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Comportamento
Estar entre pessoas que gostam de você não é só uma sensação ótima: também te torna mais
persuasivo e até bem-sucedido. Claro, ser popular pode ser um desafio, especialmente em ambientes
novos – mas fique sabendo que a psicologia já tem um monte de “hacks” para te ajudar na missão
de se tornar “mais gostável”. A jornalista científica Maggie Zhang reuniu uma série de estudos que te
fazem passar por simpático em quase qualquer situação, e a gente resume para você.
O primeiro truque não exige nada mais que a sua presença. Existe um fenômeno chamado “efeito de
mera exposição”, que explica porque coisas familiares te dão aquele quentinho no coração. Quanto
mais você se acostuma com a presença de alguma coisa, mais tende a gostar dela.
Salvador
WEBSITE ROTAS
A reação é completamente passiva: o fato de algo ou alguém fazer parte da sua rotina cria
interações as Assine
(mesmo não verbais) constantes, que criam uma certa intimidade e aumentam
chances de nascer uma amizade.
Seja chato, seja legal, mas esteja lá – já é meio caminho andado para que gostem de você.
Sonha em ser
Modelo?
Agência Vogue
FALE CONOSCO
Falar bem de alguém funciona como um bumerangue: quem escuta um elogio passa a associar os
adjetivos usados à pessoa que falou. A transferência acontece mesmo quando o galanteio não é dos
mais sinceros. Ou seja, quando você diz que alguém é inteligente, alegre e animado, a pessoa do
outro lado vai pensar você à inteligência, alegria e animação. O contrário também é verdade: se você
sair falando mal dos outros, a impressão ruim recai sobre você.
O problema é que ninguém dá muito crédito para elogios que são feitos toda hora. Um estudo
colocou 80 universitárias para conversar em duplas. Depois, elas eram separadas e uma podia
“espiar” enquanto a outra conversava com os pesquisadores.
Algumas meninas só fizeram comentários bons sobre a parceira, outras só ruins, e outro grupo
misturava os dois tipos de avaliação. No final das contas, as participantes ficavam mais satisfeitas
quando a dupla começava falando mal delas e terminava elogiando – nesse caso, elas sentiam que
conseguiram “conquistar” a outra durante o papo e, daí, valorizavam mais a parte boa.
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11 out 2017 - 18h10
Seja no Facebook, seja no Tinder, a quantidade de amigos em comum sempre chama a atenção. E
não é para menos: quando duas pessoas têm um amigo em comum, a relação entre elas fica mais
próxima.
A teoria por trás desse fator é chamada de “proximidade de tríade”. Estudantes da Universidade de
British Columbia, no Canadá, mostraram que a chance de aceitar uma pessoa nas redes sociais era
de 80% quando elas têm mais de 11 amigos em comum. Já quando não existe essa conexão prévia,
você só deixa a pessoa fazer parte da sua rede de contatos em 20% dos casos.
A psicóloga de Harvard Amy Cuddy baseou seu livro em só dois fatores que ajudam a determinar se
alguém vai gostar ou não de você. De acordo com ela, uma primeira impressão depende do quanto
você parece confiável e o quanto você impõe respeito.
Você passa confiança quando se mostra uma pessoa calorosa desde o começo. Já o respeito tem a
ver com demonstrar competência e status intelectual e econômico. Só que a ordem dessas
impressões é essencial – deixe para parecer competente apenas quando já tiver demonstrado
bastante afeto.
A explicação para isso, segundo Cuddy, é evolutiva: para a nossa sobrevivência, era crucial saber se o
era digno de confiança antes de descobrir, por exemplo, se ele era forte (afinal, essa
outro força Assine
toda
podia sobrar para você).
5. Faça besteira
Falando em competência, nada faz as pessoas gostarem tanto de alguém bem sucedido quanto vê-
lo cometer um erro. Um estudo gravou uma sala de voluntários fazendo um teste oral e depois
reproduziu o áudio para universitários e perguntou de qual dos participantes eles gostavam mais. Os
favoritos foram os que mandaram bem na prova, mas derrubaram café no final – as pessoas
gostavam mais deles do que dos inteligentes que não se atrapalharam.
Só que o efeito só funciona para quem passa a impressão de ser competente. Aqueles que iam mal
no teste e também derrubaram o café não passaram uma impressão positiva. Se mostrar vulnerável
ajuda os outros a se identificarem com você, mas ninguém quer se espelhar em alguém que faz tudo
errado sempre.
Sabe aquele tapinha nas costas quando você vai dar parabéns para alguém? Ou aquele toque rápido
no braço quando você entende a piada da pessoa? Então: se esses contatos físicos forem rápidos e
respeitosos o suficiente, você pode ganhar pontos com seu interlocutor. Em um estudo da
Universidade do Mississippi, algumas garçonetes foram instruídas a tocar rapidamente o ombro ou
as costas dos clientes quando retornavam os trocos deles – e as que fizeram isso conseguiram
gorjetas maiores do que as que não tocavam os clientes. Agora, claro, tudo é jeito: tocar uma pessoa
claramente prefere manter distância é fracasso na certa.
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7. Sorria!
Quem sorri mais é mais “gostável”. Isso de acordo com um estudo da Universidade de Wyoming, nos
EUA, no qual 100 mulheres olharam fotos de várias outras moças em quatro poses diferentes –
sorrindo com uma postura corporal ‘aberta’ (coluna ereta e braços descruzados), sorrindo em
postura ‘fechada’ (braços cruzados), rosto sério com postura aberta e não sorrindo em postura
fechada. De todas as fotos, as mulheres que sorriam, independente da postura corporal, foram
consideradas as mais amigáveis. Outro estudo, da Universidade de Florença, na Itália, sugere que
sorrir quando você conhece alguém faz com que elas lembrem de você mais tarde.
Por fim, uma terceira pesquisa chegou a conclusão de que você sente as emoções de quem está por
perto inconscientemente. Assim, estar de bom humor vai deixar todo mundo ao seu redor mais feliz.
8. Compartilhe um segredo
A lógica é simples: se você contar para a pessoa algum segredo sobre você, ela se sente especial – e
cria uma simpatia por você. A conclusão é de uma pesquisa da Stony Brook University, que funcionou
assim: algumas pessoas formaram pares e conversaram por 45 minutos. Mas não era qualquer
conversa – cada dupla seguia um roteiro de perguntas, e havia dois tipos de roteiro: um
extremamente pessoal (com perguntas como “como é sua relação com sua mãe?”), e Assine
outro com
conversa de elevador (“tá frio, né?”). No fim do processo, as duplas que perguntaram coisas
pessoais disseram já ser amigas, enquanto as outras disseram que não dava para afirmar isso.
Se liga na magia: se você considera uma pessoa uma chata, provavelmente vai agir de um jeito mais
defensivo com ela – o que, por sua vez, vai fazer com que essa pessoa te ache um idiota. Aí, ela
também vai querer se proteger e, no fim, a forma como ela agir vai acabar confirmando a sua opinião
ruim a respeito dela. Isso é conhecido como o efeito Pigmaleão (ou efeito Rosenthal), e também
funciona do outro lado: se você já esperar um tratamento amigável de alguém, provavelmente vai se
abrir mais, e aí essa pessoa vai sentir essa abertura e realmente ser mais amigável. Pelo menos, é
isso que diz um artigo publicado na Harvard Magazine. Mas faz sentido, né?
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20 jul 2015 - 19h07
Uma pesquisa das universidades da Califórnia e de Illinois mostra que um bom senso de humor é a
característica que as pessoas mais procuram com os amigos, e está acima de qualquer outro traço
positivo – incluindo empatia, beleza e gostos parecidos. Por outro lado, não ter um senso de humor
(especialmente no trabalho) pode ser desastroso: em um estudo da Universidade de Washington,
que analisou as relações entre 140 colegas de trabalho entre 26 e 35 anos, fica claro que as pessoas
com menos senso de humor eram as menos populares – mesmo que elas fossem sabidamente
trabalhadoras, éticas ou educadas.
boas Assine
11. Deixe a pessoa falar de si (e ouça)
Falar de si, de acordo com um estudo de Harvard, é tão recompensador quanto ganhar dinheiro, fazer
sexo ou comer. Mas segundo Stuart Diamond, professor da Universidade da Pensilvânia, abrir um
espacinho nessa falação para ouvir o outro – nem que seja só um pouquinho – pode dar um up na
relação, mesmo que não seja a relação mais profunda do mundo. Uma vez, ele precisou de um favor
de uma atendente do guichê de uma companhia aérea – só que a mulher estava cansada e de mau
humor, e não parecia afim de ajudar. Aí, Diamond chegou perto e perguntou se estava tudo bem: “Ela
sabia que eu queria um favor. Mas só eu parei 10 segundos para perguntar como ela se sentia”, disse
ele – e no fim, o pesquisador conseguiu o favor.
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