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PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL

Padrão de comunicação da PNL

HIERARQUIA DE CRITÉRIOS

O objetivo nesse padrão é encontrar alguma coisa mais importante por trás de algo que a pessoa disse,
ou seja, vamos mostrar que existe algo mais importante, hierarquicamente, por trás daquilo que a
pessoa acredita. Assim é possível expandir a percepção da pessoa sobre algo que ela acredita.

Para facilitar o entendimento, vamos apresentar um exemplo:

Crença: “Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim”.
Hierarquia de critérios: “Não seria mais genuíno e honesto dizer às pessoas o que elas precisam
ouvir ao invés de dizer apenas o que elas querem ouvir?
Desconstrução: Honestidade e genuinidade são mais importantes do que dizer coisas ruins.

OUTRO OBJETIVO

O objetivo aqui é tirar o foco do que a pessoa está pensando e colocá-la em outra coisa. Você
demonstra que a pessoa está entendendo de uma forma equivocada, e a conduz para uma compreensão
mais adequada ao explicar que o objetivo era outro.

Crença: “Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim”.
Outro objetivo: “A questão não é se digo coisas ruins ou se sou uma pessoa ruim, mas sim quais
respostas que a minha comunicação produz.
Desconstrução: Tirar o foco da crença e colocar em outro ponto.

CONSEQUÊNCIA

O objetivo nesse padrão é fazer a pessoa perceber a(s) consequência(s) negativa(s) que pode(m)
ocorrer se ela continuar mantendo essa ideia.

Crença: “Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim”.
Consequência: “Se não existissem pessoas ruins, quem teria coragem de nos informar sobre os
erros?”
Desconstrução: Tirar o foco da crença da pessoa e expor as consequências que a ação em si pode ter.

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METÁFORA OU ANALOGIA

O objetivo é usar metáforas ou analogias para ilustrar nosso ponto de vista e levar a pessoa a ‘ver’ de
uma forma diferente.

Crença: “Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim”.
Outro objetivo: “Um médico que diz a seus pacientes que eles têm alguma doença e não são
considerados ruins ou maus.”
Desconstrução: Comparar com alguma situação semelhante onde a crença não faz sentido.

REDEFINIÇÃO

Esse padrão é dividido em duas partes. Ele pode ser aplicado sobre a causa e sobre o efeito. O
objetivo é mudar uma palavra por outra semelhante, mas que traga outra perspectiva.

Crença: “Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim”.
Redefinição Causa: “Não estou dizendo coisas ruins, estou dizendo a verdade”
Redefinição Efeito: “Não sou uma pessoa ruim, apenas sou franco e honesto.”
Desconstrução: Trocar as palavras, para dar um novo significado para a crença.

SEGMENTAÇÃO PARA BAIXO

Esse é um padrão muito simples e o objetivo é perguntar por mais informações específicas sobre o
que a pessoa disse, buscando trazer a estrutura profunda para a superficial.

Crença: “Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim”.
Segmentação para baixo: “Como especificamente dizer algo ruim me transforma em uma pessoa
ruim?”
Desconstrução: Perguntar com o intuito de descobrir a conexão entre uma coisa e outra.

SEGMENTAÇÃO PARA CIMA

Esse é também um padrão muito simples e o objetivo é literalmente exagerar (muitas pessoas fazem
isso, criando uma “tempestade em copo d’água”).

Crença: “Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim”.
Segmentação para cima: “Quer dizer que se alguém deslizar em sua comunicação uma única vez
ela está condenada para sempre a ser uma pessoa ruim?”

Desconstrução: Exagerar a situação para desafiar a crença.

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CONTRA EXEMPLO

Este é um padrão muito poderoso e faz imediatamente a pessoa refletir sobre suas crenças. O objetivo
é encontrar um outro exemplo que seja uma exceção à regra que a pessoa criou em sua mente.

Crença: “Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim”.
Contra exemplo: “Bom, não é possível uma pessoa dizer algumas coisas ruins e não ser uma pessoa
ruim?” ou “Não é possível ser uma pessoa ruim sem dizer coisas ruins”
Desconstrução: Dizer outro exemplo onde aquilo que a pessoa disse não se aplica. Ou seja, você
desafia a generalização, mostrando que aquilo que ela disse não é verdade sempre.

INTENÇÃO

Através desse padrão, você mostra pra pessoa que você a entende, e faz com que ela se abra mais para
você. O objetivo é buscar a intenção ou propósito por trás do que a pessoa disse, pois existe uma razão
pra ela ter dito isso para você.

Crença: “Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim”.
Intenção: “Minha intenção não era ser ruim, mas, sim ensinar alguma coisa e ser honesto com você”
Desconstrução: Buscar a intenção ou o propósito por trás daquilo que foi dito.

MODELO DE MUNDO

Através desse padrão, você mostra para pessoa que isso que ela está dizendo é de acordo com o
modelo de mundo dela, mas que no seu modelo de mundo, ou no modelo de mundo de outras pessoas
é diferente.

Crença: “Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim”.
Modelo de mundo: “Certo... isso pode ser ruim no seu modelo de mundo, mas, em minha família, é
assim que nós mostramos que nos importamos uns com os outros, dizendo a verdade, mesmo se
parecer ruim”
Desconstrução: Por meio desse padrão, ajudamos a pessoa a expandir a sua visão, e perceber que
nem todos enxergam as coisas como ela.

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ESTRATÉGIA DE REALIDADE

Na realidade nós procuramos entender como é que aquele indivíduo formulou na mente dele essa
verdade absoluta, ideia ou crença, de acordo com as submodalidades auditiva, cinestésica e visual.

Crença: “Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim”.
Estratégia de realidade: “Como especificamente você sabe que o que eu disse é ruim ou mal”, ou
“Como você saberia se isso não fosse verdade”.
Desconstrução: Na Estratégia de Realidade buscamos entender como a pessoa cria essa crença ou
pensamento na cabeça dela.

APLICADO A SI MESMO

O próximo padrão que vamos estudar é o padrão aplicado a si mesmo, que pode ser utilizado sobre a
causa ou sobre o efeito. A finalidade é dizer para a pessoa algo que tenha o mesmo “peso” ou
“sentido” que ela disse a você, para que ela perceba o impacto do que ela mesmo disse.

Crença: “Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim”.
Aplicado a si mesmo: “Nossa! Você sabia que essa é uma coisa ruim de se dizer?” ou “Pessoas
ruins sempre tendem a encontrar coisas ruins nos outros”.
Desconstrução: Na estratégia aplicado a si mesmo é para que a pessoa possa reverter o efeito.

MUDANÇA NO TAMANHO DO ENQUADRAMENTO

O décimo terceiro padrão que vamos estudar é a mudança no tamanho do enquadramento. Esse
padrão tem por objetivo mostrar a situação por uma visão mais geral e ampla, onde aquilo que a
pessoa está dizendo pode não ser verdade, em outro contexto, em outro momento ou no futuro.

Crença: “Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim”.
Mudança no tamanho do enquadramento: “Bem... isso pode ser verdade agora, mas, se você olhar
de forma mais ampla você verá que foi necessário para ajudar eles a tomarem melhores decisões”
Desconstrução: Esse padrão mostra a situação por uma visão ampla, onde o que a pessoa está dizendo
pode não ser uma realidade em outra situação.

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META QUADRO

O último padrão que vamos ver é o meta quadro. É um padrão poderoso, como se você tivesse uma
visão superior de tudo que está acontecendo. É como se realmente você soubesse o que a pessoa está
pensando e porque ela está agindo daquela forma.

Crença: “Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim”.
Meta quadro: “Bem... você está dizendo isso apenas porque é muito sensível ou você não entende. Eu
sou o único que se importa o suficiente para dizer o que eles precisam ouvir para mudar e viver
melhor”.
Desconstrução: Esse padrão é como se tivesse uma visão superior da situação e estivesse ciente de
tudo aquilo que está acontecendo.

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