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Testes Projetivos Gráficos
Testes Projetivos Gráficos
Testes Projetivos Gráficos
Devemos apresentar o desenho livre como uma forma de expressão dos conflitos.
Na clínica, a avaliação infantil é beneficiada com esta técnica. O desenho é capaz de
expressar a percepção real ou imaginária do sujeito em relação a si mesmo e às
pessoas significativas do seu ambiente.
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A técnica se constitui em três itens específicos: casa, árvore e pessoa. A escolha
destes itens por Buck foi devido ao fato de que são itens familiares a todos,
facilmente aceitos para serem desenhados por todas as idades, estimulam
verbalizações mais espontâneas e são simbolicamente férteis em significados
inconscientes.
O H T P pode ser aplicado a partir dos 4 anos de idade.
O psicólogo deve sentar-se de frente ou de lado para o sujeito e explicar que irão
realizar uns desenhos com o objetivo de conhecê-lo melhor.
O tempo é livre para a realização dos desenhos.
Material:
o Folhas de papel em branco (sulfite);
o Lápis nº 2 bem apontados;
o Borracha.
Observações:
Recomenda-se que não exceda uma hora.
Pode ser administrado em crianças, adolescentes e adultos.
A aplicação pode ser coletiva ou individual.
Um traço gráfico isolado nada significa. Cada traço deve ser considerado em
conexão com os demais e no contexto geral do desenho.
Ordem na aplicação:
Alguns aplicadores aproveitam para pedir que também se desenhe uma família.
Caso o sujeito pergunte se é a sua família, o aplicador deve sugerir que ele fique à
vontade para desenhar a família que quiser.
É imprescindível observar a ordem de colocação das pessoas no papel, pois o
sujeito pode iniciar o primeiro membro, o segundo, e deslocar o terceiro para a
frente do primeiro, apesar deste ser desenhado por último.
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Alguns aplicadores aproveitam para pedir que se repita toda a série de forma
cromática. Outros porém, visando não fatigar o sujeito, pedem apenas um desenho
cromático livre, para o qual podem pedir um título e um breve comentário do
desenho.
O teste do desenho pode ser uma expressão consciente, como também incluir
símbolos disfarçados e fenômenos inconscientes. O desenho da figura humana é
uma das medidas mais utilizá-las pelos psicólogos brasileiros, na maioria das vezes
com o intuito de avaliação emocional mais do que cognitiva.
Outra dificuldade é que nem sempre é fácil desvelar áreas conflitivas, para
perceber os potencias de um sujeito, é preciso técnica e atenção, e, no caso clínico,
paciência, bem como persistência.
Aula prática:
Análise dos elementos constitutivos dos desenhos que os alunos trouxeram;
Orientação para interpretação do material;
Orientação para a síntese dos resultados.
O Teste PLG foi idealizado e elaborado pelo Prof. Salvador Escala Milá, do Instituto
Psicotécnico de Barcelona, na Espanha.
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No Brasil, os estudos a respeito da validação desta técnica foram realizados pelo
Prof. Agostinho Minicucci, quando era Diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras de Botucatu e Professor de Psicologia (1960). Seu uso foi mais largamente
difundido a partir dos anos 70.
APLICAÇÃO:
Quanto à aplicação é composto de duas partes (mas numa única sessão), ambas
cronometradas e de suma importância para a compreensão psicológica do
indivíduo. Costuma ser mais aplicado coletivamente.
A primeira parte é aplicada num tempo total de 2,5 (dois minutos e meio)
ininterruptos, divididos em intervalos de trinta segundos. Esta parte é necessária
para distencionar a musculatura, como uma espécie de “rapport”, preparando o
sujeito para o teste propriamente dito. Também serve para identificar a
adaptabilidade do indivíduo às solicitações imediatas do ambiente, ou seja, como
se comporta num primeiro contato.
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A segunda parte da aplicação é realizada num tempo total de 5 (cinco) minutos,
divididos em cinco intervalos de um minuto cada. A cada intervalo de um minuto, o
aplicador fala a palavra “sinal”, devendo o examinando passar um traço horizontal
e não parar com os palos. Esta parte revela traços da personalidade laboral do
sujeito que vai se expressando mais profundamente na medida em que vai
realizando os traços.
Material:
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• E a tendência daqueles que escrevem histórias para proceder de modo
semelhante: basearem-se na reserva de suas experiências e expressarem seus
sentimentos e necessidades, sejam conscientes ou inconscientes.
Apercepção
Percepção Projeção
Apercepção = há uma parte que é objetiva, mas há um espaço para o seu conteúdo
interno ser projetado.
O CAT é uma adaptação do T.A.T. - realizada por Leopold Bellak e Sonya Sorel
Bellak, em 1949, para aplicação em crianças de 3 a 10 anos de idade. O teste é
composto por uma série de dez quadros representando diversas situações cujos
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personagens são animais, com os quais as crianças se identificam mais fácil e
prontamente. Normalmente, uma sessão é utilizada para a aplicação deste teste,
embora possa surgir necessidade de uma segunda sessão para completar o teste.
foi desenvolvido por Henry A. Murray, psicólogo americano, a partir de sua teoria –
Personologia.
Sua grande contribuição se destaca porque cada história está associada a aspectos
da organização psíquica e não somente a questão da criatividade ou inteligência.
Esse teste é usado como diagnóstico, mas pode ser usado como material
psicoterápico.
Finalidade:
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psicossomáticas, neuroses e psicoses. Tal como se encontra hoje constituído não é
adequado para crianças de idade inferior a 4 anos.
Procedimento:
Cada lâmina contém no verso um número ou número e letras que indicam a ordem
de aplicação:
· H para homens
· F para mulheres
· R para rapaz
· M para moça
APLICAÇÃO:
QUANTIDAD
GRUPOS LÂMNIAS
E
UNIVERSAL 11 1, 2, 4, 5, 10, 11, 14, 15, 16, 19, 20
Para homens 3 RH, 6RH, 7RH, 8RH, 9RH, 12H, 13HF,
9
(H) 17RH, 18RH
Para mulheres 3MF, 6MF, 7MF, 8MF, 9MF, 12F, 13HF,
9
(F) 17MH, 18MF
Para rapazes 3RH, 6RH, 7RH, 8RH, 9RH, 12RM,
9
(R) 13R, 17RH, 18RH
Para moças 3MF, 6MF, 7MF, 8MF, 9MF,12RM,
9
(M) 13M, 17MF, 18MF
Prancha Simbolismo
1 – Menino e o Está ligada a auto-realização. Atitude diante do dever,
violino imagem dos pais e figuras de autoridade. Dever, submissão,
rebelião. Aspiração, expectativa, ambições, frustrações,
fantasias vocacionais.
2 – A estudante no Apresenta o contraste entre o natural (campo) e o racional
campo (livros). Instinto x razão. Conflitos de adaptação – intra-
familiares. Nível de aspiração. Atitude frente aos pais.
3RH – Reclinado no Frustrações, depressão, suicídio (há um detalhe que pode ser
divã visto como uma arma).
3MF – Jovem na Desespero, culpa, solidão, abandono, fracasso, violação,
porta perdas, desilusões.
4 – Mulher Relacionamento com parceiro, mas pode suscitar relações
segurando o triangulares. Abandono, ciúme, infidelidade. Conflitos
homem matrimoniais. Atitude frente ao próprio sexo e ao oposto.
5 – Senhora na Sentimentos persecutórios e de razão. Relação com a figura
porta materna. Imagem da mãe-esposa. Protetora, vigilante,
castradora. Ansiedades paranóicas.
6RH – Filho a parte Atitude frente à figura materna. Dependência,
independência, abandono, culpa.
6FM – Mulher Temática = assédio do homem pela mulher. Figura do patrão,
surpreendida pai, interrogatório. Expectativas, temores, pressão, suspeita,
extorsão.
7RH – Pai e filho Atitude ante a figura paterna (adulto, autoridade).
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Submissão, rebelião, necessidade de atenção, ajuda,
orientação.
7FM – Menina e Figura materna. Relação mãe e filha. Atitude diante da
boneca maternidade
8RH – Cirurgia Direção da agressividade. Medo da morte.
8FM – Mulher Temática vinculada à auto-realização, pensamento nos
pensativa sonhos. Problemas atuais e fantasias.
9RH – Grupo de Trabalho e ociosidade. Relacionamento com o grupo do
homens mesmo sexo.
descansando
9FM – Duas Relações competitivas. Espionagem. Culpa. Perseguição.
mulheres na praia
10 – O abraço Atitude frente à separação. Conflitos do casal. (como é muito
ambígua, não tem um tema muito freqüente).
11 – Paisagem com Caminhos difíceis, ansiedade frente ao perigo. Angústia.
pedras Medos. Fantasias e tendências sexuais e agressivas.
Dificuldade de controle e resposta ante situações perigosas.
Mas, ao final consegue chegar à auto-realização (remete ao
mito do herói).
12H – Hipnotizador Revelam a atitude do examinando frente aos homens adultos
e seu ambiente, o papel da passividade e da impotência em
sua personalidade.
12F – A Celestina Atitude frente a figura da mãe ou da filha, ao envelhecimento
e ao matrimônio.
12RM – Bote Evoca fantasias desiderativas. Solidão.
abandonado
13HM – Mulher na Atitude e ansiedades quanto a relações heterossexuais.
cama Culpa. Conflitos ligados à afetividade. Matrimônio e vida
erótica.
13R – Menino na Carência afetiva. Saudades. Abandono e expectativa (aridez
soleira afetiva).
ANÁLISE DO TAT:
Maneira como a estória é contada e como o sujeito organiza o discurso para contá-
la.
Estuda a compreensão da ordem por parte do sujeito, o grau de sua
cooperação na prova;
A exatidão de sua percepção de cada imagem;
A construção das histórias, sua coerência, riqueza de detalhes;
Grau de realidade;
Estilo;
Falta de uma fase na história;
Tendência à descrição ou alegorias;
A linguagem usada (pobreza ou riqueza);
Presença ou ausência de certas categorias verbais;
Extensão das histórias, etc.
1) Execução da tarefa;
2) Adequação da estória à lâmina;
3) Estilo da narrativa;
4) Organização do pensamento;
5) Acréscimo ou omissão de elementos.
Murray pensou que a cada estória teremos um elemento central (personagem) que
ele chamou de “herói”. Ao analisar o enredo, precisamos identificar:
a) Quem é o herói desta história;
b) O que ele sente, qual seu estado emocional;
c) Quais as necessidades que esse herói apresenta.
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1. O herói
O herói normalmente não está sozinho, está em interação com o meio social. Os
outros elementos da cena exercem algum tipo de ação sobre o herói. Essa ação do
meio sobre ele é chamada de “pressão ambiental”.
Convém anotar:
4. Desfecho/Desenlace.
Aquele herói que consegue resolver o problema, agindo sobre o meio para
modificar a ação do meio, é visto como “forte”. Se dá uma solução satisfatória –
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final feliz - apresenta uma estrutura de “ego” bem desenvolvida. O herói forte
representa uma pessoa bem organizada.
Quando pela ação do herói há um final infeliz, mostra uma fragilidade na sua
estrutura.
O tema vai resumir a idéia, o assunto de que fala a estória procurando amarrar o
assunto principal. O tema é um orientador, mas não diz necessariamente tudo
sobre a estória.
6. Interesses e sentimentos
Esses aspectos são tratados separadamente pois o autor manifesta seus próprios
interesses e sentimentos não apenas atribuindo-os a seus heróis, mas também na
escolha dos tópicos e na maneira com que lida com eles.
SÍNTESE:
OBJETIVO DA SÍNTESE:
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CONCLUSÃO
- proporção,
- angularidade,
- luminosidade,
- equilíbrio espacial,
- cores,
- pregnância formal.
que tenha suficiente acuidade visual), de qualquer faixa etária e qualquer nível
sócio-econômico-cultural.
lidade,
indicando as dificuldades e os recursos positivos, não existem respostas certas ou
erradas.
lidade
que permite avaliar uma gama ampla e profunda quer das características pessoais,
quer da economia emocional do examinando.
-
indicações e dos processos psíquicos mobilizados durante o exame, sua
aplicabilidade depende das circunstâncias externas e da criatividade e
profissionalismo do especialista em Rorschach.
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