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BANCÁRIOS
Caixa Federal
2012
Jorge Luís Brugnera
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Composição do SFN
Órgãos Entidades
Operadores
Normativos Supervisoras
Demais
Instituições
instituições
financeiras
Banco Central do financeiras
Conselho captadoras de Outros intermediários
Brasil - BACEN
Monetário depósitos à Financeiros e
Bancos de
Nacional vista Administradores de
Câmbio
CMN Recursos de terceiros
Bolsas de
Comissão de Valores Bolsas de
mercadorias e
Mobiliários - CVM Valores
futuros
Conselho NacionalSuperintendência de Entidades abertas de
Sociedades Sociedades de
Seguros Privados Seguros Privados - Resseguradores previdência
seguradoras capitalização
CNSP SUSEP complementar
Conselho NacionalSuperintendência
de Previdência Nacional de Previdência
Entidades fechadas de previdência complementar
Complementar Complementar (fundos de pensão)
CNPC PREVIC
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Estrutura do SFN
SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO
SUBSISTEMA NORMATIVO
OU OPERATIVO
Demais
Autoridades Autoridades Instituições
Agentes
Monetárias De Apoio Bancárias
Especiais
Não Bancárias e
Auxiliares
•Regulação •Intermediação
•Fiscalização •Suporte Operacional
•Administração
CMN
Conselho Monetário nacional
PREVIC
CVM SUSEP
BACEN Superintendência
Comissão de Superintendência
Banco Central Nacional de
Valores De seguros
Do Brasil Previdência
Mobiliários Privados
Complementar
Autoridade
Monetária Autoridades de Apoio
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4- MERCADO DE CAPITAIS – é o mercado de Valores Mobiliários, onde as empresas
buscam recursos para Capital Fixo e Giro, operações de underwriting, ações, debêntures
e Commercial Papers. Neste mercado ocorrem a compra e venda de ações, títulos e
valores mobiliários, entre empresas, investidores pessoa física ou jurídica com
intermediação obrigatória de instituições financeiras integrantes do Sistema de
Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários autorizadas a operar no Sistema Financeiro
Nacional.
O Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi instituído pela Lei 4.595, de 31 de
dezembro de 1964, é o órgão responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento
do SFN.
Integram o CMN o Ministro da Fazenda (Presidente), o Ministro do Planejamento,
Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil.
Dentre suas funções estão: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais
necessidades da economia; regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço
de pagamentos; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o
aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; zelar pela liquidez e solvência
das instituições financeiras; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida
pública interna e externa, estabelecer a Meta da Inflação.
Os seus membros reúnem-se uma vez por mês para deliberarem sobre assuntos
relacionados com as competências do CMN. Em casos extraordinários pode acontecer mais de uma
reunião por mês.
De todas as reuniões são lavradas atas, cujo extrato é publicado no DOU.
Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc) como órgão de
assessoramento técnico na formulação da política da moeda e do crédito do País. A Comoc
manifesta-se previamente sobre os assuntos de competência do CMN. Além da Comoc, a
legislação prevê o funcionamento de mais sete comissões consultivas.
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Banco Central do Brasil - Bacen
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monetárias em todo o mundo adota prática semelhante, facilitando o processo decisório, a
transparência e a comunicação com o público em geral.
Desde 1996, o Regulamento do Copom sofreu uma série de alterações no que se refere ao seu
objetivo, à periodicidade das reuniões, à composição, e às atribuições e competências de seus
integrantes. Essas alterações visaram não apenas aperfeiçoar o processo decisório no âmbito do
Comitê, como também refletiram as mudanças de regime monetário.
Destaca-se a adoção, pelo Decreto 3.088, em 21 de junho de 1999, da sistemática de "metas para
a inflação" como diretriz de política monetária. Desde então, as decisões do Copom passaram a
ter como objetivo cumprir as metas para a inflação definidas pelo Conselho Monetário Nacional.
Segundo o mesmo Decreto, se as metas não forem atingidas, cabe ao presidente do Banco Central
divulgar, em Carta Aberta ao Ministro da Fazenda, os motivos do descumprimento, bem como as
providências e prazo para o retorno da taxa de inflação aos limites estabelecidos.
No segundo dia da reunião, do qual participam apenas os membros do Comitê e o chefe do Depep,
sem direito a voto, os diretores de Política Monetária e de Política Econômica, após análise das
projeções atualizadas para a inflação, apresentam lternativas para a taxa de juros de curto prazo
e fazem recomendações acerca da política monetária. Em seguida, os demais membros do Copom
fazem suas ponderações e apresentam eventuais propostas alternativas. Ao final, procede-se à
votação das propostas, buscando-se, sempre que possível, o consenso. A decisão final - a meta
para a Taxa Selic e o viés, se houver - é imediatamente divulgada à imprensa ao mesmo tempo
em que é expedido Comunicado através do Sistema de Informações do Banco Central
(Sisbacen).As atas em português das reuniões do Copom são divulgadas às 8h30 da quinta-feira
da semana posterior a cada reunião, dentro do prazo regulamentar de seis dias úteis, sendo
publicadas na página do Banco Central na internet ("Notas da Reunião do Copom") e para a
imprensa. A versão em inglês é divulgada com uma pequena defasagem de cerca de 24 horas.
Ao final de cada trimestre civil (março, junho, setembro e dezembro), o Copom publica, em
português e em inglês, o documento "Relatório de Inflação", que analisa detalhadamente a
conjuntura econômica e financeira do País, bem como apresenta suas projeções para a taxa de
inflação.
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CALENDÁRIO DE REUNIÃO DO COPOM
TESOURO NACIONAL
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Em agosto de 1993, pelo Decreto número 890, foi transferida para o Tesouro Nacional a
responsabilidade pelo controle e movimentação das contas especiais em moeda estrangeira,
decorrentes de acordos externos firmados junto a organismos multilaterais e agências de crédito.
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Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
Conselheiros Titulares
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Luiz Eduardo Martins Ferreira Conselheiro CNB
Waldir Quintiliano da Silva Conselheiro MINIFAZ
Tanto os Conselheiros Titulares, como os seus respectivos suplentes, são nomeados pelo Ministro
da Fazenda, com mandatos de dois anos, podendo ser reconduzidos uma única vez.
AGENTES ESPECIAIS
São instituições que mesmo pertencendo ao subsistema operacional executam algumas funções
do subsistema normativo.
Criado em 1952 como autarquia federal, foi enquadrado como uma empresa pública federal, com
personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, pela Lei 5.662, de 21 de junho de 1971.
O BNDES é um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e
tem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país. Suas
linhas de apoio contemplam financiamentos de longo prazo e custos competitivos, para o
desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentos
novos, fabricados no país, bem como para o incremento das exportações brasileiras. Contribui,
também, para o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do
mercado de capitais. A BNDESPAR, subsidiária integral, investe em empresas nacionais através da
subscrição de ações e debêntures conversíveis. O BNDES considera ser de fundamental importância,
na execução de sua política de apoio, a observância de princípios ético-ambientais e assume o
compromisso com os princípios do desenvolvimento sustentável. As linhas de apoio financeiro e os
programas do BNDES atendem às necessidades de investimentos das empresas de qualquer porte e
setor, estabelecidas no país. A parceria com instituições financeiras, com agências estabelecidas em
todo o país, permite a disseminação do crédito, possibilitando um maior acesso aos recursos do
BNDES.
A CMN 3933 autoriza o BNDES a captar recursos através de emissão de Letras Financeiras.
A Caixa Econômica Federal, Criada em 1861, a CAIXA é o principal agente das políticas
públicas do governo federal e, de uma forma ou de outra, está presente na vida de milhões de
brasileiros. Isso porque a CAIXA – uma empresa 100% pública – atende não só os seus clientes
bancários, mas todos os trabalhadores formais do Brasil, estes por meio do pagamento de FGTS, PIS e
seguro-desemprego; beneficiários de programas sociais e apostadores das Loterias.
A atuação da CAIXA também se estende aos palcos, salas de aula e pistas de corrida, com
o apoio a iniciativas artístico-culturais, educacionais e desportivas.
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Em 24/12/08 a Caixa foi autorizada conforme circular 3428 a atuar sem restrições no
Mercado de Câmbio.
BANCO DO BRASIL
É uma instituição financeira Sociedade Anônima de capital misto controlada pelo Governo
Federal.
É banco múltiplo, mas atua como agente de Governo Federal nas situações abaixo:
Principal executor da política oficial do Crédito Rural
Executor dos Serviços de Compensação de Cheques e outros Papéis
Pagamento e suprimentos necessários à execução do Orçamento Geral da União
Operador dos fundos de investimentos setoriais como Pesca e Reflorestamento e o Fundo
Constitucional do Centro-Oeste – FCO
Realização, por conta própria, de compra e venda de moedas estrangeiras e por conta do BACEN, nas
condições estabelecidas pelo CMN
Agenciamento dos pagamentos e recebimentos fora do País
Instituições Instituições
Outros
Financeiras Financeiras
Intermediários
Bancárias não Bancárias
Bancos Investimento
Bancos Comerciais
Bancos Múltiplos sem DTVM
Bancos Múltiplos com
Carteira Comercial SCTVM
Carteira Comercial
Demais Instituições
1
INSTITUIÇÕES MONETÁRIAS
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(INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS)
Quantidade de Bancos
Conforme Bacen em 2011
• Banco Comercial 12
• Banco Comercial Cooperativo 01
• Banco Comercial Estrangeiro 06
• Banco de Câmbio 01
• Banco Múltiplo 135
• Banco Múltiplo Cooperativo 01
• Caixa Econômica Federal 01
Bancos Comerciais
Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como
objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médios
prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros
em geral, a captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco
comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído sob a forma de
sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" (Resolução CMN
2.099, de 1994
São a base do sistema monetário e captam recursos (operações passivas) através de:
Bancos Múltiplos
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Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as
operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das
seguintes carteiras:
• comercial,
• de investimento e/ou de desenvolvimento,
• de crédito imobiliário,
• de arrendamento mercantil (leasing)
• de crédito, financiamento e investimento.
• de aceite (financeiras)
Cooperativas de Crédito
Autorizados pelo Banco Central, constituídos na forma de Sociedade Anônima de capital fechado,
onde os acionistas são obrigatoriamente as cooperativas.
São Bancos múltiplos ou bancos comerciais controlados por Cooperativas de Crédito, que devem
deter, pelo menos, 51% de suas ações com direito a voto. Podem captar recursos no exterior.
Exemplo: Banco Sicredi SA
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CARACTERÍSTICAS: Instituições Financeiras Não Bancárias ou não monetárias são assim chamadas
porque não podem criar moeda, não captam depósitos à vista.
Bancos de Desenvolvimento
Bancos de Investimento
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Companhias Hipotecárias
• Exemplos:
As sociedades de crédito imobiliário são instituições financeiras criadas pela Lei 4.380,
de 21 de agosto de 1964, para atuar no financiamento habitacional. Constituem operações passivas
dessas instituições os depósitos de poupança, a emissão de letras e cédulas hipotecárias e depósitos
interfinanceiros. Suas operações ativas são: financiamento para construção de habitações, abertura de
crédito para compra ou construção de casa própria, financiamento de capital de giro a empresas
incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção. Devem ser constituídas sob a
forma de sociedade anônima, adotando obrigatoriamente em sua denominação social a expressão
"Crédito Imobiliário". (Resolução CMN 2.735, de 2000
Exemplos:
Agências de Fomento
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A CMN 3757 autoriza as Agências de Fomento realizarem operações específicas de câmbio
e arrendamento mercantil financeiro autorizadas pelo BACEN.
Exemplos:
BANCO DE CÂMBIO
Os bancos de câmbio são IF autorizadas a realizar, sem restrições, operações de câmbio e operações
de crédito vinculadas às de câmbio, como financiamentos à exportação e importação e ACC, e ainda a
receber depósitos em contas sem remuneração, não movimentáveis por cheque ou por meio
eletrônico pelo titular, cujos recursos sejam destinados à realização das operações acima citadas.
Na denominação dessas instituições deve constar a expressão "Banco de Câmbio" (Res. CMN 3.426,
de 2006).
Atualmente só há o Banco Confidence S.A. cadastrado no BACEN como Banco de Câmbio:
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constituídas sob a forma de companhia fechada ou de sociedade por quotas de responsabilidade
limitada, adotando obrigatoriamente em sua denominação social a expressão "Sociedade de Crédito
ao Microempreendedor", vedada a utilização da palavra "Banco" (Resolução CMN 2.874, de 2001).
Administradoras de Consórcio
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Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários - SDTVM
Atualmente não existe diferença entre SCTVM e SDTVM em razão de Decisão Conjunta Bacen
e CVM nº 17 de 02/03/09: “ As Sociedade Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários ficam
autorizadas a operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados
organizados de bolsas de valores.”
INSTITUIÇÕES AUXILIARES
Única bolsa de valores, mercadorias e futuros em operação no Brasil, a BM&FBOVESPA ainda exerce o
papel de fomentar o mercado de capitais brasileiro. Para tanto, desenvolve inúmeros programas de
educação e popularização de seus produtos e serviços. Também gerencia investimentos sociais, com
foco no desenvolvimento de comunidades que se relacionam com seu universo.Tendo em vista sua
área de atuação, a BM&FBOVESPA está sujeita à regulação e à supervisão da Comissão de Valores
Mobiliários e do Banco Central do Brasil.
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CÂMARAS E PRESTADORES DE SERVIÇOS DE LIQUIDAÇÃO E
COMPENSAÇÃO
SELIC
Sistema Especial de Liquidação e
Custódia
Principais Títulos Públicos Custodiados no SELIC
LTN LFT
Taxa prefixada Taxa Selic Over – pós fixada
SELIC
O Selic é o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo
Banco Central do Brasil e nessa condição processa, relativamente a esses títulos, a emissão,
o resgate, o pagamento dos juros e a custódia. O sistema processa também a liquidação das
operações definitivas e compromissadas registradas em seu ambiente, observando o modelo
1 de entrega contra pagamento.
O sistema, que é gerido pelo Banco Central do Brasil e é por ele operado em parceria com a
Anbima, tem seus centros operacionais (centro principal e centro de contingência)
localizados na cidade do Rio de Janeiro. O horário normal de funcionamento segue o do STR,
das 6h30 às 18h30, em todos os dias considerados úteis para o sistema financeiro.
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múltiplos com carteira comercial e as caixas econômicas, e, opcionalmente, os bancos de
investimento.
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DICAS
• LTN: a letra “T” de taxa vem antes = taxa prefixada
• LFT: a letra “T” de taxa vem depois = pós fixada
• NTN-B: é corrigida pelo IPCA. A letra B vem depois do
A de IPCA.
• NTN-C: a letra “C” de consumo lembra inflação – o
índice de inflação é o IGP-M
• NTN-F: a letra “F” de “fixa” – prefixada.
CETIP
Milhões de pessoas físicas são beneficiadas todos os dias por produtos e serviços
prestados pela companhia, como processamento TEDs e liquidação de DOCs, bem como
registros de Gravame, CDBs e títulos de Renda Fixa.
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Títulos do
CDB/RDB SWAP Agronegócio:
LCA - CPR
Cotas de Fundos
Termos de Opções
de investimento
Aberto e fechados Moeda Flexíveis
92
Não dependem de autorização do BACEN ou CVM para operar e sim registro da Junta
Comercial e demais obrigações de uma empresa comercial.
São empresas não financeiras prestadoras de serviços que fazem a intermediação entre
os portadores de cartões, os estabelecimentos afiliados, as bandeiras (Visa, Mastercard, etc) e as
instituições financeiras.
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• Anuidade: cobrada ao portador por se associar ao sistema de cartões de crédito.
Atualmente há administradoras que não cobram esta tarifa conforme negociações com seus
clientes.
• Comissão: percentual pago pelo estabelecimento a administradora pela utilização por parte
do portador do cartão.
• Remuneração de Garantia e Taxa de Administração: cobradas quando o portador
efetua compras parceladas.
A norma entrou em vigor em 1º de março de 2011. Será concedido prazo até 31 de maio
do mesmo ano para estruturação de serviços relacionados a cartão de crédito dentro da nova
regulamentação e mais 12 meses para adequação dos contratos de cartão de crédito firmados até
31 de maio de 2011.
1. Tipos de cartão
Apenas dois tipos de cartão de crédito poderão ser oferecidos: básicos e diferenciados.
O modelo básico deverá ser oferecido obrigatoriamente a pessoas físicas, e poderá ser usado
para pagamento de compras e parcelamento, mas não terá programas de vantagens, como
pontos para conversão em milhagens.
O modelo diferenciado estará atrelado a programas de benefícios oferecidos pelo banco, como
acúmulo de pontos para trocar por viagens, milhas de companhias aéreas e outros tipos de
prêmio. Atualmente, ao solicitar um cartão, o banco condiciona o crédito aos benefícios. A
anuidade do cartão básico deverá ser necessariamente menor que a do cartão diferenciado.
2. Tarifas
A partir de junho de 2011 - para novos cartões - e de junho de 2012 - para quem já tem
cartões de crédito, os bancos poderão cobrar apenas cinco tarifas: anuidade, emissão de segunda
via, uso para saque em dinheiro, uso na função crédito e pedido de urgência para análise de
aumento de limite.
Os bancos serão obrigados a manter em suas agências e nas páginas na internet uma
tabela com todas as tarifas cobradas, inclusive por outras instituições financeiras, para que o
cliente possa comparar. De acordo com Mendes, o BC chegou a identificar 80 tipos diferentes de
tarifas. "Não havia uniformidade, o que não permitia qualquer tipo de comparação. Um dos
principais objetivos é reduzir a um universo menor o número de tarifas e torná-las comparáveis",
declarou.
3. Faturas
A norma estabelece que os bancos serão obrigados a explicitar nas faturas mensais de cartão o
limite de crédito total e limites individuais para cada tipo de operação de crédito; gastos
realizados, por evento, inclusive quando parcelados; a identificação das operações de crédito
contratadas e respectivos valores; os valores relativos aos encargos cobrados; o valor dos
encargos a ser cobrado no mês seguinte, caso o cliente opte pelo pagamento mínimo da fatura; e
o Custo Efetivo Total (CET), taxa percentual que inclui todos os custos pagos na contratação de
operações de crédito, para o próximo período.
4. Pagamento mínimo:
A regra visa contribuir para a redução do endividamento dos clientes, já que os juros altos incidem
sobre o saldo devedor.
5. Envio
O CMN impõe ainda a exigência de que o envio de cartões de crédito só aconteça mediante
expressa solicitação dos clientes.
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6. Extrato
Outra medida refere-se ao fornecimento de extrato anual de tarifas, que passa a englobar
também informações sobre juros e encargos de operações de crédito relativas ao ano anterior.
7. Cancelamento
As instituições financeiras serão obrigadas, ainda, a cancelar imediatamente um cartão de crédito
assim que o cliente solicitar.
O consumidor, no entanto, deverá continuar pagando as parcelas contratadas
• Redecard: controlada pelo Itaú Unibanco teve em 2010 o pior rendimento dos últimos 15
anos em razão do fim dos contratos de exclusividade
CNSP CNPC
CRSNSP CRPC
SUSEP PREVIC
SEGUROS PREVIDÊNCIA FECHADA
PREVIDÊNCIA ABERTA
CAPITALIZAÇÃO (FUNDOS DE PENSÃO)
Atribuições do CNSP
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3. Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta,
capitalização e resseguro;
ESTRUTURA
• três representantes das entidades de classe dos mercados afins, por estas indicados
em lista tríplice.
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Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
Tem como missão atuar na regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das atividades
de seguros, previdência complementar aberta e capitalização, de forma ágil, eficiente, ética e
transparente, protegendo os direitos dos consumidores e os interesses da sociedade em geral.
Atribuições da SUSEP
3. Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
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5. Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão
e o funcionamento das entidades que neles operem;
A presidência do Colegiado cabe ao Superintendente que tem, ainda, como atribuições, promover
os atos de gestão da Autarquia e sua representação perante o Governo e à sociedade. Clique no
Organograma para visualização da composição.
A CRPC, órgão colegiado, que aprecia e julga os recursos interpostos contra decisões da
Diretoria Colegiada da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc)
referentes a autos de infração e aos lançamentos tributários da Taxa de Fiscalização e Controle da
Previdência Complementar (Tafic).
A CRPC é composta por quatro servidores titulares de cargos de provimento efetivo, com exercício
no Ministério da Previdência Social, na Previc ou no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),
por um representante das entidades fechadas de previdência complementar, um dos
patrocinadores e instituidores de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência
complementar e um dos participantes e assistidos de planos de benefícios dessas entidades.
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A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia
vinculada ao Ministério da Previdência Social, responsável por fiscalizar as atividades das
entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão). A Previc atua como
entidade de fiscalização e de supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência
complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado
pelas entidades fechadas de previdência complementar, observando, inclusive, as diretrizes
estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Conselho Nacional de Previdência
Complementar
Como o nome sugere, resseguro é o seguro do seguro. Quando uma companhia assume um
contrato de seguro superior à sua capacidade financeira, ela necessita repassar esse risco, ou parte
dele, a uma resseguradora.
O resseguro é uma prática comum, feita em todo o mundo, como forma de mitigar o risco,
preservar a estabilidade das companhias seguradoras e garantir a liquidação do sinistro ao segurado.
O Instituto de Resseguros do Brasil (hoje IRB-Brasil Re) foi criado em 1939 pelo então presidente
Getúlio Vargas com objetivo bem delineado: fortalecer o desenvolvimento do mercado segurador
nacional, através da criação do mercado ressegurador brasileiro. A medida pretendia ainda aumentar
a capacidade seguradora das sociedades nacionais, retendo maior volume de negócios em nossa
economia, ao mesmo tempo em que captaria mais poupança interna.
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• O capital social do IRB-Brasil RE é de R$ 1.350.000.000,00, representado por ações
escriturais, sendo
•
• 500.000 ordinárias nominativas e
•
• 500.000 preferenciais nominativas,
•
• Todas sem valor nominal.
Resseguradores - Entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que têm por
objeto exclusivo a realização de operações de resseguro e retrocessão. O Instituto de Resseguros do
Brasil (IRB) é empresa resseguradora vinculada ao Ministério da Fazenda.
Corretoras de Seguros: são instituições ou pessoas físicas devidamente autorizadas pela Susep
para intermediar a venda de seguros mediante recebimento de comissão pela corretagem.
O corretor ou corretora não pode ter vínculo, nem dependência econômica com o segurado ou
com a sociedade seguradora, seus sócios ou diretores.
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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO – SPB
SPB
Sistema de Pagamentos Brasileiro
Base Legal: Lei 10.214 de 27/03/2001
Setor privado
assume os riscos Monitoramento (em
que eram do tempo real) do
BACEN, relativo à SPB saldo da conta de
compensação das reservas Bancárias
transações entre das Instituições
instituições
SPB
SISTEMA DE PAGAMENTO BRASILEIRO
• Surgimento da TED como alternativa para a
transferência, com liquidação no mesmo
dia de valores iguais ou superiores a
R$5.000,00.
• Atualmente é R$ 3.000,00
• Cobrança de tarifa de 0,10% dos cheques
via compe para valores superiores a
R$5.000,00 – atualmente cobra só PJ
JORGE LUIS BRUGNERA
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nova fase do SPB. Com esse sistema, operado pelo Banco Central do Brasil, o País
ingressou no grupo de países em que transferências de fundos interbancárias podem ser
liquidadas em tempo real, em caráter irrevogável e incondicional. Esse fato, por si
só, possibilita redução dos riscos de liquidação nas operações interbancárias, com
conseqüente redução também do risco sistêmico, isto é, o risco de que a quebra de um
banco provoque a quebra em cadeia de outros bancos, no chamado "efeito dominó".
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Para o suave funcionamento do sistema de pagamentos no ambiente de
liquidação em tempo real , três aspectos são especialmente importantes:
O Banco Central do Brasil tem procurado atuar de forma mais intensiva também
no sentido de promover o desenvolvimento dos sistemas de pagamentos de varejo,
visando, sobretudo, ganhos de eficiência relacionados, por exemplo, com o maior uso
de instrumentos eletrônicos de pagamento, com a melhor utilização das redes de
máquinas de atendimento automático (ATM) e de transferências de crédito a partir do
ponto de venda (PDV), bem como com a maior integração entre os pertinentes sistemas
de compensação e de liquidação.
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Rede do Sistema Financeiro Nacional - RSFN
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Para acompanhar o funcionamento da rede e promover seu contínuo
desenvolvimento, foram constituídos três grupos técnicos (rede, mensagens e
segurança), que contam com a participação de representantes das instituições e
entidades autorizadas a operar na rede. A coordenação de cada um dos grupos é
privativa do Banco Central do Brasil.
SILOC
SITRAF
O Sitraf, que também é operado pela CIP, utiliza compensação contínua de
obrigações (continuous net settlement). As ordens de transferência de fundos são emitidas
para liquidação no mesmo dia (D), por assim dizer, "quase em tempo real". É um sistema
híbrido de liquidação no sentido de que reúne características dos sistemas de liquidação
diferida com compensação de obrigações (LDL) e dos sistemas de liquidação bruta em tempo
real (LBTR
A liquidação é efetuada com base em recursos mantidos pelos participantes no Banco
Central do Brasil, seja no que diz respeito aos pré-depósitos efetuados no início de cada dia e
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às suas eventuais complementações, seja no que diz respeito às transferências de fundos
efetuadas para atendimento das ordens de transferência de fundos no denominado ciclo
complementar.
TEC BAN
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BM&FBOVESPA monitora e coordena o processo de liquidação nas pontas em moeda
nacional e em moeda estrangeira.
Para limitar sua exposição aos riscos de liquidação, a câmara estabelece limites
operacionais para os participantes, bem como exige garantias, principalmente na forma
de títulos públicos federais, para cobrir a volatilidade da taxa de câmbio. Os ativos
dados em garantia pelos participantes são marcados a mercado diariamente.
CONTAS DE DEPÓSITOS
TIPOS DE CONTA
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A conta de depósito à vista é o tipo mais usual de conta bancária e sendo a principal
atividade dos Bancos Comerciais. Este tipo de conta somente poderá ser aberta em Instituições
Financeiras Monetárias (Banco Comercial, Caixa Econômica Federal, Banco Cooperativo,
Cooperativas de Crédito, e Bancos Múltiplos com Carteira Comercial).
Na conta de depósito à vista o dinheiro do depositante fica à sua disposição para ser
sacado a qualquer momento salvo os depósitos em cheques que somente ficam a disposição após
a compensação que tem prazos conforme valor do cheque e praça de apresentação. É uma
captação de recursos para o banco a custo zero.
Atualmente está em vigor a Resolução 3518 que disciplina a cobrança de tarifas pelas
Instituições Financeiras e existindo 10 Serviços Essenciais que são isentos de cobrança e os
Serviços Prioritários com nomenclatura definida pelo BACEN para que os clientes possam
comparar as tarifas cobradas entre os Bancos. Foram criadas a Cestas de Serviços onde o cliente
optará por aquela que melhor atende suas necessidades. No site do BACEN estão disponíveis para
consulta as tarifas, taxas de juros e demais serviços cobrados pelos Bancos.
Os saldo em conta corrente tem a garantia do FGC até o limite de R$ 70.000,00
A conta de depósito a prazo é o tipo de conta onde o seu dinheiro só pode ser sacado
depois de um prazo fixado por ocasião do depósito. Depósitos a prazo são os CDB e RDB que são
títulos privados de renda fixa para captação de recursos de Pessoas Físicas ou Jurídicas por
parte dos bancos.
O CDB é um título de crédito, físico ou escritural e o RDB é um recibo.
Os CDB podem ser emitidos por bancos comerciais, bancos de investimento ou bancos
múltiplos com carteira comercial ou de investimento.
• Um dia (ou sem prazo mínimo) para CDB pré-ficados ou taxa flutuante indexada ao CDI
ou Selic. Normalmente os bancos não oferecem estes CDBs com prazo menores de 30 dias
pois há incidência de IOF para resgates anteriores aos 30 dias, prejudicando a
rentabilidade.
Os CDBs não podem ser atrelados à Variação Cambial, somente realizando um contrato de Swap
Os CDB podem ser resgatados ou transferidos antecipadamente, já os RDBs não tem esta
facilidade.
CDB RDB
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A conta de poupança foi criada para estimular a economia popular e permite a aplicação
de pequenos valores que passam a gerar rendimentos mensalmente. É a aplicação mais popular
que não gerava tarifas de manutenção. Atualmente há cobrança de tarifas após um determinado
número de saques via terminais, caixas e correspondentes bancários.
Possui total liquidez pois permitem saques sem prazos para depósitos mas perdem
rentabilidade se não completarem o mês de aplicação.
Ao efetuar o depósito entre os dias 01 e 28 já haverá crédito dos juros ( TR + 0,5%) no
respectivo dia do mês subseqüente (mesmo sendo em cheque) para contas tituladas por
pessoa física ou Pessoas Jurídicas imunes ou sem fins lucrativos. Para depósitos efetuados nos
dias 29, 30 e 31 o período aquisitivo de juros se inicia no dia 01 subsequente.
Para empresas não imunes ou com fins lucrativos a rentabilidade é trimestral ( TR+ 1,5%)
e há incidência de Imposto de Renda a alíquota de 22,5% sobre o rendimento.
As contas podem ser do tipo individual onde haverá somente um titular que movimentará
esta conta.
Se for conjunta poderá ser conjunta solidária (conhecidas como “e/ou”) onde
qualquer um dos dois ou mais titulares poderá movimentar isoladamente a conta. Se for
conjunta não solidária (conhecidas como “e”) para efetuar retiradas ou transferência haverá
a necessidade da assinatura de todos os titulares da conta. Para as contas não solidárias não
há emissão de cartão magnético.
Dispor da quantia mínima exigida pelo banco, preencher a ficha-proposta de abertura de conta,
que é o contrato firmado entre banco e cliente, e apresentar os originais dos seguintes
documentos:
Pessoa física:
Documento de identificação (carteira de identidade ou equivalente, como carteira profissional,
carteira de trabalho ou certificado de reservista);
Inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF); e
Comprovante de residência.
Embora somente os documentos acima seja exigidos pelo Banco Central para abertura de conta,
normalmente os Bancos solicitam comprovantes de Renda para abertura de conta corrente pois já
preenchem o Cadastro e oferecem produtos financeiros como Cheques Especiais, CDC e demais
linhas de crédito.
Pessoa jurídica:
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O jovem menor de 16 anos precisa ser representado pelo pai ou responsável legal.
O maior de 16 e menor de 18 anos (não-emancipado) deve ser assistido pelo pai ou pelo
responsável legal.
As contas em moeda estrangeira no País podem ser abertas por estrangeiros transitoriamente no
Brasil e por brasileiros residentes ou domiciliados no exterior. Além dessas situações, existem
outras especificamente tratadas na regulamentação cambial.
LETRA DE CÂMBIO
A rentabilidade também pode ser pré-fixada ou pós-fixada, mas não pode ser indexada
a variação cambial.
O Prazo mínimo é de 180 dias e o prazo máximo não poderá ser superior ao prazo dos
contratos de crédito hipotecário que lhe servem como lastro.
COBRANÇA BANCÁRIA
É um serviços indispensável para qualquer banco comercial pois por meio dela o Banco
leva para dentro de sua Instituição Financeira todo o fluxo de caixa da empresa. Com este serviço
o banco tem receitas de Tarifas, aumenta o volume de depósitos em conta corrente, fortalece o
relacionamento com o cliente e reduz riscos de inadimplência.
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Cedente: É a empresa que emitente do título que cede ao Banco para Cobrança.
Sacado: é a pessoa física ou jurídica para a qual foi emitido um título de cobrança. É aquele que
deve pagar o título.
Cobrança Registrada: É a Cobrança em que o título é registrado nos sistemas do Banco,
tornando viável o tratamento de todo o processo de cobrança pela Instituição Financeira, desde a
geração de bloquetos até a liquidação ou baixa do título, incluindo os serviços de protesto de
títulos vencidos e não pagos.
Cobrança sem Registro: É a Cobrança em que não há o registro do título nos sistemas do
Banco, não sendo admitida instrução de devolução ou de envio de título ao Cartório para
protesto
É um serviço prestado ao cliente que necessite ter uma ou mais contas em uma ou mais
agências do banco.
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O Cliente, por exemplo, pode deixar autorizado ao Banco que efetue mensalmente uma
transferência de R$ 500,00 para uma conta de Poupança, ou para pagamento de Pensão
Alimentícia, etc...
Débitos automáticos
Terminais de autoatendimento
Internet Banking
As vantagens para os bancos são aumento dos saldos médios em conta corrente,
aplicações, receitas de prestação de serviços, fidelização dos clientes, etc.
CHEQUE
Características do cheque
O que é o cheque?
O cheque é uma ordem de pagamento a vista, devendo ser pago no momento de sua
apresentação ao banco sacado, descontando-se o valor do seu saldo em depósito.
O cheque é, ao mesmo tempo, ordem de pagamento à vista (para o banco onde o dinheiro
está depositado) e título de crédito (para o beneficiário que o recebe). Nele estão presentes
dois tipos de relação jurídica:
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• nominal (ou nominativo) à ordem, que é aquele que só pode ser apresentado ao
banco pelo beneficiário indicado no cheque, podendo ser transferido por endosso do
beneficiário;
• nominal não à ordem, que é aquele que não pode ser transferido pelo beneficiário; e
• ao portador, que é aquele que não nomeia um beneficiário, e o cheque é pagável a
quem o apresente ao banco sacado.
Para tornar um cheque não à ordem, basta o emitente escrever, após o nome do
beneficiário, a expressão “não à ordem”, ou “não-transferível”, ou “proibido o endosso” ou
outra equivalente.
Não. Apenas as cédulas e as moedas do Real têm curso forçado. Pagamentos em cheque
estabelecem uma relação de confiança entre você (emitente) e quem recebe (beneficiário)
que não pode ser forçada.
Não existe, do ponto de vista legal, nenhuma diferença, pois todo cheque é igualmente uma
ordem de pagamento à vista e um título de crédito. O chamado cheque especial é um
produto que decorre de uma relação contratual onde é fornecida a você uma linha de crédito
para cobrir cheques que ultrapassem o dinheiro que tiver depositado. O banco cobra juros
por esse empréstimo.
Um cheque apresentado antes do dia nele indicado (pré-datado) pode ser pago
pelo banco?
Sim. O cheque é uma ordem de pagamento à vista, válida para o dia de sua apresentação ao
banco. mesmo que nele esteja indicada uma data futura. Se houver fundos, o cheque pré-
datado é pago; se não houver, é devolvido pelo motivo 11 ou 12.
Apenas para saque em espécie de valores superiores a cinco mil reais, é prudente que o
cliente comunique ao banco com antecedência, pois, caso não seja comunicado, é permitido
ao banco postergar a operação para o expediente seguinte.
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Os bancos podem impedir ou limitar o meu direito de sustar o pagamento de um
cheque?
Não. Porém as instituições bancárias podem cobrar tarifa pela sustação, desde que
expressamente prevista na ficha-proposta.
Somente quando o seu cheque for devolvido por um dos seguintes motivos: 11 a 14, 21, 22
e 31 e o portador estiver devidamente qualificado. Nos demais casos, o banco fica impedido
de fornecer qualquer informação.
Cheques devolvidos pelos motivos 26, 27, 37, 38, 39, 41, 42 e 64 não podem ser devolvidos
ao cliente depositante.
Quando a sustação é dada por roubo ou furto (motivo 28), sou obrigado a pagar a
taxa e a tarifa cobradas?
Você fica liberado do pagamento de taxas e, no caso de inclusão no CCF, da tarifa pelo
serviço de exclusão do seu nome no cadastro.
Quais as conseqüências a que estou sujeito se emitir cheque sem fundos ou sustar
indevidamente o seu pagamento?
Dependendo do motivo de devolução do cheque, seu nome será incluído no Cadastro de
Emitentes de Cheques sem Fundos e nos cadastros de devedores mantidos pelas instituições
financeiras e entidades comerciais. Além disso, o beneficiário do seu cheque poderá
protestá-lo e executá-lo. Finalmente, a emissão deliberada de cheque sem provisão de
fundos é considerada crime de estelionato.
Preenchimento do cheque
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O meu cheque pode ser preenchido com tinta de qualquer cor?
Sim, porém os cheques preenchidos com outra tinta que não azul ou preta podem, no
processo de microfilmagem, ficar ilegíveis.
Cheque cruzado
Talão de cheques
O banco pode me exigir saldo médio mínimo para fornecer o primeiro talão de
cheques em cada mês?
Não.
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A partir de 16 anos de idade, desde que autorizado pelo responsável que o assistir.
Os termos Home Banking ou Office Banking estão relacionados a qualquer ligação entre o
Banco e o Cliente via computador, telefone, fax.
Através do home banking o cliente poderá realizar consultas de saldos, extratos de suas
contas corrente, poupança ou aplicações. Pode também efetuar pagamentos, solicitar
empréstimos, transferências de valores e demais serviços.
Cuidado na hora das respostas para não pensar que os serviços de Home Banking, Office
Banking sejam somente via internet.
REMOTE BANKING
Remote Banking é um conceito mais amplo que Home e Office Banking pois todos os
negócios realizados entre cliente banco fora das suas Agências se caracterizam em um serviço do
tipo “Remote Banking”
DINHEIRO DE PLÁSTICO
Cada dia mais, são utilizados cartões de débito para facilitar o dia a dia e proporcionar
maior segurança tanto para o cliente pessoa física quanto para as empresas que se utilizam desta
facilidade.
Os cartões magnéticos podem ser utilizados para pagar pequenas despesas, um cafezinho,
por exemplo, e para pagamentos maiores dentro das limitações de segurança de cada banco.
Podem ser utilizados nas agências bancárias, nos terminais de autoatendimento e nos
estabelecimentos comerciais que possuem terminais POS.
A aceitação de cartões magnéticos bem como de cheques não são de curso forçado, isto é,
os estabelecimentos comerciais têm a prerrogativa de não aceitá-los se assim acharem
conveniente.
CARTÕES DE CRÉDITO
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Essa comprovação é geralmente realizada, no ato da aquisição, com a apresentação de
cartão ao estabelecimento comercial. O cartão é emitido pelo prestador do serviço de
intermediação, chamado genericamente de administradora de cartão de crédito.
Conforme Circular 3512 de novembro de 2010 o CMN determinou que o valor mínimo da fatura
de cartão de crédito a ser paga mensalmente não poderá ser inferior a percentual de
A regra visa contribuir para a redução do endividamento dos clientes, já que os juros altos
incidem sobre o saldo devedor.
O CMN impõe ainda a exigência de que o envio de cartões de crédito só aconteça mediante
expressa solicitação dos clientes.
Administradoras de Cartão de Crédito não são empresas financeiras mas sim prestadoras
de serviços que fazem intermediação
Estabelecimento – é a loja
Cartões AFINIDADE OU AFFINITY – São Cartões de Crédito onde grupos, empresas, exibem
sua marca. As Associações recebem um percentual sobre suas vendas. Ex.: Cartões de Clube,
Fundação Abriq Unicard Visa
CO-BRANDED – É uma variação dos cartões Afinidade que oferecem programas de incentivo para
seus portadores, como descontos na aquisição de produtos, milhagens. Ex.: Cartão Volkwagem
Visa
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Cartões VIRTUAIS: para uso exclusivo nas compras via internet.
Cartões Inteligentes: Vem com chip embutido para permitir maior segurança ao usuário e
administradora.
CORPORATE FINANCE
• Leveraged Buyout – LBO = é o negócio em que um grupo de investidores, que pode incluir
os administradores da empresa em questão, assume seu controle acionário utilizando
empréstimos e usando a própria empresa como garantia. O empréstimo pode representar
até 90% do preço de aquisição e é pago com o fluxo de caixa da empresa ou com a venda
de parte de seus ativos
• Tender Offer – é qualquer oferta de compra de uma classe de títulos pertencente aos
atuais detentores que envolva o pagamento de um prêmio sobre o valor de mercado
OPERAÇÕES ATIVAS
CAPITAL DE GIRO:
CHEQUE ESPECIAl:
O Cheque Especial tem duas funções. Uma das funções é a distinção do cliente que
goza de crédito perante o Banco, impressa no seu próprio cheque, e que facilita as
negociações do emitente. A outra função, ainda mais importante, é a disponibilidade de
crédito ao correntista no limite e condições do contrato. É comum constar no próprio extrato
da conta o saldo do cliente mais o limite do cheque especial
HOT MONEY:
CONTAS GARANTIDAS –
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Conta de Crédito com valor limite que normalmente é movimentada pelo cliente,
desde que não haja saldo disponível na conta corrente de movimentação.
À medida que, nessa última, existam valores disponíveis, estes podem ser
transferidos de volta, para cobrir o saldo devedor da conta garantida.
CRÉDITO ROTATIVO :
Quanto melhores forem as garantias oferecidas melhores serão as taxas que o cliente
obterá, pois havendo redução de probabilidade de inadimplência os bancos podem cobrar
taxas menores.
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
DESCONTO DE DUPLICATAS:
VENDAS REALIZADAS
OU A REALIZAR (Pela média dos últimos meses – Operação “Fumaça”)
São Financiamentos concedidos por Instituições Financeiras para seus clientes para
aquisição de bens (automóveis, eletrodomésticos) e serviços, ou até sem destinação
específica.
Normalmente os bancos já liberam um limite para seus clientes que podem ativá-la
via auto-atendimento ou internet banking.
VENDOR FINANCE
A empresa compradora deve ser cliente tradicional da vendedora pois esta assumirá
o risco como intermediadora.
A vendedora transfere seu crédito ao banco e este, em troca de uma taxa, paga a
vendedora à vista e financia o comprador.
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VANTAGENS: Para a empresa vendedora a mercadoria é faturada com preço à vista, não
havendo incidência de impostos e demais encargos que ocorreriam se a venda fosse à prazo
com valor maior.
Para o cliente comprador há a possibilidade de um prazo maior para o pagamento de
suas mercadorias, digamos 180 dias, e com juros mais baratos do que utilização de cheque
especial ou empréstimos de capital de giro.
COMPROR FINANCE
É uma Operação inversa ao Vendor normalmente utilizada por grandes lojas que compram
de pequenas indústrias.
Neste caso, em vez de o vendedor (indústria) ser o fiador do contrato, o próprio comprador é
que funciona com tal porque é ele que procura o crédito junto ao Banco onde possui conta
corrente.
LEASING
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Conforme regulamentação do BACEN, os contratos de Leasing Financeiro têm
prazos mínimos conforme abaixo, não sendo permitida a liquidação antecipada antes de
decorrido estes prazos:
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Exemplo de Boleto de Leasing Financeiro de um automóvel com Cia
Itauleasing Arrendamento Mercantil
Financiamento ou Leasing?
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Simulado em 22/10/2010
Simulado em 18/05/2011
SIMULADO EM 22/10/2010
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Exemplo de Financiamento Itaú
Prazo 48 meses
• Data 22/10/2010 - veículo novo de R$ 50.000,00
SIMULADO EM 18/05/2011
LEASING OPERACIONAL:
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Os bens arrendados são produtos de alta tecnologia, com alto valor de revenda e
mercado secundário ativo.
Estes contratos não têm a opção de compra no final. Não tem opção de VRG. Se o
arrendatário desejar adquirir o bem deverá pagar o valor de mercado, mas também poderá
devolver o bem a partir do prazo mínimo contratado.
Adquirir caminhão;
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TRANSPORTADOR AUTÔNOMO DE CARGA
CRÉDITO RURAL
O Banco do Brasil detém a liderança nas operações de crédito rural mas também
bancos múltiplos e cooperativas de crédito e bancos cooperativos atuam neste segmento.
O produtor rural e suas cooperativas agropecuárias podem financiar as despesas normais das
atividades agrícolas e pecuárias. O custeio agrícola destina-se à aquisição de insumos,
realização de tratos culturais e colheita, beneficiamento ou industrialização do produto financiado
e produção de mudas e sementes certificadas e fiscalizadas.
No custeio pecuário, nas despesas do dia a dia, estão incluídas a compra de medicamentos
e vacinas, a limpeza e a reforma de pastagens e a silagem. As atividades agrícola e
pesqueira (industrial
ou artesanal) também são beneficiadas. Os financiamentos para custeio também podem ser
realizados com cooperados das cooperativas de crédito rural por meio da sistemática de
repasse
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O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) foi criado
com o objetivo de fortalecer atividades do agricultor familiar e de suas cooperativas e
aumentar sua renda,
agregando valor ao produto e à propriedade daqueles que desenvolvem a atividade com a
sua força de trabalho e a de sua família.
O Pronaf atende agricultores familiares que possuem renda bruta familiar anual de até R$
110 mil e que apresentam a Declaração de
Aptidão ao Pronaf (DAP) – documento que qualifica o produtor a solicitar crédito para
atividades agropecuárias (custeio e investimento) e não agropecuárias (artesanato e turismo
rural). Além disso, o agricultor familiar pode contar com o Proagro Mais, que permite
cobertura decorrente de eventos climáticos naturais, doenças fúngicas ou pragas sem
método difundido de controle ou prevenção, abrangendo operações de custeio e
investimento.
• Pronaf Jovem: investimento para projetos específicos de jovens com idade entre 16 e 29
anos, voltados para atividades agropecuárias, turismo rural, artesanato e outras atividades.
ACC se destina a Empresas exportadoras ou produtores rurais com negócios no exterior que
necessitam de capital de giro e/ou recursos para financiar a fase de produção.
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• Pode garantir operações de cartão de crédito e cheque especial
CARTÃO BNDES
Podem obter o Cartão BNDES as MPMEs (com faturamento bruto anual de até R$ 90
milhões), sediadas no País, que exerçam atividade econômica compatíveis com as Políticas
Operacionais e de Crédito do BNDES e que estejam em dia com o INSS, FGTS, RAIS e
tributos federais.
Observações:
O limite de crédito de cada cliente será atribuído pelo banco emissor do cartão, após
a respectiva análise de crédito. Uma empresa pode obter um Cartão BNDES por banco
emissor, podendo ter até 5 cartões e somar seus limites numa única transação.
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Os Cartões BNDES emitidos pela Caixa Econômica Federal/Mastercard aceitam
apenas as condições de parcelamento em 12, 18, 24, 30, 36, 42 e 48 parcelas.
A alíquota de IOF cobrada nas operações de crédito do BNDES, inclusive o Cartão BNDES,
é de 0%.
A alíquota adicional do IOF de 0,38% que vinha sendo cobrada sobre as operações do Cartão
BNDES desde 3/01/08 foi extinta a partir de 12/05/08, de acordo com o Decreto Nº 6.453.
SEGUROS
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SEGURO é um Contrato mediante o qual uma pessoa denominada Segurador, se
obriga, mediante o recebimento de um prêmio, a indenizar outra pessoa, denominada
Segurado, do prejuízo resultante de riscos futuros, previstos no contrato.
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indenizado pela seguradora; na hipótese de ser o prejuízo superior ao valor fixado para a
franquia, o segurado é indenizado pelo valor total do prejuízo, sem qualquer dedução,
respeitado o então vigente Limite Máximo de Indenização da cobertura pleiteada. O
procedimento se repete para cada sinistro garantido pelo seguro.
TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO
É um produto em que parte dos pagamentos realizados pelo subscritor é usado para
formar um capital, segundo cláusulas e regras aprovadas e mencionadas no próprio título
(Condições Gerais do Título) e que será pago em moeda corrente num prazo máximo
estabelecido.
O restante dos valores dos pagamentos é usado para custear os sorteios, quase sempre
previstos neste tipo de produto e as despesas administrativas das sociedades de
capitalização.
Suponha que, num título com pagamentos mensais no valor de R$100,00 cada um, o quarto
pagamento apresente as seguintes cotas:
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Então, R$75,00 serão destinados para compor o capital, R$15,00 serão destinados para o
custeio dos sorteios e R$10,00 serão destinados à Sociedade de Capitalização.
O capital a ser resgatado origina-se do valor que é constituído pelo título com o decorrer
do tempo a partir dos percentuais dos pagamentos efetuados, com base nos parâmetros
estabelecidos nas Condições Gerais. Este montante que vai sendo formado denomina-se
Provisão Matemática e é, portanto, a base de cálculo para o valor a que o subscritor terá
direito ao efetuar o resgate do seu título.
Este montante, mensal e obrigatoriamente, é atualizado, em geral, pela TR, que é a mesma
taxa utilizada para atualizar as contas de caderneta de poupança, e sofre a aplicação da taxa
de juros definida nas condições gerais, que pode inclusive ser variável, porém limitada ao
mínimo de 20% da taxa de juros mensal aplicada à caderneta de poupança
(atualmente, então, a taxa mínima de juros seria de 0,1% ao mês).
PREVIDÊNCIA PRIVADA
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a quaisquer pessoas físicas. São regidas pelo Decreto-Lei 73, de 21 de novembro de 1966, e pela
Lei Complementar 109, de 29 de maio de 2001.
As funções do órgão regulador e do órgão fiscalizador são exercidas pelo Ministério da Fazenda,
por intermédio do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de
Seguros Privados (SUSEP).
PGBL e VGBL são modalidades de planos de previdência que tem o objetivo de proporcionar ao cliente um investimento de
acordo com o seu perfil fiscal. Na fase de acumulação, o dinheiro das contribuições é investido com repasse de 100% da
rentabilidade obtida com a aplicação dos recursos para o cliente. Diferente dos fundos de investimento, pois não há
incidência de IR sobre os rendimentos no período da aplicação. A principal diferença entre as duas modalidades está no
benefício fiscal.
Modalidade PGBL
Modalidade VGBL
(Plano Gerador de Benefício
(Vida Gerador de Benefício Livre)
Livre)
Indicado para clientes que:
Indicado para clientes que:
1) Utilizam a Declaração
1) Utilizam a Declaração completa
simplificada de IR ou são isentos de
de IR
IR
2) Realizam contribuições para a
2) Não contribuem para a
Previdência Social (ou Regime
Previdência Social (INSS) ou
A quem se destina Próprio) ou aposentados
Regime Próprio
3) Ganham acima de R$ 1.372,81
3) Ganham abaixo de R$ 1372,81
por mês
por mês
4) Desejam contribuir com até 12%
4) Pretendem contribuir com mais de
da sua renda bruta anual em
12% da sua renda bruta anual em
previdência complementar
previdência complementar.
Os valores depositados podem ser
deduzidos da base de cálculo do
Os valores depositados não podem
Benefício Fiscal durante o período IR, em até 12% da renda bruta
ser deduzidos da base de cálculo do
de acumulação anual, desde que o cliente contribua
IR.
também para o INSS ou seja
aposentado.
Durante este período a rentabilidade obtida não é tributada, o que não
Rentabilidade ocorre com outros tipos de investimentos. Desta forma, a reserva rende
ainda mais ao longo do tempo.
Tributação
Apenas valores referentes ao
durante período de
No momento do resgate todo o rendimento (ganho de capital)
acumulação
Resgate valor está sujeito à incidência de alcançado no plano estão sujeitos à
IR. tributação de IR no momento do
resgate.
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As entidades fechadas de previdência complementar (fundos De pensão) são
organizadas sob a forma de fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos e são acessíveis,
exclusivamente, aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas ou aos servidores da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, entes denominados patrocinadores ou
aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial,
denominadas instituidores. As entidades de previdência fechada devem seguir as diretrizes
estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, por meio da Resolução 3.121, de 25 de setembro
de 2003, no que tange à aplicação dos recursos dos planos de benefícios. Também são regidas
pela Lei Complementar 109, de 29 de maio de 2001.
TIPOS DE BENEFÍCIOS
* RENDA POR SOBREVIVÊNCIA: renda a ser paga ao participante do plano que sobreviver ao
prazo de diferimento contratado, geralmente denominada de aposentadoria.
* RENDA POR INVALIDEZ: renda a ser paga ao participante, em decorrência de sua invalidez
total e permanente ocorrida durante o período de cobertura e após cumprido o período de
carência estabelecido no Plano.
* PENSÃO POR MORTE: renda a ser paga ao(s) beneficiário(s) indicado(s) na proposta de
inscrição, em decorrência da morte do Participante ocorrida durante o período de cobertura e
após cumprido o período de carência estabelecido no Plano.
* RENDA MENSAL VITALÍCIA COM PRAZO MÍNIMO GARANTIDO: consiste em uma renda
paga vitaliciamente ao Participante a partir da data da concessão do benefício, sendo
garantida aos beneficiários da seguinte forma:
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* RENDA MENSAL VITALÍCIA REVERSÍVEL AO BENEFICIÁRIO INDICADO: consiste em uma
renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concessão do benefício
escolhida.
* PAGAMENTO ÚNICO: No primeiro dia útil seguinte à data prevista para o término do
período de diferimento, será concedido ao participante benefício sob a forma de pagamento
único, calculado com base no saldo de Provisão Matemática de Benefícios a Conceder
verificado ao término daquele período.
* RENDA MENSAL POR PRAZO CERTO: consiste em uma renda mensal a ser paga por um
prazo pré-estabelecido ao participante/assistido.
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