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Manual de Blaster 2008 Folha Timbrada PDF
Manual de Blaster 2008 Folha Timbrada PDF
EXPLOSIVOS
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO 4
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6.1 Preparo das Escorvas 24
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APRESENTAÇÃO
Este Manual Básico proporcionará um mínimo de informações teóricas ao
profissional ou ao iniciante em trabalhos de desmonte de rocha, participando direta
ou indiretamente, de situações onde a utilização de explosivos se torne
indispensável.
A Britanite / IBQ ao oferecer este Manual, espera que ele sirva de base para
realização de trabalhos em escavação com segurança e eficiência, visando
maximização de resultados e aproveitamento integral dos explosivos.
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1 – DEFINIÇÃO DE EXPLOSIVOS
2.2 – Nitrocelulose
2.3 – Nitroglicerina
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2.5 – Trinitrotolueno
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Algumas vantagens de emulsões explosivas;
- Acoplamento nos furos igual a 100%;
- Agilidade operacional (150 a 250 Kg/min. Carregamento Bambeável);
- Segurança no transporte, manuseio e aplicação (trata – se de um “agente”
explosivo);
- Flexibilidade de formulações até em um mesmo furo;
- Alto nível de energia;
- Baixo custo de mão – de – obra;
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- Flexibilidade de densidade desde 0,8 g/cm até 1,3 g/cm .
EMULSÃO
3.3 – Dinamite
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Tipos mais comuns: Dinamite comum, Dinamite – Amônia e Dinamite – Gelatina.
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3.6 – Emulsões Explosivas
São agentes explosivos que após gaseificados possuem uma consistência que
facilita o carregamento de furos inclinados em vários tipos de desmontes. Não
possuem nitroglicerina em sua composição, sendo então muito estáveis e seguros.
Os gases resultantes da denotação não causam efeitos fisiológicos (dores de
cabeça, náusea, etc.).
Possuem elevada resistência à água e são utilizados para desmonte em
qualquer tipo de rocha. Ex.: Ibegel.
3.7 – Granulados
9
3.8 – Explosivos Bombeáveis
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4 - PROPRIEDADES DOS EXPLOSIVOS
4.1 – Força
Exemplos:
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Exemplos:
Exemplos:
Emulsão Explosiva – Agente A = 680 cal/g X 100 = 75
312 cal/g
Emulsão – Agente B 85
ANFO 100
Emulsão de Grande Poder de Detonação 105
Amônia Gelatinosa Dinamite 119
Exemplos:
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4.1.1.5 – Resistência à Água
Classe Horas
1 Indefinido
2 32 – 71
3 16 – 31
4 8 – 15
5 4–7
6 1–3
7 Menos do que 1
4.2 – Sensibilidade
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4.4 – Densidade
4.7 – Exudação
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misturar-se com a água, será nitroglicerina. Caso venha a diluir–se, não é
nitroglicerina, e por tanto não oferece perigo.
Teste do Alfinete
Teste da Gota
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4.8 – Gases : que resultam da detonação de um explosivo são principalmente
os dióxidos de carbono (CO2), o nitrogênio (N2) e o vapor d´água (H2O), não tóxico.
Além destes podem aparecer gases tóxicos tais como monóxido de carbono (CO),
monóxido de nitrogênio (NO) e o dióxido de nitrogênio (NO2).
5.1 - Estopim
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5.2 – Espoletas Simples
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5.4 – Espoleta Elétrica
Recomendações de uso:
a) Utilizar fonte e energia adequadas;
b) Manter a espoleta em curto–circuito até sua aplicação;
c) Utilizar, num mesmo desmonte, espoletas de um só fabricante.
•Detonador HotShot;
•Cabo descendente HotShot;
•Cabo de superfície HotSHot;
•Conector macho;
•Conector fêmea;
•Tager;
•Caixa de controle;
•Chave de disparo;
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Caixa de controle Tagger
Detonador
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5.6 – Sistema Não Elétrico
Características:
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5.7 Cordel Detonante
Granicord®5
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5.8 Retardos Para Cordel Detonante
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• O alívio criado entre a linha da frente e a linha de trás, melhora o arranque do
fundo do furo, diminuindo o surgimento de repé e problemas de ultraquebra;
• A diferença de tempos entre os furos provoca uma diminuição na onda de
choque, dispersada no maciço rochoso, diminuindo a vibração do terreno.
• Melhora da fragmentação;
• Diminuição da vibração do terreno;
• Diminuição do lançamento horizontal.
Normalmente, pode-se dizer, que para os retardos entre linhas, quanto maior o
tempo de retardo, maior o alívio e conseqüentemente maior à distância de
lançamento. No caso de retardos entre furos da mesma linha, quanto maior o
tempo de retardo menor à distância de lançamento perpendicular á linha detonada.
Retardos de maior tempo podem ser utilizados nos furos do canto para gerar
um maior alívio da frente destes furos, melhorando o arranque desta porção mais
engastada e diminuindo a ultraquebra lateral.
Outro caso especial onde o uso de retardos é bastante útil é nas detonações
onde o comprimento da face livre é muito pequeno em relação a maior dimensão
da área a ser detonada; como nos casos do fogo de trincheira.
• Menores tempos de retardo causam pilhas mais altas e mais próximas a face;
• Menores tempos de retardo causam mais a quebra lateral do banco (end
break);
• Menores tempos de retardo causam onda aérea;
• Menores tempos de retardo apresentam maior potencial de ultralançamento (fly
rock);
• Maiores tempos de retardo diminuem a vibração do terreno;
• Maiores tempos de retardo diminuem a incidência da quebra para trás (back
break).
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® ® ® ® ®
(Britex SS 30g, Britex 150g, Britex 250g, Britex 350g, Britex 450g e o
®
Britex 1000g).
Este possui um furo, através do qual se faz passar o Cordel ou Brinel. O número
de reforçadores em cada furo, e a distância entre os mesmos, é determinado no
plano de fogo.
6 – ESCORVAS
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6.2 – Escorva e Ligações
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6.3 – Escorva com Produtos Tipos Lama (Water – Gel)
Errado
Certo
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6.5 Ângulos de conexão
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Certo
7 – DESMONTE À CÉU ABERTO
7.1 – Conceito
8 – DESMONTE EM BANCADAS
8.1 Terminologia
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Sub – Furação: é o comprimento perfurado abaixo da praça da bancada ou
do “Greide” a ser atingido.
Tampão: parte superior do furo que não é carregado com explosivos, mas
sim com terra, pedrisco (mais aconselhável) ou outro material socado
cuidadosamente que tem a finalidade de evitar que os gases provenientes da
detonação escapem pela boca do furo, diminuindo a ação do explosivo;
Legenda:
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9. DETONAÇÃO SECUNDÁRIA
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9.3 “Buraco de Cobra”
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10. ESCAVAÇÕES EM VALAS
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11 - DESMONTE ESCULTURAL
11.1 – Churrasquinho
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12 – ABERTURA DE TÚNEIS
- Tamanho da Seção,
- Forma da Seção,
- Equipamento de Perfuração,
- Equipamento de Limpeza,
- Tempo para Execução,
- Tipo e Consistência da Rocha,
- Tipo de Revestimento,
- Finalidade.
12.1 Terminologia
Abóbada – forma dada à área superior do túnel para oferecer maior estabilidade.
Possui a forma de um semicírculo.
Seção – Plena – é aplicar o Plano de Fogo de forma que após o desmonte o túnel
ofereça seção e o contorno final desejado.
Pilão – é a primeira área a ser afetada pela detonação. Nele estarão dispostos
planejadamente furos vazios e carregados com a finalidade de criar a frente livre
inicial do desmonte.
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Os pilões podem estar localizados em posições diferentes, conforme
veremos:
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• Pilão no Centro Inferior
Este pilão forma uma pilha no centro e bastante compacta. A fragmentação é maior
que a normal e o consumo de explosivos é baixo.
Este pilão apresenta uma boa fragmentação, a pilha fica menos compacta e o
consumo de explosivos é maior que os outros.
Furos de Alargamento – são os furos que aumentam a face livre criada pelo
Pilão, estes furos são os mais importantes, pois deles resultarão todo o trabalho
desejado na escavação. Um dimensionamento errado destes, resultará em um
péssimo avançamento.
Avanço – é a área útil obtida com o plano de fogo, ou seja, a relação entre os
metros lineares avançados e a profundidade perfurada.
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13. SEGURANÇA
Um plano de fogo deve ser simples, mas completo, devido ao risco de erro. Um
profundo conhecimento e entendimento dos requisitos de um fogo são essenciais
para a segurança e o sucesso deste plano. Se o Blaster não for experiente, um
assistente técnico deve ser consultado.
13.2 – Planejamento
13.3 - Carregamento
• Capacete,
• Protetor Auricular,
• Óculos de segurança,
• Cinto de segurança,
• Luvas,
• Capa,
• Corda.
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A equipe de detonação deve ter à sua disposição todas as ferramentas
necessárias para manusear explosivos com segurança. A seguir uma lista de
sugestões:
• Identificar o encarregado;
• Delegar responsabilidades;
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sistema de iniciação e produtos explosivos.
• 2. Detonação;
• 3. Liberação da área.
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permanecer na área de isolamento.
A proteção para o cabo de fogo deve ser bem feita. Carros, caminhonetes,
caminhões ou outro veículo não são apropriados para proteção. O refúgio deve ter
pelo menos: telhado e três lados fechados, com entrada ao fogo; deve suportar o
impacto de uma rocha pesada vinda do fogo (deve ser feito em locais onde se
permita a construção – pedreiras ou mineradoras).
O cabo de fogo deve se comunicar com o encarregado, com o responsável pelo
isolamento e com os guardas para conferir a situação do isolamento antes de iniciar
a detonação, a qual deve ser efetuada preferencialmente no final do expediente.
Todas as pessoas responsáveis pela guarda da área isolada devem ser treinadas
para suas funções.
É recomendada que os guardas usem roupas fluorescentes, bandeirolas, avisos
e rádio.
O cabo de fogo deve observar de sua posição, toda a área isolada antes de
iniciar a detonação.
Para aumentar a segurança da área de isolamento, criar postos de observação
com contato via rádio com o cabo de fogo.
- ventilação adequada;
c) o tempo de espera para a área de fogo depende se a detonação foi feita a céu
aberto, ou em subsolo.
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13.6 Verificação de Falhas (Negras)
- do resultado do desmonte;
- furos roubados;
- etc.
- não se deve fazer furação em locais que possam atingir furos falhados;
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14 – TRANSPORTE DE EXPLSIVOS
Existem regras para todas as etapas dos produtos controlados. Todo Blaster
deve conhecer.
No caso do transporte de explosivos e seus acessórios, quer da fábrica para o
revendedor quer deste para o usuário, só pode ser feito depois de autorizada à guia
de tráfego.
j) Não transportar explosivos com acessórios no mesmo veículo, apenas fazer este
transporte se tiver uma caixa apropriada.
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14.2 Regulamentação para Transporte
- Do tipo da embalagem;
- Da arrumação da carga;
- Tabuletas visíveis serão afixadas nos lados e atrás dos caminhões, com os
dizeres “Cuidado Explosivo” e serão colocadas bandeirolas vermelhas.
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14.4 Recomendações do Decreto Nº 96.044
- Nota Fiscal
- Guia de Tráfego
- Ficha de Emergência
1.5 – substâncias muito pouco sensíveis, só detonam com iniciação muito forte.
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3. Não use cintas de embalar metal para manobrar caixas de explosivos.
7. Não deixe explosivo soltos pelo paiol nem abra ali as caixas de explosivos.
9. Não fume nem porte fósforo, isqueiro ou outro material inflamável, nem permita
que os outros o façam dentro do paiol de explosivos.
10. Proíba disparos de tiros ou porte de armas de fogo e munições dentro ou nas
mediações do paiol.
11. Mantenha o interior do paiol sempre limpo e o terreno ao redor livre de folhas,
capim, vegetação de qualquer espécie, lixo e detritos a fim de evitar incêndios.
14. Não utilize caixa de dinamite vazia dentro ou nas proximidades do paiol.
15. Mantenha a porta do paiol sempre trancada, salvo quando houver carga e
descarga.
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• ter o rótulo indicando o nome do produto, as especificações e data
de chegada no depósito;
16 – CERTIFICADO DE REGISTRO
16.1 Registros
17 – CARTA BLASTER
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18 – ASPECTOS LEGAIS
18.1 Registros
19 – ASPECTOS AMBIENTAIS
A lei 6938 que estabelece a política nacional de meio ambiente foi promulgada
em 1981.
Nela estão os fundamentos que regem a proteção ambiental em nosso país.
A resolução CONAMA 001/86 regulamentou a lei 6938 definindo os
empreendimentos que necessitam de licenciamento ambiental. Dentre eles estão
todas as atividades de mineração, incluída os minerais da Classe II – de emprego
direto na construção civil como pedreiras e atividades afins.
Cabe aos órgãos públicos competentes dos estados a fiscalização e execução
das políticas ambientais, definidas pelo artigo 225 parágrafo segundo da
Constituição de 1988; do decreto 97.632 de 10 de abril de 1989, e das resoluções
CONAMA 009/90 que estabelecem normas e ações para obter – se o licenciamento
ambiental para o setor mineral.
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Os estudos exigidos por estas legislações de impacto ambiental – EIA, e os
relatórios destes estudos – RIMAs são acompanhados das propostas atenuantes e
de controle destes impactos através dos Planos de Controle Ambiental – PCA.
Assim, qualquer novo empreendimento no Setor Mineral; como pedreiras,
minerações, obras civis; estão obrigadas a obter o licenciamento ambiental.
Ressalta – se que para as atividades que já operavam à época, (decreto 97.632)
em abril de 1989 e que continuam em operação há também a necessidade de
obterem o licenciamento ambiental.
Existem três tipos de licença ambiental, a saber:
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