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ISBN: 9 78-85-61755-02-7

L
ivro de Regras
(Versão E letrônica - Gratuita)

TIAGO JO SÉ "D EICIDE " G ALVÃO M O REIRA

M etade do m undo perm anece adorm ecida sob trevas


Nas som bras escondem - se h orrores que não podem os ver
A nós, resta buscar a verdade
O u aguardar o am anh ecer

1a. E DIÇÃO , G O IÂNIA, 2008

VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
Créditos A gradecim entos
Criação: Tiago Jos é Gal vão M ore ira Cláudio Tom ás "H al fdane " Gal vão M ore ira,
Te xtos : Tiago Jos é Galvão M ore ira m e u irm ão, por tam bém s e r um fator de te rm inante e m
Re visão: Tiago Jos é Galvão M ore ira, Tiago Arante s m e u gos to por RPGs .
Diogo Pe ixoto "Sk ype " M onte iro, pe l o bom
Pe re ira
h um or e pe l a participação, ainda q ue pre cis e m e l
h orar
Arte : Tiago Jos é Gal vão M ore ira, Diogo Pe ixoto um pouco s ua pre s e nça nos jogos !
M onte iro Érik a Cris tina Al ve s de Souz a, por s e r a pe dra
Diagram ação: Tiago Jos é Gal vão M ore ira fundam e ntalq ue s us te nta m e us s onh os e e s pe ranças ,
e por todo o apoio q ue m e de u para pros s e guir com
e s te proje to.
Play- Test João Gil be rto "Jim " Gal vão Cos ta, por te r s ido
Grupo Principal : Cl áudio Tom ás Gal vão um grande jogador q ue ajudou a de finir os rum os de s te
M ore ira, Diogo Pe ixoto M onte iro, Giovanni Laval l
e jogo, m e s m o te ndo de ixado de jogar conos co h á tantos
de Cas tro, Rafae lGonçal ve s M ach ado de Araújo, anos atrás .
Tiago Arante s Pe re ira, Tiago Jos é Gal vão M ore ira Giovanni Laval l e y" de Cas tro, pe l
e "M ak ie l a
Grupo Vol untário: Adriano "2D" de Brito participação nos jogos , e por todos o caos provocado
M acêdo Sil va, Fe rnando "Dum " Te ixe ira Barros , pe l o m ach ado am al diçoado de s e u pe rs onage m .
Fil
ipe "π " de Fre itas Barros , Rodrigo "D2" de Brito M árcio Antônio "M cTh y" de Sous a M orae s
Júnior, por s e r um ótim o jogador. M e s m o e s tando
M acêdo e Sil va
ocupado de m ais para jogar no m om e nto, aguardam os
s e u re torno ans ios am e nte !
Rafae l Gonçal ve s "Be orn" M ach ado de
Araújo, por al gum as das ce nas m ais e ngraçadas já
vis tas durante um a partida de RPG.
Tiago Arante s "LaFiam m a" Pe re ira, por te r m e
U NDERGRO UND H AVEN PUBLICAÇÕES
apre s e ntado ao RPG, e por te r cam inh ado conos co por
Rua 6, Qd. 54, Lt. 47, Cas a 2, Sala1 todos e s te s l ongos 12+ anos .
Ce ntro, Goiânia - GO , CEP 74.023-030
adm in@ unde rh ave n.com .br
w w w .unde rh ave n.com .br A gradecim entos A dicionais
"Ed" Araújo, pe l as participaçõe s , dúvidas e
críticas fe itas e m nos s a l is ta de dis cus s ão.
ISBN: 9 78-85-61755-02-7 Fe rnando Xavie r "Al ph ae l " dos Santos , pe l a
pre s e nça cons tante e m nos s a l is ta de dis cus s ão.
Fil ipe "π " de Fre itas Barros , por auxil iar com
re vis õe s , opiniõe s e críticas , e por s e vol untariar a te s tar
o s is te m a com s e u grupo de jogo.
Robe rto F. "M atus al éns " Fil h o, pe las opiniõe s
e participação na l is ta de dis cus s ão.
Vinícius Luís "Rayz ou" Straioto Ch e l li, por
acom panh ar e s te trabal h o por tantos anos , e por todas
as opiniõe s e idéias dadas .
E a todos os outros q ue acom panh aram o
progre s s o do proje to Ao Cair da Noite e m nos s a l is ta
de dis cus s ão!

© 2008, Tiago José Galvão M oreira.


Todos os direitos reservados.
A re produção totalou parcialde s te l ivro é pe rm itida ape nas para us o pe s s oal. Você pode dis tribuir e s te
l
ivro s om e nte e m form ato e l
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Unde rground H ave n, Ao Cair da Noite , De s bravadore s do O cul to e A Gue rra pe l vação s ão
a Sal
m arcas re gis tradas de Unde rground H ave n Publ
icaçõe s . Todos os dire itos re s e rvados .

M e nçõe s ou re fe rências a q uais q ue r e m pre s as , produtos , m arcas ou proprie dade s al h e ias nas páginas
de s te l
ivro s ão us adas ape nas para fins il us trativos , não cons tituindo violação de dire itos al
h e ios , ne m te ntativa de
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Es te livro faz us o de te m as adul tos , incl


uindo o s obre natural
, para propós itos l
údicos . Não é nos s a
inte ns ão ofe nde r ne nh um a pe s s oa, re l
igião, cre nça ou ide ol
ogia.

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Conteúdo
A presentação 5
Capítulo 1: Criação de Personagens 9
Capítulo 2: Regras Básicas 17
Capítulo 3: Personalidade 25
Capítulo 4: A tributos 31
Capítulo 5: A ptidões 35
Capítulo 6: H istórico 51
Capítulo 7: E idolon 61
Capítulo 8: Saúde e Danos 69
Capítulo 9 : Sistem as, Dram a e A ção! 81
Capítulo 10: A A rte do Com bate 99
Capítulo 11: Narrando 115

A pêndice 1: A nim ais 127


A pêndice 2: Personagens do Narrador 135
E o M alH erdará a Terra... 143

Índice Rem issivo 147

VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
E nquanto perm aneço à espreita, penso no passado, e m e lem bro de tem pos m ais sim ples.
Desde que deixei a infância para trás, vivi m inh a vida inteira pensando que m onstros não existiam .
Q uando adolescente, saía à noite para beber e farrear sem m edo de forças ocultas ou
conspirações noturnas.Q uando m e tornei adulto, a noite se tornou um alento, um a cura para o
dia cansativo. Q uando m e transferiram para o turno da noite, com ecei a ouvir h istórias, e ria
delas. “Superstições de bandidos”, “casos não resolvidos”, “gente supersticiosa com m uita
criatividade”, diz iam para m im , e eu concordava.Nunca encontrei nada além do norm al.Nada além
de ladrões ou m alucos peram bulando pelas ruas da cidade adorm ecida. Foram quatro anos
patrulhando as noites da cidade.E então tudo m udou.
Naquela noite, com o h oje, eu esperava algo acontecer.Já sabia das confusões costum eiras
daquela área, tinh a certez a de que algo aconteceria.O rádio da viatura avisou sobre um distúrbio
próxim o, a gangue de sem pre causava a confusão costum eira, roubando gente nas ruas e
espancando m endigos. E les faz iam isso h á m eses, esporadicam ente, m as eram cuidadosos para
evitar a polícia.Naquela noite, porém , nós estávam os preparados.
A proxim am o- nos do lugar, apenas para ouvir tiros e gritos.L iguei as sirenes e acelerei o
carro, m eu parceiro sacou a arm a.Q uando ch egam os, h avia sangue por toda parte.O s infratores
estavam caídos, espalhados pelo ch ão, vários deles feridos, alguns m ortos. Um casal, possíveis
vítim as do bando, encolhia- se num canto, ch oram ingando. Descem os do carro, e um dos
delinqüentes, ensangüentado m as ileso, correu até nós, fora de si, apontando para o beco escuro e
gritando desesperadam ente: “E les foram para lá! E les foram para lá!”.M eu parceiro ficou para
trás para ch am ar reforços, enquanto eu sacava m inh a arm a e adentrava na escuridão do beco.
E rro m eu.Policiais sem pre devem andar em dupla.
“PA RA DO !”, gritei, apontando a pistola ao ver um a silhueta.O h om em à frente, nu e
ensangüentado, fitou- m e com desdém . Das som bras surgiram dois cães negros gigantescos, de
olhos brilhantes. A lgo no olhar deles m e paralisou de m edo. M inh as m ãos trem iam , recuei
cautelosam ente.E ntão o h om em fez um sinalpara que os cães parassem .Diante de m eus olhos,
ele m udou.Sua boca cresceu e se alongou, pêlos nasceram em seu corpo, seus olhos brilhavam , e
ele caiu de joelhos no ch ão, apoiando- se nas m ãos.De repente, ele era um terceiro cão, e as três
criaturas desapareceram na escuridão.
Desde aquela noite, com ecei a ver coisas que antes não notava. A s h istórias das ruas
pareciam m ais reais.Com ecei a entender porque as pessoas evitavam certos becos ou quarteirões,
porque contavam lendas urbanas, porque certos casos nunca eram solucionados. M eu próprio
parceiro ach ou que eu estava paranóico. Disseram que eu estava abalado e m e afastaram da
força policial.
H oje em dia, eu ainda patrulho as ruas durante a noite.Desde que com ecei a procurar
nos lugares certos, passei a ver m uitas coisas que antes julgaria m entiras.E las estiveram sem pre
ali? Sem pre perto das boates e bares, esperando por vítim as? Sem pre protegendo certas áreas?
Sem pre se reunindo em grupos para praticar rituais que antes eu ach ava serem orgias sexuais ou
práticas de jovens rebeldes? A credito que sim , que eles sem pre estiveram ali.E u apenas não sabia
para onde olhar, sim plesm ente não procurava. A s pessoas são cegas dem ais para verem o que
está bem diante de seus olhos.
E sta noite, eu espreito um cadáver que anda e bebe sangue quente. E stive à sua
procura por dias.Já o vi várias vez es, presenciei seus ataques.E le sem pre caça nesta área, duas
vez es por sem ana, buscando vítim as entre os freqüentadores dos bares próxim os. E sta noite,
porém , ele não escapará.E u sei que seres com o ele estão em toda parte, vivendo entre nós, nos
espreitando.Do cair da noite até o am anh ecer, eles saem para caçar.

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Ao Cair da Noite
A presentação

Se jam be m -vindos a Ao Cair da Noite : Livro de RPG é um jogo dife re nte , no q ualo obje tivo do
Re gras , um novo s is te m a de RPG de te m ática adul ta Narrador é contar um a h is tória. O obje tivo dos
voltado a h is tórias de h orror, s us pe ns e , inve s tigação e jogadore s é vive r os e ve ntos de s te conto através da
ação. Es te l ivro contém as re gras bás icas do s is te m a inte rpre tação de s e us pe rs onage ns . Não h á um l ado
Ao Cair da Noite (ou “ACN” para s im pl ificar), traz e ndo “ve nce dor” ne m “pe rde dor”, e ne m um confl ito de
todas as inform açõe s ne ce s s árias para s e com pre e nde r Narrador contra jogadore s : todos bus cam ape nas s e
o jogo. Aq ui você te rá e m m ãos todos os dados bás icos dive rtir por um a tarde (ou ao l ongo de vários e ncontros ,
para s e criar pe rs onage ns , com pre e nde r as e s tatís ticas num a h is tória dividida e m várias parte s ).
e caracte rís ticas bás icas do s is te m a de re gras e
conduz ir h is tórias e crônicas de jogo.
A tenção
Ao Cair da Noite é um jogo com te m ática adul ta.
O que é RPG? Ape s ar de s te l ivro e m s i não l idar com os as pe ctos m ais
Um Rol e Playing Gam e (RPG, do ingl ês “Jogo de pol êm icos do ce nário, ainda as s im é pre cis o avis ar q ue
Inte rpre tação de Papéis ”) é um jogo dife re nte , no q ual os de m ais l ivros de s ta l inh a de jogos pode m conte r
um grupo de am igos s e re úne para inte rpre tar te m as forte s para al guns . Todo o conte údo da s érie Ao
pe rs onage ns num a h is tória e nvol ve nte . Exis te m m uitos Cair da Noite é ficcional , e não te m o obje tivo de
RPGs dife re nte s , cuja te m ática pode variar da fantas ia ch ocar, ofe nde r ou criticar ne nh um a cre nça, e tnia ou
épica m e die val(bas e ados nos contos de Tol k ie n, com o cul tura. Porém , e m s e tratando de um ce nário de te rror
O Se nh or dos Anéis ) a jogos de s upe r-h e róis , pas s ando e s us pe ns e m ode rno bas e ado e m nos s o m undo re al ,
por ce nários futuris tas (s e ja ficção fantás tica com o ce rtos te m as do jogo pode m abordar q ue s tõe s
Gue rra nas Es tre l as ou a ficção cie ntífica de um Bl ade s e ns íve is com o re l igião, m oral idade e viol ência.
Runne r) e vários outros gêne ros . Portanto, a dis crição e o dis ce rnim e nto do l e itor (e dos
Num jogo de RPG, o grupo de jogadore s s e jogadore s ) s ão ne ce s s ários . Le ia os l ivros de s ta s érie
re úne para contar um a h is tória. Um dos jogadore s , com a m e nte abe rta e com tol e rância, e não cons ide re
ch am ado M e s tre de Jogo ou Narrador é o re s pons áve l com e ntários fe itos de ntro da de s crição do ce nário com o
por pl ane jar e conduz ir e s ta h is tória, e nq uanto cada um s e fos s e m críticas ou e xpl icaçõe s s obre o m undo re al .
dos outros jogadore s inte rpre ta um pe rs onage m Em outras pal avras : is to é s ó um jogo, um a
e s pe cífico. Cabe ao M e s tre /Narrador de s cre ve r os dive rs ão q ue e nvol ve im aginação e h is tórias fictícias .
e ve ntos e os ce nários , e os jogadore s e ntão de s cre ve m Não s e de ve confundir a re al idade e o jogo: s e você é
as açõe s de s e us pe rs onage ns , inte rpre tando-os de ntro incapaz de s e para-l os , l
argue e s te l ivro e procure ajuda
do conte xto da h is tória. Confl itos e ce nas de ação s ão profis s ional . Se você e s tá com e çando a jogar RPG
re s olvidos com dados , cartas ou outros im pl e m e ntos , de agora ou já é um RPGis ta de l onga data, divirta-s e com
acordo com s is te m a de re gras util iz ado. re s pons abil idade .
Um s is te m a de RPG é o conjunto de re gras
us ado para re s ol ve r dis putas e de finir açõe s durante o
jogo. Um ce nário de RPG é um ce nário de s critivo, o A o Cair da Noite
“m undo” e m q ue as ave nturas s e pas s am . Um ce nário Ao Cair da Noite é tanto um ce nário com o um
pode s e r fantás tico ou re al is ta, e pode s e bas e ar e m s is te m a de RPG. O ce nário s e bas e ia e m nos s o m undo,
nos s o m undo ou m undos fictícios . Al guns ce nários m as as s um e -s e q ue o s obre natural é re al , q ue
pode m us ar um s is te m a e s pe cífico próprio, e nq uanto cons piraçõe s ocorre m e m toda parte , q ue vam piros ,
al guns s is te m as pode m s e r adaptados a ce nários be m de m ônios e outros s e re s das Tre vas ras te jam ocul tos
dife re nte s . Norm al m e nte , cada ce nário de RPG te m e m m e io à h um anidade , e q ue anjos te ntam nos s al var
um a te m ática própria, q ue pode e nvol ve r ave ntura, e nos guiar s e m s e re m pe rce bidos . Ne s te m undo
h orror, ação, e s pionage m ou q ual q ue r outro te m a, de s om brio, a h um anidade vive e xatam e nte com o no
form a s im il ar à cl
as s ificação de fil mes. m undo re al , s e m s abe r dos h orrore s q ue s e m antém
ocul tos à noite . Cada anoite ce r é pe rigos o, m as al guns
O QUE É RPG? 5
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
h om e ns e m ul h e re s te ntam com pre e nde r e s s e m undo
ocul to, e s e ave nturam na e s curidão para te ntar
de s ve ndar s e us m is térios . Al gum as de s s as pe s s oas
de s e jam com pre e nde r o m undo e as criaturas ocul tas O utras Publicações
ne le , outras te ntam de s truir e s s e s m ons tros , s e ja por O Livro de Re gras é ape nas o prim e iro l ivro
vingança ou para prote ge r a h um anidade . da l inh a Ao Cair da Noite . O s l ivros futuros não s ó
Já o s is te m a de re gras de Ao Cair da Noite apre s e ntarão o ce nário de Ao Cair da Noite , com o
(ape l idado de “ACN”) s e bas e ia e m dive rs as tam bém e xpandirão as re gras cons ide rave l m e nte . O
caracte rís ticas us adas para m ontar os pe rs onage ns s e gundo l ivro da s érie , De s bravadore s do O cul to,
dos jogadore s . As re gras us am dados e s pe ciais de 10 s e rá de dicado a m os trar o m undo do ponto de vis ta
face s para te s tar e s s as caracte rís ticas . Es te s is te m a dos s e re s h um anos , e trará s ocie dade s s e cre tas e
ch am a o M e s tre de Jogo de Narrador, para m e l h or h abil idade s e s pe ciais q ue s e re s h um anos pode m
de notar s e u pape lde contador da h is tória e e vitar a apre nde r a util iz ar para s e prote ge re m das criaturas
noção de s upe rioridade ou l ide rança q ue a pal avra das tre vas .
“M e s tre ” e vide ncia. Futuram e nte , outros livros -com pl e m e ntos
virão, de tal h ando s e re s s obre naturais e traz e ndo
O que Contém este L
ivro re gras para util iz a-l
os com o pe rs onage ns dos
Es te livro é com pos to por 11 capítul os e dois jogadore s . O prim e iro de l e s , A Gue rra pe l a
apêndice s . O s de z prim e iros capítul os s e de dicam ao Sal vação, de s cre ve rá anjos e a infl uência de l es
s is te m a de re gras , dividindo-o e m dive rs os tópicos . O s obre o m undo, as s im com o s e u confl ito e te rno
11o. capítul o é de dicado ao Narrador, dando a e l e contra as forças q ue te ntam corrom pe r a
idéias e fe rram e ntas para auxil iar na cons trução e h um anidade . Após e s te l ivro, outros virão, de tal h ando
condução de h is tórias e ave nturas . Por fim , os criaturas com o l obis om e ns , vam piros , fantas m as e
apêndice s apre s e ntam al gum as fe rram e ntas adicionais outros .
para us o do Narrador, com o e s tatís ticas de anim ais e
fich as de pe rs onage ns próprios para s e re m us adas e m
s e us jogos .
Capítul o 1: Criação de Pe rs onage ns de tal hao fortitude e s piritual: Cons ciência, Es pírito e
proce s s o de criação de pe rs onage ns h um anos , de s de Pe rs e ve rança. Al ém dis s o, é dis cutido o Gl adius , q ue
o conce ito inicial até re gras para e vol ução dos re pre s e nta a força inte rior de um a pe s s oa, e é um a
pe rs onage ns ao l ongo de um a crônica. fe rram e nta útilpara a s obre vivência dos pe rs onage ns .
Capítul o 2: Re gras Bás icas traz a você as Por fim , o capítul o traz s is te m as para e s tados
re gras bás icas do s is te m a ACN, incl uindo inform açõe s e m ocionais e traum as m e ntais q ue pode m afl igir o
s obre com o re al iz ar te s te s de h abil idade s dos pe rs onage m durante a crônica.
pe rs onage ns durante o jogo e dive rs as pe rm utaçõe s Capítul o 8: Saúde e Danos trata da s aúde do
q ue e s te s te s te s pode m te r para s e ade q uare m às m ais pe rs onage m e com o fe rim e ntos pode m incapacita-l o ou
dive rs as s ituaçõe s . Tam bém ne s te capítul o e s tão os m ata-l o durante o jogo. O capítul o e xpl ica com o s e
conce itos us ados para s e de finir a pas s age m de te m po re s is te aos e fe itos de dano e com o ocorre a
de ntro de um a h is tória. re cupe ração de níve is de Saúde . Al ém dis s o, s ão
Capítul o 3: Pe rs onal idade traz dive rs os abordadas as m ais dive rs as fonte s de dano, incl uindo
conce itos q ue ajudam a de finir com o s e u pe rs onage m fadiga, s ufocação, doe nças , e l e tricidade , fogo e
age e s e com porta, as s im criando um e l o e ntre a ve ne nos .
inte rpre tação do pe rs onage m e as re gras do s is te m a. Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação! é vol tado
Es te capítul o de tal h a três caracte rís ticas : Ím pe to, a e xpandir as re gras e s is te m as apre s e ntados nos
Com portam e nto e Dire ção, e com o as três s e capítul os ante riore s , de finindo com o conduz ir as m ais
re l acionam para form ar um guia q ue auxil ia o jogador a dive rs as s ituaçõe s . Es te capítul o de fine com o
inte rpre tar s e u pe rs onage m . funcionam as açõe s de ntro de um turno de jogo, m os tra
Capítul o 4: Atributos traz e m de tal h e s as s e is com o tratar a m ovim e ntação de um pe rs onage m num a
caracte rís ticas q ue de fine m as h abil idade s bás icas de ce na de ação e traz inform açõe s s obre as m ais
um pe rs onage m : Força, Agil idade , Re s il iência, dive rs as açõe s fictícias q ue s e u pe rs onage m pode
Caris m a, Pe rce pção e Pe rs picácia. re al iz ar, incl uindo s al tar grande s dis tâncias , dirigir
Capítul o 5: Aptidõe s é o capítul o q ue de tal ha pe rigos am e nte , e rgue r pe s o, s e duz ir um a pe s s oa do
q uais conh e cim e ntos e pe rícias um pe rs onage m pode s e xo opos to, apre s e ntar-s e artis ticam e nte ou puxar
pos s uir, as s im de finindo q uais proficiências e l e e s tudou conh e cim e ntos da m e m ória.
ou tre inou e m s ua vida. Es te capítul o introduz um a Capítul o 10: A Arte do Com bate s e vol ta às
s érie de Aptidõe s pos s íve is , e xpl icando-as um a a um a ce nas de ação e confl ito fís ico e m q ue s e u pe rs onage m
de tal h adam e nte . pode s e e nvol ve r. Es te capítul o de fine com o conduz ir
Capítul o 6: H is tórico s e de dica a traz e r um com bate num jogo de Ao Cair da Noite , e
caracte rís ticas q ue de fine m o h is tórico de um apre s e nta re gras para ataq ue s , de fe s a, dano, arm as e
pe rs onage m e q uais vantage ns fís icas , s ociais ou prote çõe s , incl uindo re gras para com bate de s arm ado,
m e ntais e l e pode pos s uir, variando de be l e z a a riq ue z a, arm as de fogo e outras arm as dive rs as .
e pas s ando por al iados , influência num a organiz ação e Capítul o 11: Narrando é o capítul o de dicado ao
s e ntidos aguçados . Al ém dis s o, te m os H is tóricos Narrador, de s cre ve ndo técnicas para m ontar e conduz ir
Ne gativos , q ue s ão caracte rís ticas daninh as opcionais um jogo de Ao Cair da Noite .
para de finir de fe itos ou contrate m pos q ue prague jam a Apêndice 1: Anim ais é o prim e iro apêndice q ue
vida de s e u pe rs onage m . traz fe rram e ntas prontas para o us o do Narrador, ne l e
Capítul o 7: Eidol on fal a s obre a al m a de um conte ndo fich as prontas de dive rs os anim ais para us o
pe rs onage m , e as caracte rís ticas q ue de te rm inam s ua e m jogo, incl uindo gatos dom és ticos , cãe s , l e õe s , lobos

6 AO CAIR DA NO ITE : APRESENTAÇÃO


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e até e nxam e s de abe l h as ! “m e io dado” pode s e acum ul ar com outro “m e io dado” e
Apêndice 2: Pe rs onage ns do Narrador traz conce de r um dado adicional à Parada. Da m e s m a
e xe m pl os de e s tatís ticas prontas de “pe rs onage ns form a, um a pe nal idade de “m e io dado” pode anul ar o
ge néricos ” para o us o do Narrador e m s uas h is tórias , “m e io dado” da Parada, im pe dindo q ue o pe rs onage m
incl uindo fich as de pol iciais , s e guranças e crim inos os pe rca dados e m s ua Parada.
dos m ais dive rs os tipos q ue s e rve m de com bate nte s , Parada de Dados : É um núm e ro de dados q ue
vilõe s , pe rs onage ns s e cundários ou antagonis tas num a se l ança para faz e r um te s te . A Parada de Dados é
ave ntura de RPG. de te rm inada pe l as caracte rís ticas te s tadas (ve ja Níve le
Níve l Ativo, adiante ), m ais bônus e pe nal idade s
pe rtine nte s .
Pe nal idade : Um val or q ue é s ubtraído de s ua
Parada de Dados ao faz e r um te s te .
Suce s s o: Cada dado te s tado q ue igual a ou
L
éxico s upe ra a dificul dade do te s te re s ul ta e m um s uce s s o.
Ao l ongo de s te e dos futuros l ivros da l inh a Ao Em ge ral , q uando o te s te re s ul ta e m pe l o m e nos um
Cair da Noite , ce rtos te rm os s e rão cons tante s . A s e guir s uce s s o, o pe rs onage m cons e gue re al iz ar a ação
e s tá um a l is ta de te rm os com uns re fe re nte s às re gras e de s e jada. Porém , às ve z e s o núm e ro de s uce s s os pode
s is te m as apre s e ntados ne s te l
ivro: infl uir no re s ul tado, e ce rtos te s te s pode m re q ue re r um
núm e ro m ínim o de s uce s s os para s e re m be m -
TERM O S DE JO GO s uce didos .
Jogador: O jogador q ue inte rpre ta um Te s te : Ce rtas açõe s fe itas pe l o pe rs onage m
pe rs onage m na h is tória. Norm al m e nte e s te te rm o não re q ue re m q ue o jogador faça um “te s te ” para de te rm inar
incl ui o Narrador (ve ja a s e guir). O s pe rs onage ns dos s e o pe rs onage m te m s uce s s o ou fracas s a e m s ua
jogadore s s ão os protagonis tas de um a h is tória de RPG. te ntativa. Um te s te é re al iz ado de te rm inando a Parada
Narrador: O “m e s tre de jogo”. O Narrador é um de Dados do pe rs onage m e e ntão l ançando os dados
jogador q ue é incum bido de narrar a tram a e conduz ir a contra um a dificul dade e s pe cificada: cada dado q ue
h is tória do jogo. El e control a dive rs os pe rs onage ns , al cançar ou s upe rar a dificul dade é um s uce s s o. O te s te
ditos “pe rs onage ns do Narrador”, e m opos ição aos é be m -s uce dido s e h ouve r pe l o m e nos um s uce s s o e m
jogadore s , q ue control am ape nas um pe rs onage m cada. s e u re s ul tado.
NPC: Do ingl
ês : Non-Pl aye r Ch aracte r Te s te Es te ndido: Diz -s e de te s te s cujos
(pe rs onage m não-jogador). Um pe rs onage m do re s ul tados vão s e s om ando, as s im acum ul ando
Narrador. s uce s s os para s e al cançar um re s ul tado e s pe cífico.
Pe rs onage m : Qual q ue r pe rs onage m q ue faz Norm al m e nte , é us ado para re pre s e ntar tare fas l ongas ,
parte da tram a. Porém , o te rm o é m ais com um e nte nas q uais os s uce s s os obtidos re pre s e ntam o progre s s o
us ado para de s cre ve r os pe rs onage ns dos jogadore s , da tare fa até s e al cançar o núm e ro de s e jado de
q ue s ão os protagonis tas do jogo. s uce s s os . Te s te s e s te ndidos pos s ue m um “te m po
Pe rs onage m do Narrador: Um pe rs onage m m ínim o”, q ue é o val or de te m po q ue o pe rs onage m
control ado pe lo Narrador. Es te s pe rs onage ns s ão os gas ta a cada te s te s uce s s ivo re al iz ado.
e xtras , os antagonis tas , os pe rs onage ns s e cundários e Te s te Prol ongado: Ve ja te s te e s te ndido, acim a.
as pe ças q ue m ovim e ntam a h is tória contada pe l o Te s te de Re s is tência: Um te s te fe ito e m
Narrador. Tam bém ch am ado NPC. re s pos ta a um a ação al h e ia. O s s uce s s os obtidos no
te s te de re s is tência anul am os s uce s s os da ação q ue o
R EGRAS BÁSICAS provocou. Ve ja te s te re s is tido, abaixo.
Ação: Qual q ue r atividade praticada pe l o Te s te Re s is tido: Diz -s e de um te s te q ue pode
pe rs onage m , s e ja e l a ativa (e xe cutada por vontade s e r re s is tido por outro pe rs onage m , q ue é o al vo da
própria), pas s iva (e xe cutada e m re s pos ta a outra ação) ação re al iz ada. O pe rs onage m -al vo faz um te s te de
ou re fl e xiva (q ual q ue r atividade q ue não cons om e re s is tência, e os s uce s s os de l e anul am os s uce s s os do
te m po, com o gritar, pe ns ar ou re s is tir a um e fe ito pe rs onage m q ue e xe cutou a ação.
daninh o). Em te rm os de jogo, um a ação pode s e r
cl as s ificada e m vários “tipos ” (ve ja adiante ). Al gum as D EFINIÇÕES DE TEM PO
açõe s pode m e xigir te s te s , outras não. Ce na: Um a parte da h is tória na q ual os
Bônus : Um núm e ro q ue o jogador pode jogadore s inte rpre tam s e us pe rs onage ns e control am
adicionar à s ua Parada de Dados ao faz e r um te s te s uas açõe s . A ce na é divis ão q uinte s s e ncialde um a
para s e u pe rs onage m . h is tória.
Dificul dade : Ao faz e r um te s te , a dificuldade é o Crônica: Um a s e q üência de h is tórias q ue e s tão
núm e ro-al vo q ue você pre cis a igual ar ou s upe rar e m inte rligadas e ntre s i por te re m os m e s m os pe rs onage ns
cada dado para obte r um s uce s s o. Por e xe m pl o: s e a ou ce nário. O s e ve ntos de um a h is tória infl ue nciam as
dificul dade de um te s te é 8, ape nas dados q ue h is tórias s e guinte s , criando um a continuidade .
obtive re m re s ul tado 8 ou m aior re s ul tarão e m s uce s s os . H is tória: Um a “ave ntura” de RPG, um a h is tória é
Fal h a: Diz -s e dos dados q ue não cons e guiram um a tram a criada e conduz ida pe l o Narrador, e vivida
igual ar ou s upe rar a dificul dade e m um te s te . Cas o pe l os pe rs onage ns dos jogadore s , q ue s ão s e us
todos os dados re s ul te m e m fal
h a, e ntão o te s te fal h ou protagonis tas .
e o pe rs onage m fracas s ará na ação de s e jada. Inte rlúdio: Um a parte da h is tória q ue ocorre
“M e io Dado”: Ce rtas caracte rís ticas q ue form am e ntre ce nas , o te m po no inte rl údio pas s a rápido. O
a Parada de Dados conce de m “m e io dado” por níve l , ao inte rlúdio s e rve para m os trar rapidam e nte a pas s age m
invés de um dado por níve l(ve ja Níve lAtivo, adiante ). do te m po (h oras , dias , s e m anas , e tc.) ou para faz e r
“M e io dados ” não s ão te s tados (não afe tando um a de s crição rápida de e ve ntos e ntre as ce nas da
dire tam e nte a Parada de Dados ), m as um bônus de h is tória.
Rodada: A rodada s e rve para de te rm inar a
LÉXICO 7
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
s e q üência de açõe s durante um a ce na de ação. Um a de dire ito ou tre inam e nto para dirigir um ve ícul o.
rodada com e ça com a ação do prim e iro pe rs onage m e Atributo: Capacidade s naturais do corpo
te rm ina q uando o úl tim o pe rs onage m age . As rodadas h um ano ou de anim ais , com o força, agil idade e
s e s e gue m s e q üe ncial m e nte até o fim da ação. inte l igência.
Se s s ão: Um a “divis ão” de um a h is tória. Em Com portam e nto: Parte da pe rs onal idade q ue
ge ral , um a s e s s ão e ngl oba um e ncontro para o jogo de de te rm ina s uas pre fe rências e m étodos de e ngajam e nto
RPG, m as pode s e r um a divis ão e m “e pis ódios ” ou s ocial .
“capítul os ” da h is tória. Um a h is tória pode s e r contada Dano: Fe rim e ntos q ue cons om e m níve is de
e m um a única s e s s ão, ou pode s e r dividida e m várias . Saúde . Pode m te r três tipos : atordoante , l e tal ou
Turno: A unidade m ínim a de “te m po” e m ce nas e ntrópico.
de ação, um turno é o te m po ne ce s s ário para o Dano Atordoante : Danos contunde nte s q ue
pe rs onage m re al iz ar um pe q ue no conjunto de açõe s , caus am e s coriaçõe s ou corte s l e ve s , e s ão curados
com o corre r, dis parar um a arm a de fogo ou dar a rapidam e nte pe l o corpo. Se re s h um anos pode m
partida num carro. O turno re pre s e nta um pe ríodo de abs orve r fe rim e ntos atordoante s e s ão ape nas de ixados
ce rca de três s e gundos . O turno de cada pe rs onage m incons cie nte s por e l es.
s e inicia q uando ch e ga a s ua ve z de agir na rodada, e Dano Entrópico: Danos s e ve ros q ue de form am
te rm ina q uando ch e ga o m om e nto do m e s m o ou inutil iz am o corpo, com o q ue im aduras e fe rim e ntos
pe rs onage m agir novam e nte na rodada s e guinte . m as s ivos . Es te dano te m cura l e nta, não pode s e r
abs orvido por s e re s h um anos e pode m atar até m e s m o
TIPO S DE AÇÕES criaturas s obre naturais .
Ação Bás ica: Um a ação q ue e xige Dano Le tal : Danos m ais profundos , capaz e s de
conce ntração e e s forço. Em s e u turno, um pe rs onage m q ue brar os s os , cortar m ús cul os ou caus ar
pode e xe cutar um a ação bás ica e um a m ovim e ntação. s angram e ntos . Se re s h um anos não pode m abs orvê-l os ,
Exe m pl os incl ue m atacar ou us ar h abil idade s e s pe ciais . e pode m s e r m ortos por tais fe rim e ntos .
Ação Com pl e ta: Um a ação q ue e xige Dire ção: Parte da pe rs onal idade q ue de te rm ina
conce ntração, e s forço e te m po, tom ando um ou m ais q ue obje tivos e val ore s o pe rs onage m pre z a e bus ca
turnos do pe rs onage m para s e r concl uída. É fe ita no para s i.
lugar da ação bás ica e da m ovim e ntação do Eidol on: As caracte rís ticas q ue indicam a
pe rs onage m naq ue l e turno. re s iliência de e s pírito de um pe rs onage m .
Ação Livre : Um a ação re fl e xiva, q ue não e xige Gl adius : Um a re s e rva de pontos q ue indica a
e s forço ne m conce ntração. O pe rs onage m pode re al iz ar força e s piritual de um pe rs onage m . Es s e s pontos
várias açõe s l ivre s s im ul tâne as num único turno. pode m s e r gas tos para s e adq uirir bônus e m ce rtos
Exe m pl os incl ue m fal ar, olh ar ao re dor, re al iz ar um te s te te s te s ou outras vantage ns .
de re s is tência, l argar um obje to, e tc. H is tórico: Caracte rís ticas q ue de te rm inam
Exige Conce ntração: Diz -s e de um a ação vantage ns q ue o pe rs onage m adq uiriu ao l ongo de s ua
com pl e ta q ue pode s e r inte rrom pida. Não s e pode vida, com o be l e z a, aliados , dinh e iro e tal e ntos e s pe ciais .
re al iz ar re açõe s durante o turno e m q ue s e faz um a H is tórico Ne gativo: H is tóricos q ue pre judicam
ação com pl e ta q ue e xige conce ntração. ao invés de be ne ficiar o pe rs onage m .
M ovim e ntação: Um a ação q ue e xige e s forço, Ím pe to: Parte da pe rs onal idade q ue m os tra
m as não conce ntração. Corre r, andar, e rgue r-s e ou com o o pe rs onage m pre fe re agir e q ue tipo de s ituaçõe s
s acar um a arm a s ão e xe m pl os de m ovim e ntaçõe s . O s ão m ais confortáve is para e l e.
pe rs onage m pode faz e r um a ação bás ica e um a Iniciativa: Caracte rís tica q ue de te rm ina a orde m
m ovim e ntação por turno. de ação dos pe rs onage ns e m um a rodada.
M ovim e nto Livre : Um m ovim e nto rápido de até Níve l : O níve lde um a caracte rís tica. Al gum as
dois m e tros q ue é fe ito e m conjunto com outra ação, e caracte rís ticas variam de z e ro a oito níve is , outras de
não conta com o a m ovim e ntação do pe rs onage m z e ro a cinco, e al gum as de um a de z níve is . O níve l
naq ue l e turno. Re pre s e nta um pas s o rápido para m ove r- de te rm ina o q uão de s e nvol vida é aq ue l a caracte rís tica
s e a um a pos ição m ais conve nie nte , ou a ginga para cada pe rs onage m . Tam bém ch am ado níve lre alou
ne ce s s ária durante com bate . níve ltotal .
Re ação: Um a ação q ue e xige e s forço e é fe ita Níve lAtivo: A q uantidade de dados q ue um a
e m re s pos ta a um a outra ação e xte rna. Ao contrário de caracte rís tica confe re q uando é us ada e m um te s te .
açõe s l ivre s , o pe rs onage m te m um l im ite de re açõe s Al gum as caracte rís ticas pos s ue m s e u níve lativo igual
q ue pode faz e r por turno (norm al m e nte um a única ao níve l total . O utras , com o Atributos e Aptidõe s ,
re ação). Re pre s e nta m ovim e ntos de fe ns ivos , com o pos s ue m níve lativo igualà m e tade do níve ltotal .
e vitar um ataq ue ou e vitar um a col is ão ao dirigir um Saúde : Um a e s cal a de pontos q ue de te rm ina o
ve ícul o. e s tado fís ico do pe rs onage m . Conform e o pe rs onage m
s ofre danos , e l e pe rde níve is de Saúde e re ce be
CARACTERÍSTICAS DE PERSO NAGENS pe nal idade s e m s e us te s te s .
Abs orção: A capacidade de re s is tir a danos . Ve l ocidade : Caracte rís tica q ue de te rm ina
Aptidão: Conh e cim e ntos e s tudados e tal e ntos q uantos m e tros o pe rs onage m é capaz de corre r e m um
de s e nvol
vidos pe l
o pe rs onage m , com o conh e cim e ntos turno s ob condiçõe s norm ais .

8 AO CAIR DA NO ITE : APRESENTAÇÃO


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Capítul
o1
Criação de Personagens

Em um a h is tória de RPG, cada jogador inte rpre ta m undo do q ue pe s s oas com ocupaçõe s m ais “com uns ”.
um pe rs onage m , através do q ualo jogador “vive ” a Um a ve z de te rm inado o q ue o pe rs onage m é,
h is tória. Toda h is tória de RPG gira e m torno do grupo você pre cis a e nte nde r o q ue e l e pe ns a, o q ue o m otiva.
de pe rs onage ns dos jogadore s : e l es s ão os O q ue o im pul s iona? Vingança? Curios idade ? M e do?
protagonis tas q ue re s ol ve rão m is térios , e nfre ntarão os Cobiça? O q ue faz com q ue e l e te nh a e s colh ido s ua
pe rigos e de finirão o final da tram a pe l a q ual s e profis s ão? O q ue o im pe de de de s is tir? Ao pe ns ar
ave nturam . ne s te s de tal h e s , não é ne ce s s ário criar um a h is tória
Para s e ge rar um pe rs onage m , porém , s ão com pl e xa, m as s im de l ine ar idéias be m bás icas s obre
ne ce s s árias ce rtas re gras . Afinal , o pe rs onage m é um a as q uais o pe rs onage m pode s e r criado. O proce s s o de
pe s s oa dife re nte do jogador: e l e te m s e us de tal h ar s ó pre cis a ocorre r m ais tarde , no fim da criação
conh e cim e ntos , s uas capacidade s e s uas l im itaçõe s . Aí do pe rs onage m .
e s tá a graça do RPG: e l e pe rm ite q ue você vive ncie Duas obs e rvaçõe s , porém , pre cis am s e r fe itas
e xpe riências fictícias , com o s e você pude s s e guiar o ao s e criar um conce ito:
protagonis ta e m um fil m e ou l ivro. Você pode s e r um Cons ul te o Narrador: Com o todo pe rs onage m
h e rói, um vil ão, um anti-h e rói ou s im pl e s m e nte um participará de um a h is tória ou m e s m o um a crônica, é
de s afortunado q ue s e m e te num a tre m e nda e nras cada. pre cis o te r e m m e nte q ue o conce ito pre cis a s e e ncaixar
Então, com o de finir o q ue s e u pe rs onage m s abe na tram a. Por e xe m pl o, s e o Narrador pre te nde faz e r
e faz ? Futuros capítul os e xpl icarão de tal h adam e nte um a tram a q ue s e pas s a e m Londre s , tal ve z s e ja
cada um a das caracte rís ticas q ue com põe m a fich a de mel h or você criar um pe rs onage m ingl ês , ou q ue te nh a
um pe rs onage m , m as e s te e m particul ar trata de
adiantar al guns de tal h e s e de e xpl icar com o você
pre e nch e e s s as caracte rís ticas para te r s e u
pe rs onage m inicial .

Conceito H om ens e M onstros


As re gras de s te l ivro s e vol tam à criação de
Ante s de com e çarm os a m e xe r com núm e ros e pe rs onage ns h um anos , tão m ortais e vul ne ráve is
pontuaçõe s , porém , é pre cis o de l ine ar os contornos do q uanto q ual q ue r pe s s oa com um . Es s e s pe rs onage ns
pe rs onage m , de finir o q ue e l e é e o q ue o m otiva. Da pode m ou não pe rte nce r a um a s ocie dade s e cre ta, e
m e s m a form a q ue um ator num a pe ça ou fil me, o pode m ou não conh e ce r al guns dos s e gre dos do
jogador pre cis a conh e ce r s e u pe rs onage m , de finindo s obre natural , m as é im portante notar q ue e l e s ainda
com o e l e age , o q ue e l e pe ns a e o q ue o m otiva. Is s o é s ão h um anos com uns .
s e u conce ito. Em bora não h aja re gras para s e criar um Porém , a s érie Ao Cair da Noite tam bém s e
conce ito, e s ta é a fas e m ais im portante da criação. vol ta aos próprios s e re s da noite . Em futuros
O conce ito de um pe rs onage m com e ça com s upl e m e ntos , s e rão apre s e ntadas re gras e
aq uilo q ue e l e é. Se rá s e u pe rs onage m um profe s s or inform açõe s para s e jogar com pe rs onage ns
unive rs itário curios o? Um pol icial apos e ntado? Um m ons truos os ou s obre naturais , com o anjos ,
re pórte r de te rm inado a de s cobrir as ve rdade s do lobis om e ns , vam piros , de m ônios e fantas m as . O utros
m undo?Um ocul tis ta q ue e s tuda as forças s om brias do livros futuros tam bém trarão re gras q ue aprim oram
s obre natural ? Um m e ndigo q ue bus ca vingança após pe rs onage ns h um anos , com o s is te m as para us o de
pe rde r tudo o q ue tinh a? De finir o conce ito é m agia, pode re s ps íq uicos e outras h abil idade s
fundam e ntal para de te rm inar os conh e cim e ntos do e s pe ciais .
pe rs onage m . Por e xe m pl o, um pol icialte rá um a gam a
be m dife re nte de conh e cim e ntos do q ue um profe s s or.
Por outro l ado, um ocul tis ta ou um m e ndigo pode e s tar
m uito m ais pre parado para e ncarar as ve rdade s do

CO NCEITO 9
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
pe l o m e nos m otivos para e s tar vive ndo na Ingl ate rra. pe rs onage m . El e s e rá um jove m de 16 anos q ue fugiu
Da m e s m a form a, o Narrador pode de te rm inar de cas a e pre cis a vive r s oz inh o? Um adul to jove m ,
re s triçõe s , com o pe rm itir ou não q ue o pe rs onage m talve z com 26 anos , já com al gum a e xpe riência de vida?
pe rte nça a um a s ocie dade s e cre ta, ou m e s m o e xigir Um profe s s or idos o de 60 anos com m uito
q ue todos os pe rs onage ns pe rte nçam a um grupo conh e cim e nto m as um a s aúde fal h a? A idade
e s pe cífico. Tam bém o Narrador pode de finir o q uanto o infl
ue nciará tanto os conh e cim e ntos com o os Atributos
pe rs onage m pode conh e ce r a re s pe ito do s obre natural , de um pe rs onage m .
ou e xigir q ue e l e s com e ce m o jogo s e m ne nh um
conh e cim e nto m ís tico ou ocul to. A h is tória tam bém pode FACÇÃO
s e pas s ar e m um a época al te rnativa, com o a Nova Se u pe rs onage m pode ou não e s tar afil iado a
Iorq ue durante a Grande De pre s s ão, a Paris m e die val um a s ocie dade ou grupo. Por e xe m pl o, e l
e pode
ou a Rom a dos antigos im pe radore s . Ne s s e s cas os , é pe rte nce r a um a s ocie dade s e cre ta, a um cul to ou
fundam e ntal criar um pe rs onage m q ue s e ajus te à m e s m o a um a agência m undana (pol ícia, FBI, um a
época. organiz ação não-gove rnam e ntal , um a e m pre s a, e tc.). A
Cons ul te outros jogadore s : Raram e nte um a m aior parte das pe s s oas não pos s ui um a “Facção”,
h is tória e nvol ve ape nas um pe rs onage m jogador. s e ndo cons ide rados inde pe nde nte s . Cas o s e u
Norm al m e nte , te m os um grupo inte iro de jogadore s pe rs onage m pe rte nça a um a facção, porém , is s o
participando. Portanto, é bom cons ul tar os outros pode rá afe tar s uas h abilidade s , contatos e
jogadore s e ve rificar q ue pe rs onage ns e l e s e s tarão conh e cim e ntos .
criando. Al gum as ve z e s , é bom criar pe rs onage ns q ue
já s e conh e çam , ou q ue te nh am m otivos para trabal h ar
juntos , de form a a facil itar para o Narrador a condução Criando um a Vida
do início da h is tória. Um a ve z q ue o conce ito de s e u pe rs onage m foi
be m de finido, é h ora de nos aprofundarm os nas re gras ,
NO M E caracte rís ticas e núm e ros q ue form am s ua fich a e s uas
Já com o conce ito de finido, é h ora de dar um l
im itaçõe s .
nom e ao s e u pe rs onage m . O bviam e nte , não h á re gras
para nom e s , a não s e r o bom s e ns o: te nh a e m m e nte a PERSO NALIDADE
orige m de s e u pe rs onage m ao dar a e l e um nom e . Pe rs onal idade é o âm ago do pe rs onage m , o
Le m bre -s e : s e u pe rs onage m é um a pe s s oa com um e indicador de com o e l e re age diante do m undo e com o
pos s ui um nom e norm al de acordo com s ua ele pl ane ja s e us pas s os . Tim ide z , im pul s ividade ,
nacional idade , com a cre nça re l igios a de s e us pais e arrogância, pas s ividade , pas s ional
idade , frie z a,
com a época de nas cim e nto. Nom e s e s tranh os caute l a... todas e s s as caracte rís ticas s ão face tas da
pre cis am de um a e xpl icação para s e r e s colh idos (s e u pe rs onal idade . Um pe rs onage m tím ido irá e vitar
pe rs onage m te ve pais e xcêntricos , tal ve z ?). inte raçõe s s ociais , e nq uanto um e xtrove rtido as bus ca.
Alguns jogadore s têm dificuldade s para Um a pe s s oa im pul s iva age s e m pe ns ar, e nq uanto um a
sel e cionar nom e s de pe rs onage ns , ach ando m ais fácil caute l os a pe ns a de m ais ante s de agir.
de ixar a e s col h a do nom e do pe rs onage m para o final Para ajuda-l o a de finir a pe rs onal idade de s ua
do proce s s o de criação. Se você as s im pre fe rir, de ixe criação, e xis te m três caracte rís ticas q ue você pre cis a
e s ta e tapa para de pois . de finir: Ím pe to, Com portam e nto e Dire ção. Você pre cis a
sel e cionar um arq uétipo para cada um a de l as , e e s te
IDADE arq uétipo não s ó s e rve de guia para você conduz ir s e u
Pe ns e tam bém e m q uals e rá a idade de s e u pe rs onage m , com o tam bém garante ce rtas vantage ns

PERSO NALIDADE
ÍM PETO S
Água De fe nde s ua caus a, m as pre fe re s e r guiado a l
ide rar
Ar Gos ta de pl
ane jar s uas açõe s e bus ca conh e cim e nto
Fogo Pre fe re im provis ar e arris car, não gos ta de pl
anos e norm as
Te rra Gos ta de te r control
e , e pre fe re s e guir as re gras q ue dom ina
CO M PO RTAM ENTO S
Col
érico Ativo e contagiante , é um l
íde r naturalq ue bus ca control
e
Fl
e um ático Dis cre to, m anipul
a e m oçõe s e atrai adm iração s util
m e nte
Me l
ancól
ico Sol
itário, pre fe re e vitar pe s s oas e vol
ta-s e a s i m e s m o
Sangüíne o Cal
m o e confiáve l
, atrai am igos e e nte nde as pe s s oas
D IREÇÕES
Le s te Bus ca s e guir s e us s onh os e ide ais
Norte Luta por s e gurança e por conq uis tas duradouras
O e s te De s e ja pode r e conh e cim e nto, m e s m o q ue corra ris cos
Sul Bus ca e m oção. Se m obje tivos , de ixa q ue a vida o l
e ve

10 CAPÍTULO 1: CRIAÇÃO DE PERSO NAGENS


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
q uando s e u pe rs onage m age de acordo com o FO CO
arq uétipo e s col h ido. Após de finir s ua pe rs onal idade , m as ante s de
Ím pe to: O Ím pe to é a caracte rís tica q ue indica pros s e guirm os para caracte rís ticas m ais num éricas e
com o s e u pe rs onage m ge ral m e nte re age diante das óbvias , você pre cis a de finir o foco de s e u pe rs onage m .
adve rs idade s . El e pl ane ja s e us pas s os ?El e pre fe re q ue El e pre fe re focar-s e no fís ico ou na m e nte ? El e se
outros o l ide re m ? El e bus ca conh e cim e nto? O u de s taca pe la força ou pe lo caris m a?É um atl e ta ou um
s im ple s m e nte de ixa q ue a s orte dite s e u de s tino? e s tudios o?Suas m aiore s q ual idade s e s tão no corpo ou
Al is ta de Ím pe tos é: Água, Ar, Fogo e Te rra. no cére bro?Ne s te ponto, e s col h a s e s e u pe rs onage m é
Para obte r m ais de tal h e s s obre Ím pe to, ve ja o “Fís ico” ou “M e ntal ”. Es s a e s col h a s e rá m uito
Capítul o 3: Pe rs onal idade . im portante adiante , no m om e nto de de te rm inar Atributos
Com portam e nto: Enq uanto o Ím pe to de te rm ina e Aptidõe s .
as atitude s do pe rs onage m diante de adve rs idade s , o
Com portam e nto de te rm ina s ua pos ição q uando pre cis a ATRIBUTO S
inte ragir com outras pe s s oas . El e gos ta de atrair Atributos s ão as caracte rís ticas m ais bás icas q ue
am igos ? Te nta l ide rar? Bus ca s e duz ir e im pre s s ionar? de fine m as capacidade s de um pe rs onage m . Exis te m
O u pre fe re s e m ante r s ol itário, e vitando contato s ocial ? s e is Atributos , divididos e m Fís icos e M e ntais , e cada
A l is ta de Com portam e ntos é: Col érico, um de l e s pos s ui um níve lq ue norm al m e nte varia de um
Fl e um ático, M e l ancól ico e Sangüíne o. a oito (s e ndo dois o m ínim o q ue um s e r h um ano pode
Para obte r m ais de tal h e s s obre Com portam e nto, pos s uir).
ve ja o Capítul o 3: Pe rs onal idade . O s Atributos Fís icos s ão Força, Agil idade e
Dire ção: Por fim , a dire ção não indica com o, Re s iliência. O s Atributos M e ntais s ão Caris m a,
m as porq ue s e u pe rs onage m age da form a com o e l e Pe rce pção e Pe rs picácia.
age . Qualé s e u grande obje tivo? O q ue e l e bus ca (Para m ais de tal h e s s obre os Atributos , ve ja o
al cançar?El e bus ca um s onh o?El e de s e ja s e gurança? Capítul o 4: Atributos )
Te m s e de de pode r?O u q ue r ape nas vive r s ua vida dia
após dia? Dis tribuindo Pontos
Al is ta de Dire çõe s é: Le s te , Norte , O e s te e Sul . Todo pe rs onage m te m inicial m e nte três níve is
Para obte r m ais de tal h e s s obre Dire ção, ve ja o e m cada Atributo, ante s da dis tribuição de pontos . Is s o
Capítul o 3: Pe rs onal idade . indica um m ínim o de tre ino e de s e nvol vim e nto nas
capacidade s h um anas bás icas . O jogador re ce be e ntão
um núm e ro de pontos , q ue dis tribui para aum e ntar os
níve is dos Atributos .
De acordo com s e u foco (Fís ico ou M e ntal ), o
pe rs onage m pos s ui um grupo de Atributos com o
prim ário, e o grupo opos to com o s e cundário. Um
pe rs onage m iniciante pos s ui 4/2+ 1 pontos para s e re m
dis tribuídos e m s e us Atributos . Is s o s ignifica q ue :
— No grupo prim ário (Fís ico ou M e ntal ), dis tribua
com o de s e jar 4 pontos e ntre os três Atributos .
— No grupo s e cundário (o opos to), dis tribua
com o de s e jar 2 pontos e ntre os três Atributos .
— Final m e nte , você te m um ponto l ivre para pôr
no Atributo q ue de s e jar, s e ja Fís ico ou M e ntal .
— O pcional m e nte , você pode e s col h e r um
Atributo de s favore cido s e de s e jar (ve ja q uadro na
página s e guinte ).
Ne s te m om e nto do proce s s o de criação, você
pode e l e var Atributos no m áxim o até ao s e xto níve l .
Atributos com val or s e te ou m ais s ó e s tão dis poníve is
através de Pontos de Aprim oram e nto ou Expe riência
(ve ja adiante ).

APTIDÕES
Enq uanto Atributos s ão capacidade s naturais ,
Aptidõe s re pre s e ntam conh e cim e ntos e técnicas
adq uiridas através de e s tudo e tre inam e nto. El as
indicam as áre as de conh e cim e nto e m q ue o
pe rs onage m s e de s e nvol ve u e pre fe re atuar. Briga,
Es porte s , Condução, Arm as de Fogo, Inve s tigação,
Pe rs uas ão, O cul tis m o e Com putação s ão al guns
e xe m pl os de Aptidõe s , e s e us níve is pode m variar de
z e ro (ne nh um conh e cim e nto na áre a) a 8
(conh e cim e ntos dignos de um m e s tre ou doutor na
áre a). Um níve ldois indica um conh e cim e nto bás ico e
prático, e nq uanto q uatro indica um conh e cim e nto
profis s ional be m de s e nvol vido (cinco ou m ais indica
um a áre a q ue o pe rs onage m é e xtre m am e nte apto).
Aptidõe s tam bém s ão s e paradas e m dois
grupos : Fís icas e M e ntais . Cada grupo é ainda
CRIANDO UM A VIDA 11
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
ao pe rs onage m q uando e l e lida com a áre a de
e s pe cializ ação. Por e xe m pl o, um pe rs onage m q ue
pos s ua Arm as de Fogo e m níve l 3 pode te r a
e s pe cializ ação “e s cope tas ”, de s ta form a adq uirindo
O pcional: A tributo Desfavorecido ce rtos bônus ao dis parar um a e s cope ta.
Norm al m e nte , as pe s s oas pos s ue m um níve l Na fich a de pe rs onage m , a e s pe cial iz ação não
três ou m aior e m s e us Atributos (níve is 3 e 4 e s tão na te m “níve is ”, s ó pre cis ando s e r e s crita na fre nte da
m édia da popul ação, com val ore s m aiore s indicando Aptidão. É pre cis o te r pe l o m e nos um níve l num a
um foco ou favore cim e nto m aior). Todas as pe s s oas Aptidão para pode r dar um a e s pe cial iz ação a e l a.
cos tum am de s e nvol ve r s uas capacidade s bás icas a É pos s íve l te r duas e s pe cial iz açõe s num a
e s te s níve is . Porém , o níve lm ínim o de um h um ano m e s m a Aptidão, m as para is s o é pre cis o te r cinco ou
adul to é 2, indicando um Atributo q ue não foi be m m ais níve is ne l a. Ao s e e s col h e r a s e gunda
de s e nvol vido ao l ongo da vida da pe s s oa. e s pe cializ ação, você pode ou de finir um a
Se o jogador de s e jar, e l e pode fixar o níve l e s pe cializ ação dife re nte da prim e ira, ou diz e r q ue te m
inicialde um (e ape nas um ) Atributo e m dois durante a “e s pe cializ ação dupl a” num a s ó áre a, re ce be ndo bônus
criação de pe rs onage m . Com o re s ul tado, o m aiore s por e l a.
pe rs onage m ganh a um ponto e xtra para col ocar e m
q ual q ue r Atributo do grupo opos to. Por e xe m pl o, s e Dis tribuindo Es pe cial iz açõe s
você de cide q ue s e u pe rs onage m vai com e çar com Um pe rs onage m pos s ui inicial m e nte 2/0+ 1
Caris m a 2 (um Atributo M e ntal ), e ntão ganh a um ponto e s pe cial
iz açõe s . Em outras pal avras , o jogador as
e xtra q ue pode s e r col ocado e m q ual q ue r Atributo sel e ciona da s e guinte m ane ira:
Fís ico (q ue pode s e r Força, Agil idade ou Re s iliência). — De fina duas e s pe cial iz açõe s e m Aptidõe s de
Le m bre -s e q ue ape nas um Atributo pode s e r s e u grupo prim ário (Fís ico ou M e ntal )
re duz ido ao níve ldois . Es te Atributo de s favore cido não — Um a te rce ira e s pe cial iz ação q ue pode s e r
pode s e r m e l h orado durante a criação de pe rs onage m , col ocada e m um a Aptidão de q ual q ue r grupo
s e ja com pontos de Atributos ou com Pontos de Ne s te e s tágio, s ó é pos s íve l te r um a
Aprim oram e nto. Um a ve z de cidido q ue um Atributo e s pe cial
iz ação por Aptidão. Um a s e gunda
s e rá de s favore cido, você é forçado a convive r com e s pe cial
iz ação na m e s m a Aptidão pode s e r com prada
e s s a e s colh a (e m bora pos s a aum e ntar o Atributo m ais com Pontos de Aprim oram e nto ou Expe riência (ve ja
tarde , com pontos de e xpe riência). adiante ).

H ISTÓRICO
H is tóricos s ão um grupo de caracte rís ticas q ue
indicam vantage ns , h abil idade s e s pe ciais e
s ubdividido e m Tal
e ntos (capacidade s tre inadas pe cul iaridade s do pe rs onage m . O s H is tóricos pos s ue m
natural m e nte ) e Conh e cim e ntos (capacidade s q ue funçõe s dive rs as , e s e us níve is variam de z e ro a cinco.
pre cis am s e r e s tudadas e praticadas ). (Para obte r m ais Um H is tórico z e ro indica q ue o pe rs onage m não pos s ui
de talh e s s obre as Aptidõe s , ve ja o Capítul
o 5: Aptidõe s ). talvantage m , e nq uanto um H is tórico cinco indica um a
vantage m m uito grande na áre a s e l e cionada. (Para
Dis tribuindo Pontos obte r m ais de tal h e s s obre H is tórico, ve ja o Capítul o 6:
O pe rs onage m com e ça s e m níve is autom áticos H is tórico)
e m Aptidõe s . Portanto, os únicos níve is pos s uídos
s e rão aq ue l e s de finidos pe l
a dis tribuição de pontos fe ita Dis tribuindo Pontos
pe l o jogador. Ao contrário de Atributos e Aptidõe s , H is tóricos
De acordo com o foco do pe rs onage m (Fís ico ou não pos s ue m grupos , ne m pos s ue m um núm e ro pré-
M e ntal ), e le pos s ui um grupo prim ário e um grupo de finido de e s col h as . Em bora os H is tóricos dis poníve is
s e cundário. O pe rs onage m re ce be 18/12+ 10 pontos s e jam l im itados , alguns de l e s pode m s e r com prados
para s e re m dis tribuídos e ntre s uas Aptidõe s . Is s o várias ve z e s , indicando vantage ns dife re nte s (por
s ignifica q ue : e xe m pl o, os H is tóricos Al iado e Contatos pode m s e r
— No grupo prim ário (Fís ico ou M e ntal ), dis tribua adq uiridos m últipl
as ve z e s , indicando q ue o
com o de s e jar 18 pontos . pe rs onage m pos s ui m ais de um al iado ou m ais de um a
— No grupo s e cundário (o opos to), dis tribua áre a e m q ue pos s ui contatos ). Es col h a cada H is tórico
com o de s e jar 12 pontos . com cuidado, pois e l e s ajudam a de finir o pas s ado do
— Por fim , você dis tribui 10 pontos da form a pe rs onage m , s uas pos s e s e s tatus no pre s e nte e s e u
com o de s e jar, não im portando o grupo. pape l(e vantage ns ) no futuro.
Note q ue , e m bora cada grupo s e ja s e parado e m O pe rs onage m com e ça s e m níve is autom áticos
Tal e ntos e Conh e cim e ntos , is s o não é im portante ne s te e m H is tóricos , m as re ce be 10 pontos para dis tribuir
m om e nto, e você pode dis tribuir pontos e m Tal e ntos e ne l e s . O níve lm áxim o de q ual q ue r H is tórico é cinco.
Conh e cim e ntos s e m dis tinção.
A única re s trição ne s te m om e nto é q ue você não H ISTÓRICO S NEGATIVO S (O PCIO NAL)
pode e l e var ne nh um a Aptidão a m ais do q ue cinco Além dos H is tóricos , te m os contraparte s a e l es
níve is . Aptidõe s de níve l s e is ou m aior s ó s ão q ue indicam de s vantage ns e pe rigos q ue ce rcam o
dis poníve is através de pontos de aprim oram e nto ou pe rs onage m . H is tóricos Ne gativos funcionam de form a
Expe riência (ve ja adiante ). s im il
ar aos H is tóricos , pos s uindo níve is q ue variam de
z e ro a cinco. (Para m aiore s de tal h e s s obre H is tóricos
E SPECIALIZ AÇÕES Ne gativos , ve ja o Capítul o 6: H is tórico)
Aptidõe s pos s ue m um a proprie dade única: as
e s pe cial
iz açõe s . Es pe cial
iz açõe s s ão áre as e s pe cíficas Ganh ando Pontos
de ntro de um a Aptidão q ue confe re m bônus e s pe ciais Fe l
iz m e nte , um pe rs onage m iniciante com e ça

12 CAPÍTULO 1: CRIAÇÃO DE PERSO NAGENS


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
H ISTÓRICO S

Al
iado* Um al
iado de confiança, com o q ualvocê pode ne gociar favore s
Be l
e za Aparência be l
a, agradáve le ch am ativa, acim a da m édia
Bibl
iote ca* Você pos s ui um a bibl
iote ca de conh e cim e ntos e s pe cíficos
Cons tituição Você pos s ui um corpo be m -tre inado e re s is te nte
Contatos * Você pos s ui fonte s de inform ação e m de te rm inada áre a
Fam a* Você pos s ui re s pe ito e adm iração e m um tipo de atividade
Idiom as * Você s abe com pre e nde r e fal
ar idiom as al
ém de s ua l
íngua natal
Infl
uência* Você pos s ui ace s s o a re curs os e favore s e m de te rm inada áre a
M e ntor Al
guém com m ais e xpe riência o guia e o e ns ina
Re curs os Dinh e iro e pos s e s . Indica s ua riq ue z a (ou fal
ta de l
a)
Se ntidos Aguçados Você pos s ui um ou m ais s e ntidos m ais aguçados q ue o norm al
Sorte A s orte s orri para você. O unive rs o cons pira a s e u favor.
Tal
e nto Natural Você pode adq uirir e s pe cial
iz açõe s adicionais e m ce rtas Aptidõe s

H ISTÓRICO S NEGATIVO S
Im paridade De fe itos fís icos q ue atrapal
h am ou im pe de m ce rtas tare fas
Infâm ia Você é m alvis to e odiado pe l
a popul
ação e m ge ral
Inim igo* Al
guém q ue de s e ja s e u m al
, e age ativam e nte para pre judica-l
o
Traum as Eve ntos do pas s ado de ixaram traum as e m s ua m e nte
* Indicam H is tóricos q ue pode m s e r adq uiridos m ais de um a ve z .

s e m ne nh um ponto e m H is tóricos Ne gativos . Al ém um s e r h um ano pode pos s uir ne s tas caracte rís ticas . O
dis s o, você não pos s ui um núm e ro pré-de te rm inado pe rs onage m re ce be e ntão 5 pontos para dis tribuir nos
para dis tribuir ne l e s , ne m é obrigado a adq uirir três Ae gis , com o be m de s e jar.
H is tóricos Ne gativos a m e nos q ue re al m e nte q ue ira O lim ite m áxim o e m q ual q ue r Ae gis ne s te ponto
faz ê-l o. Não é re com e ndado q ue jogadore s iniciante s é o níve lcinco, porém . Eidol on de níve ls e is ou m aior s ó
us e m e s s as caracte rís ticas e m s e us pe rs onage ns , m as s ão dis poníve is através de pontos de aprim oram e nto ou
el as pode m s e rvir para dar cor, pe rs onal idade e um Expe riência (ve ja adiante ).
toq ue de re al is m o à s ua criação (afinal , ne m tudo é
pe rfe ito, e de fe itos pode m s e rvir para de s tacar as Gl adius
q ual idade s de um pe rs onage m ). Com o dito ante s , o Gladius não pos s ui um níve l ,
Se de s e jar, você pode adq uirir de um a cinco m as s im pontos q ue s ão gas tos e re cupe rados no
(m as não m ais do q ue cinco) pontos e m H is tóricos de corre r do jogo. O m áxim o de pontos de Gl adius q ue
Ne gativos , pode ndo dis tribuí-l os com o q uis e r. Para cada um pe rs onage m pode pos s uir, porém , é iguala s e u
ponto de H is tórico Ne gativo adq uirido, você ganh ará um níve lde Pe rs e ve rança. O pe rs onage m com e çará o jogo
ponto de aprim oram e nto (ve ja m ais de tal h e s adiante ) com s e us pontos de Gl adius ne s te m áxim o.
com o com pe ns ação.
PO NTO S DE APRIM O RAM ENTO
E IDO LO N Todo o proce s s o de criação até e s te ponto s e
A pe núl tim a parte do proce s s o de criação de bas e ou e m pontuaçõe s fixas . O úl tim o pas s o q ue s obra,
pe rs onage ns é de finir os Eidol on, os atributos da al m a. porém , é e xatam e nte para dar l ibe rdade para cada
Os Eidol on s ão caracte rís ticas e s pe ciais q ue jogador m e l h orar áre as e s pe cíficas de s e u pe rs onage m .
re pre s e ntam a pe rce ptividade , fortitude e de te rm inação Por e xe m pl o, s e você de s e ja m e l h orar os
e s piritualde s e u pe rs onage m . O Eidol on é dividido e m conh e cim e ntos de s e u pe rs onage m , e ntão agora é o
dois tipos : Ae gis e Gl adius . m om e nto de m e l h orar s uas Aptidõe s . Se você de s e ja
O s Ae gis s ão divididos e m três caracte rís ticas : m ais vantage ns , e ntão é h ora de com prar m ais al guns
Cons ciência, Es pírito e Pe rs e ve rança. Já o Gl adius é pontos e m H is tóricos .
e m s i um a caracte rís tica dis tinta. O s três Ae gis Pontos de aprim oram e nto s ão pontos e s pe ciais ,
pos s ue m níve is , q ue variam de um a de z , e nq uanto o q ue s ão us ados para “com prar” níve is e m outras
Gl adius é um a pontuação à parte (não pos s ui níve is , caracte rís ticas , a fim de m e l h ora-l as . Pe rs onage ns
m as s im pontos q ue s ão gas tos ou re cupe rados no pos s ue m 10 pontos de aprim oram e ntos , m ais um ponto
de corre r no jogo). (Para m aiore s de tal h e s s obre Ae gis e para cada níve lde H is tóricos Ne gativos q ue adq uiriu
Gl adius , ve rifiq ue o Capítul o 7: Eidolon) (até um m áxim o de + 5 pontos ). Es s e s pontos de
aprim oram e nto pode m s e r gas tos para com prar pontos
Dis tribuindo Pontos de Atributos , Aptidõe s , H is tóricos e Eidol on, s e guindo
Um pe rs onage m inicial m e nte pos s ui um níve l os cus tos de finidos na tabe l a a s e guir:
gratuito e m cada Ae gis . Um níve lum é o m ínim o q ue

CRIANDO UM A VIDA 13
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
PO NTO S DE APRIM O RAM ENTO
Caracte rís tica Cus to
Atributo 3 por Níve l Sum ário de Criação
Aptidão Conce ito: O q ue é s e u pe rs onage m ?Que m é
1 por Níve l
s e u pe rs onage m ?O q ue e l e faz ?
Es pe cial
iz ação Ve ja Te xto — Es col h a um nom e , idade e , s e ne ce s s ário,
facção;
H is tórico 1 por Níve l Pe rs onal idade : Com o s e u pe rs onage m age ?
Eidol
on 2 por Níve l Com o inte rage com outras pe s s oas ?O q ue o m otiva?
— Es col h a Ím pe to;
Cus to: O cus to indica q uantos pontos de — Es col h a Com portam e nto;
aprim oram e nto você pre cis a gas tar para adq uirir um — Es col h a Dire ção;
níve le xtra na Caracte rís tica q ue e s tá s e ndo com prada. Foco: De te rm ine o Foco (Fís ico ou M e ntal ) de
Por e xe m pl o: gas tando um ponto de aprim oram e nto, o s e u pe rs onage m ;
jogador pode aum e ntar um a de s uas Aptidõe s e m um Atributos : Re s pe itando o Foco e s col h ido
níve l . Porém , e s s e cus to é val ido para com prar ante riorm e nte :
Caracte rís ticas s om e nte até o níve l cinco. Qual q ue r — Cada Atributo s e inicia com três níve is ;
caracte rís tica e m níve ls e is ou m ais cus ta + 1 ponto de — Es col h a um Atributo de s favore cido, s e
aprim oram e nto al ém do val or da tabe la. Logo, aum e ntar de s e jar;
a Força do pe rs onage m de 5 para 6 e xige o gas to de — Dis tribua 4/2+ 1 pontos e ntre Atributos
q uatro pontos de aprim oram e nto, e não ape nas três . (m áxim o níve l6 e m cada Atributo);
Lim ite s : Através de pontos de aprim oram e nto, é Aptidõe s : Re s pe itando o foco e s col h ido
pos s íve l adq uirir Atributos acim a do s e xto níve l e ante riorm e nte ;
Aptidõe s e Eidol on acim a do q uinto níve l . — Dis tribua 18/12+ 10 pontos e ntre Aptidõe s
Es pe cial iz açõe s : Com prar a prim e ira (m áxim o níve l5 e m cada Aptidão);
e s pe cializ ação e m q ual q ue r Aptidão cus ta 1 ponto de — Dis tribua 2/0+ 1 Es pe cial iz açõe s ;
aprim oram e nto. Com prar a s e gunda e s pe cial iz ação e m H is tórico: Se l e cione s e us H is tóricos e
q ual q ue r Aptidão cus ta 2 pontos de aprim oram e nto e dis tribua 10 pontos e ntre e l es;
e xige q ue s e te nh a níve lcinco ou m aior na Aptidão Eidol on: Dis tribua 5 pontos e ntre os três
de s e jada. Ae gis (cada um s e inicia com um níve l ; níve lm áxim o
5 e m cada Ae gis );
Aprim oram e nto: Gas te 10 pontos de
A spectos Finais aprim oram e nto para com prar outras caracte rís ticas .
De te rm inado o conce ito bás ico e te rm inados os Você re ce be m ais um ponto e xtra de aprim oram e nto
as pe ctos m ate m áticos de s e u pe rs onage m , é h ora de (até um m áxim o de + 5) para cada níve lde H is tórico
dar-l h e profundidade . Afinal , níve is , pontuaçõe s e Ne gativo q ue tive r adq uirido;
cl as s ificaçõe s diz e m o q ue e l e s abe e pode faz e r, m as é As pe ctos Finais : De tal h e s e u pe rs onage m
o back ground q ue você dá ao pe rs onage m q ue diz o re s ponde ndo às pe rguntas apre s e ntadas .
q ue e l e é, com o e l e pe ns a, e o q ue e l
e bus ca.
Você não pre cis a s e r um e s critor de be s t-s e l l
e rs
para dar profundidade ao s e u pe rs onage m , ne m pre cis a
s e r e s pe cífico de m ais : ape nas dê a e l e al gum as
caracte rís ticas bás icas , um pas s ado e m otivaçõe s . Para irm ãos ?O utros pare nte s ?O q ue ach a de l e s ?Com o s e
ajudar, adiante te m os um a col e ção de pe rguntas q uere laciona com e l e s ? Confia e m s e us pare nte s ? Se us
você de ve s e faz e r. Não pre cis a re s ponde r todas , ne m pare nte s confiam ne l e ? Se u pe rs onage m é cas ado?
s ão ne ce s s árias re s pos tas e xte ns as . Ape nas pe ns e nosTe m fil h os ? H á al gum e lo m ais forte na fam íl ia? H á
as pe ctos pe rguntados , anote os pontos q ue você s abe al gum s e gre do ou tradição fam il iar q ue ajudam a de finir
q ue pre cis ará l e m brar adiante , e você e s tará pronto s e u pe rs onage m ?
para com e çar a jogar. Quais s ão s uas atividade s ? El e m antém um
Le m bre -s e q ue o Ím pe to, o Com portam e nto, a e m pre go?Te m h obbie s ?Pratica e s porte s ?Que tipo de
Dire ção e os H is tóricos do pe rs onage m pode m re curs os e pos s e s pos s ui? Com o m antém e s s e s
influe nciar s uas de cis õe s ao re s ponde r as pe rguntas a re curs os ?El e é fam os o?É be m -vis to no trabal h o?Te m
s e guir. al gum a form a de pre s tígio? Envol ve -s e e m pol ítica ou
ocupa al gum cargo im portante na s ocie dade ?
Com o é s e u pe rs onage m ? Quals e u s e xo e Quais s ão s uas re l açõe s s ociais ? Te m bons
idade ? Quala cor de s e us cabe l os , s ua al tura e s e u am igos ? Cos tum a s air com e l e s ? Quais s ão s uas
porte fís ico? El e te m barba, tatuage ns , cicatriz e s ou atividade s s ociais ?O q ue e l e bus ca e m s e us am igos ,
outras m arcas fís icas ? Com o pre fe re s e ve s tir? Quais col e gas e al iados ?
s ão s uas pos s e s m ais notáve is ? O q ue m arca s e u pas s ado? Com o foi s ua
Com o e l e age ? Te m m anias , tre je itos ou fras e s infância?Com o foi s ua adol e s cência?Quals e u níve lde
de e fe ito? El e é be m -h um orado? Tím ido? M is te rios o? e ducação?H á l e m branças m arcante s , com o um a m orte
Cal m o?Ape ga-s e a be ns m ate riais ?É m ais inte l e ctual na fam íl ia ou um e ve nto fora do com um ? Tom ou
ou m ais s ocial ?É im pul s ivo ou caute l
os o?O q uão m oral de cis õe s difíce is q ue m ol daram s ua form a de pe ns ar e
e ético é? Que tipos de atos jam ais faria? O q uão agir? Que fatos do pas s ado re ce nte você pode
ge ne ros o ou pacífico e l e é?O q ue te m e te r de faz e r s e de s tacar?
for forçado? O q ue e l e s abe ?El e já te ve contato com o l ado
El e te m fam íl ia?Se us pais e s tão vivos ?El e te m s om brio do m undo? Já te s te m unh ou fatos fora do

14 CAPÍTULO 1: CRIAÇÃO DE PERSO NAGENS


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com um ? Conh e ce al gum s e gre do das criaturas da para s upe rar de s afios ou tom ar de cis õe s e m nom e de
noite ?Com o ve io a conh e ce r tals e gre do?É m e m bro de s e u pe rs onage m ?
um a s ocie dade s e cre ta?Com o ingre s s ou ne l
a?Quala Suce s s o (0 a 2ptos ): O pe rs onage m ...
s ua pos ição ne l
a?O q ue e le pe ns a de tudo o q ue s abe ? Cum priu s e u obje tivo (ou parte de l
e )?
O q ue de s e ja faz e r com s e u conh e cim e nto? O q ue O bte ve algum a grande vantage m , com o um novo
bus ca?Re s pos tas ?Vingança?Paz ? al iado, e q uipam e nto, re curs os ou favore s , graças às
s uas açõe s e s e u e s forço?

Pontos de E xperiência O ide alé q ue cada pe rs onage m ganh e ce rca de


Um pe rs onage m não s e m antém o m e s m o para q uatro a s e is pontos de e xpe riência por s e s s ão de jogo.
s e m pre . Com o na vida re al , as e xpe riências e O Narrador de ve tom ar cuidado para não dar
provaçõe s nos m ol dam : conh e cim e ntos não us ados s e e xpe riência rápido de m ais , a m e nos q ue e s te ja
e s tagnam , e nq uanto novas h abil idade s s ão de libe radam e nte te ntando faz e r os pe rs onage ns
de s e nvol vidas conform e as ne ce s s itam os . Para progre dire m rapidam e nte .
re pre s e ntar a l e nta (m as ine gáve l ) apre ndiz age m de
nos s os pe rs onage ns , te m -s e os pontos de e xpe riência. E XPERIÊNCIA E O TEM PO
Pontos de e xpe riência s ão pontuaçõe s q ue o Pode s e r q ue , e ntre h is tórias (ou num inte rval o
pe rs onage m ganh a ao fim de s e s s õe s de jogo ou no m e io de um a h is tória), pas s e m pe ríodos l ongos de
h is tórias . O Narrador é o juiz q ue de te rm ina q uantos te m po, com o anos ou décadas . Se o pe rs onage m tive r
pontos de Expe riência s e rão dis tribuídos ao finalde ficado re l ativam e nte ativo (e s tudando, tre inando,
um a s e s s ão ou h is tória. O jogador de ve anotar e s s e s e xe cutando atividade s pe rigos as ) durante e s te pe ríodo,
pontos , e pode e ntão gas ta-l os para aum e ntar s e us o Narrador pode de te rm inar q ue e l e re ce be u um ponto
Atributos , Aptidõe s , Eidol on e outras caracte rís ticas . de e xpe riência a cada três m e s e s (q uatro por ano). Se o
Al guns H is tóricos pode m s e r com prados com pe rs onage m tive r ficado inativo (ape nas vive ndo a
e xpe riência, outros não (ve ja o Capítul o 6: H is tórico rotina, s e m novos e s tudos ou aprim oram e ntos
para m aiore s de tal h e s ). s ignificativos ) por e s te pe ríodo, o Narrador pode
de te rm inar q ue s e re ce be u ape nas um ponto de
G ANH ANDO E XPERIÊNCIA e xpe riência a cada s e is m e s e s (dois por ano). Para
O pe rs onage m re ce be pontos de e xpe riência ao pe ríodos m uito l ongos de te m po (décadas , s écul os ),
fim de cada s e s s ão de jogo. Util
iz e os s e guinte s critérios ce rca de três pontos por ano pode s e r um a boa m ane ira
para de te rm inar q uantos pontos o pe rs onage m de s e ch e gar a um e q uil íbrio e ntre anos de atividade e
re ce be rá. O Narrador de ve ve rificar as pe rguntas e m anos de inatividade .
cada cate goria. Para cada pe rgunta q ue for re s pondida
pos itivam e nte , o pe rs onage m q ue o Narrador e s tive r U SANDO E XPERIÊNCIA
aval iando ganh ará um ponto de e xpe riência. O jogador pode m e l h orar os níve is de
h abil idade s gas tando os pontos de e xpe riência q ue
Autom ático (1 ou 3ptos ): A cada s e s s ão de aq ue l e pe rs onage m tive r acum ul ado. Cada h abil idade
jogo, o pe rs onage m re ce be um ponto de e xpe riência. de ve s e r aum e ntada e m um níve lpor ve z (s e o jogador
Se for o capítul o finalde um a h is tória, o pe rs onage m de s e jar aum e ntar um a h abil idade e m m ais de um níve l ,
adq uire três pontos de e xpe riência. pre cis ará pagar por todos os níve is aum e ntados
Apre ndiz ado (0 a 2ptos ): Ao l ongo da s e s s ão, o s e paradam e nte ). É re com e ndado q ue o jogador anote
pe rs onage m ... q uantos pontos de e xpe riência gas tou ao l ongo da vida
Te ntou fe itos difíce is q ue e s tão no l im ite de s uas do pe rs onage m . O totalde pontos gas tos é um a m e dida
h abil idade s ? ge raldo “níve lde e xpe riência” do pe rs onage m .
Te ve ace s s o a novas fonte s de conh e cim e nto ou Aum e ntar ou dim inuir níve is de h abil idade não é
tre inou s uas h abil idade s ? al go autom ático ne m arbitrário, porém . O Narrador de ve
De s afios (0 a 2ptos ): O pe rs onage m ... s e r avis ado q uando o jogador de s e jar aum e ntar um a
De m ons trou criatividade e e nge nh os idade na caracte rís tica, e pode proibir q ue o pe rs onage m adq uira
s olução de probl e m as ? níve is e m h abil idade s q ue nunca tre inou ne m
Enfre ntou grande pe rigo, corre ndo o ris co de de m ons trou inte re s s e ao l ongo da h is tória. De pe nde ndo
s ofre r cons e q üências te rríve is por s uas açõe s , m as s e m do cas o, o Narrador pode e xigir al gum as s e s s õe s de
s e r e s túpido ou idiota e m s uas de cis õe s ? (e m outras jogo e m q ue o pe rs onage m e s tuda ou tre ina a
pal avras , e l e e nfre ntou ris cos cons cie nte m e nte , e não h abil idade para jus tificar a com pra da m e s m a. Por outro
por caus a de m ás de cis õe s ou e s tupide z ). lado, cas o al guns m e s e s s e pas s e m e ntre h is tórias (ou
De s e nvol vim e nto (0 a 1pto): no m e io de um a h is tória), o jogador pode jus tificar q ue
Ao l ongo da s e s s ão, o pe rs onage m tom ou tre inou s uas h abil idade s durante e s te pe ríodo.
cons cie nte m e nte de cis õe s im portante s (e cus tos as ) q ue O s cus tos para s e adq uirir um a nova h abil idade
irão re pe rcutir e m s e u futuro? (açõe s e s túpidas ou (prim e iro níve l ), ou aum e ntar e m um níve l um a
incons cie nte s q ue trarão cons e q üências não de ve m s e r h abil idade e s tão na tabe l a cons tante na página s e guinte .
re com pe ns adas ; ape nas s acrifícios e de cis õe s Caracte rís ticas e m Ge ral : A m aior parte dos
cons cie nte s de ve m m e re ce r um ponto de e xpe riência). cus tos de pontos de e xpe riência s e bas e ia e m um “novo
Inte rpre tação (0 a 3ptos ): O jogador... níve l ”, q ue indica o níve lq ue o pe rs onage m de s e ja
Inte rpre tou be m , l e m brando-s e do back ground, al cançar (aum e ntando o níve latualda caracte rís tica e m
pe rs onal idade e m otivaçõe s de s e u pe rs onage m ? um ). Se o pe rs onage m te m Força 4, por e xe m pl o, e
Tom ou de cis õe s re alis tas , faz e ndo seu de s e ja aum e nta-l a para o níve l cinco, e l e pre cis ará
pe rs onage m de m ons trar m e dos e q ue s tõe s m orais gas tar 15 pontos de e xpe riência (níve lcinco, x3). Para
com o faria um a pe s s oa re al ? aum e nta-l a dire tam e nte de Força 4 para 6, e l e te ria q ue
Não us ou “conh e cim e ntos m e ta-jogo” (conh e ci- gas tar 33 pontos de e xpe riência (15 pe l o q uinto níve l ,
m e ntos q ue o jogador pos s ui, m as não o pe rs onage m ) m ais 18 pe l o s e xto níve l).
PO NTO S DE E XPERIÊNCIA 15
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
Le m bre -s e q ue e s s e s cus tos indicam q ue o PO NTO S DE E XPERIÊNCIA
pe rs onage m e vol uirá ape nas um níve lpor ve z : você
não pode aum e ntar s e u níve lde Força de 3 para 7 Caracte rís tica Cus to
s im ple s m e nte pagando 21 pontos de e xpe riência: é
Atributo Novo Níve lx3
pre cis o pagar por todos os níve is inte rm e diários
tam bém . O u s e ja, é pre cis o com prar o níve l4, de pois o Aptidão (1o. Níve l
) 3
5, de pois o 6 e por fim o s étim o níve l , o q ue re s ulta num
totalde 66 pontos de e xpe riência (12 + 15 + 18 + 21). Aptidão (Níve l2+ ) Novo Níve lx1,5
Aptidõe s : O prim e iro níve le m q ual q ue r Aptidão Es pe cial
iz ação 3 ou 6
cus ta três pontos de e xpe riência. Para níve is
s upe riore s , cujo cál culo do pre ço util
iz a um m ul tipl icador H is tórico Novo Níve lx2
fracionado, arre donde o núm e ro de pontos de Eidol
on Novo Níve l
e xpe riência s e m pre para baixo. Logo, com prar o te rce iro
níve lde Aptidão cus ta 4 pontos de e xpe riência (3 x 1,5
= 4,5). Com prar o q uarto níve lcus ta 6 pontos (4 x 1,5 =
6), o q uinto cus tará 7 (5 x 1,5 = 7,5) e as s im por diante .
Es pe cial iz açõe s : A prim e ira Es pe cial iz ação
num a Aptidão cus ta 3 pontos de e xpe riência. A s e gunda
e s pe cial iz ação na m e s m a Aptidão cus ta 6 pontos de
e xpe riência. Le m bre -s e q ue o pe rs onage m pre cis a te r
pe l o m e nos um níve l na Aptidão para adq uirir um a
e s pe cial iz ação, e pe l o m e nos cinco níve is para s e
adq uirir a s e gunda e s pe cial iz ação.
H is tóricos : Som e nte al guns H is tóricos pode m
s e r aum e ntados com Expe riência. Cons ul te a de s crição
do H is tórico para inform açõe s . Ce rtos H is tóricos pode m
tam bém pos s uir cus tos dife re nciados .

A ca n ção se in ten sifica , com o um a ca cofon ia


en surdecedora em m in h a ca beça . O brilh o da lua m e ba n h a , e
sin to dor em todo o corpo. Sin to ódio. Ten h o visões de pessoa s q ue
desgosto, da s h um ilh a ções q ue sofri. Q uero vin ga n ça . Eles vão
pa ga r.
O corpo pa rece explodir e a pele, se ra sga r, m a s n a verda de
são m in h a s roupa s se desfa zen do con form e o corpo cresce e os
m úsculos se in ten sifica m . Sin to a fúria m e con sum ir,
con fun din do m eus pen sa m en tos. Os ch eiros in un da m m in h a s
n a rin a s, a visão se n ubla em cor verm elh a - sa n gue. Q uero
grita r, m a s a pen a s um uivo ecoa n oite a fora .
N ão h á n a da m a is de h um a n o em m im . H á a pen a s o lobo.
É h ora de ca ça r.

16 CAPÍTULO 1: CRIAÇÃO DE PERSO NAGENS


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Capítul
o2
Regras Básicas

Todo s is te m a de RPG pre cis a de re gras , e Ao m e ntal ou fís ica) q ue s e q ue r re al iz ar, e nq uanto a
Cair da Noite não é dife re nte . Ne s te m om e nto, você já Aptidão é de te rm inada de acordo com o tipo de
de ve e s tar fam il iariz ado com pe l o m e nos al gum as das conh e cim e nto ou prática q ue gove rna tal ação. O
m uitas caracte rís ticas de um pe rs onage m , com o núm e ro de dados q ue com põe m a Parada de Dados é
Atributos , Aptidõe s ou H is tóricos , e já conh e ce o de te rm inado pe l o níve l ativo das caracte rís ticas
proce s s o de criação de um pe rs onage m . Agora é o te s tadas , e não pe l o níve ltotaldas m e s m as .
m om e nto de e nte nde r com o jogar. Atributos e Aptidõe s pos s ue m níve is ativos iguais
Es te capítul o traz as re gras bás icas de jogo: o à m e tade do níve ltotal . O s Ae gis pos s ue m níve is ativos
conjunto de conce itos e noçõe s q ue vão dar orige m a iguais ao níve ltotal . Já os H is tóricos não s ão te s tados ,
todo o re s to do s is te m a. Nos próxim os capítul os , m as pode m s om ar ou s ubtrair dados na parada de
te re m os re gras m ais e s pe cíficas , com e xe m pl os para ce rtos te s te s e s pe cíficos . Por e xe m pl o, s e o
s ituaçõe s de dram a e açõe s m e ntais , s ociais e fís icas . pe rs onage m for dar um s oco (te s tando Força + Briga), e
Dois capítul os e m particul ar: o Capítul o 9 : Sis te m as , pos s ui Força 4 e Briga 2, e ntão e l e te ria três dados para
Dram a e Ação! e o Capítul o 10: A Arte do Com bate , irão re al iz ar s e u te s te (ou s e ja, m e tade dos níve is totais das
e xpandir as noçõe s bás icas aq ui apre s e ntadas . Por caracte rís ticas te s tadas ).
m ais com pl e xas q ue as re gras s e torne m , porém , e l as
pode m s e r re s um idas a: "M EIO D ADO "
1- De finir q uantos dados você te s ta para um a Em m uitas ocas iõe s , o jogador pode s e ve r com
ação de s e u pe rs onage m . As re gras util iz am dados de um a parada q ue pos s ui um “m e io dado”. Por e xe m pl o,
de z face s (os ch am ados “d10”); se el e pre cis a de cifrar um e nigm a (us ando Pe rs picácia
2- De finir a dificuldade da ação; 4 e Inve s tigação 5), e l e te ria “q uatro dados e m e io”, ou
3- Rol ar os dados . Cada dado q ue re s ul te e m um 4,5 dados , para te s tar.
núm e ro igualou s upe rior à dificul dade conta com o “um O “m e io dado” ou “½ dado” é um a caracte rís tica
s uce s s o”. Conte o núm e ro de s uce s s os ; fundam e ntaldo s is te m a de re gras de Ao Cair da Noite .
4- Se o núm e ro de s uce s s os for m aior ou iguala “M e io dado” jam ais é te s tado, s e ndo de s cartado cas o
um , você cons e guiu re al iz ar o q ue q ue ria. você o pos s ua. Porém , você pre cis a s e m pre s e re cordar
Sim pl e s , não? Es te é o bás ico q ue você de q uando pos s ui um “m e io dado”, pois e l e s e cance l a
pre cis ará le m brar. Expl icaçõe s , de talhes e ou s e adiciona a pe nal idade s ou bônus q ue tam bém
com pl icaçõe s e s tarão a s e guir ne s te e nos próxim os conte nh am “m e io dado”.
capítul os , m as todas e s s as e xpans õe s s e m pre s e Por e xe m pl o, e s pe cial
iz açõe s e m um a Aptidão
bas e arão ne s te s pas s os e l e m e ntare s . adicionam + 1,5 (ou + 1½) dados à parada q uando o
te s te é re lacionado a e s s as e s pe cial iz açõe s . Im agine
q ue o pe rs onage m te nh a 3,5 dados para um
Paradas de Dados de te rm inado te s te . Se e l e pos s uir um a e s pe cial iz ação,
Quando s e u pe rs onage m inte rage com o el e te m o dire ito de jogar 5 dados no total . Cas o e le não
am bie nte , você, o jogador, pre cis a re al iz ar um te s te . pos s uís s e o “m e io dado” na parada, e l e s ó jogaria 4
Para s e re al iz ar um te s te , é pre cis o te r um a parada de dados no total .
dados . Paradas de dados é s im pl e s m e nte a q uantidade Da m e s m a form a, h á pe nal idade s , com o as
de dados q ue você pos s ui para re al iz ar de te rm inada caus adas por dano, q ue im põe m –½ no te s te . Um
ação. O s dados util iz ados e m jogos de Ao Cair da pe rs onage m com 3,5 dados pode ria l ançar três dados
Noite s ão os de de z face s , ou “d10”, e pode m s e r te ndo ou não a pe nal idade . Porém , s e e l e tive s s e
adq uiridos e m l ojas e s pe cial
iz adas . ape nas 3 dados , a pe nal idade re duz iria s ua parada a
As paradas de dados , s e m e xce ção, s ão 2,5 dados , e s om e nte dois dados s e riam l ançados .
de te rm inadas pe l as caracte rís ticas de s e u pe rs onage m ,
e m ge ralum conjunto de Atributo + Aptidão. O Atributo PENALIDADES E BÔNUS
e s colh ido de pe nde dire tam e nte do tipo de ação (s ocial , Às ve z e s , o pe rs onage m pode não e s tar e m

PARADAS DE D ADO S 17
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condiçõe s pl e nas para re al iz ar um a ação. El e pode
e s tar fe rido, dis traído, cans ado, atordoado ou s ob e fe ito
de al gum re m édio ou doe nça, o q ue o torna incapaz de
us ar s ua capacidade m áxim a. Ne s te s cas os , o
pe rs onage m re ce be um a pe nal idade de dados e m s ua
Testes Conjuntos
Em algum as s ituaçõe s , dois ou m ais
parada. Pe nal idade s por dano s ão um bom e xe m pl o.
pe rs onage ns pode m agir e m conjunto para re al iz ar
Da m e s m a form a, e m bora m ais raro, às ve z e s o
um a m e s m a tare fa. Ne s s e s cas os , ao invés de cada
pe rs onage m pode e s tar s ob al gum e fe ito s obre natural
pe rs onage m jogar s e us dados para de te rm inar o
(ou m e s m o m undano, com o al gum a droga) q ue o
re s ultado, joga-s e um a única parada de dados
pe rm ita s upe rar s e us l im ite s com uns e agir com m aior
conjunta.
e ficiência. Ne s te cas o, o pe rs onage m re ce be um bônus
A parada conjunta é de te rm inada da s e guinte
de dados e m s ua parada. Es pe cial iz açõe s e m um a
m ane ira: e s col h e -s e o m e l h or níve l de cada
Aptidão s ão bons e xe m pl os , as s im com o al guns
caracte rís tica e nvol vida, e s om a-s e m ais um dado
H is tóricos q ue confe re m bônus a ce rtas jogadas .
para cada participante al ém do prim e iro.
Exis te m al guns cas os e m q ue as re gras s uge re m
Es pe cial iz açõe s pode m s e r apl icadas , m as não s e
pe nal idade s e bônus , com o ve re m os nos capítul os
acum ul am : ape nas a m e l h or é e s col h ida. Cas o os
s e guinte s . Porém , m uitas ve z e s o Narrador te rá de
pe rs onage ns te nh am al gum a pe nal idade ou bônus ,
de te rm inar um a pe nal idade ou bônus de acordo com a
e s col h e -s e ape nas a m e nor pe nal idade (ou ne nh um a,
s ituação. Ne s te s cas os , a s uge s tão é q ue o Narrador dê
cas o um dos pe rs onage ns não te nh a pe nal idade s ) ou
um a pe nal idade ou bônus q ue varie e ntre “m e io” e
o m aior bônus q ue s e pos s ua no grupo.
q uatro dados (o ide alé s e guir a m e s m a progre s s ão das
Por e xe m pl o, im agine q ue dois pe rs onage ns ,
pe nal idade s por dano, q ue s ão de “m e io”, um , dois ou
Tim (Pe rs picácia 4, Inve s tigação 5) e Jos h
q uatro dados , m as o Narrador pode de te rm inar q ual q ue r
(Pe rs picácia 5, Inve s tigação 3) te nte m re s ol ve r juntos
pe nal idade ou bônus q ue ach ar ne ce s s ário).
um e nigm a. Jos h e s tá com um a tre m e nda dor de
Pe nal idade s e bônus pode m s e s om ar. Por
cabe ça (-1 e m s ua Parada), e Tim te m um a
e xe m pl o, um bônus de + 2 dados e um a pe nal idade de
e s pe cial iz ação e m e nigm as . A parada finalé form ada
–3 dados re s ul taria num a pe nal idade finalde –1.
por Pe rs picácia 5, Inve s tigação 5, ne nh um a
Cas o o totalde pe nal idade s acabe re duz indo a
pe nal idade , + 1 dado por um participante adicionale
parada a z e ro ou m e nos , e ntão o pe rs onage m não pode
+ 1,5 pe l a e s pe cial iz ação, re s ul tando e m 7,5 dados
re al iz ar a ação de s e jada: e l e s e q ue r cons e gue te ntar.
(individual m e nte , Tim te ria 6 dados e Jos h te ria 3).
Note q ue te s te s conjuntos s ó s ão pos s íve is s e
Dificuldade re al m e nte os pe rs onage ns pude re m s om ar s uas
Um a ve z de te rm inada a parada de dados para capacidade s para cons e guir um único obje tivo. É
um te s te , o Narrador pre cis a de finir q ualé a dificul dade pos s íve l unir forças para e m purrar um carro, por
do fe ito a s e r re aliz ado. A dificul dade é um núm e ro q ue e xe m pl o, m as não para te ntar ouvir um s om dis tante ,
varia de três ao infinito. Por todo e s te l ivro, você pois é im pos s íve l adicionar as capacidade s
e ncontrará e xe m pl os de jogadas , q ue norm al m e nte s e ns oriais dos pe rs onage ns , e cada um pre cis a
e s tarão acom panh adas de um a dificul dade . Quando te ntar ouvir por s i s ó.
e s s a dificul
dade não é inform ada, cons ide ra-s e q ue é
um “fe ito com um ” de dificul dade 6, q ue é a “dificul dade
padrão” do s is te m a.
O Narrador do Jogo de te rm ina a dificul dade de
um a ação, m as é s uge rido q ue s e us e a dificul dade 6
s e m pre q ue não q uis e r ne m dificul tar ne m facil itar para pode de te rm inar a dificul dade us ando a tabe l a acim a, e
o pe rs onage m . A m ane ira m ais s im pl e s de s e e ntão s om ar um m odificador ao val or. O m odificador
de te rm inar a dificul dade é re fl e tir s e o fe ito é s im pl es, pode ria s e r al go e ntre –3 e + 3, de acordo com o q uanto
com um ou difícil . Ne s s e s cas os , ape nas s iga a s e guinte as circuns tâncias facil itam ou atrapal h am a re al iz ação
tabe l a: da tare fa.
Por e xe m pl o, de cifrar um e nigm a pode s e r difícil
NÍVEL D IFICULDADE (dificul dade 8), m as o pe rs onage m pos s ui um a pis ta
Fácil 4 para a s ol ução do e nigm a, e ntão o Narrador re duz a
dificul dade e m um (tornando-a 7).
Com um 6 Ao l ongo de s te l ivro, os e xe m pl os de jogadas e
Difícil 8 te s te s pode m e s tar acom panh ados de m odificadore s de
dificul dade . Por e xe m pl o, atingir um opone nte com um a
M uito Difícil 10 arm a de fogo pode s e r al go com um (dificul dade 6), m as
torna-s e m ais difícils e o opone nte e s tive r ajoe l h ado
Quas e Im pos s íve l 12
(dificul dade + 1), e m m ovim e nto (dificul dade + 2) ou
Note q ue e s ta tabe la é ape nas um a s uge s tão: é m uito l onge (dificul dade + 2 ou m ais ). Da m e s m a form a,
pos s íve l te r um a dificul dade 7, indicando um fe ito al gum as s ituaçõe s pode m facil itar os te s te s : o m e s m o
lige iram e nte m ais com pl icado q ue algo com um , ou um a tiro pode s e r m ais fácilcom o opone nte à curta dis tância
dificul dade 9 , indicando al go l ige iram e nte m ais (-2 na dificuldade ). Ne s s e s cas os , m úl tiplos
com pl icado do q ue um fe ito difícil . Da m e s m a form a, é m odificadore s vão s e acum ul ando para de te rm inar a
te oricam e nte pos s íve lpos s uir um a dificul dade 16, q ue dificul dade final : atirar num opone nte de itado (+ 2), a
s e ria praticam e nte um a jogada de s orte q ue q uas e longa dis tância (+ 2) e e ncobe rto por arbus tos (+ 2) pode
ne nh um s e r h um ano s e ria capaz de re al iz ar. s e r be m difícil(total iz ando dificul dade 12).
M odificadore s de Dificul dade : Você tam bém Dificul dade s M e nore s q ue 3: Cas o a
dificul dade s e ja m e nor do q ue três , tal ve z o m e lh or s e ja

18 CAPÍTULO 2: R EGRAS BÁSICAS


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pe rm itir ao pe rs onage m te r s uce s s o autom ático. Afinal , pe rs onage m s ofre u danos com a q ue da.
é e xtre m am e nte fácilcons e guir pe l o m e nos um s uce s s o Cas o s e obte nh a um ou m ais s uce s s os , o
ne s te s cas os . A única circuns tância e m q ue é s uge rido pe rs onage m foi be m s uce dido. O núm e ro de s uce s s os
te s tar um a dificul dade dois é q uando o núm e ro de pode s e rvir para de s cre ve r a ce na, aum e ntando a
s uce s s os obtidos im porta para de te rm inar o re s ul tado pre cis ão do pe rs onage m , m as is s o é ape nas um a ajuda
da ação. Cas o o núm e ro de s uce s s os não im porte (ou de s critiva: na m aior parte das s ituaçõe s , ape nas um
cas o a dificul dade caia para um ou m e nos ), e ntão não s uce s s o é ne ce s s ário para s e r be m -s uce dido.
s e pre ocupe e m te s tar. Por e xe m pl o: M ich e lpos s ui Caris m a 5 e Lábia 4,
Dificul dade s M aiore s q ue 10: Cas o a e te nta conve nce r o guarda a de ixa-l o ir após s e r pe go
dificul dade s e ja m aior do q ue de z , cons ide re -a de z , m as corre ndo acim a do l im ite de ve l ocidade . M ich e lde cide
apl iq ue um a pe nal idade de dados no te s te igualao s ubornar o guarda. O Narrador de te rm ina q ue o te s te é
núm e ro q ue e xce de de z . Por e xe m pl o, s e o m uito difícil(dificul dade 10), m as o pol icialé corrupto e
pe rs onage m vai te ntar re al iz ar um te s te com dificul dade pode e s tar dis pos to a ace itar a propina (re duz indo a
12, e ntão e l e pe rde dois dados e m s ua parada, m as faz dificul dade a 8). O jogador de M ich e lte s ta q uatro dados
o te s te com o s e a dificuldade fos s e ape nas 10. (de s ua parada de 4,5 dados ) e obtém 1, 6, 8 e 3 com o
Dificul dade O cul ta: Em al guns cas os (com o e m re s ultados . Um s uce s s o! O guarda ace ita a propina,
s ituaçõe s de s us pe ns e e m q ue os jogadore s pre cis am m as orde na q ue M ich e lcaia fora de s ua pre s e nça ante s
ficar na e xpe ctativa, ou q uando a dificul dade é bas e ada q ue e l e re s olva m udar de idéia.
num fator q ue o Narrador pre fe re m ante r ocul to), o Suce s s os Re q ue ridos : Em al guns cas os , o
Narrador pode não re ve l ar q ualé a dificul dade de um a Narrador pode de cidir q ue um te s te ne ce s s ita de um
jogada. El e ainda as s im pre cis ará de te rm inar a núm e ro e s pe cífico de s uce s s os . Is s o norm al m e nte
dificul dade , m as não pre cis a diz e r q ualé o núm e ro. O ocorre q uando o núm e ro de s uce s s os de te rm ina a
jogador faz o te s te norm al m e nte , e e ntão o Narrador q uantidade de e s forço ne ce s s ário para s e ve nce r um
ape nas re ve l a s e ação foi be m -s uce dida ou não. de s afio. Por e xe m pl o, s e o pe rs onage m pre te nde s al tar
o vão e ntre dois prédios , e l e pre cis a de um núm e ro
m ínim o de s uce s s os para cobrir a dis tância ne ce s s ária.
Sucessos Ne s s e s cas os , cons ide ra-s e q ue o pe rs onage m
Agora q ue a parada de dados e a dificul dade te rá fal h ado s e não obtive r os s uce s s os ne ce s s ários .
foram de finidos , re s ta ape nas jogar os dados . Cada Não e xis te re s ul tado parcial : ou o pe rs onage m
re s ul tado cons e guido q ue igual e ou s upe re a dificul dade cons e gue o q ue de s e java ou não. Afinal , se el e
é contado com o um s uce s s o (o re s ul tado “z e ro” pre te nde s al tar e ntre dois e difícios e não cons e gue
pre s e nte e m m uitos dados de de z face s é contado cobrir toda a dis tância ne ce s s ária, e ntão o pe rs onage m
com o s e fos s e “de z ”). Som e todos os s uce s s os obtidos te rá q ue s ofre r as cons e q üências da q ue da.
para de te rm inar o q uão be m o pe rs onage m s e s aiu. M arge m de Suce s s o: Em al guns te s te s , o
Cas o não s e obte nh a ne nh um s uce s s o num núm e ro de s uce s s os de te rm ina o e fe ito obtido. Por
te s te , o pe rs onage m s im pl
e s m e nte falh ou. A fal h a de ve e xe m pl o, e m com bate , o núm e ro de s uce s s os ajuda a
s e r de s crita pe l o Narrador, de acordo com a s ituação: de te rm inar o dano caus ado com um ataq ue be m -
um s oco m al -s uce dido pode s im pl e s m e nte não te r s uce dido. Ne s s e s cas os , tanto cons e guir um s uce s s o
atingido a face do opone nte , m as fal h ar ao s al tar do alto com o de z indica q ue o pe rs onage m foi be m -s uce dido,
de um m uro para o ch ão pode s ignificar q ue o m as a inte ns idade do re s ul tado varia com a q uantidade
de s uce s s os .
Es s e tipo de re s ul tado variáve locorre q uando a
ação de s e jada pos s uir “níve is de s uce s s o”. Por
e xe m pl o, s e você q ue r pintar um m uro, não im porta s e o
M odificadores e Penalidades faz m aje s tos am e nte ou de s aje itadam e nte : o q ue
Se m pre q ue for col ocar um m odificador na im porta é te r s uce s s o. Porém , s e você q ue r pintar um
dificul dade , é pre cis o pe ns ar: is to é um m odificador q uadro, o núm e ro de s uce s s os pode s e r a dife re nça
de dificul dade ou um bônus /pe nal idade na Parada de e ntre um a obra re gul ar e um a obra-prim a.
Dados ? Da m e s m a form a, a m arge m de s uce s s os
A dificul dade de te rm ina e xcl us ivam e nte o im porta q uando um te s te irá traz e r be ne fícios ou
q uão fácil ou difícil é re al iz ar um a ação. Us e pre juíz os e m futuros te s te s do pe rs onage m . Im agine
m odificadore s de dificul dade ape nas q uando fatore s q ue e l e q ue ira caus ar um a boa im pre s s ão num pol ítico,
e xte rnos e s tive re m inte rvindo. Por e xe m pl o: um para e m s e guida pe dir um favor. O Narrador pode
opone nte dis traído, um a pis ta im portante para de te rm inar q ue cada s uce s s o no prim e iro te s te re duz a
re s olve r o m is tério ou um a pos ição e s tratégica para dificul dade do próxim o te s te e m um . Ne s s e cas o, o
s e de te ctar invas ore s . Tudo is s o m odifica a núm e ro de s uce s s os irá im portar (e m uito!).
dificul dade . Te ntando Novam e nte : Às ve z e s o pe rs onage m
Já a parada de dados de te rm ina a capacidade fracas s a num a ação m as te m a ch ance de te ntar
do pe rs onage m de re al iz ar s ua ação. Se e l e te m s ua novam e nte . Ne s s e cas o, e l e pode te s tar novam e nte ,
capacidade m e l h orada ou pre judicada, e ntão apl iq ue m as te m um a pe nal idade –1 no te s te de vido à
bônus ou pe nal idade s de dados . Por e xe m pl o: e s tar frus tração e te ns ão. Es s e m odificador vai s e
tonto, e s tar s e ntindo dor, te r a vis ão pre judicada, acum ul ando a cada fal h a s uce s s iva, até q ue o
e s tar num a s al a com m uitos ruídos ou conce ntração pe rs onage m de s is ta (ou s e ja, não te nh a m ais dados
pre judicada. Tudo is s o afe ta a capacidade do para te ntar continuar).
pe rs onage m e não a dificul dade . Es s e tipo de pe nal idade s ó ocorre q uando o
pe rs onage m te nta al go im portante e fal h a, pre cis ando
com e çar novam e nte do início. Em s ituaçõe s de te ns ão,
e m q ue é norm alfal h ar ou q ue as açõe s s ão fe itas
re pe tidam e nte (com o com bate ), você não re ce be e s s e
S UCESSO S 19
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
m odificador por fal h ar. Afinal, é norm ale rrar um gol pe e o s uce s s o pode vir e m poucas h oras , ou após al guns
ou outro. Agora, s e você te nta cons e rtar s e u carro e dias . Es s e s te s te s s ão conh e cidos com o te s te s
falh a, a frus tração vai tornando a tare fa cada ve z m ais e s te ndidos , e e xige m (al ém de parada de dados e
difícil
, até q ue você de s is ta e re s ol
va te ntar novam e nte dificul dade ) q ue s e de te rm ine o te m po m ínim o
outro dia. ne ce s s ário e o núm e ro de s uce s s os ne ce s s ários .
Te m po M ínim o: É o te m po q ue o Narrador
cons ide ra com o m ínim o para re al iz ação da tare fa. Para
Testes E stendidos de te rm ina-l o, bas ta im aginar a “unidade de te m po”
A m aioria das açõe s re al iz adas pe lo pe rs onage m ne ce s s ária e m um a tare fa. Pe s q uis ar num a bibl iote ca
é s im pl e s , do tipo “faça is s o e faça agora”. O u s e ja, s ão pode l e var “h oras ”, de s ativar um al arm e pode l e var
açõe s q ue o pe rs onage m ou faz , ou fal h a. O al guns “s e gundos ”, cons e rtar um carro s e ve ram e nte
pe rs onage m pe rce be um a s om bra s e e s gue irando ou avariado pode l e var “dias ”, e re m ontar um carro antigo
não;e l e atinge o opone nte com um tiro ou não;e l e s al
ta pode gas tar al gum as “s e m anas ”. Te ndo is s o e m vis ta,
e ntre e difícios ou cai, e as s im por diante . São açõe s e m cons ide re o te m po m ínim o com o s e ndo a m ínim a
q ue fal h ar ou te r s uce s s o s ão re s ultados im e diatos . unidade de s s e te m po: um s e gundo, um a h ora, um dia,
M as ne m s e m pre as cois as s ão as s im . Às ve z e s um a s e m ana, e tc. Em te rm os de jogo, o m e nor te m po
pre cis am os de te m po para re al iz ar um a tare fa, m ínim o pos s íve lé um “turno” (três s e gundos ). Ve ja m ais
ne ce s s itando al guns m inutos de conce ntração, h oras de s obre turnos adiante ne s te capítul o, e no Capítul o 9:
e s tudo ou dias de trabal h o árduo. E às ve z e s um Sis te m as , Dram a e Ação!
trabal h o é tão e xte ns o q ue s e u te m po pode s e r variáve l , Suce s s os Ne ce s s ários : De te rm inam a
com pl e xidade (m as não dificul dade ) da tare fa a s e r
re al iz ada. Se r s im pl e s não s ignifica s e r fácil , porém , e
s e r com pl e xo não s ignifica s e r difícil . Um a tare fa pode
s e r s im pl e s (ins talar e configurar um program a no
com putador) m as difícil(o program a não te m m anuale
toda a ins tal ação e xige conh e cim e ntos de inform ática).
Da m e s m a form a, e xis te m tare fas com pl e xas (m ontar
um m otor de um a m iniatura) m as fáce is (você te m o
m anualde ins truçõe s e o proce s s o é l ongo m as rápido
de s e com pre e nde r).
O ide al é util iz ar um núm e ro de s uce s s os
ne ce s s ários m úl tiplo de cinco, m as o Narrador pode
de te rm inar q ual q ue r núm e ro q ue de s e jar. Us e os
s e guinte s núm e ros com o s uge s tão:

S UCESSO S
CO M PLEXIDADE DA TAREFA
NECESSÁRIO S

Sim pl
e s m as De l
icada 5
Com pl
e xa 10
Com pl
e xa e De l
icada 15
Com pl
e xa e De m orada 20
Com pl
e xa ao Extre m o 25
TESTANDO
Te s te s e s te ndidos e xige m q ue o pe rs onage m
gas te um ce rto te m po s e de dicando à atividade
de s e jada. Es s e te m po gas to é igualao te m po m ínim o
ne ce s s ário, s e ja e l e um turno ou um dia. Is s o indica q ue
o pe rs onage m e s te ve s e focando ne s s a tare fa a m aior
parte de s te te m po, m as e m cas o de te m pos m ínim os
m uito l ongos (h oras , dias , s e m anas ), is s o incl
ui te m po
para cum prir ne ce s s idade s bás icas (por e xe m pl o, num
pe ríodo de um a s e m ana, e s tará incl us o o te m po de
dorm ir, com e r, ir ao s upe rm e rcado, bus car as crianças
na e s col a, ve r um pouco de te l e vis ão e até m e s m o
trabal h ar).
Ao final do pe ríodo, o jogador faz o te s te e
ve rifica q uantos s uce s s os cons e guiu. Es s e s s uce s s os
re pre s e ntam o progre s s o do pe rs onage m no pe ríodo
q ue pas s ou. Cas o não te nh a cons e guido al cançar os
s uce s s os ne ce s s ários , o pe rs onage m de ve s e de dicar
novam e nte por m ais um pe ríodo de te rm inado pe l o
te m po m ínim o para pode r te s tar novam e nte . Es s e s
te s te s s uce s s ivos vão te ndo s e us s uce s s os

20 CAPÍTULO 2: R EGRAS BÁSICAS


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acum ul ados , até q ue o pe rs onage m final m e nte al cance re duz idas e m um , porém as pe nal idade s pre cis am
ou s upe re os s uce s s os ne ce s s ários . total m e nte cance l adas pe l o de s cans o. Por e xe m plo, s e
Por e xe m pl o: M ark pre cis a de s ativar o al arm e do o pe rs onage m te m um a pe nal idade de –2 adq uirida por
carro s e m dis para-l o. O Narrador de te rm ina q ue um frus tração, e l e pre cis a de s cans ar por q uatro h oras para
te s te de Pe rs picácia + Te cnol ogia (dificul dade 8) é cance l a-la. De s cans o parcialnão re duz a pe nal idade
ne ce s s ário, e q ue M ark pre cis a acum ul ar 5 s uce s s os parcial m e nte . Alte rnativam e nte , um a boa noite de s ono
e m al guns turnos . M ark gas ta um turno (três s e gundos ) (oito h oras ) cance l a todas as pe nal idade s por com pl e to,
te ntando de s ativar o al arm e . O jogador te s ta 5 dados m e s m o q ue a pe nal idade s e ja m aior do q ue –4.
(Pe rs picácia 4, Te cnol ogia 3, e s pe cial iz ação e m Por e xe m pl o: Cl áudio te m o h obby de cuidar do
al arm e s ) e obtém 2, 6, 8, 9 e 4. Dois s uce s s os ! O utros s e u ve lh o e pre cios o cadil ac. O m ais re ce nte probl ema
três s e gundos s e pas s am , e o jogador de M ark te s ta do carro foi um m otor fundido. Cl áudio te m te ntado
novam e nte , cons e guindo 1, 10, 7, 8 e 8! Com e s s e s três cons e rtar o m otor nas úl tim as h oras , m as após al gum as
s uce s s os adicionais , M ark cons e gue com pl e tar os cinco h oras de trabal ho el e s e s e nte cans ado e frus trado (e l e
s uce s s os ne ce s s ários . Após ape nas dois turnos (s e is fal h ou e m dois te s te s e e s tá com –2 dados ). Cl áudio
s e gundos ) de e s forço, M ark de s ativa o al arm e . Agora re s olve re laxar e dorm ir um pouco. Na m anh ã s e guinte ,
el e pre cis ará de um te s te de Pe rs picácia + Subte rfúgio el e pode continuar o cons e rto s e m pe nal idade algum a.
para arrom bar a porta do carro...
Dis traçõe s : Às ve z e s o pe rs onage m não
cons e gue s e de dicar total m e nte à atividade de s e jada Testes Resistidos
durante o te m po dis poníve l . Cas o o pe rs onage m s e ja Às ve z e s , o e s forço de um pe rs onage m é
incom odado ou inte rrom pido, e l e s ofre um a pe nal idade re s is tido por um outro pe rs onage m . Im agine um a q ue da
nos dados de s e u te s te s e guinte . de braço: o e s forço de cada participante é conte s tado
Em al guns cas os , um a inte rrupção pode im pe dir pe l o opone nte , e ape nas o m ais capaz pode ve nce r.
o pe rs onage m de continuar. Ne s s e s cas os , o Narrador Es s a é a pe rfe ita im age m de um te s te re s is tido, m as
pode de te rm inar q ue o pe rs onage m parou a atividade e te s te s re s is tidos não s e l im itam ape nas a com pe tiçõe s
não pode rá m ais te s tar no finaldo pe ríodo (ne nh um fís icas : num a dis cus s ão ou de bate , um participante
s uce s s o adicionalé acum ul ado). Por e xe m pl o: s e você te nta ve nce r os argum e ntos do outro, proporcionando
e s tá cons e rtando s e u carro (te m po m ínim o m e ns urado um a com pe tição m e ntal . Um pe rs onage m pode te ntar
e m h oras ) e na úl tim a h ora você e s te ve ocupado com notar s e outro e s tá m e ntindo ou não, proporcionando
outras atividade s , é óbvio q ue não te rá avançado nada um a dis puta s ocial . Tam bém h á outros cas os , com o um
e m s ua atividade . pe rs onage m q ue te nta s e e s conde r (um a ação fís ica)
Fal h ando: Cas o o pe rs onage m fal h e e m um e nq uanto outro te nta e ncontra-l o (um a ação m e ntal ).
te s te e s te ndido, não cons e guindo ne nh um s uce s s o, Todos e s s e s s ão bons e xe m pl os de te s te s re s is tidos .
pode m ocorre r três pos s ibil idade s : Quando s e faz um te s te re s is tido, cada
— Se a fal h a no te s te caus ar um re s ul tado participante de fine s ua parada de dados e te m s ua
irre ve rs íve l, e ntão todo o proce s s o s e rá inte rrom pido ou dificul dade de acordo com as condiçõe s q ue o afe tam .
o pe rs onage m fe z al gum a be s te ira q ue põe a pe rde r Por e xe m pl o, e nq uanto um h om e m m is te rios o te s ta
todo o progre s s o. Se o pe rs onage m pude r te ntar Agil idade + Furtividade (dificul dade 4) para s e e s conde r
novam e nte , e ntão e l e te rá pe rdido todos os s uce s s os nos arbus tos de um parq ue m al -il
um inado, um pol icial
obtidos . No e xe m pl o ante rior, s e M ark fal h as s e , o próxim o te s ta Pe rce pção + Prontidão (dificul dade 8)
al arm e do carro dis pararia, e todo s e u e s forço iria por para e ncontra-l o. O parq ue il um inado confe re facil idade
água abaixo. para e s conde r (daí a dificul dade 4) m as dificul ta a
— Às ve z e s fal h ar s ignifica ape nas um atras o e pe rce pção (daí a dificul dade 8). Aq ue l e q ue cons e guir
um pouco de frus tração, e não a pe rda de todo o m ais s uce s s os e m s e u te s te é o ve nce dor. Por e xe m pl o,
e s forço. Ne s s e s cas os , fal h ar s ignifica q ue o s e o h om e m te ve 3 s uce s s os e m s e u te s te , e ntão e l e se
pe rs onage m não adq uire ne nh um s uce s s o adicional , e s conde u com s uce s s o. M as s e o pol icial obtive r 4
m as não pe rde os s uce s s os obtidos . Al ém dis s o, e l e s uce s s os , e ntão o pol icial foi capaz de pe rce be r o
re ce be um a pe nal idade de –1 e m s e us te s te s futuros h om e m e s condido.
naq ue l a tare fa. Es s a pe nal idade vai s e acum ul ando a E no cas o de e m pate ? Be m , q uando h á um
cada fal h a, até q ue o pe rs onage m pe rca todos os dados e m pate , cons ide ra-s e q ue am bos tive ram “z e ro
(indicando q ue ch e gou à e xaus tão, ou e s tá tão frus trado s uce s s os ” e m re l ação um ao outro, e a vantage m vai
q ue não pode m ais s e r be m -s uce dido). para aq ue l e q ue e s tá “s e de fe nde ndo”. No cas o acim a,
Por e xe m pl o, ao pe s q uis ar na bibl iote ca o h om e m m is te rios o e s tá “s e de fe nde ndo” por q ue re r
m unicipal , Linda de s cobre q ue a h um anidade não te m a e s capar da vis ta do guarda. Porém , s e o h om e m
m e nor pis ta s obre o q ue s e ria a criatura q ue e l a viu m is te rios o s e e s gue irar atrás do guarda para ataca-l o e
e s cal ar pare de s na noite pas s ada. El a agora bus ca am bos novam e nte tive re m um e m pate , e ntão é o guarda
e ncontrar cas os s e m e l h ante s . Em m e io à pe s q uis a, a q ue s e torna “o de fe ns or” e pe rce be o h om e m . Em
jogadora de Linda fal h a, faz e ndo-a pe rde r um a h ora na al guns cas os , com o num a q ue da-de -braço, am bos ou
bibl iote ca s e m te r ne nh um progre s s o. De vido à e s tão “atacando” ou e s tão “de fe nde ndo”, e um e m pate
frus tração, Linda agora te rá –1 dado e m s ua parada de não dá vantage m al gum a a ne nh um dos opos itore s .
Pe rs picácia + Inve s tigação para continuar a pe s q uis a. Te s te s Re s is tidos e Es te ndidos : Em al guns
— O te rce iro cas o é s e m e l h ante ao s e gundo: cas os , não bas ta ve nce r um único te s te para s e r o
fal h ar s ignifica frus tração, pe rda de te m po e um a ve nce dor: o re s ul tado é de te rm inado ape nas q uando um
pe nal idade nos dados q ue vai s e acum ul ando. Porém , dos participante s ch e ga a um ce rto núm e ro de
cas o a tare fa não e xija um praz o e o pe rs onage m pos s a s uce s s os . Vol te m os ao e xe m pl o da q ue da-de -braço:
inte rrom pe r o progre s s o para continuar de pois , e l e pode não bas ta te r a vantage m , é pre cis o s upe rar a força do
s e dar ao l uxo de de s cans ar para cance l ar as adve rs ário, e a dis puta ne m s e m pre s e re s ol ve e m
pe nal idade s adq uiridas . A cada duas h oras de ape nas três s e gundos (um turno).
re laxam e nto, o pe rs onage m te m as pe nal idade s Te s te s de s ta nature z a pos s ue m um te m po

TESTES R ESISTIDO S 21
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
m ínim o e um núm e ro de s uce s s os ne ce s s ários , com o cons e guir os s uce s s os re q ue ridos prim e iro é ve nce dor.
te s te s e s te ndidos norm ais . O te m po m ínim o e m ge ralé Exe m pl o: Patrícia (Força 3, Es porte s 4) e H e l oís a
igual para todos os participante s , m as os s uce s s os (Força 3, Es porte s 5) e s tão num a com pe tição e s col ar:
ne ce s s ários pode m variar, pois ne m s e m pre todos os aq ue l a q ue e s cal ar prim e iro um a corda com nós ganh a
participante s iniciam a com pe tição e m condiçõe s iguais . um ponto na com pe tição. O Narrador im agina a ce na, e
Exis te m q uatro al te rnativas para te s te s re s is tidos e ach a q ue o núm e ro de s uce s s os ne ce s s ários para as
e s te ndidos : duas é igual : 10 s uce s s os . Na prim e ira rodada, Patrícia
— O s opos itore s te ntam ne gar os e s forços obtém 3, 7, 7 (dois s uce s s os ), e nq uanto H e l oís a obtém
um do outro. M ais um a ve z , te m os a q ue da-de -braço 2, 1, 5 (um a fal h a). Patrícia com e ça a e s cal ada,
com o e xe m pl o: ape nas um dos com pe tidore s cons e gue e nq uanto H e l oís a s e atras a.
progre s s o. Ne s s e cas o, o Narrador de te rm ina q uantos Am bas te s tam novam e nte na rodada s e guinte :
s uce s s os cada um pre cis a acum ul ar. A cada rodada de Patrícia obtém 4, 6, 2 (um s uce s s o) e H e l oís a obtém 6 e
com pe tição, os com pe tidore s te s tam , e s e us s uce s s os 8 (dois s uce s s os ) [note q ue H e l oís a pe rde u um dado
s e anul am . Aq ue l e q ue obtive r m ais s uce s s os m antém o de vido à fal h a ante rior]. Patrícia e s tá na fre nte , com três
e xce de nte . Na rodada s e guinte , e s s e s s uce s s os s uce s s os , e nq uanto H e l oís a s e re cupe ra be m ,
acum ul ados s ão s om ados ao s e u novo te s te , m as ainda acum ul ando dois s uce s s os .
pode m s e r anul ados s e o opone nte tive r s uce s s os A com pe tição irá pros s e guir até q ue um a de l as
s uficie nte s . Ve nce aq ue l e q ue acum ul ar os s uce s s os obte nh a 10 s uce s s os , ou até q ue um a obte nh a tantas
ne ce s s ários prim e iro. fal h as q ue não te nh a m ais dados na parada, indicando
Exe m pl o: M ik e (Força 4, Briga 3) e s tá fugindo de q ue caiu da corda ou de s is tiu.
um a gangue , e e m de te rm inado m om e nto te nta e s capar — Ape nas um dos l ados te m ch ance de
de s e us pe rs e guidore s s ubindo por um a e s cada de vitória. A opos ição ape nas bus ca “ganh ar te m po”. Por
incêndio e xte rna a um prédio. Para s ua s urpre s a, e xe m pl o, um h om e m pode e s tar s e gurando a porta,
porém , já h avia um h om e m (Força 5, Briga 5) e nq uanto outro te nta arrom ba-l a. O q ue te nta arrom bar
e s pe rando-o, e o h om e m te nta e m purra-l o para fora da pode s e r be m -s uce dido, m as o outro ape nas pode te ntar
e s cada. Abaixo, a gangue furios a e s pe ra para ve r o anul ar s e us s uce s s os , pois não te m com o ve nce r a
re s ul tado. O Narrador de te rm ina q ue o h om e m te m um a s ituação. Ne s s e cas o, o Narrador de te rm ina q uantos
pe q ue na vantage m e ne ce s s ita de três s uce s s os para s uce s s os é ne ce s s ário para q ue o l ado ofe ns or obte nh a
de rrubar M ik e para fora, e nq uanto M ik e pre cis a de vitória. Am bos os l ados te s tam e os s uce s s os s e
q uatro s uce s s os . Am bos te s tam : M ik e obtém 3, 6, 2 (um anul am , m as ape nas o l ado ofe ns or acum ul a s uce s s os .
s uce s s o);o h om e m obtém 6, 8, 2, 1 e 4 (três s uce s s os ). A única ch ance de vitória do l ado de fe ns or é re s is tir
Portanto, o opone nte te rm ina a rodada com dois te m po s uficie nte até q ue o ofe ns or de s is ta, ou até q ue o
s uce s s os acum ul ados . M ik e e s tá pe rigos am e nte pe rto ofe ns or fal h e tantas ve z e s q ue não te nh a m ais dados
de s e r e m purrado para fora! e m s ua parada.
Na rodada s e guinte , M ik e obtém 8, 7 e 6 (três — Não h á um obje tivo cl aro, m as o te m po é
s uce s s os !) e o h om e m obtém 3, 4, 6, 9 e 1 (dois lim itado. Im agine um a com pe tição e m q ue você te m um
s uce s s os , m ais dois da rodada ante rior, total iz ando te m po de te rm inado para cons truir al go, e s e u rivalte m
q uatro). Is s o s ignifica q ue M ik e re vida, e m purrando um um te m po igual . O re s ul tado não é de finido: ape nas
pouco o adve rs ário para trás , m as e s te ainda te m a cada um te m q ue dar o m e l h or de s i para te rm inar e
vantage m (um s uce s s o acum ul ado). te ntar faz e r o m e l h or pos s íve l. Ne s s e cas o, am bos os
Am bos te s tam novam e nte na rodada s e guinte . lados te s tam a cada pe ríodo m ínim o de te m po, m as não
M ik e obtém 6, 9 e 2 (dois s uce s s os ), m as s e u opone nte h á um núm e ro de s uce s s os ne ce s s ários pré-de finidos .
s e s ai m e l h or: 1, 7, 7, 10 e 6 (q uatro s uce s s os , m ais um Após o te m po de finido te rm inar, ganh a aq ue l e q ue tive r
s uce s s o acum ul ado, total iz ando cinco). O h om e m acum ul ado m aior núm e ro de s uce s s os .
portanto obte ve a vantage m de três s uce s s os e ve nce a
dis puta, e m purrando M ik e para fora. M ik e cai s obre um CO M PLICAÇÕES
punh ado de l atas de l ixo no be co abaixo, onde a Re s is tência M úl tipla: Em al guns cas os , um
gangue o e s pe ra... pe rs onage m pode s e r re s is tido por vários outros . Ne s te
— O e s forço de um com pe tidor não anul a o cas o, o pe rs onage m faz um único te s te , m as cada
e s forço do outro. Por e xe m pl o, am bos pode m e s tar opos itor faz um te s te opos to s e parado. O s opos itore s
e s cal ando um a m ural h a, ou dis putando um a corrida. q ue s upe rare m o te s te do pe rs onage m te rão ve ncido,
Ne s s e s cas os , a cada rodada, am bos te s tam s uas m as aq ue l e s q ue não cons e guire m te rão fal h ado. O u
paradas e vão acum ul ando s uce s s os , m as o s uce s s o s e ja, a fal
h a de um é inde pe nde nte do s uce s s o do outro.
de um não anul a o s uce s s o do outro. Aq ue l e q ue Por e xe m pl o, im agine um l adrão te ntando s e

22 CAPÍTULO 2: R EGRAS BÁSICAS


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e s conde r de três pol iciais . O l adrão rol a um a ve z para s e r be m -s uce dido, e e ntão o te s te é fe ito com o s e fos s e
s e e s conde r, m as cada pol icialte m dire ito a s e u te s te um s im pl e s te s te e s te ndido: você s ó pre cis a s upe rar os
para te ntar pe rce bê-l o. Se um ape nas um dos pol iciais s uce s s os ne ce s s ários te s tando e m inte rval os bas e ados
pe rce be r o l adrão, os outros dois ainda não te rão no te m po m ínim o.
de s cobe rto onde o l adrão e s tá. Cl aro q ue nada im pe de Se o Narrador de s e jar, é pos s íve l , ao invés de
q ue um pol icial avis e aos de m ais , m as a princípio de te rm inar arbitrariam e nte o núm e ro de s uce s s os
ape nas e l e s abe rá onde e s tá o l adrão. ne ce s s ários , re al iz ar te s te s para o de fe ns or, para s abe r
Re s is tência Conjunta: Em outros cas os , vários q uantos s uce s s os e l e acum ul ou ao l ongo da tare fa q ue
pe rs onage ns pode m unir forças para re s is tir a um a força agora e s tá s e ndo re s is tida ou de s fe ita. Cas o a tare fa do
opos itora. Por e xe m pl o, im agine um cabo de gue rra: ofe ns or te nh a um m e s m o níve lde com pl e xidade q ue a
várias pe s s oas de cada l ado te ntam puxar o grupo rival . do de fe ns or, ou am bos te s taram s ob um m e s m o te m po
Ne s s e s cas os , us e as re gras de açõe s conjuntas (vis tas m ínim o, o ofe ns or pre cis a cons e guir ape nas um
ante riorm e nte ) para de te rm inar a parada de cada grupo. s uce s s o para cada s uce s s o do de fe ns or. Por e xe m pl o,
Exe m pl o: Jim (Força 5, Briga 4), Se an (Força 4, s e um pe rs onage m m ontou um a bom ba im provis ada e o
Briga 2) e Pe te r (Força 4, Briga 3) s e e s conde m no outro pre cis a de s arm a-l a, o de s arm ador s ó pre cis a de
banh e iro, e nq uanto um a criatura im e ns a ros na na um s uce s s o para cada s uce s s o obtido pe l o criador.
dire ção da porta, vindo com viol ência. O s três h om e ns , Porém , s e a tare fa do de fe ns or tive r s ido m ais
de s e s pe rados , apóiam s e us corpos na porta, na com pl e xa, de m orada e cuidados a, e ntão é injus to q ue o
te ntativa de m ante r a cois a fora do banh e iro. El e s têm , núm e ro de s uce s s os ne ce s s ário s e ja o m e s m o. Por
e m conjunto, 6,5 dados (Força 5, Briga 4, + 2 pe s s oas e xe m pl o: um a bom ba cuidados am e nte criada ao l ongo
al ém da prim e ira). de dias não de ve ria s e r facil m e nte de s ativada e m
O Narrador im agina q ue a criatura pre cis a de q ue s tão de s e gundos . Ne s te s cas os , m ul tipl iq ue os
ape nas cinco s uce s s os para arrom bar a porta. Porém , s uce s s os do de fe ns or por dois ou três para de te rm inar
com o a porta e s tá trancada, a dificul dade da criatura q uantos s uce s s os s e rão ne ce s s ários pe l o pe rs onage m
aum e nta e m dois . Fe l iz m e nte , o m ons tro é forte o ofe ns or.
s uficie nte para te ntar pas s ar (Força 12, Briga 6). Logo, Por e xe m pl o, im agine q ue um lingüis ta
o m ons tro te m 9 dados . de s e nvol ve um a l inguage m codificada ao l ongo de um
Jim , Se an e Pe te r obtém q uatro s uce s s os com ano de trabal h o árduo, adq uirindo 16 s uce s s os ao l ongo
s ua parada conjunta, e nq uanto o m ons tro ataca e de 12 m e s e s (um te s te por m ês ) para de s e nvol ve r s e u
obtém três s uce s s os . O s três h om e ns s e nte m as código. Anos m ais tarde , um inve s tigador pre cis a
batidas furios as na porta, m as a criatura ainda não s olucionar o código para de cifrar um crim e q ue ocorre u
cons e guiu invadir o apos e nto. re ce nte m e nte , e pre cis a faz ê-l o e m q ue s tão de dias . O
Na rodada s e guinte , os grupo joga s ua parada Narrador de te rm ina q ue o pe s q uis ador pre cis a de três
conjunta e obtém três s uce s s os . O m ons tro, porém , s uce s s os para cada s uce s s o do l ingüis ta (total iz ando 48
obtém q uatro s uce s s os ! Com o o m ons tro s upe rou os s uce s s os !), te s tando um a ve z por dia de e s forço. Nada
pe rs onage ns (um s uce s s o no total ), a porta com e ça a fácil , não?
ce de r. A criatura ainda pre cis a acum ul ar m ais q uatro
s uce s s os ante s de cons e guir de rrubar a porta, e os três
de s e s pe rados ave nture iros re z am para re s is tir te m po o Tem po Dentro do Jogo
s uficie nte até q ue a ajuda ch e gue ... Do ponto de vis ta dos pe rs onage ns de um a
Cl aro, ne m s e m pre é pos s íve l juntar forças . h is tória de RPG, o te m po pas s a com o para nós : e l e é
Im agine na ce na acim a q ue fos s e m cinco h om e ns e contado e m s e gundos , m inutos , h oras e dias . Para os
dois m ons tros . Ainda as s im , ape nas três h om e ns jogadore s q ue participam do jogo, porém , as m e didas
pode riam s e gurar a porta (e l a não é grande o s uficie nte de te m po de ntro de fora de jogo s ão dife re nte s . Afinal ,
para cinco a s e gurare m ) e ape nas um m ons tro pode ria e nq uanto para o pe rs onage m pode m te r s e pas s ado
te ntar arrom ba-l a (as criaturas e ram grande s de m ais três s e gundos de ação, os jogadore s têm de tom ar
para q ue am bos atacas s e m a porta s im ul tane am e nte ). de cis õe s , de te rm inar paradas de dados e faz e r te s te s .
Al ém dis s o, te s te s m e ntais e s ociais e m ge ral Para q ue as re gras funcione m de form a orde nada, é
não pode m s e r fe itos e m conjunto. No e xe m pl o do pre cis o de te rm inar m e didas e s pe ciais de te m po q ue irão
tópico “re s is tência m úl tipl a”, os pol iciais não pode riam organiz ar o fl uxo de te m po de ntro do jogo.
s om ar forças para e ncontrar o l adrão, pois não h á com o
um pol icialte r ace s s o à inform ação s e ns orialdo outro. TURNO
No m áxim o e l e s pode riam s e dividir para ol h ar e m l ocais A m e nor unidade de te m po para as re gras de
s e parados (o q ue re duz a dificul dade pois a áre a a s e r jogo, um turno é um e s paço de te m po q ue re pre s e nta
“varrida” por cada pol icialé m e nor, m as ape nas um dos ce rca de três s e gundos para os pe rs onage ns da
pol iciais te ria ch ance de vitória, e não h á s om a de h is tória. Para as re gras , o turno é o te m po ne ce s s ário
capacidade s ). para faz e r um a ação rápida e cl ara. Por e xe m pl o,
Re s is tência Pas s iva: Às ve z e s , um q uando s e diz q ue um a ação “tom a um turno”, is s o
pe rs onage m te nta anul ar os e s forços de outro, m as um s ignifica q ue e la le va três s e gundos aproxim adam e nte
de l e s não e s tá pre s e nte para re s is tir ativam e nte . Por para s e r pre parada, e xe cutada e final iz ada, pe rm itindo
e xe m pl o, um pe rs onage m pode te r cons truído um ao pe rs onage m e s tar pronto para agir novam e nte no
m e canis m o de l icado, e nq uanto outro te nta s abota-l o turno s e guinte .
q uando s e u criador não e s tá pre s e nte . Ne s s e s cas os , o Rodada: O te rm o “rodada” é us ado para s e
ofe ns or pre cis a s upe rar os s uce s s os q ue o de fe ns or de te rm inar a s e q üência de açõe s de vários
obte ve ante riorm e nte . No cas o im aginado, o s abotador pe rs onage ns . Por e xe m pl o, s e tive rm os três
pre cis a s upe rar o núm e ro de s uce s s os q ue o criador pe rs onage ns , diz -s e q ue um a rodada com e ça com a
te ve ao pl ane jar a s e gurança do m e canis m o. ação do prim e iro e te rm ina com a ação do úl tim o. Então,
Ne s s e s cas os , o Narrador s ó pre cis a im aginar na rodada s e guinte , os três pe rs onage ns age m
q uantos s uce s s os o pe rs onage m ofe ns or pre cis a para novam e nte na m e s m a orde m .

TEM PO D ENTRO DO JO GO 23
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
Rodada e turno s ão cois as dife re nte s . A rodada
não é m e dida de te m po, é s ó um a s e q üência e m q ue as
açõe s s ão conduz idas . O “turno” é inde pe nde nte para
cada pe rs onage m . O turno do prim e iro pe rs onage m
com e ça q uando ch e ga s ua ve z de agir na rodada, e
Controlando o Tem po
Você não pre cis a contabil iz ar turnos durante
te rm ina q uando ch e ga s e u m om e nto de agir novam e nte
todo o jogo. Som e nte q uando ocorre re m ce nas de
na rodada s e guinte . Es s e conce ito s e parado de turno e
ação ou confl ito, e m q ue cada s e gundo conta, você
rodada pode pare ce r confus o a princípio, m as é
de ve m ante r control e s obre os turnos . Por e xe m pl o,
e s pe cial
m e nte im portante para as re gras de ação e
durante um com bate , e m cada turno ocorre m
com bate (ve ja o Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e a Ação!
dive rs as açõe s (s ocos , tiros , m ovim e ntação inte ns a,
e o Capítul o 10: A Arte do Com bate para m aiore s
e tc.), l ogo você de ve pre s tar ate nção na pas s age m
inform açõe s ).
dos turnos . Já num a ce na m ais tranq üil a, os m inutos
ou m e s m o h oras pode m pas s ar m ais rapidam e nte ,
CENA vis to q ue as açõe s dos pe rs onage ns s e rão m ais
Pe ns e num a ave ntura de RPG com o s e fos s e
conce ntradas e tom arão m ais te m po para s e re m
um fil m e ou um a pe ça te atral . A h is tória e m todos e s s e s
com pl e tadas . Em outras pal avras , s ó com e ce a tom ar
m e ios de com unicação s ão divididas e m “ce nas ”.
notas dos turnos q uando pre cis ar control ar orde ns de
Sabe m os q uando um a ce na com e ça porq ue o te m po
açõe s ou caus as e re açõe s (com o num com bate ). Se
com e ça a pas s ar e m q uas e “te m po re al ”, e pode m os
os pe rs onage ns e s tão num a ce na de s critiva,
acom panh ar as açõe s individuais dos pe rs onage ns .
inve s tigativa ou tranq üil a, ape nas ouça o q ue e l es
Quando um a ce na acaba, h á um “s al to” no te m po para
q ue re m faz e r, diga q uanto te m po l e vará para
com e çarm os a próxim a ce na.
re aliz are m s uas açõe s (contando q ue te nh am
Por e xe m pl o: q uando os pe rs onage ns invade m
s uce s s o) e pe ça os te s te s ne ce s s ários . O jogo fl uirá
um a cas a, e xpl oram s e us inte riore s e e ncontram um
be m m e l h or as s im .
m is te rios o arte fato, trata-s e de um a ce na. Enq uanto a
ce na pros s e gue , os jogadore s conduz e m as açõe s dos
pe rs onage ns de tal h adam e nte . Logo após o fim da ce na,
e ntra-s e num inte rl údio, no q ualos pe rs onage ns s ae m
da cas a e vão à bibl iote ca para pe s q uis ar por h oras o
H ISTÓRIA
s ignificado do arte fato e ncontrado. Ne s te pe ríodo de
A h is tória é o início e o fim de um a ave ntura de
h oras , te m -s e ape nas um a idéia ge raldas açõe s dos
RPG. Em bora não s e ja propriam e nte um a “unidade de
pe rs onage ns e , ante s do início da ce na s e guinte , o
te m po”, é bom de finir o com e ço e o fim de um a nova
Narrador avis a aos jogadore s o re s ul tado de s e us
h is tória, pois al guns re curs os s ão l im itados a um ce rto
e s forços durante e s te pe ríodo de inte rl údio.
núm e ro de us os por h is tória (o H is tórico “Sorte ” é um
A “ce na” é m uito im portante tanto para a
bom e xe m pl o, pois a s orte do pe rs onage m s ó s e re nova
condução da h is tória com o para as re gras . A h is tória
no fim da h is tória). Al ém dis s o, ao fim de um a h is tória os
de pe nde de ce nas be m de finidas para s e r conduz ida. A
jogadore s re ce be m pontos de e xpe riência (ve ja o
“ce na da cas a” pode s e r s e guida pe l a “ce na da
Capítul o 1: Criação de Pe rs onage ns ) para aprim orar
invas ão”, e de pois pe l a “ce na da pe rs e guição pe l as ruas
s e us pe rs onage ns .
da cidade ”, dando um s e ns o de dire ção à tram a. Da
Se s s ão: Um a ave ntura de RPG não pre cis a s e r
m e s m a form a, m uitos pode re s e h abil idade s pos s ue m
contada toda de um a ve z . Com o num s e riado de TV ou
duraçõe s de “um a ce na”, indicando q ue s e m antêm
num a tril ogia de fil m e s , às ve z e s é vantajos o dividir um a
ativos e nq uanto a ce na atualdurar.
h is tória m uito l onga e m s e çõe s , cada um a jogada num
Note q ue um a ce na pode te r, de ntro do jogo,
dia dife re nte . Al ém dis s o, nas re gras de jogo pode m
um a duração de s e gundos , m inutos , h oras ou m e s m o
e xis tir alguns re curs os l im itados por s e s s õe s , da m e s m a
dias . O im portante é q ue os jogadore s e s te jam cie nte s
form a q ue h á re curs os l im itados por h is tórias , e o fim de
dos de tal h e s dos aconte cim e ntos e pos s am e s pe cificar
cada s e s s ão tam bém re nde al guns pontos de
cada ação de s e us pe rs onage ns .
e xpe riência para os pe rs onage ns dos jogadore s .
Inte rl údios : Em bora m e nos de tal h ados q ue as
Crônica: Um a h is tória não pre cis a s e r o início e
ce nas , os inte rl údios e ntre e l as não s ão m e nos
o fim dos pe rs onage ns dos jogadore s . É pos s íve l
im portante s . Inte rl údios s ão ótim os para q ue os
continuar us ando-os e m novas h is tórias , q ue s e
pe rs onage ns pos s am faz e r açõe s de m oradas (com o
com pl e m e ntam , com o s e fos s e m s e q üências de fil mes
açõe s e s te ndidas ). Por e xe m pl o, um pe rs onage m pode
ou l ivros q ue s ão protagoniz ados pe l os m e s m os
pas s ar um inte rl údio dorm indo, e nq uanto outro pode
pe rs onage ns . Is s o dá um a s e ns ação de continuidade , e
aprove itar a noite para pe s q uis ar a nature z a do m is tério
pe rm ite q ue os jogadore s s intam a e vol ução de s e us
q ue te ntam de s ve ndar. É pos s íve laté m e s m o re al iz ar
pe rs onage ns . Um conjunto de h is tórias q ue s e
te s te s para de te rm inar o q uão be m -s uce didas s ão as
inte rligam é ch am ado de crônica.
açõe s dos pe rs onage ns ne s te pe ríodo. Por e xe m pl o, s e
um pe rs onage m q ue r faz e r um a ação e s te ndida com
te m po m ínim o de um a h ora, e o Narrador avis a q ue vão
s e pas s ar q uatro h oras no Inte rl údio, o jogador pode
te s tar q uatro ve z e s e , q uando a nova ce na s e iniciar,
s e u pe rs onage m te rá tido bas tante progre s s o na tare fa
de s e jada.

24 CAPÍTULO 2: R EGRAS BÁSICAS


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Capítul
o3
Personalidade

Cada pe rs onage m é um indivíduo com s uas Com o re s ul tado, cada Ím pe to conce de ao


próprias m otivaçõe s , h is tória e pe rs onal idade . A pe rs onage m a h abil idade de us ar s e u Gl adius e m
pe rs onal idade não diz e xatam e nte o q ue é o circuns tâncias dife re nte s . As vantage ns do gas to de
pe rs onage m , m as s im com o e l e re age ao m undo e às Gl adius s ão dis cutidas no Capítul o 7, m as as
pe s s oas . O q ue e le é s e rá de finido por s e u back ground, pos s ibil
idade s de us o de s s a força inte rior s ão dis cutidas
s ua h is tória, s uas h abil idade s e s e u H is tórico. Sua a s e guir, e m cada arq uétipo de Ím pe to dis cutido.
pe rs onal idade , porém , é de finida por três Note q ue , inde pe nde nte da pe rs onal idade , o
caracte rís ticas : Ím pe to, Com portam e nto e Dire ção. pe rs onage m s e m pre pode gas tar Gl adius e m s ituaçõe s
Es s as caracte rís ticas , ao contrário de outras h abil idade s de vida ou m orte na q uale l e ou s e us e nte s q ue ridos s e
pre s e nte s na fich a de pe rs onage m , não pos s ue m e nvol vam .
níve is . Você de ve e s col h e r um arq uétipo (cada
caracte rís tica pos s ui q uatro e s col h as ) q ue indicará a ÁGUA
m ane ira com o o pe rs onage m pre fe re agir. Em te rm os Conce itos : De dicado, Se guidor.
de re gras , e s s as três face tas da pe rs onal idade dão ao A água é um e l e m e nto frio e úm ido, pas s ivo, m as
pe rs onage m vantage ns e s pe cíficas e m s ituaçõe s e m s e provocado, pode s e tornar te m pe s tuos o. Aq ue l e s q ue
q ue o pe rs onage m s e s e nte m ais confortáve l . pos s ue m e s te Ím pe to age m com o s e u e l e m e nto-
s ím bol o: s ão pe s s oas pas s ivas , q ue pre fe re m s e r
lide radas , m as q ue s e ape gam m uito ao q ue acre ditam .
Ím peto E, e xatam e nte por s e ape gare m ao q ue acre ditam , e l es
O Ím pe to é a prim e ira das caracte rís ticas q ue pode m de fe nde r s e us obje tivos (e s e us e nte s q ue ridos )
form am a pe rs onal idade de s e u pe rs onage m , com e xtre m o z e l o, até m e s m o ne gl ige nciando s ua
re pre s e ntando a m ane ira com o a pe s s oa age diante de própria s e gurança e be m -e s tar no proce s s o.
de s afios ou do de s conh e cido. Todos nós te m os um a As virtude s da água s ão s ua l e al
dade e
m ane ira individual de e ncarar os de s afios da vida: de dicação. A água e s tá s e m pre pronta para s e guir
al guns pode m s e r ins e guros diante de de s afios , outros pl anos , de fe nde r caus as ou contribuir com os outros .
gos tam de pl ane jar e conh e ce r ante s de s e arris care m , Porém , s uas m aiore s fraq ue z as s ão a ins e gurança e a
e h á ainda m uitos q ue s e atiram diante das dificul dade s fal ta de confiança e m s uas próprias de cis õe s .
confiando ape nas no tal e nto pe s s oal. Us ando Gl adius : O pe rs onage m do e l e m e nto
Em te rm os de re gras , o Ím pe to é s im pl e s m e nte água pode us ar Gl adius nas s e guinte s s ituaçõe s :
um arq uétipo, s e m val ore s num éricos ou q uantificaçõe s . De dicado: Se m pre q ue te nta prom ove r um a
Você s im pl e s m e nte pre cis a e s col h e r um a m ane ira de caus a ou prote ge r aq uil o ou aq ue l e s q ue valoriz a. El e é
agir para s e u pe rs onage m , e e s s a m ane ira é o m odo lite ral m e nte capaz de s e s acrificar pe l os outros . Porém ,
com o e l e , e m ge ral(m as ne m s e m pre ), pre fe rirá e ncarar não pode gas tar Gl adius e m nom e de s i m e s m o, a não
os de s afios q ue s urge m . El e é do tipo pl ane jador?El e s e r e m s ituaçõe s de “vida ou m orte ”.
age com z e l o e de dicação q uas e ce ga?Tal ve z pre fira Se guidor: Se m pre q ue e s tive r agindo s ob
re s olve r as cois as da m ane ira m ais fácil ?Bus ca s abe r ins truçõe s de um a pe s s oa m ais s ábia ou e xpe rie nte . El e
m ais ante s de tom ar um a de cis ão? El e s e pre nde às não pode gas tar Gl adius , porém , q uando pre cis a tom ar
s oluçõe s e práticas já e xis te nte s ?O u s im pl e s m e nte cria de cis õe s por s i m e s m o ou q uando s uas açõe s s ão
s uas próprias s ol uçõe s ? conte s tadas por s e u l íde r. El e tam bém não pode rá
Ím pe to e Gl adius : O Ím pe to é s im pl e s m e nte um util iz ar Gl adius cas o de s aprove ou conde ne as
guia, e não de te rm ina com o o pe rs onage m s e m pre irá ins truçõe s de s e u l íde r (m e s m o q ue ainda as s im re s ol va
agir. A idéia é q ue s e u pe rs onage m é capaz de s upe rar acata-l as ).
de s afios m e l h or q uando age de acordo com s e u Ím pe to,
e is s o é re fl e tido na m ane ira com o o pe rs onage m pode
us ar s e u Gl adius , a re pre s e ntação de s ua vontade e
de te rm inação (ve ja Gl adius , no Capítul o 7: Eidol on).

ÍM PETO 25
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
curios idade o põe e m pe rigo. El e pode util
iz ar Gladius
tam bém q uando irá faz e r um a ação arris cada bas e ando-
s e no conh e cim e nto q ue pos s ui. El
e não pode util iz ar
Gl adius q uando pos s ui pouco conh e cim e nto s obre a
s ituação ou indivíduo e nvolvido.

FO GO
Conce itos : De s pre ndido, Te m e rário
O fogo é um e l e m e nto de s trutivo, q ue nte , ativo,
q ue s e e s pal h a rapidam e nte m as q ue facil m e nte s e
apaga s e não for al im e ntado. Aq ue l e s q ue têm o fogo
com o s e u e l e m e nto não s e pre ocupam com o pas s ado
ou o futuro, vive ndo o pre s e nte e e ncarando os de s afios
conform e e l e s s urge m . El e s s ão de s pre ndidos ,
im pacie nte s , às ve z e s incons e q üe nte s , m as tam bém
s ão pe s s oas e s pe rtas e de s pre ocupadas , bus cando
s ol uçõe s rápidas e im e diatas , m e s m o s abe ndo q ue não
s e rão duradouras . El e s arris cam m uito, e não têm m e do
de fal h ar, e m bora ce rtam e nte não gos te m do fracas s o.
As virtude s do fogo s ão s agacidade e
criatividade , e s tando s e m pre pronto para im provis ar
s ol uçõe s . Al ém dis s o, o fogo não te m e arris car ne m
fal h ar. Se u m aior de fe ito, porém , é a im pul s ividade e a
fal ta de pl ane jam e nto e pre paração. O fogo raram e nte
s e gue pl anos e não te m paciência para as s ol uçõe s
m ais l ongas e com pl icadas .
Us ando Gl adius : O pe rs onage m do e l e m e nto
fogo pode us ar Gl adius nas s e guinte s s ituaçõe s :
De s pre ndido: Quando é pe go de s urpre s a ou
q uando te nta al go nada ortodoxo s im pl e s m e nte porq ue
outros diz e m q ue não vai dar ce rto. El e não pode us ar
Gl adius q uando e s tá s e guindo um pl ano ou q uando já
e s tá pre parado para a s ituação q ue virá.
Te m e rário: Quando vai te ntar al go q ue é “l ouco o
s uficie nte para dar ce rto”, q uando ace ita ris cos ou te nta
atitude s q ue outras pe s s oas m ais caute l os as e vitariam .
El e s não pode m us ar Gl adius e m s ituaçõe s e m q ue não
e s te jam arris cando al gum a cois a de val or para e l es,
porém . Em outras pal avras , e le s de ve m arris car al go de
s i m e s m os , e não de outras pe s s oas .
AR
Conce itos : Arq uite to, Que s tionador TERRA
O ar é um e l e m e nto e m cons tante m ovim e nto, Conce itos : Autocrata, Tradicional is ta
ativo, m as e m bus ca de um a dire ção para s oprar. A te rra é um e l e m e nto s ól ido, re s is te nte ,
Aq ue le s q ue pos s ue m e s te e l e m e nto e m s uas pacie nte , s e co e pas s ivo. Es te Ím pe to e nvol ve a bus ca
pe rs onal idade s s ão pe ns adore s , q ue pre fe re m re fl e tir por e s tabil idade e control e . A te rra te nta e ncontrar
ao invés de agir, e s e s e nte m m ais s e guros para agir s e gurança através de um am bie nte control ado, no q ual
q uando s e gue m pl anos ou q uando têm o conh e cim e nto el e pode pre ve r os aconte cim e ntos e s e ante cipar. Para
ne ce s s ário. O ar fica ins e guro q uando não te m idéia de is s o, e l
a pre s ta ate nção aos de tal h e s e te nta m anipul ar
com o agir, e te m dificul dade para im provis ar. Porém , ao os e ve ntos q ue ocorre m ao s e u re dor. Es te e l e m e nto s e
bus car conh e cim e nto ou form ul ar e s tratégias , e le é ape ga às norm as , protocol os e idéias com provadas na
capaz de s upe rar a m aioria dos de s afios . s ol ução de probl e m as . El e não bus ca inovar, ne m
As virtude s do ar s ão a bus ca por conh e cim e nto, conh e ce r nada al ém do ne ce s s ário, e m uito m e nos te nta
o pe ns am e nto cl aro e a paciência, s abe ndo anal is ar pl ane jar de m ais . Ao invés dis s o, e l e s abe (ou pe ns a q ue
be m a s ituação e e s pe rar o m om e nto ce rto de agir. Por s abe ) q ualé a m e l h or m ane ira de agir, e é e xatam e nte
outro l ado, e l e s e pre nde de m ais ao pl ane jam e nto, s e de s s a m ane ira q ue e l e irá te ntar re s ol ve r s e us
pe rde ndo q uando é ne ce s s ária ação rápida ou q uando probl e m as .
os pl anos de ve m s e r abandonados de vido a im pre vis tos . As virtude s da te rra s ão s ua convicção, s ua força
Us ando Gl adius : O pe rs onage m do e l e m e nto ar de vontade e s ua ate nção a de tal h e s . El a é capaz de
pode us ar Gl adius nas s e guinte s s ituaçõe s : im aginar os pos s íve is re s ul tados de e ve ntos ante s q ue
Arq uite to: Quando re al iz a açõe s de acordo com el e s ocorram , e pl ane ja de acordo. Porém , e s te
o pl ane jam e nto já fe ito, q uando e xe cuta um a tare fa q ue el e m e nto s e ce ntra s e m pre e m s i m e s m o, fal tando
e xige te m po e paciência, ou q uando s e e s força para e m patia para faz e r al go pe l os outros q ue não vá
im pe dir q ue um pl ano falh e e m s ua e tapa final . O ar não infl ue ncia-lo dire tam e nte . Além dis s o, fal ta-lhe
pode gas tar Gl adius s e for confrontado com e s col h as capacidade de inovação: pe ns am e ntos novos l e vam a
im e diatas ou s e for pe go de s urpre s a, não te ndo te m po pe rda de te m po e e s forço. O im portante é te r o
para pl ane jam e nto ade q uado. probl e m a re s ol
vido da m ane ira q ue e l e ach ar m e l h or.
Que s tionador: Quando o re s ul tado dire to de s ua Us ando Gl adius : O pe rs onage m do e l e m e nto
ação trará re s pos tas ou conh e cim e nto, ou q uando s ua te rra pode us ar Gl adius nas s e guinte s s ituaçõe s :

26 CAPÍTULO 3: PERSO NALIDADE


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Autocrata: Quando s e de dicar a tornar um a
s ituação de s favoráve le m al go q ue o be ne ficie , m as
s om e nte q uando e l e te m pl e na ce rte z a do q ue e s tá
faz e ndo (e l e não pode arris car ne m s e s acrificar:
pre cis a e s tar ce rto do re s ul tado da ação q ue irá
re al iz ar). El
e não pode util iz ar Gladius para infl ue nciar
el e m e ntos q ue não conh e ça, ne m para m e l h orar
s ituaçõe s q ue já s e jam favoráve is a e l e.
Tradicional is ta: Quando te nta re s ol ve r um
probl e m a s e guindo os protocol os e conh e cim e ntos
tradicionais , m e s m o q uando pare ce m s e r m ais l e ntos e
m e nos e ficie nte s . El e tam bém pode gas tar Gl adius
q uando te nta provar aos outros , através de açõe s e não
pal avras , q ue e s tá ce rto e m s ua m ane ira de pe ns ar. O
pe rs onage m não pode gas tar Gl adius ao im provis ar ou
ao s e guir idéias pouco ortodoxas .

Com portam ento


O Ím pe to é a prim e ira parte da pe rs onal idade ,
m as não a única. Enq uanto o Ím pe to de te rm ina a form a
do pe rs onage m e ncarar as dificuldade s , o
Com portam e nto de te rm ina a m ane ira com o e l e pre fe re
inte ragir s ocial m e nte . O Ím pe to é um indicador de s ua
dis pos ição ge ral diante da vida, e nq uanto o
Com portam e nto indica s ua dis pos ição diante de outras
pe s s oas . Com o o Ím pe to, o Com portam e nto é
de te rm inado ape nas por um arq uétipo, s e m val ore s
num éricos .
Com portam e nto e Gl adius : Com portam e nto,
com o Ím pe to, de te rm ina al guns m om e ntos e m q ue o
pe rs onage m pode util iz ar s e u Gladius . Enq uanto o
Ím pe to de te rm ina açõe s , s e jam fís icas ou m e ntais , e m
q ue o pe rs onage m ganh a tal vantage m , o
Com portam e nto ge ral m e nte (h á al gum as e xce çõe s ) s ó
influe ncia açõe s s ociais , nas q uais o pe rs onage m te nta
influe nciar outra pe s s oa ou ganh ar s ua confiança.
Al guns Com portam e ntos e s tão l igados a ce rtas
Aptidõe s e s pe cíficas , pe rm itindo util iz ar Gl adius ape nas
e m te s te s re l
acionados a e s s as Aptidõe s .
FLEUM ÁTICO
CO LÉRICO Conce itos : M anipul ador, Se dutor
Conce itos : Líde r, Val e ntão Re lacionado à água, ao inve rno e ao control e das
Re lacionado ao fogo, ao ve rão e às e m oçõe s e m oçõe s , o com portam e nto fl e um ático é frio, porém
forte s , o com portam e nto col érico é re al iz ador, cativante . El e é dis cre to e com pre e nde be m as e m oçõe s
contagiante e ins pirador. El e s abe s e im por diante dos e opiniõe s al h e ias , s abe ndo toca-l as e infl ue ncia-las .
outros , ins pirando e m oçõe s forte s . Por caus a dis s o, M uitas pe s s oas fl e um áticas us am taltal e nto para s e
acaba s e ndo o ce ntro das ate nçõe s num am bie nte tornare m m e diadore s e adm inis tradore s , m as e s te s
s ocial , e s abe com o m os trar s uas caracte rís ticas m ais tal e ntos tam bém pode m s e r us ados para m anipul ar e
forte s para arre batar s e guidore s ou adm iradore s . s e duz ir. Pe s s oas fl e um áticas bus cam adm iração e
Pe rs onage ns col éricos s ão l íde re s natos , s e m pre afe ição, e m antém grande com pos tura e autocontrol e,
ce rcadas de pe s s oas q ue bus cam orie ntação. Ao te ntando pas s ar um a im age m atrae nte .
m e s m o te m po, porém , os col éricos s e vêe m m uitas O s fl
e um áticos fas cinam as pe s s oas , e bus cam
ve z e s m anipul ando pe s s oas , us ando s ua pe rs onal idade re conh e cim e nto e adm iração. El e s e m ge rals e ce rcam
forte para infl ue ncia-las . Com is s o, m uitas ve z e s pode m de am igos (ve rdade iros ou não) e m uitos os vêe m com o
acabar s e tornando val e ntõe s , q ue s e im põe m através e xe m pl os de s uce s s o e de te rm inação. Porém , s e u
de s uas q ual idade s m ais forte s (s e jam e l as fís icas ou s uce s s o de pe nde dos outros : de ce rta form a, um
m e ntais ) e com is s o acabam atraindo não s ó a pe rs onage m fl e um ático não é nada s e m pe s s oas ao s e u
adm iração de al guns , com o a inve ja ou antipatia de re dor. Se m s e us l aços de am iz ade e paixõe s , e l e se
outros . torna ins e guro e frágil .
Us ando Gl adius : Pe rs onage ns col éricos pode m Us ando Gl adius : Pe rs onage ns fl e um áticos
utiliz ar Gladius nas s e guinte s s ituaçõe s : pode m us ar Gl adius nas s e guinte s s ituaçõe s :
Líde r: Em te s te s da Aptidão Lide rança. O M anipul ador: Em te s te s de Lábia vol tados a
pe rs onage m col érico é um l íde r natural . conve nce r através de acordos , l ógica, s ubornos ,
Val e ntão: Em te s te s de Intim idação ou Lábia re s pe ito ou inte re s s e s pe s s oais , as s im com o te s te s de
q uando us ar s uas q ual idade s m ais forte s (s e jam Em patia para te ntar notar as e m oçõe s , inte re s s e s e
q ual idade s fís icas ou m e ntais ) na te ntativa de padrõe s de com portam e nto de outras pe s s oas .
conve nce r outros a faz e re m s ua vontade . Se dutor: Em te s te s de Etiq ue ta vol tados a m ante r
um com portam e nto adm iráve le dis cre to diante de um
CO M PO RTAM ENTO 27
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
círcul o s ocial
, e te s te s de Lábia voltados à s e dução ou Tam bém em te s te s de Em patia: pe rs onage ns
ins piração de e m oçõe s forte s (m as não m e do). s angüíne os notam facil m e nte q uando h á al go e rrado
com as pe s s oas .
M ELANCÓLICO Sam aritano: Em q ual q ue r te s te s ocial q ue
Conce itos : Introve rtido, Sol itário e nvol va um a pe s s oa q ue e l e te nh a ajudado s e m pe dir
Re l acionado à te rra, ao outono, ao autocontrol e nada e m troca. El e tam bém pode gas tar Gl adius e m
e à introve rs ão, o com portam e nto m e l ancól ico é m uitas te s te s de Lide rança e Lábia q uando te nta infl ue nciar
ve z e s vis to com o tím ido e pe s s im is ta, m as a ve rdade é pe s s oas e m q ue s tõe s m orais ou ide ol ógicas .
q ue pe s s oas mel ancól icas s ão criativas e
pe rfe ccionis tas , m as s ol itárias . El as pre fe re m s e vol tar
aos pe ns am e ntos e idéias e jul gam crite rios am e nte Direção
aq uil o q ue faz e m , bus cando m e l h orar s uas h abil idade s A te rce ira face ta da pe rs onal idade , a Dire ção
s e m de pe nde r dos outros . O fato é q ue pe s s oas indica q ualé o grande obje tivo do pe rs onage m , aq uil o
mel ancól icas e vitam o convívio s ocial , bus cando q ue e l e re al m e nte bus ca para s i. Enq uanto o Ím pe to e
aprim oram e nto próprio ao invés da adm iração al h e ia, e Com portam e nto de fine m com o e l e age diante do m undo
pre fe re m re s ol ve r s e us probl e m as s oz inh os . Quando e das pe s s oas , a Dire ção m os tra porq ue e l e age e o q ue
s ão forçadas ao convívio s ocial , el as s e re trae m e el e de s e ja. Tam bém com o o Ím pe to e o
as s um e m um a pos tura de fe ns iva, o q ue as torna pouco Com portam e nto, a Dire ção é de finida por um arq uétipo.
atrae nte s e caus a a im pre s s ão de q ue s ão arre dias e Dire ção e Gl adius : Ao contrário de Ím pe to e
pe s s im is tas . Com portam e nto, a Dire ção não infl ue ncia com o o
Us ando Gl adius : Pe rs onage ns m e l ancól icos Gl adius pode s e r us ado. Ao invés dis s o, e l a prote ge o
pode m us ar Gl adius nas s e guinte s s ituaçõe s : pe rs onage m contra e fe itos q ue te nte m m anipul ar s uas
Introve rtido: Em te s te s de Etiq ue ta para açõe s contra a s ua vontade (ve ja Força de Vontade , a
ocul tare m s uas e m oçõe s e m otivaçõe s , as s im com o s e guir).
te s te s de Em patia para notare m s e al guém e s tá Força de Vontade : A Dire ção pe rm ite ao
m e ntindo ou te ntando e ngana-l os . pe rs onage m re s is tir m e l h or a e fe itos com o pânico,
Sol itário: Em s ituaçõe s e m q ue um pe rs onage m m e do, de s control e , traum as e influências s obre naturais .
mel ancól ico te nta re s ol ve r s oz inh o um a s ituação m e ntal Ao s e r forçado, contra a s ua vontade , a faz e r al go
ou fís ica e m q ue pode ria te r a ajuda de outras pe s s oas , opos to à s ua Dire ção, o pe rs onage m ganh a + 1 dado e m
ou q ue s e ria m ais fácilde s e r re s ol vida com a ajuda de s e u te s te de re s is tência (s e h ouve r). Al ém dis s o, o
outros . Confiante e m s e us tal e ntos , o pe rs onage m provocador do e fe ito (cas o h aja) te m um m odificador de
mel ancól ico te nta trabal h ar s oz inh o. dificuldade + 1 para afe tar o pe rs onage m .

S ANGÜÍNEO LESTE
Conce itos : Confide nte , Sam aritano Conce itos : Ide al is ta, Sonh ador
Re l acionado ao ar, à prim ave ra, à m ode ração e Re lacionado ao ar, o l e s te é a dire ção e m q ue o
à com pre e ns ão, o com portam e nto s angüíne o é racional , s olnas ce a cada m anh ã, a fonte de l uz q ue s urge no
otim is ta, confide nte e s onh ador. Pe rs onage ns h oriz onte , traz e ndo a m anh ã e e s pantando as tre vas .
s angüíne os têm facil idade de s e re l acionar com outras Aq ue l e s q ue bus cam o l e s te s ão ide al is tas , de s e jando
pe s s oas , e bus cam incl us ão s ocial , te ntando faz e r al cançar s onh os im pos s íve is ou l utando por grande s
novos am igos e conq uis tar a confiança al h e ia. Ele s não caus as , s e ja para o be m ou para o m al . Es tas pe s s oas
bus cam adm iração ne m s e guidore s , m as s im ace itação pos s ue m ou grande am bição ou grande al truís m o, e
e com panh e iris m o, e com pre e nde m be m as e m oçõe s q ue re m trans form ar o m undo ao s e u re dor. El as não
al h e ias , e m ge ralte ndo grande e m patia pe l os outros . s abe m s e al cançarão s e us s onh os , m as l utarão s e m pre
Pe s s oas s angüíne as norm al m e nte pare ce m s e r para conq uis ta-l os . Tais pe s s oas têm fal ta de vis ão,
s ince ras e s e ns íve is , e conq uis tam facil m e nte a porém : e l as dificilm e nte vêe m al ém dos s e us s onh os e
confiança e am iz ade dos outros com s e u m odo obje tivos , e pode m s e s acrificar no proce s s o para
com panh e iro e ve rdade iro de s e r (m e s m o q ue s e ja conq uis ta-l os .
ape nas um a fach ada). Norm al m e nte , e s te Re s is tência: O l e s te facil ita re s is tir a e fe itos q ue
com portam e nto atrai poucos m as fiéis am igos , e as force m você a de s truir s e us s onh os e conq uis tas ou a
pe s s oas os procuram q uando não têm m ais ninguém trair s e us ide ais m ais íntim os . Você não te m re s is tência
e m q ue m confiar. H á q ue m diga q ue um a pe s s oa e s pe ciala e fe itos q ue us e m s e u ide alou s onh o para
s angüíne a é a “al m a” do grupo, e de fato e l a é e s s e ncial m anipul a-lo, porém .
para m ante r os ânim os daq ue l e s ao re dor.
Us ando Gl adius : Pe rs onage ns s angüíne os NO RTE
pode m util iz ar Gl
adius nas s e guinte s s ituaçõe s : Conce itos : Cons trutor, Es tabil
iz ador
Confide nte : Em te s te s de Lábia s e m pre q ue Ligado à te rra, o norte é a dire ção à q ualnos
te ntam conq uis tar a am iz ade ou confiança al h e ia voltam os q uando pre cis am os e ncontrar o cam inh o, nos
através de um a fach ada com pre e ns iva e confiáve l . guiando à s e gurança e a conq uis tas duradouras .

28 CAPÍTULO 3: PERSO NALIDADE


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Aq ue l e s q ue bus cam o norte te ntam cons truir s ua pal avras , m as a união de s s as caracte rís ticas form a um
s e gurança, s e ja através de pos ição s ocial , be ns total de 64 com binaçõe s dife re nte s q ue ajudam a
m ate riais ou outras conq uis tas . Se u obje tivo m aior é s e inte rpre tar o pe rs onage m .
e rgue r acim a dos confl itos e probl e m as e não te r m ais Na h ora da e s col h a, é m ais fácil ol h ar os
pre ocupaçõe s . O bviam e nte , na vida s e m pre te m os m ais conce itos re l acionados do q ue a caracte rís tica e m s i
de s afios e m ais probl e m as , m as os q ue bus cam o norte para de cidir o q ue m e l h or s e e ncaixa e m s e u
q ue re m e s tar pre parados q uando e s te s probl e m as pe rs onage m (por e xe m pl o, fica m ais naturalfal ar e m um
ch e gare m . Nis s o, s uas conq uis tas s ão duradouras e pe rs onage m “te m e rário, val e ntão e ave nture iro” do q ue
s ólidas . Porém , aq ue l e s q ue s e gue m o norte te m e m Fogo, Col érico e Sul ). A s uge s tão é anotar na fich a o
pe rde r aq uil o q ue conq uis taram , e por is s o e vitam nom e do arq uétipo e , adiante de l e , um conce ito q ue
arris car. ajude você a l e m brar o q ue e s s e arq uétipo re pre s e nta.
Re s is tência: O norte facil ita re s is tir a e fe itos q ue Por e xe m pl o: Fogo (De s pre ndido) ou Norte (Cons trutor).
force m você a arris car s ua vida ou re putação, ou q ue Cabe ao jogador inte rpre tar com o e s s as três
te nte m forçá-l o a s acrificar al go q ue cons ide ra caracte rís ticas irão inte ragir e ntre s i. Você vai notar q ue
im portante . Contudo, você não te m re s is tência e s pe cial todo Com portam e nto e toda Dire ção pos s ui um
a e fe itos q ue não am e ace m s ua s e gurança ne m e xijam el e m e nto e m s ua de s crição (por e xe m pl o, tanto o
s acrifícios pe s s oais . Com portam e nto Col érico com o a Dire ção Sul s e
re lacionam ao fogo). Você pode com binar e s s as
O ESTE caracte rís ticas para e ncontrar um a com binação fácilde
Conce itos : Conq uis tador, Pe s q uis ador inte rpre tar, com o um pe rs onage m Fogo/Col érico/Sul .
Re l acionado à água, o oe s te é a dire ção Porém , não h á re s triçõe s na h ora de com binar
s om bria, onde o s ol m orre e as tre vas re inam . El a caracte rís ticas , bas ta você te r criatividade . Al guns
re pre s e nta o de s conh e cido e o m e do h um ano, e e xe m pl os :
aq ue l e s q ue s e gue m e s s a dire ção bus cam pode r e — Água, Col érico, Norte : Es te pe rs onage m é
conh e cim e nto. Es s as pe s s oas e s tão dis pos tas a s e um a pe s s oa de dicada (Água), m as te m tal e nto para a
s acrificar e m nom e do q ue de s e jam , e não de s is tirão lide rança (Col érico). El a funciona m e l h or com o um
facil m e nte . El as pode m q ue re r e s s e pode r e e s s e s e guidor, m as de vido a s e u tal e nto s ocialcom o um l íde r,
conh e cim e nto para o be m ou para o m al , m as e s tarão el a te nde a bus car cons e l h os e avis os , e age com o um
s e m pre e m bus ca de m ais , com o al go as im pe l is s e a s e inte rm e diário de s e u guia q uando pre cis a al is tar outras
tornare m cada ve z m e l h ore s e m s uas h abil idade s . Tais pe s s oas para s ua caus a. Se u obje tivo é s e gurança
pe s s oas s ão natural m e nte curios as e am bicios as , m as (Norte ), e e l e s e gue aq ue l e s q ue pode m ajuda-l o a
fal tam -l h e s caute la e paciência. al cança-l a.
Re s is tência: O oe s te facil ita re s is tir a e fe itos — Fogo, Fl e um ático, O e s te : Es te pe rs onage m é
q ue force m você a de s truir conh e cim e nto im portante ou um a pe s s oa de s pre ndida (Fogo) e m anipul adora
a s acrificar pode r (s e ja na form a de dinh e iro, al iados , (Fl e um ática), q ue bus ca pode r pe s s oal(O e s te ). El a não
arte fatos ou outras vantage ns ). Por outro l ado, você não pl ane ja a l ongo praz o, vive ndo de acordo com as
te m re s is tência e s pe ciala e fe itos q ue us e m s e u de s e jo ne ce s s idade s do m om e nto, m as te nde a us ar as
por pode r para m anipul a-lo. pe s s oas para al cançar s e us obje tivos , e nganando-as ou
cativando-as para conq uis tar al iados ou l acaios , ou para
S UL obte r vantage ns . Se u obje tivo re alé te r pode r, pois s e
Conce itos : Ave nture iro, Pe re grino s e nte be m e s tando acim a dos outros .
Ligado ao fogo, o s ulé a dire ção ince rta. El a não — Ar, M e l ancól ico, Sul : Es te pe rs onage m gos ta
é a dire ção onde o s olnas ce , ne m onde e l e m orre , ne m de pl ane jar e bus ca conh e cim e nto ante s de agir (Ar),
é a dire ção q ue s e s e gue q uando s e q ue r e ncontrar um m as pre fe re a s ol idão (M e l ancól ico). El e gos ta de agir
cam inh o. Para o s ul vão as ave s m igratórias e os s oz inh o, m as s e m pre pl ane ja bas tante ante s de s e
ave nture iros , aq ue l e s q ue vive m e m bus ca de e m oçõe s ave nturar. Se u obje tivo é e ncontrar um cam inh o (Sul ),
e pe rigo. Aq ue l e s q ue bus cam o s ulq ue re m l ibe rdade , pois não s abe e xatam e nte o q ue q ue r, e s e gue a vida
fe licidade e vidas e m ocionante s . El e s faz e m o q ue s e m rum o, e nfre ntando s oz inh o e com caute l a os
faz e m não por s e gurança, pode r ou um a caus a, m as de s afios q ue s urge m .
s im porq ue q ue re m , ou porq ue não têm um rum o ce rto — Te rra, Sangüíne o, Le s te : Es te pe rs onage m é
na vida. O de fe ito de tais pe s s oas é q ue s e m pre e s tarão tradicionale m e ticul os o (Te rra), te ntando s e m pre m ante r
ins atis fe itas , s e m pre bus carão al go m ais , s e m nunca o am bie nte s ob control e . Diante de outras pe s s oas , e l e
al cançar um obje tivo re al . M as e daí?Pe l o m e nos s uas bus ca conq uis ta-l as pe l a confiança e e s tabil idade
vidas s e rão bas tante inte re s s ante s . (Sangüíne o) ao invés de força-l as a obe de cê-l o ou
Re s is tência: O s ulpe rm ite re s is tir a e fe itos q ue m anipul a-l as . Tal pe s s oa é ide al is ta e s onh adora
te nte m im pe di-l o ou atrapal h a-l
o q uando você te m um (Le s te ), de s e jando ao m e s m o te m po m os trar q ue s e us
obje tivo cl aro e im e diato e m m e nte . Porém , q uando não m étodos s ão corre tos e atrair outras pe s s oas para s ua
e s tá focado e m cum prir um obje tivo, você não pos s ui caus a.
ne nh um a re s is tência e s pe cial . Es te s s ão ape nas q uatro e xe m pl os , m as l e m bre -
s e q ue as com binaçõe s ch e gam a 64 pos s ibil idade s .
Cada um a de s s as pos s ibil idade s , q uando apl icada ao
Personalidade e Conceito back ground de s e u pe rs onage m , pode re s ul tar e m
Em conjunto, Ím pe to, Com portam e nto e Dire ção ce nte nas de inte rpre taçõe s dife re nte s . Se ja criativo e ,
s e une m form ando a pe rs onal idade ge ral de s e u ao criar s e u pe rs onage m , pe ns e num a pe rs onal idade
pe rs onage m . É cl aro, pe rs onal idade é um conce ito q ue s e rá inte re s s ante de inte rpre tar.
com pl e xo de m ais para s e r de te rm inado e m ape nas três

PERSO NALIDADE E CO NCEITO 29


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
“Disseram que você estava m orto, L
obo!”, m urm urou Syk es.
Carlos L obo calm am ente levou a m ão ao bolso, puxando um m aço de cigarros. E m
silêncio, pegou o próxim o cigarro e o levou à boca.Seu com panh eiro, um h om em baixo de feições
orientais, sacou um isqueiro, acendendo o cigarro do ch efe.Carlos rem oveu os cabelos grisalhos
que caíam em sua face, deu um a tragada profunda no cigarro, e então soltou um a baforada de
fum aça cancerígena na cara de Jim m y Syk es.“As histórias sobre m eu óbito foram extrem am en te
exagerad as, Jim m y ”.
O beco estava escuro.Jim m y fitou por um instante a face de Carlos L obo.L obo devolveu
um olhar gélido, estreitando os olhos. A cicatriz que cortava de cim a a baixo o rosto de L obo
parecia se destacar na escuridão. Jim m y olhou ao redor. A lém de L obo e de seu segurança
oriental, um outro capanga perm anecia por perto.E ste se cobria com um a capa de ch uva cujo
capuz cobria- lhe a cabeça, ocultando suas feições sob as som bras. E ra clara a expressão de
terror de Jim m y. Gotas frias de suor desciam por sua fronte. “O lha, L obo, eu sei quem andou
sacaneando contigo!”
Lobo levou a m ão à boca, cobrindo os lábios e a barba grossa e grisalha, deixando apenas
o cigarro escapar por entre os dedos. L entam ente, ele rem oveu o cigarro e então fitou Jim m y,
m urm urando: “Jim m y , eu sei quem an d ou m e sacan ean d o. Você m e traiu, Jim m y . Você m e
ven d eu para o lixo d o La Marca”.
“Não, L obo, eu não!”, Jim m y se desesperou. E le tinh a ouvido as h istórias sobre L obo,
sobre o tipo de coisas que os líderes do cartelfaz iam .O cartelera só um a fach ada para algo
pior, algo religioso e m acabro.Carlos L obo podia ler m entes, diz iam .Balas não o m atavam , diz iam .
Se Carlos L obo vem pessoalm ente até você, então você está ferrado.O pessoalda L a M arca
falava que era tudo h istória, superstição de crim inosos de rua.M as Carlos L obo estava ali, bem
na sua frente.
O s olhos de L obo brilharam intensam ente, m as Jim m y parecia não perceber.“Espero que
ten ha aproveitad o as prostitutas que pagaram para você, Sy k es”, disse L obo, continuando:
“Espero que ten ha gastad o bem a gran a que te ofereceram . Eu agora sei quem foi que te
con tatou, e ele vai ser o próxim o”. L
obo então deu as costas para Jim m y, e saiu com seus
capangas.Jim m y perm aneceu ali, sem entender.A ntes que deixasse o beco, porém , L obo disse em
voz alta, sem se dar o trabalho de se virar para Jim m y: “Você ain d a presta para um a coisa,
Jim m y . Você ain d a serve d e exem plo. Com eça a correr”.
Jim m y Syk es não pensou duas vez es, e pôs- se a correr para o fundo dos becos, tentando
encontrar algum cam inh o pelo labirinto urbano tenebroso.Não dem orou até que sum isse de vista
e desaparecesse na escuridão. E ntão vieram os gritos, e os urros furiosos de algo que não
poderia ser h um ano.
Na entrada do beco, Carlos L obo sorriu, seus olhos brilhando profanam ente, e deu m ais
um a tragada no cigarro. “Eu am o esta cid ad e”, m urm urou com contentam ento. O corpo de
Jim m y jam ais seria reconh ecido, m as os crim inosos saberiam de quem era.O recado estava dado a
todos que viviam naquelas ruas.

30
VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Capítul
o4
A tributos

A prim e ira cate goria de caracte rís ticas num éricas Níve is acim a do 5 indicam Atributos q ue e s tão
q ue com põe m a fich a de um pe rs onage m , os Atributos acim a do norm al a ponto de s e de s tacare m , s e ja
re pre s e ntam as capacidade s bás icas do corpo e da local m e nte ou m e s m o inte rnacional m e nte . São pe s s oas
m e nte . Enq uanto as Aptidõe s , q ue ve re m os no capítul o de de s taq ue com o de s portis tas , grande s gênios e
s e guinte , gove rnam conh e cim e ntos e tre inam e nto, os ce le bridade s infl ue nte s .
Atributos dão val ore s àq uil o q ue todos pos s uím os , q ue r Atributos Exce pcionais : Em bora s e jam
tre ine m os ou não. Afinal , todos nós te m os força para rarís s im as , al gum as pe s s oas cons e gue m e xce de r o
e rgue r obje tos ou s aúde para re s is tir a doe nças . Todos lim ite h um ano. Todo s e r h um ano te m e s s e pote ncial ,
te m os inte l igência e a capacidade de pe rce be r o m undo m as não é al go s im pl e s de s e faz e r. Na ve rdade , a
ao re dor. É cl aro q ue al guns e xe rcitam m ais e s s as m aioria das pe s s oas jam ais ch e gará a e s s e ponto. Em
capacidade s , tornando-s e m e l h ore s e m ce rtas áre as do te rm os de jogo, um pe rs onage m pode pos s uir um , e
q ue outras . s om e nte um , Atributo Exce pcional . O pe rs onage m
Para s e re s h um anos (e m uitas criaturas pode rá ch e gar a até níve l10 ne s te Atributo e s om e nte
s obre naturais tam bém ), Atributos pos s ue m pontuaçõe s ne s te Atributo.
q ue variam e ntre 2 e 8. A s e guir e s tá a e s cal a de Um pe rs onage m não pode com e çar o jogo com
val ore s e m um Atributo: um Atributo Exce pcional . O s níve is 9 e 10 de um
Níve l1 - De ficie nte Atributo s ó pode m s e r adq uiridos durante o jogo, através
Níve l2 - Fraco de pontos de e xpe riência. Al ém dis s o, um a ve z q ue um
Níve l3 - M édio pe rs onage m adq uira o nono níve le m um Atributo, e s te
Níve l4 - Re gul ar é o único Atributo Exce pcionalq ue e l e pode rá pos s uir.
Níve l5 - Bom Em bora q ual q ue r pe s s oa te nh a o pote ncial para s e r
Níve l6 - M uito bom bom e m várias cois as , ninguém cons e gue s e r
Níve l7 - Exce l e nte e xce pcionale m m ais de um a áre a.
Níve l8 - Extraordinário Se re s Sobre naturais : Alguns s e re s
Entre e s s e s núm e ros , é pre cis o notar q ue o níve l s obre naturais , as s im com o al guns anim ais de grande
1 re pre s e nta al go abaixo do níve lh um ano. Um a pe s s oa porte , pode m pos s uir Atributos q ue vão al ém do níve l8.
s ó te ria um níve ltão baixo s e tive s s e al gum a de ficiência Es s e s s e re s pode m com prar níve is de Atributo até o s e u
gravís s im a. Tais pe s s oas norm alm e nte s ão lim ite m áxim o, m as tam bém pode m pos s uir um Atributo
cons ide radas e xce pcionais (e m cas o de Atributos Exce pcional . Ne s te cas o, e l e s pode m adq uirir até dois
M e ntais de ficie nte s ) ou num e s tado de ge ne rativo (e m pontos al ém do m áxim o pe rm itido no Atributo de s ua
cas o de Atributos Fís icos de ficie nte s ). e s col h a. Por e xe m pl o, s e o m áxim o q ue um ce rto
O níve l2 é o val or m ínim o para q ual q ue r Atributo m ons tro cons e gue atingir num Atributo é 10, e ntão e l e
e m um s e r h um ano adul to norm al . Talníve lre pre s e nta pode te r um único Atributo Exce pcional q ue pode
um a h abil idade q ue não foi tre inada ne m m e l h orada ao al cançar até 12 níve is .
longo da vida. Es te níve l é raro, porém : todos nós
tre inam os e de s e nvol ve m os pe l o m e nos um pouco TESTES DE ATRIBUTO S
nos s as h abil idade s . O níve lativo de um Atributo é a m e tade de s e u
O níve l3 indica a m édia h um ana. Bas icam e nte , níve ltotal . Se m pre q ue um Atributo for te s tado, s e ja
as s um e -s e q ue tudo aq uil o q ue não dam os ate nção s oz inh o ou e m conjunto com al gum a Aptidão ou outra
e s pe cial , m as tam bém não de ixam os de e xe rcitar, te m caracte rís tica, e l
e conce de rá um núm e ro de dados igual
níve l3. à m e tade de s e u níve l. Logo, um a Força 4 conce de rá 2
O níve l 5 re pre s e nta aq uil o e m q ue s om os dados para s e re m te s tados , e nq uanto um a Pe rs picácia
re al m e nte bons , q ue e s tam os s e m pre e xe rcitando e 7 conce de ria 3,5 dados (três dados e “m e io”).
e xpandindo, m as ainda é cons ide rado um níve l M as q uando e xatam e nte s e de ve us ar cada
“norm al ”. Em ge ral , um a pe s s oa “com um ” te rá s e u Atributo? Is s o de pe nde da nature z a da ação a s e r
mel h or Atributo e m níve l5. re aliz ada. Cada Atributo te m um us o cl aro e dis tinto.

ATRIBUTO S 31
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
Ente nde r a função de cada um é fundam e ntalpara
s abe r q ualdas s e is pos s ibil
idade s de ve s e r e s col
h ida
A tributos M entais
A s e gunda e úl tim a cate goria de Atributos , os
para um te s te .
Atributos M e ntais re pre s e ntam as capacidade s da
m e nte . Aq ue l e s q ue val oriz am os Atributos M e ntais
A tributos Físicos pre fe re m o pe ns am e nto à ação. Atributos M e ntais
A prim e ira das duas cate gorias de Atributos , os infl ue nciam m uito na m ane ira do pe rs onage m s e portar
Atributos Fís icos re pre s e ntam as capacidade s do corpo. e inte ragir com os outros . Em bora e l e s não te nh am
Pe rs onage ns q ue val oriz am os Atributos Fís icos ne nh um e fe ito dire to na aparência do pe rs onage m , s ão
pre fe re m a ação à re fl e xão. Es te s Atributos infl
ue nciam e s s e nciais para s e de te rm inar q ue im pre s s õe s outras
m uito e m com bate e re pre s e ntam a s aúde ge ralde s e u pe s s oas têm de l e.
pe rs onage m . El e s tam bém pode m infl ue nciar na
aparência do pe rs onage m , e m bora não de te rm ine m o CARISM A
q uão bonito ou fe io e l e é. Lidar com pe s s oas às ve z e s pode s e r difícil , m as
aq ue l e s com Caris m a s abe m com o agir e re agir diante
FO RÇA das m ais dive rs as s ituaçõe s s ociais . Caris m a re pre s e nta
O m ais bás ico dos Atributos Fís icos , a Força o q uanto o pe rs onage m cons e gue faz e r s ua
de te rm ina o pode r fís ico de s e u pe rs onage m . Ergue r pe rs onal idade s e im por s obre outras pe s s oas , tanto de
pe s os , s ocar um adve rs ário, com pe tir num a q ue da-de - m ane ira pas s iva (ge s tos , pos tura) com o ativa (pal avras ,
braço, e s cal ar, s al
tar e até m e s m o corre r s ão e xe m pl os am e aças , dis curs os ). De ce rta m ane ira, o Caris m a é o
de fe itos q ue e xige m força bruta. tal e nto de fal ar as pal avras ce rtas na h ora ce rta, m as
Te s te s de Força: Te s te s de Força e nvol ve m tam bém e nvol ve e xpre s s õe s m ais s utis , com o ol h are s e
q ue brar, e m purrar, e rgue r, s al tar, fe rir ou forçar. Socar s orris os . Pe rs onage ns caris m áticos atrae m pe s s oas e
um adve rs ário e nvol ve Força, as s im com o arrom bar ins piram e m oçõe s forte s (s e jam pos itivas ou ne gativas ),
um a porta a gol pe s ou forçar um a fe ch adura. Tam bém goz ando de grande h abil idade s ocial .
fe itos fís icos q ue e nvol vam potência (com o s al to ou Te s te s de Caris m a: Caris m a é o Atributo bás ico
s e gurar um obje to pe s ado) util iz am a Força. De m ane ira para praticam e nte q ual q ue r “ação s ocial ” de s e jada.
s im ple s : tudo aq uil o q ue e xige força bruta util iz ará o Em bora Pe rce pção e Pe rs picácia pos s am ser
Atributo Força. im portante s para notar ou com pre e nde r com porta-
m e ntos , Caris m a é o Atributo q ue l ida com te ntar
AGILIDADE ativam e nte s e e nvol ve r com as pe s s oas , s e ja para
Es te Atributo e s tá dire tam e nte re l acionado a e ngana-l as , s e duz i-l
as ou ins pira-l as . Es te Atributo
pre cis ão, de s tre z a e graça. Pe rs onage ns áge is tam bém é us ado e m s ituaçõe s q ue e nvol vam atrair a
e xe cutam m ovim e ntos de m ane ira m ais e ficaz , s e ndo s im patia e ate nção das pe s s oas .
capaz e s de de s viar de obs tácul os num a corrida,
e xe cutar acrobacias ou até m e s m o e s q uivar dos gol pe s PERCEPÇÃO
do adve rs ário e m um a briga. Agil idade tam bém e s tá Quando s e l ida com o m undo, é im portante e s tar
intim am e nte l igada ao m anus e io de ce rtas arm as e a ate nto a todas as inform açõe s e e ve ntos ao re dor. Um
arte s m arciais . pe rs onage m pe rce ptivo, e m bora não ne ce s s ariam e nte
Agil idade não gove rna, porém , tare fas m anuais ate nto, é capaz de pe rce be r com facil idade os e s tím ulos
q ue não ne ce s s ite m de ve l ocidade e pre cis ão do corpo ao re dor, util iz ando-s e tanto dos s e ntidos com o de forte
com o um todo, com o pintar um q uadro, jogar um intuição. Pe rce pção não é, porém , ape nas o pode r de
vide ogam e ou dirigir um carro. Tais tare fas cae m s ob o pe rce be r, m as tam bém a capacidade de as s im il ar e
control e da Pe rs picácia. com pre e nde r o q ue é pe rce bido. Um a pe s s oa
Te s te s de Agil idade : Quando um a ação de pe rce ptiva é capaz de pe rce be r de tal h e s . Num a
nature z a fís ica e xige pre paro, cuidado e pre cis ão, e ntão conve rs a, por e xe m pl o, talpe s s oa notaria m ais do q ue
s e utiliz a Agil idade . De s viar-s e de um obje to q ue cai, ape nas pal avras , re parando e m de tal h e s com o
dançar, re al iz ar acrobacias e re agir com ve l ocidade s ão e ntonação de voz , e xpre s s õe s faciais , ge s tos e outras
e xe m pl os de us os de Agil idade . s util
e z as . Já um a pe s s oa com baixa Pe rce pção, por
m ais ate nta q ue e s tive s s e , acabaria de ixando e s capar
R ESILIÊNCIA tais inform açõe s m e nos óbvias .
Enq uanto Força e Agil idade s ão Atributos ativos Te s te s de Pe rce pção: O l fato, audição, vis ão,
e vis íve is , a Re s il
iência atua de um a m ane ira be m m ais tato e pal adar. Pe rce pção é us ada e m te s te s q ue l idam
s util. Re s iliência re pre s e nta a s aúde do corpo e s ua com de te cção, bus cas ou de tal h e s no am bie nte ao
capacidade de re s is tir a doe nças , à dor e a fe rim e ntos . re dor. Se ja para pe rce be r q uale l e m e nto s e de s taca no
Um a pe s s oa re s is te nte s uporta m ais s ocos num a briga, am bie nte , de te ctar a pre s e nça de al guém e s condido ou
te m m e nos prope ns ão a adoe ce r, cons e gue m ante r o ouvir s ons dis tante s , e s te é o Atributo a s e r us ado. El e
fôl e go por m ais te m po e agüe nta m uito m ais atividade tam bém auxil ia e m te s te s q ue e nvol vam m ira ou
fís ica ante s de s e cans ar. pre cis ão vis ual .
Te s te s de Re s il iência: Re s il
iência é um Atributo
q ue te m a ve r com o corpo do pe rs onage m . Não é um PERSPICÁCIA
Atributo te s tado para infl ue nciar o am bie nte (com o O úl tim o, m as não m e nos im portante , dos s e is
Força ou Agil idade ), m as s im para s e de te rm inar com o Atributos é a Pe rs picácia. Pe rs picácia é um a m e dida
o pe rs onage m re age diante de infl uências e xte rnas não s ó de inte l igência, com o tam bém de rapide z de
s obre s e u corpo. Re s il iência e nvolve s aúde , fe rim e ntos , raciocínio. Um a pe s s oa pode ria s e r inte l ige nte , m as
dor, s ono, fom e , fadiga, e tc. Re s il iência tam bém pe rm ite ainda as s im te r pouca Pe rs picácia, s ignificando um
s obre pujar os l im ite s do corpo (com o e rgue r al go m ais pe ns am e nto com pl e xo, m as l
e nto. Tam bém é um cas o
pe s ado do q ue a Força pe rm ite ou corre r m ais do q ue o de baixa Pe rs picácia um a pe s s oa q ue , ape s ar de
corpo norm al m e nte agüe nta). s im pl
ória e inábile m criar idéias com pl e xas , te m um

32 CAPÍTULO 4: ATRIBUTO S
VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
pe ns am e nto e xtre m am e nte s agaz , capaz de as s im il ar
idéias facil m e nte . A Pe rs picácia com bina o m e l h or das
A tributos e Poderes E speciais
O cas ional m e nte , um pe rs onage m pode s e r al vo
duas caracte rís ticas . Pe s s oas pe rs picaz e s têm boas
de um e fe ito ou h abil idade e s pe cialq ue conce de a e l e
idéias e as s im il am inform açõe s com rapide z , m uitas
m odificadore s te m porários e m s e us Atributos , Aptidõe s ,
ve z e s ch e gando a s ol uçõe s e ficaz e s para s e us
Eidol on ou de rivaçõe s (Iniciativa, Ve l ocidade , Abs orção,
probl e m as .
e tc.).
Pe rs picácia tam bém e s tá l igada à criatividade e
Por e xe m pl o: im agine um pe rs onage m com
à pre cis ão de tare fas m anuais (q ue não e xijam um
Agil idade 4. De re pe nte , e l e é al vo de um fe itiço, m agia
trabal h o do corpo com o um todo) e tare fas fís icas q ue
ou h abil idade inata q ue pe rm ite a e l e aum e ntar e m + 2
e xijam m ais conce ntração do q ue pre paro fís ico (com o
s e u níve lde Agil idade . Enq uanto tale fe ito durar, e s te
dirigir ou pintar um q uadro). Enq uanto a ve l ocidade e a
pe rs onage m te m um níve le fe tivo de Agil idade 6, e is s o
fle xibilidade do corpo s ão gove rnadas pe l a Agilidade , a
irá infl ue nciar s uas paradas de dados e todas as
pre cis ão das m ãos e coorde nação de tare fas
caracte rís ticas de rivadas de Agil idade (com o Iniciativa e
m inucios as faz parte do dom ínio da Pe rs picácia.
Ve l ocidade ).
Te s te s de Pe rs picácia: Es te Atributo l ida com
M odificadore s Naturais : M odificadore s (s e jam
com pre e ns ão, raciocínio, m e m ória e re ação. Um
bônus ou pe nal idade s ) naturais e m um a caracte rís tica
pe rs onage m us ará Pe rs picácia para l e m brar-s e de
s ão fruto de al te raçõe s fís icas , capacidade s inatas ou
fatos , ace s s ar conh e cim e ntos , com pre e nde r (e
outros proce s s os naturais . M e s m o q uando provocadas
de s ve ndar) e nigm as , dis ce rnir com portam e ntos e re agir
por um pode r s obre natural , e s s as al te raçõe s s ão
rapidam e nte q uando al go ine s pe rado aconte ce . Al ém
cons e q üências naturais , e não e fe itos dire tos , da m agia
dis s o, tare fas m anuais ou coorde nação m otora bás ica
q ue as provoca. Por e xe m pl o, ao s e trans form ar, um
q ue e xige m m ais conh e cim e nto ou conce ntração do q ue
lobis om e m ganh a um bônus naturale m s ua Força não
agil idade tam bém s ão control adas por Pe rs picácia.
de vido à trans form ação e m s i, m as por caus a da m aior
Exe m pl os incl ue m : faz e r um a ope ração m édica, jogar
m as s a m us cul ar re s ul tante .
um vide ogam e , criar um a e s cul tura ou dirigir um
Cas o o pe rs onage m s e ja al vo de m ais de um
autom óve l .
e fe ito q ue provoq ue um m odificador natural , esses
m odificadore s s e acum ul am . Bônus ou pe nal idade s
Características Derivadas naturais s ão s e m pre e xpl icitados no te xto q ue de s cre ve
Algum as e s tatís ticas de jogo pos s ue m val ore s o e fe ito. Se não for e xpl icitam e nte dito com o natural ,
bas e ados e m níve is de Atributos . Es s as e s tatís ticas s ão e nt ão o m odif icador é não-nat ural .
mel h or e xpl icadas ao l ongo de s te l ivro, m as s ão M odificadore s Não-Naturais : Es te s m odifica-
re s um idas aq ui para q ue já s e jam m e l h or as s im il adas dore s s ão provocados dire tam e nte por m agia ou outros
q uando você e s tive r l e ndo as parte s corre s ponde nte s : e fe itos s obre naturais . M odificadore s não-naturais não s e
Abs orção: Abs orção é us ada para re duz ir danos acum ul am : ape nas o e fe ito m ais forte é vál ido. Note ,
q ue o pe rs onage m s ofre (para m aiore s de tal h e s , ve ja o contudo, q ue cada e fe ito pode te r duraçõe s dife re nte s e
Capítul o 8: Saúde e Danos ). Um pe rs onage m pos s ui q ue um e fe ito não anul a o outro, e l e s ape nas s e
um a Abs orção igual à m e tade da Re s il iência, s obre põe m . L ogo, s e o pe rs onage m e s tá s ob um e fe ito
arre dondada para baixo. Exe m pl o: Re s il iência 5 q ue conce de + 4 e m Força e outro q ue conce de + 2, e l e
conce de dois pontos de Abs orção. te rá um m odificador e fe tivo de + 4. Se o e fe ito m ais forte
Iniciativa: Iniciativa é um val or us ado para te rm inar ante s q ue o e fe ito m e nor e xpire , e ntão o e fe ito
de finir q uais pe rs onage ns age m prim e iro durante um a m e nor ainda e s tará m odificando a Força do pe rs onage m
dis puta (s e ja um com bate ou outro tipo de ação e m + 2.
conte s tada). Iniciativa é e xpl icada e m de tal h e s nos Um m odificador não-natural s e acum ul a com
Capítul os 9 e 10 de s te l ivro. O val or bás ico de Iniciativa m odif icadore s nat urais . L ogo, para cal cul ar o re s ul
tado
é de te rm inado s om ando-s e o níve ltotal(e não ape nas final de vários e fe itos , s om e todos os m odificadore s
os níve is ativos ) dos Atributos Agil idade e Pe rs picácia. naturais , e e ntão adicione ape nas o m aior e fe ito não-
Por e xe m pl o: Agilidade 4 e Pe rs picácia 4 garantirão ao natural . Norm al m e nte um m odificador não-natural é
pe rs onage m um val or de Iniciativa 8. de s crito com o tal , m as s e m pre q ue a de s crição de um
Ve locidade : Ve l ocidade de te rm ina q uantos e fe ito não com e ntar a nature z a do m odificador,
m e tros um pe rs onage m e m corrida pode pe rcorre r e m cons ide re -o não-natural .
um inte rval o de três s e gundos (um turno). A Ve l ocidade Cons ide re pe nal idade s e bônus não-naturais
é de te rm inada s om ando-s e os níve is totais de Força + com o e fe itos s e parados para de te rm inar o re s ul tado
Agil idade + 4. Pos s uir a e s pe cial iz ação “Corrida” na f inal : cal cul e a m aior pe nal idade e o m aior bônus , e
Aptidão Es porte s tam bém contribui para e l e var o níve l e nt ão apl iq ue am bos no pe rs onage m . Por e xe m plo, s e o
de ve l ocidade (ve ja a Aptidão Es porte s no capítul o pe rs onage m e s tá s ob e fe itos q ue conce de m ,
s e guinte ). Exe m pl o: Força 4 e Agil idade 5 conce de m re s pe ctivam e nte , + 2, + 4, –3 e –5 num a m e s m a carac-
Ve l ocidade 13 (ou s e ja, o pe rs onage m pe rcorre 13 te rís tica, e l e ficará s ob os e fe itos de + 4 (m aior bônus ) e
m e tros e m três s e gundos ). –5 (m aior pe nal idade ), e fe tivam e nte re duz indo s e u
Para m aiore s de talhes s obre Ve l ocidade , Atributo e m –1. Cada um de s te s e fe itos pode te r s ua
cons ul te o Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação! duração, porém , e conform e e fe itos te rm inam , outros
Note q ue ce rtos anim ais ou criaturas pode m q ue ainda e s te jam ativos tom am s e u l ugar.
pos s uir um bônus ou pe nal idade e m Ve l ocidade , e Note q ue as re gras de acúm ul o de m odificadore s
ce rtas criaturas pode m pos s uir Ve l ocidade s dife re nte s s e apl icam s om e nt e a e f
e itos s obre um a m e s m a
para m étodos dive rs os de l ocom oção (nado, vôo, e tc.). caract e rís tica. L ogo, dois m odificadore s não-nat urais e m
Al guns e xe m pl os s ão cons tados no Apêndice 1: Força não s e acum ul ariam , m as m odificadore s
Anim ais . caracte rís ticas dife re nte s (com o um e m Força e outro
e m Agil idade ) não iriam inte rfe rir um com o outro.

CARACTERÍSTICAS D ERIVADAS 33
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
M odificadore s Indire tos : Ce rtas caracte rís ticas Agil idade afe ta indire tam e nte a Ve l ocidade e s e
(Iniciativa, Ve l ocidade , Abs orção, e tc.) s ão de rivaçõe s acum ul a com o aum e nto de Ve l ocidade , m e s m o am bos
de Atributos , m as pode m s ofre r m odificadore s s e ndo não-naturais ).
inde pe nde nte s . Por e xe m pl o, q uando s ob um e fe ito q ue M odificadore s de Dados : Às ve z e s o
o torna m ais ve l oz , o pe rs onage m pode re ce be r um pe rs onage m re ce be m odificadore s de dados , e não de
bônus de + 8 e m Ve l ocidade . M odificadore s e m níve is , num a caracte rís tica. Por e xe m pl o, e l e pode
caracte rís ticas de rivadas s ão cal culados conform e as re ce be r um e fe ito de “+ 3 dados e m te s te s q ue e nvol vam
re gras de s critas acim a, m as e l e s s e m pre s e acum ul
am Força”. M odificadore s de dados não têm “tipo” e s e m pre
com pe nal idade s ou bônus “indire tos ” cons e guidos por s e acum ul am . Note , porém , q ue m odificadore s de dados
m odificadore s nos Atributos q ue com põe m a não afe tam o níve lda caracte rís tica, e portanto não irão
caracte rís tica de rivada. influe nciar caracte rís ticas de rivadas ne m e fe itos q ue
Por e xe m pl o, s e o pe rs onage m tive r um bônus de pe ndam do níve ldo Atributo (com o dano, capacidade
não-naturalde + 2 e m Agil idade , e ao m e s m o te m po um de carga, e tc.).
bônus não-natural de + 4 e m Ve l ocidade , s ua
Ve locidade é aum e ntada e m + 6 (o aum e nto da

O gosto de sa n gue preen ch e m in h a boca , e q ua se estrem eço


de pra zer. Por um in sta n te, a ga rota sen te dor e ten ta grita r,
m a s a pen a s um suspiro em a n a de seus lábios. Sua resistên cia
desa pa rece, e eu a a bra ço pa ra m a n tê- la em pé. M eu corpo frio
em a n a ca lor, e m in h a pele pálida com eça a se cora r. Sin to- m e
vivo, a bro os olh os e vejo o m un do de form a m a is cla ra . Vão- se a
pa isa gem m órbida e os espíritos dos m ortos. Eu estou vivo! Ao
m en os, sin to- m e vivo.
Pa ro en q ua n to o cora ção dela a in da ba te, rem oven do a s
presa s de seu pescoço. O ferim en to se fech a , e sin to m in h a s presa s
se retra írem . N em um a gota de sa n gue desperdiça da . Ela está
fra ca , a in da tórpida pelo efeito do m eu a ta q ue. Gen tilm en te a
pon h o n o ch ão. Tão bela ! Sin to desejo, m a s sei q ue é a pen a s o
efeito do sa n gue, q ue m e en ch e de vida .
“Obriga do”, a gra deço. N o lim ite en tre con sciên cia e son h o,
ela m urm ura coisa s descon exa s. Deve a corda r em breve, sen tir- se-
á fra ca por dia s, m a s ela irá viver. Tão bela ! Eu sin to m uito
pelo q ue fiz, m a s ela irá viver. Com seu sa n gue, vem em m im a
sen sa ção de vida , e com a sen sa ção vem o rem orso. M a s n ão m e
preocupo m uito, pois sei q ue, com o a força da vida n este ca dáver
a m bula n te, o rem orso pa ssa rá em a lgum a s h ora s.

34 CAPÍTULO 4: ATRIBUTO S
VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Capítul
o5
A ptidões

Ao contrário dos Atributos , q ue re pre s e ntam as de dicada a e s ta áre a.


h abil idade s inatas do corpo, Aptidõe s s ão h abil idade s Níve l6: O s m e l h ore s de ntro de um a ce rta áre a
q ue apre nde m os e de s e nvol ve m os através de tre ino e cos tum am pos s uir e s te níve l . Indica um níve ldigno de
e s tudo. Toda pe s s oa te m força e inte l igência, m as ne m re nom e re gionalou m e s m o nacional , m as ainda não é
todos l utam arte s m arciais ou s ão bons s e dutore s . Da um dos m e l h ore s do m undo.
m e s m a form a, não bas ta bal ançar um a arm a para us a- Níve is 7 e 8: Raras pe s s oas têm tam anh o
la dire ito, e é pre cis o m uito e s tudo para s e tornar um conh e cim e nto num a única áre a. Es s e s níve is s ão
cie ntis ta com grande s conh e cim e ntos . Aptidõe s re s e rvados a acadêm icos e profis s ionais com tal e nto
re pre s e ntam e xatam e nte e s s as caracte rís ticas q ue s uficie nte para s e re m re conh e cidos inte rnacional m e nte .
de s e nvol ve m os ao longo da vida: tal e ntos , O níve l 8 é o m áxim o q ue q ual q ue r Aptidão pode
conh e cim e ntos e técnicas q ue ne m todos pos s uirão ou pos s uir: não e xis te m “Aptidõe s Exce pcionais ”, e m e s m o
de s e nvol ve rão. s e re s s obre naturais , capaz e s de te re m Atributos s obre -
Da m e s m a form a q ue os Atributos , Aptidõe s s e h um anos , e s tão l im itados a oito níve is de Aptidão.
divide m e m Fís icas e M e ntais . Tam bém com o os Tal e ntos e Conh e cim e ntos : Tanto Aptidõe s
Atributos , um s e r h um ano pode ch e gar até um l im ite de Fís icas com o M e ntais s ão s ubdivididas e m Tal e ntos e
níve l8 e m s uas Aptidõe s . As s e m e l h anças te rm inam aí, Conh e cim e ntos . Es s as divis õe s s e rve m para il us trar
porém . O s níve is de Aptidão re pre s e ntam o q uão q ue , e m bora as Aptidõe s não s e jam h abil idade s inatas ,
profundo é a prática ou o conh e cim e nto q ue o al gum as de las pode m s e r de s e nvol vidas m ais
pe rs onage m pos s ui e m ce rta áre a e s pe cífica. natural m e nte do q ue outras .
Não s e ndo h abil idade s inatas , é pos s íve l te r Tal e ntos s ão Aptidõe s q ue não re q ue re m e s tudo
Aptidõe s e m níve l z e ro, o q ue s ignifica q ue o profundo, e m e s m o aq ue l e s s e m ne nh um a prática num
pe rs onage m jam ais s e ntiu a ne ce s s idade de tre inar ou Tal e nto pode m te ntar re produz i-l o. A m aioria das
apre nde r aq ue l a Aptidão. El e pode até te r um a pe q ue na pe s s oas te rá m uitos Tal e ntos e m graus (níve is )
noção s obre o as s unto, m as nunca o de s e nvol ve u, e variados . Em te rm os de re gras , q uando você não tive r
ce rtam e nte não cons e guirá faz e r nada m uito com pl e xo níve is e m um Tal e nto e for ne ce s s ário faz e r um te s te de
q ue e nvol va talh abil idade . Atributo + Aptidão, você pode te s tar ape nas o Atributo,
O níve ldo pe rs onage m num a Aptidão de te rm ina m as a dificul dade aum e nta e m + 1.
s ua capacidade com a m e s m a: Já Conh e cim e ntos s ão Aptidõe s q ue de pe nde m
Níve l1: Significa te r um conh e cim e nto bás ico de tre ino ou e s tudo inte ns o, e q uas e s e m pre de pe nde m
s obre o as s unto. O pe rs onage m conh e ce al gum as de um profe s s or para q ue s e jam apre ndidos .
curios idade s e fatos com uns s obre o as s unto, m as ne m Conh e cim e ntos re pre s e ntam de s de h abilidade s
s e m pre s abe rá apl ica-l
os de m ane ira prática. acrobáticas às m ais dive rs as Ciências . A m aioria das
Níve l2: O pe rs onage m já e s tá acos tum ado com pe s s oas pos s ui poucos Conh e cim e ntos , m as
o conh e cim e nto, e o us a com fre q üência. Re pre s e nta norm al m e nte s e de dicam bas tante a e s s as Aptidõe s ,
al go am ador, m as com boas bas e s para apl icar s uas te ndo-as e m níve is raz oáve is . Te ntar us ar um
Aptidõe s de m ane ira prática. Conh e cim e nto s e m pos s uí-l o é q uas e im pos s íve l ,
Níve l3: Indica um bom níve lde conh e cim e nto e aum e ntando a dificul dade do te s te e m + 3 (cas o o
prática. Em ge ral, re pre s e nta profis s ionais em pe rs onage m te nh a al gum a idéia do q ue e s tá faz e ndo)
tre inam e nto ou am adore s com m uita prática e boa ou pode s e r até m e s m o im pos s íve l(cas o o pe rs onage m
e xpe riência. não te nh a a m e nor idéia do q ue te m de faz e r).
Níve l4: O pe rs onage m já é capaz de us ar s uas Es pe cial iz açõe s : Em bora as pe s s oas te nh am
Aptidõe s num níve lprofis s ionalou acadêm ico. dive rs as Aptidõe s , às ve z e s e l as de s e nvol ve m m aior
Níve l5: Grande conh e cim e nto ou prática, e us o inte re s s e ou prática com conh e cim e ntos m ais
cons tante da Aptidão. É um níve l re s pe itáve l e e s pe cíficos , q ue norm al m e nte e s tão incl us os de ntro de
cons ide rado al to. Em ge ral , é o m áxim o a q ue um a um a Aptidão m ais am pl a. Por e xe m pl o, um a pe s s oa
pe s s oa irá ch e gar, a m e nos q ue e l a s e ja e xtre m am e nte pode s e r boa e m Com putação, m as pos s ui

APTIDÕES 35
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
conh e cim e ntos m ais profundos e m program ação. Is s o é Nota: Cada us o de um a Aptidão é cl as s ificado
fre q üe nte m e nte vis to e m acadêm icos , q ue norm al m e nte com o um tipo de ação, q ue pode s e r um a ação
s e e s pe cial iz am e m um a áre a m ais re s trita de com pl e ta, um a m ovim e ntação, um a ação bás ica ou um a
conh e cim e nto, m as tam bém pode s e r notado até re ação. Para m aiore s de tal h e s s obre tipos de açõe s ,
m e s m o e m atividade s fís icas , com o um l utador ve ja o Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação!
conh e cido por s e us ch ute s pode ros os ou um dançarino Além dis s o, um a ação pode s e r re s is tida (por um
q ue é incrive l m e nte tal e ntos o e m um e s til o de dança te s te de outra criatura) ou e s te ndida (tom ando um
dis tinto. te m po m aior do q ue um turno e e xigindo m úl tipl
os
Em te rm os de jogo, e s pe cial iz açõe s s ão s uce s s os ). Açõe s re s is tidas e e s te ndidas s ão e xpl icadas
s ituaçõe s ou áre as l im itadas de conh e cim e nto q ue s e no Capítul o 2: Re gras Bás icas .
incl ue m de ntro de um a Aptidão. Pe rs onage ns iniciante s
com e çam com um ce rto núm e ro de e s pe cial iz açõe s
gratuitas , m as e s pe cial iz açõe s adicionais pode m s e r Talentos Físicos
adq uiridas com pontos de e xpe riência (ve ja o Capítul o Tal e ntos Fís icos s ão Aptidõe s q ue e nvol ve m
1: Criação de Pe rs onage ns , para m aiore s de tal h e s ). tre ino e boa condição fís ica, m as q ue s ão facil m e nte
Cada Aptidão pode pos s uir até duas as s im iladas pe l o corpo, e portanto pode m s e r
e s pe cializ açõe s , q ue pode m ou não s e r re fe re nte s ao apre ndidas rapidam e nte ape nas com a prática. Em
m e s m o as s unto. Para adq uirir um a e s pe cial iz ação, você ge ral , todas as pe s s oas têm um a noção de com o us ar
pre cis a te r pe l o m e nos um níve lna Aptidão re l acionada. os Tal e ntos Fís icos , q ue incl ue m h abil idade s com o
Adq uirir um a s e gunda e s pe cial iz ação e xige pe l o m e nos m ante r-s e e m s il êncio, brandir um a e s pada, de s fe rir um
cinco níve is na Aptidão re l acionada. s oco ou corre r.
Quando o pe rs onage m faz um te s te q ue s e Níve lz e ro: Se o pe rs onage m não pos s uir níve is
e nq uadra e m um a das e s pe cial iz açõe s da Aptidão q ue e m um Tal e nto Fís ico e tive r de te s ta-l
o, e le pode te s tar
é te s tada, e l e re ce be um bônus de + 1,5 dados e m s e u ape nas o Atributo re l acionado, m as a dificul dade do
te s te . Cas o o pe rs onage m te nh a am bas as te s te aum e nta e m + 1.
e s pe cializ açõe s re fe re nte s ao m e s m o as s unto, e s s e
bônus é de + 3 dados . ARM AS BRANCAS
Es pe cial iz açõe s norm al m e nte e nvol ve m áre as , A Aptidão de Arm as Brancas e nvol ve o us o de
fe rram e ntas ou açõe s e s pe cíficas de ntro da arm as de com bate corpo-a-corpo, incl uindo arm as
abrangência de um a Aptidão. Por e xe m pl o, um im provis adas , com o corre nte s ou pe daços de pau;
pe rs onage m com Arm as de Fogo pode ria te r um a arm as “de rua”, com o porre te s e facas ; e arm as antigas ,
e s pe cializ ação “Pis tol a”, s ignificando q ue ganh a bônus com o e s padas , m ach ados , adagas e m aças . Es ta
s e m pre q ue atira com um a pis tol a, ou pode ria te r um a Aptidão e nvol ve us ar arm as tanto para o ataq ue com o
e s pe cializ ação “Tiros Pre cis os ”, ganh ando bônus para a de fe s a, m as não pe rm ite cons truir ou re parar
q uando te nta atingir um ponto e s pe cífico do al vo, não arm as brancas . Para m ais de tal h e s s obre arm as
im portando a arm a us ada. brancas e s e u us o e m com bate , ve ja o Capítul o 10: A
Es pe cial iz açõe s dife re nte s não s e acum ul am , Arte do Com bate .
porém . Um pe rs onage m com as e s pe cial iz açõe s Ação: Em ge ral , atacar com um a arm a branca é
“Pis tol a” e “Tiros Pre cis os ” ganh aria ape nas + 1,5 dados um a ação bás ica. Aparar (de fe nde r-s e us ando um a
cas o te ntas s e atingir um ponto e s pe cífico do al vo ao arm a branca) é um a re ação.
dis parar com um a pis tol a. A única m ane ira de acum ul ar Te s te : Arm as brancas áge is cos tum am e xigir
duas e s pe cial iz açõe s é te ndo am bas s obre o m e s m o te s te s de Agil idade + Arm as Brancas . Arm as brancas
as s unto, o q ue é ch am ado de e s pe cial iz ação dupl a. Por pe s adas cos tum am e xigir te s te s de Força + Arm as
e xe m pl o, o pe rs onage m pode te r um a e s pe cial iz ação Brancas . A dificul dade varia de acordo com a arm a
dupl a e m “Pis tol a”, re ce be ndo + 3 dados no te s te de us ada.
Arm as de Fogo ao dis parar um a pis tol a. Es pe cial iz açõe s : Es colh a um tipo de arm a,
com o facas , m ach e te s , e s padas , e s padas de duas
TESTES DE APTIDÕES m ãos , m ach ados , m ach ados de duas m ãos , porre te s ,
Com o Atributos , o Níve lAtivo de um a Aptidão é m arre tas , e tc.
a m e tade de s e u níve ltotal , ou s e ja, você te m um
núm e ro de dados para jogar igualà m e tade do níve l ARREM ESSO
q ue pos s ui na Aptidão s e ndo te s tada. Norm al m e nte , Arre m e s s o te m a ve r com pre cis ão e força ao
Aptidõe s s ão te s tadas s e m pre e m conjunto com um lançar obje tos com as próprias m ãos . Es ta Aptidão l ida
Atributo (por e xe m pl o, Força + Briga para de s fe rir um com us os dive rs os de arre m e s s os : de s de jogar dardos
s oco ou Pe rce pção + Inve s tigação para e ncontrar num bar a arre m e s s ar l anças , az agaias ou pe dras com o
pis tas na ce na de um crim e ). Note q ue nada im pe de form a de fe rir um opone nte e m com bate . Arre m e s s o
q ue um a Aptidão fís ica pos s a s e r com binada com um tam bém é m uito us ado e m e s porte s com o bas q ue te ,
Atributo m e ntal , e vice -ve rs a. Com o dito ante s , h ande bol , vole ibolou fute bolam e ricano.
e s pe cializ açõe s pode m confe rir bônus e m te s te s Ação: Um arre m e s s o m ais l ongo ou pre cis o
e s pe cíficos re lacionados a um a Aptidão. (incl uindo ataq ue s ou com pe tiçõe s de arre m e s s o)
Cada Aptidão de s crita adiante contém e xe m pl o re q ue r um a ação bás ica. Ape nas jogar um obje to a até
de te s te s re l
acionados m ais com uns . Porém , não pe ns e 3m , s e m pre cis ão ou m ira, e s e m propós ito de atacar, é
q ue e s tas s uge s tõe s s ão as únicas pos s ibilidade s . El
as um a ação l ivre q ue não re q ue r te s te s .
e s tão al i ape nas para guiar o Narrador e o jogador e Te s te : Pe rce pção + Arre m e s s o para
ajuda-l os a tom are m de cis õe s durante o jogo. O ide alé arre m e s s os de pre cis ão (com o obje tivo de atingir um
q ue o Narrador, com a ajuda do jogador, e nte ndam o al vo) ou Força + Arre m e s s o para arre m e s s os de força
us o de cada Atributo e cada Aptidão, e os unam da (com o obje tivo de l ançar o obje to o m ais l onge
form a q ue l h e s pare ce r m ais lógica para e nfre ntar os pos s íve l). A dificul dade é 6 para um obje to
de s afios q ue s urgirão de ntro do jogo. ae rodinâm ico, ou 8 para obje tos de s aje itados . Ce rtos

36 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
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obje tos pode m te r dificul dade s e s pe cíficas , e fatore s um te s te de Agil idade + Es porte s . O Capítul o 9:
com o dis tância e pe s o pode m afe tar a dificul dade . O Sis te m as , Dram a e Ação! trará m aiore s inform açõe s
al cance bás ico de um obje to é de te rm inado pe l o tipo do s obre os us os de s ta Aptidão.
obje to: te ntar atingir um al vo al ém de s s e al cance pode Es pe cial iz açõe s : Corrida, s al tar, e s cal
ada,
aum e ntar a dificul dade e m + 2 ou m ais . O Capítul o 9: natação. Al te rnativam e nte , s e le cione um e s porte , com o
Sis te m as , Dram a e Ação! traz m ais de tal h e s s obre fute bol , bas q ue te , h ande bol , pólo, e tc. Você aplicará s ua
arre m e s s ar obje tos , e nq uanto o Capítul o 10: A Arte do e s pe cializ ação e m te s te s re l acionados a e s te e s porte .
Com bate de tal h a com o us ar arre m e s s ar obje tos para Um a e s pe cial iz ação e m corrida dá ao pe rs onage m um
fe rir um opone nte e m com bate . m odificador naturalde + 4 e m s ua Ve l ocidade (+ 8 cas o
Es pe cial iz açõe s : Es col h a um tipo de arm a ou pos s ua um a e s pe cial iz ação dupl a).
obje to, com o dardos , pe s os , l anças , adagas , e tc.
Al te rnativam e nte , e s col h a um e s porte , com o fute bol E SQUIVA
am e ricano, bas q ue te , vol e ibolou h ande bol . Es q uiva é um a am pl a Aptidão q ue gove rna os
re fle xos do pe rs onage m , s ua capacidade de e s capar de
BRIGA e ve ntos im pre vis tos m ove ndo-s e rapidam e nte para
A Aptidão de Briga de te rm ina s e u tal e nto e longe do pe rigo. Em bora s e ja m ais us ada por artis tas
e xpe riência e m com bate de s arm ado. Briga e nvol ve m arciais e com bate nte s , q ue a tre inam para e vitare m
e s til
os m ais viol e ntos de l uta corporal , q ue focam m ais ataq ue s , e l a tam bém é apl icada e m dive rs os e s porte s ,
na força do q ue na pre cis ão. Is s o incl ui a im provis ação onde é us ada para dribl ar com pe tidore s . El
a tam bém é
de um a briga de rua, m as e nvol ve tam bém e s til os de us ada para e vitar acide nte s , com o e vitar s e r atrope l ado
com bate com o boxe , m uay th ai ou tae k w on dô. Briga é por um carro, ou para re agir rapidam e nte e s al tar no
a form a naturalde de fe s a do corpo, e incl ui o us o de ch ão para e vitar um tirote io re pe ntino. Es q uiva tam bém
arm am e ntos naturais , com o garras ou pre s as , cas o o pode s e r us ada para fintar, q ue é faz e r rápidos
pe rs onage m pos s ua tais caracte rís ticas . m ovim e ntos para confundir adve rs ários e e vitar q ue
Com o e m todas as Aptidõe s , o níve l do re ajam apropriadam e nte .
pe rs onage m e m Briga de te rm ina s ua e xpe riência e Ação: Re ação. Es q uiva cos tum a s e r us ada e m
conh e cim e nto. Logo, um m e m bro de gangue com um re s pos ta a e ve ntos e xte rnos ao pe rs onage m . Es q uiva
al to níve lde Briga te rá apre ndido, m e s m o q ue s e m pos s ui um us o ofe ns ivo, a finta, q ue é um a
e s tudo ou um m e ntor, form as e ficie nte s de com bate m ovim e ntação.
corpo-a-corpo, pode ndo s e r até m ais pe rigos o q ue Te s te : Agil idade + Es q uiva. A dificul dade
al guns artis tas m arciais . ge ral m e nte é 6, m as pode variar. Para inform açõe s
Briga e nvol ve tanto ataq ue (s ocos , ch ute s , adicionais s obre us o de e s q uiva e m com bate , ve ja o
e ncontrõe s ) com o de fe s a (bl oq ue io). Para m ais Capítul o 10: A Arte do Com bate .
de tal h e s , ve ja o Capítul o 10: A Arte do Com bate . Es pe cializ açõe s : Abrigar-s e , com bate corpo-a-
Ação: Atacar é um a ação bás ica. bl oq ue ar é corpo, e vas ão, dribl ar, fintar.
um a re ação.
Te s te : Para atacar, e m ge ralte s ta-s e Força + FURTIVIDADE
Briga. A dificul dade é de te rm inada pe l a m anobra de Furtividade é a h abil idade de s e m ante r
com bate de s e jada. Para s e de fe nde r (bl oq ue io), te s ta- de s pe rce bido, s e ja s e e s conde ndo ou s e cam ufl ando
s e Re s il iência + Briga (dificul dade 6). Não é pos s íve l para não s e r vis to, andando l e nta e s ile ncios am e nte na
bl oq ue ar ataq ue s arm ados . e s curidão ou s e m is turando incógnito no m e io de um a
Es pe cial iz açõe s : Es col h a um a m anobra ou m ul tidão. Em ge ral , Furtividade e nvol ve m ante r-s e l onge
ataq ue : bl oq ue io, gol pe s rápidos , gol pe s pe s ados , da vis ta al h e ia, m ove ndo-s e e m s il êncio e us ando
agarrar, e ncontrão, de rrubar, m orde r, garras , e tc. cam ufl age m ou e s curidão. Porém , e s ta Aptidão tam bém
pode s e r us ada de form as m ais s utis , com o e vitar
E SPO RTES ch am ar a ate nção m e s m o e s tando e m pl e na vis ta (num a
Es ta Aptidão não l ida com um a m odal idade fe s ta ch e ia de ge nte , por e xe m pl o).
e s portiva e s pe cífica, m as com o condicionam e nto ge ral Ação: Livre (re s is tida). Porém , ce rtas condiçõe s
do corpo para e xe cutar tare fas fís icas . A Aptidão pre cis am e s tar pre s e nte s para q ue a furtividade s e
Es porte s e nvol ve as bas e s de q ual q ue r form a e s portiva: m ante nh a. Por e xe m pl o, cam inh ar s il e ncios am e nte ou
corrida, natação, fôl e go e re s is tência, e tam bém e vitar de ixar ras tros e xige m ante r um pas s o l e nto,
gove rna dive rs as outras atividade s fís icas , com o e s cal ar e nq uanto ocul tar-s e e m pl e na m ul tidão e xige q ue o
ou s al tar. Es portis tas e m ge ral cos tum am te r níve is pe rs onage m não faça açõe s q ue pos s am ch am ar
inte rm e diários ne s ta Aptidão, sele cionando ate nção.
e s pe cializ açõe s e m s uas áre as de atuação. Ce rtas Te s te : Agil idade + Furtividade e m s ituaçõe s
atividade s fís icas , com o arre m e s s o, dribl ar (e s q uiva), q ue e nvol vam m ovim e nto furtivo (cam inh ar
com bate ou acrobacias , porém , pos s ue m s uas próprias s il e ncios am e nte , cam inh ar nas s om bras ). Re s il iência +
Aptidõe s . Furtividade e nvol ve m ante r-s e parado por l ongos
Ação: Varia. O Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e pe ríodos de te m po (e s conde r-s e num arm ário ou e m
Ação! dará m ais inform açõe s s obre os us os de s ta outro l ocal , s e m faz e r s ons ou re ve l ar s ua pos ição).
Aptidão. Pe rs picácia + Furtividade é te s tada q uando o obje tivo
Te s te : Varia. Açõe s q ue e nvol ve m força fís ica é m ante r-s e à vis ta, m as acim a de q ual q ue r s us pe ita
(com o s al tar, e s cal ar ou natação) e xige m te s te s de (m ante r-s e num a fe s ta ou na m ul tidão s e m s e r
Força + Es porte s . Açõe s q ue e nvol ve m forçar o corpo pe rce bido), ou q uando s e te nta re al iz ar ce rtas tare fas
(e rgue r pe s os , ace l e rar o pas s o, re cus ar fadiga) us am a m anuais s il e ncios am e nte (com o abrir um a porta, s abotar
parada de Re s il iência + Es porte s . Al guns te s te s , q ue um apare l h o, e tc.).
e nvol ve m pre cis ão ou ve l ocidade (ch utar um a bol a, A dificul dade varia com a s ituação e as
roubar a bol a do adve rs ário, pe gar um obje to condiçõe s l ocais (ge ral m e nte 6 para um l ocalfavoráve l ,
arre m e s s ado, e vitar q ue s ua bol a s e ja roubada) e xige m ou m ais para condiçõe s de s favoráve is ). O utras pe s s oas

TALENTO S FÍSICO S 37
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
pode m te ntar l ocal iz ar o pe rs onage m com te s te s corre ndo próxim o ao pe rs onage m , por e xe m pl o). Sacar
re s is tidos de Pe rce pção + Prontidão (dificul dade é e m rapidam e nte um obje to pe q ue no e já pre parado é um a
ge ral6, m as pode variar de acordo com as condiçõe s ação l ivre .
locais ). Te s te : Em ge ral , Pe rs picácia + Pre s tidigitação.
O pe rs onage m s ofre pe nal idade s e m s e u te s te A dificul dade de pe nde do obje to q ue e s tá s e ndo
de Furtividade s e e s tive r te ntando re al iz ar al go m anipul ado: 4 para um a m oe da ou al go s im il ar; 6 para
apre s s adam e nte , ou s e e s tive r e m condiçõe s fís icas um a adaga, cane ta ou carte ira, 8 para obje tos m aiore s
q ue dificul tam m ovim e ntos pre cis os e s ile ncios os . Um a m as facil m e nte ocul táve is (um a pis tol
a, por e xe m pl o).
dificul dade padrão de –1 é re com e ndada para re s triçõe s Um obs e rvador (ou vítim a) pode re al iz ar um te s te
m e nore s , e nq uanto –2 ou m aior é m ais apropriado a um de Pe rce pção + Prontidão para notar q ue o pe rs onage m
pe rs onage m q ue e s tá apre s s ado ou com pouca caute l a te ntou e ngana-l o. A dificul dade s e inve rte , de pe nde ndo
(m ove ndo-s e rapidam e nte , us ando s apatos barul h e ntos do q uão pe q ue no é o obje to q ue e s tá s e ndo m anipul ado
ou roupas inapropriadas , e tc.). (4 para um obje to m aior, 6 para um a adaga, cane ta ou
iz açõe s : Re uniõe s s ociais , m ul
Es pe cial tidõe s , carte ira, 8 para um a m oe da ou al go s im il ar). O
m ove r-s e e m s il êncio, m ante r-s e im óve l , cam ufl age m , obs e rvador pre cis a acum ul ar m ais s uce s s os do q ue o
roupas s utis , e ncontrar abrigo. pre s tidigitador para pe rce be r o truq ue . M e s m o notando
o truq ue , porém , o s uce s s o do obs e rvador não im pe de
PRESTIDIGITAÇÃO q ue o pre s tidigitador re al iz e a ação. Cas o o
Es conde r pe q ue nos obje tos no corpo, e xe cutar pre s tidigitador fal h e e m s ua ação, o obs e rvador ainda
m ovim e ntos rápidos e im pe rce ptíve is com as m ãos e pode te s tar para pe rce be r o q ue o pe rs onage m te ntou
re aliz ar m ovim e ntos corporais pre cis os , fe itos para faz e r (bas tando um s uce s s o no te s te de Pe rce pção +
ch am ar ate nção, e nq uanto as m ãos e xe cutam açõe s Prontidão).
invis íve is . Es s a é a áre a da Pre s tidigitação: a arte das Para e ncontrar obje tos ocul tos através de
m ãos s utis , dos truq ue s , da e nganação. Pre s tidigitação Pre s tidigitação, é pre cis o te s tar Pe rce pção +
pode e nvol ve r de s de truq ue s inofe ns ivos , us ados e m Inve s tigação, te ndo de s upe rar os s uce s s os do
s h ow s de m ágica, a açõe s m e nos nobre s , com o bate r a pre s tidigitador. A dificul dade é 4 s e um a re vis ta
carte ira de al guém ou roubar um obje to diante de outras m inucios a e s tive r s e ndo fe ita, ou 8 s e o inve s tigador
pe s s oas , s e m q ue pe rce bam . Um pe rs onage m pode e s tive r ape nas obs e rvando cas ual m e nte . Ce rtas
us ar Pre s tidigitação tam bém para e s conde r obje tos no condiçõe s pode m al te rar a dificuldade : roupas pe s adas
corpo de form a a dificul tar s ua de te cção, ou para m ais (+ 2), obje tos m uito pe q ue nos (+ 2), obje tos grande s (-2).
tarde s acar rapidam e nte um obje to pre parado com Es pe cial iz açõe s : Truq ue s de m ágica, ocul tar
ante ce dência. obje tos , furtar bol s os , m ovim e nto rápido (us ado para
Ação: Ação bás ica. Al guns cas os pe rm ite m um a m anipul ar obje tos de s prote gidos s e m q ue outros
re ação (bate r a carte ira de um a pe s s oa q ue pas s a pe rce bam ), de s viar ate nção (us ado para dis trair um a
pe s s oa e s pe cífica para e nq uanto s e re al iz a outra ação).

S O BREVIVÊNCIA
Sobre vivência e nvolve um a s érie de
conh e cim e ntos práticos vitais para s e vive r l onge do
conforto de cas a ou das facil idade s da vida m ode rna.
Es ta Aptidão é e s s e ncial para s obre vive r e m áre as
sel vage ns por l ongos pe ríodos de te m po, m as pode s e r
tam bém us ada para s e s obre vive r nas ruas da cidade
grande q uando não s e te m ne m dinh e iro no bol s o ne m
um l ugar para s e re fugiar. Sobre vivência é um a união de
h abil idade s , e ntre as q uais l ocal iz ar com ida, e ncontrar e
s e guir ras tros , de s cobrir ou m ontar abrigos , atar nós
dive rs os e arm ar fogue iras (e faz e r fogo s e m
fe rram e ntas ), e ntre outras atividade s re l acionadas a
vive r e m condiçõe s adve rs as .
A Aptidão de Sobre vivência e nvol ve ape nas
atividade s dire tam e nte re l acionadas a s obre vive r e m
condiçõe s ruins . Ce rtas outras h abil idade s úte is a um
m ate iro, com o e nte nde r o com portam e nto anim al
(Em patia com Anim ais ), e s cal ar ou nadar (Es porte s ),
s abe r ide ntificar anim ais raros (Ciências ), e s pre itar
(Furtividade ), pre s tar ate nção ao am bie nte (Prontidão)
ou caçar (Aptidõe s de com bate ) s ão atividade s
gove rnadas por outras Aptidõe s .
Ação: Varia. Em ge ral , te s te s de Sobre vivência
s ão açõe s com pl e tas q ue tom am de m inutos a h oras
para s e re m re al iz adas . Poucos de s te s te s te s s ão
e s te ndidos , porém , e a m aioria re q ue r ape nas um te s te
q ue tom a um l ongo te m po para s e r e xe cutado.
Te s te : Ach ar com ida e nvol ve te s te s de
Pe rce pção + Sobre vivência, com dificul dade variando
com as condiçõe s cl im áticas e l um inos idade do l ugar.
Um s uce s s o é capaz de e ncontrar com ida para um a
pe s s oa, m as e s ta al im e ntação é pre cária (dois s uce s s os

38 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
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re pre s e ntam o e q uival e nte a um a re fe ição s audáve l form a im pre vis ta para s urpre e nde r as pe s s oas , ou até
para um a pe s s oa). Portanto, e ncontrar com ida para um m e s m o e s capar de ataq ue s , de form a s im il ar à Aptidão
grupo inte iro pode tom ar h oras ou e xigir bus cas Es q uiva. Acrobacia tam bém pode s e r us ada para
s e paradas . Se o pe rs onage m q uis e r caçar para ace l e rar ate nuar um a q ue da ou m ove r-s e s obre te rre no im pe dido
a bus ca por com ida, e l e pre cis ará com binar com pouca pe rda de ve l ocidade .
ras tre am e nto (adiante ) para ach ar um anim al , e e ntão Ação: Em ge ral , m ovim e ntação (rol ar no ch ão,
us ar outras Aptidõe s (Furtividade e us os de arm as ) para re al iz ar cam bal h otas ) ou ação l ivre durante um a
pode r abate r o anim al . m ovim e ntação (m ove r-s e s obre te rre no im pe dido, s al to
Encontrar ras tros re q ue r um te s te de Pe rce pção ornam e ntal ). Ate nuar um a q ue da, e s capar de ataq ue s
+ Prontidão (ve ja Prontidão, adiante ), m as s e gui-l os (e vas ão ou rol ar no ch ão) ou s e e rgue r re pe ntinam e nte
através de áre as s e l vage ns e nvol ve te s te s de s ão re açõe s .
Pe rce pção + Sobre vivência. O al vo ras tre ado pode Te s te : Agil idade + Acrobacia. A dificul dade é
e s tar te ntando ocul tar s e us ras tros (us ando te s te s de e m ge ral6 para s al tos e cam bal h otas , m as pode variar,
Agil idade + Furtividade ), o q ue pode re q ue re r ao de pe nde ndo do q ue s e de s e ja faz e r (ce rtas acrobacias
ras tre ador s upe rar os s uce s s os de s e u al vo. O s te s te s artís ticas pode m te r dificul dade s be m m aiore s ).
pre cis am s e r fe itos , por am bos os l ados , a cada h ora de Acrobacia pode s e r us ada tam bém e m s al tos e e vas õe s
cam inh ada. (s ubs tituindo re s pe ctivam e nte Es porte s e Es q uiva para
M ontar um abrigo, pre parar com ida ou arm ar e s te s propós itos ape nas ).
um a fogue ira e xige m te s te s e s te ndidos de Pe rs picácia Es pe cial iz açõe s : Ate nuar q ue das , apre s e ntação
+ Sobre vivência. M ontar um abrigo tom a um a h ora de artís tica, com pe tição e s portiva, cam bal h otas , e rgue r-s e
te m po m ínim o e e xige de cinco a 15 s uce s s os , re pe ntinam e nte , e vas ão, rol ar no ch ão, s al tos .
de pe nde ndo das condiçõe s do am bie nte (q uanto m ais
e xtre m as , e q uanto m e nos m ate riale s tive r dis poníve l , ARM AS DE FO GO
m ais s uce s s os s e rão ne ce s s ários ). Arm ar um a fogue ira Pis tolas , re vól ve re s , s ubm e tralh adoras ,
tom a um te m po m ínim o de m inutos e e xige três e s cope tas , fuz is e e s pingardas . H á al go m ais a s e r dito?
s uce s s os . Pre parar com ida tom a m e ia h ora m as e xige A Aptidão de Arm as de Fogo e nvol ve us ar e m ante r
ape nas um s uce s s o. arm as de fogo dos m ais dive rs os tipos . Em bora o us o de
Es pe cial iz açõe s : Es col ha um am bie nte um a arm a de fogo pare ça s e r s im pl e s , na ve rdade é
(flore s ta, s e l
va, de s e rto, tundra, pl anície s , m ontanh as , pre cis o m uito tre ino para us a-l as e fe tivam e nte .
oce anos , urbano, e tc.) ou um a atividade e s pe cífica: Es ta Aptidão l ida ape nas com be s tas e arm as de
ras tre ar, e ncontrar com ida, cons truir abrigo, ge rar fogo, fogo de us o civilou urbano (m e s m o q ue re s trito ou
e tc. ile gal), e não s e e s te nde ao us o de arm as pe s adas ,
com o m e tral h adoras m il itare s , lançadore s de fogue te s e
arm am e nto m ontado e m ve ícul os . Da m e s m a form a, e l a
Conh ecim entos Físicos gove rna ape nas us a-l as e m antê-l as ; cons truir e re parar
Conh e cim e ntos Fís icos s ão Aptidõe s q ue e xige m arm as de fogo s ão atividade s re l acionadas à Aptidão de
tanto conh e cim e nto, adq uirido através de m e ntore s e O fícios .
e s tudo, com o prática. São atividade s e xe cutadas com o Ação: Dis parar um a arm a é um a ação bás ica.
corpo, m as q ue e xige m dis cipl ina e ate nção e s pe ciais , Te s te : Pe rce pção + Arm as de Fogo é us ado
não s e ndo atividade s naturais do corpo. Por e xe m pl o, para dis parar um a arm a. A dificul dade de pe nde da arm a
Briga é um Tal e nto Fís ico pois q ualq ue r um pode dar e m q ue s tão e da dis tância do al vo. Para m ais de tal h es,
um s oco, m e s m o q ue não te nh a e xpe riência. Porém , ve ja o Capítul o 10: A Arte do Com bate .
Arte s M arciais s ão um Conh e cim e nto Fís ico por q ue a Es pe cial iz açõe s : Re vól ve re s , pis tolas ,
te oria e a prática de Arte s M arciais é um a atividade s ubm e tral h adoras , e s cope tas , e s pingardas , fuz is ,
de s e nvolvida através de técnicas e s pe cíficas be s tas .
de s e nvolvidas pe l a m e nte com bas e nas capacidade s
do corpo. ARTE DA FUGA
Níve lz e ro: Se o pe rs onage m não pos s uir níve is Es ta Aptidão, norm al m e nte tre inada por m il itare s ,
e m um Conh e cim e nto Fís ico e tive r de te s ta-l
o, e le pode pol iciais , e s piõe s e artis tas , l
ida com a h abil idade de
te s tar ape nas o Atributo re l acionado, de s de q ue te nh a e s capar de re s triçõe s fís icas , s e ja livrar-s e de al ge m as ,
al gum a idéia do q ue te m de faz e r (por e xe m pl o, s e e le am arras ou cam is as de força, arras tar-s e por e s paços
não s abe dirigir, m as já viu al guém dirigindo), m as a e s tre itos ou e s capar de um a im obil iz ação e m com bate .
dificul dade do te s te aum e nta e m + 3. Arte da fuga é um conh e cim e nto q ue e xige paciência,
tre ino e , às ve z e s , um a boa dos e de contorcionis m o. Na
ACRO BACIA m aioria das ve z e s , um artis ta de fugas tre ina o corpo
Acrobacia é a união de e q uil íbrio, coorde nação para pode r de s l ocar os s os e re torna-l os ao l ugar, ou
m otora e m ovim e ntos rápidos . Puram e nte l igada à contorce r-s e de form as incom uns .
agil idade corporal , Acrobacia é um a e xte ns ão da Ação: Es capar de am arras é um a ação com pl e ta
agil idade natural , tre inada para e xce de r a capacidade e e s te ndida, q ue e xige conce ntração e um te m po
norm aldo corpo. Acrobacia e nvol ve cam bal h otas , s al
tos m ínim o de um m inuto. Arras tar-s e por e s paços e s tre itos
e xóticos , m ovim e ntos rápidos e pre cis os , giros , rodopios é um a ação com pl e ta. Es capar de im obil iz ação e m
e atividade s s im il are s . Se u us o s e e s te nde a com bate é um a ação bás ica.
apre s e ntaçõe s artís ticas , atividade s e s portivas e até Te s te : Agil idade + Arte da Fuga. Arras tar-s e
m e s m o ce rtas arte s m arciais . te m um a dificul dade 6, e e m cas o de fal ha o
Acrobacia, e m te rm os de jogo, pode s e r us ada pe rs onage m não pros s e gue naq ue l e turno. Em cas o de
para faz e r m ovim e ntos q ue o corpo norm al m e nte não s uce s s o, e le se l ocom ove um m e tro.
re al iz a ins tintivam e nte . Is s o incl
ui rol
ar no ch ão para s e Es capar de am arras (incl uindo al ge m as , cam is as
m ovim e ntar rapidam e nte q uando caído, dar de força e outros ) é um a ação e s te ndida. A dificul dade e
cam bal h otas para s e e rgue r rapidam e nte , m ove r-s e de o núm e ro de s uce s s os s ão de te rm inados pe l o obje to do

CO NH ECIM ENTO S FÍSICO S 39


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
q uals e q ue r e s capar, m as e m ge rala dificul dade é al ta Pe rs picácia + Condução. A dificul dade de pe nde do
(8 ou 10, ou m e s m o m ais al ta). O te m po m ínim o e ntre ve ícul o, s ua ve l ocidade e condiçõe s do am bie nte
te s te s é de um m inuto. Para m ais de tal h e s , ve ja o (e s trada, cl im a, trâns ito, e tc.). Cas o o pe rs onage m
Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação! e s col h a dirigir com o um a m ovim e ntação (e não um a
Es pe cial iz açõe s : Im obil
iz ação, alge m as , ação com pl e ta), e l e pre cis a te s tar a cada turno para não
cordas , cam is a de força, arras tar-s e . pe rde r control e do ve ícul o. Para m aiore s de tal h e s , ve ja
o Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação!
ARTES M ARCIAIS Es pe cial iz açõe s : M otos , carros , m otos
Arte s M arciais é, ao m e s m o te m po, um a e s portivas , carros e s portivos , jipe s , ônibus , cam inh õe s ,
s ubs tituta, um a pe rícia-irm ã, e um com pl e m e nto à lanch as , je t-s k is , e ntre outros tipos de ve ícul os .
Aptidão de Briga. Exatam e nte com o Briga, Arte s
M arciais l ida com com bate corpo-a-corpo de s arm ado, O FÍCIO S
pe rm itindo de s fe rir s ocos , ch ute s e outros ataq ue s O fícios não é ape nas um a, m as um a s érie de
corporais . Porém , e nq uanto Briga é um a form a m ais Aptidõe s , q ue e nvol ve m cons truir e cons e rtar obje tos .
naturalde com bate , re l acionada à força e im provis ação, O fícios pode e nvol ve r trabal h os artís ticos (e s cul turas ,
Arte s M arciais e ngl oba e s til
os de l uta m ais gracios os , auto-re l e vos , m arce naria e outras obras “fís icas ”),
e m q ue m ovim e ntos pre cis os s ão tão ou m ais arte s anais (m arce naria, carpintaria, cute l aria, fe rraria,
im portante s do q ue a força pura. Ce rtos e s til os de arm oraria) ou m e cânicos (ve ícul os , arm as de fogo,
com bate , com o aik idô, jiu-jits u e tai ch i ch uan, s e ins trum e ntos e l étricos ). Al ém de cons truir e cons e rtar
bas e iam ne s ta Aptidão (ce rtos e s til os , q ue e nvol ve m obje tos , O fícios tam bém pe rm ite aval iar a q ual idade de
m anobras dive rs as e q ue al te rnam força e graça, s ão um obje to ou e ncontrar probl e m as ou fal h as no m e s m o.
re pre s e ntados por am bas as Aptidõe s , e xigindo am pl o Ao contrário de outras Aptidõe s , O fícios e xige q ue o
conh e cim e nto do com bate nte . Exe m pl os incl ue m k ung pe rs onage m e s col h a um a áre a e s pe cífica de trabal h o.
fu, ninjits u e pe ntjak -s il at). Cada áre a é tratada com o um a Aptidão dife re nte , e
Arte s M arciais e nvol ve tanto ataq ue (s ocos , pre cis a s e r adq uirida e m e l h orada s e paradam e nte . Por
ch ute s , e ncontrõe s , garras ) com o de fe s a (bl oq ue io). e xe m pl o, um pe rs onage m com O fícios : Ve ícul os não é
Para m ais de tal h e s , ve ja o Capítul o 10: A Arte do capaz de forjar ou cons e rtar um a e s pada, a m e nos q ue
Com bate . Ao contrário de Briga, é pre cis o inte l igência e adq uira tam bém O fícios : Cute l aria ou O fícios : Arm oraria.
tre inam e nto para us ar Arte s M arciais : pe rs onage ns s ob Cada variação de O fícios te rá s e u próprio níve l , e de ntro
um e s tado e m q ue açõe s racionais s ão im pos s íve is não de cada variação h á e s pe cial iz açõe s dife re nte s .
pode m utiliz ar Arte s M arciais , ao invés dis s o O fícios cobre ape nas criaçõe s e cons truçõe s q ue
autom aticam e nte re ve rte ndo ao us o de Briga e m e nvol vam m ais e xpe riência e trabal h o fís ico do q ue
com bate (m e s m o q ue não pos s uam níve is e m Briga). te oria. Por e xe m pl o, e le trônica, com putadore s , q uím ica
Ação: Atacar é um a ação bás ica. bl oq ue ar é e outras ciências s ão cons ide radas Conh e cim e ntos
um a re ação. M e ntais dive rs os (Ciências , Com putação e Te cnol ogia),
Te s te : Para atacar, e m ge ralte s ta-s e Agil idade e não O fícios .
+ Arte s M arciais . A dificul dade é de te rm inada pe l a Ação: Açõe s e s te ndidas . O te m po m ínim o e ntre
m anobra de com bate de s e jada. Para s e de fe nde r te s te s pode variar de m inutos a dias . Aval iar a q ual idade
(bl oq ue io), te s ta-s e Agil idade + Arte s M arciais ou e ncontrar fal h as e m um obje to é um a ação com pl e ta
(dificul dade 6). Não é pos s íve l bl oq ue ar ataq ue s q ue tom a de um m inuto a um a h ora (de pe nde ndo do
arm ados . obje to).
Es pe cial iz açõe s : Es col h a um a m anobra ou Te s te : Aval iar a q ual idade de um obje to e xige
ataq ue : bl oq ue io, gol pe s rápidos , gol pe s pe s ados , um te s te de Pe rce pção + O fícios e tom a um ce rto
agarrar, im obil iz ar, de rrubar, l utar no ch ão, de s arm ar, te m po (variando de um m inuto a al gum as h oras ).
e tc. Cons e rtar ou cons truir e xige m te s te s e s te ndidos de
Pe rs picácia + O fícios . A dificul dade de pe nde da
CO NDUÇÃO com pl e xidade do obje to, e nq uanto o núm e ro de
Es ta Aptidão l ida com condução e dire ção de s uce s s os re q ue ridos de pe nde do tipo e da q ual idade do
ve ícul os de trans porte m otoriz ados , incl uindo carros , obje to. O te m po m ínim o pode variar de m inutos a dias ,
carros e s portivos , jipe s , cam inh õe s e m otos . Condução de pe nde ndo do tipo do obje to.
garante ao pe rs onage m a capacidade de dirigir e Variaçõe s (e Es pe cial iz açõe s ): Es cul turas
conh e ce r o funcionam e nto de um ve ícul o, m as (m ade ira, pe dra, barro), auto-re l e vos (m ade ira, pe dra,
cons e rtar ou m ontar ve ícul os cai s ob o dom ínio da barro), carpintaria (m arce naria, fe rram e ntas , ute ns íl ios ),
Aptidão O fícios . Ape nas ve ícul os de us o civil s ão cute l aria (obje tos e s pe cíficos , com o l âm inas , , te s ouras ,
cobe rtos por e s ta Aptidão: ve ícul os vis ados a tare fas e s padas , facas , foice s , e tc.), fe rre iro (ouro, prata, cobre ,
e s pe cíficas ou m il itare s , com o aviõe s , h e l icópte ros , aço, fe rro, ute ns íl ios e s pe cíficos ), arm oraria (arm as
grande s navios , e s cavade iras e outros e xige m e s pe cíficas ), arm e iro (arm as de fogo e s pe cíficas ),
conh e cim e ntos m ais e s pe cíficos . m e cânica (m áq uina e s pe cífica, com o carros , m otos ,
Ação: Ação com pl e ta para m ante r control e s obre ge l ade iras , fogõe s , e tc.). Exis te m infinitas outras
o ve ícul o ou re ação para e vitar col is õe s ou e ve ntos variaçõe s de O fícios (vidros , jóias , bijute rias , re l ógios ,
ine s pe rados . O pe rs onage m pode m ante r control e e tc.), pode ndo o jogador ou o Narrador criar novas
us ando um a m ovim e ntação, m as is s o acarre ta um a variaçõe s de s ta Aptidão q uando ach are m ne ce s s ário.
pe nal idade de –2 e m todos os te s te s de Condução por
um turno. PERFO RM ANCE
Te s te : M ove r o ve ícul o e m circuns tâncias Es ta Aptidão e nvol ve arte fe ita com o corpo, s e ja
norm ais , a baixas ve l ocidade s e s e m m anobras com ou s e m ins trum e ntos , com o dança, core ografia,
arris cadas não e xige te s te s , de s de q ue o pe rs onage m apre s e ntaçõe s m us icais (piano, guitarra, s axofone ,
te nh a pe l o m e nos um níve lne s ta Aptidão. Re al iz ar um a violão, fl auta, e tc.) e canto. Porém , um dançarino não irá
m anobra ou re agir a um e ve nto e xige um te s te de ne ce s s ariam e nte s e r um bom pianis ta, ne m um

40 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
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s axofonis ta s e rá um bom guitarris ta. Portanto, por (te ntando s e r furtivo, por e xe m pl o) pode aum e ntar para
conte r conh e cim e ntos be m variados , Pe rform ance um m inuto.
funciona de form a s e m e l h ante a O fícios , pos s uindo Es conde r grande s obje tos (não no corpo)
variaçõe s , cada q ual de ve ndo s e r adq uirida e e nvol ve um te s te de Pe rs picácia + Subte rfúgio
mel h orada s e paradam e nte . Variaçõe s incl ue m dança, (dificul dade de pe nde das condiçõe s e do tam anh o do
canto e ins trum e ntos de s opro, de corda, de pe rcus s ão, obje to). O ato de e s conde r pode l e var de al guns turnos
de s opro e de te cl ado. Cada variação pode te r s uas a al guns m inutos . Pode -s e e ncontrar o obje to ocul to
próprias e s pe cial iz açõe s . com te s te s de Pe rce pção + Inve s tigação, ne ce s s itando
Pe rform ance e nvol ve tanto e xe cutar com o criar s upe rar os s uce s s os obtidos pe l o pe rs onage m .
apre s e ntaçõe s artís ticas . Porém , para s e criar obras Forjar um dis farce ou ide ntidade , ou fal s ificar um
q ue e nvol vam pal avras ou com unicação ve rbal(com o a docum e nto e xige um te s te de Pe rs picácia +
le tra de um a m ús ica), é ne ce s s ário util iz ar a Aptidão de Subte rfúgio (dificul dade varia com a com pl e xidade do
Expre s s ão. fe ito) e um te m po q ue pode variar de m inutos a h oras .
Ação: Dançar, cantar ou tocar um ins trum e nto Um a pe s s oa ate nta pode notar um docum e nto fal s o ou
e m ge ralé um a ação com pl e ta q ue pode tom ar de dis farce m al fe ito s upe rando os s uce s s os do
al guns turnos a al guns m inutos , de pe nde ndo da pe rs onage m com um te s te de Pe rce pção + Inve s tigação.
apre s e ntação e m q ue s tão, e e xige conce ntração. Es pe cializ açõe s : Arrom bar, abrir fe ch aduras ,
Te s te : Dança e core ografia e xige m te s te s de contrabando, e s conde rijos , fal s ificação, dis farce s .
Agil idade + Pe rform ance . A dificul dade é ge ral m e nte
6, m as pode variar para ce rtos pas s os com pl e xos ou
ce rtos e s til os de dança profis s ional . Tocar um
ins trum e nto m us icale xige um te s te de Pe rs picácia +
Pe rform ance . A dificul dade varia com a m ús ica q ue é
tocada, m as ge ral m e nte s e rá 6. Cantar us a um te s te de
Caris m a + Pe rform ance . Em todos os cas os , o núm e ro
de s uce s s os indica a q ual idade da dança, m ús ica ou
canção. Para m aiore s de tal h e s s obre apre s e ntaçõe s
artís ticas , ve ja o Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação!
Criar um a obra é um te s te e s te ndido de
Pe rs picácia + Pe rform ance . Para m ais de tal h e s s obre
criação de obras , ve ja a Aptidão Expre s s ão e o Capítul o
9 : Sis te m as , Dram a e Ação!
Variaçõe s (e Es pe cial iz açõe s ): Dança
(core ografia, bal é, tango, danças popul are s , val s a,
danças típicas , e tc.), canto (gre goriano, rock , s e rtane jo,
ópe ra, s oprano, agudo, e tc.), ins trum e ntos de corda
(guitarra, al aúde , viol ão, banjo, h arpa, viol ino),
ins trum e ntos de pe rcus s ão (bate ria, tam bore s , s inos ,
gongos , tam bore te s ), ins trum e ntos de s opro (fl auta,
s axofone , trom pe te ), ins trum e ntos de te cl ado (te cl ado,
órgão, piano).

S UBTERFÚGIO
Às ve z e s , s e guir as re gras (e a l e i) pode não s e r
a mel h or opção. Às ve z e s , é m ais fácil(ou ne ce s s ário)
faz e r as cois as da m ane ira e rrada. Se ja porq ue você é
um crim inos o ou um artis ta, você pode te r apre ndido
truq ue s para e nganar e trapace ar. A Aptidão de
Subte rfúgio é o tal e nto q ue e nvol ve todo tipo de
trapaças e truq ue s , com o abrir cade ados e fe ch aduras ,
e s conde r ou contrabande ar obje tos , ou forjar ou
as s um ir ide ntidade s fal s as , docum e ntos ou dis farce s .
De ce rta form a, Subte rfúgio é a “arte do crim e ”, e m bora
não s ó crim inos os a apre ndam : al guns artis tas , m ágicos
profis s ionais , pol iciais , e s piõe s e inve s tigadore s s ão
tam bém ade ptos de s ta Aptidão.
Ação: A m aior parte dos us os de Subte rfúgio
e nvol ve um a ação com pl e ta q ue tom a de al guns turnos
a várias h oras para s e concl uíre m . M uitas ve z e s e s te s
te s te s s ão e s te ndidos .
Te s te : Forçar ou arrom bar um a fe ch adura ou
cade ado e nvol ve te s te s e s te ndidos de Força +
Subte rfúgio ou Pe rs picácia + Subte rfúgio. A
dificul dade de pe nde das fe rram e ntas q ue o pe rs onage m
te m à dis pos ição. Um núm e ro m ínim o de s uce s s os (5
ou m ais ), de pe nde nte da re s is tência ou com pl e xidade
da tranca, pre cis a s e r acum ul ado ante s q ue o
pe rs onage m s e ja be m s uce dido. O te m po m ínim o e ntre
te s te s é de um turno, m as de pe nde ndo do cas o

CO NH ECIM ENTO S FÍSICO S 41


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
us ada para acal m ar, ade s trar ou e nganar os ins tintos de
Talentos M entais anim ais .
Tal e ntos M e ntais s ão Aptidõe s q ue e nvol ve m
Ação: Livre (pode s e r re s is tido). O pe rs onage m
intuição e prática. Em bora e s tudos e técnicas pos s am
pre cis a e s tar obs e rvando o anim al por pe l o m e nos
auxil iar s e u apre ndiz ado, a obs e rvação e a prática s ão
al guns turnos ante s de te ntar e nte nde r s e u
fundam e ntais para q ue um a pe s s oa apre nda a us a-l os
com portam e nto. Quando Em patia com Anim ais é us ada
corre tam e nte . Em ge ral , todas as pe s s oas têm um a
ativam e nte para acal m ar, ade s trar ou m anipul ar um
noção de com o us ar os Tal e ntos M e ntais , m as algum as
anim al , util iz a-s e um a ação com pl e ta (às ve z e s
têm m aior facil idade do q ue outras .
e s te ndida ou re s is tida).
Níve lz e ro: Se o pe rs onage m não pos s uir níve is
Te s te : Para l e r e pre ve r o com portam e nto de um
e m um Tal e nto M e ntale tive r de te s ta-l
o, e l
e pode te s tar
anim al , us a-s e Pe rce pção + Em patia com Anim ais .
ape nas o Atributo re l acionado, m as a dificul dade do
Para de duz ir a m e l h or m ane ira de s e com portar diante
te s te aum e nta e m + 1.
de um anim al , te s te Pe rs picácia + Em patia com
Anim ais . Em am bos os cas os , a dificul dade é 4 para um
E M PATIA anim alde e s tim ação ou m uito fam il iar, 6 para um anim al
Em patia é a capacidade de l e r as e m oçõe s e
dom e s ticado, 8 para um anim als e l vage m . A dificul dade
te ntar pre ve r as re açõe s de outras pe s s oas . Es ta
aum e nta e m + 2 para anim ais q ue e s te jam s e
Aptidão l ida com re l açõe s s ociais de um a form a
com portando de m ane ira não-natural (com o s ob a
pas s iva: e nq uanto outras Aptidõe s s ão us adas para
infl uência de tre inam e nto, de um a doe nça ou de forças
influe nciar o com portam e nto al h e io, Em patia é um a
s obre naturais ).
form a de pe rce pção e m q ue o pe rs onage m te nta
Acal m ar um anim ale xige te s te s de Caris m a +
e nte nde r com o os outros s e s e nte m e o q ue
Em patia com Anim ais . A dificul dade é igualà acim a,
provave l m e nte pe ns am , de form a a pre ve r com o agirão.
m as com um m odificador adicionalde + 4, e e xige um a
Em patia e nvol ve m uita l e itura corporal , pois o
ação com pl e ta e e s te ndida (te m po m ínim o de um turno)
pe rs onage m te nta notar nuance s com o tom de voz ,
q ue re q ue r q uatro s uce s s os para um anim alarre dio ou
pos tura, h ábitos de fal a, m ane iris m os e m udanças
dis pos to a fugir, ou oito s uce s s os para um anim al
com portam e ntais .
agre s s ivo ou dis pos to a atacar. A dificul dade pode s e r
Entre os us os de Em patia s e de s tacam : de duz ir
re duz ida s e tive r h ouve r al go q ue auxil ie o pe rs onage m
o e s tado e m ocionalde um a pe s s oa, de te ctar m e ntiras
a acal m ar o anim al(com ida, pre s e nça do dono, e tc.).
ou ne rvos is m o, ve rificar s e a pe s s oa e s tá dis traída ou
Um a criatura s ob infl uências s obre naturais pode s e r
pre ocupada com outros as s untos , s e ntir m otivaçõe s
im pos s íve lde s e r acal m ada, de pe nde ndo da nature z a
(inte re s s e s ) de outros e te ntar pre ve r re açõe s . Al guém
da infl uência.
com al ta Em patia cos tum a conh e ce r profundam e nte
Dom e s ticar ou ade s trar anim ais e xige te s te s
aq ue l e s q ue o ce rcam , e s pontane am e nte s abe ndo
e s te ndidos de Caris m a + Em patia com Anim ais , com
com o pe ns am e com o s e s e nte m , facil m e nte
dificul dade s al tas e te m pos m ínim os q ue variam de dias
pe rce be ndo m udanças no com portam e nto e s abe ndo
a s e m anas . Para m ais de tal h e s , ve ja o Capítul o 9:
e m q ue m de ve confiar ou não.
Sis te m as , Dram a e Ação!
Ação: Livre (pode s e r re s is tido). O pe rs onage m
Es pe cial iz açõe s : Acal m ar, ade s tram e nto,
pre cis a conh e ce r o al vo ou e s tar obs e rvando s e u
com portam e nto, dom e s ticação. Al te rnativam e nte ,
com portam e nto por pe l o m e nos al guns turnos , ante s de
e s col h a um tipo de anim al e s pe cífico (cãe s , gatos ,
te ntar l e r s uas e m oçõe s , porém .
pás s aros , m am ífe ros s e l vage ns , répte is , e tc.).
Te s te : Pe rce pção + Em patia (dificul dade 4 para
um am igo íntim o, 6 para um bom am igo ou conh e cido, 8
E TIQUETA
para al guém com q ue m o pe rs onage m te ve pouco ou
Etiq ue ta é um a Aptidão q ue m is tura com pos tura,
ne nh um contato). Cas o o al vo e s te ja ativam e nte
com portam e nto e atitude . M ais im portante do q ue
te ntando e s conde r s uas e m oçõe s , o te s te de e m patia
roupas ou re gras s ociais , a pos tura de um a pe s s oa é o
pre cis a s upe rar o te s te de Caris m a + Etiq ue ta (ve ja
q ue a faz dom inar ou s e r dom inada e m um a are na
adiante ) do al vo. Cas o o al vo e s te ja te ntando contar
s ocial . A s ocie dade , de s de os níve is m ais abas tados ou
um a m e ntira ou m e ia-ve rdade , o te s te de e m patia é
tradicional is tas aos m ais s im pl e s e re be l de s , e xige
us ado com o re s is tência para o te s te de Caris m a + Lábia
ce rtos rituais , com portam e ntos e cos tum e s q ue
(ve ja adiante ) do al vo.
de te rm inam o q ue s e de ve ou não faz e r num a s ituação
Es pe cial iz açõe s : Le r e m oçõe s , de te rm inar
form al . As pe s s oas não re s pe itam ape nas dinh e iro ou
com portam e nto, de te ctar m udanças de com portam e nto,
s tatus , m as tam bém a atitude de um a pe s s oa. Es ta é a
s e ntir m otivação, de te ctar m e ntiras , pre ve r re açõe s .
dife re nça e ntre um riq uinh o m im ado e um trabal h ador
re s pe itado, ou e ntre um a s ocial ite vã e arrogante e um
E M PATIA CO M ANIM AIS artis ta be m -e ducado e caris m ático.
Em bora o com portam e nto h um ano s e ja al go
Em parte , Etiq ue ta é a arte de s e m is turar à
fam iliar a nós , e nte nde r o com portam e nto de anim ais é
m ul tidão e ainda as s im s e de s tacar pe l a conduta
um pouco m ais difícil , e re q ue r s ua própria Aptidão.
irre pre e ns íve l(ou adm iráve l , ou ous ada, tudo de pe nde
Em patia com Anim ais pe rm ite ao pe rs onage m , através
do am bie nte ). É a capacidade de s e m os trar s upe rior às
de obs e rvação e intuição, com pre e nde r o com porta-
s ituaçõe s , s e jam e l as grande s vitórias ou te rríve is
m e nto de um anim ale pre ve r s uas re açõe s .
ve xam e s . É um m is to de e l e gância e atitude , unidos à
Alta Em patia com Anim ais pe rm ite e nte nde r as
capacidade de e xtravas ar ou e s conde r s uas e m oçõe s
re açõe s ins tintivas das m ais dive rs as criaturas e
conform e a s ituação ne ce s s ite . Pe s s oas q ue s e
pos s ibil
ita portanto l idar com e l as da m ane ira m ais
de s tacam ne s ta Aptidão te nde m a s e r ve rdade iras
apropriada. Em patia com Anim ais tam bém pe rm ite ao
fortal e z as no cam po de batal h a s ocial : el as s ão
pe rs onage m notar com portam e ntos e s tranh os de
re s pe itadas , adm iradas e apare nte m e nte intocáve is .
anim ais e de duz ir s uas pos s íve is caus as (fe rim e ntos ,
Ação: Ação l ivre . Porém , os e fe itos de Etiq ue ta
m e do, doe nça, e tc.). Por fim , e s ta Aptidão é tam bém
s ó s e m antém e nq uanto o pe rs onage m m antive r um

42 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
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com portam e nto ade q uado. três s uce s s os indicam um a ótim a apre s e ntação. Cinco
Te s te s : Para agir com o o am bie nte m anda, ou m ais s uce s s os indicam um e xce l e nte dis curs o q ue
m ante r a com pos tura, dis farçar s uas próprias e m oçõe s e m pol ga e cativa a pl atéia. Um a fal h a, por outro l ado,
ou pas s ar fal s as im pre s s õe s de s i m e s m o, te s ta-s e de ixará a pl atéia de s inte re s s ada, tal ve z até m e s m o
Caris m a + Etiq ue ta. Es s e te s te pode s e r us ado para de ce pcionada.
re s is tir a um opone nte q ue te nte ide ntificar as e m oçõe s Para criaçõe s m ais e l aboradas , fe itas com te m po
e m otivaçõe s do pe rs onage m us ando Em patia (ve ja e cuidado, s e m a pre s s ão de um a pl atéia, o
ante riorm e nte ). pe rs onage m te s ta Pe rs picácia + Expre s s ão, us ando as
Qual q ue r tipo de ação públ ica (contar um a piada, re gras para te s te s e s te ndidos (te m po m ínim o pode
s uge rir um brinde , tom ar um a ação ous ada) num variar de h oras a m e s e s ), com um a dificul dade
am bie nte s ocialpode e xigir um te s te de Caris m a + de pe nde nte da q ual idade do q ue s e q ue r criar. É pre cis o
Etiq ue ta para s e ve rificar com o o am bie nte re agirá acum ul ar s uce s s os ne ce s s ários de pe nde nte s do
àq ue l a atitude . A dificul dade varia com a ação tom ada e tam anh o ou e xte ns ão da obra. Exe m pl os de criação
o q uão apropriada e l a é para a s ituação, e nq uanto o artís tica pode m s e r e ncontrados no Capítul o 9:
núm e ro de s uce s s os de te rm ina o re s ul tado: um s uce s s o Sis te m as , Dram a e Ação!
bas ta para q ue o pe rs onage m não com e ta um a gafe , Es pe cializ açõe s : Atuação, oratória, dis s e rtação,
m as s uce s s os adicionais pode m e m pol gar ou m e s m o narração, poe s ia, com édia, im provis ação, cançõe s
cativar as pe s s oas ao re dor. Um a fal h a, porém , pode (le tras de m ús ica), m ús ica (e s col h a um e s tilo, com o
faz e r o pe rs onage m s e r ignorado, pas s ar um ve xam e ou rock , pop, s am ba, e tc.), as s untos e s pe cíficos (pol ítica,
m e s m o s e r os traciz ado, de pe nde ndo da ação e s porte s , re ligião), pintura, arq uite tura (s ó indica
e xe cutada. capacidade de pl ane jar, não cons truir), de coração,
Ao e ntrar num am bie nte s ocialform al , o jogador publ icidade , cine m a (e s col h a um gêne ro: te rror,
pode te s tar Pe rs picácia + Etiq ue ta (dificul dade com édia, ação, dram a, e tc.), fotografia.
de pe nde do níve lde form al idade do l ocal ) para te ntar s e
le m brar de ante m ão q uais tipos de gafe s de ve e vitar, e INTIM IDAÇÃO
q ue tipo de com portam e nto é tol e rado e m talam bie nte . Às ve z e s , conve nce r um a pe s s oa a faz e r o q ue
Es pe cial iz açõe s : M ante r-s e cal m o, m os trar-s e você de s e ja não é um a q ue s tão de l ógica ou be l as
s upe rior, m is turar-s e ao am bie nte , tradiçõe s , pas s ar pal avras , m as s im de caus ar m e do s uficie nte para q ue
fal s as im pre s s õe s , atrair ate nção, pas s ar de s ape rce bido. el a faça a s ua vontade . Intim idação é a arte da
pe rs uas ão através do m e do. Através de l a, o
E XPRESSÃO pe rs onage m é capaz de cons e guir inform açõe s , e vitar
Expre s s ar-s e é a h abil idade de pas s ar e m oçõe s , um a briga ou ganh ar a coope ração de outros .
pe ns am e ntos , re fl e xõe s e idéias com cl are z a. Es ta Intim idação pode tom ar dife re nte s form as . Num
Aptidão re pre s e nta e s ta capacidade , s e ja através de inte rrogatório, is ol am e nto, as pal avras ce rtas e pre s s ão
pal avras e ge s tos ou de m ús ica ou im age ns . Expre s s ão ps icol ógica pode m q ue brar a vontade de um h om e m . Da
e ngl oba form as variadas de com unicação, incl us ive m e s m a form a, um a de m ons tração de força ou tal e nto
e s te nde ndo-s e às arte s : oratória, narração, dis s e rtação, m arcialpode s e r todo o ne ce s s ário para s e afas tar um
m ús ica, poe s ia, pintura e outras form as de arte q ue pos s íve latacante . O utros us os de Intim idação incl ue m
de pe nde m m ais de idéias do q ue form as fís icas am e aças e agre s s ão, s e ja e s ta fís ica ou ps icológica.
(e s cul tura e outras arte s fís icas cae m s ob a infl uência A grande de s vantage m de Intim idação é o fato
da Aptidão O fícios ). Es ta Aptidão é m ais com um e ntre de q ue o al vo s abe cl aram e nte q ue e s tá s e ndo forçado
artis tas , s e jam e l e s atore s , m ús icos , poe tas , e s critore s , a coope rar. Portanto, pe s s oas com grande força de
narradore s ou pintore s , m as m uitos pol íticos , líde re s e vontade s ão capaz e s de re s is tir ao m e do e ignorar as
jornal is tas tam bém s e util iz am de l a para e s cre ve re m orde ns re ce bidas . Al gum as de s s as pe s s oas de s afiam o
dis curs os ou notícias capaz e s de tocar e infl ue nciar as intim idador, e nq uanto outras finge m coope rar, e nq uanto
opiniõe s de s e us l e itore s ou ouvinte s . M e s m o na ve rdade e s pe ram o m om e nto ce rto de re agir.
com e ntaris tas e s portivos , s ace rdote s re l igios os ou Ação: Ação com pl e ta s e e nvol ve r ape nas
publ icitários pode m s e be ne ficiar de s ta Aptidão: pal avras e am e aças , m as e m ge ral o pe rs onage m
e s col h e r as pal avras e im age ns ce rtas é e s s e ncialpara pre cis a já te r caus ado al gum tipo de im pre s s ão no al vo,
e m pol gar ou atiçar o públ ico. através de açõe s ante riore s . Ação bás ica s e e nvol ve r
Ação: M e s m o as açõe s m ais im provis adas de al gum a de m ons tração rápida de força ou pode r. Ação
Expre s s ão e xige m te m po e conce ntração. Açõe s com pl e ta para um a de m ons tração de pode r m ais
im provis adas s ão açõe s com pl e tas q ue tom am um el aborada. Inte rrogatório, tortura (fís ica ou ps icol ógica) e
longo te m po (o te m po ne ce s s ário para toda a outras form as prol ongadas de Intim idação e xige m açõe s
apre s e ntação). Já criaçõe s artís ticas e l aboradas e xige m e s te ndidas com te m po m ínim o variando de m inutos a
açõe s e s te ndidas , pode ndo tom ar de al gum as h oras h oras .
(um dis curs o te l e vis ivo) a al guns m e s e s (e s cre ve r um Te s te : Em ge ral , Caris m a + Intim idação,
be s t s e l le r), e re q ue re m um núm e ro e l e vado de q uando o pe rs onage m us a pal avras , am e aças ou ge s tos
s uce s s os . Expre s s ão s e m pre e xige conce ntração do am e açadore s para cons e guir o q ue de s e ja, ou Força +
autor e nq uanto a ação e s tive r s e ndo e xe cutada. Intim idação para s e us ar de m ons traçõe s de força. A
Te s te : Um dis curs o e s pontâne o, diante da dificul dade é igualao níve lde Es pírito do al vo + 3, m as
pl atéia, e xige um te s te de Caris m a + Expre s s ão pode aum e ntar (s e o al vo tive r al gum a vantage m ou
(dificul dade 8), fe ito ao fim do dis curs o. Te r um tive r m otivos para s e s e ntir prote gido das am e aças ) ou
ras cunh o ou al go q ue pos s a s e r us ado com o bas e pode dim inuir (s e o pe rs onage m tive r al go q ue o ajude a
re duz ir a dificul dade e m –1. Ape nas l e r poe m as ou im por s ua vontade , com o propina, re féns , am e aças ou
dis curs os já prontos te m dificul dade 4, m as obras m uito provas incrim inadoras ).
intricadas aum e ntam a dificul dade e m + 2. O núm e ro de A coope ração adq uirida é te m porária, e o al vo
s uce s s os de te rm ina o re s ul tado: um s uce s s o indica um provave l m e nte te ntará e s capar, trair ou s e vingar do
dis curs o pouco inte re s s ante m as funcional , e nq uanto intim idador as s im q ue s e s e ntir s e guro ou capaz de
TALENTO S M ENTAIS 43
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
re ve rte r a s ituação. Um al vo intim idado com s uce s s o pode m s e r de s cobe rtas na áre a e q uantos s uce s s os
pode te ntar e s conde r s e u m e do com um te s te de cada um a de l as re q ue r, criando “níve is de inform açõe s ”
Caris m a + Etiq ue ta (dificul dade igual ao núm e ro de q ue o pe rs onage m alcança conform e acum ul a
s uce s s os do intim idador + 5) e te ntar ne gociar um a s uce s s os . O Narrador inform a as de s cobe rtas de acordo
s aída (ao invés de obe de ce r às orde ns im e diatam e nte ), com os s uce s s os acum ul ados , m as nunca de ve re ve l ar
m as o pe rs onage m pode te ntar pe rce be r a te ntativa s e h á m ais inform açõe s dis poníve is , forçando o jogador
com um te s te de Pe rce pção + Em patia (ve ja Em patia, a s e m pre te r dúvidas s e ainda é pos s íve l de s cobrir
acim a). al gum a cois a.
Te s te s e s te ndidos de Intim idação (inte rrogatório, Por e xe m pl o, num a ce na de crim e , pode -s e
tortura ps icol ógica) pode m s e r ne ce s s ários para s e de te rm inar q ue ce rtas inform açõe s s e rão de s cobe rtas
cons e guir favore s m aiore s e m ais arris cados . A ao s e al cançar 1, 5, 10, 20, 35 e 50 s uce s s os . Conform e
dificul dade é 6; o te m po m ínim o e ntre te s te s é de um a acum ul a s uce s s os e re ce be e s s as e s tas inform açõe s , o
h ora, e é pre cis o acum ul ar um núm e ro de s uce s s os pe rs onage m pre cis ará de cidir s e val e a pe na continuar
igualao Es pírito do al vo. O al vo re s is te ativam e nte com inve s tigando, ou s e já cons e guiu inform açõe s
te s te s de Pe rs e ve rança (dificul dade 6), m as pode s ofre r s uficie nte s . El
e nunca de ve s abe r de ante m ão s e ainda
pe nal idade s de vido à dor fís ica ou cans aço. h á al go m ais a s e r de s cobe rto no l ocalanal is ado ou
Es pe cial iz açõe s : Inte rrogatório, tortura, ps ico- s obre o as s unto pe s q uis ado.
logia, ge s tos , am e aças , de m ons traçõe s de pode r. M ais de talhes s obre Inve s tigação s ão
e ncontrados no Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação!
INVESTIGAÇÃO Es pe cial iz açõe s : Encontrar pis tas , procura,
Encontrar pis tas , de s ve ndar m is térios , s ol ucionar pe s q uis a, as s as s inatos , e nigm as , anál is e , de s ve ndar
e nigm as , l igar fatos . Inve s tigação é a Aptidão q ue m otivos .
gove rna de dução de fatos e anál is e de e vidências . Um
bom inve s tigador te m um a m e nte afiada, capaz de notar LÁBIA
pe q ue nos de tal h e s e re l aciona-l os para te r um a vis ão As pal avras ce rtas pode m abrir as portas do
m ais am pl a dos aconte cidos . Inve s tigação é um a união paraís o. Lábia é a arte de us ar as pal avras para
de bom s e ns o e as túcia com m étodos inve s tigativos conve nce r, s e duz ir, confundir ou l udibriar as pe s s oas .
e s tabe l e cidos . Em bora um bom inve s tigador te nh a tido Se ja para m e ntir de form a convince nte ou us ar l ógica
e s tudo, h á um a boa dos e de tal e nto naturale m s ua para pe rs uadir, e s ta Aptidão é fundam e ntal para
capacidade de de dução. El e é capaz de pe ns ar de aq ue l e s q ue us am as pal avras com o arm as na
form a não l ine ar e ol h ar al ém do óbvio, al ém de s obre vivência do dia a dia.
re lacionar conh e cim e ntos e fatos para de s ve ndar os Lábia e nvol ve pe rs uas ão através de l ógica,
m ais e s tranh os cas os . confus ão ou s e dução, e não através de m e do (e s ta é a
Ação: Procurar obje tos é um a ação com pl e ta. áre a da Intim idação). Al ém dis s o, e s ta é um a h abil idade
De s ve ndar um e nigm a pode s e r um a ação l ivre , ou um a vol tada à m anipul ação de indivíduos , e não grupos .
ação com pl e ta e e s te ndida, de pe nde ndo da Pode -s e us ar l ábia para conve nce r am igos num a roda
com pl e xidade do probl e m a. Anal is ar um a ce na ou faz e r de bar, m as não para pe rs uadir um a m ul tidão (is to cai
um a pe s q uis a é um a ação com pl e ta e e s te ndida, s ob a infl uência de Lide rança).
e xigindo te m po e paciência para s e re m e xe cutadas . Ação: Em ge ral , ação com pl e ta, tom ando de um
Te s te : Ao procurar um obje to ou pis ta e s pe cífica turno a al guns m inutos , de pe nde ndo da s ituação. Por
num a áre a, te s ta-s e Pe rce pção + Inve s tigação. A outro l ado, e m s ituaçõe s de ação, us ar Lábia de form a
dificul dade de pe nde de q uão be m e s condido e s tá o rápida pode s e r um a ação bás ica.
obje to. Cas o o obje to te nh a s ido ativam e nte e s condido, Te s te : Caris m a + Lábia.
pode s e r ne ce s s ário acum ul ar m ais do q ue ape nas um Um a te ntativa de s e dução te ria a dificul dade
s uce s s o. iguala 3 + Es pírito do al vo. O al vo pode te ntar re s is tir
Quando um e nigm a pre cis a s e r de s ve ndado, o com s ua Pe rs e ve rança, s e as s im for apropriado (s e
jogador te s ta Pe rs picácia + Inve s tigação (dificul dade de s confiar do pe rs onage m , s e não e s tive r dis pos to a s e r
de pe nde da com pl e xidade do e nigm a) para obte r dicas s e duz ido, e tc.). Suce s s os indicam q ue o pe rs onage m
s obre a s ol ução do e nigm a. Ce rtos e nigm as s ão s im pl es cons e guiu invocar as e m oçõe s ce rtas no al vo. Porém ,
ch aradas q ue pode m s e r de duz idas na h ora. O utros , is s o não é um control e m e ntal: o al vo ficará dis pos to a
porém , e xige m q ue pis tas s e jam e ncontradas , ou q ue coope rar, m as os ris cos q ue s e dis põe a corre r s ão
s e anal is e um a pis ta m inucios am e nte . A cada pis ta baixos . O núm e ro de s uce s s os do pe rs onage m de ve s e r
e ncontrada, ou a cada h ora de anál is e s obre o e nigm a, anal is ado pe l o Narrador para de finir o q uanto o
faz -s e o te s te de Pe rs picácia + Inve s tigação. Quando pe rs onage m foi convince nte e até onde o al vo fará a s ua
o núm e ro re q ue rido de s uce s s os for al cançado, o vontade .
e nigm a é de s ve ndado (ou o Narrador pode dar um a Pe rs uas ão é a arte de conve nce r, s e ja us ando
dica ao jogador s obre a s ol ução, cas o q ue ira q ue o pal avras bonitas ou contando m e ntiras . Não s e trata de
jogador, e não o pe rs onage m , de s ve nde o e nigm a). us ar l ógica, m as s im de de m ons trar s ince ridade e
Cas o o pe rs onage m te nh a al gum as h oras à confiança nas próprias pal avras . A dificul dade de pe nde
dis pos ição para vas cul h ar um a áre a, e l e pode anal is ar do q ue s e al m e ja: um ál ibi convince nte ou m e ntira
todo o l ocal e m bus ca de pis tas e e vidências . Da inofe ns iva pode te r um a dificul dade baixa (4), e nq uanto
m e s m a form a, s e tive r ace s s o a al gum a fonte de te ntar um argum e nto arris cado para e ntrar num a áre a
conh e cim e nto (um a bibl iote ca, a Inte rne t, e tc.), pode -s e de ace s s o re s trito pode s e r m uito difícil(8 ou m e s m o
us ar al gum as h oras de pe s q uis a para de s cobrir 10). O al vo pode te s tar Pe rce pção + Em patia (ve ja
inform açõe s s obre um as s unto e s pe cífico. Em am bos os Em patia, acim a) para re s is tir e ve r as e m oçõe s e
cas os , te s ta-s e Pe rs picácia + Inve s tigação, com inte nçõe s do pe rs onage m .
te m po m ínim o de um a h ora. Ao contrário de outros Tagare l ice é a arte de conve nce r as pe s s oas
te s te s e s te ndidos , e m q ue bas ta al cançar um núm e ro através de conve rs a fiada. O obje tivo é confundir o al vo
de s uce s s os , o Narrador de ve de cidir q uais inform açõe s com fatos e argum e ntos rápidos , de form a q ue o s e u

44 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
raciocínio s e pe rca e m m e io à e nxurrada de pal avras e das ruas ou te r pe l o m e nos um a idéia de q uais s ão os
e xpl icaçõe s . A dificul dade é iguala 3 + Pe rs picácia do nom e s te m idos ou odiados no s ubm undo do crim e . Es ta
alvo, e o al vo pode re s is tir com um te s te de Pe rce pção Aptidão tam bém dá ao pe rs onage m um a idéia de com o
+ Em patia (ve ja Em patia, acim a). Suce s s os indicam q ue e onde cons e guir s e rviços il ícitos (contrabando,
o al vo e s tá confus o ou q ue foi conve ncido a s e guir as re ce ptação, e tc.) ou de onde s e de ve ir para te ntar
inte nçõe s do pe rs onage m . e ntrar e m contato com figurõe s das ruas (l íde re s
M ais us os de Lábia (e outras Aptidõe s vol tadas à crim inos os , figuras im portante s , e tc.).
inte ração s ocial ) e s tão lis tados no Capítul o 9 : Sis te m as , Ação: Re cordar inform açõe s é um a ação l ivre .
Dram a e Ação! Local iz ar pe s s oas ou s e rviços re q ue r açõe s com pl e tas e
Es pe cial iz açõe s : Se dução, pe rs uas ão, l ógica, e s te ndidas .
m e ntiras , tagare lice . Te s te : O pe rs onage m pode te s tar Pe rs picácia +
M anh a para s e re cordar de inform açõe s e s pe cíficas
LIDERANÇA s obre o am bie nte urbano e s uas infl uências . El
e pode s e
Lide rar grupos é al go dife re nte de conve nce r le m brar de nom e s , l ocais ou fatos im portante s de s ta
pe s s oas . Um m anipul ador pode s e r m uito convince nte m ane ira. A dificul dade de pe nde do q uão obs curo é o
ao l idar com um a ou duas pe s s oas , m as conve nce r conh e cim e nto q ue s e te nta invocar. Um s uce s s o indica
grande s grupos , com o um a gangue ou todos os um nom e ou fato conh e cido, e cada s uce s s o adicional
participante s de um a fe s ta, de um a s ó ve z ? Com adiciona m ais um fato ou aprofunda os conh e cim e ntos a
grupos , é pre cis o te r firm e z a nas pal avras , invocar re s pe ito do as s unto. Se o te s te fal h ar, e ntão o
coe s ão e e m oçõe s forte s e de m ons trar q ue as de cis õe s pe rs onage m s im pl e s m e nte não s abe (ou não s e
tom adas be ne ficiarão a todo o grupo. re corda) de nada s obre o as s unto.
Es ta Aptidão é us ada q uando o pe rs onage m Um pe rs onage m pode te ntar e ncontrar pe s s oas ,
pre cis a com andar um grande núm e ro de pe s s oas , s e m inform açõe s ou s e rviços il e gais . Es te é um te s te
te r o te m po e o l uxo de conve rs ar individual m e nte com e s te ndido de Caris m a + M anh a. A dificul dade de pe nde
s e us inte grante s . Trata-s e de fal ar de form a im pone nte , do q uão difícil ou incom um é a tare fa. Cada te s te
de m os trar as de cis õe s com o s ábias e ce rtas , de re pre s e nta um dia inte iro de procura, e o pe rs onage m
coorde nar e gos e tal e ntos e us ar as pal avras ce rtas pre cis a acum ul ar um núm e ro de s uce s s os q ue de pe nde
para conve nce r as várias parte s do grupo a agire m de q uantos inte rm e diários ou obs tácul os de ve m s e r
e ficie nte m e nte e e m h arm onia. pas s ados até ch e gar à pe s s oa ce rta, ou até e ncontrar
Lide rança é dife re nte de Expre s s ão ou q ue m pos s ui a inform ação ou pre s ta o s e rviço de s e jado.
Pe rform ance no s e ntido de q ue e s tas outras Aptidõe s Es pe cial iz açõe s : Gangue s , cos tum e s , rum ore s ,
vis am pas s ar idéias , dive rtir ou im pre s s ionar os nom e s , contatos , drogas , contrabando, arm as ,
e s pe ctadore s . O l íde r bus ca um pape l m ais ativo e re ce ptadore s .
dire to, faz e ndo o grupo s e guir s uas pal avras e orde ns .
Ação: Ape nas pas s ar inform açõe s ou orde ns é PRO NTIDÃO
um a ação l ivre . Capturar a ate nção de um grupo Ate nção é a s ínte s e da Prontidão. Es ta Aptidão
de s organiz ado ou de s control ado é um a ação com pl e ta. lida com os s e ntidos : vis ão, audição, tato, ol fato e
Tom ar o control e de um grupo (após cons e guir s ua pal adar. Em bora o Atributo Pe rce pção de m ons tre a
ate nção) tom a um m inuto. Pas s ar um pl ano ou acuidade dos s e ntidos de um pe rs onage m , a Aptidão
e s tratégia com pl e xa é um a ação com pl e ta q ue pode Prontidão de fine o q uão ate nto e s te pe rs onage m é, e o
tom ar de um turno a al guns m inutos . q uão be m e l e s e tre inou e m dis ce rnir e s tím ul os
Te s te s : Caris m a + Lide rança. A dificul dade s e ns oriais . Ape nas boa Pe rce pção já é capaz de notar
de pe nde da s ituação, da coe s ão do grupo, das de tal hes q uando se analis a o am bie nte
inte nçõe s do l íde r e do q uanto o grupo e s tá dis pos to a cuidados am e nte , m as a Prontidão garante q ue is s o s e ja
s e gui-l o. O núm e ro de s uce s s os de te rm ina o q uão fiéis fe ito de form a re fl e xiva e autom ática.
s e rão as pe s s oas e m re l ação ao l íde r (um s uce s s o Prontidão é us ada s e m pre q ue o pe rs onage m
indica q ue o s e guirão para s obre vivência com um , tive r q ue re agir a e s tím ul os do am bie nte ou e s tive r
e nq uanto cinco de te rm inam q ue e s tão dis pos tos a s e ativam e nte te ntando us ar s e us s e ntidos para de te ctar
arris car pe l o l íde r). Cas o h aja outra pe s s oa te ntando ou dis ce rnir al go. Prontidão s e re fe re ape nas a captar as
lide rar o grupo, am bos de ve m faz e r te s te s re s is tidos de inform açõe s s e ns oriais : de cifrar inform açõe s cai s ob o
Lide rança s e m pre q ue um dos dois te ntar tom ar o dom ínio da Aptidão Inve s tigação.
control e s obre o grupo. A m ul tidão s e guirá aq ue l e q ue Ação: Ação l ivre para pe rce be r e s tím ul os do
de m ons trar m aior capacidade de l ide rança, ou ficará am bie nte . M ovim e ntação ao s e te ntar varre r um a áre a
inde cis a s e h ouve r e m pate . Em cas o de e m pate , am bos e m bus ca de inform açõe s s e ns oriais . Ação com pl e ta s e
os l íde re s pode m continuar te ntando tom ar o control e e s tive r acom panh ando cons tante m e nte um e s tím ul o
s obre o grupo. (ouvindo um a conve rs a al h e ia, vigiando um a pe s s oa,
Es pe cial iz açõe s : Coorde nar, dis curs ar, orde nar, e tc.).
m oral iz ar, de s m oral iz ar, acalm ar, e nfure ce r. Te s te : Pe rce pção + Prontidão. A dificul dade
de pe nde da inte ns idade do e s tím ul o. Al ém dis s o,
M ANH A aum e nte a dificul dade e m + 1 para cada 4m de dis tância
As ruas das grande s cidade s s ão pe rigos as . e ntre o pe rs onage m e a orige m do e s tím ul o. O núm e ro
Gangue s , crim e , contrabando e áre as de infl uência s ão de s uce s s os de te rm ina a riq ue z a de inform açõe s (por
pode re s invis íve is nas ruas , e tanto crim inos os q uanto e xe m pl o, um s uce s s o bas ta para ouvir pe s s oas fal ando,
aq ue le s q ue convive m com os m e s m os pre cis am m as m ais s uce s s os garante m m e l h or com pre e ns ão do
e nte nde r as le is das ruas para s obre vive r. M anh a é o conte údo da conve rs a). Cas o te nte pe rce be r um a
conh e cim e nto das re gras e atividade s das ruas . Um pe s s oa ou criatura q ue e s tá e s condida ou s e
pe rs onage m apto e m M anh a s abe q uais gangue s e s gue irando, o pe rs onage m pre cis a s upe rar os
dom inam q uais te rritórios e q uais ruas s ão m ais s uce s s os obtidos pe l o al vo e m s e u te s te de Furtividade
pe rigos as . É pos s íve lide ntificar e re produz ir o l
inguajar (ve ja Furtividade , acim a). A ate nção do pe rs onage m
TALENTO S M ENTAIS 45
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
de pe nde de s e u e s tado de e s pírito: um pe rs onage m ADM INISTRAÇÃO
dis traído ou ocupado com um a tare fa s ofre pe nal idade s Adm inis tração é o conh e cim e nto de burocracia,
e m s ua parada de dados de Prontidão. finanças , técnicas e ne ce s s idade s para s e m ante r um a
Es pe cializ açõe s : Áre as urbanas , áre as naturais , e m pre s a ou organiz ação funcionando. Es ta Aptidão
áre as fe ch adas , ite ns ocul tos , um tipo de am bie nte garante ao pe rs onage m o conh e cim e nto de im pos tos
e s pe cífico, um s e ntido e s pe cífico (audição, vis ão, e tc.). q ue um a e m pre s a pre cis a pagar, de papéis q ue pre cis a
pre e nch e r e de pos s íve is probl e m as q ue a organiz ação
pode te r de e nfre ntar. Da m e s m a form a, e l a pe rm ite
Conh ecim entos M entais tom ar de cis õe s , na te ntativa de m inim iz ar pe rdas e
Conh e cim e ntos M e ntais s ão Aptidõe s
mel h orar a e ficiência da organiz ação.
apre ndidas s om e nte através de e s tudo aprofundado.
Em bora s e ja e m ge ralus ada para m ante r um a
Em bora e s te e s tudo não pre cis e s e r form al , algum a
organiz ação funcionando, Adm inis tração tam bém é útil
form a de de dicação s e m pre e s tá e nvol vida no
para inve s tigadore s (e s pe cial m e nte fis cais ) e
apre ndiz ado de Conh e cim e ntos M e ntais . Es te s
inve s tidore s , pe rm itindo anal is ar a s ituação do m e rcado
conh e cim e ntos e m ge ral s ão te s tados para q ue o
e com parar tais inform açõe s com a s ituação de cl arada
pe rs onage m te nte s e l e m brar de ce rtos as s untos ou
da e m pre s a. Da m e s m a form a, Adm inis tração pode s e r
inform açõe s , m as e l e s tam bém pos s ue m apl icaçõe s
útilpara e s capar de burocracia e procurar as pe s s oas
práticas .
ce rtas de ntro de um a organiz ação, ou para pre ve r com o
Níve lz e ro: Se o pe rs onage m não pos s uir níve is
ce rtos proce dim e ntos pode m s e rão tom ados de ntro de
e m um Conh e cim e nto M e ntal e tive r de te s ta-l o, o
um a e m pre s a.
pe rs onage m te nde a fal h ar autom aticam e nte . Em
Final m e nte , Adm inis tração tam bém e nvol ve
alguns raros cas os (q uando o conh e cim e nto ne ce s s ário
finanças , contabil idade e e s crituração fis cal . Um
for be m com um e facil m e nte ace s s íve l
, ou e nvol ve r
pe rs onage m tal e ntos o ne s ta Aptidão pode te ntar a s orte
conh e cim e ntos ge rais apre ndidos na e s col a ou vis tos
no m e rcado de açõe s , s abe l e r docum e ntos fis cais e
na TV com fre q üência), o Narrador pode pe rm itir ao
te m capacidade de faz e r os arq uivos contábe is de um a
jogador te s tar ape nas o Atributo re l acionado, m as a
e m pre s a.
dificuldade do te s te aum e nta e m + 3.
Ação: Re cordar conh e cim e nto é um a ação l ivre .
Anal is ar dados é um a ação com pl e ta q ue pode tom ar
ACADÊM ICO S
de turnos a m inutos , de pe nde ndo do te m po ne ce s s ário
Conh e cim e ntos Acadêm icos s e re fe re às áre as
para l e r (ou ouvir) as novas inform açõe s .
de ciências h um anas e m ge ral , com o arte , l ite ratura,
Te s te : Pe rs picácia + Adm inis tração. A
filos ofia, h is tória, ge ografia, e conom ia, te ol ogia e
dificul dade de pe nde do q uão com pl e xos e e xte ns os s ão
ps icol ogia. Us ando e s ta Aptidão, o pe rs onage m é capaz
os dados re cordados ou anal is ados . O núm e ro de
de ide ntificar citaçõe s ou o autor de um l ivro, conh e ce r
s uce s s os indica q uanto conh e cim e nto é re cordado: um
de tal h e s s obre H is tória, citar fatos , re conh e ce r nom e s
s uce s s o traz ape nas um a bre ve re cordação, e nq uanto
de l ugare s ou e nte nde r pe ns am e ntos fil os óficos e
cada s uce s s o adicional traz um novo fato, dado ou
te ológicos . Níve is e m conh e cim e ntos acadêm icos
e xe m pl o, ou aprofunda o conh e cim e nto adq uirido e m
indicam ape nas conh e cim e ntos ge rais , e nq uanto as
ge ral . O s s uce s s os obtidos tam bém auxil iam na tom ada
e s pe cial iz açõe s adotadas ne s ta Aptidão indicam um
de de cis õe s de ntro de um a organiz ação.
aprofundam e nto e m um a das m uitas áre as m ais
Com o todo conh e cim e nto, e s ta Aptidão pode s e r
e s pe cíficas . Note , porém , q ue conh e cim e ntos e m
us ada e m cas os m ais e s pe cíficos . Por e xe m pl o, e m
Adm inis tração, Cul tura, Dire ito e Pol ítica, e m bora s e jam
um a re união de dire tore s pode m ocorre r te s te s
tam bém áre as de ciências h um anas , s ão re pre s e ntados
re s is tidos de Caris m a + Adm inis tração para s e
por s uas próprias Aptidõe s .
re s ol ve r a tom ada de de cis õe s . Expor idéias diante da
Ação: Re cordar conh e cim e nto é um a ação l ivre .
m e s a de dire tore s e xige te s tar Caris m a +
Anal is ar dados é um a ação com pl e ta q ue pode tom ar
Adm inis tração ao fim da apre s e ntação. Anal is ar toda a
de turnos a m inutos , de pe nde ndo do te m po ne ce s s ário
e s trutura de um a e m pre s a e xige te r os docum e ntos da
para l e r (ou ouvir) as novas inform açõe s .
m e s m a e m m ãos , e us a as m e s m as re gras de
Te s te : Pe rs picácia + Acadêm icos . A dificul -
pe s q uis as inve s tigativas (ve ja Inve s tigação, acim a), m as
dade de pe nde do q uão obs curo é o dado anal is ado ou
com te s te s de Pe rs picácia + Adm inis tração.
re cordado. O núm e ro de s uce s s os indica q uanto
Es pe cial iz açõe s : Contabil idade , e s crituração
conh e cim e nto é l e m brado: um s uce s s o traz ape nas um a
fis cal , fl uxo de caixa, m e rcado de açõe s , burocracia,
bre ve re cordação, e nq uanto cada s uce s s o adicionaltraz
agrone gócios , indús trias , s e rviços , com ércio.
um novo fato, dado ou e xe m pl o, ou aprofunda o
conh e cim e nto adq uirido e m ge ral .
Com o todo conh e cim e nto, e s ta Aptidão pode s e r
CIÊNCIAS
Es ta Aptidão é um a agl om e ração de dive rs as
us ada e m cas os m ais e s pe cíficos , com o dar aul as (te s te
ciências biol ógicas e e xatas , incl uindo conh e cim e ntos
de Caris m a + Acadêm icos ao fim da aul a), participar
ge rais de biol ogia, fís ica, q uím ica, al ge bra, ge om e tria,
de um de bate (te s te s re s is tidos de Caris m a +
e ntre outros . Níve is e m Ciências garante m ao
Acadêm icos ) ou faz e r um a pe s q uis a (te s te s e s te ndidos
pe rs onage m conh e cim e ntos ge rais , com o s abe r
de Pe rs picácia + Acadêm icos ; ve ja as re gras de
ide ntificar anim ais e h abitats naturais , re al iz ar cál cul os
pe s q uis as inve s tigativas , na Aptidão Inve s tigação).
de com pl e xidade m e diana ou ide ntificar e l e m e ntos na
Es pe cial iz açõe s : Arte , ps icol ogia, l ite ratura,
tabe l a pe riódica. Porém , o pe rs onage m pre cis a as s um ir
filos ofia, h is tórica, ge ografia, e conom ia, te ol ogia, l ógica,
um a e s pe cial iz ação s e q uis e r s e aprofundar num a áre a
m itol ogia, ps icol ogia. Você tam bém pode e s col her
e s pe cífica. Por e xe m pl o, s e q uis e r re al iz ar anál is e s
ce rtos te m as , l ugare s ou pe ríodos , com o Europa
q uím icas , o pe rs onage m pre cis ará adotar “q uím ica”
m e die val , igre ja catól ica, um país e s pe cífico, e tc.
com o um a e s pe cial iz ação. Note tam bém q ue ce rtas
áre as biol ógicas e e xatas , com o Com putação, M e dicina

46 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
e Te cnol ogia, s ão cobe rtas por Aptidõe s s e paradas . de um de bate (um te s te re s is tido de Caris m a +
Ação: Re cordar conh e cim e nto é um a ação l ivre . Com putação) ou faz e r um a pe s q uis a (te s te s e s te ndidos
Anal is ar dados (o q ue incl ui re aliz ar cálcul os com pl e xos , de Pe rs picácia + Com putação; ve ja as re gras de
faz e r anál is e s q uím icas , e tc.) é um a ação com pl e ta q ue pe s q uis as inve s tigativas , na Aptidão Inve s tigação).
pode tom ar de turnos a m inutos , ou m e s m o h oras , Es pe cial iz açõe s : M ontage m , m anute nção,
de pe nde ndo da com pl e xidade de as s im il ação ou s is te m as ope racionais , program ação, jogos , gráficos ,
proce s s am e nto das inform açõe s . re de s , invas ão, criptografia, de codificação de
Te s te : Pe rs picácia + Ciências . A dificul dade program as , bancos de dados , s e gurança.
de pe nde do q uão com pl e xos ou obs curos s ão os dados
re cordados ou anal is ados . O núm e ro de s uce s s os CULTURA
indica q uanto conh e cim e nto é re cordado ou de s cobe rto: Es te conh e cim e nto é um apanh ado ge rals obre
um s uce s s o traz ape nas um a bre ve re cordação, povos , cos tum e s , tradiçõe s , s upe rs tiçõe s , re l igiõe s e
e nq uanto cada s uce s s o adicionaltraz um novo fato, cre nças . Cul tura pe rm ite q ue o pe rs onage m ide ntifiq ue
dado ou e xe m pl o, ou aprofunda o conh e cim e nto s ím bol os , re corde s upe rs tiçõe s , re conh e ça e tnias ,
adq uirido e m ge ral . Em cas os de anál is e s m ais ide ntifiq ue l inguage ns e re conh e ça e xpre s s õe s com uns
e s pe cíficas (cál cul os , anál is e s q uím icas ), o te s te pode e m ce rtas l ínguas (m e s m o q ue não s aiba fal ar a l íngua).
s e r e s te ndido, te ndo de acum ul ar um ce rto núm e ro de Em s ituaçõe s form ais , e s ta Aptidão pode s e r us ada para
s uce s s os , com te m po m ínim o variando de um m inuto a s e ide ntificar as re gras de e tiq ue ta de um povo e e vitar
um a h ora). com e te r gafe s ou ofe ns as .
Com o todo conh e cim e nto, e s ta Aptidão pode s e r Ação: Re cordar conh e cim e nto ou pe rce be r al go
us ada e m cas os m ais e s pe cíficos , com o dar aul as (te s te fora do padrão cul turalé um a ação l ivre .
de Caris m a + Ciências ao fim da aul a), participar de Te s te : Pe rs picácia + Cul tura. A dificul dade
um de bate (um te s te re s is tido de Caris m a + Ciências ) de pe nde do q uão obs curos s ão os fatos anal is ados , ou
ou faz e r um a pe s q uis a (te s te s e s te ndidos de o q uão is ol ada é a cul tura e nvol vida. O núm e ro de
Pe rs picácia + Ciências , s e guindo as re gras de s uce s s os indica q uanto conh e cim e nto é re cordado ou
pe s q uis as inve s tigativas da Aptidão Inve s tigação). de s cobe rto: um s uce s s o traz ape nas um a bre ve
Es pe cial iz açõe s : Fís ica, q uím ica, biol ogia, re cordação, e nq uanto cada s uce s s o adicionaltraz um
al ge bra, ge om e tria, botânica. novo fato, dado ou e xe m pl o, ou aprofunda o
conh e cim e nto adq uirido e m ge ral .
CO M PUTAÇÃO Encontrar e l e m e ntos q ue de s toam da cul tura
M ontage m , m anute nção e com pre e ns ão de locale xige um te s te de Pe rce pção + Cul tura.
com putadore s , pe riféricos e program as s ão a e s s ência Com o todo conh e cim e nto, e s ta Aptidão pode s e r
de s ta Aptidão. Com putação é um am ál gam a de us ada e m cas os m ais e s pe cíficos , com o dar aul as (te s te
dive rs as áre as da com putação: e nvol ve ndo de s de de Caris m a + Cul tura ao fim da aul a) ou faz e r um a
m ontage m e m anute nção de com putadore s e re de s pe s q uis a (te s te s e s te ndidos de Pe rs picácia + Cul tura;
dom és ticas a ins tal ação e us o de s oftw are . Em níve is ve ja as re gras de pe s q uis as inve s tigativas , na Aptidão
al tos , um pe rs onage m pode us ar Com putação para Inve s tigação).
m ontar e adm inis trar re de s profis s ionais , criar ou Es pe cial iz açõe s : Povos , cos tum e s , tradiçõe s ,
“craq ue ar” program as , ge rar ou q ue brar protocol os de s upe rs tiçõe s , re l igiõe s , cre nças , ve s tuário, cul inária,
s e gurança de re de s , e ntre outras atividade s com pl e xas . lingüís tica, ritos , m itos . Al te rnativam e nte , e s col h a um
Es te conh e cim e nto é vol tado à m ontage m de povo, re l igião ou cul tura, com o os m órm ons , irl ande s e s ,
com putadore s , criação de program as e m anute nção de Japão m e die val , cul tura conte m porâne a, e tc.
re de s , porém . A criação e m anute nção dos
com pone nte s e l e trônicos do h ardw are s ão áre as de D IREITO
outra Aptidão (Te cnol ogia). “Conh e ce r é prim e ira m e tade da batal h a”. No
Ação: Re cordar conh e cim e nto é um a ação l ivre . cam po de batal h a jurídico, conh e ce r as re gras é a
Anal is ar dados é um a ação com pl e ta cujo te m po de dife re nça e ntre a vitória e a de rrota. Dire ito é o
duração pode variar de um turno a al guns m inutos . conh e cim e nto das l e is e proce dim e ntos form ais da
Todos os us os práticos de com putação (invas ão de s ocie dade . Um pe rs onage m com níve is e m Dire ito pode
re de s , program ação, proje tos , m ontage m de s e r um advogado, um juiz , um pol icialou ape nas um
com putadore s ) s ão açõe s com pl e tas . Algum as de s s as cidadão inte re s s ado e m s e us dire itos e de ve re s . Es ta
açõe s pode m s e r te s te s s im pl e s m as q ue tom am m uito Aptidão garante q ue o pe rs onage m s aiba o q ue e l e
te m po (de m inutos a h oras ), e nq uanto outras , q ue pode ou não faz e r, e com o s e de fe nde r cas o s e ja
e nvol ve m criação, invas ão ou de codificação, s ão te s te s acus ado de com e te r um crim e . Da m e s m a form a, e s te
e s te ndidos com te m po m ínim o variando de m inutos a conh e cim e nto pe rm ite ao pe rs onage m s abe r com o
dias . proce de r para ins taurar um proce s s o, para s e de fe nde r
Te s te s : Pe rs picácia + Com putação. A de um proce s s o ou para s air da cade ia de form a l e gal .
dificul dade de pe nde daq uil o q ue s e q ue r faz e r. O Ação: Re cordar conh e cim e nto é um a ação l ivre .
núm e ro de s uce s s os diz a q ual idade do conh e cim e nto Expos içõe s , argum e ntos ou dis cus s õe s e nvol ve ndo
adq uirido. No cas o de s e q ue re r criar (ou m ontar ou dire ito pode m tom ar al guns m inutos ou m e s m o al gum as
de codificar) al go, e m ge ralus a-s e te m po m ínim o de h oras , às ve z e s s e ndo te s te s re s is tidos ou e s te ndidos
h oras . Al gum as tare fas (criar um program a vas to e (ou am bos ).
com pl e xo) pode m re q ue re r te m po m ínim o de dias (ou Te s te : Pe rs picácia + Dire ito é us ado para s e
m e s m o m e s e s , e m cas o de program as com o jogos , re cordar inform açõe s . A dificul dade de pe nde do q uão
s is te m as e xte ns os , e tc.), e nq uanto outras (invadir um a obs curas s ão as l e is (e m ge ral4 para l e is com uns e
re de de com putadore s ) pode m re q ue re r m inutos . be m conh e cidas pe l a popul ação, 6 para l e is m ais
Com o todo conh e cim e nto, e s ta Aptidão pode s e r e s pe cíficas , pouco divul gadas ou novas , e 8 para l e is
us ada e m cas os m ais e s pe cíficos , com o dar aul as (te s te antigas ou obs curas ). O núm e ro de s uce s s os indica
de Caris m a + Com putação ao fim da aul a), participar q uantos de tal h e s s ão re cordados : um s uce s s o traz
CO NH ECIM ENTO S M ENTAIS 47
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
ape nas vagas idéias de q uall e i pode ajudar naq ue l a O CULTISM O
s ituação, e nq uanto s uce s s os adicionais aprofundam os Para de s ve ndar os m is térios do m undo ocul to
de tal hes le m brados . não e xis te m ciências ne m fatos , ape nas l e ndas ,
Com o todo conh e cim e nto, e s ta Aptidão pode s e r h is tórias obs curas , m itos e s upe rs tiçõe s . Poucas
us ada e m cas os m ais e s pe cíficos , com o e xpor um a pe s s oas s obre vive m a e ncontros com as criaturas da
de fe s a bas e ada na l e gis l
ação (te s te de Caris m a + noite . O s m ons tros q ue e s pre itam a h um anidade não
Dire ito ao fim da e xpos ição), re al iz ar um confronto q ue re m q ue s e us s e gre dos s e jam de s cobe rtos , m as às
bas e ado e m l e is (te s te s re s is tidos de Caris m a + ve z e s e l e s de ixam pis tas . O cul tis m o é o e s tudo de s s as
Dire ito, o prim e iro q ue acum ul ar os s uce s s os poucas pis tas . Es te conh e cim e nto e nvol ve inform açõe s
re q ue ridos ganh a o cas o) ou faz e r um a pe s q uis a (te s te s de s e gunda m ão, m uitas ve z e s m acul adas por opiniõe s
e s te ndidos de Pe rs picácia + Dire ito, de acordo com as parciais , s upe rs tiçõe s ou pre conce itos daq ue l e s q ue
re gras de pe s q uis as inve s tigativas da Aptidão col e taram os fatos . Um ocul tis ta conh e ce ritos , m itos ,
Inve s tigação). h is tórias , am ul e tos , fol clore , l e ndas e re l atos , e te nta
Es pe cial iz açõe s : Dire ito pe nal , el
e itoral , civil, us ar e s s as inform açõe s a s e u favor. Às ve z e s , ve rdade s
tributário, pol ítico ou corporativo; proce s s os , fal h as nas pode m s e r dis ce rnidas no m e io de tantas ince rte z as ,
le is , cas os e xe m pl are s , dire itos h um anos , proce dim e nto m as ge ral m e nte , a com provação e m pírica de s s e s
pol icial, re laçõe s inte rnacionais , burocracia l e gis l
ativa, conh e cim e ntos acaba de form a fatalpara aq ue l e s q ue
de ve re s . bus cam os s e gre dos da noite .
Ação: Ação l ivre para re cordar conh e cim e nto.
M EDICINA Pe s q uis a é um a ação e s te ndida q ue tom a h oras .
Es ta Aptidão é o conh e cim e nto do corpo e a Te s te : Pe rs picácia + O cul tis m o. A dificul dade
com pre e ns ão de s e u funcionam e nto. M e dicina, e m de pe nde do q uão obs curo é o conh e cim e nto, m as e m
níve is baixos , indica conh e cim e nto de prim e iros - ge ralvaria e ntre 6 e 10. Suce s s os indicam a q ual idade
s ocorros , ide ntificação de s intom as e tratam e ntos das inform açõe s , m as e s tas ne m s e m pre s ão total m e nte
s intom áticos . Em níve is al tos , e s ta Aptidão indica anos ve rdade iras ou apl icáve is . Um s uce s s o indica a
de e s tudo e conh e cim e ntos aprofundados e m doe nças , re cordação de um m ito, h is tória ou inform ação l ida ou
tratam e ntos , cirurgias e m e dicação. M e dicina é e m ge ral ouvida no pas s ado. Suce s s os adicionais aprofundam o
us ada s obre s e re s h um anos , m as e s ta Aptidão tam bém conh e cim e nto e adicionam inform açõe s q ue pode m
pode re pre s e ntar conh e cim e ntos ve te rinários . Da l e var à ve rdade (com o contradiçõe s , confirm açõe s ou
m e s m a form a, e m bora m e dicina s e foq ue no corpo, e l a re latos re ais , e tc.)
tam bém e ngl oba ps iq uiatria e as doe nças da m e nte . Faz e r um a pe s q uis a e nvol ve te s te s e s te ndidos
Ação: Re cordar conh e cim e ntos é um a ação de Pe rs picácia + O cul tis m o com te m po m ínim o de
livre . De m ais us os cos tum am ne ce s s itar de açõe s h oras , de acordo com as re gras de pe s q uis as
com pl e tas e e s te ndidas q ue e xige m conce ntração. inve s tigativas da Aptidão Inve s tigação. Em ge ral ,
Diagnos ticar pacie nte s ou apl icar prim e iros s ocorros pe s q uis as de ocul tis m o e xige m grande s núm e ros de
pode l e var al guns m inutos . Tratam e nto m édico e xte ns o s uce s s os , pois as inform açõe s e s tão s e m pre ch e ias de
pode tom ar al guns m inutos ou al gum as h oras . Ce rtas m e ias -ve rdade s , m e ntiras e im pre cis õe s . M e s m o q ue o
cirurgias pode m tom am h oras para s e re m re al iz adas . pe rs onage m cons iga s uce s s os s uficie nte s , ainda as s im
Te s te : Re cordar conh e cim e ntos ou re al iz ar as inform açõe s nunca s e rão inte iram e nte ve rdade iras
tratam e ntos (s e jam prim e iros s ocorros , tratam e nto ou pre cis as .
e xte ns o ou cirurgias ) e xige te s te s de Pe rs picácia + Es pe cial iz açõe s : Fol cl ore , l e ndas , fantas m as ,
M e dicina, com dificul dade de pe nde nte da obs curidade m agia, bruxaria, h is tórias urbanas , m ons tros , vam piros ,
da inform ação ou da s e rie dade dos fe rim e ntos s ofridos . l obis om e ns , de m onol ogia, ce l e s tiografia, s im patias ,
Prim e iros -s ocorros , tratam e nto e xte ns o e cirurgias s ão s upe rs tiçõe s .
açõe s e s te ndidas , com te m pos m ínim os variando de
m inutos a h oras . Um núm e ro m ínim o de s uce s s os PO LÍTICA
(de pe nde nte s da gravidade da s ituação) é ne ce s s ário. Pol ítica é o conh e cim e nto dos proce s s os
Para m aiore s de tal h e s , ve ja o Capítul o 8: Saúde e Dano. pol íticos , da burocracia de órgãos públ icos e dos
Diagnos ticar um pacie nte e xige te s te s de nom e s , partidos , inte re s s e s e confl itos pol íticos
Pe rce pção + M e dicina, com te m po m ínim o de um re gionais e inte rnacionais . Pol ítica tam bém dá al gum as
m inuto e um núm e ro de s uce s s os q ue de pe nde do q uão noçõe s m ínim as de ge ografia (no s e ntido de re l açõe s e
rara ou difícilde diagnos ticar é a doe nça. De form a infl uências pol íticas ). Es ta Aptidão pe rm ite ao
s im ilar a um a pe s q uis a, de ve h ave r “graus de s uce s s os ” pe rs onage m conh e ce r os m uitos nuance s da pol ítica
q ue , ao s e re m al cançados , re ve l am inform açõe s local , be m com o re conh e ce r nom e s e ros tos de pe s s oas
adicionais . Al ém dis s o, ao al cançar ce rtos níve is de infl ue nte s (s e jam e l as pol íticos im portante s ou civis q ue
s uce s s os , o m édico pode pre cis ar de al gum e xam e s e e nvol ve m e m as s untos pol íticos ). Pol ítica tam bém
(raios -X, e xam e de s angue , e tc.) para pode r continuar a pe rm ite re conh e ce r te ndências e l e is , e ncontrar pe s s oas
te s tar e acum ul ar m ais s uce s s os . de infl uência, e vitar burocracia ou até m e s m o pe dir
Com o todo conh e cim e nto, e s ta Aptidão pode s e r favore s re l acionados à pol ítica.
us ada e m cas os m ais e s pe cíficos , com o dar aul as (te s te Açõe s : Ação l ivre para re cordar conh e cim e nto.
de Caris m a + M e dicina ao fim da aul a) ou faz e r um a O utras açõe s cos tum am s e r açõe s com pl e tas , às ve z e s
pe s q uis a (te s te s e s te ndidos de Pe rs picácia + e s te ndidas ou re s is tidas .
M e dicina, de acordo com as re gras de pe s q uis as Te s te : Re cordar fatos , re conh e ce r nom e s ou
inve s tigativas da Aptidão Inve s tigação). anal is ar inform açõe s re fe re nte s à pol ítica re q ue r te s te
Es pe cial iz açõe s : Ve te rinária, prim e iros de Pe rs picácia + Pol ítica. A dificul dade de pe nde do
s ocorros , tratam e nto e xte ns o, cirurgias , diagnós tico, q uanto a inform ação é ace s s íve l . O núm e ro de
patol ogia, traum atol ogia, m e dicam e ntos , te rapia, s uce s s os diz a q ual idade do conh e cim e nto adq uirido,
ps iq uiatria, cirurgia pl ás tica, e tc. com o e m outros conh e cim e ntos .
Pode -s e ne gociar favore s pol íticos ou participar

48 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
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de de bate s com te s te s re s is tidos de Caris m a +
Pol ítica. Faz e r um a pe s q uis a re q ue r te s te s e s te ndidos Dificuldades e Penalidades
de Pe rs picácia + Pol ítica (ve ja as re gras de pe s q uis as Ao de te rm inar q ue um pe rs onage m de ve faz e r
inve s tigativas da Aptidão Inve s tigação). um te s te , o Narrador (com a ajuda do jogador) de ve s e
Es pe cial iz açõe s : Partidos , nom e s , te ndências , le m brar de duas cois as : dificul dade e pe nal idade s .
e s cândal os , burocracia, contatos , corrupção, s uborno, Dificul dade : A dificul dade de um te s te é
el e içõe s , pol ítica inte rnacional , política nacional , política de te rm inada e xcl us ivam e nte por fatore s e xte rnos à
e s tadual . capacidade do pe rs onage m . Al go pode s e r fácil ou
difícil , a capacidade do pe rs onage m nada te m a ve r com
TECNO LO GIA is s o. Se tive r dúvidas s obre q ualdificul dade us ar, us e a
Es ta Aptidão e nvol ve conh e cim e ntos de s e guinte progre s s ão com o bas e : fácil(4), com um (6),
el e trônica, m e catrônica, trans m is s ão de dados (rádio, difícil(8), m uito difícil(10) ou q uas e im pos s íve l(12). Em
ondas ) e outras apl icaçõe s m ode rnas de te cnol ogia. Um cim a de s s a dificul dade , incl ua m odificadore s bas e ados
pe rs onage m ve rs ado e m Te cnol ogia s abe ria cons e rtar nas com pl icaçõe s pre s e nte s . Es s e m odificador pode
um rádio de pil h a, de cifrar o funcionam e nto de um variar de –3 a –1, para fatore s q ue auxil iam o
s is te m a de al arm e s ou faz e r s e us próprios s is te m as pe rs onage m (fe rram e ntas profis s ionais , am bie nte
el étricos ou e l e trônicos . Es ta Aptidão pode s e r us ada tranq üil o, l ivro de tal h ando pas s os do proce dim e nto,
para aval iar, de s m ante l ar, cons e rtar ou cons truir e tc.), e m odificadore s de + 1 a + 3 para fatore s q ue
s is te m as e le trônicos . atrapal h e m o pe rs onage m (fal ta de fe rram e ntas ,
Ação: Açõe s e s te ndidas . O te m po m ínim o e ntre ins truçõe s confus as , e tc.). Por e xe m pl o, um fe ito difícil
te s te s pode variar de m inutos a dias . Aval iar a (8) pode s e r facil itado graças a um a fe rram e nta de boa
q ual idade ou e ncontrar fal h as e m um obje to é um a ação q ual idade (-1), e portanto te ndo um a dificul dade 7 e m
com pl e ta q ue tom a de um m inuto a um a h ora s e u te s te .
(de pe nde ndo do obje to). Pe nal idade s : Le m bre -s e s e m pre de apl icar
Te s te : Aval iar a q ual idade de um obje to e xige pe nal idade s na Paradas de dados do pe rs onage m
um te s te de Pe rce pção + Te cnol ogia e um te m po q ue q uando e l e e s tive r te ndo dificul dade s não por caus a do
varia de um m inuto a al gum as h oras . Cons e rtar ou am bie nte , m as por e s tar im pos s ibil itado de us ar toda a
cons truir e xige m te s te s e s te ndidos de Pe rs picácia + s ua capacidade . Dore s , doe nças , dis traçõe s , condiçõe s
Te cnol ogia. A dificul dade de pe nde da com pl e xidade do pre cárias e dividir a ate nção com outras atividade s s ão
obje to ou s is te m a, e nq uanto o núm e ro de s uce s s os e xe m pl os do q ue pode acabar pre judicando a
re q ue ridos de pe nde do tipo e da q ual idade do obje to. O capacidade do pe rs onage m .
te m po m ínim o pode variar de m inutos a dias , Por e xe m pl o: s e o pe rs onage m de s e ja s e
de pe nde ndo do tipo do obje to. Para m aiore s de tal h es, e s gue irar s il e ncios am e nte por trás de um guarda, a
cons ul te a Aptidão O fícios ou o Capítul o 9 : Sis te m as , dificul dade pode s e r 8 (um fe ito difícil , de vido ao s il êncio
Dram a e Ação! do am bie nte e a proxim idade do guarda). Porém , o
Es pe cial iz açõe s : Apare l h os de trans m is s ão, pe rs onage m pre cis a faz ê-l o rapidam e nte , num a corrida.
painéis e l étricos , ch ips , s is te m as de s e gurança, Is s o não torna a dificul dade m aior, m as s im s ignifica q ue
h ardw are , m e catrônica, apare l h os e l étricos , apare l h os o pe rs onage m não pode faz e r s ua ação com a s ua
de de te cção. capacidade pl e na. Ao invés de al te rar a dificul dade ,
apl iq ue um a pe nal idade (-2, ne s te cas o) e m s ua Parada
de Dados .
O utras A ptidões Quando for de te rm inar pe nal idade s , us e a
Al ém das Aptidõe s apre s e ntadas , o jogador pode s e guinte lógica para de te rm inar a pe nal idade :
s e s e ntir l ivre para criar outras , de s de q ue te nh a a pe nal idade branda (-½), padrão (-1), ação s e riam e nte
pe rm is s ão do Narrador. As Aptidõe s e xpos tas ne s te com prom e tida (-2), ou o pe rs onage m e s tá m uito
livro s ão ape nas as m ais ge rais e m ais com uns . Por de bil itado (-4).
e xe m pl o, Aptidõe s com o Arm am e nto Pe s ado Para um e xe m pl o prático, cons ul te o q uadro
(m e tral h adoras , lançadore s de fogue te s ), Arq ue aria, pre s e nte na página s e guinte .
Caval gar e Pil otage m (aviõe s , h e l
icópte ros , ve ículos
m ilitare s ) pode m s e r ne ce s s árias , de pe nde ndo da
nature z a da h is tória.

O UTRAS APTIDÕES 49
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
E xem plo de Uso de A ptidões
Fugue , um a m e nina de rua, acaba de ve r um h om e m be m ve s tindo e s pe rando no ponto de ônibus à noite .
O h om e m pare ce dis traído, l e ndo cal m am e nte um a re vis ta s ob a fraca l uz am bie nte . Fugue nota um vol um e no
bol s o tras e iro da cal ça do h om e m . Um a fácilfonte de re nda para e l a! El a s e aproxim a cal m am e nte , te s tando
Agil idade (4) + Furtividade (4), total iz ando q uatro dados (oito níve is , divididos por dois para s e obte r os níve is
ativos ). O Narrador de te rm ina q ue a dificul dade é 8 (difícil , de vido ao s il êncio do am bie nte ), m as a re duz e m um
por caus a da pouca l um inos idade do l ocal . Portanto, a dificul dade finalé 7. Fugue obtém 4, 8, 9 , 10 nos dados .
Três s uce s s os !
O h om e m , porém , pode pe rce be r Fugue . El e te s ta Pe rce pção (4) + Prontidão (3), total iz ando 3,5 dados . O
Narrador de te rm ina q ue a dificul dade é 6 (dificul dade padrão, s e m m odificadore s porq ue nada no am bie nte
pare ce favore ce r ou atrapal h ar a pe rce pção do h om e m ), m as e l e e s tá bas tante dis traído, o q ue l h e acarre ta um
dado de pe nal idade . Logo de cara nota-s e q ue e l e é incapaz de pe rce be r Fugue (já q ue s ó te m dois dados e
pre cis aria de três s uce s s os para nota-l a). O h om e m dis traído continua a l e r s ua re vis ta, alh e io ao fato de q ue a
garota s e aproxim a.
Próxim a o s uficie nte , Fugue te nta roubar a carte ira do h om e m . El a te s ta Pe rs picácia (3) + Pre s tidigitação
(4, e s pe cial iz ação e m bate r carte iras ), dando um totalde cinco dados . O Narrador de te rm ina q ue o fe ito é
conve ncional(6), e nada no am bie nte pare ce atrapal h ar ou ajudar Fugue . El a obtém 1, 4, 5, 6 e 9 ! Dois s uce s s os !
Novam e nte , o h om e m te nta pe rce be r. A dificul dade é tam bém 6. Ainda dis traído, e l e novam e nte l ança dois
dados , e obtém 8 e 10. El e pe rce be a te ntativa de furto, m as com o Fugue foi be m s uce dida, e l a ainda as s im e s tá
com a carte ira e m m ãos .
A partir daí, e ntram os num a ce na de ação. Am bos rol arão Iniciativa, para ve r q ue m agirá prim e iro, e e ntão
cada um fará s ua ação: o h om e m te ntará agarrar Fugue ou re ave r a carte ira, e nq uanto Fugue te ntará fugir. Para
m ais de tal h e s s obre ce nas de ação, Iniciativa e outros com pl icadore s , ve ja o Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação!

E u ach o que estou no Inferno.


L á fora h á apenas nuvens cinz entas que cobrem o sole a lua.É noite, e outras alm as
inquietas cam inh am pelas ruas vaz ias desta necrópole.Nós podem os ver os vivos aqui, brilhando
com o faróis de vitalidade em m eio à paisagem decadente. E les passam por nós, sem nos notar,
ignoram nossos apelos de ajuda e conforto.O h , Deus, por que nos abandonou aqui nesta som bra?
A qui eu perm aneço, futilm ente vigiando aqueles que prez o.Tento protegê- los e guiá- los,
m as a cada dia parece m ais difícilresistir ao desespero. E u am o m inh a fam ília, m as invejo que
estejam vivos. O desespero cresce, e alim enta tam bém o ódio. O h , Deus, por que sinto esses
sentim entos am bíguos? E ntreguei tudo a m inh a esposa e m eus filhos, vivi por eles! Por que agora
os invejo tanto?
E m breve am anh ecerá, e com o dia virão as névoas, e os pesadelos que as h abitam .O s
vivos desaparecerão, e nós, os m ortos sem descanso, terem os que esperar novam ente o anoitecer.
E ste é o m eu pesadelo: jam ais descansar, jam ais sentir o calor da vida novam ente. Deve h aver
um a m aneira de faz er contato.M inh a fam ília é tudo o que m e resta.Custe o que custar, não
perm itirei que se esqueçam de m im .

50 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
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Capítul
o6
H istórico

H á m ais e m um a pe s s oa do q ue ape nas força, e xe m pl o, Infl uência (Pol ícia) 2 e Influência (Im pre ns a) 1,
inte ligência e conh e cim e ntos . Todos nós pos s uím os re pre s e ntando dife re nte s áre as de infl uência.
outras caracte rís ticas q ue não faz e m parte de nós num Por fim , é im portante notar q ue al guns H is tóricos
níve lfundam e ntal , m as ainda as s im nos pe rte nce m , nos s ó pode m s e r adq uiridos na criação de pe rs onage m ,
ce rcam e nos com pl e m e ntam . Nós as adq uirim os ao e nq uanto outros pode m s e r adq uiridos ou aprim orados
longo de nos s as vidas : conh e ce m os am igos , com pontos de e xpe riência. Quando um H is tórico pude r
acum ul am os pos s e s , vive m os e xpe riências de vida q ue s e r adq uirido ou aum e ntado com pontos de e xpe riência,
nos trans form am , de s e nvol ve m os tal e ntos e s pe ciais e us a-s e o cus to padrão de Novo Níve lx2, a m e nos q ue a
únicos e conq uis tam os re conh e cim e nto e re s pe ito por de s crição do H is tórico diga um pre ço e s pe cífico
nos s os atos . Para re pre s e ntar e s s as caracte rís ticas q ue dife re nciado. Níve is de H is tórico tam bém pode m
de s e nvol ve m os ao l ongo de nos s as vidas , te m os o aum e ntar ou dim inuir durante o jogo de acordo com as
conce ito de H is tórico. s uas açõe s .
O H is tórico re pre s e nta um a infinidade de Te s te s de H is tórico: Não h á um a re gra com um
vantage ns q ue s e u pe rs onage m pos s ui: m éritos s ociais , a todos os H is tóricos . Norm al m e nte , e le s não s ão
q ual idade s fís icas e m e ntais , pos s e s conq uis tadas ao te s tados , m as h á e xce çõe s . Cada H is tórico te m s uas
longo da vida e m uitas outras pe q ue nas h abil idade s q ue particul aridade s , e e s s as re gras s ão de finidas nas
não s ão q uantificáve is de ntro de Atributos ou Aptidõe s . de s criçõe s a s e guir.
Você te m am igos infl ue nte s ?Conh e ce ge nte q ue pode H is tóricos e NPCs : Ce rtos H is tóricos , com o
te dar inform açõe s im portante s ? Pos s ui fonte s de Al iado ou M e ntor, garante m ao pe rs onage m ace s s o a
conh e cim e nto? É rico ou fam os o? É be l o a ponto de am igos e conh e cidos q ue te rão ce rtas capacidade s
e ncantar a todos ao re dor? Cada H is tórico re pre s e nta de te rm inadas pe l
o níve l do H is tórico. Es s e s
um a conq uis ta do pe rs onage m ao l ongo de s ua vida, pe rs onage ns s ão NPCs , e portanto e s tarão s ob control e
s e ja e l
a adq uirida ante s do jogo com e çar ou durante o do Narrador. Em bora o jogador de fina q ue m s ão s e us
jogo. al iados e m e ntore s , é o Narrador q ue m de fine
Níve is : Ao contrário de Atributos e Aptidõe s , q ue e xatam e nte as caracte rís ticas de s s e s pe rs onage ns e
s ão norm al m e nte form ados por oito níve is , cada q ue m os control a e os inte rpre ta. Is s o s ignifica q ue o
H is tórico varia do níve lum a cinco. Al guns H is tóricos jogador não conh e ce rá todas as h abil idade s , s e gre dos e
pos s ue m um “níve l z e ro”, indicando o q ue ocorre m otivaçõe s de s te s pe rs onage ns , ne m te m control e
q uando o pe rs onage m não pos s ui ne nh um níve l no s obre com o e l e s agirão diante dos e ve ntos da h is tória.
H is tórico e m q ue s tão. Em al guns H is tóricos , com o Em bora o H is tórico garanta q ue e l e s s e rão am igáve is ,
Re curs os ou Fam a, os níve is s ão cum ul ativos , is s o não s ignifica q ue farão tudo s e m pre de boa vontade .
s ignificando q ue o H is tórico dá um a vantage m
e s pe cífica q ue s e torna m aior e m ais s ignificativa ALIADO
conform e o níve lpos s uído. Es te H is tórico re pre s e nta um al iado influe nte ,
O utros H is tóricos , com o Se ntidos Aguçados ou pode ros o ou e s pe cial iz ado q ue você pos s ui. Al iados
Cons tituição, dão um a h abil idade e s pe cífica por níve l ,e s ão, e m ge ral , am igos , pare nte s ou conh e cidos
o pe rs onage m pode aum e ntar s e u níve lno H is tórico favoráve is a você q ue e s tão dis pos tos a prove r favore s
para ganh ar novas vantage ns . O s níve is pre cis am s e r ou s e rviços . Aliados não s ão e s cude iros ou s e rvos q ue
adq uiridos e m orde m : l ogo, o níve ltrês de Cons tituição ficam acom panh ando o pe rs onage m , e s im pe s s oas
pre s s upõe q ue o pe rs onage m já pos s ui os níve is dois e inde pe nde nte s q ue e l
e pode procurar q uando ne ce s s ita
um . de ajuda. Norm al m e nte , e l
e s pe de m pouco e m troca,
É pos s íve l com prar ce rtos H is tóricos m ais de m as ce rtam e nte pe dirão favore s ou pagam e nto de ve z
um a ve z , pos s uindo-os e m níve is dive rs os . Por e m q uando. Da m e s m a form a, um al iado pode s e m e te r
e xe m pl o, você pode te r ao m e s m o te m po Al iado 3 e e m confus ão, e irá procurar você e m bus ca de ajuda.
Al iado 2, indicando pos s uir dois al iados com Note q ue , e m bora e s te ja dis pos to a ajudar você
capacidade s dife re nte s . Tam bém pode ria pos s uir, por e xigindo ape nas favore s ocas ionais e m troca, h á açõe s

H ISTÓRICO S 51
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
q ue um al iado jam ais faria. M e s m o te ndo pode r e influe nciar as pe s s oas ce rtas , você pode adq uirir novos
infl uência, um al iado te m l im itaçõe s , e não iria forçar al iados , ou pode ajudar e fortal e ce r s e us aliados já
esses l im ite s a ponto de s e col ocar e m pe rigo. Por e xis te nte s .
e xe m pl o, um al iado dificil m e nte s e col ocaria e m ris co de Al iados pode m tam bém s e r pe rdidos . Afinal ,el es
vida ou iria concordar com um a ação q ue pode faz ê-l o s ão pe s s oas e pode m m orre r, ou pode m s e s e ntir
pe rde r s e u cargo, e m pre go ou pos ição s ocial . traídos ou pre judicados pe l as s uas açõe s . Por e xe m pl o,
Es te H is tórico pode s e r com prado várias ve z e s , um al iado q ue e m pre s te dinh e iro ce rtam e nte de s e jará
re pre s e ntando al iados dife re nte s . A pontuação do s e r pago ou re com pe ns ado, ou pode abandonar você.
H is tórico indica o q uão útil , am igáve le infl ue nte é e s te Da m e s m a form a, ne gar ajuda a um al iado pode faz ê-l o
al iado. Note q ue am igos e fam il iare s com uns , com s e de s vincul ar de você, ou m e s m o torna-l o um inim igo.
q ue m você s ai, s e dive rte , conve rs a ou pe de pe q ue nos Es te H is tórico s ó pode s e r com prado na criação
favore s s ão cons ide rados Al iados de “níve lz e ro”, não de pe rs onage ns ou adq uirido com açõe s fe itas durante
pre cis ando s e r com prados . Eles s ão bons o jogo. Não é pos s íve lcom prar níve is de Al iado com
com panh e iros , m as dificil m e nte te rão infl uência, pontos de e xpe riência.
conh e cim e ntos ou h abil idade s e s pe ciais capaz e s de
tirar você de e nras cadas . BELEZ A
Níve l0: Am igos e pare nte s q ue pode m faz e r Be le z a é um a q ual idade re l ativa: h á padrõe s
pe q ue nos favore s e nada m ais . unive rs ais , com o um a pe l e l is a e be m cuidada, e h á
Níve l1: Um técnico ou e s pe cial is ta num as s unto padrõe s q ue variam com a s ocie dade . Ainda as s im , h á
e s pe cífico, q ue pode pre s tar s e rviços de nature z a óbvia: aq ue l e s q ue s e de s tacam na m ul tidão. Às ve z e s
um profe s s or, um m e cânico, um técnico e m e ncontram os pe s s oas q ue s ão s im pl e s m e nte be l as , e
com putadore s , um m e m bro de gangue , e tc. ne m s e m pre s abe m os e xpl icar porq uê. Be l e z a não s e
Níve l 2: Al guém com pode re s l e gais ou re s um e à cor dos ol h os ou à te xtura dos cabe l os . Al ém
conh e cim e ntos e s pe cial iz ados q ue pode tirar você de da aparência fís ica, h á m uitos outros fatore s
e nras cadas : um pol icial de rua, um m édico, um im portante s : o m odo de andar, de ve s tir-s e , de portar-
advogado, um as s e s s or pol ítico, um jove m re pórte r, um s e . Em bora a Aptidão Etiq ue ta indiq ue com o você s e
líde r de gangue , um a pe s s oa com contato l im itado com porta s ocial m e nte , h á pe s s oas q ue ch am am ate nção
o s obre natural , e tc. pe l o m odo de cam inh ar, pe l a pos tura, até m e s m o pe l a
Níve l3: Al guém infl ue nte no m e io l ocal , s e ja inte ns idade de s ua voz . A aparência pode s e r s utilou
le gal ou il e gal . Es s e al iado pode dar inform açõe s ch am ativa, virginalou s e ns ual , m as e l a é ine gáve l . H á
pre cios as , pre s tar um s e rviço q ue norm al m e nte não pe s s oas q ue s im pl e s m e nte e m anam be l e z a.
pode s e r contratado, forne ce r m ate rial il e gal ou até Es te H is tórico indica q ue você é um a de s tas
m e s m o e m pre s tar dinh e iro. Exe m pl os incl ue m o ge re nte pe s s oas . O q ue im porta é q ue você é um a pe s s oa
de um a agência bancária, um de te tive pol icial, um atrae nte , s e ja de vido ao fís ico inve jáve l , à m ane ira de s e
traficante , um re pórte r re nom ado, um caçador de ve s tir ou a al go m ais e fêm e ro e m s ua pos tura. Você
m ons tros ou inve s tigador s obre natural , e tc. pode te r adq uirido e s s a be l e z a natural m e nte ou com
Níve l 4: Um a pe s s oa com m uita infl uência, ope raçõe s pl ás ticas e aul as de pos tura. O q ue im porta é
dinh e iro ou inform açõe s : um prom otor, um ve re ador, um q ue você é capaz de atrair ol h are s e de s e de s tacar na
pe rito da pol ícia, o dono de um jornal , o dire tor de um a m ul tidão.
facul dade , um ocul tis ta e xpe rie nte , o dono de um a Be ne fício: Cada ponto ne s te H is tórico
e m pre s a num s e tor e s pe cífico, e tc. acre s ce nta um dado e xtra para caus ar um a prim e ira
Níve l5: Um al iado de grande pode r: um juiz , um im pre s s ão ou ch am ar ate nção e m s ituaçõe s nas q uais a
de l e gado, um as s e s s or do pre fe ito, o re itor de um a aparência im porta: s e dução, atrair ol h are s , iniciar um a
unive rs idade , um age nte fe de ral , o dire tor de um a apre s e ntação ou pe rform ance , caus ar um a boa
e m is s ora de TVl ocal , e tc. im pre s s ão inicial , dis trair pe s s oas do s e xo opos to, e tc.
Ganh ando/Pe rde ndo Al iados : Ao conh e ce r e Diz e m q ue a boa aparência abre al gum as portas , m as
ajudar outras pe s s oas , ou ao col e tar favore s ou não é capaz de m antê-l as abe rtas , porém . Um a ve z q ue

52 CAPÍTULO 6: H ISTÓRICO

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o contato inicials e e s tabe l e ce u, o bônus de Be l e za inform ativo.
de s apare ce , já q ue é pre cis o m ante r o inte re s s e através Ganh ando/Pe rde ndo Bibl iote ca: Aum e ntar o
de um a boa conve rs a e de tal e nto s ocial. níve l de Bibl iote ca e xige adq uirir l ivros e fonte s de
Porém , note q ue a be l e z a pe rm ite tam bém q ue inform açõe s novas . Pode -s e re pre s e ntar is s o através de
as pe s s oas re conh e çam o pe rs onage m m ais facil m e nte . açõe s e m jogo, ou pode -s e gas tar pontos de e xpe riência
Adicione o níve lde Be l e z a do pe rs onage m aos te s te s para re pre s e ntar o e s forço do pe rs onage m e m adq uirir
de outras pe s s oas q ue te nte m s e l e m brar ou novos l ivros e fonte s de conh e cim e nto e ntre h is tórias .
re conh e ce r o pe rs onage m . A pe rda de um a Bibl iote ca (ou de parte de l a)
Níve is : Em Níve l0, você é s ó m ais um a pe s s oa pode ocorre r de pe nde ndo da h is tória. Livros pode m s e r
de aparência com um . Você não é fe io, pode até te r roubados , um incêndio pode cons um ir s ua cas a, ou
fe içõe s bonitas e be m -cuidadas , m as não é al guém talve z você pre cis e s e de s faz e r da bibl iote ca para
ch am ativo ou “e s pe cial ”. O s níve is 1 e 2 indicam um a cons e guir dinh e iro, por e xe m plo.
be l e za e e l e gância natural q ue s e de s tacam na
m ul tidão. Nos níve is 3 e 4, você pode ria até m e s m o s e r CO NSTITUIÇÃO
um m ode l o. Ape nas as pe s s oas m ais be l as do m undo Ce rtas pe s s oas , com o trabal h adore s braçais ,
te riam Be l e z a 5. s ol dados , e s portis tas , s ol dados e l utadore s , pos s ue m
Ganh ando/Pe rde ndo Be l e z a: Es te H is tórico corpos incrive l m e nte re s is te nte s e be m -tre inados ,
pode s e r ganh o ou aum e ntado através de pontos de capaz e s de mel h or agüe ntar cans aço e dor.
e xpe riência. Is s o re pre s e nta tre inam e nto de pos tura, Cons tituição re pre s e nta o tre inam e nto do corpo para
e xe rcícios fís icos para m ante r a form a, tratam e ntos de mel h or re s is tir a condiçõe s adve rs as , com o fadiga, s ono,
be l e z a ou us o de cirurgias pl ás ticas . Be le z a pode s e r doe nças e dor. Pe s s oas q ue têm de faz e r e s forços
pe rdida, cl aro, m as norm al m e nte is s o s ignifica s ofre r fís icos diariam e nte te nde m a de s e nvol ve r e s te H is tórico
al gum acide nte q ue , de al gum a form a, de ixe forte s mel h or.
cicatriz e s , m arcas ou q ue im aduras . M uitos caçadore s de m ons tros e al guns
inve s tigadore s q ue s obre vivam te m po o s uficie nte aos
BIBLIO TECA e ncontros com o s obre natural tam bém de s e nvol ve m
Ne m todos os conh e cim e ntos q ue dis pom os mel h or re s is tência ao cans aço. Conform e os pe rigos s e
e s tão e m nos s as m e nte s . M e s m o o m ais be m tre inado e tornam m aiore s , caçadore s de m ons tros têm ape nas
e s tudado profis s ional às ve z e s pre cis a l e r para s e duas e s col h as : ou s e tornam m ais re s is te nte s , ou
atual iz ar ou re l e m brar conh e cim e nto h á m uito de s is te m da caçada.
e s q ue cido. Para tais cas os , te m os l ivrarias , bibl iote cas Be ne fícios : Es te H is tórico funciona q uas e com o
públ icas e até m e s m o a inte rne t. Às ve z e s , porém , pode um “pode r” natural , re pre s e ntando o tre inam e nto do
val e r a pe na te r um a bibl iote ca própria, e é e xatam e nte corpo para re s is tir ao cans aço e à fadiga. Cada níve l
is s o q ue e s te H is tórico conce de . de s te H is tórico dá ao pe rs onage m um a nova h abil idade .
Um a bibl iote ca aborda um a única áre a de Es s as h abil idade s s ão ganh as e m orde m e s ão
conh e cim e nto. Ao s e l e cionar e s te H is tórico, você de ve cum ul ativas : um pe rs onage m com Cons tituição 3, por
e s col h e r um Conh e cim e nto M e ntal (com o Pol ítica, e xe m pl o, te ria as h abil idade s e níve lum , dois e três .
Com putação ou O cul tis m o). Se de s e jar com por s ua Re s triçõe s : Ape nas s e re s vivos pode m adq uirir
bibl iote ca com conh e cim e ntos m ais am pl os , você pode e s te H is tórico. M ortos -vivos e s e re s e s pirituais não s e
com prar níve is s e parados de s te H is tórico e m cada be ne ficiam de s s as h abil idade s .
conh e cim e nto de s e jado. Por e xe m pl o, é pos s íve l te r Níve l1- Vigor: O pe rs onage m apre nde a ignorar
Bibl iote ca (M e dicina) 2 e Bibl iote ca (Acadêm icos ) 3. cans aço, re duz indo os e fe itos da fadiga s obre s e u
Es s e s níve is pode m indicar um a única bibl iote ca ou corpo. Com o re s ul tado, a Re s il iência do pe rs onage m é
várias bibl iote cas l ocal iz adas e m l ocais dife re nte s . cons ide rada com o te ndo três níve is a m ais para
Be ne fício: Bibl iote ca adiciona s e u níve l e m propós itos de de te rm inar q uando o pe rs onage m com e ça
dados a te s te s de pe s q uis a de inform açõe s re al iz adas a s ofre r os e fe itos de fadiga, s ufocação ou afogam e nto
ne l a, de s de q ue o te s te e nvol va o conh e cim e nto (para m aiore s de tal h e s s obre tais condiçõe s , ve ja o
e s pe cífico da bibl iote ca. Por e xe m pl o, s e o pe rs onage m Capítul o 8: Saúde e Danos ). Por e xe m pl o, s e o
te m Bibl iote ca (O cul tis m o) 3 e de cide pe s q uis ar pe rs onage m te m Re s il iência 4, e l e pode corre r por 28
inform açõe s s obre vam piros , e l e adiciona + 3 dados a turnos ante s de s e cans ar (com o s e tive s s e Re s il iência
s e u te s te de Pe rs picácia + O cul tis m o cas o pe rm ane ça 7), ao invés de ape nas 16 turnos .
e s tudando e m s ua bibl iote ca. Níve l 2- Sono Le ve : Acos tum ado a dorm ir
Com o um a pe s q uis a é s e m pre um te s te pouco, o pe rs onage m s e adaptou a de pe nde r de m e nos
prol ongado, o bônus confe rido por e s te H is tórico s e s ono q ue o norm al . El e s ó pre cis a dorm ir cinco h oras
apl ica a todas as jogadas de dados da pe s q uis a, de s de (ao invés de oito) por dia para re cupe rar um núm e ro de
q ue o pe rs onage m util iz e o te m po m ínim o e ntre te s te s pontos de Gl adius igual ao s e u níve l de Es pírito, e
para pe s q uis ar e m s ua bibl iote ca. Cas o o pe rs onage m ape nas três h oras de s ono (ao invés de q uatro) já
não te nh a tido ace s s o à s ua bibl iote ca, e l e não adiciona garante m re cupe ração de m e tade dos pontos de
s e u níve lde Bibl iote ca aos te s te s de pe s q uis a. Cas o e l e Gl adius q ue um a noite de s ono pe rm itiria. (Para m aiore s
já te nh a iniciado a pe s q uis a, m as s ó de pois te nh a de tal h e s s obre re cupe ração de Gl adius , ve ja o Capítul o
ace s s o à bibl iote ca, os dados e xtras e s tarão dis poníve is 7: Eidol on).
ape nas nos te s te s pos te riore s . Níve l3- Re s is tência Natural : O pe rs onage m s e
Note q ue e s tudar e m bibl iote cas al h e ias (com o torna m ais re s is te nte a ve ne nos e doe nças do q ue a
um a bibl iote ca públ ica) não confe re dados e xtras de vido m aioria das pe s s oas , ganh ando + 2 dados para re s is tir a
à fal ta de fam il iaridade com a organiz ação e as obras tais e fe itos . Qual q ue r pode r s obre naturaldaninh o q ue
pre s e nte s no l ocal . Um a bibl iote ca pe s s oal não s ó te nte afe tar dire tam e nte o corpo do pe rs onage m te m
garante q ue o pe rs onage m s aiba e xatam e nte onde dificul dade aum e ntada e m + 1, e todo tratam e nto m édico
procurar, com o tam bém pe rm ite ao pe rs onage m já te r fe ito s obre o pe rs onage m te m dificul dade re duz ida e m
s e parado de ante m ão os l ivros de m aior val or –1 (incl uindo prim e iros -s ocorros e tratam e nto

H ISTÓRICO S
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VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
prol ongado). (Doe nças , ve ne nos e tratam e ntos m édicos e s te H is tórico indica um a re de de conh e cidos q ue
s ão e xpl icados no Capítul o 8: Saúde e Danos ). pode m ajuda-l o a e ncontrar inform açõe s . Se você q uis e r
Níve l 4- Tol e rância à Dor: O pe rs onage m é um contato e s pe cífico e fie l , você pre cis a adq uirir o
capaz de m inim iz ar os e fe itos da dor s obre s e u corpo. H is tórico Al iado.
Re duz a pe l a m e tade as pe nal idade s caus adas por Be ne fício: Quando pre cis ar e ncontrar um a
fe rim e ntos (-½ de s apare ce , -1 s e torna -½, e tc.). Níve is pe s s oa e s pe cífica ou um contato ge nérico e m um m e io,
de Incons ciência não têm s e us e fe itos dim inuídos , e o pe rs onage m pre cis a te s tar Pe rs picácia + Contatos (o
ainda afe tam o pe rs onage m norm al m e nte . níve lativo de contatos é s e u níve ltotal , ou s e ja, um
Níve l 5- Corpo Re s is te nte : Graças à s ua dado por níve l ). A dificul dade de pe nde do q uão
re s is tência corporal , o pe rs onage m ganh a + 1 e m ace s s íve lou obs cura é a inform ação de s e jada (4 para
Abs orção contra q ual q ue r tipo de dano q ue e l e inform açõe s s obre proce dim e ntos ou notícias inte rnas , 6
norm al m e nte s e ja capaz de abs orve r. Es s e bônus é para um a inform ação a re s pe ito de um cas o e m
pe rm ane nte e natural (e portanto s e acum ul a com andam e nto ou s obre aconte cim e ntos q ue poucos
outros bônus ). Note q ue e s s e bônus ape nas m e l h ora a com e ntam , 8 para um a inform ação re s trita, e tc.). O te s te
Abs orção: o pe rs onage m não ganh a re s is tência a danos indica q ue o pe rs onage m gas tou pe l o m e nos um a h ora
q ue e l e não pode ria norm al m e nte abs orve r. ligando para conh e cidos , procurando pe s s oas ou
Ganh ando/Pe rde ndo Cons tituição: Pode -s e re unindo inform açõe s de contatos dife re nte s . Cas o s e ja
aum e ntar Cons tituição com pontos de e xpe riência be m -s uce dido, o pe rs onage m te rá e ntrado e m contato
norm al m e nte , re pre s e ntando o tre inam e nto progre s s ivo com al guém q ue pos s ui inform açõe s val ios as : o núm e ro
do corpo. Norm al m e nte , e s te H is tórico não pode s e r de s uce s s os indica o q uanto e l e s abe .
pe rdido. Porém , note q ue is s o s im pl e s m e nte indica q ue o
pe rs onage m e ncontrou um a pe s s oa q ue pos s a ajuda-l o
CO NTATO S e q ue e s te ja dis pos ta a fal ar, m as as inform açõe s
Às ve z e s , inform açõe s não pode m ser s e m pre te rão um pre ço. Al guns inform ante s pode m não
e ncontradas e m l ivros ou jornais . Conh e cim e nto é cobrar nada, m as ce rtam e nte irão q ue re r m ante r contato
pode r, e h á inform açõe s s e cre tas , obs curas ou pe rdidas com o pe rs onage m para cas o pre cis e m de l e um dia.
q ue pode m s e r e s s e nciais para a s ua s obre vivência. Quantos m ais s uce s s os fore m adq uiridos , m aior s e rá a
Fe l iz m e nte , s e m pre h á pe s s oas q ue tive ram contato, ou capacidade e o conh e cim e nto do contato, m as tam bém
conh e ce m q ue m te ve contato, com tais inform açõe s . m aior pode s e r o pre ço cobrado, de pe nde ndo do tipo de
Es te H is tórico indica q ue você pos s ui conh e cidos e ris co q ue o contato corre ao pas s ar tais inform açõe s
cone xõe s e m um ce rto m e io q ue pode m s e r fonte s (inform açõe s q ue não ofe re ce m ris co pode m não cus tar
val ios as de inform açõe s . nada, m as is s o de pe nde do contato e m s i).
Es te H is tórico pode s e r com prado várias ve z e s , Cas o o te s te fal h e , o pe rs onage m pode te s tar
re pre s e ntando contatos e m m e ios dife re nte s . Por novam e nte , com pe nal idade cum ul ativa de –1, de s de
e xe m pl o, você pode pos s uir Contatos (Pol ícia) 2, q ue gas te m ais um a h ora de procura e pe s q uis a.
Contatos (Gangue s ) 1 ou Contatos (Jornais ) 3. Cada Ganh ando/Pe rde ndo Contatos : Es te H is tórico
m e io provê ace s s o a tipos dife re nte s de inform açõe s . re pre s e nta tanto o conh e cim e nto do pe rs onage m s obre
Por e xe m pl o, contatos na pol ícia pode m pe rm itir o funcionam e nto do m e io e s pe cificado, com o s e u
ace s s o, m e s m o q ue l im itado, a re s ul tados de contato com pe s s oas e s pal h adas por e s te m e io q ue
inve s tigaçõe s ou a fich as crim inais , e nq uanto contatos e s tão dis pos tas a guiar o pe rs onage m até q ue m
e m jornais pode m pe rm itir ace s s o a notícias ante s q ue re al m e nte te m as inform açõe s de s e jadas . Pode -s e
el as s aiam , ou a arq uivos de notícias antigas . Note q ue com prar níve is de contatos com pontos de e xpe riência,
para re pre s e ntar a de dicação do pe rs onage m e m s e
infil trar no m e io de s e jado.
Pe rde r contatos é difícil , m as pode ocorre r. Um
pe rs onage m q ue m al trate ou traia s e us contatos , não
pague o pre ço das inform açõe s ou us e e s s as
inform açõe s de form a q ue pre judiq ue s e us contatos
pode s ofre r pe rda de níve is de s te H is tórico, vis to q ue
s e us conh e cidos no m e io s e tornarão m ais h e s itante s
e m apontar a q ue m e l e pode procurar.

FAM A
Es te H is tórico indica q ue você é fam os o e be m -
vis to e ntre as pe s s oas de s ua com unidade . Es ta fam a
pode s e r re s ul tado de re al iz açõe s pe s s oais (um a
re putação adq uirida e m s e u m e io de atuação) ou pode
s e r originada de um a profis s ão de de s taq ue na m ídia,
com o s e r um apre s e ntador, ator, cantor, artis ta
re nom ado ou q ual q ue r outra atividade q ue pos s a torná-
lo um a ce l e bridade . Ao adq uirir e s te H is tórico, é pre cis o
de cidir o q ue o torna fam os o: você é um e s critor be m -
s uce dido? Um pintor tal e ntos o? Um pol ítico popul ar?
Um pol icial re s pe itado? O u fe z al go im pre s s ionante ,
com o um ato de h e roís m o?
É pos s íve lcom prar Fam a m úl tiplas ve z e s . Cada
ve z q ue o pe rs onage m adq uirir e s te H is tórico, e s col ha
um a áre a de atuação e m q ue s ua fam a s e e s pal h ou.
Exe m pl os incl ue m : te atro, cine m a, m ús ica, pol ícia,

54 CAPÍTULO 6: H ISTÓRICO

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crim e , um a corporação e s pe cífica, um ram o de Pe rde r fam a, porém , é fácilaté de m ais : bas ta s e r
atividade , e tc. e s q ue cido (ou de s m as carado). Você de ve s e e m pe nh ar
Be ne fício: Fam a indica o q uão be m -vis to e e m m ante r s ua fam a, ou ce do ou tarde s e rá e s q ue cido
re conh e cido você é no m e io e s col h ido (ou na s ocie dade pe l as pe s s oas . Se u níve l e m Fam a irá s e re duz ir
e m ge ral ). Cada ponto e m Fam a dá um bônus gradativam e nte , até de s apare ce r.
e s pe cífico e m dados e xtras e m te s te s s ociais nos q uais Fam a não pode s e r adq uirida ou aum e ntada com
a fam a pos s a infl ue nciar pos itivam e nte o re s ul tado pontos de e xpe riência: ou você adq uire e s te H is tórico na
(norm al m e nte , e ntre fãs ou pe s s oas q ue com partil hem criação de pe rs onage m , ou pre cis a cons e gui-l o com
paixõe s ou tal e ntos s e m e l h ante s ). s uas açõe s durante o jogo.
Por e xe m pl o, um ator fam os o pode re ce be r
dados e xtras ao s e duz ir um a fã, ou um pol ítico pode IDIO M AS
ganh ar e s te s bônus ao te ntar re ce be r ajuda de s e us Es te H is tórico indica l inguage ns , s e jam e s critas ,
el e itore s . Já um pol icialre nom ado pode te r vantage ns fal adas ou de s inais , q ue o pe rs onage m conh e ce .
ao l ide rar outros pol iciais , ou ao intim idar um bandido. Em re gras de jogo, pode -s e conh e ce r um idiom a
Pe s s oas fam os as cos tum am s e r be m tratadas e e m três níve is : bás ico, inte rm e diário e fl ue nte . O níve l
bajul adas , e m uitos gos tam de e s tar ao s e u re dor bás ico indica pouca fl uência na l inguage m : pode -s e l er
ape nas para s e be ne ficiar da s ua fam a. Com is s o, você te xtos s im pl e s e conve rs ar com ce rta dificul dade
ganh a am pl as oportunidade s para infl ue nciar aq ue l es (us ando e xpre s s õe s s im pl e s e form ais ). O níve l
s ão atraídos por s ua re putação e re nom e . inte rm e diário indica q ue você l ê e ouve be m , m as ainda
Por outro l ado, a fam a pode s e r um a faca de dois não fal a com fl uência. Você pode conve rs ar be m na
gum e s , pois você pode s e r facil m e nte re conh e cido língua conh e cida, m as não s e e xpre s s a da m e l h or form a
pe l as pe s s oas q ue o e ncontre m . Um pol icial com pos s íve l . O níve l fl ue nte indica q ue você trata a
grande re putação na corporação pode s e r re conh e cido linguage m de form a natural , conve rs ando be m e não
e odiado pe l o crim e organiz ado, por e xe m pl o, e nq uanto te ndo dificul dade s para e nte nde r pal avras e e xpre s s õe s
um e s critor fam os o pode m uito be m s e r l e m brado com pl e xas .
q uando s e u nom e é m e ncionado num a batida pol icial . Nota: Cada pe rs onage m inicia o jogo com o níve l
Níve l0: Você não é conh e cido, não re ce be ndo flue nte na l íngua oficialde s e u país de orige m . Cas o o
ne nh um bônus . As pe s s oas não pode m re conh e ce -l o pe rs onage m s e ja originário de um país q ue adote m ais
através de te s te s de Pe rs picácia a m e nos q ue já o de um a l íngua, e l e te rá níve lflue nte e m um a das l ínguas
te nh am e ncontrado ante s . e pode dis tribuir três níve is e m outras l inguage ns
Níve l1: Fam a l ocal ,lim itada a um bairro, re gião daq ue l a nação (por e xe m pl o, e le pode te r três l ínguas
ou um m e io e s pe cífico (m e io artís tico, num a fil ialde adicionais e m níve lbás ico, ou um a s e gunda l íngua e m
um a corporação, e m um a de l e gacia de pol ícia, e tc.). níve lfl ue nte ).
Ganh a + 1 dado e m te s te s s ociais q ue s e jam Be ne fício: Cada ponto gas to ne s te H is tórico dá
be ne ficiados por s ua fam a. Pe s s oas q ue te nh am m otivo ao pe rs onage m dois níve is adicionais e m idiom as
para já te re m ouvido fal ar de você ganh am + 1 dado e m conh e cidos . Por e xe m pl o, um pe rs onage m com Idiom as
s e us te s te s de Pe rs picácia para re conh e ce -l o com o 1 pode e s col h e r e ntre te r dois idiom as e m níve lbás ico
um a pe s s oa im portante ou um a ce l e bridade . ou um idiom a e m níve linte rm e diário. Im aginando um
Níve l2: Em s ua áre a de fam a (s e ja na m ídia, bras il e iro com Idiom as 2, por e xe m pl o, e l e
num a corporação, na pol ícia ou e m outro m e io), você é autom aticam e nte te ria Português (Fl ue nte ) e ganh aria
conh e cido e m toda a s ua cidade . Você re ce be + 1,5 m ais q uatro níve is e m l ínguas . El e pode ria pos s uir, por
dados e m te s te s s ociais q uando s ua fam a o be ne ficiar. e xe m pl o, Ingl ês (Inte rm e diário), Al e m ão (Bás ico) e
As pe s s oas re ce be m + 1,5 dados para re conh e ce -l o Es panh ol(Bás ico).
de vido à s ua fam a. Es te H is tórico te oricam e nte não te m l im ite .
Níve l3: Você é fam os o e m todo o e s tado ou Ce rtas pe s s oas pode m m uito be m te r Idiom as 15 ou 20,
província. Tal ve z s e ja um ator de grande re nom e , um indicando conh e cim e nto de de z e nas de l ínguas . Na
e m pre s ário de s uce s s o ou o pol icialq ue re s ol ve u um fich a de pe rs onage m , você s ó pre cis a indicar q ue o
crim e fam os o. + 2 dados e m te s te s s ociais . As pe s s oas com prou m úl tiplas ve z e s cas o o de s e je e m níve is
re ce be m + 2 dados para re conh e ce -l o. s upe riore s a cinco. Por e xe m pl o, um pe rs onage m q ue
Níve l4: Fam a e m todo o te rritório nacional . Se u na fich a te nh a Idiom as 5 e Idiom as 3 na ve rdade te m
tal e nto é re conh e cido pe l os e s pe cial is tas da áre a, e níve loito ne s te H is tórico.
você é m uito adm irado. Você re ce be + 2,5 dados e m Es te H is tórico garante o conh e cim e nto de
te s te s s ociais . As pe s s oas re ce be m + 2,5 dados e m linguage ns e idiom as e s trange iros , m as não o
te s te s para re conh e ce -l o. conh e cim e nto de outras cul turas . Para conh e cim e nto
Níve l 5: Sua fam a ul trapas s a fronte iras , cul tural , o pe rs onage m pre cis a te r níve is e m Aptidõe s
al cançando país e s viz inh os ou m e s m o al ém . Se ja l á o com o Expre s s ão, Acadêm icos ou Cul tura.
q ue você faz , s e u tal e nto é re conh e cido pe l os m e l h ore s Ganh ando/Pe rde ndo Idiom as : Níve is ne s te
da áre a, e s e u nom e é citado com l ouvor com o H is tórico s ó im portam na criação do pe rs onage m . Após
re fe rência. + 3 dados e m te s te s s ociais q ue s e e s ta fas e , o jogador não pode m ais adq uirir níve is de s te
be ne ficie m de s ua fam a. As pe s s oas re ce be m + 3 dados H is tórico, m as pode ainda as s im apre nde r novos
e m te s te s de Pe rs picácia para ide ntifica-l o ou idiom as através de pontos de e xpe riência. Cada níve l
re conh e ce -l o. e m um a l inguage m e xige o cus to de 3 pontos de
Ganh ando/Pe rde ndo Fam a: Fam a s ó pode s e r e xpe riência. Por e xe m pl o, apre nde r um idiom a novo e m
cons e guida através de s uce s s o e trabal h o contínuo. níve lbás ico cus taria 3 pontos . Es te m e s m o cus to s e ria
M ante r a fam a e xige e s tar s e m pre na m ídia ou e s tar ne ce s s ário para m e l h orar um idiom a conh e cido do níve l
s e m pre m ante ndo a re putação cons e guida. Aum e ntar bás ico para o inte rm e diário ou do inte rm e diário para o
e xige cons e guir de s taq ue cada ve z m aior, flue nte . De s ta form a, cus ta um totalde 9 pontos de
ul trapas s ando a e s fe ra da m ídia l ocal . Es s e é um e xpe riência para s e tornar fl ue nte num idiom a (3 pontos
trabal h o árduo, e e xige de dicação do pe rs onage m . para cada níve lde l inguage m ).

H ISTÓRICO S 55
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
INFLUÊNCIA s ubdivis ão ao q ualpe rte nce .
Um a pe s s oa infl ue nte é aq ue l a q ue é ouvida, Níve l5: Ace s s o a todo tipo de inform açõe s . Pode
re s pe itada e obe de cida. De ntro de um a organiz ação ou infl ue nciar de m ane ira drás tica o orçam e nto e até
m e io s ocial , el a te m pode r para m anipul ar, us ar ou m e s m o adicionar ou re m ove r e l e m e ntos (s e jam
m udar o am bie nte . É is to q ue e s te H is tórico re pre s e nta, pe s s oas , funçõe s , cargos ou obje tivos ) à organiz ação.
garantindo q ue a você pre s tígio e pode r de ntro de um a Se u s tatus é al tís s im o, s e ndo tal ve z um al to e xe cutivo,
organiz ação ou m e io s ocial . Infl uência pode s e r um um de l e gado, h om e m da corre ge doria, bis po, s e nh or do
H is tórico pode ros o e pe rigos o, pois ao m e s m o te m po crim e , principalacionis ta ou s tatus s e m e l h ante .
e m q ue você ganh a grande s vantage ns , tam bém pode Ganh ando/Pe rde ndo Infl uência: Infl uência é
s ofre r grave s puniçõe s cas o us e -as de form a incauta ou um H is tórico frágil . Ganh a-l a pode s e r difícil , m as pe rde -
abus iva. la é e xtre m am e nte s im pl e s . Adq uirir Infl uência e xige
Além do pre s tígio e do re s pe ito no m e io m anipul ação, conh e cim e nto e contatos . É pre cis o
e s col h ido, Infl uência conce de ce rtos be ne fícios . Te r e s cal ar cuidados am e nte a h ie rarq uia da organiz ação
infl uência na pol ícia, por e xe m pl o, pe rm itiria ao de s e jada, conq uis tando cada ve z m ais bas e s de pode r
pe rs onage m ace s s o a re l atórios , provas ou pris ione iros . para s e apoiar.
Te r infl uência num a e m pre s a pe rm itiria us ar s e us Por outro l ado, q ual q ue r de s l
iz e pode s ignificar
re curs os ou infl ue nciar de cis õe s e s tratégicas . Se r um a q ue da e m Infl uência. Açõe s e rradas pode m l e var a
infl ue nte num jornal pe rm itiria ace s s o a m atérias , organiz ação à ruína, ou pode m e xpor você a
incl us ive pode ndo adiciona-l as , al te ra-las ou im pe dir cons e q üências s e ve ras , com o s e r ridicul ariz ado,
s e jam publ icadas . De ce rta form a, is s o é s e m e l h ante a pe nal iz ado ou e xpul s o. De pe nde ndo da nature z a da
te r contatos ou al iados , m as a dife re nça é q ue você te m ação e da organiz ação, is s o pode s ignificar inte rve nção
o pode r, ao invés de de pe nde r de um inte rm e diário. das autoridade s ou um a orde m de pris ão.
Contudo, is s o s ignifica tam bém q ue você pre cis a Infl
uência não pode s e r com prada com pontos de
trabal h ar para cons e guir o q ue q ue r, e arris ca s e u e xpe riência; ou e l a é adq uirida na criação de
próprio pe s coço ao faz ê-l o. pe rs onage m , ou através das açõe s do pe rs onage m na
Com o outros H is tóricos , Infl uência pode s e r h is tória.
com prada várias ve z e s , s e u níve lindicando a força de
s ua infl uência. Cada ve z q ue é adq uirido, e s te H is tórico M ENTO R
pre cis a e s tar l igado a um a organiz ação, com unidade ou Você conh e ce um a pe s s oa de m aior e xpe riência
m e io s ocial . Por e xe m pl o, pode -s e te r Infl uência na e conh e cim e nto q ue s e dis põe a acons e l h a-lo, e ns ina-lo
pol ícia, nos m e ios jurídicos , num a e m pre s a e s pe cífica, ou tre ina-l o. As raz õe s pe l as q uais você pos s ui um
na pre fe itura, num a re l igião, num a organiz ação m e ntor pode m variar: tal ve z s e u m e ntor foi q ue m o
crim inos a, num s indicato, e tc. procurou, ve ndo s e u pote ncialou de s e jando tre inar um
Te r Influência s ignifica q ue você ou pe rte nce ou s uce s s or; ou tal ve z foi você q ue m bus cou um a pe s s oa
te m e l os forte s com a organiz ação ou m e io s ocial q ue pude s s e s e rvir de guia, e e ncontrou al guém
e s col h ido. Por e xe m pl o, te r Infl uência (Pol ícia) e xige dis pos to a ajuda-l o.
q ue você s e ja um pol icial , ou q ue te nh a al gum a form a M e ntore s norm al m e nte pos s ue m re curs os
de m anipul ar a pol ícia dire tam e nte (por e xe m pl o, variados e um a dis pos ição favoráve le m re l ação a você.
control ar pol iciais através de propinas ou ch antage ns ). El e s pos s ue m conh e cim e ntos úte is e tam bém al gum a
De q ual q ue r form a, abus ar da infl uência pode traz e r infl uência, pode ndo pre s tar s e rviços pe q ue nos m as
probl e m as (com o s e r inve s tigado, s e tornar al vo de um e xtre m am e nte úte is . El e s já pas s aram por s ituaçõe s
e s cândal o ou s e r e xpul s o da organiz ação). semel h ante s às s uas , e às ve z e s pode m pre ve r as
Níve l 1: Ace s s o a inform açõe s inte rnas da cons e q üências de s uas açõe s . De ce rta form a, um
organiz ação e a m ate rial re l acionado a e l a. Pode m e ntor tom a você com o um prote gido, m as a re l ação
trans itar por ins tal açõe s s e m s e r q ue s tionado, de s de não pre cis a s e r ne ce s s ariam e nte am igáve l : al guns
q ue não e ntre e m áre as re s tritas . Se for m e m bro da m e ntore s age m com o profe s s ore s ge ntis , outros com o
organiz ação, te m os dire itos bás icos as s ociados a e l a. dis cipl inadore s rígidos e cruéis .
Níve l2: Ace s s o a inform açõe s e arq uivos de Be ne fícios : Para te r um a idéia do q ue s e u
baixa s e gurança. Pode infl ue nciar de cis õe s m e nore s , m e ntor é capaz , com pare o níve lde M e ntor com o de
ou ace s s ar re curs os l im itados da organiz ação. Se for Al iado. Um M e ntor te m um a infl uência e pode r
um m e m bro, pode pos s uir al guns s ubordinados . e q uival e nte s a um Al iado de m e s m o níve l . O dife re ncial
Níve l 3: Ace s s o a inform açõe s de s e gurança e s tá na e xpe riência e no conh e cim e nto: um M e ntor s e rá
m ode rada. Pode ace s s ar fich as de m e m bros e s ócios e s e m pre um pe rs onage m vivido e q ue pe rm ane ce m ais
te m ace s s o a re curs os val ios os (tal ve z ao al m oxarifado próxim o do pe rs onage m do q ue q ual q ue r al iado. Ao
ou e q uipam e nto m ais caro). Pode infl ue nciar de cis õe s contrário de um al iado q ue ape nas troca favore s com o
im portante s e punir ou be ne ficiar pe s s oas de m e nor pe rs onage m , o M e ntor e s tá al i para prote ge -lo e e ns ina-
s tatus de ntro da organiz ação. Se for um m e m bro, é lo, e pode us ar s e us re curs os dire tam e nte para inte rvir
al guém de pre s tígio, q ue tal ve z te nh a um a pos ição de nas s uas atividade s . Porém , o M e ntor e s tará m ante ndo
de s taq ue e m um de partam e nto ou s ubdivis ão, te ndo vigil ância cons tante s obre você. Por s e r m ais e xpe rie nte
ace s s o a m uitos re curs os no m e s m o. e s abe r pre ve r s ituaçõe s , e l e m uitas ve z e s te ntará
Níve l 4: Ace s s o l im itado a inform açõe s im pe dir ou re gul ar as s uas açõe s q ue vê com o
confide nciais . Pode util iz ar os bancos de dados da ins e ns atas . Um m e ntor q ue r re s pe ito e obe diência:
organiz ação de form a q uas e il im itada (ne ga-s e ace s s o com o um profe s s or e prote tor, e l e irá e ns inar m as
ape nas a inform açõe s al tam e nte re s tritas ). Pode tam bém irá te ntar m ante r ce rto control e s obre o q ue
infl ue nciar de cis õe s de grande im portância. Se for um você faz .
m e m bro, te m um a pos ição e q uival e nte a ge re nte , Ganh ando/Pe rde ndo M e ntor: Adq uirir um
adm inis trador, ch e fe de de partam e nto ou s e m e l h ante , m e ntor durante o jogo de pe nde inte iram e nte da vontade
te ndo ace s s o a todos os re curs os do de partam e nto ou do Narrador. Afinal , m e s m o q ue s e u pe rs onage m faça
al iados , dificil m e nte e l e s te rão o conh e cim e nto e a

56 CAPÍTULO 6: H ISTÓRICO

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dis pos ição de um m e ntor. O níve lde um m e ntor pode cidade . O val or de s ua re nda m e ns al ch e ga (ou
s e r aum e ntado q uando o m e ntor adq uire m ais pode r, ul trapas s a) à cas a das de z e nas de m il h are s e você
conh e cim e nto ou infl uência. Is s o pode s e r um a pode te r l uxos q ue m uitas pe s s oas inve jariam . É
cons e q üência dire ta dos atos do pe rs onage m e m favor pos s íve l q ue você s e ja acionis ta num a e m pre s a
de s e u m e ntor. m ul tinacional de grande porte . Se tive r um ne gócio
Pe rde r e s te H is tórico s ignifica q ue o m e ntor e s tá próprio, é um a e m pre s a infl ue nte e m e s cala nacional , ou
m orto ou abandonou o pe rs onage m . Um m e ntor q ue m e s m o um a pe q ue na m ul tinacional .
s e ja traído ou q ue s inta q ue s e u pupil o não faz bom Ganh ando/Pe rde ndo Re curs os : É pos s íve l
prove ito de s ua tute l a pode abandona-l o. Um m e ntor adq uirir níve is e m Re curs os através de açõe s do
pode ros o e ine s crupul os o pode incl uir o pe rs onage m pe rs onage m durante o jogo, ou através do gas to de
e m s e us pl anos e intrigas , e o fracas s o do pupil o pode pontos de e xpe riência, re pre s e ntando os e s forços e
le var o m e ntor a abandoná-l o ou m e s m o torná-l o seu inve s tim e ntos finance iros re al iz ados pe l o pe rs onage m
inim igo. e ntre h is tórias .
Es te H is tórico não pode s e r adq uirido ou Raram e nte você ganh a re curs os , porém : é m ais
aum e ntado com pontos de e xpe riência: você o adq uire prováve lq ue pe rca. Ganh o de dinh e iro não s ignifica um
ou na criação de pe rs onage ns , ou através das açõe s de aum e nto autom ático de Re curs os : é pre cis o não ape nas
s e u pe rs onage m durante o jogo. aum e ntar as cifras e m s ua conta corre nte , m as m e l h orar
a s ua re nda m e ns al . Com o caçadore s de m ons tros e
R ECURSO S inve s tigadore s do s obre natural raram e nte cons e gue m
Dinh e iro, proprie dade s , títul os , pos s e s , re s e rvas : m ante r atividade s “com uns ”, é pos s íve lq ue pe rcam os
Re curs os é o H is tórico q ue de te rm ina a s ituação Re curs os q ue pos s ue m , ainda q ue l e ntam e nte , cas o
finance ira de s e u pe rs onage m , as s im com o q ue tipos de não te nh am um a m ane ira de m ante r s e u níve lfinance iro
be ns e proprie dade s e l e pos s ui. Es te é um H is tórico e s táve l. O níve l de Re curs os do pe rs onage m cai
be m dire to e m s ua de s crição: e l e indica o q ue s e u gradativam e nte cas o o pe rs onage m ape nas gas te s e u
pe rs onage m pode ou não pos s uir. O níve l de s te dinh e iro, s e m bus car fonte s para re nová-l o.
H is tórico indica s uas capacidade s finance iras e Pe rde r Re curs os ocorre nas m ais dive rs as
patrim oniais . s ituaçõe s . Ce rtos im pre vis tos pode m e xigir q ue o
Níve l 0: Econom ias m ínim as . Provave l m e nte pe rs onage m l iq uide parte de s e us be ns para pagar s uas
vive de al ugue lnum apartam e nto m inús cul o ou m ora às de s pe s as . Você pode tam bém s e r roubado ou pode s e
cus tas de outros (pais , am igos , e tc.). Não pos s ui tornar vítim a de um gol pe . O s e u ne gócio pode pas s ar
ne nh um a re s e rva s ignificativa, e todo o s e u dinh e iro por um a m á fas e , ou m e s m o ir à fal ência. Exis te m
ve m ape nas de s e u trabal h o ou de s e rviços q ue pre s ta. m uitas s ituaçõe s e m q ue um pe rs onage m s e m a Aptidão
Níve l1: Pos s ui al guns re curs os guardados na Adm inis tração pode l e var s e u ne gócio à ruína.
poupança, apl icados e m fundos finance iros ou na form a
de be ns . Ainda as s im , s uas re s e rvas s ão pe q ue nas . S ENTIDO S AGUÇADO S
Você ganh a pouco, m as o s uficie nte para m ante r um Em bora todos os s e re s h um anos pos s uam os
apartam e nto pe q ue no ou um a cas a num bairro cinco s e ntidos , e s te H is tórico garante q ue você pos s ua
afas tado. Se tive r um ne gócio próprio, é um grande acuidade e m um ou m ais de s s e s s e ntidos . Cada
e m pre e ndim e nto pe q ue no e de pouca re ntabil idade . níve l ne s te H is tórico conce de um s e ntido aguçado,
Níve l 2: Cl as s e m édia. Você pos s ui re s e rvas e s colh ido pe l o jogador. O bviam e nte , é im pos s íve lte r
s uficie nte s para e m e rgências e vive num a boa cas a ou m ais do q ue cinco pontos ne s te H is tórico. O s e fe itos
apartam e nto. Você ganh a be m o s uficie nte para vive r e aguçados de cada s e ntido e s tão a s e guir:
s obra o bas tante para aum e ntar s uas re s e rvas . Às Audição: + 1 dado e m te s te s de Pe rce pção
ve z e s o orçam e nto ape rta, m as a l ongo praz o você e nvol ve ndo audição. Você é capaz de ouvir s us s urros
cons e gue s e re cupe rar. Se tive r um ne gócio próprio, com cl are z a, dife re nciar conve rs as num a m ul tidão ou
ainda é pe q ue no m as e s táve l , proporcionando um a ide ntificar voz e s e s ons com e xtre m a facil idade .
re nda agradáve l . Ol fato: + 1 dado e m te s te s de Pe rce pção
Níve l3: Cl as s e m édia al ta. Você m ora num a e nvol ve ndo ol fato. Em bora você não ch e gue a te r faro, é
grande cas a ou apartam e nto ou vive num l ugar m e nor capaz de ide ntificar ch e iros com facil idade e pode s e ntir
m as pos s ui outros im óve is (q ue provave l m e nte us a para ch e iros q ue m uitas pe s s oas ignorariam . Você pode
al ugar e cons e guir um a re nda e xtra). Sua re nda é m ais ide ntificar al guém pe l o s e u pe rfum e , por e xe m pl o, ou
do q ue s uficie nte para os gas tos bás icos e você pode de te ctar m udanças re pe ntinas no ch e iro com facil idade .
com prar al guns l uxos . Cas o pos s ua um ne gócio, trata- Pal adar: + 1 dado e m te s te s de Pe rce pção
s e de um a l oja, e s tabe l e cim e nto ou e m pre s a q ue e nvol ve ndo pal adar. Você pode ide ntificar te m pe ros ou
proporciona um a boa re nda e te m bom pote ncialpara s ubs tâncias e s tranh as na com ida com facil idade , e pode
cre s cim e nto, te ndo de s taq ue e m s ua cidade . us ar o pal adar para notar a pre s e nça de s ubs tâncias
Níve l4: Rico. Você m ora e m um a cas a ou um e s tranh as . (O pal adar ape nas indica q ue al go e s tá
apartam e nto l uxuos o e pos s ui outros im óve is . Sua e rrado. É pre cis o us ar a Aptidão Ciências ou pos s uir a
re nda m e ns alé m uito al ta, pe rm itindo-l h e gas tar e m e s pe cial iz ação ce rta para pode r re al m e nte ide ntificar
m uitos l uxos ou apl icar e m fundos al te rnativos de ris co. al go ape nas pe l o s abor).
É be m prováve l q ue você s e ja um e xe cutivo be m - Tato: + 1 dado e m te s te s de Pe rce pção
s uce dido de um a grande e m pre s a ou m ul tinacional . Se e nvol ve ndo tato. Você pode s e ntir o m e nor contato com
pos s ui um ne gócio próprio, é um a e m pre s a de tam anh o s e u corpo (com o ins e tos cam inh ando s obre s ua roupa)
cons ide ráve l , com pre s tígio q ue ul trapas s a as barre iras e s e u tato é tão aguçado q ue pode “l e r” s upe rfície s
de s ua cidade e com e ça a cre s ce r para outras re giõe s . com o s e as tive s s e ve ndo (de s de q ue a s upe rfície não
Você pode pos s uir roupas e carros caros , m as m e s m o s e ja l is a. Não é pos s íve ll e r um te xto im pre s s o, por
você pre cis a tom ar cuidado com s e us gas tos . e xe m pl o, m as é pos s íve lide ntificar ros tos e form as ou
Níve l 5: Extre m am e nte rico. Tal ve z m ore e m le r m e ns age ns e ntal h adas num a s upe rfície ).
um a m ans ão ou num dos m e l h ore s apartam e ntos da Vis ão: + 1 dado e m te s te s de Pe rce pção

H ISTÓRICO S 57
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
e nvol ve ndo vis ão q ue s e de diq ue m a ide ntificar ou ch e gue a z e ro, você não pode m ais s e be ne ficiar de l a
e ncontrar al go (te s te s com o m irar arm as de fogo não pe lo re s tante da h is tória.
s ão be ne ficiados ). Você é capaz de l e r te xtos ou Ganh ando/Pe rde ndo Sorte : Você nas ce com
ide ntificar pe s s oas ou obje tos a dis tâncias s orte , e não h á e xpe riência pe s s oalcapaz de aum e nta-
cons ide ráve is , e m e s m o na e s curidão cons e gue la. Es te é um dos poucos H is tóricos q ue não pode s e r
e nxe rgar m e lh or q ue a m aioria das pe s s oas . ganh o ou pe rdido por m étodos conve ncionais : você s ó
Com binando Se ntidos : Cas o um te s te de pode adq uiri-l o durante a criação do pe rs onage m .
Pe rce pção e nvol va de m ais de um s e ntido e s e u Tal ve z pos s a h ave r al gum a m ane ira s obre natural de
pe rs onage m te nh a pe l o m e nos dois dos s e ntidos afe tar e s te H is tórico, m as is s o fica total
m e nte a cargo da
e nvol vidos aguçados , o bônus nos dados s e acum ul a, vontade do Narrador.
até um m áxim o de + 3 dados .
Ganh ando/Pe rde ndo Se ntidos Aguçados : É TALENTO NATURAL
im pos s íve lganh ar Se ntidos Aguçados , a m e nos q ue Você pos s ui um a afinidade naturalpor um a ou
s e ja us ada al gum a m ane ira s obre natural . O u você m ais Aptidõe s , pe rm itindo a você de m ons trar m aiore s
nas ce u com e l e s (adq uirindo-os na criação de conh e cim e ntos e s pe cial iz ados ne l as . Enq uanto a
pe rs onage m ) ou não os pos s ui. Pe rde r s e ntidos m aioria das pe s s oas s e e s pe cial iz a e m um a ou duas
aguçados é pos s íve lda m e s m a form a q ue os s e ntidos áre as de ntro de um a Aptidão, você é capaz de adq uirir
com uns . Um acide nte e nvol ve ndo os ol h os pode ria até três e s pe cial iz açõe s nas Aptidõe s e s col h idas . No
pe nal iz ar a s ua vis ão, ou até m e s m o caus ar ce gue ira. m áxim o cinco Aptidõe s (um a por níve l de Tal e nto
Da m e s m a form a, outros e ve ntos pode m pe nal iz ar Natural ) pode m s e be ne ficiar de s ta m ane ira. Não é
outros s e ntidos . Em al guns cas os , a pe rda é te m porária pos s íve ladq uirir Tal e nto Naturalm úl tipl
as ve z e s .
(um a e xpl os ão e ns urde ce dora, por e xe m pl o), m as Be ne fícios : Para cada níve l pos s uído ne s te
pode m ocorre r probl e m as pe rm ane nte s . H is tórico, e s col h a um a Aptidão. Você pas s a a s e r capaz
de acum ul ar até três e s pe cial iz açõe s (ao invés de
S O RTE ape nas duas ) nas Aptidõe s e s col h idas . Você pode te r
O nom e de s te H is tórico é auto-e xpl icativo. Você três e s pe cial iz açõe s s im pl e s , ou um a e s pe cial iz ação
nas ce u com s orte , e às ve z e s te m s uce s s o q uando s im ple s e um a e s pe cial iz ação dupl a (não h á m ane ira de
outros fal h ariam . Se você é s upe rs ticios o não im porta: o s e pos s uir um a “e s pe cial iz ação tripl a”).
unive rs o cons pira a s e u favor, q ue r você acre dite nis to Es te H is tórico ape nas dá ao pe rs onage m o
ou não. pote ncial de adq uirir m ais e s pe cializ açõe s : as
Be ne fícios : Sorte te m dois e fe itos . O prim e iro é e s pe cial iz açõe s pre cis am s e r pagas com pontos de
a pos s ibil idade de te ntar m e l h orar o re s ul tado de um aprim oram e nto ou e xpe riência norm al m e nte . Um a
te s te . Após re al iz ar o te s te , o jogador pode e s col her te rce ira e s pe cial iz ação num a aptidão cus ta 2 pontos de
us ar a Sorte de s e u pe rs onage m para rol ar novam e nte aprim oram e nto ou 6 pontos de e xpe riência. As duas
todos os dados q ue re s ul taram e m fal h as , m ante ndo os prim e iras e s pe cial iz açõe s (m as não um a e s pe cial iz ação
dados q ue re s ul taram e m s uce s s os naq ue l a jogada. dupl a) pode m s e r com pradas a q ual q ue r m om e nto,
Você pode us ar Sorte ape nas um a ve z s obre cada de s de q ue o pe rs onage m te nh a um níve lna Aptidão
jogada, e a de cis ão de us ar ou não a Sorte de ve s e r e s col h ida. Você ainda pre cis a te r níve lcinco ou m ais na
im e diata: é im pos s íve lm udar o re s ul tado de um te s te Aptidão de s e jada para pode r com prar a te rce ira
m ais tarde . Cada ve z q ue o jogador de cide us ar s ua e s pe cial iz ação ou um a e s pe cial iz ação dupl a.
Sorte de s ta m ane ira, s e u níve le fe tivo ne s te H is tórico Adq uirindo/Pe rde ndo Tal e nto Natural : Você
cai e m um ponto. pode adq uirir ou aum e ntar e s te H is tórico com pontos de
Se gundo, diante de q ual q ue r s ituação pe rigos a e xpe riência. Não é pos s íve lpe rde r níve is ne s te H is tórico.
ou de grande im portância, a s orte pode l h e s orrir. Para
is s o, com o um a ação l ivre , o pe rs onage m gas ta um
ponto de Gl adius e te s ta s ua Sorte (um dado por níve l H istóricos Negativos
e fe tivo) com dificul dade im pos ta pe l o Narrador, q ue As s im com o e xis te m H is tóricos q ue traz e m
pode tornar e s s e te s te tão difícilou fácilq uanto de s e jar. vantage ns , h á H is tóricos Ne gativos q ue re pre s e ntam
Note q ue o níve le fe tivo de Sorte do pe rs onage m pode de fe itos e de s vantage ns (s e jam fís icos , m e ntais ou
te r s ido re duz ido por us os ante riore s de s te H is tórico. s ociais ) pos s uídos por s e u pe rs onage m . Na criação de
Es s e us o de Sorte tam bém dim inui o níve le fe tivo do pe rs onage m (e s om e nte ne s te m om e nto), cada ponto
H is tórico. adq uirido de H is tóricos Ne gativos conce de um ponto de
Cas o te nh a s uce s s o, al go total m e nte im pre vis to aprim oram e nto adicional , pode ndo acum ul ar no m áxim o
ocorre a favor do pe rs onage m . O núm e ro de s uce s s os cinco níve is de H is tóricos Ne gativos . Qual q ue r ponto de
indica a potência do e ve nto. Exe m pl os : Ao pe rs e guir um H is tórico Ne gativo al ém do q uinto não irá m ais conce de r
opone nte , pode s e r q ue o opone nte e s barre num a Pontos de Aprim oram e nto.
pe s s oa q ue atrave s s a a e s q uina, ou trope ce num É pre cis o cuidado ao s e de cidir com prar
obs tácul o. Ao procurar um a pe s s oa q ue e s tá para H is tóricos Ne gativos . Norm al m e nte , as de s vantage ns
de ixar o país , o pe rs onage m de s cobre q ue o avião e m conce didas s ão m aiore s q ue as vantage ns q ue os
q ue e l a partiria s ofre u um atras o ine s pe rado. pontos adicionais confe rirão. Al ém dis s o, cas o o
O s e ve ntos q ue ocorre m ficam total m e nte a Narrador acre dite q ue o jogador não e s tá inte rpre tando
cargo do Narrador, não pode ndo s e r pl ane jados pe l o corre tam e nte e s tas de s vantage ns ao l ongo do jogo, e le
jogador. Al ém dis s o, e l e s não irão as s e gurar a s ua pode pe nal iz ar o ganh o de pontos de e xpe riência do
vitória: o fugitivo ainda pode te ntar s e de s viar do pe rs onage m , ou até m e s m o e xigir q ue o pe rs onage m
obs tácul o q ue s urge , ou a pe s s oa pode não s e r “pague ” para re m ove r os pontos de H is tóricos Ne gativos
e ncontrada de ntro do ae roporto. q ue pos s ui (ao cus to de níve latualx2 e m pontos de
Com o us os de Sorte dim inue m s e u níve le fe tivo, e xpe riência para cada níve lde H is tórico Ne gativo a s e r
a Sorte é re novada (vol tando ao níve loriginal ) s om e nte re m ovido).
no fim da h is tória (e não s e s s ão de jogo). Cas o a Sorte

58 CAPÍTULO 6: H ISTÓRICO

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IM PARIDADE durante o jogo).
Você s ofre de al gum a e s pécie de de form idade , Pe rde r im paridade s é difícil
. Cirurgias pl ás ticas ,
doe nça ou fe rim e nto q ue afe tou s ua cons tituição fís ica. próte s e s e outras inte rve nçõe s m édicas pode m
Com o re s ul tado, você te m pe nal idade s ou m e s m o am e niz ar ou m e s m o re m ove r im paridade s . Tais
inabil idade s e m ce rtas açõe s . O níve lde s te H is tórico tratam e ntos pode m s e r fe itos ao longo da h is tória, m as
Ne gativo indica o níve lde im paridade fís ica q ue s e u a critério do Narrador, o pe rs onage m pode s e r forçado a
pe rs onage m s ofre . Ao adq uirir e s te H is tórico, o gas tar pontos de e xpe riência para re m ove r s e us níve is
pe rs onage m ou e s col h e um a im paridade do níve l de im paridade .
adq uirido, ou um a col e ção de im paridade s cuja s om a
dos níve is s e ja igual ao níve l total adq uirido. Por INFÂM IA
e xe m pl o, um pe rs onage m com Im paridade 3 pode te r Sua re putação o pre ce de , e e s ta re putação não é
ou a de s vantage m de níve ltrês , ou as de s vantage ns nada, nada boa. Você fe z al go e s túpido, al go q ue
s om adas dos níve is um e dois . am e açou (ou tirou) vidas ou e m pre gos , al go q ue jogou
Níve l 0: Você é norm al , s e m de fe itos fís icos s e u nom e na l am a. E o pior é q ue a h is tória s e
notáve is . e s pal h ou. Tal ve z você s e ja um fugitivo, tal ve z a m ídia o
Níve l1: Se ja de vido a cicatriz e s profundas e pe rs iga por caus a de um e rro. O u, pior ainda, você pode
vis íve is , um a m al -form ação congênita, ou o e fe ito de s e r inoce nte , m as as pe s s oas o cons ide ram cul pado
al gum a doe nça, s ua aparência foi s e riam e nte abal ada. ainda as s im . O q ue im porta é q ue as pe s s oas pode m
As pe s s oas s e as s us tam com s ua aparência, e às ve z e s re conh e cê-l o, e q uando o faz e m s uas re açõe s não s ão
ficam a fitá-l o por pura curios idade . Você s ofre –2 dados nada am igáve is .
e m todos os te s te s s ociais e m q ue a s ua aparência Se u níve lne s te H is tórico indica o q uão fácilé
pode e xe rce r um a infl uência ne gativa. Al ém dis s o, você para q ue as pe s s oas o re conh e çam , e q ue tipo de
é facil m e nte l e m brado pe l as pe s s oas (+ 2 dados e m re açõe s você pode e s pe rar de l as . Ainda as s im , s e m pre
te s te s de Pe rs picácia para s e l e m brare m de você ou h á aq ue l e s q ue irão inte ragir com o pe rs onage m s e m
re conh e cê-l o). pre conce itos , s e ja por e s tare m inte re s s ados e m
Níve l2: Um de s e us braços , m ãos ou pe rnas ne gócios ou por adm irare m s e u fe ito. Es s as pe s s oas
s ofre u fe rim e ntos pe rm ane nte s ou é de form ado. No s ão raras , porém , e e m ge raltêm poucos e s crúpul os .
cas o de um braço ou m ão, todos os te s te s re l acionados Você não pode com binar e s te H is tórico com
ao m e m bro afe tado s ofre m –2 dados de pe nal idade . No Fam a.
cas o de um a pe rna, o pe rs onage m s ubtrai –4 de s ua Níve l1: Al go q ue você fe z (ou é acus ado de
Ve l ocidade e s ofre –2 e m todos os te s te s re l acionados faz e r) caus ou re pul s a e ódio na com unidade l ocal . Es te
ao us o das pe rnas (incl uindo a m aioria dos te s te s de ato não ch e ga a s e r um crim e (ou foi um crim e e a l eio
Agil idade ). cons ide ra inoce nte , m as as pe s s oas não). Você é
Níve l3: O pe rs onage m s ofre de de form açõe s ins ul tado ou m al -tratado, m as raram e nte agre dido
q ue afe tam tanto s uas h abil idade s com o s ua aparência. fis icam e nte . Ainda as s im , você pode l e var um a vida
Is s o pode s e r o fruto de um a doe nça de ge ne rativa ou re l ativam e nte norm al , ainda q ue te nh a poucos am igos .
m á-form ação congênita, ou de fe rim e ntos s e ve ros . O As pe s s oas re ce be m + 1 dado e m te s te s de Pe rs picácia
pe rs onage m s ofre de m á aparência, s ofre ndo –2 e m para re conh e ce re m ou l e m brare m s e u nom e , fe itos ou
todos os te s te s s ociais e m q ue s ua aparência pos s a face .
e xe rce r um a infl uência ne gativa. Al ém dis s o, você s ofre Níve l2: Se u ato ch ocou as pe s s oas , e você é
um a pe nal idade de –2 e m te s te s de Agil idade . De vido à vis to com de s dém . Provave l m e nte a m ídia ajudou a
s ua aparência, as pe s s oas re ce be m + 2 dados e m te s te s torna-l o m al vis to, e h is tórias de s e us fe itos foram
para re conh e ce re m ou s e l e m brare m de você. divul gadas e m jornais e re vis tas . Você provave l m e nte
Níve l4: O pe rs onage m não te m um braço ou com e te u um crim e l e ve q ue de u tre m e ndam e nte e rrado,
um a pe rna. No cas o de um braço, al ém dos e fe itos ou fe z um ato e s túpido q ue vaz ou para a m ídia. Sua
óbvios , e l e é incapaz de re al iz ar açõe s q ue re q ue iram cas a provave l m e nte é de pre dada com fre q üência, e às
am bos os braços , e s ua Força é re duz ida à m e tade ve z e s você é agre dido na rua. As pe s s oas ganh am + 1,5
para propós itos de ve rificar s ua capacidade de e rgue r dados e m te s te s para re conh e ce -l o.
ou e m purrar (m as não carre gar no corpo). No cas o de Níve l3: Você é procurado por al gum crim e ou
um a pe rna, s ua Ve l ocidade é iguala ape nas s e u níve l por um a ofe ns a a al guém infl ue nte . Tal ve z te nh a
de Força e , e m te s te s re l acionados ao us o das pe rnas , agre dido barbaram e nte um a pe s s oa, ou com e te u um
o pe rs onage m s ofre –4 dados de pe nal idade . ato il e galq ue pre judicou m uitos . Você pre cis a s e m ante r
Níve l5: O pe rs onage m é parapl égico, e s tando longe da ate nção al h e ia, e de ve e vitar as autoridade s .
confinado a um a cade ira de rodas . El e pre cis a s e As pe s s oas ganh am + 2 dados para re conh e ce -l o.
arras tar para s e l ocom ove r s e m um a cade ira de rodas , Níve l4: Se u ros to e s tá nos jornais e na TV, e as
e num a cade ira de rodas s ua Ve l ocidade é igualà s ua autoridade s o procuram . Você provave l m e nte m atou ou
Força. Todos os te s te s de Agil idade s ofre m pe nal idade s é acus ado de m atar al guém , ou de u um grande gol pe e
de –4, e te s te s q ue e nvol vam o us o das pe rnas fal h am foi de s cobe rto após pre judicar ce nte nas ou m il h are s de
autom aticam e nte . pe s s oas . As pe s s oas não h e s itarão e m de nuncia-l o.
Adq uirindo/Pe rde ndo Im paridade : Que m Te s te s para re conh e ce r s ua face , nom e ou fe itos
gos taria de re ce be r um a Im paridade ? Exce to por ganh am + 2,5 dados .
jogadore s q ue gos te m de um de s afio dife re nte , um a Níve l5: Você é acus ado de crim e s bárbaros ,
im paridade não é nada agradáve l . Ainda as s im , pode -s e gol pe s e m s érie , traição ou viol ência e xce s s iva. Se u
cons e guir um a im paridade (ou agravar um a já e xis te nte ) nom e é s ujo, e as h is tórias s obre s e us fe itos s ão
através de doe nças e acide nte s . O Narrador de ve e vitar le ndárias , ge rando m e do e pre conce ito cons tante s . Se ja
dar um a im paridade a um pe rs onage m , a m e nos q ue o lá o q ue você fe z , é al go gravís s im o. As pe s s oas
jogador e s te ja de acordo (às ve z e s , um a im paridade re ce be m + 3 dados e m te s te s de Pe rs picácia para
pode s e r um a boa al te rnativa para m ante r um re conh e ce -l o ou s e l e m brare m de s e us fe itos .
pe rs onage m q ue rido na h is tória m as q ue te ria m orrido Adq uirindo/Pe rde ndo Infâm ia: Exis te m m odos

H ISTÓRICO S NEGATIVO S 59
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óbvios de s e adq uirir infâm ia, q ue não pre cis am s e r um a facção crim inos a, um age nte fe de ral , e tc.
dis cutidos aq ui. Infâm ia pode s e r re duz ida s e você Al te rnativam e nte , você ch am ou a ate nção ne gativa de
provar s ua inocência (ou pagar por s e u crim e ). Ainda um a criatura s obre naturalde grande pode r e infl uência
as s im , as pe s s oas pode m s e l e m brar de você e te r na s ocie dade h um ana. Es te inim igo não de s cans ará até
ce rtos pre conce itos , m ante ndo a infâm ia e m níve is te r s ua vingança ou pagam e nto, e us ará todas as
baixos . El im inar o pre conce ito é um a tare fa árdua q ue artim anh as ao s e u dis por para pre judicar você.
e xige provar às pe s s oas q ue e las e s tão e rradas ou q ue Níve l 4: Um grupo de indivíduos q ue r a s ua
você m udou s e u com portam e nto. Te oricam e nte , pode - cabe ça. Provave l m e nte , vários pe q ue nos inim igos s e
s e e s capar da infâm ia s e o pe rs onage m s e m udar para al iaram para pre judicá-l o, s ob os aus pícios de um
um l ugar dis tante , onde não pos s a s e r re conh e cido. inim igo m aior. Você te m um inim igo de te rce iro níve l
Porém , tals ol ução fácile xige q ue o jogador pague os lide rando e s te grupo, q ue contém vários outros
níve is pe rdidos de Infâm ia com pontos de e xpe riência. indivíduos com h abil idade s e infl uências variadas
trabal h ando juntos para pre judica-l o. Al te rnativam e nte ,
INIM IGO um bando de criaturas s obre naturais de s e ja o s e u fim .
Ao l ongo de s ua vida, você adq uiriu um inim igo Níve l 5: Toda um a organiz ação q ue r a s ua
pode ros o. Se ja e l e um crim inos o, um a criatura cabe ça. Em bora indivíduos de ntro de s ta organiz ação
s obre natural , um pol ítico infl ue nte ou um e m pre s ário não q ue iram faz e r-l h e m al, a organiz ação us a s e us
ine s crupul os o, e s te inim igo de s e ja ape nas a s ua ruína, re curs os para de rrubá-l o. Talve z a pol ícia l ocalq ue ira
e te ntará us ar s ua infl uência para pre judicar s e us vingança por você te r m atado um pol icial, ou um a
ne gócios , s e us am igos ou s ua vida. facção crim inos a te nh a pos to um prêm io s obre s ua
Em níve is baixos , você te m um inim igo pode ros o cabe ça. Al te rnativam e nte , tal ve z toda um a raça de
q ue te m um a ve nde ta pe s s oalcontra você, m as q ue criaturas s obre naturais de s e je o s e u fim .
te m infl uência ou re curs os s uficie nte s para agir Adq uirindo/Pe rde ndo Inim igo: Você pode
indire tam e nte s e for ne ce s s ário. Em níve is al tos , s e u adq uirir inim igos ao l ongo da h is tória. Até m e s m o s e us
inim igo pas s a a s e r um a organiz ação ou grupo de al iados , contatos ou m e ntor pode m virar as cos tas para
indivíduos pode ros os q ue age m e m conjunto. Você você e caça-l o, s e você não tom ar cuidado ao tratar com
pode adq uirir e s te H is tórico dive rs as ve z e s , indicando el e s . Por outro l ado, apl acar um inim igo e nvol ve
vários inim igos q ue age m inde pe nde nte m e nte , m as q ue de s cobrir porq ue e s ta pe s s oa l h e q ue r m al . Talve z e la
pode m vir a s e e ncontrar e agir juntos . q ue ira vingança ou pagam e nto, e você pode , com
Ao s e l e cionar e s te H is tórico, o jogador pode dipl om acia, conve ncê-l o a abandonar s ua ve nde ta.
de finir q ue m é s e u inim igo e o back ground ge rale m M atar um inim igo ne m s e m pre adianta: às ve z e s a m orte
torno de l e , m as cabe ao Narrador de finir e xatam e nte as de l e pode s e r a m otivação para novos inim igos tom are m
h abil idade s de s s e inim igo. Afinal , um inim igo s e m pre seu l ugar (a m e nos q ue o jogador pague com
te rá um a carta na m anga q ue o pe rs onage m e xpe riência pe l os níve is de Inim igo pe rdidos ).
de s conh e ce rá. O Narrador de te rm inará q uando e com o
s e u inim igo e ntrará e m ação, pode ndo faz ê-l o TRAUM AS
influe nciar a h is tória q uando o jogador m e nos e s pe rar (e Por al gum m otivo, s ua m e nte é fraturada. Tal ve z
q uando s e u pe rs onage m e s tive r m ais vul ne ráve l
). você te nh a s e viciado e m al gum a s ubs tância (ge rando
Níve l1: Al guém infl ue nte no m e io l ocal , s e ja um a m ania), ou te nh a pre s e nciado um e ve nto tão
le galou il e gal , de s e ja pre judicá-l o. Es ta pe s s oa te nta ate rrador q ue s ua s anidade foi com prom e tida (criando
m ante r um ol h o e m s uas atividade s , e pode pre judica-l o um a fobia). Tal ve z você guarde traum as de criança, ou
tanto dire ta com o indire tam e nte . Se u adve rs ário te nh a um a obs e s s ão nas cida de ne ce s s idade s pe l as
e s pal h a boatos , pre judica s e us ne gócios , e nvia q uais pas s ou. Se ja q ual for o m otivo, você te m
capangas para am e açá-l o e e s pe ra o m om e nto ce rto pe rturbaçõe s q ue o as s om bram e pre judicam s e u
para confrontá-l o. Exe m pl os incl ue m : um pol ítico com portam e nto.
corrupto, um e m pre s ário ine s crupul os o, um crim inos o Níve is : Para cada níve ladq uirido ne s te H is tórico,
vingativo ou um de te tive pol icial rancoros o. você pos s ui um níve lde traum as (ve ja Traum as , no
Al te rnativam e nte , s e u inim igo é um a criatura Capítul o 7: Eidol on, para e xe m pl os de traum as e s e us
s obre naturalcujo ódio você de s pe rtou. níve is de infl uência). Por e xe m pl o, Traum as 3 pode ria
Níve l2: Se u inim igo é um a pe s s oa com m uita conce de r um a com pul s ão e xtre m a (três níve is ), ou um a
influência, dinh e iro e contatos , com o um prom otor, um obs e s s ão le ve (um níve l ) e um a fobia s éria (dois níve is )
ve re ador, um pe rito da pol ícia, o dono de um jornal ,o ou três traum as l e ve s (um níve lcada).
dire tor de um a facul dade , um ocul tis ta e xpe rie nte , o Adq uirindo/Pe rde ndo Traum as : O Capítul o 7:
dono de um a e m pre s a num s e tor e s pe cífico, e tc. Eidol on pos s ui re gras e inform açõe s s obre com o
Al te rnativam e nte , um a criatura da noite pode ros a e adq uirir traum as , as s im com o e l im iná-los . Porém , cas o
vingativa, capaz de infl ue nciar s util m e nte a s ocie dade você te nh a adq uirido e s te H is tórico na criação de
h um ana. pe rs onage m , você pre cis ará prim e iro pagá-l o e m pontos
Níve l3: Um inim igo de grande pode r: um juiz de e xpe riência ante s q ue pos s a re m ovê-l o com o
corrupto, um de l e gado vingativo, o pre fe ito, o ch e fão de indicado no Capítul o 7.

60 CAPÍTULO 6: H ISTÓRICO

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Capítul
o7
E idolon

É do pe ns am e nto pl atônico acre ditar q ue o e s píritos pos s ue m ape nas Ins tinto, m as todos os s e re s
m undo é com pos to por s om bras , ape nas im age ns q ue q ue pos s ue m um a al m a ve rdade ira tam bém as pos s ue m .
não re ve l am a ve rdade ira nature z a daq uil o q ue Te s te s de Ae gis : Cada Ae gis pos s ui um níve l
re pre s e ntam . O s obje tos q ue ve m os s ão ape nas q ue varia e ntre um e de z . Es te l im ite de 10 pontos é
ilus õe s , e tais im age ns não re ve l am a e s s ência: s ão igual tanto e m m ortais com uns com o e m criaturas
pál idas re pre s e ntaçõe s daq uil o q ue é re al . Da m e s m a s obre naturais . Norm al m e nte , porém , a m édia da
form a, nós m e s m os s om os pál idas il us õe s de nos s as h um anidade e s tá por vol ta de 2 a 4 pontos e m cada
próprias e s s ências . Nos s os fráge is corpos de carne não Ae gis . Raram e nte um h um ano com um , s e m contatos
re fle te m por com pl e to a grande z a q ue te m os de ntro de com o s obre natural , pos s uirá um Ae gis e m níve l
nós : um a fagul h a divina q ue e xis tia ante s m e s m o da s upe rior a q uatro ou cinco. Acos tum ados à
criação do Unive rs o. Em bora m uitos pre firam não m e diocridade e à racional idade , as pe s s oas pe rde ram o
acre ditar na e s piritual idade , a ve rdade é q ue nos s as contato com s ua força e s piritual .
al m as e xis te m e pul s am com um pode r q ue nós não Um Ae gis raram e nte é te s tado. Na m aior parte
cons e guim os im aginar. das ve z e s , os Ae gis s ão us ados com o dificul dade para
A e s ta ve rdade ira e s s ência pl atônica dam os o infl ue nciar a m e nte ou o e s pírito do pe rs onage m através
nom e de Eidol on. O Eidol on e m s i não é a al m a. Todos de pode re s s obre naturais . Porém , q uando s ão te s tados ,
os obje tos , e l e m e ntos e criaturas pos s ue m um Eidol on: us a-s e um dado para cada níve lde Ae gis pos s uído. O u
um a form a e s piritualq ue re pre s e nta s ua re alnature z a. s e ja: o Níve lAtivo de um Ae gis é e xatam e nte iguala
O Eidol on h um ano, as s im com o o das criaturas m al ditas s e u níve ltotal .
q ue nas ce m da h um anidade , porém , é único no s e ntido
de te r um a força inte rna incom um . Es tam os tão ce gos a CO NSCIÊNCIA
e s ta força q ue a cons ide ram os parte de nós e a Cons ciência re pre s e nta ao m e s m o te m po
pre nde m os de ntro de nos s os l im ite s carnais . Porém , é intuição, h arm onia com o m undo, um s e ns o do
ine gáve lq ue , às ve z e s , as pe s s oas pode m faz e r fe itos s obre naturale afinidade com outras al m as . De ce rta
incríve is e ins piradore s . form a, Cons ciência dita o q uão s e ns íve lé s ua al ma e o
O Eidol on h um ano é com pos to de duas face s : q uão forte é s e u “ins tinto”. Infe l iz m e nte , poucas pe s s oas
Ae gis , o Es cudo, e Gl adius , a Es pada da Al m a. O de s e nvol ve m e s s e l ado da al m a, vive ndo e m s e us
Es cudo é form ado pe l as re s is tências de nos s o e s pírito, m undinh os particul are s , ignorando o e l o q ue pos s ue m
e nq uanto o Gl adius é a nos s a e ne rgia inte rna, nos s a com o m undo. Pe s s oas intuitivas fre q üe nte m e nte
audácia e ous adia, q ue às ve z e s s e m anife s ta e nos dá pos s ue m níve is e l e vados e m Cons ciência. Tal
força para re s is tir a provaçõe s e te ntaçõe s . pe rce pção e s piritual dá a e s tas pe s s oas um a forte
intuição, re s ul tando e m s e ns açõe s e s tranh as q uando h á
al go e rrado no m undo ao re dor, com o q uando h á pe rigo
A egis: O E scudo da A lm a por pe rto ou q uando um e nte q ue rido s ofre um acide nte .
Não ape nas corpo e m e nte com põe m um s e r, Pe s s oas com al ta Cons ciência s ão m ais
m as tam bém h á al go m ais , q ue não é tangíve l ou s e ns itivas q ue as outras . El as têm s e ns açõe s e s tranh as
inte ligíve l. Exis te um l ado e s piritual, prim ordial, tão q uando o s obre natural e s tá por pe rto e pode m
im portante ou tal ve z até m ais do q ue o fís ico ou o pre s s e ntir a pre s e nça de m agia, e m bora ne m s e m pre
m e ntal . Es te s Atributos da Al m a s ão conh e cidos por com pre e ndam o s ignificado de s uas s e ns açõe s . Es s as
m uitos nom e s , m as tal ve z pos s am os ch am á-l os s e ns açõe s fre q üe nte m e nte se m anife s tam com o
unicam e nte de “Ae gis ”, ou Es cudo, pois re pre s e ntam a cal afrios , s angram e nto, arre pios , a im pre s s ão de e s tar
re s il
iência de nos s os e s píritos . s e ndo obs e rvado ou um s im pl e s s e ntim e nto de
Três caracte rís ticas form am o Ae gis : ins e gurança. Ape nas um a m inoria s abe l idar com e s s e
Cons ciência, Es pírito e Pe rs e ve rança. Cada Ae gis “s e xto s e ntido”. O re s to da h um anidade ape nas ignora
re pre s e nta um dos as pe ctos da al m a h um ana. Es tas tais s inais . Aq ue l e s q ue s e e nvol ve m com o
caracte rís ticas não s ão e ncontradas e m anim ais , cujos s obre natural , porém , l ogo apre nde m a confiar e m s e us

AEGIS : O E SCUDO DA ALM A 61


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
ins tintos . pe rturbadoras q ue pode m caus ar traum as no
Sis te m a: Cons ciência conce de ao pe rs onage m pe rs onage m (ve ja adiante ne s te capítulo).
dive rs as h abil idade s intuitivas . Es s as util
iz açõe s e xige m
um te s te de Cons ciência, q ue é fe ito e m s e gre do pe l o E SPÍRITO
Narrador. O Narrador e ntão inform a ao jogador o q ue Se outros Ae gis s ão e s cudos , e ntão Es pírito é a
s e u pe rs onage m s e ntiu. Em ge ral , as inform açõe s arm adura da al m a. Es pírito é a prote ção pas s iva q ue
obtidas por Cons ciência s ão vagas , tom ando a form a de todos pos s uím os , e m bora s ó al guns te nh am e s te
s e ns açõe s ruins , cal afrios e s e ntim e ntos ne gativos . as pe cto da al m a e xtre m am e nte de s e nvol vido. De todos
Te s te s de intuição pode m s e r pe didos os Ae gis , o Es pírito é o q ue m e nos pe rce be m os , pois
cons cie nte m e nte pe l o jogador, ou pode m s e r fe itos age num níve linvis íve lpara os s e re s h um anos . De ce rta
e s pontane am e nte pe l o Narrador q uando o pe rs onage m form a, Es pírito é a s aúde de nos s a al m a, e m os tra o
te m al gum a ch ance de s e ntir al go fora do com um . Em q uão re s is te nte e l a é contra invas õe s e m anipul açõe s
al guns cas os , o Narrador não pre cis a ne m m e s m o s obre naturais .
te s tar, ape nas diz e ndo ao jogador q ue s e u pe rs onage m O Es pírito age com o um a barre ira contra
pre s s e ntiu al go, e e xigindo um te s te de Cons ciência pos s e s s õe s , de fe nde ndo o corpo contra invas õe s de
para q ue s e obte nh a m ais inform açõe s . e s píritos , s e jam e l e s m al ignos ou be nignos . Da m e s m a
Intuição: Às ve z e s um a pe s s oa “s e nte ” q ue de ve form a, o Es pírito e s tá intim am e nte l igado às e m oçõe s , e
faz e r al go (dificul dade 8). Às ve z e s pre cis am os tom ar pe s s oas e s pirituos as te rão e m oçõe s m ais e q uil ibradas ,
de cis õe s s e m te r o conh e cim e nto ne ce s s ário, e m e nos s us ce tíve is a de pre s s ão, vícios ou e uforia
s im ple s m e nte tom am os de cis õe s com bas e no q ue e xace rbada. Pode re s s obre naturais q ue l idam com
pare ce s e r a cois a ce rta a faz e r. A Cons ciência de um e m oçõe s , com o am or, m e do, fas cínio ou ódio, pre cis am
pe rs onage m pode agir com o e s s a intuição. O Narrador s upe rar o Es pírito do pe rs onage m para infl ue ncia-lo.
pode us ar e s s a h abil idade para pas s ar inform açõe s ou Pe s s oas com grande Es pírito de m ons tram e s s a
dicas para o jogador. força intangíve latravés de s e u com portam e nto: e l as têm
Pre m oniçõe s : Um pe rs onage m pode pre s s e ntir forte pre s e nça, s ão de cididas , capaz e s de control ar
(na form a vaga de um a s e ns ação ruim ou s onh o) s uas e m oçõe s e de agir s e m h e s itação. El as raram e nte
q uando al go ocorre a um e nte q ue rido (dificul dade 6), pe rde m a e s pe rança e , e m bora pos s am s e r abal adas
am igo (dificul dade 9 ) ou al iado (dificul dade 12). pe l os de s afios da vida, tais pe s s oas s e m pre s e rão
Tam bém é pos s íve l s e ntir e s tar s e ndo obs e rvado capaz e s de s e re e rgue r e com e çar novam e nte . Tal
(dificul dade 9 ) ou pe rigo im ine nte (dificul dade 10). re cupe ração ne m s e m pre é rápida, m as q uanto m ais
Pre s s e ntir o Sobre natural : O pe rs onage m pode forte é o Es pírito, m ais difícils e rá q ue brá-l o.
s e ntir q ue h á al go fora do com um nas proxim idade s . Sis te m a: Es pírito funciona de m ane ira pas s iva,
M uitas ve z e s , ao e ntrarm os e m áre as as s om bradas , ou ofe re ce ndo prote ção contra infl uências s obre naturais
q uando um a criatura da noite e s pre ita nas q ue norm al m e nte afe tariam as e m oçõe s ou até m e s m a
proxim idade s , um cal afrio pe rcorre nos s a e s pinh a. a s anidade do pe rs onage m . Es te Gl adius tam bém e s tá
O utras ve z e s , diante da pre s e nça de criaturas de outros ligado à re s is tência a vícios , e os e s pirituos os não
m undos ou de m agias pode ros as , pode m os te r cos tum am s ucum bir a te ntaçõe s carnais ou m e ntais
s e ns açõe s m ais forte s , ou até m e s m o s angrar pe l o nariz (porém , cas o s ucum bam , cabe à Pe rs e ve rança, e não
ou boca com o re ação corporalprovocada pe l o abal o da ao Es pírito, a tare fa de s e l ivrar das corre nte s do vício).
al m a. A dificul dade de pe nde do tipo de m anife s tação Es pírito infl ue ncia o pe rs onage m nas s e guinte s
(ve ja tabe l a adiante ). s ituaçõe s :
Conce ntração: Para m ante r um a atividade q ue
D IFICULDADE E VENTO re q ue r conce ntração, te s ta-s e Es pírito s e ocorre r um a
6 Forte m agia; dis tração m e ntal(ruído, vaias , pode re s s obre naturais ,
e tc.).
Dis túrbio s obre naturale xtre m o
Re s is tência Em otiva: Quando um e fe ito te nta
8 M anife s tação de pode re s s obre - m anipul ar e m oçõe s ou im pl antar s uge s tõe s na m e nte do
naturais ;Criaturas s obre naturais pe rs onage m , e s te e fe ito te rá um a dificul dade bas e ada
no Es pírito do pe rs onage m (e m ge ral , Es pírito + 3, m as
vigiando o pe rs onage m
pode variar). Is s o incl ui tanto e fe itos m undanos (com o
s e dução e intim idação) com o artim anh as s obre naturais .
9 Áre a m al
-as s om brada ou Re s is tência a Pos s e s s õe s : Da m e s m a form a,
am aldiçoada e s píritos , de m ônios e outros s e re s s obre naturais q ue
10 Pre s e nça de criaturas te nte m invadir e pos s uir o corpo do pe rs onage m
pre cis am prim e iro ve nce r s e u e s pírito. Para pos s e s s õe s
s obre naturais
im e diatas , a dificul dade s e rá bas e ada e m Es pírito (e m
ge ral , Es pírito + 3). Para pos s e s s õe s le ntas ,
Se m pre q ue o pe rs onage m te ntar util iz ar norm al m e nte a criatura pre cis a acum ul ar s uce s s os
Cons ciência, o Narrador de ve faz e r o te s te e m s e gre do. s uficie nte s para s upe rar o Es pírito do pe rs onage m .
Em cas o de fal h a, não é pos s íve lte ntar novam e nte . Um M ante r a Cal m a: Se o pe rs onage m pre s e nciar
s uce s s o indica q ue o pe rs onage m s e nte um l e ve um e ve nto q ue provoq ue m e do ou pânico, ou q ual q ue r
de s conforto ou (no cas o de intuição) te m um a s e ns ação al te ração viol e nta de com portam e nto, e l e pode te s tar
de q ue e s tá faz e ndo a cois a ce rta ou e rrada. Suce s s os Es pírito para re s is tir. A dificul dade de pe nde rá do e ve nto.
adicionais pe rm ite m de cifrar um pouco m e l h or a Para m aiore s de tal h e s , ve ja Es tados Em ocionais ,
s e ns ação, com o te r um a idéia de s ua caus a ou a adiante ne s te capítul o.
dire ção aproxim ada. Com cinco ou m ais s uce s s os , é Evitar Traum as : Diante de e ve ntos q ue pode m
pos s íve laté m e s m o te r um a vis ão re pe ntina, ouvir s ons provocar traum as (ve ja adiante , ne s te capítul o), o
de e ve ntos dis tante s ou ve r por um ins tante as criaturas pe rs onage m pode te s tar Es pírito para te ntar m ante r s ua
da noite com o e l as s ão. Às ve z e s , e s tas vis õe s s ão tão m e nte cl ara e s ã.

62 CAPÍTULO 7: E IDO LO N
VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Re cupe rar Gladius : Es pírito de te rm ina q uantos
pontos de Gl adius o pe rs onage m re cupe ra a cada noite
Gladius: A E spada da A lm a
Audácia, ous adia, te im os ia, fortitude , h e roís m o,
(8 h oras ) de de s cans o. O núm e ro de Gl adius
fanatis m o: q uando o e s pírito h um ano s e m anife s ta,
re cupe rado é igualao níve lde Es pírito do pe rs onage m .
s om os capaz e s de cois as incríve is . A m aioria de nós
pe rde u o contato com e s s a força inte rior, e e l a se
PERSEVERANÇA m anife s ta ape nas e m s ituaçõe s e xtre m as . É o cas o de
Enq uanto o Es pírito pode s e r cons ide rado a
um pai s e gurar um portão de m e talq ue cai s obre s e u
s aúde (e portanto a re s is tência) da al m a, é a
filh o, ou o de um s ol dado q ue , no cal or da batal h a,
Pe rs e ve rança q ue m e l h or re pre s e nta s ua força.
ignora dor e fe rim e ntos num úl tim o e s forço para s al var a
Pe rs e ve rança, o m ais vis íve l e ntre os Ae gis , é a
própria vida. Nós tam bém conh e ce m os e s s a força nos
capacidade de s e ve nce r de s afios , de s upe rar
raros m om e ntos e m q ue nos conce ntram os na tare fa a
dificul dade s . É o q ue de te rm ina nos s a força de vontade
s e r fe ita, dando o m áxim o de nós para cons e guirm os
e convicção. Enq uanto o Es pírito age de form a pas s iva,
nos s os obje tivos .
al im e ntando nos s as e s pe ranças , e q uil ibrando nos s as
Es te é o Gl adius , a Es pada da Al m a, aq uil o q ue
e m oçõe s e nos dando força para l utarm os , é a
nos im pul s iona q uando até m e s m o a l ógica diz q ue
Pe rs e ve rança q ue nos im pe de de de s is tir e q ue nos
ire m os fal h ar. Al gum as cul turas bus cam a h arm onia
im pe l e a ve nce r até m e s m o nas m ais te rríve is
com e s s a força. No orie nte , por e xe m pl o, al guns
condiçõe s . Pe s s oas pe rs e ve rante s pode m até s e
ape rfe içoam corpo e m e nte através de dis cipl ina e
abal ar, m as q uando pre cis am , s ua dis pos ição pe rm ite -
m e ditação, de s ta form a control ando m e l h or s ua força
lh e s ignorar até m e s m o dor, m e do ou de s e s pe ro.
inte rior. Es s a m e s m a força pode s e m anife s tar com o Fé
A força da Pe rs e ve rança não s e m anife s ta
Ve rdade ira, capaz de e xpul s ar o m ale os M ortos , tanto
ape nas nos m om e ntos difíce is , m as tam bém com o a
os de s e ncarnados com o os q ue ainda andam e ntre nós .
própria vontade q ue pe rm ite ao pe rs onage m re s is tir ao
Al guns cogitam q ue é a al m a a fonte da m agia, e q ue
de s control e e m ocionale até m e s m o control e m e ntal .
fe itice iros s e be ne ficiam do pode r de s uas al m as para
Quando confrontados por pode re s s obre naturais q ue
faz e r o im pos s íve l . E não s e ria tam bém e s s a fagul ha
te ntam control ar m e nte s , pe s s oas pe rs e ve rante s s ão
divina e m nos s a e s s ência o al im e nto das criaturas q ue
m uito m ais re s is te nte s , capaz e s de m ante r inabal áve is
vêm dos abis m os m ais profundos do Infe rno?
s e us pe ns am e ntos e vontade s .
Sis te m a: A Pe rs e ve rança de te rm ina q uantos
PO NTO S DE G LADIUS
pontos de Gl adius um pe rs onage m pos s ui, al ém de
Em re gras de jogo, Gl adius é um a “re s e rva” de
re pre s e ntar um a re s is tência natural a m anipul açõe s
pontos q ue pode m s e r gas tos para os m ais dive rs os
m e ntais , afe tando as dificul dade s de pode re s
propós itos . “Pontos de Gl adius ” funcionam da s e guinte
s obre naturais q ue te ntam m anipul ar ou control ar
m ane ira:
dire tam e nte a m e nte do pe rs onage m . Pe rs e ve rança
Quantidade : Um pe rs onage m pos s ui um níve l
tam bém pe rm ite ao pe rs onage m re tom ar o autocontrol e
m áxim o de Gl adius iguala s e u níve lde Pe rs e ve rança.
de pois q ue o Es pírito fal h a.
Por e xe m pl o, Pe rs e ve rança 4 pe rm ite ao pe rs onage m
Conce ntração: Para m ante r um a atividade q ue
arm az e nar até q uatro pontos de Gl adius para gas tar;
re q ue r conce ntração, o pe rs onage m te s ta Pe rs e ve rança
Re cupe ração: O pe rs onage m re cupe ra pontos
s e ocorre r um a dis tração fís ica (s e r atacado,
de Gl adius com de s cans o. A cada 8 h oras de s ono
e m purrado, fe rido, e tc.).
tranq üil o, e l e re cupe rará um núm e ro de pontos iguala
Re s is tência M e ntal : Efe itos s obre naturais q ue
s e u níve lde Es pírito. Cas o o de s cans o não s e ja total
control e m dire tam e nte a m e nte , re m ove ndo o l ivre -
(no m ínim o a m e tade do total , ou s e ja, q uatro h oras ),
arbítrio, pre cis am ve nce r um a dificul dade bas e ada na
el e re cupe rará um núm e ro de pontos igualà m e tade do
Pe rs e ve rança do pe rs onage m (e m ge ral , Pe rs e ve rança
Es pírito (arre donde para baixo). O utras form as de
+ 3).
de s cans o (com o re l axam e nto, um a boa l e itura, e s porte
Autocontrol e : Ao l ongo de te ntativas de
fís ico) re cupe ram m e tade do Gl adius q ue s e re ce be ria
inte rrogatório, pos s e s s ão l e nta ou outros e fe itos q ue s e
dorm indo ne s te m e s m o pe ríodo (8 h oras de de s cans o
afirm am ao l ongo de um pe ríodo de te m po (ou s e ja, q ue
re cupe rariam ape nas m e tade do Es pírito e m pontos de
e xijam ao m anipul ador te s te s e s te ndidos para ve nce r o
Gl adius , por e xe m pl o);
Es pírito do al vo), o pe rs onage m pode te s tar
É pos s íve ltam bém re cupe rar pontos de Gl adius
Pe rs e ve rança para e l im inar os s uce s s os do
através de açõe s be m -s uce didas . Se m pre q ue o
m anipul ador. Is s o re pre s e nta s ua re s is tência m e ntalà
pe rs onage m tive r s uce s s o após pas s ar por grande s
te ntativa de conq uis tar s e u Es pírito. Você pode faz e r
dificul dade s , e l e re cupe rará um ponto de Gl adius , pois
um te s te de Pe rs e ve rança para cada te s te re al iz ado
s e u e s pírito é fortal e cido. Cabe ao Narrador de cidir
pe l o opos itor.
q uando e s te ponto é ganh o.
De s faz e r Infl uências Sobre naturais : Pode -s e
tam bém te s tar Pe rs e ve rança, m e diante o gas to de um
G ASTANDO G LADIUS
ponto de Gl adius , para s upe rar infl uências
Gladius é um a força pode ros a, m as nós s om os
s obre naturais q ue já e s te jam afe tando o pe rs onage m .
incapaz e s de us a-l a à vontade . Em m om e ntos de
Ve ja os be ne fícios de s e us ar Gl adius , adiante .
de s e s pe ro ou de te rm inação, porém , l ibe ram os tal
Gladius : O níve lde Pe rs e ve rança de te rm ina a
e ne rgia inte rna incons cie nte m e nte , as s im cons e guindo
q uantidade m áxim a de pontos de Gl adius q ue o
re al iz ar fe itos incríve is . Fe itice iros e s e re s
pe rs onage m pode pos s uir.
s obre naturais , porém , têm m ais control e s obre e s s a

G LADIUS : A E SPADA DA ALM A 63


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
e ne rgia e s piritual , us ando-a para criar e fe itos capaz e s de us ar Gl adius para al im e nta-l
os livre m e nte .
s obre naturais . Gas tar Gl adius é um a ação l ivre , não Porém , cas o te nte m us ar Gl adius para m e l h orar um
cons um indo s uas açõe s norm ais num turno. te s te (conform e de s crito acim a), e las ainda pre cis arão
Be ne fícios : Pode -s e gas tar um ponto de Gl adius e s tar agindo de acordo com s uas pe rs onal idade s , da
para s e obte r um dos s e guinte s be ne fícios : m e s m a form a q ue faz e m h um anos com uns .
Força do Propós ito: O pe rs onage m ganh a + 3
dados e m um te s te , s e ja e m um a ação fís ica ou m e ntal ,
ou m e s m o e m um a ação re fl e xiva. O te s te be ne ficiado E stados E m ocionais
tam bém não s ofre rá q ual q ue r tipo de pe nal idade de Às ve z e s , e ncontram o-nos e m s ituaçõe s q ue nos
dados , s e ja e s s a pe nal idade caus ada por dor fís ica ou abal am e m ocional m e nte . Pode m os l e var s us tos ao
q ual q ue r infl uência m e ntal ou s obre natural . Note , s e rm os s urpre e ndidos , ou te m e r s e r as s al tados .
porém , q ue m odificadore s na dificul dade ainda s e Pode m os s ofre r acide nte s , nos fe rir, s e rm os
m ante rão: Gl adius não torna um a ação m ais fácilou am e açados . Tudo is s o é fonte de m e do. Porém , h á
m ais difícil , ape nas as s e gura q ue o pe rs onage m us ará s ituaçõe s ainda piore s , q uando nos confrontam os com
toda a s ua capacidade para re al iz a-la. Pode -s e us ar no e s col h as te rríve is , ou e nfre ntam os pe rigos m ortais .
m áxim o um ponto de Gl adius por te s te de s ta m ane ira. Im agine -s e trancado num a s al a e m ch am as . Im agine -s e
Força de Vontade : Pontos de Gl adius pode m s e r diante de um as s as s ino, s abe ndo q ue e l e irá m ata-l o.
us ados tam bém e m te ntativas de re cobrar o control e de Im agine -s e pre s o num carro s ubm e rs o, incapaz de
s e us atos . Ce rtas s ituaçõe s , com o m e do inte ns o, fobias , e s capar e nq uanto s e afoga l e ntam e nte . Eve ntos as s im
traum as , control e m e ntalou pos s e s s ão às ve z e s forçam s ão m ais do q ue s uficie nte s para q ue brar o autocontrol e
o pe rs onage m a re al iz ar açõe s contra a s ua vontade . de q ual q ue r um . O q ue diz e r, e ntão, de e ve ntos q ue
Cas o tals ituação ponh a s ua vida (ou a de pe s s oas e s tão até m e s m o al ém de nos s a im aginação?Quando a
q ue ridas ) e m ris co ou s e vol te contra a s ua noite cai, ce rtas criaturas s urge m ... Não s abe m os de
pe rs onal idade , o pe rs onage m pode gas tar um ponto de s ua e xis tência, ne m im aginam os s uas form as ou
Gl adius para re cobrar o control e por um turno. Cas o a inte nçõe s . O q ue é s e de frontar com o s obre natural ,
fonte do de s control e já não e s te ja m ais pre s e nte , o s abe r q ue aq ue l a cois a não de ve ria e xis tir, e q ue e l a
gas to de Gl adius de vol ve o control e ao pe rs onage m até e s tá diante de você, com garras e pre s as prontas para o
q ue e l e vol te a e ntrar e m contato com o e fe ito q ue ataq ue ?Is s o é o s uficie nte para l e var q ual q ue r um ao
provocou o de s control e. de s e s pe ro.
No cas o de pos s e s s ão ou control e s obre natural ,
após gas tar um ponto de Gl adius , o pe rs onage m de ve O S S ETE E STADO S
te s tar Pe rs e ve rança com o um a ação l ivre (dificul dade Exis te m s e te e s tados de de s control e e m ocional
ge ral m e nte é 8, a m e nos q ue e s pe cificada pe l o pode r q ue pode m s e r provocados tanto por e ve ntos e xtre m os
e m q ue s tão). O s s uce s s os obtidos anul am os s uce s s os com o por e ncontros com o s obre natural . O s e s tados , do
da criatura q ue e s tá m anipul ando o pe rs onage m . Es s e m ais s ério para o m ais l e ve , s ão: catatonia, pânico,
gas to de Gl adius pode s e r fe ito um a ve z por turno, e h is te ria, pavor, m e do, abal o ou control ado. Quando um
te ntativas s uce s s ivas para q ue brar o m e s m o pode r pe rs onage m e ntra e m um de s te s e s tados e m ocionais ,
s obre natural têm s uce s s os acum ul ados até q ue o el e pode pe rde r o control e ou s ofre r pe nal idade s e m
control e m e ntals e ja s upe rado ou o pos s e s s or e xpul s o. s uas açõe s racionais . Al ém dis s o, s ua m e nte pode não
Lim itaçõe s : A fal ta de contato com s ua as s im il ar corre tam e nte os e ve ntos , criando m e m órias
e s piritual idade faz com q ue as pe s s oas não cons igam incom pl e tas . Diante de criaturas e am e aças q ue a
util iz ar e s s a força inte rna l ivre m e nte . A pe rs onal idade m e nte não pode com pre e nde r, a pe s s oa e m ge ralirá
de cada um tam bém infl ue ncia o gas to de Gl adius . Um racional iz ar o m e do, e te ntar jus tificar a s i m e s m a o q ue
pe rs onage m pode s e m pre util iz ar Gl adius q uando a viu. Em ge ral , is s o ape nas as s e gura q ue as criaturas
ação tom ada e s tive r dire tam e nte re l acionada a s ua s obre naturais continue m s e m ove ndo e ntre nós de
pe rs onal idade (ve ja Ím pe to e Com portam e nto para m ais form a invis íve l .
de tal h e s , no Capítul o 3: Pe rs onal idade ). Catatonia: Diante de um e ve nto tão e xtre m o, o
Fora de s s as circuns tâncias , Gl adius s ó pode s e r pe rs onage m de s m aia ou s e de s l iga do m undo, caindo
gas to e m s ituaçõe s e xtre m as de vida ou m orte , na q ual ine rte e incons cie nte . El e não pode agir, ficando
o pe rs onage m , um com panh e iro ou um e nte q ue rido total m e nte à m e rcê daq uil o q ue provocou tale s tado. Tal
e s tá e m grande pe rigo, e a única s aída pos s íve lou e s tado pode tom ar al guns turnos , m inutos ou m e s m o
vis íve lé um a ação e xtre m a, praticam e nte s uicida. Por h oras , de pe nde ndo do q ue o caus ou. Ao de s pe rtar, o
e xe m pl o, um a m ãe incons cie nte m e nte pode us ar pe rs onage m não s e l e m brará do q ue provocou tal
Gl adius para agarrar s ua fil h a e tira-l a do cam inh o de re ação.
um carro de s gove rnado, ou um pol icialàs portas da Pânico: Pânico é um dos m ais grave s e s tados
m orte pode ria de re pe nte ignorar dor e s angram e nto e m ocionais . Em e s s ência, a pe s s oa pe rde o control e
para atirar ce rte iram e nte contra o bandido q ue e s tá s obre s i m e s m a. Se h ouve r a pos s ibil idade de fugir, o
am e açando s e u parce iro. pe rs onage m te ntará corre r para o m ais l onge pos s íve l ,
O utros Us os : H á outros us os para Gl adius , m as s e m s e im portar com o q ue e s tive r no cam inh o. O
e s te s s e rão dis cutidos ou apontados e m outros pe rs onage m te ntará de rrubar ou e m purrar q ue m q ue r
m om e ntos . Na m aioria das ve z e s , e s s e s us os adicionais q ue te nte im pe di-l o. Se não h ouve r ch ance de fuga, o
e nvol ve m h abil idade s s obre naturais . Ne s te s cas os , a pe rs onage m cai no ch ão, ch orando e im pl orando, ou
m e nos q ue dito o contrário, o pe rs onage m não pre cis a s im pl e s m e nte de s m aia.
e s tar s e guindo s e u Ím pe to ou Com portam e nto para Num e s tado de pânico, o pe rs onage m s ai do
gas tar o ponto de Gl adius . control e do jogador. Não é pos s íve lre al iz ar ne nh um a
Criaturas Sobre naturais : Se re s obre naturais às ação racional , ne m q ual q ue r tare fa m ais com pl icada do
ve z e s pre cis am gas tar Gl adius para ativar al guns de q ue fugir, gritar ou afas tar aq uil o q ue e s tive r e m s e u
s e us pode re s s obre naturais . Ne s te cas o, por te re m cam inh o. A m e nte racionals e de s l iga, e as m e m órias do
de s e nvol vido s e us pode re s com tre ino, e l as s ão e ve nto s ão q uas e nul as . Após re tom ar o control e, o

64 CAPÍTULO 7: E IDO LO N
VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
pe rs onage m s abe rá q ue s e ntiu grande m e do, s abe rá E STADO S E M O CIO NAIS
q ue fugiu de al go, m as q ual q ue r l e m brança m ais
profunda s e rá nul a ou incorre ta. E STADO D ESCRIÇÃO
H is te ria: Um a pe s s oa h is térica pe rde o control e
Catatonia Incons ciência, s e m m e m órias
s obre s i m e s m a, com o no pânico, m as um pouco de s ua
m e nte racionalcontinua de s pe rto. Es s a pe s s oa de ixa o Pânico De s control
e total
, s e m m e m órias
pânico guia-l a, m as ainda é capaz de m e dir de cis õe s ou da caus a
tom ar al gum as poucas açõe s racionais . El a te ntará fugir
ou ne gociar um a s aída, de s viará de q ue m te ntar im pe di- H is te ria De s controle , -4 e m açõe s
la, pode te ntar bus car um e l e vador ou pode até pe ns ar racionais , m e m órias parciais
e m corre r para um carro e l igá-l o. Porém , de vido à fal ta
de autocontrol e , o pe rs onage m s ofre um a pe nal idade Pavor -2 e m açõe s racionais , m e m órias
de –4 e m todas as açõe s racionais , o q ue s ignifica q ue parciais
fal h ará e m m uitas de l as .
A m e nte racional funciona parcial m e nte , e M e do -1 e m açõe s racionais
al gum as m e m órias do e ve nto s e m antém . Es s as Abal
o -½ e m açõe s racionais
m e m órias s ão dis torcidas , racional iz adas e
fragm e ntadas . A pe s s oa te ntará torna-l as l ógicas Control
ado Age norm al
m e nte
criando e xpl icaçõe s q ue a s atis façam , m as dificil m e nte
te rá um a noção e xata do q ue ocorre u.
Pavor: Um a pe s s oa apavorada s abe q ue pre cis a ce rtos e s tados e m ocionais em s uas vítim as .
fugir, s abe q ue te m de s e prote ge r, m as ainda é capaz Norm al m e nte , o núm e ro de s uce s s os da criatura irá
de agir racional m e nte . El de finir a dificul
a te ntará prote ge r e nte s dade do te s te de re s is tência ou o e s tado
q ue ridos , e pode e ncarar a fonte do pavor te m po o q ue o pe rs onage m te rá de re s is tir. O pe rs onage m
s uficie nte para prote ge r outras pe s s oas , m as ainda re s is te conform e as re gras acim a, com s e us s uce s s os
e s tará s e riam e nte afe tada e te ntará s air dal re duz indo gradativam e nte a gravidade do e s tado
i o m ais
rápido pos s íve l . O pe rs onage m não tom ará açõe s e m ocionalq ue e l e norm al m e nte s ofre ria.
im pe ns adas , m as ainda s ofre um a pe nal idade de –2 e m Dificul dade : Com o dito ante riorm e nte , a
todas as s uas açõe s cons cie nte s . dificul dade é norm al m e nte 6 para e ve ntos m undanos ,
A m e nte de um a pe s s oa apavorada guarda ou 8 para e ve ntos fora do com um . Dive rs os
le m branças , m as e s tá m ais pre ocupada na s ua própria m odificadore s pode m s e r apl icados na dificul dade .
pre s e rvação. Logo, o pe rs onage m não fará q ue s tão de Algum as pre paraçõe s pode m tornar m ais fácil
e s tudar a s ituação, e ne m pre s tará ate nção e m re s is tir a m e do, com o e s tar tre inado ou acos tum ado a
de tal h e s . Suas m e m órias do e ve nto s e rão nubl e ncarar tals ituação (-2), s e pre parar m e ntal
adas e m e nte com
fragm e ntadas , m as com pl ante ce dência (-2), o e ve nto q ue provoca a re ação s e r
e tas o s uficie nte para o
pe rs onage m s e l e m brar de todas as s uas açõe s ne s te m uito bre ve , q uas e ins tantâne o e e ntão de s apare ce (-2),
e s tado. A caus a, porém , s e rá racional iz ada. e s tar acos tum ado a s ituaçõe s e xtre m as (-1), ape nas
M e do: Sob e fe itos de m e do, o pe rs onage m te s te m unh ar, s e m corre r ris cos , o e ve nto (-1).
te ntará m ante r o control e , e e s tará racionalo s uficie nte Por outro l ado, ce rtos e ve ntos e xtre m os pode m
para e vitar açõe s pre cipitadas ou tol as . El tornar m ais difícila re s is tência. Exe m pl
e e s tará e m os : a s ituação é
control e de s uas açõe s , m as todas as açõe s viol e nta e am e aça o pe rs onage m de form a dire ta (+ 1)
cons cie nte s te rão um a pe nal ou o e ve nto é biz arro ou grote s co de m ais (+ 2) ou
idade de –1. As m e m órias
do e ve nto s e rão pl e nas , m as o pe rs onage m pode de s afia a l ógica e a com pre e ns ão h um ana (+ 3).
q ue re r racional iz ar a caus a, cas o não te nh a um a Gl adius : Gl adius pode s e r gas to para s e re tom ar
e xpl icação l ógica im e diata para e l a. o control e por um turno, e vitar pe nal idade s num te s te ,
Abal o: Um pe rs onage m abal ou re s is tir pode re s s obre naturais . Ve ja os be ne fícios de
ado s ofre um a
pe nal idade de –½ e m s uas açõe s racionais , m as e xce to Gl adius , ante riorm e nte ne s te capítul o.
por is s o pode agir norm al m e nte . Suas m e m órias s ão Exe m pl o: Pe te r cam inh a furtivam e nte através do
pl e nas , e cabe ape nas ao s e u bom s e ns o e s col arm az ém , com s ua pis tol
h erse a e m m ãos . El e e s cuta s ons
racional iz a os e ve ntos e m s ua m e nte ou s e ape nas próxim os , e s e e s gue ira por trás de caixas , ve ndo três
ace ita a ve rdade nua e crua daq uil o q ue viu. pe s s oas dis cutindo. De re pe nte , um dos h om e ns ros na,
Control ado: A pe s s oa s e m antém e m pl e s uas roupas s e ras gam , s e tornando um a criatura
e no
control e e , e m bora s aiba q ue pre cis a s e pre s e rvar, ageim e ns a. Es ta é um a s ituação q ue provoca pânico. Cada
com o be m e nte nde r, s e m pe nal pe s s oa pre s e nte , incl
idade s . Es te é o e s tado uindo Pe te r, pre cis a te s tar Es pírito.
norm ale inabal ado de um a pe s s oa. A dificul dade bás ica é 8. Para os h om e ns , q ue s ão
am e açados dire tam e nte (+ 1) s e torna 9 . Para Pe te r, q ue
R ESISTINDO AO D ESCO NTRO LE e s tá acos tum ado com o s obre natural (-2) e ape nas
Quando o pe rs onage m e ntra num a s ituação q ue te s te m unh a o e ve nto (-1), a dificul dade é 5. O s h om e ns
provoca de s control e e m ocional e te m dire ito a te s tar pos s ue m Es pírito 3 cada. Pe te r te m Es pírito 4.
, el
Es pírito (norm al m e nte dificul dade 6, ou 8 para fatos O prim e iro h om e m te ve re s ul tado 3, 9 e 6. Um
ine xpl icáve is ou fora do conce ito de re al idade do s uce s s o, trans form ando o pânico e m h is te ria. El e grita,
pe rs onage m ; m ais de tal h e s adiante ). Es ta é um a ação te ntando puxar um a arm a ocul ta s ob o pal e tó e nq uanto
livre e pas s iva. A s ituação s e m pre te m um e s tado inicial s e afas ta m e dros am e nte .
padrão. Para cada s uce s s o obtido, o e s tado “m e l h ora” O s e gundo h om e m te ve re s ul tado 1, 1 e 5. Um a
um níve l . Por e xe m plo, s e o pe rs onage m obtém dois fal h a. El e e ntra e m pânico, im pl orando por s ua vida
s uce s s os num “te s te de re s is tência contra pânico”, e l e e nq uanto corre irracional m e nte e m bus ca de um a s aída.
ficará ape nas apavorado (os dois s uce s s os re duz e m o Pe te r obt e v e re s ultado 8, 10, 3 e 6. Três
pânico para pavor). s uce s s os , trans form ando o pânico e m m e do. El e s ofre
M uitos pode re s s obre naturais pode m provocar –1 e m s uas açõe s , m as m antém o control e , s e abaixa,

E STADO S E M O CIO NAIS 65


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
s e gura firm e a pis tol a e aguarda, obs e rvando o e ve nto. e xtre m os . Quando um pe rs onage m fal h a no te s te de
Se u coração pal pita, m as e l
e s e contém e s e control a. s anidade , e le adq uire um novo traum a l e ve ou, a critério
O s outros te ntam corre r, m as s ão atacados . O do Narrador, avança um níve le m um traum a q ue já
prim e iro cai diante dos fe rim e ntos de garras de um pos s ua.
único gol pe , e e ntão a criatura-l obo corre atrás do q ue Se m pre q ue o pe rs onage m adq uire um novo
e ntrou e m pânico, pe rs e guindo-o até inte rce pta-l o. Sons traum a, o Narrador é q ue m e s col h e q ualtraum a afe tará
guturais s e s e gue m . Pe te r obs e rva tudo. Tal ve z s e ja o pe rs onage m , e m bora o jogador pos s a faz e r um a
mel h or arras tar-s e para l onge , ante s q ue s e ja notado, s uge s tão. A s e guir e s tão al
guns e xe m plos de traum as , e
m as no m om e nto a curios idade de Pe te r, ape s ar do s e us re s pe ctivos níve is , m as te nh a e m m e nte q ue
m e do, é m aior do q ue s ua caute l a. El
e obs e rva a ce na, m uitos outros tipos de traum as pode m e xis tir.
pre s tando ate nção nos de tal h e s para anal is a-los m ais
tarde . — Com pul s ão
H á al gum a atividade q ue o pe rs onage m re al iz a
cons tante m e nte , norm al m e nte q uando e s tá s ob
Traum as e s tre s s e , ou q uando vê a ch ance de e xe cuta-l a sem
O e s pírito de um a pe s s oa pode agüe ntar até ris cos . Um a com pul s ão pode s e r q ual q ue r cois a: l avar
ce rto ponto ante s de s e q ue brar. E, da m e s m a form a as m ãos após cum prim e ntar al guém , l im par o ch ão,
q ue o corpo m antém cicatriz e s após fe rim e ntos s érios , a com e r (fagom ania), praticar atos s e xuais (ninfom ania),
al m a tam bém pos s ui m arcas dos e ve ntos q ue a fe riram . um vício (com o fum ar, be be r ou us ar drogas ), e vitar s air
Es s e s traum as m uitas ve z e s s ão pe q ue nas alte raçõe s de cas a, e tc.
com portam e ntais , com o m anias , vícios ou tiq ue s Sis te m a: O pe rs onage m pre cis a te s tar
ne rvos os . De pe nde ndo dos e ve ntos , porém , um a Pe rs e ve rança para re s is tir à s ua com pul s ão. Es te te s te
pe s s oa pode te r traum as s érios , q ue be iram o lim ite da s ofre um a pe nal idade de acordo com o níve l da
s anidade . com pul s ão (ve ja adiante ). Em ge ral , talte s te pre cis a s e r
fe ito q uando e l e te m um a cl ara oportunidade de e xpl orar
ADQUIRINDO TRAUM AS s ua com pul s ão, ou q uando e s tá s ob e s tre s s e e bus ca
O pe rs onage m pode adq uirir um traum a após um a form a de s e al iviar.
vive nciar ou com e te r atos q ue viol am , de form a A dificul dade bás ica do te s te é 7, m as pode
e xtre m a, s uas l im itaçõe s m orais ou m e ntais . Quando s ofre r dive rs os m odificadore s , com o: h ave r s érios ris cos
tais m om e ntos ocorre m , o Narrador pode e xigir um te s te (-2), h ave r ris cos m e nore s (-1), não h ave r ris cos (+ 0), te r
de s anidade do pe rs onage m . O jogador te s ta Es pírito a idéia de q ue não pre judicará ninguém al ém do próprio
(dificul dade 6). A dificul dade pode s e r al te rada de pe rs onage m (+ 1), e s tar s ob e s tre s s e (+ 2), acre ditar q ue
acordo com as circuns tâncias , com o um cas o e xtre m o é um vício inofe ns ivo (+ 2), e tc.
(dificul dade 8 ou m e s m o 10). Cas o fal h e no te s te de re s is tência, o pe rs onage m
Quando s e de ve pe dir um te s te de s anidade s ofre um a pe nal idade cons tante e m todos os s e us
de pe nde do Narrador, e m bora ce rtas criaturas te s te s e nq uanto não cum prir s ua ne ce s s idade . Es s a
s obre naturais pos s uam h abil idade s q ue afe te m a pe nal idade de pe nde do níve ldo traum a:
s anidade de um a pe s s oa. Em ge ral ,émel h or e vitar tais Le ve : Se m pe nal idade no te s te de re s is tência;
te s te s , m as o Narrador pode pe di-l os s e s e ntir q ue um a Em cas o de fal h a: –1 dado e m todos os te s te s .
s ituação provocada ou vive nciada pe l o pe rs onage m Séria: –1 dado no te s te de re s is tência; Em cas o
afe taria s ua s e ns ibil idade m oral ou m e ntal . Alguns de fal h a: –2 dados e m todos os te s te s .
e xe m pl os de s ituaçõe s incl ue m : Extre m a: –3 dados no te s te de re s is tência; Em
— Vive nciar m anife s taçõe s grote s cas ou biz arras cas o de fal h a: –3 dados e m todos os te s te s .
de viol ência;
— Encontrar criaturas ou s ituaçõe s q ue de s afie m — Es q uiz ofre nia
de m ais a l ógica e o conce ito de re al idade do Um pe rs onage m e s q uiz ofrênico e s tá fora de
pe rs onage m ; s intonia com a re al idade , e não pos s ui autocontrol e
— Praticar atos bárbaros ou e xtre m os de vido a e m ocional . Ele pe rce be a re al idade de form a dife re nte ,
de s control e e m ocional ; cos tum a te r m udanças brus cas de com portam e nto, e ,
— Para um a pe s s oa m oral m e nte s audáve l , e m cas os e xtre m os , pode te r al ucinaçõe s ou idéias
com e te r ce rtos crim e s viol e ntos . Is s o de pe nde da abs urdas . Em ge ral , pe rs onage ns e s q uiz ofrênicos vêe m
dis pos ição da pe s s oa e m s i. Um a pe s s oa com um pode o m undo l ige iram e nte dife re nte , acre ditando na
adq uirir um traum a ao com e te r um as s as s inato. M e s m o e xis tência de fe nôm e nos , obje tos e pe s s oas q ue não
um s ol dado ou pol icialtre inado pode e nl ouq ue ce r s e s ão re ais . M uitos pode m te r com portam e ntos e xtre m os .
m atar um inoce nte . E m e s m o um a pe s s oa viol e nta corre Sis te m a: Quando o pe rs onage m e s tá s ob ris co
o ris co de ficar ainda m ais ins táve lao com e te r um ato de s ofre r e fe itos de e s q uiz ofre nia, e l e pre cis a te s tar
e xtre m o com o tortura ou e s tupro. Afinal , pe s s oas Pe rs e ve rança (dificul dade de pe nde nte da s ituação)
bárbaras e viol e ntas não s ão m e ntal m e nte s ãs . para re s is tir. Es s e s m om e ntos ocorre m q uando o
O Narrador não de ve e xage rar, porém . Em ge ral , pe rs onage m e s tá ocios o, dis traído ou s oz inh o
um a ve z q ue o pe rs onage m fal h a e m um te s te de (dificuldade 6) ou q uando e l e e s tá s ob forte e s tre s s e ,
s anidade , a s ituação q ue o afe tou não e xigirá um novo s ofre de e m oçõe s forte s ou pre cis a tom ar um a de cis ão
te s te a m e nos q ue o pe rs onage m s e e nvol va e m im portante (dificul dade 8). O te s te de re s is tência s ofre
e ve ntos ainda m ais e xtre m os . Porém , o Narrador pode um a pe nal idade de acordo com o níve lde e s q uiz ofre nia
de cidir e xigir um te s te de s anidade cas o o pe rs onage m do pe rs onage m .
continue propos itadam e nte a re pe tir o ato com Cas o fal h e ne s te te s te de re s is tência, o
fre q üência. pe rs onage m é afe tado por s e u de s control e m e ntalou
e m ocional . A gravidade dos e fe itos de pe nde rá do níve l
E XEM PLO S DE TRAUM AS de e s q uiz ofre nia do pe rs onage m .
Exis te m três níve is de traum as : l
e ve s , s érios e Le ve : Se m pe nal idade no te s te de re s is tência.

66 CAPÍTULO 7: E IDO LO N
VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Exe m pl os de e fe itos incl ue m : e xpre s s ar ve rbalm e nte Séria: De parar com a fonte de m e do agora e xige
s e us pe ns am e ntos (vocal iz ação), tom ar um a ação um te s te contra pavor. Se r tocado ou ce rcado e xige um
viol e nta, im aginar voz e s na cabe ça ou te r al ucinaçõe s te s te contra pânico ao invés de pavor.
le ve s (core s m udam , ros tos s e trans form am , a vis ão s e Extre m a: De parar com a fonte de m e do e xige
al te ra e m um m om e nto). O s e fe itos duram al guns te s te contra h is te ria. Se r tocado ou ce rcado e xige te s te
turnos , e o pe rs onage m s ofre –1 dado e m todos os contra catatonia ao invés de h is te ria.
te s te s q ue pos s am s e r pre judicados por s ua pe rce pção
al te rada durante e s te pe ríodo. — O bs e s s ão
Séria: –1 dado no te s te de re s is tência. Efe itos Um a obs e s s ão é um a idéia ou cre nça, jus tificada
s ofridos pos s íve is incl ue m : fal ar cons igo m e s m o, ou não, q ue infl ue ncia o pe rs onage m a talponto de
de s pe rtar um a s e gunda pe rs onal idade (s e u Ím pe to e atrapal h ar s e u bom s e ns o. Exis te m m uitos tipos de
Com portam e nto s e al te ram ), conve rs ar com obje tos obs e s s õe s , com o a idéia de q ue al guém tram a contra o
re ais ou criaturas im aginárias , atividade fís ica e rrática pe rs onage m , acre ditar q ue al ie níge nas control am o
(cam inh ar faz e ndo ge s tos e s ons , e tc.), tom ar um a gove rno ou q ue todo não-cris tão te m pote ncialpara s e r
atitude e xtre m a, com o e ntrar e m e s tado h is térico ou control ado pe l o diabo. M uitas obs e s s õe s re s ul tam e m
ficar e xtre m am e nte viol e nto. O s e fe itos duram al gunsparanóia e conduz e m as açõe s da pe s s oa, com o um
m inutos , e o pe rs onage m s ofre –2 dados e m todos os h om e m q ue vigia s ua e s pos a porq ue acre dita q ue e l ao
te s te s q ue pos s am s e r pre judicados por s ua pe rce pção e s tá traindo, ou um as s as s ino q ue q ue im a m e ndigos
al te rada durante e s te pe ríodo. porq ue ach a q ue todos os s e m -te to s ão im puros .
Extre m a: –3 dados no te s te de re s is tência. Em Sis te m a: Es te traum a pos s ui dive rs os e fe itos
cas o de fal h a, e fe itos ps icóticos ou e xtre m os pode m s obre o com portam e nto do pe rs onage m . Quando um
ocorre r, com o fal ar com pare de s , ve r um am igo de s s e s e fe itos s e m anife s ta, o pe rs onage m pode te s tar
im aginário q ue s uge re m atar um e nte q ue rido ou Pe rs e ve rança para re s is tir. Se tive r s uce s s o, o
m udanças e xtre m as de com portam e nto. O s e fe itos pe rs onage m anul a os e fe itos de s ua obs e s s ão por um a
duram um a ce na inte ira, e o pe rs onage m s ofre –3 ce na. Cas o contrário, e l e s ofre todas as pe nal idade s
dados e m todos os te s te s q ue pos s am s e r pre judicados re lacionadas . Es te te s te s ofre um a pe nal idade de
por s ua pe rce pção al te rada durante e s te pe ríodo. acordo com s e u níve lde obs e s s ão.
A dificul dade bás ica do te s te é 7, m as pode
— Fobia s ofre r dive rs os m odificadore s , com o: h ave r s érios ris cos
Fobia é um m e do ins tintivo e m re l ação a al gum a (-2), h ave r ris cos m e nore s (-1), não h ave r ris cos (+ 0), te r
pe s s oa, l ugar, cois a ou s ituação. Por e xe m pl o, um a a idéia de q ue não pre judicará ninguém m ais (+ 1), e s tar
pe s s oa pode te r fobia a l ugare s al tos (acrofobia), s ob e s tre s s e (+ 2), acre ditar q ue é um a cre nça
lugare s fe ch ados (cl aus trofobia), ins e tos (e ntom ofobia), inofe ns iva (+ 2), e tc.
e ntre outros . Em ge ral , a criatura, obje to ou am bie nte Le ve : Não s e s ofre pe nal idade no te s te de
faz o pe rs onage m le m brar (m e s m o q ue re s is tência; O pe rs onage m , s e m pre q ue s urge a
incons cie nte m e nte ) de al gum a form a a s ituação q ue oportunidade , te ntará provar s uas idéias (para outros e
caus ou o traum a. para s i m e s m o). Cas o não o faça, e l e s ofre rá –1 e m
Sis te m a: Quando de parado com s ua fonte de todos os te s te s q ue não s e jam dire tam e nte l igados a
m e do, o pe rs onage m de ve faz e r um te s te e m ocional provar s ua obs e s s ão.
e s pe cífico de te rm inado pe l o níve l de s ua Fobia. A Séria: –1 dado de pe nal idade ao te ntar re s is tir à
dificul dade do te s te e m ocionalé 8, inde pe nde nte do obs e s s ão. Al ém de te ntar provar s uas idéias q uando
níve l . h ouve r a oportunidade , o pe rs onage m de s e nvol ve um
Le ve : Ao s e de parar com a fonte de s e u m e do, o h ábito m e nor re l acionado à s ua cre nça. El e pode fugir
pe rs onage m de ve faz e r um te s te contra m e do. Se r de m e ndigos ou us ar ócul os e s curos s e m pre q ue
tocado ou forçado a pe rm ane ce r ce rcado, s e m s aída, conve rs ar com s e rvidore s públ icos (para e vitar s e r
pe l a fonte de m e do faz o pe rs onage m te s tar contra dom inado pe l os al ie níge nas ), por e xe m pl o. Se não
h is te ria ao invés de m e do. cum prir s e u h ábito ne m te ntar provar s uas idéias
TRAUM AS 67
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
q uando s urgir a oportunidade , o pe rs onage m s ofre –2 abafar s e us m e dos e fraq ue z as .
e m todos os te s te s não-re l acionados à s ua obs e s s ão. Porém , um a cura de finitiva para traum as s ó ve m
Extre m a: –3 dados de pe nal idade ao te ntar com o te m po, tratam e nto e força de vontade . Em ge ral ,
re s is tir à obs e s s ão. Al
ém de te ntar provar s e u ponto de o pe rs onage m pre cis a prim e iro adm itir q ue te m um
vis ta, o pe rs onage m de s e nvol ve vários h ábitos m e nore s probl e m a e procurar ajuda, s e ja m édica ou e s piritual .
q ue gove rnam s ua vida ou um h ábito e xtre m o e Cas o o caus ador do traum a s e ja um ato fal h o do próprio
pe rigos o (m as s abe q ue é pe rigos o e te nta ocul tá-lo de pe rs onage m , e l e pre cis a adm itir s e u e rro e te ntar corrigi-
outras pe s s oas ). El e pode com e çar a vive r is ol
ado e a lo e com pe ns a-l o. Al ém dis s o, o pe rs onage m pre cis a
e nch e r s ua cas a de rotas de fuga ou arm as para e vitar gas tar Gl adius s e m pre q ue tive r de re s is tir a s e us
os al ie ns e s e us age nte s gove rnam e ntais , ou pode traum as , a fim de abafa-l os . El
e não pode s e dar ao l uxo
com e çar a q ue im ar m e ndigos para purificar o m undo. de fraq ue jar na l uta para re cupe rar s ua m e nte e al m a.
Se não cum prir s e us h ábitos ne m te ntar provar s ua Um a ve z q ue e s s as condiçõe s s e jam cum pridas ,
cre nça, o pe rs onage m s ofre –3 dados e m todos os o pe rs onage m re duz irá um traum a e m um níve la cada
te s te s não-re l acionados com s ua obs e s s ão. 15 pontos de Gl adius s e guidos q ue gas tar para s uprim ir
s e u traum a. Porém , cas o re al iz e um único te s te de
R ESISTINDO A TRAUM AS re s is tência a s e u traum a e m q ue não gas te um ponto de
Todo traum a pos s ui um a form a e s pe cial de Gl adius , o pe rs onage m te m todo o progre s s o anul ado, e
re s is tência (l
is tada no s is te m a de cada traum a). O a contage m de Gl adius us ado no níve latualdo Traum a
pe rs onage m pode gas tar um ponto de Gl adius para é z e rada, de ve ndo s e r re iniciada do z e ro. Afinal ,
adicionar dados a e s te s te s te s , m e s m o q uando o te s te re cupe ração m e ntal é um trabal h o árduo q ue e xige
não tive r re lação com o Ím pe to ou Com portam e nto do dis cipl ina e força de vontade .
pe rs onage m . Através de s s e e s forço e conce ntração, o
pe rs onage m cons e gue s e control ar o s uficie nte para

“Larguem - no!”, m andei.


“O que ‘cê quer, m aluco?”, gritou um dos dois canalhas, erguendo o porrete e apontando
para m im .“Se ‘cê quer confusão, ach ou o lugar certo!”
O que se segue não é bonito.O prim eiro ataca e eu retalio.Não contenh o a raiva, fech o
os punh os e faço sangue e dentes voarem . O outro se assusta e larga o garoto que estavam
espancando.O garoto cai, atordoado dem ais para se m anter em pé soz inh o.O segundo se lança
contra m im .
A ntigam ente eu não usaria tanta força, m as h oje sim plesm ente não m e im porto.E les m e
abandonaram porque eu sabia o que era certo.E les arrancaram m inh as asas e m e arrem essaram
no m undo dos vivos. A gora vejo o quanto este m undo é porco e im undo, e tenh o raiva. A
h um anidade não m erece ser salva, m as sim doutrinada.Não contenh o m inh a raiva, e logo os dois
vagabundos são só um m onte de h em atom as e sangue no ch ão.E les vão viver para lam entar o
seu erro.
“O brigado”, m urm ura o garoto, enquanto ajudo- o a se levantar.O s olhos dele refletem
esperança, e desarm am m eu ódio. Sinto- m e bem ao ajudar, m as isso apenas m e faz ressentir o
Éden ainda m ais pelo que fui e pelo que agora sou.
O garoto se vai, cam baleando, m as perm aneço no beco. Vejo os dois caídos, gem endo,
m as não sinto arrependim ento. A ntigam ente, eu teria m e contido, m as h oje eu sei que eles
m erecem ser tratados assim .
E les não m erecem ser salvos.

68 CAPÍTULO 7: E IDO LO N
VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Capítul
o8
Saúde e Danos

Com o na vida re al , os pe rs onage ns de um jogo Le ve : Com pre e nde m os três prim e iros níve is de
de Ao Cair da Noite pode m s ofre r fe rim e ntos , s e ntir dor Saúde . Fe rim e ntos l e ve s não confe re m pe nal idade s
de bilitante ou m e s m o s e re m de ixados incons cie nte s ou ne m re duz e m a Ve l ocidade do pe rs onage m . Tal ve z e l e
m ortos . H á fe rim e ntos le ve s , q ue ape nas atordoam por te nh a corte s l e ve s , e s coriaçõe s ou dore s l ocal iz adas ,
algum te m po, e outros m ais grave s , capaz e s de m atar. m as nada q ue o afe te dras ticam e nte .
Para re pre s e ntar is s o e m re gras de jogo, cada M édio: Com pre e nde m os dois níve is s e guinte s
pe rs onage m pos s ui um a caracte rís tica ch am ada Saúde , de Saúde . Ao al cançar fe rim e ntos m édios , o
q ue re pre s e nta o e s tado fís ico de s e u corpo. A barra de pe rs onage m s ofre pe nal idade de “m e io dado” e m s e us
Saúde , na fich a de pe rs onage m , apre s e nta-s e no te s te s , m as e l e ainda pode s e l ocom ove r norm al m e nte ,
form ato m os trado abaixo. s e m re dução de Ve l ocidade .
Sério: Com pre e nde m os dois níve is s e guinte s
aos fe rim e ntos m édios . Um pe rs onage m fe rido
s e riam e nte s ofre pe nal idade de um dado e m s e us
te s te s . Corre r e xige e s forço, de form a q ue a
Ve l ocidade do pe rs onage m é re duz ida à m e tade .
Provave l m e nte o pe rs onage m m anca ou s e s e nte
Quando o pe rs onage m e s tive r com a Saúde tonto ou e xaurido de forças .
pe rfe ita, ne nh um de s e us níve is de Saúde e s tará Grave : São os dois níve is s e guinte s aos
m arcado. Is s o indica q ue e l e não s ofre u dano al gum . fe rim e ntos s érios . Ao atingir um níve lgrave de Saúde , o
Conform e o pe rs onage m s ofre fe rim e ntos , e l e re ce be pe rs onage m s ofre um a pe nal idade de dois dados e m
“pontos de dano”, q ue vão s e ndo m arcados e m s e us s e us te s te s . Ne s te e s tado, e l e s e nte m uita dor e s e u
níve is de Saúde da e s q ue rda para a dire ita. Por corpo fraq ue ja. Corre r é im pos s íve l : a ve l ocidade do
e xe m pl o, a s e gunda im age m de s ta página indica q ue o pe rs onage m pe rm ane ce re duz ida à m e tade , m as e l e
pe rs onage m s ofre u q uatro pontos de dano atordoante não pode m ais re al iz ar dis paradas ne m te ntar ace l e rar
(m ais de tal h e s s obre tipos de dano adiante ), e portanto s e u pas s o (ve ja Capítul o 9 : Dram a, para m aiore s
s e us q uatro níve is de Saúde m ais à e s q ue rda s ão de tal h e s s obre corre r, dis paradas e ace l e rar o pas s o).
pre e nch idos . Incapacitação (Inc): O úl tim o níve l ante s da
Incons ciência é o dos fe rim e ntos incapacitante s . Um
pe rs onage m incapacitado s ofre q uatro dados de
pe nal idade e m s e us te s te s . El e provave l m e nte e s tá
caído e l utando para s e m ante r cons cie nte . Em bora
pos s a ficar e m pé, e l e te m dificul dade para cam inh ar,
ne ce s s itando de al go para s e apoiar (um a be ngal a ou
Quando o pe rs onage m fica s uficie nte m e nte pare de ) cas o te nte cam inh ar. Ainda as s im , e l e anda
fe rido, e l e com e ça a s ofre r ce rtas pe nal idade s . Níve is num ritm o e xtre m am e nte l e nto (s ua Ve l ocidade cai a
de Saúde s ão s ubdivididos e m s e is “fas e s ”, q ue ape nas 2m ). Se m um apoio, o pe rs onage m pode
re pre s e ntam a gravidade totaldos fe rim e ntos s ofridos . ape nas arras tar-s e no ch ão. Talpe rs onage m não pode
Conform e o pe rs onage m s ofre m ais danos , e l e vai re al iz ar m ovim e ntação l ivre durante s uas açõe s .
atingindo um a fas e m ais grave . Es tas fas e s s ão Incons cie nte : O s úl tim os cinco níve is de Saúde
acom panh adas por re s pe ctivas pe nal idade s q ue o s ão de s tinados à incons ciência. Quando o pe rs onage m
pe rs onage m s ofre nas paradas de dados de s e us atinge e s te níve lde fe rim e ntos , e l e e s tá de s acordado e
te s te s . Além dis s o, cada fas e l im ita a capacidade de não é m ais capaz de agir. De pe nde ndo do tipo de
m ovim e ntação do pe rs onage m . As fas e s s ão as fe rim e ntos s ofridos , o pe rs onage m pode e s tar ape nas
s e guinte s : de s m aiado ou pode e s tar s angrando l e ntam e nte até
m orre r ou re ce be r ajuda m édica.

S AÚDE E D ANO S 69
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
q uatro pontos de dano atordoante , por e xe m plo, m arq ue
q uatro níve is de Saúde (a partir dos níve is à e s q ue rda)
com um a barra, conform e m os tra a figura:

Penalidades por Dano


Quando s e trata de dor, e l a pode tanto
incom odar fis icam e nte com o de bil itar m e ntalm e nte .
Por is s o, um pe rs onage m fe rido não ape nas não
cons e gue agir dire ito, com o tam bém pe ns a com
dificul dade . Portanto, as pe nal idade s adq uiridas por
fe rim e ntos s e apl icam tanto a jogadas fís icas com o D ANO LETAL
m e ntais e s ociais . Corte s profundos , pe rfuraçõe s , fraturas ou
Porém , e nq uanto o corpo e s tá danificado, é e s m agam e nto s ão fe rim e ntos s uficie nte s para m atar
pos s íve lm ante r a m e nte intacta. Um pe rs onage m um a pe s s oa. M e s m o q ue s obre viva, a vítim a ce rtam e nte
fe rido s ofre pe nal idade s e m te s te s m e ntais ou s ociais le vará te m po para s e re cupe rar, provave l m e nte
ape nas e nq uanto não e s tá s ob tratam e nto m édico ou pre cis ando de acom panh am e nto m édico. Ne s s e s cas os ,
s ob e fe ito de m e dicam e ntos para am e niz ar a dor. O u o pe rs onage m s ofre pontos de dano l e tal . Fonte s de
s e ja, bas ta te r tratam e nto ade q uado para s e ne gar as dano l e tal incl ue m arm as cortante s ou pe rfurante s
pe nal idade s m e ntais e s ociais . Um pe rs onage m pode (facas , e s padas , punh ais , e tc.) e arm as de im pacto
ficar com –2 dados e m s uas paradas fís icas durante pe s ado, capaz de q ue brar ou e s m agar os s os (com o
al guns dias , m as bas ta q ue se m e diq ue m aças , m arte l os , e tc.).
apropriadam e nte para ignorar os e fe itos m e ntais de Quando s e s ofre dano l e tal, é pre cis o m arcar os
s ua dor. níve is de Saúde de form a dife re nciada,
Açõe s puram e nte re fl e xivas ou de re s is tência, pre fe re ncial m e nte com um “X”. Quando o pe rs onage m
q ue não ne ce s s ite m de e s forço cons cie nte (ou s e ja, s ofre dano l e tal, form as m e nos s e ve ras de dano (ou
ação l ivre s , m as não re açõe s ), não s ofre m s e ja, dano atordoante ) s ão “e m purradas ” para a dire ita
pe nal idade s de vido a dano. Al ém dis s o, ce rtas na barra de Saúde . Da m e s m a form a, um pe rs onage m
criaturas pos s ue m Tol e rância a Dano (ve ja q ue pos s ua fe rim e ntos l e tais e m ais tarde re ce ba dano
Re s is tindo a Fe rim e ntos , adiante ), não s ofre ndo atordoante irá m arcar a form a m ais l e ve de dano
pe nal idade s por dano caus adas por de te rm inados (atordoante ) m ais à dire ita. Im agine q ue o pe rs onage m
tipos de dano. do e xe m pl o ante rior te nh a s ofrido três pontos de dano
le tal, al ém dos q uatro pontos atordoante s s ofridos
ante riorm e nte . O s três níve is de dano l e tal s e riam
m arcados à e s q ue rda, e nq uanto os níve is de danos
atordoante s s ão “e m purrados ” para a dire ita. Sua Saúde
ficaria, portanto, as s im :
Tipos de Dano
Em bora “pontos de dano” te nh am s ido tratados
de form a ge nérica até o m om e nto, e xis te m na ve rdade
dife re nte s tipos de fe rim e ntos : al guns q ue ape nas
atordoam , outros q ue m atam . E, num m undo e m q ue
cois as incom pre e ns íve is e s pre itam na e s curidão, h á
ainda fe rim e ntos q ue pare ce m pe ne trar al ém da carne , O u s e ja, s e m pre m arq ue a form a m e nos s e ve ra
dil ace rando até m e s m o o e s pírito de s uas vítim as , de dano à dire ita. Cas o m ais dano l e tals e ja s ofrido,
ignorando até m e s m o a re s is tência de prote çõe s e s obre s cre va-o s obre o dano atordoante e “e m purre ” os
arm aduras . Em Ao Cair da Noite , fe rim e ntos s ão fe rim e ntos atordoante s para a dire ita. Cas o m ais dano
cl as s ificados com o atordoante s , l e tais ou e ntrópicos , atordoante s e ja s ofrido, m ante nh a o dano l e talcom o
s e ndo atordoante o dano m ais s upe rficial , e e ntrópico o e s tá e anote o dano atordoante à dire ita. Quando o
m ais profundo e m ortal . pe rs onage m já tive r pre e nch ido todos os níve is de
Saúde com dano atordoante e s ofre r m ais danos (s e jam
D ANO ATO RDO ANTE atordoante s ou l e tais ), ape nas s ubs titua níve is
Ne m todo dano é duradouro, ne m grave o atordoante s e xis te nte s por níve is l e tais .
s uficie nte para m atar rapidam e nte . Es s e s fe rim e ntos
s ão caus ados por im pacto, ch oq ue s ou corte s D ANO S E NTRÓPICO S
s upe rficiais . Tais danos pode m doe r, até m e s m o caus ar Dano e ntrópico não é al go natural: el e q ue im a a
s angram e ntos ou fraturar os s os , m as não cos tum am s e r e s s ência ao m e s m o te m po e m q ue fe re o corpo, criando
m ortais a não s e r e m inte ns idade s e l e vadas . Dano fe ridas q ue infe ccionam facil m e nte e s ão e xtre m am e nte
atordoante é natural m e nte re s is tido pe l
o nos s o próprio difíce is de curar. Fonte s de Dano Entrópico s ão raras e
corpo. Um e s portis ta vigoros o e re s is te nte s ofre m e nos m ís ticas , m as curios am e nte o fogo é um a fonte
com um s oco do q ue um e s tudante franz ino, por m undana de dano e ntrópico, tornando-o um a grande
e xe m pl o. arm a contra os s e re s da e s curidão. O utros danos
Cons ide re q ue pancadas ou im pacto caus am m undanos particul arm e nte te rríve is e m as s ivos pode m
dano atordoante , a m e nos q ue s e jam forte s o s uficie nte caus ar danos e ntrópicos tam bém .
para q ue brar ou e s m agar os s os . Danos caus ados por Diante de dano e ntrópico, é com o s e obje tos ,
com bate corporal(s ocos , ch ute s , e tc.) ou por arm as de os s os e carne não ofe re ce s s e m re s is tência: as garras
im pacto (porre te s , cas s e te te s , corre nte s , e tc.) s ão de um s e r da noite pode m pe ne trar m e talcom a m e s m a
cons ide rados atordoante s . facil idade com q ue um a e s pada pode cortar os s o.
Ao m arcar danos atordoante s e m s ua barra de Ce rtas criaturas s obre naturais s ão e s pe cial m e nte
Saúde , util iz e um a barra ou corte único. Ao s ofre r s us ce tíve is a ce rtas fonte s de dano, s ofre ndo danos

70 CAPÍTULO 8: S AÚDE E D ANO S


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e ntrópicos ao invés do dano q ue um m ortalre ce be ria. ignorar um a e norm e q uantidade de dano. Contra tipos
Por e xe m pl o, vam piros s ofre m danos e ntrópicos q uando e s pe cíficos de dano, a criatura pode util iz ar s e u níve l
e xpos tos ao s ol , e l obis om e ns pode m s ofre r danos total de Re s il iência para abs orve r o dano s ofrido.
e ntrópicos q uando fe ridos com prata. Al gum as criaturas m ons truos as pode m pare ce r
Dano e ntrópico funciona q uas e com o dano l e tal : intocáve is a tudo a não s e r os fe rim e ntos m ais te rríve is .
s e ndo a form a m ais grave de dano, e l e é m arcado à Re s is tência Natural : Pode abs orve r dano
e s q ue rda e “e m purra” fe rim e ntos m e nos grave s (l
e tais e norm al m e nte , us ando s e u níve l de Abs orção. Se re s
atordoante s ) para a dire ita na barra de Saúde . Ao h um anos têm re s is tência naturala danos atordoante s . A
m arcar dano e ntrópico na barra de Saúde , util iz e m aioria dos s e re s s obre naturais te m re s is tência natural
as te ris cos (*). a danos atordoante s e l e tais .
Vul ne ráve l : Não pode abs orve r danos do tipo
e s pe cificado s e m ajuda de e q uipam e nto ou pode re s
Resistindo a Ferim entos e s pe ciais . Se re s h um anos s ão vul ne ráve is a danos
Quando s e s ofre fe rim e ntos , a re s is tência natural l e tais e e ntrópicos . M uitos s e re s s obre naturais (m as não
do corpo auxil ia o pe rs onage m a s upe rar os danos . Não todos ) s ão vul ne ráve is a danos e ntrópicos .
é q ue os danos s im pl e s m e nte “de s apare ce m ”, m as s im Exe m pl o: Cons ide rando q ue a criatura s ofra 7
q ue os s os , gordura e m ús cul os ajudam a im pe dir q ue os pontos de dano de vido a um a ataq ue e pos s ua
fe rim e ntos s e jam profundos , e prote ge m órgãos Re s il iência 6 (Abs orção 3). Se e l a for:
inte rnos . Quando um pe rs onage m re ce be dano, m as o — Im une : Não s ofre dano al gum .
abs orve total m e nte , s ignifica q ue e l e te ve ape nas — Re s is tência Total : Sofre ria ape nas 1 ponto de
fe rim e ntos m ínim os , com o pe q ue nos corte s ou dano (7 - Re s il iência 6);
contus õe s , q ue não ch e gam a incom odá-l o. — Re s is tência Natural : Sofre ria 4 pontos de dano
(7 - Abs orção 3).
ABSO RÇÃO — Vul ne ráve l: Sofre ria todos os 7 pontos de
Um pe rs onage m pos s ui um níve lde Abs orção dano, não h ave ndo re dução al gum a.
igualà m e tade de s ua Re s il iência, arre dondada para
baixo. Por e xe m pl o, um cie ntis ta com Re s il iência 3 te m S ERES S O BRENATURAIS
um único ponto de abs orção, e nq uanto um l utador com As criaturas da noite , por outro l ado, pos s ue m
Re s il iência 6 pos s ui três pontos de abs orção. re s is tências e s pe ciais , pode ndo s obre vive r a fe rim e ntos
Se re s h um anos e anim ais pos s ue m re s is tência q ue norm al m e nte m atariam um a pe s s oa. Quando um a
naturala fe rim e ntos atordoante s , pode ndo re duz i-l os de criatura s obre naturalfor de s crita, s e rão de tal h adas as
acordo com o níve lde Abs orção. Contra danos l e tais e re s is tências de s s a criatura e m q ue s tão. Por e xe m pl o,
e ntrópicos , s e re s h um anos (e a m aioria dos anim ais ) m ortos -vivos e m ge ralpos s ue m re s is tência naturala
s ão vul ne ráve is , o q ue s ignifica q ue não pode m fe rim e ntos atordoante s e l e tais , m as s ão vul ne ráve is a
abs orve r tais danos . Ce rtos anim ais pos s ue m danos e ntrópicos .
carapaças q ue pode m aum e ntar s ua Abs orção, Note q ue e s s as cl as s ificaçõe s de re s is tência
e nq uanto um a pe s s oa pode us ar al gum tipo de prote ção pode m s e apl icar tam bém a fonte s e s pe cíficas de dano.
para re duz ir danos s ofridos . Es s as prote çõe s adicionais Nada im pe de q ue um a criatura s e ja vul ne ráve la fogo
pode m abs orve r danos aos q uais o pe rs onage m é (m as não a outros tipos de dano e ntrópico), ou te nh a
norm al m e nte vul ne ráve l . re s is tência totala corte s (m as não a outros danos l e tais ).
Apl icando Abs orção: A abs orção s e apl ica Tol e rância a Dano: Ce rtas criaturas s obre -
s e m pre q ue o pe rs onage m s ofre dano, de s de q ue s e ja naturais pos s ue m tol e rância a ce rtos tipos de dano.
re s is te nte àq ue l a form a de dano e m q ue s tão. Logo, a Tol e rância s ignifica q ue e s te tipo de dano não provoca
cada ataq ue s ofrido, o pe rs onage m pode apl icar s ua pe nal idade s por dano, não afe ta a Ve l ocidade do
Abs orção para re duz ir o dano q ue re ce be r. pe rs onage m ne m caus a incons ciência. Bas icam e nte , a
Por e xe m pl o: Se um pe rs onage m com Abs orção criatura abs orve e anota o dano norm al m e nte , m as não
2 s ofre 5 pontos de dano atordoante de vido a um é afe tada pe l o acúm ul o daq ue l e tipo de dano. Quando a
ataq ue , e l e m arca ape nas três pontos de dano e m s ua s ua Saúde já e s tive r toda pre e nch ida por aq ue l e tipo de
Saúde . dano, porém , fe rim e ntos adicionais com e çam caus ar um
tipo de dano m ais grave , o q ue pode acarre tar e m
TIPO S DE R ESISTÊNCIA pe nal idade s .
Se re s h um anos (e a m aioria dos anim ais ) pode m Por e xe m pl o: M ortos -vivos s ão tol e rante s a
abs orve r ape nas danos atordoante s . Quando fe ridos danos atordoante s . Portanto, níve is de Saúde pe rdidos
por fogo, e s padas ou garras , s e us corpos s ão fráge is por danos atordoante s não provocam pe nal idade s , ne m
de m ais para re s is tir. O utras criaturas , porém , pode m pode m de ixa-l os incons cie nte s . Um m orto-vivo pode te r
re s is tir a danos de form a dife re nte . Em te rm os de toda a Saúde pe rdida por fe rim e ntos atordoante s e
re gras , e xis te m q uatro cl as s ificaçõe s de re s is tência a ainda as s im agiria norm al m e nte . Porém , um a ve z q ue
danos : toda a Saúde e s tá pre e nch ida, novos fe rim e ntos
Im unidade : Ce rtas criaturas s ão s im pl e s m e nte atordoante s irão s ubs tituir níve is ante riore s por danos
im une s a ce rtos tipos de dano. Ao s ofre r dano daq ue l e le tais , e e s te s danos l e tais irão afe tar a criatura
tipo, a criatura o ignora por com pl e to, não im portando a norm al m e nte .
q uantidade de dano q ue iria s ofre r.
Re s is tência Total : O corpo da criatura pare ce

R ESISTINDO A FERIM ENTO S 71


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
Dano Le tal : Cas o um s e r h um ano te nh a pe rdido
Inconsciência e M orte o úl tim o níve l de Saúde de vido a dano l e tal, dano
Fe rim e ntos e xce s s ivos pode m le var à
adicionalde q ual q ue r tipo irá m ata-l o. Dano caus ado por
incons ciência ou até m e s m o m atar, e s pe cial m e nte
s angram e nto (ve ja Incons ciência por dano l e tal, acim a)
q uando o pe rs onage m é vul ne ráve la e l
e s . Conform e os
irá m atar o pe rs onage m cas o e l e já não te nh a m ais
fe rim e ntos s ofridos vão e s gotando s ua barra de Saúde ,
níve is de Saúde dis poníve is .
o pe rs onage m com e ça a s ofre r e fe itos m ais s e ve ros ,
Se re s re s is te nte s a dano l e tal, porém , não
com o incons ciência, s angram e nto ou m e s m o a m orte .
corre m ris co de m orte por caus a de s s e tipo de dano.
Cas o s ofram m ais danos l e tais ou atordoante s após
INCO NSCIÊNCIA
pe rde re m todos os s e us níve is de Saúde , porém , e s te s
Conform e os fe rim e ntos avançam na barra de
danos s ão conve rtidos e m fe rim e ntos e ntrópicos (após
s aúde , o pe rs onage m com e ça a s ofre r pe nal idade s por
s e r fe ita a abs orção do dano). O s fe rim e ntos l e tais
dano e m s uas Paradas de Dados . Cas o os fe rim e ntos o
ante riore s , portanto, s ão s ubs tituídos pe l os novos danos
le ve m à Incons ciência, e l e im e diatam e nte cai, incapaz
e ntrópicos . Is s o re pre s e nta m util ação do corpo: um a ve z
de agir ou m e s m o pe rce be r o q ue ocorre ao s e u re dor.
q ue o pe rs onage m já e s tá te rrive l m e nte fe rido,
De pe nde ndo da cate goria de fe rim e nto q ue o
fe rim e ntos adicionais com e çam a de s faz e r s ua form a.
pe rs onage m tive r s ofrido, e l e pode com e çar a s angrar
Dano Entrópico: Cas o o úl tim o níve lde Saúde
até a m orte . Is s o de pe nde rá do tipo de re s is tência q ue o
do pe rs onage m s e ja ocupado por um fe rim e nto
pe rs onage m te m a fe rim e ntos . (Note , porém , q ue
e ntrópico, e l e irá m orre r s e s ofre r m ais um ponto de
criaturas q ue te nh am Tol e rância a Dano não ficam
dano de q ual q ue r tipo. M e s m o s e re s s obre naturais
incons cie nte s ne m s ofre m outros e fe itos daninh os
re s is te nte s a fe rim e ntos e ntrópicos pode m ser
q uando s ofre m fe rim e ntos de de te rm inado tipo e m s e us
de s truídos de s ta m ane ira (m as s ua abs orção de dano
níve is de Incons ciência.)
ainda s e apl icará a danos adicionais s ofridos , pode ndo
Dano Atordoante : Quando um s e r h um ano
ne ga-l os ). Al guns s e re s da noite pos s ue m m e ios de
ch e ga a Incons cie nte por fe rim e ntos atordoante s , e l e
re tornar até m e s m o da m orte , porém , m e s m o após s e us
cai de s acordado, m as s ua s ituação não irá s e agravar
corpos s e re m total m e nte m utilados ou re duz idos a pó.
autom aticam e nte . O pe rs onage m pode rá s e curar
Cuidado com as tre vas ...
natural m e nte com o te m po, e de s pe rtará as s im q ue não
tive r m ais fe rim e ntos e m s e us níve is de Incons ciência.
O m e s m o ocorre com q ual q ue r criatura com re s is tência Cura
a danos atordoante s . Em bora fe rim e ntos pos s am caus ar de s confortos
Dano Le tal : Quando um s e r h um ano ch e ga a e col ocar um a pe s s oa fora de ação por al guns dias , o
Incons cie nte de vido a fe rim e ntos l e tais (ou pos s ui pe l o corpo h um ano é capaz de s e re cupe rar natural m e nte .
m e nos um fe rim e nto l e tal de ntro de s e us níve is de Dado o de s cans o e os cuidados ne ce s s ários , todo
Saúde de Incons ciência), e l e corre s ério ris co de vida. O fe rim e nto s e fe ch a (m e s m o q ue de ixe m arcas m ais
corpo s angra l e ntam e nte , e o pe rs onage m s ofre um duradouras ). Para um h um ano com um , al gum as
ponto de dano l e taladicionala cada cinco m inutos . e s coriaçõe s s om e m e m h oras , e nq uanto corte s e
Tratam e nto m édico pode e s tabil iz ar ou m e s m o parar o fraturas pode m l e var al guns dias de re cupe ração. M uitas
s angram e nto (ve ja adiante ). Cas o todos os níve is de criaturas da noite , porém , pode m s e curar e m poucos
Saúde s e jam pe rdidos por dano l e tal
, o pe rs onage m ins tante s .
m orre rá. Se re s q ue te nh am al gum tipo de re s is tência a Na tabe l a a s e guir e s tão os te m pos ne ce s s ários
dano l e talnão irão s angrar até a m orte . para um s e r h um ano s e curar após s ofre r fe rim e ntos
Dano Entrópico: Com o e m dano l e tal, ch e gar à atordoante s ou l e tais . El e s cons ide ram q ue o
Incons ciência de vido a fe rim e ntos e ntrópicos faz o pe rs onage m e s tá de s cans ando e não s e e nvol ve e m
pe rs onage m s angrar l e ntam e nte até a m orte . O dano de atividade s fís icas e s tre s s ante s cons tante s ne s s e
s angram e nto é l e tal(e m bora o fe rim e nto pos s a te r tido pe ríodo. O te m po de cura de dano e ntrópico é igualao
caus as não-naturais , o s angram e nto ainda é um dano dobro do dano l e tal.
m undano), e portanto criaturas s obre naturais com Note q ue os te m pos s ão m os trados para cada
re s is tência a dano l e talnão irão s angrar até a m orte níve l de Saúde : s e o pe rs onage m tive r s ofrido três
(m e s m o q ue s e jam vul ne ráve is a dano e ntrópico). níve is de fe rim e ntos l e ve s por dano atordoante , e l e
curará cada um e m 10 m inutos , total iz ando 30 m inutos ,
M O RTE e não todos os três e m 10 m inutos . O s prim e iros danos
Quando o pe rs onage m tive r s ofrido dano a s e re m curados s ão s e m pre os de nature z a m ais grave
s uficie nte para pe rde r todos os s e us níve is de Saúde , (os q ue e s tão à dire ita na barra de Saúde ). Logo, os
el e corre o ris co de m orre r, de acordo com o tipo de danos s ão curados ne s ta orde m : Incons ciência,
fe rim e nto q ue e l e tive r e m s e u últim o níve lde Saúde . Incapacitação, Fe rim e ntos Grave s , Fe rim e ntos Sérios ,
Dano Atordoante : Dano atordoante não m ata a Fe rim e ntos M édios e final m e nte os Fe rim e ntos Le ve s .
m e nos q ue s e ja a criatura s e ja vul ne ráve la e s s e tipo de Cas o o pe rs onage m te nh a s ofrido dife re nte s
dano. Um s e r h um ano (ou q ual q ue r outra criatura tipos de dano (atordoante s , l e tais e /ou e ntrópicos ),
re s is te nte a fe rim e ntos atordoante s ) ape nas continuará ape nas s iga a barra da dire ita para a e s q ue rda para ve r
Incons cie nte . Porém , um a ve z q ue o pe rs onage m não q uais s ão curados prim e iro: com o os danos atordoante s
te m m ais níve is de Saúde dis poníve is , todo dano ficam à dire ita da barra, e l e s s ão curados s e m pre ante s
atordoante adicionals ofrido é conve rtido e m dano l e tal dos danos l e tais s ofridos . Da m e s m a form a, os danos
após a abs orção. O s danos adicionais s ofridos s ão l e tais s e curam ante s dos danos e ntrópicos porq ue e l es
apl icados à e s q ue rda da barra de Saúde , s ubs tituindo s ão m arcados à dire ita dos danos e ntrópicos .
níve is atordoante s ante riore s . Is s o re pre s e nta o O s m e s m os te m pos de cura s ão vál idos tam bém
agravam e nto de fe rim e ntos , conform e o corpo s ofre para anim ais e outros s e re s vivos q ue não te nh am
m ais e m ais danos . Logo, é pos s íve le s pancar um a h abil idade s s obre naturais de re ge ne ração.
pe s s oa até a m orte após e l a e s tar incons cie nte .

72 CAPÍTULO 8: S AÚDE E D ANO S


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TEM PO S DE CURA e q uipam e nto ade q uado e tive r de im provis ar us ando
outros m ate riais .
D ANO ATO RDO ANTE LETAL Suce s s os : Cas o s e obte nh a pe l o m e nos três
s uce s s os , o pe rs onage m pode e s col h e r curar um ponto
Le ve 10 m inutos 12 h oras
de Saúde pe rdido por dano atordoante ou re duz ir e m
M édio 30 m inutos Um dia um níve la gravidade de um ponto de dano s ofrido (l e tal
torna-s e atordoante , e ntrópico torna-s e l e tal
). Suce s s os
Sério Um a h ora Três dias adicionais não m e l h oram e s te q uadro: no m áxim o um
Grave Três h oras Se is dias níve lde dano pode s e r re cupe rado/ate nuado.
Al te rnativam e nte , o pe rs onage m pode te ntar
Incapacitado Nove h oras 12 dias parar ou e s tabil iz ar o s angram e nto de um pe rs onage m
Incons cie nte * 10 m inutos 12 h oras ** q ue e s tá incons cie nte e s angrando de vido a danos
le tais . Ne s te cas o, um ou m ais s uce s s os indicam q ue o
* Som e nte após te r s e curado de todos os al vo foi e s tabil iz ado, m as o ritm o de s angram e nto
níve is de Incons ciência o pe rs onage m pode rá ape nas s e torna m ais l e nto. Ao invés de pe rde r um níve l
de s pe rtar. Enq uanto tive r pe l o m e nos um níve lde de Saúde a cada cinco m inutos , o al vo pas s a a pe rde r
Incons ciência, e l e pe rm ane ce rá de s acordado. um níve l de Saúde a cada 30 m inutos . Se o
** Se m tratam e nto m édico, o pe rs onage m pe rs onage m cons e guir m ais s uce s s os e m s e u te s te q ue
continua pe rde ndo um níve lde Saúde a cada cinco a q uantidade de níve is l e tais e /ou e ntrópicos de dano
m inutos (ou a cada 30 m inutos , cas o re ce ba q ue o al vo tive r e m s e us níve is de Incons ciência, o
prim e iros -s ocorros ). Som e nte tratam e nto m édico s angram e nto pára por com pl e to. Por e xe m pl o, s e o al vo
inte ns o pe rm itirá q ue o pe rs onage m s e re cupe re tive r dois pontos de dano l e talou e ntrópico e m s e us
(ve ja adiante , e m Tratam e nto M édico). níve is de Incons ciência, o s angram e nto irá parar com
três ou m ais s uce s s os no te s te de prim e iros -s ocorros .
Se o al vo parar de s angrar, e l e pas s a a s e curar
Por e xe m pl o: Com o vis to e m um e xe m pl o norm al m e nte de fe rim e ntos com o te m po (ve ja a tabe l a
ante rior, o pe rs onage m s ofre u três níve is de fe rim e ntos Te m pos de Cura, acim a).
l
e tais e q uatro de fe rim e ntos atordoante s , com o Prim e iros -s ocorros s e apl icam aos fe rim e ntos
m os trado a s e guir: atuais do pe rs onage m , e portanto m úl tipl os us os de s te
tipo de tratam e nto não acum ul am be ne fícios . Um a
ve z q ue um a pe s s oa s e ja al vo be m -s uce dido e m um
te s te de prim e iros -s ocorros , e l a não re ce be rá m ais
be ne fícios de prim e iros -s ocorros até q ue s ofra novos
fe rim e ntos .
Fal h a: Em cas o de fal h a, o pe rs onage m pode
Portanto, e le pos s ui três níve is Le ve s (le tais ) de continuar te ntando nos próxim os m inutos , m as com um a
dano, dois M édios (atordoante s ) e dois Sérios pe nal idade cum ul ativa de –1 e m s ua parada de dados .
(atordoante s ). Dado o re pous o ne ce s s ário, o
pe rs onage m s e re cupe raria e m um a h ora de s e u - Tratam e nto de Em e rgência
prim e iro fe rim e nto (o m ais à dire ita), e m ais um a h ora Us ado q uando a vida de um a pe s s oa e s tá e m
para o fe rim e nto s e guinte . Se us dois níve is m édios ris co de vido a fe rim e ntos s érios , tratam e nto de
s e riam curados e m s e guida, a um ritm o de 30 m inutos e m e rgência e nvol ve cirurgias , adm inis tração de
cada (ou s e ja, m ais um a h ora no total ). O s três re m édios , cos tura de fe ridas abe rtas e introdução de
fe rim e ntos q ue re s tam s ão l e tais , porém , e o s ubs tâncias intrave nos as q ue pos s am auxil iar o corpo a
pe rs onage m pre cis ará pe rm ane ce r um dia e m e io (12 s e re cupe rar do ch oq ue .
h oras cada) e m re pous o para s e curar de todos e l es. Te s te : Es ta é um a ação e s te ndida, com te m po
m ínim o de um a h ora. O pe rs onage m te s ta Pe rs picácia
TRATAM ENTO M ÉDICO + M e dicina (dificul dade 8). Cas o não s e te nh a ace s s o a
Tratam e nto m édico ade q uado pode s al var vidas e q uipam e nto ade q uado, a dificul dade aum e nta e m + 2.
e ajudar na re cupe ração de fe rim e ntos . Exis te m três Um a e q uipe de m édicos e e nfe rm e iros pode faz e r um
form as de tratam e nto m édico: prim e iros -s ocorros , te s te conjunto ao re al iz are m um tratam e nto de
tratam e nto de e m e rgência e tratam e nto prol
ongado (de e m e rgência.
longo praz o). Cada um a de s tas form as de tratam e nto Suce s s os : Com um s uce s s o, o m édico re al iz a o
te m um obje tivo e s pe cífico. e q uival e nte a prim e iros -s ocorros , acim a, re duz indo o
s angram e nto do al vo, cas o h aja. O al vo pas s a a pe rde r
- Prim e iros -s ocorros um níve lde Saúde a cada 30 m inutos , ao invés de um
Prim e iros -s ocorros s ão us ados para s e am e niz ar níve la cada cinco m inutos .
os fe rim e ntos s ofridos ou im pe dir q ue um a pe s s oa Ao acum ul ar três s uce s s os , o s angram e nto do
incons cie nte s angre até a m orte . Prim e iros -s ocorros al vo, cas o h aja, pára por com pl e to. A partir de s te ponto
e xige m q ue o pe rs onage m te nh a e m m ãos os (ou s e o al vo não e s tive r s angrando até a m orte ), cada
ins trum e ntos ade q uados (m e dicam e ntos , gaz e , e tc.), cinco s uce s s os adicionais re duz e m a gravidade
e m bora e le pos s a im provis ar s e for ne ce s s ário. (e ntrópico para l e tal,l e talpara atordoante ) de um ponto
Te s te : O pe rs onage m e xe cutando prim e iros - de dano s ofrido nos níve is de Saúde de Incons ciência
s ocorros us a um a ação com pl e ta q ue e xige do al vo. Es s e proce s s o não re duz a gravidade de
conce ntração e tom a um m inuto para s e r e xe cutada. O fe rim e ntos ante riore s aos níve is de Incons ciência.
pe rs onage m pode e xe cutar prim e iros -s ocorros e m s i O m édico pode parar o tratam e nto q uando
m e s m o, de s de q ue e s te ja cons cie nte . Te s ta-s e de s e jar (e m bora o ide al s e ja re cupe rar o m áxim o
Pe rs picácia + M e dicina (dificul dade 6). A dificul dade pos s íve lo pacie nte , as e m e rgências do h os pitalne m
aum e nta e m + 2 s e o pe rs onage m não tive r ace s s o a s e m pre pode m e s pe rar, e e s tabil iz ar o pacie nte já é
CURA 73
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
cons ide rado um a cirurgia de e m e rgência be m - fe rim e nto l e tal
. Logo, o pe rs onage m pre cis a dar
s uce dida). Um a ve z q ue o pacie nte e s tive r e s tabil iz ado tratam e nto be m -s uce dido durante s e is dias s e guidos
(s e m s angram e nto), e l e pas s ará a s e curar de para q ue o pacie nte re cupe re e s s e níve lde Saúde m ais
fe rim e ntos natural m e nte . rápido.
Note q ue , até q ue o pe rs onage m acum ul e os três Falh a: Em cas o de fal h a, o pe rs onage m
prim e iros s uce s s os , o al vo e s tará s angrando, e portanto inte rrom pe o tratam e nto, e naq ue l e dia o al vo s e
e s tará pe rde ndo pontos de Saúde ao l ongo do te m po. O re cupe rará de fe rim e ntos no te m po norm al . Cas o e s te ja
pacie nte não s ofre dano de s angram e nto durante a h ora no m e io do tratam e nto de um fe rim e nto q ue tom a vários
e m q ue o te s te al cançar três s uce s s os (portanto, de ixe dias para s e r re cupe rado, aq ue l e dia não contará no
para cal cular o dano por s angram e nto ao finalda h ora, total , m as o pe rs onage m pode continuar a acum ul ar
para ve r s e o pacie nte s obre vive à cirurgia ou não). s uce s s os nos dias s e guinte s .
Fal h a: Fal h a no te s te im põe um a pe nal idade
cum ul ativa de –1 nos te s te s s e guinte s . CURA S O BRENATURAL
Ce rtos e fe itos e s pe ciais pode m pe rm itir ao
- Tratam e nto Prol ongado pe rs onage m s e curar de form a m ais rápida. Dive rs as
Um a ve z q ue um pacie nte e s tá e s tabil iz ado e criaturas , com o vam piros ou l obis om e ns , pode m s e
s ua vida e s tá fora de ris co, re s ta o l ongo proce s s o de curar total m e nte de fe rim e ntos le tais e m poucos turnos .
re cupe ração (ve ja a tabe l a Te m pos de Cura, acim a). Al ém dis s o, um pe rs onage m h um ano pode s e r al vo de
Porém , as s is tência m édica cons tante , m e dicação e m agias ou outros pode re s q ue o curam
cuidados ade q uados pode m ajudar a re cupe ração. ins tantane am e nte .
Durante o tratam e nto, o al vo de ve pe rm ane ce r e m Note , porém , q ue h abil idade s q ue m e l h oram a
re pous o re l ativo. Qual q ue r atividade fís ica inte ns a ou re ge ne ração l ate nte do pe rs onage m não s e acum ul am .
dano s ofrido durante o pe ríodo irá anul ar os e fe itos do Ape nas a cura m ais rápida s e apl ica. Logo, s e um
tratam e nto. pe rs onage m h um ano é al vo de um fe itiço q ue pe rm ite a
Te s te : Tratam e nto prol ongado é um a ação el e s e curar e m m e tade do te m po norm al , e de pois
com pl e ta q ue re pre s e nta 24 h oras de acom panh am e nto re ce be outro e fe ito q ue pe rm ite a e l e s e curar tam bém
m édico ou h os pital ar. O pe rs onage m q ue re al iz a o e m m e tade do te m po norm al ,ele não irá s e curar e m um
tratam e nto não pre cis a s e focar ne s ta ação durante q uarto do te m po, m as e m m e tade . O s e gundo pode r
todo o dia; is s o ape nas re pre s e nta vis itas ocas ionais e não te m e fe ito, m as tam bém não é anul ado (cas o o
ve rificação cons tante do q uadro do pacie nte , be m com o e fe ito do prim e iro pode r te rm ine , m as o s e gundo ainda
adm inis tração de re m édios na h ora ce rta, e cons ide ra- e s te ja ativo, o pe rs onage m ainda s e be ne ficiará de l e ).
s e q ue o pe rs onage m irá dorm ir durante e s te pe ríodo e A e xce ção ocorre com pe rs onage ns q ue já têm
faz e r outras atividade s . O pe rs onage m pode m ante r norm al m e nte cura ace l e rada natural . Ne s te cas o, um
tratam e nto prol ongado s obre dive rs os pacie nte s único e fe ito pode afe tar e s s e te m po de cura. Por
dife re nte s . Te s ta-s e Pe rs picácia + M e dicina e xe m pl o, s e o pe rs onage m natural m e nte s e re cupe ra
(dificul dade 4). Cas o não s e te nh a e q uipam e nto ou e m m e tade do te m po de um h um ano norm al , e e ntão
am bie nte ade q uado, a dificul dade aum e nta e m + 2. re ce be um fe itiço q ue pe rm ite re duz ir te m pos de cura
Suce s s os : Cas o s e obte nh a um s uce s s o, o al vo pe l a m e tade , e l e pas s a a s e curar e m um q uarto do
irá s e re cupe rar de fe rim e ntos na m e tade do te m po te m po naturalde um s e r h um ano.
durante aq ue l e dia. Cas o o al vo não s e ja capaz de s e Al ém dis s o, ciência e m agia s e adicionam . Logo,
re cupe rar pe l o m e nos um níve lde Saúde ne s te dia, o os e fe itos acim a de tratam e nto m édico s e acum ul am
pe rs onage m (ou m e s m o outra pe s s oa) pre cis a continuar com os e fe itos de um único pode r e s pe cial ou
a dar tratam e nto nos dias s e guinte s , obte ndo s e m pre s obre naturalde cura, be m com o com os e fe itos de um a
pe lo m e nos um s uce s s o a cada dia, até q ue o fe rim e nto re cupe ração naturalace l e rada.
pos s a s e r curado. Por e xe m pl o, é pre cis o doz e dias
para s e re cupe rar de um níve l Incapacitado por

74 CAPÍTULO 8: S AÚDE E D ANO S


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autom aticam e nte a cada turno. Eve ntual m e nte , o
Danos E speciais pe rs onage m m orre rá, conform e o dano atordoante
Ne m todos os danos provêm de fe rim e ntos pre e nch e o q ue re s ta de s ua Saúde e vai s e ndo
s ofridos e m com bate . Se jam caus ados por arm as , pe los s ubs tituído por danos l e tais .
el e m e ntos ou por condiçõe s adve rs as , danos pode m vir Re cupe ração: Cas o o pe rs onage m s e ja s al vo ou
das m ais dife re nte s fonte s , e pode m te r os m ais pos s a vol tar a re s pirar, e l e autom aticam e nte pára de
dife re nte s e fe itos na Saúde do pe rs onage m . A s e guir re ce be r dano por s ufocação. Porém , cas o o
te m os al gum as caus as e form as e s pe ciais de dano. pe rs onage m te nh a s ofrido danos l e tais de vido ao
afogam e nto, e l e não vol tará a re s pirar s oz inh o, de ve ndo
AFO GAM ENTO E S UFO CAÇÃO re ce be r prim e iros -s ocorros para vol tar a re s pirar (ne s te
O te m po q ue um s e r h um ano (ou ce rtas criaturas cas o, um a ação com pl e ta, te s te de Pe rs picácia +
s obre naturais q ue pre cis am de re s piração) s obre vive m M e dicina, dificul dade 6).
s e m re s pirar de pe nde de s ua Re s il iência. Utiliz e a Se re s Sobre naturais : Ce rtos s e re s
tabe la a s e guir para de te rm inar q uanto te m po o s obre naturais , e m particul ar vam piros e outros m ortos -
pe rs onage m é capaz de s e m ante r s e m re s pirar: vivos , não pre cis am re s pirar, e portanto não s ofre m
R ESILIÊNCIA FÔLEGO danos por afogam e nto e s ufocação. Lobis om e ns e
outras criaturas vivas , porém , pode m s e afogar
1 10 s e g norm al m e nte , e não pode m re ge ne rar o dano por
s ufocação/afogam e nto e nq uanto não pude re m re s pirar.
2 20 s e g
Cas o a criatura s e ja re s is te nte a danos l e tais , e l
a vol ta a
3 30 s e g re s pirar s e m ajuda, m e s m o q ue te nh a s ofrido danos
le tais de vido à fal ta de ar.
4 40 s e g
5 1 m in D O ENÇAS
Doe nças pode m atacar um a pe s s oa a q ual q ue r
6 2 m in m om e nto. El as s ão trans m itidas das m ais dive rs as
7 3 m in m ane iras : pe l o ar, através de re l açõe s s e xuais , após
inge s tão de com ida ou be bida contam inadas , por
8 4 m in contato dire to com pe s s oas infe ctadas , e tc.
Trans m is s ão: Todo pe rs onage m arris ca ficar
9 6 m in
doe nte ao s e e nvol ve r com as fonte s de contágio da
10 8 m in doe nça. Cada ve z q ue o pe rs onage m e ntrar e m contato
com um a doe nça, o Narrador pode de cidir te s tar a
11 10 m in Re s iliência do pe rs onage m e m s e gre do, contra um a
12 15 m in dificul dade bas e ada no q uão difícilé e vitar o contágio.
Um a doe nça fraca pode te r dificul dade 6, e nq uanto um a
13 20 m in al tam e nte contagios a pode te r dificul dade 10.
14 30 m in De pe nde ndo dos cuidados (ou da fal ta de cuidados ) do
pe rs onage m , a dificul dade para re s is tir à trans m is s ão
15 50 m in pode aum e ntar ou dim inuir.
Incubação: Toda doe nça te m um te m po de
Cas o o pe rs onage m e s te ja e m com bate ou outra incubação. Es s e é o te m po ne ce s s ário para q ue a
atividade fís ica inte ns a, e l e rapidam e nte dre na s uas doe nça com e ce a afe tar o pe rs onage m . Por e xe m pl o,
re s e rvas de oxigênio. A cada turno, o pe rs onage m um a gripe com um te m um pe ríodo de um dia, e nq uanto
“pe rde ” e m te m po o e q uival e nte a um níve l de AIDS pode l e var m e s e s ante s de s e m anife s tar. Ao fim
Re s il iência. Logo, cas o s e m ante nh a um núm e ro de do pe ríodo de incubação, os e fe itos da doe nça
turnos igualà s ua Re s il iência e m atividade inte ns a, e l e com e çam a s e r s e ntidos .
pe rde rá todo o fôl e go. Cas o pare a atividade ante s , Progre s s ão: Doe nças pos s ue m “níve is ”, cada
re s tará o te m po e q uival e nte ao q ue “re s ta” de s ua um com um e fe ito daninh o s obre o pe rs onage m .
Re s il iência. Quando a doe nça s e m anife s ta pe l a prim e ira ve z , e l
a
Por e xe m pl o: Re s il iência 6 garante ao e s tará e m s e u prim e iro níve l . O s níve is s e de s e nvolve m
pe rs onage m 2 m inutos s ob a água. Cas o e l e e s te ja e m e m pe ríodos iguais ao pe ríodo de incubação da doe nça.
com bate ou e xe cute outras açõe s fís icas inte ns as , e l e Cada ve z q ue a doe nça e s tá para avançar e m níve l ,o
pode rá pe rm ane ce r no m áxim o 6 turnos (18s ) ne s s a pe rs onage m te m ch ance de im pe di-l a de s e de s e nvol ve r
atividade ante s q ue fiq ue s e m ar. Se e l e pe rm ane ce r ou m e s m o e nfraq ue ce -l a (ve ja Com bate ndo a Doe nça, a
q uatro turnos e m atividade inte ns a, e e ntão re duz ir s ua s e guir). Ao al cançar o níve lm áxim o, a doe nça não s e
atividade , re s tarão a e l e ape nas 20 s e gundos de fôl e go de s e nvol ve m ais , m as ainda as s im o pe rs onage m pode
(o e q uival e nte a Re s iliência 2, q ue foi o q ue lh e s obrou te ntar re s is ti-la a cada novo pe ríodo de incubação.
após q uatro turnos de atividade ). O s e fe itos de doe nças no organis m o variam . A
Danos : Um a ve z q ue o pe rs onage m ficou s e m m aioria das doe nças provoca pe nal idade s e m te s te s
fôl e go, e le pre cis a re al iz ar um te s te de Re s iliência + e s pe cíficos ou e m ce rtos Atributos . Al gum as caus am
Es porte s (dificul dade 8) a cada turno, com o um a ação danos fís icos , incl uindo fe rim e ntos l e tais .
livre . A dificul dade aum e nta e m + 2 cas o o pe rs onage m Com bate ndo a Doe nça: As s im q ue a doe nça
e s te ja e m ação inte ns a ou com bate . Cada ve z q ue com e ça a faz e r e fe ito, o organis m o pode com batê-l a. A
fal h ar ne s te te s te , o pe rs onage m s ofre um ponto de cada novo pe ríodo de incubação da doe nça, o
dano atordoante (e s te dano não pode s e r abs orvido pe rs onage m te s ta Re s il iência (dificul dade de pe nde nte
pe l o pe rs onage m ). Cas o fiq ue Incons cie nte , o da doe nça). Se cons e guir um s uce s s o, a doe nça
pe rs onage m já não pode rá m ais te s tar para e vitar o pe rm ane ce no m e s m o níve le m q ue e s tava. Cas o fal he,
dano, e com e çará a s ofre r dano atordoante a doe nça progride um níve l . Na próxim a ve z q ue fiz e r
D ANO S E SPECIAIS 75
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e s te te s te , s e tive r s uce s s o, o pe rs onage m faz a doe nça E LETRICIDADE
re gre dir um níve l . Cada novo s uce s s o s e guido faz a
doe nça re gre dir m ais um níve l , até de s apare ce r por FO NTE D ANO
com pl e to. Fal h ar um te s te futuro faz a doe nça avançar
Ch oq ue Pe q ue no 1
um níve l . Ce rtas doe nças , porém , não pode m s e r
curadas natural m e nte , ape nas com batidas (e l as nunca Baixa Vol
tage m 3
de s apare ce m , pode ndo no m áxim o s e r m antidas no
prim e iro níve l ). Tom ada 6
Tratam e nto e Vacinas : Tratam e nto m édico Ce rca El
étrica 9
re duz a dificul dade para s e re s is tir à doe nça e m –2 ou
m e s m o m ais . Vacinas pe rm ite m q ue a doe nça re troce da Caixa de Força 12
um ou m ais níve is , e garante m q ue o pe rs onage m Linh a de Força 18
ganh e um s uce s s o autom ático no próxim o te s te para
com bate r a doe nça. Ce rtas doe nças , porém , não têm Re l
âm pago, M e nor 21
vacina ou não pode m s e r total m e nte curadas , m as
Cabo de Trans m is s ão 24
pode m s e r tratadas . Ce rtos m e ios s obre naturais pode m
el im inar doe nças , até m e s m o as incuráve is . Re l
âm pago, M aior 30
Se re s Sobre naturais : A m aioria dos s e re s
s obre naturais é al tam e nte re s is te nte ou m e s m o im une a E LETRICIDADE
doe nças m undanas . Ce rtas doe nças s obre naturais El e tricidade m ach uca, pode ndo caus ar
pode m afe tá-l os , porém . Al ém dis s o, m e s m o q ue s e jam q ue im aduras inte rnas e e xte rnas no corpo. Quando um
im une s , ce rtos s e re s s obre naturais pode m ser pe rs onage m e ntra e m contato com e l e tricidade , e l e
trans m is s ore s de doe nças . s ofre danos e nq uanto pe rm ane ce r e m contato com a
Exe m pl os de Doe nças : A s e guir e s tão al guns fonte de e ne rgia. O s danos s ofridos de pe nde m da
e xe m pl os de doe nças . inte ns idade da corre nte e l étrica (ve ja tabe la).
Gripe Com um : Trans m is s ão dif. 6; Incubação 1 Danos s ofridos por e l e tricidade s ão atordoante s ,
dia; Níve is : (1) –½ e m te s te s fís icos , (2) –1 e m te s te s e portanto pode m s e r re duz idos norm al m e nte pe l a
fís icos , (3) –1 e m todos os te s te s ; Com bate r dif. 6. Abs orção de dano de s e re s h um anos . Cas o o
Cuidados : tratam e nto ou pre ve nção (-2 dif.), vacina (1 pe rs onage m re duz a o dano a z e ro, e l e ainda as s im te rá
s uce s s o autom ático e m todo te s te para re s is tir). um a s e ns ação de de s conforto inte ns a de vido ao ch oq ue .
AIDS: Trans m is s ão dif. 8; Incubação s e is m e s e s ; Corre nte Contínua: Cas o o pe rs onage m s e
Níve is : (1) Ne nh um e fe ito, (2) –½ para re s is tir a outras m ante nh a e m contato com a um a fonte de e l e tricidade
doe nças , (3) –1 para re s is tir a outras doe nças , (4) –2 por te m po prol ongado, o dano da corre nte e l étrica é
para re s is tir a outras doe nças , (5) –4 para re s is tir a caus ado a cada turno. M ais ainda, o dano contínuo é
outras doe nças , (6) não pode m ais re s is tir a outras tratado com o um s ó, s om ado ao l ongo dos turnos , a fim
doe nças ; Com bate r dif. 8. Cuidados : tratam e nto ou de s upe rar a Abs orção do pe rs onage m . Logo, o
pre ve nção (-3 dif.). AIDS não pode s e r curada pe l a pe rs onage m pode abs orve r dano s om e nte e nq uanto o
m e dicina atual . dano contínuo não s upe rar s ua abs orção.
Exe m pl o: Adam (Re s il iência 4) e ntra e m contato Por e xe m pl o, s e pos s uir Abs orção 4, o
com gripe . O Narrador l ança dois dados e m s e gre do pe rs onage m pode s e gurar um fio de baixa vol tage m
com dificul dade 6, re s ul tando e m ne nh um s uce s s o. (dano 3) s e m danos no prim e iro turno, m as a partir do
Adam foi infe ctado, m as não e s tá cie nte dis to. Um dia s e gundo turno e l e s ofre ria dois pontos de dano (pois o
após , os e fe itos com e çam a apare ce r, e Adam pas s a a dano totalte rá ch e gado a s e is ) e continuaria a s ofre r
s ofre r –½ e m s e us te s te s fís icos . M ais um dia s e pas s a, três pontos de dano a partir daí.
Adam te s ta Re s il iência novam e nte , obte ndo re s ul tados Te ns ão M us cul ar: Quando o pe rs onage m e s tá
3 e 4. Ne nh um s uce s s o, l ogo a doe nça avança para a s e gurando um obje to pe l o q ual pas s a um a corre nte
s e gunda fas e , e Adam pas s a a s ofre r –1 e m todos os el étrica, e l e pode l arga-l o vol untariam e nte s om e nte
s e us te s te s fís icos . No q uarto dia, Adam te s ta e nq uanto a corre nte e l étrica não e s tive r caus ando
novam e nte , obte ndo um s uce s s o. A doe nça não danos ao pe rs onage m . Cas o contrário, os m ús cul os do
progride naq ue l e dia, e as pe nal idade s s e m antém . No pe rs onage m te ncionam e e l e não cons e gue m ais l argar
q uinto dia, Adam cons e gue m ais um s uce s s o, e a o obje to. Enq uanto pe rm ane ce r pre s o de s ta m ane ira, o
doe nça re gride para a prim e ira fas e (–½ e m te s te s pe rs onage m pre cis a te s tar Re s il iência (dificul dade 8) a
fís icos ). Se no s e xto dia e l e cons e guir um s uce s s o, a cada rodada com o um a ação l ivre . Enq uanto não
doe nça de s apare ce rá. Se e l e fal h ar, porém , e l
a vol ta à cons e guir pe l o m e nos um s uce s s o, o pe rs onage m não
s e gunda fas e . Se Adam ficar s ob tratam e nto, e m cons e guirá l argar a fonte de e ne rgia.
de s cans o, e l e te m m e l h ore s ch ance s de s e curar Criaturas Sobre naturais : Exce to por e ve ntuais
(dificul dade 4 no te s te de Re s il iência). criaturas im une s a e l e tricidade , as criaturas da noite s ão
tão vul ne ráve is a e l e tricidade q uanto m ortais . M uitas
criaturas s ão e s pe cial m e nte re s is te nte s a danos
atordoante s , porém , abs orve ndo danos de e l e tricidade
mel h or q ue a m aioria dos s e re s h um anos .

76 CAPÍTULO 8: S AÚDE E D ANO S


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E XAUSTÃO E FADIGA m ais e xte ns os . Criaturas s obre naturais q ue s ofram dano
O corpo te m s e us l im ite s , e força-l os pode l e var por e xaus tão não pode m s e curar de danos de fadiga
a danos inte rnos . Quando um a pe s s oa e xe cuta tare fas e nq uanto e s tive re m e xe cutando tais atividade s . As s im
fís icas e xce s s ivas , o corpo pode não s uportar o e s forço, com o s e re s h um anos , e l as pre cis am de s cans ar ante s
o q ue acarre ta e m e fe itos de fadiga. q ue pos s am re tom ar atividade s e xaus tivas .
Fadiga: O pe rs onage m s ofre um ponto de dano
atordoante q ue não pode s e r abs orvido, ne m pode s e r FO GO
curado e nq uanto o pe rs onage m e s tive r e xe cutando a As s im com o e le tricidade , contato com fogo (ou
tare fa q ue provocou o dano por fadiga. Dano de fadiga com s upe rfície s e xtre m am e nte q ue nte s ) caus a danos no
vai s e acum ul ando e m pe ríodos de te m pos (turnos , corpo. O fogo é um a arm a m uito m ais l e talcontra as
h oras , e tc.) e m q ue o pe rs onage m e s tive r m ante ndo a criaturas da noite , pois caus a danos e ntrópicos ,
tare fa e xaus tiva. O pe rs onage m s e cura de dano por re pre s e ntados por q ue im aduras profundas q ue pode m
fadiga norm al m e nte , com de s cans o. de ixar m arcas pe rm ane nte s .
Tare fas Exaus tivas : Exe m pl os de tare fas q ue Danos : A q uantidade de dano caus ado pe l o
pode m afe tar os l im ite s do corpo e s tão a s e guir. contato com fogo de pe nde de dois fatore s : áre a do
Al gum as de s s as fonte s de fadiga s ão m e l h or e xpl icadas corpo q ue é q ue im ada, e a inte ns idade da ch am a.
no Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação! Utiliz e a s e guinte tabe l a para ide ntificar am bos os
Cam inh ada: Pode -s e cam inh ar (3m por turno, ou fatore s , e e ntão m ultipliq ue os val ore s de dano dos dois
3,6 k m /h ) continuam e nte durante um a h ora por níve lde fatore s : o re s ul
tado é o dano totalpor contato com as
Re s il iência q ue pos s uir. A partir de s te ponto, s ofre -s e o ch am as .
e fe ito de fadiga a cada h ora adicionalde cam inh ada
forçada. FO GO
Corre r: O pe rs onage m agüe nta corre r por um ÁREA Q UEIM ADA D ANO
núm e ro de turnos iguala q uatro ve z e s s ua Re s il iência.
A partir de s te ponto, o pe rs onage m s ofre e fe itos de Pe q ue na (braço, pe rna, m ão) 1
fadiga a cada turno e m q ue pe rm ane ce r corre ndo. Se o
Grande (M e tade do Corpo) 2
pe rs onage m ace l e rar o m ovim e nto durante a corrida
(ve ja o Capítul o 9 ), os e fe itos de fadiga s ão dobrados Corpo Inte iro 3
naq ue l e turno. Nadar a m ais do q ue 2m por turno conta
com o s e o pe rs onage m e s tive s s e corre ndo. INTENSIDADE D ANO
Fal ta de s ono: Pe rm ane ce r acordado por m ais o
1 . grau;Ve l
a, água fe rve nte 1
de 24 h oras . A partir de s te ponto, o pe rs onage m s ofre rá
e fe itos de fadiga a cada q uantidade de h oras iguala 2o. grau;Fogue ira, toch a 2
s e u níve lde Re s il iência. 3o. grau;Ch am a q uím ica, m e tal 3
M arch a: Pode -s e m arch ar 30 m inutos s e guidos
de rre tido
para cada níve lde Re s il iência pos s uída. A partir de s te
ponto, o pe rs onage m s ofre o e fe ito de fadiga a cada 30
m inutos adicionais de m arch a forçada. Nadar a no
m áxim o 2 m e tros por turno conta com o um a m arch a. Por e xe m pl o: Tocar um a ve l a ace s a caus a um
Pe s o: Ergue r pe s o acim a de s ua carga m édia ponto de dano (áre a 1 ve z e s inte ns idade 1). Agarrar a
(ve ja Fe itos de Força, no Capítul o 9 ) pode l e var à parte fl am e jante de um a toch a caus a 2 pontos de dano
fadiga. Cas o o pe rs onage m s us te nte e s s e pe s o por (áre a 1 ve z e s inte ns idade 2). Cair num a fogue ira caus a
m ais turnos do q ue s e u níve lde Re s il iência, e l e s ofre rá 6 pontos de dano (áre a 3 ve z e s inte ns idade 2). Um
os e fe itos de fadiga a cada turno al ém do l im ite . ataq ue de l ança-ch am as caus a 6 pontos de dano (áre a
Re iniciando a Atividade : Se ja q ual for a 2 ve z e s inte ns idade 3). Um a pe s s oa e m ch am as s ofre 2
atividade e xe cutada, o pe rs onage m não pode pontos de dano por turno (áre a 2 ve z e s inte ns idade 1).
s im pl e s m e nte pará-l a por al guns ins tante s e e ntão Ch am a Contínua: Contato contínuo com fogo ou
re tom a-l a com o s e s e u “contador de te m po” fos s e obje tos incande s ce nte s caus a dano a todo turno. Cas o
re iniciado. Um a ve z q ue a atividade é inte rrom pida, o a criatura e m ch am as pos s a abs orve r danos por ch am as
pe rs onage m pre cis a de s cans ar por um pe ríodo igualà ou danos e ntrópicos , contato contínuo com ch am as é
m e tade do te m po gas to naq ue l a atividade . tratado com o dano contínuo: o dano é cons ide rado um
Por e xe m pl o, s e o pe rs onage m cam inh ou por s ó e s om ado ao l ongo dos turnos para s e de te rm inar
q uatro h oras , e l e pre cis ará de s cans ar por duas h oras q uando e l e ve nce a Abs orção do pe rs onage m (ve ja
para “re iniciar” o te m po de cam inh ada. Cas o contrário, Corre nte Contínua, e m El e tricidade , acim a).
se el e vol tar a cam inh ar s e m e s te de s cans o, as q uatro Corpo e m Ch am as : Um corpo e m ch am as ,
h oras iniciais de cam inh ada ainda e s tarão contando no e xce to s e al im e ntado por al gum com bus tíve lal ém das
te m po totalq ue o pe rs onage m pode cam inh ar ante s de roupas e da pe l e , é um a ch am a de 1o. grau (m as note
com e çar a s ofre r fadiga. q ue um corpo e m ch am as e m contato com a fonte do
O te m po de de s cans o pode s e r aprove itado fogo pode s ofre r q ue im aduras m ais s érias ). Um a
parcial m e nte . No e xe m pl o acim a, após q uatro h oras de criatura e m ch am as pode apaga-l as m e rgulh ando e m
cam inh ada, o pe rs onage m pode de s cans ar ape nas um a água, re ce be ndo ajuda (um e xtintor de incêndio, por
h ora, e portanto vol tará a cam inh ar com o s e tive s s e e xe m pl o) ou rol ando no ch ão.
andado ape nas duas h oras ante riorm e nte . Jogar-s e no ch ão é um a ação l ivre e rol ar para
Criaturas Sobre naturais : Al gum as criaturas apagar as ch am as é um a ação com pl e ta. Te s te
s obre naturais não s e e xaure m , e pode m re al iz ar Agil idade + Es porte s , Agil idade + Acrobacia ou
atividade s s e m l im itaçõe s de te m po. O utras , porém , Agil idade + Es q uiva (todos com dificul dade 8). Cada
pode m s e cans ar com o q ual q ue r s e r h um ano, e m bora s uce s s o re duz a áre a e m ch am as e m um níve l . Cas o a
m uitas ve z e s pos s am e xe cutar tare fas por te m pos m uito áre a e m ch am as s e ja com pl e tam e nte abafada, o fogo
s e e xtingue . Em al guns cas os (e m ge ralq uando a áre a
D ANO S E SPECIAIS 77
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
e m ch am as é pe q ue na), o fogo tam bém pode s e Q UEDAS
e xtinguir s oz inh o após um ou dois turnos . O utra fonte com um de danos , um a q ue da pode
Criaturas Sobre naturais : O s s e re s da noite s e r fatalq uando a al tura for e xce s s iva ou q uando a
s ofre m danos por fogo, e m bora re s is tência a fogo ou a q ue da é de s aje itada. A q uantidade de dano s ofrido
danos e ntrópicos pos s a s e rvir para re s is tir aos e fe itos de pe nde da dis tância da q ue da.
do fogo por m ais te m po do q ue s e re s h um anos Dano: O dano s ofrido e m um a q ue da é
cons e guiriam . Na ve rdade , o fogo é o pior inim igo da atordoante . O pe rs onage m s ofre um ponto de dano por
m aioria dos m ons tros , m as is s o não s ignifica q ue al
guns m e tro de q ue da. Cair de m al -je ito (cair de cabe ça para
de le s não te nh am um pouco de re s is tência a e l e. baixo, s e r e m purrado ou e s corre gar, por e xe m pl o) torna
o dano l e tal . Ce rtas s upe rfície s pode m am orte ce r parte
FRIO E CALO R do im pacto, re duz indo ou anul ando o dano s ofrido.
O bje tos e xtre m am e nte q ue nte s ou frios caus am O utras , com o um h idrante ou ce rca pontiaguda no
danos e xatam e nte com o fogo (e m ge ral , s ão cam inh o, pode m tornar o dano l e tal.
q ue im aduras de prim e iro grau, m as m e tal Exe m pl o: Um pe rs onage m caindo de um e difício
s upe raq ue cido pode caus ar fe rim e ntos m ais s érios ). de 10 andare s (30 m e tros ) s ofre ria 30 pontos de dano
Am bie nte s q ue nte s ou frios de m ais , porém , pode m atordoante (ou s e ja, cons ide rando q ue o pe rs onage m
afe tar pe rs onage ns de outras form as . te nh a todos os s e us 15 níve is de Saúde intactos ante s
Am bie nte s Que nte s : Am bie nte s q ue nte s (acim a da q ue da, e tive s s e Abs orção 2, e l e te ria s ofrido 28
de 30oC) favore ce m a fadiga. Atividade s fís icas pontos de dano). O s 15 prim e iros pontos s ão anotados
inte ns as ne s te s am bie nte s (corre r, e rgue r pe s os , e tc.) atordoante s . Então os próxim os 13 trans form am os
acum ul am fadiga e m ritm o dobrado. Após um núm e ro níve is atordoante s e m l e tais . O pe rs onage m e s taria
de h oras igual a Re s il iência do pe rs onage m ne s te incons cie nte e com 13 pontos de dano l e tal . El e e s taria
am bie nte , e l e com e ça a s ofre r –1 e m s e us te s te s de vido vivo, m as s angrando até a m orte . Por outro l ado, s e a
à de s idratação e cans aço. A cada dia inte iro (incl uindo q ue da for de s aje itada (por te r s ido e m purrado, por
dia e noite ) s ob e s s as condiçõe s , o pe rs onage m s ofre e xe m pl o), o dano é l e tal, e e s s e pe rs onage m e s taria
um ponto de dano por fadiga. m orto im e diatam e nte (30 pontos de dano l e tal ).
A partir dos 50oC, o am bie nte com e ça a afe tar o Am orte ce ndo o Im pacto: Um pe rs onage m q ue
pe rs onage m m ais dras ticam e nte . Al ém do acúm ul o s alte (ao invés de cair de s aje itadam e nte ) pode te s tar
ace l e rado de fadiga, o pe rs onage m pas s a a s ofre r –1 Agil idade + Acrobacia (dificul dade 6) para control ar
nos te s te s após um núm e ro de m inutos igualà s ua s ua q ue da e “cair com je ito”. Cada s uce s s o re duz o
Re s iliência. A cada (Re s il iência) h oras de e xpos ição dano s ofrido e m um . Se não pos s uir níve is e m
ne s te am bie nte , o pe rs onage m s ofre um ponto de dano Acrobacia, ainda s e pode te s tar Agil idade (dificul dade
de fadiga. Al ém dis s o, ne s ta te m pe ratura, boa parte do 9 ) para s e re duz ir o dano de um a q ue da. Em q ual q ue r
am bie nte e s tará aq ue cida, favore ce ndo q ue im aduras cas o, o dano re s tante s ofrido é ainda re duz ido pe l a
cas o o pe rs onage m e ntre e m contato com m e tais . Abs orção do pe rs onage m .
A partir dos 80oC, o am bie nte e s tará Es cadas : Rol ar por e s cadas conta com o um a
ins uportáve l . Após (Re s il iência) turnos ne s te am bie nte , q ue da, m as o pe rs onage m s ofre danos l e tais . Porém ,
o pe rs onage m ganh a um a pe nal idade de –1 nos te s te s . e l e pode te s tar Agil idade + Es porte s , Agil idade +
A cada (Re s il iência) m inutos ne s te am bie nte , o Es q uiva ou Agil idade + Acrobacia (dificul dade 6)
pe rs onage m s ofre um ponto de dano de fadiga. com o um a re ação para parar a q ue da e m q ual q ue r
Acim a dos 110oC, o pe rs onage m s ofre rá danos m om e nto. O núm e ro de s uce s s os indica q uantos pontos
le tais a cada (Re s il iência) m inutos e m contato com o de dano foram e vitados (e a q uantos m e tros do fim da
am bie nte . El e e s tará l ite ralm e nte s e ndo coz ido vivo. e s cada o pe rs onage m parou).
Am bie nte s Frios : Am bie nte s frios (abaixo de Se re s Sobre naturais : Se re s s obre naturais
15oC) favore ce m l e targia e baixam a re s is tência do s ofre m q ue das com o q ual q ue r outra criatura, e pode m
pe rs onage m . Se o pe rs onage m s e m antive r durante um s e r de rrotados por e l as . O bviam e nte , com s ua Abs orção
núm e ro de h oras iguala s ua Re s il iência s e m atividade s upe rior e re s is tência a danos , al gum as criaturas pode m
fís ica, e le pas s a a s ofre r um a pe nal idade de –1 e m s obre vive r a q ue das q ue norm al m e nte m atariam um s e r
todos os te s te s até de s cans ar s ob um a te m pe ratura h um ano. Al ém dis s o, ce rtos pode re s s obre naturais
m ais agradáve l . A cada dia inte iro (incl uindo dia e noite ) pode m am orte ce r q ue das .
s ob e s s as condiçõe s , o pe rs onage m s ofre um ponto de
dano por fadiga. S ANGRAM ENTO
Abaixo de 0oC, o am bie nte s e torna m ais Não é ape nas e m cas os de Incons ciência por
adve rs o. O pe rs onage m pas s a a te r um a pe nal idade de danos l e tais q ue um s e r h um ano pode s angrar até a
–1 e m todos os te s te s após e xpos ição por um núm e ro m orte . Às ve z e s , s angram e ntos ocorre m por outros
de m inutos igualà s ua Re s il iência. A cada (Re s il iência) m otivos .
h oras , o pe rs onage m s ofre um ponto de dano de vido à Fe rim e ntos Não Tratados : Se um s e r h um ano
fadiga. Ne s ta te m pe ratura, boa parte do am bie nte (ou q ual q ue r outra criatura vul ne ráve la danos l e tais )
e s tará gél ida, favore ce ndo q ue im aduras cas o o s ofre r m ais de cinco pontos de dano l e talou e ntrópico
pe rs onage m e ntre e m contato com m e tais ou ge l o num dia, e não re ce be r ate ndim e nto de ntro de 24 h oras ,
(q ue im aduras por frio caus am dano atordoante , e não os fe rim e ntos irão s e agravar, re pre s e ntando infe cçõe s
e ntrópico). ou s angram e ntos . A cada dia e m q ue os fe rim e ntos não
Abaixo de –15oC, após (Re s il iência) turnos ne s te fore m tratados , o pe rs onage m s ofre um ponto de dano
am bie nte , o pe rs onage m re ce be pe nal idade de –1 nos l e tal adicional e m s ua Saúde . Qual q ue r tratam e nto
s e us te s te s . A cada (Re s il iência) m inutos , o m édico (incl us ive Prim e iros -Socorros ou Tratam e nto
pe rs onage m s ofre um ponto de dano de vido à fadiga. Prol ongado) irá im pe dir q ue fe rim e ntos s e agrave m .
Abaixo de –30oC, o pe rs onage m s ofre rá danos Dano M as s ivo: Se o pe rs onage m s ofre r 16 ou
le tais a cada (Re s il iência) m inutos e m contato com o m ais pontos de dano atordoante de um a s ó ve z (após a
am bie nte . El e e s tará l ite ralm e nte s e ndo conge l ado vivo. Abs orção do dano), e l e pre cis ará te s tar Re s il iência

78 CAPÍTULO 8: S AÚDE E D ANO S


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(dificuldade 8) com o um a ação l ivre para re s is tir ao re duz ir o dano s ofrido, m as troca-l o por um a s e q üe l a.
ch oq ue abs orvido por s e u corpo. Se fal h ar, e le O utro e xe m pl o s e ria um pe rs onage m s ofre r m uitos
com e çará a s angrar com o s e tive s s e ficado fe rim e ntos l e tais , s uficie nte s para col oca-lo fora da
Incons cie nte de vido a danos l e tais , s ofre ndo um ponto ave ntura m as s e m m ata-l o. Ne s te cas o, re duz ir os
de dano l e tala cada 5 m inutos , até pe rde r tudo o q ue fe rim e ntos , m as dar um a s e q üe l a te m porária, pode s e r a
re s ta de s ua Saúde e m orre r. Prim e iros -s ocorros (ve ja mel h or s ol ução para q ue o jogador continue
acim a, e m Tratam e ntos M édicos ) ainda pode m s al var o participando da h is tória.
pe rs onage m . Fe l iz m e nte , poucas s ão as fonte s de dano A q uantidade de dano “abs orvido” de te rm ina o
tão m as s ivas (e xe m pl os inclue m re l âm pagos e q ue das níve lda s e q üe l a adq uirida:
de grande s al turas ). — Um Ponto de Dano: Se q üe l a l e ve e
Se re s Sobre naturais : Se re s q ue te nh am a te m porária. Pe rda de e q uil íbrio (–1 e m te s te s q ue
m e s m a cons tituição q ue h um anos e s tão tão s uje itos a e nvol vam Força ou Agil idade ); fe rim e nto local iz ado (–2
s angram e ntos q uanto pe s s oas com uns . Porém , s e re s e m te s te s re l acionados a um braço ou pe rna; ou –4 na
q ue te nh am re s is tência a danos l e tais não corre m o Ve l ocidade ), atordoam e nto (pe rs onage m é de rrubado e
ris co de s angrar até a m orte : ou s e us corpos não não pode agir por 20 m e nos Re s il iência turnos ); vis ão
pre cis am de s angue , ou s e re cupe ram o s uficie nte para ou audição pre judicada (–2 e m te s te s re l acionados
e vitar q ue os danos s e agrave m . àq ue l e s e ntido); Exce to q uando a s e q üe l a tive r um a
duração e s pe cífica, e l a de s apare ce rá após 24 m e nos
S EQÜELAS (R EGRA O PCIO NAL) Re s il iência h oras .
Ne m s e m pre fe rim e ntos s ignificam a m orte . Às — Dois Pontos de Dano: Se q üe l a s e ve ra e
ve z e s , e le s pode m s ignificar m arcas duradouras . te m porária. Braço ou pe rna q ue brada (incapaz de us ar
Se q üe l as s ão e s s as m arcas caus adas por fe rim e ntos . aq ue l e m e m bro por um m ês ); pe rda te m porária de vis ão
Se q üe l as s ão um a fe rram e nta total m e nte opcional , m as ou audição; Com a (pe rs onage m fica de s acordado e
é útilpara e vitar m orte s de s ne ce s s árias ou s e m s e ntido pre cis a de cuidados e s pe ciais , m as não m orre rá); Pe rda
na tram a. Por e xe m pl o, s e durante o com bate com um a pe rm ane nte de um ponto de Força, Agil idade ou
criatura de m oníaca o pe rs onage m é atingido por um Re s il iência (pode s e r re cupe rado com gas to de
gol pe q ue o m ataria, o Narrador pode ach ar m e l h or Expe riência). Exce to q uando a s e q üe l a tive r um a
“trocar” parte do dano por um a s e q üe l a, pe rm itindo ao duração de te rm inada, e l a de s apare ce rá após três dias .
pe rs onage m vive r m as , e m troca, te r um a m arca — Três Pontos de Dano: Se q üe l a l e ve e
duradoura de ixada por aq ue l e fe rim e nto. Es s a e s col ha pe rm ane nte . Cicatriz e s vis íve is (Pe rde dois níve is de
de ve s e r fe ita ao s ofre r o dano: e l a é um a e s pécie de Be l e z a, s e pos s uir); vis ão ou audição pre judicada (–2
abs orção opcional , não um a cura. O pe rs onage m nas paradas re l acionadas de Pe rce pção); pe rda de
s e m pre s ofre rá pe lo m e nos um ponto de dano. O u s e ja, de dos (–2 no us o daq ue l a m ão); m anco (–4 e m
el e não pode ignorar por com pl e to os fe rim e ntos de um Ve l ocidade , –2 e m te s te s e nvol ve ndo a pe rna fe rida);
ataq ue . pe rda pe rm ane nte de um níve lde Saúde (o níve lm ais à
Bas icam e nte , q uando um pe rs onage m s ofre um a e s q ue rda na barra de Saúde nunca m ais s e rá curado);
q uantidade m uito grande de danos q ue não pode M uitas ve z e s a s e q üe l a é irre ve rs íve l . Em alguns cas os ,
norm al m e nte abs orve r (no cas o de pe s s oas com uns , o Narrador pode pe rm itir tratam e ntos para e l im ina-l a ao
Danos Le tais ou Entrópicos ), o jogador pode de cidir longo de vários m e s e s .
tom ar um a s e q üe l a na te ntativa de re duz ir o dano — Quatro Pontos de Dano: Se q üe l a s e ve ra e
s ofrido. O Narrador pode pe rm itir ou não e s ta troca. A pe rm ane nte . De form idade ou cicatriz e s por todo o corpo
q uantidade de dano “abs orvido” de s ta m ane ira (pe rde todos os níve is de Be l e z a e ganh a um níve lde
de te rm inará o tipo de s e q üe l a s ofrida, m as o Narrador Im paridade );pe rda ou inutil iz ação de um m e m bro (braço
te m o dire ito de e s col h e r e xatam e nte q uals e q üe l a s e rá ou pe rna); pe rda pe rm ane nte de um s e ntido (com o
apl icada. vis ão ou audição); paral is ia parcialdo corpo (torna-s e
O us o das s e q üe l as não de ve s e r fre q üe nte : o parapl égico); pe rda pe rm ane nte de três níve is de
ide alé us a-l as q uando os dados com e çam a pre judicar Saúde ; dore s inte ns as no corpo (–1 e m todos os te s te s
a h is tória. Por e xe m pl o, s e e m um com bate fe ito fís icos ). A s e q üe l a é pe rm ane nte , pode ndo s e r curada
“ape nas para introduz ir os pe rs onage ns na h is tória”, um ape nas por m e ios fora do com um (com o m agia). Em
de le s te m az ar e pode acabar m orre ndo, é be m m e l h or al guns cas os , a s e q üe l a pode s e r am e niz ada (com

D ANO S E SPECIAIS 79
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
im pl
ante s , próte s e s , e tc.). m édico e m al guns cas os . Cada ve ne no pos s ui um tipo
de dil uição dife re nte .
VENENO S Exe m pl os : A s e guir e s tá um e xe m pl o de
Ve ne nos funcionam de form a s im il ar a doe nças . ve ne no. No Apêndice 1: Anim ais , você e ncontra
A form a de inocul ação de um ve ne no varia, pode ndo e xe m pl os de ve ne nos de aranh as e cobras .
s e r através de contato com a pe l e ou o s angue , pe l o ar Álcool : Inocul ação: cons um o; Re s is tência: s im ,
(gas e s ve ne nos os ) ou através de com ida ou be bida dificul dade 6 para ce rve ja ou vinh o, 8 para be bidas m ais
e nve ne nados . forte s ; Tipo: Acum ul ativo (cada nova dos e e xige um
Inocul ação: Quando um a pe s s oa te m contato novo te s te de Re s il iência. Se fal h ar, as fas e s s e
com ve ne no, o ve ne no pode ou não pe rm itir um te s te de acum ul am . Se tive r s uce s s o, os e fe itos atuais
Re s il iência (dificul dade de pe nde do ve ne no e da continuam ). Fas e s : (0) Ne nh um e fe ito; (1) e uforia e
conce ntração da dos e ). Ce rtos ve ne nos não pe rm ite m de s inibição (pe rm ite gas tar Gl adius e m q ual q ue r te s te
te s te s de re s is tência: o ve ne no ade ntra s e u s is te m a e o s ocial , inde pe nde nte de s e u Com portam e nto); (2) l e ve
corpo não te m ch ance de re s is tir. Porém , a cada nova pe rda de e q uil íbrio e raciocínio (–½ e m todos os te s te s );
dos e , s e o ve ne no pe rm itir e for acum ul ativo, é pos s íve l (3) be be de ira (–1 e m todos os te s te s ); (4) agravam e nto
te s tar re s is tência novam e nte . (–2 e m todos os te s te s ); (5) incapacitação (–4 e m todos
Efe itos : O s e fe itos de um ve ne no variam , m as os te s te s ); (6) com a al coólico por (10 – Re s il iência)
norm al m e nte confe re m pe nal idade s (e às ve z e s al gum h oras , pode ndo l e var à m orte (te s te de Re s iliência, dif.
bônus ). Al guns ve ne nos pode m caus ar danos (e m 6) s e não for tratado até o fim do com a. Dil uição: Cada
ge ral , atordoante s ou l e tais ) ao l ongo do te m po. Exis te m fas e de s apare ce após 30 m inutos s e m cons um o de
dois tipos de ve ne nos : progre s s ivos ou acum ul ativos . álcool . Tratam e nto m édico ade q uado re duz o te m po à
Ve ne nos progre s s ivos pos s ue m “fas e s ”, m ais ou m e tade .
m e nos com o doe nças , e pre cis am s e r e xpurgados do Se re s Sobre naturais : Al guns s e re s
corpo para q ue o q uadro de Saúde do pe rs onage m não s obre naturais pode m s e r afe tados por ve ne nos , m as
piore . É o cas o de ve ne no de cobra, por e xe m pl o. m uitos pos s ue m re s is tências e s pe ciais a e l e s . Ce rtos
O utros ve ne nos s ão acum ul ativos , s ignificando q ue ve ne nos s obre naturais pode m te r e fe itos e s pe ciais
s uas “fas e s ” não s e de s e nvol ve m s oz inh as , m as s im contra as criaturas da noite .
através da inocul ação de m ais e m ais dos e s do ve ne no.
É o cas o de be bidas al coól icas .
Dil uição: Com o te m po o ve ne no s e dil ui e de ixa
o corpo. Is s o pode ocorre r s om e nte s ob tratam e nto

Jim m y Syk es corria pela escuridão dos becos.A todo instante, ele esperava ouvir tiros.
Seria baleado pelas costas, acreditava, m as os disparos não vieram .Carlos L obo ficara para trás,
na entrada do beco, no lim ite entre a luz dos postes e a escuridão daquele labirinto de corredores
estreitos.A ssim que fez a segunda curva, Jim m y parou, ofegante.Ninguém o seguira? A poiando-
se na parede de um dos prédios, Jim m y se conteve e tentou pensar.
Foi quando os olhos de Jim m y se arregalaram . E le não estava soz inh o. A coisa veio da
escuridão, seus olhos brilhantes em anando um a luz verde e pálida.E ra enorm e, com m ais de dois
m etros de altura.Com o poderia algo tão grande e pesado ser tão furtivo? Jim m y tentou gritar,
m as o urro da criatura veio m ais alto.Garras afiadas e presas pontiagudas caíram sobre Jim m y
antes que ele pudesse correr.
E ntão vieram gritos de dor, e depois silêncio.

80 CAPÍTULO 8: S AÚDE E D ANO S


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Capítul
o9
Sistem as, Dram a e A ção!

Agora q ue as caracte rís ticas bás icas já s ão pode re s q ue conce de m um a Iniciativa m e l h orada. Num
conh e cidas , é h ora de e xplora-las com m ais te s te de Iniciativa, cada jogador rol a um único dado, e
profundidade . Em ge ral , o s is te m a Ao Cair da Noite é e ntão s om a o re s ul tado ao s e u val or bás ico de Iniciativa.
s im ple s de s e us ar: q uas e s e m pre , e l e ape nas e xige A orde m das açõe s é de te rm inada pe l a orde m
q ue s e te s te a parada de dados proporcionada pe l a de cre s ce nte dos re s ul tados : aq ue l e s com m aior
com binação m ais apropriada de Atributo + Aptidão. H á re s ultado agirão prim e iro. Cas o m ais de um jogador
s ituaçõe s , porém , q ue s ão um pouco m ais com pl e xas . obte nh a o m e s m o re s ultado, age prim e iro o pe rs onage m
Por e xe m pl o: com o de te rm inar q ue pe rs onage m é m ais com m aior val or bás ico de Iniciativa. A m e s m a
rápido? Quanto pe s o s e u pe rs onage m cons e gue s e q üência de Iniciativa s e re pe te e m todos os turnos ,
carre gar, e o q ue ocorre q uando e l e é forçado a e xce de r até o fim da s e q üência de ação.
e s te lim ite ?Com o te s te s pode m infl ue nciar o e s tado de O Narrador de ve anotar os re s ul tados dos te s te s
s aúde de s e u pe rs onage m ?Pode o pe rs onage m s al tar de Iniciativa e e ntão control ar o fl uxo de açõe s , pe dindo
o vão e ntre dois e difícios com s e gurança? a cada jogador q ue aja e m s e u de vido m om e nto.
Es tas e outras s ituaçõe s s ão abordadas ne s te Digam os q ue três pe rs onage ns ajam num a rodada, e
capítul o, q ue s e de dica a s is te m as , conve nçõe s e dicas s uas Iniciativas te s tadas s e jam 18, 14 e 12. O prim e iro
para s e re produz ir e s tas e m uitas outras s ituaçõe s m om e nto da rodada é o 18, q uando o prim e iro de l es
de ntro do jogo. Com bate , porém , s e ndo o conjunto de age . De pois virá o m om e nto 14, e de pois o 12.
re gras m ais com pl e xo e e xte ns o, é o as s unto do Cas o por al gum m otivo um pe rs onage m te nh a
capítul o s e guinte . s e u val or bás ico de Iniciativa al te rado no m e io de um a
ce na de ação, o novo val or é s om ado ao re s ul tado
originaldo te s te de Iniciativa do pe rs onage m , e o novo
Iniciativa re s ultado obtido de te rm ina a orde m da ação do
M uitas ve z e s , conform e a h is tória pros s e gue , os pe rs onage m a partir da rodada s e guinte à al te ração.
jogadore s anunciam as açõe s de s e us pe rs onage ns O Capítul o 10: A Arte do Com bate traz m ais
s e m s e pre ocupar com orde m de ação ou te m po. Por de tal h e s e opçõe s s obre a Iniciativa.
e xe m pl o, s e três inve s tigadore s ch e gam à ce na do
crim e , todos os três pode m procurar por pis tas e
de tal h e s . Que m iniciou a inve s tigação prim e iro?Que m Tipos de A ções
te rm inará prim e iro? O q ue im porta? Bas ta pe dir q ue Quando fal am os e m “faz e r um a ação” durante o
todos os três jogadore s l ance m s e us dados , ve rificar o jogo de RPG, norm al m e nte nos re fe rim os a l ançar os
q ue cada um de s cobriu, e e ntão de s cre ve r a pas s age m dados , com parar os re s ul tados com a dificul dade , e
do te m po e o re s ul tado. Pronto! s om ar os s uce s s os obtidos . Porém , e xis te m dife re nte s
Porém , e xis te m ce nas de ação e m q ue é pre cis o tipos de açõe s , cl as s ificadas por e xigência de te m po e
pre s tar ate nção na orde m e m q ue as açõe s e s tão s e ndo conce ntração. Es s as divis õe s s ó s ão im portante s
fe itas . Norm al m e nte is s o ocorre e m com bate , m as o q uando s e e s tá l e vando e m cons ide ração q ue o
Narrador pode pre cis ar de s te control e e m outros pe rs onage m te m um e s paço de te m po de três s e gundos
m om e ntos (num a com pe tição e s portiva ou num a (um turno) para re al iz a-l
as . Quando não s e e s tive r
pe rs e guição, por e xe m pl o). Ne s te cas o, no início da m e dindo o te m po e m turnos durante o jogo, e s tas
ce na de ação, o Narrador pe de q ue os jogadore s “rol em dis tinçõe s não s ão tão im portante s .
Iniciativa”. A princípio tais dis tinçõe s pode m pare ce r
Te s te de Iniciativa: Cada pe rs onage m pos s ui com pl icadas e com pl e xas , m as e l as pe rm ite m ao
um val or bás ico de Iniciativa igualao s e u níve ltotal(não Narrador e ao jogador s abe re m o q ue e xatam e nte um
o níve lativo) de Agil idade + Pe rs picácia. Por e xe m pl o, pe rs onage m pode faz e r e m um turno, e q uais s ão os
um pe rs onage m com Agil idade 5 e Pe rs picácia 4 te m prós e contras de cada ação re al iz ada pe l
o pe rs onage m .
val or de Iniciativa 9 . Es s e val or fixo norm al m e nte é
im utáve l , e m bora ce rtas criaturas s obre naturais te nh am

INICIATIVA 81
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
AÇÃO CO M PLETA — Pode s e r s acrificada para dar ao pe rs onage m
Re pre s e nta açõe s q ue tom am al guns s e gundos um a s e gunda re ação na m e s m a rodada. Ne s te cas o, o
e e xige m pre cis ão. Um a ação com pl e ta é um a ação q ue pe rs onage m s ó te m dire ito à s ua m ovim e ntação naq ue l
e
tom a todo o turno para s e r re al iz ada, s e ndo iniciada no turno, m as pode re agir duas ve z e s .
m om e nto de Iniciativa do pe rs onage m . No l ugar de um a
ação com pl e ta, o pe rs onage m pode e s col h e r us ar um a AÇÃO LIVRE
ação bás ica e um a m ovim e ntação no m e s m o turno São açõe s q ue re q ue re m m ínim o ou ne nh um
(am bas fe itas e m q ual q ue r orde m , e m s e u m om e nto de e s forço e m uitas ve z e s ocorre m autom aticam e nte ,
Iniciativa). Um a ação com pl e ta: norm al m e nte re pre s e ntando atos re fl e xivos , pe rce pção,
— O corre no m om e nto de Iniciativa do açõe s m e ntais e outras ocorrências “autom áticas ” ou
pe rs onage m . m uito rápidas . Açõe s l ivre s pode m s e r ativas ou
— Tom a todo o turno do pe rs onage m . pas s ivas , ou s e ja, pode m partir do pe rs onage m (gritar
— Pode s e r um a ação re s is tida e /ou e s te ndida. al go, jogar al go para um com panh e iro próxim o apanh ar,
— O pe rs onage m pode re al iz ar um m ovim e nto largar um obje to, jogar-s e no ch ão, ajoe l h ar-s e ) ou
livre ante s , durante ou após um a ação com pl e ta. pode m s e r re s pos tas ao am bie nte (açõe s m e ntais ,
— O pe rs onage m pode re al iz ar re açõe s no te ntar pe rce be r um opone nte s e e s gue irando por trás do
m e s m o turno e m q ue faz um a ação com pl e ta, cas o a pe rs onage m durante o com bate , re s is tir a ce rtas
ação com pl e ta não e xija conce ntração ne m s acrifiq ue h abil idade s e pode re s s obre naturais ). Açõe s l ivre s :
re açõe s . — Se fore m ativas , pode m ocorre r ante s , durante
— Pode s e r trocada por um a ação bás ica e um a ou após um a ação com pl e ta, ação bás ica ou
m ovim e ntação, am bas fe itas e m s e u m om e nto de m ovim e ntação. Açõe s l ivre s ativas ge ral m e nte não
Iniciativa, na orde m q ue pre fe rir. e nvol ve m te s te s , com al gum as e xce çõe s . El as ocorre m
— Pode s e r s acrificada para dar ao pe rs onage m no m om e nto de Iniciativa do pe rs onage m durante o
um núm e ro de re açõe s e xtras igualao níve lativo de turno.
Agil idade do pe rs onage m (m ínim o duas re açõe s e xtras ) — Se fore m pas s ivas , fe itas e m re s pos ta a um
na m e s m a rodada. Ne s te cas o, o pe rs onage m não age e ve nto, pode m ocorre r e m q ual q ue r m om e nto do turno.
por um turno (pode ndo ape nas re al iz ar um m ovim e nto Açõe s l ivre s pas s ivas e m ge rals ão te s te s para re s is tir a
livre ), m as pode re agir m úl tiplas ve z e s durante s e u al gum e fe ito s ofrido pe l o pe rs onage m , com al gum as
turno. e xce çõe s . O pe rs onage m não pre cis a e s tar cie nte do
— Pode tom ar um te m po m aior q ue um turno e ve nto para te r o dire ito de re s is tir a e l e.
(um m inuto, um a h ora, e tc.). Ne s te cas o, cons ide ra-s e — Pode m s e r re al iz adas m úl tiplas ve z e s num
q ue o pe rs onage m e s tá us ando um a ação com pl e ta a turno, de s de q ue s e jam l ógicas . Por e xe m pl o, o
cada turno, m as s ó faz o te s te no finalda atividade , pe rs onage m pode gritar um avis o rápido, arre m e s s ar um
para ve r o q uão be m -s uce dido foi. Al gum as açõe s obje to a um com panh e iro próxim o e s al tar no ch ão. Não
de s s e tipo pode m s e r inte rrom pidas e de pois s e pode re pe tir a m e s m a ação l ivre ativa novam e nte no
re tom adas , e nq uanto outras pre cis am de ate nção m e s m o turno (não s e pode gritar dois avis os , ou s al tar
cons tante até s e u térm ino. Cas o s e ja um a ação duas ve z e s no ch ão, ou arre m e s s ar dois obje tos para
e s te ndida (e xigindo acúm ul o de s uce s s os ao l ongo de am igos ), m as e m ge ralaçõe s l ivre s pas s ivas pode m s e r
m úl tipl
os te s te s ), o te s te é fe ito ao fim de cada pe ríodo re pe tidas no m e s m o turno, m as não para o m e s m o
de te m po m ínim o e xigido. e s tím ul o (s e você não viu o as s as s ino s e e s gue irar ou
não re s is tiu ao pode r m e ntaldo fantas m a, não adianta
AÇÃO BÁSICA te ntar de novo).
Re pre s e nta açõe s q uas e ins tantâne as ou q ue — Não tom am te m po de ntro do turno, s ão
tom e m fraçõe s de s e gundo. Um a ação bás ica pode s e r im e diatas e de re s ul tados rápidos .
com binada com um a m ovim e ntação no m e s m o turno, — Te s te s de re s is tência (fe itos e m re s pos ta a
am bas re al iz adas no m e s m o m om e nto de Iniciativa, ce rtos pode re s s obre naturais e açõe s ) q ue não e xijam
fe itas na orde m q ue o pe rs onage m pre fe rir. Se q uis e r, o um a re ação s ão s e m pre açõe s l ivre s (ou s e ja, s e for
pe rs onage m pode trocar um a ação bás ica por um a pe dido um te s te para re s is tir a um e fe ito ou um a
s e gunda m ovim e ntação no m e s m o turno. s ituação e s pe cial , m as não e xigir e xpl icitam e nte um a
— O corre no m om e nto de Iniciativa do re ação, e ntão s e trata de um a ação l ivre pas s iva). Es te s
pe rs onage m . Um a m ovim e ntação pode s e r fe ita ante s te s te s não cos tum am s e r afe tados por pe nal idade s por
ou após s ua Ação Bás ica. dano, m as pode m s e r afe tados por outros tipos de
— Pode s e r um a ação re s is tida, m as não pe nal idade s m ais e s pe cíficas .
e s te ndida. — Se m pre q ue o s is te m a pe dir o gas to de pontos
— O pe rs onage m pode re al iz ar um m ovim e nto de Gl adius ou de outras re s e rvas te m porárias s e m e xigir
livre ante s , durante ou após um a ação bás ica. um te s te e s e m e s pe cificar um a ação, o gas to é um a
— O pe rs onage m pode re al iz ar re açõe s no ação l ivre e ativa.
m e s m o turno e m q ue faz um a ação bás ica, a não s e r
q ue a ação bás ica e xija o s acrifício de re açõe s . M O VIM ENTAÇÃO
— Pode s e r s ubs tituída por um a m ovim e ntação Re pre s e ntam açõe s q ue tom am al gum te m po
(e s s e ncialm e nte garantindo ao pe rs onage m duas para s e re m re al iz adas , m as não e xige m conce ntração
m ovim e ntaçõe s no m e s m o turno). ou ate nção e s pe ciais . Is s o incl
ui corre r, m ove r-s e , abrir
— Pode s e r us ada para iniciar um a ação um a porta de s trancada e pas s ar por e l a, q ue brar um a
com pl e ta num turno. A ação s e e s te nde até o turno vidraça com a ajuda de al gum a fe rram e nta, apanh ar um
s e guinte , q uando o pe rs onage m te m de gas tar m ais obje to, s al
tar e s e l e vantar. Sobre m ovim e ntação:
um a ação bás ica para concl uir a ação com pl e ta — O corre no m om e nto de Iniciativa do
de s e jada. Se al go ocorre r e ntre as duas açõe s bás icas pe rs onage m , ante s ou após a ação bás ica do
q ue im pe ça a ação com pl e ta de s e r re al iz ada, e l
a falha pe rs onage m .
autom aticam e nte . — Norm al m e nte não e xige te s te s , e portanto

82 CAPÍTULO 9 : S ISTEM AS , D RAM A E AÇÃO !


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ge ral m e nte não pode s e r um a ação re s is tida. para e vitar um tirote io, e tc.).
— Nunca é um a ação e s te ndida. — O pe rs onage m te m de e s tar cie nte do
— Cas o o pe rs onage m us e s ua m ovim e ntação e s tím ul o para pode r re agir a e le.
para s e l ocom ove r, o m ovim e nto livre já re al iz ado no — Em ge ral , pode -s e re al iz ar um a única re ação
m e s m o turno s ubtrai do m áxim o q ue o pe rs onage m por turno.
pode s e l ocom ove r. Cas o a m ovim e ntação s e ja al gum — Toda ve z q ue ch e ga s e u m om e nto de
outro tipo de ação (l e vantar-s e ou abrir um a porta, por Iniciativa, o núm e ro de re açõe s do pe rs onage m s e
e xe m pl o), o pe rs onage m pode re al iz ar s e u m ovim e nto re nova. No prim e iro turno de com bate (ou da ce na de
livre ante s ou após s ua m ovim e ntação. ação), ante s de s e u m om e nto de Iniciativa, o
— Pode s e r s acrificada para dar ao pe rs onage m pe rs onage m e s tará s urpre e ndido e não pode re agir.
um a s e gunda re ação na m e s m a rodada. Ne s te cas o, o — O pe rs onage m pode s acrificar um a ação
pe rs onage m s ó te m dire ito à s ua ação bás ica naq ue l e bás ica ou m ovim e ntação para ganh ar um a s e gunda
turno, m as pode re agir duas ve z e s . re ação no m e s m o turno.
— O pe rs onage m pode trocar um a ação bás ica — Num turno e m q ue re al iz a um a ação com pl e ta
para obte r um a s e gunda m ovim e ntação no m e s m o q ue re q ue r conce ntração, o pe rs onage m não pode
turno. Am bas as m ovim e ntaçõe s ocorre m no m om e nto re al iz ar re açõe s . Cas o o pe rs onage m te nh a us ado um a
de Iniciativa do pe rs onage m , na orde m q ue e l e pre fe rir. ação bás ica para iniciar um a ação com pl e ta q ue re q ue r
conce ntração, e l e não pode rá us ar re açõe s a partir do
M O VIM ENTO LIVRE m om e nto e m q ue iniciar a ação, e s ó pode rá vol tar a
Re pre s e nta m ovim e nto rápido, q ue faz parte de us ar re açõe s q uando concl uir (ou fal h ar) e m s ua ação
um a outra ação, m as não conta com o m ovim e ntação conce ntrada.
naq ue l a rodada. Por e xe m pl o, durante um com bate , é — Num turno e m q ue re al iz a um a ação q ue
e s pe rado q ue os com bate nte s s e m ovam para atacar, s acrifica re açõe s , o pe rs onage m não pode re al iz ar
re cuar e gingar. Afinal , às ve z e s é pre cis o dar um ou ne nh um a re ação, ne m pode trocar outras açõe s por
dois pas s os e rapidam e nte iniciar um a outra ação re açõe s .
(com pl e ta ou bás ica), ou vice -ve rs a. Es s e m ovim e nto — O pe rs onage m pode s acrificar um a ação
curto e rápido faz parte da própria ação, e não é um a com pl e ta (e portanto s ua ação bás ica e s ua
ação de m ovim e ntação s e parada. M ovim e nto l ivre : m ovim e ntação) para ganh ar um núm e ro de re açõe s
— É um de s l ocam e nto de até dois m e tros e m e xtras igualao s e u níve lativo de Agil idade (m ínim o de
q ual q ue r dire ção, de s de o pe rs onage m s e ja capaz de duas re açõe s e xtras ) naq ue l e turno. Is s o cons titui, e m
s e m ove r us ando um m odo naturalde l ocom oção (dar com bate , um a “de fe s a total ”. Por e xe m pl o, um
um pas s o é um m ovim e nto l ivre , m as rol ar um m e tro no pe rs onage m com Agil idade igualou m e nor a 5 te ria
ch ão não é, cons tituindo m ovim e ntação). O te rre no pe l o dire ito a três re açõe s por um turno. Com Agil idade 6,
q uals e de s l oca de ve e s tar de s obs truído (um obs tácul o, pas s a-s e a te r q uatro re açõe s . Com Agil idade 8 (o
com o um a m e s a, um a m oto ou um a cam a, im pe de o m áxim o norm al de um s e r h um ano), te r-s e -ia cinco
m ovim e nto l ivre e e xige o us o de m ovim e ntação). re açõe s naq ue l e turno.
Ne nh um e s forço e xtra al ém de al guns pas s os , com o
s altar pe l a jane l a ou abrir um a porta, pode s e r fe ito E XIGE CO NCENTRAÇÃO
com o parte de um m ovim e nto l ivre . Algum as açõe s (e m ge ralaçõe s com pl e tas , m as
— Pode s e r fe ito ape nas um a ve z por turno. e m al guns cas os tam bém açõe s bás icas ) pode m e xigir
M ove r-s e m ais do q ue dois m e tros cons titui conce ntração para s e re m re al iz adas . Um a ação q ue
m ovim e ntação, e não m ovim e nto l ivre . O m ovim e nto e xige conce ntração força o pe rs onage m a m ante r s ua
livre pode s e r e xe cutado im e diatam e nte ante s , após ou ate nção vol tada para aq ue l a atividade , e inte rrupçõe s
durante um a ação com pl e ta, ação bás ica ou pode m s ignificar o fracas s o da ação de s e jada. Quando
m ovim e ntação. Cas o o pe rs onage m us e m ovim e ntação um a ação e xige conce ntração, e l a re ce be os s e guinte s
para s e l ocom ove r no m e s m o turno, o de s l ocam e nto m odificadore s :
pe rcorrido e m m ovim e nto l ivre s ubtrai do total — A ação s ó é concl uída no s e u fim . Por
(de te rm inado pe l a Ve locidade do pe rs onage m ) q ue s e e xe m pl o, um a ação com pl e ta q ue e xige conce ntração
pode l ocom ove r num turno. s ó te m e fe ito no início do próxim o turno do pe rs onage m .
— M e s m o q ue não re al iz e ne nh um a ação e m O jogador s ó faz o te s te ne ce s s ário (s e h ouve r) no fim
s e u turno (por s acrifica-l as para ganh ar re açõe s de s ua ação q ue e xige conce ntração (s e a ação for
adicionais ), o pe rs onage m pode re al iz ar um m ovim e nto e s te ndida, e l e continua a te s tar no fim de cada pe ríodo
livre e m s e u m om e nto de Iniciativa, de s de q ue s e ja de te m po m ínim o ne ce s s ário e ntre te s te s ).
m e ntale fis icam e nte capaz de re al iz a-lo. — Enq uanto e s tive r e xe cutando a ação, o
— Um pe rs onage m incapacitado não pode pe rs onage m não te m dire ito a ne nh um a re ação. No
re aliz ar m ovim e nto livre durante s uas açõe s . cas o de açõe s com pl e tas , is s o s ignifica não pode r re agir
por um turno inte iro. O pe rs onage m pode e s col her
R EAÇÃO cance l ar a ação (de s ta form a falh ando
Re pre s e ntam açõe s cons cie nte s , fe itas e m autom aticam e nte ) para re agir, cas o h aja ne ce s s idade .
re s pos ta a um e s tím ul o e xte rno, e q ue e xige m e s forço — Cas o al gum a dis tração ocorra, o pe rs onage m
por parte do pe rs onage m . Re açõe s s ão fe itas fora do fal h a, e a ação é cance l ada. Um pe rs onage m pode
m om e nto de Iniciativa do pe rs onage m , s e m pre te ntar m ante r a conce ntração para e vitar a fal ha
caus adas por e ve ntos e xte rnos . Ao contrário de açõe s autom ática. Cas o a dis tração s e ja fís ica (s e r e m purrado,
livre s pas s ivas , re açõe s e xige m e s forço do atacado, e tc.), o pe rs onage m faz um te s te de
pe rs onage m , e portanto s ão l im itadas . Pe rs e ve rança para te ntar s e m ante r conce ntrado na
— Um a re ação ocorre e m re s pos ta a um tare fa. Cas o a dis tração s e ja m e ntal (um ataq ue
e s tím ulo (e s q uivar-s e ou bl oq ue ar um ataq ue , apanh ar s obre natural , pe s s oas te ntando dis trair o pe rs onage m
um obje to arre m e s s ado para você por um com panh e iro, gritando ou ge s ticul ando), o pe rs onage m faz um te s te
s al tar no ch ão e m re s pos ta a um a e xpl os ão, abrigar-s e de Es pírito para ignorar as dis traçõe s e pros s e guir. A

TIPO S DE AÇÕES 83
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
dificuldade de s te s te s te s de re s is tência é a m e s m a da
ação q ue s e e s tá te ntando m ante r, m as com um
m odificador de + 2 (por e xe m pl o, s e a ação tive r
dificuldade 6, e ntão o te s te de conce ntração te m
dificuldade 8). Velocidade
Todo pe rs onage m pos s ui um a caracte rís tica
S ACRIFICA R EAÇÕES ch am ada Ve l ocidade , q ue é de te rm inada pe l a s om a
Algum as açõe s (e m ge ral açõe s bás icas ou de Força + Agil idade + 4. A Ve l ocidade de um
m ovim e ntaçõe s ) pode m e xigir o s acrifício de re açõe s no pe rs onage m de te rm ina q uantos m e tros e l e é capaz
m e s m o turno e m q ue s ão e xe cutadas . Quando um a de s e de s l ocar, s e m e s forço, e m um turno (três
ação e xige o s acrifício de re açõe s , e l a re ce be os s e gundos ). Em te rm os de ve l ocidade re al , o jogador
s e guinte s m odificadore s : pode de s cobrir o de s l ocam e nto de s e u pe rs onage m
— Um a ve z q ue o pe rs onage m re al iz e um a ação e m m e tros por s e gundo dividindo s ua Ve l ocidade por
q ue s acrifica re açõe s , e l e não pode m ais faz e r três , ou pode m ul tiplica-la por 1,2 para de s cobrir s ua
ne nh um a re ação no m e s m o turno. Cas o o pe rs onage m ve l ocidade e m k m /h .
já te nh a fe ito um a re ação ante riorm e nte no m e s m o Por e xe m pl o: Um pe rs onage m com Força 5 e
turno, o pe rs onage m não pode re al iz ar açõe s q ue Agil idade 3 te m um a Ve l ocidade 12. Es s e
s acrificam re açõe s . pe rs onage m , num turno, pode s e de s l ocar no m áxim o
— Num turno e m q ue us a um a ação q ue 12m . Is s o s ignifica um a ve l ocidade cons tante de 4m /s
s acrifica re açõe s , o pe rs onage m não pode trocar outras ou 14,4k m /h . El e pode corre r m ais do q ue is s o s e
açõe s (m ovim e ntação ou ação bás ica) por re açõe s re s ol ve r s e e s forçar (ve ja Ace l e rar M ovim e nto,
e xtras . adiante ).
— Ao contrário de um a ação q ue e xige Ce rtos anim ais ou criaturas pos s ue m
conce ntração, a ação não tom a m ais te m po ne m pode m odificadore s dife re nte s para cal cul ar Ve l ocidade .
s e r inte rrom pida por dis traçõe s . Es pe cial iz açõe s : Um pe rs onage m pode
adq uirir a e s pe cial iz ação Corrida e m s ua Aptidão de
Es porte s . Cada ve z q ue e s col h e e s ta e s pe cializ ação,
M ovim ento o pe rs onage m adiciona + 4 à s ua ve l ocidade (ou s e ja,
Com e ce m os por m ovim e nto. Com o é pos s íve l + 8 e m cas o de pos s uir um a e s pe cial iz ação dupl a em
h ave r ação s e m m ovim e nto? Durante a ação, o corrida). Es s e s bônus s ão cons ide rados naturais .
pe rs onage m provave l m e nte s e m ovim e ntará bas tante , Te rre no Difícil : Ce rtos te rre nos , com o l ocais
s e ja para fugir de atacante s , e s conde r-s e de al agados , e s pinh e iros ou áre as roch os as , s ão difíce is
pe rs e guidore s ou s al tar no ch ão para e vitar um a de s e atrave s s ar. Em tais te rre nos , a Ve l ocidade do
s araivada de tiros . Cada tipo de m ovim e nto util iz a um pe rs onage m é re duz ida à m e tade (conte cada m e tro
tipo de ação (ou com binação de açõe s ) dife re nte . A pe rcorrido com o s e fos s e m dois m e tros ).
s e guir e s tão e xe m pl
os . Fe rim e ntos : Cas o e s te ja fe rido nos níve is
Sério ou Grave , a Ve l ocidade do pe rs onage m cai à
m e tade . Se e s tive r incapacitado, a Ve l ocidade do
pe rs onage m s e torna ape nas 2m , e e l e não pode
re al iz ar m ovim e nto l ivre e m s e u turno.

84 CAPÍTULO 9 : S ISTEM AS , D RAM A E AÇÃO !


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
M O VIM ENTO EM UM TURNO de s locam e nto de dis parada naq ue l e turno. Porém ,
M ovim e nto Livre : Ao re al iz ar um a ação bás ica ace l e rar m ovim e nto é e xaus tivo, e para cada ve z q ue o
ou ação com pl e ta, ou m e s m o q ual q ue r m ovim e ntação pe rs onage m faz um te s te de ace l e rar, e l e pe rde três
q ue não e nvol va de s locam e nto da pos ição atual(com o turnos do totalq ue norm al m e nte cons e gue s e m ante r
se l e vantar do ch ão), o pe rs onage m pode re al iz ar um corre ndo. Um pe rs onage m fe rido grave m e nte não pode
m ovim e nto l ivre ante s , durante ou após s ua ação. Um ace l e rar s e u m ovim e nto.
m ovim e nto l ivre é um de s l ocam e nto de no m áxim o 2m Exe m pl os : Pe te r, nos s o ocul tis ta de s afortunado,
q ue de ve s e r fe ito e m condiçõe s favoráve is (o te m apre ndido a corre r bas tante ao l ongo de s e us anos ,
pe rs onage m pode s e m ove r para de s fe rir um s oco num graças a s e us e ncontros com criaturas e s tranh as . Pe te r
adve rs ário, m as não pode s e m ove r e nq uanto e s tá te m Força 4, Agil idade 5 e Re s il iência 5. Al ém dis s o, e l e
caído no ch ão ou s e tive r q ue pas s ar por al gum te m Es porte s 3 e a e s pe cial iz ação “Corrida”. Is s o dá a
obs tácul o). M ovim e nto l ivre é cons ide rado parte da ação el e um a Ve l ocidade 17 (Força 4 + Agil idade 5 + 4 + 4
q ue o acom panh a, e não um a ação s e parada. O total pe l a e s pe cial iz ação e m corrida). Is s o é o e q uival e nte a
pe rcorrido e m m ovim e nto l ivre de s conta do m áxim o q ue ce rca de 5,5 m /s ou 20,4 k m /h . Nada m al , h e in?
o pe rs onage m pode s e m ove r e m um turno. Ao re al iz ar al gum a ação, com o atacar, Pe te r
Norm al m e nte , s ó s e pode us ar m ovim e nto l ivre um a ve z pode s e m ove r até 2m com o m ovim e ntação l ivre .
por turno. Às ve z e s , porém , Pe te r pre cis a s e m ove r
M ovim e nto Rápido: O pe rs onage m é capaz de rapidam e nte . Tal ve z e le q ue ira corre r até s e u adve rs ário
s e m ove r rapidam e nte um a dis tância igualà m e tade de e atacar. O u tal ve z , e m ais prováve l ,el e q ue ira bate r e
s ua Ve l ocidade com o um a m ovim e ntação. Is s o garante corre r. Com o s ua m ovim e ntação naq ue l e turno, Pe te r
ao pe rs onage m um a ação bás ica (ou outra pode s e m ove r até 8,5m (m e tade de s ua Ve l ocidade ).
m ovim e ntação) no m e s m o turno. Às ve z e s , porém , é m ais s ábio ape nas corre r.
Corrida: Um pe rs onage m pode corre r, q ue e m Us ando duas m ovim e ntaçõe s no m e s m o turno, Pe te é
te rm os de re gras é faz e r dois m ovim e ntos rápidos no capaz de s e de s l ocar 17m (toda a s ua Ve l ocidade ) num
m e s m o turno, e fe tivam e nte s e de s l ocando toda a turno. Es s a opção é vantajos a pois Pe te r m antém s e u
Ve l ocidade ao cus to de duas m ovim e ntaçõe s (ou s e ja, o dire ito de faz e r um a re ação naq ue l a rodada, e portanto
pe rs onage m pre cis a s acrificar s ua ação bás ica). Um pode s e de fe nde r de um ataq ue q ue s ofra e nq uanto
pe rs onage m pode corre r por um núm e ro de turnos igual corre . Al ém dis s o, por e s tar corre ndo com duas
a q uatro ve z e s s e u níve lde Re s il iência, ante s q ue s e ja m ovim e ntaçõe s , e s s a opção pe rm ite a Pe te r dar vol tas
forçado a de s cans ar (ve ja Danos Es pe ciais : Exaus tão e ou de s viar-s e de obs tácul os . Pe te r pode pe rm ane ce r
Fadiga, no Capítul o 8: Saúde e Danos ). corre ndo por 20 turnos (um m inuto, cal cul ado com o
Dis parada: Com o um a m ovim e ntação q ue q uatro ve z e s s ua Re s il iência) ante s de s e cans ar e te r
s acrifica re açõe s , o pe rs onage m , num im pul s o rápido, de parar.
troca m obil idade por ve l ocidade . Ne l a, o pe rs onage m é Às ve z e s , porém , o m e do é grande , e Pe te r
capaz de m ove r-s e toda a s ua Ve l ocidade rapidam e nte pre fe re corre r s e m s e pre ocupar com q ue e s tá e m s e u
(ao invés de dividi-l a e ntre duas m ovim e ntaçõe s no cam inh o. Se pe rm ane ce r num a l inh a m ais ou m e nos
m e s m o turno), m as pe rde todas as re açõe s a q ue te m re ta, Pe te r pode us ar um a única m ovim e ntação para
dire ito naq ue l e turno. Ao re al iz ar um a dis parada, o pe rcorre r todos os 17m de s ua Ve l ocidade de um a s ó
pe rs onage m s e l ocom ove num a l inh a q uas e re ta, ve z , m as pe rde o dire ito de re agir a ataq ue s e outros
pode ndo m udar s ua dire ção e m no m áxim o 45o durante e ve ntos naq ue l e turno. Por outro l ado, e l e ainda te m
o m ovim e nto. Não é pos s íve lfaz e r um a dis parada s ob dire ito à s ua ação bás ica naq ue l e turno, o q ue pode s e r
condiçõe s e m q ue o pe rs onage m s ofre de pe rda de vantajos o. Um a dis parada tam bém conta de ntro dos 20
ve locidade (com o e m te rre no difícil ). turnos q ue e l e pode pe rm ane ce r corre ndo.
Com o o pe rs onage m ainda te m dire ito à s ua Se a cois a q ue o pe rs e gue é pe rs is te nte , Pe te r
ação bás ica no m e s m o turno, e l e pode us a-l a para pode s e e s forçar ainda m ais na corrida. Ne s te cas o, ao
outras tare fas (por e xe m pl o, um a inve s tida e m com bate fim de s e us 17m de dis parada, Pe te r te s ta Re s il iência +
e nvol ve re al iz ar um a dis parada s e guida de um ataq ue ). Es porte s (5,5 dados pe l a Re s il iência 5, Es porte s 3 e
Ao contrário de um a m ovim e ntação norm al , a dis parada e s pe cial iz ação e m corrida). Re s ul tados s ão 2, 9 , 9 , 9 e
pe rm ite ao pe rs onage m us ar um a ação bás ica durante 8! Pe te r s e m ove m ais q uatro m e tros naq ue l a rodada,
(e não s om e nte ante s ou após ) o m ovim e nto. Por total iz ando 21m (o q ue é e q uival e nte a 7 m /s ou 25
e xe m pl o, o pe rs onage m pode dis parar um a arm a ou k m /h ). Porém , ao invés de l h e re s tare m m ais 19 turnos
atacar um opone nte e m s e u cam inh o e nq uanto corre . de corrida, e l e s ó cons e guirá m ante r o fôl e go por m ais
Um a dis parada conta com o um a corrida para propós itos 16 rodadas . Al ém dis s o, e l e não pode faz e r nada
de de te rm inar o te m po m áxim o q ue o pe rs onage m pode naq ue l e turno al ém de corre r, pois já gas tou s ua
pe rm ane ce r s e de s l ocando ante s de te r de de s cans ar. m ovim e ntação e s ua ação bás ica, e não te m dire ito a
Com o s e trata de um a m ovim e ntação q ue re açõe s de vido à dis parada q ue re al iz ou. No m áxim o,
s acrifica re açõe s , o pe rs onage m não pode us ar um a el e pode rá faz e r al gum a ação l ivre (provave l m e nte gritar
dis parada no m e s m o turno e m q ue faz um a re ação s ob de s e s pe radam e nte ) e nq uanto corre .
h ipóte s e al gum a. Al ém dis s o, um pe rs onage m fe rido
grave m e nte ou q ue não pos s a corre r tam bém não pode M O VIM ENTO EM LO NGAS D ISTÂNCIAS
m ais re al iz ar dis paradas (ve ja o Capítul o 8: Saúde e Cam inh ada: Quando um pe rs onage m e s tá
Danos ). cam inh ando, e l e s e de s l
oca num a cons tante de 3m por
Ace l e rar M ovim e nto: O pe rs onage m , no turno (um m e tro por s e gundo, ou 3,6 k m /h ) ou m e nos .
m e s m o turno e m q ue faz um a dis parada, pode apre s s ar Um pe rs onage m pode cam inh ar por um a h ora por níve l
s e u m ovim e nto ao cus to de s e cans ar m ais rápido. de Re s iliência q ue pos s uir, ante s q ue s e ja forçado a
Ne s te cas o, o pe rs onage m re al iz a um te s te de de s cans ar (ve ja Danos Es pe ciais : Exaus tão e Fadiga,
Re s il iência + Es porte s (Dificul dade 6) com o um a ação no Capítul o 8: Saúde e Danos ).
bás ica. Cada s uce s s o ne s te te s te pe rm ite ao M arch a: M ove r-s e a até m e tade de s ua
pe rs onage m adicionar m ais um m e tro ao s e u Ve locidade é cons ide rado m arch ar. M arch ar pos s ibilita
M O VIM ENTO 85
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
s e m ove r m ais rápido do q ue um a cam inh ada, m as arre m e s s o), e le pode faz ê-lo com o um a ação l ivre ativa,
tam bém cans a m ais . Um pe rs onage m é capaz de de s de q ue o faça e m s ua Iniciativa (ante s ou após um a
m arch ar por 30 m inutos para cada níve lde Re s il iência ação com pl e ta, ação bás ica ou m ovim e ntação). Em
q ue pos s uir, ante s q ue s e ja forçado a de s cans ar (ve ja ge ral , us a-s e e s ta ação para jogar um obje to para um
Danos Es pe ciais : Exaus tão e Fadiga, no Capítul o 8: com panh e iro próxim o ou para afas tar o obje to de um
Saúde e Danos ). adve rs ário. Arre m e s s ar um obje to de s ta m ane ira jam ais
Corrida: O pe rs onage m pode s e m ove r a toda pode s e r um ataq ue . Um arre m e s s o a m aiore s
Ve locidade por al guns s e gundos ante s de s e cans ar. dis tâncias , ou com propós itos de atacar, e xige um a
Es ta, portanto, não é um a boa opção de m ovim e ntação ação bás ica e te s te s e s pe cíficos (m ais de tal hes em
em l ongas dis tâncias . Siga as re gras acim a de corrida e Tare fas Fís icas : Es porte s , adiante , e no Capítul o 10: A
dis parada e apl iq ue -as ao l ongo de vários turnos para Arte do Com bate ).
ve r o q uanto o pe rs onage m cons e gue corre r. Jogar-s e no ch ão: Um pe rs onage m pode jogar-
s e no ch ão com o um a ação l ivre ativa, de s de q ue o faça
O UTRO S M O VIM ENTO S e m s ua Iniciativa (ante s ou após um a ação com pl e ta,
Ajoe lh ar-s e : O pe rs onage m pode s e ajoe l h ar ação bás ica ou m ovim e ntação). El e tam bém pode jogar-
com o um a ação l ivre ativa, de s de q ue o faça e m s ua s e no ch ão com o um a ação l ivre q ue faça parte de um a
Iniciativa (ante s ou após um a ação com pl e ta, ação re ação.
bás ica ou m ovim e ntação). Largar O bje to: Largar um obje to é um a ação
Apanh ar obje to no ch ão: Apanh ar um obje to no livre ativa, q ue pode s e r re al iz ada e m q ual q ue r m om e nto
ch ão é um a ação bás ica s e o pe rs onage m e s tive r e m do turno, m e s m o fora da Iniciativa do pe rs onage m .
pé ou um a m ovim e ntação s e e s tive r de itado ou Le vantar-s e : Le vantar-s e do ch ão é um a
ajoe l h ado. O obje to pre cis a e s tar ao al cance do m ovim e ntação. O pe rs onage m é capaz de re al iz ar um
pe rs onage m . m ovim e nto l ivre após s e l e vantar, m as não ante s ou
Apanh ar obje to arre m e s s ado: Cas o um obje to durante . Al te rnativam e nte , o pe rs onage m pode te s tar
s e ja arre m e s s ado na dire ção ge raldo pe rs onage m , s e m Agil idade + Acrobacia (dificul dade 6) para s e l e vantar
o propós ito de caus ar danos , o pe rs onage m pode us ar re pe ntinam e nte us ando um a re ação, e m q ual q ue r
um a re ação para apanh a-l o. Is s o e xige um te s te de m om e nto do turno. Se fal h ar, porém , e l e pe rm ane ce
Agil idade + Es porte s (dificul dade 4 s e o obje to tive r caído no ch ão.
s ido arre m e s s ado para o pe rs onage m , ou 8 s e o obje to Rol ar no ch ão: M ovim e ntação, e xige te s te de
e s tive r pas s ando por e l e ). Agil idade + Acrobacia (dificul dade 4 para de s ce r um a
Arras tar-s e : Um pe rs onage m pode s e arras tar ram pa, 6 para te rre no pl ano, 8 para te rre no irre gul ar).
1m por turno com o um a m ovim e ntação. El e não pode Se be m -s uce dido, pe rm ite m ove r-s e um m e tro por
re al iz ar um m ovim e nto l ivre para s e arras tar. Pode -s e s uce s s o.
us ar duas m ovim e ntaçõe s para s e arras tar dois m e tros Sacar arm a ou obje to: Cas o o pe rs onage m
no turno, m as não é pos s íve lfaz e r um a dis parada s e de cida s e l ocom ove r com o s ua m ovim e ntação, e l e pode
arras tando, ne m é pos s íve lace l e rar o arras te . s acar um a ou duas arm as durante s e u m ovim e nto, s e m
Arras tar-s e por e s paços ape rtados é um a ação te r q ue gas tar açõe s adicionais . Cas o não e s te ja s e
com pl e ta, e e xige um te s te de Agil idade + Arte da locom ove ndo, s acar um a ou duas arm as q ue e s te jam
Fuga a cada turno. Se fal h ar, e le não cons e gue avançar prontas para us o (num col dre ou bainh a, m as não num a
naq ue l e turno. Por s e r um a ação com pl e ta, não h á m och il a ou de s carre gadas ) é um a m ovim e ntação. Sacar
pos s ibil idade de s e l ocom ove r duas ve z e s no m e s m o um obje to q ue e s te ja be m guardado (num a m och il a) ou
turno. re carre gar um a arm a de fogo com um pe nte ou um
Arre m e s s ar obje to: Se o pe rs onage m q uis e r tam bor já pre parados é um a ação bás ica.
jogar um obje to a até 3m , s e m pre ocupação com
pre cis ão ou m ira (ape nas de cidindo a dire ção ge raldo

86 CAPÍTULO 9 : S ISTEM AS , D RAM A E AÇÃO !


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
— Poe s ia: Pe rs picácia + Expre s s ão
Situações E speciais — Tocar ins trum e nto m us ical : Pe rs picácia +
A s e guir e s tão re s ol uçõe s , s is te m as , dicas e
Pe rform ance : Ins trum e nto (e s col h a a Aptidão de
re gras para al gum as s ituaçõe s e s pe ciais e para dúvidas
Pe rform ance apropriada: de Corda, de Pe rcus s ão, de
com uns s obre com o util iz ar os Atributos e Aptidõe s dos
Sopro, de Te cl ado, e tc.)
pe rs onage ns para s im ul ar s ituaçõe s dive rs as . Trate
Dificul dade : Us e dificul dade 6 para um a
e s te s s is te m as com o dicas e guias , não com o um
apre s e ntação artís tica fam il iar ao pe rs onage m (tre inada
código inq ue bráve l de l e is . Durante um jogo você
no dia a dia, praticada com fre q üência, e tc.). Im provis ar
e ncontrará s ituaçõe s únicas e inus itadas não cobe rtas
(puxar a l e tra ou m e l odia de cabe ça, criar e s ponta-
por e s s as re gras . Logo, te nte as s im il ar as idéias aq ui
ne am e nte um dis curs o, e tc.) aum e nta a dificul dade -bas e
apre s e ntadas e us e s ua criatividade para e xpandi-l as de
para 8. Te ntar re al iz ar um a obra particul arm e nte difícile
acordo com s uas ne ce s s idade s .
intricada aum e nta a dificul dade e m + 2 ou m e s m o + 4.
Pos s uir um auxíl io (ras cunh os q ue s e rve m com o bas e , a
ANIM AIS : D O M ESTICANDO E ADESTRANDO
tabl atura da m ús ica, tre inos cons tante s por dias a fio
Dom e s ticar e ade s trar anim ais s ão tare fas q ue
ante s da apre s e ntação, e tc.) re duz a dificul dade e m -1.
e xige m paciência, cuidado e te m po.
Suce s s os : Ao fim da apre s e ntação, o jogador
Te s te : Dom e s ticar e ade s trar anim ais s ão açõe s
re aliz a o te s te do pe rs onage m . O núm e ro de s uce s s os
e s te ndidas q ue tom am um a s e m ana por te s te (na
indicará o q uanto a pl atéia e s tará im pre s s ionada.
re al idade , s ão al gum as h oras por dia, m as o te s te é
Fal ha A pl atéia não ficou im pre s s ionada.
fe ito a cada s e m ana). Us a-s e um a parada de finida por
Provave l m e nte apl audirão por
Caris m a + Em patia com Anim ais . Anim ais s e l vage ns
e ducação, m as m uitos não e s tarão
não pode m s e r ade s trados : e l e s pre cis am s e r
dis pos tos a um a nova apre s e ntação.
dom e s ticados prim e iro.
Se você continuar a s e apre s e ntar
Dificul dade : Dom e s ticar um anim al s e l vage m
de s ta m ane ira, pode acabar
te m dificul dade 8. M odifiq ue a dificul dade e m –2 s e for
re ce be ndo vaias .
um fil h ote e e m + 2 s e o anim al for e xtre m am e nte
1 Suce s s o A pl atéia apl aude . Sua apre s e ntação
agre s s ivo. Ce rtos anim ais não s ão dom e s ticáve is .
agradou, m as não é nada
Ade s trar um anim al te m um a dificul dade q ue
e xtraordinária.
de pe nde da com pl e xidade do truq ue e da capacidade
2 Suce s s os Apl aus os . Você cons e gue e m pol gar a
de apre ndiz age m do anim al . Truq ue s s im pl e s (pe gar
pl atéia e caus ou boa im pre s s ão.
obje tos , obe de ce r com andos com o parar, s e guir ou
3 Suce s s os Apl aus os e m pol gados . Sua apre s e n-
atacar, re conh e ce r ch e iros , e tc.) têm dificul dade 6.
tação foi um grande e s pe tácul o.
Truq ue s com pl e xos (s al tos , andar s obre duas patas ,
M uitos pe dirão bis , e com ce rte z a
pe dir, faz e r ce rtos s ons , e tc.) têm dificul dade 8. Truq ue s
fal arão be m de você nas críticas .
m uito e xóticos ou pe rigos os (com o s al tar por um aro de
4 Suce s s os Apl aus os e m pé. Você conq uis tou
ch am as ou e q uil ibrar-s e s obre um a bol a) têm
m uitos adm iradore s , e a pl atéia
dificul dade 10. Aum e nte ou dim inua a dificul dade de
aguarda ans ios am e nte por m ais .
acordo com a inte l igência do anim al(e m ge ral , répte is ,
5+ Suce s s os M agnum O pus . A pl atéia s e l e vanta,
anfíbios e pe ixe s têm apre ndiz ado m ais l im itado,
apl audindo e m pol gada e q ue re ndo
aum e ntando as dificul dade s e m + 2).
m ais . Se u nom e com ce rte z a s e rá
Suce s s os : Dom e s ticar um anim al e xige 10
el ogiado, até m e s m o e xal tado, pe las
s uce s s os . Truq ue s pe q ue nos (obe de ce r com andos ,
críticas .
faz e r um a ação rápida, e tc.) e xige m 5 s uce s s os .
Pe nal idade s : Um artis ta cans ado ou dis traído
Truq ue s grande s (com o e q uil ibrar-s e num a bol a, m ante r-
te m um a pe nal idade de –1 e m s ua Parada. Um artis ta
s e de vigíl ia e im óve l por h oras , e tc.) e xige m 10
e xaus to ou s ob forte s tre s s te m um a pe nal idade de –2.
s uce s s os .
Pe nal idade s por fal h as ante riore s ou danos s ofridos s e
Fal h as : Em cas o de fal h a, o pe rs onage m s ofre
apl icam norm al m e nte .
um a pe nal idade de –1 e m s e us te s te s futuros com
aq ue l e anim al . Se e l e ficar com pl e tam e nte s e m dados ,
o anim al não pode s e r dom e s ticado, ou não pode
ATENÇÃO E PRO NTIDÃO
Te s te s de ate nção s ão fe itos q uando o
apre nde r o truq ue de s e jado.
pe rs onage m te m ch ance de pe rce be r al go nas
proxim idade s q ue não s e ja autom aticam e nte notáve l .
APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS
Um te s te pode s e r pas s ivo (provocado por um e ve nto)
Re al iz ar um a apre s e ntação artís tica é um a tare fa
ou ativo (o pe rs onage m ativam e nte te nta pre s tar
q ue tom a al guns m inutos , de pe nde ndo da nature z a da
ate nção e m al go).
apre s e ntação. Cas o o pe rs onage m e s te ja faz e ndo um
Te s te : Se m pre Pe rce pção + Prontidão. Is to
s h ow (m os trando um a col e ção de obras , e não ape nas
pode s e r um a ação l ivre (ato re fle xo), um a
um a única apre s e ntação), um te s te é fe ito para cada
m ovim e ntação (procurar ativam e nte al go no am bie nte )
apre s e ntação fe ita (a cada m ús ica ou canção, a cada
ou um a ação com pl e ta (acom panh ar um e s tím ul o
dança, e tc.). Apre s e ntaçõe s artís ticas e xige m
contínuo, com o ouvir um a conve rs a ou m ante r vigil ância
conce ntração, e portanto o pe rs onage m de ve e vitar
s obre um a pe s s oa).
dis traçõe s . Ao fim de cada apre s e ntação, o pe rs onage m
Dificul dade : A dificul dade pode s e r 4 (e ve nto
re aliz a o te s te apropriado, q ue varia com o tipo de
cl aram e nte pe rce ptíve l , m as não óbvio de m ais ), 6
apre s e ntação:
(pe rce be r al go q ue te nta não ch am ar ate nção) ou 8
— Acrobacias circe ns e s : Agil idade + Acrobacia
(e s tím ulo m uito pe q ue no ou abafado por obs tácul os ).
— Atuação: Caris m a + Expre s s ão
Condiçõe s adve rs as (ne bl ina, s om bras , ruídos , e tc.)
— Canto: Caris m a + Pe rform ance : Canto
aum e ntam a dificuldade em + 1. Condiçõe s
— Dança: Agil idade + Pe rform ance : Dança
e xtre m am e nte adve rs as (e s curidão, am bie nte ruidos o,
— Dis curs o: Caris m a + Expre s s ão
e tc.) aum e ntam a dificul dade e m + 3. Te ntar notar al go
S ITUAÇÕES E SPECIAIS 87
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
dis tante faz a dificul dade aum e ntar e m + 1 a cada 4m de ATENÇÃO E PRO NTIDÃO
dis tância.
Exe m pl o: Te ntar e s cutar um a conve rs a cas ual E STADO DE ATENÇÃO D ADO S
te m um a dificul dade 6. Porém , as pe s s oas e s tão a 5m
Re aliz a açõe s q ue re q ue re m pouca -½
de dis tância (+ 1), e o am bie nte é um re s taurante ch e io
(ruído, + 1). A dificul dade portanto s e torna 8. ate nção (conve rs a, corre ndo, e tc.).
Pe nal idade s : Se o pe rs onage m não e s tive r Situação e m q ue não e s pe ra h ave r -1
conce ntrado, e l e pode s ofre r pe nal idade s e m s ua
pe rigo: conve rs a de s pre ocupada no
ate nção. Us e a tabe l a a s e guir para de te rm inar
pe nal idade s de acordo com o q ue o pe rs onage m e s tá bar, cam inh ando pe l as ruas , as s is tindo
e xe cutando naq ue l e m om e nto. TV, e tc.
Suce s s os : Se tive r s uce s s o, o pe rs onage m Atividade im portante q ue e xige ate nção -2
pe rce be u o e s tím ul o. Cas o o pe rs onage m te nte
cons tante : com bate , s e dução, pe s q uis a
acom panh ar, re conh e ce r ou inte rpre tar os e s tím ul os
(ouvir um a conve rs a, l erl ábios , ide ntificar um ros to à
num a bibl iote ca, cons e rtando um carro,
dis tância, e tc.), o núm e ro de s uce s s os indica a prim e iros -s ocorros , e tc.
acuidade da pe rce pção, e q uantos de tal h e s s ão Pe rdido e m pe ns am e ntos , ou -4
pe rce bidos (cons ide re cada s uce s s o com o ce rca de
conce ntrado num a tare fa de l icada e
15% de pre cis ão).
Fal h a: O pe rs onage m não nota o e ve nto. Se
im portante : criação artís tica, de s arm ar
e s tive r procurando ou acom panh ando o e s tím ul o um a bom ba, l e rl
ábios ou pre s tar
ativam e nte , e le pode te ntar novam e nte , com pe nal idade ate nção num a conve rs a dis tante ,
cum ul ativa de –1 e m s e u te s te . re al
iz ar um a cirurgia, e tc.

CRIAÇÃO ARTÍSTICA
Criação artís tica s e divide e m dois grupos : obras Te s te : Dirigir e xige te s te s de Pe rs picácia +
fís icas (e s cul turas , obje tos intricados , auto-re l e vos ,Condução. Em ge ral , dirigir é um a ação com pl e ta, m as
arq uite tura, e tc.) e obras abs tratas (pintura, m ús ica, pode s e r fe ita com o um a m ovim e ntação, o q ue acarre ta
poe s ia, narração, dis s e rtação, e tc.). pe nal idade s (ve ja adiante ). O q ue s e faz no trâns ito
Te s te : Criação artís tica é um a ação e s te ndida. A de pe nde principal m e nte do tipo de ve ícul o q ue é
parada de dados de pe nde do tipo de criação artís tica: util iz ado. A tabe l a de ve ícul os adiante é um a boa
obras fís icas e xige m um te s te de Pe rs picácia + O fícios cons ul ta para com e çar.
(e s col h a a Aptidão m ais apropriada: e s cul turas , Dificul dade indica a dificul dade bás ica para s e
m arce naria, arte s anato, e tc.), e nq uanto obras abs tratas m anobrar o ve ícul o. Condiçõe s da pis ta, do trâns ito e da
re q ue re m Pe rs picácia + Expre s s ão. Te s te s pode m s e r ve l ocidade (ve ja adiante ) irão aum e ntar e s s a dificul dade
fe itos a cada h ora, dia ou s e m ana, de pe nde ndo da cons ide rave l m e nte . Não é pre cis o te s tar para ape nas
e xte ns ão do trabal h o. Al
gum as h oras pode m criar um a locom ove r o ve ícul o: te s te s s ão fe itos ape nas q uando s e
pe q ue na poe s ia, m as é pre cis o s e m anas para s e de s e ja re al iz ar m anobras e m m ovim e nto.
e s cre ve r um rom ance . Ve locidade Se gura é a ve l ocidade até a q ualé
Dificul dade : Um a obra artís tica te m a re lativam e nte fácilm anobrar o ve ícul o e m q ue s tão. Es te
dificul dade de te rm inada por s e u re finam e nto. Um a obra núm e ro indica m e tros por turno (e q uil ôm e tros por h ora,
am adora te m dificul dade 4, um a obra profis s ionalte m e m parênte s e s ). Cas o o pe rs onage m ul trapas s e a
dificul dade 6. O bras -prim as pode m te r dificul dade 8 ou ve l ocidade s e gura, a dificul dade para m anobrar o
m e s m o 10. ve ícul o aum e nta e m + 1. Cas o s e ul trapas s e o dobro da
Suce s s os : O núm e ro de s uce s s os ne ce s s ários ve l ocidade s e gura, a dificul dade para m anobrar o
de pe nde do tam anh o da obra: 5 s uce s s os para um a ve ícul o aum e nta e m + 3.
obra pe q ue na (um curto poe m a, um a e s tatue ta, um Dano: Es te é o dano q ue um a pe s s oa ou obje to
te xto dis s e rtativo), 10 para um a obra cons ide ráve l(um s ofre ao s e r atingido pe l o ve ícul o e m m ovim e nto. Es te
q uadro, um a e s cul tura m e diana, um pe q ue no l ivro), 15 dano é atordoante , m as o al vo tam bém s ofre + 1 dano
para um a obra grande (um a e s cul tura e m tam anh o re al ,le talpara cada 10k m /h de ve l ocidade a q ue o ve ícul o
um grande l ivro) ou m e s m o m ais s uce s s os (ce rtas e s tive r viajando. Logo um carro grande viajando a 60
obras , com o o te to da Cape l a Sis tina, com ce rte z a k m /h caus a num a vítim a 8 pontos de dano atordoante ,
e xigiriam 25 ou m ais s uce s s os , com dificul dade m ais 6 pontos l e tais . As duas form as de dano s ão
al tís s im a). abs orvidas s e paradam e nte .
Fal h as : A cada fal h a, o pe rs onage m re ce be um a Dificul dade : Para de te rm inar a dificul dade de
pe nal idade de –1 e m todos os te s te s futuros para um a m anobra, prim e iro ch e q ue a dificul dade bás ica para
aq ue l a obra. s e us ar o ve ícul o. Em s e guida, apl iq ue os s e guinte s
m odificadore s das tabe l as de m anobras e de condiçõe s
D IREÇÃO PERIGO SA da pis ta, e ncontradas adiante .
Quando o cam inh o é a e s trada, a ve l ocidade não Por e xe m pl o, dirigir num a ch uva forte
conh e ce l im ite s . Dirigir e m s i não é um a tare fa difícil , (vis ibil idade ruim , pis ta m ol h ada) te m dificul dade + 3. Se
m as q uando fal am os de m anobras arris cadas , trâns ito um cam inh ão grande (dif. bas e 7) e m al ta ve l ocidade
inte ns o, condiçõe s cl im áticas pe rigos as , alta ve locidade (+ 1) te ntar forçar ul trapas s age m (+ 1) e m um outro
ou outras com pl icaçõe s , acide nte s s ão pos s ibil idade s ve ícul o, provave l m e nte ocorre rá um acide nte (dif. 12).
be m re ais . Al ém de todas e s s as com pl icaçõe s , te m os Já um carro de fórm ul a um (dificul dade bás ica 3) te ria
ainda tipos de ve ícul os : alguns rápidos e pe q ue nos , m ais de ch ance s de s uce s s o (dificul dade 8).
outros grande s e de s aje itados de m ais . Som a-s e tudo e Re agindo: Le m bre -s e q ue dirigir é um a ação
você de s cobre q ue ação no trâns ito é al go re al m e nte com pl e ta, e portanto o pe rs onage m ainda te m dire ito a
pe rigos o. um a re ação por turno. Cas o ocorram e ve ntos

88 CAPÍTULO 9 : S ISTEM AS , D RAM A E AÇÃO !


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VEÍCULO S M ANO BRA D IF.
VELO CIDADE Curva abe rta +0
TIPO DE VEÍCULO D IF. D ANO
S EGURA Ul
trapas s age m l
ivre +0
M oto e s portiva 3 66 (80) 4 O bs tácul
o +0
M otocicl
e ta 4 50 (60) 4 De s ace l
e ração re pe ntina +1
Carro Es porte 3 66 (80) 6 O bs tácul
o grande +1
Carro Com pacto 4 50 (60) 6 Ul
trapas s age m forçada +1
Carro Grande 5 50 (60) 8 Curva fe ch ada +2
Cam inh one te 5 42 (50) 10 Fre ada brus ca +2
Trail
e r, Van 6 33 (40) 12 Virada brus ca (180o) +6
Cam inh ão Pe q ue no 6 33 (40) 14
Ônibus , Cam inh ão 7 33 (40) 16 CO NDIÇÕES DA PISTA D IF.
Es trada m uito boa -1
ine s pe rados , o m otoris ta s e m pre te m a ch ance de re agir e
apl icar um a m anobra para te ntar e vitar o pior. De pe nde ndo da Es trada com um +0
re ação tom ada, porém , o pe rs onage m ainda pode bate r ou s e r +1
Es trada ruim *
forçado a parar. O Narrador de cide o re s ul tado de acordo com
as condiçõe s e a dificul dade da m anobra. Vis ibil
idade ruim +1
Dirigindo e Agindo: Em bora dirigir e xija ate nção, é
pos s íve lfaz ê-l o e nq uanto s e re al iz a outras atividade s . Ne s te Es trada pés s im a** +2
cas o, o pe rs onage m , ao invés de us ar um a ação com pl e ta, Vis ibil
idade pés s im a +2
util iz a um a m ovim e ntação para dirigir, as s im pode ndo tom ar
um a ação bás ica (ou outra m ovim e ntação) no m e s m o turno. Por Pis ta m ol
h ada ou ge l
o** +2
e xe m pl o, o pe rs onage m pode dis parar um a arm a de fogo ao Te rre no m uito acide ntado** +3
m e s m o te m po e m q ue dirige . Da m e s m a form a, e l e pode dirigir
com o um a m ovim e ntação para ganh ar um a s e gunda re ação no * Ve ícul
os off-road têm a dificul dade um ponto
m e s m o turno (gas tando s ua ação bás ica para ganh ar um a m e nor do q ue o indicado ne s tas condiçõe s . Por
s e gunda re ação). Is s o é e s pe cial m e nte útil(m as pe rigos o) e m e xe m pl o, dirigir e m e s trada ruim não aum e nta a
um trâns ito caótico. dificul dade para um ve ícul o off-road. Dirigir e m e s trada
Porém , dirigir com o um a m ovim e ntação e xige q ue o pés s im a aum e nta a dificuldade e m ape nas + 1.
pe rs onage m faça te s te s de condução a todo turno, m e s m o q ue ** Com o acim a, m as tam bém re duz a a
s e ja ape nas para m ante r o carro e m l inh a re ta e e m baixa Ve l ocidade Se gura pe l a m e tade , e xce to para ve ícul os
ve l ocidade . Al ém dis s o, o pe rs onage m s ofre um a pe nal idade de off-road. No cas o de pis ta m ol h ada ou ge l o, pne us
–2 e m todos os s e us te s te s de Condução naq ue l e turno, e s pe cialm e nte pre parados pode m tratar o ve ícul o
incl uindo re açõe s . com o s e fos s e off-road.
Com pe tiçõe s : Cons ide re q ue cada “turno” num a corrida
é, na ve rdade , um a curva q ue o pe rs onage m te m de faz e r, ou
um a re ta e m q ue e l e acaba de e ntrar. Se m pre q ue um ve ícul o
te ntar um a m anobra (curva) ou e ntrar num a re ta, faça um te s te
de condução. O núm e ro de s uce s s os obtidos indica q uanta
ve l ocidade foi m antida: q uanto m ais s uce s s os , m ais ve l ocidade
s e adq uire ao fim da m anobra ou no início da re ta. Num a curva,
o pe rs onage m adq uire um s uce s s o e xtra por te s te s e e s tive r
dirigindo acim a da ve l ocidade s e gura do ve ícul o, ou dois
s uce s s os e xtras s e e s tive r acim a do dobro da ve l ocidade
s e gura. Num a re ta, e s s e s s uce s s os e xtras s ão dobrados . Es te s
s uce s s os e xtras s ó s ão ganh os s e o te s te for be m -s uce dido e m
prim e iro l ugar.
Anote o núm e ro de s uce s s os q ue vão s e ndo
acum ul ados . Es te s s uce s s os s ão s ua “pos ição na corrida”. O
ve ícul o q ue com e çar a corrida na fre nte com e ça a contar s uas
pos içõe s do z e ro. Cada pos ição após faz o corre dor iniciar com
um s uce s s o “ne gativo”. Logo, iniciar na te rce ira pos ição faz o
pe rs onage m com e çar com –2 s uce s s os .
Ao finalda corrida (após pas s are m por todas as curvas e
re tas pre s e nte s no circuito), o ve nce dor s e rá aq ue l e q ue
cons e guir m ais “pos içõe s ” (s uce s s os ) ao l ongo da com pe tição.
Falh a: Cas o fal h e num te s te , e ntão o m otoris ta pe rde u o
control e do ve ícul o. Se e l e e s tive r e m ve locidade s al tas , e l
e não
re ce be os s uce s s os e xtras de vido à ve l ocidade . O m otoris ta
pe rde aq ue l e “turno” te ntando control ar o ve ícul o, e todos os
carros q ue o al cance m não pre cis am te s tar para ul trapas s a-l o.

S ITUAÇÕES E SPECIAIS 89
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
E NIGM AS , PESQUISAS E M ISTÉRIO
De cifrar e nigm as , e ncontrar pis tas , re al iz ar
pe s q uis as e aval iar e vidências s ão tare fas re l acionadas
à Aptidão de Inve s tigação. Es tas tare fas norm al m e nte
tom am te m po e têm um a grande de s vantage m : o
pe rs onage m nunca s abe s e re al m e nte de s cobriu tudo o
q ue podia de s cobrir. Conform e s uce s s os s ão
al cançados , as inform açõe s s e acum ul am , e cabe ao
pe rs onage m de cidir s e as inform açõe s de s cobe rtas até
e ntão s ão s uficie nte s .
Te s te : Inve s tigação é um a ação e s te ndida, q ue
e xige te s te s de Pe rs picácia + Inve s tigação. Cada
te s te re pre s e nta um a h ora de bus ca, anál is e ou
pe s q uis a. Ce rtos e nigm as pode m e xigir q ue pis tas ou
dicas s e jam e ncontrados ante s q ue e l e s s e jam
de s ve ndados : ne s te cas o, o pe rs onage m te s ta cada ve z
q ue e ncontrar um a pis ta. Ao e ncontrar todas (ou um
Cas o o ve ícul o e s te ja al ém do dobro da ve l ocidade núm e ro s uficie nte ), e l e pode pas s ar a te s tar l ivre m e nte
s e gura num a re ta, ou cas o o ve ícul o e s te ja e m a cada h ora para te nt ar re unir as e v idências e concl uir o
ve l ocidade m aior q ue a s e gura num a curva, ocorre rá um m is tério.
acide nte , a critério do Narrador. No cas o de pe s q uis as , o pe rs onage m pode us ar
Ul trapas s age m : Se m pre q ue dois ve ícul os s e out ros Conh e cim e ntos (Acadêm icos , Ciências ,
e ncontrare m (porq ue o ve ícul o de trás al cançou ou Com putação, Dire ito, O cul tis m o, Pol ítica, e tc.) no l ugar
s upe rou a pos ição de corrida do ve ícul o q ue e s tá na de Inve s tigação, cas o o conh e cim e nto e s col h ido s e ja
diante ira), de ve -s e iniciar um a ul trapas s age m forçada: re l acionado à áre a de pe s q uis a.
am bos te s tam Pe rs picácia + Condução com o um a Dificul dade : A dificul dade de pe nde da raridade
re ação. Se o pe rs onage m não tive r re açõe s dis poníve is da inform ação, da dis pos ição das e vidências ou da
naq ue l e “turno”, e l e não pode iniciar um a ul trapas s age m com pl e xidade do e nigm a. Cons ide re as dificul dade s
(s e for o carro q ue e s tá atrás ) ou não pode re s is tir à bás icas : 4 (fácil ), 6 (com um ), 8 (dif ícil ) ou 10
ul trapas s age m (s e for o carro q ue e s tá na diante ira). Se (e xtre m am e nte difícil ). A pre s e nça de fal s as pis tas ou
o carro da diante ira ve nce r, o ve ícul o de trás pe rde de com pl icaçõe s pode aum e ntar a dificul dade e m + 1.
al gum as de s uas pos içõe s acum ul adas na corrida, Não pos s uir ace s s o a e q uipam e nt o ade q uado (ou aos
ficando com e xatam e nte um a pos ição abaixo do carro m e ios de pe s q uis a) aum e nta a dificul dade e m + 2, ou
da diante ira. Se o ve ícul o de trás ganh ar, e l e pas s a pode até m e s m o tornar a te ntativa im pos s íve l .
para fre nte , e o carro da fre nte ficará ou na m e s m a Cas o s e us e um conh e cim e nt o e s pe cíf ico (e não
pos ição q ue tinh a ante s (s e o ve ícul o q ue ul trapas s ou I nv e s tigação) para faz e r um a pe s q uis a, re duz a a
tive r acum ul ado m ais pos içõe s ) ou pe rde um a pos ição, dificul dade e m dois : o conh e cim e nto prévio do
ficando um ponto atrás do ve ícul o q ue o ul trapas s ou (s e pe rs onage m na áre a e s pe cífica o ajuda a procurar as
am bos e s tavam e m patados ). Se am bos fal h are m , e ntão m e l h ore s fonte s e a jul gar as inform açõe s obtidas .
um a col is ão ocorre u, e os re s ul tados de ve m s e r Suce s s os : Ao contrário de outras tare fas , q ue
jul gados pe l o Narrador. pos s ue m um núm e ro obje tivo de s uce s s os a s e re m
Pe rs e guiçõe s no trâns ito: As re gras para al cançados , concl uir um a inve s tigação é um a tare fa
com pe tiçõe s tam bém pode m s e r us adas num a s ubje tiva. O Narrador de ve criar um a “e s cal a” de
pe rs e guição nas ruas da cidade . Porém , de pe nde ndo s uce s s os , cada níve lde l a aprofundando inform açõe s .
das condiçõe s do trâns ito, as dificul dade s dos te s te s Nos níve is m ais baixos , inform açõe s óbvias ou ge rais
irão aum e ntar de vido ao tráfe go inte ns o. Al ém dis s o, o s ão de s cobe rtas . Em níve is m édios , boa parte do
Narrador pode e xigir te s te s de re ação do m otoris ta para m is tério te rá s ido de s ve ndado, m as s om e nte nos níve is
s e de s viar de obs tácul os q ue s urge m re pe ntinam e nte . al tos as pis tas m ais ocul tas e concl us ivas s e rão
No cas o de um a pe rs e guição, e m ge ralo ve ícul o q ue é de s cobe rtas . O pe rs onage m (e o jogador) não de ve
pe rs e guido com e ça com al guns s uce s s os de vantage m , s abe r o q uanto do m is tério já de s ve ndou: de ixe -o te ntar
e te m de acum ul ar um núm e ro pré-de finido a m ais de até q ue de s is ta ou q ue concl ua q ue de s cobriu o q ue
s uce s s os para de s pis tar s e us pe rs e guidore s . q ue ria. M e s m o q ue e l
e al cance todas as inform açõe s ,
Com bate de Ve ículos : Ao e s tare m de ixe -o continuar te s tando, até q ue e l e concl ua q ue não
e m pare l h ados , um ve ícul o pode s e jogar s obre o outro h á m ais nada a s e r de s cobe rto (s e rá?).
(ao invés de ul trapas s a-l o) para forçar s e u m otoris ta a Por e xe m pl o: num a e s cal a de inform açõe s q ue
pe rde r o control e . O m otoris ta atacante faz s e u te s te de e xige m 1, 5, 10, 20 e 35 s uce s s os , o pe rs onage m
condução norm al m e nte . O m otoris ta de fe ns or faz , com o e ncontrará inform açõe s óbvias de im e diato (1 s uce s s o),
um a re ação, um te s te para m ante r o control e , porém a e e ntão s e aprofundará nos de tal h e s (5 s uce s s os ). Ao
dificul dade aum e nta e m um fator igualà dife re nça e ntre al cançar 10 s uce s s os , e le te rá noção de com o tudo
os danos de cada ve ícul o. Logo, s e um ônibus (dano ocorre u. A partir daí de m ora m ais para s e te r re s ul tados ,
13) s e jogar s obre um carro e s porte (dano 5), a m as s e o pe rs onage m pe rs e ve rar, pode rá de s cobrir
dificul dade da m anobra do carro e s porte s e rá + 8 (total inform açõe s ou pis tas obs curas e e s condidas (20
12). Num e m pate , am bos s e m antém na e s trada. Es ta s uce s s os ) e pos s ive l m e nte pode rá e ncontrar um a prova
m anobra não te m e fe itos s e o ve ícul o atacante tive r um concl us iva (35 s uce s s os ). Al cançar os 10 s uce s s os
val or de dano dois pontos m e nor do q ue o ve ícul o iniciais pode t om ar al gum as h oras , e m uitos
atacado (um a m otocicl e ta te ntando de s viar um carro, ou pe rs onage ns de s is t irão ou cons ide rarão te r e ncont rado
um carro te ntando de s viar um cam inh ão, por e xe m pl o). tudo q uando, a partir daí, s e us s uce s s os apare nte m e nte
não trouxe re m novas inform açõe s .

90 CAPÍTULO 9 : S ISTEM AS , D RAM A E AÇÃO !


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Fal h a: Em cas o de fal h a, o pe rs onage m s ofre ARREM ESSO DE O BJETO S
um a pe nal idade cum ul ativa de –1 nos te s te s futuros
para continuar a de s ve ndar o cas o. O BJETO D IF. ALCANCE
Trabal h o e m Eq uipe : Cas o um a e q uipe de
Pe dra (Pe q ue na) 6 10m
inve s tigadore s e s te ja trabal h ando e m conjunto, us e as
re gras de trabal h o e m e q uipe (te s te conjunto) para Pe dra (Grande ) 7 4m
re pre s e ntar a união de re curs os e inform açõe s e
de te rm inar o progre s s o do grupo com o um todo. Tijol
o 8 2m
Dis co O l
ím pico 5 12m
E SPO RTES
Atividade s e s portivas e nvol ve m m odal idade s Az agaia/Lança Curta 6 10m
variadas : de s de jogos de bol a a apre s e ntaçõe s Dardo O l
ím pico 6 10m
acrobáticas . Com o e s porte s e m ge ral e nvol ve m
variaçõe s de m ais , a s e guir e s tão al gum as re gras M arte l
o de Arre m e s s o 7 8m
bás icas e ge rais para s ituaçõe s m ais prováve is de
Pe s o O l
ím pico 8 4m
ocorre re m . É s uge rido q ue o Narrador us e s ua
criatividade bas e ando-s e ne s te s e xe m plos q uando tive r
de col ocar os pe rs onage ns diante de um de s afio Em com pe tiçõe s de força, ante s de arre m e s s ar,
e s portivo. o pe rs onage m pode us ar um a m ovim e ntação para
apl icar um a técnica de m ul tipl icação de força (girar o
— Apre s e ntaçõe s Es portivas corpo, corre r, arre m e s s o l ate ral, e tc.), as s im
Ce rtas m odal idade s e s portivas não e nvol ve m adicionando m ais m om e ntum a s e u arre m e s s o. Te s te
um a com pe tição dire ta de força ou ve l ocidade , m as s im Agil idade + Es porte s (dificul dade de acordo com o
apre s e ntaçõe s q ue s ão jul gadas por um a com is s ão obje to). Cada s uce s s o aum e nta o al cance final(e não
e s portiva, e e nvol ve m tanto tal e nto acrobático com o al cance bás ico) do obje to e m + 1m . Porém , cas o fal he
e xpre s s ão artís tica. Com o e xe m pl
os , te m os ne s te te s te , o te s te de arre m e s s o s ubs e q üe nte s ofre
com pe tiçõe s de ginás tica ol ím pica, ginás tica e m argol as um a pe nal idade de –2 dados .
ou trave s , e ntre outros . O ide alne s te cas o é tratar a Al cance : Cada obje to te m um al cance bás ico e m
pe rform ance do e s portis ta com o um a apre s e ntação m e tros , de te rm inado por s e u pe s o e form a. Ve ja a
artís tica (ve ja Apre s e ntaçõe s Artís ticas ante riorm e nte tabe l a de obje tos adiante .
ne s te capítul o). Dificul dade : Ve ja a tabe l a adiante . Em ge ral , a
Te s te : Agil idade + Acrobacia. Um a dificul dade é 6 para obje tos ae rodinâm icos ou 8 para
apre s e ntação é um a s e q üência de açõe s com pl e tas q ue obje tos de s aje itados , às ve z e s com um m odificador de
tom a de al guns s e gundos a al guns m inutos cada um a. –1 ou + 1 para ce rtos obje tos , de acordo com a facil idade
É s uge rido dividir a apre s e ntação e m três e tapas de m anipul a-l os para arre m e s s ar.
(apre s e ntação, conte údo e final iz ação), cada um a Em arre m e s s os de pre cis ão (m as não e m
e xigindo um te s te e s pe cífico (e cada um a tom ando arre m e s s os de força), te ntar atingir um al vo al ém do
e ntre trinta s e gundos e um m inuto). Todos os al cance bás ico do obje to aum e nta a dificul dade e m + 2
com pe tidore s te rão o m e s m o núm e ro de e tapas . para cada ve z q ue o al cance bás ico é ul trapas s ado (por
Dificul dade : Com o num a apre s e ntação artís tica. e xe m pl o, um a pe dra te m al cance de 10m . Atingir um
A dificul dade e m ge ral é 8, re pre s e ntando um a al vo a até 10m não aum e nta a dificul dade . Atingir o al vo
apre s e ntação já tre inada. Im provis ar aum e nta a a até de 20m aum e nta a dificul dade e m + 2. A até 30m ,
dificul dade para 10. te rá dificul dade + 4. A até 40m , te rá + 6. E as s im por
Suce s s os : O núm e ro de s uce s s os de te rm inará diante ).
a acl am ação da pl atéia e a pontuação dada pe l os Suce s s os : Em um a com pe tição de pre cis ão, o
juíz e s . Som e os s uce s s os obtidos e m todas as e tapas núm e ro de s uce s s os de te rm ina a pre cis ão do
para de te rm inar q ue m foi o e s portis ta ve nce dor. Em arre m e s s o. Bas ta um s uce s s o para atingir o al vo, m as
cas o de e m pate , cons ide re ape nas os s uce s s os de um a q uanto m ais s uce s s os fore m obtidos , m ais pre cis o é o
das e tapas , ne s ta orde m de pre ce dência, até q ue s e arre m e s s o (por e xe m pl o, m ais próxim o ao ce ntro de um
e ncontre um a e tapa e m q ue não h ouve e m pate : al vo pintado).
final iz ação, apre s e ntação e conte údo. Em um a com pe tição de força, m ul tipliq ue o
núm e ro de s uce s s os pe l o alcance bás ico do obje to. Em
— Arre m e s s ando O bje tos s e guida, adicione os s uce s s os de s e u te s te de aum e nto
O arre m e s s o de um obje to pode te r dois de al cance (Agil idade + Es porte s ). Es s a é a dis tância
obje tivos dis tintos : atingir um al vo pre cis am e nte , ou totalal cançada pe l o obje to.
s im pl e s m e nte l ançar o obje to o m ais l onge pos s íve l Fal h a: Em cas o de fal h a, o pe rs onage m e rra o
num a dire ção de te rm inada. O prim e iro cas o e nvol ve al vo ou arre m e s s a o obje to na dire ção e rrada.
com pe tiçõe s de pre cis ão (l ançar dardos contra um al vo
afixado à pare de de um bar), e nq uanto a s e guinte — Es cal ar
e nvol ve com pe tiçõe s de força (arre m e s s o de pe s os ou Te s te : Es calar é um a ação com pl e ta q ue e xige
dis cos ). Arre m e s s ar obje tos pode s e r us ado com o te s te s de Força + Es porte s . Ape nas m ante r-s e
ataq ue . Para m ais de tal h e s s obre arre m e s s o com o um agarrado à pare de com o obje tivo de não cair é um a
ataq ue , ve ja o Capítul o 10: A Arte do Com bate . m ovim e ntação q ue não e xige te s te s . Ce rtas criaturas ,
Te s te : Ape nas jogar um obje to a até 3m , s e m o adaptadas a vive r e m árvore s ou m ontanh as , pode m
obje tivo de te r um arre m e s s o pre cis o, é um a ação l ivre . e s cal ar com o um a m ovim e ntação, ao invés de um a
Porém , arre m e s s ar com pre cis ão ou e m dis tâncias ação com pl e ta.
m aiore s é um a ação bás ica. Dificul dade : A dificul dade de pe nde do tipo de
Te s te s de pre cis ão: Pe rce pção + Arre m e s s o. s upe rfície q ue s e q ue r e s cal ar. A dificul dade bás ica
Te s te s de força: Força + Arre m e s s o. pode s e r: 4 (s upe rfície q ue te nh a um ângul o m e nor q ue
S ITUAÇÕES E SPECIAIS 91
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
9 0o, m as q ue não pe rm ita cam inh ar), 6 (s upe rfície incl us ive te ndo um a Ve l ocidade bás ica, s e l ocom ove ndo
irre gul ar, com apoios cl aros para m ãos e pés , com o com o um a m ovim e ntação, não pre cis ando faz e r te s te s
um a árvore ou um pare dão com apoios ), 8 (s upe rfície s de natação e pode ndo faz e r dis paradas s ob as águas .
irre gul are s com apoios m ais raros , com o o pare dão de Criaturas te rre s tre s não dis põe m de tais vantage ns .
um a m ontanh a ou um a árvore com poucos gal h os e Dificul dade : 4 (águas tranq üil as : pis cina, l
ago), 6
caul e e re to) ou 10 (pare de de tijol os , um a m ural ha (águas agitadas : rio profundo, s ob forte ch uva ou
irre gul ar ou outras s upe rfície s com pouco ou ne nh um ve ntos , s ob corre nte z as fracas ), 8 (águas viol e ntas :
apoio, m as não total m e nte l is as ). A dificul dade cai e m corre nte z a forte ) ou 10 (condiçõe s e xtre m am e nte
–2 q uando o obje tivo é ape nas s e m ante r pre s o à adve rs as : s ob te m pe s tade , s ob corre nte s e xtre m am e nte
s upe rfície , s e m avançar. forte s ).
Eq uipam e nto ou condiçõe s e s pe ciais pode m Utiliz ar e q uipam e nto q ue auxil ie a natação, com o
m odificar cum ul ativam e nte a dificul dade : te r um a corda nadade iras , re duz a dificul dade e m –2. Se pos s uir um
com nós paral el a à pare de (-2); te r outra pare de apoio (o l e ito do rio, um a borda da pis cina, um barco,
paral ela, e próxim a o s uficie nte para o pe rs onage m s e e tc.), o pe rs onage m pode s e dar im pul s o, tam bém
apoiar e ntre as duas pare de s (-2); e s cal ar num canto re duz indo a dificul dade e m –2 naq ue l e turno.
e ntre pare de s pe rpe ndicul are s (-1); te r um a corda com o Cas o a dificul dade s e ja 4 ou m e nos , o
apoio (-1); us ar pítons e outras fe rram e ntas de e s cal ada pe rs onage m pode e s col h e r não te s tar, re ce be ndo um
(-1); ve ntos forte s (+ 1); s upe rfície e s corre gadia (+ 1) e s uce s s o autom ático por m ovim e ntação re al iz ada
ch uva (+ 1) ou ch uva forte (+ 2). naq ue l e turno. Se de s e jar obte r m ais do q ue um
Por e xe m pl o: O pare dão de um a m ontanh a te m s uce s s o, porém , e l e pre cis ará te s tar.
dificul dade 10. Porém , o grupo de e s cal adore s e s tá Suce s s os : Cada s uce s s o pe rm ite q ue o
be m -pre parado, traz e ndo pítons e cordas . A dificul dade pe rs onage m s e de s l oq ue um m e tro na água. O
de s e us te s te s de e s cal ada é de ape nas 8. pe rs onage m pode e s col herl im itar s e u núm e ro m áxim o
Suce s s os : Cada s uce s s o pe rm ite ao de s uce s s os por turno, ignorando s uce s s os adicionais
pe rs onage m avançar m e io m e tro. Se e s tive re m obtidos , s e de s e jar. Nadar m ais rápido do q ue 2m por
e s cal ando e m grupo (us ando cordas e e q uipam e ntos turno conta com o s e o pe rs onage m e s tive s s e corre ndo
apropriados ), os pe rs onage ns de ve m us ar um te s te para propós itos de s ofre r fadiga (ve ja Danos Es pe ciais :
conjunto para ve rificar o avanço do grupo com o um todo. Exaus tão e Fadiga, no Capítul o 8: Saúde e Danos ).
Fal h as : Cas o o pe rs onage m fal h e num te s te de M ove r-s e 2m ou m e nos por turno na água conta com o
e s cal ada, e l e pre cis a us ar um a re ação im e diatam e nte s e o pe rs onage m e s tive s s e m arch ando.
para s e agarrar à s upe rfície e não cair (l e m bre -s e q ue Fal h as : Cas o o pe rs onage m fal h e num te s te de
agarrar a s upe rfície te m a dificul dade dim inuída e m dois natação, e l e pe rde a noção de dire ção e afunda. Na
pontos ). Um pe rs onage m pre s o por pítons e cordas próxim a rodada e l e pode te ntar novam e nte , com
pode s ol tar-s e da s upe rfície , pois as cordas im pe dirão pe nal idade cum ul ativa de –1. Es s a pe nal idade
um a q ue da m ais grave . Ainda as s im , e l e pode pe rde r de s apare ce q uando e l e vol tar a nadar corre tam e nte , ou
al guns m e tros de e s cal ada. q uando e l e tocar o fundo ou outra s upe rfície para s e
O utras Atividade s : O pe rs onage m pode faz e r firm ar e re cupe rar a noção de dire ção. Um pe rs onage m
outras atividade s e nq uanto e s cal a, de s de q ue e s s as q ue fal h e m uitas ve z e s s e arris ca a afogar (ve ja e m
atividade s pos s am s e r fe itas com o açõe s l ivre s , bás icas Danos Es pe ciais : Afogam e nto e Sufocação, no Capítul o
ou m ovim e ntaçõe s . O pe rs onage m pode e s cal ar e 8: Saúde e Danos )
util iz ar açõe s l ivre s (de s de q ue s e ja l ógica a O utras Açõe s : Quando nada com o um a ação
com binação de açõe s ). Cas o de s e je faz e r um a ação com pl e ta, o pe rs onage m pode re al iz ar açõe s l ivre s e
bás ica (ou m ovim e ntação), o pe rs onage m pre cis a re açõe s . Nadar com o um a m ovim e ntação (o q ue im põe
gas tar um a m ovim e ntação naq ue l e turno para s e –2 dados no te s te de natação) pe rm ite ao pe rs onage m
m ante r pre s o à pare de . El e não pre cis a re al iz ar um re aliz ar um a ação bás ica ou outra m ovim e ntação
te s te para s e m ante r pre s o à pare de , m as s ua outra (e xce to outro te s te de natação) no m e s m o turno. Porém ,
ação s ofre um a pe nal idade de –2 cas o s e ja um a ação açõe s fís icas re al iz adas s ob as águas têm pe nal idade
fís ica (afinal , o pe rs onage m te rá m ovim e ntos re s tritos ). de –2. Ce rtas açõe s m e ntais (e s pe cial m e nte as l igadas
Cas o o pe rs onage m s e ja atacado ou h aja um à Pe rce pção) tam bém pode m s ofre r pe nal idade s ,
de s l iz am e nto ou outro e fe ito s e m e l h ante o force a cair, de pe nde ndo das condiçõe s .
el e pre cis ará us ar um a re ação para s e m ante r pre s o à
pare de (ve ja Fal h a, acim a). — Sal tar
Não é pos s íve l faz e r um m ovim e nto l ivre Te s te : Cas o o pe rs onage m e s te ja parado e
e nq uanto s e e s cal a (porém , cas o o pe rs onage m pre cis e s al tar, e l e pre cis a us ar um a m ovim e ntação.
al cance o topo ao fim de s ua ação, e l e pode us ar um Cas o e s te ja e m m ovim e nto, e l e pode s al tar com o parte
m ovim e nto l ivre para s e l ocom ove r no topo). de s ua m ovim e ntação, s e m ne ce s s idade de us ar outra
ação. Em am bos os cas os , o pe rs onage m te s ta Força +
— Natação Es porte s ou Agil idade + Acrobacia.
Te s te : O pe rs onage m pode fl utuar e m águas Dificul dade : 6 para um s al to pre ce dido de um
tranq üilas s e m faz e r te s te s . Porém , s e l ocom ove r pe l
a im pul s o (s al tar durante o m ovim e nto, após te r s e m ovido
água ou re s is tir a águas viol e ntas e xige um te s te de pe lo m e nos três m e tros ). 8 para s al tar s e m im pul
s o.
Força + Es porte s com o um a ação com pl e ta. O Sal tar durante um a dis parada re duz a dificul dade a
pe rs onage m pode te ntar nadar com o um a ape nas 4.
m ovim e ntação (as s im pode ndo re al iz ar outras açõe s Suce s s os : Um s uce s s o indica q ue o
e nq uanto nada), m as is to re duz s ua parada de dados pe rs onage m s al ta um m e tro de com prim e nto e 20cm de
de natação e m –2. altura. Cada s uce s s o adicionalpe rm ite ao pe rs onage m
Para criaturas aq uáticas , adaptadas à vida aum e ntar a dis tância e m m ais um m e tro de
s ubm e rs a, natação s e gue as m e s m as re gras de com prim e nto ou e m m ais 20cm de al tura.
m ovim e nto q ue s e re s h um anos pos s ue m e m te rra, Fal h a: Em cas o de fal h a, o pe rs onage m cai no

92 CAPÍTULO 9 : S ISTEM AS , D RAM A E AÇÃO !


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ch ão, l ogo adiante de onde te ria iniciado o s al to. Se não Fal h a indica q ue o pe rs onage m cai ou pe rde a ação q ue
cons e guir os s uce s s os ne ce s s ários para um a iria re al iz ar.
de te rm inada dis tância, o pe rs onage m ainda pe rcorre rá Ergue r-s e : Re ação, dificul dade 6. Se fal h ar,
a dis tância cobe rta por s e us s uce s s os (s e h ouve r ch ão pe rm ane ce no ch ão. (Le m bre -s e q ue o pe rs onage m
naq ue l e ponto, e le cai e m pé). tam bém pode us ar um a m ovim e ntação para s e e rgue r,
Dis tância M áxim a: É im pos s íve l q ue o s e m te s te s ).
pe rs onage m s e l ocom ova e m um turno um a dis tância Evas ão: Re ação, dificul dade 6. Diante de um
m aior do q ue s ua Ve l ocidade . Logo, incl uindo ataq ue , o pe rs onage m te nta faz e r um m ovim e nto l ivre
m ovim e nto e s al to, a dis tância m áxim a q ue pode s e r com form a de e s capar. Se obtive r m ais s uce s s os do q ue
pe rcorrida é igualà s ua Ve l ocidade (ou m e tade de l a, s e o atacante , e l e cons e gue e s capar il e s o (tam bém pode
o pe rs onage m e s tive r us ando ape nas um a s e r fe ito com um te s te de Agil idade + Es q uiva; ve ja o
m ovim e ntação e pre te nda us ar s ua ação bás ica no Capítul o 10: A Arte do Com bate ).
m e s m o turno). Se e l e s al tar durante um m ovim e nto, a Rol ar no Ch ão: M ovim e ntação, dificul dade
dis tância pe rcorrida no s al to conta no total do variada (4 para de s ce r um a ram pa, 6 para te rre no pl ano,
m ovim e nto. Cas o o s al to faça a dis tância pe rcorrida s e 8 para te rre no irre gul ar). O pe rs onage m s e m ove um
tornar m aior do q ue o pe rm itido, o pe rs onage m pre cis a m e tro por s uce s s o obtido.
us ar um a m ovim e ntação e m s ua próxim a ação (s e ja no Sal tar: Ve ja Es porte s : Sal
tar, acim a.
m e s m o turno ou no s e guinte ) para “pagar” pe l o
m ovim e nto adicional . — Es capar de Am arras
Te s te : Es capar de am arras (cordas , cam is as de
FEITO S DE D ESTREZ A força, al ge m as , e tc.) e xige um te s te de Agil idade + Arte
O s fe itos de de s tre z a e nvolve m tare fas ge rais da Fuga. Es ta é um a ação e s te ndida, com um te m po
q ue e xige m agil idade e pre cis ão e q ue não s e e ncaixam m ínim o de um m inuto (20 turnos ).
e m atividade s e s portivas . Dificul dade : De pe nde do obje to q ue pre nde o
pe rs onage m . Ve ja a tabe l a a s e guir.
— Acrobacias Suce s s os : É pre cis o acum ul ar um núm e ro de
Acrobacias têm us os dive rs os , m as e m ge ral s uce s s os q ue varia com o obje to. Ve ja a tabe l a a s e guir.
todos e nvol ve m m ovim e ntação rápida e pre cis a e m Fal h a: Com o e m todos os te s te s e s te ndidos ,
condiçõe s adve rs as . Exe m pl os incl ue m : e q uilibrar-s e cada fal h a im põe um a pe nal idade de –1 nas próxim as
e nq uanto l uta s obre os gal h os de um a árvore , re al iz ar te ntativas . Cas o fal h e o s uficie nte para z e rar s ua parada
pirue tas ou s e e rgue r re pe ntinam e nte do ch ão. Todos de dados , o pe rs onage m s e e xaure , e pre cis a
as jogadas de Acrobacia us am te s te s de Agil idade + de s cans ar ante s q ue pos s a te ntar novam e nte .
Acrobacia. A s e guir e s tão al guns fe itos pos s íve is com
acrobacia:
Ate nuar Que das : Ve ja Danos Es pe ciais :
Que das , no Capítul o 8: Saúde e Danos . S UCESSO S
TIPO DE AM ARRA D IF.
Eq uil íbrio: Ação l ivre fe ita s e o pe rs onage m R EQUERIDO S
te ntar re al iz ar um a ação fís ica q uando e s tive r s obre
um a s upe rfície e s tre ita ou e s corre gadia. Dificul dade Cordas nos braços 6 3
variada (6 para um a ponte de cordas q ue bal ança Am arrado à cade ira 6 10
cons tante m e nte , 8 para um a e s tre ita pas s age m ou
s obre ge l o, 10 para cam inh ar na corda bam ba, e tc.). Al ge m as 8 5
Pe rs onage m s ofre um a pe nal idade de –2 no te s te de
Cam is a de Força 10 5
e q uilíbrio cas o a ação q ue s e te nta e xe cutar s e ja brus ca
(corre r, com bate , e tc.). Em ge ral , a ação q ue provoca o
te s te de e q uil íbrio tam bém s ofre um a pe nal idade (–2),
pois o pe rs onage m te m s e us m ovim e ntos l im itados .

S ITUAÇÕES E SPECIAIS 93
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
FEITO S DE FO RÇA FEITO S DE FO RÇA
Às ve z e s não é pre cis o s util e z a,
ne m pre cis ão, ne m be l as pal avras ou PESO (K G )
e s tratégia. Às ve z e s s ó é pos s íve l
FO RÇA NO TAS
LEVE M ÉDIO M ÁX.
s upe rar um de s afio através de força
bruta. De acordo com o níve l(total , e 1 3,25 7,5 15 Níve lSubum ano
não ativo) de Força de s e u pe rs onage m ,
2 6,25 12,5 25
el e é capaz de re al iz ar ce rtos fe itos s e m
a ne ce s s idade de te s te s . A tabe l a a 3 10 20 40 M édia h um ana
s e guir de s cre ve q uanto pe s o o
pe rs onage m é capaz de e rgue r, e q ue 4 15 30 60
tipo de fe itos de força e l e é capaz de 5 22,5 45 90 Boa pre paração fís ica
faz e r, de acordo com s e u val or totalde
Força. 6 32,5 65 130
Pe s o: Exis te m três cate gorias de 7 45 90 180
pe s o (e m k g). As cate gorias s ão:
Le ve (¼ do pe s o m áxim o): O 8 60 120 240 Lim ite bás ico h um ano
pe rs onage m pode carre gar ou e rgue r
9 77,5 155 310
até e s s e l im ite de pe s o s e m probl e m as
ne m e s forço. El e não s ofre pe nal idade s 10 9 7,5 19 5 39 0 Lim ite m áxim o h um ano
ao carre gar e s te pe s o, e pode cam inh ar
ou corre r norm al m e nte . Note q ue 11 120 240 480 Virar um carro pe q ue no
inde pe nde nte do pe s o, porém , ce rtas 12 150 300 600 Ergue r um a m otocicl e ta
cargas pode m com prom e te r m ovim e n-
tação e im por pe nal idade s (e m ge ral–1) 13 185 370 740 Entortar um a barra de aço
e m te s te s de Agil idade do pe rs onage m . 14 225 450 9 00 De ixar m arcas de s ocos
M édio (½ do pe s o m áxim o): O
e m s upe rfície s de m e tal
pe rs onage m pode e rgue r até e s te l im ite
de pe s o s obre a cabe ça. Pode -s e 15 270 540 1080 Arrancar um a árvore
tam bém portar tal pe s o com o carga,
m as o pe rs onage m s ofre pe nal idade de 16 320 640 1280
–2 e m te s te s de Agil idade e e m s ua 17 375 750 1500 Ergue r um carro
Ve l ocidade .
M áxim o: Pe s o m áxim o q ue o 18 435 870 1740
pe rs onage m pode e rgue r do s ol o, e m
condiçõe s ótim as (us ando am bas as
19 500 1000 2000
m ãos e com os pés firm e s no ch ão). O 20 570 1140 2280 Virar um cam inh ão
pe rs onage m pode s e m ante r s e gurando
tal pe s o por um turno por níve l de +1 + 75 + 150 + 300
Re s iliência q ue pos s uir, e s ofre um a
pe nal idade de –4 e m te s te s de Agil idade e na de s afio. Is s o, porém é m ais um a q ue s tão de re s is tência
Ve l ocidade e nq uanto portar tal pe s o. Se e xce de r o do q ue força. Faz ê-l o é um a ação com pl e ta, q ue e xige
lim ite de te m po, o pe rs onage m com e ça a s ofre r e fe itos um te s te de Re s il iência + Es porte s (dificul dade 6).
de fadiga (ve ja Danos Es pe ciais : Exaus tão e Fadiga, no Cada s uce s s o pe rm ite ao pe rs onage m ele var
Capítul o 8: Saúde e Danos ). nat ural m e nte s ua Força e m um por um turno. Se os
Ergue r O bje tos : Ergue r um obje to do ch ão é s uce s s os fore m s uficie nte s para s e al cançar a força
um a ação bás ica. M antê-l o e rguido é um a ação l ivre , ne ce s s ária para o fe ito, o pe rs onage m é be m -s uce dido.
m as o pe rs onage m pode s ofre r pe nal idade s e m outras Se os s uce s s os não fore m s uficie nte s , e ntão o
açõe s e nq uanto m antive r o obje to e rguido. pe rs onage m não cons e gue re al iz ar a tare fa. Todos os
Em purrar/Puxar O bje tos : De s de q ue o obje to te s te s de Força e Agil idade (com o re açõe s para s e
te nh a atrito re duz ido (e s tando s obre rodas , com um e s capar de pe rigo) fe itos e nq uanto s e e s força de s ta
tre nó, s obre s upe rfície e s corre gadia, e tc.), o m ane ira têm pe nal idade de –4.
pe rs onage m pode e m purrar ou puxar até o tripl o do A cada turno e m q ue s e m ante r e xe cutando um a
pe s o m áxim o q ue e l e pode e rgue r. Portanto, e m bora tare fa q ue e s tá acim a de s e us l im ite s , o pe rs onage m
um pe rs onage m com Força 5 pos s a e rgue r 9 0 k g, e l e é de v e cont inuar te s t ando para te nt ar m ante r s e u níve lde
capaz de e m purrar ou puxar até 270k g. força, com um a pe nal idade cre s ce nte de -½ no s e gundo
Arre m e s s ar O bje to: O pe rs onage m pode turno, -1 no te rce iro, -2 no q uarto e -4 a partir do q uinto
arre m e s s ar q ualq ue r obje to q ue pos s a e rgue r s obre s ua turno. Se fal h ar e m al gum te s te ou s e ficar s e m dados
cabe ça (de ntro do l im ite de pe s o m édio de s ua Força). e m s ua Parada, e l e é forçado a parar o q ue e s tava
Cas o o obje to e s te ja al ém de s s e l im ite , e le não pode faz e ndo e s ofre um ponto de dano atordoante . M e s m o
s e r arre m e s s ado, ape nas jogado para o l ado. q ue continue a s e r be m -s uce dido e m todos os turnos , o
Arre m e s s ar um obje to pe s ado e de s aje itado (q ual q ue r pe rs onage m ainda pode s ofre r e fe itos de fadiga s e
cois a im própria para o arre m e s s o e m ais pe s ada do q ue pe rm ane ce r forçando s e us l im ite s por m uito te m po.
al guns poucos q uil os ), porém , é um tanto difícil : Trabal h o e m Conj unto: M úl tipl as pe s s oas
cons ide re um al cance de dois m e tros , e um a dificul dade pode m s e aliar para e rgue r um obj e to. A Força m ais al ta
m ínim a de 8 para arre m e s s ar tal obje to. Para m ais do grupo, + 1 por cada pe s s oa adicional , indica a força-
inform açõe s , ve ja Es porte s : Arre m e s s o, acim a. bas e do grupo. Us e e ntão as re gras de açõe s conjuntas
Forçando os Lim ite s : Ás ve z e s o pe rs onage m para de te rm inar a parada de dados de todo o grupo no
pre cis a s upe rar s e us l im ite s de força para ve nce r um te s te de Re s il iência + Es porte s s e a força-bas e não for

94 CAPÍTULO 9 : S ISTEM AS , D RAM A E AÇÃO !


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s uficie nte para o fe ito de s e jado. prática. Um pe rs onage m q ue não s aiba m e dicina pode
te ntar l e m brar o q ue l e u s obre o as s unto, m as m e s m o
M EM ÓRIA E CO NH ECIM ENTO q ue te nh a um núm e ro incríve lde s uce s s os s e ria incapaz
Num jogo de RPG, é im portante s e parar o de re al iz ar um a cirurgia.
conh e cim e nto do jogador e o de s e u pe rs onage m . Às Pe nal idade s : Um pe rs onage m dis traído,
ve z e s , o pe rs onage m pre cis a s e l e m brar de al go q ue o ne rvos o, cans ado ou s ob te ns ão pode te r pe nal idade s
jogador e s q ue ce u, m as q ue o pe rs onage m te ria e m te s te s de m e m ória. A pe nal idade bás ica de é de –1,
le m brado por s e r im portante para e l e . Às ve z e s , o m as pode ch e gar a –2 ou –4 e m cas os e xtre m os . Cas o
pe rs onage m pos s ui conh e cim e ntos (re pre s e ntados por o pe rs onage m fal he, el e pode te ntar novam e nte após
s uas Aptidõe s ) q ue o jogador não pos s ui. Da m e s m a de s cans o ou q uando e s tive r m ais cal m o e conce ntrado.
form a, o jogador pode te r conh e cim e ntos ou h abil idade s
q ue o pe rs onage m não pos s ui, m as o jogador de s e ja O FÍCIO : CO NSTRUINDO E CO NSERTANDO
util iz ar e m jogo. Se m pre q ue um a s ituação de s tas Criar ou cons e rtar um obje to, s e ja um ve ícul o,
s urgir, o Narrador de ve e xigir um te s te de m e m ória ou um apare l h o m e cânico ou um com putador, e xige te m po,
conh e cim e nto, para ve r s e o pe rs onage m s e l e m brará conh e cim e nto e m uitos cuidados . Não é um a ação q ue
de fatos e conh e cim e ntos da form a corre ta. pode s e r re al iz ada num único m om e nto.
Te s te : Ação l ivre , Pe rs picácia + Aptidão Te s te : De pe nde rá do obje to q ue é criado.
e s pe cífica (e m ge ral , um Conh e cim e nto M e ntal , com o Norm al m e nte , us a-s e o Atributo de Pe rs picácia e m
Acadêm icos , Ciências , Dire ito, M e dicina, O cul tis m o, conjunto com um a das Aptidõe s : Com putação, O fícios
e tc.). Cas o s e ja um te s te de m e m ória, util iz e ape nas a ou Te cnol ogia. Le m bre -s e q ue a Aptidão de O fícios é
Pe rs picácia do pe rs onage m . s ubdividida e m dive rs as Pe rícias (carpintaria, cute l aria,
Dificul dade : De pe nde do conh e cim e nto q ue s e m e cânica, e tc.) e q ue é ne ce s s ário te r a Aptidão de
q ue r al cançar: 4 (conh e cim e ntos s im pl e s , bás icos ou O fícios corre ta para e xe cutar a tare fa de s e jada.
e xtre m am e nte com uns ), 6 (conh e cim e ntos com uns de Criar e cons e rtar s ão açõe s e s te ndidas . O te m po
e s tudios os daq ue le as s unto), 8 (conh e cim e ntos m ínim o e ntre te s te s pode variar: cons e rtos pode m l e var
de tal h ados ou obs curos ) ou 10 (conh e cim e ntos m inutos ou h oras , de acordo com a com pl e xidade do
e xtre m am e nte raros ou com pl e xos ). Se o conh e cim e nto obje to e do probl e m a. Cons e rtos m uito s im pl e s (re por
for m uito dis s e m inado, m e s m o fora da áre a de l e, a fios , l im pe z a, trocar bate rias , trocar poucas pe ças )
dificul dade pode cair e m –2 ou m e s m o o s uce s s o pode pode m s e r fe itos e m al guns turnos . Criação cos tum a s e r
s e r autom ático. Le m bre -s e q ue , s e não pos s uir níve is m ais de m orada, pode ndo l e var h oras ou dias . Ce rtos
na Aptidão corre ta, a dificul dade do te s te aum e nta e m fe itos (criar um s is te m a autom atiz ado, cons truir um carro
+ 3 (ou o te s te pode s e r s im pl e s m e nte im pos s íve l , a partir de pe ças de fe rro-ve l h o, e tc.) pode m l e var
de pe nde ndo do tipo de conh e cim e nto q ue s e q ue r s e m anas .
le m brar). Dificul dade : A dificul dade de pe nde e xcl us iva-
Suce s s os : Suce s s o indica q ue o pe rs onage m s e m e nte da com pl e xidade do obje to a s e r criado ou
le m brou s obre o fato ou conh e cim e nto e pode util iz a-lo. cons e rtado. Tare fas corriq ue iras têm dificul dade 4.
A q uantidade de s uce s s os indica o q uanto foi l e m brado, Tare fas com uns m as de l icadas têm dificul dade 6.
e com s uce s s os s uficie nte s o pe rs onage m pode te r Tare fas com pl icadas têm dificul dade 8. Us e a
ace s s o a de tal h e s ou conh e cim e ntos paral el os q ue dificul dade 10 para criação de s is te m as e xtre m am e nte
pode m ajuda-l o. Util iz e a s e guinte progre s s ão com o com pl e xos ou cons e rtos e xtre m am e nte difíce is . A
guia: dificul dade aum e nta e m + 2 s e não tive r ace s s o a
Fal ha O pe rs onage m não s e l e m bra. El e te rá fe rram e ntas ade q uadas para a tare fa.
de pe s q uis ar o conh e cim e nto Suce s s os : O s s uce s s os ne ce s s ários variam com
de s e jado s e q uis e r s abe r o q ue de s e ja o tam anh o do fe ito a s e r re al iz ado. Util iz e núm e ros
(ve ja Enigm as , Pe s q uis as e M is térios , m úl tipl os de cinco com o bas e . Exe m pl os incl ue m : trocar
acim a). al gum as pe ças (5 s uce s s os ), criar um apare l h o s im pl es
1 Suce s s o O pe rs onage m se le m bra de (10 s uce s s os ), te r de de s m ontar todo o apare l ho e
inform açõe s bás icas , e s abe por onde re m onta-l o (15 s uce s s os ) ou criar um s is te m a ou
procurar s e q uis e r s e aprofundar no m e canis m o e xtre m am e nte com pl e xo (20 s uce s s os ).
as s unto. Ao criar (m as não cons e rtar) um apare l h o, obje to
2 Suce s s os Al ém de inform açõe s bás icas , o ou program a de com putador, o jogador pode e s col her
pe rs onage m s e l e m bra de um ou dois acum ul ar m ais s uce s s os do q ue o e xigido para criar al go
de tal h e s s e cundários q ue pode m de q ual idade s upe rior. Cada + 5 s uce s s os q ue e l e de cidir
ajuda-l o, m as ainda h á al gum as adicionar pe rm ite m q ue o produto finalte nh a al gum a
dúvidas q ue pre cis am ser q ual idade e xce pcional (m aior durabil idade , m e nos
pe s q uis adas . s uje ito a fal h as , h abil idade e xtra, be l e z a, praticidade ,
3 Suce s s os As inform açõe s s ão cl aras e pre cis as . form a inovadora, e tc.)
O pe rs onage m s e l e m bra de m uitos Fal h as : Cada fal h a caus a um a pe nal idade de –1
de tal h e s s e cundários s obre aq ue l e nos te s te s futuros para continuar o s e rviço. Cas o não
as s unto ou m e m ória. te nh a te m po-l im ite para térm ino da tare fa, o
4 Suce s s os Adq uire -s e tam bém inform açõe s para- pe rs onage m pode de s cans ar para s e l ivrar das
lelas e l e m branças de fatos corre l atos , pe nal idade s .
be m com o h is tórias s obre o as s unto. Exe m pl os : A s e guir e s tão al guns e xe m pl os de
5+ Suce s s os Conh e cim e ntos e ncicl opédicos s obre fe itos de cons trução e cons e rto.
aq ue l e as s unto, l e m brando-s e até — Program ação (Pe rs picácia + Com putação):
m e s m o de h ipóte s e s e de tal hes Ins talar Sis te m a O pe racional :
obs curos . Dif. 4, 1 te s te /h ora, 5 s uce s s os .
Inde pe nde nte da q uantidade de s uce s s os , Softw are , tare fa s im pl es:
conh e cim e ntos e nvol ve m ape nas te oria e fatos , e não Dif. 6, 1 te s te /h ora, 10 s uce s s os .
S ITUAÇÕES E SPECIAIS 95
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
Softw are , m úl tiplas tare fas : apropriada. Exe m pl os inclue m :
Dif. 6, 1 te s te /dia, 15 s uce s s os . Atitude atrae nte num a re união s ocial : Caris m a +
Softw are , s is te m a s im ples: Etiq ue ta.
Dif. 8, 1 te s te /dia, 20 s uce s s os . Coorde nar um grupo: Caris m a + Lide rança.
Softw are , s is te m a com pl e xo: De bate : Caris m a + Aptidão apropriada (us e o
Dif. 8, 1 te s te /s e m ana, 25 s uce s s os . conh e cim e nto apropriado). O al vo pode re s is tir com um
te s te de Caris m a + Aptidão apropriada.
— M e cânica (Pe rs picácia + O fícios : M e cânica): Inte rrogatório: Caris m a + Intim idação (re s is tido
Trocar pne u de um carro: pe l a Pe rs e ve rança do al vo). Ação e s te ndida, te m po
Dif. 4, 1 te s te /m inuto, 5 s uce s s os . m ínim o de um a h ora e ntre te s te s . Pre cis a acum ul ar
Cons e rtar fal hael étrica m e nor: s uce s s os iguais ao Es pírito do al vo.
Dif. 6, 1 te s te /m inuto, 5 s uce s s os . Intim idar: Caris m a + Intim idação (dificul dade é
Cons e rtar fal h a no m otor: o Es pírito do al vo + 3).
Dif. 6, 1 te s te /h ora, 10 s uce s s os . M e ntir ou e nganar: Caris m a + Lábia (re s is tido
Trocar pe ça inte rna: por Pe rce pção + Em patia)
Dif. 8, 1 te s te /h ora, 10 s uce s s os . O cul tar e m oçõe s e fingir autocontrol e : Caris m a +
Trocar m otor: Etiq ue ta (re s is tido por Pe rce pção + Em patia).
Dif. 8, 1 te s te /h ora, 15 s uce s s os . Pos tura s ocial : Caris m a + Etiq ue ta.
Se dução: Caris m a + Lábia (dificul dade é o
— Dive rs os (Pe rs picácia + O fícios ). Es col
ha a Es pírito do al vo + 3).
Aptidão m ais apropriada: carpintaria, fe rre iro, cute l
aria, Tagare l ice : Caris m a + Lábia (dificul dade é a
arm e iro, arm oraria, e tc. Pe rs picácia do al vo + 3).
Cons e rtar e l im par um a arm a: Dificul dade : Alguns te s te s (norm al m e nte
Dif. 4, 1 te s te /m inuto, 5 s uce s s os . aq ue l e s q ue te ntam faz e r o al vo tom ar um a atitude
Forjar um a fe rradura: de s e jada pe l o m anipul ador) pos s ue m dificul dade s
Dif. 6, 1 te s te /m inuto, 5 s uce s s os . e s pe cíficas , bas e adas na Pe rs picácia, Es pírito ou
Cons truir um a cade ira: Pe rs e ve rança do al vo. Se você te nta m anipul ar
Dif. 6, 1 te s te /h ora, 5 s uce s s os . e m oçõe s do al vo, us e a dificul dade de Es pírito do al vo
Forjar um a e s pada: + 3. Se você de s e ja confundi-l o, us e Pe rs picácia do al vo
Dif. 6, 1 te s te /h ora, 10 s uce s s os . + 3.
Cons truir um a m e s a: Nos de m ais , us e 4 para al go s im pl e s , 6 para al go
Dif. 6, 1 te s te /h ora, 10 s uce s s os . com um , 8 para al go com pl e xo. Us e a dificul dade 10
s om e nte q uando as ch ance s de s e cons e guir o q ue q ue r
— El e trônica (Pe rs picácia + Te cnol ogia): s e jam m uito pe q ue nas .
Ins talar um s is te m a e l e trônico: De pe nde ndo do cas o, a dificul dade pode
Dif. 4, 1 te s te /h ora, 5 s uce s s os . aum e ntar ou dim inuir. Is s o de pe nde do am bie nte , da
Cons e rtar um rádio: atitude do pe rs onage m , de q ue m e s tá pre s e nte , e tc. Se
Dif. 4, 1 te s te /h ora, 5 s uce s s os . o al vo te m antipatia, m e do ou de s confiança pe l o
Criar um s is te m a e l e trônico, s im pl es: pe rs onage m ou não e s tá dis pos to a coope rar, a
Dif. 6, 1 te s te /h ora, 10 s uce s s os . dificul dade aum e nta e m + 2. Se por outro l ado, s e e s tá
Cons truir um rádio trans m is s or: dis pos to ou adm ira o pe rs onage m , a dificul dade pode
Dif. 8, 1 te s te /h ora, 10 s uce s s os . cair e m –2.
Criar um s is te m a e l e trônico, com pl e xo: Em al guns cas os , pos s uir vantage ns (com o
Dif. 8, 1 te s te /dia, 15 s uce s s os . ch antage m , conh e ce r s e gre dos do al vo, s abe r o q ue o
al vo gos ta de faz e r, te r inte re s s e s com uns , e tc.) pode
S O CIALIZ ANDO - SE re duz ir a dificul dade de te s te s s ociais e m –1 ou –2.
Inte ração s ocialpode s e r tão im portante q uando De s vantage ns (com o e s tar e m am bie nte inapropriado,
com bate fís ico, e um pe rs onage m te m de re s pe itar o m alve s tido, te r um a m á fam a, e tc.) pode m aum e ntar a
pode r das pal avras . Ce nas de inte ração s ocial s ão dificul dade e m + 1 ou + 2.
aq ue l as e m q ue os jogadore s m ais têm oportunidade de Re s is tindo: Açõe s s ociais às ve z e s pode m s e r
inte rpre tar s e us pe rs onage ns e us ar s e u tal e nto próprio re s is tidas . Pode -s e re s is tir a te ntativas de e nganar,
para cons e guir s ol uçõe s , al
ianças ou vantage ns para m e ntir ou e s conde r e m oçõe s com um te s te de
re s olve r os pe rigos de um a ave ntura. Pe rce pção + Em patia. Al ém dis s o, ce rtas açõe s s ociais
Em ce nas s ociais , os jogadore s de ve m conduz ir não pode m s e r re s is tidas , m as s e us e fe itos pode m s e r
as açõe s dos pe rs onage ns . Em ge ral , não é pre cis o e s condidos . Um pe rs onage m q ue te nh a s ido s e duz ido
te s tar nada: ape nas inte rpre tação bas ta para faz e r a ou intim idado pode e s conde r s uas e m oçõe s com um
ce na. Quando o pe rs onage m te nta, porém , m anipul ar e te s te de Caris m a + Etiq ue ta (dificul dade iguala 5 +
infl ue nciar as re açõe s das pe s s oas , e l e de ve us ar s uas s uce s s os da s e dução ou intim idação).
Aptidõe s s ociais . Suce s s o: Suce s s os indicam q ue o pe rs onage m
Te s te : Te s te s s ociais s ão e m ge ral açõe s pas s ou a im pre s s ão de s e jada. Is s o não s ignifica
com pl e tas cujo te m po ne ce s s ário de pe nde das atitude s coope ração totaldo(s ) al vo(s ), porém . Te s te s s ociais
q ue o pe rs onage m tom a durante a inte ração. Por não m odificam os de s e jos ne m o bom s e ns o das
e xe m pl o, s e u pe rs onage m não m e nte num ins tante , e pe s s oas , ape nas as col ocam no cam inh o de s e jado pe l o
s im ao l ongo de um a conve rs a com o al vo, dis s im ulando pe rs onage m . A atitude de cada um de pe nde rá de s ua
e argum e ntando. O te s te ape nas re pre s e nta o q uão pe rs onal idade , bom s e ns o e de s e jos . Por e xe m pl o,
convince nte o pe rs onage m foi. Se o pe rs onage m não s e s e duz ir com s uce s s o um a pe s s oa cas ada e fie lnão
de dicar total m e nte ao q ue e s tá faz e ndo, e l e te rá indica q ue e l a cairá im e diatam e nte nos braços do
pe nal idade s (ve ja adiante ). Us a-s e um a parada de pe rs onage m , e s im q ue o pe rs onage m a abal ou. Es s a
dados de te rm inada por Caris m a m ais a Aptidão pe s s oa pode a partir de e ntão e vitar o pe rs onage m , m as

96 CAPÍTULO 9 : S ISTEM AS , D RAM A E AÇÃO !


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a ins is tência pode le va-la a ce de r ce do ou tarde . re s to da ce na (ou até q ue s e re dim a aos ol h os dos
O núm e ro de s uce s s os num te s te s ocials e rve obs e rvadore s ) pode m aum e ntar cons ide rave l m e nte .
com o guia do q uão boa é a im pre s s ão pas s ada pe l o Pe nal idade s : Se o pe rs onage m e s tive r dis traído
pe rs onage m . Quantos m ais s uce s s os , m ais forte s s e ou ocupado com outras atividade s ao m e s m o te m po e m
tornam as im pre s s õe s de ixadas : o pe rs onage m é m ais q ue inte rage s ocial m e nte , e l
e pode s ofre r pe nal idade s
convince nte , m ais e l e gante , m ais intim idador ou m ais e m s e us te s te s s ociais (variando de –½ a –4; us e as
ins pirador aos ol h os do al vo. m e s m as pe nal idade s apontadas e m Ate nção e
Falh a: Em cas o de fal h a, o pe rs onage m s ofre Prontidão, m os tradas ante riorm e nte ne s te capítul o).
um a pe nal idade cum ul ativa de –1 e m todas as novas
te ntativas . Em al guns cas os , pode s e r im pos s íve lte ntar
novam e nte . De pe nde ndo da ação do pe rs onage m , e l e
pode atrair ate nção ne gativa e s e r m al -vis to no
am bie nte , ou pode até m e s m o irritar as pe s s oas . Cas o a
falh a te nh a caus ado trans tornos ou infâm ia ao
pe rs onage m , as dificul dade s de s e us te s te s s ociais pe l
o

O que eles fiz eram ? E les não estavam norm ais nos últim os dias, desde que encontraram
aquele livro.Q ueriam traz er aquela coisa, vinda “do A bism o”, diz iam , “onde nenh um a luz , form a ou
vida existe”.E então, m ataram - se a facadas, apunh alando um ao outro até que am bos estivessem
caídos. Sarah , escondida, vira tudo, h orroriz ada pelo ato de seus am igos. E la inclusive viu,
apavorada, quando o sangue dos dois escorreu e evaporou, e aquela coisa então nasceu do vapor
resultante.
Sarah gritou, correndo em desespero.Rugidos e resm ungos m onstruosos repetiam - se em
sua m ente, m as nenh um som alcançava seus ouvidos.A coisa se aproxim ava! Sarah se virou e seus
olhos viram algo que não deveria existir. E ra indescritível, inom inável. Naquele m om ento, ela
tropeçou e caiu, rolando no ch ão. Dor. Seu instinto de sobrevivência a im peliu a se levantar e
correr, m as era tarde dem ais.
Sarah se encolheu no ch ão, e fitou pela últim a vez aquela coisa: o corpo da criatura
ondulava e se desfaz ia com o fum aça, e não tinh a pés nem patas para se apoiar no ch ão.Da form a
nebulosa, saíam tentáculos com bocas e garras. O s resm ungos se intensificaram na m ente de
Sarah : voz es de seus am igos, repetindo a canção sem parar. Um a m ultitude de olhos e bocas
surgiu na form a gasosa da criatura, e então os tentáculos alcançaram a garota. Sarah gritou
um a últim a vez antes de m orrer.

S ITUAÇÕES E SPECIAIS 97
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“Àqueles que aqui entrarem , danação espera à porta, pois nesta prisão descansa
Beletseri, Rainh a de E ridu, filha de E resh k igal.”
“É isto que está escrito? Você está certa disso?”, perguntou o Professor Beneph raim .
“Bem , não é um a tradução exata, m as o significado é esse”, respondeu Dara, “Nunca é
fácildecifrar esta antiga escrita cuneiform e.Feliz m ente, o texto em aram aico que a acom panh ava,
m esm o tendo trech os perdidos, ajudou a com preender o significado.O que m e intriga é que um a
escrita m esopotâm ica, de m ilhares de anos atrás, estava inscrita na Jordânia, num a tum ba de
pouco m ais de 800 anos de idade.Gostaria de conh ecer tallugar”.
“Você não gostaria de ir lá”, m urm urou o Professor, “A quela tum ba...é am aldiçoada.”
Dara riu.Com o A aron Beneph raim , um arqueólogo renom ado, poderia diz er algo assim ?
A inda assim , o olhar dele dem onstrava seriedade e m edo. E la esperou por um instante que ele
risse, desfaz endo a m áscara de superstição, m as ele apenas a fitou com preocupação.O sorriso
sum iu dos lábios de Dara, que, recuperando a com postura, indagou: “Por que diz isso?”.
A aron desviou o olhar e com eçou a cam inh ar pela sala. Baixando a cabeça, ele contou:
“E studávam os a região em busca de artefatos arqueológicos quando encontram os a tum ba, no
fundo de um a caverna bastante afastada das ruínas m ais próxim as.O povo da região avisou que
tallugar era am aldiçoado, m as não dem os ouvidos”.
A aron parou um instante para organiz ar os pensam entos, voltando a fitar Dara.
“Dem oram os m ais de seis h oras para escavar a entrada e rem over a roch a que lacrava a tum ba.
Q uando o fiz em os já era noite. Decidim os que era m elhor voltarm os após o am anh ecer, m as
m inh a assistente, dois estudantes e um dos trabalhadores resolveram faz er um a rápida vistoria
do interior”.
“E o que eles encontraram lá?”, perguntou Dara.
“Um a m úm ia”, m urm urou A aron.“O u m elhor, um cadáver bem preservado.Um a m ulher,
segundo m e disseram . Bem , de qualquer form a, eles saíram de lá após alguns m inutos e
retornaram ao acam pam ento. No dia seguinte, m inh a assistente, os estudantes e o trabalhador
foram encontrados m ortos, sem qualquer sinalde ferim entos.Q uando retornam os à tum ba, não
encontram os nada lá, a não ser o altar, onde a m úm ia supostam ente foi encontrada, e m arcas de
pegadas descalças que deixavam o local,rum o ao acam pam ento.”

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Capítul
o 10
A A rte do Com bate

De todos os s is te m as de re gras , ne nh um é tão


com pl e xo e im portante q uanto com bate . Sob ce rtos
as pe ctos , é um a caracte rís tica ine vitáve l do jogo,
e s pe cial m e nte q uando os pe rs onage ns s e e nvol ve m Rodada e Turno
com forças s obre naturais pe rigos as e vol áte is . Cl aro, Le m bre -s e q ue rodada e turno não s ão a
pe s s oas inte l ige nte s e vitam te r de arris car s uas vidas m e s m a cois a. Do ponto de vis ta de um pe rs onage m ,
num confronto dire to, m as às ve z e s o confl ito é o “turno” com e ça q uando é s e u m om e nto de
ine vitáve l . E, q uando s ua vida de pe nde do ape rtar de Iniciativa, e te rm ina na rodada s e guinte , q uando
um gatil h o ou de um a e s capada de s e s pe rada, e ntão é novam e nte ch e gar s e u m om e nto de Iniciativa. Logo,
h ora de ce rrar os punh os e l utar. um a vantage m q ue “dure um turno” s e inicia no
Is s o não s ignifica q ue com bate s e ja al go bonito e m om e nto e m q ue o pe rs onage m ganh ar a vantage m ,
m aje s tos o com o fil m e s de ação nos faz e m im aginar. Um até o m om e nto e q uival e nte na rodada s e guinte .
tiro pode m atar, e m e s m o s ocos pode m caus ar Já um a rodada é a orde m de Iniciativas . El a
fe rim e ntos q ue de m oram a s um ir. Às ve z e s , q ue bram os s e inicia com a Iniciativa m ais al ta, e acaba ao fim da
os s os ou s angram os . Um a s im pl e s briga de rua pode ação do pe rs onage m de Iniciativa m ais baixa. Logo, a
caus ar h e m atom as duradouros ... Im agine e ntão os m e nos q ue o pe rs onage m te nh a tido a Iniciativa m ais
e fe itos de s e confrontar com um a m ons truos idade com al ta (o q ue faz com q ue s e u turno e a rodada s e jam a
garras e pre s as num be co e s curo! m e s m a cois a), s uas vantage ns s e iniciarão e m s e u
As re gras a s e guir s ão de dicadas a traz e r aos turno, e te rm inarão na rodada s e guinte , q uando
jogos com bate tanto re al is ta com o narrativo. A idéia é novam e nte s e iniciar s e u turno.
q ue os pe rs onage ns te m am e ntrar e m com bate , q ue
ponde re m s uas opçõe s . Com o na vida re al , aq ue le s q ue
e vitam o confronto arm ado vive m m ais . Porém , o
s is te m a é fe ito para s e r dive rtido, e com bate é um a
parte e m pol gante e m uito vis ada por al guns jogadore s .
O s jogadore s de ve m s e r caute l os os , pois não s airão A orde m de Iniciativa s e m antém a m e s m a
ile s os após incontáve is batal h as . durante todo o com bate , a m e nos q ue o pe rs onage m
re s ol
va pre parar ou atras ar s ua ação (ve ja adiante ), ou
cas o ocorra al gum m odificador e m s e u val or bás ico de
Resum o de Com bate Iniciativa (ne s te cas o, o m om e nto de Iniciativa do
Se você já l e u o Capítulo 9 : Sis te m as , Dram a e pe rs onage m s e ajus ta de acordo).
Ação!, e ntão já e s tá pre parado para um a ce na de Açõe s : Quando o m om e nto de Iniciativa.do
com bate . Em e s s ência, com bate nada m ais é do q ue pe rs onage m ch e ga, e l e de cide q ualação tom ar. El e
um a ce na de ação, na q ualo te m po é m e dido e m turnos pode faz e r um a ação com pl e ta (q ue tom a todo o s e u
(q ue re pre s e ntam ce rca de três s e gundos de ntro da turno) ou pode dividi-l a e m um a m ovim e ntação e um a
h is tória). Logo, é im portante l e m brar as s e guinte s ação bás ica. Em am bos os cas os , s uas açõe s ocorre m
e tapas : no s e u m om e nto de Iniciativa, na orde m q ue e l e pre fe rir.
Iniciativa: No m om e nto e m q ue um pe rs onage m Le m bre -s e q ue um pe rs onage m pode trocar um a ação
fica cie nte de q ue um com bate vai s e iniciar (s e ja por bás ica por um a s e gunda m ovim e ntação naq ue l e turno,
ve r os opone nte s s e aproxim ando à dis tância, por ouvir s e de s e jar.
um atacante s e e s gue irando ou após s e r atacado de Em ge ral , e m com bate , s ua m ovim e ntação incl ui
s urpre s a), o pe rs onage m rol a Iniciativa. Rol e um dado m ove r-s e , l e vantar-s e ou s acar um a arm a. Açõe s
e s om e o re s ul tado ao s e u val or total de Agil idade + bás icas incl ue m a m aioria dos ataq ue s (s ocos , ch ute s ,
Pe rs picácia. A orde m das açõe s e m cada rodada de tiros ou atacar com um a arm a). El e pode , por e xe m plo,
com bate s e guirá a orde m de cre s ce nte de Iniciativa: os corre r até o opone nte (um a m ovim e ntação) e atacar e m
pe rs onage ns com re s ul tados m ais altos agirão prim e iro. s e guida (um a ação bás ica), ou pode atacar (um a ação

R ESUM O DE CO M BATE 99
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bás ica) e e m s e guida fugir (um a m ovim e ntação). Tudo
is s o é fe ito e m s e u m om e nto de Iniciativa. Raram e nte
s e us a um a ação com pl e ta e m com bate , m as al guns
cas os pode m ocorre r.
Re açõe s : As s im com o e m ce nas de ação, o M ovim ento L
ivre
pe rs onage m pos s ui um a re ação por turno. Re açõe s de Um a ve z por turno, o pe rs onage m te m dire ito
com bate e m ge ral s ão e s q uivas , e vas õe s e outros a um m ovim e nto l ivre , q ue é um de s l ocam e nto de até
m ovim e ntos de fe ns ivos , m as tam bém pode m s e r dois m e tros e m q ual q ue r dire ção. Es s e m ovim e nto
ataq ue s de re ação (ataq ue s e xtras fe itos e m re s pos ta a livre pode s e r fe ito ante s , durante ou após um a ação
al gum a ação do opone nte ). O pe rs onage m ganh a o com pl e ta ou ação bás ica. Es s e m ovim e nto faz parte
dire ito à s ua re ação no s e u m om e nto de Iniciativa, e o da ação tom ada: é o m ovim e nto ne ce s s ário para
us o da re ação s e re nova q uando ch e gar novam e nte s ua gingar e m com bate , s e aproxim ar ou s e afas tar ante s
Iniciativa no próxim o turno. ou após um ataq ue , ou adotar um a pos ição m e l h or
Com o o pe rs onage m s ó ganh a s e u dire ito a um a para tiro, por e xe m pl o.
re ação a partir de s e u m om e nto de Iniciativa, e l e e s tará O pe rs onage m tam bém pode faz e r s e u
“s urpre e ndido” e não pode rá re agir a e ve ntos q ue m ovim e nto l ivre durante um a m ovim e ntação, de s de
ocorram ante s de s ua Iniciativa na prim e ira rodada de q ue a m e s m a não e nvol va de s l ocam e nto. Por
com bate . Porém , após s e u prim e iro turno, m e s m o q ue e xe m pl o, e l
e pode s e l e vantar e e ntão s e m ove r dois
um a nova rodada te nh a s e iniciado, o pe rs onage m pode m e tros com o um m ovim e nto l ivre .
us ar s ua re ação ante s de s e u m om e nto de Iniciativa, Para m aiore s de tal h e s s obre m ovim e nto l ivre ,
cas o não a te nh a us ado na rodada ante rior. ve ja Tipos de Açõe s , no Capítul o 9 . Em ge ral, só se
Le m bre -s e tam bém q ue o pe rs onage m pode pode faz e r um m ovim e nto l ivre por turno, e m bora a
de s is tir de s ua ação bás ica ou m ovim e ntação para re ação de fe ns iva de Evas ão pe rm ita ao pe rs onage m
ganh ar um a re ação adicional naq ue l e turno. El e faz e r m ovim e ntos livre s e xtras .
tam bém pode de s is tir de am bas para ganh ar m úl tiplas
re açõe s (ve ja De fe s a Total , adiante , na s e ção de
Re açõe s e m Com bate , ou as re gras de re açõe s na
s e ção Tipos de Açõe s , no Capítul o 9 ).

D UAS R O DADAS DE CO M BATE M odificadores de Iniciativa


Para il us trar com o com bate funciona: im agine Quando um a ce na de ação (com bate ou não) s e
q ue te m os três pe rs onage ns : A, B e C, q ue têm os inicia, os pe rs onage ns e nvol vidos rol am Iniciativa
re s pe ctivos re s ultados de iniciativa: 17, 14 e 13. (re s ul tado de um dado, s om ado ao níve l total de
Inicia a prim e ira rodada. Agil idade + Pe rs picácia do pe rs onage m ) tão l ogo
O pe rs onage m A com e ça o com bate . El e se e s te jam cie nte s dos e ve ntos . O re s ul tado e m orde m
m ove até o com bate nte C (um a m ovim e ntação) e e ntão de cre s ce nte (do m aior para o m e nor) irá de te rm inar a
o ataca com s e u porre te (ação bás ica). C não pode orde m de açõe s dos pe rs onage ns . Em s e u m om e nto de
re agir, pois e s tá s urpre e ndido. Iniciativa, o pe rs onage m pode faz e r um a ação com pl e ta
Inicia-s e o turno do pe rs onage m B. El e dis para ou com binar um a m ovim e ntação e um a ação bás ica.
contra o com bate nte C com um a pis tol a (um a ação M odificadore s : O val or de Iniciativa do
bás ica) e s e m ove dois m e tros para l onge de C pe rs onage m s e al te rar (de vido a um m odificador e m
(m ovim e nto l ivre ). Com o C ainda não te ve s ua prim e ira Agil idade , Pe rs picácia ou na própria Iniciativa), o
ação, e l e não pode re agir. B re s ol ve trocar s ua m om e nto de Iniciativa do pe rs onage m na próxim a
m ovim e ntação ne s te turno para te r um a re ação e xtra. rodada s e al te ra na m e s m a q uantidade .
Inicia-s e o turno do pe rs onage m C. Notando q ue
e s tá fe rido de m ais , C de cide fugir, m ove ndo-s e para S URPRESA
longe de A. El e troca s ua ação bás ica por um a Às ve z e s o pe rs onage m ainda não e s tá cie nte de
m ovim e ntação, e e ntão us a duas m ovim e ntaçõe s para q ue um com bate vai com e çar. El e pode e s tar dis traído,
se l ocom ove r para l onge dos atacante s . ou pode s e r e m bos cado. Só s e rol a Iniciativa q uando o
Fim da prim e ira rodada, início da s e gunda. pe rs onage m e s tá pronto para re agir. Por e xe m pl o, s e
Com e ça o novo turno do Pe rs onage m A. El e se um opone nte pre para um a e m bos cada, ape nas e l e rol a
m ove para al cançar C, us ando um a dis parada (um a Iniciativa. O pe rs onage m , ao ch e gar ao l ocal , pode
m ovim e ntação q ue s acrifica s uas re açõe s no turno), e te ntar notar o pe rigo (e s e for be m -s uce dido, irá rol ar
e ntão te nta atacar C. Com o C ainda não tinh a re agido Iniciativa de im e diato). Se não pe rce be r o pe rigo, o
na rodada ante rior, e l e us a s ua re ação para e s capar. opone nte irá atacar, e s ó após e s s a rodada inicialo
Com e ça o turno do pe rs onage m B. El e pe rs onage m pode rol ar Iniciativa.
novam e nte dis para contra C (ação bás ica), m as s e u
ataq ue e rra. B e ntão s e m ove para acom panh ar os AGUARDAR
outros dois com bate nte s (um a m ovim e ntação). A Iniciativa do pe rs onage m norm al m e nte não s e
Inicia-s e o turno de C. El e re cupe ra s e u dire ito a al te ra ao longo do com bate . Se u re s ul tado no prim e iro
re agir, m as de cide us ar um a dis parada para fugir (s ua turno s e rá s e u re s ultado por todo o confronto. Porém , o
m ovim e ntação) s e guida de um te s te para ace l e rar o pe rs onage m pode us ar ce rtas opçõe s para m odificar
m ovim e nto (ação bás ica), dis tanciando-s e ainda m ais s e u valor de Iniciativa durante o com bate .
dos outros dois . Nas próxim as rodadas , C pre te nde us ar O pe rs onage m pode atras ar s ua ação,
s ua dis tância de vantage m para e s capar da vis ta dos aguardando o m om e nto ce rto de inicia-l a. Ne s te cas o,
opone nte s e s e e s conde r. as s im q ue ch e ga s e u m om e nto norm alde Iniciativa, o
Fim da s e gunda rodada, e as s im continua... pe rs onage m re nova s uas re açõe s naq ue l e turno e pode
até e s colh e r faz e r um m ovim e nto l
ivre , m as atras a s uas
açõe s (s e ja m ovim e ntação e ação bás ica, ou ação

10 0 CAPÍTULO 10: A ARTE DO CO M BATE


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com pl e ta) a um m om e nto apropriado. m ovim e ntação ou ação bás ica) ainda pode s e r us ada no
O jogador pode e s col h e r aguardar um núm e ro turno e m q ue e le de cidiu inte rrom pe r outro com bate nte .
e s pe cífico (m e nor q ue s e u núm e ro original ) de Iniciativa Ela pode s e r us ada no m om e nto norm alde Iniciativa do
ou e s pe rar um ce rto e ve nto ocorre r para agir. Quando o pe rs onage m , ante s de l e aguardar s ua ação para
pe rs onage m agir, aq ue l e m om e nto s e rá o novo núm e ro inte rrom pe r o adve rs ário, ou pode s e r re al
iz ada após a
de Iniciativa do pe rs onage m a partir de e ntão, pe l as ação do com bate nte inte rrom pido.
próxim as rodadas até o fim do com bate (ou até e l e Ao inte rrom pe r um a ação, a Iniciativa do
e s colh e r m odificar s ua Iniciativa novam e nte ). Não é pe rs onage m pas s a a s e r im e diatam e nte pos te rior ao
pos s íve linte rrom pe r a ação de outro pe rs onage m de s ta m om e nto de Iniciativa do opone nte inte rrom pido nas
m ane ira (você pode agir ante s ou de pois de outro próxim as rodadas .
pe rs onage m , m as não ao m e s m o te m po).
Alte rnativam e nte , o pe rs onage m pode e s col her D EFESA TO TAL
agir no m om e nto de s ua Iniciativa, m as re al iz a ape nas Se m pre q ue us ar a ação de de fe s a total(ve ja
um a de s uas açõe s (m ovim e ntação ou ação bás ica), adiante , e m Re açõe s e m Com bate ), al ém de aprim orar
guardando s ua s e gunda ação para um m om e nto futuro s uas re açõe s , o pe rs onage m pode al te rar s ua orde m de
naq ue l a m e s m a rodada. Ne s te cas o, o m om e nto e m Iniciativa, s e de s e jar. Ne s te cas o, ao invés de rol ar
q ue o pe rs onage m com pl e tar s ua ação (re al iz ando a novam e nte o dado, o jogador pode e s col h e r o re s ul
tado
ação bás ica ou m ovim e ntação q ue l h e re s ta) (inclus ive pode ndo e s col h e r tirar Iniciativa m áxim a de 10
de te rm inará s e u novo m om e nto de Iniciativa nas + Agil idade + Pe rs picácia). Es s e re s ul tado pas s a a s e r o
rodadas futuras . Se o pe rs onage m não us ar a ação q ue valor de Iniciativa do pe rs onage m na próxim a rodada.
guardava (ou troca-l a por um a re ação), s ua Iniciativa
não s e al te rará.
A ções Básicas em Com bate
INTERRO M PER Em com bate , o pe rs onage m pode re al iz ar um a
O pe rs onage m pode q ue re r agir no m e io da ação ação bás ica por turno (ou pode de s is tir da m e s m a e m
de um outro com bate nte . Por e xe m pl o, e l e pode diz e r favor de um a m ovim e ntação ou re ação adicional
q ue , q uando o opone nte s air de trás da prote ção, você naq ue l e turno). Atacar é um a ação bás ica, l ogo é
irá dis parar s ua arm a contra e l e . Ne s te cas o, você não im pos s íve latacar e re al iz ar outras açõe s bás icas num
e s tará agindo ante s ou de pois de l e , m as durante a ação m e s m o turno (e xce to e m circuns tâncias e s pe ciais ).
do opone nte . Re carre gar Arm a: Cas o s e pos s ua um pe nte
Ao inte rrom pe r um opone nte , o pe rs onage m carre gado e s ob fácilace s s o, re carre gar um a arm a é
de ve aguardar s ua ação (com o de s crito acim a), m as s ó um a ação bás ica. Cas o não s e pos s ua um pe nte
pode re al iz ar um a de s uas açõe s (m ovim e ntação ou pre parado (pre cis ando carre gar bal as individual m e nte
ação bás ica) naq ue l e m om e nto de inte rrupção. Logo, no tam bor de um re vól ve r, por e xe m pl
o), o pe rs onage m
el e pode atirar q uando o opone nte s air de s ua prote ção, pode re carre gar até duas bal as com o um a ação bás ica,
m as não atirar e m ove r-s e , por e xe m pl o. Se a ação ou até oito bal as com o um a ação com pl e ta.
re al iz ada im pe dir q ue o opone nte re al iz e aq uil
o q ue Cas o s e pos s ua um pe nte pre parado, m as e l e
te ntava faz e r (por e xe m pl o, de rrubar o opone nte no não e s te ja s ob fácilace s s o (guardado num a m och il a,
e xato m om e nto e m q ue e l e com e çar a s e m ove r), o por e xe m pl o), re carre gar a arm a s e torna um a ação
opone nte pe rde a ação pre te ndida, m as ainda te m com pl e ta (ou o pe rs onage m pode , s e de s e jar, s acar o
dire ito a s uas de m ais açõe s (no cas o acim a, e l e ainda pe nte com o um a ação bás ica, e e ntão re carre gar a
te ria s ua ação bás ica dis poníve l). arm a no turno s e guinte , novam e nte com o um a ação
A ação q ue re s ta ao pe rs onage m (s e ja bás ica).

AÇÕES BÁSICAS EM CO M BATE 10 1


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
pre s o a e l e . Re m ove r obje tos pre s os (com o um cinto)
M ovim entação em Com bate pode s e r um a ação bás ica ou m e s m o ação com pl e ta.
Durante s e u turno de com bate , o pe rs onage m
Arre m e s s ar O bje to: Jogar um obje to a até três
pode re al iz ar um a m ovim e ntação (ou duas , s e trocar
m e tros , s e m pre cis ão ou força e s e m propós itos de
s ua ação bás ica por um a m ovim e ntação).
atingir al go e caus ar dano é um a ação l ivre . Por
M ovim e ntaçõe s foram cobe rtas e xte ns am e nte no
e xe m pl o, o pe rs onage m pode jogar um obje to para um
Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação!, m as a s e guir
com panh e iro próxim o e e ntão s acar s ua arm a.
e s tão as m ais com uns us adas e m com bate .
Arre m e s s ar um obje to com o propós ito de caus ar dano é
M ovim e nto Rápido: O pe rs onage m s e de s l oca
um ataq ue , porém , e portanto us a um a ação bás ica.
até m e tade de s ua Ve l ocidade e m m e tros .
Ajoe l h ar-s e /Abaixar-s e : Ajoe l
h ar-s e ou abaixar-
Corrida: Cons is te e m us ar duas m ovim e ntaçõe s
s e s ão açõe s l ivre s .
no m e s m o turno, faz e ndo dois m ovim e ntos rápidos
Jogar-s e no Ch ão: Jogar-s e no ch ão com o
s e guidos . De s ta form a, o pe rs onage m pe rcorre toda a
propós ito de pe rm ane ce r de itado é um a ação l ivre . Is s o
s ua Ve l ocidade e m m e tros . Ao contrário de um a
im pl ica q ue o pe rs onage m s e joga no l ocale m q ue e s tá.
dis parada, um a corrida ainda pe rm ite ao pe rs onage m
Se de s e jar jogar-s e a ce rta dis tância, e l e pre cis ará s al tar
re agir naq ue l e turno, be m com o s e m ove r e m círcul os
(com o parte de um a m ovim e ntação) e e ntão s e de itar
ou re al iz ar curvas durante a corrida, m as o pe rs onage m
com o um a ação l ivre ao fim do m ovim e nto.
pre cis a trocar s ua ação bás ica por um a m ovim e ntação
para re al iz a-la.
Dis parada: Com o um a m ovim e ntação q ue Reações em Com bate
s acrifica re açõe s , o pe rs onage m pe rcorre toda a s ua Num a ce na de com bate , não ape nas o
Ve l ocidade e m m e tros . Em bora is s o pe rm ita ao pe rs onage m age , com o tam bém s ofre os e fe itos das
pe rs onage m pe rcorre r um a grande dis tância e m ante r açõe s de outros com bate nte s . Se m pre q ue o
s ua ação bás ica, a dis parada pos s ui al gum as pe rs onage m pre cis a tom ar um a re s pos ta fís ica a um
de s vantage ns : o cam inh o pe rcorrido pre cis a s e r um a e ve nto fora de s e u control e,el e re al
iz a um a re ação. Em
linh a m ais ou m e nos re ta (pe rm itindo um de s vio de no com bate , re açõe s e m ge rals e rão de fe ns ivas (us adas
m áxim o 45o durante a traje tória), não é pos s íve l para s e e s capar de ataq ue s dire cionados ao
dis parar s ob condiçõe s e m q ue o pe rs onage m s ofre pe rs onage m ) ou ofe ns ivas (us adas para s e aprove itar o
pe rda de ve l ocidade (com o te rre no difícilou fe rim e ntos m om e nto e atacar de s urpre s a um opone nte q ue baixou
q ue re duz am s ua Ve l ocidade ), e o pe rs onage m não a guarda por al guns ins tante s ), m as outros tipos de
pode us ar re açõe s durante o m e s m o turno e m q ue faz re açõe s (com o apanh ar um obje to jogado por um
um a dis parada. Porém , o pe rs onage m m antém col e ga) pode m s e r us ados durante um confronto.
dis poníve ls ua ação bás ica. Le m bre -s e q ue o pe rs onage m norm al m e nte te m
Um a dis parada é us ada com um e nte e m fugas dire ito a um a única re ação por turno. El e pode trocar
(dis parando e e m s e guida us ando um a ação bás ica s ua m ovim e ntação ou s ua ação bás ica por um a
para ace l e rar o m ovim e nto) ou para inve s tidas e m s e gunda re ação, ou pode adotar um a de fe s a total(ve ja
com bate (inve s tindo contra o adve rs ário e e ntão adiante ). A de cis ão de adq uirir re açõe s e xtras pode s e r
atacando com s ua ação bás ica). fe ita a q ual q ue r m om e nto no turno, de s de q ue o
Le vantar-s e : Le vantar-s e do ch ão é um a pe rs onage m ainda não te nh a us ado a ação q ue de s e ja
m ovim e ntação. O pe rs onage m pode us ar s e u trocar por um a re ação.
m ovim e nto l ivre (2m de de s l ocam e nto) daq ue l e turno
após s e l e vantar, s e de s e jar. Alte rnativam e nte , pode -s e R EAÇÕES D EFENSIVAS
le vantar com o um a re ação, e m q ual q ue r m om e nto do Re açõe s de fe ns ivas s ão fe itas e m re s pos ta a
turno (m e s m o fora da orde m de Iniciativa), m as is s o ataq ue s . Exis te m vários tipos de re açõe s de fe ns ivas :
e xige um te s te de Agil idade + Acrobacia (dificul dade abrigar-s e (bus car prote ção para e s capar de bal as ),
6). aparar (im pe dir um ataq ue col ocando s ua arm a no
Sacar Arm a: Sacar um a ou duas arm as já cam inh o), bl oq ue ar (de s viar gol pe s para q ue atinjam
pre paradas (um a e m cada m ão) é um a ação l ivre s e for áre as m e nos vul ne ráve is do corpo), e s q uivar (de s viar-s e
fe ito e nq uanto o pe rs onage m s e de s l oca (s e ja e m do ataq ue e nq uanto s e m antém proxim idade do
m ovim e nto rápido, corrida ou dis parada). Cas o o atacante ) ou e vadir (de s viar-s e do ataq ue e tom ar
pe rs onage m não e s te ja s e de s l ocando, e l e pre cis a us ar dis tância do atacante ). Cada tipo de re ação de fe ns iva
um a m ovim e ntação para s acar a arm a. Sacar um a arm a te m parada de dados e e fe itos dife re nte s , m as a idéia
ou obje to q ue não e s te ja pre parado ou ao al cance ge ral é s e m pre a m e s m a: e s capar de danos e m
(com o de ntro de um a m och il a) é um a ação bás ica. com bate .

— Abrigar-s e
A ções L
ivres em Com bate Us ado contra: Ataq ue s à dis tância
Açõe s livre s pode m s e r fe itas norm al m e nte e m
H á ce rtos ataq ue s q ue s ão rápidos ou pote nte s
com bate , de s de q ue s e jam l ógicas . Norm al m e nte , um a
de m ais para q ue pos s am os nos de fe nde r
ação l ivre ocorre e m re s pos ta a um a ação opos ta (com o
e ficie nte m e nte . Um s e r h um ano não é capaz de de s viar-
re s is tir pas s ivam e nte a e fe itos q ue afe te m o
s e de bal as , por e xe m pl o. Ne s te s cas os , de ve -s e
pe rs onage m ), m as o pe rs onage m pode
procurar abrigo. O pe rs onage m não te nta s e de s viar de
cons cie nte m e nte us ar açõe s l ivre s e m s e u m om e nto de
bal as , m as s im s e m ove re pe ntinam e nte e m bus ca de
Iniciativa para com pl e m e ntar s uas de m ais açõe s . Açõe s
prote ção, ins tante s ante s da bal a s e r dis parada. O
livre s foram cobe rtas no Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e
m ovim e nto rápido atrapal h a a m ira do atirador,
Ação!, m as a s e guir te m os um a re capitul ação de açõe s
e nq uanto a prote ção e s col h ida dificulta q ue o tiro atinja
livre s com uns e m com bate .
o pe rs onage m .
Largar O bje to: O pe rs onage m pode l argar um
Te s te : Agilidade + Es q uiva.
obje to com o um a ação l ivre , de s de q ue não e s te ja
Dificul dade : De pe nde da prote ção dis poníve l .

10 2 CAPÍTULO 10: A ARTE DO CO M BATE


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Es tar s ob abrigo parcial(na q uina de um a porta ou Porém , cas o o pe rs onage m cons iga pe l o m e nos
parcial m e nte e xpos to atrás de um a caixa, por e xe m pl o) um s uce s s o e m s ua te ntativa de bl oq ue ar, e l
e pode
dá dificul dade 6. Cas o não h aja outra opção, o te ntar um contra-ataq ue (com um gol pe de s arm ado)
pe rs onage m pode jogar-s e no ch ão (dificul dade 8). contra s e u atacante . Ve ja Ataq ue s de Re ação, adiante .
Suce s s os : Cada s uce s s o re duz e m um os Es pe cial: Bl oq ue io é um a e s pe cial iz ação
s uce s s os do atacante . Porém , abrigar-s e e xige q ue o dis poníve lnas Aptidõe s Briga e Arte s M arciais .
pe rs onage m ou bus q ue abrigo, ou s e jogue no ch ão
cas o não h aja abrigo. Se o pe rs onage m s e abrigou, e l e — Es q uivar
s ofre os be ne fícios e pe nal idade s de e s tar caído ou s ob Us ado contra: Ataq ue s corpo-a-corpo (arm ados
cobe rtura com pl e ta (ve ja Ataq ue s e Danos : Es tados ou não);arm as arre m e s s adas .
Es pe ciais , adiante ) até q ue pos s a de ixar o abrigo ou s e Quando s e e s q uiva, o com bate nte bus ca e vitar
le vantar. s e r atingido. El e gira o corpo, de s via para o l ado, re cua
Es pe cial : Abrigar-s e pode s e r e s col h ida com o ou s e abaixa, bus cando s e m ante r l onge dos ataq ue s ,
um a e s pe cial iz ação na Aptidão Es q uiva. m as pe rto o s uficie nte para re vidá-l os s e for ne ce s s ário.
A vantage m de Es q uiva é q ue pe rm ite e s capar de todas
— Aparar as form as de ataq ue corpo-a-corpo, be m com o de
Us ado contra: Ataq ue s corpo-a-corpo (arm ados arm as arre m e s s adas . Porém , ataq ue s à dis tância m ais
ou não). rápidos , com o fl e ch as ou bal as , não pode m s e r
Diante de um ataq ue , o com bate nte não te nta s e e s q uivados . Contra tais ataq ue s , o com bate nte de ve
de s viar, m as s im us a um a arm a branca (com o porre te s , procurar e vadir ou abrigar-s e .
e s padas ou s im il are s ), um obje to re s is te nte ou um Te s te : Agilidade + Es q uiva.
e s cudo para de s viar a dire ção do ataq ue e s e prote ge r. Dificul dade : Norm alm e nte 6.
Aparar e xige q ue o pe rs onage m pos s ua um a arm a, Suce s s os : Cada s uce s s o anul a um s uce s s o do
e s cudo ou um obje to re s is te nte e m m ãos . Es ta m anobra atacante .
não pode s e r fe ita cas o o pe rs onage m e s te ja Es pe cial : O pe rs onage m pode sele cionar
de s arm ado, e ce rtas arm as l e ve s (com o facas e “com bate corpo-a-corpo” com o e s pe cial iz ação na
punh ais ) não pe rm ite m aparar gol pe s . É pos s íve laparar Aptidão Es q uiva, adicionando as s im dados à m anobra
tanto ataq ue s de s arm ados com o arm ados , m as não de e s q uivar.
ataq ue s fe itos à dis tância. A e xce ção ocorre ao us ar um
e s cudo, pois e s cudos pode m s e r util iz ados para aparar — Evadir
ataq ue s de fl e ch as ou arm as arre m e s s adas . Us ado contra: Qual q ue r ataq ue .
Te s te : Agil idade + Arm as Brancas . Sim il ar a abrigar-s e e a e s q uivar, e vadir e nvol ve
Dificul dade : Igual à da arm a ou e s cudo re açõe s rápidas aos ataq ue s . Ao invés de ficar e l utar,
util iz ado. O bje tos im provis ados de ve m s e r com parados ou de jogar-s e no ch ão ou atrás de abrigo, o
a um a arm a s im il ar, e e ntão acre s ce r + 1 à dificul dade pe rs onage m corre para l onge do pe rigo. Contra ataq ue s
(e m ge ral , dificul dade 7). corpo-a-corpo, e l e s e afas ta rapidam e nte do atacante .
Suce s s os : Cada s uce s s o re duz e m um os Contra ataq ue s à dis tância (incl uindo bal as e fl e ch as ),
s uce s s os do atacante . Al ém de re duz ir a e ficácia do el e te nta corre r de form a a atrapal h ar a m ira do
ataq ue s ofrido, cas o o pe rs onage m cons iga pe l o m e nos opone nte .
um s uce s s o e m s e u te s te de aparar, e l e pode te ntar um Te s te : Agil idade + Es q uiva ou Agil idade +
contra-ataq ue com a arm a q ue util iz ou na de fe s a. Ve ja Acrobacia. O pe rs onage m não pode faz e r um a e vas ão
Ataq ue s de Re ação, adiante . s e já tive r pe rcorrido toda a s ua Ve l ocidade naq ue l e
Es pe cial : Aparar pode s e r e s col h ido com o um a turno, ne m pode e vadir s e não tive r e s paço para s e
e s pe cializ ação na Aptidão Arm as Brancas . Com o m ovim e ntar para l onge de atacante s (ou e m dire ção a
al te rnativa, cas o o pe rs onage m te nh a e s pe cial iz ação um a cobe rtura).
e m um a arm a e s pe cífica, e l e us a o bônus de Dificul dade : Contra ataq ue s corpo-a-corpo ou
e s pe cializ ação ao aparar us ando e s s a arm a. arm as arre m e s s adas , 6; Contra outros ataq ue s à
dis tância, 9 .
— Bl oq ue ar Suce s s os : Cada s uce s s o anul a um s uce s s o do
Us ado contra: Ataq ue s de s arm ados . atacante . Al ém dis s o, s e tive r pe l o m e nos um s uce s s o, o
Quando s e util iz a um bl oq ue io, o pe rs onage m pe rs onage m de ve re al iz ar um m ovim e nto l ivre de até
us a o próprio corpo para s e de fe nde r, prote ge ndo áre as dois m e tros . O pe rs onage m pode re al iz ar e s te
s e ns íve is e faz e ndo com q ue o opone nte atinja parte s m ovim e nto l ivre m e s m o q ue já te nh a fe ito outros
m e nos vul ne ráve is de s e u corpo. Artis tas m arciais m ovim e ntos livre s no m e s m o turno, m as o
tam bém pode m bl oq ue ar util iz ando s ua própria de s locam e nto re al iz ado na e vas ão conta no m áxim o
Agil idade de form a a de s viar os gol pe s do opone nte , q ue o pe rs onage m pode s e l ocom ove r por turno. Cas o o
re duz indo s e u im pacto. Bl oq ue ar é e fe tivo contra pe rs onage m e vada para um a pos ição e m q ue ganh a
ataq ue s de s arm ados . Te ntar bl oq ue ar ataq ue s arm ados cobe rtura, e l e pas s a a te r os be ne fícios e pe nal idade s
(corpo-a-corpo ou à dis tância) é ine ficaz . do abrigo contra ataq ue s s ubs e q üe nte s .
Te s te : Re s iliência + Briga ou Agil idade + Es pe cial : Evas ão pode s e r s e l e cionada com o
Arte s M arciais . um a e s pe cial iz ação nas Aptidõe s Es q uiva e Acrobacia.
Dificul dade : Norm al m e nte 6.
Suce s s os : Cada s uce s s o aum e nta e m um o ATAQUES DE R EAÇÃO
níve l de Abs orção do pe rs onage m contra os danos Em bora ataq ue s e m ge rale xijam açõe s bás icas ,
provocados por aq ue l e ataq ue . Note q ue bl oq ue ar não e m ce rtas ocas iõe s um com bate nte pode aprove itar um
re duz os s uce s s os do atacante , ape nas o dano s ofrido. de s liz e de s e u opone nte e us ar um a re ação para
Se o pe rs onage m for vul ne ráve l ao tipo de dano de s fe rir um ataq ue . Ataq ue s de re ação s ão s e m pre
caus ado (com o os danos l e tais de garras ou pre s as ), ataq ue s corpo-a-corpo; não é pos s íve lus ar um a re ação
bl oq ue ar não traz be ne fício al gum . para atacar à dis tância. Para s e pode r faz e r um ataq ue
R EAÇÕES EM CO M BATE 10 3
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
pe rs onage m de ntro de s ua áre a am e açada, e tc.).
Se o pe rs onage m prote ge um a pas s age m , por
e xe m pl o, q ual q ue r um q ue te nte atrave s s a-l a pode
s ofre r um ataq ue de re ação. Se um opone nte te nta
circundar o pe rs onage m para ataca-l o pe l as cos tas , e le
pre cis a faz ê-l o a um a dis tância s e gura, ou o
pe rs onage m pode de s fe rir um ataq ue de re ação.
O pone nte Dis traído: Em com bate corpo-a-
corpo, am bos os com bate nte s e s tão s e m pre e s pe rando
o m om e nto ce rto de atacar. Um único de s l iz e ou um a
dis tração pode s e r pe rigos a. Em te rm os de jogo, s e o
opone nte tom ar um a ação de s cuidada ou s e dis trair, o
pe rs onage m pode re al iz ar um ataq ue de re ação. Cabe
ao Narrador de cidir e xatam e nte q ue açõe s caus am um
ataq ue de re ação, m as um a l is ta de e xe m plos s e s e gue :
- Arras tar-s e no ch ão ou e m e s paços ape rtados ;
- Dar as cos tas para o opone nte ;
- Le vantar-s e q uando e s tive r caído (m as não
ajoe l h ado ou abaixado);
- Iniciar um a ação q ue e xija conce ntração;
- Pe gar um obje to no ch ão;
- Re al iz ar q ual q ue r ação com pl e ta ou e s te ndida
q ue não s e ja vol tada a com bate (arrom bar um a
fe ch adura, cons e rtar um e q uipam e nto, tocar um
ins trum e nto, e tc.);
- Re carre gar um a arm a de fogo, be s ta ou arco;
- Re m ove r roupas ou e q uipam e nto q ue e s tão
pre s os ao corpo;
- Rol ar no ch ão com outro propós ito q ue não s e ja
de e s q uivar-s e q uando e s tive r caído;
- Us ar um a m ovim e ntação, ação bás ica ou ação
com pl e ta para pre s tar ate nção ao am bie nte (us os
cons cie nte s de Inve s tigação, Prontidão, e tc.);
de re ação, o opone nte pre cis a e s tar ao al cance da arm a Açõe s vol tadas a com bate , com o atacar,
do pe rs onage m (não é pe rm itido faz e r um a de fe nde r-s e , m ove r-s e (e xce to q ue s e ja para atrave s s ar
m ovim e ntação l ivre com o parte de um ataq ue de um a áre a de fe ndida por um opone nte ), jogar-s e no
re ação, por e xe m pl o). O pone nte s pode m re agir e s e ch ão, e tc. não caus am ataq ue s de re ação.
de fe nde r norm al m e nte de ataq ue s de re ação.
O pe rs onage m e s col h e s e vai faz e r um ataq ue D EFESA TO TAL
de re ação ou não, e obviam e nte e l e pre cis a te r um a O pe rs onage m te m dire ito a um a única re ação
re ação dis poníve lnaq ue l e turno. Ataq ue s de re ação s ão por turno, m as pode e s col h e r trocar s ua ação bás ica ou
fe itos de form a e xatam e nte iguala um ataq ue com um , m ovim e ntação por um a s e gunda re ação. O utra opção é
m as s ofre m –1 dado de pe nal idade , pois o ataq ue não é adotar um a ins tância de de fe s a total . Ne s te cas o, no
cal culado ne m pre parado, ape nas de s fe rido início de s e u turno, o pe rs onage m de cide não agir,
re pe ntinam e nte . as s im trocando am bas ação bás ica e m ovim e ntação por
Após Aparo: Após obte r pe l o m e nos um um núm e ro adicionalde re açõe s naq ue l e turno.
s uce s s o num a m anobra de aparar, o pe rs onage m pode Ao as s um ir de fe s a total , o pe rs onage m ganh a
us ar im e diatam e nte um a s e gunda re ação (s e duas re açõe s e xtras (total iz ando três re açõe s naq ue l e
dis poníve l ) para contra-atacar. O ataq ue de re ação turno) cas o te nh a Agil idade e m níve l5 ou m e nor. Cas o
pre cis a s e r fe ito com a m e s m a arm a us ada para aparar, te nh a Agil idade 6 ou m aior, o pe rs onage m ganh a um
e pre cis a s e r fe ito s obre o atacante cujo ataq ue foi núm e ro de re açõe s igualà m e tade de s ua Agil idade .
aparado. Por e xe m pl o, Agilidade 6 ou 7 garante ao pe rs onage m
Após Bl oq ue io: Após obte r pe l o m e nos um três re açõe s e xtras (total iz ando q uatro naq ue l e turno),
s uce s s o num a m anobra de bl oq ue ar, o pe rs onage m e nq uanto Agil idade 8 dá q uatro re açõe s e xtras
pode us ar im e diatam e nte um a s e gunda re ação (s e (total iz ando cinco re açõe s no turno).
dis poníve l ) para contra-atacar. O ataq ue de re ação Quando as s um e de fe s a total , o pe rs onage m
pre cis a s e r um gol pe de s arm ado, e de ve s e r de s fe rido pe rde o dire ito de faz e r açõe s com pl e tas , açõe s bás icas
s obre o atacante q ue foi bl oq ue ado. e m ovim e ntaçõe s naq ue l e turno. El e ainda pode faz e r
De fe nde r um a Áre a: Todo com bate nte te m um a açõe s l ivre s norm al m e nte , as s im com o pode faz e r um
áre a ao re dor de s i q ue e l e de fe nde . O al cance de s ta m ovim e nto l ivre naq ue le turno, e m s e u m om e nto de
áre a de pe nde do al cance de s ua arm a. Um opone nte Iniciativa. Note q ue o pe rs onage m ainda pode atacar
pode e ntrar ou s air de s ta áre a s e o fiz e r com cuidado, us ando re açõe s ou faz e r m ovim e ntos l ivre s adicionais
m as m ove r-s e de ntro de taláre a dá ao pe rs onage m o através de e vas õe s , m as e s tas opçõe s de pe nde rão do
dire ito de re al iz ar um ataq ue de re ação. Em outras opone nte provocar um ataq ue de re ação ou atacar o
pal avras , im agine um círcul o ao re dor do pe rs onage m . pe rs onage m .
É pos s íve le ntrar ne s te círcul o (num a l inh a re ta) ou s air Iniciativa: Ao faz e r um a de fe s a total , o
do m e s m o (tam bém num a l inh a re ta), m as não pe rs onage m pode al te rar s e u val or de Iniciativa na
cam inh ar de ntro de l e (e ntrar e s air no m e s m o turno, próxim a rodada. Para m aiore s de tal h e s , ve ja
faz e r um a curva de ntro do círcul o, circundar o M odificadore s de Iniciativa, ante riorm e nte ne s te capítul o.

10 4 CAPÍTULO 10: A ARTE DO CO M BATE


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s acrifica re açõe s , o pe rs onage m é capaz de de s fe rir um
A taques e Danos ataq ue com cada arm a num m e s m o turno. Es s e s
O obje tivo de um com bate e m ge ralé fe rir o ataq ue s pode m s e r fe itos contra um único opone nte ou
opone nte , s e ja para captura-l o, para m atá-l o ou para s e dois opone nte s dife re nte s , m as am bos os ataq ue s
de fe nde r. Em ge ral , atacar, não im portando a arm a s ofre m um a pe nal idade de –3 dados . Al ém dis s o, o
us ada, é um a ação bás ica. Exis te m form as de s e atacar pe rs onage m s ofre –1 dado adicional (total iz ando
com o um a re ação, s ob circuns tâncias e s pe ciais , e pe nal idade –4) no ataq ue com a arm a q ue e s tive r e m
ce rtas arm as e s ituaçõe s pe rm ite m re al iz ar dois ataq ue s s ua m ão inábil .
s e guidos com o um a ação com pl e ta, tam bém s ob Im obil iz ado: Atacar e m com bate corpo a corpo
circuns tâncias e s pe ciais . Porém , e xce to q uando um pe rs onage m im obil iz ado re duz a dificul dade do
e s pe cificado, um ataq ue s e rá s e m pre um a ação bás ica. ataq ue e m três pontos . Ataq ue s à dis tância não s e
tornam m ais fáce is , porém . O pe rs onage m im obil iz ado
D ANO não s ofre um a pe nal idade propriam e nte dita nas
Toda arm a ou m anobra de com bate pos s ui um paradas de dados , m as obviam e nte não pode rá atacar,
índice de dano e s pe cífico. Arm as de fogo têm índice s s e m ove r ou s e de fe nde r e nq uanto não e s cape da
fixos , e nq uanto arm as brancas e m anobras de com bate condição q ue o im obil iz a.
de s arm ado têm índice s bas e ados no níve l ativo de M ove ndo-s e ou Em Com bate : Todos os
Força do pe rs onage m . O dano de um a arm a ou ataq ue s à dis tância fe itos contra um pe rs onage m q ue
m anobra tam bém te m um tipo, q ue pode s e r atordoante e s tá e m m ovim e nto (s ua ul tim a ação foi um
(A), l e tal(L) ou e ntrópico (E). de s locam e nto, um a dis parada ou um a corrida, m as não
Se m pre q ue o pe rs onage m atacar, o dano um m ovim e nto l ivre ) ou q ue e s te ja e m com bate corpo-a-
caus ado pe l o ataq ue s e rá igualaos s uce s s os obtidos corpo (de s arm ado ou com arm as brancas ) têm s uas
na jogada de ataq ue , s om ados ao índice de dano da dificul dade s aum e ntadas e m + 2, de vido à dificul dade de
arm a ou m anobra util iz ada. Exe m pl o: Se Bruno (Força m irar e m um al vo q ue e s tá e m m ovim e nto cons tante . Se
5) cons e guir três s uce s s os para atacar com um a faca o al vo e s tive r e m com bate corpo-a-corpo e o ataq ue
(dano l e tal , índice igualao níve lativo de Força + 1), e l e fal h ar, o pe rs onage m de ve re pe tir o te s te de ataq ue
caus aria e m s e u al vo um totalde 6 pontos de dano l e tal (tam bém com dificul dade + 2) para ve r s e atinge o outro
(3 s uce s s os , + 2 força ativa, + 1 da faca). com bate nte .
Note q ue re açõe s de fe ns ivas (com o um a Sob Abrigo: Um pe rs onage m s ob abrigo (atrás
e s q uiva) anul am s uce s s os do ataq ue , e portanto de um m uro, parcial m e nte cobe rto pe l a q uina de um a
re duz e m o dano totals ofrido m e s m o q ue a de fe s a não pare de , apoiado atrás de um caixote , e tc.) ganh a
te nh a anul ado com pl e tam e nte o ataq ue . prote ção contra ataq ue s à dis tância. Es te s ataq ue s
Abs orção: Se o dano caus ado e m com bate for s ofre m um aum e nto de dificul dade , pois o atacante é
de um tipo ao q ual o pe rs onage m pos s ui al gum a forçado a dis parar com m ais pre cis ão para atingir as
re s is tência, e l e pode abs orve r o dano norm al m e nte com áre as e xpos tas do al vo.
s e u níve lde Abs orção. Para m aiore s de tal h e s s obre Porém , cas o o pe rs onage m de cida re vidar, e l e
abs orção de danos , ve ja o Capítul o 8: Saúde e Danos . próprio s ofre um a pe nal idade e m s e us ataq ue s à
dis tância, pois pre cis a dis parar no bre ve pe ríodo e m q ue
S ITUAÇÕES E SPECIAIS s e e xpõe para atirar, dificul tando a m ira e a pre cis ão.
As s ituaçõe s a s e guir s e apl icam q uando o Cas o am bos os com bate nte s e s te jam s ob abrigo, am bos
pe rs onage m e s tá s ob condiçõe s e s pe cíficas . Es tas ganh am as vantage ns e de s vantage ns de s uas
condiçõe s pode m favore ce r ou pe nal iz ar inim igos re s pe ctivas cobe rturas .
(re duz indo ou aum e ntando a dificul dade de s e us
ataq ue s ) ou pe nal iz ar ce rtas açõe s do pe rs onage m S ER ATINGIDO R EVIDAR
(dando pe nal idade s de dados e m ce rtos te s te s ). CO BERTURA
(D IFICULDADE ) (D ADO S )
Abaixado ou Ajoe lh ado: Quando um
pe rs onage m e s tá abaixado (apoiando-s e nas pe rnas e Quina +2 -0
braços ) ou ajoe l h ado, opone nte s s ofre m um a
dificul dade + 1 para ataca-l o à dis tância (ataq ue s Cabe ça e xpos ta +3 -1
próxim os não s ão pe nal iz ados ). O pe rs onage m s ofre Cobe rtura total Ve ja te xto -2
pe nal idade de –1 dado e m todos os ataq ue s corpo-a-
corpo (arm ados ou não) e re açõe s de fe ns ivas . No cas o de cobe rtura total , o pe rs onage m e s tá
Caído ou De itado: Cas o o pe rs onage m e s te ja total m e nte cobe rto pe l a prote ção. Não é pos s íve latacar
de itado ou caído, opone nte s têm dificul dade –1 para parte s e xpos tas de le , m as ele pre cis a s air
ataq ue s próxim os e + 2 para ataq ue s à dis tância. O te m porariam e nte da cobe rtura para re vidar (pe nal idade
pe rs onage m s ofre pe nal idade de –2 dados e m todos os –2 dados para s e us ataq ue s à dis tância).
ataq ue s corpo-a-corpo (arm ados ou não) e re açõe s É pos s íve lq ue o atacante te nte m irar não no
de fe ns ivas . pe rs onage m , m as s im na própria cobe rtura, te ntando
Cos tas Expos tas : Quando atacado pe l as s upe rar s ua re s is tência e atingir o pe rs onage m através
cos tas , o pe rs onage m s ofre um a pe nal idade de –1 e m de l a. Ne s te cas o, re duz a o m odificador de dificul dade
s uas re açõe s de fe ns ivas contra tais ataq ue s . e m um (m odificador + 3 cas o o al vo e s te ja atrás de
Duas Arm as : O pe rs onage m pode us ar duas cobe rtura total ), m as a cobe rtura age com o um a
arm as , um a e m cada m ão, de s de q ue am bas pos s am arm adura, re duz indo o dano s ofrido (ve ja Arm aduras e
s e r us adas ape nas com um a m ão. Com um a arm a Prote çõe s , no finalde s te capítul o).
branca na m ão inábil , o pe rs onage m pode us á-l a para Em cas o de com bate corpo-a-corpo (de s arm ado
mel h orar s ua de fe s a ao invés de atacar. Ne s te cas o, ao ou arm ado), e s tar s ob abrigo aum e nta igual m e nte a
us ar a arm a da m ão inábil para aparar ataq ue s , a dificul dade para am bos os com bate nte s (us e a col una
dificul dade do te s te de aparo é re duz ida e m um . de “s e r atingido”), pois a cobe rtura be ne ficia e pre judica
Al te rnativam e nte , com o um a ação com pl e ta q ue igual m e nte os dois com bate nte s .
ATAQUES E D ANO S 10 5
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
ATAQUES D IRECIO NADO S de s arm ado. Norm al m e nte as m anobras pode m s e r
Na m aioria dos ataq ue s , o obje tivo é atingir, não e xe cutadas tanto com a Aptidão Briga com o com Arte s
im porta onde . A áre a m ais e xpos ta é a m ais vis ada, e M arciais , m as ce rtas m anobras pode m e xigir um a
is s o bas ta. Porém , às ve z e s o com bate nte pode te ntar Aptidão ou outra para s e re m us adas .
atingir um a áre a e s pe cífica, s e ja e l
a prote gida ou não, e Dano: M anobras pos s ue m “Força Ativa” (ou FA,
as dificul dade s para talaum e ntam . Atingir um a parte para s im pl ificar) com o fator no dano. O u s e ja, us e o
e s pe cífica do corpo aum e nta a dificul dade do ataq ue , níve lativo (m e tade ) da Força do pe rs onage m , e não a
de acordo com a tabe l a a s e guir: força total . Arre donde as fraçõe s para baixo (Força 3
caus a um ponto de dano de vido a Força, por e xe m pl o.
Se apl icar um a m anobra q ue caus a FA + 1, e l a caus aria
ÁREA VISADA D IF.
2 pontos de dano, m ais os s uce s s os do ataq ue ).
Braço, pe rna, tronco +1
Gol pe Rápido: Um gol pe rápido é um a m anobra
Abdôm e n, tórax, m ão, cabe ça, pé +3 q ue s e foca e m rapide z ao invés de força. Gol pe s
Coração, ol
h os , boca, de do, joe l
ho +5 pode m s e r s ocos ou ch ute s . Socos incl ue m gol pe s com
os punh os , cotove l os ou outras parte s do braço. Ch ute s
Ataq ue s dire cionados pode m s e r fe itos contra incl ue m gol pe s com os pés , joe l
h os , cal canh ar e outras
parte s do corpo não prote gidas por arm aduras ou parte s da pe rna.
prote çõe s s im il are s , de form a a ignorar a prote ção Dificul dade : 6 Dano: FA (atordoante )
confe rida pe l a arm adura. Cabe ao Narrador de te rm inar Es pe cial : Com o um a ação com pl e ta q ue s acrifica
o re s ul tado de s tas te ntativas . Um ataq ue be m -s uce dido re açõe s , o pe rs onage m é capaz de de s fe rir dois gol pe s
pode caus ar um a s e q üe l a (ce gar ou atordoar), e xigir rápidos num m e s m o turno. Es s e s ataq ue s pode m s e r
q ue o opone nte faça um te s te de Re s il iência para e vitar fe itos contra um único opone nte ou dois opone nte s
largar s ua arm a, caus ar s angram e nto com o s e o al vo dife re nte s , m as am bos os ataq ue s s ofre m pe nal idade de
e s tive s s e incons cie nte , e ntre outros e fe itos . –3 dados .

Gol pe Pe s ado: Es te gol pe , s e ja e le um s oco ou


Com bate Desarm ado ch ute , é de s fe rido vis ando de s norte ar ou e m purrar o
Se ja com s ocos , ch ute s ou gol pe s s ujos , adve rs ário, us ando de m aior força do q ue um gol pe
com bate de s arm ado é a m odal idade m ais naturalde rápido.
com bate . Exis te m duas Aptidõe s l igadas a com bate Dificuldade : 7 Dano: FA + 1 (atordoante )
de s arm ado: Briga, q ue us a força fís ica e e xpe riência Es pe cial: Um gol pe pe s ado pode ser
prática com o fatore s de im portância, e Arte s M arciais , pote ncial iz ado, apl icando-s e m aior força e m troca de
q ue é um a prática m ais re finada, vol tada à pre cis ão dos m e nor pre cis ão. O pe rs onage m pode adotar um a
gol pe s e ao tre inam e nto rigoros o. pe nal idade –1 no ataq ue para aum e ntar o dano e m + 1.
Te s te : Ataq ue s de com bate de s arm ado s ão e m Um gol pe pote ncial iz ado, s e be m -s uce dido, força
ge ralaçõe s bás icas , q ue us am te s te s de Força + Briga o adve rs ário a te s tar Força (dificul dade iguala 5 +
ou Agil idade + Arte s M arciais . A dificul dade e o dano s uce s s os do ataq ue ). Se fal h ar, o adve rs ário é forçado a
de pe nde rão da m anobra q ue é re al iz ada. Al gum as faz e r um m ovim e nto l ivre de dois m e tros para re cuar. Se
m anobras e s pe ciais pode m e xigir açõe s com pl e tas . o opone nte não pude r m ais s e l ocom ove r naq ue l e turno
Suce s s os : Cas o a m anobra caus e dano, o dano (por te r pe rcorrido toda a s ua Ve l ocidade naq ue l e turno),
totals e rá igualao núm e ro de s uce s s os obtidos , m ais o ele é de rrubado no ch ão. Es te m ovim e nto l ivre forçado
dano bás ico da m anobra. Cas o a m anobra não caus e não conta no l im ite de um m ovim e nto l ivre por turno do
dano, s e us e fe itos s e rão de te rm inados pe l a de s crição alvo.
da m anobra.
Agarrar: Um a m anobra de agarrar e nvol ve um a
M ANO BRAS DE CO M BATE dis puta: o atacante prim e iro s e gura o opone nte , e e ntão
A s e guir e s tão al gum as m anobras de com bate am bos l utam para tom ar o control e da m anobra ou para
se l ivrar de l a. Quando o atacante
inicia e s s a m anobra, o de fe ns or
CO M BATE D ESARM ADO pode te ntar e vita-l a com um a
e s q uiva, aparo ou e vas ão, m as não
M ANO BRA D IF D ANO E SPECIAL
é pos s íve l bl oq ue ar um a te ntativa
Gol pe Rápido 6 FA (A) Ataq ue e xtra de agarrar.
Dificuldade : 8
Gol pe Pe s ado 7 FA + 1 (A) Pote ncial iz ar, e m purrar Dano: Es pe cial .
Agarrar 8 Es pe cial Exige te s te para e s capar Es pe cial: Um a ve z q ue a
m anobra foi iniciada com s uce s s o,
De rrubar 6 Es pe cial De rruba o adve rs ário am bos os com bate nte s e s tarão s e
Encontrão 6 FA (A) Ação com pl e ta, afas ta agarrando e te ntando tom ar o
control e . El e s não pode m s e
Pre s as 6 FA* (L) Ve ja te xto de s locar, ne m pode m atacar
ninguém fora da m anobra ou s e
Garras 6 FA + 1* (L) Ve ja te xto
de fe nde r de ataq ue s e xte rnos . A
Dano: (A) Atordoante , (L) Le tal, (E) Entrópico. partir do início da m anobra, o
atacante com e ça no control e da
* Dano para criaturas h um anóide s . Anim ais pode m pos s uir val ore s
m anobra, e am bos pode m tom ar as
dife re nte s , de acordo com o tam anh o de s uas pre s as ou garras .
s e guinte s açõe s (todas as q ue
pe dire m um “te s te de agarrar”, você

10 6 CAPÍTULO 10: A ARTE DO CO M BATE


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
pode e s col h e r te s tar Força + Briga ou Agil idade + livrar da m anobra. Es s a opção é s im il ar a tom ar o
Arte s M arciais , e a dificul dade é 6 s e não for control e da m anobra, e xce to por e nce rrar a m anobra de
e s pe cificada): agarrar im e diatam e nte s e for be m -s uce dida. Es ta opção
- Tom ar o control e : M ovim e ntação. Inicial - tam bém pode s e r us ada para e s capar de um a
m e nte , o atacante q ue iniciou a m anobra de agarrar im obil iz ação, m as o pe rs onage m pe rm ane ce agarrado e
e s tará no control e . O com bate nte pode tom ar o control e s e m control e da m anobra.
faz e ndo um te s te de agarrar. O opone nte re al iz a um - Lutar no Ch ão: Ação bás ica. Som e nte Arte s
te s te opos to de agarrar com o um a ação l ivre para M arciais . O pe rs onage m pre cis a e s tar no control e da
re s is tir. Aq ue l e q ue tive r m ais s uce s s os tom a (ou m anobra. Te s te de Agil idade + Arte s M arciais re s is tido
m antém ) o control e da m anobra. Ao tom ar o control e,o por um te s te de agarrar do opone nte . Se fal h ar, o
pe rs onage m pode e s col h e r s e m ante r agarrado ao pe rs onage m pe rde o control e da m anobra. Se ve nce r,
opone nte ou pode e nce rrar a m anobra de agarrar, el e de rruba am bos os com bate nte s e pe rm ane ce no
libe rando a am bos . O pe rs onage m q ue e s tive r no control e . Quando am bos e s tive re m caídos , todos os
control e tam bém te m ace s s o a dive rs as opçõe s te s te s de Agarrar q ue fore m fe itos com a Aptidão Briga
e nq uanto m antive r o opone nte s ubm is s o. (ao invés de Arte s M arciais ) s ofre m um a pe nal idade de
- Atacar: Ação bás ica. Se o pe rs onage m e s tive r –2 dados .
no control e da m anobra, e l e pode atacar o opone nte - M orde r: Ação bás ica. Som e nte Briga. O
com s ocos , joe l h adas , cabe çadas e outros ataq ue s . pe rs onage m pode us ar e s ta opção m e s m o q ue não
Faça um te s te de agarrar re s is tido pe l o te s te de agarrar e s te ja no control e da m anobra. Te s te de Força + Briga
do opone nte . O dano bás ico é de FA (atordoante ), m ais (dificul dade 9 , ou 7 s e você e s tive r no control
e ) re s is tido
s uce s s os do ataq ue e m e xce s s o aos s uce s s os do te s te por um te s te de agarrar do adve rs ário. O dano caus ado
de re s is tência do opone nte . é l e tal, igualaos s uce s s os obtidos (s e m dano bás ico).
- Atacar com Arm a: Ação bás ica. Se o Cas o o pe rs onage m pos s ua pre s as , o dano bás ico
pe rs onage m e s tive r no control e da m anobra, e l e pode pas s a a s e r igualao das pre s as .
atacar o opone nte com um a arm a pe q ue na e cortante
ou pe rfurante (com o um a adaga), ou us ando um a arm a De rrubar: (Som e nte Arte s M arciais ) Se ja num
de fogo pe q ue na (com o um a pis tol a ou re vól ve r). É m ovim e nto rápido de agarrar e de rrubar, através de um a
pre cis o faz e r um te s te de ataq ue norm alcom a arm a, ras te ira rápida ou com um gol pe q ue tom a o e q uil
íbrio
m as e s te te s te é re s is tido por um te s te de agarrar do do al vo, o com bate nte o de rruba no ch ão. Não é
al vo. O al vo é cons ide rado com o e s tando à q ue im a- pos s íve lbl oq ue ar ou aparar um a m anobra de de rrubar,
roupa, cas o a arm a pos s ua e s ta proprie dade . m as é pos s íve le s q uiva-l a ou e vadi-l
a.
- De rrubar: M ovim e ntação. Se o pe rs onage m Dificul dade : 6 Dano: Es pe cial.
e s tive r no control e da m anobra, e l e pode jogar o Es pe cial: Se o atacante cons e guir pe l o m e nos
adve rs ário no ch ão. Faça um te s te de agarrar re s is tido um s uce s s o, o adve rs ário pre cis ará te s tar Força
por um te s te de agarrar do adve rs ário. Se for be m - (dificul dade iguala 5 + s uce s s os obtidos no ataq ue ).
s uce dido, o atacante de rruba o opone nte no ch ão, m as Cas o fal h e ne s te te s te , o adve rs ário é de rrubado,
e nce rra a m anobra de agarrar. Am bos os opone nte s pode ndo s e r jogado a até um m e tro de dis tância, e s ofre
e s tarão l ivre s após um de l e s s e r de rrubado. um dano igualao núm e ro de s uce s s os do ataq ue m ais a
- De s arm ar: Ação bás ica. Es tando no control e Força ativa do atacante (dano atordoante ). O al vo não
da m anobra, o pe rs onage m faz um te s te de agarrar s ofre dano s e não for de rrubado, m as pode s ofre r danos
re s is tido pe l o te s te de agarrar do opone nte . Cas o adicionais s e cair de um a al tura m uito grande , e o dano
obte nh a s uce s s o, o opone nte é de s arm ado, e o s e torna l e tal s e e l e for l ançado s obre obje tos
pe rs onage m pode ficar com a arm a e m m ãos ou pontiagudos .
de rruba-l a no ch ão, conform e pre fe rir.
- Im obil iz ar: Ação bás ica. O pe rs onage m Encontrão: (Som e nte Briga) Um e ncontrão é
pre cis a e s tar no control e da m anobra, faz e ndo um te s te um a te ntativa de de rrubar ou afas tar o opone nte para
de agarrar, re s is tido pe l o de fe ns or com outro te s te de abrir cam inh o, jogando o corpo contra o adve rs ário. Es ta
agarrar. Se o pe rs onage m ve nce r, e l e im obil iz a o m anobra é dife re nte das de m ais por s e tratar de um a
adve rs ário (e pode tapar s ua boca s e de s e jar, ação com pl e ta, e não um a ação bás ica.
s il
e nciando-o). Se fal h ar, o adve rs ário tom a o control e Ao re al iz ar um e ncontrão, o pe rs onage m s e
da m anobra de agarrar. Todos os ataq ue s corpo-a- m ove um a dis tância e m m e tros de até m e tade de s ua
corpo de te rce iros contra um al vo im obil iz ado têm Ve l ocidade , te ntando atrope l ar s e u alvo no cam inh o. O
dificul dade –3. Para m ante r a im obil iz ação nos próxim os al vo ganh a o dire ito de faz e r um ataq ue de re ação. O
turnos , o pe rs onage m pre cis a us ar um a ação com pl e ta te s te é fe ito no m om e nto e m q ue o pe rs onage m e s e u
q ue e xige conce ntração, m as não pre cis a te s tar nada. al vo s e ch ocam . É pos s íve le vadir ou e s q uivar-s e de um
O al vo pode e s capar da im obil iz ação com um a te ntativa e ncontrão, m as não é pos s íve lapará-l o. Bloq ue ar um
de tom ar o control e . Porém , ao invés de tom ar o e ncontrão ajuda a re duz ir o dano s ofrido, m as não irá
control e, el e se l ivra da im obil iz ação (o control e im pe dir o de fe ns or de s e r de rrubado ou e m purrado.
pe rm ane ce com o pe rs onage m im obil iz ador). Dificul dade : 6 Dano: FA (atordoante )
- Libe rar a M anobra: Ação l ivre . O pe rs onage m Es pe cial : Além de caus ar dano norm al m e nte , a
no control e da m anobra pode e nce rra-l a q uando m anobra força o al vo a te s tar Força (dificul dade 5 +
de s e jar, l ibe rtando am bos os com bate nte s . El e pode s uce s s os do ataq ue ). Cas o fal he,el e é e m purrado para
e nce rra-l a e e ntão atacar, por e xe m pl o, ou e nce rra-l a trás ou de rrubado (à e s col h a do atacante ). O atacante
para s e e s q uivar de um ataq ue vindo de fora da e ntão continua s e u m ovim e nto s e de s e jar, até te r
m anobra. com pl e tado um de s l ocam e nto m áxim o total naq ue l e
Al te rnativam e nte , com o um a m ovim e ntação, o turno igualà m e tade de s ua Ve l ocidade .
com bate nte q ue não e s tive r no control e da m anobra
pode re al iz ar um te s te de Agil idade + Arte da Fuga, Pre s as : (Som e nte Briga) Ataq ue s com pre s as s ó
re s is tido por um te s te de agarrar do opone nte para s e s ão pos s íve is q uando a criatura e m q ue s tão pos s uir
CO M BATE D ESARM ADO 10 7
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
pre s as , de nte s afiados ou um a boca vol tada a atacar. Briga é us ada e m com bate s com garras , m as um a
Anim ais e m ge ral atacam com m ordidas , e m uitas criatura com garras e inte l igência s uficie nte para
criaturas da noite s ão igual m e nte be m dotadas de apre nde r Arte s M arciais rapidam e nte s e adapta a us ar
pre s as afiadas . Não é pos s íve lbl oq ue ar ataq ue s de s e u arm am e nto corporale m conjunto com s ua agil idade
pre s as . natural .
Dificuldade : 6 Dano: FA (l e tal) Dificuldade : 6 Dano: FA + 1 (l e tal)
Es pe cial: Se re s h um anos (e criaturas Es pe cial: O dano acim a de garras indica um a
h um anóide s ) pre cis am e s tar agarrando para atacar com criatura h um anóide com garras gros s as e com pridas .
m ordidas (ve ja a m anobra agarrar, acim a). A dificul dade Garras m e nore s (unh as re s is te nte s , garras de anim ais
acim a s e re fe re a anim ais com m andíbul as vol tadas ao q ue atacam com a m ordida) cos tum am caus ar m e nor
ataq ue . O dano acim a s e vol ta a m andíbul as s im ilare s à dano (igualà Força ativa da criatura). O utros s e re s ,
de um a pe s s oa, porém afiadas e m ais re s is te nte s . porém , pode m te r garras m aiore s e m ais l e tais .
Anim ais pode m te r val ore s de dano adicional q ue
variam de + 0 a + 3, de acordo com o tam anh o do
anim al . M andíbul as h um anas não pos s ue m dano A rm as Brancas
bás ico: ape nas os s uce s s os do ataq ue de te rm inam o Já s e foram os te m pos e m q ue l e is e ram
dano. Ce rtos anim ais pode m us ar um ataq ue de m antidas pe l a e s pada e gue rras e ram de cididas por
m ordida para iniciar um a m anobra de agarrar (caus ando gue rre iros de arm adura. Com o adve nto das arm as de
o dano pe l a m ordida norm al m e nte ). fogo, a e ficiência de arm as brancas s e tornou cada ve z
m e nor, faz e ndo com q ue caís s e m e m de s us o. H oje e m
Garras : Se re s h um anos não pos s ue m garras dia, porre te s e facas s ão arm as as s ociadas a gangue s e
afiadas , m as m uitos anim ais (e e s pe cial
m e nte criaturas crim inos os , e e s padas e m ach ados s ão re l íq uias de
da noite ) os pos s ue m . Norm alm e nte ape nas a Aptidão te m pos pas s ados . Ainda as s im , h á aq ue l
e s q ue tre inam

ARM AS BRANCAS
ARM A ATRIBUTO D IF D ANO CLASSE O CULT. PRO PRIEDADES
Corre nte Agil
idade 7 FA + 1 (A) I J Não apara, De s arm e , Saq ue
Rápido
Cas s e te te /Tonfa Força 5 FA + 1 (A) I J Bl
oq ue io, De s arm e , Pe s ada,
Saq ue Rápido
Adaga/Faca/Punh al Agil
idade 6 FA + 1 (L) C/P B/J Não apara, Ataq ue Extra,
Saq ue Rápido
Lança Curta Agil
idade 6 FA + 1 (L) P N 1-2 m ãos , Al
cance (2m )
M ach adinh a Força 6 FA + 1 (L) I/C J Ataq ue Extra, Pe s ada, Saq ue
Rápido
M arte l
o Força 6 FA + 1 (L) E/P J Não apara, Pe s ada
Bordão Agil
idade 5 FA + 2 (A) I N 1-2 m ãos , Al cance (1m ),
De s arm e , Pe s ada
Bas tão/Porre te Força 5 FA + 2 (A) I J 1-2 m ãos , Pe s ada
Es pada Curta Agil
idade 6 FA + 2 (L) C/P J Ataq ue Extra, Saq ue Rápido
Lança Longa Agil
idade 7 FA + 2 (L) P N 1-2 m ãos , Al
cance (3m ),
Pe s ada
M aça Força 6 FA + 2 (L) E J Pe s ada
M ach ado Pe q ue no Força 6 FA + 2 (L) E/C S Pe s ada
Es pada Longa/K atana Agil
idade 6 FA + 3 (L) C S 1-2 m ãos , Ataq ue Extra,
Saq ue Rápido
Foice Força 7 FA + 3 (L) C N 2 m ãos , Al
cance (1m ),
Pe s ada, M as s iva
M aça Pe s ada Força 6 FA + 3 (L) E S 1-2 m ãos , Pe s ada
M ach ado Força 7 FA + 3 (L) E/C S 1-2 m ãos , Pe s ada
Es pada Larga/2 m ãos Força 8 FA + 4 (L) C N 2 m ãos , Al
cance (1m ),
Pe s ada, M as s iva
M ach ado de 2 m ãos Força 8 FA + 4 (L) E/C N 2 m ãos , Pe s ada, M as s iva
M arre ta Força 8 FA + 4 (L) E N 2 m ãos , Pe s ada, M as s iva

10 8 CAPÍTULO 10: A ARTE DO CO M BATE


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no us o de s s as arm as . Al guns s ão e s portis tas ou
e ntus ias tas q ue bus cam conh e ce -l as por fas cínio e
praz e r, outros s ão s ol dados q ue apre nde m a us a-l as
m e s m o ne s ta época de arm as de fogo, pois nunca s e
s abe q uando e s s e conh e cim e nto pode s e r útil. A rm as Im provisadas
Te s te : Atacar com um a arm a branca é um a ação Às ve z e s , um pe rs onage m s ó pode contar
bás ica. O te s te re al iz ado e nvol
ve um Atributo (Força ou com um a arm a im provis ada para s e de fe nde r. Pe rnas
Agil idade , de acordo com a arm a) + Arm as Brancas . A de cade ira, pe daços de pau, um a garrafa (q ue brada
dificul dade e m ge ralé 6, m as pode variar com o tipo da ou não) e outros obje tos pode m s e r us ados com o
arm a. arm as , m as o q uão e fe tivos e l e s s ão?
Suce s s os : Cada s uce s s o obtido no ataq ue é Ne s te s cas os , ve rifiq ue q ual a arm a m ais
s om ado ao dano bás ico da arm a. O dano bás ico de próxim a daq ue l a q ue o pe rs onage m e s tá
arm as brancas é bas e ado na Força ativa (FA, m e tade im provis ando. Um a pe rna de cade ira é com ce rte z a
do níve ltotal ) do pe rs onage m , m ais um m odificador semel h ante a um porre te , um a garrafa pode s e r
de te rm inado pe l a arm a e m q ue s tão. O dano pode s e r cons ide rada um cas s e te te , e um a garrafa q ue brada
atordoante ou l e tal , e pode s e r abs orvido norm al m e nte pode s e r us ada com o faca. Se a arm a for m uito
s e o al vo for re s is te nte ao tipo de dano apropriado. semel h ante (com o a pe rna de cade ira e o porre te ),
pe rm ita q ue e l a s e ja us ada norm al m e nte , incl
us ive s e
TABELA DE ARM AS be ne ficiando de e s pe cial iz açõe s .
A s e guir te m os um a tabe l a de arm as brancas , Cas o a arm a im provis ada s e ja m uito dife re nte
com al gum as arm as tradicionais , com o e s padas e da arm a s e m e l h ante (um a garrafa us ada com o
m aças , e outras vol tadas ao am bie nte m ode rno e cas s e te te ou um a garrafa q ue brada us ada com o
urbano, com o punh ais , corre nte s e porre te s . A tabe l a faca), aum e nte a dificul dade de ataq ue s e m + 1 e não
indica q ualAtributo é us ado no te s te de ataq ue com a pe rm ita q ue o pe rs onage m us e bônus de
arm a, q uala dificul dade bás ica de s e us ar a arm a, s e u e s pe cial iz açõe s (um a e s pe cial iz ação e m facas não
dano bás ico, cl as s ificação do dano e tam anh o. ajuda a m ane jar um a garrafa q ue brada).
Atributo: Indica q ualAtributo é us ado e m te s te s Note q ue arm as im provis adas às ve z e s
de ataq ue com e s s a arm a (Força ou Agil idade ). É pode m s e q ue brar com os gol pe s de s fe ridos . Cabe
pos s íve ltrocar o Atributo da arm a para faz e r um te s te , ao Narrador de te rm inar q uando is s o pode ou não
m as is s o im pl ica e m + 1 na dificul dade do te s te . aconte ce r.
Dano: FA é a Força ativa do pe rs onage m . O s
tipos de dano s ão: (A) atordoante , (L) l e tal e (E)
e ntrópico.
Clas s e : Cl as s ificação do dano. (C) cortante , (E)
e s m agam e nto, (I) im pacto e (P) pe rfurante . Dano de
im pacto é s e m pre atordoante , a m e nos q ue o gol pe s e ja um a pe nal idade de –3 dados .
dire cionado à cabe ça do al vo. Es m agam e nto indica um Bl oq ue io: Es ta arm a é e xce pcional m e nte útile m
dano de im pacto tão forte q ue s e m pre caus a fe rim e ntos m anobras de aparar, de vido à form a q ue pe rm ite
le tais . “apanh ar” ataq ue s . Re duz a a dificul dade e m um e m
O cult.: Indica s ob q ue tipo de ve s tim e nta pode a te s te s de aparar com e s ta arm a.
arm a s e r e s condida. (B) bol s o, (J) jaq ue ta, (S) De s arm e : Es ta arm a pe rm ite de s arm ar o
s obre tudo, (N) não pode s e r e s condido no corpo. opone nte com facil idade . Para is s o, faça um ataq ue com
dificul dade + 1. Es te ataq ue não caus a danos m as não
PRO PRIEDADES DE ARM AS pode s e r aparado. Se o ataq ue for be m -s uce dido, o al vo
Algum as arm as pos s ue m proprie dade s de ve te s tar Força (dificul dade 5 + s uce s s os do ataq ue )
e s pe ciais , q ue dão h abil idade s e xtras ou pe nal idade s para não de ixar cair s ua arm a.
e m s e u us o. Ve ja a tabe l a de arm as para ch e car q uais M as s iva: Re pre s e nta um a arm a pe s ada e
proprie dade s cada arm a pos s ui. de s aje itada, vol tada a caus ar grande s danos m as m uito
1-2 M ãos : Es ta arm a pre cis a s e r us ada com le nta. Após cada ataq ue com e s ta arm a, o pe rs onage m
duas m ãos . O pe rs onage m pode us a-l a com um a única pre cis a us ar um a re ação ou m ovim e ntação para pre pará-
m ão, m as a dificul dade aum e nta e m + 1. la para o próxim o ataq ue . Se não o fiz e r, o pe rs onage m
2 M ãos : Es ta arm a ne ce s s ita de am bas as m ãos s ofre –3 dados e m s e us ataq ue s s e guinte s até q ue us e
para s e r us ada. El a não pode s e r us ada com um a única um a re ação ou m ovim e ntação para pre parar s ua arm a.
m ão. Não Apara: Es ta arm a não pode s e r us ada e m
Al cance (val or): Indica q ue a arm a pos s ui um m anobras de aparar.
al cance e xce pcional . O pone nte s com arm as m e nore s Pe s ada: O pe rs onage m pode apl icar m aior força
pre cis am e ntrar e m s e u al cance para pode r ataca-l o (e no ataq ue e m troca de m e nor pre cis ão. O pe rs onage m
portanto provocam um ataq ue de re ação s e m pre q ue pode adotar pe nal idade de –1 dado no ataq ue para
atacare m o pe rs onage m e m com bate corpo-a-corpo). aum e ntar o dano e m + 1.
Ataq ue Extra: Es ta arm a pe rm ite rápida Saq ue Rápido: Se a arm a e s tive r guardada
s uce s s ão de ataq ue s . Com o um a ação com pl e ta q ue num a bainh a apropriada e o pe rs onage m pos s uir
s acrifica re açõe s , o pe rs onage m é capaz de de s fe rir e s pe cial iz ação ne s ta arm a, e l e é capaz de s aca-l a com o
dois gol pe s rápidos com e s ta arm a. Es s e s ataq ue s um a ação l ivre , ao invés de um a m ovim e ntação.
pode m s e r fe itos contra um único opone nte ou dois
opone nte s dife re nte s , m as am bos os ataq ue s s ofre m

ARM AS BRANCAS 10 9
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
A rm as de Fogo TABELA DE ARM AS
Em bora arm as de fogo e xis tam h á s écul os , as A tabe l a a s e guir m os tra arm as divididas por tipo,
arm as s e guras , pre cis as e de rápido dis paro s ão e cada tipo conte ndo um e xe m pl ar. Você pode adaptar
im pl e m e ntaçõe s re l ativam e nte m ode rnas . A as ce ns ão e s ta tabe la para outras arm as de m arcas re ais faz e ndo
das arm as de fogo tornou a arte do com bate m ais l e tal, pe q ue nos ajus te s a partir do tipo bás ico da arm a.
pois arm aduras pouco s ignificam diante de bal as , e Dificul dade : Dificul dade para s e us ar a arm a a
bas ta o ape rtar de um gatil h o para m atar, dis pe ns ando um al cance curto. Situaçõe s com o dis tância, prote ção,
anos de tre inam e nto fís ico m ais rigoros o. tiro dire cionado a um ponto e s pe cífico ou proprie dade s
Por outro l ado, a m e s m a te cnol ogia q ue tornou e s pe ciais pode m al te rar e s s a dificul dade . Al guns
gue rras m uito m ais m ortais pare ce s e r be m m e nos m odificadore s com uns incl ue m : alvo ajoe l h ado (+ 1), e m
e ficaz contra os s e re s da noite . Em bora s e ja l e talpara m ovim e nto (+ 2), e m com bate corpo-a-corpo (+ 2),
um s im pl e s m ortal , um a bal a caus a um fe rim e nto prote gido por um a q uina de pare de (+ 2), de itado (+ 2) e
re lativam e nte pe q ue no para criaturas q ue s e re ge ne ram q uas e total m e nte ocul to (+ 3). Um a m ira re duz a
rapidam e nte e e s tabil iz am danos a s e us corpos com dificul dade (-1) de us o da arm a.
facil idade . Às ve z e s , as ve l h as e s padas e m ach ados Dano: O dano bás ico da arm a. Ao contrário de
pode m s e r be m m ais e ficaz e s . m anobras de s arm adas ou arm as brancas , a Força do
Te s te : Dis parar um a arm a de fogo é um a ação pe rs onage m não infl ue ncia no dano caus ado. A cl as s e
bás ica. Es te te s te s e bas e ia m ais e m m ira e boa de dano de arm as de fogo é s e m pre pe rfuração.
capacidade de de finir traje tórias do q ue e m agil idade Al cance : O al cance bás ico de s ta arm a, e m
corporal ou força, e portanto e xige um te s te de m e tros . Dis paros fe itos de ntro de s te al cance não s ofre m
Pe rce pção + Arm as de Fogo. A dificul dade varia com al te raçõe s de dificul dade . Para cada ve z q ue a dis tância
a arm a (ge ral m e nte 6), a dis tância do al vo e as aum e ntar e m um fator, aum e nte a dificul dade do ataq ue
circuns tâncias . O pe rs onage m pode adq uirir dados e m + 2. Por e xe m pl o, s e um a arm a te m al cance 15m , a
adicionais no te s te cas o us e a ação de m irar ante s de dificul dade s e ria de + 2 a al ém de 15m e até 30m , + 4
s e u ataq ue (ve ja adiante , e m O pçõe s e Eq uipam e ntos e ntre 31 e 45m , + 6 e ntre 46 e 60m e as s im por diante .
Adicionais ). Pe nte : Quantas bal as a arm a pode carre gar e m
Suce s s os : Exatam e nte com o e m outras form as s e u pe nte . Quando indicar um val or “+ 1” s ignifica q ue a
de com bate , cada s uce s s o adiciona um ao dano bás ico arm a pode carre gar um a bal a adicionale m s e u cano,
da arm a. O dano caus ado é l e tal (m as pode s e r pronta para dis parar.
atordoante s e fore m us adas bal as de borrach a). O cul t.: Indica e m q ue tipo de ve s tim e nta pode s e r
H um anos com uns não abs orve m tais danos , m as os e s condida a arm a. (B) bol s o, (J) jaq ue ta, (S) s obre tudo,
s e re s da noite pode m s e r be m m ais re s is te nte s . (N) não pode s e r e s condido no corpo.

ARM AS DE FO GO
ARM A D IF D ANO ALC. PENTE O CULT. PRO PRIEDADES
Re vól
ve r Le ve 6 4 (L) 15m 6 J Que im a-roupa, Saq ue Rápido
(S& W M 640)
Re vólve r Pe s ado 6 5 (L) 20m 6 J 1-2 m ãos , Que im a-roupa,
(M agnum .44) Saq ue Rápido
Pis tol
a Le ve 5 3 (L) 15m 17+ 1 J Ataq ue e xtra, Que im a-roupa,
(Gl ock 17) Saq ue Rápido
Pis tol
a Pe s ada 6 4 (L) 20m 15+ 1 J Ataq ue e xtra, Que im a-roupa,
(Gl ock 22) Saq ue Rápido
Pis tola Barra-pe s ada 6 5 (L) 25m 7 J 1-2 m ãos , Que im a-roupa,
(De s e rtEagle) Saq ue Rápido
Es cope ta 8 7 (L) 5m 5 S 1-2 m ãos , Que im a-roupa,
(Ith aca M 37) Se m m ira
Es cope ta s e m iauto 7 6 (L) 8m 10 S 1-2 m ãos , Que im a-roupa,
(USAS 12) Se m i-auto, Se m m ira
Rifl
e de Caça 7 6 (L) 75m 5 N 2 m ãos , Te l
e s cópica
(Re m ington M 700)
Fuz ilde Com bate 6 5 (L) 50m 30 N 2 m ãos , Auto, Te l
e s cópica
(AK -47)
Subm e tral
h adora Le ve 5 3 (L) 15m 30 J Auto, Que im a-roupa
(Ingram M AC-10)
Subm e tral
h adora Pe s ada 6 4 (L) 30m 32 J Auto, Que im a-roupa
(Uz i)

110 CAPÍTULO 10: A ARTE DO CO M BATE


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
PRO PRIEDADES DE ARM AS um ataq ue dire cionado (contra um ponto e s pe cífico) a
Algum as arm as pos s ue m proprie dade s m e nos q ue s e e s te ja a q ue im a-roupa.
e s pe ciais , q ue dão h abil idade s e xtras ou pe nal idade s e s cópica: Es ta arm a pe rm ite dis paros a
Te l
e m s e u us o. Ve ja a tabe l a de arm as para ch e car q uais dis tâncias cons ide ráve is s e você util iz ar um a m ira
proprie dade s cada arm a pos s ui. te l
e s cópica. Dobre o al cance bás ico da arm a s e o
1-2 M ãos : Es ta arm a pre cis a s e r us ada com pe rs onage m e s tive r m irando com e l a e e s tive r util
iz ando
duas m ãos . O pe rs onage m pode us a-l a com um a única um a m ira te l e s cópica (ve ja O pçõe s e Eq uipam e ntos
m ão, m as a dificul dade aum e nta e m + 1. Adicionais , abaixo).
2 M ãos : Es ta arm a ne ce s s ita de am bas as m ãos
para s e r us ada. El a não pode s e r us ada com um a única O PÇÕES E E QUIPAM ENTO S ADICIO NAIS
m ão. Atingindo o al vo e rrado: Se m pre q ue o
Ataq ue Extra: Es ta arm a pe rm ite rápida pe rs onage m atirar num a s ituação e m q ue h á o ris co de
s uce s s ão de tiros . Com o um a ação com pl e ta q ue s e atingir a pe s s oa e rrada (atirar contra um al vo q ue
s acrifica re açõe s , o pe rs onage m é capaz de de s fe rir m antém um re fém , ou q ue e s tá atrás de outras pe s s oas
dois dis paros num m e s m o turno. Es s e s ataq ue s pode m na l inh a de tiro, e tc.), o pe rs onage m pre cis ará us ar as
s e r fe itos contra um único opone nte ou dois opone nte s re gras de abrigo ou de atacar um ponto e s pe cífico. Se o
dife re nte s , m as am bos os ataq ue s s ofre m um a ataq ue e rrar, o pe rs onage m pre cis a te s tar novam e nte
pe nal idade de –3 dados . Es ta opção não pode s e r (com a m e s m a dificul dade ) para ve r s e o dis paro atingiu
com binada com um a rajada curta ou l onga de bal as a pe s s oa e rrada.
(ve ja as proprie dade s Auto e Se m i-auto, adiante ). Bal as de borrach a: Trans form am o dano de
Auto: Pe rm ite dis parar e m m odo s e m i- um a arm a e m dano atordoante , ao invés de dano l e tal
.
autom ático ou autom ático. Ao dis parar e m m odo A cl as s e do dano pas s a a s e r im pacto, ao invés de
autom ático, a arm a dis para de z ve z e s e m rápida pe rfuração. Um a bal a de borrach a dis parada contra a
s uce s s ão, faz e ndo um a rajada l onga de bal as . Faça cabe ça de um a pe s s oa caus a danos l e tais , porém .
um a única jogada de ataq ue , m as aum e nte a Fogo Difus o: Tam bém ch am ado de rajada de
dificul dade do dis paro e m dois e adicione + 6 dados ao bal as ou pul ve riz ação, e s ta ação e nvol ve us ar um a
ataq ue . Be ne fícios de m iras não s e apl icam q uando s e arm a e m m odo autom ático para difundir os tiros s obre
dis para um a rajada l onga. Ve ja tam bém a proprie dade um a áre a, na e s pe rança de atingir q ue m q ue r q ue e s te ja
Se m i-auto, abaixo. ne l a. O pe rs onage m pre cis a us ar o m odo autom ático da
Que im a-Roupa: O tam anh o pe q ue no ou pode r arm a, m as s ofre um a pe nal idade –6 dados e m s e u
de s trutivo de s ta arm a a tornam m ais fácil de us ar ataq ue (bas icam e nte , cance l ando o bônus do m odo
q uando o al vo e s tá próxim o. A dificul dade para s e autom ático, m as ainda aum e ntando a dificul dade do
atacar al vos a até 2m s e re duz e m dois pontos . ataq ue e m dois pontos ).
Saq ue /Saq ue Rápido: Se a arm a e s tive r O atacante e ntão e s col h e um a áre a e m form ato
guardada num col dre apropriado e o pe rs onage m de cone à s ua fre nte e re al iz a um ataq ue contra cada
pos s uir e s pe cializ ação ne s ta arm a, e l e é capaz de s aca- pe s s oa ne s s a áre a (apl icando a dificul dade apropriada
la com o um a ação l ivre , ao invés de um a m ovim e ntação. para cada pe s s oa). Não é pos s íve le s col h e r al
vos : todas
Se m i-auto: Pe rm ite dis parar e m m odo s e m i- as pe s s oas na áre a, s e jam am igas ou não, corre m ris co
autom ático. Ao dis parar e m m odo s e m i-auto, a arm a de s e re m atingidas . Dis para-s e 10 bal as ao us ar e s ta
dis para um a rajada curta de bal as , q ue é com pos ta por opção, e portanto no m áxim o 10 ataq ue s pode m s e r
três dis paros e m rápida s uce s s ão. Faça um a única fe itos (pe s s oas m ais próxim as ao pe rs onage m s ão
jogada de ataq ue , m as aum e nte a dificul dade e m um e atacadas prim e iro). É e xtre m am e nte difícile s capar de
adicione + 3 dados ao ataq ue . Be ne fícios de m iras não fogo difus o, re s ul tando e m um a dificul dade + 2 e m
s e apl icam q uando s e dis para um a rajada curta. re açõe s de fe ns ivas contra e s te ataq ue .
Se m m ira: Não é pos s íve lm irar com e s ta arm a Fogo Supre s s or: Fogo s upre s s or é o ato de
(ve ja O pçõe s e Eq uipam e ntos Adicionais , abaixo), ne m dis parar contra um a áre a, para is ol a-la e e vitar q ue os
acopl ar um a m ira ne l a. Tam bém não é pos s íve ldis parar opone nte s us e m e s s a áre a para fugir ou re vidar fogo.

ARM AS DE FO GO 111
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
Ao invés de dis parar contra um al vo, o pe rs onage m atira
contra aq ue l a áre a continuam e nte , s e m s e pre ocupar
A rrem esso em Com bate
Arm as tam bém pode m s e r arre m e s s adas ,
com m ira. Fogo s upre s s or é um a ação com pl e ta q ue
e m bora atacar com arm as de arre m e s s o pos s a s e r um a
e xige conce ntração. Durante todo o turno do
das form as m e nos e ficaz e s de com bate . Afinal , um a
pe rs onage m , s e m pre q ue al guém e ntrar na áre a
arm a arre m e s s ada nunca s e igual ará a um tiro, e atacar
s uprim ida, o pe rs onage m pode re al iz ar um te s te de
corpo-a-corpo pe rm ite pôr m ais força na arm a do q ue
ataq ue , com –3 dados de vido à fal ta de pre cis ão dos
arre m e s s a-l
a. Ainda as s im , às ve z e s o arre m e s s o pode
tiros . Us ar um a arm a e m m odo s e m i-autom ático ou
s e r a form a m ais s e gura de s e fe rir al guém s e m te r de
autom ático torna a s upre s s ão m ais e ficie nte (os bônus
s e aproxim ar de m ais .
de s s e s m odos de dis paros cance l am ou s upe ram a
Te s te : Quando s e q ue r atingir al guém e caus ar
pe nal idade ). Fogo s upre s s or cons om e por turno 5 bal as
dano, o im portante é te r pre cis ão e boa vis ão, e não
num a arm a com um , 9 bal as num a arm a e m m odo s e m i-
força. A força é pos ta no dano, não na traje tória ou
autom ático ou 10 bal as num a arm a e m m odo
dis tância. Um ataq ue de arre m e s s o é um a ação bás ica,
autom ático. É e xtre m am e nte difícil e s capar de fogo
e te s ta-s e Pe rce pção + Arre m e s s o. A dificul dade
s upre s s or, re s ul tando e m um a dificul dade + 2 e m
de pe nde da arm a, dis tância e outros fatore s . Não é
re açõe s de fe ns ivas para e vitar o ataq ue ao s e e ntrar na
pos s íve lm irar para ganh ar dados e xtras ao arre m e s s ar
áre a s uprim ida.
um obje to.
M irar: Um pe rs onage m com paciência (e fora de
Suce s s os : Exatam e nte com o e m outras form as
pe rigo) pode te ntar m irar para m e l h orar s uas ch ance s .
de com bate , s uce s s os aum e ntam o dano caus ado.
M irar é um a ação com pl e ta q ue e xige conce ntração.
Para cada turno gas to m irando de s ta m ane ira, o
TABELA DE ARM AS
pe rs onage m re ce be + 1 dado e m s e u próxim o ataq ue
A tabe l a a s e guir m os tra obje tos q ue pode m s e r
com a arm a de fogo q ue e s tive r e m punh ando. É
us ados com o arm as e m arre m e s s os . Al guns de l e s s ão
pos s íve lacum ul ar no m áxim o + 3 dados us ando e s ta
obje tos im provis ados , e nq uanto outros s ão arm as
opção.
vol tadas a e s te e s tilo de com bate .
Com o toda ação com pl e ta q ue e xige
Dificul dade : Dificul dade para s e us ar a arm a a
conce ntração, o pe rs onage m pe rde as vantage ns da
um al cance curto. Situaçõe s com o dis tância, prote ção,
m ira s e for dis traído ou atrapal h ado, e a ação s ó s e
tiro dire cionado a um ponto e s pe cífico ou proprie dade s
com pl e ta ao fim do turno. A vantage m da m ira s ó s e
e s pe ciais pode m al te rar e s s a dificul dade . Al guns
apl ica ao prim e iro tiro re al iz ado após m irar, e não s e
m odificadore s com uns incl ue m : al vo ajoe lh ado (+ 1), e m
apl ica q uando s e faz dis paros de rajadas curtas ou
m ovim e nto (+ 2), e m com bate corpo-a-corpo (+ 2),
longas (ve ja as proprie dade s Auto e Se m i-auto).
prote gido por um a q uina de pare de (+ 2), de itado (+ 2) e
M ira (e q uipam e nto): Um a m ira acopl ada a um a
q uas e total m e nte ocul to (+ 3).
arm a pe rm ite ao pe rs onage m re duz ir a dificul dade do
Dano: FA é a Força ativa do pe rs onage m . O s
ataq ue da arm a e m -1 ao faz e r a ação de m irar (ve ja
tipos de dano s ão: (A) atordoante , (L) l e tal e (E)
acim a). Be ne fícios de m iras não s e apl icam q uando s e
e ntrópico.
faz dis paros de rajadas curtas ou l ongas (ve ja as
Cl as s e : Cl as s ificação do dano. (C) cortante , (E)
proprie dade s Auto e Se m i-auto).
e s m agam e nto, (I) im pacto e (P) pe rfurante . Dano de
M ira las e r: Com o o ponto l um inos o dis pe ns a a
im pacto é s e m pre atordoante , a m e nos q ue o gol pe s e ja
ne ce s s idade de s e focal iz ar a vis ão através de um a
dire cionado à cabe ça do al vo. Es m agam e nto indica um
m ira conve ncional , um a m ira l as e r funciona e xatam e nte
dano de im pacto tão forte q ue caus a fe rim e ntos l e tais .
com o um a m ira, e xce to q ue o pe rs onage m ganh a o
Al cance : O al cance bás ico de s te obje to, e m
be ne fício s e m pre cis ar faz e r um a ação de m irar. O
m e tros . Arre m e s s os fe itos de ntro de s te al cance não
be ne fício de um a m ira l as e r afe ta ape nas o prim e iro
s ofre m al te raçõe s de dificul dade . Para cada ve z q ue a
dis paro re al iz ado num turno, e não be ne ficia arm as com
dis tância aum e ntar e m um fator, aum e nte a dificul dade
a caracte rís tica Se m M ira, ne m dis paros de rajadas
do ataq ue e m + 2. Por e xe m pl o, s e o obje to te m al cance
curtas ou l ongas .
5m , a dificul dade s e ria de + 2 a até 10m , + 4 a até 15m ,
M ira te l
e s cópica: Es ta m ira é tratada com o um a
+ 6 a 20m e as s im por diante .
m ira com um , m as tam bém dobra o al cance bás ico de
O cul t.: Indica e m q ue tipo de ve s tim e nta pode s e r
arm as com a proprie dade Te l e s cópica.
e s condida a arm a. (B) bol s o, (J) jaq ue ta, (S) s obre tudo,
(N) não pode s e r e s condido
no corpo.
ARM AS DE ARREM ESSO
ARM A D IF D ANO ALCANCE CLASSE O CULT.
Pe dra (Pe q ue na) 6 FA -1 (A) 10m I B
Pe dra (Grande ) 7 FA (A) 4m I B
Tijol
o 8 FA + 1 (A) 2m I J
Dardo (Pe q ue no) 6 0 (A) 3m P B
Faca de Arre m e s s o 6 FA (L) 5m P J
Az agaia/Lança Curta 6 FA + 1 (L) 10m P S/N
M ach adinh a 7 FA + 2 (L) 8m I/C J
M arte l
o de Arre m e s s o 7 FA + 2 (L) 8m E J
Pe s o O l
ím pico 8 FA + 3 (L) 4m E S

112 CAPÍTULO 10: A ARTE DO CO M BATE


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A rcos e Flech as TIPO DE ARCO D IF D ANO ALCANCE FO RÇA
Arcos e fl e ch as s ão arm as q ue 6 15m 4
Arco Curto 2 (L)
caíram e m de s us o, te ndo s ido s upe radas
pe l as arm as de fogo m ode rnas . Ainda Arco Longo 6 3 (L) 20m 5
as s im , ainda h oje e l e s s ão us ados e m
m odal idade s e s portivas e e xibiçõe s , e Arco Longo Com pos to 6 4 (L) 25m 6
al guns povos prim itivos ainda os util iz am
dire cionados (ve ja Ataq ue s e Danos , ante riorm e nte
na caça. Al ém do m ais , nada im pe de q ue o Narrador
ne s te capítul o).
narre um a h is tória q ue s e pas s e e m e ras pas s adas ,
O utras Prote çõe s : Ne m toda prote ção pre cis a
q uando os arq ue iros com punh am as tropas de com bate
s e r ve s tida. Por e xe m pl o, pe rm ane ce r atrás de um m uro
à dis tância dos e xércitos .
pode conce de r ce rta prote ção. Um atacante pode
Te s te : Atirar com um arco é um a ação bás ica.
dis parar contra o m uro (com aum e nto de dificul dade q ue
Te s te Pe rce pção + Arq ue aria (dificul dade e m ge ralé
varia e ntre + 1 e + 3, pois não cons e gue ve r a pos ição
6). A dificul dade pode s ofre r m odificadore s com uns a
e xata do al vo e pre cis a “s upor” onde e l e e s tá). O m uro
com bate à dis tância. M irar o ataq ue conce de dados
pos s ui um índice de prote ção q ue re duz o dano s ofrido,
adicionais , com o s e e s tive s s e us ando um a arm a de
pode ndo até m e s m o ne gar o ataq ue por com pl e to.
fogo.
Nota: Arq ue aria é um a Aptidão q ue não cons ta
na fich a, por s e r um a Aptidão e m de s us o. Trata-s e de
TABELA DE PRO TEÇÕES
Em te rm os de jogo, arm aduras e prote çõe s s ão
um Conh e cim e nto Fís ico. O jogador de ve anotar e s ta
e q uipam e ntos (ou m e s m o circuns tâncias , com o e s tar
Aptidão na fich a e pode dis tribuir pontos ne l a
atrás de um a pare de de tijol os ) q ue auxil iam o
norm al m e nte , s e ja na criação de pe rs onage m ou com
pe rs onage m a e vitar danos . Prote çõe s pos s ue m as
pontos de e xpe riência.
s e guinte s caracte rís ticas :
Suce s s os : Com o e m outras m odal idade s de
Índice : O índice indica um a re dução de danos
com bate , cada s uce s s o adiciona um ao dano caus ado
ofe re cida pe l a prote ção. Es s a re dução de dano é fe ita
pe l o ataq ue .
ante s de s e ve rificar a Abs orção de dano do
Re carre gando um Arco: Após dis parar com o
pe rs onage m . O índice é e ficaz contra todas as form as
arco, o pe rs onage m pre cis a us ar um a m ovim e ntação
de dano, incl us ive dano l e talou e ntrópico. Porém , ce rtos
para puxar um a nova fl e ch a e pre para-l a. Es s e
tipos de dano (com o fogo e e l e tricidade ) pode m fe rir
m ovim e nto provoca ataq ue s de re ação de opone nte s
através de ce rtas prote çõe s e não s ão re duz idos por
q ue e s te jam próxim os ao arq ue iro.
el as .
Eficácia: Um a prote ção pode s e r m ais e ficie nte
TABELA DE ARCO S
contra ce rtas cl as s ificaçõe s de dano. Contra danos da
A s e guir te m os um a tabe l a com três variante s de
cl as s e indicada, a prote ção re duz a gravidade do
arcos .
fe rim e nto e m um níve l(de l e talpara atordoante , de
Dificul dade : A dificul dade de s e us ar um arco é
e ntrópico para l e tal ). Se o dano já for atordoante , s ua
s e m pre 6, m as pode s e r al te rada por m odificadore s de
gravidade não é re duz ida. A e ficácia é apl icada ante s da
com bate à dis tância, com o al vo ajoe l h ado (+ 1), e m
Abs orção de dano do pe rs onage m s e r ve rificada. Logo,
m ovim e nto (+ 2), e m com bate corpo-a-corpo (+ 2),
s e o dano for re duz ido a atordoante (com o um a bal a
prote gido por um a q uina de pare de (+ 2), de itado (+ 2) e
q ue atinge um col e te de bal as ), a pe s s oa pode abs orve r
q uas e total m e nte ocul to (+ 3).
o dano re s tante norm al m e nte .
Dano: O dano de arcos é l e talpor pe rfuração.
As cl as s e s de dano s ão: (C) cortante , (E)
Ce rtas fl e ch as de ponta oca caus am dano atordoante
e s m agam e nto, (I) im pacto e (P) pe rfurante .
por im pacto.
Pe nal idade : Prote çõe s l im itam os m ovim e ntos de
Al cance : O al cance bás ico do arco, e m m e tros .
s e u us uário. Quando o pe rs onage m e s tive r ve s tindo a
Dis paros fe itos de ntro de s te al cance não s ofre m
prote ção indicada, e l e s ofre um a pe nal idade naturale m
al te raçõe s de dificul dade . Para cada ve z q ue a dis tância
Agil idade . Es s a pe nal idade afe ta s uas paradas de
aum e ntar e m um fator, aum e nte a dificul dade do ataq ue
dados , s ua Ve l ocidade , s ua Iniciativa e outros fatore s
e m + 2. Por e xe m pl o, s e o arco te m al cance 15m , a
q ue de pe ndam da Agil idade do pe rs onage m . Se a
dificul dade s e ria de + 2 a até 30m , + 4 a até 45m , + 6 a
Agil idade for re duz ida a z e ro, o pe rs onage m não
60m e as s im por diante .
cons e gue s e m ove r us ando aq ue l a prote ção.
Força: A Força m ínim a ne ce s s ária para s e us ar
Força: Força m ínim a ne ce s s ária para s e m ove r
e s te arco. O pe rs onage m s ofre -1 dado e m s e us
ao ve s tir e s ta prote ção. Aum e nte a pe nal idade da
ataq ue s com o arco cada níve lde Força q ue pos s uir
prote ção na Agil idade e m um para cada níve lde Força
abaixo do m ínim o ne ce s s ário.
q ue o pe rs onage m pos s uir abaixo do m ínim o re q ue rido.

A rm aduras e Proteções E SCUDO S


Às ve z e s , q uando s abe q ue corre ris co de vida, Um pe rs onage m q ue e s te ja us ando um e s cudo
um pe rs onage m pode te ntar s e prote ge r. H oje e m dia, pode te ntar aparar ataq ue s e m com bate corpo-a-corpo
cole te s à prova de bal as s ão us ados por pol iciais (e , (arm ado ou não), com o s e o e s cudo fos s e um a arm a
ocas ional m e nte , bandidos ) para aum e ntar as ch ance s branca. Aparar us ando um e s cudo pe rm ite tam bém
de s obre vivência do com bate nte . Da m e s m a form a, e m aparar ataq ue s de fl e ch as ou arm as arre m e s s adas .
épocas pas s adas us avam -s e arm aduras de couro ou Porém , após aparar com um e s cudo, o pe rs onage m não
aço e e s cudos de m ade ira ou m e tal . ganh a o dire ito de re al
iz ar um ataq ue de re ação.
Ignorando Arm adura: Um atacante pode te ntar Al
ém de pe rm itir aparar com m aior facil idade , um
ignorar o us o de prote çõe s e arm aduras m irando num e s cudo funciona com o um a pe q ue na cobe rtura q ue
ponto de s prote gido do al vo. Us e as re gras de ataq ue s prote ge o corpo do pe rs onage m m e s m o contra ataq ue s
corpo-a-corpo. O u s e ja, ao invés de conce de r um a
ARCO S E FLECH AS
113
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
PRO TEÇÕES
PRO TEÇÃO ÍNDICE E FICÁCIA PENALIDADE FO RÇA
ARM ADURAS ARCAICAS
Roupa Acol
ch oada/Pe l
es 1 Ne nh um -0 2
Arm adura de Couro 1 C -1 3
Cota de M al
ha 2 C -2 4
Tiras de M e tal 3 C -3 5
Pl
acas de M e tal 4 C -3 6
PRO TEÇÕES M O DERNAS
Roupa Re forçada 1 Ne nh um -0 2
Col
e te à Prova de Bal
as 2 P -1 3
Traje de tropa de ch oq ue 2 C/P -2 4
O UTRO S
M e s a de M ade ira 2 C/E
Pare de /porta de m ade ira 4 C/E
M uro de Tijol
os 6 C/E
Vidro (Bl
indado) 10 Todos
Bl
indage m (carro) 12 Todos
M uro de Concre to 16 Todos
Bl
indage m (tanq ue ) 20 Todos

E SCUDO APARAR CO BERTURA PENALIDADE FO RÇA


Broq ue l 4 (8) +0 -0 2
Es cudo de Corpo 6 (6) +1 -1 3
Es cudo Torre 8 (4) +2 -2 4
re dução de dano, e l a aum e nta a dificul dade de ataq ue s paradas de dados , s ua Ve l ocidade , s ua Iniciativa e
dire cionados contra o pe rs onage m . outros fatore s q ue de pe ndam da Agil idade do
Aparar: A dificul dade para te s te s de aparar fe itos pe rs onage m . Se a Agil idade for re duz ida a z e ro, o
com o e s cudo. O prim e iro val or indica a dificul dade pe rs onage m não cons e gue s e m ove r us ando e s te
contra ataq ue s corpo-a-corpo, e nq uanto o val or e ntre e s cudo. Por am bas s e re m pe nal idade s naturais e m
parênte s e s indica a dificul dade contra ataq ue s à Agil idade , a pe nal idade do e s cudo s e acum ul a com a
dis tância (fl e ch as ou obje tos arre m e s s ados ). pe nal idade da arm adura ou prote ção do pe rs onage m ,
Cobe rtura: O val or de cobe rtura de um e s cudo se el e e s tive r us ando um a.
de te rm ina o aum e nto da dificul dade de todos os Força: Força m ínim a ne ce s s ária para s e us ar
ataq ue s (corpo-a-corpo ou à dis tância) fe itos contra o e s te e s cudo com e ficácia. Aum e nte a pe nal idade do
pe rs onage m . Es ta prote ção não s e apl ica contra e s cudo e m um para cada níve lde Força abaixo do
ataq ue s fe itos contra as cos tas do pe rs onage m . m ínim o re q ue rido.
Pe nal idade : Quando o pe rs onage m e s tive r
us ando o e s cudo indicado, e l e s ofre um a pe nal idade
natural e m Agil idade . Es s a pe nal idade afe ta s uas

114 CAPÍTULO 10: A ARTE DO CO M BATE


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Capítul
o 11
Narrando

Num jogo de RPG, cabe ao “M e s tre de Jogo” im pos tos al tos .


(aq ui ch am ado “Narrador”) o pape lde guiar a h is tória Porém , e m Ao Cair da Noite , h á m uitos
vivida pe l os pe rs onage ns dos jogadore s . Nis to, é do s e gre dos ocul tos . O s obre naturalé re al . M agia é re al .
Narrador o pape lm ais im portante : o de dive rtir a todos As l e ndas , cre ndice s e s upe rs tiçõe s não s ão pre cis as ,
os jogadore s e a s i m e s m o, conduz indo um a ave ntura m as s urgiram q uando a h um anidade te ntou dar
inte rativa no q ual os pe rs onage ns de s ve ndarão e xpl icaçõe s aos h orrore s da noite . Quando a noite cai,
m is térios , e nfre ntarão pe rigos e vive rão grande s ce nas vam piros s e m is turam à h um anidade e m bus ca de
de s us pe ns e e ação. s angue e vítim as . Em áre as e vitadas onde pe s s oas
O pape ldo Narrador é m ais difícildo q ue o dos de s apare ce m m is te rios am e nte para nunca m ais s e re m
de m ais jogadore s : e nq uanto cada jogador s e pre ocupa vis tas , grande s cãe s — ou s e riam l obos ?— patrul h am ,
ape nas com s e u pe rs onage m , cabe ao Narrador vigiando q ue m e ntra e s ai de s e us te rritórios . Em l ocais
pl ane jar h is tórias , criar pe rs onage ns da tram a, m arcados pe l a m orte e pe lo m e do, e s píritos e fantas m as
im provis ar e ve ntos e inte rpre tar dive rs os coadjuvante s as s om bram os vivos , traz e ndo de s graças e m e m órias
q ue ajudarão ou atrapal h arão os pe rs onage ns dos de s agradáve is s obre a ine vitabil idade da m orte . As
jogadore s ao l ongo da h is tória. O Narrador não joga tre vas pos s ue m dive rs as face s e cam adas , e bus cam
ape nas para dive rtir a s i m e s m o, m as a todos , e para ativam e nte s e m ante r ocul tas , m as al guns h om e ns e
is s o pre cis a te r um grande jogo de cintura e capacidade m ul h e re s te ntam de s ve ndar e s s e s m is térios e e xpul s ar
de im provis ação. M e s m o s e ndo m ais com pl icado, ou re dim ir e s s as criaturas da noite .
porém , o pape ldo Narrador é re com pe ns ador: nada é Sabe ndo dis to, é h ora de de te rm inar: onde s ua
mel h or do q ue ve r a concl us ão de um a crônica h is tória irá s e pas s ar?Es te é o prim e iro pas s o para criar
e m ocionante e pe rce be r a s atis fação e e m pol gação dos um a h is tória. Você pre cis a de te rm inar onde os e ve ntos
jogadore s . ocorre rão e onde os pe rs onage ns e s tarão, e e ntão
Es te capítul o é um guia para o Narrador im aginar o panoram a ge ralde s te am bie nte .
iniciante , m as traz tam bém dicas val ios as até m e s m o
para Narradore s e xpe rie nte s . Aq ui nos de dicare m os a CIDADES G RANDES
m os trar pas s o a pas s o o proce s s o de criação e A h is tória pode s e pas s ar num a cidade grande ,
condução de um a h is tória, incl uindo dicas para s e com o São Paul o, Rio de Jane iro, Nova Iorq ue , Londre s ,
contornar os probl e m as e dificuldade s q ue o Narrador Rom a, Tóq uio ou Te e rã. A e s col h a de q ual cidade
e nfre ntará durante a pre paração e o jogo. de pe nde rá de s e u gos to e do cl im a q ue você q ue r
pas s ar aos jogadore s . Al ém dis s o, fam il iaridade com o
ce nário ajuda na e s col h a, re duz indo o te m po ne ce s s ário
Determ inando um Cenário e m pe s q uis a do l ocale s colh ido.
O ce nário ge ralde Ao Cair da Noite s e bas e ia Um a cidade grande é um bom ce nário pe l a
no m undo m ode rno, q ue é s upe rficial m e nte igualao varie dade de l ocais e e ve ntos pos s íve is . Bairros pode m
nos s o: te m os os m e s m os e ve ntos , os m e s m os te r te m as e s pe cíficos ; h á organiz açõe s crim inos as e
e s cândal os , as m e s m as cris e s e conôm icas e pol íticas , confl itos de pode re s , e e xis te m l ocais inte re s s ante s ,
as m e s m as cidade s e país e s e as m e s m as te cnol ogias . com o parq ue s , s h oppings e m us e us , q ue pode m prove r
As re l igiõe s s ão as m e s m as , e as pe s s oas s ão tão ce nas inte re s s ante s . A pol ícia é organiz ada e te m
céticas , h ipócritas , cre nte s ou fanáticas q uanto é grande força, m as a grande popul ação tam bém pe rm ite
pos s íve lna vida re al . A ciência não s ó avançou m uito aos pe rs onage ns andare m invis íve is na m ul tidão.
nos úl tim os s écul os , com o de s acre dita a e xis tência do Eve ntos is ol ados não ch am arão tanta ate nção num a
s obre natural , te ntando de s m is tificar cre ndice s e cidade grande , e te m os e s tratos s ociais be m dís pare s :
s upe rs tiçõe s . Al gum as pe s s oas no cam po e nas de s de m e ndigos e gangue s nas ruas a m il ionários q ue
pe q ue nas cidade s ainda têm ce rtas cre nças vive m e m m ans õe s ou e m prédios de l uxo.
s upe rs ticios as , m as na cidade grande te m e -s e ape nas Es col h a um a cidade grande q uando q uis e r
aq uilo q ue é “re al ”: corrupção, pol uição, crim e e h is tórias q ue e nvolvam corrupção, organiz açõe s

D ETERM INANDO UM CENÁRIO 115


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
crim inos as , gangue s , e ve ntos is ol ados q ue s ão com portam e nto dos h abitante s , q ue te ntam e vitar
ignorados pe l a popul ação ou a pre s e nça forte da e ncontros com tais forças .
im pre ns a, da pol ícia e da l e i. Cidade s grande s tam bém Em cidade s pe q ue nas tam bém há
provide nciam l ocais dive rs os para am bie ntar a h is tória: ocas ional m e nte o fe nôm e no de “m igração”, e m q ue
boate s , cl ube s de l uxo, grande s e m pre s as , pris õe s , novos s e re s s obre naturais ch e gam à cidade . Es s e s
s h oppings , m us e us , parq ue s , fábricas e pontos e ve ntos pode m s e r s az onais , aconte ce ndo s e m pre e m
turís ticos e s pe cíficos . de te rm inada época do ano, ou pode m s e r ocas ionais ,
O Sobre natural : Num a cidade grande , os ocorre ndo q uando um a força s obre naturalpas s a pe l a
el e m e ntos s obre naturais s ão num e ros os , m as cidade ou ch e ga com o obje tivo de s e e s tabe le ce r al
i, às
cons e gue m s e m ante r ocul tos com facil idade . Eve ntos ve z e s e ntrando e m confl ito com as forças al i já
is olados s ão ignorados pe l a popul ação e m ge ral , e s tabe le cidas .
criando l e ndas urbanas , e criaturas s obre naturais
pode m s e e s conde r nos m ais dive rs os e xtratos s ociais : ÁREAS R URAIS
s e ja e m m e io a m e ndigos e gangue s nas ruas , s e ja e m Áre as rurais ofe re ce m m e nos varie dade de
cl ube s de ce l e bridade s ou fe s tas da al ta s ocie dade . opçõe s q ue um a cidade , m as pode m s e r inte re s s ante s
Cul tos pode m pas s ar de s pe rce bidos e m ce rtas re giõe s , para h is tórias is ol adas ou com e ve ntos e xce pcionais
e vam piros , de m ônios e outros s e re s pode m m anipul ar q ue norm al m e nte ch am ariam ate nção de m ais e m áre as
el e m e ntos na pol ítica e na al ta s ocie dade . Com m ais popul os as . Num a áre a rural , a principal
fre q üência, s ocie dade s ou e l e m e ntos s obre naturais caracte rís tica é o is ol am e nto: as pe s s oas m ais próxim as
tom am “pos s e ” de de te rm inadas áre as , trans form ando- e s tão e m faz e ndas , ch ácaras ou com unidade s
as e m áre as de caça ou infl uência. Tais “fe udos ” dis tante s . Em bora pos s a h ave r um a cidade próxim a, e l a
is olados ocas ional m e nte e ntram e m confl ito e ntre s i. e s tará a no m ínim o al guns q uil ôm e tros de dis tância, e
os e ve ntos q ue ocorre m num a áre a ruraldificil m e nte
CIDADES PEQUENAS s e rão notados pe lo m undo e xte rior. Qual q ue r
Cidade s pe q ue nas s ão ce nários inte re s s ante s . inte rve nção da l e i ou da pol ícia de m ora h oras , e os
Ao contrário de um a cidade grande , as pe s s oas aq ui s e pe rs onage ns têm pouco com o q ue contar a não s e r
conh e ce m , e e ve ntos dificil m e nte s ão ignorados pe l a com s i m e s m os .
popul ação: q ual q ue r dis túrbio na paz da cidade irá ge rar Áre as rurais pode m tam bém conte r pe q ue nas
boatos , fofocas ou ação popul ar. A força pol iciale s e us com unidade s is ol adas , q ue pos s ue m s uas próprias
re curs os s ão m e nore s , m as e m ge ral o xe rife ou tradiçõe s e pre fe re m s e m ante r afas tadas do re s to do
de l e gado l ocalde tém grande pode r pe s s oal , apl icando m undo. Es s as com unidade s pode m incl uir fam íl
ias de
al e i à s ua m ane ira. A popul ação é m ais h om ogêne a, e caipiras , s e itas re l igios as , cul turas e xóticas (com o
s upe rs tiçõe s e tradiçõe s s ão m ais forte s . El e m e ntos ciganos ou um grupo e s trange iro), e xpe diçõe s
crim inos os s ão m ais raros , m as um a cidade pode te r cie ntíficas q ue faz e m pe s q uis as na re gião (biól ogos ,
al gum a força, com o um a fam íl ia, um cul to ou outro tipo arq ue ól ogos , ge ógrafos , e tc.) ou e m pre e ndim e ntos
de grupo, capaz de m anipul a-l a por fora da l e i. Brigas m antidos por e m pre s as e xtratoras de re curs os naturais
de fam íl ias influe nte s s ão um a boa fonte de confl itos (m ade ire iros , m ine radore s , e tc.).
num a cidade pe q ue na. Por fim , e m áre as rurais as condiçõe s cl im áticas
Es col h a um a cidade pe q ue na q uando q uis e r s ão s e ntidas com m ais força. M udanças na te m pe ratura,
um a h is tória na q ual os pe rs onage ns não pas s am te m pe s tade s e outros e ve ntos naturais pode m te r
de s pe rce bidos no ce nário. El e s pode m s e r foras te iros e fe itos de vas tadore s num a h is tória am bie ntada num a
vis tos com de s confiança, ou m e m bros da s ocie dade áre a rural .
te ntando pre s e rva-l a ou m uda-l a. O s e ve ntos num a O Sobre natural : Áre as rurais pos s ue m pouca
cidade pe q ue na s ão facil m e nte pe rce bidos pe l a infl uência h um ana, e portanto os s e re s s obre naturais
popul ação l ocal, e as açõe s dos pe rs onage ns pode m te r q ue e m ge ralde pre dam a h um anidade s ão m ais raros .
re pe rcus s õe s profundas e m toda a com unidade . Ainda as s im , al guns s e re s pode m s e is ol ar e m m e io a
O Sobre natural : Pre s e nças s obre naturais s ão pe q ue nas com unidade s rurais , e outros s ão nôm ade s
m e nos num e ros as e variadas e m cidade s pe q ue nas . q ue vagam pe l as vas tidõe s . Fe nôm e nos s obre naturais
Porém , tais pre s e nças pode m ou s e r q uas e invis íve is , no cam po s ão e m ge ralm ais viol e ntos e inum anos , com
e vitando ch am ar ate nção, ou e xtre m am e nte infl ue nte s , apariçõe s de m ons tros e criaturas q ue não cons e guiriam
criando toda um a cul tura e m torno de l as na re gião. s e ocul tar e m cidade s . M al diçõe s , e s píritos pode ros os e
Ce rtas cidade s pode m e s tar s ob infl uência de cul tos ou s e re s fam intos pode m ate rroriz ar áre as is ol adas , q ue
de um a criatura pode ros a, pos s uindo dive rs as cre ndice s s ão e vitadas ins tintivam e nte pe l o povo da re gião.
e l e ndas q ue gove rnam as tradiçõe s l ocais e o

116 CAPÍTULO 11: NARRANDO


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ÁREAS S ELVAGENS VEJA O QUE E LES Q UEREM
H is tórias q ue s e pas s am e m áre as s e l vage ns É ne s te ponto e m q ue os pe rs onage ns dos
s ão difíce is de s e criar, m as pode m te r pre m is s as jogadore s s e tornam im portante s . Por um l ado, o
únicas . Exis te m várias pos s ibil idade s de am bie nte s : Narrador pode ne s te m om e nto pe dir para os jogadore s
sel vas fe ch adas , fl ore s tas de pinh e iros , s avanas , criare m s e us pe rs onage ns bas e ando-s e no tipo de
de s e rtos e áre as gl aciais s ão ape nas al guns e xe m pl os . h is tória a s e r contada. Se você q ue r um a h is tória
A l ocal iz ação tam bém im porta: um a h is tória nas s e l vas pol icial, por e xe m pl o, é inte re s s ante pe dir q ue cada
africanas pode te r um cl im a be m dife re nte de um a jogador crie um pol icialcom o pe rs onage m . Por outro
bus ca pe l as cade ias m ontanh os as dos Ande s . lado, você tam bém pode pe dir prim e iro q ue os
Em ge ral , num a h is tória e m áre as s e l vage ns , jogadore s crie m s e us pe rs onage ns e organiz e m -s e
e ncontros com s e re s h um anos s ão raros . Tribos e ntre s i, e e ntão cria um a h is tória q ue s e ade q üe às
sel vage ns is ol
adas , e xpe diçõe s cie ntíficas ou criaçõe s dos jogadore s . O prim e iro m étodo pe rm ite
e m pre e ndim e ntos e conôm icos s ão pos s íve is , m as m aior control e s obre o rum o da h is tória; o s e gundo dá
raros . De pe nde ndo da re gião, pode h ave r a pre s e nça m aior l ibe rdade aos jogadore s , m as pode s e tornar m ais
de gue rril h e iros arm ados , traficante s ou do e xército difícils e os pe rs onage ns de l e s não fore m com patíve is
nacional . M ais im portante , anim ais s e tornam am e aças e ntre s i.
m ais concre tas , e l ocais únicos pode m s e r us ados , M e s m o q ue s e ja o Narrador q ue m de te rm ina q ue
com o s ítios arq ue ol ógicos de cul turas e xtintas ou outros tipos de pe rs onage ns de ve m s e r criados , é im portante
ve s tígios de q ue um dia h ouve pre s e nça h um ana pe rguntar aos jogadore s q ue tipo de h is tória e l es
naq ue l e l ocal . gos tariam de jogar. Al guns jogadore s pre fe re m h is tórias
O Sobre natural : O s fe nôm e nos s obre naturais de ação, outros pre fe re m s us pe ns e . Al guns q ue re m
de áre as s e l vage ns s ão raros , m as e xtre m am e nte inte rpre tar s e us pe rs onage ns e vê-l os cre s ce r, outros
pe rigos os . Nas ruínas de antigas civil iz açõe s , e s píritos não s e im portam tanto: e s tão al i ape nas para s e
antigos , s e re s dorm e nte s e de m ônios apris ionados dive rtire m por um a tarde . Te nte ade q uar s uas idéias aos
aguardam por ave nture iros incautos . Nas m atas inte re s s e s dos jogadore s , e e q uil ibrar inte re s s e s , dando
dis tante s , s e re s inum anos e m ons truos os ainda caçam , um pouco de ate nção a cada pe rs onage m q ue
s e m nunca te re m apre ndido a te m e r a h um anidade . Nas participará da h is tória.
te rras intocadas pe l o h om e m , e s píritos e l e m e ntais e
criaturas de outros m undos se m anife s tam A PREM ISSA
ocas ional m e nte . Encontrar tais s e re s é um e ve nto raro, O q ue você q ue r m os trar? É um a h is tória de
porém tais e ve ntos cos tum am te rm inar e m m orte e pol iciais ?Um a inve s tigação ace rca do s obre natural ?Um
de s truição. “Aq ui h á dragõe s ”, diz iam antigos m apas , s e conto de vingança? Que aconte cim e nto irá iniciar a
re fe rindo a te rras de s conh e cidas . De fato, o q ue h á e m h is tória?Um a m orte m is te rios a, tal ve z ?O u um as s al to
áre as s e l vage ns é m e l h or s e r de ixado dorm e nte . viol e nto? O u pode s e r al go m ais pe s s oal , com o o
s urgim e nto de al go m ons truos o diante dos pe rs onage ns
O UTRAS ÉPO CAS ou um inim igo do pas s ado q ue re torna para atorm e ntá-
É claro, nada im pe de q ue um a h is tória não s e los . A pre m is s a é a s ínte s e da h is tória, aq uil
o q ue de fine
pas s e no m undo m ode rno. Se u ce nário pode s e pas s ar ace rca do q ue e l a é. Pode s e r um te m a, um e ve nto, um
e m Londre s na e ra vitoriana, na França re nas ce ntis ta, local , um pe rs onage m , um obje to ou q ual q ue r outra
na Rom a antiga, na Rom ênia durante a idade m édia, no cois a. O q ue im porta é q ue a h is tória gira e m torno
Japão dos s am urais , no ve l h o oe s te am e ricano, no de s s a pre m is s a.
Bras ilcol onialou e m q ual q ue r outra época e l ugar e m
q ue você de s e jar. M uitas ve z e s , um jogo h is tórico s e CLIM A
torna s im pl e s e dive rtido, com caval e iros arm ados com De te rm inada a pre m is s a, pe ns e no cl im a q ue
e s padas q ue crêe m na e xis tência do s obre naturale não você q ue r dar à h is tória. Se rá e l a um a h is tória de ação,
têm q ue s e pre ocupar com arm as de fogo ou ch e ia de e xpl os õe s , pe rs e guiçõe s de carro e tirote ios ?
inve s tigaçõe s pol iciais . Um s us pe ns e , q ue gira e m torno de m is tério e e ve ntos
De ve -s e te r cuidado ao am bie ntar um a h is tória q ue e s tão fora do control e dos pe rs onage ns ? Um a
e m outras épocas , porém . Um pouco de pe s q uis a h is tória de h orror, na q ual os pe rs onage ns s ão
s e m pre ajuda, de form a q ue você não com e ta e nganos pe q ue nos ante a am e aça q ue e nfre ntam , e s ó pode m
gros s e iros e acabe te ndo confl ito com jogadore s q ue s obre vive r com as túcia e criatividade ? Al go épico, no
conh e ce m o ce nário h is tórico m e l h or do q ue você. q ualos antagonis tas s ão inim igos te rríve is , e o pre ço do
H is tórias q ue s e pas s am e m épocas s ignificativas , com o fracas s o pode s ignificar cons e q üências te rríve is para a
durante a Prim e ira Gue rra M undialou na Gue rra dos cidade , o m undo ou toda a h um anidade ? O u um a
Ce m Anos pode m s e be ne ficiar de de s criçõe s ricas grande ave ntura q ue m is tura ação, s us pe ns e e te rror
incre m e ntadas por fatos h is tóricos re ais . e m dos e s m ode radas ?
O cl im a de te rm inará com o você irá de s cre ve r as
ce nas e a ação. As re açõe s dos jogadore s s e rão be m
Criando um a H istória dife re nte s de acordo com o cl im a q ue você te ntar
Um a ve z q ue você de te rm inou o ce nário e m q ue pas s ar. Se de re pe nte ocorre m e xpl os õe s e tirote ios , os
de s e ja jogar, é h ora de pre parar s ua h is tória. Es s a pe rs onage ns têm ace s s o a arm am e nto pe s ado, e
h is tória tanto pode s e r um a ave ntura is ol
ada com o parte apare nte m e nte a pol ícia e autoridade s s ão ine ficaz e s ,
de um a crônica m aior, m as o im portante é q ue você e ntão cl aram e nte a h is tória s e rá de ação, e os
de ve pe ns ar: o q ue contar?Que tipo de e ve ntos você jogadore s não te rão m e do de pe gar arm as e partir para
de s e ja m os trar?Que tipo de im pacto a h is tória de ve rá o ataq ue . Se , por outro l ado, os pe rs onage ns e s tão
te r nos jogadore s e e m s e us pe rs onage ns ? s oz inh os contra um m al ance s tral , s e m arm as
apropriadas e s e m q ue ninguém acre dite ne l e s , e ntão o
cl im a s e torna be m dife re nte , e os jogadore s s e rão m ais
caute l os os .
CRIANDO UM A H ISTÓRIA 117
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
pis ta de al go q ue e s tá por aconte ce r;Ao com prar jornais
O rganiz ando um a A ventura ou as s is tir TV, o pe rs onage m vê notícias im portante s
De te rm inada a pre m is s a e de finido o cl im a da
s obre aconte cim e ntos na cidade .
h is tória, é h ora de pl ane jar os e ve ntos e e tapas q ue
com porão a ave ntura. Um a h is tória pos s ui início, m e io e
fim , e o Narrador pre cis a de te rm inar q ue e ve ntos
G ANCH O
Um a ve z q ue os jogadore s (e s e us pe rs onage ns )
pe rte nce rão a cada um a de s s as e tapas . Porém , com o
e s tão fam il iariz ados com o ce nário e s e im portam com
e s te é um jogo inte rativo, é pre cis o pl ane jar de form a
el e , al go aconte ce q ue am e aça m udar e s s e am bie nte . O
abe rta o s uficie nte , pois e ve ntos ine s pe rados e
ganch o é o re l âm pago q ue anuncia o início da
m udanças no rum o da tram a ce rtam e nte ocorre rão.
te m pe s tade , a ch am ada q ue de s pe rta os pe rs onage ns
Afinal , no m om e nto m ais im portante , os jogadore s
para a tram a q ue s e de s e nvol ve . O ganch o pode s e r um
pode m tom ar açõe s e de cis õe s im pre vis tas , ou os
e ve nto viol e nto, um a de s cobe rta s urpre e nde nte , um a
re s ultados dos te s te s pode m s e r ruins , l e vando os
am e aça cl ara ou q ual q ue r outra cois a q ue atraia os
pe rs onage ns a s ituaçõe s pe rigos as . Ne s te s m om e ntos ,
pe rs onage ns para a ave ntura.
o Narrador pre cis a te r criatividade e pre paro para
Ne s ta e tapa, le m bre -s e q ue :
adaptar a h is tória aos e ve ntos q ue ocorre m durante s e u
— Al go aconte ce q ue de s pe rta o inte re s s e dos
de s e nrol ar.
pe rs onage ns , ou q ue os força a agir;
— É re ve l ado o prim e iro s inalda e xis tência de
PREPARE - SE CO M ANTECEDÊNCIA
um antagonis ta ou um de s afio;
A s e guir e s tão as cinco e tapas de um a h is tória.
Nas ce nas q ue e nvol ve m o ganch o, os
Cada e tapa pode s e r um a ce na, ou pode s e r com pos ta
pe rs onage ns pe l a prim e ira ve z s e nte m com cl are z a o
por dive rs as ce nas . Pre pare com ante ce dência os
cl im a da h is tória. Num a h is tória de ação, o ganch o pode
e ve ntos q ue ocorre rão e m cada e tapa, be m com o te nte
s e r um a ce na viol e nta e ágil . Num a h is tória de h orror,
m ante r cada e tapa o m ais abe rta pos s íve l para
el e pode re pre s e ntar o prim e iro e ncontro, dire to ou
im pre vis tos . Não crie s ua h is tória pre s s upondo q ue
indire to, com a “criatura” q ue s e rá a fonte dos te m ore s
todos os aconte cim e ntos s e rão com o você pl ane jou: ao
dos pe rs onage ns . Num a h is tória de s us pe ns e , é a
invés dis s o, te nte pe ns ar não ape nas num a s e q üência
prim e ira pis ta de q ue al go e s tá e rrado. Es te é o
de açõe s , com o e m al te rnativas e e m e ve ntos q ue
m om e nto num a ave ntura e m q ue os pe rs onage ns
e s tarão fora do control e dos pe rs onage ns . Aí, e m cim a
de cide m tom ar partido e bus car um a s ol ução para o
dos aconte cim e ntos do jogo, adapte -s e conform e for
probl e m a.
ne ce s s ário.
Exe m pl os de Ce nas : A pe s s oa conh e cida na
fe s ta é atacada ou s e q üe s trada; O irm ão do
ABERTURA
pe rs onage m s urge com probl e m as e pre cis a de ajuda;
A prim e ira e tapa de um a h is tória é a abe rtura. É
Um dos pe rs onage ns é atacado ou de s cobre q ue um
ne s te ponto q ue s e de te rm ina os q ue os pe rs onage ns
ve l h o inim igo re tornou; O im portante aconte cim e nto
e s tão faz e ndo e q uais s ão s e us inte re s s e s e obje tivos .
ocorre , e xigindo ação im e diata dos pe rs onage ns ; Al go
É aq ui q ue o Narrador apre s e nta al guns pe rs onage ns
abal a a cidade , e de al gum a form a os pe rs onage ns
q ue s e rão im portante s e m outras e tapas da tram a.
e s tão e nvol vidos nis to.
Tam bém ne s ta e tapa q ue s e têm s inais de q ue al go
e s tá por aconte ce r. Es ta é a cal m aria q ue pre ce de a
te m pe s tade .
E XPO SIÇÃO
Ne s ta e tapa, é h ora de s e aprofundar na tram a.
Ne s ta e tapa, l e m bre -s e de :
Enq uanto no ganch o os pe rs onage ns têm a de s cobe rta
— Apre s e ntar o ce nário aos jogadore s através
de q ue al go e s pre ita, é aq ui q ue e l e s te ntam de s cobrir
da vis ão de s e us pe rs onage ns . De s cre va o ce nário,
e xatam e nte o q ue e s tá aconte ce ndo e com o pode m
apre s e nte os pe rs onage ns q ue faz e m parte da tram a,
im pe dir q ue as cois as piore m . Es tas s ão as ce nas da
torne os jogadore s fam il iare s ao q ue ocorre ao s e u
te m pe s tade q ue cai, e os pe rs onage ns pre cis am faz e r o
re dor e a q ue e l e m e ntos com põe m o ce nário;
pos s íve lpara s obre vive re m à torm e nta.
— Introduz a e l e m e ntos agradáve is a cada
Ne s ta e tapa:
pe rs onage m , ou crie ce nas e m q ue e l e s pos s am bus car
— A tram a s e com pl ica: o inim igo é de s cobe rto,
s e us próprios obje tivos ;
as raz õe s s e tornam cl aras , ou os pe rs onage ns
— Cas o h aja al gum pe rs onage m da tram a com
adq uire m conh e cim e nto s obre o q ue e s tá por vir;
m aior im portância, te nte e nvol vê-l o nas ce nas , s e ja de
— O s pe rs onage ns e nfre ntam opos ição, na
form a dire ta, apre s e ntando-o aos jogadore s , ou através
form a das dificul dade s im pos tas pe l a tram a, m as s ão
de boatos e h is tórias .
ainda incapaz e s de re s ol ve r a q ue s tão q ue os
Ne s ta e tapa, é im portante q ue as ce nas s irvam
atorm e nta. Cabe a e l e s s obre vive r para ch e gar ao fim
para fam il iariz ar os jogadore s aos s e us pe rs onage ns e
dis to;
os pe rs onage ns ao m undo q ue os ce rca. Dê ch ance s
— Surge m ch ance s para s e cons e guir
aos jogadore s para q ue s e us pe rs onage ns s e
vantage ns , ou ocorre m com pl icaçõe s q ue atras am os
de s e nvol vam : ce nas fam il iare s ou de rotina diária
pe rs onage ns ;
pode m s e r inte re s s ante s e dive rtidas , e ajudam a de finir
— Confrontos e viradas na tram a aconte ce m
com o os pe rs onage ns inte rage m com o am bie nte . É
fre q üe nte m e nte , dando prévias do cl ím ax da h is tória.
im portante q ue cada jogador s e im porte com o q ue
A e xpos ição é a parte m ais l onga da h is tória,
aconte ce ao re dor de s e u pe rs onage m .
com dive rs as ce nas q ue l e ntam e nte pre param os
Exe m pl os de Ce nas : Num a fe s ta, o
pe rs onage ns para s e u cl ím ax. Num a h is tória de
pe rs onage m é apre s e ntado a al guém im portante ; Um
s us pe ns e , é ne s te m om e nto q ue os m is térios s e tornam
e ncontro fam il iar, na q ualo pe rs onage m e s e u irm ão
m ais pre s e nte s e vão s e ndo l e ntam e nte de s cobe rtos .
inte rage m ; O s pe rs onage ns s e re úne m num bar para
Num a h is tória de ação, pe q ue nas ce nas de ação pode m
confrate rniz are m e dis cutire m s uas vidas ; Durante um a
ocorre r, m as nada q ue s e com pare ao cl ím ax. Num a
pe s q uis a inve s tigativa, os pe rs onage ns e ncontram um a
h is tória de h orror, é aq ui q ue os pe rs onage ns pre cis am

118 CAPÍTULO 11: NARRANDO


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fugir de s e us m e dos e te ntar e ncontrar um a s olução.
Exe m plos de Ce nas : Os pe rs onage ns
de s cobre m pis tas s obre a ide ntidade e os m otivos de
q ue m atacou ou s e q üe s trou a pe s s oa conh e cida na
fe s ta; O pe rs onage m é atacado pe l as pe s s oas q ue
e s tão am e açando s e u irm ão; O grupo s e re úne e traça
um a e s tratégia para atrair o inim igo q ue am e aça um
de l e s ; O s pe rs onage ns inve s tigam as orige ns dos
aconte cim e ntos q ue os am e açam ; A pol ícia te m os
pe rs onage ns com o s us pe itos e inicia um a caçada.

CLÍM AX
O cl ím ax é a e tapa e m q ue os pe rs onage ns
confrontam s e u probl e m a cara-a-cara, s e m m ais
ilus õe s . Es te é o m om e nto e m q ue a te m pe s tade ruge
com m ais inte ns idade , e q ue de te rm ina q ue m irá
s obre vive r e q ue m irá fracas s ar.
Num a h is tória de ação, e s ta é a ce na m ais
inte ns a, na q ualos pe rs onage ns apos tam tudo para
cons e guire m ve nce r. Num a h is tória de s us pe ns e , é
q uando o m is tério é com pre e ndido, e s ua orige m é
confrontada. Num a h is tória de h orror, é q uando os
pe rs onage ns confrontam s e us m e dos e te ntam triunfar
s obre o inim igo q ue os am e aça.
Exe m pl os de Ce nas : A pe s s oa conh e cida é
s alva; Aq ue l e s q ue pe rs e gue m o irm ão do pe rs onage m
s ão de rrotados ; O inim igo é confrontado q uando m e nos
e s pe ra e te m s e us pl anos arruinados ; O s pe rs onage ns
im pe de m q ue os aconte cim e ntos pros s igam , e l im inando
s uas orige ns ; O s pe rs onage ns de s m as caram o
ve rdade iro cul pado e o e ntre gam às autoridade s .

CO NCLUSÃO
Pas s ado o pe rigo, é h ora de m os trar com o os
e ve ntos infl ue nciaram o ce nário e m udaram a vida dos
pe rs onage ns . Es te é o m om e nto após a te m pe s tade , inim igos ou e l e nco s e cundário da tram a. Al guns de l es,
q uando os s obre vive nte s final m e nte vêe m a de s truição com o o pai de um dos pe rs onage ns ou o antagonis ta
caus ada, com e m oram por s uas vidas e s e põe m a principalda h is tória, têm nom e s e m otivaçõe s . O utros ,
trabal h ar para re s taurar o q ue foi pe rdido. com o o ve nde dor q ue re ce be o pe rs onage m num a l oja
Ne s ta e tapa: ou os m e m bros de gangue a s e rviço do vil ão, não s ão
— O corre a re s ol ução dos probl e m as : o pe rigo tão profundos : e l e s e s tão ali para s e re m pe q ue nas
s e foi, m as ainda re s ta m os trar os danos , pe rdas e ajudas , pe q ue nos contrate m pos ou s im pl e s m e nte parte
ganh os cons e q üe nte s dos e ve ntos ocorridos ; do ce nário.
— De ixam -s e cl aras aos pe rs onage ns as Es s e s pe rs onage ns s ão todos control ados pe l o
cons e q üências de s uas açõe s , e m os tra-s e com o o Narrador. Nis s o, o Narrador acaba te ndo o pe s o de
am bie nte ao re dor de l e s foi m udado; control ar não um pe rs onage m , m as todo um e l e nco q ue
— Cas o a h is tória s e ja parte de um a crônica, é irá inte ragir com os pe rs onage ns dos jogadore s ao
aq ui q ue s e abre m os pre ce de nte s para a próxim a longo da h is tória. Com o pe s o de tantos pe rs onage ns , é
h is tória, anunciando q ue ne m tudo ainda e s tá be m . pre cis o s abe r de fini-l os e dife re ncia-l
os be m , e pas s ar
Exe m pl os de Ce nas : O s pe rs onage ns s ão aos jogadore s as dife re nças e ntre cada um de s te s
re com pe ns ados pe l
o s al vam e nto; O irm ão do pe rs onage ns .
pe rs onage m é confrontado e forçado a ace itar as
cons e q üências de s e us atos ; O s pe rs onage ns D EFININDO O PERSO NAGEM
re conh e ce m os danos caus ados pe l o inim igo, e o s tatus Alguns pe rs onage ns da tram a s urgirão conform e
atualde s s e inim igo (m orto, fugitivo, e tc.) é re ve l ado; O s você pl ane ja a h is tória. O utros s e rão adicionados
pe rs onage ns s e l am as orige ns do probl e m a, e vitando conform e você de fine ce nas e s pe cíficas . De q ual q ue r
q ue e l e vol te a s e re pe tir; A cidade re conh e ce os form a, ao criar um pe rs onage m do Narrador, o prim e iro
pe rs onage ns com o h e róis e eles se tornam pas s o é de finir s ua função na tram a, s e u nom e , e s uas
ce l e bridade s ... por algum te m po. caracte rís ticas principais .
Função: O NPC te rá um a função im portante ?
El e irá apare ce r e m várias ce nas ? É um pe rs onage m
Criando Personagens da Tram a q ue pode re tornar m ais tarde , e m outras h is tórias , ou a
Ne s te ponto, fica cl aro q ue não s ó o ce nário e os função de l e é s e r de rrotado e nunca m ais vis to? A
pe rs onage ns dos jogadore s com põe m a h is tória. Sim , função de finirá s e é ne ce s s ário dar a e le um nom e ou
os protagonis tas da h is tória s ão os pe rs onage ns dos de finir s uas caracte rís ticas : por e xe m pl o, você não
jogadore s , m as outros pe rs onage ns pre cis am e s tar pre cis a dar um nom e e de s crição a cada um dos
pre s e nte s para a h is tória aconte ce r. Es te s pe rs onage ns , m e m bros de um a gangue : ape nas de fina os l íde re s ,
ch am ados “pe rs onage ns do Narrador”, “pe rs onage ns da e nq uanto os de m ais m e m bros s e rão pouco m ais do q ue
tram a” ou s im pl e s m e nte NPCs , s ão os al iados , rivais , com bate nte s q ue s e rão de rrotados e m al gum m om e nto

CRIANDO PERSO NAGENS DA TRAM A 119


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
da h is tória. O Narrador não pre cis a criar fich as para o ve nde dor de
Nom e : Ao e s col h e r o nom e de s e u NPC, te nte um a l oja, ou o pai apos e ntado de um dos pe rs onage ns
pe ns ar num nom e q ue ajude a caracte riz a-l o. Se , por cuja função é ape nas acons e l h a-l
os e ofe re ce r ajuda
e xe m pl o, o pe rs onage m é e s trange iro, um nom e típico finance ira. Por outro l ado, o antagonis ta ce ntral , ou um
de s e u país de orige m é im portante . Se o pe rs onage m é aliado val ios o pode m te r fich as com pl e tas q ue de s tacam
rico ou pe rte nce à al ta s ocie dade , um nom e nobre ajuda s uas m últipl
as h abil idade s , as s im tornando-os
a de fini-l o. Se e l e pe rte nce a um a gangue ou grupo e xtre m am e nte ve rs áte is .
s ocial , um ape l ido ou títul o pode m dar a e l e m ais
pe rs onal idade . E VITE E STEREÓTIPO S
Te nte criar nom e s re al is tas , e e vite s obre nom e s Nada e s traga m ais um pe rs onage m do Narrador
q ue de s cre ve m de m ais o pe rs onage m : m uitos do q ue o e s te re ótipo: a vis ão típica e pre conce ituos a de
Narradore s com e te m o e rro de de nunciar um vil ão pe lo um conce ito. Por e xe m pl o, s e você s e m pre faz todos os
nom e , dando a e l e um s obre nom e do tipo “Dark ange l ” s e us pol iciais corruptos e abus ivos , ch e gará a um
ou “Fal le ns w orn”, q ue m ais pare ce vindo de um ce nário m om e nto e m q ue os jogadore s e s tarão pre ve ndo o q ue
de fantas ia m e die val . Dive rs as fe rram e ntas de nom e s aconte ce rá na tram a. Exe m pl os de e s te re ótipos inclue m
e xis te m na inte rne t, e procurar s obre nom e s bus cando a “dam a inde fe s a”, o h om os s e xuale s candal os o ou o
lis tas de pe s s oas fam os as e h is tóricas pode s e r um a h om e m q ue ve s te s obre tudo ne gro e ócul os e s curos (e
boa idéia. Tam bém é inte re s s ante m ante r (e e xpandir q ue ine vitave lm e nte é um vam piro). Crie pe rs onage ns
cons tante m e nte ) um a l is ta de nom e s e s obre nom e s , únicos e inve rta e s te re ótipos . Tal ve z a “dam a inde fe s a”
q ue você pode us ar para im provis ar um pe rs onage m s e ja na ve rdade a antagonis ta us ando um e s tratage m a
não-pl ane jado q ue acaba s urgindo durante a tram a. para e nganar os pe rs onage ns ! De s ta form a, você faz
Caracte rís ticas : Por fim , cas o o pe rs onage m com q ue s e us jogadore s pre cis e m ve r al ém do óbvio, e
te nh a im portância na h is tória, de fina as s uas e vita NPCs re pe titivos e pre vis íve is .
caracte rís ticas m ais ch am ativas . Com o e l e s e ve s te ?
Qual a s ua aparência? El e te m al gum a m ania ou ÁÇUCAR D EM AIS E NJO A
com portam e nto notáve l , com o fum ar com pul s ivam e nte Ao criar um pe rs onage m para a s ua h is tória,
ou gal ante ar m ul h e re s ? Que tipo de h abil idade s e e vite faz e r e s s e pe rs onage m e s pe cialde m ais . H á um a
inte re s s e s e le trans pare ce , e q ualé a s ua fam a e ntre te ndência de s e criar NPCs q ue s ão bons de m ais e m
outros pe rs onage ns q ue convive m com e l e ? Ne s te tudo o q ue faz e m : e l e s s ão tão bons , tão bons , q ue fica
ponto, ajuda anotar a de s crição da aparência de l e e cl aro q ue o Narrador e s tá prote ge ndo s ua criação. Evite
al gum as obs e rvaçõe s q ue indicam com o inte rpre ta-l o e os s upe rpe rs onage ns q ue roubam a ce na, com o o vil ão
dife re ncia-l o do re s to do e l e nco. O s inte re s s e s do q ue s e m pre e s capa, m e s m o das s ituaçõe s m ais
pe rs onage m pre cis am s e r de finidos tam bém , de form a abs urdas , ou o al iado q ue re s ol ve a tram a s oz inh o,
q ue o Narrador s aiba com o aq ue l e pe rs onage m irá s alvando os pe rs onage ns inúm e ras ve z e s com o s e e l es
re agir diante dos e ve ntos da h is tória. fos s e m s e us ajudante s . Le m bre -s e q ue os pe rs onage ns
dos jogadore s s ão os protagonis tas da tram a, e não
CRIANDO FICH AS s e us NPCs .
Com o pe rs onage ns dos jogadore s , NPCs pode m Da m e s m a form a, crie as fich as de s e us NPCs
te r fich as q ue de fine m s e us Atributos , Aptidõe s , com cuidado, m ante ndo a ve ros s im il h ança. Não dê
H is tóricos e outras h abil idade s . Ao contrário dos níve is m áxim os e m todas as h abil idade s e m q ue o
jogadore s , porém , o Narrador não pre cis a s e guir os pe rs onage m é s upos tam e nte bom . Te nte e q uil ibrar s uas
padrõe s de criação de pe rs onage ns . O Apêndice 2: vantage ns com de fe itos e m outras áre as . Evite a
Pe rs onage ns do Narrador contém dicas val ios as para s índrom e de q ue “e s te pe rs onage m pre cis a s e r o m e l h or
s e criar NPCs , be m com o dive rs as fich as prontas q ue do m undo e m al go”, dando a e l e níve is e l e vados e m
pode m s e r us adas e m pe rs onage ns “ge néricos ”: de s de praticam e nte tudo, ou dando pontuaçõe s m áxim as num
m e m bros de gangue s a pol iciais , pas s ando por conjunto e s pe cífico de caracte rís ticas , ou s e us
inve s tigadore s particul
are s , m e ndigos e ocul tis tas . jogadore s s e s e ntirão trapace ados . Caracte rís ticas
Porém , ne m todos os pe rs onage ns pre cis am te r e q uilibradas e be m pl ane jadas val e m m uito m ais do q ue
um a fich a. Ape nas aq ue l e s q ue tive re m funçõe s inflar as pontuaçõe s de s e u pe rs onage m .
dinâm icas na tram a ne ce s s itam de um a fich a com pl e ta.

120 CAPÍTULO 11: NARRANDO


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Durante o Jogo CO NTRO LANDO OS E VENTO S
Conform e o Narrador de s cre ve os am bie nte s ,
M uito be m , você criou um a h is tória, pl
ane jou-a
NPCs e e ve ntos , os pe rs onage ns dos jogadore s irão
com cuidado, de tal h ou os pe rs onage ns da tram a e
re agir e tom ar vida. El e s pode m conve rs ar com um
re uniu s e us jogadore s . É h ora de com e çar a jogar!
NPC, inve s tigar o am bie nte ou inte ragir com as pe ctos
Porém , ne m tudo s ão ros as : agora com e ça o jogo de
do ce nário, m as o im portante a l e m brar é q ue o
cintura, pois você não e s tá m ais s oz inh o faz e ndo
Narrador não s e rá capaz de pre ve r cada m ovim e nto e
pl anos , m as jogando com outras pe s s oas , e os e ve ntos
cada pe ns am e nto q ue s e pas s a na cabe ça de s e us
não s airão e xatam e nte com o você pl ane ja. Narradore s
jogadore s , ne m s abe rá de ante m ão q ue tipos de
pre cis am não s ó e s tar pre parados para s e adaptar ao
re s ultados os dados te rão. Ce do ou tarde , e ve ntos
ine s pe rado, com o tam bém pre cis am s abe r com o tom ar
ine s pe rados aconte ce m , e cabe ao Narrador s e adaptar
as réde as do jogo e guia-l o.
e m ante r a h is tória andando.
Pl ane jam e nto é im portante ne s te ponto. M e s m o
D ESCREVENDO OS E LEM ENTO S q ue você não s aiba e xatam e nte o q ue irá aconte ce r de
O prim e iro pas s o para q ue o jogo s e de s e nvol va
ante m ão, você pode pl ane jar al te rnativas . Im provis ação
be m é o Narrador s abe r de s cre ve r as ce nas . Por um
tam bém é fundam e ntal : o q ue aconte ce q uando o vil ão
lado, e s te é um jogo de im aginação, q ue e xige o
da h is tória é de s m as carado ante s do cl ím ax?Você pode
cuidado de de tal h ar os am bie nte s , pe s s oas e e ve ntos
m udar os rum os da h is tória, bas tando para is s o im aginar
com os q uais os pe rs onage ns irão inte ragir. Um a ce na
q ualé o pas s o naturala partir dal i: o vilão irá te ntar
be m de s crita e vita m al -e nte ndidos por parte dos
fugir?Irá te ntar s e vingar por te r o pl ano frus trado?El e
jogadore s , e ajuda a conduz ir as açõe s de s e us
te m um pl ano re s e rva? Pe ns e e m com o açõe s e
pe rs onage ns . Por outro l ado, o Narrador não pode s e
re açõe s ocorre m e m s ua h is tória. Us e l ógica e bom
dar ao l uxo de faz e r de s criçõe s l ongas e pre cis as . Um
s e ns o, e tudo s airá be m . M e s m o q ue todo o re s to da
longo dis curs o de s cre ve ndo cada de tal h e de um a s al a
h is tória s e ja im provis ado, o fato de você te r pl ane jado e
ou de um a pe s s oa, al ém de tom ar te m po,
criado um a fundação no início da h is tória ajudará você a
provave l m e nte não s e rá captado inte gral m e nte pe l os
tom ar de cis õe s e a control ar os e ve ntos ine s pe rados .
jogadore s , q ue acabarão pe rde ndo al guns de tal h es.
O cas ional m e nte o Narrador s e ve rá s e m idéias e
O ide alé q ue o Narrador de s cre va os e l e m e ntos
não s abe rá o q ue faz e r. Pode s e r q ue a h is tória tom ou
da h is tória de form a q ue os as pe ctos im portante s s e jam
um rum o total m e nte ine s pe rado. Um pe rs onage m pode
le m brados , e de ixe q ue os as pe ctos m e nore s s e jam
m orre r por az ar nos dados e o jogador não re agiu be m .
im aginados ou inte rpre tados pe l os jogadore s . O u s e ja,
O u tal ve z ocorre um a s ituação no jogo e m o Narrador
não s e pre ocupe de m ais com cada de tal h e : s e a be l e za
de s conh e ce as re gras para trata-l a (ou tal ve z ne m
de um a m ul h e r é im portante , de s cre va-a e m de tal h es,
e xis tam re gras para e l a!). Ne s tas h oras , m ante nh a a
de s tacando-a. Se , por outro l ado, o tom de voz e o ol h ar
cal m a. Pe ça um m om e nto para os jogadore s , tom e um
s ão m ais im portante s , ce ntre -s e ne s te s as pe ctos , e não
copo d’água ou faça um a paus a para o l anch e .
s e pre ocupe tanto e m de tal h ar aparências .
Aprove ite para ch e car os l ivros e s uas anotaçõe s .
De s cre ve r o am bie nte tam bém pode ajudar a
Pe ns e na s ituação e com o contorna-l a, e e ntão
e xal tar o cl im a da h is tória. Ce nas de ação de ve m s e r
continue . Ninguém é infal íve l
, afinal de contas , e a
de s critas rápida e dinam icam e nte , s e m de m ora ou
dive rs ão de todos não irá s e pe rde r por caus a de cinco
de tal h e s , as s im de m ons trando s ua ve l ocidade e a
m inutinh os de paus a.
ne ce s s idade dos pe rs onage ns agire m rápido. Ce nas de
s us pe ns e de ve m s e r de s critas l e ntam e nte , s e m pre
de ixando al go e m abe rto, e m is turando as pe ctos
JO GUE CO M E LES , NÃO CO NTRA E LES
O m ais im portante a s e l e m brar é q ue você,
im portante s com de tal h e s m e nore s para confundir os
com o Narrador, não e s tá jogando contra os jogadore s ,
jogadore s e de ixa-l os de s confiados do am bie nte . Ce nas
m as com e l e s . RPG não é um jogo com ve nce dore s e
de h orror com e çam l e ntas , us ando de s criçõe s q ue
pe rde dore s , e o obje tivo do Narrador não é “de rrotar” os
e nal te ce m os as pe ctos de s agradáve is do am bie nte , e
pe rs onage ns dos jogadore s . O im portante é q ue todos
e ntão s e tornam m ais e m ais rápidas conform e o cl ím ax
s e divirtam : o Narrador s e dive rte com a tram a q ue te ce ,
da ce na s e aproxim a.
os vil õe s q ue inte rpre ta e as s ituaçõe s q ue cria, e cada
Ao de s cre ve r os e l e m e ntos , le m bre -s e tam bém
jogador s e dive rte com o de s e nvol vim e nto de s e u
de e vitar cl ich ês e re pe tiçõe s : não pode e s tar ch ove ndo
pe rs onage m .
e trove jando o te m po todo num a h is tória de te rror! Ne m
M e s m o te ndo o control e s obre a h is tória, o
todas as m ul h e re s e ncontradas pre cis am s e r l indas e
Narrador de ve s e l e m brar q ue os protagonis tas s ão os
s e ns uais ! Te nte dar um toq ue ou de tal h e único para
pe rs onage ns dos jogadore s . Não cabe ao Narrador ditar
cada pe s s oa e am bie nte im portante , para q ue os
os rum os da h is tória, ape nas conduz i-l a e adapta-l a. O
jogadore s l igue m e s te de tal h e àq ue l e pe rs onage m ou
Narrador não pode forçar os jogadore s a faz e re m s ua
lugar, ajudando a m e m oriz a-l o.
vontade , ou e l e s não s e dive rtirão e pode m de s is tir do
Um a dica é s e guir três pas s os ao de s cre ve r al go:
jogo. Da m e s m a form a, não s e de ve bus car ou pl ane jar
— A prim e ira im pre s s ão: Qual é o cl im a do
a m orte de um pe rs onage m do jogador: a m orte de um
lugar?É um l ocalagradáve lou não?Que tipo de l ugar é
pe rs onage m pode ocorre r por cul pa das açõe s de l e,
e s te ?Qualé a aparência ge raldo pe rs onage m ?É um a
s e jam e l as h e róicas ou tol as , nunca porq ue o Narrador
aparência agradáve l ? Quala s ua pos tura? O q ue e l e
s im ple s m e nte de cidiu m ata-l o.
e s tá faz e ndo?
A mel h or form a de conduz ir o jogo é
— O s de tal h e s im portante s : O q ue m ais ch am a
re com pe ns ando as boas idéias dos jogadore s . Não os
ate nção?O q ue te rá im portância para a h is tória?
puna s im pl e s m e nte porq ue e l e s e s tão faz e ndo al go
— Al guns de tal h e s m e nore s : O q ue ajudará os
ine s pe rado: te nte pe rce be r os m éritos das idéias de l es.
jogadore s a m e m oriz are m e ide ntificare m aq ue l e local
Se os pe rs onage ns de l e s tom are m açõe s e s túpidas ,
ou pe rs onage m ? Que pe q ue nos de tal h e s pode m
s e rão punidos natural m e nte pe l as cons e q üências de
de s tacar aq ue l e l ocalou pe rs onage m ?
s uas açõe s . Porém , s e e l e s tive re m boas idéias q ue
D URANTE O JO GO 121
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
dife re m dos planos do Narrador, e s te de ve s e adaptar a o Narrador pode re duz ir os s uce s s os num ataq ue de um
el as , e não puni-l os ou força-l os a agire m conform e foi de s e us NPCs para e vitar q ue um dos pe rs onage ns dos
pl ane jado. Um a das m aiore s vantage ns do RPG s obre jogadore s m orra. Porém , talm anipul ação de ve s e r fe ita
outros jogos é a l ibe rdade de ação. Re tirando is s o de raram e nte e com cuidado. O Narrador não pode us ar
s e us jogadore s , o Narrador e s tará não s ó frus trando-os , essa l ibe rdade para tom ar o control e da h is tória contra a
com o ne gando a e l e s um a das m e lh ore s caracte rís ticas vontade dos jogadore s . É pre cis o q ue os jogadore s
de um jogo de RPG. confie m e m você, e portanto o ide alé q ue você us e
essa l ibe rdade para m e l
h orar a h is tória, nunca para s e
be ne ficiar.
Usando as Regras
Durante a h is tória, dive rs as s ituaçõe s s e rão A R EGRA DE O URO
re s ol vidas pe l a as túcia e criatividade dos jogadore s e do Ape s ar de todas as re gras e s is te m as contidos
Narrador. Porém , s e m pre h á s ituaçõe s e m q ue s ão as ne s te l ivro, e las não s ão pe rfe itas . Ce do ou tarde ,
h abil idade s dos pe rs onage ns q ue de finirão o q ue e l es al gum a s ituação não e s tará cobe rta por e l as . Al ém
s ão capaz e s de faz e r. Se os pe rs onage ns s ão atacados dis s o, ocas ional m e nte as re gras pode m ir contra o bom
por um a gangue , com o de finir q ue m cons e gue atingir e s e ns o. O Narrador é o juiz do jogo, e cabe a e l e julgar
fe rir o opone nte e m com bate ?Com o s abe r q ue m dá o q uando us ar ou não as re gras , ou q uando al te ra-las
prim e iro s oco? Se um as s as s inato ocorre u na noite para be ne ficiar a h is tória. Porém , tais inte rve nçõe s
pas s ada, com o de finir q uantas pis tas os pe rs onage ns de ve m s e r fe itas e m be ne fício do jogo e para prove ito
s ão capaz e s de e ncontrar na ce na do crim e ? Quanto de todos , não para tom ar o control e da h is tória dos
te m po l e vará as inve s tigaçõe s no l ocal ? Se o jogadore s . Cas o o Narrador não s e ja cuidados o ao
pe rs onage m pre cis a e s capar da pol ícia num a adotar tall ibe rdade , e l
e pode m uito be m frus trar os
pe rs e guição de ve ícul os , com o de finir s e e le é capaz de jogadore s , criando te ns õe s no grupo de jogo.
dirigir tão be m no tráfe go inte ns o da cidade ? O Narrador tam bém pode pre fe rir al te rar parte ou
É para s ituaçõe s as s im q ue e xis te o s is te m a de m e s m o todo o s is te m a de re gras . El e pode não gos tar
re gras do jogo. As re gras bás icas e s tão dis tribuídas ao das re gras de com bate e al te ra-l
as , por e xe m plo. Es s e
longo de s te l ivro, e nq uanto novas re gras (opcionais ou tipo de inte rve nção drás tica, porém , de ve s e r dis cutida
não) pode m s e r acre s ce ntadas em futuros com os jogadore s e de te rm inada ante s do jogo, nunca
com pl e m e ntos . É um a q uantidade grande de de tal hes a durante o m e s m o.
s e re m l e m brados , m as não s e pre ocupe : você
apre nde rá com o te m po e a e xpe riência. A princípio, é
im portante l e r as re gras para te r o conh e cim e nto bás ico Crônicas
de l as . Is s o ajudará você a tom ar de cis õe s durante o Um a única h is tória não pre cis a s e r o início e o
jogo, e na pior das h ipóte s e s você te rá um a idéia de fim dos pe rs onage ns . O cas ional m e nte é dive rtido jogar
onde e ncontrar al gum a re gra e s pe cífica, bas tando um a h is tória avul s a com pe rs onage ns novos , m as e m
e ntão cons ul tar o livro. ge rals e us jogadore s vão q ue re r jogar de novo com os
Não s e pre ocupe e m m ante r todas as re gras na m e s m os pe rs onage ns , para vê-l os cre s ce re m e s e
cabe ça. Você ve rá q ue os jogadore s tam bém te rão de s e nvol ve re m . Você pode faz e r s e q üências de
conh e cim e nto das re gras pe rtine nte s a e l e s e pode m h is tórias inde pe nde nte s com os m e s m os pe rs onage ns ,
auxil ia-lo e m al guns cas os . Se não tive r idéia de al gum a criar um a grande s aga q ue pas s a por dive rs as “fas e s ”
re gra na h ora, im provis e com bas e no conh e cim e nto ou “arcos ”, ou s im pl e s m e nte m os trar a e vol ução dos
q ue pos s ui, e após o jogo cons ul te o l ivro para tirar pe rs onage ns junto com o ce nário, e m h is tórias
e s clare cim e ntos . Em cas os e xtre m os , não s e acanh e : contínuas . Se ja com o for, q uando várias h is tórias s e
pe ça um a paus a e cons ul te o livro durante o jogo. Te r inte rl igam , você cria um a crônica.
lido o l ivro ajuda a l ocal iz ar rapidam e nte um a re gra O dive rtido de um a crônica é q ue é pos s íve lve r a
e s pe cífica cas o pre cis e de l a. e vol ução dos pe rs onage ns e do ce nário, e é
inte re s s ante ve r as al te raçõe s no “s tatus q uo”.
O E SCUDO DO NARRADO R Pe rs onage ns (tanto do Narrador com o dos jogadore s )
Um a fe rram e nta m uito útil ao Narrador é o e vol ue m , m orre m , s urge m ou vão e m bora. A s ituação do
“e s cudo”, um biom bo de pape l ão q ue s e para um a áre a ce nário s e al te ra conform e os e ve ntos s e de s e nrol am e
da m e s a de jogo para ocul tar as anotaçõe s e as um e l e nco de pe rs onage ns coadjuvante s , vil õe s ,
jogadas de dados do Narrador. O e s cudo é um a antagonis tas , rivais , m e ntore s e al iados vai s e form ando.
fe rram e nta útilpara q ue os jogadore s não ve jam as Um a crônica pode s e r contínua ou pode te r um a h is tória
anotaçõe s da h is tória e as fich as dos NPCs , al ém de m aior q ue a de fine (e portanto um dia te rá um
pe rm itir ao Narrador m ante r e m s e gre do s e us te s te s . de te rm inado fim ), m as de q ual q ue r form a e l
a m arcará o
Afinal , e m bora ocas ional m e nte o re s ul tado de um te s te Narrador e s e us jogadore s com m e m órias de e ve ntos
s e ja óbvio (um NPC q ue ataca um pe rs onage m , por vividos durante as m uitas h is tórias q ue a com põe m .
e xe m pl o), e m al gum as ve z e s o Narrador pode q ue re r
m ante r e m s e gre do os re s ul tados para m ante r o O E LENCO
s us pe ns e da h is tória. Por e xe m pl o, s e o Narrador q ue r Ne nh um a crônica s obre vive s e m um e l e nco de
ve r s e um NPC cons e gue m ante r ocul to al
go s ob a pe rs onage ns coadjuvante s . Es s e e l e nco pode s e r fixo
roupa, não faz s e ntido e l e faz e r o te s te de Subte rfúgio (num a crônica s ituada num s ó l ocal ) ou m utáve l(num a
na fre nte dos jogadore s . crônica q ue e nvol ve viage ns por vários l ocais ), e e l e
O e s cudo tam bém pe rm ite ao Narrador pode s urgir natural m e nte , conform e as h is tórias s e
“trapace ar” nas jogadas . Note q ue is s o é pe rfe itam e nte de s e nvol
ve m , ou pode s e r pl ane jado de ante m ão pe l o
vál ido: a função do Narrador é conduz ir a h is tória, e às Narrador. Novos pe rs onage ns pode m apare ce r no
ve z e s pode s e r inte re s s ante faz e r te s te s fals os para ele nco com o te m po, e al guns antigos pode m s air (s e ja
as s us tar os jogadore s ou forjar re s ul tados para q ue m orre ndo ou de al gum a outra form a). Es s e e l e nco é
ce rtos e ve ntos na h is tória s e m ante nh am . Por e xe m pl o, com pos to por NPCs , incl uindo vilõe s , aliados , m e ntore s ,

122 CAPÍTULO 11: NARRANDO


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fam il iare s , contatos e outros tipos de pe rs onage ns . re curs os , infl uência, favore s ou outras vantage ns , q ue
O inte re s s ante de um e l e nco é q ue cria pode m ou não s e r re pre s e ntadas e m pontos adicionais
fam il iaridade e ntre os pe rs onage ns e o ce nário. Ao de H is tóricos .
invés de procurare m um bibl iote cário ge nérico, por Falando de re açõe s , tal ve z um a das am e aças
e xe m pl o, os pe rs onage ns procuram um ve l h o conh e cido m ais grave s aos pe rs onage ns ve nh a não de s e us
q ue já tinh a ajudado-os no pas s ado. Quando al go inim igos , m as da l e i. É com um q ue os jogadore s de
ocorre e m ce rta re gião da cidade , os pe rs onage ns RPG pe ns e m e m s e us pe rs onage ns com o acim a da l ei
procuram as gangue s daq ue l a áre a ou um contato e ntre porq ue o Narrador s e e s q ue ce de re forçar o q uão
os m e ndigos dal i q ue conh e ce ram e m h is tórias probl e m ático pode s e r atrair a ate nção da pol ícia.
ante riore s . Pe rs onage ns q ue s ae m dis parando arm as de fogo no
Ce rtas e m oçõe s pe rm e iam os jogadore s e m m e io da cidade ou s e e nvol ve m com m orte s ou e ve ntos
re lação a ce rtos NPCs , e e xpl orar e s s as e m oçõe s é e s tranh os pode m m uito be m s e r vis itados , indiciados e
inte re s s ante : s e r traído por um al iado q ue os ajudou e m e ncarce rados pe l a pol ícia. A m e nos q ue de s e je faz e r
h is tórias pas s adas é m uito m ais traum atiz ante do q ue um a crônica de ação na q ualos pe rs onage ns s e s intam
s e r traído por al guém q ue conh e ce ram re ce nte m e nte ; o h e róis e e nfre nte m crim inos os e am e aças arm adas
re torno de um vil ão ante rior traz toda um a carga fre q üe nte m e nte , o Narrador de ve pe ns ar no im pacto da
e m ocionale m torno de re s s e ntim e ntos e vingança; e o pol ícia e m s uas h is tórias .
s urgim e nto de um a nova am e aça pode faz e r antigos
inim igos s e al iare m aos pe rs onage ns , criando s ituaçõe s TRAM AS PARALELAS
inte re s s ante s na tram a. Um bom re curs o a s e util iz ar e m crônicas é o de
te r tram as paral el as : ao m e s m o te m po e m q ue a h is tória
Q UEM E STÁ NO PO DER “principal ” é jogada, o Narrador apre s e nta e l e m e ntos e
Num a crônica, é inte re s s ante te ntar criar um e ve ntos q ue te rão im portância e m h is tórias futuras .
am bie nte m aior do aq ue l e q ue é pe rce bido pe l os De s ta form a, é pos s íve lpre parar dive rs as h is tórias para
jogadore s . Pe ns e nas figuras de pode r l ocal , com o um o futuro, dando s inais do q ue e s tá por vir e pe rm itindo
pre fe ito q ue faz pactos com um de m ônio; os ch e fõe s do aos pe rs onage ns s e pre parare m . Quando aq ue l a
crim e l ocal ; um de l e gado ínte gro, infl ue nte e obs tinado; h is tória final m e nte com e ça, já h á um rico back ground
m il ionários q ue m anipul am a pol ítica local ; o patriarca e xpl orado, e o Narrador pode pul ar dire tam e nte para o
dos vam piros da cidade , ou o l íde r de um cul to m al igno. ganch o da h is tória, s e m s e pre ocupar com a abe rtura da
Es s as figuras de pode r pode m s e r am e aças dire tas , tram a.
pre s e nças obs curas no back ground do ce nário ou Util
iz ar e s te re curs o e xige bas tante pl ane jam e nto
forças cujo confl ito dão um rum o ao ce nário e à crônica. do Narrador, pois e l e não s ó pre cis a pre parar a h is tória
Aq ue l
e s no pode r pode m te r inte re s s e s q ue atual , com o s e adiantar e im aginar futuros e ve ntos q ue
e s tão a favor ou contra os pe rs onage ns , m as ne m ocorre rão. Da m e s m a form a, é pre cis o criar de ante m ão
s e m pre os jogadore s pre cis am pe rce be r is s o. Por NPCs q ue apare ce rão nas tram as paral elas m as s ó
e xe m pl o, ao inve s tigare m s obre ataq ue s de criaturas te rão im portância num a h is tória futura.
m is te rios as num s ubúrbio, os pe rs onage ns pode m
acabar ch am ando a ate nção de um a m áfia l ocal , q ue vê
os pe rs onage ns pe rigos am e nte pe rto de de s cobrire m
um e s q ue m a de l e s . Es s e tipo de inte ração pode s e r
inte re s s ante para re s s al tar com o tudo num ce nário e s tá
inte rligado, e para m os trar aos jogadore s q ue s e us
pe rs onage ns de ve m s e r cuidados os .
Conform e a crônica s e de s e nvol ve , a bal ança do
pode r s e m ove e s e al te ra: nada é m ais gratificante do
q ue s e r capaz de , após m e s e s de e s forço, de rrubar o
pre fe ito corrupto da cidade e e xpô-l o à s ocie dade .
Novas figuras de pode r s urge m e cae m , e os confl itos
q ue s urge m de s s a al te rnância pode m s e r fonte s de
h is tórias inte re s s ante s . E nada im pe de q ue os próprios
pe rs onage ns dos jogadore s adq uiram al gum a form a de
pode r e infl uência: porq ue um de l e s não pode s e r e l e ito
o novo pre fe ito? Es s as s ituaçõe s pode m l e var s ua
crônica a novos rum os .

AÇÃO E R EAÇÃO
A toda ação h á um a re ação contrária e de
m e s m a inte ns idade . Es s a l
e i da fís ica tam bém s e apl ica
a um a crônica: o q ue os pe rs onage ns faz e m e m um a
h is tória irá im portar nas h is tórias s e guinte s . O Narrador
de ve m ante r is s o e m m e nte : m e s m o q ue h aja um
pe ríodo de anos e ntre h is tórias , al gum a cons e q üência
tal ve z re s te de s e us atos ante riore s . Se um dos
pe rs onage ns m ata um a pe s s oa, s e ja com ou s e m
raz ão, e l e de ve e s pe rar cons e q üências : s e ja o ris co de
pris ão, s e ja a dor na cons ciência, s e ja o fato de q ue a
pe s s oa m orta pode te r al iados ou am igos q ue pos s am
q ue re r vingança ou jus tiça. Al ém dis s o, re açõe s pode m
s e r boas : os pe rs onage ns pode m adq uirir fam a,

CRÔNICAS 123
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
al iada ao conh e cim e nto dos atos pas s ados do
A lternativas pe rs onage m : ve lh os inim igos pode m re tornar e m s ua
Se ja num a h is tória is ol ada ou num a crônica,
m e nte para atorm e nta-l o; fal h as e e rros do pas s ado
e xis te m dive rs as técnicas al te rnativas de narração q ue
pode m as s om bra-l o, ou o Narrador pode us ar a
um Narrador pode apl icar. Es tas técnicas re pre s e ntam
oportunidade para pas s ar ao jogador um a m e ns age m
form as avançadas de narração e de ve m s e r us adas
s obre o rum o q ue s e u pe rs onage m e s tá tom ando.
com cuidado, m as ocas ional m e nte pode m tornar um a
Es ta técnica pode s e r tam bém us ada e m
h is tória re al
m e nte única. É m e l h or q ue o Narrador já
conjunto com am e aças s obre naturais : im agine um a
te nh a al gum a e xpe riência ante s de te ntar e s tas técnicas .
criatura q ue invada s onh os . Te nte m is turar o ataq ue
de s ta criatura com im age ns da ps iq uê do pe rs onage m
D UPLA NARRATIVA
atacado. O re s ul tado pode te r um profundo s ignificado
Es ta técnica cons is te e m contar duas h is tórias ao
ps icol ógico para o pe rs onage m e nvol vido. As s im com o
m e s m o te m po. Em ge ral , as h is tórias ocorre m e m
flas h back s e pre lúdios , s onh os têm a de s vantage m de
épocas e l ocais dife re nte s , com pe rs onage ns dife re nte s ,
s e re m e xpe riências íntim as q ue s e focam num único
m as e s tão de al gum a form a l igadas , e conform e um a
pe rs onage m por ve z , de ixando os de m ais jogadore s
h is tória vai s e ndo re s ol vida, s ão e ncontradas pis tas e
aguardando s ua ve z de jogar.
s inais de l igação com a s e gunda h is tória. Cada jogador
pode te r dois ou m ais pe rs onage ns , e os al te rnam
conform e as h is tórias s e al te rnam . Es ta técnica é Idéias para H istórias
inte re s s ante para inte rl igar crônicas dis tintas ou A s e guir e s tão al gum as idéias q ue você, com o
pos s ibil itar aos jogadore s a criação e inte rpre tação de Narrador, pode e xpl orar para criar s uas prim e iras
pe rs onage ns be m dife re nte s . h is tórias . Es s as idéias s ão be m bás icas , pe rm itindo a
Um bom e xe m pl o de s s e tipo de técnica é a você e xpandi-l as com o q uis e r. As inform açõe s s ão
e xis tência de um “narrador” de ntro da própria tram a q ue m antidas vagas de propós ito, para q ue você pre e nch a
re lata a s e gunda h is tória. Por e xe m pl o, no te m po as l acunas ou al te re os fatos e s uge s tõe s com o m e l
h or
pre s e nte , os pe rs onage ns e ncontram um l ivro antigo convie r para a s ua h is tória.
q ue conta um a h is tória na idade m édia q ue contém a
orige m de al gum arte fato q ue e s tão e s tudando. Ao O CULTO M ISTERIO SO
invés de s ó re ve l ar a h is tória antiga, o Narrador inicia Pre m is s a: Um cul to pe rigos o ope ra num a cidade
um a s e gunda tram a, e os jogadore s pas s am a us ar do inte rior. O cul to pre te nde s e q üe s trar turis tas com o
pe rs onage ns m e die vais para “vive r” a h is tória contada auxíl io de e s tranh as e ntidade s , para us a-l os num
no l ivro. grande s acrifício ritual q ue trará al go m ons truos o e
antigo para e s te m undo.
FLASH BACK S /PRELÚDIO S Cl im a: Sus pe ns e , com ce nas de ação
Expl orar o pas s ado dos pe rs onage ns é um a boa O q ue os Pe rs onage ns Sabe m : Um fam os o
e xpe riência, pois não s ó dá aos jogadore s m aior fe s tival é m antido por al guns dias num a cidade do
intim idade com s e us pe rs onage ns , com o pe rm ite ao inte rior. O fe s tivalé fam os o por atrair m uitos turis tas .
Narrador acre s ce ntar e l e m e ntos ao pas s ado do O q ue os Pe rs onage ns Não Sabe m : Dive rs os
pe rs onage m q ue ajudam a de finir s e us obje tivos e cidadãos da cidade , incl uindo o pre fe ito, e s tão
pe rs onal idade . Através de fl as h back s e pre l údios , é e nvol vidos com um cul to pe rigos o bas e ado e m cre nças
pos s íve le xpl orar a infância de um pe rs onage m , s ua agrárias antigas da re gião. Re ce nte m e nte o cul to
fam íl ia e os m om e ntos m arcante s de s ua vida. invocou três criaturas m ons truos as , capaz e s de
Um pre l údio é um a h is tória q ue s e pas s a no de s apare ce r na e s curidão, para s e q üe s trar vítim as e ntre
pas s ado. Em ge ralce ntrada num único pe rs onage m , o os turis tas , e agora pre te nde s acrificar as vítim as para
pre l údio pode s e r um a m ini-s e ção de jogo re al iz ada l ogo invocar s e u patrono para e s te m undo.
após a criação de pe rs onage m , para ajudar o jogador a Abe rtura: O s pe rs onage ns ch e gam a um a
vis ual iz ar as m otivaçõe s por trás de s e u pe rs onage m . pe q ue na cidade do inte rior, tal ve z de vido ao fe s tival
Já um fl as h back ocorre durante a h is tória norm al , no localq ue ocorre al i naq ue l a época do ano, ou tal ve z
te m po pre s e nte , m as re pre s e nta o re gre s s o ao pas s ado de vido a inte re s s e s profis s ionais na re gião. O s cidadãos
através de m e m órias : diante de um fato pre s e nciado no locais s ão ge ntis e acol h e dore s , m as h á algo de e rrado
pre s e nte , o pe rs onage m re vive s e u pas s ado e re l e m bra no ar. H á m uitos outros turis tas na re gião, atraídos pe l o
de al go q ue traz s ignificância para os fatos pre s e nte s . fe s tival . Porém , ne m tudo pare ce pe rfe ito: al guns
Não é ne ce s s ário e xpl orar todo o pas s ado de um a s ó turis tas re l atam te re m vis to e s tranh as criaturas , e h á
ve z : um m e s m o pe rs onage m pode te r um pre l údio, e notícias de pe s s oas de s apare cidas . O pre fe ito e o
m ais tarde , durante a crônica, pode te r fl as h back s q ue de l e gado da cidade ne gam tais re l atos m as diz e m e s tar
com pl e m e ntam s e u pas s ado. inve s tigando as de núncias .
Es ta técnica te m a de s vantage m de s e focar e m Ganch o: O s pe rs onage ns s al vam um a vítim a
um s ó pe rs onage m por ve z , e portanto pode de ixar os q ue e s tava para s e r s e q üe s trada, pre s e nciam um
de m ais jogadore s fora da h is tória e nq uanto o pre l údio s e q üe s tro, ou um de l e s e s capa de s e r a próxim a vítim a.
ou fl as h back durar. Portanto, o ide alé q ue tais re tornos Expos ição: Após notar q ue e s tão is ol ados na
ao pas s ado s e jam bre ve s , ou q ue s e jam re s e rvadas a cidade e q ue as autoridade s e s tão e s conde ndo al go, os
s e s s õe s e s pe cíficas de jogo e m q ue ne m todos os pe rs onage ns de ve m com e çar a inve s tigar por s i
jogadore s com pare ce rão. m e s m os . As pis tas apontam para as s ituaçõe s e m q ue
as vítim as foram s e q üe s tradas , e l e vam os pe rs onage ns
S O NH OS ao e ncontro de m ais um a das criaturas . Tal ve z a
Um a úl tim a técnica é apl icar s onh os , avis os s e guindo, tal ve z a de rrotando e e ntão traçando s e us
proféticos e al ucinaçõe s a um a ce na, re m ove ndo o pas s os , os pe rs onage ns e ncontram a faz e nda afas tada
pe rs onage m do “m undo re al ” e e xpl orando s ua ps iq ue . e m q ue o cul to é s e diado e as vítim as s ão m antidas . H á
Es ta técnica s e torna um a fe rram e nta pode ros a q uando uns poucos guardas arm ados e pos s ive l m e nte as

124 CAPÍTULO 11: NARRANDO


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
criaturas re s tante s , porém . O s pe rs onage ns pode m Cl ím ax: Te ntando e ncontrar a pe ça, os
bus car ajuda, ou pode m traçar um pl ano de re s gate . De pe rs onage ns s ofre m ataq ue s m ais s érios e s ão
q ual q ue r form a, e le s s ão de s cobe rtos (m e s m o q ue não ate rroriz ados por figuras m ons truos as . Quando s e
pe rce bam ) e o cul to faz pl anos para e l im ina-los . aproxim am da pe ça, o próprio e s pírito s e m ate rial iz a
Clím ax: Ao te ntare m re s gatar as vítim as , os para ataca-l os . O e s pírito te nta faz e r os pe rs onage ns
pe rs onage ns s ão abordados por um grupo de cul tis tas q ue brare m a pe ça para l ibe rta-l
o, iludindo-os com a
q ue e s tava pre parado para e l e s . Al
ém dis s o, as úl tim as idéia de q ue a de s truição da pe ça irá de s truir o e s pírito.
criaturas caçam os pe rs onage ns . Cabe a e l es Porém , o s e gre do para l acrar a criatura e s tá contida na
s obre vive re m para l ibe rtare m as vítim as e im pe dire m o pe ça de al gum a form a: tal ve z cobrindo a rach adura
cul to. As túcia e pe ns am e nto rápido pode m s e r m ais provocada pe l o acide nte , tal ve z e xpondo a pe ça à l uz
val ios os q ue com bate ne s ta parte , de pe nde ndo das do s ol , talve z re s taurando o s ím bol o originalq ue foi
h abil idade s dos pe rs onage ns . q ue brado na pe ça. O s pe rs onage ns pre cis am de s cobrir
Concl us ão: O q ue aconte ce de pois ? O q ue o s e gre do rápido: s uas vidas de pe nde m dis s o.
aconte ce com o fe s tivalda cidade ? O s pe rs onage ns Concl us ão: Se o e s pírito for l acrado, os
ch am am ajuda fe de ral ?O pre fe ito é de s m as carado?A pe rs onage ns pode m us ar contatos e al iados para
partir daí, e s tá por s ua conta: tal ve z o cul to invoq ue re m ove re m a pe ça do m us e u e guardare m -na num l ocal
m ais s e re s , com o propós ito de s e vingar. Tal ve z o s e guro. Se o e s pírito for l ibe rtado, e ntão cabe aos
pre fe ito é de s m as carado e a cidade , te m e ndo q ue o pe rs onage ns de s cobrir s uas m otivaçõe s e e ncontrar
e s cândal o am e ace o fe s tival nos anos s e guinte s , o al gum a form a de de s truí-l o ou l acra-lo novam e nte . A
puna (tal ve z com a pris ão, tal ve z com um l inch am e nto). re s ol
ução de pe nde m uito dos pe rs onage ns : tal ve z
O s pe rs onage ns im pe diram o pl ano dos cul tis tas , m as o al guns de l e s pre cis e m de um pouco de te rapia, após
cul to ainda e xis te , ce rto? tais e ve ntos traum áticos .

INCIDENTE NO M USEU O UTRAS IDÉIAS


Pre m is s a: As s om braçõe s no m us e u de h is tória A s e guir e s tão al gum as pre m is s as bás icas q ue
Clim a: Sus pe ns e , com ce nas de h orror. você pode e xpl orar para criar s uas h is tórias . El as s ão
O q ue os Pe rs onage ns Sabe m : A m ais re ce nte propos ital m e nte vagas , para q ue você te nh a a l ibe rdade
aq uis ição de arte fatos do m us e u de h is tória l ocalincl ui de e xpandi-l as com o be m e nte nde r:
dive rs as pe ças pe rs as (ou e gípcias ou de outras Um Anjo q ue Cai: Eve ntos s obre naturais
cul turas , com o você pre fe rir). ocorre m num a noite , atraindo os pe rs onage ns , e e l es
O q ue os Pe rs onage ns Não Sabe m : Durante o de s cobre m um h om e m (ou m ul h e r) incons cie nte e caído
carre gam e nto, um a de s s as pe ças s ofre u danos . Se m no l ocal . Forças de m oníacas pode ros as conve rge m
q ue os m ante ne dore s do m us e u s aibam , um e s pírito contra os pe rs onage ns , e e l e s de s cobre m q ue a pe s s oa
m al igno e s tá apris ionado ne s ta pe ça, e agora e l e q ue s al varam é um anjo e m form a fís ica, e q ue as
de s pe rtou, as s om brando o m us e u à noite . criaturas e s tão te ntando de s truí-l o ante s q ue de s pe rte .
Abe rtura: Explore os inte re s s e s dos Pode m os pe rs onage ns s obre vive r e prote ge r o anjo até
pe rs onage ns , m as de al gum a form a atraia ate nção para s e u de s pe rtar?
o m us e u. Tal ve z um e ncontro com um as s ociado al i, Gue rra de Gangue s : Um novo carte lde drogas
tal ve z inte re s s e na nova col e ção de pe ças . Tal ve z um s e e s tabe l e ce na cidade , viol e ntam e nte atacando outras
am igo de um pe rs onage m te nh a cons e guido e m pre go organiz açõe s crim inos as e com e çando um a gue rra de
com o vigia, ou já s e ja vigia h á al gum te m po. gangue s . O s pe rs onage ns pode m s e r crim inos os ou
Ganch o: Um te rríve lacide nte ocorre no m us e u à pol iciais , m as s e u inte re s s e é parar a gue rra ante s q ue a
noite , e um dos vigias é e ncontrado m orto. O utros vigias viol ência cre s ça ainda m ais . De onde ve io e s te novo
pode m re l atar h is tórias de al ucinaçõe s e vis õe s carte l ? E o q ue aconte ce q uando de s cobre m q ue o
m acabras al i. De al gum a form a, te nte criar inte re s s e dos m is te rios o patrocinador de l e é al go m ais do q ue
pe rs onage ns e m inve s tigar o m us e u. h um ano?
Expos ição: Através de contatos ou as s ociados , Um a O fe ns a M ortal : Um l adrão inadve rti-
os pe rs onage ns cons e gue m ace s s o ao m us e u à noite , e dam e nte rouba al go pe rte nce nte a al gum a criatura ou
te ntam inve s tigar os e ve ntos . El es e ncontram grupo s obre natural , com o um arte fato de um grupo de
al ucinaçõe s , s ão atacados por obje tos e ouve m voz e s fe itice iros , um a re líq uia de fam íl ia de um l obis om e m , ou
fantas m agóricas . Crie ce nas de te rror, q ue pode m s e r jóias raras pe rte nce nte s a um vam piro. Agora a criatura
s im pl e s il us õe s ou am e aças be m re ais . El e s notam bus ca o q ue l h e pe rte nce , e te m traçado um a tril h a de
al gum a l igação e ntre os e ve ntos e a cul tura antiga s angue pe l a cidade , e nq uanto o l adrão te nta s e
re lacionada à nova col e ção do m us e u. Após al gum as e s conde r. Pode m os pe rs onage ns de s cobrir o q ue e s tá
aval iaçõe s e ace s s o à áre a de re s tauração, onde h á aconte ce ndo ante s q ue o núm e ro de corpos aum e nte ?
anotaçõe s , e l e s de s cobre m q ue um a das pe ças s e rviria Z um bis !: Sério, pre cis a diz e r m ais do q ue is s o?
para afas tar ou apris ionar e s píritos m al ignos , de acordo
com a cul tura daq ue l e povo.

IDÉIAS PARA H ISTÓRIAS 125


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
M árcio corria desesperadam ente pelas vielas da favela, cortando cam inh o entre
barracões. E le gritava por socorro, m as as pessoas preferiam ficar escondidas nos casebres,
ignorando os apelos desesperados. Não era problem a delas. M árcio não deveria ter se
aventurado tão fundo naquele lugar à noite. E le não era dali, era só um boyz inh o m etido que
queria com prar erva.L ogo seria apenas m ais um cadáver, porém , se não conseguisse despistar o
im enso cão que o perseguia.
O cão era gigantesco, com olhos negros que pareciam brilhar na escuridão.Sua pelagem
era m arrom - acinz entada e desigual, com um acúm ulo de pêlos sobre a cabeça que m ais lem brava
um a crina. M árcio não sabia de onde viera nem porque o perseguia, m as o cão parecia
determ inado.A criatura corria m ais rápido, desviando- se de obstáculos com destrez a sem igual.
M árcio cada vez m ais perdia terreno de vantagem , até que sentiu a criatura saltar sobre ele,
jogando todo o seu peso contra suas costas.M árcio tom bou, e instintivam ente levou as m ãos à
cabeça para protegê- la das presas do anim al.
A o invés de um a m ordida, porém , M árcio sentiu um a forte rajada de vento, forte o
suficiente para atingir e derrubar o enorm e cão. A criatura caiu no ch ão, rolando e libertando
M árcio.O rapaz então olhou para frente, e viu algo que não esperava.A diante estava um a linda
m ulher, de cabelos ruivos, lisos e com pridos, que se m oviam ao vento.Por um instante, M árcio
esqueceu o m edo e o perigo, com o se a belez a daquela m ulher o acalm asse. A m ulher fitou a
criatura seriam ente com seus olhos verdes, e então se voltou a M árcio: “Corra daqui, garoto”,
ela m andou, “e pense duas vez es antes de vir aqui para alim entar seu vício”.
O rosnado furioso do cão fez M árcio voltar à realidade. O rapaz se levantou
rapidam ente, ignorando a dor da queda, e correu na direção da m ulher, passando por ela.E ntão,
parou, fitando- a. E la parecia resoluta, parada ali, entre ele e o cão. Foi então que M árcio
percebeu que aquele cão era grande dem ais, era m ais um lobo do que um cach orro.“Corra, dona”,
ele avisou, quando o lobo se lançou contra os dois.M árcio correu, m as a m ulher apenas m oveu o
braço, e o anim alentão foi jogado para trás, novam ente atingido por um a potente rajada de
vento.M árcio continuava correndo, quando virou um a esquina e parou, cautelosam ente olhando
para trás, preocupado com a m ulher que o salvara.
Para a surpresa de M árcio, não h avia m ais lobo ali, m as em seu lugar se erguia um a
criatura gigantesca, m eio h om em e m eio lobo.A crina caía- lhe sobre os om bros poderosos, e as
m ãos tinh am grandes garras. O m onstro abriu a bocarra, m ostrando presas afiadas e urrando
feroz .A lgo na m ente de M árcio lhe roubou o autocontrole, e ele correu, por puro instinto, puro
pavor.A m ulher, porém , perm aneceu ali.Seus olhos então brilharam dourados, e de suas costas
nasceram grandes asas brancas.Seu corpo irradiou dourado, e então ela m urm urou: “A calm e- se.
Não vou ferir você, m as pare de ferir as pessoas.”
O m onstro- lobo então caiu de joelhos, e sua form a se reduz iu a um jovem nu, de longos
cabelos castanh os. A inda de joelhos, ele se apoiou no ch ão e ch orou, desesperado pela
incapacidade de controlar sua m aldição. O brilho dourado sum iu, e a m ulher se aproxim ou,
abaixando- se para abraça- lo e conforta- lo.Nada m ais nela indicava qualquer força sobrenatural.
A penas os rasgos na blusa indicavam que algo em ergira de suas costas antes. “M eu nom e é
K arina”, ela disse, “eu vim ajuda- lo”.

126
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Apêndice 1
A nim ais

Ce do ou tarde o Narrador pre cis ará us ar anim ais q ue um te s te e nvol ve um anim alus ar s ua inte l igência ou
e m s ua crônica. Anim ais s ão de s afios inte re s s ante s , re fl
e xos para re s ponde r a um a s ituação.
pois pode m re pre s e ntar um a oportunidade de com bate Iniciativa: As túcia tam bém s ubs titui Pe rs picácia
s im pl e s e dire to: os pe rs onage ns s e vêe m diante de um para s e cal cular a Iniciativa da criatura (us e Agil idade +
anim al furios o, e a s ol ução é de rruba-l o ou corre r. As túcia ao invés de Agil idade + Pe rs picácia).
Anim ais tam bém pode m s e r m anipul ados por criaturas Re s triçõe s : Criaturas q ue pos s ue m As túcia s ó
s obre naturais (com o um l obis om e m prote gido por um a pode m de s e nvol ve r natural m e nte as s e guinte s Aptidõe s :
al catéia de l obos m undanos , ou um vam piro capaz de (Tal e ntos Fís icos ) Briga, Es porte s , Es q uiva, Furtividade ,
control ar criaturas noturnas ) ou pode m m e s m o s e r Sobre vivência, (Tal e ntos M e ntais ) Prontidão. Al guns
criaturas dom e s ticadas e tre inadas para prote ge r um anim ais de al ta As túcia, q uando tre inados , pode m
lugar ou pe s s oa (com o um cão de guarda ou um cão de s e nvol ve r as s e guinte s Aptidõe s : Acrobacia,
pol icial ). Arre m e s s o e Pe rform ance : Truq ue s .
Anim ais s e gue m re gras s e m e l h ante s àq ue l as
e xpl oradas no re s to de s te l ivro, m as al gum as cois as NO VO E IDO LO N: INSTINTO
m udam . A s e guir e s tão re gras e s pe ciais para anim ais , O s Ae gis e o Gl adius s ão as pe ctos da al m a de
incl uindo um novo Atributo, um novo Eidol on e al gum as um a pe s s oa. Som e nte criaturas com al m a (s e jam e l as
obs e rvaçõe s a s e re m us adas e m com bate . Note q ue inte lige nte s ou não) pos s ue m Ae gis e Gl adius . Porém ,
e s s as re gras não s ão ne ce s s ariam e nte e xcl us ivas de criaturas s e m al m a ainda pos s ue m um e s pírito, e e s te
anim ais : outras criaturas não-h um anas pode m util iz a-l
as e s pírito pos s ui um e l o com o m undo. O Eidol on para
totalou parcial m e nte . criaturas s e m al m a é ape nas um a caracte rís tica: o
Ins tinto. Com o os Ae gis , Ins tinto te m no m ínim o um
NO VO ATRIBUTO : ASTÚCIA níve le no m áxim o de z . Es te Eidol on indica um e l o
Se re s h um anos (e q uais q ue r outras criaturas q ue prim ordialcom o m undo, be m com o a força ins tintiva de
pos s uam pe rs onal idade com pl e xa, raciocínio abs trato e um a criatura. Anim ais dom e s ticados cos tum am te r
capacidade anal ítica) pos s ue m os Atributos de Caris m a níve is baixos de Ins tinto, e xce to q uando s ão be m
e Pe rs picácia, q ue re pre s e ntam s ua força de tre inados (ne s te cas o, o Ins tinto da criatura pode até s e
pe rs onal idade e s ua capacidade m e ntal . Porém , aprim orar).
anim ais , be m com o outras criaturas ins tintivas , não têm Criaturas s e m al m a (e portanto com Ins tinto) não
e s s e s Atributos . Para e s tas criaturas , pe rs onal idade não têm a criatividade e inve ntividade do s e r h um ano. El as
s ignifica m uito, e inte l e cto não é nada a não s e r rapide z não s ão ne ce s s ariam e nte s e m inte l igência (is s o
de re s pos ta e capacidade prim itiva de adaptação. de pe nde da pre s e nça do Atributo As túcia), m as fal ta-
As túcia s ubs titui tanto Caris m a com o l h e s a capacidade de inovar. Em ge ral , tais criaturas
Pe rs picácia, e é o Atributo q ue indica a “inte l igência” de pos s ue m um a função no m undo, e vive m por e s ta
um a criatura ins tintiva. Quanto m aior a capacidade de função (anim ais , por e xe m pl o, s ão s im ple s m e nte parte
apre ndiz ado e adaptação de um anim al , m aior s e rá a da orde m natural , e s e us ins tintos diz e m para e l es
s ua As túcia. Logo, cãe s pos s ue m As túcia al ta, caçare m ou fugire m , s e al im e ntare m e s e re produz ire m ).
e nq uanto um s apo te ria um a As túcia be m baixa. As s im Sis te m a: Ins tinto é um a am ál gam a dos três
com o os de m ais Atributos , o níve l de As túcia Ae gis : Cons ciência, Es pírito e Pe rs e ve rança. Is s o
norm al m e nte varia de um a oito. s ignifica q ue Ins tinto pos s ui dois us os principais :
Criaturas com As túcia s ão im une s à l e itura de - De te cção Paranorm al : Ao invés de te s tar
m e nte s e à m aioria das form as de control e e m ocional Cons ciência para s e de te ctar a pre s e nça de s e re s
ou m e ntal , pois e l e s não pos s ue m pe ns am e ntos com o s obre naturais , um anim alte s ta Ins tinto. Porém , criaturas
os de um a criatura inte l ige nte . Porém , ce rtos pode re s com Ins tinto pos s ue m um e l o m ais forte com o m undo
e s pe ciais pode m s e r us ados para control ar anim ais ou natural , e por caus a dis s o e l e s têm um m odificador –2
outros s e re s com As túcia. na dificul dade para de te ctar s e re s s obre naturais e a
Te s tando As túcia: As túcia é te s tada s e m pre pre s e nça de m agia ou forças não-naturais .

ANIM AIS 127


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
- Re s is tência Es piritual : Da m e s m a form a, m ordida nos turnos s ubs e q üe nte s indica q ue , al
ém de
Ins tinto é o indicador da re s is tência da criatura contra m ante r o opone nte pre s o, o anim al aprofunda os
invas õe s m e ntais , control e s obre natural , m e do, fe rim e ntos e dil
ace ra a carne da vítim a com m ovim e ntos
de s control e e ins anidade . Us e Ins tinto com o s e fos s e o rápidos de s ua cabe ça ou corpo.
Es pírito ou a Pe rs e ve rança da criatura para re s is tir a
pode re s m e ntais e de s control e s e m ocionais . S AÚDE E FERIM ENTO S
De s vantage ns : Porém , Ins tinto te m al gum as Anim ais pos s ue m níve is de Saúde dis tribuídos
de s vantage ns : de form a dife re nte de s e re s h um anos . As cate gorias
- Aus ência de Ae gis : Criaturas com Ins tinto não (le ve , m édio, s ério, grave , incapacitado e incons cie nte )
pos s ue m os Ae gis . Em bora o Ins tinto s ubs titua os Ae gis dos níve is de Saúde s ão as m e s m as , be m com o as
nos us os acim a de s critos , e l e não os s ubs titui pe nal idade s as s ociadas a cada cate goria, m as a
com pl e tam e nte . Por caus a dis s o, q ual q ue r h abil idade q uantidade de níve is q ue cada anim al pos s ui pode
s obre natural q ue norm al m e nte re q ue ira os de m ais variar, de acordo com o tam anh o do anim al .
Ae gis para s e r us ada (e portanto é de rivada do pode r Anim ais s ofre m dano com o s e re s h um anos ,
da al m a do indivíduo) não pode s e r us ada por criaturas s e ndo re s is te nte s a danos atordoante s e vul ne ráve is a
com Ins tinto, m e s m o q ue e l as pos s uam inte l igência danos l e tais e e ntrópicos . Porém , al guns anim ais
para apre ndê-l a. pos s ue m um níve lde arm adura natural . Es s a arm adura
- Aus ência de Gl adius : Criaturas com Ins tinto re pre s e nta prote çõe s e xtras , com o couro gros s o ou
não pos s ue m Gl adius , ne m ne nh um a caracte rís tica e q ui- cas cos , q ue re duz e m danos s ofridos na proporção de
val e nte . Elas s ão incapaz e s de us ar q ual q ue r h abilidade um níve lde dano de q ual q ue r tipo para cada níve lde
q ue e xija o gas to de Gl adius . arm adura. Por e xe m pl o, um anim al q ue pos s ua
Arm adura Natural2 irá re duz ir q ual q ue r dano s ofrido e m
VELO CIDADE dois ante s de apl icar a s ua Abs orção.
Anim ais e m ge ralcal culam Ve locidade de form a
dife re nte dos s e re s h um anos . Um s e r h um ano te m TAM ANH O EM CO M BATE
Ve l ocidade igualaos níve is totais de Força + Agil idade Alguns anim ais s ão m aiore s ou m e nore s q ue
+ 4. Um anim al , porém , te rá Ve l
ocidade iguala Força + s e re s h um anos . Atingir anim ais de tam anh o pe q ue no
Agil idade + Fator de Es pécie . Cada tipo de anim alte m com ataq ue s à dis tância s e torna m ais difícil , e nq uanto
um Fator de Es pécie dife re nte . atingir anim ais m aiore s com ataq ue s à dis tância é be m
Al ém dis s o, Ve locidade norm al m e nte le va e m m ais fácil . Ataq ue s corpo-a-corpo não s ão afe tados . Us e
conta a ve l ocidade de corrida e m te rra. Al guns anim ais os s e guinte s m odificadore s de dificul dade e m ataq ue s à
pode m voar ou nadar, pos s uindo tam bém Ve l ocidade s dis tância:
e s pe ciais para e s tas form as de m ovim e nto. Anim ais M inús cul os : + 4 à dificul dade .
com Ve l ocidade de Natação não pre cis am te s tar para Exe m pl os : Ratos , coe l h os
nadar: e s ta form a de m ovim e ntação é naturalpara e l es. Pe q ue nos : + 2 à dificul dade .
Exe m pl os : Gatos , cãe s m édios
M édios : Se m m odificador.
A nim ais e Com bate Exe m pl os : cãe s grande s , pe s s oas , le õe s , caval
os
Quando am e açados , anim ais te nde m a fugir, a Grande s : -2 à dificul dade .
m e nos q ue e s te jam e ncurral ados ou s e jam tre inados Exe m pl os : Girafas , e l
e fante s , rinoce ronte s
para atacar. Al guns anim ais m ais agre s s ivos pre fe re m
atacar a fugir, m as m e s m o os anim ais m ais fe roz e s irão ATAQUE EM BANDO
fugir cas o s e jam fe ridos s e riam e nte e não e s te jam Criaturas m inús cul as ou pe q ue nas pode m atacar
e ncurral ados . e m bandos , cobrindo o opone nte graças a s e us
Anim ais q ue pos s uam garras ou pre s as irão núm e ros e m orde ndo, arranh ando e atacando por todos
pre fe rir atacar com as m e s m as . Aq ue l e s s e m tais arm as os l ados . Ce rtas criaturas , com o aranh as , cach orros
pode m us ar pancadas forte s (com o o coice de um m édios , gatos , m orce gos e ratos não s ão
caval o) ou e ncontrõe s (e s pe cialm e nte s e tive re m ch ifre s individual m e nte um de s afio na m aioria das circuns -
ou gal h adas pode ros as ). Al guns anim ais pos s ue m tâncias , m as e m bandos pode m s e r incrive l m e nte
cas cos ou cornos re s is te nte s o s uficie nte para e ficaz e s .
trans form ar o dano de pancadas e m dano l e tal Ne s te s cas os , as criaturas pode m us ar re gras de
(caus ando dano por e s m agam e nto ao invés de s im pl es ataq ue e m bandos . Bas icam e nte , até criaturas 11
im pacto). criaturas m inús cul as (aranh as grande s , m orce gos e
ratos , por e xe m pl o) ou até 6 criaturas pe q ue nas (cãe s
APRESAR m édios e gatos dom és ticos , por e xe m pl o) pode m s e
Ce rtos anim ais pos s ue m arm as naturais (e m acum ul ar s obre um a m e s m a vítim a. As criaturas pas s am
ge ral pre s as ) capaz e s de agarrar firm e m e nte um a a faz e r ataq ue s us ando as re gras de te s te s conjuntos
vítim a. Ne s te s cas os , ao atacar com a arm a capaz de (bas icam e nte , a m e s m a parada de dados , m as + 1 dado
apre s ar, o anim al pode e s col h e r não s ó re aliz ar o adicionalpor criatura al ém da prim e ira). O dano bás ico,
ataq ue e caus ar dano norm al m e nte , com o m ante r a e fe itos e s pe ciais (com o ve ne no) e o tipo do dano é
vítim a pre s a. O ataq ue agirá com o um a m anobra de de te rm inado pe l o m aior e ntre as criaturas pre s e nte s . O
agarrar cas o s e ja be m -s uce dido, de ixando o anim alno ataq ue é fe ito ape nas um a ve z por turno, inde pe nde nte
control e da m anobra. A vítim a pre cis a tom ar o control e da q uantidade de criaturas .
da m anobra para s e s ol tar (ve ja a m anobra de Agarrar, Por e xe m pl o, um a aranh a grande m orde us ando
no Capítul o 10: Com bate ). 2 dados , dano 1A (m ais Ve ne no). Porém , 11 aranh as
Quando um anim al agarra um a vítim a de s ta pode m s e acum ul ar s obre um a pe s s oa. Ao invés de
m ane ira, e le pode continuar atacando com m ordidas e te s tar 11 ataq ue s s e parados , o Narrador pode faz e r um
garras (s e as pos s uir) nos turnos s e guinte s . Cas o a ataq ue e m bando, indicando todas as aranh as s obre o
m anobra de apre s ar s e ja iniciada por pre s as , e ntão a corpo do al vo, algum as o e s cal ando, outras m orde ndo.

128 APÊNDICE 1: ANIM AIS


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Es s e ataq ue único te ria 12 dados (+ 10 dados de vido ao CACH O RRO , M ÉDIO
núm e ro de aranh as ), dano 1 atordoante , e caus aria o Es tas e s tatís ticas s e de s tinam a cãe s m édios ,
ve ne no norm al m e nte . norm al m e nte us ados com o com panh ia ou para s e rviços
As criaturas do bando pre cis am s e r e l im inadas q ue não e nvol vam atacar, com o um poodl e puro, be agl e
individual m e nte (e m bora e m ge ral e l as fujam após ou bas s e t-h ound.
s e re m fe ridas ), as s im re duz indo a parada de ataq ue do Atributos : Força 2, Agil idade 5, Re s il
iência 4,
bando conform e as criaturas m orre m ou foge m ao As túcia 8, Pe rce pção 6
s e re m atacadas . Aptidõe s : Briga 3 (M ordida), Es porte s 4
(Corrida), Es q uiva 5 (Evas ão), Prontidão 4
Caracte rís ticas : Apre s ar (Pre s as ), Pre s as
E xem plos de A nim ais (FA+ 1, le tal ), Tam anh o Pe q ue no
H is tórico: Se ntidos Aguçados 2 (Audição, O l fato)
ARANH A, G RANDE
Eidol on: Ins tinto 3
Es tas e s tatís ticas s e rve m para um a aranh a
Iniciativa: 13
grande , com o um a tarântul a, carangue je ira ou s im il
ar.
Ve l ocidade : 23m (7,6 m /s ;27,6 k m /h ) [Fator + 12]
Es tas aranh as s ão pre dadore s e ficie nte s , al gum as
Saúde : (O K ), (O K ), (–½), (–1), (–2),
pode ndo m atar cobras ou pás s aros . Al ém de um
(Incons cie nte )
ve ne no pote nte , e l as s ão as s us tadoras .
— Com bate
Ve ne no: Inocul ação: M ordida; Re s is tência: Não;
Ataq ue s : M ordida (4 dados , dano 2L, Apre s ar)
Tipo: Acum ul ativo; Fas e s (Il im itadas , o pe rs onage m
De fe s a: Es q uiva (5 dados ), Evas ão (6,5 dados )
s ofre –1 e m todos os s e us te s te s de vido à dor, e s ofre
Abs orção: Atordoante 2
dois pontos de dano atordoante não-abs orvíve l ; A
pe nal idade não s e acum ul a, m as os danos de m úl tipl
as
dos e s do ve ne no s im ). Dil uição: A pe nal idade por dor
CAVALO
As e s tatís ticas a s e guir indicam um caval o us ado
de s apare ce após 10 m inutos ; o dano caus ado pre cis a
com o m ontaria.
s e r curado norm al m e nte .
Caval gar: Para tom ar o control e da m ontaria, um
Atributos : Força 0, Agil idade 3, Re s il
iência 1,
caval e iro pre cis a te s tar Pe rs picácia + Caval gar
As túcia 1, Pe rce pção 4
(dificul dade 4) com o um a ação com pl e ta. A partir daí, o
Aptidõe s : Briga 1 (M ordida), Es porte s 3
caval e iro gas ta um a m ovim e ntação por turno para
(Es cal ar), Es q uiva 1, Prontidão 4, Sobre vivência 2
control ar o caval o.
Caracte rís ticas : Pre s as (dano 1, atordoante ,
Cas o de s e je q ue s ua m ontaria re al iz e um a ação
im pl ica e m ve ne no), Tam anh o M inús cul o
e s pe cífica (s al tar, faz e r um a curva brus ca, pas s ar ao
H is tórico: Ne nh um
largo de um opone nte , atacar), é pre cis o te s tar
Eidol on: Ins tinto 2
Pe rs picácia + Caval gar (dificul dade 6) com o
Iniciativa: 4
m ovim e ntação (e s s a ação s ubs titui a m ovim e ntação
Ve l ocidade : 1m (0,3 m /s ;1,2 k m /h ) [Fator –4]
us ada para control ar o caval o naq ue le turno). Um
Saúde : (–1), (–1), (–2)
caval e iro, portanto, pode m andar s e u caval o atacar um
— Com bate
opone nte , e nq uanto e l e próprio us a s ua ação bás ica
Ataq ue s : M ordida (2 dados , dano 1A, Ve ne no)
para atacar outro (ou o m e s m o) opone nte q ue e s te ja e m
De fe s a: Evas ão (2 dados )
s e u cam inh o.
Abs orção: Ne nh um a
Um a m ontaria s e m tre ino aum e nta a dificul dade
de todos os te s te s e m + 2. Cas o o pe rs onage m não
CACH O RRO , G RANDE
te nh a a Aptidão Caval gar (um Conh e cim e nto Fís ico q ue
Es tas e s tatís ticas re fl
e te m um cão grande , com o
não cons ta na fich a), e l e pode us ar a Aptidão Es porte s
um pas tor al e m ão, dobe rm ann, rottw e il e r ou cãe s de
em seu l ugar, m as todas as dificul dade s aum e ntam e m
guarda e m ge ral .
+ 3.
Atributos : Força 5, Agil idade 4, Re s iliência 6,
Atributos : Força 8, Agil idade 6, Re s il iência 8,
As túcia 6, Pe rce pção 6
As túcia 3, Pe rce pção 4
Aptidõe s : Briga 4 (M ordida), Es porte s 3
Aptidõe s : Briga 4 (Gol pe Pe s ado), Es porte s 6
(Corrida), Es q uiva 4 (Evas ão), Prontidão 6
(Corrida), Es q uiva 2 (Evas ão), Prontidão 6,
Caracte rís ticas : Apre s ar (Pre s as ), Garras (dano
Sobre vivência 2
FA, atordoante ), Pre s as (dano FA+ 1, l e tal
)
Caracte rís ticas : Atrope l ar (ao pas s ar por um a
H is tórico: Se ntidos Aguçados 2 (Audição, O l fato)
criatura caída, dano 4 l e tal
, opone nte pode te ntar s e
Eidol on: Ins tinto 5
e s q uivar), Coice (+ 1 dano com os cas cos )
Iniciativa: 10
H is tórico: Se ntidos Aguçados 1 (Vis ão)
Ve l ocidade : 26m (8,6 m /s ;31,2 k m /h ) [Fator + 12]
Eidol on: Ins tinto 3
Saúde : (O K ), (O K ), (O K ), (–½), (–½), (–1), (–1),
Iniciativa: 9
(–2), (–2), (–4), (Incons cie nte ) x5
Ve l ocidade : 34m (11,3 m /s ; 40,8 k m /h ) [Fator
— Com bate
+ 16]
Ataq ue s : M ordida (6 dados , dano 3L, Apre s ar)
Saúde : (O K ), (O K ), (O K ), (–½), (–½), (–1), (–1),
De fe s a: Es q uiva (4 dados ), Evas ão (5,5 dados )
(–2), (–2), (–4), (Incons cie nte ) x5
Abs orção: Atordoante 3
— Com bate
Ataq ue s : Encontrão (6 dados , dano 4A +
Atrope l ar), Gol pe Pe s ado (7,5 dados , dif. 7, dano 6A)
De fe s a: Evas ão (5,5 dados )
Abs orção: Atordoante 4

E XEM PLO S DE ANIM AIS 129


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
CO BRA, CO NSTRITO RA CRO CO DILO
As e s tatís ticas a s e guir s e aplicam a um a cobra As e s tatís ticas a s e guir s ão vol tadas a
cons tritora, com o jibóia, s ucuri ou píton. Tais cobras crocodil os , jacarés e al igátore s de 2m ou m ais de
cos tum am te r corpos gros s os e l ongos (de 3m a 6m , com prim e nto. Anim ais m e nore s us arão e s tatís ticas m ais
algum as ch e gando a 8m de com prim e ntos ) baixas , e nq uanto anim ais de tam anh os e xce pcionais
Atributos : Força 8, Agil idade 5, Re s iliência 5, (4m ou m ais ) de ve m te r al gum as caracte rís ticas
As túcia 2, Pe rce pção 6 aum e ntadas .
Aptidõe s : Briga 5 (Agarrar), Es porte s 6 (Es cal ar, Atributos : Força 8, Agil idade 3, Re s iliência 6,
Natação), Es q uiva 4 (Evas ão), Prontidão 6, As túcia 2, Pe rce pção 3
Sobre vivência 3 Aptidõe s : Briga 4 (M ordida), Es porte s 3
Caracte rís ticas : Arm adura Natural1, Cons tritar (Natação), Es q uiva 1, Furtividade 6 (Am bie nte Aq uático,
(Após agarrar, pode atacar com Força + Briga com o Áre as Fl ore s tais ), Prontidão 7, Sobre vivência 4
ação bás ica, dano bas e FA, l e tal) Caracte rís ticas : Apre s ar (Pre s as ), Arm adura
H is tórico: Se ntidos Aguçados 1 (O l fato) Natural3, Pre s as (dano FA+ 2, l e tal)
Eidol on: Ins tinto 4 H is tórico: Ne nh um
Iniciativa: 7 Eidol on: Ins tinto 6
Ve l ocidade : 9 m (3 m /s ;10,8 k m /h ) [Fator -4] Iniciativa: 5
Saúde : (O K ), (O K ), (O K ), (–½), (–½), (–1), (–1), Ve l ocidade : 11m (3,6 m /s ; 13,2 k m /h ) [Fator + 0];
(–2), (–2), (–4), (Incons cie nte ) x5 Na água: 19 m (6,3 m /s ;21,8 k m /h ) [Fator + 8]
— Com bate Saúde : (O K ), (O K ), (O K ), (–½), (–½), (–1), (–1),
Ataq ue s : Agarrar (8 dados , dif. 8), Cons tritar (–2), (–2), (–4), (Incons cie nte ) x5
(após agarrar, 6,5 dados , dano 4L) — Com bate
De fe s a: Es q uiva (4,5 dados ), Evas ão (6 dados ) Ataq ue s : M ordida (7,5 dados , dano 6L, apre s ar);
Abs orção: Atordoante 3, Le tal1, Entrópico 1 Gol pe Forte [Cauda] (6 dados , dif. 7, dano 5A)
De fe s a: Evas ão (2 dados )
CO BRA, VENENO SA Abs orção: Atordoante 6, Le tal3, Entrópico 3
A cobra a s e guir é pe çonh e nta, pos s uindo um
pote nte ve ne no. Cobras ve ne nos as s ão m e nore s e m ais E NXAM ES
áge is do q ue cobras cons tritoras . Em bora m ais fráge is , Re gras para e nxam e s de criaturas s ão us adas
s e u ve ne no é l e tal. q uando individual m e nte os anim ais não re pre s e ntam
Ve ne no de Cobra (Pote nte ): Inocul ação: Contato de s afio. Um e nxam e pos s ui ape nas ce rtas
com o s angue ou m ucos a;Re s is tência: s im , e m cas o de caracte rís ticas : Iniciativa, Ve locidade , Saúde (e nxam e s
contato com m ucos a, dificul dade 8, ou não, no cas o de não s ofre m pe nal idade s por dano) e Ataq ue s . É
contato com a corre nte s angüíne a; Tipo: progre s s ivo pos s íve le vadir m as não e s q uivar, aparar ou bl oq ue ar
(cada fas e e vol ui e m 15 m inutos , a prim e ira ocorre de os ataq ue s de um e nxam e . O dano caus ado por um
im e diato). Fas e s : 20 fas e s . A cada fas e , o pe rs onage m e nxam e pode s e r abs orvido norm al m e nte , m as
de ve te s tar Re s il iência (dificuldade 9 , ou 6 s e o contato arm aduras e prote çõe s não contam nos val ore s de
tive r s ido com m ucos a). Se fal h ar, e l
e s ofre dois pontos abs orção.
de dano atordoante q ue não pode m s e r abs orvidos . Contra e nxam e s , ataq ue s be m -s uce didos com
Dil uição: Som e nte com tratam e nto m édico; Se arm as caus am ape nas um ponto de dano por ataq ue .
s obre vive r após o fim das fas e s , o pe rs onage m te rá Fogo, e xpl os õe s e outros e fe itos de áre a caus am danos
re s is tido e pode rá s e curar norm al m e nte . Antídoto norm ais . Cada e nxam e indica o ne ce s s ário para s e
pe rm ite q ue as fas e s pare m de avançar, m as o dano cobrir um a pe s s oa (um e nxam e m aior é com pos to por
s ofrido pre cis a s e r curado norm al m e nte . m úl tipl
os e nxam e s m e nore s ).
Atributos : Força 3, Agil idade 8, Re s il iência 4, - Enxam e de Abe l h as
As túcia 1, Pe rce pção 6 Bás ico: Iniciativa + 6, Ve l ocidade 14m (4,3 m /s ,
Aptidõe s : Briga 5 (M orde r), Es porte s 6 (Es cal ar, 16,8 k m /h ), Saúde : 8 níve is
Natação), Es q uiva 4 (Evas ão), Prontidão 6, Ataq ue s : Fe rroadas (5 dados , dano 0L)
Sobre vivência 2
Caracte rís ticas : Pre s as (dano FA, l e tal
, m ais - Enxam e de Form igas
ve ne no), Tam anh o Pe q ue no Bás ico: Iniciativa + 4, Ve l
ocidade 4m (1,3 m /s ,
H is tórico: Se ntidos Aguçados 1 (O l fato) 4,8 k m /h ), Saúde : 10 níve is
Eidol on: Ins tinto 4 Ataq ue s : Picadas (4 dados , dano 2A)
Iniciativa: 9
Ve l ocidade : 7m (2,3 m /s ;8,4 k m /h ) [Fator -4] - Enxam e de Ve s pas
Saúde : (O K ), (O K ), (–½), (–1), (–2), Bás ico: Iniciativa + 8, Ve l
ocidade 16m (5,3 m /s ,
(Incons cie nte ) 19 ,2 k m /h ), Saúde : 5 níve is
— Com bate Ataq ue s : Fe rroadas (6 dados , dano 1L)
Ataq ue s : M ordida (5,5 dados , dano 1L, Ve ne no)
De fe s a: Es q uiva (6 dados ), Evas ão (7,5 dados )
Abs orção: Atordoante 2

130 APÊNDICE 1: ANIM AIS


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G ATO , D O M ÉSTICO LEÃO
As e s tatís ticas a s e guir s e re fe re m a um gato A m e nos q ue e s te jam na África caçando l e õe s ,
dom és tico. Gatos s ão particul arm e nte s e ns itivos a dificilm e nte os pe rs onage ns te rão de e nfre ntar e s s as
influências s obre naturais , e m antém forte ins tinto fe ras . Porém , e s tam os tratando de um jogo cujo te m a
m e s m o q uando dom e s ticados . e nvol ve o s obre natural , e um m ons tro capaz de
Atributos : Força 1, Agil idade 6, Re s il iência 3, control ar os anim ais pode m uito be m cons e guir um
As túcia 4, Pe rce pção 6 s e rvo le onino no z ool ógico localou num circo q ue pas s a
Aptidõe s : Briga 5 (M ordida), Es porte s 8 pe l a cidade .
(Es cal ar, Sal tar), Es q uiva 6 (Evas ão), Furtividade 8 Atributos : Força 8, Agil idade 6, Re s il iência 6,
(Noturno), Prontidão 6, Sobre vivência 6 As túcia 3, Pe rce pção 6
Caracte rís ticas : Apre s ar (Pre s as ; ape nas Aptidõe s : Briga 6 (M ordida), Es porte s 6
anim ais m e nore s ), Garras (dano FA, l e tal
), Pre s as (Corrida), Es q uiva 4 (Evas ão), Furtividade 3 (Savana),
(dano FA, l e tal), Tam anh o Pe q ue no Prontidão 4, Sobre vivência 4
H is tórico: Se ntidos Aguçados 1 (Vis ão) Caracte rís ticas : Apre s ar (M ordida), Arm adura
Eidol on: Ins tinto 6 Natural 1, Garras (dano FA+ 1, l e tal
), Pre s as (dano
Iniciativa: 10 FA+ 2, l e tal)
Ve l ocidade : 27m (9 m /s ;32,4 k m /h ) [Fator + 20] H is tórico: Se ntidos Aguçados (O l fato, Vis ão)
Saúde : (O K ), (O K ), (–½), (–1), (–2), Eidol on: Ins tinto 6
(Incons cie nte ) Iniciativa: 9
— Com bate Ve l ocidade : 32m (10,6 m /s ; 38,4 k m /h ) [Fator
Ataq ue s : M ordida (4,5 dados , dano 0L) ou + 12]
Garras (3 dados , dano 0L) Saúde : (O K ), (O K ), (O K ), (–½), (–½), (–1), (–1),
De fe s a: Evas ão (7,5 dados ) (–2), (–2), (–4), (Incons cie nte ) x5
Abs orção: Atordoante 1 — Com bate
Ataq ue s : Garra (7 dados , dano 5L), M ordida (8,5
G O RILA dados , dano 6L, apre s ar)
Be m , us ar um goril a pode pare ce r e s tranh o, e é De fe s a: Es q uiva (5 dados ), Evas ão (6,5 dados )
um de s afio dife re nte para os jogadore s . Goril as s ão Abs orção: Atordoante 4, Le tal1, Entrópico 1
opone nte s form idáve is .
Atributos : Força 10, Agil idade 5, Re s il iência 8, LO BO
As túcia 5, Pe rce pção 6 Criaturas cl ás s icas da lite ratura de te rror, l
obos
Aptidõe s : Briga (Agarrar) 5, Es porte s 6, Es q uiva s ão as s ociados e m al gum as cul turas com forças
6 (Evas ão), Furtividade 4, Prontidão 4, Sobre vivência 5 m alignas , e e m outras com nobre z a. Lobos s ão
Caracte rís ticas : Arm adura Natural 1, M ordida criaturas inte l
ige nte s , q ue age m em bandos
(pre cis a agarrar para m orde r, m as caus a dano FA, l e tal) coorde nados .
H is tórico: Ne nh um Atributos : Força 5, Agil idade 6, Re s il iência 6,
Eidol on: Ins tinto 5 As túcia 5, Pe rce pção 6
Iniciativa: 10 Aptidõe s : Briga 6 (M ordida), Es porte s 4
Ve l ocidade : 19 m (6,3 m /s ;22,8 k m /h ) [Fator + 4] (Corrida), Es q uiva 4 (Evas ão), Furtividade 6 (Am bie nte s
Saúde : (O K ), (O K ), (O K ), (–½), (–½), (–1), (–1), Naturais ), Prontidão 8, Sobre vivência 5
(–2), (–2), (–4), (Incons cie nte ) x5 Caracte rís ticas : Apre s ar (Pre s as ), Garras (dano
— Com bate FA, atordoante ), Pre s as (dano FA+ 1, l e tal
)
Ataq ue s : Agarrar (9 dados , dif. 8), Gol pe s H is tórico: Se ntidos Aguçados 2 (Audição, O l fato)
Rápidos (2) (4,5 dados cada, dano 5A), Gol pe Pe s ado Eidol on: Ins tinto 5
(7,5 dados , dif. 7, dano 6A), M ordida (após agarrar, 7,5 Iniciativa: 11
dados , dano 5L) Ve l ocidade : 28m (9 ,3 m /s ;33,6 k m /h ) [Fator + 12]
De fe s a: Es q uiva (5,5 dados ), Evas ão (7 dados ) Saúde : (O K ), (O K ), (O K ), (–½), (–½), (–1), (–1),
Abs orção: Atordoante 5, Le tal1, Entrópico 1 (–2), (–2), (–4), (Incons cie nte ) x5
— Com bate
Ataq ue s : M ordida (7 dados , dano 3L, Apre s ar)
De fe s a: Es q uiva (5 dados ), Evas ão (6,5 dados )
Abs orção: Atordoante 3

E XEM PLO S DE ANIM AIS 131


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
M O RCEGO Ve locidade : 18m (6 m /s ;21,6 k m /h ) [Fator + 8]
M uitas ve z e s as s ociado com o m al , com Saúde : (–1), (–1), (–2)
doe nças e com s obre natural , m orce gos pos s ue m um a — Com bate
m á re putação. As e s tatís ticas a s e guir pode m s e r Ataq ue s : M ordida (2 dados , dano 0A)
apl icadas tanto a m orce gos vam piros com o frutívoros ou De fe s a: Evas ão (4,5 dados )
ins e tívoros . Abs orção: Atordoante 1
Atributos : Força 0, Agil idade 8, Re s iliência 2,
As túcia 2, Pe rce pção 8 TIGRE
Aptidõe s : Briga 1 (M ordida), Es porte s 6 Um anim alnobre , pode ros o e te m ido, o tigre é
(Es cal ar), Es q uiva 6 (Corpo-a-corpo, Evas ão), vis to na Ás ia com ol h are s variados . De de vorador de
Furtividade 6 (Am bie nte s Noturnos ), Prontidão 8, h om e ns a re i da fl ore s ta, o tigre é um s ím bol o de
Sobre vivência 3 sel vage ria e nobre z a.
Caracte rís ticas : Pre s as (dano bas e 0, Atributos : Força 8, Agil idade 6, Re s il iência 6,
atordoante , pode trans m itir doe nças ), Tam anh o As túcia 4, Pe rce pção 7
M inús cul o Aptidõe s : Briga 6 (M ordida), Es porte s 6
H is tórico: Se ntidos Aguçados 1 (Audição) (Es calar), Es q uiva 4 (Evas ão), Furtividade 6 (Fl ore s tas ),
Eidol on: Ins tinto 3 Prontidão 6, Sobre vivência 5
Iniciativa: 10 Caracte rís ticas : Apre s ar (Pre s as ), Arm adura
Ve l ocidade : 1m (0,3 m /s ; 1,2 k m /h ) [Fator -8]; Natural 1, Garras (dano FA+ 1, l e tal
), Pre s as (dano
Em Vôo: 24m (8 m /s ;28,8 k m /h ) [Fator + 16] FA+ 2, l e tal
)
Saúde : (–1), (–1), (–2) H is tórico: Se ntidos Aguçados 2 (O l fato, Vis ão)
— Com bate Eidol on: Ins tinto 6
Ataq ue s : M ordida (2 dados , dano 0A) Iniciativa: 10
De fe s a: Es q uiva corpo-a-corpo (8,5 dados ), Ve l ocidade : 28m (9 ,3 m /s ;33,6 k m /h ) [Fator + 12]
Evas ão (8,5 dados ) Saúde : (O K ), (O K ), (O K ), (–½), (–½), (–1), (–1),
Abs orção: Atordoante 1 (–2), (–2), (–4), (Incons cie nte ) x5
— Com bate
O NÇA/PANTERA Ataq ue s : Garra (7 dados , dano 5L), M ordida (8,5
Grande s pre dadore s da s e l va, onças e pante ras dados , dano 6L, Apre s ar)
s ão caçadore s fe nom e nais . Am bos s ão tam bém anim ais De fe s a: Es q uiva (5 dados ), Evas ão (6,5 dados )
de im portância para cul turas onde e xis te m , vis tos com o Abs orção: Atordoante 4, Le tal1, Entrópico 1
s ím bol os de nobre z a e fe rocidade .
Atributos : Força 8, Agil idade 6, Re s il iência 6, TO URO
As túcia 4, Pe rce pção 6 Um anim alpode ros o, o touro é s ím bol o de força
Aptidõe s : Briga 6 (M ordida), Es porte s 6 e viril idade . As e s tatís ticas a s e guir pode m s e r us adas
(Es cal ar), Es q uiva 4 (Evas ão), Furtividade 6 (Fl ore s tas e m touros e búfal os , m as vacas e bois us ariam
Tropicais ), Prontidão 6, Sobre vivência 4 e s tatís ticas um pouco m ais fracas .
Caracte rís ticas : Apre s ar (Pre s as ), Garras (dano Atributos : Força 10, Agil idade 4, Re s il
iência 6,
FA, l e tal ), Pre s as (dano FA+ 1, le tal) As túcia 2, Pe rce pção 5
H is tórico: Se ntidos Aguçados 2 (O l fato, Vis ão) Aptidõe s : Briga 2 (Encontrão), Es porte s 3
Eidol on: Ins tinto 5 (Corrida), Es q uiva 4, Prontidão 5
Iniciativa: 10 Caracte rís ticas : Arm adura Natural1, Atrope l ar
Ve l ocidade : 26m (8,6 m /s ;31,2 k m /h ) [Fator + 12] (ao pas s ar por um a criatura caída, dano 5 l e tal
,
Saúde : (O K ), (O K ), (O K ), (–½), (–½), (–1), (–1), opone nte pode te ntar s e e s q uivar), Ch ifre s (dif. 6, dano
(–2), (–2), (–4), (Incons cie nte ) x5 FA+ 1, l e tal, caus a e s te dano tam bém e m e ncontrõe s )
— Com bate H is tórico: Ne nh um
Ataq ue s : Garra (7 dados , dano 4L), M ordida (8,5 Eidol on: Ins tinto 3
dados , dano 5L, Apre s ar) Iniciativa: 6
De fe s a: Es q uiva (5 dados ), Evas ão (6,5 dados ) Ve l ocidade : 31m (10,3 m /s ; 37,2 k m /h ) [Fator
Abs orção: Atordoante 3 + 12]
Saúde : (O K ), (O K ), (O K ), (–½), (–½), (–1), (–1),
R ATO (–2), (–2), (–4), (Incons cie nte ) x5
Pe q ue nos anim ais , m as grande s incôm odos , — Com bate
ratos e s tão e m toda parte . Em bora não s e jam Ataq ue s : Ch ifre s (6 dados , dano 6L), Encontrão
e xatam e nte grande s com bate nte s , ratos pode m (7,5 dados , dano 6L+ Atrope l ar)
trans m itir doe nças , e s e tornam pe rigos os q uando De fe s a: Es q uiva (4 dados ), Evas ão (4 dados )
atacam e m bandos . As e s tatís ticas a s e guir tam bém s ão Abs orção: Atordoante 4, Le tal1, Entrópico 1
úte is para outros pe q ue nos roe dore s , com o pre ás .
Atributos : Força 0, Agil idade 5, Re s iliência 2, TUBARÃO , G RANDE
As túcia 4, Pe rce pção 4 O s grande s pre dadore s dos m are s , tubarõe s s ão
Aptidõe s : Briga 1 (M ordida), Es porte s 6 te m idos pe l a popul ação e m ge ral por s ua fam a e
(Corrida, Es cal ar), Es q uiva 1 (Evas ão), Furtividade 6, aparência as s us tadoras . Fe l iz m e nte , ataq ue s a pe s s oas
Prontidão 4, Sobre vivência 4 s ão raros . As e s tatís ticas a s e guir indicam um tubarão
Caracte rís ticas : Pre s as (dano bas e 0, com m ais de 4m , com o um grande tubarão branco ou
atordoante , pode caus ar doe nças ), Tam anh o M inús cul o tubarão-m arte lo.
H is tórico: Se ntidos Aguçados 3 (Audição, Com bate Subaq uático: Sob a água, q ual q ue r
Ol fato, Vis ão) arm a q ue caus e dano por im pacto ou e s m agam e nto
Eidol on: Ins tinto 2 s ofre um a pe nal idade de –4 dados e m s e us ataq ue s .
Iniciativa: 10 Arm as cortante s (e xce to m ordidas e pre s as ) s ofre m

132 APÊNDICE 1: ANIM AIS


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pe nal idade de –2. Arm as pe rfurante s funcionam U RSO , G RANDE
norm al m e nte . Note q ue te s te s fís icos e m ge rals ofre m As e s tatís ticas a s e guir pode m s e r util iz adas
–2 dados de pe nal idade s ob a água, e q ue o para um urs o m arrom ou urs o pol ar.
pe rs onage m pre cis a nadar para s e m ove r com Atributos : Força 12, Agil idade 4, Re s il iência 8,
e ficiência (norm al m e nte um a ação com pl e ta, m as pode As túcia 4, Pe rce pção 4
s e r fe ito um te s te de natação com o m ovim e ntação Aptidõe s : Briga 2 (Garras ), Es porte s 4
te ndo um a pe nal idade de –2; para m aiore s de tal h es, (Natação), Es q uiva 4, Prontidão 4, Sobre vivência 5
ve ja o Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação!). Caracte rís ticas : Apre s ar (Pre s as ), Arm adura
Atributos : Força 10, Agil idade 6, Re s il iência 8, Natural 1, Garras (dano FA+ 1, l e tal
), Pre s as (dano
As túcia 1, Pe rce pção 6 FA+ 1, le tal)
Aptidõe s : Briga 2 (M ordida), Es porte s 6 H is tórico: Se ntidos Aguçados 2 (Audição, O l fato)
(Natação), Es q uiva 2 (Evas ão), Furtividade 4, Prontidão Eidol on: Ins tinto 4
6, Sobre vivência 3 Iniciativa: 8
Caracte rís ticas : Apre s ar (pre s as ), Arm adura Ve l ocidade : 24m (8 m /s ;28,8 k m /h ) [Fator + 8]
Natural2, Pre s as (dano FA+ 2, l e tal), Tam anh o Grande Saúde : (O K ), (O K ), (O K ), (–½), (–½), (–1), (–1),
H is tórico: Se ntidos Aguçados 2 (O l fato, Vis ão) (–2), (–2), (–4), (Incons cie nte ) x5
Eidol on: Ins tinto 8 — Com bate
Iniciativa: 7 Ataq ue s : Garras (8,5 dados , dano 7L), M ordida
Ve l ocidade : Na água: 36m (12 m /s ; 43,2 k m /h ) (7 dados , dano 7L, apre s ar)
[Fator + 20] De fe s a: Es q uiva (4 dados ), Evas ão (4 dados )
Saúde : (O K ), (O K ), (O K ), (O K ), (–½), (–½), (–½), Abs orção: Atordoante 5, Le tal1, Entrópico 1
(–1), (–1), (–1) , (–2), (–2), (–2) , (–4), (–4),
(Incons cie nte ) x5 U RSO , M ÉDIO
— Com bate As e s tatís ticas a s e guir pode m s e r util iz adas
Ataq ue s : M ordida (7,5 dados , dano 7L, apre s ar) para um urs o ne gro e outros urs os s im il are s .
De fe s a: Evas ão (5,5 dados ) Atributos : Força 8, Agil idade 5, Re s il iência 6,
Abs orção: Atordoante 6, Le tal2, Entrópico 2 As túcia 4, Pe rce pção 4
Aptidõe s : Briga 2 (Garras ), Es porte s 4
TUBARÃO , M ÉDIO (Natação), Es q uiva 2, Prontidão 4, Sobre vivência 5
As e s tatís ticas a s e guir re pre s e ntam um tubarão Caracte rís ticas : Apre s ar (Pre s as ), Arm adura
de tam anh o m édio (e ntre 2m e 4m de com prim e nto), Natural 1, Garras (dano FA+ 1, l e tal
), Pre s as (dano
com o um tubarão-tigre , tubarão az ulou gal h a branca. FA+ 1, le tal)
Com bate Subaq uático: Ve ja Tubarão Grande , H is tórico: Se ntidos Aguçados 2 (Audição, O l fato)
acim a. Eidol on: Ins tinto 4
Atributos : Força 6, Agil idade 8, Re s il iência 6, Iniciativa: 9
As túcia 1, Pe rce pção 6 Ve l ocidade : 21m (7 m /s ;25,2 k m /h ) [Fator + 8]
Aptidõe s : Briga 2 (M ordida), Es porte s 6 Saúde : (O K ), (O K ), (O K ), (–½), (–½), (–1), (–1),
(Natação), Es q uiva 2 (Evas ão), Furtividade 6, Prontidão (–2), (–2), (–4), (Incons cie nte ) x5
6, Sobre vivência 3 — Com bate
Caracte rís ticas : Apre s ar (pre s as ), Arm adura Ataq ue s : Garras (6,5 dados , dano 5L), M ordida
Natural1, Pre s as (dano FA+ 1, l e tal) (5 dados , dano 5L, apre s ar)
H is tórico: Se ntidos Aguçados 2 (O l fato, Vis ão) De fe s a: Es q uiva (4,5 dados ), Evas ão (4,5 dados )
Eidol on: Ins tinto 6 Abs orção: Atordoante 4, Le tal1, Entrópico 1
Iniciativa: 9
Ve l ocidade : Na água: 38m (12,6 m /s ;45,7 k m /h )
[Fator + 24]
Saúde : (O K ), (O K ), (O K ), (–½), (–½), (–1), (–1),
(–2), (–2), (–4), (Incons cie nte ) x5
— Com bate
Ataq ue s : M ordida (5,5 dados , dano 4L, apre s ar)
De fe s a: Evas ão (6,5 dados )
Abs orção: Atordoante 4, Le tal1, Entrópico 1

E XEM PLO S DE ANIM AIS 133


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
A ntes, ele entrou na escuridão em com panh ia de um a jovem , prom etendo um a noite
em ocionante e diversão, m as agora deixa o beco cam inh ando soz inh o, com o quem não quer nada.
Com o das outras vez es.E le cam inh a pela calçada sorridente, seu rosto agora corado pela vida
roubada. Com o das outras vez es. Ninguém se opõe a ele, porque ninguém nota seu olhar
m onstruoso e sua naturez a cadavérica.Isso não se repetirá novam ente.
Desde que com ecei a perceber essas coisas, já encontrei m uitas delas, e aprendi m uito.
A lgum as criaturas são dignas de pena, tentando ao m áxim o preservar as vidas alheias.Não é o
caso deste aí. E le anda por essas bandas, ferindo gente, às vez es m atando. E le preserva as
m ulheres que pega nas boates e bares, m as não tem a m enor dó dos m endigos. E les o odeiam ,
m as nunca tiveram com quem contar.Q uem acreditaria neles? A quem ch am ariam ? A polícia? A h !
E esse é o erro dele.E le considera gente nas ruas com o lixo, e as ignora.E le passa por
m im sem atenção, ach ando que sou só m ais um bêbado caído na escuridão com um a garrafa de
“birita” sob m eu braço.L evanto- m e, fingindo cam balear, e então cubro a cabeça com o capuz de
m inh a capa de ch uva.E le não dá atenção.A cendo um isqueiro, e ele continua a andar, suas costas
voltadas para m im .A cendo o pavio do cock tailm olotov, a “bebida” que tenh o em m ãos, e por fim
arrem esso a garrafa sobre as costas da criatura.
E então vem a conflagração.A garrafa atinge o m onstro em ch eio, e a surpresa im pede
que ele reaja a tem po. E le urra com o um anim al, suas costas em ch am as, e se vira para m im ,
presas afiadas e olhos brilhantes estam pados em sua face.Poucas pessoas estão na rua, m as elas
se assustam com o evento e com eçam a gritar.Não m e im porto, aproxim o- m e da criatura e puxo
a escopeta de cano serrado que escondi sob a capa de ch uva. O disparo arrem essa o m onstro
para trás.A criatura urra de dor m ais um a vez , debatendo- se no ch ão, as ch am as espalhando- se
por seu corpo.A proxim o- m e m ais, e um segundo disparo, contra a cabeça da criatura, finalm ente
a silencia.
Corro para longe do local, para longe das testem unh as. O capuz irá proteger m inh a
identidade, m as tenh o cinco m inutos para sum ir do m apa, antes que a polícia ch egue. E ntro no
beco onde a criatura se alim entou, sum indo das vistas alheias. Q uem quer que m e siga verá a
m ulher caída.E u rez o para que a alguém a encontre e a ajude.Provavelm ente m e culparão pela
m ulher tam bém , m as não tem im portância.
...
Pouco depois, entro em m eu carro e dou a partida. O uço as prim eiras sirenes se
aproxim ando. Despistei todas as testem unh as, duvido que suspeitarão de m im . M antive- m e de
luva, sei que não encontrarão digitais. A ssim que o carro com eça a se m ovim entar, pego m eu
celular e digito o núm ero de sem pre.
“Sim ?”, responde a voz , com um sotaque estrangeiro carregado.
“E le está m orto, A z arias.”, m urm uro.
“Deus o abençoe, m eu filho, Deus o abençoe! Descanse agora, vou pesquisar sobre seu
próxim o alvo. A h , e preciso tam bém lhe apresentar um a pessoa, alguém que, com o você, deseja
tornar este m undo m elhor, a salvo destes seres dem oníacos.Deixem os isso para am anh ã, porém .
Descanse prim eiro.”
“O brigado, A z arias”, respondo, despedindo- m e e desligando. O coração desacelera e
sorrio satisfeito. Um m onstro a m enos cam inh a no m undo. A m anh ã, ao cair da noite, eu sairei
para caçar m ais.

134
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Apêndice 2
Personagens do
Narrador

Cabe ao Narrador criar pe rs onage ns para s uas Ne s te l


ivro e s col
h e u-s e criar fich as com ple tas para q ue
h is tórias . Es s e s pe rs onage ns do Narrador (tam bém elas pos s am s e r us adas com m úl tipl
os propós itos (l
ogo,
ch am ados NPCs , s igl a para Non-Pl aye r Ch aracte rs , ou você pode us ar um pol iciale m m ais do q ue ape nas
pe rs onage ns não-jogadore s ) pos s ue m os m ais dive rs os ce nas de ação).
papéis de ntro de um a crônica: al guns s e rão
antagonis tas e vil õe s , s e opondo aos pe rs onage ns dos NPCS E CO M BATE
jogadore s e ge rando confl itos com os m e s m os . O utros Ao faz e r ce nas de com bate (e s pe cial m e nte
s ão al iados , contatos , am igos ou conh e cidos dos aq ue l as com m úl tipl
os com bate nte s inim igos , com o um a
pe rs onage ns dos jogadore s , ajudando-os a s ol ucionar gangue de m otoq ue iros ), l e m bre -s e q ue ne m todas as
os probl e m as e ncontrados na h is tória. H á ainda outros pe s s oas têm a dis pos ição de l utar até a m orte . Então,
q ue faz e m parte do ce nário: ge nte im portante ou ape s ar de cada s e r h um ano te r 10 níve is de Saúde (e
infl ue nte q ue pode s e rvir para dar riq ue z a de de tal hes e m ais cinco níve is de Incons ciência), o Narrador de ve s e
q ue pode m s e r us ados com o al iados ou antagonis tas no le m brar q ue a m aioria dos com bate nte s irá s e re nde r ou
futuro. fugir após pe rde r cinco ou m ais níve is de Saúde , ou
Porém , às ve z e s o Narrador s im pl e s m e nte após s ofre r fe rim e ntos le tais . Ape nas os com bate nte s
pre cis a de um pe rs onage m de s cartáve l , sem m ais vigoros os , de dicados ou fanáticos iriam l utar até
back ground ou pe rs onal idade de finidos . Pode s e r para cair incons cie nte s .
um a ce na de com bate , onde os pe rs onage ns dos
jogadore s s ão ce rcados por um a gangue m al -e ncarada. O UTRO S U SO S
Pode s e r q ue o Narrador pre cis a de pol iciais As fich as a s e guir tam bém pode m s e r adaptadas
e ve ntual m e nte , cas o os pe rs onage ns dos jogadore s para us os dife re nciados . Por e xe m pl o, você pode pe gar
crie m confus ão e atraiam a ate nção da l e i. a fich a de um inve s tigador, adicionar níve is de
Es te apêndice traz dive rs as fich as prontas de O cul tis m o e H is tóricos apropriados , e e ntão us a-la com o
pe rs onage ns ge néricos para us o do Narrador: guarda- um pe s q uis ador do s obre natural . Ce rtas criaturas
cos tas , inve s tigadore s , m al fe itore s e pol iciais dive rs os . s obre naturais tam bém s e bas e iam e m pe rs onage ns
Es s as fich as s ão acom panh adas de dicas para us o e h um anos , e bas ta adicionar pode re s e h abil idade s
inte rpre tação de s s e s pe rs onage ns ge néricos . e s pe ciais para trans form ar um a de s tas fich as e m um s e r
s obre natural .
CRIANDO NPCS Você tam bém pode adotar e s tas fich as para
NPCs não pre cis am s e r criados com re gras NPCs m ais im portante s q ue pre cis ar criar e m cim a da
e s pe cíficas : o Narrador pode ge ra-los ape nas h ora. Logo, s e s urge a ne ce s s idade de introduz ir um
dis tribuindo pontos com o be m de s e jar. Ao l ongo de s te de te tive de pol ícia na h is tória, você pode us ar a fich a
apêndice , você ve rá fich as cons truídas de dive rs as ge nérica adiante , e tal ve z m udar al gum as pontuaçõe s
form as : al gum as pos s ue m m e nos pontos q ue um ne l a s e ach ar ne ce s s ário. De s ta form a, você pode incluir
pe rs onage m de jogador norm al m e nte te ria, indicando novos NPCs rapidam e nte na s ua h is tória.
pe s s oas com pouca e xpe riência ou de s tre inadas ; outras
s ão fe itas com as m e s m as pontuaçõe s q ue um jogador
us a para criar s e u pe rs onage m , para m os trar com o Civis
e s s as pontuaçõe s s ão e fe tivas ; por fim , al guns s ão Civis e m ge ralnão e s tão dis pos tos a um a l uta.
criados com pontuaçõe s a m ais , para indicar grande M e s m o guardas -cos tas e vigias têm m ais a função de
e xpe riência e tre inam e nto. intim idar do q ue l utar. O s NPCs a s e guir pode m s e r
Note q ue você não pre cis a criar fich as com ple tas úte is para dar um de s afio inicialaos pe rs onage ns , m as
para todos os s e us NPCs ! Você pode criar fich as le m bre -s e : e l
e s irão fugir ou s e e s conde r s e h ouve r
s im pl ificadas (ape nas dados de com bate , por e xe m pl o, ne ce s s idade , e e ntão ch am arão as autoridade s (ou
ou ape nas paradas de dados e s pe cíficas para contatos no crim e organiz ado...) para cuidar de
pe rs onage ns não-com bate nte s , com o um m otoris ta ou probl e m as m ais s érios .
bibl iote cário) para facilitar o trabal h o de ge rar NPCs .
CIVIS 135
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
INVESTIGADO R Gl adius : 3
O pe rs onage m a s e guir re pre s e nta um — O utros
inve s tigador, s e ja e l e um de te tive particul ar contratado Iniciativa: 7
para vigiar um a pe s s oa, um e s pião cuidados am e nte Ve locidade : 11m (3,6 m /s , 13,2 k m /h )
infiltrado num a organiz ação ou um e s tudios o q ue te nta Pos s e s Com uns : Roupas ve l h as , garrafa de
faz e r al gum a pe s q uis a cl ande s tina ou pe rigos a. Um vinh o barato ou ce rve ja, cobe rtor ve l
ho
bom inve s tigador te m boa l ábia (e nge nh aria s ocialabre — Com bate
m uitas portas ), ve rs atil idade (conh e cim e ntos e tal e ntos Eq uipam e nto: Porre te (4 dados , dif. 5, dano 4A)
dive rs os ) e um a boa h abil idade de pas s ar Ataq ue s : Agarrar (3 dados , dif. 8), Gol pe Pe s ado
de s pe rce bido. El e te m noçõe s de de fe s a pe s s oal , m as (3 dados , dif. 7, dano 3A), Gol pe Rápido (3 dados , dano
e s tá longe de s e r um com bate nte com pe te nte . 2A)
— Atributos De fe s a: Aparar (Porre te , 3,5 dados , dif. 5),
Fís icos : Força 3, Agil idade 4, Re s il
iência 4 Es q uiva (3 dados ), Evas ão (3 dados )
M e ntais : Caris m a 5, Pe rce pção 4, Pe rs picácia 5 Abs orção: Atordoante 3
— Aptidõe s
Fís icas : (Tal e ntos ) Briga 2, Es porte s 2, Es q uiva O CULTISTA
3, Furtividade 5 (M e s cl ar-s e à M ul tidão), Pre s tidigitação O cul tis tas s ão e s tudios os de dicados a catal ogar
2, (Conh e cim e ntos ) Arm as de Fogo 2, Condução 3 le ndas , inve s tigar boatos e de s ve ndar m is térios
M e ntais : (Tal e ntos ) Em patia 3, Etiq ue ta 3, re lacionados ao s obre natural . Es s a é um a tare fa difícil
,
Inve s tigação 6 (Pe s q uis a), Lábia 5, M anh a 4, Prontidão na q ualm e ntiras e ve rdade s s e m is turam , tornando a
5 (Áre as Urbanas ), (Conh e cim e ntos ) Acadêm icos 2, bus ca por conh e cim e nto um cam inh o ch e io de
Com putação 1, Pol ítica 3 obs tácul os . O cul tis tas pos s ue m um a grande q uantidade
— Vantage ns de conh e cim e ntos q ue os ajudam a e nte nde r m e l h or as
H is tórico: Contatos (Im pre ns a 2, Pol ícia 2), poucas pis tas e te s te m unh os q ue e ncontram s obre o
Re curs os 2, Se ntidos Aguçados 1 (Vis ão), Sorte 1 m undo invis íve l .
Ae gis : Cons ciência 2, Es pírito 4, Pe rs e ve rança 2 — Atributos
Gl adius : 2 Fís icos : Força 3, Agil idade 4, Re s iliência 4
— O utros M e ntais : Caris m a 3, Pe rce pção 6, Pe rs picácia 6
Iniciativa: 9 — Aptidõe s
Ve l ocidade : 11m (3,6 m /s , 13,2 k m /h ) Fís icas : (Tal e ntos ) Es porte s 2, Es q uiva 3,
Pos s e s Com uns : Bl oco de anotaçõe s , carte ira Furtividade 4, Pre s tidigitação 2, (Conh e cim e ntos )
com dinh e iro, ce l ul ar, gravador, m áq uina fotográfica, Arm as de Fogo 2, Condução 3
ócul os e s curos M e ntais : (Tal e ntos ) Em patia 4, Etiq ue ta 3,
— Com bate Inve s tigação 6 (Pe s q uis a), Lábia 2, M anh a 2, Prontidão
Eq uipam e nto: Pis tol a Le ve (3 dados , dif. 5, 4, (Conh e cim e ntos ) Acadêm icos 6 (M itol ogia,
dano 3L, 15m , pe nte 17+ 1) Te ol ogia), Ciência 2, Com putação 2, Cul tura 4
Ataq ue s : Gol pe rápido (2,5 dados , dano 1A) (Fol clore ), M e dicina 1, O cul tis m o 4
De fe s a: Es q uiva (3,5 dados ), Evas ão (3,5 dados ) — Vantage ns
Abs orção: Atordoante 2 H is tórico: Bibl iote ca (Acadêm icos 2, Ciência 1,
O cul tis m o 3), Contatos (Socie dade s Se cre tas 2,
M ENDIGO Unive rs idade s 3), Re curs os 2
M e ndigos têm vidas duras nas ruas das grande s Ae gis : Cons ciência 5, Es pírito 3, Pe rs e ve rança 3
cidade s . De vido ao am bie nte e m q ue vive m , e l es Gl adius : 3
cos tum am ve r crim e s , te r contato com (ou s ofre r abus os — O utros
de ) gangue s e pol iciais e e s tão s uje itos à fom e , ao Iniciativa: 10
cl im a, ao us o de drogas e be bidas e à viol ência. Toda Ve l ocidade : 11m (3,6 m /s , 13,2 k m /h )
e s s a e xis tência os torna is ol ados e re s is te nte s . Um Pos s e s Com uns : Bl oco de anotaçõe s , ce l ular,
m e ndigo não s e rá particul arm e nte bom e m nada, m as gravador, l ante rna, m áq uina fotográfica
te rá m úl tiplas h abil idade s q ue auxil iam a s obre vivência. — Com bate
De vido aos abus os s ofridos e à fal ta de e m patia das Eq uipam e nto: Pis tol a Le ve (4 dados , dif. 5, dano
pe s s oas , m e ndigos pode m form ar com unidade s 3L, 15m , pe nte 17+ 1)
is ol adas , de fe nde ndo uns aos outros m as agindo de Ataq ue s : Gol pe Pe s ado (1,5 dado, dif. 8, dano
form a h os til contra q ual q ue r “foras te iro”, ape nas 2A), Gol pe Rápido (1,5 dado, dif. 7, dano 1A)
tol e rando e l e m e ntos m ais forte s das ruas com o De fe s a: Es q uiva (3,5 dados ), Evas ão (3,5 dados )
gangue s ou a pol ícia. Abs orção: Atordoante 2
— Atributos
Fís icos : Força 4, Agil idade 3, Re s il
iência 6 S EGURANÇA DE BO ATE
M e ntais : Caris m a 3, Pe rce pção 5, Pe rs picácia 4 Tam bém conh e cidos com o “arm ários ” de vido ao
— Aptidõe s tam anh o, s e guranças de boate s e s h ow s pos s ue m o
Fís icas : (Tal e ntos ) Arm as Brancas 1 (Porre te ), fís ico trabalh ado. El
e s não us am arm as (ou pe l o m e nos
Briga 2, Es porte s 3, Es q uiva 3, Furtividade 2, não de ve riam ), e xce to por um a ocas ionalarm a não-
Pre s tidigitação 4, Sobre vivência 2 (Urbana), le tal, com o s pray de pim e nta ou um tas e r. Us ar um a
(Conh e cim e ntos ) Subte rfúgio 3 arm a de fogo ou m e s m o aponta-l a com o form a de
M e ntais : (Tal e ntos ) Em patia com Anim ais 2, am e aça pode cus tar a um s e gurança s e u e m pre go.
Intim idação 4, Lábia 3, M anh a 4 (Gangue s ), Prontidão 4 Se guranças s e s us te ntam e m força fís ica e
(Am bie nte Urbano) capacidade de intim idação. A fich a criada a s e guir é um
— Vantage ns bom e xe m pl o de um a pe s s oa q ue de pe nde de
H is tórico: Contatos (Gangue s 2, M e ndigos 3) h abil idade fís ica para conte r pe s s oas e brigas . El a
Ae gis : Cons ciência 3, Es pírito 2, Pe rs e ve rança 3 tam bém é de bom us o para guardas -cos tas e

136 APÊNDICE 2: PERSO NAGENS DO NARRADO R


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
brutam onte s e m ge ral . Ataq ue s : Agarrar (3,5 dados , dif. 8), Gol pe
— Atributos Rápido (3,5 dados , dano 2A)
Fís icos : Força 6, Agil idade 3, Re s iliência 4 De fe s a: Abrigar-s e (4,5 dados ), Es q uiva (4,5
M e ntais : Caris m a 4, Pe rce pção 4, Pe rs picácia 3 dados ), Evas ão (4,5 dados )
— Aptidõe s Abs orção: Atordoante 2
Fís icas : (Tal e ntos ) Arm as Brancas 2,
Arre m e s s o 2, Briga 5 (Agarrar x2, Gol pe Pe s ado),
Es porte s 2, Es q uiva 5 (Abrigar-s e , Corpo-a-Corpo, Crim inosos
Evas ão), (Conh e cim e ntos ) Arm as de Fogo 2, A s e guir e s tão al guns crim inos os . Al guns de les
Condução 3 (Carros ) (as s as s inos profis s ionais , capangas de e l ite ) pode m s e r
M e ntais : (Tal e ntos ) Em patia 2, Etiq ue ta 3, us ados para re pre s e ntar m e m bros im portante s do crim e
Intim idação 5 (Ge s tos Intim idadore s ), M anh a 2, organiz ado. O utros , com o capangas ge néricos ou
Prontidão 5 (Am bie nte s M ovim e ntados ) m e m bros de gangue s , pode m tanto s e r “s ol dados ” do
— Vantage ns crim e organiz ado com o crim inos os inde pe nde nte s .
H is tórico: Cons tituição 2, Se ntidos Aguçados 1
(Vis ão), Tal e nto Natural2 (Briga, Es q uiva) ASSASSINO PRO FISSIO NAL
Ae gis : Cons ciência 2, Es pírito 2, Pe rs e ve rança 5 Ao contrário do q ue fil m e s m os tram , as s as s inos
Gl adius : 5 raram e nte s ão s upe r-s ol dados com tre inam e nto e m
— O utros arte s m arciais e s upe r-e q uipam e nto, prontos para
Iniciativa: 6 pas s ar por incríve is s is te m as de s e gurança e e nganar
Ve l ocidade : 13m (4,3 m /s , 15,6 k m /h ) toda a pol ícia para cons e guir o q ue de s e jam . Você pode
Pos s e s Com uns : Ce l ular ou rádio com unicador introduz ir um s upe r as s as s ino de s s e tipo e m s ua
— Com bate crônica, m as com ce rte z a s e ria um indivíduo único e não
Eq uipam e nto: Norm al m e nte ne nh um . Em cas os um NPC ge nérico.
raros : Pis tol a Le ve (3 dados , dif. 5, dano 3L, 15m , pe nte A fich a a s e guir s e bas e ia no fato de q ue um
17+ 1), Spray de Pim e nta (2,5 dados , dif. 8, pe nal idade as s as s ino te m um a boa m ira e é um bom e s pre itador. O
–4 dados e –4 Ve l ocidade por um turno/s uce s s o). as s as s ino te m conh e cim e nto e m técnicas de
Ataq ue s : Agarrar (8,5 dados , dif. 8), Gol pe arrom bam e nto e furto, m as norm al m e nte não os us a.
Pe s ado (7 dados , dif. 7, dano 4A) El e e ncontra s ua vítim a, s e gue -a, e s pe rando o m om e nto
De fe s a: Abrigar-s e (5,5 dados ), Es q uiva (5,5 ce rto, e e ntão final iz a o s e rviço com um tiro ce rte iro. A
dados ), Evas ão (5,5 dados ) vítim a e m ge ral m orre por s angram e nto, m as
Abs orção: Atordoante 2 ocas ional m e nte e l
a ainda pode s e r l e vada a um h os pital
a te m po de s e r s alva.
VIGIA NO TURNO — Atributos
Ape s ar de portare m arm as , a função do vigia não Fís icos : Força 3, Agil idade 5, Re s il iência 4
é e ngajar invas ore s , m as s im ch am ar as autoridade s M e ntais : Caris m a 4, Pe rce pção 5, Pe rs picácia 4
q uando ne ce s s ário. Um vigia pode re nde r invas ore s , — Aptidõe s
m as dificil m e nte irá confrontar um a força q ue é s upe rior Fís icas : (Tal e ntos ) Arm as Brancas 2, Briga 3,
e m núm e ros e e q uipam e nto. De pe nde ndo do l ocal , Es porte s 3, Es q uiva 4, Furtividade 5, Pre s tidigitação 3,
vigias pode m e s tar acom panh ados por cãe s de guarda (Conh e cim e ntos ) Arm as de Fogo 5 (Pis tol as x2),
tre inados (us e as e s tatís ticas de um cão grande , Condução 2, Subte rfúgio 4
pre s e nte s no Apêndice 1: Anim ais ). M e ntais : (Tal e ntos ) Etiq ue ta 2, Intim idação 4,
— Atributos Inve s tigação 4, M anh a 4 (M e rcado Ne gro), Prontidão 4
Fís icos : Força 4, Agil idade 5, Re s il
iência 4 (Ide ntificar Pe s s oas )
M e ntais : Caris m a 3, Pe rce pção 5, Pe rs picácia 5 — Vantage ns
— Aptidõe s H is tórico: Contatos (Crim e organiz ado 4,
Fís icas : (Tal e ntos ) Arm as Brancas 3 (Cace te te ), Gangue s 2), Re curs os 2, Se ntidos Aguçados 1 (Vis ão),
Briga 3, Es porte s 3, Es q uiva 4, Furtividade 5 (Andar e m Tal e nto Natural1 (Arm as de Fogo)
Sil êncio), (Conh e cim e ntos ) Arm as de Fogo 3, Ae gis : Cons ciência 1, Es pírito 4, Pe rs e ve rança 3
Condução 2 Gl adius : 3
M e ntais : (Tal e ntos ) Em patia com Anim ais 2, — O utros
Etiq ue ta 2, Intim idação 5, M anh a 3, Prontidão 5 Iniciativa: 9
(Audição), (Conh e cim e ntos ) Dire ito 1, M e dicina 1 Ve l ocidade : 12m (4 m /s , 14,4 k m /h )
(Prim e iros -Socorros ), Te cnol ogia 2 (Se gurança) Pos s e s Com uns : Ce l ular, dinh e iro vivo, m och il a
— Vantage ns ou s acol a
H is tórico: Cons tituição 2, Re curs os 1, Se ntidos — Com bate
Aguçados 2 (Audição, Vis ão) Eq uipam e nto: Punh al (3,5 dados , dano 2L),
Ae gis : Cons ciência 2, Es pírito 3, Pe rs e ve rança 3 Pis tola Le ve (8 dados , dif. 5, dano 3L, 15m , pe nte 17+ 1)
Gl adius : 3 Ataq ue s : Gol pe Pe s ado (3 dados , dif. 7, dano
— O utros 2A)
Iniciativa: 10 De fe s a: Abrigar-s e (4,5 dados ), Es q uiva (4,5
Ve l ocidade : 12m (4 m /s , 14,4 k m /h ) dados ), Evas ão (4,5 dados )
Pos s e s Com uns : Ch ave s , l ante rna, rádio Abs orção: Atordoante 2
com unicador
— Com bate
Eq uipam e nto: Cace te te (5 dados , dif. 5, dano
3A), Pis tol a Le ve (4 dados , dif. 5, dano 3L, 15m , pe nte
17+ 1)

CRIM INO SO S 137


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
CAPANGA, G ENÉRICO Ve locidade : 13m (4,3 m /s , 15,6 k m /h )
Es te é um capanga ge nérico, q ue pode s e r tanto Pos s e s Com uns : Ce l ul
ar, is q ue iro, m aço de
um bandido inde pe nde nte , um m e m bro de um a cigarros , roupas caras
pe q ue na q uadril h a, ou um “s ol dado ras o” do crim e — Com bate
organiz ado. Tam bém conh e cido com o “o m ús cul o”, Eq uipam e nto: Es cope ta (6 dados , dif. 8, dano
e s s e s bandidos não s ão pagos para pe ns ar. El es se 7L, 5m , pe nte 5), Pis tola Barra-Pe s ada (7,5 dados , dano
conte ntam e m ganh ar dinh e iro, e ne m s e m pre pe ns am 5L, 25m , pe nte 7), Porre te (6 dados , dif. 5, dano 3A)
nas cons e q üências . Porém , q uando a cois a ape rta, s ão Ataq ue s : Agarrar (4,5 dados , dif. 8), Gol pe
os prim e iros a s e re nde re m ou a fugire m . Pe s ado (6 dados , dif. 7, dano 3A)
— Atributos De fe s a: Abrigar-s e (5,5 dados ), Es q uiva (4
Fís icos : Força 5, Agil idade 4, Re s iliência 5 dados )
M e ntais : Caris m a 3, Pe rce pção 5, Pe rs picácia 3 Abs orção: Atordoante 3
— Aptidõe s
Fís icas : (Tal e ntos ) Arm as Brancas 2 (Porre te ), M EM BRO DE G ANGUE , NO VATO
Arre m e s s o 1, Briga 3, Es porte s 3, Es q uiva 2 (Corpo-a- Gangue s s ão “tribos ” m ode rnas , q ue s e e s tabe -
Corpo), Furtividade 4, Pre s tidigitação 2, le ce m e m torno de um ide al(e m ge ralpre conce ituos o
(Conh e cim e ntos ) Arm as de Fogo 4 (Pis tol as ), ou racis ta), um a atividade (grafite , roubos , m ante r a
Condução 3, Subte rfúgio 4 viz inh ança “s e gura”) ou de s e jos com uns (re ce be r
M e ntais : (Tal e ntos ) Intim idação 3, Lábia 3, ate nção, m os trar força fís ica). Em ge ral , s e us m e m bros
M anh a 4, Prontidão 3 s ão adol e s ce nte s , com alguns jove ns adul tos
— Vantage ns de s e m pre gados e ocas ionais pré-adol e s ce nte s ou
H is tórico: Contatos (Crim e organiz ado 2, m e s m o crianças q ue s ão ace itos pe l os m e m bros m as
Gangue s 2) m antidos com o “m as cote s ” ou “apre ndiz e s ”. A m aioria
Ae gis : Cons ciência 1, Es pírito 3, Pe rs e ve rança 3 das gangue s s e m antém pe q ue na, com não m ais do
Gl adius : 3 q ue de z a 12 m e m bros , m as al gum as , e s pe cial m e nte as
— O utros vol tadas a ide ol ogias , pode m s e tornar be m grande s .
Iniciativa: 7 Um m e m bro de gangue não te m tre inam e nto. A
Ve l ocidade : 13m (4,3 m /s , 15,6 k m /h ) fich a a s e guir cons ide ra um adol e s ce nte q ue já s e
Pos s e s Com uns : Is q ue iro, m aço de cigarros , e s tabe l
e ce u com o um m e m bro, m as ainda e s tá l onge de
roupas baratas te r e xpe riência. Es s e s m e m bros s ão pouco m e l h ore s do
— Com bate q ue trom badinh as , e s ó re pre s e ntam ris co e m bandos
Eq uipam e nto: Pis tol a Le ve (6 dados , dif. 5, ou contra civis de s arm ados .
dano 3L, 15m , pe nte 17+ 1), Porre te (5 dados , dif. 5, — Atributos
dano 3A) Fís icos : Força 4, Agil idade 4, Re s il iência 3
Ataq ue s : Gol pe Rápido (4 dados , dano 2A) M e ntais : Caris m a 3, Pe rce pção 4, Pe rs picácia 3
De fe s a: Abrigar-s e (3 dados ), Es q uiva (4,5 — Aptidõe s
dados ), Evas ão (3 dados ) Fís icas : (Tal e ntos ) Arm as Brancas 1 (Porre te ),
Abs orção: Atordoante 2 Arre m e s s o 2, Briga 2, Es porte s 2, Es q uiva 2, Furtividade
2, Pre s tidigitação 3, Sobre vivência 1, (Conh e cim e ntos )
CAPANGA, E LITE Arm as de Fogo 1, Subte rfúgio 1
A fich a a s e guir indica um bandido e xpe rie nte , M e ntais : (Tal e ntos ) Intim idação 3, Lábia 1,
capaz de l ide rar outros bandidos . Es s as e s tatís ticas s ão
boas para s e criar um bandido s upe rior aos outros , ou
para re pre s e ntar capangas l e ais e e xpe rie nte s de
organiz açõe s crim inos as . Cuidado ao us ar e s te tipo de
bandido contra os pe rs onage ns dos jogadore s , pois e l e
é be m s upe rior a um pe rs onage m iniciante padrão.
— Atributos
Fís icos : Força 5, Agil idade 4, Re s il
iência 6
M e ntais : Caris m a 4, Pe rce pção 6, Pe rs picácia 4
— Aptidõe s
Fís icas : (Tal e ntos ) Arm as Brancas 4 (Porre te ),
Arre m e s s o 3, Briga 4 (Gol pe Pe s ado), Es porte s 4,
Es q uiva 4 (Abrigar-s e ), Furtividade 4, Pre s tidigitação 2,
(Conh e cim e ntos ) Arm as de Fogo 6 (Pis tol as ),
Condução 3 (Carros ), Subte rfúgio 5 (Contrabando)
M e ntais : (Tal e ntos ) Intim idação 5 (Am e açar),
Lábia 4, Lide rança 3, M anh a 6 (Gangue s ), Prontidão 4,
(Conh e cim e ntos ) Dire ito 2, Pol ítica 2
— Vantage ns
H is tórico: Al iado 5 (Ch e fão Crim inos o),
Contatos (Crim e organiz ado 5, Gangue s 4, Pol ícia 3),
Influência (Crim e O rganiz ado) 2, Re curs os 3
H is tóricos Ne gativos : Infâm ia 2
Ae gis : Cons ciência 2, Es pírito 4, Pe rs e ve rança 5
Gl adius : 5
— O utros
Iniciativa: 8

138 APÊNDICE 2: PERSO NAGENS DO NARRADO R


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M anh a 3, Prontidão 2 m as e m tática e e q uipam e nto. Pol iciais andam e m
— Vantage ns dupl as , m as pode m ch am ar re forços facil m e nte .
H is tórico: Contatos (Gangue s 2), Infl uência Re forços ch e gam e m ce rca de 5 m inutos e , s e ainda
(Gangue 1) as s im um a am e aça não pude r s e r contida, a pol ícia is ola
Ae gis : Cons ciência 1, Es pírito 2, Pe rs e ve rança 2 o pe rím e tro e ch am a tropas de ch oq ue , tropas de e l ite e
Gl adius : 2 atiradore s . A coorde nação e os re curs os da pol ícia a
— O utros tornam um a am e aça re ala q ual q ue r pe rs onage m q ue
Iniciativa: 7 de s e je e nfre nta-la, e m e s m o s e re s m uito pode ros os
Ve l ocidade : 12m (4 m /s , 14,4 k m /h ) pre fe re m fugir e s e e s conde r a e nfre ntá-la.
Pos s e s Com uns : Roupas baratas
— Com bate ATIRADO R DE E LITE
Eq uipam e nto: Porre te (4 dados , dif. 5, dano Atiradore s de e l ite s ão us ados com o úl tim o
3A), Punh al (2,5 dados , dano 3L); O cas ional m e nte , re curs o e m cas os e xtre m os . Sua função é vigiar um
Pis tol
a Le ve (2,5 dados , dif. 5, dano 3L, 15m , pe nte pe rím e tro contido pe l a pol ícia, s e pos icionando no al to
17+ 1) de e difícios ou e m apartam e ntos para te re m m e l h or
Ataq ue s : Agarrar (3 dados , dif. 8), Gol pe Rápido vis ão da ce na s e m s e re m notados . Norm al m e nte ,
(3 dados , dano 2A) q uando a pol ícia e s tá e nfre ntando um grupo viol e nto
De fe s a: Es q uiva (3 dados ), Evas ão (3 dados ) q ue foi ce rcado e contido, atiradore s de e l ite s ão
Abs orção: Atordoante 1 pos icionados para im pe dir q ue os procurados te nte m
fugir ou iniciar um tirote io. El e s tam bém s ão us ados para
M EM BRO DE G ANGUE , VETERANO s al var re féns ou dar cobe rtura a tropas de e l ite q ue
Es te s m e m bros de gangue e m ge ral s ão e s tão invadindo um l ocal . Atiradore s de e l ite pos s ue m
adol e s ce nte s pre coce s ou jove ns adul tos , acos tum ados um a m ira fe nom e nale m uito tre inam e nto. A fich a a
às ruas e às atividade s da gangue . El e s cos tum am s e r s e guir re fl e te is s o, e pode s e r us ada tam bém , com
l
íde re s de gangue e às ve z e s trabal h am para um ch e fão al gum as m odificaçõe s , com o um as s as s ino profis s ional
crim inos o. M uitos s ão crim inos os e xpe rie nte s e e xtre m am e nte com pe te nte .
viole ntos , acos tum ados a l ide rar e te r pode r s obre as Nota: As e s tatís ticas e ntre parênte s e s indicam
pe s s oas , e não tol e ram s e r de s afiados . val ore s al te rados pe l o pe rs onage m e s tar us ando col e te
— Atributos à prova de bal as ou outras prote çõe s .
Fís icos : Força 5, Agil idade 4, Re s il iência 4 — Atributos
M e ntais : Caris m a 4, Pe rce pção 4, Pe rs picácia 4 Fís icos : Força 4, Agil idade 5 (4), Re s il iência 4
— Aptidõe s M e ntais : Caris m a 3, Pe rce pção 6, Pe rs picácia 4
Fís icas : (Tal e ntos ) Arm as Brancas 3 (Porre te ), — Aptidõe s
Briga 4 (Gol pe Pe s ado), Es porte s 2, Es q uiva 4 (Corpo-a- Fís icas : (Tal e ntos ) Arm as Brancas 2,
Corpo), Furtividade 3, Pre s tidigitação 3, Sobre vivência Arre m e s s o 2, Briga 4 (Agarrar), Es porte s 4, Es q uiva 4
3, (Conh e cim e ntos ) Arm as de Fogo 3 (Pis tol a), (Abrigar-s e ), Furtividade 4, (Conh e cim e ntos ) Arm as de
Condução 2, Subte rfúgio 3 Fogo 6 (Pis tol as , Rifl e s x2), Condução 3, Subte rfúgio 3
M e ntais : (Tal e ntos ) Etiq ue ta 1, Intim idação 4, (Arrom bam e nto)
Lide rança 4, Lábia 2, M anh a 4 (Gangue s ), Prontidão 3 M e ntais : (Tal e ntos ) Etiq ue ta 2, Intim idação 3,
— Vantage ns Inve s tigação 2, Lábia 2, M anh a 2, Prontidão 6,
H is tórico: Contatos (Crim e O rganiz ado 2, (Conh e cim e ntos ) Ciência, Com putação 1, Dire ito 2,
Gangue s 2, M e ndigos 2), Infl uência (Gangue 5) M e dicina 1 (Prim e iros -Socorros ), Pol ítica 1, Te cnol ogia
H is tórico Ne gativo: Infâm ia 1 1 (Se gurança)
Ae gis : Cons ciência 1, Es pírito 3, Pe rs e ve rança 4 — Vantage ns
Gl adius : 4 H is tórico: Contatos (Pol ícia 2), Infl uência
— O utros (Pol ícia 2), Re curs os 2, Se ntidos Aguçados 1 (Vis ão),
Iniciativa: 8 Tal e nto Natural1 (Arm as de Fogo)
Ve l ocidade : 13m (4,3 m /s , 15,6 k m /h ) Ae gis : Cons ciência 2, Es pírito 5, Pe rs e ve rança 3
Pos s e s Com uns : Ce l ular, is q ue iro, m aço de Gl adius : 3
cigarros , ócul os e s curos , roupas baratas — O utros
— Com bate Iniciativa: 9 (8)
Eq uipam e nto: Pis tol a Le ve (5 dados , dif. 5, Ve l ocidade : 13m (12m ) (4,3 m /s [4 m /s ], 15,6
dano 3L, 15m , pe nte 17+ 1), Porre te (5,5 dados , dif. 5, k m /h [14,4 k m /h ])
dano 3A), Punh al(3,5 dados , dano 3L) Pos s e s Com uns : Col e te à prova de bal as
Ataq ue s : Agarrar (4,5 dados , dif. 8), Gol pe (Índice 2, e ficácia P, pe nal idade –1), binócul os , rádio
Pe s ado (6 dados , dif. 7, dano 3A), Gol pe Rápido (4,5 com unicador
dados , dano 2A) — Com bate
De fe s a: Abrigar-s e (4 dados ), Es q uiva (5,5 Eq uipam e nto: Pis tol a Pe s ada (7,5 dados , dano
dados ), Evas ão (4 dados ) 4L, 20m , pe nte 15+ 1), Rifl e (9 dados , dif. 7, dano 6L,
Abs orção: Atordoante 2 75m , pe nte 5, m ira te l e s cópica e noturna)
Ataq ue s : Agarrar (5,5 dados , dif. 8), Gol pe
Rápido (4 dados , dano 2A)
L
ei e O rdem De fe s a: Abrigar-s e (6 [5,5] dados ), Es q uiva (4,5
Por m ais e s pe rtos , pode ros os ou be m e q uipados [4] dados )
q ue s e jam , os pe rs onage ns dos jogadore s de ve m Abs orção: Atordoante 2 (Atordoante * 4, Le tal2,
apre nde r a te m e r a pol ícia. O cas ionalm e nte , os Entrópico 2)
pe rs onage ns pode m s e ve r do l ado e rrado da le i, e e l
es * Com col e te , danos pe rfurante s pas s am a s e r
de ve m apre nde r a fugir ao invés de confrontar. O atordoante s .
grande pode r da pol ícia não e s tá ape nas e m núm e ros ,

LEI E O RDEM 139


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
D ETETIVE DE PO LÍCIA Pe rigos os ), Prontidão 4, (Conh e cim e ntos ) Com putação
De te tive s trabal h am e m dupl as , col e tando 1, Dire ito 1 (Proce dim e nto Pol icial
), M e dicina 1
inform açõe s , bus cando pis tas , q ue s tionando acus ados , (Prim e iros -Socorros ), Pol ítica 1
inte rrogando te s te m unh as e te ntando de s ve ndar os — Vantage ns
m ais dive rs os cas os . Em ge ral , de te tive s trabal h am e m H is tórico: Contatos (Pol ícia 2), Infl uência
de partam e ntos e s pe cíficos (h om icídios , narcóticos , (Pol ícia 1), Re curs os 1
crim e organiz ado, e tc.). El e s pos s ue m um a vas ta gam a Ae gis : Cons ciência 2, Es pírito 3, Pe rs e ve rança 3
de conh e cim e ntos e técnicas , re pre s e ntados na fich a a Gl adius : 3
s e guir por um a varie dade de conh e cim e ntos nas m ais — O utros
dive rs as áre as . Iniciativa: 8
— Atributos Ve l ocidade : 12m (4 m /s , 14,4 k m /h )
Fís icos : Força 4, Agil idade 4, Re s il iência 4 Pos s e s Com uns : Dis tintivo, uniform e da força
M e ntais : Caris m a 4, Pe rce pção 5, Pe rs picácia 6 policial
— Aptidõe s — Com bate
Fís icas : (Tal e ntos ) Arm as Brancas 2, Briga 4 Eq uipam e nto: Cace te te (5 dados , dif. 5, dano
(Agarrar), Es porte s 2, Es q uiva 3, Furtividade 2, 3A), Pis tol a Le ve (6 dados , dif. 5, dano 3L, 15m , pe nte
Pre s tidigitação 3, (Conh e cim e ntos ) Arm as de Fogo 4 17+ 1), Spray de Pim e nta (3,5 dados , dif. 8, pe nal idade
(Pis tol as ), Condução 2, Subte rfúgio 3 –4 dados e –4 Ve l ocidade por um turno/s uce s s o); Em
M e ntais : (Tal e ntos ) Em patia 4, Etiq ue ta 3, cas os m ais raros : Es cope ta (4,5 dados , dif. 8, dano 7L,
Intim idação 5 (Inte rrogatório), Inve s tigação 6 (Encontrar 5m , pe nte 5).
Pis tas ), Lábia 5, M anh a 4, Prontidão 4 (Ate nção e m Ataq ue s : Agarrar (5,5 dados , dif. 8), Gol pe
De tal h e s ), (Conh e cim e ntos ) Acadêm icos 2, Rápido (4 dados , dano 2A)
Adm inis tração 1, Ciência 1, Com putação 1, Dire ito 2 De fe s a: Abrigar-s e (3,5 dados ), Aparar
(Proce dim e nto Pol icial), M e dicina 1, Pol ítica 1, (Cace te te , 5 dados , dif. 4), Es q uiva (5 dados )
Te cnol ogia 1 Abs orção: Atordoante 2
— Vantage ns
H is tórico: Contatos (Crim inos os 2, Im pre ns a 2, PO LICIAL, VETERANO
Pol ícia 4), Infl uência (Pol ícia 3), Re curs os 1 M ais e xpe rie nte s , m uitos de s te s pol iciais ou s ão
Ae gis : Cons ciência 3, Es pírito 5, Pe rs e ve rança 3 e xtre m am e nte de dicados ou e s tão próxim os da
Gl adius : 3 apos e ntadoria (ou prom oção). Às ve z e s um pol icial
— O utros ve te rano acom panh a um novato.
Iniciativa: 10 — Atributos
Ve l ocidade : 12m (4 m /s , 14,4 k m /h ) Fís icos : Força 5, Agil idade 4, Re s iliência 5
Pos s e s Com uns : Bl oco de anotaçõe s , ce l ul
ar, M e ntais : Caris m a 5, Pe rce pção 6, Pe rs picácia 4
dis tintivo — Aptidõe s
— Com bate Fís icas : (Tal e ntos ) Arm as Brancas 5 (Cace te te ),
Eq uipam e nto: Pis tol a Pe s ada (6 dados , dano Arre m e s s o 2, Briga 5 (Agarrar x2), Es porte s 3 (Corrida),
4L, 20m , pe nte 15+ 1) Es q uiva 5 (Abrigar-s e , Corpo-a-Corpo), Furtividade 3
Ataq ue s : Agarrar (5,5 dados , dif. 8), Gol pe (Conh e cim e ntos ) Arm as de Fogo 5 (Pis tol as x2),
Rápido (4 dados , dano 2A) Condução 4 (Carros )
De fe s a: Abrigar-s e (3,5 dados ), Es q uiva (3,5 M e ntais : (Tal e ntos ) Em patia 3, Etiq ue ta 2,
dados ), Evas ão (3,5 dados ) Intim idação 4, Inve s tigação 3, Lábia 4, M anh a 6
Abs orção: Atordoante 2 (Gangue s , Locais Pe rigos os ), Prontidão 5,
(Conh e cim e ntos ) Com putação 1, Dire ito 1
PO LICIAL (Proce dim e nto Pol icial), M e dicina 1 (Prim e iros -
Pol iciais andam e m dupl as , s e m pre . El es Socorros ), Pol ítica 1
patrul h am um a viz inh ança ou pe rm ane ce m e m al e rta — Vantage ns
num pos to e s pe cífico até s e re m ch am ados ou H is tórico: Contatos (Gangue s 1, Im pre ns a 2,
e ncontrare m al go s us pe ito. Quando e ncontram al go Pol ícia 5), Influência (Pol ícia 2), Re curs os 1
e rrado, um pol icial faz contato, e nq uanto o outro Ae gis : Cons ciência 2, Es pírito 4, Pe rs e ve rança 4
pe rm ane ce pronto para dar cobe rtura ou ch am ar Gl adius : 4
re forços , cas o s e ja ne ce s s ário. Em ge ralpol iciais s ão — O utros
capaz e s de conte r probl e m as m e nore s com facil idade . Iniciativa: 8
Quando e ncontram al guém pe rigos o, porém , e l es Ve l ocidade : 13m (4,3 m /s , 15,6 k m /h )
ch am am re forços e faz e m o pos s íve lpara e ncurral ar os Pos s e s Com uns : Dis tintivo, uniform e da força
s us pe itos , a fim de te ntare m um a re ndição ou, e m pol icial
úl tim o cas o, de im pe dire m q ue os s us pe itos fujam ante s — Com bate
dos re forços e das tropas de e l ite ch e gare m . Eq uipam e nto: Cace te te (6,5 dados , dif. 5, dano
— Atributos 3A), Pis tol a Le ve (8,5 dados , dif. 5, dano 3L, 15m , pe nte
Fís icos : Força 4, Agil idade 4, Re s iliência 4 17+ 1), Spray de Pim e nta (4 dados , dif. 8, pe nal idade –4
M e ntais : Caris m a 4, Pe rce pção 5, Pe rs picácia 4 dados e –4 Ve l ocidade por um turno/s uce s s o); Em
— Aptidõe s cas os m ais raros : Es cope ta (5,5 dados , dif. 8, dano 7L,
Fís icas : (Tal e ntos ) Arm as Brancas 3 (Cace te te ), 5m , pe nte 5).
Arre m e s s o 2, Briga 4 (Agarrar), Es porte s 2, Es q uiva 3 Ataq ue s : Agarrar (8 dados , dif. 8), Gol pe Rápido
(Corpo-a-Corpo), (Conh e cim e ntos ) Arm as de Fogo 4 (5 dados , dano 2A)
(Pis tol as ), Condução 3 De fe s a: Abrigar-s e (6 dados ), Aparar (Cace te te ,
M e ntais : (Tal e ntos ) Em patia 2, Etiq ue ta 2, 6 dados , dif. 4), Es q uiva (6 dados )
Intim idação 3, Inve s tigação 2, Lábia 3, M anh a 3 (Locais Abs orção: Atordoante 2

140 APÊNDICE 2: PERSO NAGENS DO NARRADO R


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TRO PA DE CH O QUE TRO PA DE E LITE (SW AT)
Us adas para conte r m anife s taçõe s viol e ntas , Tropas de e l ite s ão us adas e m invas õe s e
com o açõe s de gangue s ou fugas m as s ivas de pris õe s , ope raçõe s de ris co. Es s as tropas s ão tre inadas e m
tropas de ch oq ue s ão vis tas raram e nte . El as te nde m a e q uipe s , de form a q ue o com panh e iris m o e a confiança
us ar pode r de fogo não-l e tal, com o bal as de borrach a, de ntro de cada e q uipe s ão m uito forte s . Com o parte da
granadas de e fe ito m orale cace te te s , e m bora ce rtos ope ração, a pol ícia ce rca o pe rím e tro da áre a a s e r
gove rnos autoritários pos s am us ar força l e tal para invadida pe l a tropa de e l ite . Es s e s pol iciais s ão m uito
conte r a popul ação. be m tre inados e , e m s ituaçõe s de com bate , m antém
Nota: As e s tatís ticas e ntre parênte s e s indicam grande coorde nação.
val ore s al te rados pe l o pe rs onage m e s tar us ando col e te Nota: As e s tatís ticas e ntre parênte s e s indicam
à prova de bal as ou outras prote çõe s . val ore s al te rados pe l o pe rs onage m e s tar us ando col e te
— Atributos à prova de bal as ou outras prote çõe s .
Fís icos : Força 5, Agil idade 4 (1), Re s iliência 6 — Atributos
M e ntais : Caris m a 3, Pe rce pção 5, Pe rs picácia 3 Fís icos : Força 4, Agil idade 6 (5), Re s il iência 5
— Aptidõe s M e ntais : Caris m a 4, Pe rce pção 6, Pe rs picácia 4
Fís icas : (Tal e ntos ) Arm as Brancas 4 (Cace te te ), — Aptidõe s
Arre m e s s o 4, Briga 4, Es porte s 3, Es q uiva 4 (Abrigar- Fís icas : (Tal e ntos ) Arm as Brancas 4 (Cace te te ),
s e ), (Conh e cim e ntos ) Arm as de Fogo 4 (Es cope ta), Arre m e s s o 3, Briga 6 (Agarrar x2), Es porte s 4, Es q uiva
Condução 2 5 (Abrigar-s e x2, Corpo-a-Corpo), Furtividade 5,
M e ntais : (Tal e ntos ) Etiq ue ta 2, Intim idação 5, (Conh e cim e ntos ) Arm as de Fogo 6 (Es cope ta, Fuz il ,
M anh a 2, Prontidão 4, (Conh e cim e ntos ) Dire ito 1 Pis tol a), Condução 4 (Carros ), Subte rfúgio 4
(Proce dim e nto Pol icial ), M e dicina 1 (Prim e iros -Socorros ) (Arrom bam e nto)
— Vantage ns M e ntais : (Tal e ntos ) Em patia 2, Etiq ue ta 3
H is tórico: Infl uência (Pol ícia 2), Re curs os 1 (M ante r-s e Cal m o), Intim idação 4 (Pe dir Re ndição),
Ae gis : Cons ciência 1, Es pírito 4, Pe rs e ve rança 4 Inve s tigação 2, Lide rança 4, M anh a 2, Prontidão 6
Gl adius : 4 (Am bie nte s Fe ch ados ), (Conh e cim e ntos ) Ciência 1,
— O utros Com putação 1, Dire ito 2 (Proce dim e nto Pol icial ),
Iniciativa: 7 (4) M e dicina 1 (Prim e iros -Socorros ), Te cnol ogia 2
Ve l ocidade : 13m (10m ) (4,3 m /s [3,3 m /s ], 15,6 (Se gurança)
k m /h [12 k m /h ]) — Vantage ns
Pos s e s Com uns : Capace te . e s cudo prote tor à H is tórico: Contatos (Pol ícia 3), Infl uência
prova de bal as (Cobe rtura + 1, pe nal idade -1), granadas (Pol ícia 2), Re curs os 2, Tal e nto Natural2 (Arm as de
de e fe ito m oral , traje de tropa de ch oq ue (Índice 2, Fogo, Es q uiva)
e ficácia C/P, pe nal idade -2) Ae gis : Cons ciência 3, Es pírito 5, Pe rs e ve rança 5
— Com bate Gl adius : 5
Eq uipam e nto: Cace te te (6 dados , dif. 5, dano — O utros
3A), Es cope ta (6 dados , dif. 8, dano 7A, 5m , pe nte 5, Iniciativa: 10 (9 )
bal as de borrach a) Ve l ocidade : 14m (13m ) (4,6 m /s [4,3 m /s ], 16,8
Ataq ue s : Agarrar (4,5 dados , dif. 8), Gol pe k m /h [15,6 k m /h ])
Pe s ado (4,5 dados , dif. 7, dano 3A) Pos s e s Com uns : Col e te a prova de bal as
De fe s a: Abrigar-s e (atrás do e s cudo, 5,5 [4] (Índice 2, e ficácia P, pe nal idade –1), rádio com unicador,
dados ), Aparar (cace te te , 5,5 [4] dados , dif. 4) uniform e de tropa e s pe cial
Abs orção: Atordoante 3 (Atordoante * 5, Le tal2, — Com bate
Entrópico 2) Eq uipam e nto: Cace te te (5,5 dados , dif. 5, dano
* Com col e te , danos pe rfurante s e cortante s s ão 3A), Es cope ta (7,5 dados , dif. 8, dano 7L, 5m , pe nte 5),
cons ide rados atordoante s , e não l e tais . Fuz ilde Com bate (7,5 dados , dano 5L, 50m , pe nte 30),
Es pe cial : Todos os ataq ue s contra e s te Pis tol a Pe s ada (7,5 dados , dano 4L, 20m , pe nte 15+ 1),
pe rs onage m têm dificul dade + 1, de vido ao e s cudo. Spray de Pim e nta (4,5 dados , dif. 8, pe nal idade –4
dados e –4 Ve l ocidade por um turno/s uce s s o)
Ataq ue s : Agarrar (8 dados , dif. 8), Gol pe Forte
(5 dados , dif. 7, dano 3A)
De fe s a: Abrigar-s e (8,5 [8] dados ), Aparar
(Cace te te , 6,5 [6] dados , dif. 4), Es q uiva (7 [6,5] dados )
Abs orção: Atordoante 2 (Atordoante * 4, Le tal2,
Entrópico 2)
* Com col e te , danos pe rfurante s s ão
cons ide rados atordoante s .

LEI E O RDEM 141


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142
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E o M al
H erdará a Terra...

Rajadas de tiros cortaram o ar gél ido da noite , o bus cando um al vo através da m ira te l e s cópica, a vis ão
s om dos dis paros e coando dis tante . Layton W il liam s noturna pe rm itindo a e l e e nxe rgar na e s curidão q ue o
firm ou m ais ainda o fuz ile m s uas m ãos , corre ndo na ce rcava. Re duz indo a re s piração, ace l e rada após um a
dire ção do confronto. M ais um a ve z , e l e s e q ue s tionou o bre ve corrida, e l e e ntão anal is ou o confl ito adiante . De
m otivo de e s tare m al i, no m e io do de s e rto, faz e ndo um um l ado, viu três com panh e iros , prote ge ndo-s e atrás de
s e rviço q ue s e q ue r de ve ria s e r de l e s . Sua m e nte vol tou roch as . Em opos ição a e l e s , na e ntrada de um a ruína,
no te m po, al gum as h oras no pas s ado, q uando e s tavam dois com bate nte s inim igos dis paravam tiros de
no h e l icópte ro, a cam inh o de s s e l ugar e s q ue cido por s upre s s ão, m ais te ntando e s pantar a opos ição do q ue
De us . al ve já-la. Le ntam e nte , a cruz da m ira s e pos icionou
“Nós e s tam os nos dirigindo ao vil are jo de s obre a cabe ça de um dos re be l de s .
K h ors abad, 15 k m ao noroe s te de M os s ul ”, inform ara o Na m e nte de Lincol n tam bém s urgiam q ue s tõe s .
Capitão M e ye rs , vul go “Botas ”. A voz do capitão s e “Com o os inim igos s oube ram q ue e s távam os vindo?”,
m is turava ao s om inte ns o e re pe titivo das h él ice s do el e s e q ue s tionava. Tudo aconte ce ra tão rápido! O pl ano
hel icópte ro, e o s ol bril h ava forte naq ue l a tarde , e ra tão s im pl es: ele e De l gado, os dois atiradore s de
tornando o cal or q uas e ins uportáve l . “Nos s a m is s ão”, el ite , fariam um a varre dura da vil a. Não de m oraram a
pros s e guira o capitão, pas s ando um re trato aos s e te e ncontrar s inais do inim igo. Dois grupos , W il l
iam s ,
s ol dados pre s e nte s , “é capturar H as s am Al -Rah m an, Lak e w ood e Ste ve ns on de um l ado, Arrow s , Brigh tgrove
um l íde r re be lde re s pons áve lpor dive rs os atos viol e ntos e o “Capitão Botas ” do outro, iriam s e aproxim ar
no norte do Iraq ue . H á três dias , Al -Rah m an coorde nou furtivam e nte e ce rcar as forças opone nte s . Porém , ante s
a e xpl os ão de um carro bom ba na cidade de M os s ul . q ue as e q uipe s e s tive s s e m e m pos ição, os tirote ios
Se u pl ano foi de s cobe rto e inte rrom pido pe l as forças com e çaram . Que m fe z be s te ira, Lincol n não s abia diz e r,
am e ricanas e s tacionadas e m M os s ul , m as Al -Rah m an m as e s s a pe s s oa com ce rte z a e ra um a de s graça para o
cons e guiu e s capar. Re ce be m os um inform e da nom e da S.A.S..
inte l igência norte -am e ricana q ue e l e e al guns h om e ns O de do de Lincol n ape rtou o gatil ho e, em
fiéis s e re fugiaram no vil are jo de K h ors abad”. s e guida um dos com bate nte s inim igos caiu, com um
W ill
iam s não cons e guia e nte nde r o q ue e s tavam buraco de bal a arrom bando-l h e a cabe ça. O outro s e
indo faz e r al i. O norte do Iraq ue e ra control ado pe l as de s e s pe rou, abandonando o pos to e fugindo para a
forças de ocupação norte -am e ricanas . O s ingl eses e s curidão do inte rior da ruína. Lincol n pe rce be u-o
com andavam as forças de gue rra no s ul . Por q ue e nviar ace nde r um a l ante rna pouco ante s de s um ir de vis ta.
a Spe cial Air Se rvice para o norte ? Porq ue os “Foxtrot Dois Z e ro, aq ui é Dois M e ia. Entrada
am e ricanos não e nviavam s uas próprias tropas para as s e gurada, pros s igam !”, dis s e Lincol n ao rádio.
K h ors abad? “Dois M e ia”, re s ponde u a voz no rádio,
“Nós s om os o m e l h or q ue a Grã Bre tanh a te m a “M ante nh a cobe rtura até e ntrarm os , e e ntão nos s iga.
ofe re ce r”, o capitão continuara, “nos s a m is s ão é Pre cis are m os de toda a ajuda q ue pude rm os te r.”
e ncontrar o al vo s e m al e rta-lo, e l im inar a opos ição
e ncontrada, e re tornar com Al -Rah m an pris ione iro.” ...
O s dis paros fiz e ram a ate nção de W il liam s
re tornar ao pre s e nte . O confl ito s aíra dos l im ite s do “W il
liam s !”, gritou Robe rt Brigh tgrove ao ve r o
vil are jo, e s te ndo-s e às ruínas ao norte , no de s e rto. com panh e iro s e aproxim ar, “o q ue diabos aconte ce u l á
Adiante , os s ol dados da S.A.S. trocavam tiros com os atrás ?”
re be l de s fugitivos . W ill
iam s s e abaixou atrás da m e s m a pe dra q ue
Brigh tgrove us ava com o cobe rtura, e e ntão ol h ou com
... de s gos to para o com panh e iro, cans ado de s ua atitude
pe rfe ccionis ta. “O inim igo já e s tava nos e s pe rando.
Vince nt Lincol
n, s ol
dado do 22o. Batal h ão da Lak e w ood e Ste ve ns on foram fe ridos ”, re s ponde u
S.A.S., s e apoiou na roch a, firm ando be m o rifl
e e W illiam s , gritando para s e faz e r ouvir e m m e io ao

E O M AL H ERDARÁ A TERRA... 143


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
tirote io. “Lak e w ood e s tá e m e s tado grave , Ste ve ns on Brigh tgrove e W il liam s dis pararam contra o inim igo,
te ve fe rim e ntos l e ve s ”. ajoe l h ado num a q uina da s al a. Com a re ação l e nta, o
Brigh tgrove re s m ungou al gum a cois a inaudíve l , opone nte tom bou ante s q ue pude s s e re tornar o fogo.
cl aram e nte trans tornado. A S.A.S. não de via com e te r Brigh tgrove aprove itou para faz e r um s il e ncios o s inalde
e rros de s s e tipo! El e vol tou a re tornar dis paros contra os com e m oração. Arrow s e W il l
iam s pre fe riram s e ce rtificar
inim igos , q uando e ntão um dis paro m ais forte e coou, e de q ue não h avia m ais inim igos na s al a.
os tiros inim igos ce s s aram . Então a m e ns age m ve io As s im q ue Arrow s fe z s inalpara avançare m , o
pe l o rádio: “Foxtrot Dois Z e ro, aq ui é Dois M e ia. Entrada capitão e ntrou na s al a. Ao m e s m o te m po, ch e gava o
as s e gurada, pros s igam !”. “Be l e z a!”, urrou Brigh tgrove , q uinto h om e m do grupo, o atirador Lincol n. Brigh tgrove
e s pe rando ape nas o s inal do Capitão M e ye rs para e Arrow s avançaram para os corre dore s s e guinte s .
avançar. “Quantos inim igos s abe m os q ue e ntraram na ruína,
O capitão ace nou para avançare m ao m e s m o capitão?”, pe rguntou Brigh tgrove .
te m po e m q ue re s pondia ao rádio. Brigh tgrove tom ou a “Se gundo De l gado, foram q uatro”, re s ponde u o
fre nte , s e guido por W il liam s e Arrow s . Vinte m e tros Capitão M e ye rs , continuando: “Is s o nos de ixa com m ais
adiante , na e s curidão, e l e s viram os re s tos de um a dois , e um de l e s provave l m e nte é nos s o al vo”.
ruína antiga, parcial m e nte cobe rta pe l o de s e rto. Era W illiam s pe gou o bas tone te de l uz de ixado no
um a pare de al ta, e s cul pida e m roch a. Pil are s tinh am ch ão por Arrow s , e e ntão s e aproxim ou de s te e de
tom bado um pouco à fre nte da e ntrada, q ue rum ava Brigh tgrove , ajudando a il um inar o cam inh o. “Que tipo
para a e s curidão. de l ugar é e s s e ?”, pe rguntou W il liam s .
“Que porra de l ugar é e s s e ?”, m urm urou Arrow s , “Se i lá”, re s ponde u Arrow s , “um l ugar be m antigo
parando diante da e s curidão. e s inis tro.”
“Algo não e s tá ce rto!”, com e ntou W il l
iam s . “Silêncio!”, orde nou o capitão, s e ndo obe de cido
“Es tá com m e do, W il
liam s ?”, provocou de im e diato.
Brigh tgrove . Cam inh aram por m ais um corre dor ape rtado,
“Lugare s antigos , de s conh e cidos e e s curos , q uando e ntão e ncontraram um a pare de de s truída e ,
prope ns os a de s abam e nto e onde o inim igo pode além de l a, um a cave rna q ue de s cia ainda m ais nas
facil m e nte te r nos pre parado al gum a arm adil h a”, dis s e profunde z as da te rra. Arrow s s e abaixou, pe dindo a
W il l
iam s , e ncarando Brigh tgrove . “Es s e é o tipo de l ugar W illiam s q ue il um inas s e o ch ão natural da cave rna.
q ue e u não ous o e ntrar s e m orde ns do capitão”. “Pe gadas ”, m urm urou Arrow s , “e l e s foram por aq ui”.
Brigh tgrove fitou o capitão s e aproxim ando.
“H om e ns !”, gritou o Capitão M e ye rs , “Arrow s e ...
Brigh tgrove , na fre nte , W il l
iam s , junto com igo. Vam os
e ntrar com cuidado. Lincol n vai nos s e guir l ogo de pois . O cam inh o de s cia abruptam e nte , e xigindo
De l gado ficará aq ui fora, vigiando a s aída.” cuidado dos h om e ns . Um e rro e e l e s pode riam rol ar
“Que m ous a ve nce , W il liam s , não s e e s q ue ça lade ira abaixo. O ar ficava cada ve z m ais ral o e ch e io de
dis s o!”, dis s e Brigh tgrove , s orrindo s arcas ticam e nte . poe ira conform e de s ciam por aq ue l e s túne is , e o
Capitão Brade n “Botas ” M e ye rs s e q ue s tionava q ue tipo
... de l ugar e ra aq ue l e . A princípio, q uando os al vos
fugiram para as ruínas , o capitão im aginara q ue ape nas
Guy Arrow s não e ra o tipo de s uje ito q ue te nde a bus cavam cobe rtura para re vidare m fogo. Quando
s e acovardar. Céus , ninguém q ue e ntrou para a S.A.S. e ncontraram as cave rnas , porém , e l e com e çou a s e
s e e s panta facil m e nte . El e s e ram um a tropa de e l ite , q ue s tionar onde aq ue l e s túne is l
e variam .
cada um de l e s val ia m ais do q ue de z s ol dados . Ainda Então o cam inh o s e bifurcou. “Arrow s ”, ch am ou o
as s im , ao invadir a ruína, e l e s e ntia um frio no e s tôm ago capitão, “ve rifiq ue a dire ção”. Arrow s s e abaixou,
q ue não cons e guia e xpl icar, e al go be m no fundo de te ntando e ncontrar s inais de pas s age m h um ana. Ne s te
s ua al m a diz ia a e l e para dar a vol ta e re tornar. m om e nto, aprove itando o s il êncio das cave rnas , o
W illiam s , o m ais novo do grupo, tam bém pare cia capitão com e çou a pe ns ar na m is s ão, no q uanto e l a
incom odado, m as Brigh tgrove ape nas pe ns ava e m tinh a s aído dos rum os . Al guém pode ros o no e xército
te rm inar o s e rviço. Quanto ao capitão, Arrow s não puxou os pauz inh os ce rtos , e provave l m e nte H as s am Al -
cons e guia de duz ir s e e l e e s tava ou não com re ce io de Rah m an s e ria um pris ione iro val ios o para a Ingl ate rra
e ntrar. gas tar re curs os para pe gá-l o, ao invés de de ixar o
Arrow s q ue brou o bas tone te q ue tinh a e m m ãos , probl e m a na m ão dos am e ricanos , q ue de s cobriram o
e e s te e m anou um a l e ve l uz e s ve rde ada, s uficie nte para parade iro do al vo e m prim e iro l ugar.
re m ove r o bre u s ubte rrâne o, m as m e nos ch am ativa q ue Arrow s apontou para as profunde z as , e s pe rando
um a l ante rna. Ele e Brigh tgrove pros s e guiram , s e guidos um s inalpos itivo para o grupo ade ntrar os túne is . O
de pe rto por W il l
iam s e o “Capitão Botas ”. Adiante , após Capitão M e ye rs m e ne ou com a cabe ça, faz e ndo s inal
al gum as e s cadas , e ncontraram um pe q ue no s al ão. para continuare m a de s cida. Por vários m inutos o
Parando próxim o à e ntrada, Arrow s arre m e s s ou o cam inh o tortuos o continuou, até q ue e ncontraram um
bas tone te de l uz para o inte rior, e tiros s e s e guiram . Um buraco no ch ão, q ue l e vava a um a câm ara vas ta. O s
inim igo e m tocaia, obviam e nte ne rvos o, com e te ra o e rro cinco s ol dados pos icionaram -s e ao re dor do buraco.
de atirar na prim e ira cois a q ue e ntras s e , e acabou Um a corda, pre s a a um píton, de s cia pe l a pas s age m . A
re ve lando s ua pos ição. e s curidão e ra ainda m ais de ns a al i e m baixo.
O capitão pe rm ane ce u s ério, fe z s inal para O Capitão M e ye rs pe gou o bas tone te de l uz q ue
Arrow s ve rificar a s al a e indicou para Brigh tgrove e W il l
iam s traz ia, e o jogou buraco abaixo. O bas tão caiu,
W illiam s e ntrare m . Arrow s s e apoiou na q uina da m ais e m ais , até tocar o ch ão, a uns oito m e tros de
e ntrada, e Brigh tgrove e ntrou, rol ando no ch ão e profundidade . Al i e ra pavim e ntado, para s urpre s a de
pos icionando-s e abaixado, s e guido por W il liam s . Arrow s M e ye rs , com l adrilh os e s cul pidos e m roch a. Um a
pôs a cabe ça para de ntro da s al a, acom panh ada do e xte ns ão da ruína? M as o q uão profundo e ra aq ue l e
fuz il. Guiados pe l a l uz e m anada pe l o bas tone te , lugar?

144 CO NTO FINAL


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Brigh tgrove foi o prim e iro a de s ce r, s e guido por W il l
iam s de ram um pas s o para trás , apontando s e us
Arrow s e W il l
iam s , e nq uanto M e ye rs e Lincol n os fuz is de com bate na dire ção do com panh e iro caído.
cobriam . O s três abaixo fiz e ram s inal , e M e ye rs e Atrás do com panh e iro tom bado, s urgia um caval o
Lincol n de s ce ram e m s e guida. A câm ara e ra ne gro de ol h os de fogo, caval gado por um caval e iro de
incrive l m e nte vas ta, com o s e não tive s s e fim para arm adura ne gra e um e s cudo com o s ím bol o de um a
ne nh um dos l ados . Brigh tgrove apontou para dois focos cave ira. Na m ão do h om e m m is te rios o, um a im e ns a
de l uz à dis tância, a q uas e 300 m e tros . Lincol n pe gou o e s pada gote java s angue . O caval ou re l
inch ou, e do
rifle e us ou a m ira te l e s cópica para re conh e ce r a áre a. inte rior do e l m o do caval e iro ve io um forte bril ho
“M e us De us do Céu!”, m urm urou. ave rm e lh ado.
“O q ue foi?”, q ue s tionou o capitão.
“Es s e l ugar é gigante s co!”, Lincol n avis ou, ...
m ove ndo o rifl e para faz e r um a varre dura da áre a, “te m
um as col unas e norm e s , e não cons igo ve r o fim . É tão Vince nt Lincol n não cons e guia com pre e nde r. El e
vas to q ue a l uz infrave rm e l h a é m ínim a, não dá de ve r não vira q uando caval e iro s e aproxim ou, ne m pe rce be ra
m uito l onge ”. q uando ve io o gol pe contra as cos tas de Brigh tgrove .
“E q uanto aos pontos de l uz ?”, pe rguntou Com o s e s urgis s e do nada, o caval e iro agora s e punh a
Brigh tgrove . na fre nte de s e us com panh e iros . A 300 m e tros de
“Te m dois corpos al i”, re s ponde u Lincol n, dis tância, Lincol n conte ve a tre m e de ira das m ãos , e
m irando ne l e s . “Es tão caídos ”. e ntão s e pôs a faz e r aq uil o q ue e le s abia faz e r m e l h or:
“Dê cobe rtura”, orde nou o capitão, “vam os nos m irar.
aproxim ar”. Adiante , M e ye rs , Arrow s e W il liam s atiravam
Brigh tgrove , com o s e m pre , foi na fre nte , junto fre ne ticam e nte contra o caval e iro ne gro. M e s m o s ob
com Arrow s . W il liam s e o capitão os s e guiram , tiros ce rte iros , a criatura avançou contra Arrow s ,
e nq uanto Lincol n pe rm ane ce u junto à corda, m irando os pas s ando pe l o s ol dado e , num m ovim e nto rápido da
corpos . Conform e cam inh aram pe l a vas tidão, os q uatro e s pada, faz e ndo e rgue r um a nuve m de s angue . Arrow s
s ol dados notaram q uanto e ntul h o s e acum ul ava no tom bou e m s e guida.
local . Re s tos de arm as e arm aduras antigas s e O caval e iro e ntão de u m e ia-vol ta, fitando o
e s pal h avam por toda parte , m anch adas de s angue capitão. M e ye rs parou por um ins tante para trocar o
re s s e q uido h á s écul os . Um frio pe rcorre u a e s pinh a de pe nte de bal as , e e ntão Lincol n dis parou s e u rifl e . A bal a
M e ye rs , ao notar q ue , ape s ar dos s inais de um a batal ha atrave s s ou o e l m o, pe rfurou a têm pora do caval e iro e
naq ue l a vas tidão s ubte rrâne a, ne nh um cadáve r al i se s aiu e xpl os ivam e nte pe l o outro l ado. Ainda as s im , o
e ncontrava e ntre os re s tos e s pal h ados . m ons tro ape nas avançou contra o capitão, com o s e o
“Que diabos de l ugar é e s s e ?”, q ue s tionou fe rim e nto m ortalfos s e um pe q ue no incôm odo.
W il liam s , claram e nte pe rturbado. Naq ue l e ins tante , o pavor tom ou W il l
iam s . El e
“Vam os pe gar os corpos e s air”, m urm urou o parou de atirar e gritou, l argando a arm a e corre ndo na
Capitão M e ye rs , “Não q ue ro pe rm ane ce r m uito te m po dire ção da e s curidão. O Capitão M e ye rs orde nou q ue
aq ui.” el e ficas s e , m as W il liam s tinh a pe rdido o control e , s ua
“Vocês ouviram is s o?”, Arrow s pe rguntou, m e nte incapaz de agüe ntar o ch oq ue . El e corre u até
as s us tado. de s apare ce r por com pl e to nas profunde z as daq ue l a
“O uvim os o q uê?”, indagou Brigh tgrove . câm ara m al dita.
“Um caval o. O u m e l h or, s e us cas cos bate ndo O Capitão M e ye rs de ixou W il liam s de l ado e
contra o ch ão de pe dra”, re s ponde u Arrow s , vol tou a dis parar contra o caval e iro. “M O RRA,
ne rvos am e nte ve rificando as re donde z as . DESGRAÇADO !”, urrou, atirando s e m parar, e nq uanto o
M e ye rs não ouvira nada, e balançou m ons tro s e aproxim ava rapidam e nte e m inve s tida. O
ne gativam e nte a cabe ça. Brigh tgrove concordou com o corpo de capitado do capitão caiu no ch ão, s e m vida.
capitão, m as W il l
iam s m urm urou: “Eu ach o q ue ouvi Por fim , o de m ônio fitou Lincol n, m e s m o e s te
tam bém ”. e s tando na e s curidão, a 300 m e tros de dis tância.
O Capitão M e ye rs pre fe riu ignorá-l os , faz e ndo Lincol n pe ns ou e m e s cal ar a corda e fugir, m as h ave ria
s inal para q ue pros s e guis s e m . Aq ue l e l ugar e s tava te m po? O caval e iro s e pôs e m inve s tida, e rgue ndo a
m e xe ndo com a cabe ça de l e s , s ó podia s e r! Após um a e s pada para um novo ataq ue . Lincol n m irou na te s ta do
bre ve cam inh ada por e ntre os s adas e re s tos de um a caval e iro e dis parou. O im pacto jogou a cabe ça da
antiga batal h a, os q uatro s ol dados al cançaram os criatura para trás , m as e l a s e m ante ve firm e s obre a
corpos . Suas l ante rnas caídas ainda e m anavam l uz , e m ontaria, e e rgue u a cabe ça novam e nte . Lincol n e ntão
s e u s angue s e acum ul ava no ch ão. Arrow s s e abaixou, dis parou no caval o. O s angue fl am e jante do anim als e
virando um dos corpos para ide ntificá-l o. “É Al - e s pal h ou, re duz indo s e u pas s o. Um s e gundo dis paro
Rah m an”, m urm urou. fe z o caval o tom bar. “Fica aí, de s graçado!”, gritou
“Puta q ue pariu!”, re s m ungou Brigh tgrove , s e Lincol n, q ue e ntão s e pôs a s ubir a corda.
afas tando do grupo. “Toda e s s a m e rda por nada?”, “Eu não vou m orre r aq ui!”, Lincol n m urm urou
el e vou a voz . re pe tidam e nte , e s cal ando a corda, ao ve r o caval e iro s e
“Cal e -s e , s oldado”, orde nou o capitão, notando a e rgue r e cam inh ar e m s ua dire ção. Porém , s e m a
cl ara frus tração do com panh e iro. “Vam os pe gar os m ontaria, o caval e iro não pode ria al cançar Lincol n ante s
corpos e s air daq ui, rápido!”. q ue e l e ch e gas s e às cave rnas . Quas e al cançando o
E e ntão o s angue de Brigh tgrove voou por toda topo, Lincol n pe rce be u a corda apodre ce r e s e
parte . e nfraq ue ce r e m s uas m ãos . Em de s e s pe ro, e l e ouviu o
Não h ouve grito, o corpo s e m vida de s om de l a s e partir, e e ntão caiu na e s curidão. Lá
Brigh tgrove tom bou, vítim a de um e norm e corte q ue s e e m baixo, o caval e iro o aguardava.
abria e m s e u om bro e al cançava até a m e tade do
abdom e , q uas e o partindo e m dois . Arrow s gritou de ...
m e do, l e vantando-s e num pul o. Capitão M e ye rs e

E O M AL H ERDARÁ A TERRA... 145


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
Layton W il liam s corria de s e s pe radam e nte pe l a corre dore s . Era al go grande de m ais para e ntrar e m
e s curidão. Quando trope çou e m al go no ch ão, pas s age ns tão e s tre itas , m as W il
liam s s e ntia q ue h avia
final m e nte vol tou a s i, e s e viu caído nas tre vas , algo al i, s e aproxim ando, m e s m o q ue não pude s s e ve r o
te ntando conte r a re s piração ofe gante . Que brou outro q ue e ra. W il liam s ape rtou o pas s o, m as os urros
bas tão l um inos o, e e ntão ave riguou os arre dore s . pare ciam cada ve z m ais próxim os . El e s e ntiu o bafo
Trope çara num a ve l h a arm adura, e por pouco não q ue nte al cançar s uas cos tas , e e ntão, não m ais
col idira contra um a col una e m s ua fuga de s e s pe rada. s uportando fugir, s e apoiou e m um a pare de ,
W il liam s e s tava s oz inh o e não s abia para onde ir. e ncol h e ndo-s e no ch ão e fe ch ando os ol h os .
Porém , q uando ouviu o e coar de gritos , não h e s itou a
vol tar a corre r para o m ais l onge pos s íve lde l es. ...
W il
liam s não s abia h á q uanto te m po e s tava
corre ndo. El e s ó parou q uando al cançou um gigante s co “Acorde ”, um a voz l ongínq ua e coou. “Erga-s e
portão de pe dra, e ntre abe rto. Fitando aq ue l a im e ns a m ais um a ve z . Você é agora o m e u s e m e ador de
cons trução, W il liam s parou para re cupe rar o fôl e go. No ve ntos , m e u prim e iro ge ne ral . Você pe rde u s e u pode r,
fundo de s ua al m a, al go o im pl orava para não avançar. s e u pos to, parte s de s ua própria al m a, m as e u prom e to
Por um ins tante , W il l
iam s h e s itou e ol h ou para trás , a você, irm ão, q ue a vingança s e rá nos s a. Acorde !”
m as , q uando e coaram o re l inch ar o caval o e o s om do E e ntão, vie ram im age ns de um pas s ado
gal ope cada ve z m ais próxim o, W il l
iam s re s pirou fundo dis tante , ch e io de fúria e ódio. Um a gue rra, um dragão,
e atrave s s ou o portão. um obje tivo, e dor e q ue da. Um a e s tranh a com pre e ns ão
Um a e s cadaria de grande s de graus , de s ce ndo s e form ou e m m e io às im age ns , a com pre e ns ão de um
e m e s piral , se l ocal iz ava l ogo al ém . W il liam s de s ce u pode r capaz de e s m agar naçõe s ou control ar as forças
rapidam e nte , re z ando para e ncontrar um a s aída ao final da nature z a, de cons um ir al m as e faz ê-l as arde r e m
da e s cadaria. Por vários m inutos , e l e pros s e guiu e s cada ch am as ne gras .
abaixo, até ch e gar a um s e gundo portão. Al ém de s te “Acorde ”, um a voz fam il iar re pe tiu. Layton
e s tava um s al ão com s e is corre dore s . Se m re fl e tir e m W il l
iam s , s ol dado da S.A.S., de s pe rtou confus o, ch e io
q ual cam inh o pe gar, W il l
iam s e s col h e u o te rce iro, de m e m órias q ue não e ram s uas . El e abriu os ol h os e
torce ndo para q ue fos s e o cam inh o corre to. El e só s e viu novam e nte nas ruínas . Ao s e u l ado, e s tavam o
pe rce be u q ue ade ntrara um l abirinto após a q uinta ou Capitão M e ye rs , Brigh tgrove , Lincol n e Arrow s , todos
s e xta bifurcação. e m pé, vivos , m as al go e s tava e rrado. El e s pare ciam
Por vários m inutos , o s ol dado te ntou re tornar por fora de s i, s e m pe rs onal idade , fitando o vaz io
onde ve io, m as q uanto m ais cam inh ava por aq ue l es cons tante m e nte . W illiam s s e l e vantou e s orriu. “Quais
corre dore s , m e nos noção tinh a de onde e s tava. M inutos s ão s uas orde ns ?”, pe rguntou o capitão M e ye rs .
pare ciam h oras naq ue l e l ugar. Então, após m uito “De lgado, Ste ve ns on e Lak e w ood nos aguardam
pe ram bul ar s e m rum o por aq ue l e l ugar m al dito, o lá fora. M ate m -nos ”, orde nou W il l
iam s , com um a voz
s ol dado s e ntiu um l e ve e re pe ntino tre m or. Pe q ue nas q ue não e ra s ua, “De pois s e guire m os a M os s ul , e a
nuve ns de poe ira caíram do te to, e W il l
iam s com e çou a partir de l á, para o oe s te . Se m e are m os ve ntos por onde
tos s ir. Foi e ntão q ue e l e ouviu al go, um ros nado pas s arm os . Ergue re m os um e xército e , q uando
indis tinto q ue o s ol dado não cons e guia de finir s e e ra ch e garm os ao nos s o de s tino, col h e re m os a te m pe s tade
re al ou fruto de s ua im aginação. O s tre m ore s s e q ue pl antam os ”.
re pe tiram , um após o outro, com o pas s os . El e ol h ou ao O s cinco s oldados e ntão re novaram os pe nte s de
re dor, m as nada vira. Então, l e vado pe l o m e do, o s uas arm as e s e dirigiram para fora da ruína. A prim e ira
s ol dado corre u pe l o l abirinto. O ritm o dos tre m ore s s e s e m e nte s e ria pl
antada e m bre ve .
inte ns ificou, cada ve z m ais próxim os , e e ntão e l e ouviu
um rugido m ons truos o, q ue e coou por todos os

146 CO NTO FINAL


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Ao Cair da Noite
Índice Rem issivo

A Acadêm icos 46
Abs orção 33, 71 Acrobacia 39
Tipos de Re s is tência 71 Adm inis tração 46
Ação Bás ica 82 Arm as Brancas 36
Em Com bate 101 Arm as de Fogo 39
Ação Com pl e ta 82 Arre m e s s o 36
Ação Livre 82 Arte da Fuga 39
Em Com bate 102 Arte s M arciais 40
Açõe s , Tipos de 81 Briga 37
Ae gis 13, 61 Ciências 46
Cons ciência 61 Com putação 47
Es pírito 62 Condução 40
Pe rs e ve rança 63 Cul tura 47
Afogam e nto e Sufocação 75 Dire ito 47
Agilidade (Atributo) 32 Em patia 42
Anim ais 127 Em patia com Anim ais 42
Aranh a, Grande 129 Es porte s 37
Cach orro, Grande 129 Es q uiva 37
Cach orro, M édio 129 Etiq ue ta 42
Caval o 129 Expre s s ão 43
Cobra, Cons tritora 130 Furtividade 37
Cobra, Ve ne nos a 130 Intim idação 43
Com bate 128 Inve s tigação 44
Crocodil o 130 Lábia 44
Dom e s ticando e Ade s trando 87 Lide rança 45
Enxam e s 130 M anh a 45
Gato, Dom és tico 131 M e dicina 48
Goril a 131 O cul tis m o 48
Le ão 131 O fícios 40
Lobo 131 Pe rform ance 40
M orce go 132 Pol ítica 48
O nça/Pante ra 132 Pre s tidigitação 38
Rato 132 Prontidão 45
Tigre 132 O utras Aptidõe s 49
Touro 132 Sobre vivência 38
Tubarão, Grande 132 Subte rfúgio 41
Tubarão, M édio 133 Te cnol ogia 49
Urs o, Grande 133 Arcos e Fl e ch as 113
Urs o, M édio 133 Arm aduras e Prote çõe s 113
Apre s e ntaçõe s Artís ticas 87 Arm as Brancas 108
Aprim oram e nto, Pontos de 13 Arm as de Fogo 110
Aptidõe s 11, 35 Arre m e s s o 36, 9 1

ÍNDICE R EM ISSIVO 147


VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
Em Com bate 112 Que das 77
As túcia (Atributo) 127 Sangram e nto 72, 77
Ataq ue s e Danos 105 Se q üe las 79
Ataq ue s Dire cionados 106 Ve ne nos 80
Ataq ue s de Re ação 103 De fe s a Total104
Ate nção e Prontidão 87 Dificul dade 18
Atributos 11, 31, 127 Dire ção 11, 28
Fís icos 32 Le s te 28,
M e ntais 32 Norte 28
Atributo De s favore cido 12 O e s te 29 ,
Atributos Exce pcionais 31 Sul29
Atributos e Pode re s Es pe ciais 33 Dire ção Pe rigos a 88
Doe nças 75
C
Calor 77 E
Caracte rís ticas De rivadas 33 Eidol on 13, 61, 127
Caris m a (Atributo) 32 Ele tricidade 76
Ce na 24 Enigm as , Pe s q uis a e M is tério 9 0
Com bate 9 9 Es cal ar 9 1
Açõe s Bás icas 101 Es pe cial iz açõe s 12, 35
Açõe s Livre s 102 Es porte s 37, 9 1
Anim ais e Com bate 128 Apre s e ntaçõe s 9 1
Arcos e Fl e ch as 113 Arre m e s s o 9 1
Arm aduras e Prote çõe s 113 Es cal ar 9 1
Arm as Brancas 108 Natação 9 2
Arm as de Fogo 110 Sal tar 9 2
Arre m e s s o e m Com bate 112 Es tados Em ocionais 64
Ataq ue s e Danos 105 Expe riência, Pontos de 15
Ataq ue s Dire cionados 106
Ataq ue s de Re ação 103
Cobe rtura 105
F
Fadiga 77
Com bate De s arm ado 106
Fe itos de De s tre z a 9 3
De fe s a Total104
Fe itos de Força 9 4
M ovim e ntação 102
Fogo 77
Re açõe s 102
Força (Atributo) 32
Re açõe s De fe ns ivas 102
Fe itos de Força 9 4
Com bate De s arm ado 106
Frio 77
Com portam e nto 11, 27
Col érico 27,
Fle um ático 27, G
Me l ancól ico 28, Gl
adius 13, 63
Sangüíne o 28
Conce ito 9
Conh e cim e ntos Fís icos 39
H
H is tórico 12, 51
Conh e cim e ntos M e ntais 46
Aliado 51
Criação Artís tica 88
Be le z a 52
Criação de Pe rs onage ns 9
Bibl iote ca 53
Cura 73
Cons tituição 53
Contatos 54
D Fam a 54
Danos 70 Idiom as 55
Atordoante 70 Influência 56
Entrópico 70 M e ntor 56
Le tal70 Re curs os 57
Danos Es pe ciais 75 Se ntidos Aguçados 57
Afogam e nto e Sufocação 75 Sorte 58
Doe nças 75 Tal e nto Natural58
Ele tricidade 76 H is tóricos Ne gativos 12, 58
Exaus tão e Fadiga 77 Im paridade 59
Fogo 77 Infâm ia 59
Frio e Cal or 77 Inim igo 60

148 ÍNDICE R EM ISSIVO


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Traum as 60 De te tive de Pol ícia 140
Inve s tigador 136
M e m bro de Gangue , Novato 138
I M e m bro de Gangue , Ve te rano 139
Ím pe to 11, 25
M e ndigo 136
Água 25,
O cul tis ta 136
Ar 26,
Pol icial140
Fogo 26,
Pol icial , Ve te rano 140
Te rra 26
Se gurança de Boate 136
Incons ciência 72
Tropa de Ch oq ue 141
Iniciativa 33, 81,100
Tropa de El ite (SW AT) 141
Ins tinto (Eidolon) 127
Vigia Noturno 137
Pe rs picácia (Atributo) 32
L Pe s q uis a 9 0
Léxico 7 Pontos de Aprim oram e nto 13
Pontos de Expe riência 15
M
“M e io Dado” 17 Q
M e m ória e Conh e cim e nto 9 5 Que das 77
M orte 72
M ovim e ntação 82
Em Com bate 102
R
Re ação 83
M ovim e nto Livre 83, 100
Em Com bate 102
M ovim e nto 84
Re açõe s De fe ns ivas 102
Em um Turno 85
Abrigar-s e 102
Em Longas Dis tâncias 85
Aparar 103
O utros 86
Bloq ue ar 103
Es q uivar 103
N Evadir 103
Natação 9 2 Re s il
iência (Atributo) 32
NPCs 119 , 135
As s as s ino Profis s ional137
Atirador de El ite 139
S
Sal tar 9 2
Capanga, Ge nérico 138
Sangram e nto 72, 77
Capanga, El ite 138
Saúde 69
De te tive de Pol ícia 140
Se q üe las 79
Inve s tigador 136
Situaçõe s Es pe ciais 87
M e m bro de Gangue , Novato 138
Anim ais 87
M e m bro de Gangue , Ve te rano 139
Apre s e ntaçõe s Artís ticas 87
M e ndigo 136
Ate nção e Prontidão 87
O cul tis ta 136
Criação Artís tica 88
Pol icial140
Dire ção Pe rigos a 88
Pol icial , Ve te rano 140
Enigm as , Pe s q uis a e M is tério 9 0
Se gurança de Boate 136
Es porte s 9 1
Tropa de Ch oq ue 141
Fe itos de De s tre z a 9 3
Tropa de El ite (SW AT) 141
Fe itos de Força 9 4
Vigia Noturno 137
M e m ória e Conh e cim e nto 9 5
O fício: Cons truindo e Cons e rtando 9 6
O Social iz ando-s e 9 7
O fício: Cons truindo e Cons e rtando 9 6 Social iz ando-s e 9 7

P T
Paradas de Dados 17 Tal e ntos Fís icos 36
Pe rce pção (Atributo) 32 Tal e ntos M e ntais 42
Pe rs onal idade 10, 25 Te s te s Conjuntos 18
Pe rs onage ns do Narrador 119 , 135 Te s te s Es te ndidos 20
As s as s ino Profis s ional137 Te s te s Re s is tidos 21
Atirador de El ite 139 Tipos de Açõe s 81
Capanga, Ge nérico 138 Ação Bás ica 82
Capanga, El ite 138 Ação Com pl e ta 82
ÍNDICE R EM ISSIVO 149
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
Ação Livre 82
Exige Conce ntração 83
Tabelas
Am arras 9 3
M ovim e ntação 82
Arcos 113
M ovim e nto Livre 83
Arm as de Arre m e s s o 112
Re ação 83
Arm as Brancas 108
Sacrifica Re açõe s 84
Arm as de Fogo 110
Tratam e nto M édico 73
Arre m e s s o de O bje tos 9 1
Traum as 66
Ate nção e Prontidão 88
Com pul s ão 66
Ataq ue s Dire cionados 106
Es q uiz ofre nia 66
Dificul dade s 18
Fobia 67
Cobe rtura 105
O bs e s s ão 67
Com bate De s arm ado 106
Turno 23
Condição da Pis ta 89
El e tricidade 76
V Es cudos 114
Ve l
ocidade 33, 84, 128 Es tados Em ocionais 65
Ve ne nos 80 Fogo 77
Álcool80 Fôl e go 75
De Aranh a 129 H is tórico 13
De Cobra 130 H is tóricos Ne gativos 13
M anobras (Ve ícul os ) 89
Pe rce pção Sobre natural62
Q uadros Pe rs onal idade 10
Arm as Im provis adas 109
Pontos de Aprim oram e nto 14
Control ando o Te m po 24
Pontos de Expe riência 16
Exe m pl o de Us o de Aptidõe s 50
Prote çõe s 114
H om e ns e M ons tros 9
Te m pos de Cura 73
M odificadore s e Pe nal idade s 19
Te s te s Es te ndidos 20
M ovim e nto Livre 100
Ve ícul os 89
O pcional : Atributo De s favore cido 12
Pe nal idade s por Dano 70
Rodada e Turno 9 9
Sum ário de Criação 14
Te s te s Conjuntos 18
Ve locidade 84

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150 ÍNDICE R EM ISSIVO


VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Ao Cair da N oite
Nom e :
Ím pe to:
Com portam e nto:
Ao Cair da Noite

Força
ATRIBUTO S

Dire ção:

FÍSICO S
Conce ito: Agil
idade

Iniciativa: Re s il
iência
Ve locidade : Caris m a
O utros :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

M ENTAIS
________________________________________ Pe rce pção
________________________________________
________________________________________ Pe rs picácia

APTIDÕES
TALENTO S CO NH ECIM ENTO S

Arm as Brancas Acrobacia


Arre m e s s o Arm as de Fogo
Briga Arte da Fuga
FÍSICO S

Es porte s Arte s M arciais


Es q uiva Condução
Furtividade O fícios
Pre s tidigitação Pe rform ance
Sobre vivência Subte rfúgio
Em patia Acadêm icos
Em p. Anim ais Adm inis tração
Etiq ue ta Ciências
Expre s s ão Com putação
M ENTAIS

Intim idação Cul tura


Inve s tigação Dire ito
Lábia M e dicina
Lide rança O cul tis m o
M anh a Pol ítica
Prontidão Te cnol ogia

H ISTÓRICO E IDO LO N
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO CO NSCIÊNCIA
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO E SPÍRITO
AEGIS

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO PERSEVERANÇA
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO G LADIUS

LEVE M ÉDIO S ÉRIO G RAVE INC INCO NSCIENTE


S AÚDE

-0 -½ -1 -2 -4 S EM AÇÃO
Atributos : 4/2+ 1 (m áx. 6), Aptidõe s : 18/12+ 10 (m áx. 5), Es pe cial
iz açõe s : 2/0+ 1, H is tórico: 10, Eidol
on: 5, Aprim oram e ntos : 10 (3/1/*/1/2)
O UTRAS CARACTERÍSTICAS D ADO S DO PERSO NAGEM
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO D ESCRIÇÃO
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO Se xo:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO Raça:
Altura:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO
Olh os :
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO Cabe l os :
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO Nas cim e nto:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO O utros:_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _______________________________
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _______________________________
_______________________________
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO
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O UTRAS APTIDÕES _______________________________
BACK GRO UND
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_______________________________
_______________________________
E XPERIÊNCIA _______________________________
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G ANH A G ASTA _______________________________
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O UTRAS INFO RM AÇÕES _______________________________
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LÍNGUAS FALADAS
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_______________________________

ARM AS
NO M E D IF. D ANO O UTRAS INFO RM AÇÕES

PRO TEÇÃO /ARM ADURA E QUIPAM ENTO D IVERSO


TIPO ÍNDICE PENALIDADE

O UTRO S D ADO S

PRO TEÇÃO /E SCUDO


TIPO APARAR CO BERTURA

O UTRO S D ADO S

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