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RIO CLARO
2002
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS
CÂMPUS DE RIO CLARO
Introdução 1
i.1 As Geometrias 1
i.1.1Geometria de Euclides 4
i.1.2Geometria de Lobatchesvski 6
i.1.3Geometria de Riemann 7
i.1.4Geometria Projetiva 10
Referências bibliográficas
Anexos 01
RG 25.499 192-3
RESUMO
Abstract
Introdução
Upinsky A.A.(1989)
1
D’Ambrósio U. Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas, org. Maria Ap. V. Bicudo
SP:.UNESP,1999,p.p.97-115.
2
Em Ferreira,1996, encontramos a seguinte definição para a palavra "cidadão": indivíduo no gozo dos
direitos civis e políticos de um Estado. Estamos entendendo que tal palavra tem este sentido na Nova Lei de
Diretrizes e Bases (art 2 da LDB 9394/96).
Introdução 2
(...)Quer seja por faltar tempo; por estar sempre no final dos livros; pela
preferência dos professores por Aritmética ou Álgebra; por ser o programa
de Matemática muito extenso em cada série; pelo fato de a quantidade de
aulas semanais de Matemática me cada série ser insuficiente para cumprir
todo o programa
3
CARRERA DE SOUZA, A.C. e BALDINO, R.R., Manifesto sobre o cotidiano da escolaridade brasileira IN:
Bicudo, M.A.V. e Silva Junior, C.A., Formação do Educador e Avaliação Educacional.v.4 São Paulo:
Editora da UNESP, 1999 pp191-205.
4
Para maiores detalhes ver relatório interno BALDINO, R.R. et all "A violência na Escola” [Relatório
Interno Depto Mat, UNESP, Rio Claro-SP, nº53/99 abril/99]. Algumas discussões sobre esse tema também
podem ser encontradas em MAZZA, D. in Bolema, n.14, UNESP, Rio Claro-SP.
Introdução 3
Como define Bicudo (1993), uma pesquisa é (...) “ter uma interrogação e andar
em torno dela em todos os sentidos, sempre buscando todas as dimensões e andar outra vez
e outra ainda, buscando mais sentido, mais dimensões e outra vez.....”
Acreditamos que os professores devem buscar novos meios, metodologias
e instrumentos para acompanhar o desenvolvimento matemático, como é o caso
da Geometria não-euclidiana. Lobatchevsky e outros expuseram os fundamentos
desse novo ramo da Geometria no primeiro quarto do século XIX. Porém,
transcorrido mais de um século de seu surgimento, a Geometria não-euclidiana
ainda não encontrou espaço no currículo escolar.
Nosso objetivo foi desenvolver um experimento de ensino, através de
atividades comparativas das Geometrias Plana e Esférica, utilizando a abordagem
desenvolvida desde 1970 por Istvan Lénárt, educador matemático húngaro. Desse
modo, tentaremos contribuir para o ensino-aprendizagem da Geometria
euclidiana. Cremos que as habilidades desenvolvidas no processo de resolução
de problemas via-problematização, de acordo com o conceito defendido por
Mendonça(1993), tais como: tentar, observar, analisar, conjeturar, verificar, fazem
parte do que chamamos de raciocínio lógico.
Nesse sentido, acreditamos que a resolução de problemas de forma
contextualizada pode e deve ser um elemento integrador das diversas áreas do
currículo, ajudando os alunos a melhor compreenderem e interpretarem o mundo
em que vivem.
As coordenadas geográficas que desempenham um papel importante na
orientação de marinheiros e astronautas. Imagine "um navio a 15º de longitude oeste
e outro, a 45º de longitude leste. Suponha que um dos navios sofreu um acidente em alto
mar e está afundando. Um dos tripulantes solicitou ajuda pelo rádio e disse que estavam a
30º de latitude norte. Foi possível localizar o navio?". Exemplos como esse nos
possibilitam associar conceitos de Geografia com a Geometria.
De acordo com o desenvolvimento histórico das geometrias não-
euclidianas, podemos perceber claramente que a construção do conhecimento
matemático é uma obra coletiva do saber humano (Carrera de Souza, 1993).
Introdução 4
i.1Geometria de Euclides
(...) Vamos interpretar uma reta fisicamente como o caminho percorrido por
um raio de luz. Podemos, então considerar três fontes de luz bem separadas,
formando um triângulo. Gostaríamos de medir os ângulos desse triângulo
com o objetivo de verificar se a soma dos ângulos é 180º ou não (tal
experimento poderia resolver presumivelmente a questão se o espaço e
euclidiano ou hiperbólico).
5
Costa (1971)
Introdução 9
Plano de pesquisa
1.1Justificativa
1
Tradução nossa
Capítulo 1 Plano de Pesquisa 13
1.2Pergunta Diretriz
6
LÉNÁRT, I. Publicação eletrônica [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por
zgmartos@caviar.igce.unesp.br em 10 Abril de 2000 07:48:26 +0000.
3
CARRERA DE SOUZA,A.C.C. Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e
perspectivas, SP:.UNESP,1999.p-p137-48
Capítulo 1 Plano de Pesquisa 14
4
Deve-se acrescentar que a uso de problematização, em sala de
aula, tinha como objetivo estimular os alunos.
1.4Trajetória da pesquisa
4
O leitor encontrará maiores detalhes no capítulo 2 desta dissertação.
Capítulo 1 Plano de Pesquisa 17
5
Antiga Delegacia de Ensino.
6
Quando os alunos teriam que se dirigir à escola em horários diferentes das aulas normais.
Capítulo 1 Plano de Pesquisa 18
1.5Metodologia de Pesquisa
1.5.1Pesquisa – Ação
1.6Trajetória Pessoal
Estado de São Paulo, onde residem meus pais. Continuei com o mesmo
professor e sempre obtendo boas notas em Matemática.
Ao terminar o Magistério, fiquei dois anos sem nenhuma atividade
escolar, docente ou discente.
Em 1993, decidir fazer um curso superior, e o que pesou na minha
escolha foi o fato de ter uma certa familiaridade com a Matemática.
Nesse mesmo ano, ingressei no Centro de Estudos Superiores de
Londrina — CESULON, que possuía em sua grade curricular, na época,
de dois anos e meio de Ciências e um ano de meio de Matemática. Em
março de 1994, ingressei na Universidade Estadual de Londrina - UEL,
onde cursei a licenciatura em Matemática até dezembro de 1997.
Durante minha atuação como professora regente de 1ª a 4ª série na
rede pública do Estado do Paraná, observei a ausência de um trabalho
mais direcionado ao ensino de Geometria. Isso ocorria no ano de 1995,
paralelamente ao meu segundo ano de licenciatura na UEL.
7
Maiores informações sobre Lénárt, o leitor encontra no capítulo 2.
Capítulo 1 Plano de Pesquisa 23
Prof. A
"Gostei do mini –curso. As atividades fazem com que o aluno brinque e se
divirta ao aprender. Isso faz com que ele se sinta mais à vontade para
trabalhar, além de fazer com que ele esqueça que a matemática é um bicho de
sete cabeças. É muito importante que o aluno de 8ª série estude geometrias
não–euclidianas principalmente para que ele perceba que a matemática pode
ter várias faces, resultados podem ser diferentes, dependendo do referencial."
Prof. B
"Achei o assunto bastante interessante, e acho que a introdução das
geometrias não–euclidianas no currículo escolar é uma questão que envolve a
formação, pois ela traz outra maneira de articular do que a euclidiana."
Prof. C
"Gostei muito da mistura entre Geometria e Geografia, onde na realidade
os meus alunos pensam que cada disciplina é sozinha, uma não tem nada a
ver com a outra. As atividades são de fácil entendimento, onde os materiais
podem ser confeccionados pelos próprios educandos. Trabalhar em grupo faz
com que os alunos se soltem mais, perdem a vergonha , fazem perguntas. A
introdução do mini - curso foi ótimo.
Prof. D
"Foi um trabalho muito interessante, gostei da adaptação do Pequeno
Príncipe. Minha preocupação é na continuidade dos alunos no colegial. Parabéns
pelo trabalho!"
Prof E
"O trabalho desperta interesse porém, é muito complexo e causa muitas
discussões. Eu acho que o caminho é esse, descobrir o que há por trás da
geometria esférica, trabalhar esse assunto pelo começo, isto é , os próprios
alunos tendo suas dúvidas e descobertas. Particularmente, gostei muito e
aproveitei esse minicurso".
Prof. F
“Eu gostei do curso. Vou me identificar meu nome é Juliano Lopes, curso
o 1º ano de Licenciatura -UEL fiz esse minicurso com o propósito de que antes da
universidade eu achava que existia só a geometria euclidiana. Mas na semana da
matemática eu fiz o mini-curso de geometria não-euclidiana com o propósito de
conhecer esse outro lado da geometria já conhecida”.
E agora estou aqui de novo fazendo esse mini curso. Gostei, mas, continua
como um tema muito vago para mim mas também para o pouco mais de 7 horas
em aproximadamente 3 meses é pouquíssimo para entender um postulado tão
complicado".
Capítulo 1 Plano de Pesquisa 25
Prof. G
"A geometria esférica é extremamente interessante. No entanto surge uma
questão, nós a vemos sob a ótica da geometria plana e as definições da geometria
esférica deveriam ser repensadas. O que é um ângulo na esfera? No plano,
sabemos o que é ; mas na esfera acho que não podemos sobrepor o mesmo
conceito. Surge ai um campo de pesquisa muito atraente, a geometria ou um
modo geral, a matemática, é criação ou descoberta?"
Prof. H
"Gostei das discussões , possui diversas definições imaginadas para prová-
las. Algo concreto facilita o entendimento mas o embasamento teórico é
fundamental para situarmos uma pesquisa ampla.
Os participantes colaboraram muito com a troca de idéias a respeito até
afirmando que não sabem tudo e estão a procura de aprender como eu.
Os conhecimentos técnicos de palavras especificas para a matéria."
Prof. I
"O trabalho é extremamente interessante por despertar um pensar novo do
comportamento da coisa ‘conhecida’".(reta, triângulo).
Desperta o nosso interesse e deixa uma curiosidade que nos leva à
pesquisa, ou provavelmente levará. De todo modo o fazer matemática esteve
presente desde o inicio até o fim do mini curso, quando questionamos,
justificamos, validamos, repensamos..."
1.7Indicações do Projeto-Piloto
talvez pelo fato de estarem no período contra-turno ou por não valer nota,
os alunos aos poucos foram desistindo do curso.
Iniciamos com a Atividade 1.3, intitulada "Você pode desenhar linha
reta na esfera?"8
À atividade: Descreva o que você terá se estender cada um desses pontos,
uma aluna respondeu oralmente que seria “um grande círculo. Uma outra
aluna, ao ler a atividade, perguntou: Como é isso? Ambas compartilharam o
conhecimento e tentaram investigar o motivo de suas dúvidas. O que se
pôde observar aqui é que se apresentaram dois pontos de vista
diferentes. A primeira aluna desenvolveu seu raciocínio, pensando de
forma linear; a segunda desenhou na forma vertical, assemelhando-a com
os meridianos. É importante observar nesta aula como apareceu a idéia
de Equador e de Meridiano e ainda que na Geometria, a forma mais
simples é o ponto, seja na Geometria Plana, ou na Geometria Esférica.
Na atividade 2.0, ao analisar a atividade “Qual é a forma mais
simples”9, um aluno disse: “Certamente, não pode ser o círculo, teremos
lacunas entre eles”. Um outra aluna disse: “Não, é a linha reta”. Após
alguns questionamentos, outra aluna concluiu: “É claro, que é o ponto, pois a
partir dele podemos fazer (construir) qualquer outra forma geométrica”.
Essas situações eram relatadas nas reuniões de orientação
coletivas10, nas quais fomos aconselhados a observar a resolução das
fichas de trabalho. Em discussão grupal, verificamos que a apresentação
de tais fichas, conforme o modelo de Lénárt, não condizia com a nossa
realidade educacional, nem tão pouco com nosso entendimento ou
concepção de Educação Matemática.
Segundo André (1986,p.16), o pesquisador deve fazer as
mudanças que achar necessário. Ela argumenta que "Os tipos de dados
8
Veja anexo 06, nessa dissertação.
9
Essa atividade pode ser encontrada em Lénárt (1996).
10
Essas reuniões eram compostas pelo nosso orientador, Prof. Dr. Antonio Carlos Carrera de
Souza bem como Prof. Dr. Roberto Ribeiro Baldino, juntamente com seus respectivos orientandos.
Capítulo 1 Plano de Pesquisa 27
(...) quando tem a última aula vaga, quando não tem substituta a
gente fica sem fazer nada, conversando , sem nada para fazer.
Enquanto a sala da coordenação há vários jogos, tem alarme , TV,
videocassete e nós não temos nada.
E aquela sala de computação... esse ano nós vamos usar, e isso é
só papo, cadê?.... estamos em maio e nem abre a porta da sala de
computação para os alunos.
A diretora só mostra a sala de computação quando tem algum
evento importante; os professores ficam na sala e então chamam os
alunos..... a gente tem que fazer curso de computação e pagar,
enquanto aqui na escola tem e ninguém usa.
Tabela de instrumentos
Plano esfera
Sulfite Esfera de acrílico e ou isopor
Transferidor plano Régua esférica
Régua plana Compasso esférico
11
JAKUBOVIC & LELLIS, Matemática na medida certa. 8ª série, SP, Scipione 1990
Capítulo 1 Plano de Pesquisa 30
1.8.2Caracterização da Escola
12
Conforme o regimento fornecido pela diretora da escola, com base nesses documentos, faremos
uma interpretação dos aspectos mais relevantes, maiores detalhes poderão ser encontrados em
Leme(1995 ) ou diretamente na própria escola.
Capítulo 1 Plano de Pesquisa 32
Referencial Teórico
A teoria é a
consciência cartográfica do
caminho que vai sendo
percorrido pelas lutas
políticas sociais e culturais
que ela influencia tanto
quanto é influenciada por
eles.
Boaventura de Souza Santos
A crítica da razão indolente
Ed cortez 2000
1
A edição de 1999 utiliza a palavra Vigotski com a letra "i" ao invés de "y". Por isso, o leitor
encontrará algumas vezes escrita com a letra "i", outras, com a letra "y".
Capítulo 2Referencial Teórico 37
2
Rimat, F. Intelligenzuntersuchungen anschliessend and die Ach’sche Suchmethode. Goettingen,
G. Cavoer, 1925.
Capítulo 2Referencial Teórico 40
3
Era dito às crianças que tais objetos faziam parte da cultura de outras determinadas crianças. Os
nomes escritos na parte inferior do objeto não existiam na língua natural, como, para objetos
estreitos e altos, usava-se “mur”; para largos e baixos, “bik”.
Capítulo 2Referencial Teórico 41
Sincretismo;
Complexos;
Formação dos conceitos potenciais.
4
Vale ressaltar que essa denominação fase não requer uma limitação ou lineraridade; essas fases e
estágios podem ocorrer simultaneamente ou não.
Capítulo 2Referencial Teórico 42
5
O leitor encontra a ficha comentada no capítulo "Descrevendo e analisando intervenção" desta
dissertação.
Capítulo 2Referencial Teórico 45
(...) o adulto não pode transmitir a criança o seu modo de pensar. Ele
apenas lhe apresenta o significado acabado de uma palavra, ao redor da qual a
criança forma um complexo − com todas as peculiaridades estruturais, funcionais
e genéticas do pensamento por complexos, mesmo que o produto de seu
pensamento seja de fato idêntico(p.84).
6
Estamos entendendo a ZDP, de acordo com Onrubia (p. 105,1993), como um lugar ou espaço
não definido ou conceitualizado termos fixos estáticos, mas sim como um espaço dinâmico em
constante processo.
Capítulo 2Referencial Teórico 51
7
Mendonça, (1999, p.27.) Resolução de Problemas Pede (Re) formulação p15-33 In:
Investigações matemáticas na aula e no currículo, Associação de professores de
matemática Org. Pontes. J.P e outros. Junho de 1999. Encontra-se também em
Mendonça (1993, p.57).
Capítulo 2Referencial Teórico 54
8
Essa ficha pode ser encontrada nos anexos desta dissertação.
Capítulo 2Referencial Teórico 56
9
Essa definição pode ser encontrada no livro “Tópicos de história da matemática para uso em sala
de aula”, Geometria, ed atual, Howard Eves 1993, v.3
10
Segundo Carrera de Souza (1993), apud Proclo, In Vera, F Científicos Gregos pp1179 2º v.
Livro I dos Elementos
Capítulo 2Referencial Teórico 59
Lénárt
Brink
Se você cortar a Terra em fatias, será que você sempre conseguirá círculos?
Será que dois desses círculos sempre terão o mesmo tamanho?
Quais das seguintes demonstrações estão corretas? Quais estão incorretas?
Henderson (1996)
Souza(1997)
Brito (1995)
Para o engenheiro ou
carpinteiro a Geometria
adequada é a que aprendemos
na escola, enquanto que o
marinheiro nas suas grandes
travessias usa a geometria
esférica, que é uma das
geometrias de Riemam,
consideradas no espaço de
duas dimensões.
Coutinho,1989.
Do mesmo modo, a curvatura será tanto mais acentuada, quanto menor for o
raio r. A curvatura de um círculo é o inverso de seu raio.
1
curvatura =
r
Conhecendo a curva de um círculo, vamos definir a curvatura de uma curva C
qualquer num de seus pontos P. Suponhamos que em p a curva C admita uma tangente
x.
Portanto :
1
curvatura de C =
raiocírculoosculador
Prosseguindo nas suas idéias, Riemam observou que, isolando um ponto P por
meio de uma geodésica (obtida cortando-se a superfície por um plano), podem acontecer
duas coisas:
(1) O ponto P fica dentro da curva fechada;
(2) O ponto P fica entre os ramos de uma curva aberta.
Exemplos : A esfera, o elipsóide , o ovo.
No segundo caso, a curvatura é dita negativa. Exemplo:
o parabolóide hiperbólico.
ponto Ponto
a geodésica a reta
arco de geodésica segmento retilíneo
Dois pontos determinam uma dois pontos determinam uma
reta reta
ângulo esférico ângulo plano
Considerando os círculos Segundo Castrucci (1978),chama-
máximos11 as "retas" da superfície se ângulo à reunião de duas semi-
esférica, define-se o ângulo esférico retas fechadas13 de mesma origem,
com sendo a intersecção de dois não-colineares, isto é, não contidas
círculos máximos, e a sua medida é numa mesma reta.
a mesma do ângulo plano formado Indica-se o ângulo definido pelas
pelas tangentes tiradas do ponto de → →
11
OBS: A rota diz-se ortodrômica, se seguir uma arco de círculo máximo da Terra e loxodrômica,
quanto se tratar da rota ao longo de um círculo menor Coutinho(1989). O nome loxodroma para a
curva sobre uma superfície esférica, que faz ângulo constante com os meridianos, foi introduzido
por Snell (Eves, 1996, p. 402).
13
Quando o autor afirma semi-reta fechada, ele não deixa claro o que está entendendo por semi-
reta fechada.
Capítulo 2Referencial Teórico 72
12Tenório [et al]. Aprendendo pelas raízes: alguns caminhos da matemática na historia Salvador:
1995, p.37 – 42.
Capítulo 2Referencial Teórico 73
No plano Na esfera
As seguintes combinações de lados e ângulos As seguintes combinações de lados e ângulos
congruentes garantem a congruência do triângulo congruentes garantem a congruência do triângulo
L.L.L., A.A.L., L.A.L, A.L.A.. L.L.L., A.A.L., L.A.L, A.L.A..
A condição L.L.A garante a congruência somente A condição L.L.A não garante congruência para
para certos triângulos. nenhum triângulo.
A correspondência A.A.A garante que dois Não há triângulos semelhantes na esfera.
triângulos são semelhantes.
15
Conforme Paiva (1995), a demonstração da área do triângulo esférico é da seguinte
maneira:
Capítulo 2Referencial Teórico 76
Sendo B1, B2, B3,..., Bn as áreas das bases desses prismas, temos
que a soma V’ de seus volumes é:
4π ( R + h )3
V = − 4π R 3
3
4π ( R 3 + 3R 2 h + 3Rh 2 + h 3 ) 4πR 3
∴V = −
3 3
Capítulo 2Referencial Teórico 77
abertura área
β Aβ
2π 4π r2
Assim, _β_ = Aβ 2π. Aβ =β.4π r2 Aβ = β.4π r2/ 2π
2π
ℜ2
β= 2. β.ℜ
Aβ
Na seqüência (Souza 1997, p.64) define fuso esférico como
a região na esfera delimitada por dois fusos de abertura β. com os lados
de um deles sendo prolongamentos dos lados do outro.
4πh
V= (3R 2 + 3Rh + h 2 )( II )
3
4πh 4π
V= V’ (3R 2 + 3Rh + h 2 ) = Bh ∴ (3R 2 + 3Rh + h 2 ) = B
3 3
como h “ tende a zero”, a soma 3 Rh + h2 também “ tende” a zero
e, portanto, a área B “ tende” a :
4π
B= .3R 2 ∴ B = 4πR 2
3
Desse modo, justificando que: A área de uma superfície esférica de
raio R é :
A= 4 π r2
Capítulo 2Referencial Teórico 78
Curvatura
EUCLIDIANA ELÍPTICA
16
Essa tabela de Pronowitz e Jordan, Basic Concepts of geometry pode ser encontrada em
Davis; Hersh (1985).
Capítulo 2Referencial Teórico 80
válida é que
Duas retas distintas São paralelas Intersectam
perpendiculares à
mesma reta
A soma dos ângulos de Igual a Maior do que 180 graus
um triângulo é
A área de um triângulo Independente Proporcional ao Da soma de seus
excesso ângulos
é
Dois triângulos que têm Semelhantes Congruentes
ângulos
correspondentes iguais
são
Capítulo 3
Descrevendo e Analisando a
Intervenção
Ensinar é um exercício de
imortalidade. De alguma forma
continuamos a viver naqueles cujos
olhos aprenderam a ver o mundo pela
magia de nossa palavra. O professor,
assim, não morre jamais...
Rubem Alves
Capítulo 3-Descrevendo e Analisando a Intervenção 82
1
Por grupão estamos entendendo a formação de um único grupo de alunos, com as carteiras em
forma de U, para discutirem os assuntos pertinentes à aula.
Capítulo 3-Descrevendo e Analisando a Intervenção 83
6ª SÉRIE propriedades.
Reconhecer os lados, os vértices e os
ângulos (internos e externos) como
elementos de um polígono.
Classificar triângulos e quadriláteros.
Estabelecer relações entre lados e
ângulos de um triângulo.
Construir procedimentos para calcular o
número de diagonais de um polígono pela
observação de regularidade existente entre o
número de lados e o de diagonais.
Compreender o conceito de
congruência e, em particular, de triângulos
7ª SÉRIE congruentes.
Ampliar ou reduzir figuras planas,
segundo uma razão, e identificar os
elementos que não se alteram (medidas de
ângulos) e dos que se modificam (medidas
dos lados, do perímetro e da área).
Verificar propriedades de triângulos e
quadriláteros pelo reconhecimento dos
casos de congruência de triângulos.
Segmentos proporcionais- Teorema de
Tales
8ª SÉRIE
Semelhança - Triângulos semelhantes
Triângulo retângulo- Teorema de
Pitágoras
Triângulo retângulo-Razões
trigonométricas
Áreas de figuras planas.
2
O leitor encontrará uma cópia do contrato de trabalho nos anexos desta dissertação, p.143.
3
Sugerimos ao professor interessado nessa FT questionar os alunos: Por que a Terra é azul? Seria
devido ao oxigênio ou à quantidade de água do planeta? Pode-se trabalhar com o professor de
Ciências, integrando conceitos da Física.
Capítulo 3-Descrevendo e Analisando a Intervenção 87
4
Essa dinâmica consiste na distribuição de colegas de um grupo ao outro. Por exemplo, pede-se a
um dos integrantes de determinado grupo que se dirija ao grupo da direita e discuta com se deu o
desenvolvimento da atividade do dia e, assim, sucessivamente. Tal dinâmica teve como objetivo
uma interação maior entre os grupos, para que observassem as diferentes visões de mundo.
Capítulo 3-Descrevendo e Analisando a Intervenção 92
5
Segundo Leontiev (1978, págs. 85-119), o conhecimento do homem "em geral, distingue-se
fundamentalmente do intelecto dos animais porque só ele pode aparecer e desenvolver-se em
união com o desenvolvimento da consciência social. Os fins da ação intelectual no homem não
são apenas sociais por natureza; vimos que os modos e os meios desta ação são igualmente
elaborados socialmente. Por conseqüência, quando aparece o pensamento verbal abstrato, ele
não pode efectuar-se a não ser pela aquisição pelo homem de generalizações elaboradas
socialmente, a saber os conceitos verbais e as operações lógicas, igualmente elaboradas
socialmente’.
Capítulo 3-Descrevendo e Analisando a Intervenção 95
6
Calota esférica: É a parte da esfera gerada do seguinte modo:
S=2 π Rh
A área da calota esférica é dada por:
Capítulo 3-Descrevendo e Analisando a Intervenção 96
7
A formação do "grupão" se deu da seguinte maneira: os alunos arrumavam as carteiras em forma
de U, de modo que cada um poderia ver o rosto do outro, para se discutirem as questões inerentes à
sala de aula.
Capítulo 3-Descrevendo e Analisando a Intervenção 100
8
Estamos entendendo a sistematização segundo Bueno (1996), sistematizar: v.t. Reduzir a sistema,
reunir num corpo de doutrina; agrupar. Esperávamos assim, que nesse momento da aprendizagem,
os alunos agrupassem os significados produzidos até então.
Capítulo 3-Descrevendo e Analisando a Intervenção 101
9
Leme (1995) aponta os bilhetes como uma forma de diálogo entre o professor e o aluno;aqui
utilizamos com esse propósito.
Capítulo 3-Descrevendo e Analisando a Intervenção 104
estava com vontade. Pareceu-nos que ele ainda não havia assimilado as
regras de conduta. Sugerimos ao grupo que tomasse providências, uma
vez que os prejudicados seriam eles próprios. O grupo optou por terminar
o trabalho sem um dos integrantes.
10
É importante observar que, paralelamente ao desenvolvimento de nosso projeto, a rede estadual
paulista enfrentava grandes dificuldades de ensino, devido a uma greve. A escola, na qual
desenvolvemos o nosso projeto, não aderira totalmente à greve e paralisou apenas na segunda-
feira, em protesto à violência ocorrida quando os professores se reuniram em frente ao Masp, na
avenida Paulista, na cidade de São Paulo.
Capítulo 3-Descrevendo e Analisando a Intervenção 105
11
É caracterizado quando a criança agrupa objetos de preferência com a mesma
coööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööö
öööööööööööööööööööööööööö
ö
ööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööö
ö
öööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööö
ööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööö
ööööööööööööööööööööööööööö
Capítulo 3-Descrevendo e Analisando a Intervenção 107
a questão e nos apontar a dúvida. Elas disseram que não sabiam como
era a estrela de 6 pontas. Na lousa, desenhamos um triângulo e lhe
sobrepusemos outro triângulo. Então elas disseram: "Ah! É assim. Então é
fácil!"
A sala prosseguiu com atividade e, nesse dia, recolhemos as
fichas, explicando-lhes que faríamos uma leitura de suas respostas e
escreveríamos alguns bilhetes, se fosse necessário.
O grupo DDI apresentou um raciocínio importante para a seguinte
questão: Você vai usar peças de várias formas geométricas, um espelho e uma
folha de cartolina dividida ao meio. 1) usando várias destas peças, forme uma
figura qualquer num dos lados da folha. Assim, eles desenharam várias
formas geométricas. No desenho do trapézio, um integrante do grupo,
Norberto, perguntou qual a semelhança daquela figura com o trapézio da
quadra de basquete. Gustavo apontou as semelhanças e observou: "Olha
professora, na quadra de basquete tem várias formas geométricas, tem trapézios,
semicírculos, retângulos etc...". Foi solicitado ao Gustavo que fizesse um
desenho para representar isso.14
Enfatizando a visão freiriana, Mendonça(1993) argumenta que (..) o
professor de Matemática deve começar de um primeiro momento, onde se cria no
educando a necessidade de compreender uma situação referente à realidade.
(p.65)
Segue o desenho feito pelo aluno.
ö
öööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööö
ööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööööö, 3-
retângulo, 4-semicírculo.
Capítulo 3-Descrevendo e Analisando a Intervenção 110
15
Assimilação Solidária , volume 1, 1995.
Capítulo 3-Descrevendo e Analisando a Intervenção 112
Não há ponto de pólo sobre o plano, porque a linha reta não tem
centro. Entretanto, cabe mencionar que há vários caminhos de fazer a
linha sobre o plano corresponder ao ponto, no mesmo plano, com a ajuda
da figura, como um círculo ou uma elipse. A correspondência entre pólos
e Equador é uma das características fundamentais da Geometria Esférica.
Nesse momento, nossa preocupação era levar o aluno a
estabelecer o conceito de superfície.
16
Dia 16-06-2000: nessa data, os meios de comunicação divulgaram o fim da greve dos
professores, que durara 43 dias. Os professores voltaram às aulas sem conseguir suas
reivindicações.
Capítulo 3-Descrevendo e Analisando a Intervenção 121
180º
180º-c
c
a 180º-b
b
180º -
17
Maiores detalhes o leitor encontra em Lénárt (1996).
Capítulo 3-Descrevendo e Analisando a Intervenção 124
Aspectos negativos
círculo. Este grande círculo tem 2 centros ou pontos de pólo , o pólo norte e
o pólo sul. Eu gostei muito de aprender a medir e a traçar pontos A e B na
esfera. Também gostei de aprender a medir a diferença dos pontos A e B na
esfera ou no plano. Foi bom aprender que podemos traçar tanto no
horizontal ou tanto na vertical.
Comparação plano/esfera
Considerações Finais
(...) à medida que o professor reflete sobre a sua ação, sobre sua prática,
sua compreensão se amplia, ocorrendo análises, críticas, reestruturação e
incorporação de novos conhecimentos que poderão respaldar o significado e
a escolha de ações posteriores (Apud Geraldi, 2000 p.256).
1
Estamos entendendo Estratégia Provocada no sentido dado por Mendonça (1999), isto é, dentre
as várias maneiras estudadas para desencadear o processo de formulação de problemas,
considerando a possibilidade do uso de problematização a partir de situações que envolvam ficção.
Capítulo 4 Considerações Finais 134
grupo para debatermos as idéias e ainda importante foi também o dia que
sentamos em círculos para resolver os problemas de dois outros amigos".2
Para Oliveira (1992, p.33), (...) A aprendizagem desperta processos
internos de desenvolvimento que só podem ocorrer quando o indivíduo interage
com outras pessoas. Isso se constatou durante a nossa intervenção, no
relato de um grupo, cujos integrantes afirmaram ter gostado da discussão
com o grupo, porque, além de ouvirem as opiniões, puderam expor as
próprias.
Com base nos dados de nossa pesquisa, concluímos que a
afirmação de Solé (p.118,1993) sobre a interação professor-aluno esteve
presente em vários momentos de nosso estudo:
Dialogicidade3
2
O texto segue com as palavras da aluna.
3
Estamos entendendo a dialogicidade como uma palavra que designa dia= dois e logicidade como
a lógica de idéias, ou seja, na dialogicidade, acontece a troca de idéias de maneira lógica,
envolvendo raciocínios e argumentações.
Capítulo 4 Considerações Finais 135
com uma pedagogia que lhes permita dialogar sobre conteúdos, por outro
lado, muitas vezes, nem o próprio professor está suficientemente disposto
a enfrentar situações novas, como já apresentamos. Naturalmente, a
motivação do professor leva à motivação do aluno e, é importante que
ele tenha a vontade política para o diálogo com o aluno.
Significado na aprendizagem:
Inovação
Geometria Esférica
"Os pontos que eu gostei foi esses aí acima, de ter aprendido várias
coisas que nem sequer eu sabia que existia. Como por exemplo, a
régua esférica e outras coisas mais. A gente aprendeu como mexer
com os instrumentos de trabalho, aprendemos bastante."
4
Vide p. 144, dessa dissertação.
Capítulo 4 Considerações Finais 140
Latitude e Longitude:
Capítulo 4 Considerações Finais 141
Desenhe em seu globo, um navio que esteja a 15º de longitude oeste e outro
que esteja a 45º de longitude leste. Suponha que o navio sofreu um acidente
em alto mar e está afundando. Um dos tripulantes solicitou ajuda pelo rádio
e disse que estava a 30º de latitude norte. Foi possível localizar o navio?
Justifique sua resposta.
Fuso horário
Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
Componentes:______________________________________
Disciplina: Matemática
2
Ficha de trabalho 01
A Terra é azul!
Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
Componentes:______________________________________
3
Ficha de trabalho 02
A viagem de Pole
Abandonemos a imensa esfera terrestre com seu raio de aproximadamente 6.370
quilômetros e tomemos por base um minúsculo planeta esférico, habitado por um único
habitante, Pole, semelhante ao idealizado por Exupéry, em seu “Pequeno Príncipe. Em tal
planeta, como não poderia deixar se ser, existem também a rosa (paixão de Pole) e o
vulcão( que precisa ser revolvido).
Nos livros importados do planeta Terra, Pole aprendeu que, num plano, a reta é o
caminho mais curto entre dois pontos:
E querendo passar da teoria à prática, Pole resolveu marcar de algum modo o
caminho mais curto, que o levasse à sua amada rosa diariamente.
Valendo-se de dois preguinhos trazidos da Terra (que pareciam grandes em seu
planeta), Pole imaginava esticar um pedaço de barbante, de sua casa ao canteiro da rosa,
esperando obter uma reta, idêntica à que vira desenhada num livro de Geometria. E assim
fez. Chegando até a rosa, Pole lembrou-se de ter lido também que podia ser prolongada
infinitamente. Essa lembrança o intrigou. Afinal, o que haveria no “infinito” de seu
planeta? Amarrou o barbante no prego que ficava no canteiro da rosa e, como ainda
sobrasse barbante, continuou seu pretendido caminho em linha reta, esticando sempre o
barbante.
Após algum tempo, uma surpresa para Pole: estava de volta à
sua própria casa. E mais! Levara menos tempo do canteiro da
rosa à sua casa, do que de sua casa ao da canteiro rosa!
Como explicar tal fato?
Não seria a reta o caminho mais curto entre dois pontos? E o
tal infinito?
Pole ficou momentaneamente sem resposta. Mas não desistiu. No dia seguinte,
idealizou outro caminho e se pôs a construí-lo.
Era assim: iria de sua casa ao canteiro da rosa (pelo caminho de volta do dia
anterior, que tinha sido mais curto); de lá, caminharia na direção do vulcão e deste,
voltaria para casa. Pensou: farei um trajeto parecido com o triângulo do livro!
Havia muitos recantos interessantes no pequeno planeta de Pole, e a cada passeio
que fazia, ele o registrava com seus caminhos de barbante, até que uma dia, surgiu o
cometa em cuja calda Pole pegava carona para passear pelo espaço até outros mundos.
Mas esse dia tinha um sabor especial. Finalmente, Pole poderia ver seu planeta do alto,
enfeitado de retas, triângulos e outras figuras feitas de barbante. Mas que surpresa!
No lugar de retas, havia círculos. E o triângulo era diferente do que ele vira
desenhado no livro. Seus lados não eram retos. Afinal, o que acontecia na Geometria do seu
planeta?-----------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Adaptado do documento: Secretaria da Educação. Coordenação de Estudos e Normas Pedagógicas.
Matemática - ensino fundamental :5ª A 8ª SÉRIES. 2 Ed. São Paulo: SE/CENP, 1997.237p.il. (Prática
Pedagógica)
Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
Componentes:______________________________________
Disciplina: Matemática
4
Professora:
Ficha de trabalho 03
Pole e o cometa
O cometa levava Pole mais uma vez ao planeta Terra. Diferentemente das outras vezes, Pole resolveu
prestar atenção naquilo que os homens chamavam de linhas imaginárias.
Como era de outro planeta, conseguia ver o imaginário e podia então descobrir coisas incríveis. Por
exemplo:
Observe com atenção a tabela abaixo, que tem por referência a hora de Brasília. O que estes
números significam?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Data: ____/____/______
Nome do grupo:___________________
Componentes:________________
Professora:
Disciplina : Matemática
Ficha de trabalho 04
1.Qual é a cor do urso?
Um urso saiu de sua casa e caminhou 100 km ao sul. Depois virou ao oeste e
caminhou por 100 km. Então virou novamente e caminhou 100 km ao Norte. Qual não foi
a sua surpresa, quando descobriu voltara novamente para a sua casa. Qual é a cor do urso?
1) Esboce sobre a folha de sulfite a viagem do urso. Comente com os colegas de seu grupo
as conclusões a que vocês chegaram e anote-as abaixo:
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Investigue
2) É possível para um urso chegar ao mesmo lugar em que ele iniciou uma caminhada
como a descrita acima?
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Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
Componentes:______________________________________
Disciplina : Matemática
6
Professora:
Ficha de trabalho 05
A gota d’água
1) Coloque uma gota d’água no topo de sua esfera e descreva o caminho da gota
d’água. O que você observou? Anote tudo com detalhes.
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Tarefa 01
Você pode desenhar linha reta na esfera?
Construção no plano
. .
A B
3) Use um barbante para mostrar que você realmente desenhou a distância mais curta.
Construção na Esfera
2. Estenda um pedaço de barbante sobre a esfera para achar a distância mais curta entre
eles.
3) Selecione também dois fios pautados com sua régua esférica e tente alinhá-los com sua
linha na esfera. O que você observa? Anote suas observações.
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4) Continue desenhando uma linha ao longo da régua esférica e estenda o quanto possível
nesta direção. Que impressão você teve disso? Anote – a abaixo:
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Ficha Tarefa 02
Investigue
6) Quantos grandes círculos você pode desenhar através de dois pontos sobre a
esfera?
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__________________________________________________________________
Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
Componentes:______________________________________
9
Professora:
Ficha de trabalho 06
1º passo
Desenhe dois pontos distintos sobre sua esfera. Chame-os de A e B.
2º passo
Desenhe um grande círculo interno que passe através desses dois pontos.
1)a. Quantos arcos conectam os pontos A e B?_________________
b. Use a medida marcada sobre sua régua esférica para medir o comprimento de cada
arco em graus.
c. Qual é a distância entre os pontos A e B?_____________
d. Qual é a medida do arco que preferiu como distância? Explique por que você preferiu
essa medida.
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_______________________________________________________________________
2) Descreva um par de pontos sobre a esfera entre os quais é possível medir a distância mais
curta. _________________________________________________________
3) Há um par de pontos sobre o plano entre os quais é possível medir a distância mais longa
que um segmento que os une?
4.). a. Como é a mais longa distância possível entre os dois pontos sobre o plano?_________
b. Como é a mais longa distância possível entre dois pontos sobre a esfera?__________
c. Como é a mais curta distância entre dois sobre o plano?_______________
d. Como é a mais curta distância entre dois pontos sobre a esfera?_________
Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
10
Componentes:______________________________________
Professora: Zionice Garbelini Martos
Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
12
Componentes:______________________________________
Professora: Zionice Garbelini Martos
Ficha de trabalho 07
Construção 1
Desenhe um ponto sobre sua esfera. Isso será um ponto de pólo. Use sua régua
esférica e compasso para construir o Equador que corresponde a esse ponto de
pólo. Descreva seu método de construção.
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Construção 2
Desenhe um ponto sobre sua esfera. Isso será seu primeiro ponto de pólo. Ache
um caminho para construir o pólo oposto. Descreva seu método.
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__________________________________________________________________
Construção 3
Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
13
Componentes:______________________________________
Ficha de tarefa 04
1) Compare seu método com outros de sua sala. Existem diferenças? Se existem,
quais são elas?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
]
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
14
Componentes:______________________________________
Ficha de tarefa 05
Pólos e equadores
b. Descreva o equador em relação ao pólo que você construiu. Que países ele
corta?
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__________________________________________________________________
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2)Ache o Meridiano de Greenwich (0º longitude) sobre o globo. Onde está o ponto
de pólo do grande círculo que inclui este Meridiano?
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________________________________________________________________
________________________________________________________________
Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
15
Componentes:______________________________________
Professora : Zionice Garbelini Martos
Ficha de trabalho 08
Usando o transferidor
3) Agora faça o mesmo com o triângulo esférico e seu compasso de disco. O que
você achou de diferente? Anote suas conclusões.
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Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
16
Componentes:______________________________________
Professora:
Ficha tarefa 06
Desenhe dois triângulos de lados diferentes. Meça o ângulo interior de cada triângulo.
Investigue
1. A soma das medidas dos ângulos interiores é sempre a mesma? Explique sua resposta.
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__________________________________________________________________________
______________________
Faça a conjectura
2. Qual é a soma das medidas dos ângulos interiores de uma triângulo esférico?
__________________
3. Desenhe três triângulos de lados diferentes. Meça o interior de cada triângulo.
4.Ache a soma das medidas dos ângulos internos de cada triângulo esférico.
5.Explique por que você encontrou diferentes respostas para diferentes triângulos.
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_____________________
6 Qual é a maior? Explique suas razões.
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______________________________
Compare o plano e a esfera
7.Veja como você pode fazer muitas observações sobre a soma das medidas dos ângulos de
um triângulo sobre o plano e sobre a esfera.
Soma das medidas de um triângulo
Plano Esfera
Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
17
Componentes:______________________________________
Professora:
Ficha de trabalho 10
Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
18
Componentes:______________________________________
Professora:
Ficha de tarefa 07 Teorema do ângulo externo
19
Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
20
Componentes:______________________________________
Professora: Zionice Garbelini Martos
Ficha de tarefa 08
Como você pode usar o transferidor para medir ângulos sobre a esfera?
Você sabe como usar um transferidor para medir ângulos sobre o plano. Você
pode usar um transferidor para medir ângulos na esfera?
Marque um ponto de pólo em sua esfera. Use sua régua esférica para desenhar o
Equador correspondente. Então marque cada décimo de grau ao longo do Equador.
Investigue
1) Sobre sua esfera desenhe dois arcos de grandes círculos que têm ponto em
comum. Use seu compasso de disco para medir o ângulo esférico dessas formas.
Desenhe alguns outros ângulos esféricos e meça-os. Descreva seu método.
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2) Use o compasso de disco e sua régua esférica para construir um ângulo de 50º.
Construa um ângulo de 100º, um ângulo de 200º e um ângulo de 300º.
3) Como você usa régua esférica para medir algum ângulo?
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a) Quais são as vantagens práticas desse pequeno transferidor de disco que você
construiu?
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Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
21
Componentes:______________________________________
Professora:
Ficha de trabalho11
Fuso Horário
Você já ouviu dizer que quando no Brasil é dia, no Japão é noite? Discuta com seus colegas
por que isso ocorre. Essas diferenças de horário podem ser calculadas através deste
esquema:
1) Sabendo que cada fuso que você avança para oeste deve diminuir 1 hora ,
calcule que horas são em Brasília quando em Dakar (Senegal –Norte da África)
são 12 horas. De quantas horas é a diferença de horário?
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2) Como poderia um avião partir de Hong Kong na quinta-feira e aterrissar em São
Francisco na quarta-feira? Localize essas cidades no mapa, discuta com seus
colegas essa possibilidade e anote suas conclusões.
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Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
22
Componentes:______________________________________
Professora :
Tarefa 09
Onde você está no mundo?(1)
Construindo o sistema de coordenadas sobre o seu globo
Os círculos sobre seu globo, paralelos para ao Equador, são chamados Latitudes ou
Paralelos. O nome de latitude é o nº de graus que se encontram ao norte e ao sul do
Equador. Usando uma canetinha, contorne a linha de Equador e marque zero grau (0º) de
latitude.
Data: ___/___/___
Nome do grupo: ____________________
23
Componentes:______________________________________
Professora :
Tarefa 10
Onde você está no mundo?(2)
1) Desenhe em seu globo um navio que esteja a 15º de longitude oeste e outro
que esteja a 45º de longitude leste. Suponha que um dos navios sofreu um
acidente em alto mar e está afundando. Um dos tripulantes solicitou ajuda pelo
rádio e disse que estavam a 30º de latitude norte. Foi possível localizar o navio?
Justifique sua resposta (adaptação das Experiências Matemática 6ªsérie)
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Relatório Final
24
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1
Esses dados foram coletados junto aos alunos, portanto preferimos manter as identificações dadas pelos
mesmos, observe também que os alunos considerado faltosos não responderam a pesquisa.
25
pai mãe
Aline 14 Aposentado Dona de casa F
Ana Paula 16 NR vendedora F
Anelise 14 Aposentado Lojista F
Angelica 14 Segurança Dona de casa F
Ariane 14 Falecido secretária F
Cristiane 16 Aposentado Dona de casa F
Daniel 14 NR balconista M
Debora M 14 Operário de Dona de casa F
maquinas
Debora P 13 Encarregado de Dona de casa F
transporte
Elisa Elena 14 Empresário Operador de F
produção
Felipe 14 Analista Professora M
programador
Francieli 14 Comerciante comerciante F
Gustavo 14 Gerente de manicure M
vendas
Hellen 14 Policia abastecedora F
rodoviária
Jaqueline 14 NR Dona de casa F
Jose Carlos NP NP NP NP
Juliana 15 Cozinheiro Doméstica F
Katia 14 Trabalha em Doméstica F
cerâmica
Keila 15 Cerâmica Dona de casa F
Kleber 15 Vigia Dona de casa F
Leandro 15 Motorista Dona de casa F
Leila 14 Trabalha da autônoma F
telefônica
Leonardo 15 Eletricista Dona de casa M
Leonardo 14 Autônomo Dona de casa M
Lucimara 14 Chefe de merendeira F
transporte
Luis 14 Chefe de aposentada M
carregamento
26
CONTRATO DE TRABALHO
1.INTRODUÇÃO:
Este contrato visa estabelecer os parâmetros básicos do trabalho a ser desenvolvido
na E.E.''Marciano de Toledo Piza'', apresentando os direitos e as obrigações dos alunos e da
27
-
As atividades devem ser discutidas, conjuntamente, por todos os elementos do
grupo.
4. AVALIAÇÃO:
- A avaliação será efetuada através de notas do trabalho em grupo.
- Nota do trabalho em Grupo:
- Avaliada pelos quesitos presença (individual) e participação do grupo.
Cientes dessas normas, de pleno acordo com todas as condições estipuladas assinam
abaixo:
Série: Pres Part Pres Part Pres Pres Part Pres Pres Part
Dia
01/06 07/06 08/06 08/06
28
Aline 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Ana Paula 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0
Anelise 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Angelica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Ariane 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Cristiane 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0
Daniel 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Debora 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Debora 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Elisa 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Felipe 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2
Francieli 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Gustavo 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2
Hellen 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Jaqueline 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Jose C 0 0 0 0 2 2 2 2 2 2
Juliana 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0
Katia 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Keila 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Kleber 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Leandro 2 2 0 0 2 2 2 2 2 2
Leila 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Leonardo O 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Leonardo 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0
Lucimara 2 2 2 2 2 2 0 0 2 2
Luis 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2
Marina 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0
Michelle 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Milene 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Monique 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Nathalia 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Norberto 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2
Paula 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Rafael 0 0 0 0 0 0 2 2 2 2
Rafaela 2 2 2 2 2 2 0 0 2 2
Talita 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Tania 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Thais 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Vitor Luz 0 0 2 2 2 2 2 2 2 2
Roberta 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Por meio deste, dou permissão para ser filmado e para estas informações serem
gravadas em fitas cassete. Estou ciente de que, ao término da pesquisa, essas
informações e os resultados poderão ser divulgados.
_________________________________
Local e Data
________________________________________
Responsável pelo aluno
____________________________________
Pesquisadora