a vinte e quatro horas
PROPOSIÇÕES – APRECIAÇÃO DE MATÉRIA URGENTE

Os pareceres sobre as proposições em regime de urgência devem ser


apresentados:

Imediatamente, podendo o relator solicitar prazo não


Art. 336, I excedente a duas horas (prazo concedido sem prejuízo do
prosseguimento da Ordem do Dia)

Art. 336, II quando a matéria for anunciada na Ordem do Dia

no prazo compreendido entre a concessão da urgência e o


Art. 336, III dia anterior ao da sessão em cuja Ordem do Dia deva a
matéria figurar

O parecer será oral nos casos do art. 336, I, e, por motivo justificado,
nas hipóteses do art. 336, II e III
PROPOSIÇÕES – APRECIAÇÃO DE MATÉRIA URGENTE

Na discussão e no encaminhamento de votação das proposições em


regime de urgência no caso do art. 336, I, só poderão usar da palavra,
e por metade do prazo previsto para as matérias em tramitação
normal, o autor da proposição e os relatores, além de um orador de
cada partido
PROPOSIÇÕES – APRECIAÇÃO DE MATÉRIA URGENTE

Encerrada a discussão de matéria em regime de urgência, com a


apresentação de emendas, ocorrerá:

os pareceres serão proferidos imediatamente, por relator


Art. 336, I designado pelo Presidente, que poderá pedir prazo não
excedente a duas horas

os pareceres poderão ser proferidos imediatamente, ou, se


a complexidade da matéria o indicar, no prazo de vinte e
Art. 336, II quatro horas, saindo, nesta hipótese, a matéria da OD,
para nela figurar na sessão deliberativa ordinária
subsequente
o projeto sairá da OD, para nela ser novamente incluído na
quarta sessão deliberativa ordinária subsequente,
Art. 336, III devendo ser proferidos os pareceres sobre as emendas
até o dia anterior ao da sessão em que a matéria será
apreciada
PROPOSIÇÕES – APRECIAÇÃO DE MATÉRIA URGENTE

A realização de diligência, nos projetos em regime de urgência, só é


permitida no caso do art. 336, III, e pelo prazo máximo de quatro
sessões

O turno suplementar de matéria em regime de urgência será realizado


imediatamente após a aprovação, em turno único, do substitutivo,
podendo ser concedido o prazo de vinte e quatro horas para a
redação do vencido, quando houver
PROPOSIÇÕES – APRECIAÇÃO DE MATÉRIA URGENTE

A redação final de matéria em regime de urgência não depende de


publicação e será submetida à deliberação do Senado:

imediatamente após a apresentação, ainda que com


Art. 336, I
interrupção de discussão ou votação

Art. 336, II a juízo da Presidência, em qualquer fase da sessão

Art. 336, III a juízo da Presidência, em qualquer fase da sessão


PROPOSIÇÕES – EXTINÇÃO DA URGÊNCIA

Extingue-se a urgência:

I – pelo término da sessão legislativa

II – nos casos do art. 336, II e III, até ser iniciada a votação da matéria,
mediante deliberação do Plenário
PROPOSIÇÕES – EXTINÇÃO DA URGÊNCIA

O requerimento de extinção de urgência pode ser formulado:

Art. 336, I Não há previsão para tal requerimento nessa situação

 Maioria dos membros do Senado (41) ou líderes


Art. 336, II
 comissão requerente

 1/4 da composição do Senado (21) ou líderes


Art. 336, III
 comissão requerente
PROPOSIÇÕES – URGÊNCIA QUE INDEPENDE DE REQUERIMENTO

São consideradas em regime de urgência, independentemente de


requerimento:

I – com a tramitação prevista para o caso do art. 336, I, matéria que


tenha por fim:

a) autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a


paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território
nacional ou nele permaneçam temporariamente

b) aprovar o estado de defesa e a intervenção federal; autorizar o


estado de sítio ou suspender qualquer dessas medidas
PROPOSIÇÕES – URGÊNCIA QUE INDEPENDE DE REQUERIMENTO

São consideradas em regime de urgência, independentemente de


requerimento:

II – com a tramitação prevista para o caso do art. 336, II, a matéria que
objetive autorização para o Presidente e o Vice-Presidente da
República se ausentarem do País

Terão, ainda, a tramitação prevista para o caso do art. 336, II,


independentemente de requerimento, as proposições sujeitas a prazo,
quando faltarem dez dias para o término desse prazo
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

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PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO


PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

A proposta de emenda à Constituição apresentada ao Senado será


discutida e votada em dois turnos, considerando-se aprovada se
obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos membros da Casa

Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a


abolir:

I – a forma federativa de Estado

II – o voto direto, secreto, universal e periódico

III – a separação dos Poderes

IV – os direitos e garantias individuais

A Constituição não poderá ser emendada na vigência de


intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

A proposta será lida no Período do Expediente e publicada no


Diário do Senado Federal e em avulsos, para distribuição aos
Senadores

A proposta será despachada à CCJ, que terá prazo de até trinta


dias, contado da data do despacho da Presidência, para emitir
parecer

O parecer da CCJ que concluir pela apresentação de emenda


deverá conter assinaturas de Senadores que, complementando as
dos membros da Comissão, compreendam, no mínimo, um terço
dos membros do Senado

Cinco dias após a publicação do parecer no Diário do Senado


Federal e sua distribuição em avulsos, a matéria poderá ser
incluída em Ordem do Dia
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Decorrido o prazo de 30 dias sem que a CCJ haja proferido parecer,


a PEC será incluída em Ordem do Dia, para discussão, em primeiro
turno, durante cinco sessões deliberativas ordinárias consecutivas

O parecer será proferido oralmente, em plenário, por relator


designado pelo Presidente

Durante a discussão poderão ser oferecidas emendas assinadas


por, no mínimo, um terço dos membros do Senado, desde que
guardem relação direta e imediata com a matéria tratada na
proposta

Para exame e parecer das emendas, é assegurado à CCJ o mesmo


prazo de 30 dias
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Lido o parecer no Período do Expediente, publicado no Diário do


Senado Federal e distribuído em avulsos com a proposta e as
emendas, a matéria poderá ser incluída em Ordem do Dia

Esgotado o prazo da CCJ, proceder-se-á na forma anteriormente

Na sessão deliberativa ordinária que se seguir à emissão do


parecer, a proposta será incluída em Ordem do Dia para votação
em primeiro turno

O interstício entre o primeiro e o segundo turno será de, no


mínimo, cinco dias úteis

Incluída a proposta em Ordem do Dia, para o segundo turno, será


aberto o prazo de três sessões deliberativas ordinárias para
discussão, quando poderão ser oferecidas emendas que não
envolvam o mérito
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Encerrada a discussão, em segundo turno, com apresentação de


emendas, a matéria voltará à Comissão, para parecer em cinco dias
improrrogáveis, após o que será incluída em Ordem do Dia, em
fase de votação

Aprovada, sem emendas, a proposta será remetida à CD;


emendada, será encaminhada à CCJ, que terá o prazo de três dias
para oferecer a redação final

A redação final, apresentada à Mesa, será votada, com qualquer


número, independentemente de publicação

Na revisão do Senado à proposta da Câmara aplicar-se-ão as


normas aqui vistas

Quando a aprovação da proposta for ultimada no Senado, será o


fato comunicado à Câmara dos Deputados e convocada sessão
para promulgação da emenda
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

É vedada a apresentação de proposta que objetive alterar


dispositivos sem correlação direta entre si

Aplicam-se à tramitação da proposta, no que couber, as normas


estabelecidas neste Regimento para as demais proposições

A matéria constante de proposta de emenda à Constituição


rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova
proposta na mesma sessão legislativa (CF, art. 60, § 5º)
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

INICIATIVA CCJ plenário

NÃO

Emendas?

VOTAÇÃO
5d úteis SIM
(1º TURNO)

plenário

NÃO plenário CCJ

VOTAÇÃO
Emendas? (2º TURNO) CCJ

se emendada,
SIM redação final
CCJ plenário MESA
EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Analista Legislativo/2008: Senador da República apresenta


projeto de emenda constitucional, aduzindo ser necessário restringir a
utilização do habeas corpus tendo em vista a necessidade de combater o
crime organizado, notadamente aquele do colarinho branco, bem como os
grupos armados que, pelo tráfico de drogas, aguçam a violência urbana. À
luz das regras constitucionais em vigor, pode-se afirmar que:

(A) o sistema constitucional proíbe a apresentação da emenda por ferir


direitos individuais.
(B) situações de calamidade pública, aí incluída a social, permitem limitar
quaisquer direitos, sendo completamente livre o constituinte derivado.
(C) desde que a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, no
exercício de suas atribuições regimentais, aprove o projeto, estará sanado
qualquer eventual vício de inconstitucionalidade.
(D) a emenda colide com a perspectiva republicana.
(E) somente o plenário do Senado poderá aferir a constitucionalidade e
oportunidade da medida, que será submetida, necessariamente, a referendo
popular.
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

PROJETO DE CÓDIGO
PROJETO DE CÓDIGO

Na sessão em que for lido o projeto de código, a Presidência


designará uma comissão temporária para seu estudo, composta de
onze membros, e fixará o calendário de sua tramitação, obedecidos
os seguintes prazos e normas:

I – a comissão se reunirá até o dia útil seguinte à sua constituição,


para eleger o Presidente e o Vice-Presidente, sendo, em seguida,
designados um relator geral e tantos relatores parciais quantos
necessários

II – ao projeto serão anexadas as proposições em curso ou as


sobrestadas, que envolvam matéria com ele relacionada

III – perante a comissão, poderão ser oferecidas emendas, no prazo


de vinte dias úteis, a contar da publicação do projeto no Diário do
Senado Federal
PROJETO DE CÓDIGO

IV – encerrado o prazo para a apresentação de emendas, os


relatores parciais encaminharão, dentro de dez dias úteis, ao
relator geral, as conclusões de seus trabalhos

V – o relator geral terá o prazo de cinco dias úteis para apresentar,


à comissão, o parecer que será distribuído em avulsos, juntamente
com o estudo dos relatores parciais e as emendas

VI – a comissão terá cinco dias úteis para concluir o seu estudo e


encaminhar à Mesa o parecer final sobre o projeto e as emendas

VII – na comissão, a discussão da matéria obedecerá à divisão


adotada para a designação dos relatores parciais, podendo cada
membro usar da palavra uma vez, por dez minutos, o relator
parcial, duas vezes, por igual prazo, e o relator geral, duas vezes,
pelo prazo de quinze minutos
PROJETO DE CÓDIGO

VIII – as emendas e subemendas serão votadas, sem


encaminhamento, em grupos, segundo o sentido dos pareceres,
ressalvados os destaques requeridos pelo autor, com apoiamento
de, pelo menos, cinco membros da comissão ou por líder

IX – publicado o parecer da comissão e distribuídos os avulsos,


será o projeto incluído, com exclusividade, em Ordem do Dia,
obedecido o interstício regimental

X – a discussão, em plenário, far-se-á sobre o projeto e as


emendas, em um único turno, podendo o relator geral usar da
palavra sempre que for necessário, ou delegá-la ao relator parcial

XI – a discussão poderá ser encerrada mediante autorização do


Plenário, a requerimento de líder, depois de debatida a matéria em
três sessões deliberativas consecutivas
PROJETO DE CÓDIGO

XII – encerrada a discussão, passar-se-á à votação, sendo que os


destaques só poderão ser requeridos por líder, pelo relator geral ou
por vinte Senadores

XIII – aprovado com ou sem emendas, o projeto voltará à comissão


para a redação final, que deverá ser apresentada no prazo de cinco
dias úteis

XIV – publicada e distribuída em avulsos, a redação final será


incluída em Ordem do Dia, obedecido o interstício regimental

XV – não se fará tramitação simultânea de projetos de código

XVI – os prazos previstos neste artigo poderão ser aumentados até


o quádruplo, por deliberação do Plenário, a requerimento da
comissão
PROJETO DE CÓDIGO

1d útil 20d úteis 10d úteis 5d úteis

COMISSÃO Relatórios Relatório


LEITURA parciais geral
TEMPORÁRIA

DISCUSSÃO RELATOR GERAL 5d úteis

O. D. 3d úteis MESA COMISSÃO

REDAÇÃO
FINAL DISCUSSÃO

COMISSÃO MESA O. D.
MEMBRO:
3d úteis 10 min
5d úteis
RELATOR
TRÂMITE PARA PROJETO ELABORADO POR PARCIAL:
JURISTAS, COMISSÃO OU SUBCOMISSÃO ESPECIAL 10 min (2x)
RELATOR
OS PRAZOS VISTOS PODEM SER GERAL:
AUMENTADOS ATÉ 4x 15 min (2x)
EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Analista Legislativo/2008: Senador da República, preocupado


com a defasagem das regras processuais civis, submetido o Código em
vigor a sucessivas reformas, que no seu sentir, descaracterizaram o
sistema cientifico ali adotado, incentiva grupo de juristas especializados no
assunto a apresentar projeto para instituir novo Código de Processo Civil.
Consoante as regras regimentais aplicáveis ao Senado, avalie as
afirmativas a seguir:
I. Cabe às comissões permanentes o exame a matéria, sendo desnecessária
a instituição de comissão temporária.
II. Após lido o projeto de código em sessão, será designada comissão
temporária, composta de onze membros para seu exame.
III. A Presidência do Senado Federal fixará o calendário das reuniões da
comissão temporária.
IV. Após publicado o projeto no Diário do Senado, poderão ser
apresentadas emendas no prazo de vinte dias.
V. Podem tramitar simultaneamente diversos projetos de Código.
São verdadeiras somente:
(A) I e II (B) II e IV (C) I, II e V (D) II e III (E) IV e V
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

URGÊNCIA CONSTITUCIONAL

ATOS INTERNACIONAIS
PROJETOS COM TRAMITAÇÃO URGENTE ESTABELECIDA PELA CF

Nos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República,


quando sujeitos à tramitação urgente (CF, art. 64, § 1º) e nos casos
de apreciação de atos de outorga ou renovação de concessão,
permissão ou autorização para serviço de radiodifusão sonora e de
sons e imagens (CF, art 223, § 2º), proceder-se-á da seguinte forma:

I – o projeto será lido no Período do Expediente e distribuído às


comissões competentes, somente podendo receber emendas na
primeira comissão constante do despacho, pelo prazo de 5 dias

II – o projeto será apreciado, simultaneamente, pelas comissões,


sendo feitas tantas autuações quantas forem necessárias

III – as comissões deverão apresentar os pareceres até o vigésimo


quinto dia contado do recebimento do projeto no Senado
PROJETOS COM TRAMITAÇÃO URGENTE ESTABELECIDA PELA CF

IV – publicado o parecer e distribuído em avulsos, decorrido o


interstício regimental, o projeto será incluído em Ordem do Dia

V – não sendo emitidos os pareceres no prazo fixado no inciso III,


aplicar-se-à o disposto no art. 172, II, d

VI – o adiamento de discussão ou de votação não poderá ser aceito


por prazo superior a vinte e quatro horas

VII – a redação final das emendas deverá ser apresentada em


plenário no prazo máximo de quarenta e oito horas após a votação
da matéria

VIII – esgotado o prazo de 45 dias contado do recebimento do


projeto sem que se tenha concluída a votação, deverá ele ser
incluído em Ordem do Dia, sobrestando-se a deliberação sobre as
demais matérias, até que se ultime a sua votação (CF, art. 64, § 2º)
PROJETOS COM TRAMITAÇÃO URGENTE ESTABELECIDA PELA CF

5 dias 1ª comissão 25d

COMISSÕES Apreciação
LEITURA PARECERES
COMPETENTES simultânea

ADIAMENTO DE
DISCUSSÃO OU
VOTAÇÃO: O. D. 3d úteis PUBLICAÇÃO
MÁX 24h

REDAÇÃO
FINAL:
MÁX 48h Projetos com
prazo, se
faltarem vinte
dias para o
NÃO HAVENDO PARECERES: art. 172, II, d seu término

APÓS 45d DO RECEBIMENTO:


O.D. E SOBRESTAMENTO
PROJETOS REFERENTES A ATOS INTERNACIONAIS

O projeto de decreto legislativo referente a atos internacionais terá


a seguinte tramitação:

I – só terá iniciado o seu curso se estiver acompanhado de cópia


autenticada do texto, em português, do ato internacional
respectivo, bem como da mensagem de encaminhamento e da
exposição de motivos

II – lido no Período do Expediente, será o projeto publicado e


distribuído em avulsos, acompanhado dos textos referidos no
inciso I e despachado à CRE

III – perante a Comissão, nos cinco dias úteis subsequentes à


distribuição de avulsos, poderão ser oferecidas emendas; a
Comissão terá, para opinar sobre o projeto, e emendas, o prazo de
quinze dias úteis, prorrogável por igual período
PROJETOS REFERENTES A ATOS INTERNACIONAIS

IV – publicados o parecer e as emendas e distribuídos os avulsos,


decorrido o interstício regimental, a matéria será incluída em
Ordem do Dia

V – não sendo emitido o parecer, conforme estabelece o inciso III,


aplicar-se-á o disposto no art. 172, II, c

Art. 172, II, c: projeto de decreto legislativo referente a tratado,


convênio ou acordo internacional, se faltarem dez dias, ou menos,
para o término do prazo no qual o Brasil deva manifestar-se sobre
o ato em apreço
PROJETOS REFERENTES A ATOS INTERNACIONAIS

5 dias 15 dias

LEITURA CRE PARECER PUBLICAÇÃO

CÓPIA DO ATO EM
PORTUGUÊS, O. D. 3d úteis
MSG DE
ENCAMINHAMENTO
E EXPOSIÇÃO
DE MOTIVOS
Projetos que
faltarem dez dias,
ou menos, para o
término do prazo
NÃO HAVENDO PARECERES: art. 172, II, c no qual o Brasil
deva manifestar-se
sobre o ato em
apreço
EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Analista Legislativo/2008: O Presidente da República remete


projeto de lei, em regime de urgência, para regular fatos relacionados à
Segurança Pública. Após o trâmite normal na Câmara dos Deputados, o
projeto ingressa no Senado Federal. Consoante as normas regimentais
aplicáveis, avalie as afirmativas abaixo:
I. Após leitura e distribuição às Comissões competentes, somente poderá
receber emendas na primeira comissão constante do despacho, em 5 dias.
II. O projeto será apreciado, sucessivamente, pelas comissões.
III. As Comissões deverão apresentar pareceres até o vigésimo quinto dia
contado do recebimento do projeto no Senado.
IV. Após a votação da matéria, a redação final das emendas deverá ser
apresentada em, no máximo, cinco dias, ao plenário do Senado.
V. Não concluída a votação no prazo de até quarenta e cinco dias do
recebimento do projeto, ele será incluído na Ordem do Dia e sobrestará a
deliberação sobre as demais matérias, até ultimada a sua votação.
Estão corretas somente:
(A) I, III e V (B) III, IV e V (C) II, III e IV (D) I, IV e V (E) I, II e III
EXERCÍCIOS

2) FGV/SF/Analista Legislativo/2008: A Constituição Federal estabelece que


a União representará o Brasil nas relações internacionais. Por outro lado,
também confere competência exclusiva ao Congresso Nacional para
resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais.
Nessa linha, no âmbito do Senado, quanto à tramitação, avalie as
afirmativas a seguir:
I. O ato internacional deverá ser acompanhado de cópia autenticada do
texto em português e inglês, não sendo necessária mensagem de
encaminhamento.
II. O projeto será lido, publicado, distribuído em avulsos e remetido à
Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
III. A Comissão receberá emendas no prazo de cinco dias a contar da
distribuição dos avulsos.
IV. Após a apresentação das emendas, deve a Comissão opinar sobre o
projeto no prazo improrrogável de quinze dias.
V. Publicado o parecer e as emendas e distribuídos os avulsos, decorrido o
interstício regimental, a matéria será incluída na ordem do dia.
Estão corretas somente:
(A) I, II e IV (B) III, IV e V (C) II, III e IV (D) II, III e V (E) I, II e III
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

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FUNCIONAMENTO COMO ÓRGÃO JUDICIÁRIO

ESCOLHA DE AUTORIDADES
FUNCIONAMENTO COMO ÓRGÃO JUDICIÁRIO

Compete privativamente ao Senado Federal:

I – processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da


República, nos crimes de responsabilidade, bem como os
Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e
da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com
aqueles

II – processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal,


os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho
Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e
o Advogado-Geral da União, nos crimes de responsabilidade

Nos casos acima, o Senado funcionará sob a presidência do


Presidente do Supremo Tribunal Federal
FUNCIONAMENTO COMO ÓRGÃO JUDICIÁRIO

Em qualquer hipótese, a sentença condenatória só poderá ser


proferida pelo voto de dois terços dos membros do Senado, e a
condenação limitar-se-á à perda do cargo, com inabilitação, por
oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das
sanções judiciais cabíveis

Para julgamento dos crimes de responsabilidade das autoridades


citadas, serão obedecidas as seguintes normas:
FUNCIONAMENTO COMO ÓRGÃO JUDICIÁRIO

A Mesa do Senado receberá:

I – a autorização da Câmara para instauração do processo, nos


casos de serem julgados o PR e o VPR, nos crimes de
responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os
Comandantes da MB, EB e FAB nos crimes da mesma natureza
conexos com aqueles

II – a denúncia do crime, nos casos de serem julgados os Ministros


do STF, os membros do CNJ e do CNMP, o PGR e o AGU

III – o respectivo documento será lido no Período do Expediente da


sessão seguinte

IV – na mesma sessão em que se fizer a leitura, será eleita


comissão, constituída por um quarto da composição do Senado,
obedecida a proporcionalidade das representações partidárias ou
dos blocos parlamentares, e que ficará responsável pelo processo
FUNCIONAMENTO COMO ÓRGÃO JUDICIÁRIO

V – a comissão encerrará seu trabalho com o fornecimento do


libelo acusatório, que será anexado ao processo e entregue ao
Presidente do Senado Federal, para remessa, em original, ao
Presidente do STF, com a comunicação do dia designado para o
julgamento

VI – o Primeiro Secretário enviará ao acusado cópia autenticada de


todas as peças do processo, inclusive do libelo, intimando-o do dia
e hora em que deverá comparecer ao Senado para o julgamento

VII – estando o acusado ausente do Distrito Federal, a sua


intimação será solicitada pelo Presidente do Senado ao Presidente
do Tribunal de Justiça do Estado em que ele se encontre

VIII – servirá de escrivão um funcionário da Secretaria do Senado


designado pelo Presidente do Senado
FUNCIONAMENTO COMO ÓRGÃO JUDICIÁRIO

Instaurado o processo, o Presidente da República ficará suspenso


de suas funções

Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não


estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente da
República, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo

No processo e julgamento, será aplicado, no que couber, o


disposto na Lei no 1.079, de 10 de abril de 1950
ESCOLHA DE AUTORIDADES

CF, art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a


escolha de:

a) magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição


b) Ministros do TCU indicados pelo Presidente da República
c) Governador de Território
d) presidente e diretores do Banco Central
e) Procurador-Geral da República
f) titulares de outros cargos que a lei determinar

IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em


sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de
caráter permanente
ESCOLHA DE AUTORIDADES

Na apreciação do Senado sobre escolha de autoridades, serão


observadas as seguintes normas:

I – a mensagem, que deverá ser acompanhada de amplos


esclarecimentos sobre o candidato e de seu curriculum vitae, será
lida em plenário e encaminhada à comissão competente

II – a comissão convocará o candidato para, em prazo estipulado,


não inferior a três dias, ouvi-lo, em arguição pública, sobre
assuntos pertinentes ao desempenho do cargo a ser ocupado

III – a arguição de candidato a chefe de missão diplomática de


caráter permanente será feita em reunião secreta

IV – além da arguição do candidato e de audiência pública, a


comissão poderá realizar investigações e requisitar, da autoridade
competente, informações complementares
ESCOLHA DE AUTORIDADES

V – o relatório deverá conter dados sobre o candidato, passando a


constituir parecer com o resultado da votação, aprovando ou
rejeitando o nome indicado

VI – a reunião será pública, sendo a votação procedida por


escrutínio secreto, vedadas declaração ou justificação de voto,
exceto com referência ao aspecto legal

VII – o parecer será apreciado pelo Plenário em sessão pública,


sendo a votação procedida por escrutínio secreto

VIII – a manifestação do Senado será comunicada ao Presidente da


República, consignando-se o resultado da votação

A manifestação do Senado e das comissões sobre escolha de


chefe de missão diplomática de caráter permanente será procedida
em sessão e reunião secretas
ESCOLHA DE AUTORIDADES

A eleição dos membros do Conselho da República será feita


mediante lista sêxtupla elaborada pela Mesa, ouvidas as lideranças
com atuação no Senado

Proceder-se-á à eleição por meio de cédulas uninominais,


considerando-se eleito o indicado que obtiver a maioria de votos,
presente a maioria absoluta dos membros do Senado

Eleito o primeiro representante do Senado, proceder-se-á à eleição


do segundo, dentre os cinco indicados restantes, obedecido o
mesmo critério previsto acima

Se, na primeira apuração, nenhum dos indicados alcançar maioria


de votos, proceder-se-á a nova votação, e, se mesmo nesta, aquele
quorum não for alcançado, a eleição ficará adiada para outra
sessão, a ser convocada pela Presidência e, assim,
sucessivamente
ESCOLHA DE AUTORIDADES

No processamento da eleição, aplicar-se-ão, no que couber, as


normas regimentais que dispuserem sobre escolha de autoridades

À eleição dos suplentes, previstos na Lei no 8.041/90, aplicam-se


os procedimentos vistos

A mensagem do Presidente da República solicitando autorização


para destituir o Procurador-Geral da República, uma vez lida em
plenário, será distribuída, para apresentação de parecer, à CCJ

Aplicar-se-á na tramitação da mensagem, no que couber, o


disposto para escolha de autoridades, sendo que a destituição
somente se efetivará se aprovada pela maioria absoluta de votos
EXERCÍCIOS

1) Cespe/SF/Consultor de Orçamentos/1996: Ao Senado Federal compete


julgar, como órgão judiciário, o Presidente e o Vice-Presidente da
República, os Ministros do STF, o PGR e o AGU nos crimes de
responsabilidade. Julgue os itens seguintes relativos a esses casos:

a) A eventual condenação limitar-se-á à perda do cargo com inabilitação,


por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo, porém, de
outras sanções judicialmente imponíveis.
b) Quando acusado, o Presidente da República será suspenso de suas
funções, logo que instaurado o processo, até o máximo de cento e oitenta
dias. Uma vez implementado esse prazo e não encerrado o julgamento,
cessará a suspensão, sem embargo de continuar o processo.
c) A instrução do processo e o oferecimento de libelo acusatório
competirão à comissão formada com esse fim específico.
d) Presidirá a sessão de julgamento o Presidente do TSE.
e) O SF julgará também os crimes de responsabilidade perpetrados por
Ministros de Estado, quando conexos com crimes de responsabilidade de
autoria do Presidente ou do Vice-Presidente da República.
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

SUSPENSÃO DE LEI INCONSTITUCIONAL

OPERAÇÕES FINANCEIRAS

CONVOCAÇÃO DE MINISTRO DE ESTADO


SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO DE LEI INCONSTITUCIONAL
O Senado conhecerá da declaração, proferida em decisão definitiva
pelo Supremo Tribunal Federal, de inconstitucionalidade total ou
parcial de lei mediante:

I – comunicação do Presidente do Tribunal

II – representação do Procurador-Geral da República

III – projeto de resolução de iniciativa da CCJ

Os documentos acima deverão ser instruídos com:


I – o texto da lei cuja execução se deva suspender

II – o acórdão do Supremo Tribunal Federal

III – o parecer do Procurador-Geral da República

IV – a versão do registro taquigráfico do julgamento


SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO DE LEI INCONSTITUCIONAL

Lida em plenário, a comunicação ou representação será


encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania,
que formulará projeto de resolução suspendendo a execução da
lei, no todo ou em parte
OPERAÇÕES FINANCEIRAS – ARTS 389 A 396

OPERAÇÃO INIC. APR.

Pedido de autorização para operações externas, de natureza


CAE MS
financeira, de interesse da U, E, DF, M e Territórios

Fixar limites globais para o montante da dívida consolidada


PR (CAE) MS
da U, E, DF e M
Dispor sobre limites globais e condições para as operações
de crédito externo e interno da U, E, DF e M, suas autarquias CAE MS
e demais entidades controladas pelo poder público Federal
Dispor sobre limites e condições para a concessão de
CAE MS
garantia da União em operações de crédito externo e interno

Estabelecer limites globais e condições para o montante da


CAE MS
dívida mobiliária dos E, DF e M
OPERAÇÕES FINANCEIRAS – ARTS 389 A 396

OPERAÇÃO INIC. APR.

Fixar alíquotas máximas do imposto sobre transmissão causa


CAE MS
mortis e doação (ITCMD) de quaisquer bens ou direitos

Estabelecer as alíquotas (ICMS) aplicáveis às operações e PR ou


MA
prestações interestaduais e de exportação 1/3 SF

Estabelecer alíquotas mínimas (ICMS) nas operações internas 1/3 SF MA

Fixar alíquotas máximas (ICMS) nas operações internas para 2/3


MA
resolver conflito específico que envolva interesse dos E e DF SF
OPERAÇÕES FINANCEIRAS – ARTS 389 A 396

Em todos os casos, as Resoluções aprovadas devem ser enviadas


ao Presidente da República, aos Governadores, às Assembleias
Legislativas, à Câmara Legislativa do Distrito Federal e aos
Prefeitos e Câmaras de Vereadores dos Municípios interessados,
com a indicação da sua publicação no Diário do Senado Federal e
no Diário Oficial da União
CONVOCAÇÃO E COMPARECIMENTO DE MINISTRO DE ESTADO

O Ministro de Estado comparecerá perante o Senado:

I – quando convocado, por deliberação do Plenário, mediante


requerimento de qualquer Senador ou comissão, para prestar,
pessoalmente, informações sobre assunto previamente
determinado

II – quando o solicitar, mediante entendimento com a Mesa, para


expor assunto de relevância de seu Ministério

O Ministro de Estado comparecerá, ainda, perante comissão,


quando por ela convocado ou espontaneamente, para expor
assunto de relevância de seu Ministério

Sempre que o Ministro de Estado preparar exposição, por escrito,


deverá encaminhar o seu texto ao Presidente do Senado, com
antecedência mínima de 3 dias, para prévio conhecimento dos
Senadores
CONVOCAÇÃO E COMPARECIMENTO DE MINISTRO DE ESTADO

Quando houver comparecimento de Ministro de Estado perante o


Senado, serão adotadas as seguintes normas:
I – nos casos de convocação, por deliberação do Plenário, a
Presidência oficiará ao Ministro de Estado, dando-lhe
conhecimento da convocação e da lista das informações
desejadas, a fim de que declare quando comparecerá ao Senado,
no prazo que lhe estipular, não superior a trinta dias

II – nos casos de solicitação do Ministro, a Presidência comunicará


ao Plenário o dia e a hora que marcar para o comparecimento

III – a sessão em que comparecer o Ministro de Estado será


destinada exclusivamente ao cumprimento dessa finalidade

IV – se, entretanto, o Ministro desejar falar ao Senado no mesmo


dia em que o solicitar, ser-lhe-á assegurada a oportunidade após as
deliberações da Ordem do Dia
CONVOCAÇÃO E COMPARECIMENTO DE MINISTRO DE ESTADO

V – se o tempo normal da sessão não permitir que se conclua a


exposição do Ministro de Estado, com a correspondente fase de
interpelações, será ela prorrogada ou se designará outra sessão
para esse fim

VI – o Ministro de Estado ficará subordinado às normas


estabelecidas para o uso da palavra pelos Senadores

VII – o Ministro de Estado só poderá ser aparteado na fase das


interpelações desde que o permita

VIII – terminada a exposição do Ministro de Estado, que terá a


duração de meia hora, abrir-se-á a fase de interpelação, pelos
Senadores inscritos, dentro do assunto tratado, dispondo o
interpelante de cinco minutos, assegurado igual prazo para a
resposta do interpelado, após o que poderá este ser contraditado
pelo prazo máximo de dois minutos, concedendo-se ao Ministro de
Estado o mesmo tempo para a tréplica
CONVOCAÇÃO E COMPARECIMENTO DE MINISTRO DE ESTADO

IX – ao Ministro de Estado é lícito fazer-se acompanhar de


assessores, aos quais a Presidência designará lugares próximos
ao que ele deva ocupar, não lhes sendo permitido interferir nos
debates

Na hipótese de não ser atendida convocação feita por deliberação


do Plenário, o Presidente do Senado promoverá a instauração do
procedimento legal cabível ao caso

As regras vistas aplicam-se, quando possível, aos casos de


comparecimento de Ministro a reunião de comissão, além de
comparecimento ao Senado de titulares de órgãos diretamente
subordinados à Presidência da República
EXERCÍCIOS

1) Cespe/STJ/Analista Judiciário/2004: A Constituição Federal estabelece


rigorosamente as hipóteses em que o Senado declara inconstitucionalidade
e suspende os efeitos de atos normativos declarados inconstitucionais.

2) A Comissão de Assuntos Sociais pode convocar o Ministro da Saúde


para prestar, pessoalmente, informações sobre assunto previamente
determinado em relação àquele Ministério, importando em crime de
responsabilidade a ausência sem justificação adequada.
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

Prof. JULIO PONTE

ALTERAÇÃO DO REGIMENTO

QUESTÃO DE ORDEM

DOCUMENTOS RECEBIDOS

PRINCÍPIOS DO PROCESSO LEGISLATIVO


ALTERAÇÃO OU REFORMA DO REGIMENTO INTERNO

O Regimento Interno poderá ser modificado ou reformado por


projeto de resolução de iniciativa de:

I – qualquer Senador

II – Comissão Diretora

III – comissão temporária para esse fim criada, em virtude de


deliberação do Senado, e da qual deverá fazer parte um membro da
Comissão Diretora

Em qualquer caso, o projeto, após publicado e distribuído em


avulsos, ficará sobre a mesa durante cinco dias úteis a fim de
receber emendas
ALTERAÇÃO OU REFORMA DO REGIMENTO INTERNO

Decorrido o prazo de 5 dias úteis, o projeto será enviado:

I – à CCJ, em qualquer caso

II – à comissão que o houver elaborado, para exame das emendas,


se as houver recebido

III – à Comissão Diretora, se de autoria individual de Senador

Os pareceres das comissões serão emitidos no prazo de dez dias


úteis, quando o projeto for de simples modificação, e no de vinte
dias úteis, quando se tratar de reforma
ALTERAÇÃO OU REFORMA DO REGIMENTO INTERNO

Aplicam-se à tramitação do projeto de alteração ou reforma do


Regimento as normas estabelecidas para os demais projetos de
resolução

A redação final do projeto de reforma do Regimento Interno


compete à comissão que o houver elaborado e o de autoria
individual de Senador, à Comissão Diretora

A Mesa fará, ao fim de cada legislatura, consolidação das


modificações feitas no Regimento

Na consolidação, a Mesa poderá, sem modificação de mérito,


alterar a ordenação das matérias e fazer as correções de redação
que se tornarem necessárias
QUESTÃO DE ORDEM

Questão de ordem é qualquer dúvida sobre interpretação ou


aplicação do Regimento, suscitável em qualquer fase da sessão,
pelo prazo de cinco minutos

Para contraditar questão de ordem é permitido o uso da palavra a


um só Senador, por prazo não excedente ao de cinco minutos

A questão de ordem deve ser objetiva, indicar o dispositivo


regimental em que se baseia, referir-se a caso concreto
relacionado com a matéria tratada na ocasião, não podendo versar
sobre tese de natureza doutrinária ou especulativa

A questão de ordem será decidida pelo Presidente, com recurso


para o Plenário, de ofício ou mediante requerimento, que só será
aceito se formulado ou apoiado por líder
QUESTÃO DE ORDEM

Considera-se simples precedente a decisão sobre questão de


ordem, só adquirindo força obrigatória quando incorporada ao RI

Nenhum Senador poderá falar, na mesma sessão, sobre questão de


ordem já resolvida pela Presidência

Havendo recurso para o Plenário, sobre decisão da Presidência em


questão de ordem, é lícito a esta solicitar a audiência da CCJ sobre
a matéria, quando se tratar de interpretação de texto constitucional
QUESTÃO DE ORDEM

Solicitada a audiência, fica sobrestada a decisão

O parecer da Comissão deverá ser proferido no prazo de dois dias


úteis, após o que, com ou sem parecer, será o recurso incluído em
Ordem do Dia para deliberação do Plenário

Quando se tratar de questão de ordem sobre matéria em regime de


urgência nos termos do art. 336, I, ou com prazo de tramitação, o
parecer deverá ser proferido imediatamente, podendo o Presidente
da comissão ou o relator solicitar prazo não excedente a duas
horas
DOCUMENTOS RECEBIDOS

As petições, memoriais, representações ou outros documentos


enviados ao Senado serão recebidos pelo Serviço de Protocolo e,
segundo a sua natureza, despachados às comissões competentes
ou arquivados, depois de lidos em plenário, quando o merecerem,
a juízo da Presidência

Não serão recebidas petições e representações sem data e


assinaturas ou em termos desrespeitosos, podendo as
assinaturas, a juízo da Presidência, ser reconhecidas

O Senado não encaminhará à Câmara ou a outro órgão do poder


público documento compreendido acima
PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO LEGISLATIVO

A legitimidade na elaboração de norma legal é assegurada pela


observância rigorosa das disposições regimentais, mediante os
seguintes princípios básicos:

I – a participação plena e igualitária dos Senadores em todas as


atividades legislativas, respeitados os limites regimentais

II – modificação da norma regimental apenas por norma legislativa


competente, cumpridos rigorosamente os procedimentos
regimentais

III – impossibilidade de prevalência sobre norma regimental de


acordo de lideranças ou decisão de Plenário, exceto quando
tomada por unanimidade mediante voto nominal, resguardado o
quorum mínimo de três quintos dos votos dos membros da Casa

IV – nulidade de qualquer decisão que contrarie norma regimental


PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO LEGISLATIVO

V – prevalência de norma especial sobre a geral

VI – decisão dos casos omissos de acordo com a analogia e os


princípios gerais de Direito

VII – preservação dos direitos das minorias

VIII – definição normativa, a ser observada pela Mesa em questão


de ordem decidida pela Presidência

IX – decisão colegiada, ressalvadas as competências específicas


estabelecidas neste Regimento

X – impossibilidade de tomada de decisões sem a observância do


quorum regimental estabelecido
PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO LEGISLATIVO

XI – pauta de decisões feita com antecedência tal que possibilite a


todos os Senadores seu devido conhecimento

XII – publicidade das decisões tomadas, exceção feita aos casos


específicos previstos neste Regimento

XIII – possibilidade de ampla negociação política somente por meio


de procedimentos regimentais previstos

A transgressão a qualquer desses princípios poderá ser


denunciada, mediante questão de ordem

Levantada a questão de ordem referida neste artigo, a Presidência


determinará a apuração imediata da denúncia, verificando os fatos
pertinentes, mediante consulta aos registros da Casa, notas
taquigráficas, fitas magnéticas ou outros meios cabíveis
EXERCÍCIOS

1)FGV/SF/Analista Legislativo/2008: Não constitui princípio básico do


processo legislativo:

(A) a nulidade de qualquer decisão que contrarie norma regimental.

(B) a preservação dos direitos das minorias.

(C) a impossibilidade de tomada de decisões sem a observância do quórum


regimental estabelecido.

(D) a análise valorativa do conteúdo das leis e do procedimento de sua


elaboração.

(E) a publicidade das decisões tomadas, com exceção dos casos


específicos previstos no Regimento.
EXERCÍCIOS

2) FGV/SF/Técnico Legislativo/2008: Analise as afirmativas a seguir, no que


diz respeito aos princípios do processo legislativo no Senado:

I. Constitui princípio a decisão colegiada, ressalvadas as competências


específicas fixadas no Regimento do Senado.

II. Entre os princípios, destaca-se aquele segundo o qual a norma geral


prevalece sobre a especial.

III. Deve observar-se o princípio da ampla negociação política por meio dos
procedimentos regimentais previstos.

Assinale:
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(C) se apenas a afirmativa I estiver correta.
(D) se apenas a afirmativa III estiver correta.
(E) se apenas a afirmativa II estiver correta.
REGIMENTO COMUM DO CONGRESSO NACIONAL

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SESSÕES CONJUNTAS

LIDERANÇAS
REGIMENTO COMUM DO CONGRESSO NACIONAL

Resolução do Congresso Nacional nº 1, de 1970


RISF - PROPOSIÇÕES - ESPÉCIES

SÃO PROPOSIÇÕES:

I – propostas de emenda à Constituição

II – projetos

III – requerimentos

IV – indicações

V – pareceres

VI – emendas
RISF – PROPOSIÇÕES – PROJETOS EM GERAL

Os projetos compreendem:

I – projeto de lei, referente a matéria da competência do Congresso


Nacional, com sanção do Presidente da República
CF, art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do
Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos
arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da
União, especialmente sobre: (15 incisos)

II – projeto de decreto legislativo, referente à matéria da


competência exclusiva do Congresso Nacional
CF, art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (17
incisos)

III – projeto de resolução sobre matéria da competência privativa


do Senado
CF, art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: (15 incisos)
REGIMENTO COMUM DO CONGRESSO NACIONAL

O Congresso Nacional pode editar resoluções para dois assuntos:

I – delegar poderes de elaboração legislativa ao Presidente da


República, a lei delegada

CF, art. 68, § 2º A delegação ao Presidente da República terá a


forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu
conteúdo e os termos de seu exercício

RCCN, art. 119, § 2º: A Comissão deverá concluir seu parecer pela
apresentação de projeto de resolução que especificará o conteúdo
da delegação (...)
REGIMENTO COMUM DO CONGRESSO NACIONAL

O Congresso Nacional pode editar resoluções para dois assuntos:

II – reforma do Regimento Comum

RCCN, art. 128: O Regimento Comum poderá ser modificado por


projeto de resolução de iniciativa: (...)

RESOLUÇÃO Nº 3, DE 1990-CN

Dispõe sobre a Comissão Representativa do Congresso Nacional, a


que se refere o § 4º do art. 58 da Constituição.

Art. 1º Esta Resolução é parte integrante do Regimento Comum e


dispõe sobre a Comissão Representativa do Congresso Nacional, a
que se refere o § 4º do art. 58 da Constituição
SESSÕES CONJUNTAS

A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, sob a direção da


Mesa deste, reunir-se-ão em sessão conjunta para:

I – inaugurar a sessão legislativa

II – dar posse ao PR e ao VPR eleitos

III – [discutir, votar e] promulgar emendas à Constituição

IV – discutir e votar o Orçamento

V – conhecer de matéria vetada e sobre ela deliberar

VI – delegar ao Presidente da República poderes para legislar

VII – elaborar ou reformar o Regimento Comum

VIII – atender aos demais casos previstos na CF e neste Regimento


SESSÕES CONJUNTAS

Por proposta das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado


Federal, poderão ser realizadas sessões destinadas a homenagear
Chefes de Estado estrangeiros e comemorativas de datas
nacionais

Terão caráter solene as seguintes sessões:

I – inauguração a sessão legislativa

II – posse ao PR e ao VPR eleitos

III – promulgação emendas à Constituição

IV – homenagem a Chefes de Estado estrangeiros e comemoração


de datas nacionais
LÍDERES

São reconhecidas as lideranças das representações partidárias em


cada Casa, constituídas na forma dos respectivos regimentos

O Presidente da República poderá indicar Congressista para


exercer a função de líder do governo, com as prerrogativas
constantes deste Regimento

O líder do governo poderá indicar até 5 vice-líderes dentre os


integrantes das representações partidárias que apoiem o governo

Os líderes dos partidos que elegerem as duas maiores bancadas


no Senado Federal e na Câmara dos Deputados e que
expressarem, em relação ao governo, posição diversa da Maioria,
indicarão Congressistas para exercer a função de Líder da Minoria
no Congresso Nacional

A escolha do Líder da Minoria no Congresso Nacional será anual e


se fará de forma alternada entre Senadores e Deputados Federais
LÍDERES

O Líder da Minoria poderá indicar cinco vice-líderes dentre os


integrantes das representações partidárias que integrem a Minoria
no Senado Federal e na Câmara dos Deputados

A estrutura de apoio para funcionamento da liderança ficará a


cargo da Casa a que pertencer o parlamentar

Ao Líder é lícito usar da palavra, uma única vez, em qualquer fase


da sessão, pelo prazo máximo de 5 (cinco) minutos, para
comunicação urgente

Em caráter preferencial e independentemente de inscrição, poderá


o Líder discutir matéria e encaminhar votação
EXERCÍCIOS

1) FGV/SF/Técnico Legislativo/Policial Legislativo Federal/2008: À Câmara dos


Deputados e ao Senado Federal, em sessão conjunta, não cabe:

(A) discutir e votar o Orçamento.

(B) dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da República eleitos.

(C) delegar ao Presidente da República poderes para legislar na forma do art.


68 da Constituição.

(D) inaugurar a sessão legislativa.

(E) eleger membros do Conselho da República.


EXERCÍCIOS

2) De acordo com o Regimento Comum do Congresso Nacional, as


lideranças existentes perante o Congresso serão exercidas
preferencialmente pelos respectivos líderes em suas Casas de origem.
REGIMENTO COMUM DO CONGRESSO NACIONAL

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SESSÕES CONJUNTAS
SESSÕES CONJUNTAS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Quórum de abertura => 1/6 de cada Casa

Havendo número regimental à hora marcada, a


sessão tem início
Em caso negativo => Presidente aguarda 30 min
Persistindo => a sessão não se realiza
No decorrer da sessão, verificado quórum abaixo
do mínimo, o Presidente encerrará os trabalhos,
de ofício ou por provocação de qualquer
congressista
SESSÕES CONJUNTAS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Iniciada a sessão, o 1º Secretário fará a leitura do
expediente
A ata da sessão, salvo se secreta, constará no
Diário do Congresso Nacional

As questões de ordem e pedidos de retificação da


ata serão despachados pelo presidente

Os 30 min iniciais da sessão são destinados ao


uso da palavra aos oradores inscritos (5 min
improrrogáveis)
SESSÕES CONJUNTAS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Tempo da sessão => 4 hs
Estando em curso uma votação, esta será
finalizada independente de pedido de prorrogação

Ouvido o Plenário, o prazo de duração da


sessão poderá ser prorrogado:
a) por proposta do Presidente
b) a requerimento de qualquer Congressista
SESSÕES CONJUNTAS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Se houver orador na tribuna, o Presidente o


interromperá para consulta ao Plenário sobre a
prorrogação

A prorrogação será sempre por prazo fixo que não


poderá ser restringido, salvo por falta de matéria a
tratar ou de número para o prosseguimento da sessão

Antes de terminada uma prorrogação poderá ser


requerida outra

O requerimento ou proposta de prorrogação não será


discutido e nem terá encaminhada a sua votação
SESSÕES CONJUNTAS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

A sessão poderá ser suspensa por conveniência da


ordem
A sessão poderá ser levantada, a qualquer momento,
por motivo de falecimento de Congressista ou de
Chefe de um dos Poderes da República

No recinto das sessões, somente serão admitidos:


 congressistas
 funcionários em serviço no plenário
 representantes da imprensa credenciados junto ao
Poder Legislativo na bancada respectiva
SESSÕES CONJUNTAS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

As sessões serão públicas, podendo ser secretas


se assim o deliberar o Plenário, mediante proposta:
 da Presidência
 de Líder

A finalidade da sessão secreta deverá figurar


expressamente na proposta, mas não será divulgada

Para a apreciação da proposta, o Congresso


funcionará secretamente
SESSÕES CONJUNTAS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Deliberação da proposta de sessão secreta:

Discussão: 4 oradores (2-CD + 2-SF)*


Prazo: 10 min

Encaminhamento: 4 oradores (2-CD + 2-SF)*


Prazo: 5 min

(*) Preferentemente de partidos diversos


SESSÕES CONJUNTAS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Na sessão secreta, antes de se iniciarem os trabalhos, o
Presidente determinará a saída, do plenário, tribunas,
galerias e demais dependências, de todas as pessoas
estranhas, inclusive funcionários
Sobre a ata da sessão secreta:
 redigida pelo 2º Secretário
 submetida ao Plenário, com qualquer número, antes
de levantada a sessão
 assinada pelos membros da Mesa
 encerrada em invólucro lacrado, datado e rubricado
pelos 1º e 2º Secretários
 recolhida ao arquivo
SESSÕES CONJUNTAS – ORDEM DO DIA
Terminado o expediente, passar-se-á à Ordem do Dia
Os avulsos das matérias constantes da Ordem do Dia
serão distribuídos aos Congressistas com a
antecedência mínima de 24 hs

Na organização da Ordem do Dia, as proposições em


votação precederão as em discussão

A inversão da Ordem do Dia poderá ser autorizada pelo


Plenário, por proposta da Presidência ou a requerimento
de Líder
SESSÕES CONJUNTAS – ORDEM DO DIA
Na Ordem do Dia, estando o projeto em fase de
votação, e não havendo número para as deliberações,
passar-se-á à matéria seguinte em discussão
Esgotada a matéria em discussão, e persistindo a falta
de quorum para as deliberações, a Presidência poderá
suspender a sessão, por prazo não superior a 30 min,
ou conceder a palavra a Congressista que dela queira
fazer uso, respeitado o quorum mínimo de trabalhos

Sobrevindo a existência de número para as


deliberações, voltar-se-á à matéria em votação,
interrompendo-se o orador que estiver na tribuna
SESSÕES CONJUNTAS – EXERCÍCIOS
1) Quanto a prorrogação das Sessões, é incorreto:

A) o prazo de duração da sessão poderá ser prorrogado


por proposta do Presidente.
B) o prazo de duração da sessão poderá ser prorrogado a
requerimento de qualquer Congressista.
C) A prorrogação será sempre por prazo fixo que não
poderá ser restringido, salvo por falta de matéria a tratar ou
de número para o prosseguimento da sessão.
D) O requerimento ou proposta de prorrogação não será
discutido e nem terá encaminhada a sua votação.
E) Antes de terminada uma prorrogação não poderá ser
requerida outra.
2) Em relação às Sessões Secretas é correto afirmar:
A) Na apreciação da proposta, o CN funciona publicamente
B) A finalidade da sessão secreta deverá figurar
expressamente na proposta, mas não será divulgada
C) As sessões serão públicas, podendo ser secretas se
assim o deliberar a Comissão Mista
D) A ata da sessão secreta será redigida pelo 2º Secretário,
submetida ao Plenário, com qualquer número, antes de
levantada a sessão, assinada pelos membros da Mesa e
encerrada em invólucro lacrado, datado e rubricado pelo
Presidente e recolhida ao arquivo
E) Antes do início dos trabalhos, o Presidente determinará
a saída do plenário, tribunas, galerias e demais
dependências de pessoas estranhas, salvo funcionários
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SESSÕES CONJUNTAS
SESSÕES CONJUNTAS – APRECIAÇÃO DAS MATÉRIAS
A apreciação das matérias será feita em um só turno de
discussão e votação [salvo quando se tratar de proposta de
emenda à Constituição]

A discussão da proposição principal, das emendas e


subemendas será feita em conjunto

Se a Comissão Mista que apreciou a matéria


preliminarmente deliberou pela inconstitucionalidade da
proposição, a discussão e votação desse ponto
antecederão a apreciação da matéria
SESSÕES CONJUNTAS – APRECIAÇÃO DAS MATÉRIAS
Prazo de discussão das matérias => 20 min

De preferência alternadamente entre Congressistas a favor


e contrários
Encerramento da discussão:
> Quando não houver orador inscrito
> Após o último orador inscrito
> Ao término da outra sessão convocada para a discussão
> Aprovação pelo plenário de requerimento escrito:
> Apresentado por Líder ou 10 membros de cada Casa
> Após terem falado, no mínimo, 4 Sen e 6 Dep
SESSÕES CONJUNTAS – APRECIAÇÃO DAS MATÉRIAS

Após o último orador inscrito, ou antes da votação do


requerimento mencionado, o Relator tem a palavra por 20
min

Adiamento da discussão? => não existe


Adiamento da votação? => sim
> Requerimento de Líder
> Prazo máximo: 48 hs
> Não seja prejudicado prazo constitucional
SESSÕES CONJUNTAS – APRECIAÇÃO DAS MATÉRIAS

Em sessão conjunta não há discussão de requerimentos


É possível encaminhamento de requerimentos:
> 2 membros de cada Casa
> Preferencialmente um favorável e outro contrário
> Prazo: 5 min
Requerimento sobre proposição na OD deve ser
apresentado logo após anunciada a matéria a que se referir
Retirada de proposição: só pelo autor
> Despachado pela Presidência ou pelo Plenário, se
com votação iniciada
SESSÕES CONJUNTAS – APRECIAÇÃO DAS MATÉRIAS

Nas deliberações, os votos da Câmara dos Deputados e do


Senado Federal serão sempre computados separadamente
O voto contrário de uma das Casas importará a rejeição da
matéria
A votação começará pela Câmara dos Deputados.
Tratando-se, porém, [de proposta de emenda à
Constituição e] de projeto de lei vetado, de iniciativa de
Senadores, a votação começará pelo Senado
SESSÕES CONJUNTAS – MODALIDADES DE VOTAÇÃO

As votações poderão ser realizadas pelos processos


simbólico, nominal e secreto
Quando a votação não é realizada simbolicamente?
> exigido quorum especial
> deliberação do Plenário, mediante requerimento de:
 Líder
 1/6 de Senadores
 1/6 de Deputados
SESSÕES CONJUNTAS – MODALIDADES DE VOTAÇÃO

Na votação pelo processo simbólico, os Congressistas que


aprovarem a matéria deverão permanecer sentados,
levantando-se os que votarem pela rejeição

O pronunciamento dos Líderes representará o voto de seus


liderados presentes, permitida a declaração de voto
Verificação de votação?
A requerimento de:
 Líder
 5 Senadores
 20 Deputados
SESSÕES CONJUNTAS – MODALIDADES DE VOTAÇÃO

Na verificação há contagem por bancada, salvo quando no


requerimento constar pedido de imediata votação nominal
Após a verificação de votação, havendo número legal, não
é permitida nova verificação antes do decurso de uma hora

Votação nominal:
São chamados os representantes do extremo Norte, e, na
outra votação, os do extremo Sul, e, assim, sempre
alternadamente, na mesma ou na sessão seguinte
Os Líderes serão chamados em primeiro lugar
SESSÕES CONJUNTAS – MODALIDADES DE VOTAÇÃO

Votação secreta:
 congressista recebe sobrecarta opaca, com cor e
tamanho uniformes
 vai à cabine, onde estão as cédulas
 deposita na urna
 urna vai à Mesa, quando votam os membros desta
 presidente convida 1 Dep e 1 Sen para escrutinadores
 secretários contam os votos
 resultado anunciado pelo Presidente
SESSÕES CONJUNTAS – MODALIDADES DE VOTAÇÃO

Presente à sessão, o Congressista só não vota em assunto


de interesse pessoal, devendo comunicar à Mesa seu
impedimento, mas sua presença conta para quorum
EXERCÍCIOS

1) Em relação à apreciação das matérias é incorreto:

A) A apreciação das matérias será feita em um só turno de


discussão e votação
B) A discussão da proposição principal, das emendas e
subemendas será feita em conjunto
C) Na discussão, os oradores falarão na ordem de
inscrição, pelo prazo máximo de 20 min, concedendo-se a
palavra, de preferência, alternadamente a Congressistas
filiados a partidos políticos diversos
D) Arguida, pela Comissão Mista, a inconstitucionalidade
da proposição, a discussão e votação dessa preliminar
antecederão a apreciação da matéria
E) A discussão termina após falar o último orador inscrito
EXERCÍCIOS

2) É correto afirmar no que se refere a Modalidades de


Votação que:

A) O RCCN só estabelece dois processos de votação:


simbólico e nominal

B) Proclamado o resultado da votação de cada Casa,


poderá ser feita sua verificação a requerimento do
Presidente, de 5 (cinco) Senadores ou de 20 (vinte)
Deputados

C) Na votação pelo processo simbólico, os Congressistas


que aprovarem a matéria deverão permanecer levantados,
sentando-se os que votarem pela rejeição
EXERCÍCIOS

2) É correto afirmar no que se refere a Modalidades de


Votação que:

D) As votações serão feitas pelo processo simbólico, salvo


nos casos em que seja exigido quorum especial ou
deliberação do Plenário

E) As chamadas para votações nominais começarão, numa


sessão, pelos representantes do extremo Norte, e, na outra
votação, pelos do extremo Sul, e, assim, sempre
alternadamente, na mesma ou na sessão seguinte. Os
Líderes serão chamados ao final
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SESSÕES CONJUNTAS
SESSÕES CONJUNTAS – PROCESSAMENTO DA VOTAÇÃO

Encerrada a discussão, passar-se-á, imediatamente, à


votação da matéria
Há encaminhamento? => sim
 4 Senadores e 4 Deputados
 de preferência de partidos diferentes
 prazo de 5 min cada um

É votado, em primeiro lugar, o projeto, ressalvados os


destaques dele requeridos e as emendas
SESSÕES CONJUNTAS – PROCESSAMENTO DA VOTAÇÃO

As emendas serão votadas em grupos, conforme tenham


parecer favorável ou contrário, ressalvados os destaques e
incluídas, entre as de parecer favorável, as da Comissão.
Das destacadas, serão votadas, na ordem, as supressivas,
as substitutivas, as modificativas e as aditivas
Havendo substitutivo, terá preferência sobre o projeto se de
autoria da Comissão, ou se dela houver recebido parecer
favorável, salvo deliberação em contrário

Aprovado o substitutivo, ficam prejudicados o projeto e as


emendas, salvo os destaques aprovados
SESSÕES CONJUNTAS – PROCESSAMENTO DA VOTAÇÃO

Os requerimentos de preferência e de destaque, que


deverão ser apresentados até ser anunciada a votação da
matéria, só poderão ser formulados por Líder

Os requerimentos acima não serão discutidos e não terão


encaminhada sua votação
SESSÕES CONJUNTAS – REDAÇÃO FINAL E AUTÓGRAFOS

Concluída a votação, a matéria voltará à Comissão Mista


pertinente para a redação final
A sessão fica interrompida pelo tempo necessário à sua
lavratura, podendo, entretanto, ser concedido à Comissão
prazo máximo de 24 hs para sua elaboração
Apresentada à Mesa, a redação final será lida e
imediatamente submetida a discussão e votação
Será dispensada a redação final se o projeto for aprovado
sem emendas ou em substitutivo integral, e o texto
considerado em condições de ser definitivamente aceito
SESSÕES CONJUNTAS – REDAÇÃO FINAL E AUTÓGRAFOS

Aprovado em definitivo, o texto do projeto será


encaminhado, em autógrafos, ao PR para sanção
Tratando-se, porém, de matéria da competência exclusiva
do Congresso Nacional, [salvo proposta de emenda à
Constituição], será promulgada pelo Presidente do Senado
SESSÕES SOLENES – NORMAS GERAIS

São solenes as seguintes sessões:

 Inaugurar a sessão legislativa

 Dar posse ao PR e VPR eleitos

 Promulgar emendas à CF

 Homenagear (recepcionar) Chefe de Estado estrangeiro

 Comemorar data nacional


SESSÕES SOLENES – NORMAS GERAIS

Nas sessões solenes, integrarão a Mesa o Presidente da


Câmara e, mediante convite, o Presidente do STF

As sessões solenes são realizadas com qualquer número

Composta a Mesa, o Presidente declarará aberta a sessão


e o fim para que foi convocada

Nas sessões solenes não haverá expediente nem serão


admitidas questões de ordem
SESSÕES SOLENES – NORMAS GERAIS

Nas sessões solenes, somente poderão usar da palavra


um Senador e um Deputado, de preferência de partidos
diferentes, e previamente designados pelas respectivas
Câmaras

Na inauguração de sessão legislativa e na posse do


Presidente e do Vice-Presidente da República, não haverá
oradores
SESSÃO CONJUNTA DELIBERATIVA X SOLENE

Item S. Deliberativa S. Solene


Quórum abertura 1/6 da CD e de SF Qualquer número
Duração 4 hs Não estipulado
Mesa Mesa CN (+ PCD + PSTF)
Expediente Sim Não
Questão d ordem Sim Não
Uso da palavra Qq congressista 1 Dep + 1 Sen
Líder (exceção:
Relator inaugurar SL e
posse PR e VPR)
INAUGURAÇÃO DA SESSÃO LEGISLATIVA

Uma vez composta a Mesa e declarada aberta a sessão, o


Presidente proclamará inaugurados os trabalhos do
Congresso Nacional e anunciará a presença, na Casa, do
enviado do Presidente da República, portador da
Mensagem

O enviado é conduzido até a Mesa, pelos Diretores das


Secretarias do Senado e da Câmara dos Deputados, sem
atravessar o plenário
INAUGURAÇÃO DA SESSÃO LEGISLATIVA

Entregue a Mensagem, o enviado do Presidente da


República se retira, devendo ser acompanhado até a porta,
pelos referidos Diretores, e, no caso de pretender assistir à
sessão, conduzido a lugar previamente reservado

De posse da Mensagem, o Presidente mandará proceder a


sua leitura pelo 1º Secretário, fazendo distribuir exemplares
impressos, se houver, aos Congressistas
Finda a leitura da Mensagem, será encerrada a sessão
POSSE DO PR E DO VPR

Aberta a sessão, o Presidente designará 5 Senadores e 5


Deputados para comporem a comissão incumbida de
receber os empossandos à entrada principal e conduzi-los
ao Salão de Honra, suspendendo-a em seguida

Reaberta a sessão, o Presidente e o Vice-Presidente


eleitos serão introduzidos no plenário

O Presidente da Mesa anuncia, em seguida, que o PR


eleito irá prestar o compromisso, solicitando aos presentes
que permaneçam de pé, durante o ato
POSSE DO PR E DO VPR

O Presidente da Mesa proclamará empossado o PR


Repete-se o procedimento em relação ao VPR
Após os compromissos, o 1º Secretário lê o termo de
posse, que será assinado pelos empossados e pelos
membros da Mesa
Ao Presidente da República poderá ser concedida a
palavra para se dirigir ao Congresso Nacional e à Nação
Finda a solenidade, a comissão de recepção conduzirá o
PR e o VPR a local previamente designado, encerrando-se
a sessão
RECEPÇÃO A CHEFE DE ESTADO ESTRANGEIRO

Aberta a sessão, o Presidente designará 3 Senadores e 3


Deputados para comporem a comissão incumbida de
receber o visitante à entrada principal e conduzi-lo ao
Salão de Honra, suspendendo-a em seguida
Reaberta a sessão, o Chefe de Estado será introduzido no
plenário pela comissão
Os oradores terão direito à palavra. Se o visitante desejar
falar, será após os oradores
Finda a solenidade, a comissão de recepção conduzirá o
visitante a local previamente designado, encerrando-se a
sessão
EXERCÍCIOS
1) Assinale a alternativa correta em relação ao
processamento da votação em reuniões conjuntas:

a) Encerrada a discussão, poderão os Deputados e


Senadores presentes encaminhar a matéria, desde que por
prazo de 5 min.

b) As emendas serão votadas individualmente, conforme


tenham parecer favorável ou contrário, ressalvados os
destaques e incluídas, entre as de parecer favorável, as da
Comissão.
EXERCÍCIOS
1) Assinale a alternativa correta em relação ao
processamento da votação em reuniões conjuntas:

c) Havendo destaque de emendas, serão votadas


inicialmente as aditivas, seguindo-se-lhes as modificativas,
as substitutivas e as supressivas.

d) Havendo substitutivo, ele terá preferência sobre o


projeto.

e) Aprovado o substitutivo, ficam prejudicados o projeto


e as emendas, salvo quando emendas ou parte do
projeto forem destacadas.
EXERCÍCIOS
2) Assinale a alternativa correta em relação às sessões
solenes do Congresso Nacional:

a) Nas sessões solenes, integrarão a Mesa o Presidente da


Câmara e o Presidente do STF.

b) As sessões solenes terão início com quorum de 1/6 de


cada Casa.

c) Nas sessões solenes, somente poderão usar da palavra


um Senador e um Deputado, de preferência de partidos
diferentes, e previamente designados pelo Presidente.
EXERCÍCIOS
2) Assinale a alternativa correta em relação às sessões
solenes do Congresso Nacional:

d) As sessões solenes não possuem um prazo pré-


estabelecido nem expediente, além de não comportarem
questões de ordem.

e) Na posse do Presidente e do Vice-Presidente da


República, poderá ser concedida a palavra a estas
autoridades para se dirigirem ao Congresso Nacional e à
Nação
REGIMENTO COMUM DO CONGRESSO NACIONAL

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PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA


PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Aprovada a proposta em segundo turno, as Mesas da


Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em
sessão conjunta, solene, promulgarão a emenda à
Constituição com o respectivo número de ordem
PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA

RESOLUÇÃO Nº 1, DE 2006-CN

Art. 1º Esta Resolução é parte integrante do Regimento


Comum e dispõe sobre a tramitação das matérias a que se
refere o art. 166 da Constituição e sobre a Comissão Mista
Permanente prevista no § 1º do mesmo artigo, que passa a
se denominar Comissão Mista de Planos, Orçamentos
Públicos e Fiscalização – CMO.
PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA

Temos 3 peças orçamentárias:


- Plano Plurianual (PPA)
- Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
- Lei Orçamentária Anual (LOA)

Créditos Adicionais (suplementares, especiais ou


extraordinários)
PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA

PPA
O Plano Plurianual é o planejamento de médio prazo da
Administração Pública e tem por finalidade estabelecer de
forma regionalizada as diretrizes, objetivos e metas
(DOM) da administração pública federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e para aquelas
relativas aos programas de duração continuada.
PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA

LDO
A LDO compreende as metas e prioridades (MP) da
administração pública federal, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subseqüente. Orienta a
elaboração da lei orçamentária anual.
PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA

LOA
Tem por finalidade a concretização dos objetivos e metas
estabelecidos no Plano Plurianual. É o que poderíamos
chamar de orçamento por excelência ou orçamento
propriamente dito.
PROPOSIÇÃO VIGÊNCIA PRAZO PRAZO DE
DE ENVIO DEVOLUÇÃO

PPA 4 ANOS 31/08 22/12


(1º ANO)

LDO ANUAL 15/04 17/07

LOA ANUAL 31/08 22/12


PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA

Início do trâmite => MSG do PR ao PSF


A MSG é lida em sessão conjunta convocada para esse fim
em 48hs da entrega
5 dias úteis para publicação e confecção de avulsos
O projeto é encaminhado à Comissão Mista de Planos,
Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO)
CMO:
- 30 (+ 1) Deputados e 10 (+ 1) Senadores (= nº suplentes)
- 1 presidente e 3 vices (mandato anual), de Casas
diferentes
PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA

Na CMO, as lideranças partidárias indicam:


PPA: Relator do PPA
LDO : Relator da LDO
LOA: Relator Geral
Relator da Receita
Relatores Setoriais
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

A proposta de modificação do projeto de lei orçamentária


anual enviada pelo Presidente da República ao Congresso
Nacional, nos termos do art. 166, § 5º, da Constituição,
somente será apreciada se recebida até o início da votação
do Relatório Preliminar na CMO

A CMO realizará audiências públicas para o debate e o


aprimoramento do projeto, para as quais convidará
Ministros ou representantes dos órgãos de Planejamento,
Orçamento e Fazenda do Poder Executivo e
representantes dos órgãos e entidades integrantes das
áreas temáticas
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

Na apreciação de matérias orçamentárias, é possível que


as comissões permanentes participem do processo,
colaborando com a CMO
A comissões interessadas devem solicitar ao presidente da
CMO que seja enviado o texto do projeto de lei
As comissões permanentes que solicitarem vão tratar
apenas de partes que versarem sobre a matéria de sua
competência, podendo realizar reuniões conjuntas
Os pareceres das comissões permanentes serão enviados
à CMO e o parecer do relator da CMO deverá fazer
referência expressa ao ponto de vista da comissão
permanente
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

Emendas: à receita e à despesa


Quem pode apresentar emendas:
 Comissões Permanentes
 Mesas Diretoras
 Bancadas estaduais
 Qualquer parlamentar
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

Tramitação no âmbito da comissão:


1º) Relatório da receita (possui uma fase de emendamento
específica)
2º) Relatório preliminar (estabelece os parâmetros e
critérios que deverão ser obedecidos na apresentação de
emendas e na elaboração do relatório do projeto pelo
Relator-Geral e pelos Relatores Setoriais)
3º) Aprovado (passa a ser o parecer preliminar), abre-se
prazo para emendas de despesa
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

4º) São votados os relatórios setoriais (individualmente)


5º) É votado o relatório do Relator-Geral
6º) Aprovado, passa a ser o parecer da CMO, que deve ser
encaminhado à Mesa do Congresso Nacional
7º) Votação em sessão conjunta do Congresso Nacional
8º) Vai à sanção da Presidência da República
EXERCÍCIOS
1) FGV/SF/Analista Legislativo/2008: Após o Presidente da
República remeter ao Congresso o projeto de lei
orçamentária:

I. cabe às comissões permanentes o exame da matéria,


sendo desnecessária a instituição de comissão temporária;
II. será lido o projeto em sessão conjunta, especialmente
convocada, até quarenta e oito horas após a entrega;
III. o projeto será apreciado por Comissão mista e pelas
comissões permanentes;
IV. o parecer do relator da Comissão Mista deverá fazer
referência expressa ao ponto de vista expendido pela
Comissão Permanente;
EXERCÍCIOS
Continuação:

V. poderão ser realizadas sessões conjuntas entre


comissões permanentes do Senado e da Câmara, para
discutir o orçamento.

Analise os itens acima e assinale:


(A) se somente os itens I e II estiverem corretos.
(B) se somente os itens II, III, IV e V estiverem corretos.
(C) se somente os itens I, III e IV estiverem corretos.
(D) se somente os itens II, IV e V estiverem corretos.
(E) se somente os itens IV e V estiverem corretos.
REGIMENTO COMUM DO CONGRESSO NACIONAL

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VETO
VETO
A
DELIBERAÇÃO DELIBERAÇÃO
INICIATIVA CASA CASA
INICIADORA REVISORA
R R
A

DELIBERAÇÃO
VETO EXECUTIVA
ARQUIVO
MANTIDO DERRUBADO S

PUBLICAÇÃO PROMULGAÇÃO
A = APROVADO

R = REJEITADO S = SANÇÃO
VETO

O processo legislativo ordinário pode ser dividido em 3


fases:
1) Fase introdutória => corresponde à iniciativa
2) Fase constitutiva => compreende a deliberação nas
casas iniciadora e revisora, além da deliberação
executiva e possível deliberação sobre o veto
3) Fase complementar => formada pela promulgação e
publicação
VETO

A deliberação executiva compreende a sanção e o veto

Sanção: concordância
> Expressa ou tácita (15 dias úteis do recebimento)
> Sanção de projeto de lei inconstitucional?
> Não convalida o ato
VETO

Veto: deve ser executado no mesmo prazo que a


sanção
Características:
> expresso
> formal
> fundamentado
> irretratável
> relativo
VETO

Tipos de veto:
> total ou parcial (sobre artigo, parágrafo, inciso ou
alínea)
> jurídico ou político
VETO

Se vetar um projeto de lei, o PR deve comunicar, em


48 hs, o PSF
Comunicado o veto ao PSF, este convocará sessão
conjunta, a realizar-se dentro de 72 hs, para:

 dar conhecimento da matéria ao CN


 designação da Comissão Mista que deverá relatá-lo
 estabelecimento do calendário de sua tramitação

Comissão mista: 3 Sen e 3 Dep indicados pelos


respectivos presidentes (se possível, os relatores)
VETO

A partir da constituição da comissão, esta tem 20 dias


para apresentar seu relatório
Após a distribuição de avulsos, será realizada, no dia
fixado no calendário, a sessão conjunta para deliberar
sobre o veto
A votação é secreta, sendo o veto rejeitado pela
maioria absoluta dos deputados e senadores
A votação começa pela CD, salvo em relação a PL
vetado de iniciativa do Senado
VETO

Derrubado o veto, o projeto é enviado ao PR para


promulgação
Prazo para apreciação do veto:
Constitucional: 30 dias a partir do recebimento pelo
PSF
Regimental: 30 dias a partir da sessão convocada para
conhecimento da matéria
Se não deliberado no prazo, o veto será colocado na
ordem do dia da sessão imediata, sobrestando as
demais proposições até sua votação
EXERCÍCIOS
1) FGV/SF/Advogado/2008: Assinale a afirmativa incorreta.

(A) Havendo veto, a Comissão Mista tem prazo de 20 dias,


contado da sua constituição, para apresentar o relatório.
(B) Após comunicado o veto ao Presidente do Senado, este
designa a Comissão Mista, e a esta incumbe relatá-lo e
fixar o calendário de sua tramitação.
(C) O veto do Presidente da República é apreciado em
sessão conjunta das Casas do Congresso Nacional.
(D) A Comissão Mista compõe-se de 3 Sen e 3 Dep,
indicados pelos Presidentes das respectivas Câmaras.
(E) O prazo de 30 dias para apreciação do veto é contado
a partir da sessão para conhecimento da matéria.
EXERCÍCIOS
2) FGV/SF/Advogado/2008 (adaptada): O projeto de lei que
tenha sido aprovado nas duas casas legislativas será
encaminhado ao Presidente da República para sanção. Se
o chefe do Poder Executivo considerar o projeto
inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á,
no prazo de quinze dias úteis, contados da data do
recebimento. A Constituição proíbe o veto parcial do
projeto, em razão do risco de desvirtuamento decorrente da
supressão de apenas alguns artigos da lei aprovada. O
veto poderá ser derrubado em sessão conjunta das casas
legislativas, pelo voto secreto da maioria absoluta dos
Deputados e Senadores.
EXERCÍCIOS
3) Se o veto for total, ou seja, abranger todo o projeto de
lei, o Congresso Nacional não poderá promover a rejeição
parcial desse veto.
REGIMENTO COMUM DO CONGRESSO NACIONAL

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DELEGAÇÃO LEGISLATIVA
DELEGAÇÃO LEGISLATIVA

CF, art. 59. O processo legislativo compreende a


elaboração de:

I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
DELEGAÇÃO
NÃO PODEM LEGISLATIVA
SER OBJETO DE DELEGAÇÃO:
CF/88 RCCN
- Atos de competência - Atos de competência
exclusiva do CN exclusiva do CN
- Atos de competência - Atos de competência
privativa da CD ou do SF privativa da CD ou do SF
- Matéria reservada à LC
- Planos plurianuais, - Sistema monetário
diretrizes orçamentárias e
orçamentos
DELEGAÇÃO
NÃO PODEM LEGISLATIVA
SER OBJETO DE DELEGAÇÃO:
CF/88 RCCN
- Legislação sobre - Legislação sobre
organização do Poder organização dos juízos e
Judiciário e do MP, a tribunais e as garantias da
carreira e a garantia de magistratura
seus membros
- nacionalidade, cidadania, - a nacionalidade, a
direitos individuais, cidadania, os direitos
políticos e eleitorais públicos e o direito
eleitoral
DELEGAÇÃO LEGISLATIVA

A delegação é solicitada pelo PR


A proposta é enviada ao PSF, que convocará sessão
conjunta a ser realizada em 72 hs para dar
conhecimento ao CN
Na reunião será constituída Comissão Mista para emitir
parecer sobre a proposta
O parecer será conclusivo pela apresentação de
projeto de resolução do CN que especificará:
 o conteúdo da delegação
 os termos para o seu exercício
DELEGAÇÃO LEGISLATIVA

O projeto de resolução fixará, também, prazo de até 45


dias para promulgação, publicação ou remessa do
projeto elaborado, para apreciação pelo CN

Publicado o parecer e distribuídos os avulsos, será


convocada sessão conjunta para dentro de 5 dias,
destinada à discussão da matéria

Encerrada a discussão, com emendas, a matéria


voltará à Comissão, que terá o prazo de 8 dias para
sobre elas emitir parecer
DELEGAÇÃO LEGISLATIVA

Publicado o parecer e distribuídos os avulsos, será


convocada sessão conjunta para votação da matéria
O projeto de resolução aprovado será promulgado em
24 (vinte e quatro) horas, feita a comunicação ao PR
Há duas opções:

 o PR elabora a lei delegada e a promulga


 o projeto de lei delegada volta ao CN, se a resolução
de autorização assim tiver determinado
DELEGAÇÃO LEGISLATIVA

Nesse último caso, em 48 hs do recebimento do


projeto elaborado pelo PR, o PSF remete a matéria à
Comissão que tiver examinado a solicitação para, em 5
dias, emitir seu parecer sobre a conformidade ou não
do projeto com o conteúdo da delegação

O projeto elaborado pelo PR é votado em globo,


admitindo-se a votação destacada de partes
consideradas, pela Comissão, em desacordo com o
ato da delegação. Não são permitidas emendas
Se o PR não respeitar o prazo de até 45 dias, a
delegação é considerada insubsistente
EXERCÍCIOS

1) CESPE/STM/Analista Judiciário/2011: A delegação, ao


presidente da República, para a elaboração de lei delegada
tomará a forma de decreto legislativo a ser editado pelo
Congresso Nacional, que especificará o conteúdo da
delegação e os termos de seu exercício.

2) Leis delegadas estão sujeitas à sanção presidencial.


REGIMENTO COMUM DO CONGRESSO NACIONAL

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REFORMA DO REGIMENTO COMUM

QUESTÃO DE ORDEM
REFORMA DO REGIMENTO COMUM

O Regimento Comum poderá ser modificado por


projeto de resolução de iniciativa:
 das Mesas do SF e da CD
 de, no mínimo, 100 parlamentares, sendo 20
Senadores e 80 Deputados

O projeto será apresentado em sessão conjunta


REFORMA DO REGIMENTO COMUM

No caso de ser apresentado pelas Mesas, distribuído o


projeto em avulsos, será convocada sessão conjunta
para dentro de 5 dias, destinada a sua discussão
No caso de ser apresentado por parlamentares,
recebido o projeto, será encaminhado às Mesas do
Senado Federal e da Câmara dos Deputados, para
emitirem parecer no prazo de 15 dias

Esgotado o prazo acima, com ou sem parecer, será


convocada sessão conjunta, a realizar-se dentro de 5
dias, destinada à discussão do projeto
REFORMA DO REGIMENTO COMUM

Encerrada a discussão, com emendas de qualquer


Congressista, o projeto voltará às Mesas para sobre
elas se pronunciarem no prazo de 10 dias, findo o qual,
com ou sem parecer, será convocada sessão conjunta
para votação da matéria

As Mesas, se assim acordarem, poderão oferecer


parecer único, sobre o projeto ou sobre as emendas
EXERCÍCIOS

1) Quanto a Reforma do RCCN, é correto afirmar que:


A) O projeto será apresentado em sessão unicameral.
B) O RCCN poderá ser modificado por projeto de
resolução de iniciativa das Mesas do Senado Federal e
da Câmara dos Deputados.
C) Somente líderes podem apresentar emendas
durante a tramitação da matéria.
D) O RCCN poderá ser modificado por projeto de
resolução de iniciativa da Mesa do CN.
E) O RCCN poderá ser modificado por projeto de
resolução de iniciativa de, no mínimo, 100 subscritores,
sendo 80 Senadores e 20 Deputados.
QUESTÃO DE ORDEM

Constituirá questão de ordem, suscitável em qualquer


fase da sessão, pelo prazo de 5 (cinco) minutos, toda
dúvida sobre a interpretação do RCCN, na sua prática
exclusiva ou relacionada com a Constituição.

A questão de ordem deve ser objetiva e indicar o


dispositivo regimental em que se baseia

É permitida a contradita a questão de ordem por um


Congressista pelo mesmo prazo
QUESTÃO DE ORDEM

É irrecorrível a decisão da Presidência em questão de


ordem, salvo se relacionada com dispositivo
constitucional

Apresentado o recurso, que não terá efeito suspensivo,


o Presidente, ex officio ou por proposta do recorrente,
deferida pelo Plenário, remeterá a matéria à CCJ da
Casa a que pertencer o recorrente

Nenhum Congressista poderá renovar, na mesma


sessão, questão de ordem resolvida pela Presidência
EXERCÍCIOS

2) Em relação às Questões de Ordem é incorreto:


A) Constituirá questão de ordem dúvida sobre
interpretação do Regimento ou relacionada com a CF.
B) Para contraditar a questão de ordem, será
permitido, a um Congressista, falar por 5 min .
C) A questão de ordem não pode versar sobre tese de
natureza doutrinária ou especulativa.
D) É irrecorrível a decisão da Presidência em questão
de ordem, salvo se estiver relacionada com dispositivo
constitucional.
E) O recurso a questão de ordem decidida pela
presidência só será aceito se formulado ou apoiado por
líder.
REGIMENTO COMUM DO CONGRESSO NACIONAL

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DISPOSIÇÕES SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

COMISSÕES MISTAS

PROJETOS ELABORADOS POR COMISSÕES MISTAS

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


TRAMITAÇÃO BÁSICA DE UM PROJETO DE LEI (INICIADO NO SF NESTE EX.)

SIM
Aprovado
SF CD
?

NÃO
ARQ
REJEITADO

APROVADO
PR
SEM EMENDAS

DELIBERAÇÃO APROVADO
SOBRE SF COM EMENDAS
EMENDAS
SOMENTE
EMENDAS
DISPOSIÇÕES SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

A retificação de incorreções de linguagem, feita pela


Câmara revisora, desde que não altere o sentido da
proposição, não constitui emenda que exija sua volta à
Câmara iniciadora

Ao votar as emendas oferecidas pela Câmara revisora,


só é lícito à Câmara iniciadora cindi-las quando se
tratar de artigos, parágrafos e alíneas, desde que não
modifique ou prejudique o sentido da emenda

Os projetos aprovados definitivamente serão enviados


à sanção no prazo improrrogável de 10 dias
DISPOSIÇÕES SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

O projeto de código em tramitação no Congresso


Nacional há mais de três legislaturas será, antes de
sua discussão final na Casa que o encaminhará à
sanção, submetido a uma revisão para sua adequação
às alterações constitucionais e legais promulgadas
desde sua apresentação

Quando sobre a mesma matéria houver projeto em


ambas as Câmaras, terá prioridade, para a discussão e
votação, o que primeiro chegar à revisão
COMISSÕES MISTAS

CF, art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão


comissões permanentes e temporárias, constituídas na
forma e com as atribuições previstas no respectivo
regimento ou no ato de que resultar sua criação

As comissões no CN podem ser permanentes ou


temporárias
Algumas comissões possuem legislação própria, como:

 Comissão representativa do CN (Res. 03/1990-CN)


 Comissão de MPs (Res. 01/2002-CN)
COMISSÕES MISTAS

As Comissões Mistas, salvo as CPMIs e a de veto,


serão compostas de 11 Senadores e 11 Deputados,
obedecido o critério da proporcionalidade partidária,
incluindo-se sempre um representante da Minoria, se a
proporcionalidade não lhe der representação

Também constituem exceção ao número de 11


parlamentares a CMO e a Comissão de MPs

Porém:
COMISSÕES MISTAS

O número de membros das comissões mistas


estabelecido neste Regimento, nas resoluções que o
integram e no respectivo ato de criação é acrescido de
mais uma vaga na composição destinada a cada uma
das Casas do Congresso Nacional, que será
preenchida em rodízio, exclusivamente, pelas
bancadas minoritárias que não alcancem, no cálculo
da proporcionalidade partidária, número suficiente para
participarem das referidas comissões
COMISSÕES MISTAS

Os membros das Comissões Mistas do Congresso


Nacional serão designados pelo Presidente do Senado
mediante indicação das lideranças

Se os Líderes não fizerem a indicação, a escolha


caberá ao Presidente
O quorum de abertura de uma Comissão Mista é de
um terço de sua composição
Exceção: CMO (1/6 de cada Casa)
COMISSÕES MISTAS

As CPMIs serão criadas em sessão conjunta, sendo


automática a sua instituição se requerida por 1/3 da
CD mais 1/3 do SF

As CPMIs terão o número de membros fixado no ato


da sua criação, devendo ser igual a participação de
Deputados e Senadores, obedecido o princípio da
proporcionalidade partidária
PROJETOS ELABORADOS POR COMISSÕES MISTAS

Os projetos elaborados por Comissão Mista serão


encaminhados, alternadamente, ao SF e à CD

O projeto deve ser votado em 2 turnos na casa


iniciadora e em turno único na casa revisora
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

O arquivo e os anais das sessões conjuntas são


responsabilidade do Senado Federal
As despesas com o funcionamento das sessões
conjuntas, bem como das Comissões Mistas, serão
atendidas pela dotação própria do Senado Federal,
exceto no que se refere às despesas com pessoal, que
serão custeadas pela Casa respectiva

Nos casos omissos neste Regimento aplicar-se-ão as


disposições do Regimento do Senado e, se este ainda
for omisso, as do da Câmara dos Deputados.
EXERCÍCIOS

1) De acordo com o Regimento Interno do Senado


Federal, a única proposição que é votada,
originalmente, em dois turnos, é a PEC. Porém,
quando o Senado é a casa iniciadora de um projeto
elaborado por uma comissão mista, também é adotado
este procedimento.

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