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Armas Mágicas

“Seu corpo e mente são ferramentas preciosas” – Bene


Gesserit

O suficiente tem sido


escrito sobre as tradicionais armas de magia, então nós não aumentaremos a
verborragia. Em geral, uma arma mágica é um foco para percepção e vontade – um
veículo para energia etérea/astral (seja lá o que for). Forma física é uma consideração
secundária. Uma arma é qualquer instrumento imbuído de poder. Alguns instrumentos
xamânicos – bonecas, máscaras, chocalhos, tambores, etc, tem sua história própria,
personalidade e carisma – eles podem até “morder” o descuidado, e são considerados
pelos seus donos como semi-conscientes. O relacionamento entre tal arma e seu dono é
similar àquele entre um humano e um gato – uma verdadeira arma de poder possui a si
mesmo e é perfeitamente provável que decida quando deve ser passada para frente.

Talvez a primeira arma seja o corpo. Em combate mágico, projeção da Bio-aura pode
corromper o campo de outra pessoal, e o “empurrão” resultar em trauma psico-físico.
Yogis orientais são reputados serem capazes de causar a morte pela aplicação de mantra
yoga. A forma que experimentamos nosso corpo tende a refletir nossa experiência de
mundo – ver o corpo como uma máquina e ela é passível de se quebrar. Nós da
L.O.O.N. preferimos ver o corpo como um bio-sistema, um microcosmo da biosfera, ele
mesmo um microcosmo do universo. Então o corpo torna-se uma arma para o
entendimento de sistemas maiores nos quais estamos imersos.
Ao invés de sustentar que aquelas armas A, B, C e D, como necessárias antes que
alguém comece a praticar magia, nós nos colocamos em nossos caminhos e deixamos
que as armas se mostrem para nós. Como Don Juan diz, não existe tal coisa como um
“acidente” para um “homem de conhecimento” – tudo está lá fora, esperando para
ocorrer. Então, ao invés de procurar por uma arma fora de nós, ou de correr à uma loja
esotérica e comprar uma, nós atraímos os instrumentos necessários para nós pelos
nossos trabalhos – isto pode se manifestar através de um “achado”, de um “presente” ou
apareça como uma entidade inspirada em alguma outra dimensão.UM exemplo desta
última alternativa é o objeto com chifres possuído por sKaRaB, que foi inspirado a
desenhá-lo durante um momento de vacuidade (assistindo TV) e horas mais tarde, viu-o
no astral:

“fui dormir cerca de 01:45. Procedi a visualização da imagem do objeto num templo
egípcio. Encontrei o objeto preso em uma falha no chão, de forma que estava ereto.
Agarrei o objeto com minha mão direita e uma onda de energia intensa me invadiu,
começando na base de minha espinha – tirando meu fôlego, mas não violentamente.
Vibrei os nomes divinos do objeto (recebidos anteriormente) : Ra, Isis, Ma’at, Hatar,
Sekhmet – com cada vibração, a agitação aumentava. Mudando a postura do corpo não
interrompeu isto. Soltei o objeto e assumi a forma astral de Osíris sacrificado. Senti
calmo, brilhante, mas cansado. Peguei o objeto novamente e senti as vibrações físicas
percorrerem meu braço direito. Invoquei Hathor e disse mentalmente: “Basta – Não
consigo agüentar mais”. A energia cessou abruptamente. Deixei a forma astral do objeto
no templo. Trabalho encerrado as 05:35.”

SKaRaB nota que a montagem subsequente do objeto físico foi uma transformação em
si mesmo, embora a forma etérica e personalidade tinham sido já estabelecidos em
grande extensão. Quando assistido SKaRaB e o objeto em ação, era difícil às vezes
dizer quem estava segurando quem. A arma tinha conhecimento e seus próprios
familiares,e poderia ainda abandonar SKaRaB e encontrar outra pessoa que pudesse
efetivar seu propósito em maior precisão.

Publicado Originalmente por L.O.O.N. no site Morte Súbita

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