Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ANÁPOLIS – GO
2015
1
MÁRCIA PAULA FERREIRA
ANÁPOLIS- GO
2015
2
MÁRCIA PAULA FERREIRA
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________
Professora Orientadora – Esp. Ana Maria Vieira de Souza
___________________________________________________
Profª. Esp. Aracelly Rodrigues Loures Rangel
Convidada
___________________________________________________
Profª. Mestre Halan Bastos
Convidado
ANÁPOLIS – GO
2015
3
RESUMO
4
ABSTRACT
This article presents a brief study of the psychology of clinical education, aims to
identify the causes of blockages that occur in individuals with learning disabilities.
They are the blockages that cause poor school performance, lack of concentration,
aggressive behavior, agitation, among others. To find answers to the objectives
previously was conducted a case study with a five years old, student in a public
school in the city of Annapolis. The research method was based on interviews with
family, history, recreational sessions focused on learning and supplemented with
trials and tests, diagnoses the synthesis and routing. The statements are based both
caught literature performed with the authors who study the subject, as reported in the
responses from the subject under review.
5
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................8
1 METODOLOGIA.......................................................................................................9
1.1 TIPO DE PESQUISA...................................................................................9
1.2 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA..........................................................9
1.3 INSTRUMENTOS UTILIZADOS...............................................................10
2 ESTUDO DE CASO SOB A PERSPECTIVA PSICOPEDAGÓGICA CLINICA......12
2.1 REGISTROS DESCRITIVOS.....................................................................12
2.1.1 Dados da Aluna.....................................................................................12
2.1.2 Visita a escola........................................................................................12
2.1.3 Entrevista com a professora e diretora...............................................13
2.1.4 Observação em sala de aula e momento de recreação.....................13
3 RELATÓRIO DO PRIMEIRO CONTATO.................................................................14
3.1 Análise do primeiro contato.....................................................................14
3.2 Queixa .......................................................................................................13
3.2.1 Relato da queixa.....................................................................................14
3.2.2 Análise de relato da queixa...................................................................15
4 ENTREVISTA DE ANAMNESE...............................................................................16
4.1 Relato da entrevista de anamnese..........................................................16
4.2 Análise da entrevista de anamnese........................................................17
5 ENTREVISTA OPERATIVA CENTRADA NA APRENDIZAGEM..............................18
5.1 Relato de Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem................17
5.1.2 Análise da Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem...........17
6 TÉCNICAS PROJETIVAS.......................................................................................19
6.1. Relato das Técnicas Projetivas...............................................................19
6.1.2 Análise das Técnicas Projetivas...........................................................21
7 TESTE DE SONDAGEM DA ESCRITA...................................................................22
7.1 Relato do Teste de Sondagem da Escrita..............................................22
7.1.2 Análise Teste de Sondagem da Escrita...............................................23
8 PROVAS OPERATÓRIAS DE PIAGET...................................................................24
8.1 Relato das Provas Operatória de Piaget................................................24
8.1.2 Análise das Provas Operatória de Piaget...........................................25
9 PROVAS PEDAGÓGICAS......................................................................................26
6
9.1 Relato das Provas Pedagógicas.............................................................26
9.1.2 Análise das Provas Pedagógicas........................................................26
10 INFORME PSICOPEGAGÓGICO.........................................................................28
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................30
REFERÊNCIAS..........................................................................................................31
ANEXOS....................................................................................................................32
7
INTRODUÇÃO
8
1 METODOLOGIA
9
1.3 INSTRUMENTOS UTILIZADOS
10
qual a real apropriação do conhecimento por parte do indivíduo, observando o que o
sujeito já aprendeu, as suas limitações e dificuldades. Todavia é importante aplicar
provas pertinentes ao grau de conhecimento já adquirido (WEISS, 2012).
11
2 ESTUDO DE CASO SOB A PERSPECTIVA PSICOPEDAGÓGICA CLÍNICA
1- Nome: A. V. J.
2- Data de nascimento: 30/05/2010
3- Sexo: Feminino
4- Filiação – Pai: A. D. S e mãe: C.C. J. S.
6- Série: Jardim II – Pré-escola
Após a escolha do local onde seria realizado o estágio, fez-se uma visita
para a apresentação da documentação necessária, tal como para conhecer o
12
ambiente físico e o sujeito que seria o objeto de estudo. A direção e coordenação,
juntamente com a professora de AEE (Atendimento Educacional Especializado)
mostraram-se receptivos e viram a presença de uma estagiária como algo
enriquecedor para a instituição de ensino.
13
3 RELATÓRIO DO PRIMEIRO CONTATO
3.2 QUEIXA
14
realizada com a mesma, que confirmou a queixa da escola. A avó relatou que tais
comportamentos advêm da vontade da neta em morar com a mãe, que vive em
outra cidade. Ainda acrescentou que a mãe faz promessas de vir busca-la, só que
não cumpre. Na casa da avó também moram o pai de A. V., o marido da avó e uma
tia de 20 anos. Sendo recorrente brigas entre o pai e o marido de A., na frente da
criança.
Quando questionada se a criança sempre teve esses comportamentos, a
resposta foi positiva. A avó relatou a dificuldade em visitar parentes, pois, A. V.
começa a mexer nas coisas e a bagunçar, gosta de subir em cadeiras, gosta de
mandar e se for contrariada, ela briga e chora.
Também foi exposto o fato de A. V, frequentemente conversar sozinha ou
com bonecas, e nos momentos de brincadeiras deixar a boneca dormindo e sair com
o cachorro o qual é denominado seu filho.
15
4 ENTREVISTA DE ANAMNESE
16
completos e não soube responder se a criança chorou ao nascer, sendo de parto
normal. O nascimento foi realizado de forma tranquila, sendo que A. V. nasceu
inchada e avermelhada.
A composição familiar são: a avó, marido da avó, tia, pai e a criança. A
relação entre eles não se dá de forma harmoniosa, e com frequência acontecem
discussões e brigas. A criança começou a morar com a avó aos 2 anos de idade,
porque a mãe a entregou.
Relatou-se a omissão do fonema C e também dificuldades na fala, porém
o desenvolvimento nos primeiros meses de vida foi normal. Engatinhou aos 8 meses,
falou com 1 ano, andou com 1 ano e 2 meses, só conseguindo controlar a urina
noturna aos 3 anos, pois, ainda usava fralda.
A entrevistada sempre retornava a fala da vontade de A. V. em morar
com a mãe e por conta disso chorar com frequência.
Segundo a avó ela é uma criança saudável e não apresenta nem um
problema físico.
Portanto, o obstáculo é de caráter epistemofílico devido ao abandono da
mãe.
17
5 ENTREVISTA OPERATIVA CENTRADA NA APRENDIZAGEM
18
6 TÉCNICAS PROJETIVAS
20
Após o inventário com riqueza de detalhes, a hipótese anteriormente
formulada pela predileção por mulheres se confirma. O que corrobora um possível
desejo pela homossexualidade. Visto que os meninos estão presos, enquanto as
mulheres são livres. Novamente o sol é um elemento presente no desenho, o que
pode caracterizar a figura ausente do pai.
Par educativo: Por meio de uma folha branca, lápis e borracha foi dado a
consigna para que A. V. desenhasse uma pessoa aprendendo e outra ensinando.
Prontamente a criança começou a desenhar. Realizou o inventario da seguinte
forma: “É eu mexendo no computador no trabalho e eu na escola estudando. A
pequena é a professora, eu estou ensinado ela a escrever e a ler. ”
Conclui-se que faz vínculo com a professora, embora se sinta superior e
percebe-se que não conhece a função do próprio corpo, pois, não o fez e apresenta
grande interesse por aparelhos tecnológicos.
Após a aplicação de tais práticas projetivas e os dados já coletados, o
sujeito se enquadra em um ser epistemofílico, da ordem do amor.
21
7 TESTE DE SONDAGEM DA ESCRITA
Escrita do nome: Para o teste foi necessário uma folha sulfite, lápis e
borracha. Foi pedido a criança para escrever o nome dela. A. V. apresentou-se
motivada e prontamente começou a escrever diversas letras sem nexos e com a
folha em orientação de paisagem. Escreveu duas fileiras de letras, a superior com
letras menores e a inferior com letras maiores. Evidenciou-se a repetição das letras T,
I, A, M.
Realismo nominal: Foi entregue-lhe dois cartões. Em um, está escrito
boi e, no outro, aranha. Foi pedido para que apontasse onde estava escrito boi e
onde estava escrito aranha. Também foi feito com as palavras elefante e formiga.
Percebeu-se que A. V. não faz reconhecimentos gráficos e, portanto, não realiza a
leitura de forma convencional. Ao responder as consignas se apresentou insegura e
com recorrência mudava a resposta, o que evidenciou não saber do que se tratava.
Relacionou a palavra boi como a maior, o que se torna possível deduzir a relação
feita do nome ao tamanho físico do boi.
Leitura de livro sem imagem: Foi apresentado para a criança um livro
infantil: Telefone sem fio, que contem dentre as suas páginas apenas imagens. A.V.
demonstrou interesse pelas figuras e folheou o livro, enquanto respondia as
consignas, tais como: é possível ler essa página? Por que?
A criança sempre questionava sobre determinadas figuras, as quais não
22
conseguia identificar e afirmou ser possível ler o livro mesmo com a ausência da
escrita.
Ao ser pedida para narrar a história, a mesma souber propiciar do
improviso e contou uma história, iniciando com “era uma vez...” e finalizou com
“viveram felizes para sempre”. Evidencia que mesmo não realizando a leitura de
forma convencional, reconhece a estruturação de um livro, bem como noção
espacial de início, meio e fim.
23
8 PROVAS OPERATÓRIAS DE PIAGET
A aplicação das provas operatórias tem como objetivo determinar o nível de pensamento do sujeito
realizando uma análise quantitativa, e reconhecer as diferenças funcionais realizando um estudo
predominantemente qualitativo.
Dessa forma, pode-se concluir que uma criança poderá ter uma idade
cognitiva diferente da sua idade cronológica e vice-versa.
25
9 PROVAS PEDAGÓGICAS
26
Dessa forma, as provas comprovam que A. V. não caracteriza um sujeito
com dificuldade em aprendizagem.
27
10 INFORME PSICOPEGAGÓGICO
1 Dados pessoais
1- Nome: A. V. J.
2- Data de nascimento: 30/05/2010
3- Sexo: Feminino
4- Filiação – Pai: A. D. S e mãe: C.C. J. S.
6- Série: Jardim II – Pré-escola
2 Motivação da avaliação
Queixa da escola e família: A queixa inicial partiu da escola, a qual
relatou os comportamentos de inquietação, desordem, indisciplina. Desde o primeiro
ano na escola, em que cursava o Jardim I, a aluna A. V. é uma criança bagunceira,
não cumpre as ordens de comando e não realiza as tarefas em sala e raramente as
tarefas propostas para casa.
A entrevista foi realizada em maio de 2015, com a avó de A, V. que
apresentou com queixa principal uma criança agitada, dificilmente fica sentada e
lidera a indisciplina na sala.
3 Tempo de investigação
O diagnóstico foi realizado entre os meses de maio e setembro, no ano de
2015, num total de 15 sessões.
4 Instrumentos utilizados
28
5 Análise dos resultados
7 recomendações e indicações
Mediante aos resultados obtidos através de um acompanhamento
criterioso com a criança, torna-se relevante encaminhar família e escola para um
tratamento adequado.
Recomenda-se que seja feito um acompanhamento psicológico que
possa atender as necessidades no que se refere a ausência dos pais, rejeição da
mãe e consiga resultados que contribuem para o desenvolvimento social, afetivo,
cognitivo e pessoal da criança. Também se recomenda um acompanhamento com
os pais da criança, para trabalhar a questão do abandono e atenção.
29
CONSIDERAÇÕES FINAIS
30
REFERÊNCIAS
31
ANEXO A
AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS
32
ANEXO B
AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA
33
ANEXO C
Desenho da Pessoa Humana
34
ANEXO D
O Dia do Meu Aniversário
35
ANEXO E
Os Quatro Momentos do Meu Dia
36
ANEXO F
Eu e Meus Colegas
37
ANEXO G
Par Educativo
38