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Ao Cair Da Noite - Livro de Regras PDF
Ao Cair Da Noite - Livro de Regras PDF
L
ivro de Regras
(Versão E letrônica - Gratuita)
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
Créditos A gradecim entos
Criação: Tiago Jos é Gal vão M ore ira Cláudio Tom ás "H al fdane " Gal vão M ore ira,
Te xtos : Tiago Jos é Galvão M ore ira m e u irm ão, por tam bém s e r um fator de te rm inante e m
Re visão: Tiago Jos é Galvão M ore ira, Tiago Arante s m e u gos to por RPGs .
Diogo Pe ixoto "Sk ype " M onte iro, pe l o bom
Pe re ira
h um or e pe l a participação, ainda q ue pre cis e m e l
h orar
Arte : Tiago Jos é Gal vão M ore ira, Diogo Pe ixoto um pouco s ua pre s e nça nos jogos !
M onte iro Érik a Cris tina Al ve s de Souz a, por s e r a pe dra
Diagram ação: Tiago Jos é Gal vão M ore ira fundam e ntalq ue s us te nta m e us s onh os e e s pe ranças ,
e por todo o apoio q ue m e de u para pros s e guir com
e s te proje to.
Play- Test João Gil be rto "Jim " Gal vão Cos ta, por te r s ido
Grupo Principal : Cl áudio Tom ás Gal vão um grande jogador q ue ajudou a de finir os rum os de s te
M ore ira, Diogo Pe ixoto M onte iro, Giovanni Laval l
e jogo, m e s m o te ndo de ixado de jogar conos co h á tantos
de Cas tro, Rafae lGonçal ve s M ach ado de Araújo, anos atrás .
Tiago Arante s Pe re ira, Tiago Jos é Gal vão M ore ira Giovanni Laval l e y" de Cas tro, pe l
e "M ak ie l a
Grupo Vol untário: Adriano "2D" de Brito participação nos jogos , e por todos o caos provocado
M acêdo Sil va, Fe rnando "Dum " Te ixe ira Barros , pe l o m ach ado am al diçoado de s e u pe rs onage m .
Fil
ipe "π " de Fre itas Barros , Rodrigo "D2" de Brito M árcio Antônio "M cTh y" de Sous a M orae s
Júnior, por s e r um ótim o jogador. M e s m o e s tando
M acêdo e Sil va
ocupado de m ais para jogar no m om e nto, aguardam os
s e u re torno ans ios am e nte !
Rafae l Gonçal ve s "Be orn" M ach ado de
Araújo, por al gum as das ce nas m ais e ngraçadas já
vis tas durante um a partida de RPG.
Tiago Arante s "LaFiam m a" Pe re ira, por te r m e
U NDERGRO UND H AVEN PUBLICAÇÕES
apre s e ntado ao RPG, e por te r cam inh ado conos co por
Rua 6, Qd. 54, Lt. 47, Cas a 2, Sala1 todos e s te s l ongos 12+ anos .
Ce ntro, Goiânia - GO , CEP 74.023-030
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w w w .unde rh ave n.com .br A gradecim entos A dicionais
"Ed" Araújo, pe l as participaçõe s , dúvidas e
críticas fe itas e m nos s a l is ta de dis cus s ão.
ISBN: 9 78-85-61755-02-7 Fe rnando Xavie r "Al ph ae l " dos Santos , pe l a
pre s e nça cons tante e m nos s a l is ta de dis cus s ão.
Fil ipe "π " de Fre itas Barros , por auxil iar com
re vis õe s , opiniõe s e críticas , e por s e vol untariar a te s tar
o s is te m a com s e u grupo de jogo.
Robe rto F. "M atus al éns " Fil h o, pe las opiniõe s
e participação na l is ta de dis cus s ão.
Vinícius Luís "Rayz ou" Straioto Ch e l li, por
acom panh ar e s te trabal h o por tantos anos , e por todas
as opiniõe s e idéias dadas .
E a todos os outros q ue acom panh aram o
progre s s o do proje to Ao Cair da Noite e m nos s a l is ta
de dis cus s ão!
Unde rground H ave n, Ao Cair da Noite , De s bravadore s do O cul to e A Gue rra pe l vação s ão
a Sal
m arcas re gis tradas de Unde rground H ave n Publ
icaçõe s . Todos os dire itos re s e rvados .
M e nçõe s ou re fe rências a q uais q ue r e m pre s as , produtos , m arcas ou proprie dade s al h e ias nas páginas
de s te l
ivro s ão us adas ape nas para fins il us trativos , não cons tituindo violação de dire itos al
h e ios , ne m te ntativa de
apropriação de s te s dire itos .
Vis ite nos s a página de inte rne te adq uira m ate rialgratuito: w w w .unde rh ave n.com .br
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
E nquanto perm aneço à espreita, penso no passado, e m e lem bro de tem pos m ais sim ples.
Desde que deixei a infância para trás, vivi m inh a vida inteira pensando que m onstros não existiam .
Q uando adolescente, saía à noite para beber e farrear sem m edo de forças ocultas ou
conspirações noturnas.Q uando m e tornei adulto, a noite se tornou um alento, um a cura para o
dia cansativo. Q uando m e transferiram para o turno da noite, com ecei a ouvir h istórias, e ria
delas. “Superstições de bandidos”, “casos não resolvidos”, “gente supersticiosa com m uita
criatividade”, diz iam para m im , e eu concordava.Nunca encontrei nada além do norm al.Nada além
de ladrões ou m alucos peram bulando pelas ruas da cidade adorm ecida. Foram quatro anos
patrulhando as noites da cidade.E então tudo m udou.
Naquela noite, com o h oje, eu esperava algo acontecer.Já sabia das confusões costum eiras
daquela área, tinh a certez a de que algo aconteceria.O rádio da viatura avisou sobre um distúrbio
próxim o, a gangue de sem pre causava a confusão costum eira, roubando gente nas ruas e
espancando m endigos. E les faz iam isso h á m eses, esporadicam ente, m as eram cuidadosos para
evitar a polícia.Naquela noite, porém , nós estávam os preparados.
A proxim am o- nos do lugar, apenas para ouvir tiros e gritos.L iguei as sirenes e acelerei o
carro, m eu parceiro sacou a arm a.Q uando ch egam os, h avia sangue por toda parte.O s infratores
estavam caídos, espalhados pelo ch ão, vários deles feridos, alguns m ortos. Um casal, possíveis
vítim as do bando, encolhia- se num canto, ch oram ingando. Descem os do carro, e um dos
delinqüentes, ensangüentado m as ileso, correu até nós, fora de si, apontando para o beco escuro e
gritando desesperadam ente: “E les foram para lá! E les foram para lá!”.M eu parceiro ficou para
trás para ch am ar reforços, enquanto eu sacava m inh a arm a e adentrava na escuridão do beco.
E rro m eu.Policiais sem pre devem andar em dupla.
“PA RA DO !”, gritei, apontando a pistola ao ver um a silhueta.O h om em à frente, nu e
ensangüentado, fitou- m e com desdém . Das som bras surgiram dois cães negros gigantescos, de
olhos brilhantes. A lgo no olhar deles m e paralisou de m edo. M inh as m ãos trem iam , recuei
cautelosam ente.E ntão o h om em fez um sinalpara que os cães parassem .Diante de m eus olhos,
ele m udou.Sua boca cresceu e se alongou, pêlos nasceram em seu corpo, seus olhos brilhavam , e
ele caiu de joelhos no ch ão, apoiando- se nas m ãos.De repente, ele era um terceiro cão, e as três
criaturas desapareceram na escuridão.
Desde aquela noite, com ecei a ver coisas que antes não notava. A s h istórias das ruas
pareciam m ais reais.Com ecei a entender porque as pessoas evitavam certos becos ou quarteirões,
porque contavam lendas urbanas, porque certos casos nunca eram solucionados. M eu próprio
parceiro ach ou que eu estava paranóico. Disseram que eu estava abalado e m e afastaram da
força policial.
H oje em dia, eu ainda patrulho as ruas durante a noite.Desde que com ecei a procurar
nos lugares certos, passei a ver m uitas coisas que antes julgaria m entiras.E las estiveram sem pre
ali? Sem pre perto das boates e bares, esperando por vítim as? Sem pre protegendo certas áreas?
Sem pre se reunindo em grupos para praticar rituais que antes eu ach ava serem orgias sexuais ou
práticas de jovens rebeldes? A credito que sim , que eles sem pre estiveram ali.E u apenas não sabia
para onde olhar, sim plesm ente não procurava. A s pessoas são cegas dem ais para verem o que
está bem diante de seus olhos.
E sta noite, eu espreito um cadáver que anda e bebe sangue quente. E stive à sua
procura por dias.Já o vi várias vez es, presenciei seus ataques.E le sem pre caça nesta área, duas
vez es por sem ana, buscando vítim as entre os freqüentadores dos bares próxim os. E sta noite,
porém , ele não escapará.E u sei que seres com o ele estão em toda parte, vivendo entre nós, nos
espreitando.Do cair da noite até o am anh ecer, eles saem para caçar.
Se jam be m -vindos a Ao Cair da Noite : Livro de RPG é um jogo dife re nte , no q ualo obje tivo do
Re gras , um novo s is te m a de RPG de te m ática adul ta Narrador é contar um a h is tória. O obje tivo dos
voltado a h is tórias de h orror, s us pe ns e , inve s tigação e jogadore s é vive r os e ve ntos de s te conto através da
ação. Es te l ivro contém as re gras bás icas do s is te m a inte rpre tação de s e us pe rs onage ns . Não h á um l ado
Ao Cair da Noite (ou “ACN” para s im pl ificar), traz e ndo “ve nce dor” ne m “pe rde dor”, e ne m um confl ito de
todas as inform açõe s ne ce s s árias para s e com pre e nde r Narrador contra jogadore s : todos bus cam ape nas s e
o jogo. Aq ui você te rá e m m ãos todos os dados bás icos dive rtir por um a tarde (ou ao l ongo de vários e ncontros ,
para s e criar pe rs onage ns , com pre e nde r as e s tatís ticas num a h is tória dividida e m várias parte s ).
e caracte rís ticas bás icas do s is te m a de re gras e
conduz ir h is tórias e crônicas de jogo.
A tenção
Ao Cair da Noite é um jogo com te m ática adul ta.
O que é RPG? Ape s ar de s te l ivro e m s i não l idar com os as pe ctos m ais
Um Rol e Playing Gam e (RPG, do ingl ês “Jogo de pol êm icos do ce nário, ainda as s im é pre cis o avis ar q ue
Inte rpre tação de Papéis ”) é um jogo dife re nte , no q ual os de m ais l ivros de s ta l inh a de jogos pode m conte r
um grupo de am igos s e re úne para inte rpre tar te m as forte s para al guns . Todo o conte údo da s érie Ao
pe rs onage ns num a h is tória e nvol ve nte . Exis te m m uitos Cair da Noite é ficcional , e não te m o obje tivo de
RPGs dife re nte s , cuja te m ática pode variar da fantas ia ch ocar, ofe nde r ou criticar ne nh um a cre nça, e tnia ou
épica m e die val(bas e ados nos contos de Tol k ie n, com o cul tura. Porém , e m s e tratando de um ce nário de te rror
O Se nh or dos Anéis ) a jogos de s upe r-h e róis , pas s ando e s us pe ns e m ode rno bas e ado e m nos s o m undo re al ,
por ce nários futuris tas (s e ja ficção fantás tica com o ce rtos te m as do jogo pode m abordar q ue s tõe s
Gue rra nas Es tre l as ou a ficção cie ntífica de um Bl ade s e ns íve is com o re l igião, m oral idade e viol ência.
Runne r) e vários outros gêne ros . Portanto, a dis crição e o dis ce rnim e nto do l e itor (e dos
Num jogo de RPG, o grupo de jogadore s s e jogadore s ) s ão ne ce s s ários . Le ia os l ivros de s ta s érie
re úne para contar um a h is tória. Um dos jogadore s , com a m e nte abe rta e com tol e rância, e não cons ide re
ch am ado M e s tre de Jogo ou Narrador é o re s pons áve l com e ntários fe itos de ntro da de s crição do ce nário com o
por pl ane jar e conduz ir e s ta h is tória, e nq uanto cada um s e fos s e m críticas ou e xpl icaçõe s s obre o m undo re al .
dos outros jogadore s inte rpre ta um pe rs onage m Em outras pal avras : is to é s ó um jogo, um a
e s pe cífico. Cabe ao M e s tre /Narrador de s cre ve r os dive rs ão q ue e nvol ve im aginação e h is tórias fictícias .
e ve ntos e os ce nários , e os jogadore s e ntão de s cre ve m Não s e de ve confundir a re al idade e o jogo: s e você é
as açõe s de s e us pe rs onage ns , inte rpre tando-os de ntro incapaz de s e para-l os , l
argue e s te l ivro e procure ajuda
do conte xto da h is tória. Confl itos e ce nas de ação s ão profis s ional . Se você e s tá com e çando a jogar RPG
re s olvidos com dados , cartas ou outros im pl e m e ntos , de agora ou já é um RPGis ta de l onga data, divirta-s e com
acordo com s is te m a de re gras util iz ado. re s pons abil idade .
Um s is te m a de RPG é o conjunto de re gras
us ado para re s ol ve r dis putas e de finir açõe s durante o
jogo. Um ce nário de RPG é um ce nário de s critivo, o A o Cair da Noite
“m undo” e m q ue as ave nturas s e pas s am . Um ce nário Ao Cair da Noite é tanto um ce nário com o um
pode s e r fantás tico ou re al is ta, e pode s e bas e ar e m s is te m a de RPG. O ce nário s e bas e ia e m nos s o m undo,
nos s o m undo ou m undos fictícios . Al guns ce nários m as as s um e -s e q ue o s obre natural é re al , q ue
pode m us ar um s is te m a e s pe cífico próprio, e nq uanto cons piraçõe s ocorre m e m toda parte , q ue vam piros ,
al guns s is te m as pode m s e r adaptados a ce nários be m de m ônios e outros s e re s das Tre vas ras te jam ocul tos
dife re nte s . Norm al m e nte , cada ce nário de RPG te m e m m e io à h um anidade , e q ue anjos te ntam nos s al var
um a te m ática própria, q ue pode e nvol ve r ave ntura, e nos guiar s e m s e re m pe rce bidos . Ne s te m undo
h orror, ação, e s pionage m ou q ual q ue r outro te m a, de s om brio, a h um anidade vive e xatam e nte com o no
form a s im il ar à cl
as s ificação de fil mes. m undo re al , s e m s abe r dos h orrore s q ue s e m antém
ocul tos à noite . Cada anoite ce r é pe rigos o, m as al guns
O QUE É RPG? 5
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
h om e ns e m ul h e re s te ntam com pre e nde r e s s e m undo
ocul to, e s e ave nturam na e s curidão para te ntar
de s ve ndar s e us m is térios . Al gum as de s s as pe s s oas
de s e jam com pre e nde r o m undo e as criaturas ocul tas O utras Publicações
ne le , outras te ntam de s truir e s s e s m ons tros , s e ja por O Livro de Re gras é ape nas o prim e iro l ivro
vingança ou para prote ge r a h um anidade . da l inh a Ao Cair da Noite . O s l ivros futuros não s ó
Já o s is te m a de re gras de Ao Cair da Noite apre s e ntarão o ce nário de Ao Cair da Noite , com o
(ape l idado de “ACN”) s e bas e ia e m dive rs as tam bém e xpandirão as re gras cons ide rave l m e nte . O
caracte rís ticas us adas para m ontar os pe rs onage ns s e gundo l ivro da s érie , De s bravadore s do O cul to,
dos jogadore s . As re gras us am dados e s pe ciais de 10 s e rá de dicado a m os trar o m undo do ponto de vis ta
face s para te s tar e s s as caracte rís ticas . Es te s is te m a dos s e re s h um anos , e trará s ocie dade s s e cre tas e
ch am a o M e s tre de Jogo de Narrador, para m e l h or h abil idade s e s pe ciais q ue s e re s h um anos pode m
de notar s e u pape lde contador da h is tória e e vitar a apre nde r a util iz ar para s e prote ge re m das criaturas
noção de s upe rioridade ou l ide rança q ue a pal avra das tre vas .
“M e s tre ” e vide ncia. Futuram e nte , outros livros -com pl e m e ntos
virão, de tal h ando s e re s s obre naturais e traz e ndo
O que Contém este L
ivro re gras para util iz a-l
os com o pe rs onage ns dos
Es te livro é com pos to por 11 capítul os e dois jogadore s . O prim e iro de l e s , A Gue rra pe l a
apêndice s . O s de z prim e iros capítul os s e de dicam ao Sal vação, de s cre ve rá anjos e a infl uência de l es
s is te m a de re gras , dividindo-o e m dive rs os tópicos . O s obre o m undo, as s im com o s e u confl ito e te rno
11o. capítul o é de dicado ao Narrador, dando a e l e contra as forças q ue te ntam corrom pe r a
idéias e fe rram e ntas para auxil iar na cons trução e h um anidade . Após e s te l ivro, outros virão, de tal h ando
condução de h is tórias e ave nturas . Por fim , os criaturas com o l obis om e ns , vam piros , fantas m as e
apêndice s apre s e ntam al gum as fe rram e ntas adicionais outros .
para us o do Narrador, com o e s tatís ticas de anim ais e
fich as de pe rs onage ns próprios para s e re m us adas e m
s e us jogos .
Capítul o 1: Criação de Pe rs onage ns de tal hao fortitude e s piritual: Cons ciência, Es pírito e
proce s s o de criação de pe rs onage ns h um anos , de s de Pe rs e ve rança. Al ém dis s o, é dis cutido o Gl adius , q ue
o conce ito inicial até re gras para e vol ução dos re pre s e nta a força inte rior de um a pe s s oa, e é um a
pe rs onage ns ao l ongo de um a crônica. fe rram e nta útilpara a s obre vivência dos pe rs onage ns .
Capítul o 2: Re gras Bás icas traz a você as Por fim , o capítul o traz s is te m as para e s tados
re gras bás icas do s is te m a ACN, incl uindo inform açõe s e m ocionais e traum as m e ntais q ue pode m afl igir o
s obre com o re al iz ar te s te s de h abil idade s dos pe rs onage m durante a crônica.
pe rs onage ns durante o jogo e dive rs as pe rm utaçõe s Capítul o 8: Saúde e Danos trata da s aúde do
q ue e s te s te s te s pode m te r para s e ade q uare m às m ais pe rs onage m e com o fe rim e ntos pode m incapacita-l o ou
dive rs as s ituaçõe s . Tam bém ne s te capítul o e s tão os m ata-l o durante o jogo. O capítul o e xpl ica com o s e
conce itos us ados para s e de finir a pas s age m de te m po re s is te aos e fe itos de dano e com o ocorre a
de ntro de um a h is tória. re cupe ração de níve is de Saúde . Al ém dis s o, s ão
Capítul o 3: Pe rs onal idade traz dive rs os abordadas as m ais dive rs as fonte s de dano, incl uindo
conce itos q ue ajudam a de finir com o s e u pe rs onage m fadiga, s ufocação, doe nças , e l e tricidade , fogo e
age e s e com porta, as s im criando um e l o e ntre a ve ne nos .
inte rpre tação do pe rs onage m e as re gras do s is te m a. Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação! é vol tado
Es te capítul o de tal h a três caracte rís ticas : Ím pe to, a e xpandir as re gras e s is te m as apre s e ntados nos
Com portam e nto e Dire ção, e com o as três s e capítul os ante riore s , de finindo com o conduz ir as m ais
re l acionam para form ar um guia q ue auxil ia o jogador a dive rs as s ituaçõe s . Es te capítul o de fine com o
inte rpre tar s e u pe rs onage m . funcionam as açõe s de ntro de um turno de jogo, m os tra
Capítul o 4: Atributos traz e m de tal h e s as s e is com o tratar a m ovim e ntação de um pe rs onage m num a
caracte rís ticas q ue de fine m as h abil idade s bás icas de ce na de ação e traz inform açõe s s obre as m ais
um pe rs onage m : Força, Agil idade , Re s il iência, dive rs as açõe s fictícias q ue s e u pe rs onage m pode
Caris m a, Pe rce pção e Pe rs picácia. re al iz ar, incl uindo s al tar grande s dis tâncias , dirigir
Capítul o 5: Aptidõe s é o capítul o q ue de tal ha pe rigos am e nte , e rgue r pe s o, s e duz ir um a pe s s oa do
q uais conh e cim e ntos e pe rícias um pe rs onage m pode s e xo opos to, apre s e ntar-s e artis ticam e nte ou puxar
pos s uir, as s im de finindo q uais proficiências e l e e s tudou conh e cim e ntos da m e m ória.
ou tre inou e m s ua vida. Es te capítul o introduz um a Capítul o 10: A Arte do Com bate s e vol ta às
s érie de Aptidõe s pos s íve is , e xpl icando-as um a a um a ce nas de ação e confl ito fís ico e m q ue s e u pe rs onage m
de tal h adam e nte . pode s e e nvol ve r. Es te capítul o de fine com o conduz ir
Capítul o 6: H is tórico s e de dica a traz e r um com bate num jogo de Ao Cair da Noite , e
caracte rís ticas q ue de fine m o h is tórico de um apre s e nta re gras para ataq ue s , de fe s a, dano, arm as e
pe rs onage m e q uais vantage ns fís icas , s ociais ou prote çõe s , incl uindo re gras para com bate de s arm ado,
m e ntais e l e pode pos s uir, variando de be l e z a a riq ue z a, arm as de fogo e outras arm as dive rs as .
e pas s ando por al iados , influência num a organiz ação e Capítul o 11: Narrando é o capítul o de dicado ao
s e ntidos aguçados . Al ém dis s o, te m os H is tóricos Narrador, de s cre ve ndo técnicas para m ontar e conduz ir
Ne gativos , q ue s ão caracte rís ticas daninh as opcionais um jogo de Ao Cair da Noite .
para de finir de fe itos ou contrate m pos q ue prague jam a Apêndice 1: Anim ais é o prim e iro apêndice q ue
vida de s e u pe rs onage m . traz fe rram e ntas prontas para o us o do Narrador, ne l e
Capítul o 7: Eidol on fal a s obre a al m a de um conte ndo fich as prontas de dive rs os anim ais para us o
pe rs onage m , e as caracte rís ticas q ue de te rm inam s ua e m jogo, incl uindo gatos dom és ticos , cãe s , l e õe s , lobos
Em um a h is tória de RPG, cada jogador inte rpre ta m undo do q ue pe s s oas com ocupaçõe s m ais “com uns ”.
um pe rs onage m , através do q ualo jogador “vive ” a Um a ve z de te rm inado o q ue o pe rs onage m é,
h is tória. Toda h is tória de RPG gira e m torno do grupo você pre cis a e nte nde r o q ue e l e pe ns a, o q ue o m otiva.
de pe rs onage ns dos jogadore s : e l es s ão os O q ue o im pul s iona? Vingança? Curios idade ? M e do?
protagonis tas q ue re s ol ve rão m is térios , e nfre ntarão os Cobiça? O q ue faz com q ue e l e te nh a e s colh ido s ua
pe rigos e de finirão o final da tram a pe l a q ual s e profis s ão? O q ue o im pe de de de s is tir? Ao pe ns ar
ave nturam . ne s te s de tal h e s , não é ne ce s s ário criar um a h is tória
Para s e ge rar um pe rs onage m , porém , s ão com pl e xa, m as s im de l ine ar idéias be m bás icas s obre
ne ce s s árias ce rtas re gras . Afinal , o pe rs onage m é um a as q uais o pe rs onage m pode s e r criado. O proce s s o de
pe s s oa dife re nte do jogador: e l e te m s e us de tal h ar s ó pre cis a ocorre r m ais tarde , no fim da criação
conh e cim e ntos , s uas capacidade s e s uas l im itaçõe s . Aí do pe rs onage m .
e s tá a graça do RPG: e l e pe rm ite q ue você vive ncie Duas obs e rvaçõe s , porém , pre cis am s e r fe itas
e xpe riências fictícias , com o s e você pude s s e guiar o ao s e criar um conce ito:
protagonis ta e m um fil m e ou l ivro. Você pode s e r um Cons ul te o Narrador: Com o todo pe rs onage m
h e rói, um vil ão, um anti-h e rói ou s im pl e s m e nte um participará de um a h is tória ou m e s m o um a crônica, é
de s afortunado q ue s e m e te num a tre m e nda e nras cada. pre cis o te r e m m e nte q ue o conce ito pre cis a s e e ncaixar
Então, com o de finir o q ue s e u pe rs onage m s abe na tram a. Por e xe m pl o, s e o Narrador pre te nde faz e r
e faz ? Futuros capítul os e xpl icarão de tal h adam e nte um a tram a q ue s e pas s a e m Londre s , tal ve z s e ja
cada um a das caracte rís ticas q ue com põe m a fich a de mel h or você criar um pe rs onage m ingl ês , ou q ue te nh a
um pe rs onage m , m as e s te e m particul ar trata de
adiantar al guns de tal h e s e de e xpl icar com o você
pre e nch e e s s as caracte rís ticas para te r s e u
pe rs onage m inicial .
CO NCEITO 9
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
pe l o m e nos m otivos para e s tar vive ndo na Ingl ate rra. pe rs onage m . El e s e rá um jove m de 16 anos q ue fugiu
Da m e s m a form a, o Narrador pode de te rm inar de cas a e pre cis a vive r s oz inh o? Um adul to jove m ,
re s triçõe s , com o pe rm itir ou não q ue o pe rs onage m talve z com 26 anos , já com al gum a e xpe riência de vida?
pe rte nça a um a s ocie dade s e cre ta, ou m e s m o e xigir Um profe s s or idos o de 60 anos com m uito
q ue todos os pe rs onage ns pe rte nçam a um grupo conh e cim e nto m as um a s aúde fal h a? A idade
e s pe cífico. Tam bém o Narrador pode de finir o q uanto o infl
ue nciará tanto os conh e cim e ntos com o os Atributos
pe rs onage m pode conh e ce r a re s pe ito do s obre natural , de um pe rs onage m .
ou e xigir q ue e l e s com e ce m o jogo s e m ne nh um
conh e cim e nto m ís tico ou ocul to. A h is tória tam bém pode FACÇÃO
s e pas s ar e m um a época al te rnativa, com o a Nova Se u pe rs onage m pode ou não e s tar afil iado a
Iorq ue durante a Grande De pre s s ão, a Paris m e die val um a s ocie dade ou grupo. Por e xe m pl o, e l
e pode
ou a Rom a dos antigos im pe radore s . Ne s s e s cas os , é pe rte nce r a um a s ocie dade s e cre ta, a um cul to ou
fundam e ntal criar um pe rs onage m q ue s e ajus te à m e s m o a um a agência m undana (pol ícia, FBI, um a
época. organiz ação não-gove rnam e ntal , um a e m pre s a, e tc.). A
Cons ul te outros jogadore s : Raram e nte um a m aior parte das pe s s oas não pos s ui um a “Facção”,
h is tória e nvol ve ape nas um pe rs onage m jogador. s e ndo cons ide rados inde pe nde nte s . Cas o s e u
Norm al m e nte , te m os um grupo inte iro de jogadore s pe rs onage m pe rte nça a um a facção, porém , is s o
participando. Portanto, é bom cons ul tar os outros pode rá afe tar s uas h abilidade s , contatos e
jogadore s e ve rificar q ue pe rs onage ns e l e s e s tarão conh e cim e ntos .
criando. Al gum as ve z e s , é bom criar pe rs onage ns q ue
já s e conh e çam , ou q ue te nh am m otivos para trabal h ar
juntos , de form a a facil itar para o Narrador a condução Criando um a Vida
do início da h is tória. Um a ve z q ue o conce ito de s e u pe rs onage m foi
be m de finido, é h ora de nos aprofundarm os nas re gras ,
NO M E caracte rís ticas e núm e ros q ue form am s ua fich a e s uas
Já com o conce ito de finido, é h ora de dar um l
im itaçõe s .
nom e ao s e u pe rs onage m . O bviam e nte , não h á re gras
para nom e s , a não s e r o bom s e ns o: te nh a e m m e nte a PERSO NALIDADE
orige m de s e u pe rs onage m ao dar a e l e um nom e . Pe rs onal idade é o âm ago do pe rs onage m , o
Le m bre -s e : s e u pe rs onage m é um a pe s s oa com um e indicador de com o e l e re age diante do m undo e com o
pos s ui um nom e norm al de acordo com s ua ele pl ane ja s e us pas s os . Tim ide z , im pul s ividade ,
nacional idade , com a cre nça re l igios a de s e us pais e arrogância, pas s ividade , pas s ional
idade , frie z a,
com a época de nas cim e nto. Nom e s e s tranh os caute l a... todas e s s as caracte rís ticas s ão face tas da
pre cis am de um a e xpl icação para s e r e s colh idos (s e u pe rs onal idade . Um pe rs onage m tím ido irá e vitar
pe rs onage m te ve pais e xcêntricos , tal ve z ?). inte raçõe s s ociais , e nq uanto um e xtrove rtido as bus ca.
Alguns jogadore s têm dificuldade s para Um a pe s s oa im pul s iva age s e m pe ns ar, e nq uanto um a
sel e cionar nom e s de pe rs onage ns , ach ando m ais fácil caute l os a pe ns a de m ais ante s de agir.
de ixar a e s col h a do nom e do pe rs onage m para o final Para ajuda-l o a de finir a pe rs onal idade de s ua
do proce s s o de criação. Se você as s im pre fe rir, de ixe criação, e xis te m três caracte rís ticas q ue você pre cis a
e s ta e tapa para de pois . de finir: Ím pe to, Com portam e nto e Dire ção. Você pre cis a
sel e cionar um arq uétipo para cada um a de l as , e e s te
IDADE arq uétipo não s ó s e rve de guia para você conduz ir s e u
Pe ns e tam bém e m q uals e rá a idade de s e u pe rs onage m , com o tam bém garante ce rtas vantage ns
PERSO NALIDADE
ÍM PETO S
Água De fe nde s ua caus a, m as pre fe re s e r guiado a l
ide rar
Ar Gos ta de pl
ane jar s uas açõe s e bus ca conh e cim e nto
Fogo Pre fe re im provis ar e arris car, não gos ta de pl
anos e norm as
Te rra Gos ta de te r control
e , e pre fe re s e guir as re gras q ue dom ina
CO M PO RTAM ENTO S
Col
érico Ativo e contagiante , é um l
íde r naturalq ue bus ca control
e
Fl
e um ático Dis cre to, m anipul
a e m oçõe s e atrai adm iração s util
m e nte
Me l
ancól
ico Sol
itário, pre fe re e vitar pe s s oas e vol
ta-s e a s i m e s m o
Sangüíne o Cal
m o e confiáve l
, atrai am igos e e nte nde as pe s s oas
D IREÇÕES
Le s te Bus ca s e guir s e us s onh os e ide ais
Norte Luta por s e gurança e por conq uis tas duradouras
O e s te De s e ja pode r e conh e cim e nto, m e s m o q ue corra ris cos
Sul Bus ca e m oção. Se m obje tivos , de ixa q ue a vida o l
e ve
APTIDÕES
Enq uanto Atributos s ão capacidade s naturais ,
Aptidõe s re pre s e ntam conh e cim e ntos e técnicas
adq uiridas através de e s tudo e tre inam e nto. El as
indicam as áre as de conh e cim e nto e m q ue o
pe rs onage m s e de s e nvol ve u e pre fe re atuar. Briga,
Es porte s , Condução, Arm as de Fogo, Inve s tigação,
Pe rs uas ão, O cul tis m o e Com putação s ão al guns
e xe m pl os de Aptidõe s , e s e us níve is pode m variar de
z e ro (ne nh um conh e cim e nto na áre a) a 8
(conh e cim e ntos dignos de um m e s tre ou doutor na
áre a). Um níve ldois indica um conh e cim e nto bás ico e
prático, e nq uanto q uatro indica um conh e cim e nto
profis s ional be m de s e nvol vido (cinco ou m ais indica
um a áre a q ue o pe rs onage m é e xtre m am e nte apto).
Aptidõe s tam bém s ão s e paradas e m dois
grupos : Fís icas e M e ntais . Cada grupo é ainda
CRIANDO UM A VIDA 11
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
ao pe rs onage m q uando e l e lida com a áre a de
e s pe cializ ação. Por e xe m pl o, um pe rs onage m q ue
pos s ua Arm as de Fogo e m níve l 3 pode te r a
e s pe cializ ação “e s cope tas ”, de s ta form a adq uirindo
O pcional: A tributo Desfavorecido ce rtos bônus ao dis parar um a e s cope ta.
Norm al m e nte , as pe s s oas pos s ue m um níve l Na fich a de pe rs onage m , a e s pe cial iz ação não
três ou m aior e m s e us Atributos (níve is 3 e 4 e s tão na te m “níve is ”, s ó pre cis ando s e r e s crita na fre nte da
m édia da popul ação, com val ore s m aiore s indicando Aptidão. É pre cis o te r pe l o m e nos um níve l num a
um foco ou favore cim e nto m aior). Todas as pe s s oas Aptidão para pode r dar um a e s pe cial iz ação a e l a.
cos tum am de s e nvol ve r s uas capacidade s bás icas a É pos s íve l te r duas e s pe cial iz açõe s num a
e s te s níve is . Porém , o níve lm ínim o de um h um ano m e s m a Aptidão, m as para is s o é pre cis o te r cinco ou
adul to é 2, indicando um Atributo q ue não foi be m m ais níve is ne l a. Ao s e e s col h e r a s e gunda
de s e nvol vido ao l ongo da vida da pe s s oa. e s pe cializ ação, você pode ou de finir um a
Se o jogador de s e jar, e l e pode fixar o níve l e s pe cializ ação dife re nte da prim e ira, ou diz e r q ue te m
inicialde um (e ape nas um ) Atributo e m dois durante a “e s pe cializ ação dupl a” num a s ó áre a, re ce be ndo bônus
criação de pe rs onage m . Com o re s ul tado, o m aiore s por e l a.
pe rs onage m ganh a um ponto e xtra para col ocar e m
q ual q ue r Atributo do grupo opos to. Por e xe m pl o, s e Dis tribuindo Es pe cial iz açõe s
você de cide q ue s e u pe rs onage m vai com e çar com Um pe rs onage m pos s ui inicial m e nte 2/0+ 1
Caris m a 2 (um Atributo M e ntal ), e ntão ganh a um ponto e s pe cial
iz açõe s . Em outras pal avras , o jogador as
e xtra q ue pode s e r col ocado e m q ual q ue r Atributo sel e ciona da s e guinte m ane ira:
Fís ico (q ue pode s e r Força, Agil idade ou Re s iliência). — De fina duas e s pe cial iz açõe s e m Aptidõe s de
Le m bre -s e q ue ape nas um Atributo pode s e r s e u grupo prim ário (Fís ico ou M e ntal )
re duz ido ao níve ldois . Es te Atributo de s favore cido não — Um a te rce ira e s pe cial iz ação q ue pode s e r
pode s e r m e l h orado durante a criação de pe rs onage m , col ocada e m um a Aptidão de q ual q ue r grupo
s e ja com pontos de Atributos ou com Pontos de Ne s te e s tágio, s ó é pos s íve l te r um a
Aprim oram e nto. Um a ve z de cidido q ue um Atributo e s pe cial
iz ação por Aptidão. Um a s e gunda
s e rá de s favore cido, você é forçado a convive r com e s pe cial
iz ação na m e s m a Aptidão pode s e r com prada
e s s a e s colh a (e m bora pos s a aum e ntar o Atributo m ais com Pontos de Aprim oram e nto ou Expe riência (ve ja
tarde , com pontos de e xpe riência). adiante ).
H ISTÓRICO
H is tóricos s ão um grupo de caracte rís ticas q ue
indicam vantage ns , h abil idade s e s pe ciais e
s ubdividido e m Tal
e ntos (capacidade s tre inadas pe cul iaridade s do pe rs onage m . O s H is tóricos pos s ue m
natural m e nte ) e Conh e cim e ntos (capacidade s q ue funçõe s dive rs as , e s e us níve is variam de z e ro a cinco.
pre cis am s e r e s tudadas e praticadas ). (Para obte r m ais Um H is tórico z e ro indica q ue o pe rs onage m não pos s ui
de talh e s s obre as Aptidõe s , ve ja o Capítul
o 5: Aptidõe s ). talvantage m , e nq uanto um H is tórico cinco indica um a
vantage m m uito grande na áre a s e l e cionada. (Para
Dis tribuindo Pontos obte r m ais de tal h e s s obre H is tórico, ve ja o Capítul o 6:
O pe rs onage m com e ça s e m níve is autom áticos H is tórico)
e m Aptidõe s . Portanto, os únicos níve is pos s uídos
s e rão aq ue l e s de finidos pe l
a dis tribuição de pontos fe ita Dis tribuindo Pontos
pe l o jogador. Ao contrário de Atributos e Aptidõe s , H is tóricos
De acordo com o foco do pe rs onage m (Fís ico ou não pos s ue m grupos , ne m pos s ue m um núm e ro pré-
M e ntal ), e le pos s ui um grupo prim ário e um grupo de finido de e s col h as . Em bora os H is tóricos dis poníve is
s e cundário. O pe rs onage m re ce be 18/12+ 10 pontos s e jam l im itados , alguns de l e s pode m s e r com prados
para s e re m dis tribuídos e ntre s uas Aptidõe s . Is s o várias ve z e s , indicando vantage ns dife re nte s (por
s ignifica q ue : e xe m pl o, os H is tóricos Al iado e Contatos pode m s e r
— No grupo prim ário (Fís ico ou M e ntal ), dis tribua adq uiridos m últipl
as ve z e s , indicando q ue o
com o de s e jar 18 pontos . pe rs onage m pos s ui m ais de um al iado ou m ais de um a
— No grupo s e cundário (o opos to), dis tribua áre a e m q ue pos s ui contatos ). Es col h a cada H is tórico
com o de s e jar 12 pontos . com cuidado, pois e l e s ajudam a de finir o pas s ado do
— Por fim , você dis tribui 10 pontos da form a pe rs onage m , s uas pos s e s e s tatus no pre s e nte e s e u
com o de s e jar, não im portando o grupo. pape l(e vantage ns ) no futuro.
Note q ue , e m bora cada grupo s e ja s e parado e m O pe rs onage m com e ça s e m níve is autom áticos
Tal e ntos e Conh e cim e ntos , is s o não é im portante ne s te e m H is tóricos , m as re ce be 10 pontos para dis tribuir
m om e nto, e você pode dis tribuir pontos e m Tal e ntos e ne l e s . O níve lm áxim o de q ual q ue r H is tórico é cinco.
Conh e cim e ntos s e m dis tinção.
A única re s trição ne s te m om e nto é q ue você não H ISTÓRICO S NEGATIVO S (O PCIO NAL)
pode e l e var ne nh um a Aptidão a m ais do q ue cinco Além dos H is tóricos , te m os contraparte s a e l es
níve is . Aptidõe s de níve l s e is ou m aior s ó s ão q ue indicam de s vantage ns e pe rigos q ue ce rcam o
dis poníve is através de pontos de aprim oram e nto ou pe rs onage m . H is tóricos Ne gativos funcionam de form a
Expe riência (ve ja adiante ). s im il
ar aos H is tóricos , pos s uindo níve is q ue variam de
z e ro a cinco. (Para m aiore s de tal h e s s obre H is tóricos
E SPECIALIZ AÇÕES Ne gativos , ve ja o Capítul o 6: H is tórico)
Aptidõe s pos s ue m um a proprie dade única: as
e s pe cial
iz açõe s . Es pe cial
iz açõe s s ão áre as e s pe cíficas Ganh ando Pontos
de ntro de um a Aptidão q ue confe re m bônus e s pe ciais Fe l
iz m e nte , um pe rs onage m iniciante com e ça
Al
iado* Um al
iado de confiança, com o q ualvocê pode ne gociar favore s
Be l
e za Aparência be l
a, agradáve le ch am ativa, acim a da m édia
Bibl
iote ca* Você pos s ui um a bibl
iote ca de conh e cim e ntos e s pe cíficos
Cons tituição Você pos s ui um corpo be m -tre inado e re s is te nte
Contatos * Você pos s ui fonte s de inform ação e m de te rm inada áre a
Fam a* Você pos s ui re s pe ito e adm iração e m um tipo de atividade
Idiom as * Você s abe com pre e nde r e fal
ar idiom as al
ém de s ua l
íngua natal
Infl
uência* Você pos s ui ace s s o a re curs os e favore s e m de te rm inada áre a
M e ntor Al
guém com m ais e xpe riência o guia e o e ns ina
Re curs os Dinh e iro e pos s e s . Indica s ua riq ue z a (ou fal
ta de l
a)
Se ntidos Aguçados Você pos s ui um ou m ais s e ntidos m ais aguçados q ue o norm al
Sorte A s orte s orri para você. O unive rs o cons pira a s e u favor.
Tal
e nto Natural Você pode adq uirir e s pe cial
iz açõe s adicionais e m ce rtas Aptidõe s
H ISTÓRICO S NEGATIVO S
Im paridade De fe itos fís icos q ue atrapal
h am ou im pe de m ce rtas tare fas
Infâm ia Você é m alvis to e odiado pe l
a popul
ação e m ge ral
Inim igo* Al
guém q ue de s e ja s e u m al
, e age ativam e nte para pre judica-l
o
Traum as Eve ntos do pas s ado de ixaram traum as e m s ua m e nte
* Indicam H is tóricos q ue pode m s e r adq uiridos m ais de um a ve z .
s e m ne nh um ponto e m H is tóricos Ne gativos . Al ém um s e r h um ano pode pos s uir ne s tas caracte rís ticas . O
dis s o, você não pos s ui um núm e ro pré-de te rm inado pe rs onage m re ce be e ntão 5 pontos para dis tribuir nos
para dis tribuir ne l e s , ne m é obrigado a adq uirir três Ae gis , com o be m de s e jar.
H is tóricos Ne gativos a m e nos q ue re al m e nte q ue ira O lim ite m áxim o e m q ual q ue r Ae gis ne s te ponto
faz ê-l o. Não é re com e ndado q ue jogadore s iniciante s é o níve lcinco, porém . Eidol on de níve ls e is ou m aior s ó
us e m e s s as caracte rís ticas e m s e us pe rs onage ns , m as s ão dis poníve is através de pontos de aprim oram e nto ou
el as pode m s e rvir para dar cor, pe rs onal idade e um Expe riência (ve ja adiante ).
toq ue de re al is m o à s ua criação (afinal , ne m tudo é
pe rfe ito, e de fe itos pode m s e rvir para de s tacar as Gl adius
q ual idade s de um pe rs onage m ). Com o dito ante s , o Gladius não pos s ui um níve l ,
Se de s e jar, você pode adq uirir de um a cinco m as s im pontos q ue s ão gas tos e re cupe rados no
(m as não m ais do q ue cinco) pontos e m H is tóricos de corre r do jogo. O m áxim o de pontos de Gl adius q ue
Ne gativos , pode ndo dis tribuí-l os com o q uis e r. Para cada um pe rs onage m pode pos s uir, porém , é iguala s e u
ponto de H is tórico Ne gativo adq uirido, você ganh ará um níve lde Pe rs e ve rança. O pe rs onage m com e çará o jogo
ponto de aprim oram e nto (ve ja m ais de tal h e s adiante ) com s e us pontos de Gl adius ne s te m áxim o.
com o com pe ns ação.
PO NTO S DE APRIM O RAM ENTO
E IDO LO N Todo o proce s s o de criação até e s te ponto s e
A pe núl tim a parte do proce s s o de criação de bas e ou e m pontuaçõe s fixas . O úl tim o pas s o q ue s obra,
pe rs onage ns é de finir os Eidol on, os atributos da al m a. porém , é e xatam e nte para dar l ibe rdade para cada
Os Eidol on s ão caracte rís ticas e s pe ciais q ue jogador m e l h orar áre as e s pe cíficas de s e u pe rs onage m .
re pre s e ntam a pe rce ptividade , fortitude e de te rm inação Por e xe m pl o, s e você de s e ja m e l h orar os
e s piritualde s e u pe rs onage m . O Eidol on é dividido e m conh e cim e ntos de s e u pe rs onage m , e ntão agora é o
dois tipos : Ae gis e Gl adius . m om e nto de m e l h orar s uas Aptidõe s . Se você de s e ja
O s Ae gis s ão divididos e m três caracte rís ticas : m ais vantage ns , e ntão é h ora de com prar m ais al guns
Cons ciência, Es pírito e Pe rs e ve rança. Já o Gl adius é pontos e m H is tóricos .
e m s i um a caracte rís tica dis tinta. O s três Ae gis Pontos de aprim oram e nto s ão pontos e s pe ciais ,
pos s ue m níve is , q ue variam de um a de z , e nq uanto o q ue s ão us ados para “com prar” níve is e m outras
Gl adius é um a pontuação à parte (não pos s ui níve is , caracte rís ticas , a fim de m e l h ora-l as . Pe rs onage ns
m as s im pontos q ue s ão gas tos ou re cupe rados no pos s ue m 10 pontos de aprim oram e ntos , m ais um ponto
de corre r no jogo). (Para m aiore s de tal h e s s obre Ae gis e para cada níve lde H is tóricos Ne gativos q ue adq uiriu
Gl adius , ve rifiq ue o Capítul o 7: Eidolon) (até um m áxim o de + 5 pontos ). Es s e s pontos de
aprim oram e nto pode m s e r gas tos para com prar pontos
Dis tribuindo Pontos de Atributos , Aptidõe s , H is tóricos e Eidol on, s e guindo
Um pe rs onage m inicial m e nte pos s ui um níve l os cus tos de finidos na tabe l a a s e guir:
gratuito e m cada Ae gis . Um níve lum é o m ínim o q ue
CRIANDO UM A VIDA 13
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
PO NTO S DE APRIM O RAM ENTO
Caracte rís tica Cus to
Atributo 3 por Níve l Sum ário de Criação
Aptidão Conce ito: O q ue é s e u pe rs onage m ?Que m é
1 por Níve l
s e u pe rs onage m ?O q ue e l e faz ?
Es pe cial
iz ação Ve ja Te xto — Es col h a um nom e , idade e , s e ne ce s s ário,
facção;
H is tórico 1 por Níve l Pe rs onal idade : Com o s e u pe rs onage m age ?
Eidol
on 2 por Níve l Com o inte rage com outras pe s s oas ?O q ue o m otiva?
— Es col h a Ím pe to;
Cus to: O cus to indica q uantos pontos de — Es col h a Com portam e nto;
aprim oram e nto você pre cis a gas tar para adq uirir um — Es col h a Dire ção;
níve le xtra na Caracte rís tica q ue e s tá s e ndo com prada. Foco: De te rm ine o Foco (Fís ico ou M e ntal ) de
Por e xe m pl o: gas tando um ponto de aprim oram e nto, o s e u pe rs onage m ;
jogador pode aum e ntar um a de s uas Aptidõe s e m um Atributos : Re s pe itando o Foco e s col h ido
níve l . Porém , e s s e cus to é val ido para com prar ante riorm e nte :
Caracte rís ticas s om e nte até o níve l cinco. Qual q ue r — Cada Atributo s e inicia com três níve is ;
caracte rís tica e m níve ls e is ou m ais cus ta + 1 ponto de — Es col h a um Atributo de s favore cido, s e
aprim oram e nto al ém do val or da tabe la. Logo, aum e ntar de s e jar;
a Força do pe rs onage m de 5 para 6 e xige o gas to de — Dis tribua 4/2+ 1 pontos e ntre Atributos
q uatro pontos de aprim oram e nto, e não ape nas três . (m áxim o níve l6 e m cada Atributo);
Lim ite s : Através de pontos de aprim oram e nto, é Aptidõe s : Re s pe itando o foco e s col h ido
pos s íve l adq uirir Atributos acim a do s e xto níve l e ante riorm e nte ;
Aptidõe s e Eidol on acim a do q uinto níve l . — Dis tribua 18/12+ 10 pontos e ntre Aptidõe s
Es pe cial iz açõe s : Com prar a prim e ira (m áxim o níve l5 e m cada Aptidão);
e s pe cializ ação e m q ual q ue r Aptidão cus ta 1 ponto de — Dis tribua 2/0+ 1 Es pe cial iz açõe s ;
aprim oram e nto. Com prar a s e gunda e s pe cial iz ação e m H is tórico: Se l e cione s e us H is tóricos e
q ual q ue r Aptidão cus ta 2 pontos de aprim oram e nto e dis tribua 10 pontos e ntre e l es;
e xige q ue s e te nh a níve lcinco ou m aior na Aptidão Eidol on: Dis tribua 5 pontos e ntre os três
de s e jada. Ae gis (cada um s e inicia com um níve l ; níve lm áxim o
5 e m cada Ae gis );
Aprim oram e nto: Gas te 10 pontos de
A spectos Finais aprim oram e nto para com prar outras caracte rís ticas .
De te rm inado o conce ito bás ico e te rm inados os Você re ce be m ais um ponto e xtra de aprim oram e nto
as pe ctos m ate m áticos de s e u pe rs onage m , é h ora de (até um m áxim o de + 5) para cada níve lde H is tórico
dar-l h e profundidade . Afinal , níve is , pontuaçõe s e Ne gativo q ue tive r adq uirido;
cl as s ificaçõe s diz e m o q ue e l e s abe e pode faz e r, m as é As pe ctos Finais : De tal h e s e u pe rs onage m
o back ground q ue você dá ao pe rs onage m q ue diz o re s ponde ndo às pe rguntas apre s e ntadas .
q ue e l e é, com o e l e pe ns a, e o q ue e l
e bus ca.
Você não pre cis a s e r um e s critor de be s t-s e l l
e rs
para dar profundidade ao s e u pe rs onage m , ne m pre cis a
s e r e s pe cífico de m ais : ape nas dê a e l e al gum as
caracte rís ticas bás icas , um pas s ado e m otivaçõe s . Para irm ãos ?O utros pare nte s ?O q ue ach a de l e s ?Com o s e
ajudar, adiante te m os um a col e ção de pe rguntas q uere laciona com e l e s ? Confia e m s e us pare nte s ? Se us
você de ve s e faz e r. Não pre cis a re s ponde r todas , ne m pare nte s confiam ne l e ? Se u pe rs onage m é cas ado?
s ão ne ce s s árias re s pos tas e xte ns as . Ape nas pe ns e nosTe m fil h os ? H á al gum e lo m ais forte na fam íl ia? H á
as pe ctos pe rguntados , anote os pontos q ue você s abe al gum s e gre do ou tradição fam il iar q ue ajudam a de finir
q ue pre cis ará l e m brar adiante , e você e s tará pronto s e u pe rs onage m ?
para com e çar a jogar. Quais s ão s uas atividade s ? El e m antém um
Le m bre -s e q ue o Ím pe to, o Com portam e nto, a e m pre go?Te m h obbie s ?Pratica e s porte s ?Que tipo de
Dire ção e os H is tóricos do pe rs onage m pode m re curs os e pos s e s pos s ui? Com o m antém e s s e s
influe nciar s uas de cis õe s ao re s ponde r as pe rguntas a re curs os ?El e é fam os o?É be m -vis to no trabal h o?Te m
s e guir. al gum a form a de pre s tígio? Envol ve -s e e m pol ítica ou
ocupa al gum cargo im portante na s ocie dade ?
Com o é s e u pe rs onage m ? Quals e u s e xo e Quais s ão s uas re l açõe s s ociais ? Te m bons
idade ? Quala cor de s e us cabe l os , s ua al tura e s e u am igos ? Cos tum a s air com e l e s ? Quais s ão s uas
porte fís ico? El e te m barba, tatuage ns , cicatriz e s ou atividade s s ociais ?O q ue e l e bus ca e m s e us am igos ,
outras m arcas fís icas ? Com o pre fe re s e ve s tir? Quais col e gas e al iados ?
s ão s uas pos s e s m ais notáve is ? O q ue m arca s e u pas s ado? Com o foi s ua
Com o e l e age ? Te m m anias , tre je itos ou fras e s infância?Com o foi s ua adol e s cência?Quals e u níve lde
de e fe ito? El e é be m -h um orado? Tím ido? M is te rios o? e ducação?H á l e m branças m arcante s , com o um a m orte
Cal m o?Ape ga-s e a be ns m ate riais ?É m ais inte l e ctual na fam íl ia ou um e ve nto fora do com um ? Tom ou
ou m ais s ocial ?É im pul s ivo ou caute l
os o?O q uão m oral de cis õe s difíce is q ue m ol daram s ua form a de pe ns ar e
e ético é? Que tipos de atos jam ais faria? O q uão agir? Que fatos do pas s ado re ce nte você pode
ge ne ros o ou pacífico e l e é?O q ue te m e te r de faz e r s e de s tacar?
for forçado? O q ue e l e s abe ?El e já te ve contato com o l ado
El e te m fam íl ia?Se us pais e s tão vivos ?El e te m s om brio do m undo? Já te s te m unh ou fatos fora do
Todo s is te m a de RPG pre cis a de re gras , e Ao m e ntal ou fís ica) q ue s e q ue r re al iz ar, e nq uanto a
Cair da Noite não é dife re nte . Ne s te m om e nto, você já Aptidão é de te rm inada de acordo com o tipo de
de ve e s tar fam il iariz ado com pe l o m e nos al gum as das conh e cim e nto ou prática q ue gove rna tal ação. O
m uitas caracte rís ticas de um pe rs onage m , com o núm e ro de dados q ue com põe m a Parada de Dados é
Atributos , Aptidõe s ou H is tóricos , e já conh e ce o de te rm inado pe l o níve l ativo das caracte rís ticas
proce s s o de criação de um pe rs onage m . Agora é o te s tadas , e não pe l o níve ltotaldas m e s m as .
m om e nto de e nte nde r com o jogar. Atributos e Aptidõe s pos s ue m níve is ativos iguais
Es te capítul o traz as re gras bás icas de jogo: o à m e tade do níve ltotal . O s Ae gis pos s ue m níve is ativos
conjunto de conce itos e noçõe s q ue vão dar orige m a iguais ao níve ltotal . Já os H is tóricos não s ão te s tados ,
todo o re s to do s is te m a. Nos próxim os capítul os , m as pode m s om ar ou s ubtrair dados na parada de
te re m os re gras m ais e s pe cíficas , com e xe m pl os para ce rtos te s te s e s pe cíficos . Por e xe m pl o, s e o
s ituaçõe s de dram a e açõe s m e ntais , s ociais e fís icas . pe rs onage m for dar um s oco (te s tando Força + Briga), e
Dois capítul os e m particul ar: o Capítul o 9 : Sis te m as , pos s ui Força 4 e Briga 2, e ntão e l e te ria três dados para
Dram a e Ação! e o Capítul o 10: A Arte do Com bate , irão re al iz ar s e u te s te (ou s e ja, m e tade dos níve is totais das
e xpandir as noçõe s bás icas aq ui apre s e ntadas . Por caracte rís ticas te s tadas ).
m ais com pl e xas q ue as re gras s e torne m , porém , e l as
pode m s e r re s um idas a: "M EIO D ADO "
1- De finir q uantos dados você te s ta para um a Em m uitas ocas iõe s , o jogador pode s e ve r com
ação de s e u pe rs onage m . As re gras util iz am dados de um a parada q ue pos s ui um “m e io dado”. Por e xe m pl o,
de z face s (os ch am ados “d10”); se el e pre cis a de cifrar um e nigm a (us ando Pe rs picácia
2- De finir a dificuldade da ação; 4 e Inve s tigação 5), e l e te ria “q uatro dados e m e io”, ou
3- Rol ar os dados . Cada dado q ue re s ul te e m um 4,5 dados , para te s tar.
núm e ro igualou s upe rior à dificul dade conta com o “um O “m e io dado” ou “½ dado” é um a caracte rís tica
s uce s s o”. Conte o núm e ro de s uce s s os ; fundam e ntaldo s is te m a de re gras de Ao Cair da Noite .
4- Se o núm e ro de s uce s s os for m aior ou iguala “M e io dado” jam ais é te s tado, s e ndo de s cartado cas o
um , você cons e guiu re al iz ar o q ue q ue ria. você o pos s ua. Porém , você pre cis a s e m pre s e re cordar
Sim pl e s , não? Es te é o bás ico q ue você de q uando pos s ui um “m e io dado”, pois e l e s e cance l a
pre cis ará le m brar. Expl icaçõe s , de talhes e ou s e adiciona a pe nal idade s ou bônus q ue tam bém
com pl icaçõe s e s tarão a s e guir ne s te e nos próxim os conte nh am “m e io dado”.
capítul os , m as todas e s s as e xpans õe s s e m pre s e Por e xe m pl o, e s pe cial
iz açõe s e m um a Aptidão
bas e arão ne s te s pas s os e l e m e ntare s . adicionam + 1,5 (ou + 1½) dados à parada q uando o
te s te é re lacionado a e s s as e s pe cial iz açõe s . Im agine
q ue o pe rs onage m te nh a 3,5 dados para um
Paradas de Dados de te rm inado te s te . Se e l e pos s uir um a e s pe cial iz ação,
Quando s e u pe rs onage m inte rage com o el e te m o dire ito de jogar 5 dados no total . Cas o e le não
am bie nte , você, o jogador, pre cis a re al iz ar um te s te . pos s uís s e o “m e io dado” na parada, e l e s ó jogaria 4
Para s e re al iz ar um te s te , é pre cis o te r um a parada de dados no total .
dados . Paradas de dados é s im pl e s m e nte a q uantidade Da m e s m a form a, h á pe nal idade s , com o as
de dados q ue você pos s ui para re al iz ar de te rm inada caus adas por dano, q ue im põe m –½ no te s te . Um
ação. O s dados util iz ados e m jogos de Ao Cair da pe rs onage m com 3,5 dados pode ria l ançar três dados
Noite s ão os de de z face s , ou “d10”, e pode m s e r te ndo ou não a pe nal idade . Porém , s e e l e tive s s e
adq uiridos e m l ojas e s pe cial
iz adas . ape nas 3 dados , a pe nal idade re duz iria s ua parada a
As paradas de dados , s e m e xce ção, s ão 2,5 dados , e s om e nte dois dados s e riam l ançados .
de te rm inadas pe l as caracte rís ticas de s e u pe rs onage m ,
e m ge ralum conjunto de Atributo + Aptidão. O Atributo PENALIDADES E BÔNUS
e s colh ido de pe nde dire tam e nte do tipo de ação (s ocial , Às ve z e s , o pe rs onage m pode não e s tar e m
PARADAS DE D ADO S 17
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
condiçõe s pl e nas para re al iz ar um a ação. El e pode
e s tar fe rido, dis traído, cans ado, atordoado ou s ob e fe ito
de al gum re m édio ou doe nça, o q ue o torna incapaz de
us ar s ua capacidade m áxim a. Ne s te s cas os , o
pe rs onage m re ce be um a pe nal idade de dados e m s ua
Testes Conjuntos
Em algum as s ituaçõe s , dois ou m ais
parada. Pe nal idade s por dano s ão um bom e xe m pl o.
pe rs onage ns pode m agir e m conjunto para re al iz ar
Da m e s m a form a, e m bora m ais raro, às ve z e s o
um a m e s m a tare fa. Ne s s e s cas os , ao invés de cada
pe rs onage m pode e s tar s ob al gum e fe ito s obre natural
pe rs onage m jogar s e us dados para de te rm inar o
(ou m e s m o m undano, com o al gum a droga) q ue o
re s ultado, joga-s e um a única parada de dados
pe rm ita s upe rar s e us l im ite s com uns e agir com m aior
conjunta.
e ficiência. Ne s te cas o, o pe rs onage m re ce be um bônus
A parada conjunta é de te rm inada da s e guinte
de dados e m s ua parada. Es pe cial iz açõe s e m um a
m ane ira: e s col h e -s e o m e l h or níve l de cada
Aptidão s ão bons e xe m pl os , as s im com o al guns
caracte rís tica e nvol vida, e s om a-s e m ais um dado
H is tóricos q ue confe re m bônus a ce rtas jogadas .
para cada participante al ém do prim e iro.
Exis te m al guns cas os e m q ue as re gras s uge re m
Es pe cial iz açõe s pode m s e r apl icadas , m as não s e
pe nal idade s e bônus , com o ve re m os nos capítul os
acum ul am : ape nas a m e l h or é e s col h ida. Cas o os
s e guinte s . Porém , m uitas ve z e s o Narrador te rá de
pe rs onage ns te nh am al gum a pe nal idade ou bônus ,
de te rm inar um a pe nal idade ou bônus de acordo com a
e s col h e -s e ape nas a m e nor pe nal idade (ou ne nh um a,
s ituação. Ne s te s cas os , a s uge s tão é q ue o Narrador dê
cas o um dos pe rs onage ns não te nh a pe nal idade s ) ou
um a pe nal idade ou bônus q ue varie e ntre “m e io” e
o m aior bônus q ue s e pos s ua no grupo.
q uatro dados (o ide alé s e guir a m e s m a progre s s ão das
Por e xe m pl o, im agine q ue dois pe rs onage ns ,
pe nal idade s por dano, q ue s ão de “m e io”, um , dois ou
Tim (Pe rs picácia 4, Inve s tigação 5) e Jos h
q uatro dados , m as o Narrador pode de te rm inar q ual q ue r
(Pe rs picácia 5, Inve s tigação 3) te nte m re s ol ve r juntos
pe nal idade ou bônus q ue ach ar ne ce s s ário).
um e nigm a. Jos h e s tá com um a tre m e nda dor de
Pe nal idade s e bônus pode m s e s om ar. Por
cabe ça (-1 e m s ua Parada), e Tim te m um a
e xe m pl o, um bônus de + 2 dados e um a pe nal idade de
e s pe cial iz ação e m e nigm as . A parada finalé form ada
–3 dados re s ul taria num a pe nal idade finalde –1.
por Pe rs picácia 5, Inve s tigação 5, ne nh um a
Cas o o totalde pe nal idade s acabe re duz indo a
pe nal idade , + 1 dado por um participante adicionale
parada a z e ro ou m e nos , e ntão o pe rs onage m não pode
+ 1,5 pe l a e s pe cial iz ação, re s ul tando e m 7,5 dados
re al iz ar a ação de s e jada: e l e s e q ue r cons e gue te ntar.
(individual m e nte , Tim te ria 6 dados e Jos h te ria 3).
Note q ue te s te s conjuntos s ó s ão pos s íve is s e
Dificuldade re al m e nte os pe rs onage ns pude re m s om ar s uas
Um a ve z de te rm inada a parada de dados para capacidade s para cons e guir um único obje tivo. É
um te s te , o Narrador pre cis a de finir q ualé a dificul dade pos s íve l unir forças para e m purrar um carro, por
do fe ito a s e r re aliz ado. A dificul dade é um núm e ro q ue e xe m pl o, m as não para te ntar ouvir um s om dis tante ,
varia de três ao infinito. Por todo e s te l ivro, você pois é im pos s íve l adicionar as capacidade s
e ncontrará e xe m pl os de jogadas , q ue norm al m e nte s e ns oriais dos pe rs onage ns , e cada um pre cis a
e s tarão acom panh adas de um a dificul dade . Quando te ntar ouvir por s i s ó.
e s s a dificul
dade não é inform ada, cons ide ra-s e q ue é
um “fe ito com um ” de dificul dade 6, q ue é a “dificul dade
padrão” do s is te m a.
O Narrador do Jogo de te rm ina a dificul dade de
um a ação, m as é s uge rido q ue s e us e a dificul dade 6
s e m pre q ue não q uis e r ne m dificul tar ne m facil itar para pode de te rm inar a dificul dade us ando a tabe l a acim a, e
o pe rs onage m . A m ane ira m ais s im pl e s de s e e ntão s om ar um m odificador ao val or. O m odificador
de te rm inar a dificul dade é re fl e tir s e o fe ito é s im pl es, pode ria s e r al go e ntre –3 e + 3, de acordo com o q uanto
com um ou difícil . Ne s s e s cas os , ape nas s iga a s e guinte as circuns tâncias facil itam ou atrapal h am a re al iz ação
tabe l a: da tare fa.
Por e xe m pl o, de cifrar um e nigm a pode s e r difícil
NÍVEL D IFICULDADE (dificul dade 8), m as o pe rs onage m pos s ui um a pis ta
Fácil 4 para a s ol ução do e nigm a, e ntão o Narrador re duz a
dificul dade e m um (tornando-a 7).
Com um 6 Ao l ongo de s te l ivro, os e xe m pl os de jogadas e
Difícil 8 te s te s pode m e s tar acom panh ados de m odificadore s de
dificul dade . Por e xe m pl o, atingir um opone nte com um a
M uito Difícil 10 arm a de fogo pode s e r al go com um (dificul dade 6), m as
torna-s e m ais difícils e o opone nte e s tive r ajoe l h ado
Quas e Im pos s íve l 12
(dificul dade + 1), e m m ovim e nto (dificul dade + 2) ou
Note q ue e s ta tabe la é ape nas um a s uge s tão: é m uito l onge (dificul dade + 2 ou m ais ). Da m e s m a form a,
pos s íve l te r um a dificul dade 7, indicando um fe ito al gum as s ituaçõe s pode m facil itar os te s te s : o m e s m o
lige iram e nte m ais com pl icado q ue algo com um , ou um a tiro pode s e r m ais fácilcom o opone nte à curta dis tância
dificul dade 9 , indicando al go l ige iram e nte m ais (-2 na dificuldade ). Ne s s e s cas os , m úl tiplos
com pl icado do q ue um fe ito difícil . Da m e s m a form a, é m odificadore s vão s e acum ul ando para de te rm inar a
te oricam e nte pos s íve lpos s uir um a dificul dade 16, q ue dificul dade final : atirar num opone nte de itado (+ 2), a
s e ria praticam e nte um a jogada de s orte q ue q uas e longa dis tância (+ 2) e e ncobe rto por arbus tos (+ 2) pode
ne nh um s e r h um ano s e ria capaz de re al iz ar. s e r be m difícil(total iz ando dificul dade 12).
M odificadore s de Dificul dade : Você tam bém Dificul dade s M e nore s q ue 3: Cas o a
dificul dade s e ja m e nor do q ue três , tal ve z o m e lh or s e ja
S UCESSO S
CO M PLEXIDADE DA TAREFA
NECESSÁRIO S
Sim pl
e s m as De l
icada 5
Com pl
e xa 10
Com pl
e xa e De l
icada 15
Com pl
e xa e De m orada 20
Com pl
e xa ao Extre m o 25
TESTANDO
Te s te s e s te ndidos e xige m q ue o pe rs onage m
gas te um ce rto te m po s e de dicando à atividade
de s e jada. Es s e te m po gas to é igualao te m po m ínim o
ne ce s s ário, s e ja e l e um turno ou um dia. Is s o indica q ue
o pe rs onage m e s te ve s e focando ne s s a tare fa a m aior
parte de s te te m po, m as e m cas o de te m pos m ínim os
m uito l ongos (h oras , dias , s e m anas ), is s o incl
ui te m po
para cum prir ne ce s s idade s bás icas (por e xe m pl o, num
pe ríodo de um a s e m ana, e s tará incl us o o te m po de
dorm ir, com e r, ir ao s upe rm e rcado, bus car as crianças
na e s col a, ve r um pouco de te l e vis ão e até m e s m o
trabal h ar).
Ao final do pe ríodo, o jogador faz o te s te e
ve rifica q uantos s uce s s os cons e guiu. Es s e s s uce s s os
re pre s e ntam o progre s s o do pe rs onage m no pe ríodo
q ue pas s ou. Cas o não te nh a cons e guido al cançar os
s uce s s os ne ce s s ários , o pe rs onage m de ve s e de dicar
novam e nte por m ais um pe ríodo de te rm inado pe l o
te m po m ínim o para pode r te s tar novam e nte . Es s e s
te s te s s uce s s ivos vão te ndo s e us s uce s s os
TESTES R ESISTIDO S 21
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
m ínim o e um núm e ro de s uce s s os ne ce s s ários , com o cons e guir os s uce s s os re q ue ridos prim e iro é ve nce dor.
te s te s e s te ndidos norm ais . O te m po m ínim o e m ge ralé Exe m pl o: Patrícia (Força 3, Es porte s 4) e H e l oís a
igual para todos os participante s , m as os s uce s s os (Força 3, Es porte s 5) e s tão num a com pe tição e s col ar:
ne ce s s ários pode m variar, pois ne m s e m pre todos os aq ue l a q ue e s cal ar prim e iro um a corda com nós ganh a
participante s iniciam a com pe tição e m condiçõe s iguais . um ponto na com pe tição. O Narrador im agina a ce na, e
Exis te m q uatro al te rnativas para te s te s re s is tidos e ach a q ue o núm e ro de s uce s s os ne ce s s ários para as
e s te ndidos : duas é igual : 10 s uce s s os . Na prim e ira rodada, Patrícia
— O s opos itore s te ntam ne gar os e s forços obtém 3, 7, 7 (dois s uce s s os ), e nq uanto H e l oís a obtém
um do outro. M ais um a ve z , te m os a q ue da-de -braço 2, 1, 5 (um a fal h a). Patrícia com e ça a e s cal ada,
com o e xe m pl o: ape nas um dos com pe tidore s cons e gue e nq uanto H e l oís a s e atras a.
progre s s o. Ne s s e cas o, o Narrador de te rm ina q uantos Am bas te s tam novam e nte na rodada s e guinte :
s uce s s os cada um pre cis a acum ul ar. A cada rodada de Patrícia obtém 4, 6, 2 (um s uce s s o) e H e l oís a obtém 6 e
com pe tição, os com pe tidore s te s tam , e s e us s uce s s os 8 (dois s uce s s os ) [note q ue H e l oís a pe rde u um dado
s e anul am . Aq ue l e q ue obtive r m ais s uce s s os m antém o de vido à fal h a ante rior]. Patrícia e s tá na fre nte , com três
e xce de nte . Na rodada s e guinte , e s s e s s uce s s os s uce s s os , e nq uanto H e l oís a s e re cupe ra be m ,
acum ul ados s ão s om ados ao s e u novo te s te , m as ainda acum ul ando dois s uce s s os .
pode m s e r anul ados s e o opone nte tive r s uce s s os A com pe tição irá pros s e guir até q ue um a de l as
s uficie nte s . Ve nce aq ue l e q ue acum ul ar os s uce s s os obte nh a 10 s uce s s os , ou até q ue um a obte nh a tantas
ne ce s s ários prim e iro. fal h as q ue não te nh a m ais dados na parada, indicando
Exe m pl o: M ik e (Força 4, Briga 3) e s tá fugindo de q ue caiu da corda ou de s is tiu.
um a gangue , e e m de te rm inado m om e nto te nta e s capar — Ape nas um dos l ados te m ch ance de
de s e us pe rs e guidore s s ubindo por um a e s cada de vitória. A opos ição ape nas bus ca “ganh ar te m po”. Por
incêndio e xte rna a um prédio. Para s ua s urpre s a, e xe m pl o, um h om e m pode e s tar s e gurando a porta,
porém , já h avia um h om e m (Força 5, Briga 5) e nq uanto outro te nta arrom ba-l a. O q ue te nta arrom bar
e s pe rando-o, e o h om e m te nta e m purra-l o para fora da pode s e r be m -s uce dido, m as o outro ape nas pode te ntar
e s cada. Abaixo, a gangue furios a e s pe ra para ve r o anul ar s e us s uce s s os , pois não te m com o ve nce r a
re s ul tado. O Narrador de te rm ina q ue o h om e m te m um a s ituação. Ne s s e cas o, o Narrador de te rm ina q uantos
pe q ue na vantage m e ne ce s s ita de três s uce s s os para s uce s s os é ne ce s s ário para q ue o l ado ofe ns or obte nh a
de rrubar M ik e para fora, e nq uanto M ik e pre cis a de vitória. Am bos os l ados te s tam e os s uce s s os s e
q uatro s uce s s os . Am bos te s tam : M ik e obtém 3, 6, 2 (um anul am , m as ape nas o l ado ofe ns or acum ul a s uce s s os .
s uce s s o);o h om e m obtém 6, 8, 2, 1 e 4 (três s uce s s os ). A única ch ance de vitória do l ado de fe ns or é re s is tir
Portanto, o opone nte te rm ina a rodada com dois te m po s uficie nte até q ue o ofe ns or de s is ta, ou até q ue o
s uce s s os acum ul ados . M ik e e s tá pe rigos am e nte pe rto ofe ns or fal h e tantas ve z e s q ue não te nh a m ais dados
de s e r e m purrado para fora! e m s ua parada.
Na rodada s e guinte , M ik e obtém 8, 7 e 6 (três — Não h á um obje tivo cl aro, m as o te m po é
s uce s s os !) e o h om e m obtém 3, 4, 6, 9 e 1 (dois lim itado. Im agine um a com pe tição e m q ue você te m um
s uce s s os , m ais dois da rodada ante rior, total iz ando te m po de te rm inado para cons truir al go, e s e u rivalte m
q uatro). Is s o s ignifica q ue M ik e re vida, e m purrando um um te m po igual . O re s ul tado não é de finido: ape nas
pouco o adve rs ário para trás , m as e s te ainda te m a cada um te m q ue dar o m e l h or de s i para te rm inar e
vantage m (um s uce s s o acum ul ado). te ntar faz e r o m e l h or pos s íve l. Ne s s e cas o, am bos os
Am bos te s tam novam e nte na rodada s e guinte . lados te s tam a cada pe ríodo m ínim o de te m po, m as não
M ik e obtém 6, 9 e 2 (dois s uce s s os ), m as s e u opone nte h á um núm e ro de s uce s s os ne ce s s ários pré-de finidos .
s e s ai m e l h or: 1, 7, 7, 10 e 6 (q uatro s uce s s os , m ais um Após o te m po de finido te rm inar, ganh a aq ue l e q ue tive r
s uce s s o acum ul ado, total iz ando cinco). O h om e m acum ul ado m aior núm e ro de s uce s s os .
portanto obte ve a vantage m de três s uce s s os e ve nce a
dis puta, e m purrando M ik e para fora. M ik e cai s obre um CO M PLICAÇÕES
punh ado de l atas de l ixo no be co abaixo, onde a Re s is tência M úl tipla: Em al guns cas os , um
gangue o e s pe ra... pe rs onage m pode s e r re s is tido por vários outros . Ne s te
— O e s forço de um com pe tidor não anul a o cas o, o pe rs onage m faz um único te s te , m as cada
e s forço do outro. Por e xe m pl o, am bos pode m e s tar opos itor faz um te s te opos to s e parado. O s opos itore s
e s cal ando um a m ural h a, ou dis putando um a corrida. q ue s upe rare m o te s te do pe rs onage m te rão ve ncido,
Ne s s e s cas os , a cada rodada, am bos te s tam s uas m as aq ue l e s q ue não cons e guire m te rão fal h ado. O u
paradas e vão acum ul ando s uce s s os , m as o s uce s s o s e ja, a fal
h a de um é inde pe nde nte do s uce s s o do outro.
de um não anul a o s uce s s o do outro. Aq ue l e q ue Por e xe m pl o, im agine um l adrão te ntando s e
TEM PO D ENTRO DO JO GO 23
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
Rodada e turno s ão cois as dife re nte s . A rodada
não é m e dida de te m po, é s ó um a s e q üência e m q ue as
açõe s s ão conduz idas . O “turno” é inde pe nde nte para
cada pe rs onage m . O turno do prim e iro pe rs onage m
com e ça q uando ch e ga s ua ve z de agir na rodada, e
Controlando o Tem po
Você não pre cis a contabil iz ar turnos durante
te rm ina q uando ch e ga s e u m om e nto de agir novam e nte
todo o jogo. Som e nte q uando ocorre re m ce nas de
na rodada s e guinte . Es s e conce ito s e parado de turno e
ação ou confl ito, e m q ue cada s e gundo conta, você
rodada pode pare ce r confus o a princípio, m as é
de ve m ante r control e s obre os turnos . Por e xe m pl o,
e s pe cial
m e nte im portante para as re gras de ação e
durante um com bate , e m cada turno ocorre m
com bate (ve ja o Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e a Ação!
dive rs as açõe s (s ocos , tiros , m ovim e ntação inte ns a,
e o Capítul o 10: A Arte do Com bate para m aiore s
e tc.), l ogo você de ve pre s tar ate nção na pas s age m
inform açõe s ).
dos turnos . Já num a ce na m ais tranq üil a, os m inutos
ou m e s m o h oras pode m pas s ar m ais rapidam e nte ,
CENA vis to q ue as açõe s dos pe rs onage ns s e rão m ais
Pe ns e num a ave ntura de RPG com o s e fos s e
conce ntradas e tom arão m ais te m po para s e re m
um fil m e ou um a pe ça te atral . A h is tória e m todos e s s e s
com pl e tadas . Em outras pal avras , s ó com e ce a tom ar
m e ios de com unicação s ão divididas e m “ce nas ”.
notas dos turnos q uando pre cis ar control ar orde ns de
Sabe m os q uando um a ce na com e ça porq ue o te m po
açõe s ou caus as e re açõe s (com o num com bate ). Se
com e ça a pas s ar e m q uas e “te m po re al ”, e pode m os
os pe rs onage ns e s tão num a ce na de s critiva,
acom panh ar as açõe s individuais dos pe rs onage ns .
inve s tigativa ou tranq üil a, ape nas ouça o q ue e l es
Quando um a ce na acaba, h á um “s al to” no te m po para
q ue re m faz e r, diga q uanto te m po l e vará para
com e çarm os a próxim a ce na.
re aliz are m s uas açõe s (contando q ue te nh am
Por e xe m pl o: q uando os pe rs onage ns invade m
s uce s s o) e pe ça os te s te s ne ce s s ários . O jogo fl uirá
um a cas a, e xpl oram s e us inte riore s e e ncontram um
be m m e l h or as s im .
m is te rios o arte fato, trata-s e de um a ce na. Enq uanto a
ce na pros s e gue , os jogadore s conduz e m as açõe s dos
pe rs onage ns de tal h adam e nte . Logo após o fim da ce na,
e ntra-s e num inte rl údio, no q ualos pe rs onage ns s ae m
da cas a e vão à bibl iote ca para pe s q uis ar por h oras o
H ISTÓRIA
s ignificado do arte fato e ncontrado. Ne s te pe ríodo de
A h is tória é o início e o fim de um a ave ntura de
h oras , te m -s e ape nas um a idéia ge raldas açõe s dos
RPG. Em bora não s e ja propriam e nte um a “unidade de
pe rs onage ns e , ante s do início da ce na s e guinte , o
te m po”, é bom de finir o com e ço e o fim de um a nova
Narrador avis a aos jogadore s o re s ul tado de s e us
h is tória, pois al guns re curs os s ão l im itados a um ce rto
e s forços durante e s te pe ríodo de inte rl údio.
núm e ro de us os por h is tória (o H is tórico “Sorte ” é um
A “ce na” é m uito im portante tanto para a
bom e xe m pl o, pois a s orte do pe rs onage m s ó s e re nova
condução da h is tória com o para as re gras . A h is tória
no fim da h is tória). Al ém dis s o, ao fim de um a h is tória os
de pe nde de ce nas be m de finidas para s e r conduz ida. A
jogadore s re ce be m pontos de e xpe riência (ve ja o
“ce na da cas a” pode s e r s e guida pe l a “ce na da
Capítul o 1: Criação de Pe rs onage ns ) para aprim orar
invas ão”, e de pois pe l a “ce na da pe rs e guição pe l as ruas
s e us pe rs onage ns .
da cidade ”, dando um s e ns o de dire ção à tram a. Da
Se s s ão: Um a ave ntura de RPG não pre cis a s e r
m e s m a form a, m uitos pode re s e h abil idade s pos s ue m
contada toda de um a ve z . Com o num s e riado de TV ou
duraçõe s de “um a ce na”, indicando q ue s e m antêm
num a tril ogia de fil m e s , às ve z e s é vantajos o dividir um a
ativos e nq uanto a ce na atualdurar.
h is tória m uito l onga e m s e çõe s , cada um a jogada num
Note q ue um a ce na pode te r, de ntro do jogo,
dia dife re nte . Al ém dis s o, nas re gras de jogo pode m
um a duração de s e gundos , m inutos , h oras ou m e s m o
e xis tir alguns re curs os l im itados por s e s s õe s , da m e s m a
dias . O im portante é q ue os jogadore s e s te jam cie nte s
form a q ue h á re curs os l im itados por h is tórias , e o fim de
dos de tal h e s dos aconte cim e ntos e pos s am e s pe cificar
cada s e s s ão tam bém re nde al guns pontos de
cada ação de s e us pe rs onage ns .
e xpe riência para os pe rs onage ns dos jogadore s .
Inte rl údios : Em bora m e nos de tal h ados q ue as
Crônica: Um a h is tória não pre cis a s e r o início e
ce nas , os inte rl údios e ntre e l as não s ão m e nos
o fim dos pe rs onage ns dos jogadore s . É pos s íve l
im portante s . Inte rl údios s ão ótim os para q ue os
continuar us ando-os e m novas h is tórias , q ue s e
pe rs onage ns pos s am faz e r açõe s de m oradas (com o
com pl e m e ntam , com o s e fos s e m s e q üências de fil mes
açõe s e s te ndidas ). Por e xe m pl o, um pe rs onage m pode
ou l ivros q ue s ão protagoniz ados pe l os m e s m os
pas s ar um inte rl údio dorm indo, e nq uanto outro pode
pe rs onage ns . Is s o dá um a s e ns ação de continuidade , e
aprove itar a noite para pe s q uis ar a nature z a do m is tério
pe rm ite q ue os jogadore s s intam a e vol ução de s e us
q ue te ntam de s ve ndar. É pos s íve laté m e s m o re al iz ar
pe rs onage ns . Um conjunto de h is tórias q ue s e
te s te s para de te rm inar o q uão be m -s uce didas s ão as
inte rligam é ch am ado de crônica.
açõe s dos pe rs onage ns ne s te pe ríodo. Por e xe m pl o, s e
um pe rs onage m q ue r faz e r um a ação e s te ndida com
te m po m ínim o de um a h ora, e o Narrador avis a q ue vão
s e pas s ar q uatro h oras no Inte rl údio, o jogador pode
te s tar q uatro ve z e s e , q uando a nova ce na s e iniciar,
s e u pe rs onage m te rá tido bas tante progre s s o na tare fa
de s e jada.
ÍM PETO 25
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
curios idade o põe e m pe rigo. El e pode util
iz ar Gladius
tam bém q uando irá faz e r um a ação arris cada bas e ando-
s e no conh e cim e nto q ue pos s ui. El
e não pode util iz ar
Gl adius q uando pos s ui pouco conh e cim e nto s obre a
s ituação ou indivíduo e nvolvido.
FO GO
Conce itos : De s pre ndido, Te m e rário
O fogo é um e l e m e nto de s trutivo, q ue nte , ativo,
q ue s e e s pal h a rapidam e nte m as q ue facil m e nte s e
apaga s e não for al im e ntado. Aq ue l e s q ue têm o fogo
com o s e u e l e m e nto não s e pre ocupam com o pas s ado
ou o futuro, vive ndo o pre s e nte e e ncarando os de s afios
conform e e l e s s urge m . El e s s ão de s pre ndidos ,
im pacie nte s , às ve z e s incons e q üe nte s , m as tam bém
s ão pe s s oas e s pe rtas e de s pre ocupadas , bus cando
s ol uçõe s rápidas e im e diatas , m e s m o s abe ndo q ue não
s e rão duradouras . El e s arris cam m uito, e não têm m e do
de fal h ar, e m bora ce rtam e nte não gos te m do fracas s o.
As virtude s do fogo s ão s agacidade e
criatividade , e s tando s e m pre pronto para im provis ar
s ol uçõe s . Al ém dis s o, o fogo não te m e arris car ne m
fal h ar. Se u m aior de fe ito, porém , é a im pul s ividade e a
fal ta de pl ane jam e nto e pre paração. O fogo raram e nte
s e gue pl anos e não te m paciência para as s ol uçõe s
m ais l ongas e com pl icadas .
Us ando Gl adius : O pe rs onage m do e l e m e nto
fogo pode us ar Gl adius nas s e guinte s s ituaçõe s :
De s pre ndido: Quando é pe go de s urpre s a ou
q uando te nta al go nada ortodoxo s im pl e s m e nte porq ue
outros diz e m q ue não vai dar ce rto. El e não pode us ar
Gl adius q uando e s tá s e guindo um pl ano ou q uando já
e s tá pre parado para a s ituação q ue virá.
Te m e rário: Quando vai te ntar al go q ue é “l ouco o
s uficie nte para dar ce rto”, q uando ace ita ris cos ou te nta
atitude s q ue outras pe s s oas m ais caute l os as e vitariam .
El e s não pode m us ar Gl adius e m s ituaçõe s e m q ue não
e s te jam arris cando al gum a cois a de val or para e l es,
porém . Em outras pal avras , e le s de ve m arris car al go de
s i m e s m os , e não de outras pe s s oas .
AR
Conce itos : Arq uite to, Que s tionador TERRA
O ar é um e l e m e nto e m cons tante m ovim e nto, Conce itos : Autocrata, Tradicional is ta
ativo, m as e m bus ca de um a dire ção para s oprar. A te rra é um e l e m e nto s ól ido, re s is te nte ,
Aq ue le s q ue pos s ue m e s te e l e m e nto e m s uas pacie nte , s e co e pas s ivo. Es te Ím pe to e nvol ve a bus ca
pe rs onal idade s s ão pe ns adore s , q ue pre fe re m re fl e tir por e s tabil idade e control e . A te rra te nta e ncontrar
ao invés de agir, e s e s e nte m m ais s e guros para agir s e gurança através de um am bie nte control ado, no q ual
q uando s e gue m pl anos ou q uando têm o conh e cim e nto el e pode pre ve r os aconte cim e ntos e s e ante cipar. Para
ne ce s s ário. O ar fica ins e guro q uando não te m idéia de is s o, e l
a pre s ta ate nção aos de tal h e s e te nta m anipul ar
com o agir, e te m dificul dade para im provis ar. Porém , ao os e ve ntos q ue ocorre m ao s e u re dor. Es te e l e m e nto s e
bus car conh e cim e nto ou form ul ar e s tratégias , e le é ape ga às norm as , protocol os e idéias com provadas na
capaz de s upe rar a m aioria dos de s afios . s ol ução de probl e m as . El e não bus ca inovar, ne m
As virtude s do ar s ão a bus ca por conh e cim e nto, conh e ce r nada al ém do ne ce s s ário, e m uito m e nos te nta
o pe ns am e nto cl aro e a paciência, s abe ndo anal is ar pl ane jar de m ais . Ao invés dis s o, e l e s abe (ou pe ns a q ue
be m a s ituação e e s pe rar o m om e nto ce rto de agir. Por s abe ) q ualé a m e l h or m ane ira de agir, e é e xatam e nte
outro l ado, e l e s e pre nde de m ais ao pl ane jam e nto, s e de s s a m ane ira q ue e l e irá te ntar re s ol ve r s e us
pe rde ndo q uando é ne ce s s ária ação rápida ou q uando probl e m as .
os pl anos de ve m s e r abandonados de vido a im pre vis tos . As virtude s da te rra s ão s ua convicção, s ua força
Us ando Gl adius : O pe rs onage m do e l e m e nto ar de vontade e s ua ate nção a de tal h e s . El a é capaz de
pode us ar Gl adius nas s e guinte s s ituaçõe s : im aginar os pos s íve is re s ul tados de e ve ntos ante s q ue
Arq uite to: Quando re al iz a açõe s de acordo com el e s ocorram , e pl ane ja de acordo. Porém , e s te
o pl ane jam e nto já fe ito, q uando e xe cuta um a tare fa q ue el e m e nto s e ce ntra s e m pre e m s i m e s m o, fal tando
e xige te m po e paciência, ou q uando s e e s força para e m patia para faz e r al go pe l os outros q ue não vá
im pe dir q ue um pl ano falh e e m s ua e tapa final . O ar não infl ue ncia-lo dire tam e nte . Além dis s o, fal ta-lhe
pode gas tar Gl adius s e for confrontado com e s col h as capacidade de inovação: pe ns am e ntos novos l e vam a
im e diatas ou s e for pe go de s urpre s a, não te ndo te m po pe rda de te m po e e s forço. O im portante é te r o
para pl ane jam e nto ade q uado. probl e m a re s ol
vido da m ane ira q ue e l e ach ar m e l h or.
Que s tionador: Quando o re s ul tado dire to de s ua Us ando Gl adius : O pe rs onage m do e l e m e nto
ação trará re s pos tas ou conh e cim e nto, ou q uando s ua te rra pode us ar Gl adius nas s e guinte s s ituaçõe s :
S ANGÜÍNEO LESTE
Conce itos : Confide nte , Sam aritano Conce itos : Ide al is ta, Sonh ador
Re l acionado ao ar, à prim ave ra, à m ode ração e Re lacionado ao ar, o l e s te é a dire ção e m q ue o
à com pre e ns ão, o com portam e nto s angüíne o é racional , s olnas ce a cada m anh ã, a fonte de l uz q ue s urge no
otim is ta, confide nte e s onh ador. Pe rs onage ns h oriz onte , traz e ndo a m anh ã e e s pantando as tre vas .
s angüíne os têm facil idade de s e re l acionar com outras Aq ue l e s q ue bus cam o l e s te s ão ide al is tas , de s e jando
pe s s oas , e bus cam incl us ão s ocial , te ntando faz e r al cançar s onh os im pos s íve is ou l utando por grande s
novos am igos e conq uis tar a confiança al h e ia. Ele s não caus as , s e ja para o be m ou para o m al . Es tas pe s s oas
bus cam adm iração ne m s e guidore s , m as s im ace itação pos s ue m ou grande am bição ou grande al truís m o, e
e com panh e iris m o, e com pre e nde m be m as e m oçõe s q ue re m trans form ar o m undo ao s e u re dor. El as não
al h e ias , e m ge ralte ndo grande e m patia pe l os outros . s abe m s e al cançarão s e us s onh os , m as l utarão s e m pre
Pe s s oas s angüíne as norm al m e nte pare ce m s e r para conq uis ta-l os . Tais pe s s oas têm fal ta de vis ão,
s ince ras e s e ns íve is , e conq uis tam facil m e nte a porém : e l as dificilm e nte vêe m al ém dos s e us s onh os e
confiança e am iz ade dos outros com s e u m odo obje tivos , e pode m s e s acrificar no proce s s o para
com panh e iro e ve rdade iro de s e r (m e s m o q ue s e ja conq uis ta-l os .
ape nas um a fach ada). Norm al m e nte , e s te Re s is tência: O l e s te facil ita re s is tir a e fe itos q ue
com portam e nto atrai poucos m as fiéis am igos , e as force m você a de s truir s e us s onh os e conq uis tas ou a
pe s s oas os procuram q uando não têm m ais ninguém trair s e us ide ais m ais íntim os . Você não te m re s is tência
e m q ue m confiar. H á q ue m diga q ue um a pe s s oa e s pe ciala e fe itos q ue us e m s e u ide alou s onh o para
s angüíne a é a “al m a” do grupo, e de fato e l a é e s s e ncial m anipul a-lo, porém .
para m ante r os ânim os daq ue l e s ao re dor.
Us ando Gl adius : Pe rs onage ns s angüíne os NO RTE
pode m util iz ar Gl
adius nas s e guinte s s ituaçõe s : Conce itos : Cons trutor, Es tabil
iz ador
Confide nte : Em te s te s de Lábia s e m pre q ue Ligado à te rra, o norte é a dire ção à q ualnos
te ntam conq uis tar a am iz ade ou confiança al h e ia voltam os q uando pre cis am os e ncontrar o cam inh o, nos
através de um a fach ada com pre e ns iva e confiáve l . guiando à s e gurança e a conq uis tas duradouras .
30
VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Capítul
o4
A tributos
A prim e ira cate goria de caracte rís ticas num éricas Níve is acim a do 5 indicam Atributos q ue e s tão
q ue com põe m a fich a de um pe rs onage m , os Atributos acim a do norm al a ponto de s e de s tacare m , s e ja
re pre s e ntam as capacidade s bás icas do corpo e da local m e nte ou m e s m o inte rnacional m e nte . São pe s s oas
m e nte . Enq uanto as Aptidõe s , q ue ve re m os no capítul o de de s taq ue com o de s portis tas , grande s gênios e
s e guinte , gove rnam conh e cim e ntos e tre inam e nto, os ce le bridade s infl ue nte s .
Atributos dão val ore s àq uil o q ue todos pos s uím os , q ue r Atributos Exce pcionais : Em bora s e jam
tre ine m os ou não. Afinal , todos nós te m os força para rarís s im as , al gum as pe s s oas cons e gue m e xce de r o
e rgue r obje tos ou s aúde para re s is tir a doe nças . Todos lim ite h um ano. Todo s e r h um ano te m e s s e pote ncial ,
te m os inte l igência e a capacidade de pe rce be r o m undo m as não é al go s im pl e s de s e faz e r. Na ve rdade , a
ao re dor. É cl aro q ue al guns e xe rcitam m ais e s s as m aioria das pe s s oas jam ais ch e gará a e s s e ponto. Em
capacidade s , tornando-s e m e l h ore s e m ce rtas áre as do te rm os de jogo, um pe rs onage m pode pos s uir um , e
q ue outras . s om e nte um , Atributo Exce pcional . O pe rs onage m
Para s e re s h um anos (e m uitas criaturas pode rá ch e gar a até níve l10 ne s te Atributo e s om e nte
s obre naturais tam bém ), Atributos pos s ue m pontuaçõe s ne s te Atributo.
q ue variam e ntre 2 e 8. A s e guir e s tá a e s cal a de Um pe rs onage m não pode com e çar o jogo com
val ore s e m um Atributo: um Atributo Exce pcional . O s níve is 9 e 10 de um
Níve l1 - De ficie nte Atributo s ó pode m s e r adq uiridos durante o jogo, através
Níve l2 - Fraco de pontos de e xpe riência. Al ém dis s o, um a ve z q ue um
Níve l3 - M édio pe rs onage m adq uira o nono níve le m um Atributo, e s te
Níve l4 - Re gul ar é o único Atributo Exce pcionalq ue e l e pode rá pos s uir.
Níve l5 - Bom Em bora q ual q ue r pe s s oa te nh a o pote ncial para s e r
Níve l6 - M uito bom bom e m várias cois as , ninguém cons e gue s e r
Níve l7 - Exce l e nte e xce pcionale m m ais de um a áre a.
Níve l8 - Extraordinário Se re s Sobre naturais : Alguns s e re s
Entre e s s e s núm e ros , é pre cis o notar q ue o níve l s obre naturais , as s im com o al guns anim ais de grande
1 re pre s e nta al go abaixo do níve lh um ano. Um a pe s s oa porte , pode m pos s uir Atributos q ue vão al ém do níve l8.
s ó te ria um níve ltão baixo s e tive s s e al gum a de ficiência Es s e s s e re s pode m com prar níve is de Atributo até o s e u
gravís s im a. Tais pe s s oas norm alm e nte s ão lim ite m áxim o, m as tam bém pode m pos s uir um Atributo
cons ide radas e xce pcionais (e m cas o de Atributos Exce pcional . Ne s te cas o, e l e s pode m adq uirir até dois
M e ntais de ficie nte s ) ou num e s tado de ge ne rativo (e m pontos al ém do m áxim o pe rm itido no Atributo de s ua
cas o de Atributos Fís icos de ficie nte s ). e s col h a. Por e xe m pl o, s e o m áxim o q ue um ce rto
O níve l2 é o val or m ínim o para q ual q ue r Atributo m ons tro cons e gue atingir num Atributo é 10, e ntão e l e
e m um s e r h um ano adul to norm al . Talníve lre pre s e nta pode te r um único Atributo Exce pcional q ue pode
um a h abil idade q ue não foi tre inada ne m m e l h orada ao al cançar até 12 níve is .
longo da vida. Es te níve l é raro, porém : todos nós
tre inam os e de s e nvol ve m os pe l o m e nos um pouco TESTES DE ATRIBUTO S
nos s as h abil idade s . O níve lativo de um Atributo é a m e tade de s e u
O níve l3 indica a m édia h um ana. Bas icam e nte , níve ltotal . Se m pre q ue um Atributo for te s tado, s e ja
as s um e -s e q ue tudo aq uil o q ue não dam os ate nção s oz inh o ou e m conjunto com al gum a Aptidão ou outra
e s pe cial , m as tam bém não de ixam os de e xe rcitar, te m caracte rís tica, e l
e conce de rá um núm e ro de dados igual
níve l3. à m e tade de s e u níve l. Logo, um a Força 4 conce de rá 2
O níve l 5 re pre s e nta aq uil o e m q ue s om os dados para s e re m te s tados , e nq uanto um a Pe rs picácia
re al m e nte bons , q ue e s tam os s e m pre e xe rcitando e 7 conce de ria 3,5 dados (três dados e “m e io”).
e xpandindo, m as ainda é cons ide rado um níve l M as q uando e xatam e nte s e de ve us ar cada
“norm al ”. Em ge ral , um a pe s s oa “com um ” te rá s e u Atributo? Is s o de pe nde da nature z a da ação a s e r
mel h or Atributo e m níve l5. re aliz ada. Cada Atributo te m um us o cl aro e dis tinto.
ATRIBUTO S 31
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
Ente nde r a função de cada um é fundam e ntalpara
s abe r q ualdas s e is pos s ibil
idade s de ve s e r e s col
h ida
A tributos M entais
A s e gunda e úl tim a cate goria de Atributos , os
para um te s te .
Atributos M e ntais re pre s e ntam as capacidade s da
m e nte . Aq ue l e s q ue val oriz am os Atributos M e ntais
A tributos Físicos pre fe re m o pe ns am e nto à ação. Atributos M e ntais
A prim e ira das duas cate gorias de Atributos , os infl ue nciam m uito na m ane ira do pe rs onage m s e portar
Atributos Fís icos re pre s e ntam as capacidade s do corpo. e inte ragir com os outros . Em bora e l e s não te nh am
Pe rs onage ns q ue val oriz am os Atributos Fís icos ne nh um e fe ito dire to na aparência do pe rs onage m , s ão
pre fe re m a ação à re fl e xão. Es te s Atributos infl
ue nciam e s s e nciais para s e de te rm inar q ue im pre s s õe s outras
m uito e m com bate e re pre s e ntam a s aúde ge ralde s e u pe s s oas têm de l e.
pe rs onage m . El e s tam bém pode m infl ue nciar na
aparência do pe rs onage m , e m bora não de te rm ine m o CARISM A
q uão bonito ou fe io e l e é. Lidar com pe s s oas às ve z e s pode s e r difícil , m as
aq ue l e s com Caris m a s abe m com o agir e re agir diante
FO RÇA das m ais dive rs as s ituaçõe s s ociais . Caris m a re pre s e nta
O m ais bás ico dos Atributos Fís icos , a Força o q uanto o pe rs onage m cons e gue faz e r s ua
de te rm ina o pode r fís ico de s e u pe rs onage m . Ergue r pe rs onal idade s e im por s obre outras pe s s oas , tanto de
pe s os , s ocar um adve rs ário, com pe tir num a q ue da-de - m ane ira pas s iva (ge s tos , pos tura) com o ativa (pal avras ,
braço, e s cal ar, s al
tar e até m e s m o corre r s ão e xe m pl os am e aças , dis curs os ). De ce rta m ane ira, o Caris m a é o
de fe itos q ue e xige m força bruta. tal e nto de fal ar as pal avras ce rtas na h ora ce rta, m as
Te s te s de Força: Te s te s de Força e nvol ve m tam bém e nvol ve e xpre s s õe s m ais s utis , com o ol h are s e
q ue brar, e m purrar, e rgue r, s al tar, fe rir ou forçar. Socar s orris os . Pe rs onage ns caris m áticos atrae m pe s s oas e
um adve rs ário e nvol ve Força, as s im com o arrom bar ins piram e m oçõe s forte s (s e jam pos itivas ou ne gativas ),
um a porta a gol pe s ou forçar um a fe ch adura. Tam bém goz ando de grande h abil idade s ocial .
fe itos fís icos q ue e nvol vam potência (com o s al to ou Te s te s de Caris m a: Caris m a é o Atributo bás ico
s e gurar um obje to pe s ado) util iz am a Força. De m ane ira para praticam e nte q ual q ue r “ação s ocial ” de s e jada.
s im ple s : tudo aq uil o q ue e xige força bruta util iz ará o Em bora Pe rce pção e Pe rs picácia pos s am ser
Atributo Força. im portante s para notar ou com pre e nde r com porta-
m e ntos , Caris m a é o Atributo q ue l ida com te ntar
AGILIDADE ativam e nte s e e nvol ve r com as pe s s oas , s e ja para
Es te Atributo e s tá dire tam e nte re l acionado a e ngana-l as , s e duz i-l
as ou ins pira-l as . Es te Atributo
pre cis ão, de s tre z a e graça. Pe rs onage ns áge is tam bém é us ado e m s ituaçõe s q ue e nvol vam atrair a
e xe cutam m ovim e ntos de m ane ira m ais e ficaz , s e ndo s im patia e ate nção das pe s s oas .
capaz e s de de s viar de obs tácul os num a corrida,
e xe cutar acrobacias ou até m e s m o e s q uivar dos gol pe s PERCEPÇÃO
do adve rs ário e m um a briga. Agil idade tam bém e s tá Quando s e l ida com o m undo, é im portante e s tar
intim am e nte l igada ao m anus e io de ce rtas arm as e a ate nto a todas as inform açõe s e e ve ntos ao re dor. Um
arte s m arciais . pe rs onage m pe rce ptivo, e m bora não ne ce s s ariam e nte
Agil idade não gove rna, porém , tare fas m anuais ate nto, é capaz de pe rce be r com facil idade os e s tím ulos
q ue não ne ce s s ite m de ve l ocidade e pre cis ão do corpo ao re dor, util iz ando-s e tanto dos s e ntidos com o de forte
com o um todo, com o pintar um q uadro, jogar um intuição. Pe rce pção não é, porém , ape nas o pode r de
vide ogam e ou dirigir um carro. Tais tare fas cae m s ob o pe rce be r, m as tam bém a capacidade de as s im il ar e
control e da Pe rs picácia. com pre e nde r o q ue é pe rce bido. Um a pe s s oa
Te s te s de Agil idade : Quando um a ação de pe rce ptiva é capaz de pe rce be r de tal h e s . Num a
nature z a fís ica e xige pre paro, cuidado e pre cis ão, e ntão conve rs a, por e xe m pl o, talpe s s oa notaria m ais do q ue
s e utiliz a Agil idade . De s viar-s e de um obje to q ue cai, ape nas pal avras , re parando e m de tal h e s com o
dançar, re al iz ar acrobacias e re agir com ve l ocidade s ão e ntonação de voz , e xpre s s õe s faciais , ge s tos e outras
e xe m pl os de us os de Agil idade . s util
e z as . Já um a pe s s oa com baixa Pe rce pção, por
m ais ate nta q ue e s tive s s e , acabaria de ixando e s capar
R ESILIÊNCIA tais inform açõe s m e nos óbvias .
Enq uanto Força e Agil idade s ão Atributos ativos Te s te s de Pe rce pção: O l fato, audição, vis ão,
e vis íve is , a Re s il
iência atua de um a m ane ira be m m ais tato e pal adar. Pe rce pção é us ada e m te s te s q ue l idam
s util. Re s iliência re pre s e nta a s aúde do corpo e s ua com de te cção, bus cas ou de tal h e s no am bie nte ao
capacidade de re s is tir a doe nças , à dor e a fe rim e ntos . re dor. Se ja para pe rce be r q uale l e m e nto s e de s taca no
Um a pe s s oa re s is te nte s uporta m ais s ocos num a briga, am bie nte , de te ctar a pre s e nça de al guém e s condido ou
te m m e nos prope ns ão a adoe ce r, cons e gue m ante r o ouvir s ons dis tante s , e s te é o Atributo a s e r us ado. El e
fôl e go por m ais te m po e agüe nta m uito m ais atividade tam bém auxil ia e m te s te s q ue e nvol vam m ira ou
fís ica ante s de s e cans ar. pre cis ão vis ual .
Te s te s de Re s il iência: Re s il
iência é um Atributo
q ue te m a ve r com o corpo do pe rs onage m . Não é um PERSPICÁCIA
Atributo te s tado para infl ue nciar o am bie nte (com o O úl tim o, m as não m e nos im portante , dos s e is
Força ou Agil idade ), m as s im para s e de te rm inar com o Atributos é a Pe rs picácia. Pe rs picácia é um a m e dida
o pe rs onage m re age diante de infl uências e xte rnas não s ó de inte l igência, com o tam bém de rapide z de
s obre s e u corpo. Re s il iência e nvolve s aúde , fe rim e ntos , raciocínio. Um a pe s s oa pode ria s e r inte l ige nte , m as
dor, s ono, fom e , fadiga, e tc. Re s il iência tam bém pe rm ite ainda as s im te r pouca Pe rs picácia, s ignificando um
s obre pujar os l im ite s do corpo (com o e rgue r al go m ais pe ns am e nto com pl e xo, m as l
e nto. Tam bém é um cas o
pe s ado do q ue a Força pe rm ite ou corre r m ais do q ue o de baixa Pe rs picácia um a pe s s oa q ue , ape s ar de
corpo norm al m e nte agüe nta). s im pl
ória e inábile m criar idéias com pl e xas , te m um
32 CAPÍTULO 4: ATRIBUTO S
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pe ns am e nto e xtre m am e nte s agaz , capaz de as s im il ar
idéias facil m e nte . A Pe rs picácia com bina o m e l h or das
A tributos e Poderes E speciais
O cas ional m e nte , um pe rs onage m pode s e r al vo
duas caracte rís ticas . Pe s s oas pe rs picaz e s têm boas
de um e fe ito ou h abil idade e s pe cialq ue conce de a e l e
idéias e as s im il am inform açõe s com rapide z , m uitas
m odificadore s te m porários e m s e us Atributos , Aptidõe s ,
ve z e s ch e gando a s ol uçõe s e ficaz e s para s e us
Eidol on ou de rivaçõe s (Iniciativa, Ve l ocidade , Abs orção,
probl e m as .
e tc.).
Pe rs picácia tam bém e s tá l igada à criatividade e
Por e xe m pl o: im agine um pe rs onage m com
à pre cis ão de tare fas m anuais (q ue não e xijam um
Agil idade 4. De re pe nte , e l e é al vo de um fe itiço, m agia
trabal h o do corpo com o um todo) e tare fas fís icas q ue
ou h abil idade inata q ue pe rm ite a e l e aum e ntar e m + 2
e xijam m ais conce ntração do q ue pre paro fís ico (com o
s e u níve lde Agil idade . Enq uanto tale fe ito durar, e s te
dirigir ou pintar um q uadro). Enq uanto a ve l ocidade e a
pe rs onage m te m um níve le fe tivo de Agil idade 6, e is s o
fle xibilidade do corpo s ão gove rnadas pe l a Agilidade , a
irá infl ue nciar s uas paradas de dados e todas as
pre cis ão das m ãos e coorde nação de tare fas
caracte rís ticas de rivadas de Agil idade (com o Iniciativa e
m inucios as faz parte do dom ínio da Pe rs picácia.
Ve l ocidade ).
Te s te s de Pe rs picácia: Es te Atributo l ida com
M odificadore s Naturais : M odificadore s (s e jam
com pre e ns ão, raciocínio, m e m ória e re ação. Um
bônus ou pe nal idade s ) naturais e m um a caracte rís tica
pe rs onage m us ará Pe rs picácia para l e m brar-s e de
s ão fruto de al te raçõe s fís icas , capacidade s inatas ou
fatos , ace s s ar conh e cim e ntos , com pre e nde r (e
outros proce s s os naturais . M e s m o q uando provocadas
de s ve ndar) e nigm as , dis ce rnir com portam e ntos e re agir
por um pode r s obre natural , e s s as al te raçõe s s ão
rapidam e nte q uando al go ine s pe rado aconte ce . Al ém
cons e q üências naturais , e não e fe itos dire tos , da m agia
dis s o, tare fas m anuais ou coorde nação m otora bás ica
q ue as provoca. Por e xe m pl o, ao s e trans form ar, um
q ue e xige m m ais conh e cim e nto ou conce ntração do q ue
lobis om e m ganh a um bônus naturale m s ua Força não
agil idade tam bém s ão control adas por Pe rs picácia.
de vido à trans form ação e m s i, m as por caus a da m aior
Exe m pl os incl ue m : faz e r um a ope ração m édica, jogar
m as s a m us cul ar re s ul tante .
um vide ogam e , criar um a e s cul tura ou dirigir um
Cas o o pe rs onage m s e ja al vo de m ais de um
autom óve l .
e fe ito q ue provoq ue um m odificador natural , esses
m odificadore s s e acum ul am . Bônus ou pe nal idade s
Características Derivadas naturais s ão s e m pre e xpl icitados no te xto q ue de s cre ve
Algum as e s tatís ticas de jogo pos s ue m val ore s o e fe ito. Se não for e xpl icitam e nte dito com o natural ,
bas e ados e m níve is de Atributos . Es s as e s tatís ticas s ão e nt ão o m odif icador é não-nat ural .
mel h or e xpl icadas ao l ongo de s te l ivro, m as s ão M odificadore s Não-Naturais : Es te s m odifica-
re s um idas aq ui para q ue já s e jam m e l h or as s im il adas dore s s ão provocados dire tam e nte por m agia ou outros
q uando você e s tive r l e ndo as parte s corre s ponde nte s : e fe itos s obre naturais . M odificadore s não-naturais não s e
Abs orção: Abs orção é us ada para re duz ir danos acum ul am : ape nas o e fe ito m ais forte é vál ido. Note ,
q ue o pe rs onage m s ofre (para m aiore s de tal h e s , ve ja o contudo, q ue cada e fe ito pode te r duraçõe s dife re nte s e
Capítul o 8: Saúde e Danos ). Um pe rs onage m pos s ui q ue um e fe ito não anul a o outro, e l e s ape nas s e
um a Abs orção igual à m e tade da Re s il iência, s obre põe m . L ogo, s e o pe rs onage m e s tá s ob um e fe ito
arre dondada para baixo. Exe m pl o: Re s il iência 5 q ue conce de + 4 e m Força e outro q ue conce de + 2, e l e
conce de dois pontos de Abs orção. te rá um m odificador e fe tivo de + 4. Se o e fe ito m ais forte
Iniciativa: Iniciativa é um val or us ado para te rm inar ante s q ue o e fe ito m e nor e xpire , e ntão o e fe ito
de finir q uais pe rs onage ns age m prim e iro durante um a m e nor ainda e s tará m odificando a Força do pe rs onage m
dis puta (s e ja um com bate ou outro tipo de ação e m + 2.
conte s tada). Iniciativa é e xpl icada e m de tal h e s nos Um m odificador não-natural s e acum ul a com
Capítul os 9 e 10 de s te l ivro. O val or bás ico de Iniciativa m odif icadore s nat urais . L ogo, para cal cul ar o re s ul
tado
é de te rm inado s om ando-s e o níve ltotal(e não ape nas final de vários e fe itos , s om e todos os m odificadore s
os níve is ativos ) dos Atributos Agil idade e Pe rs picácia. naturais , e e ntão adicione ape nas o m aior e fe ito não-
Por e xe m pl o: Agilidade 4 e Pe rs picácia 4 garantirão ao natural . Norm al m e nte um m odificador não-natural é
pe rs onage m um val or de Iniciativa 8. de s crito com o tal , m as s e m pre q ue a de s crição de um
Ve locidade : Ve l ocidade de te rm ina q uantos e fe ito não com e ntar a nature z a do m odificador,
m e tros um pe rs onage m e m corrida pode pe rcorre r e m cons ide re -o não-natural .
um inte rval o de três s e gundos (um turno). A Ve l ocidade Cons ide re pe nal idade s e bônus não-naturais
é de te rm inada s om ando-s e os níve is totais de Força + com o e fe itos s e parados para de te rm inar o re s ul tado
Agil idade + 4. Pos s uir a e s pe cial iz ação “Corrida” na f inal : cal cul e a m aior pe nal idade e o m aior bônus , e
Aptidão Es porte s tam bém contribui para e l e var o níve l e nt ão apl iq ue am bos no pe rs onage m . Por e xe m plo, s e o
de ve l ocidade (ve ja a Aptidão Es porte s no capítul o pe rs onage m e s tá s ob e fe itos q ue conce de m ,
s e guinte ). Exe m pl o: Força 4 e Agil idade 5 conce de m re s pe ctivam e nte , + 2, + 4, –3 e –5 num a m e s m a carac-
Ve l ocidade 13 (ou s e ja, o pe rs onage m pe rcorre 13 te rís tica, e l e ficará s ob os e fe itos de + 4 (m aior bônus ) e
m e tros e m três s e gundos ). –5 (m aior pe nal idade ), e fe tivam e nte re duz indo s e u
Para m aiore s de talhes s obre Ve l ocidade , Atributo e m –1. Cada um de s te s e fe itos pode te r s ua
cons ul te o Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação! duração, porém , e conform e e fe itos te rm inam , outros
Note q ue ce rtos anim ais ou criaturas pode m q ue ainda e s te jam ativos tom am s e u l ugar.
pos s uir um bônus ou pe nal idade e m Ve l ocidade , e Note q ue as re gras de acúm ul o de m odificadore s
ce rtas criaturas pode m pos s uir Ve l ocidade s dife re nte s s e apl icam s om e nt e a e f
e itos s obre um a m e s m a
para m étodos dive rs os de l ocom oção (nado, vôo, e tc.). caract e rís tica. L ogo, dois m odificadore s não-nat urais e m
Al guns e xe m pl os s ão cons tados no Apêndice 1: Força não s e acum ul ariam , m as m odificadore s
Anim ais . caracte rís ticas dife re nte s (com o um e m Força e outro
e m Agil idade ) não iriam inte rfe rir um com o outro.
CARACTERÍSTICAS D ERIVADAS 33
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
M odificadore s Indire tos : Ce rtas caracte rís ticas Agil idade afe ta indire tam e nte a Ve l ocidade e s e
(Iniciativa, Ve l ocidade , Abs orção, e tc.) s ão de rivaçõe s acum ul a com o aum e nto de Ve l ocidade , m e s m o am bos
de Atributos , m as pode m s ofre r m odificadore s s e ndo não-naturais ).
inde pe nde nte s . Por e xe m pl o, q uando s ob um e fe ito q ue M odificadore s de Dados : Às ve z e s o
o torna m ais ve l oz , o pe rs onage m pode re ce be r um pe rs onage m re ce be m odificadore s de dados , e não de
bônus de + 8 e m Ve l ocidade . M odificadore s e m níve is , num a caracte rís tica. Por e xe m pl o, e l e pode
caracte rís ticas de rivadas s ão cal culados conform e as re ce be r um e fe ito de “+ 3 dados e m te s te s q ue e nvol vam
re gras de s critas acim a, m as e l e s s e m pre s e acum ul
am Força”. M odificadore s de dados não têm “tipo” e s e m pre
com pe nal idade s ou bônus “indire tos ” cons e guidos por s e acum ul am . Note , porém , q ue m odificadore s de dados
m odificadore s nos Atributos q ue com põe m a não afe tam o níve lda caracte rís tica, e portanto não irão
caracte rís tica de rivada. influe nciar caracte rís ticas de rivadas ne m e fe itos q ue
Por e xe m pl o, s e o pe rs onage m tive r um bônus de pe ndam do níve ldo Atributo (com o dano, capacidade
não-naturalde + 2 e m Agil idade , e ao m e s m o te m po um de carga, e tc.).
bônus não-natural de + 4 e m Ve l ocidade , s ua
Ve locidade é aum e ntada e m + 6 (o aum e nto da
34 CAPÍTULO 4: ATRIBUTO S
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Capítul
o5
A ptidões
APTIDÕES 35
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
conh e cim e ntos m ais profundos e m program ação. Is s o é Nota: Cada us o de um a Aptidão é cl as s ificado
fre q üe nte m e nte vis to e m acadêm icos , q ue norm al m e nte com o um tipo de ação, q ue pode s e r um a ação
s e e s pe cial iz am e m um a áre a m ais re s trita de com pl e ta, um a m ovim e ntação, um a ação bás ica ou um a
conh e cim e nto, m as tam bém pode s e r notado até re ação. Para m aiore s de tal h e s s obre tipos de açõe s ,
m e s m o e m atividade s fís icas , com o um l utador ve ja o Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação!
conh e cido por s e us ch ute s pode ros os ou um dançarino Além dis s o, um a ação pode s e r re s is tida (por um
q ue é incrive l m e nte tal e ntos o e m um e s til o de dança te s te de outra criatura) ou e s te ndida (tom ando um
dis tinto. te m po m aior do q ue um turno e e xigindo m úl tipl
os
Em te rm os de jogo, e s pe cial iz açõe s s ão s uce s s os ). Açõe s re s is tidas e e s te ndidas s ão e xpl icadas
s ituaçõe s ou áre as l im itadas de conh e cim e nto q ue s e no Capítul o 2: Re gras Bás icas .
incl ue m de ntro de um a Aptidão. Pe rs onage ns iniciante s
com e çam com um ce rto núm e ro de e s pe cial iz açõe s
gratuitas , m as e s pe cial iz açõe s adicionais pode m s e r Talentos Físicos
adq uiridas com pontos de e xpe riência (ve ja o Capítul o Tal e ntos Fís icos s ão Aptidõe s q ue e nvol ve m
1: Criação de Pe rs onage ns , para m aiore s de tal h e s ). tre ino e boa condição fís ica, m as q ue s ão facil m e nte
Cada Aptidão pode pos s uir até duas as s im iladas pe l o corpo, e portanto pode m s e r
e s pe cializ açõe s , q ue pode m ou não s e r re fe re nte s ao apre ndidas rapidam e nte ape nas com a prática. Em
m e s m o as s unto. Para adq uirir um a e s pe cial iz ação, você ge ral , todas as pe s s oas têm um a noção de com o us ar
pre cis a te r pe l o m e nos um níve lna Aptidão re l acionada. os Tal e ntos Fís icos , q ue incl ue m h abil idade s com o
Adq uirir um a s e gunda e s pe cial iz ação e xige pe l o m e nos m ante r-s e e m s il êncio, brandir um a e s pada, de s fe rir um
cinco níve is na Aptidão re l acionada. s oco ou corre r.
Quando o pe rs onage m faz um te s te q ue s e Níve lz e ro: Se o pe rs onage m não pos s uir níve is
e nq uadra e m um a das e s pe cial iz açõe s da Aptidão q ue e m um Tal e nto Fís ico e tive r de te s ta-l
o, e le pode te s tar
é te s tada, e l e re ce be um bônus de + 1,5 dados e m s e u ape nas o Atributo re l acionado, m as a dificul dade do
te s te . Cas o o pe rs onage m te nh a am bas as te s te aum e nta e m + 1.
e s pe cializ açõe s re fe re nte s ao m e s m o as s unto, e s s e
bônus é de + 3 dados . ARM AS BRANCAS
Es pe cial iz açõe s norm al m e nte e nvol ve m áre as , A Aptidão de Arm as Brancas e nvol ve o us o de
fe rram e ntas ou açõe s e s pe cíficas de ntro da arm as de com bate corpo-a-corpo, incl uindo arm as
abrangência de um a Aptidão. Por e xe m pl o, um im provis adas , com o corre nte s ou pe daços de pau;
pe rs onage m com Arm as de Fogo pode ria te r um a arm as “de rua”, com o porre te s e facas ; e arm as antigas ,
e s pe cializ ação “Pis tol a”, s ignificando q ue ganh a bônus com o e s padas , m ach ados , adagas e m aças . Es ta
s e m pre q ue atira com um a pis tol a, ou pode ria te r um a Aptidão e nvol ve us ar arm as tanto para o ataq ue com o
e s pe cializ ação “Tiros Pre cis os ”, ganh ando bônus para a de fe s a, m as não pe rm ite cons truir ou re parar
q uando te nta atingir um ponto e s pe cífico do al vo, não arm as brancas . Para m ais de tal h e s s obre arm as
im portando a arm a us ada. brancas e s e u us o e m com bate , ve ja o Capítul o 10: A
Es pe cial iz açõe s dife re nte s não s e acum ul am , Arte do Com bate .
porém . Um pe rs onage m com as e s pe cial iz açõe s Ação: Em ge ral , atacar com um a arm a branca é
“Pis tol a” e “Tiros Pre cis os ” ganh aria ape nas + 1,5 dados um a ação bás ica. Aparar (de fe nde r-s e us ando um a
cas o te ntas s e atingir um ponto e s pe cífico do al vo ao arm a branca) é um a re ação.
dis parar com um a pis tol a. A única m ane ira de acum ul ar Te s te : Arm as brancas áge is cos tum am e xigir
duas e s pe cial iz açõe s é te ndo am bas s obre o m e s m o te s te s de Agil idade + Arm as Brancas . Arm as brancas
as s unto, o q ue é ch am ado de e s pe cial iz ação dupl a. Por pe s adas cos tum am e xigir te s te s de Força + Arm as
e xe m pl o, o pe rs onage m pode te r um a e s pe cial iz ação Brancas . A dificul dade varia de acordo com a arm a
dupl a e m “Pis tol a”, re ce be ndo + 3 dados no te s te de us ada.
Arm as de Fogo ao dis parar um a pis tol a. Es pe cial iz açõe s : Es colh a um tipo de arm a,
com o facas , m ach e te s , e s padas , e s padas de duas
TESTES DE APTIDÕES m ãos , m ach ados , m ach ados de duas m ãos , porre te s ,
Com o Atributos , o Níve lAtivo de um a Aptidão é m arre tas , e tc.
a m e tade de s e u níve ltotal , ou s e ja, você te m um
núm e ro de dados para jogar igualà m e tade do níve l ARREM ESSO
q ue pos s ui na Aptidão s e ndo te s tada. Norm al m e nte , Arre m e s s o te m a ve r com pre cis ão e força ao
Aptidõe s s ão te s tadas s e m pre e m conjunto com um lançar obje tos com as próprias m ãos . Es ta Aptidão l ida
Atributo (por e xe m pl o, Força + Briga para de s fe rir um com us os dive rs os de arre m e s s os : de s de jogar dardos
s oco ou Pe rce pção + Inve s tigação para e ncontrar num bar a arre m e s s ar l anças , az agaias ou pe dras com o
pis tas na ce na de um crim e ). Note q ue nada im pe de form a de fe rir um opone nte e m com bate . Arre m e s s o
q ue um a Aptidão fís ica pos s a s e r com binada com um tam bém é m uito us ado e m e s porte s com o bas q ue te ,
Atributo m e ntal , e vice -ve rs a. Com o dito ante s , h ande bol , vole ibolou fute bolam e ricano.
e s pe cializ açõe s pode m confe rir bônus e m te s te s Ação: Um arre m e s s o m ais l ongo ou pre cis o
e s pe cíficos re lacionados a um a Aptidão. (incl uindo ataq ue s ou com pe tiçõe s de arre m e s s o)
Cada Aptidão de s crita adiante contém e xe m pl o re q ue r um a ação bás ica. Ape nas jogar um obje to a até
de te s te s re l
acionados m ais com uns . Porém , não pe ns e 3m , s e m pre cis ão ou m ira, e s e m propós ito de atacar, é
q ue e s tas s uge s tõe s s ão as únicas pos s ibilidade s . El
as um a ação l ivre q ue não re q ue r te s te s .
e s tão al i ape nas para guiar o Narrador e o jogador e Te s te : Pe rce pção + Arre m e s s o para
ajuda-l os a tom are m de cis õe s durante o jogo. O ide alé arre m e s s os de pre cis ão (com o obje tivo de atingir um
q ue o Narrador, com a ajuda do jogador, e nte ndam o al vo) ou Força + Arre m e s s o para arre m e s s os de força
us o de cada Atributo e cada Aptidão, e os unam da (com o obje tivo de l ançar o obje to o m ais l onge
form a q ue l h e s pare ce r m ais lógica para e nfre ntar os pos s íve l). A dificul dade é 6 para um obje to
de s afios q ue s urgirão de ntro do jogo. ae rodinâm ico, ou 8 para obje tos de s aje itados . Ce rtos
36 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
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obje tos pode m te r dificul dade s e s pe cíficas , e fatore s um te s te de Agil idade + Es porte s . O Capítul o 9:
com o dis tância e pe s o pode m afe tar a dificul dade . O Sis te m as , Dram a e Ação! trará m aiore s inform açõe s
al cance bás ico de um obje to é de te rm inado pe l o tipo do s obre os us os de s ta Aptidão.
obje to: te ntar atingir um al vo al ém de s s e al cance pode Es pe cial iz açõe s : Corrida, s al tar, e s cal
ada,
aum e ntar a dificul dade e m + 2 ou m ais . O Capítul o 9: natação. Al te rnativam e nte , s e le cione um e s porte , com o
Sis te m as , Dram a e Ação! traz m ais de tal h e s s obre fute bol , bas q ue te , h ande bol , pólo, e tc. Você aplicará s ua
arre m e s s ar obje tos , e nq uanto o Capítul o 10: A Arte do e s pe cializ ação e m te s te s re l acionados a e s te e s porte .
Com bate de tal h a com o us ar arre m e s s ar obje tos para Um a e s pe cial iz ação e m corrida dá ao pe rs onage m um
fe rir um opone nte e m com bate . m odificador naturalde + 4 e m s ua Ve l ocidade (+ 8 cas o
Es pe cial iz açõe s : Es col h a um tipo de arm a ou pos s ua um a e s pe cial iz ação dupl a).
obje to, com o dardos , pe s os , l anças , adagas , e tc.
Al te rnativam e nte , e s col h a um e s porte , com o fute bol E SQUIVA
am e ricano, bas q ue te , vol e ibolou h ande bol . Es q uiva é um a am pl a Aptidão q ue gove rna os
re fle xos do pe rs onage m , s ua capacidade de e s capar de
BRIGA e ve ntos im pre vis tos m ove ndo-s e rapidam e nte para
A Aptidão de Briga de te rm ina s e u tal e nto e longe do pe rigo. Em bora s e ja m ais us ada por artis tas
e xpe riência e m com bate de s arm ado. Briga e nvol ve m arciais e com bate nte s , q ue a tre inam para e vitare m
e s til
os m ais viol e ntos de l uta corporal , q ue focam m ais ataq ue s , e l a tam bém é apl icada e m dive rs os e s porte s ,
na força do q ue na pre cis ão. Is s o incl ui a im provis ação onde é us ada para dribl ar com pe tidore s . El
a tam bém é
de um a briga de rua, m as e nvol ve tam bém e s til os de us ada para e vitar acide nte s , com o e vitar s e r atrope l ado
com bate com o boxe , m uay th ai ou tae k w on dô. Briga é por um carro, ou para re agir rapidam e nte e s al tar no
a form a naturalde de fe s a do corpo, e incl ui o us o de ch ão para e vitar um tirote io re pe ntino. Es q uiva tam bém
arm am e ntos naturais , com o garras ou pre s as , cas o o pode s e r us ada para fintar, q ue é faz e r rápidos
pe rs onage m pos s ua tais caracte rís ticas . m ovim e ntos para confundir adve rs ários e e vitar q ue
Com o e m todas as Aptidõe s , o níve l do re ajam apropriadam e nte .
pe rs onage m e m Briga de te rm ina s ua e xpe riência e Ação: Re ação. Es q uiva cos tum a s e r us ada e m
conh e cim e nto. Logo, um m e m bro de gangue com um re s pos ta a e ve ntos e xte rnos ao pe rs onage m . Es q uiva
al to níve lde Briga te rá apre ndido, m e s m o q ue s e m pos s ui um us o ofe ns ivo, a finta, q ue é um a
e s tudo ou um m e ntor, form as e ficie nte s de com bate m ovim e ntação.
corpo-a-corpo, pode ndo s e r até m ais pe rigos o q ue Te s te : Agil idade + Es q uiva. A dificul dade
al guns artis tas m arciais . ge ral m e nte é 6, m as pode variar. Para inform açõe s
Briga e nvol ve tanto ataq ue (s ocos , ch ute s , adicionais s obre us o de e s q uiva e m com bate , ve ja o
e ncontrõe s ) com o de fe s a (bl oq ue io). Para m ais Capítul o 10: A Arte do Com bate .
de tal h e s , ve ja o Capítul o 10: A Arte do Com bate . Es pe cializ açõe s : Abrigar-s e , com bate corpo-a-
Ação: Atacar é um a ação bás ica. bl oq ue ar é corpo, e vas ão, dribl ar, fintar.
um a re ação.
Te s te : Para atacar, e m ge ralte s ta-s e Força + FURTIVIDADE
Briga. A dificul dade é de te rm inada pe l a m anobra de Furtividade é a h abil idade de s e m ante r
com bate de s e jada. Para s e de fe nde r (bl oq ue io), te s ta- de s pe rce bido, s e ja s e e s conde ndo ou s e cam ufl ando
s e Re s il iência + Briga (dificul dade 6). Não é pos s íve l para não s e r vis to, andando l e nta e s ile ncios am e nte na
bl oq ue ar ataq ue s arm ados . e s curidão ou s e m is turando incógnito no m e io de um a
Es pe cial iz açõe s : Es col h a um a m anobra ou m ul tidão. Em ge ral , Furtividade e nvol ve m ante r-s e l onge
ataq ue : bl oq ue io, gol pe s rápidos , gol pe s pe s ados , da vis ta al h e ia, m ove ndo-s e e m s il êncio e us ando
agarrar, e ncontrão, de rrubar, m orde r, garras , e tc. cam ufl age m ou e s curidão. Porém , e s ta Aptidão tam bém
pode s e r us ada de form as m ais s utis , com o e vitar
E SPO RTES ch am ar a ate nção m e s m o e s tando e m pl e na vis ta (num a
Es ta Aptidão não l ida com um a m odal idade fe s ta ch e ia de ge nte , por e xe m pl o).
e s portiva e s pe cífica, m as com o condicionam e nto ge ral Ação: Livre (re s is tida). Porém , ce rtas condiçõe s
do corpo para e xe cutar tare fas fís icas . A Aptidão pre cis am e s tar pre s e nte s para q ue a furtividade s e
Es porte s e nvol ve as bas e s de q ual q ue r form a e s portiva: m ante nh a. Por e xe m pl o, cam inh ar s il e ncios am e nte ou
corrida, natação, fôl e go e re s is tência, e tam bém e vitar de ixar ras tros e xige m ante r um pas s o l e nto,
gove rna dive rs as outras atividade s fís icas , com o e s cal ar e nq uanto ocul tar-s e e m pl e na m ul tidão e xige q ue o
ou s al tar. Es portis tas e m ge ral cos tum am te r níve is pe rs onage m não faça açõe s q ue pos s am ch am ar
inte rm e diários ne s ta Aptidão, sele cionando ate nção.
e s pe cializ açõe s e m s uas áre as de atuação. Ce rtas Te s te : Agil idade + Furtividade e m s ituaçõe s
atividade s fís icas , com o arre m e s s o, dribl ar (e s q uiva), q ue e nvol vam m ovim e nto furtivo (cam inh ar
com bate ou acrobacias , porém , pos s ue m s uas próprias s il e ncios am e nte , cam inh ar nas s om bras ). Re s il iência +
Aptidõe s . Furtividade e nvol ve m ante r-s e parado por l ongos
Ação: Varia. O Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e pe ríodos de te m po (e s conde r-s e num arm ário ou e m
Ação! dará m ais inform açõe s s obre os us os de s ta outro l ocal , s e m faz e r s ons ou re ve l ar s ua pos ição).
Aptidão. Pe rs picácia + Furtividade é te s tada q uando o obje tivo
Te s te : Varia. Açõe s q ue e nvol ve m força fís ica é m ante r-s e à vis ta, m as acim a de q ual q ue r s us pe ita
(com o s al tar, e s cal ar ou natação) e xige m te s te s de (m ante r-s e num a fe s ta ou na m ul tidão s e m s e r
Força + Es porte s . Açõe s q ue e nvol ve m forçar o corpo pe rce bido), ou q uando s e te nta re al iz ar ce rtas tare fas
(e rgue r pe s os , ace l e rar o pas s o, re cus ar fadiga) us am a m anuais s il e ncios am e nte (com o abrir um a porta, s abotar
parada de Re s il iência + Es porte s . Al guns te s te s , q ue um apare l h o, e tc.).
e nvol ve m pre cis ão ou ve l ocidade (ch utar um a bol a, A dificul dade varia com a s ituação e as
roubar a bol a do adve rs ário, pe gar um obje to condiçõe s l ocais (ge ral m e nte 6 para um l ocalfavoráve l ,
arre m e s s ado, e vitar q ue s ua bol a s e ja roubada) e xige m ou m ais para condiçõe s de s favoráve is ). O utras pe s s oas
TALENTO S FÍSICO S 37
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
pode m te ntar l ocal iz ar o pe rs onage m com te s te s corre ndo próxim o ao pe rs onage m , por e xe m pl o). Sacar
re s is tidos de Pe rce pção + Prontidão (dificul dade é e m rapidam e nte um obje to pe q ue no e já pre parado é um a
ge ral6, m as pode variar de acordo com as condiçõe s ação l ivre .
locais ). Te s te : Em ge ral , Pe rs picácia + Pre s tidigitação.
O pe rs onage m s ofre pe nal idade s e m s e u te s te A dificul dade de pe nde do obje to q ue e s tá s e ndo
de Furtividade s e e s tive r te ntando re al iz ar al go m anipul ado: 4 para um a m oe da ou al go s im il ar; 6 para
apre s s adam e nte , ou s e e s tive r e m condiçõe s fís icas um a adaga, cane ta ou carte ira, 8 para obje tos m aiore s
q ue dificul tam m ovim e ntos pre cis os e s ile ncios os . Um a m as facil m e nte ocul táve is (um a pis tol
a, por e xe m pl o).
dificul dade padrão de –1 é re com e ndada para re s triçõe s Um obs e rvador (ou vítim a) pode re al iz ar um te s te
m e nore s , e nq uanto –2 ou m aior é m ais apropriado a um de Pe rce pção + Prontidão para notar q ue o pe rs onage m
pe rs onage m q ue e s tá apre s s ado ou com pouca caute l a te ntou e ngana-l o. A dificul dade s e inve rte , de pe nde ndo
(m ove ndo-s e rapidam e nte , us ando s apatos barul h e ntos do q uão pe q ue no é o obje to q ue e s tá s e ndo m anipul ado
ou roupas inapropriadas , e tc.). (4 para um obje to m aior, 6 para um a adaga, cane ta ou
iz açõe s : Re uniõe s s ociais , m ul
Es pe cial tidõe s , carte ira, 8 para um a m oe da ou al go s im il ar). O
m ove r-s e e m s il êncio, m ante r-s e im óve l , cam ufl age m , obs e rvador pre cis a acum ul ar m ais s uce s s os do q ue o
roupas s utis , e ncontrar abrigo. pre s tidigitador para pe rce be r o truq ue . M e s m o notando
o truq ue , porém , o s uce s s o do obs e rvador não im pe de
PRESTIDIGITAÇÃO q ue o pre s tidigitador re al iz e a ação. Cas o o
Es conde r pe q ue nos obje tos no corpo, e xe cutar pre s tidigitador fal h e e m s ua ação, o obs e rvador ainda
m ovim e ntos rápidos e im pe rce ptíve is com as m ãos e pode te s tar para pe rce be r o q ue o pe rs onage m te ntou
re aliz ar m ovim e ntos corporais pre cis os , fe itos para faz e r (bas tando um s uce s s o no te s te de Pe rce pção +
ch am ar ate nção, e nq uanto as m ãos e xe cutam açõe s Prontidão).
invis íve is . Es s a é a áre a da Pre s tidigitação: a arte das Para e ncontrar obje tos ocul tos através de
m ãos s utis , dos truq ue s , da e nganação. Pre s tidigitação Pre s tidigitação, é pre cis o te s tar Pe rce pção +
pode e nvol ve r de s de truq ue s inofe ns ivos , us ados e m Inve s tigação, te ndo de s upe rar os s uce s s os do
s h ow s de m ágica, a açõe s m e nos nobre s , com o bate r a pre s tidigitador. A dificul dade é 4 s e um a re vis ta
carte ira de al guém ou roubar um obje to diante de outras m inucios a e s tive r s e ndo fe ita, ou 8 s e o inve s tigador
pe s s oas , s e m q ue pe rce bam . Um pe rs onage m pode e s tive r ape nas obs e rvando cas ual m e nte . Ce rtas
us ar Pre s tidigitação tam bém para e s conde r obje tos no condiçõe s pode m al te rar a dificuldade : roupas pe s adas
corpo de form a a dificul tar s ua de te cção, ou para m ais (+ 2), obje tos m uito pe q ue nos (+ 2), obje tos grande s (-2).
tarde s acar rapidam e nte um obje to pre parado com Es pe cial iz açõe s : Truq ue s de m ágica, ocul tar
ante ce dência. obje tos , furtar bol s os , m ovim e nto rápido (us ado para
Ação: Ação bás ica. Al guns cas os pe rm ite m um a m anipul ar obje tos de s prote gidos s e m q ue outros
re ação (bate r a carte ira de um a pe s s oa q ue pas s a pe rce bam ), de s viar ate nção (us ado para dis trair um a
pe s s oa e s pe cífica para e nq uanto s e re al iz a outra ação).
S O BREVIVÊNCIA
Sobre vivência e nvolve um a s érie de
conh e cim e ntos práticos vitais para s e vive r l onge do
conforto de cas a ou das facil idade s da vida m ode rna.
Es ta Aptidão é e s s e ncial para s obre vive r e m áre as
sel vage ns por l ongos pe ríodos de te m po, m as pode s e r
tam bém us ada para s e s obre vive r nas ruas da cidade
grande q uando não s e te m ne m dinh e iro no bol s o ne m
um l ugar para s e re fugiar. Sobre vivência é um a união de
h abil idade s , e ntre as q uais l ocal iz ar com ida, e ncontrar e
s e guir ras tros , de s cobrir ou m ontar abrigos , atar nós
dive rs os e arm ar fogue iras (e faz e r fogo s e m
fe rram e ntas ), e ntre outras atividade s re l acionadas a
vive r e m condiçõe s adve rs as .
A Aptidão de Sobre vivência e nvol ve ape nas
atividade s dire tam e nte re l acionadas a s obre vive r e m
condiçõe s ruins . Ce rtas outras h abil idade s úte is a um
m ate iro, com o e nte nde r o com portam e nto anim al
(Em patia com Anim ais ), e s cal ar ou nadar (Es porte s ),
s abe r ide ntificar anim ais raros (Ciências ), e s pre itar
(Furtividade ), pre s tar ate nção ao am bie nte (Prontidão)
ou caçar (Aptidõe s de com bate ) s ão atividade s
gove rnadas por outras Aptidõe s .
Ação: Varia. Em ge ral , te s te s de Sobre vivência
s ão açõe s com pl e tas q ue tom am de m inutos a h oras
para s e re m re al iz adas . Poucos de s te s te s te s s ão
e s te ndidos , porém , e a m aioria re q ue r ape nas um te s te
q ue tom a um l ongo te m po para s e r e xe cutado.
Te s te : Ach ar com ida e nvol ve te s te s de
Pe rce pção + Sobre vivência, com dificul dade variando
com as condiçõe s cl im áticas e l um inos idade do l ugar.
Um s uce s s o é capaz de e ncontrar com ida para um a
pe s s oa, m as e s ta al im e ntação é pre cária (dois s uce s s os
38 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
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re pre s e ntam o e q uival e nte a um a re fe ição s audáve l form a im pre vis ta para s urpre e nde r as pe s s oas , ou até
para um a pe s s oa). Portanto, e ncontrar com ida para um m e s m o e s capar de ataq ue s , de form a s im il ar à Aptidão
grupo inte iro pode tom ar h oras ou e xigir bus cas Es q uiva. Acrobacia tam bém pode s e r us ada para
s e paradas . Se o pe rs onage m q uis e r caçar para ace l e rar ate nuar um a q ue da ou m ove r-s e s obre te rre no im pe dido
a bus ca por com ida, e l e pre cis ará com binar com pouca pe rda de ve l ocidade .
ras tre am e nto (adiante ) para ach ar um anim al , e e ntão Ação: Em ge ral , m ovim e ntação (rol ar no ch ão,
us ar outras Aptidõe s (Furtividade e us os de arm as ) para re al iz ar cam bal h otas ) ou ação l ivre durante um a
pode r abate r o anim al . m ovim e ntação (m ove r-s e s obre te rre no im pe dido, s al to
Encontrar ras tros re q ue r um te s te de Pe rce pção ornam e ntal ). Ate nuar um a q ue da, e s capar de ataq ue s
+ Prontidão (ve ja Prontidão, adiante ), m as s e gui-l os (e vas ão ou rol ar no ch ão) ou s e e rgue r re pe ntinam e nte
através de áre as s e l vage ns e nvol ve te s te s de s ão re açõe s .
Pe rce pção + Sobre vivência. O al vo ras tre ado pode Te s te : Agil idade + Acrobacia. A dificul dade é
e s tar te ntando ocul tar s e us ras tros (us ando te s te s de e m ge ral6 para s al tos e cam bal h otas , m as pode variar,
Agil idade + Furtividade ), o q ue pode re q ue re r ao de pe nde ndo do q ue s e de s e ja faz e r (ce rtas acrobacias
ras tre ador s upe rar os s uce s s os de s e u al vo. O s te s te s artís ticas pode m te r dificul dade s be m m aiore s ).
pre cis am s e r fe itos , por am bos os l ados , a cada h ora de Acrobacia pode s e r us ada tam bém e m s al tos e e vas õe s
cam inh ada. (s ubs tituindo re s pe ctivam e nte Es porte s e Es q uiva para
M ontar um abrigo, pre parar com ida ou arm ar e s te s propós itos ape nas ).
um a fogue ira e xige m te s te s e s te ndidos de Pe rs picácia Es pe cial iz açõe s : Ate nuar q ue das , apre s e ntação
+ Sobre vivência. M ontar um abrigo tom a um a h ora de artís tica, com pe tição e s portiva, cam bal h otas , e rgue r-s e
te m po m ínim o e e xige de cinco a 15 s uce s s os , re pe ntinam e nte , e vas ão, rol ar no ch ão, s al tos .
de pe nde ndo das condiçõe s do am bie nte (q uanto m ais
e xtre m as , e q uanto m e nos m ate riale s tive r dis poníve l , ARM AS DE FO GO
m ais s uce s s os s e rão ne ce s s ários ). Arm ar um a fogue ira Pis tolas , re vól ve re s , s ubm e tralh adoras ,
tom a um te m po m ínim o de m inutos e e xige três e s cope tas , fuz is e e s pingardas . H á al go m ais a s e r dito?
s uce s s os . Pre parar com ida tom a m e ia h ora m as e xige A Aptidão de Arm as de Fogo e nvol ve us ar e m ante r
ape nas um s uce s s o. arm as de fogo dos m ais dive rs os tipos . Em bora o us o de
Es pe cial iz açõe s : Es col ha um am bie nte um a arm a de fogo pare ça s e r s im pl e s , na ve rdade é
(flore s ta, s e l
va, de s e rto, tundra, pl anície s , m ontanh as , pre cis o m uito tre ino para us a-l as e fe tivam e nte .
oce anos , urbano, e tc.) ou um a atividade e s pe cífica: Es ta Aptidão l ida ape nas com be s tas e arm as de
ras tre ar, e ncontrar com ida, cons truir abrigo, ge rar fogo, fogo de us o civilou urbano (m e s m o q ue re s trito ou
e tc. ile gal), e não s e e s te nde ao us o de arm as pe s adas ,
com o m e tral h adoras m il itare s , lançadore s de fogue te s e
arm am e nto m ontado e m ve ícul os . Da m e s m a form a, e l a
Conh ecim entos Físicos gove rna ape nas us a-l as e m antê-l as ; cons truir e re parar
Conh e cim e ntos Fís icos s ão Aptidõe s q ue e xige m arm as de fogo s ão atividade s re l acionadas à Aptidão de
tanto conh e cim e nto, adq uirido através de m e ntore s e O fícios .
e s tudo, com o prática. São atividade s e xe cutadas com o Ação: Dis parar um a arm a é um a ação bás ica.
corpo, m as q ue e xige m dis cipl ina e ate nção e s pe ciais , Te s te : Pe rce pção + Arm as de Fogo é us ado
não s e ndo atividade s naturais do corpo. Por e xe m pl o, para dis parar um a arm a. A dificul dade de pe nde da arm a
Briga é um Tal e nto Fís ico pois q ualq ue r um pode dar e m q ue s tão e da dis tância do al vo. Para m ais de tal h es,
um s oco, m e s m o q ue não te nh a e xpe riência. Porém , ve ja o Capítul o 10: A Arte do Com bate .
Arte s M arciais s ão um Conh e cim e nto Fís ico por q ue a Es pe cial iz açõe s : Re vól ve re s , pis tolas ,
te oria e a prática de Arte s M arciais é um a atividade s ubm e tral h adoras , e s cope tas , e s pingardas , fuz is ,
de s e nvolvida através de técnicas e s pe cíficas be s tas .
de s e nvolvidas pe l a m e nte com bas e nas capacidade s
do corpo. ARTE DA FUGA
Níve lz e ro: Se o pe rs onage m não pos s uir níve is Es ta Aptidão, norm al m e nte tre inada por m il itare s ,
e m um Conh e cim e nto Fís ico e tive r de te s ta-l
o, e le pode pol iciais , e s piõe s e artis tas , l
ida com a h abil idade de
te s tar ape nas o Atributo re l acionado, de s de q ue te nh a e s capar de re s triçõe s fís icas , s e ja livrar-s e de al ge m as ,
al gum a idéia do q ue te m de faz e r (por e xe m pl o, s e e le am arras ou cam is as de força, arras tar-s e por e s paços
não s abe dirigir, m as já viu al guém dirigindo), m as a e s tre itos ou e s capar de um a im obil iz ação e m com bate .
dificul dade do te s te aum e nta e m + 3. Arte da fuga é um conh e cim e nto q ue e xige paciência,
tre ino e , às ve z e s , um a boa dos e de contorcionis m o. Na
ACRO BACIA m aioria das ve z e s , um artis ta de fugas tre ina o corpo
Acrobacia é a união de e q uil íbrio, coorde nação para pode r de s l ocar os s os e re torna-l os ao l ugar, ou
m otora e m ovim e ntos rápidos . Puram e nte l igada à contorce r-s e de form as incom uns .
agil idade corporal , Acrobacia é um a e xte ns ão da Ação: Es capar de am arras é um a ação com pl e ta
agil idade natural , tre inada para e xce de r a capacidade e e s te ndida, q ue e xige conce ntração e um te m po
norm aldo corpo. Acrobacia e nvol ve cam bal h otas , s al
tos m ínim o de um m inuto. Arras tar-s e por e s paços e s tre itos
e xóticos , m ovim e ntos rápidos e pre cis os , giros , rodopios é um a ação com pl e ta. Es capar de im obil iz ação e m
e atividade s s im il are s . Se u us o s e e s te nde a com bate é um a ação bás ica.
apre s e ntaçõe s artís ticas , atividade s e s portivas e até Te s te : Agil idade + Arte da Fuga. Arras tar-s e
m e s m o ce rtas arte s m arciais . te m um a dificul dade 6, e e m cas o de fal ha o
Acrobacia, e m te rm os de jogo, pode s e r us ada pe rs onage m não pros s e gue naq ue l e turno. Em cas o de
para faz e r m ovim e ntos q ue o corpo norm al m e nte não s uce s s o, e le se l ocom ove um m e tro.
re al iz a ins tintivam e nte . Is s o incl
ui rol
ar no ch ão para s e Es capar de am arras (incl uindo al ge m as , cam is as
m ovim e ntar rapidam e nte q uando caído, dar de força e outros ) é um a ação e s te ndida. A dificul dade e
cam bal h otas para s e e rgue r rapidam e nte , m ove r-s e de o núm e ro de s uce s s os s ão de te rm inados pe l o obje to do
40 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
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s axofonis ta s e rá um bom guitarris ta. Portanto, por (te ntando s e r furtivo, por e xe m pl o) pode aum e ntar para
conte r conh e cim e ntos be m variados , Pe rform ance um m inuto.
funciona de form a s e m e l h ante a O fícios , pos s uindo Es conde r grande s obje tos (não no corpo)
variaçõe s , cada q ual de ve ndo s e r adq uirida e e nvol ve um te s te de Pe rs picácia + Subte rfúgio
mel h orada s e paradam e nte . Variaçõe s incl ue m dança, (dificul dade de pe nde das condiçõe s e do tam anh o do
canto e ins trum e ntos de s opro, de corda, de pe rcus s ão, obje to). O ato de e s conde r pode l e var de al guns turnos
de s opro e de te cl ado. Cada variação pode te r s uas a al guns m inutos . Pode -s e e ncontrar o obje to ocul to
próprias e s pe cial iz açõe s . com te s te s de Pe rce pção + Inve s tigação, ne ce s s itando
Pe rform ance e nvol ve tanto e xe cutar com o criar s upe rar os s uce s s os obtidos pe l o pe rs onage m .
apre s e ntaçõe s artís ticas . Porém , para s e criar obras Forjar um dis farce ou ide ntidade , ou fal s ificar um
q ue e nvol vam pal avras ou com unicação ve rbal(com o a docum e nto e xige um te s te de Pe rs picácia +
le tra de um a m ús ica), é ne ce s s ário util iz ar a Aptidão de Subte rfúgio (dificul dade varia com a com pl e xidade do
Expre s s ão. fe ito) e um te m po q ue pode variar de m inutos a h oras .
Ação: Dançar, cantar ou tocar um ins trum e nto Um a pe s s oa ate nta pode notar um docum e nto fal s o ou
e m ge ralé um a ação com pl e ta q ue pode tom ar de dis farce m al fe ito s upe rando os s uce s s os do
al guns turnos a al guns m inutos , de pe nde ndo da pe rs onage m com um te s te de Pe rce pção + Inve s tigação.
apre s e ntação e m q ue s tão, e e xige conce ntração. Es pe cializ açõe s : Arrom bar, abrir fe ch aduras ,
Te s te : Dança e core ografia e xige m te s te s de contrabando, e s conde rijos , fal s ificação, dis farce s .
Agil idade + Pe rform ance . A dificul dade é ge ral m e nte
6, m as pode variar para ce rtos pas s os com pl e xos ou
ce rtos e s til os de dança profis s ional . Tocar um
ins trum e nto m us icale xige um te s te de Pe rs picácia +
Pe rform ance . A dificul dade varia com a m ús ica q ue é
tocada, m as ge ral m e nte s e rá 6. Cantar us a um te s te de
Caris m a + Pe rform ance . Em todos os cas os , o núm e ro
de s uce s s os indica a q ual idade da dança, m ús ica ou
canção. Para m aiore s de tal h e s s obre apre s e ntaçõe s
artís ticas , ve ja o Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação!
Criar um a obra é um te s te e s te ndido de
Pe rs picácia + Pe rform ance . Para m ais de tal h e s s obre
criação de obras , ve ja a Aptidão Expre s s ão e o Capítul o
9 : Sis te m as , Dram a e Ação!
Variaçõe s (e Es pe cial iz açõe s ): Dança
(core ografia, bal é, tango, danças popul are s , val s a,
danças típicas , e tc.), canto (gre goriano, rock , s e rtane jo,
ópe ra, s oprano, agudo, e tc.), ins trum e ntos de corda
(guitarra, al aúde , viol ão, banjo, h arpa, viol ino),
ins trum e ntos de pe rcus s ão (bate ria, tam bore s , s inos ,
gongos , tam bore te s ), ins trum e ntos de s opro (fl auta,
s axofone , trom pe te ), ins trum e ntos de te cl ado (te cl ado,
órgão, piano).
S UBTERFÚGIO
Às ve z e s , s e guir as re gras (e a l e i) pode não s e r
a mel h or opção. Às ve z e s , é m ais fácil(ou ne ce s s ário)
faz e r as cois as da m ane ira e rrada. Se ja porq ue você é
um crim inos o ou um artis ta, você pode te r apre ndido
truq ue s para e nganar e trapace ar. A Aptidão de
Subte rfúgio é o tal e nto q ue e nvol ve todo tipo de
trapaças e truq ue s , com o abrir cade ados e fe ch aduras ,
e s conde r ou contrabande ar obje tos , ou forjar ou
as s um ir ide ntidade s fal s as , docum e ntos ou dis farce s .
De ce rta form a, Subte rfúgio é a “arte do crim e ”, e m bora
não s ó crim inos os a apre ndam : al guns artis tas , m ágicos
profis s ionais , pol iciais , e s piõe s e inve s tigadore s s ão
tam bém ade ptos de s ta Aptidão.
Ação: A m aior parte dos us os de Subte rfúgio
e nvol ve um a ação com pl e ta q ue tom a de al guns turnos
a várias h oras para s e concl uíre m . M uitas ve z e s e s te s
te s te s s ão e s te ndidos .
Te s te : Forçar ou arrom bar um a fe ch adura ou
cade ado e nvol ve te s te s e s te ndidos de Força +
Subte rfúgio ou Pe rs picácia + Subte rfúgio. A
dificul dade de pe nde das fe rram e ntas q ue o pe rs onage m
te m à dis pos ição. Um núm e ro m ínim o de s uce s s os (5
ou m ais ), de pe nde nte da re s is tência ou com pl e xidade
da tranca, pre cis a s e r acum ul ado ante s q ue o
pe rs onage m s e ja be m s uce dido. O te m po m ínim o e ntre
te s te s é de um turno, m as de pe nde ndo do cas o
42 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
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com portam e nto ade q uado. três s uce s s os indicam um a ótim a apre s e ntação. Cinco
Te s te s : Para agir com o o am bie nte m anda, ou m ais s uce s s os indicam um e xce l e nte dis curs o q ue
m ante r a com pos tura, dis farçar s uas próprias e m oçõe s e m pol ga e cativa a pl atéia. Um a fal h a, por outro l ado,
ou pas s ar fal s as im pre s s õe s de s i m e s m o, te s ta-s e de ixará a pl atéia de s inte re s s ada, tal ve z até m e s m o
Caris m a + Etiq ue ta. Es s e te s te pode s e r us ado para de ce pcionada.
re s is tir a um opone nte q ue te nte ide ntificar as e m oçõe s Para criaçõe s m ais e l aboradas , fe itas com te m po
e m otivaçõe s do pe rs onage m us ando Em patia (ve ja e cuidado, s e m a pre s s ão de um a pl atéia, o
ante riorm e nte ). pe rs onage m te s ta Pe rs picácia + Expre s s ão, us ando as
Qual q ue r tipo de ação públ ica (contar um a piada, re gras para te s te s e s te ndidos (te m po m ínim o pode
s uge rir um brinde , tom ar um a ação ous ada) num variar de h oras a m e s e s ), com um a dificul dade
am bie nte s ocialpode e xigir um te s te de Caris m a + de pe nde nte da q ual idade do q ue s e q ue r criar. É pre cis o
Etiq ue ta para s e ve rificar com o o am bie nte re agirá acum ul ar s uce s s os ne ce s s ários de pe nde nte s do
àq ue l a atitude . A dificul dade varia com a ação tom ada e tam anh o ou e xte ns ão da obra. Exe m pl os de criação
o q uão apropriada e l a é para a s ituação, e nq uanto o artís tica pode m s e r e ncontrados no Capítul o 9:
núm e ro de s uce s s os de te rm ina o re s ul tado: um s uce s s o Sis te m as , Dram a e Ação!
bas ta para q ue o pe rs onage m não com e ta um a gafe , Es pe cializ açõe s : Atuação, oratória, dis s e rtação,
m as s uce s s os adicionais pode m e m pol gar ou m e s m o narração, poe s ia, com édia, im provis ação, cançõe s
cativar as pe s s oas ao re dor. Um a fal h a, porém , pode (le tras de m ús ica), m ús ica (e s col h a um e s tilo, com o
faz e r o pe rs onage m s e r ignorado, pas s ar um ve xam e ou rock , pop, s am ba, e tc.), as s untos e s pe cíficos (pol ítica,
m e s m o s e r os traciz ado, de pe nde ndo da ação e s porte s , re ligião), pintura, arq uite tura (s ó indica
e xe cutada. capacidade de pl ane jar, não cons truir), de coração,
Ao e ntrar num am bie nte s ocialform al , o jogador publ icidade , cine m a (e s col h a um gêne ro: te rror,
pode te s tar Pe rs picácia + Etiq ue ta (dificul dade com édia, ação, dram a, e tc.), fotografia.
de pe nde do níve lde form al idade do l ocal ) para te ntar s e
le m brar de ante m ão q uais tipos de gafe s de ve e vitar, e INTIM IDAÇÃO
q ue tipo de com portam e nto é tol e rado e m talam bie nte . Às ve z e s , conve nce r um a pe s s oa a faz e r o q ue
Es pe cial iz açõe s : M ante r-s e cal m o, m os trar-s e você de s e ja não é um a q ue s tão de l ógica ou be l as
s upe rior, m is turar-s e ao am bie nte , tradiçõe s , pas s ar pal avras , m as s im de caus ar m e do s uficie nte para q ue
fal s as im pre s s õe s , atrair ate nção, pas s ar de s ape rce bido. el a faça a s ua vontade . Intim idação é a arte da
pe rs uas ão através do m e do. Através de l a, o
E XPRESSÃO pe rs onage m é capaz de cons e guir inform açõe s , e vitar
Expre s s ar-s e é a h abil idade de pas s ar e m oçõe s , um a briga ou ganh ar a coope ração de outros .
pe ns am e ntos , re fl e xõe s e idéias com cl are z a. Es ta Intim idação pode tom ar dife re nte s form as . Num
Aptidão re pre s e nta e s ta capacidade , s e ja através de inte rrogatório, is ol am e nto, as pal avras ce rtas e pre s s ão
pal avras e ge s tos ou de m ús ica ou im age ns . Expre s s ão ps icol ógica pode m q ue brar a vontade de um h om e m . Da
e ngl oba form as variadas de com unicação, incl us ive m e s m a form a, um a de m ons tração de força ou tal e nto
e s te nde ndo-s e às arte s : oratória, narração, dis s e rtação, m arcialpode s e r todo o ne ce s s ário para s e afas tar um
m ús ica, poe s ia, pintura e outras form as de arte q ue pos s íve latacante . O utros us os de Intim idação incl ue m
de pe nde m m ais de idéias do q ue form as fís icas am e aças e agre s s ão, s e ja e s ta fís ica ou ps icológica.
(e s cul tura e outras arte s fís icas cae m s ob a infl uência A grande de s vantage m de Intim idação é o fato
da Aptidão O fícios ). Es ta Aptidão é m ais com um e ntre de q ue o al vo s abe cl aram e nte q ue e s tá s e ndo forçado
artis tas , s e jam e l e s atore s , m ús icos , poe tas , e s critore s , a coope rar. Portanto, pe s s oas com grande força de
narradore s ou pintore s , m as m uitos pol íticos , líde re s e vontade s ão capaz e s de re s is tir ao m e do e ignorar as
jornal is tas tam bém s e util iz am de l a para e s cre ve re m orde ns re ce bidas . Al gum as de s s as pe s s oas de s afiam o
dis curs os ou notícias capaz e s de tocar e infl ue nciar as intim idador, e nq uanto outras finge m coope rar, e nq uanto
opiniõe s de s e us l e itore s ou ouvinte s . M e s m o na ve rdade e s pe ram o m om e nto ce rto de re agir.
com e ntaris tas e s portivos , s ace rdote s re l igios os ou Ação: Ação com pl e ta s e e nvol ve r ape nas
publ icitários pode m s e be ne ficiar de s ta Aptidão: pal avras e am e aças , m as e m ge ral o pe rs onage m
e s col h e r as pal avras e im age ns ce rtas é e s s e ncialpara pre cis a já te r caus ado al gum tipo de im pre s s ão no al vo,
e m pol gar ou atiçar o públ ico. através de açõe s ante riore s . Ação bás ica s e e nvol ve r
Ação: M e s m o as açõe s m ais im provis adas de al gum a de m ons tração rápida de força ou pode r. Ação
Expre s s ão e xige m te m po e conce ntração. Açõe s com pl e ta para um a de m ons tração de pode r m ais
im provis adas s ão açõe s com pl e tas q ue tom am um el aborada. Inte rrogatório, tortura (fís ica ou ps icol ógica) e
longo te m po (o te m po ne ce s s ário para toda a outras form as prol ongadas de Intim idação e xige m açõe s
apre s e ntação). Já criaçõe s artís ticas e l aboradas e xige m e s te ndidas com te m po m ínim o variando de m inutos a
açõe s e s te ndidas , pode ndo tom ar de al gum as h oras h oras .
(um dis curs o te l e vis ivo) a al guns m e s e s (e s cre ve r um Te s te : Em ge ral , Caris m a + Intim idação,
be s t s e l le r), e re q ue re m um núm e ro e l e vado de q uando o pe rs onage m us a pal avras , am e aças ou ge s tos
s uce s s os . Expre s s ão s e m pre e xige conce ntração do am e açadore s para cons e guir o q ue de s e ja, ou Força +
autor e nq uanto a ação e s tive r s e ndo e xe cutada. Intim idação para s e us ar de m ons traçõe s de força. A
Te s te : Um dis curs o e s pontâne o, diante da dificul dade é igualao níve lde Es pírito do al vo + 3, m as
pl atéia, e xige um te s te de Caris m a + Expre s s ão pode aum e ntar (s e o al vo tive r al gum a vantage m ou
(dificul dade 8), fe ito ao fim do dis curs o. Te r um tive r m otivos para s e s e ntir prote gido das am e aças ) ou
ras cunh o ou al go q ue pos s a s e r us ado com o bas e pode dim inuir (s e o pe rs onage m tive r al go q ue o ajude a
re duz ir a dificul dade e m –1. Ape nas l e r poe m as ou im por s ua vontade , com o propina, re féns , am e aças ou
dis curs os já prontos te m dificul dade 4, m as obras m uito provas incrim inadoras ).
intricadas aum e ntam a dificul dade e m + 2. O núm e ro de A coope ração adq uirida é te m porária, e o al vo
s uce s s os de te rm ina o re s ul tado: um s uce s s o indica um provave l m e nte te ntará e s capar, trair ou s e vingar do
dis curs o pouco inte re s s ante m as funcional , e nq uanto intim idador as s im q ue s e s e ntir s e guro ou capaz de
TALENTO S M ENTAIS 43
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
re ve rte r a s ituação. Um al vo intim idado com s uce s s o pode m s e r de s cobe rtas na áre a e q uantos s uce s s os
pode te ntar e s conde r s e u m e do com um te s te de cada um a de l as re q ue r, criando “níve is de inform açõe s ”
Caris m a + Etiq ue ta (dificul dade igual ao núm e ro de q ue o pe rs onage m alcança conform e acum ul a
s uce s s os do intim idador + 5) e te ntar ne gociar um a s uce s s os . O Narrador inform a as de s cobe rtas de acordo
s aída (ao invés de obe de ce r às orde ns im e diatam e nte ), com os s uce s s os acum ul ados , m as nunca de ve re ve l ar
m as o pe rs onage m pode te ntar pe rce be r a te ntativa s e h á m ais inform açõe s dis poníve is , forçando o jogador
com um te s te de Pe rce pção + Em patia (ve ja Em patia, a s e m pre te r dúvidas s e ainda é pos s íve l de s cobrir
acim a). al gum a cois a.
Te s te s e s te ndidos de Intim idação (inte rrogatório, Por e xe m pl o, num a ce na de crim e , pode -s e
tortura ps icol ógica) pode m s e r ne ce s s ários para s e de te rm inar q ue ce rtas inform açõe s s e rão de s cobe rtas
cons e guir favore s m aiore s e m ais arris cados . A ao s e al cançar 1, 5, 10, 20, 35 e 50 s uce s s os . Conform e
dificul dade é 6; o te m po m ínim o e ntre te s te s é de um a acum ul a s uce s s os e re ce be e s s as e s tas inform açõe s , o
h ora, e é pre cis o acum ul ar um núm e ro de s uce s s os pe rs onage m pre cis ará de cidir s e val e a pe na continuar
igualao Es pírito do al vo. O al vo re s is te ativam e nte com inve s tigando, ou s e já cons e guiu inform açõe s
te s te s de Pe rs e ve rança (dificul dade 6), m as pode s ofre r s uficie nte s . El
e nunca de ve s abe r de ante m ão s e ainda
pe nal idade s de vido à dor fís ica ou cans aço. h á al go m ais a s e r de s cobe rto no l ocalanal is ado ou
Es pe cial iz açõe s : Inte rrogatório, tortura, ps ico- s obre o as s unto pe s q uis ado.
logia, ge s tos , am e aças , de m ons traçõe s de pode r. M ais de talhes s obre Inve s tigação s ão
e ncontrados no Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação!
INVESTIGAÇÃO Es pe cial iz açõe s : Encontrar pis tas , procura,
Encontrar pis tas , de s ve ndar m is térios , s ol ucionar pe s q uis a, as s as s inatos , e nigm as , anál is e , de s ve ndar
e nigm as , l igar fatos . Inve s tigação é a Aptidão q ue m otivos .
gove rna de dução de fatos e anál is e de e vidências . Um
bom inve s tigador te m um a m e nte afiada, capaz de notar LÁBIA
pe q ue nos de tal h e s e re l aciona-l os para te r um a vis ão As pal avras ce rtas pode m abrir as portas do
m ais am pl a dos aconte cidos . Inve s tigação é um a união paraís o. Lábia é a arte de us ar as pal avras para
de bom s e ns o e as túcia com m étodos inve s tigativos conve nce r, s e duz ir, confundir ou l udibriar as pe s s oas .
e s tabe l e cidos . Em bora um bom inve s tigador te nh a tido Se ja para m e ntir de form a convince nte ou us ar l ógica
e s tudo, h á um a boa dos e de tal e nto naturale m s ua para pe rs uadir, e s ta Aptidão é fundam e ntal para
capacidade de de dução. El e é capaz de pe ns ar de aq ue l e s q ue us am as pal avras com o arm as na
form a não l ine ar e ol h ar al ém do óbvio, al ém de s obre vivência do dia a dia.
re lacionar conh e cim e ntos e fatos para de s ve ndar os Lábia e nvol ve pe rs uas ão através de l ógica,
m ais e s tranh os cas os . confus ão ou s e dução, e não através de m e do (e s ta é a
Ação: Procurar obje tos é um a ação com pl e ta. áre a da Intim idação). Al ém dis s o, e s ta é um a h abil idade
De s ve ndar um e nigm a pode s e r um a ação l ivre , ou um a vol tada à m anipul ação de indivíduos , e não grupos .
ação com pl e ta e e s te ndida, de pe nde ndo da Pode -s e us ar l ábia para conve nce r am igos num a roda
com pl e xidade do probl e m a. Anal is ar um a ce na ou faz e r de bar, m as não para pe rs uadir um a m ul tidão (is to cai
um a pe s q uis a é um a ação com pl e ta e e s te ndida, s ob a infl uência de Lide rança).
e xigindo te m po e paciência para s e re m e xe cutadas . Ação: Em ge ral , ação com pl e ta, tom ando de um
Te s te : Ao procurar um obje to ou pis ta e s pe cífica turno a al guns m inutos , de pe nde ndo da s ituação. Por
num a áre a, te s ta-s e Pe rce pção + Inve s tigação. A outro l ado, e m s ituaçõe s de ação, us ar Lábia de form a
dificul dade de pe nde de q uão be m e s condido e s tá o rápida pode s e r um a ação bás ica.
obje to. Cas o o obje to te nh a s ido ativam e nte e s condido, Te s te : Caris m a + Lábia.
pode s e r ne ce s s ário acum ul ar m ais do q ue ape nas um Um a te ntativa de s e dução te ria a dificul dade
s uce s s o. iguala 3 + Es pírito do al vo. O al vo pode te ntar re s is tir
Quando um e nigm a pre cis a s e r de s ve ndado, o com s ua Pe rs e ve rança, s e as s im for apropriado (s e
jogador te s ta Pe rs picácia + Inve s tigação (dificul dade de s confiar do pe rs onage m , s e não e s tive r dis pos to a s e r
de pe nde da com pl e xidade do e nigm a) para obte r dicas s e duz ido, e tc.). Suce s s os indicam q ue o pe rs onage m
s obre a s ol ução do e nigm a. Ce rtos e nigm as s ão s im pl es cons e guiu invocar as e m oçõe s ce rtas no al vo. Porém ,
ch aradas q ue pode m s e r de duz idas na h ora. O utros , is s o não é um control e m e ntal: o al vo ficará dis pos to a
porém , e xige m q ue pis tas s e jam e ncontradas , ou q ue coope rar, m as os ris cos q ue s e dis põe a corre r s ão
s e anal is e um a pis ta m inucios am e nte . A cada pis ta baixos . O núm e ro de s uce s s os do pe rs onage m de ve s e r
e ncontrada, ou a cada h ora de anál is e s obre o e nigm a, anal is ado pe l o Narrador para de finir o q uanto o
faz -s e o te s te de Pe rs picácia + Inve s tigação. Quando pe rs onage m foi convince nte e até onde o al vo fará a s ua
o núm e ro re q ue rido de s uce s s os for al cançado, o vontade .
e nigm a é de s ve ndado (ou o Narrador pode dar um a Pe rs uas ão é a arte de conve nce r, s e ja us ando
dica ao jogador s obre a s ol ução, cas o q ue ira q ue o pal avras bonitas ou contando m e ntiras . Não s e trata de
jogador, e não o pe rs onage m , de s ve nde o e nigm a). us ar l ógica, m as s im de de m ons trar s ince ridade e
Cas o o pe rs onage m te nh a al gum as h oras à confiança nas próprias pal avras . A dificul dade de pe nde
dis pos ição para vas cul h ar um a áre a, e l e pode anal is ar do q ue s e al m e ja: um ál ibi convince nte ou m e ntira
todo o l ocal e m bus ca de pis tas e e vidências . Da inofe ns iva pode te r um a dificul dade baixa (4), e nq uanto
m e s m a form a, s e tive r ace s s o a al gum a fonte de te ntar um argum e nto arris cado para e ntrar num a áre a
conh e cim e nto (um a bibl iote ca, a Inte rne t, e tc.), pode -s e de ace s s o re s trito pode s e r m uito difícil(8 ou m e s m o
us ar al gum as h oras de pe s q uis a para de s cobrir 10). O al vo pode te s tar Pe rce pção + Em patia (ve ja
inform açõe s s obre um as s unto e s pe cífico. Em am bos os Em patia, acim a) para re s is tir e ve r as e m oçõe s e
cas os , te s ta-s e Pe rs picácia + Inve s tigação, com inte nçõe s do pe rs onage m .
te m po m ínim o de um a h ora. Ao contrário de outros Tagare l ice é a arte de conve nce r as pe s s oas
te s te s e s te ndidos , e m q ue bas ta al cançar um núm e ro através de conve rs a fiada. O obje tivo é confundir o al vo
de s uce s s os , o Narrador de ve de cidir q uais inform açõe s com fatos e argum e ntos rápidos , de form a q ue o s e u
44 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
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raciocínio s e pe rca e m m e io à e nxurrada de pal avras e das ruas ou te r pe l o m e nos um a idéia de q uais s ão os
e xpl icaçõe s . A dificul dade é iguala 3 + Pe rs picácia do nom e s te m idos ou odiados no s ubm undo do crim e . Es ta
alvo, e o al vo pode re s is tir com um te s te de Pe rce pção Aptidão tam bém dá ao pe rs onage m um a idéia de com o
+ Em patia (ve ja Em patia, acim a). Suce s s os indicam q ue e onde cons e guir s e rviços il ícitos (contrabando,
o al vo e s tá confus o ou q ue foi conve ncido a s e guir as re ce ptação, e tc.) ou de onde s e de ve ir para te ntar
inte nçõe s do pe rs onage m . e ntrar e m contato com figurõe s das ruas (l íde re s
M ais us os de Lábia (e outras Aptidõe s vol tadas à crim inos os , figuras im portante s , e tc.).
inte ração s ocial ) e s tão lis tados no Capítul o 9 : Sis te m as , Ação: Re cordar inform açõe s é um a ação l ivre .
Dram a e Ação! Local iz ar pe s s oas ou s e rviços re q ue r açõe s com pl e tas e
Es pe cial iz açõe s : Se dução, pe rs uas ão, l ógica, e s te ndidas .
m e ntiras , tagare lice . Te s te : O pe rs onage m pode te s tar Pe rs picácia +
M anh a para s e re cordar de inform açõe s e s pe cíficas
LIDERANÇA s obre o am bie nte urbano e s uas infl uências . El
e pode s e
Lide rar grupos é al go dife re nte de conve nce r le m brar de nom e s , l ocais ou fatos im portante s de s ta
pe s s oas . Um m anipul ador pode s e r m uito convince nte m ane ira. A dificul dade de pe nde do q uão obs curo é o
ao l idar com um a ou duas pe s s oas , m as conve nce r conh e cim e nto q ue s e te nta invocar. Um s uce s s o indica
grande s grupos , com o um a gangue ou todos os um nom e ou fato conh e cido, e cada s uce s s o adicional
participante s de um a fe s ta, de um a s ó ve z ? Com adiciona m ais um fato ou aprofunda os conh e cim e ntos a
grupos , é pre cis o te r firm e z a nas pal avras , invocar re s pe ito do as s unto. Se o te s te fal h ar, e ntão o
coe s ão e e m oçõe s forte s e de m ons trar q ue as de cis õe s pe rs onage m s im pl e s m e nte não s abe (ou não s e
tom adas be ne ficiarão a todo o grupo. re corda) de nada s obre o as s unto.
Es ta Aptidão é us ada q uando o pe rs onage m Um pe rs onage m pode te ntar e ncontrar pe s s oas ,
pre cis a com andar um grande núm e ro de pe s s oas , s e m inform açõe s ou s e rviços il e gais . Es te é um te s te
te r o te m po e o l uxo de conve rs ar individual m e nte com e s te ndido de Caris m a + M anh a. A dificul dade de pe nde
s e us inte grante s . Trata-s e de fal ar de form a im pone nte , do q uão difícil ou incom um é a tare fa. Cada te s te
de m os trar as de cis õe s com o s ábias e ce rtas , de re pre s e nta um dia inte iro de procura, e o pe rs onage m
coorde nar e gos e tal e ntos e us ar as pal avras ce rtas pre cis a acum ul ar um núm e ro de s uce s s os q ue de pe nde
para conve nce r as várias parte s do grupo a agire m de q uantos inte rm e diários ou obs tácul os de ve m s e r
e ficie nte m e nte e e m h arm onia. pas s ados até ch e gar à pe s s oa ce rta, ou até e ncontrar
Lide rança é dife re nte de Expre s s ão ou q ue m pos s ui a inform ação ou pre s ta o s e rviço de s e jado.
Pe rform ance no s e ntido de q ue e s tas outras Aptidõe s Es pe cial iz açõe s : Gangue s , cos tum e s , rum ore s ,
vis am pas s ar idéias , dive rtir ou im pre s s ionar os nom e s , contatos , drogas , contrabando, arm as ,
e s pe ctadore s . O l íde r bus ca um pape l m ais ativo e re ce ptadore s .
dire to, faz e ndo o grupo s e guir s uas pal avras e orde ns .
Ação: Ape nas pas s ar inform açõe s ou orde ns é PRO NTIDÃO
um a ação l ivre . Capturar a ate nção de um grupo Ate nção é a s ínte s e da Prontidão. Es ta Aptidão
de s organiz ado ou de s control ado é um a ação com pl e ta. lida com os s e ntidos : vis ão, audição, tato, ol fato e
Tom ar o control e de um grupo (após cons e guir s ua pal adar. Em bora o Atributo Pe rce pção de m ons tre a
ate nção) tom a um m inuto. Pas s ar um pl ano ou acuidade dos s e ntidos de um pe rs onage m , a Aptidão
e s tratégia com pl e xa é um a ação com pl e ta q ue pode Prontidão de fine o q uão ate nto e s te pe rs onage m é, e o
tom ar de um turno a al guns m inutos . q uão be m e l e s e tre inou e m dis ce rnir e s tím ul os
Te s te s : Caris m a + Lide rança. A dificul dade s e ns oriais . Ape nas boa Pe rce pção já é capaz de notar
de pe nde da s ituação, da coe s ão do grupo, das de tal hes q uando se analis a o am bie nte
inte nçõe s do l íde r e do q uanto o grupo e s tá dis pos to a cuidados am e nte , m as a Prontidão garante q ue is s o s e ja
s e gui-l o. O núm e ro de s uce s s os de te rm ina o q uão fiéis fe ito de form a re fl e xiva e autom ática.
s e rão as pe s s oas e m re l ação ao l íde r (um s uce s s o Prontidão é us ada s e m pre q ue o pe rs onage m
indica q ue o s e guirão para s obre vivência com um , tive r q ue re agir a e s tím ul os do am bie nte ou e s tive r
e nq uanto cinco de te rm inam q ue e s tão dis pos tos a s e ativam e nte te ntando us ar s e us s e ntidos para de te ctar
arris car pe l o l íde r). Cas o h aja outra pe s s oa te ntando ou dis ce rnir al go. Prontidão s e re fe re ape nas a captar as
lide rar o grupo, am bos de ve m faz e r te s te s re s is tidos de inform açõe s s e ns oriais : de cifrar inform açõe s cai s ob o
Lide rança s e m pre q ue um dos dois te ntar tom ar o dom ínio da Aptidão Inve s tigação.
control e s obre o grupo. A m ul tidão s e guirá aq ue l e q ue Ação: Ação l ivre para pe rce be r e s tím ul os do
de m ons trar m aior capacidade de l ide rança, ou ficará am bie nte . M ovim e ntação ao s e te ntar varre r um a áre a
inde cis a s e h ouve r e m pate . Em cas o de e m pate , am bos e m bus ca de inform açõe s s e ns oriais . Ação com pl e ta s e
os l íde re s pode m continuar te ntando tom ar o control e e s tive r acom panh ando cons tante m e nte um e s tím ul o
s obre o grupo. (ouvindo um a conve rs a al h e ia, vigiando um a pe s s oa,
Es pe cial iz açõe s : Coorde nar, dis curs ar, orde nar, e tc.).
m oral iz ar, de s m oral iz ar, acalm ar, e nfure ce r. Te s te : Pe rce pção + Prontidão. A dificul dade
de pe nde da inte ns idade do e s tím ul o. Al ém dis s o,
M ANH A aum e nte a dificul dade e m + 1 para cada 4m de dis tância
As ruas das grande s cidade s s ão pe rigos as . e ntre o pe rs onage m e a orige m do e s tím ul o. O núm e ro
Gangue s , crim e , contrabando e áre as de infl uência s ão de s uce s s os de te rm ina a riq ue z a de inform açõe s (por
pode re s invis íve is nas ruas , e tanto crim inos os q uanto e xe m pl o, um s uce s s o bas ta para ouvir pe s s oas fal ando,
aq ue le s q ue convive m com os m e s m os pre cis am m as m ais s uce s s os garante m m e l h or com pre e ns ão do
e nte nde r as le is das ruas para s obre vive r. M anh a é o conte údo da conve rs a). Cas o te nte pe rce be r um a
conh e cim e nto das re gras e atividade s das ruas . Um pe s s oa ou criatura q ue e s tá e s condida ou s e
pe rs onage m apto e m M anh a s abe q uais gangue s e s gue irando, o pe rs onage m pre cis a s upe rar os
dom inam q uais te rritórios e q uais ruas s ão m ais s uce s s os obtidos pe l o al vo e m s e u te s te de Furtividade
pe rigos as . É pos s íve lide ntificar e re produz ir o l
inguajar (ve ja Furtividade , acim a). A ate nção do pe rs onage m
TALENTO S M ENTAIS 45
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
de pe nde de s e u e s tado de e s pírito: um pe rs onage m ADM INISTRAÇÃO
dis traído ou ocupado com um a tare fa s ofre pe nal idade s Adm inis tração é o conh e cim e nto de burocracia,
e m s ua parada de dados de Prontidão. finanças , técnicas e ne ce s s idade s para s e m ante r um a
Es pe cializ açõe s : Áre as urbanas , áre as naturais , e m pre s a ou organiz ação funcionando. Es ta Aptidão
áre as fe ch adas , ite ns ocul tos , um tipo de am bie nte garante ao pe rs onage m o conh e cim e nto de im pos tos
e s pe cífico, um s e ntido e s pe cífico (audição, vis ão, e tc.). q ue um a e m pre s a pre cis a pagar, de papéis q ue pre cis a
pre e nch e r e de pos s íve is probl e m as q ue a organiz ação
pode te r de e nfre ntar. Da m e s m a form a, e l a pe rm ite
Conh ecim entos M entais tom ar de cis õe s , na te ntativa de m inim iz ar pe rdas e
Conh e cim e ntos M e ntais s ão Aptidõe s
mel h orar a e ficiência da organiz ação.
apre ndidas s om e nte através de e s tudo aprofundado.
Em bora s e ja e m ge ralus ada para m ante r um a
Em bora e s te e s tudo não pre cis e s e r form al , algum a
organiz ação funcionando, Adm inis tração tam bém é útil
form a de de dicação s e m pre e s tá e nvol vida no
para inve s tigadore s (e s pe cial m e nte fis cais ) e
apre ndiz ado de Conh e cim e ntos M e ntais . Es te s
inve s tidore s , pe rm itindo anal is ar a s ituação do m e rcado
conh e cim e ntos e m ge ral s ão te s tados para q ue o
e com parar tais inform açõe s com a s ituação de cl arada
pe rs onage m te nte s e l e m brar de ce rtos as s untos ou
da e m pre s a. Da m e s m a form a, Adm inis tração pode s e r
inform açõe s , m as e l e s tam bém pos s ue m apl icaçõe s
útilpara e s capar de burocracia e procurar as pe s s oas
práticas .
ce rtas de ntro de um a organiz ação, ou para pre ve r com o
Níve lz e ro: Se o pe rs onage m não pos s uir níve is
ce rtos proce dim e ntos pode m s e rão tom ados de ntro de
e m um Conh e cim e nto M e ntal e tive r de te s ta-l o, o
um a e m pre s a.
pe rs onage m te nde a fal h ar autom aticam e nte . Em
Final m e nte , Adm inis tração tam bém e nvol ve
alguns raros cas os (q uando o conh e cim e nto ne ce s s ário
finanças , contabil idade e e s crituração fis cal . Um
for be m com um e facil m e nte ace s s íve l
, ou e nvol ve r
pe rs onage m tal e ntos o ne s ta Aptidão pode te ntar a s orte
conh e cim e ntos ge rais apre ndidos na e s col a ou vis tos
no m e rcado de açõe s , s abe l e r docum e ntos fis cais e
na TV com fre q üência), o Narrador pode pe rm itir ao
te m capacidade de faz e r os arq uivos contábe is de um a
jogador te s tar ape nas o Atributo re l acionado, m as a
e m pre s a.
dificuldade do te s te aum e nta e m + 3.
Ação: Re cordar conh e cim e nto é um a ação l ivre .
Anal is ar dados é um a ação com pl e ta q ue pode tom ar
ACADÊM ICO S
de turnos a m inutos , de pe nde ndo do te m po ne ce s s ário
Conh e cim e ntos Acadêm icos s e re fe re às áre as
para l e r (ou ouvir) as novas inform açõe s .
de ciências h um anas e m ge ral , com o arte , l ite ratura,
Te s te : Pe rs picácia + Adm inis tração. A
filos ofia, h is tória, ge ografia, e conom ia, te ol ogia e
dificul dade de pe nde do q uão com pl e xos e e xte ns os s ão
ps icol ogia. Us ando e s ta Aptidão, o pe rs onage m é capaz
os dados re cordados ou anal is ados . O núm e ro de
de ide ntificar citaçõe s ou o autor de um l ivro, conh e ce r
s uce s s os indica q uanto conh e cim e nto é re cordado: um
de tal h e s s obre H is tória, citar fatos , re conh e ce r nom e s
s uce s s o traz ape nas um a bre ve re cordação, e nq uanto
de l ugare s ou e nte nde r pe ns am e ntos fil os óficos e
cada s uce s s o adicional traz um novo fato, dado ou
te ológicos . Níve is e m conh e cim e ntos acadêm icos
e xe m pl o, ou aprofunda o conh e cim e nto adq uirido e m
indicam ape nas conh e cim e ntos ge rais , e nq uanto as
ge ral . O s s uce s s os obtidos tam bém auxil iam na tom ada
e s pe cial iz açõe s adotadas ne s ta Aptidão indicam um
de de cis õe s de ntro de um a organiz ação.
aprofundam e nto e m um a das m uitas áre as m ais
Com o todo conh e cim e nto, e s ta Aptidão pode s e r
e s pe cíficas . Note , porém , q ue conh e cim e ntos e m
us ada e m cas os m ais e s pe cíficos . Por e xe m pl o, e m
Adm inis tração, Cul tura, Dire ito e Pol ítica, e m bora s e jam
um a re união de dire tore s pode m ocorre r te s te s
tam bém áre as de ciências h um anas , s ão re pre s e ntados
re s is tidos de Caris m a + Adm inis tração para s e
por s uas próprias Aptidõe s .
re s ol ve r a tom ada de de cis õe s . Expor idéias diante da
Ação: Re cordar conh e cim e nto é um a ação l ivre .
m e s a de dire tore s e xige te s tar Caris m a +
Anal is ar dados é um a ação com pl e ta q ue pode tom ar
Adm inis tração ao fim da apre s e ntação. Anal is ar toda a
de turnos a m inutos , de pe nde ndo do te m po ne ce s s ário
e s trutura de um a e m pre s a e xige te r os docum e ntos da
para l e r (ou ouvir) as novas inform açõe s .
m e s m a e m m ãos , e us a as m e s m as re gras de
Te s te : Pe rs picácia + Acadêm icos . A dificul -
pe s q uis as inve s tigativas (ve ja Inve s tigação, acim a), m as
dade de pe nde do q uão obs curo é o dado anal is ado ou
com te s te s de Pe rs picácia + Adm inis tração.
re cordado. O núm e ro de s uce s s os indica q uanto
Es pe cial iz açõe s : Contabil idade , e s crituração
conh e cim e nto é l e m brado: um s uce s s o traz ape nas um a
fis cal , fl uxo de caixa, m e rcado de açõe s , burocracia,
bre ve re cordação, e nq uanto cada s uce s s o adicionaltraz
agrone gócios , indús trias , s e rviços , com ércio.
um novo fato, dado ou e xe m pl o, ou aprofunda o
conh e cim e nto adq uirido e m ge ral .
Com o todo conh e cim e nto, e s ta Aptidão pode s e r
CIÊNCIAS
Es ta Aptidão é um a agl om e ração de dive rs as
us ada e m cas os m ais e s pe cíficos , com o dar aul as (te s te
ciências biol ógicas e e xatas , incl uindo conh e cim e ntos
de Caris m a + Acadêm icos ao fim da aul a), participar
ge rais de biol ogia, fís ica, q uím ica, al ge bra, ge om e tria,
de um de bate (te s te s re s is tidos de Caris m a +
e ntre outros . Níve is e m Ciências garante m ao
Acadêm icos ) ou faz e r um a pe s q uis a (te s te s e s te ndidos
pe rs onage m conh e cim e ntos ge rais , com o s abe r
de Pe rs picácia + Acadêm icos ; ve ja as re gras de
ide ntificar anim ais e h abitats naturais , re al iz ar cál cul os
pe s q uis as inve s tigativas , na Aptidão Inve s tigação).
de com pl e xidade m e diana ou ide ntificar e l e m e ntos na
Es pe cial iz açõe s : Arte , ps icol ogia, l ite ratura,
tabe l a pe riódica. Porém , o pe rs onage m pre cis a as s um ir
filos ofia, h is tórica, ge ografia, e conom ia, te ol ogia, l ógica,
um a e s pe cial iz ação s e q uis e r s e aprofundar num a áre a
m itol ogia, ps icol ogia. Você tam bém pode e s col her
e s pe cífica. Por e xe m pl o, s e q uis e r re al iz ar anál is e s
ce rtos te m as , l ugare s ou pe ríodos , com o Europa
q uím icas , o pe rs onage m pre cis ará adotar “q uím ica”
m e die val , igre ja catól ica, um país e s pe cífico, e tc.
com o um a e s pe cial iz ação. Note tam bém q ue ce rtas
áre as biol ógicas e e xatas , com o Com putação, M e dicina
46 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
e Te cnol ogia, s ão cobe rtas por Aptidõe s s e paradas . de um de bate (um te s te re s is tido de Caris m a +
Ação: Re cordar conh e cim e nto é um a ação l ivre . Com putação) ou faz e r um a pe s q uis a (te s te s e s te ndidos
Anal is ar dados (o q ue incl ui re aliz ar cálcul os com pl e xos , de Pe rs picácia + Com putação; ve ja as re gras de
faz e r anál is e s q uím icas , e tc.) é um a ação com pl e ta q ue pe s q uis as inve s tigativas , na Aptidão Inve s tigação).
pode tom ar de turnos a m inutos , ou m e s m o h oras , Es pe cial iz açõe s : M ontage m , m anute nção,
de pe nde ndo da com pl e xidade de as s im il ação ou s is te m as ope racionais , program ação, jogos , gráficos ,
proce s s am e nto das inform açõe s . re de s , invas ão, criptografia, de codificação de
Te s te : Pe rs picácia + Ciências . A dificul dade program as , bancos de dados , s e gurança.
de pe nde do q uão com pl e xos ou obs curos s ão os dados
re cordados ou anal is ados . O núm e ro de s uce s s os CULTURA
indica q uanto conh e cim e nto é re cordado ou de s cobe rto: Es te conh e cim e nto é um apanh ado ge rals obre
um s uce s s o traz ape nas um a bre ve re cordação, povos , cos tum e s , tradiçõe s , s upe rs tiçõe s , re l igiõe s e
e nq uanto cada s uce s s o adicionaltraz um novo fato, cre nças . Cul tura pe rm ite q ue o pe rs onage m ide ntifiq ue
dado ou e xe m pl o, ou aprofunda o conh e cim e nto s ím bol os , re corde s upe rs tiçõe s , re conh e ça e tnias ,
adq uirido e m ge ral . Em cas os de anál is e s m ais ide ntifiq ue l inguage ns e re conh e ça e xpre s s õe s com uns
e s pe cíficas (cál cul os , anál is e s q uím icas ), o te s te pode e m ce rtas l ínguas (m e s m o q ue não s aiba fal ar a l íngua).
s e r e s te ndido, te ndo de acum ul ar um ce rto núm e ro de Em s ituaçõe s form ais , e s ta Aptidão pode s e r us ada para
s uce s s os , com te m po m ínim o variando de um m inuto a s e ide ntificar as re gras de e tiq ue ta de um povo e e vitar
um a h ora). com e te r gafe s ou ofe ns as .
Com o todo conh e cim e nto, e s ta Aptidão pode s e r Ação: Re cordar conh e cim e nto ou pe rce be r al go
us ada e m cas os m ais e s pe cíficos , com o dar aul as (te s te fora do padrão cul turalé um a ação l ivre .
de Caris m a + Ciências ao fim da aul a), participar de Te s te : Pe rs picácia + Cul tura. A dificul dade
um de bate (um te s te re s is tido de Caris m a + Ciências ) de pe nde do q uão obs curos s ão os fatos anal is ados , ou
ou faz e r um a pe s q uis a (te s te s e s te ndidos de o q uão is ol ada é a cul tura e nvol vida. O núm e ro de
Pe rs picácia + Ciências , s e guindo as re gras de s uce s s os indica q uanto conh e cim e nto é re cordado ou
pe s q uis as inve s tigativas da Aptidão Inve s tigação). de s cobe rto: um s uce s s o traz ape nas um a bre ve
Es pe cial iz açõe s : Fís ica, q uím ica, biol ogia, re cordação, e nq uanto cada s uce s s o adicionaltraz um
al ge bra, ge om e tria, botânica. novo fato, dado ou e xe m pl o, ou aprofunda o
conh e cim e nto adq uirido e m ge ral .
CO M PUTAÇÃO Encontrar e l e m e ntos q ue de s toam da cul tura
M ontage m , m anute nção e com pre e ns ão de locale xige um te s te de Pe rce pção + Cul tura.
com putadore s , pe riféricos e program as s ão a e s s ência Com o todo conh e cim e nto, e s ta Aptidão pode s e r
de s ta Aptidão. Com putação é um am ál gam a de us ada e m cas os m ais e s pe cíficos , com o dar aul as (te s te
dive rs as áre as da com putação: e nvol ve ndo de s de de Caris m a + Cul tura ao fim da aul a) ou faz e r um a
m ontage m e m anute nção de com putadore s e re de s pe s q uis a (te s te s e s te ndidos de Pe rs picácia + Cul tura;
dom és ticas a ins tal ação e us o de s oftw are . Em níve is ve ja as re gras de pe s q uis as inve s tigativas , na Aptidão
al tos , um pe rs onage m pode us ar Com putação para Inve s tigação).
m ontar e adm inis trar re de s profis s ionais , criar ou Es pe cial iz açõe s : Povos , cos tum e s , tradiçõe s ,
“craq ue ar” program as , ge rar ou q ue brar protocol os de s upe rs tiçõe s , re l igiõe s , cre nças , ve s tuário, cul inária,
s e gurança de re de s , e ntre outras atividade s com pl e xas . lingüís tica, ritos , m itos . Al te rnativam e nte , e s col h a um
Es te conh e cim e nto é vol tado à m ontage m de povo, re l igião ou cul tura, com o os m órm ons , irl ande s e s ,
com putadore s , criação de program as e m anute nção de Japão m e die val , cul tura conte m porâne a, e tc.
re de s , porém . A criação e m anute nção dos
com pone nte s e l e trônicos do h ardw are s ão áre as de D IREITO
outra Aptidão (Te cnol ogia). “Conh e ce r é prim e ira m e tade da batal h a”. No
Ação: Re cordar conh e cim e nto é um a ação l ivre . cam po de batal h a jurídico, conh e ce r as re gras é a
Anal is ar dados é um a ação com pl e ta cujo te m po de dife re nça e ntre a vitória e a de rrota. Dire ito é o
duração pode variar de um turno a al guns m inutos . conh e cim e nto das l e is e proce dim e ntos form ais da
Todos os us os práticos de com putação (invas ão de s ocie dade . Um pe rs onage m com níve is e m Dire ito pode
re de s , program ação, proje tos , m ontage m de s e r um advogado, um juiz , um pol icialou ape nas um
com putadore s ) s ão açõe s com pl e tas . Algum as de s s as cidadão inte re s s ado e m s e us dire itos e de ve re s . Es ta
açõe s pode m s e r te s te s s im pl e s m as q ue tom am m uito Aptidão garante q ue o pe rs onage m s aiba o q ue e l e
te m po (de m inutos a h oras ), e nq uanto outras , q ue pode ou não faz e r, e com o s e de fe nde r cas o s e ja
e nvol ve m criação, invas ão ou de codificação, s ão te s te s acus ado de com e te r um crim e . Da m e s m a form a, e s te
e s te ndidos com te m po m ínim o variando de m inutos a conh e cim e nto pe rm ite ao pe rs onage m s abe r com o
dias . proce de r para ins taurar um proce s s o, para s e de fe nde r
Te s te s : Pe rs picácia + Com putação. A de um proce s s o ou para s air da cade ia de form a l e gal .
dificul dade de pe nde daq uil o q ue s e q ue r faz e r. O Ação: Re cordar conh e cim e nto é um a ação l ivre .
núm e ro de s uce s s os diz a q ual idade do conh e cim e nto Expos içõe s , argum e ntos ou dis cus s õe s e nvol ve ndo
adq uirido. No cas o de s e q ue re r criar (ou m ontar ou dire ito pode m tom ar al guns m inutos ou m e s m o al gum as
de codificar) al go, e m ge ralus a-s e te m po m ínim o de h oras , às ve z e s s e ndo te s te s re s is tidos ou e s te ndidos
h oras . Al gum as tare fas (criar um program a vas to e (ou am bos ).
com pl e xo) pode m re q ue re r te m po m ínim o de dias (ou Te s te : Pe rs picácia + Dire ito é us ado para s e
m e s m o m e s e s , e m cas o de program as com o jogos , re cordar inform açõe s . A dificul dade de pe nde do q uão
s is te m as e xte ns os , e tc.), e nq uanto outras (invadir um a obs curas s ão as l e is (e m ge ral4 para l e is com uns e
re de de com putadore s ) pode m re q ue re r m inutos . be m conh e cidas pe l a popul ação, 6 para l e is m ais
Com o todo conh e cim e nto, e s ta Aptidão pode s e r e s pe cíficas , pouco divul gadas ou novas , e 8 para l e is
us ada e m cas os m ais e s pe cíficos , com o dar aul as (te s te antigas ou obs curas ). O núm e ro de s uce s s os indica
de Caris m a + Com putação ao fim da aul a), participar q uantos de tal h e s s ão re cordados : um s uce s s o traz
CO NH ECIM ENTO S M ENTAIS 47
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
ape nas vagas idéias de q uall e i pode ajudar naq ue l a O CULTISM O
s ituação, e nq uanto s uce s s os adicionais aprofundam os Para de s ve ndar os m is térios do m undo ocul to
de tal hes le m brados . não e xis te m ciências ne m fatos , ape nas l e ndas ,
Com o todo conh e cim e nto, e s ta Aptidão pode s e r h is tórias obs curas , m itos e s upe rs tiçõe s . Poucas
us ada e m cas os m ais e s pe cíficos , com o e xpor um a pe s s oas s obre vive m a e ncontros com as criaturas da
de fe s a bas e ada na l e gis l
ação (te s te de Caris m a + noite . O s m ons tros q ue e s pre itam a h um anidade não
Dire ito ao fim da e xpos ição), re al iz ar um confronto q ue re m q ue s e us s e gre dos s e jam de s cobe rtos , m as às
bas e ado e m l e is (te s te s re s is tidos de Caris m a + ve z e s e l e s de ixam pis tas . O cul tis m o é o e s tudo de s s as
Dire ito, o prim e iro q ue acum ul ar os s uce s s os poucas pis tas . Es te conh e cim e nto e nvol ve inform açõe s
re q ue ridos ganh a o cas o) ou faz e r um a pe s q uis a (te s te s de s e gunda m ão, m uitas ve z e s m acul adas por opiniõe s
e s te ndidos de Pe rs picácia + Dire ito, de acordo com as parciais , s upe rs tiçõe s ou pre conce itos daq ue l e s q ue
re gras de pe s q uis as inve s tigativas da Aptidão col e taram os fatos . Um ocul tis ta conh e ce ritos , m itos ,
Inve s tigação). h is tórias , am ul e tos , fol clore , l e ndas e re l atos , e te nta
Es pe cial iz açõe s : Dire ito pe nal , el
e itoral , civil, us ar e s s as inform açõe s a s e u favor. Às ve z e s , ve rdade s
tributário, pol ítico ou corporativo; proce s s os , fal h as nas pode m s e r dis ce rnidas no m e io de tantas ince rte z as ,
le is , cas os e xe m pl are s , dire itos h um anos , proce dim e nto m as ge ral m e nte , a com provação e m pírica de s s e s
pol icial, re laçõe s inte rnacionais , burocracia l e gis l
ativa, conh e cim e ntos acaba de form a fatalpara aq ue l e s q ue
de ve re s . bus cam os s e gre dos da noite .
Ação: Ação l ivre para re cordar conh e cim e nto.
M EDICINA Pe s q uis a é um a ação e s te ndida q ue tom a h oras .
Es ta Aptidão é o conh e cim e nto do corpo e a Te s te : Pe rs picácia + O cul tis m o. A dificul dade
com pre e ns ão de s e u funcionam e nto. M e dicina, e m de pe nde do q uão obs curo é o conh e cim e nto, m as e m
níve is baixos , indica conh e cim e nto de prim e iros - ge ralvaria e ntre 6 e 10. Suce s s os indicam a q ual idade
s ocorros , ide ntificação de s intom as e tratam e ntos das inform açõe s , m as e s tas ne m s e m pre s ão total m e nte
s intom áticos . Em níve is al tos , e s ta Aptidão indica anos ve rdade iras ou apl icáve is . Um s uce s s o indica a
de e s tudo e conh e cim e ntos aprofundados e m doe nças , re cordação de um m ito, h is tória ou inform ação l ida ou
tratam e ntos , cirurgias e m e dicação. M e dicina é e m ge ral ouvida no pas s ado. Suce s s os adicionais aprofundam o
us ada s obre s e re s h um anos , m as e s ta Aptidão tam bém conh e cim e nto e adicionam inform açõe s q ue pode m
pode re pre s e ntar conh e cim e ntos ve te rinários . Da l e var à ve rdade (com o contradiçõe s , confirm açõe s ou
m e s m a form a, e m bora m e dicina s e foq ue no corpo, e l a re latos re ais , e tc.)
tam bém e ngl oba ps iq uiatria e as doe nças da m e nte . Faz e r um a pe s q uis a e nvol ve te s te s e s te ndidos
Ação: Re cordar conh e cim e ntos é um a ação de Pe rs picácia + O cul tis m o com te m po m ínim o de
livre . De m ais us os cos tum am ne ce s s itar de açõe s h oras , de acordo com as re gras de pe s q uis as
com pl e tas e e s te ndidas q ue e xige m conce ntração. inve s tigativas da Aptidão Inve s tigação. Em ge ral ,
Diagnos ticar pacie nte s ou apl icar prim e iros s ocorros pe s q uis as de ocul tis m o e xige m grande s núm e ros de
pode l e var al guns m inutos . Tratam e nto m édico e xte ns o s uce s s os , pois as inform açõe s e s tão s e m pre ch e ias de
pode tom ar al guns m inutos ou al gum as h oras . Ce rtas m e ias -ve rdade s , m e ntiras e im pre cis õe s . M e s m o q ue o
cirurgias pode m tom am h oras para s e re m re al iz adas . pe rs onage m cons iga s uce s s os s uficie nte s , ainda as s im
Te s te : Re cordar conh e cim e ntos ou re al iz ar as inform açõe s nunca s e rão inte iram e nte ve rdade iras
tratam e ntos (s e jam prim e iros s ocorros , tratam e nto ou pre cis as .
e xte ns o ou cirurgias ) e xige te s te s de Pe rs picácia + Es pe cial iz açõe s : Fol cl ore , l e ndas , fantas m as ,
M e dicina, com dificul dade de pe nde nte da obs curidade m agia, bruxaria, h is tórias urbanas , m ons tros , vam piros ,
da inform ação ou da s e rie dade dos fe rim e ntos s ofridos . l obis om e ns , de m onol ogia, ce l e s tiografia, s im patias ,
Prim e iros -s ocorros , tratam e nto e xte ns o e cirurgias s ão s upe rs tiçõe s .
açõe s e s te ndidas , com te m pos m ínim os variando de
m inutos a h oras . Um núm e ro m ínim o de s uce s s os PO LÍTICA
(de pe nde nte s da gravidade da s ituação) é ne ce s s ário. Pol ítica é o conh e cim e nto dos proce s s os
Para m aiore s de tal h e s , ve ja o Capítul o 8: Saúde e Dano. pol íticos , da burocracia de órgãos públ icos e dos
Diagnos ticar um pacie nte e xige te s te s de nom e s , partidos , inte re s s e s e confl itos pol íticos
Pe rce pção + M e dicina, com te m po m ínim o de um re gionais e inte rnacionais . Pol ítica tam bém dá al gum as
m inuto e um núm e ro de s uce s s os q ue de pe nde do q uão noçõe s m ínim as de ge ografia (no s e ntido de re l açõe s e
rara ou difícilde diagnos ticar é a doe nça. De form a infl uências pol íticas ). Es ta Aptidão pe rm ite ao
s im ilar a um a pe s q uis a, de ve h ave r “graus de s uce s s os ” pe rs onage m conh e ce r os m uitos nuance s da pol ítica
q ue , ao s e re m al cançados , re ve l am inform açõe s local , be m com o re conh e ce r nom e s e ros tos de pe s s oas
adicionais . Al ém dis s o, ao al cançar ce rtos níve is de infl ue nte s (s e jam e l as pol íticos im portante s ou civis q ue
s uce s s os , o m édico pode pre cis ar de al gum e xam e s e e nvol ve m e m as s untos pol íticos ). Pol ítica tam bém
(raios -X, e xam e de s angue , e tc.) para pode r continuar a pe rm ite re conh e ce r te ndências e l e is , e ncontrar pe s s oas
te s tar e acum ul ar m ais s uce s s os . de infl uência, e vitar burocracia ou até m e s m o pe dir
Com o todo conh e cim e nto, e s ta Aptidão pode s e r favore s re l acionados à pol ítica.
us ada e m cas os m ais e s pe cíficos , com o dar aul as (te s te Açõe s : Ação l ivre para re cordar conh e cim e nto.
de Caris m a + M e dicina ao fim da aul a) ou faz e r um a O utras açõe s cos tum am s e r açõe s com pl e tas , às ve z e s
pe s q uis a (te s te s e s te ndidos de Pe rs picácia + e s te ndidas ou re s is tidas .
M e dicina, de acordo com as re gras de pe s q uis as Te s te : Re cordar fatos , re conh e ce r nom e s ou
inve s tigativas da Aptidão Inve s tigação). anal is ar inform açõe s re fe re nte s à pol ítica re q ue r te s te
Es pe cial iz açõe s : Ve te rinária, prim e iros de Pe rs picácia + Pol ítica. A dificul dade de pe nde do
s ocorros , tratam e nto e xte ns o, cirurgias , diagnós tico, q uanto a inform ação é ace s s íve l . O núm e ro de
patol ogia, traum atol ogia, m e dicam e ntos , te rapia, s uce s s os diz a q ual idade do conh e cim e nto adq uirido,
ps iq uiatria, cirurgia pl ás tica, e tc. com o e m outros conh e cim e ntos .
Pode -s e ne gociar favore s pol íticos ou participar
48 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
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de de bate s com te s te s re s is tidos de Caris m a +
Pol ítica. Faz e r um a pe s q uis a re q ue r te s te s e s te ndidos Dificuldades e Penalidades
de Pe rs picácia + Pol ítica (ve ja as re gras de pe s q uis as Ao de te rm inar q ue um pe rs onage m de ve faz e r
inve s tigativas da Aptidão Inve s tigação). um te s te , o Narrador (com a ajuda do jogador) de ve s e
Es pe cial iz açõe s : Partidos , nom e s , te ndências , le m brar de duas cois as : dificul dade e pe nal idade s .
e s cândal os , burocracia, contatos , corrupção, s uborno, Dificul dade : A dificul dade de um te s te é
el e içõe s , pol ítica inte rnacional , política nacional , política de te rm inada e xcl us ivam e nte por fatore s e xte rnos à
e s tadual . capacidade do pe rs onage m . Al go pode s e r fácil ou
difícil , a capacidade do pe rs onage m nada te m a ve r com
TECNO LO GIA is s o. Se tive r dúvidas s obre q ualdificul dade us ar, us e a
Es ta Aptidão e nvol ve conh e cim e ntos de s e guinte progre s s ão com o bas e : fácil(4), com um (6),
el e trônica, m e catrônica, trans m is s ão de dados (rádio, difícil(8), m uito difícil(10) ou q uas e im pos s íve l(12). Em
ondas ) e outras apl icaçõe s m ode rnas de te cnol ogia. Um cim a de s s a dificul dade , incl ua m odificadore s bas e ados
pe rs onage m ve rs ado e m Te cnol ogia s abe ria cons e rtar nas com pl icaçõe s pre s e nte s . Es s e m odificador pode
um rádio de pil h a, de cifrar o funcionam e nto de um variar de –3 a –1, para fatore s q ue auxil iam o
s is te m a de al arm e s ou faz e r s e us próprios s is te m as pe rs onage m (fe rram e ntas profis s ionais , am bie nte
el étricos ou e l e trônicos . Es ta Aptidão pode s e r us ada tranq üil o, l ivro de tal h ando pas s os do proce dim e nto,
para aval iar, de s m ante l ar, cons e rtar ou cons truir e tc.), e m odificadore s de + 1 a + 3 para fatore s q ue
s is te m as e le trônicos . atrapal h e m o pe rs onage m (fal ta de fe rram e ntas ,
Ação: Açõe s e s te ndidas . O te m po m ínim o e ntre ins truçõe s confus as , e tc.). Por e xe m pl o, um fe ito difícil
te s te s pode variar de m inutos a dias . Aval iar a (8) pode s e r facil itado graças a um a fe rram e nta de boa
q ual idade ou e ncontrar fal h as e m um obje to é um a ação q ual idade (-1), e portanto te ndo um a dificul dade 7 e m
com pl e ta q ue tom a de um m inuto a um a h ora s e u te s te .
(de pe nde ndo do obje to). Pe nal idade s : Le m bre -s e s e m pre de apl icar
Te s te : Aval iar a q ual idade de um obje to e xige pe nal idade s na Paradas de dados do pe rs onage m
um te s te de Pe rce pção + Te cnol ogia e um te m po q ue q uando e l e e s tive r te ndo dificul dade s não por caus a do
varia de um m inuto a al gum as h oras . Cons e rtar ou am bie nte , m as por e s tar im pos s ibil itado de us ar toda a
cons truir e xige m te s te s e s te ndidos de Pe rs picácia + s ua capacidade . Dore s , doe nças , dis traçõe s , condiçõe s
Te cnol ogia. A dificul dade de pe nde da com pl e xidade do pre cárias e dividir a ate nção com outras atividade s s ão
obje to ou s is te m a, e nq uanto o núm e ro de s uce s s os e xe m pl os do q ue pode acabar pre judicando a
re q ue ridos de pe nde do tipo e da q ual idade do obje to. O capacidade do pe rs onage m .
te m po m ínim o pode variar de m inutos a dias , Por e xe m pl o: s e o pe rs onage m de s e ja s e
de pe nde ndo do tipo do obje to. Para m aiore s de tal h es, e s gue irar s il e ncios am e nte por trás de um guarda, a
cons ul te a Aptidão O fícios ou o Capítul o 9 : Sis te m as , dificul dade pode s e r 8 (um fe ito difícil , de vido ao s il êncio
Dram a e Ação! do am bie nte e a proxim idade do guarda). Porém , o
Es pe cial iz açõe s : Apare l h os de trans m is s ão, pe rs onage m pre cis a faz ê-l o rapidam e nte , num a corrida.
painéis e l étricos , ch ips , s is te m as de s e gurança, Is s o não torna a dificul dade m aior, m as s im s ignifica q ue
h ardw are , m e catrônica, apare l h os e l étricos , apare l h os o pe rs onage m não pode faz e r s ua ação com a s ua
de de te cção. capacidade pl e na. Ao invés de al te rar a dificul dade ,
apl iq ue um a pe nal idade (-2, ne s te cas o) e m s ua Parada
de Dados .
O utras A ptidões Quando for de te rm inar pe nal idade s , us e a
Al ém das Aptidõe s apre s e ntadas , o jogador pode s e guinte lógica para de te rm inar a pe nal idade :
s e s e ntir l ivre para criar outras , de s de q ue te nh a a pe nal idade branda (-½), padrão (-1), ação s e riam e nte
pe rm is s ão do Narrador. As Aptidõe s e xpos tas ne s te com prom e tida (-2), ou o pe rs onage m e s tá m uito
livro s ão ape nas as m ais ge rais e m ais com uns . Por de bil itado (-4).
e xe m pl o, Aptidõe s com o Arm am e nto Pe s ado Para um e xe m pl o prático, cons ul te o q uadro
(m e tral h adoras , lançadore s de fogue te s ), Arq ue aria, pre s e nte na página s e guinte .
Caval gar e Pil otage m (aviõe s , h e l
icópte ros , ve ículos
m ilitare s ) pode m s e r ne ce s s árias , de pe nde ndo da
nature z a da h is tória.
O UTRAS APTIDÕES 49
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
E xem plo de Uso de A ptidões
Fugue , um a m e nina de rua, acaba de ve r um h om e m be m ve s tindo e s pe rando no ponto de ônibus à noite .
O h om e m pare ce dis traído, l e ndo cal m am e nte um a re vis ta s ob a fraca l uz am bie nte . Fugue nota um vol um e no
bol s o tras e iro da cal ça do h om e m . Um a fácilfonte de re nda para e l a! El a s e aproxim a cal m am e nte , te s tando
Agil idade (4) + Furtividade (4), total iz ando q uatro dados (oito níve is , divididos por dois para s e obte r os níve is
ativos ). O Narrador de te rm ina q ue a dificul dade é 8 (difícil , de vido ao s il êncio do am bie nte ), m as a re duz e m um
por caus a da pouca l um inos idade do l ocal . Portanto, a dificul dade finalé 7. Fugue obtém 4, 8, 9 , 10 nos dados .
Três s uce s s os !
O h om e m , porém , pode pe rce be r Fugue . El e te s ta Pe rce pção (4) + Prontidão (3), total iz ando 3,5 dados . O
Narrador de te rm ina q ue a dificul dade é 6 (dificul dade padrão, s e m m odificadore s porq ue nada no am bie nte
pare ce favore ce r ou atrapal h ar a pe rce pção do h om e m ), m as e l e e s tá bas tante dis traído, o q ue l h e acarre ta um
dado de pe nal idade . Logo de cara nota-s e q ue e l e é incapaz de pe rce be r Fugue (já q ue s ó te m dois dados e
pre cis aria de três s uce s s os para nota-l a). O h om e m dis traído continua a l e r s ua re vis ta, alh e io ao fato de q ue a
garota s e aproxim a.
Próxim a o s uficie nte , Fugue te nta roubar a carte ira do h om e m . El a te s ta Pe rs picácia (3) + Pre s tidigitação
(4, e s pe cial iz ação e m bate r carte iras ), dando um totalde cinco dados . O Narrador de te rm ina q ue o fe ito é
conve ncional(6), e nada no am bie nte pare ce atrapal h ar ou ajudar Fugue . El a obtém 1, 4, 5, 6 e 9 ! Dois s uce s s os !
Novam e nte , o h om e m te nta pe rce be r. A dificul dade é tam bém 6. Ainda dis traído, e l e novam e nte l ança dois
dados , e obtém 8 e 10. El e pe rce be a te ntativa de furto, m as com o Fugue foi be m s uce dida, e l a ainda as s im e s tá
com a carte ira e m m ãos .
A partir daí, e ntram os num a ce na de ação. Am bos rol arão Iniciativa, para ve r q ue m agirá prim e iro, e e ntão
cada um fará s ua ação: o h om e m te ntará agarrar Fugue ou re ave r a carte ira, e nq uanto Fugue te ntará fugir. Para
m ais de tal h e s s obre ce nas de ação, Iniciativa e outros com pl icadore s , ve ja o Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e Ação!
50 CAPÍTULO 5: APTIDÕES
VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Capítul
o6
H istórico
H á m ais e m um a pe s s oa do q ue ape nas força, e xe m pl o, Infl uência (Pol ícia) 2 e Influência (Im pre ns a) 1,
inte ligência e conh e cim e ntos . Todos nós pos s uím os re pre s e ntando dife re nte s áre as de infl uência.
outras caracte rís ticas q ue não faz e m parte de nós num Por fim , é im portante notar q ue al guns H is tóricos
níve lfundam e ntal , m as ainda as s im nos pe rte nce m , nos s ó pode m s e r adq uiridos na criação de pe rs onage m ,
ce rcam e nos com pl e m e ntam . Nós as adq uirim os ao e nq uanto outros pode m s e r adq uiridos ou aprim orados
longo de nos s as vidas : conh e ce m os am igos , com pontos de e xpe riência. Quando um H is tórico pude r
acum ul am os pos s e s , vive m os e xpe riências de vida q ue s e r adq uirido ou aum e ntado com pontos de e xpe riência,
nos trans form am , de s e nvol ve m os tal e ntos e s pe ciais e us a-s e o cus to padrão de Novo Níve lx2, a m e nos q ue a
únicos e conq uis tam os re conh e cim e nto e re s pe ito por de s crição do H is tórico diga um pre ço e s pe cífico
nos s os atos . Para re pre s e ntar e s s as caracte rís ticas q ue dife re nciado. Níve is de H is tórico tam bém pode m
de s e nvol ve m os ao l ongo de nos s as vidas , te m os o aum e ntar ou dim inuir durante o jogo de acordo com as
conce ito de H is tórico. s uas açõe s .
O H is tórico re pre s e nta um a infinidade de Te s te s de H is tórico: Não h á um a re gra com um
vantage ns q ue s e u pe rs onage m pos s ui: m éritos s ociais , a todos os H is tóricos . Norm al m e nte , e le s não s ão
q ual idade s fís icas e m e ntais , pos s e s conq uis tadas ao te s tados , m as h á e xce çõe s . Cada H is tórico te m s uas
longo da vida e m uitas outras pe q ue nas h abil idade s q ue particul aridade s , e e s s as re gras s ão de finidas nas
não s ão q uantificáve is de ntro de Atributos ou Aptidõe s . de s criçõe s a s e guir.
Você te m am igos infl ue nte s ?Conh e ce ge nte q ue pode H is tóricos e NPCs : Ce rtos H is tóricos , com o
te dar inform açõe s im portante s ? Pos s ui fonte s de Al iado ou M e ntor, garante m ao pe rs onage m ace s s o a
conh e cim e nto? É rico ou fam os o? É be l o a ponto de am igos e conh e cidos q ue te rão ce rtas capacidade s
e ncantar a todos ao re dor? Cada H is tórico re pre s e nta de te rm inadas pe l
o níve l do H is tórico. Es s e s
um a conq uis ta do pe rs onage m ao l ongo de s ua vida, pe rs onage ns s ão NPCs , e portanto e s tarão s ob control e
s e ja e l
a adq uirida ante s do jogo com e çar ou durante o do Narrador. Em bora o jogador de fina q ue m s ão s e us
jogo. al iados e m e ntore s , é o Narrador q ue m de fine
Níve is : Ao contrário de Atributos e Aptidõe s , q ue e xatam e nte as caracte rís ticas de s s e s pe rs onage ns e
s ão norm al m e nte form ados por oito níve is , cada q ue m os control a e os inte rpre ta. Is s o s ignifica q ue o
H is tórico varia do níve lum a cinco. Al guns H is tóricos jogador não conh e ce rá todas as h abil idade s , s e gre dos e
pos s ue m um “níve l z e ro”, indicando o q ue ocorre m otivaçõe s de s te s pe rs onage ns , ne m te m control e
q uando o pe rs onage m não pos s ui ne nh um níve l no s obre com o e l e s agirão diante dos e ve ntos da h is tória.
H is tórico e m q ue s tão. Em al guns H is tóricos , com o Em bora o H is tórico garanta q ue e l e s s e rão am igáve is ,
Re curs os ou Fam a, os níve is s ão cum ul ativos , is s o não s ignifica q ue farão tudo s e m pre de boa vontade .
s ignificando q ue o H is tórico dá um a vantage m
e s pe cífica q ue s e torna m aior e m ais s ignificativa ALIADO
conform e o níve lpos s uído. Es te H is tórico re pre s e nta um al iado influe nte ,
O utros H is tóricos , com o Se ntidos Aguçados ou pode ros o ou e s pe cial iz ado q ue você pos s ui. Al iados
Cons tituição, dão um a h abil idade e s pe cífica por níve l ,e s ão, e m ge ral , am igos , pare nte s ou conh e cidos
o pe rs onage m pode aum e ntar s e u níve lno H is tórico favoráve is a você q ue e s tão dis pos tos a prove r favore s
para ganh ar novas vantage ns . O s níve is pre cis am s e r ou s e rviços . Aliados não s ão e s cude iros ou s e rvos q ue
adq uiridos e m orde m : l ogo, o níve ltrês de Cons tituição ficam acom panh ando o pe rs onage m , e s im pe s s oas
pre s s upõe q ue o pe rs onage m já pos s ui os níve is dois e inde pe nde nte s q ue e l
e pode procurar q uando ne ce s s ita
um . de ajuda. Norm al m e nte , e l
e s pe de m pouco e m troca,
É pos s íve l com prar ce rtos H is tóricos m ais de m as ce rtam e nte pe dirão favore s ou pagam e nto de ve z
um a ve z , pos s uindo-os e m níve is dive rs os . Por e m q uando. Da m e s m a form a, um al iado pode s e m e te r
e xe m pl o, você pode te r ao m e s m o te m po Al iado 3 e e m confus ão, e irá procurar você e m bus ca de ajuda.
Al iado 2, indicando pos s uir dois al iados com Note q ue , e m bora e s te ja dis pos to a ajudar você
capacidade s dife re nte s . Tam bém pode ria pos s uir, por e xigindo ape nas favore s ocas ionais e m troca, h á açõe s
H ISTÓRICO S 51
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
q ue um al iado jam ais faria. M e s m o te ndo pode r e influe nciar as pe s s oas ce rtas , você pode adq uirir novos
infl uência, um al iado te m l im itaçõe s , e não iria forçar al iados , ou pode ajudar e fortal e ce r s e us aliados já
esses l im ite s a ponto de s e col ocar e m pe rigo. Por e xis te nte s .
e xe m pl o, um al iado dificil m e nte s e col ocaria e m ris co de Al iados pode m tam bém s e r pe rdidos . Afinal ,el es
vida ou iria concordar com um a ação q ue pode faz ê-l o s ão pe s s oas e pode m m orre r, ou pode m s e s e ntir
pe rde r s e u cargo, e m pre go ou pos ição s ocial . traídos ou pre judicados pe l as s uas açõe s . Por e xe m pl o,
Es te H is tórico pode s e r com prado várias ve z e s , um al iado q ue e m pre s te dinh e iro ce rtam e nte de s e jará
re pre s e ntando al iados dife re nte s . A pontuação do s e r pago ou re com pe ns ado, ou pode abandonar você.
H is tórico indica o q uão útil , am igáve le infl ue nte é e s te Da m e s m a form a, ne gar ajuda a um al iado pode faz ê-l o
al iado. Note q ue am igos e fam il iare s com uns , com s e de s vincul ar de você, ou m e s m o torna-l o um inim igo.
q ue m você s ai, s e dive rte , conve rs a ou pe de pe q ue nos Es te H is tórico s ó pode s e r com prado na criação
favore s s ão cons ide rados Al iados de “níve lz e ro”, não de pe rs onage ns ou adq uirido com açõe s fe itas durante
pre cis ando s e r com prados . Eles s ão bons o jogo. Não é pos s íve lcom prar níve is de Al iado com
com panh e iros , m as dificil m e nte te rão infl uência, pontos de e xpe riência.
conh e cim e ntos ou h abil idade s e s pe ciais capaz e s de
tirar você de e nras cadas . BELEZ A
Níve l0: Am igos e pare nte s q ue pode m faz e r Be le z a é um a q ual idade re l ativa: h á padrõe s
pe q ue nos favore s e nada m ais . unive rs ais , com o um a pe l e l is a e be m cuidada, e h á
Níve l1: Um técnico ou e s pe cial is ta num as s unto padrõe s q ue variam com a s ocie dade . Ainda as s im , h á
e s pe cífico, q ue pode pre s tar s e rviços de nature z a óbvia: aq ue l e s q ue s e de s tacam na m ul tidão. Às ve z e s
um profe s s or, um m e cânico, um técnico e m e ncontram os pe s s oas q ue s ão s im pl e s m e nte be l as , e
com putadore s , um m e m bro de gangue , e tc. ne m s e m pre s abe m os e xpl icar porq uê. Be l e z a não s e
Níve l 2: Al guém com pode re s l e gais ou re s um e à cor dos ol h os ou à te xtura dos cabe l os . Al ém
conh e cim e ntos e s pe cial iz ados q ue pode tirar você de da aparência fís ica, h á m uitos outros fatore s
e nras cadas : um pol icial de rua, um m édico, um im portante s : o m odo de andar, de ve s tir-s e , de portar-
advogado, um as s e s s or pol ítico, um jove m re pórte r, um s e . Em bora a Aptidão Etiq ue ta indiq ue com o você s e
líde r de gangue , um a pe s s oa com contato l im itado com porta s ocial m e nte , h á pe s s oas q ue ch am am ate nção
o s obre natural , e tc. pe l o m odo de cam inh ar, pe l a pos tura, até m e s m o pe l a
Níve l3: Al guém infl ue nte no m e io l ocal , s e ja inte ns idade de s ua voz . A aparência pode s e r s utilou
le gal ou il e gal . Es s e al iado pode dar inform açõe s ch am ativa, virginalou s e ns ual , m as e l a é ine gáve l . H á
pre cios as , pre s tar um s e rviço q ue norm al m e nte não pe s s oas q ue s im pl e s m e nte e m anam be l e z a.
pode s e r contratado, forne ce r m ate rial il e gal ou até Es te H is tórico indica q ue você é um a de s tas
m e s m o e m pre s tar dinh e iro. Exe m pl os incl ue m o ge re nte pe s s oas . O q ue im porta é q ue você é um a pe s s oa
de um a agência bancária, um de te tive pol icial, um atrae nte , s e ja de vido ao fís ico inve jáve l , à m ane ira de s e
traficante , um re pórte r re nom ado, um caçador de ve s tir ou a al go m ais e fêm e ro e m s ua pos tura. Você
m ons tros ou inve s tigador s obre natural , e tc. pode te r adq uirido e s s a be l e z a natural m e nte ou com
Níve l 4: Um a pe s s oa com m uita infl uência, ope raçõe s pl ás ticas e aul as de pos tura. O q ue im porta é
dinh e iro ou inform açõe s : um prom otor, um ve re ador, um q ue você é capaz de atrair ol h are s e de s e de s tacar na
pe rito da pol ícia, o dono de um jornal , o dire tor de um a m ul tidão.
facul dade , um ocul tis ta e xpe rie nte , o dono de um a Be ne fício: Cada ponto ne s te H is tórico
e m pre s a num s e tor e s pe cífico, e tc. acre s ce nta um dado e xtra para caus ar um a prim e ira
Níve l5: Um al iado de grande pode r: um juiz , um im pre s s ão ou ch am ar ate nção e m s ituaçõe s nas q uais a
de l e gado, um as s e s s or do pre fe ito, o re itor de um a aparência im porta: s e dução, atrair ol h are s , iniciar um a
unive rs idade , um age nte fe de ral , o dire tor de um a apre s e ntação ou pe rform ance , caus ar um a boa
e m is s ora de TVl ocal , e tc. im pre s s ão inicial , dis trair pe s s oas do s e xo opos to, e tc.
Ganh ando/Pe rde ndo Al iados : Ao conh e ce r e Diz e m q ue a boa aparência abre al gum as portas , m as
ajudar outras pe s s oas , ou ao col e tar favore s ou não é capaz de m antê-l as abe rtas , porém . Um a ve z q ue
52 CAPÍTULO 6: H ISTÓRICO
H ISTÓRICO S
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VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
prol ongado). (Doe nças , ve ne nos e tratam e ntos m édicos e s te H is tórico indica um a re de de conh e cidos q ue
s ão e xpl icados no Capítul o 8: Saúde e Danos ). pode m ajuda-l o a e ncontrar inform açõe s . Se você q uis e r
Níve l 4- Tol e rância à Dor: O pe rs onage m é um contato e s pe cífico e fie l , você pre cis a adq uirir o
capaz de m inim iz ar os e fe itos da dor s obre s e u corpo. H is tórico Al iado.
Re duz a pe l a m e tade as pe nal idade s caus adas por Be ne fício: Quando pre cis ar e ncontrar um a
fe rim e ntos (-½ de s apare ce , -1 s e torna -½, e tc.). Níve is pe s s oa e s pe cífica ou um contato ge nérico e m um m e io,
de Incons ciência não têm s e us e fe itos dim inuídos , e o pe rs onage m pre cis a te s tar Pe rs picácia + Contatos (o
ainda afe tam o pe rs onage m norm al m e nte . níve lativo de contatos é s e u níve ltotal , ou s e ja, um
Níve l 5- Corpo Re s is te nte : Graças à s ua dado por níve l ). A dificul dade de pe nde do q uão
re s is tência corporal , o pe rs onage m ganh a + 1 e m ace s s íve lou obs cura é a inform ação de s e jada (4 para
Abs orção contra q ual q ue r tipo de dano q ue e l e inform açõe s s obre proce dim e ntos ou notícias inte rnas , 6
norm al m e nte s e ja capaz de abs orve r. Es s e bônus é para um a inform ação a re s pe ito de um cas o e m
pe rm ane nte e natural (e portanto s e acum ul a com andam e nto ou s obre aconte cim e ntos q ue poucos
outros bônus ). Note q ue e s s e bônus ape nas m e l h ora a com e ntam , 8 para um a inform ação re s trita, e tc.). O te s te
Abs orção: o pe rs onage m não ganh a re s is tência a danos indica q ue o pe rs onage m gas tou pe l o m e nos um a h ora
q ue e l e não pode ria norm al m e nte abs orve r. ligando para conh e cidos , procurando pe s s oas ou
Ganh ando/Pe rde ndo Cons tituição: Pode -s e re unindo inform açõe s de contatos dife re nte s . Cas o s e ja
aum e ntar Cons tituição com pontos de e xpe riência be m -s uce dido, o pe rs onage m te rá e ntrado e m contato
norm al m e nte , re pre s e ntando o tre inam e nto progre s s ivo com al guém q ue pos s ui inform açõe s val ios as : o núm e ro
do corpo. Norm al m e nte , e s te H is tórico não pode s e r de s uce s s os indica o q uanto e l e s abe .
pe rdido. Porém , note q ue is s o s im pl e s m e nte indica q ue o
pe rs onage m e ncontrou um a pe s s oa q ue pos s a ajuda-l o
CO NTATO S e q ue e s te ja dis pos ta a fal ar, m as as inform açõe s
Às ve z e s , inform açõe s não pode m ser s e m pre te rão um pre ço. Al guns inform ante s pode m não
e ncontradas e m l ivros ou jornais . Conh e cim e nto é cobrar nada, m as ce rtam e nte irão q ue re r m ante r contato
pode r, e h á inform açõe s s e cre tas , obs curas ou pe rdidas com o pe rs onage m para cas o pre cis e m de l e um dia.
q ue pode m s e r e s s e nciais para a s ua s obre vivência. Quantos m ais s uce s s os fore m adq uiridos , m aior s e rá a
Fe l iz m e nte , s e m pre h á pe s s oas q ue tive ram contato, ou capacidade e o conh e cim e nto do contato, m as tam bém
conh e ce m q ue m te ve contato, com tais inform açõe s . m aior pode s e r o pre ço cobrado, de pe nde ndo do tipo de
Es te H is tórico indica q ue você pos s ui conh e cidos e ris co q ue o contato corre ao pas s ar tais inform açõe s
cone xõe s e m um ce rto m e io q ue pode m s e r fonte s (inform açõe s q ue não ofe re ce m ris co pode m não cus tar
val ios as de inform açõe s . nada, m as is s o de pe nde do contato e m s i).
Es te H is tórico pode s e r com prado várias ve z e s , Cas o o te s te fal h e , o pe rs onage m pode te s tar
re pre s e ntando contatos e m m e ios dife re nte s . Por novam e nte , com pe nal idade cum ul ativa de –1, de s de
e xe m pl o, você pode pos s uir Contatos (Pol ícia) 2, q ue gas te m ais um a h ora de procura e pe s q uis a.
Contatos (Gangue s ) 1 ou Contatos (Jornais ) 3. Cada Ganh ando/Pe rde ndo Contatos : Es te H is tórico
m e io provê ace s s o a tipos dife re nte s de inform açõe s . re pre s e nta tanto o conh e cim e nto do pe rs onage m s obre
Por e xe m pl o, contatos na pol ícia pode m pe rm itir o funcionam e nto do m e io e s pe cificado, com o s e u
ace s s o, m e s m o q ue l im itado, a re s ul tados de contato com pe s s oas e s pal h adas por e s te m e io q ue
inve s tigaçõe s ou a fich as crim inais , e nq uanto contatos e s tão dis pos tas a guiar o pe rs onage m até q ue m
e m jornais pode m pe rm itir ace s s o a notícias ante s q ue re al m e nte te m as inform açõe s de s e jadas . Pode -s e
el as s aiam , ou a arq uivos de notícias antigas . Note q ue com prar níve is de contatos com pontos de e xpe riência,
para re pre s e ntar a de dicação do pe rs onage m e m s e
infil trar no m e io de s e jado.
Pe rde r contatos é difícil , m as pode ocorre r. Um
pe rs onage m q ue m al trate ou traia s e us contatos , não
pague o pre ço das inform açõe s ou us e e s s as
inform açõe s de form a q ue pre judiq ue s e us contatos
pode s ofre r pe rda de níve is de s te H is tórico, vis to q ue
s e us conh e cidos no m e io s e tornarão m ais h e s itante s
e m apontar a q ue m e l e pode procurar.
FAM A
Es te H is tórico indica q ue você é fam os o e be m -
vis to e ntre as pe s s oas de s ua com unidade . Es ta fam a
pode s e r re s ul tado de re al iz açõe s pe s s oais (um a
re putação adq uirida e m s e u m e io de atuação) ou pode
s e r originada de um a profis s ão de de s taq ue na m ídia,
com o s e r um apre s e ntador, ator, cantor, artis ta
re nom ado ou q ual q ue r outra atividade q ue pos s a torná-
lo um a ce l e bridade . Ao adq uirir e s te H is tórico, é pre cis o
de cidir o q ue o torna fam os o: você é um e s critor be m -
s uce dido? Um pintor tal e ntos o? Um pol ítico popul ar?
Um pol icial re s pe itado? O u fe z al go im pre s s ionante ,
com o um ato de h e roís m o?
É pos s íve lcom prar Fam a m úl tiplas ve z e s . Cada
ve z q ue o pe rs onage m adq uirir e s te H is tórico, e s col ha
um a áre a de atuação e m q ue s ua fam a s e e s pal h ou.
Exe m pl os incl ue m : te atro, cine m a, m ús ica, pol ícia,
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H ISTÓRICO S 55
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
INFLUÊNCIA s ubdivis ão ao q ualpe rte nce .
Um a pe s s oa infl ue nte é aq ue l a q ue é ouvida, Níve l5: Ace s s o a todo tipo de inform açõe s . Pode
re s pe itada e obe de cida. De ntro de um a organiz ação ou infl ue nciar de m ane ira drás tica o orçam e nto e até
m e io s ocial , el a te m pode r para m anipul ar, us ar ou m e s m o adicionar ou re m ove r e l e m e ntos (s e jam
m udar o am bie nte . É is to q ue e s te H is tórico re pre s e nta, pe s s oas , funçõe s , cargos ou obje tivos ) à organiz ação.
garantindo q ue a você pre s tígio e pode r de ntro de um a Se u s tatus é al tís s im o, s e ndo tal ve z um al to e xe cutivo,
organiz ação ou m e io s ocial . Infl uência pode s e r um um de l e gado, h om e m da corre ge doria, bis po, s e nh or do
H is tórico pode ros o e pe rigos o, pois ao m e s m o te m po crim e , principalacionis ta ou s tatus s e m e l h ante .
e m q ue você ganh a grande s vantage ns , tam bém pode Ganh ando/Pe rde ndo Infl uência: Infl uência é
s ofre r grave s puniçõe s cas o us e -as de form a incauta ou um H is tórico frágil . Ganh a-l a pode s e r difícil , m as pe rde -
abus iva. la é e xtre m am e nte s im pl e s . Adq uirir Infl uência e xige
Além do pre s tígio e do re s pe ito no m e io m anipul ação, conh e cim e nto e contatos . É pre cis o
e s col h ido, Infl uência conce de ce rtos be ne fícios . Te r e s cal ar cuidados am e nte a h ie rarq uia da organiz ação
infl uência na pol ícia, por e xe m pl o, pe rm itiria ao de s e jada, conq uis tando cada ve z m ais bas e s de pode r
pe rs onage m ace s s o a re l atórios , provas ou pris ione iros . para s e apoiar.
Te r infl uência num a e m pre s a pe rm itiria us ar s e us Por outro l ado, q ual q ue r de s l
iz e pode s ignificar
re curs os ou infl ue nciar de cis õe s e s tratégicas . Se r um a q ue da e m Infl uência. Açõe s e rradas pode m l e var a
infl ue nte num jornal pe rm itiria ace s s o a m atérias , organiz ação à ruína, ou pode m e xpor você a
incl us ive pode ndo adiciona-l as , al te ra-las ou im pe dir cons e q üências s e ve ras , com o s e r ridicul ariz ado,
s e jam publ icadas . De ce rta form a, is s o é s e m e l h ante a pe nal iz ado ou e xpul s o. De pe nde ndo da nature z a da
te r contatos ou al iados , m as a dife re nça é q ue você te m ação e da organiz ação, is s o pode s ignificar inte rve nção
o pode r, ao invés de de pe nde r de um inte rm e diário. das autoridade s ou um a orde m de pris ão.
Contudo, is s o s ignifica tam bém q ue você pre cis a Infl
uência não pode s e r com prada com pontos de
trabal h ar para cons e guir o q ue q ue r, e arris ca s e u e xpe riência; ou e l a é adq uirida na criação de
próprio pe s coço ao faz ê-l o. pe rs onage m , ou através das açõe s do pe rs onage m na
Com o outros H is tóricos , Infl uência pode s e r h is tória.
com prada várias ve z e s , s e u níve lindicando a força de
s ua infl uência. Cada ve z q ue é adq uirido, e s te H is tórico M ENTO R
pre cis a e s tar l igado a um a organiz ação, com unidade ou Você conh e ce um a pe s s oa de m aior e xpe riência
m e io s ocial . Por e xe m pl o, pode -s e te r Infl uência na e conh e cim e nto q ue s e dis põe a acons e l h a-lo, e ns ina-lo
pol ícia, nos m e ios jurídicos , num a e m pre s a e s pe cífica, ou tre ina-l o. As raz õe s pe l as q uais você pos s ui um
na pre fe itura, num a re l igião, num a organiz ação m e ntor pode m variar: tal ve z s e u m e ntor foi q ue m o
crim inos a, num s indicato, e tc. procurou, ve ndo s e u pote ncialou de s e jando tre inar um
Te r Influência s ignifica q ue você ou pe rte nce ou s uce s s or; ou tal ve z foi você q ue m bus cou um a pe s s oa
te m e l os forte s com a organiz ação ou m e io s ocial q ue pude s s e s e rvir de guia, e e ncontrou al guém
e s col h ido. Por e xe m pl o, te r Infl uência (Pol ícia) e xige dis pos to a ajuda-l o.
q ue você s e ja um pol icial , ou q ue te nh a al gum a form a M e ntore s norm al m e nte pos s ue m re curs os
de m anipul ar a pol ícia dire tam e nte (por e xe m pl o, variados e um a dis pos ição favoráve le m re l ação a você.
control ar pol iciais através de propinas ou ch antage ns ). El e s pos s ue m conh e cim e ntos úte is e tam bém al gum a
De q ual q ue r form a, abus ar da infl uência pode traz e r infl uência, pode ndo pre s tar s e rviços pe q ue nos m as
probl e m as (com o s e r inve s tigado, s e tornar al vo de um e xtre m am e nte úte is . El e s já pas s aram por s ituaçõe s
e s cândal o ou s e r e xpul s o da organiz ação). semel h ante s às s uas , e às ve z e s pode m pre ve r as
Níve l 1: Ace s s o a inform açõe s inte rnas da cons e q üências de s uas açõe s . De ce rta form a, um
organiz ação e a m ate rial re l acionado a e l a. Pode m e ntor tom a você com o um prote gido, m as a re l ação
trans itar por ins tal açõe s s e m s e r q ue s tionado, de s de não pre cis a s e r ne ce s s ariam e nte am igáve l : al guns
q ue não e ntre e m áre as re s tritas . Se for m e m bro da m e ntore s age m com o profe s s ore s ge ntis , outros com o
organiz ação, te m os dire itos bás icos as s ociados a e l a. dis cipl inadore s rígidos e cruéis .
Níve l2: Ace s s o a inform açõe s e arq uivos de Be ne fícios : Para te r um a idéia do q ue s e u
baixa s e gurança. Pode infl ue nciar de cis õe s m e nore s , m e ntor é capaz , com pare o níve lde M e ntor com o de
ou ace s s ar re curs os l im itados da organiz ação. Se for Al iado. Um M e ntor te m um a infl uência e pode r
um m e m bro, pode pos s uir al guns s ubordinados . e q uival e nte s a um Al iado de m e s m o níve l . O dife re ncial
Níve l 3: Ace s s o a inform açõe s de s e gurança e s tá na e xpe riência e no conh e cim e nto: um M e ntor s e rá
m ode rada. Pode ace s s ar fich as de m e m bros e s ócios e s e m pre um pe rs onage m vivido e q ue pe rm ane ce m ais
te m ace s s o a re curs os val ios os (tal ve z ao al m oxarifado próxim o do pe rs onage m do q ue q ual q ue r al iado. Ao
ou e q uipam e nto m ais caro). Pode infl ue nciar de cis õe s contrário de um al iado q ue ape nas troca favore s com o
im portante s e punir ou be ne ficiar pe s s oas de m e nor pe rs onage m , o M e ntor e s tá al i para prote ge -lo e e ns ina-
s tatus de ntro da organiz ação. Se for um m e m bro, é lo, e pode us ar s e us re curs os dire tam e nte para inte rvir
al guém de pre s tígio, q ue tal ve z te nh a um a pos ição de nas s uas atividade s . Porém , o M e ntor e s tará m ante ndo
de s taq ue e m um de partam e nto ou s ubdivis ão, te ndo vigil ância cons tante s obre você. Por s e r m ais e xpe rie nte
ace s s o a m uitos re curs os no m e s m o. e s abe r pre ve r s ituaçõe s , e l e m uitas ve z e s te ntará
Níve l 4: Ace s s o l im itado a inform açõe s im pe dir ou re gul ar as s uas açõe s q ue vê com o
confide nciais . Pode util iz ar os bancos de dados da ins e ns atas . Um m e ntor q ue r re s pe ito e obe diência:
organiz ação de form a q uas e il im itada (ne ga-s e ace s s o com o um profe s s or e prote tor, e l e irá e ns inar m as
ape nas a inform açõe s al tam e nte re s tritas ). Pode tam bém irá te ntar m ante r ce rto control e s obre o q ue
infl ue nciar de cis õe s de grande im portância. Se for um você faz .
m e m bro, te m um a pos ição e q uival e nte a ge re nte , Ganh ando/Pe rde ndo M e ntor: Adq uirir um
adm inis trador, ch e fe de de partam e nto ou s e m e l h ante , m e ntor durante o jogo de pe nde inte iram e nte da vontade
te ndo ace s s o a todos os re curs os do de partam e nto ou do Narrador. Afinal , m e s m o q ue s e u pe rs onage m faça
al iados , dificil m e nte e l e s te rão o conh e cim e nto e a
56 CAPÍTULO 6: H ISTÓRICO
H ISTÓRICO S 57
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e nvol ve ndo vis ão q ue s e de diq ue m a ide ntificar ou ch e gue a z e ro, você não pode m ais s e be ne ficiar de l a
e ncontrar al go (te s te s com o m irar arm as de fogo não pe lo re s tante da h is tória.
s ão be ne ficiados ). Você é capaz de l e r te xtos ou Ganh ando/Pe rde ndo Sorte : Você nas ce com
ide ntificar pe s s oas ou obje tos a dis tâncias s orte , e não h á e xpe riência pe s s oalcapaz de aum e nta-
cons ide ráve is , e m e s m o na e s curidão cons e gue la. Es te é um dos poucos H is tóricos q ue não pode s e r
e nxe rgar m e lh or q ue a m aioria das pe s s oas . ganh o ou pe rdido por m étodos conve ncionais : você s ó
Com binando Se ntidos : Cas o um te s te de pode adq uiri-l o durante a criação do pe rs onage m .
Pe rce pção e nvol va de m ais de um s e ntido e s e u Tal ve z pos s a h ave r al gum a m ane ira s obre natural de
pe rs onage m te nh a pe l o m e nos dois dos s e ntidos afe tar e s te H is tórico, m as is s o fica total
m e nte a cargo da
e nvol vidos aguçados , o bônus nos dados s e acum ul a, vontade do Narrador.
até um m áxim o de + 3 dados .
Ganh ando/Pe rde ndo Se ntidos Aguçados : É TALENTO NATURAL
im pos s íve lganh ar Se ntidos Aguçados , a m e nos q ue Você pos s ui um a afinidade naturalpor um a ou
s e ja us ada al gum a m ane ira s obre natural . O u você m ais Aptidõe s , pe rm itindo a você de m ons trar m aiore s
nas ce u com e l e s (adq uirindo-os na criação de conh e cim e ntos e s pe cial iz ados ne l as . Enq uanto a
pe rs onage m ) ou não os pos s ui. Pe rde r s e ntidos m aioria das pe s s oas s e e s pe cial iz a e m um a ou duas
aguçados é pos s íve lda m e s m a form a q ue os s e ntidos áre as de ntro de um a Aptidão, você é capaz de adq uirir
com uns . Um acide nte e nvol ve ndo os ol h os pode ria até três e s pe cial iz açõe s nas Aptidõe s e s col h idas . No
pe nal iz ar a s ua vis ão, ou até m e s m o caus ar ce gue ira. m áxim o cinco Aptidõe s (um a por níve l de Tal e nto
Da m e s m a form a, outros e ve ntos pode m pe nal iz ar Natural ) pode m s e be ne ficiar de s ta m ane ira. Não é
outros s e ntidos . Em al guns cas os , a pe rda é te m porária pos s íve ladq uirir Tal e nto Naturalm úl tipl
as ve z e s .
(um a e xpl os ão e ns urde ce dora, por e xe m pl o), m as Be ne fícios : Para cada níve l pos s uído ne s te
pode m ocorre r probl e m as pe rm ane nte s . H is tórico, e s col h a um a Aptidão. Você pas s a a s e r capaz
de acum ul ar até três e s pe cial iz açõe s (ao invés de
S O RTE ape nas duas ) nas Aptidõe s e s col h idas . Você pode te r
O nom e de s te H is tórico é auto-e xpl icativo. Você três e s pe cial iz açõe s s im pl e s , ou um a e s pe cial iz ação
nas ce u com s orte , e às ve z e s te m s uce s s o q uando s im ple s e um a e s pe cial iz ação dupl a (não h á m ane ira de
outros fal h ariam . Se você é s upe rs ticios o não im porta: o s e pos s uir um a “e s pe cial iz ação tripl a”).
unive rs o cons pira a s e u favor, q ue r você acre dite nis to Es te H is tórico ape nas dá ao pe rs onage m o
ou não. pote ncial de adq uirir m ais e s pe cializ açõe s : as
Be ne fícios : Sorte te m dois e fe itos . O prim e iro é e s pe cial iz açõe s pre cis am s e r pagas com pontos de
a pos s ibil idade de te ntar m e l h orar o re s ul tado de um aprim oram e nto ou e xpe riência norm al m e nte . Um a
te s te . Após re al iz ar o te s te , o jogador pode e s col her te rce ira e s pe cial iz ação num a aptidão cus ta 2 pontos de
us ar a Sorte de s e u pe rs onage m para rol ar novam e nte aprim oram e nto ou 6 pontos de e xpe riência. As duas
todos os dados q ue re s ul taram e m fal h as , m ante ndo os prim e iras e s pe cial iz açõe s (m as não um a e s pe cial iz ação
dados q ue re s ul taram e m s uce s s os naq ue l a jogada. dupl a) pode m s e r com pradas a q ual q ue r m om e nto,
Você pode us ar Sorte ape nas um a ve z s obre cada de s de q ue o pe rs onage m te nh a um níve lna Aptidão
jogada, e a de cis ão de us ar ou não a Sorte de ve s e r e s col h ida. Você ainda pre cis a te r níve lcinco ou m ais na
im e diata: é im pos s íve lm udar o re s ul tado de um te s te Aptidão de s e jada para pode r com prar a te rce ira
m ais tarde . Cada ve z q ue o jogador de cide us ar s ua e s pe cial iz ação ou um a e s pe cial iz ação dupl a.
Sorte de s ta m ane ira, s e u níve le fe tivo ne s te H is tórico Adq uirindo/Pe rde ndo Tal e nto Natural : Você
cai e m um ponto. pode adq uirir ou aum e ntar e s te H is tórico com pontos de
Se gundo, diante de q ual q ue r s ituação pe rigos a e xpe riência. Não é pos s íve lpe rde r níve is ne s te H is tórico.
ou de grande im portância, a s orte pode l h e s orrir. Para
is s o, com o um a ação l ivre , o pe rs onage m gas ta um
ponto de Gl adius e te s ta s ua Sorte (um dado por níve l H istóricos Negativos
e fe tivo) com dificul dade im pos ta pe l o Narrador, q ue As s im com o e xis te m H is tóricos q ue traz e m
pode tornar e s s e te s te tão difícilou fácilq uanto de s e jar. vantage ns , h á H is tóricos Ne gativos q ue re pre s e ntam
Note q ue o níve le fe tivo de Sorte do pe rs onage m pode de fe itos e de s vantage ns (s e jam fís icos , m e ntais ou
te r s ido re duz ido por us os ante riore s de s te H is tórico. s ociais ) pos s uídos por s e u pe rs onage m . Na criação de
Es s e us o de Sorte tam bém dim inui o níve le fe tivo do pe rs onage m (e s om e nte ne s te m om e nto), cada ponto
H is tórico. adq uirido de H is tóricos Ne gativos conce de um ponto de
Cas o te nh a s uce s s o, al go total m e nte im pre vis to aprim oram e nto adicional , pode ndo acum ul ar no m áxim o
ocorre a favor do pe rs onage m . O núm e ro de s uce s s os cinco níve is de H is tóricos Ne gativos . Qual q ue r ponto de
indica a potência do e ve nto. Exe m pl os : Ao pe rs e guir um H is tórico Ne gativo al ém do q uinto não irá m ais conce de r
opone nte , pode s e r q ue o opone nte e s barre num a Pontos de Aprim oram e nto.
pe s s oa q ue atrave s s a a e s q uina, ou trope ce num É pre cis o cuidado ao s e de cidir com prar
obs tácul o. Ao procurar um a pe s s oa q ue e s tá para H is tóricos Ne gativos . Norm al m e nte , as de s vantage ns
de ixar o país , o pe rs onage m de s cobre q ue o avião e m conce didas s ão m aiore s q ue as vantage ns q ue os
q ue e l a partiria s ofre u um atras o ine s pe rado. pontos adicionais confe rirão. Al ém dis s o, cas o o
O s e ve ntos q ue ocorre m ficam total m e nte a Narrador acre dite q ue o jogador não e s tá inte rpre tando
cargo do Narrador, não pode ndo s e r pl ane jados pe l o corre tam e nte e s tas de s vantage ns ao l ongo do jogo, e le
jogador. Al ém dis s o, e l e s não irão as s e gurar a s ua pode pe nal iz ar o ganh o de pontos de e xpe riência do
vitória: o fugitivo ainda pode te ntar s e de s viar do pe rs onage m , ou até m e s m o e xigir q ue o pe rs onage m
obs tácul o q ue s urge , ou a pe s s oa pode não s e r “pague ” para re m ove r os pontos de H is tóricos Ne gativos
e ncontrada de ntro do ae roporto. q ue pos s ui (ao cus to de níve latualx2 e m pontos de
Com o us os de Sorte dim inue m s e u níve le fe tivo, e xpe riência para cada níve lde H is tórico Ne gativo a s e r
a Sorte é re novada (vol tando ao níve loriginal ) s om e nte re m ovido).
no fim da h is tória (e não s e s s ão de jogo). Cas o a Sorte
58 CAPÍTULO 6: H ISTÓRICO
H ISTÓRICO S NEGATIVO S 59
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
óbvios de s e adq uirir infâm ia, q ue não pre cis am s e r um a facção crim inos a, um age nte fe de ral , e tc.
dis cutidos aq ui. Infâm ia pode s e r re duz ida s e você Al te rnativam e nte , você ch am ou a ate nção ne gativa de
provar s ua inocência (ou pagar por s e u crim e ). Ainda um a criatura s obre naturalde grande pode r e infl uência
as s im , as pe s s oas pode m s e l e m brar de você e te r na s ocie dade h um ana. Es te inim igo não de s cans ará até
ce rtos pre conce itos , m ante ndo a infâm ia e m níve is te r s ua vingança ou pagam e nto, e us ará todas as
baixos . El im inar o pre conce ito é um a tare fa árdua q ue artim anh as ao s e u dis por para pre judicar você.
e xige provar às pe s s oas q ue e las e s tão e rradas ou q ue Níve l 4: Um grupo de indivíduos q ue r a s ua
você m udou s e u com portam e nto. Te oricam e nte , pode - cabe ça. Provave l m e nte , vários pe q ue nos inim igos s e
s e e s capar da infâm ia s e o pe rs onage m s e m udar para al iaram para pre judicá-l o, s ob os aus pícios de um
um l ugar dis tante , onde não pos s a s e r re conh e cido. inim igo m aior. Você te m um inim igo de te rce iro níve l
Porém , tals ol ução fácile xige q ue o jogador pague os lide rando e s te grupo, q ue contém vários outros
níve is pe rdidos de Infâm ia com pontos de e xpe riência. indivíduos com h abil idade s e infl uências variadas
trabal h ando juntos para pre judica-l o. Al te rnativam e nte ,
INIM IGO um bando de criaturas s obre naturais de s e ja o s e u fim .
Ao l ongo de s ua vida, você adq uiriu um inim igo Níve l 5: Toda um a organiz ação q ue r a s ua
pode ros o. Se ja e l e um crim inos o, um a criatura cabe ça. Em bora indivíduos de ntro de s ta organiz ação
s obre natural , um pol ítico infl ue nte ou um e m pre s ário não q ue iram faz e r-l h e m al, a organiz ação us a s e us
ine s crupul os o, e s te inim igo de s e ja ape nas a s ua ruína, re curs os para de rrubá-l o. Talve z a pol ícia l ocalq ue ira
e te ntará us ar s ua infl uência para pre judicar s e us vingança por você te r m atado um pol icial, ou um a
ne gócios , s e us am igos ou s ua vida. facção crim inos a te nh a pos to um prêm io s obre s ua
Em níve is baixos , você te m um inim igo pode ros o cabe ça. Al te rnativam e nte , tal ve z toda um a raça de
q ue te m um a ve nde ta pe s s oalcontra você, m as q ue criaturas s obre naturais de s e je o s e u fim .
te m infl uência ou re curs os s uficie nte s para agir Adq uirindo/Pe rde ndo Inim igo: Você pode
indire tam e nte s e for ne ce s s ário. Em níve is al tos , s e u adq uirir inim igos ao l ongo da h is tória. Até m e s m o s e us
inim igo pas s a a s e r um a organiz ação ou grupo de al iados , contatos ou m e ntor pode m virar as cos tas para
indivíduos pode ros os q ue age m e m conjunto. Você você e caça-l o, s e você não tom ar cuidado ao tratar com
pode adq uirir e s te H is tórico dive rs as ve z e s , indicando el e s . Por outro l ado, apl acar um inim igo e nvol ve
vários inim igos q ue age m inde pe nde nte m e nte , m as q ue de s cobrir porq ue e s ta pe s s oa l h e q ue r m al . Talve z e la
pode m vir a s e e ncontrar e agir juntos . q ue ira vingança ou pagam e nto, e você pode , com
Ao s e l e cionar e s te H is tórico, o jogador pode dipl om acia, conve ncê-l o a abandonar s ua ve nde ta.
de finir q ue m é s e u inim igo e o back ground ge rale m M atar um inim igo ne m s e m pre adianta: às ve z e s a m orte
torno de l e , m as cabe ao Narrador de finir e xatam e nte as de l e pode s e r a m otivação para novos inim igos tom are m
h abil idade s de s s e inim igo. Afinal , um inim igo s e m pre seu l ugar (a m e nos q ue o jogador pague com
te rá um a carta na m anga q ue o pe rs onage m e xpe riência pe l os níve is de Inim igo pe rdidos ).
de s conh e ce rá. O Narrador de te rm inará q uando e com o
s e u inim igo e ntrará e m ação, pode ndo faz ê-l o TRAUM AS
influe nciar a h is tória q uando o jogador m e nos e s pe rar (e Por al gum m otivo, s ua m e nte é fraturada. Tal ve z
q uando s e u pe rs onage m e s tive r m ais vul ne ráve l
). você te nh a s e viciado e m al gum a s ubs tância (ge rando
Níve l1: Al guém infl ue nte no m e io l ocal , s e ja um a m ania), ou te nh a pre s e nciado um e ve nto tão
le galou il e gal , de s e ja pre judicá-l o. Es ta pe s s oa te nta ate rrador q ue s ua s anidade foi com prom e tida (criando
m ante r um ol h o e m s uas atividade s , e pode pre judica-l o um a fobia). Tal ve z você guarde traum as de criança, ou
tanto dire ta com o indire tam e nte . Se u adve rs ário te nh a um a obs e s s ão nas cida de ne ce s s idade s pe l as
e s pal h a boatos , pre judica s e us ne gócios , e nvia q uais pas s ou. Se ja q ual for o m otivo, você te m
capangas para am e açá-l o e e s pe ra o m om e nto ce rto pe rturbaçõe s q ue o as s om bram e pre judicam s e u
para confrontá-l o. Exe m pl os incl ue m : um pol ítico com portam e nto.
corrupto, um e m pre s ário ine s crupul os o, um crim inos o Níve is : Para cada níve ladq uirido ne s te H is tórico,
vingativo ou um de te tive pol icial rancoros o. você pos s ui um níve lde traum as (ve ja Traum as , no
Al te rnativam e nte , s e u inim igo é um a criatura Capítul o 7: Eidol on, para e xe m pl os de traum as e s e us
s obre naturalcujo ódio você de s pe rtou. níve is de infl uência). Por e xe m pl o, Traum as 3 pode ria
Níve l2: Se u inim igo é um a pe s s oa com m uita conce de r um a com pul s ão e xtre m a (três níve is ), ou um a
influência, dinh e iro e contatos , com o um prom otor, um obs e s s ão le ve (um níve l ) e um a fobia s éria (dois níve is )
ve re ador, um pe rito da pol ícia, o dono de um jornal ,o ou três traum as l e ve s (um níve lcada).
dire tor de um a facul dade , um ocul tis ta e xpe rie nte , o Adq uirindo/Pe rde ndo Traum as : O Capítul o 7:
dono de um a e m pre s a num s e tor e s pe cífico, e tc. Eidol on pos s ui re gras e inform açõe s s obre com o
Al te rnativam e nte , um a criatura da noite pode ros a e adq uirir traum as , as s im com o e l im iná-los . Porém , cas o
vingativa, capaz de infl ue nciar s util m e nte a s ocie dade você te nh a adq uirido e s te H is tórico na criação de
h um ana. pe rs onage m , você pre cis ará prim e iro pagá-l o e m pontos
Níve l3: Um inim igo de grande pode r: um juiz de e xpe riência ante s q ue pos s a re m ovê-l o com o
corrupto, um de l e gado vingativo, o pre fe ito, o ch e fão de indicado no Capítul o 7.
60 CAPÍTULO 6: H ISTÓRICO
É do pe ns am e nto pl atônico acre ditar q ue o e s píritos pos s ue m ape nas Ins tinto, m as todos os s e re s
m undo é com pos to por s om bras , ape nas im age ns q ue q ue pos s ue m um a al m a ve rdade ira tam bém as pos s ue m .
não re ve l am a ve rdade ira nature z a daq uil o q ue Te s te s de Ae gis : Cada Ae gis pos s ui um níve l
re pre s e ntam . O s obje tos q ue ve m os s ão ape nas q ue varia e ntre um e de z . Es te l im ite de 10 pontos é
ilus õe s , e tais im age ns não re ve l am a e s s ência: s ão igual tanto e m m ortais com uns com o e m criaturas
pál idas re pre s e ntaçõe s daq uil o q ue é re al . Da m e s m a s obre naturais . Norm al m e nte , porém , a m édia da
form a, nós m e s m os s om os pál idas il us õe s de nos s as h um anidade e s tá por vol ta de 2 a 4 pontos e m cada
próprias e s s ências . Nos s os fráge is corpos de carne não Ae gis . Raram e nte um h um ano com um , s e m contatos
re fle te m por com pl e to a grande z a q ue te m os de ntro de com o s obre natural , pos s uirá um Ae gis e m níve l
nós : um a fagul h a divina q ue e xis tia ante s m e s m o da s upe rior a q uatro ou cinco. Acos tum ados à
criação do Unive rs o. Em bora m uitos pre firam não m e diocridade e à racional idade , as pe s s oas pe rde ram o
acre ditar na e s piritual idade , a ve rdade é q ue nos s as contato com s ua força e s piritual .
al m as e xis te m e pul s am com um pode r q ue nós não Um Ae gis raram e nte é te s tado. Na m aior parte
cons e guim os im aginar. das ve z e s , os Ae gis s ão us ados com o dificul dade para
A e s ta ve rdade ira e s s ência pl atônica dam os o infl ue nciar a m e nte ou o e s pírito do pe rs onage m através
nom e de Eidol on. O Eidol on e m s i não é a al m a. Todos de pode re s s obre naturais . Porém , q uando s ão te s tados ,
os obje tos , e l e m e ntos e criaturas pos s ue m um Eidol on: us a-s e um dado para cada níve lde Ae gis pos s uído. O u
um a form a e s piritualq ue re pre s e nta s ua re alnature z a. s e ja: o Níve lAtivo de um Ae gis é e xatam e nte iguala
O Eidol on h um ano, as s im com o o das criaturas m al ditas s e u níve ltotal .
q ue nas ce m da h um anidade , porém , é único no s e ntido
de te r um a força inte rna incom um . Es tam os tão ce gos a CO NSCIÊNCIA
e s ta força q ue a cons ide ram os parte de nós e a Cons ciência re pre s e nta ao m e s m o te m po
pre nde m os de ntro de nos s os l im ite s carnais . Porém , é intuição, h arm onia com o m undo, um s e ns o do
ine gáve lq ue , às ve z e s , as pe s s oas pode m faz e r fe itos s obre naturale afinidade com outras al m as . De ce rta
incríve is e ins piradore s . form a, Cons ciência dita o q uão s e ns íve lé s ua al ma e o
O Eidol on h um ano é com pos to de duas face s : q uão forte é s e u “ins tinto”. Infe l iz m e nte , poucas pe s s oas
Ae gis , o Es cudo, e Gl adius , a Es pada da Al m a. O de s e nvol ve m e s s e l ado da al m a, vive ndo e m s e us
Es cudo é form ado pe l as re s is tências de nos s o e s pírito, m undinh os particul are s , ignorando o e l o q ue pos s ue m
e nq uanto o Gl adius é a nos s a e ne rgia inte rna, nos s a com o m undo. Pe s s oas intuitivas fre q üe nte m e nte
audácia e ous adia, q ue às ve z e s s e m anife s ta e nos dá pos s ue m níve is e l e vados e m Cons ciência. Tal
força para re s is tir a provaçõe s e te ntaçõe s . pe rce pção e s piritual dá a e s tas pe s s oas um a forte
intuição, re s ul tando e m s e ns açõe s e s tranh as q uando h á
al go e rrado no m undo ao re dor, com o q uando h á pe rigo
A egis: O E scudo da A lm a por pe rto ou q uando um e nte q ue rido s ofre um acide nte .
Não ape nas corpo e m e nte com põe m um s e r, Pe s s oas com al ta Cons ciência s ão m ais
m as tam bém h á al go m ais , q ue não é tangíve l ou s e ns itivas q ue as outras . El as têm s e ns açõe s e s tranh as
inte ligíve l. Exis te um l ado e s piritual, prim ordial, tão q uando o s obre natural e s tá por pe rto e pode m
im portante ou tal ve z até m ais do q ue o fís ico ou o pre s s e ntir a pre s e nça de m agia, e m bora ne m s e m pre
m e ntal . Es te s Atributos da Al m a s ão conh e cidos por com pre e ndam o s ignificado de s uas s e ns açõe s . Es s as
m uitos nom e s , m as tal ve z pos s am os ch am á-l os s e ns açõe s fre q üe nte m e nte se m anife s tam com o
unicam e nte de “Ae gis ”, ou Es cudo, pois re pre s e ntam a cal afrios , s angram e nto, arre pios , a im pre s s ão de e s tar
re s il
iência de nos s os e s píritos . s e ndo obs e rvado ou um s im pl e s s e ntim e nto de
Três caracte rís ticas form am o Ae gis : ins e gurança. Ape nas um a m inoria s abe l idar com e s s e
Cons ciência, Es pírito e Pe rs e ve rança. Cada Ae gis “s e xto s e ntido”. O re s to da h um anidade ape nas ignora
re pre s e nta um dos as pe ctos da al m a h um ana. Es tas tais s inais . Aq ue l e s q ue s e e nvol ve m com o
caracte rís ticas não s ão e ncontradas e m anim ais , cujos s obre natural , porém , l ogo apre nde m a confiar e m s e us
62 CAPÍTULO 7: E IDO LO N
VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Re cupe rar Gladius : Es pírito de te rm ina q uantos
pontos de Gl adius o pe rs onage m re cupe ra a cada noite
Gladius: A E spada da A lm a
Audácia, ous adia, te im os ia, fortitude , h e roís m o,
(8 h oras ) de de s cans o. O núm e ro de Gl adius
fanatis m o: q uando o e s pírito h um ano s e m anife s ta,
re cupe rado é igualao níve lde Es pírito do pe rs onage m .
s om os capaz e s de cois as incríve is . A m aioria de nós
pe rde u o contato com e s s a força inte rior, e e l a se
PERSEVERANÇA m anife s ta ape nas e m s ituaçõe s e xtre m as . É o cas o de
Enq uanto o Es pírito pode s e r cons ide rado a
um pai s e gurar um portão de m e talq ue cai s obre s e u
s aúde (e portanto a re s is tência) da al m a, é a
filh o, ou o de um s ol dado q ue , no cal or da batal h a,
Pe rs e ve rança q ue m e l h or re pre s e nta s ua força.
ignora dor e fe rim e ntos num úl tim o e s forço para s al var a
Pe rs e ve rança, o m ais vis íve l e ntre os Ae gis , é a
própria vida. Nós tam bém conh e ce m os e s s a força nos
capacidade de s e ve nce r de s afios , de s upe rar
raros m om e ntos e m q ue nos conce ntram os na tare fa a
dificul dade s . É o q ue de te rm ina nos s a força de vontade
s e r fe ita, dando o m áxim o de nós para cons e guirm os
e convicção. Enq uanto o Es pírito age de form a pas s iva,
nos s os obje tivos .
al im e ntando nos s as e s pe ranças , e q uil ibrando nos s as
Es te é o Gl adius , a Es pada da Al m a, aq uil o q ue
e m oçõe s e nos dando força para l utarm os , é a
nos im pul s iona q uando até m e s m o a l ógica diz q ue
Pe rs e ve rança q ue nos im pe de de de s is tir e q ue nos
ire m os fal h ar. Al gum as cul turas bus cam a h arm onia
im pe l e a ve nce r até m e s m o nas m ais te rríve is
com e s s a força. No orie nte , por e xe m pl o, al guns
condiçõe s . Pe s s oas pe rs e ve rante s pode m até s e
ape rfe içoam corpo e m e nte através de dis cipl ina e
abal ar, m as q uando pre cis am , s ua dis pos ição pe rm ite -
m e ditação, de s ta form a control ando m e l h or s ua força
lh e s ignorar até m e s m o dor, m e do ou de s e s pe ro.
inte rior. Es s a m e s m a força pode s e m anife s tar com o Fé
A força da Pe rs e ve rança não s e m anife s ta
Ve rdade ira, capaz de e xpul s ar o m ale os M ortos , tanto
ape nas nos m om e ntos difíce is , m as tam bém com o a
os de s e ncarnados com o os q ue ainda andam e ntre nós .
própria vontade q ue pe rm ite ao pe rs onage m re s is tir ao
Al guns cogitam q ue é a al m a a fonte da m agia, e q ue
de s control e e m ocionale até m e s m o control e m e ntal .
fe itice iros s e be ne ficiam do pode r de s uas al m as para
Quando confrontados por pode re s s obre naturais q ue
faz e r o im pos s íve l . E não s e ria tam bém e s s a fagul ha
te ntam control ar m e nte s , pe s s oas pe rs e ve rante s s ão
divina e m nos s a e s s ência o al im e nto das criaturas q ue
m uito m ais re s is te nte s , capaz e s de m ante r inabal áve is
vêm dos abis m os m ais profundos do Infe rno?
s e us pe ns am e ntos e vontade s .
Sis te m a: A Pe rs e ve rança de te rm ina q uantos
PO NTO S DE G LADIUS
pontos de Gl adius um pe rs onage m pos s ui, al ém de
Em re gras de jogo, Gl adius é um a “re s e rva” de
re pre s e ntar um a re s is tência natural a m anipul açõe s
pontos q ue pode m s e r gas tos para os m ais dive rs os
m e ntais , afe tando as dificul dade s de pode re s
propós itos . “Pontos de Gl adius ” funcionam da s e guinte
s obre naturais q ue te ntam m anipul ar ou control ar
m ane ira:
dire tam e nte a m e nte do pe rs onage m . Pe rs e ve rança
Quantidade : Um pe rs onage m pos s ui um níve l
tam bém pe rm ite ao pe rs onage m re tom ar o autocontrol e
m áxim o de Gl adius iguala s e u níve lde Pe rs e ve rança.
de pois q ue o Es pírito fal h a.
Por e xe m pl o, Pe rs e ve rança 4 pe rm ite ao pe rs onage m
Conce ntração: Para m ante r um a atividade q ue
arm az e nar até q uatro pontos de Gl adius para gas tar;
re q ue r conce ntração, o pe rs onage m te s ta Pe rs e ve rança
Re cupe ração: O pe rs onage m re cupe ra pontos
s e ocorre r um a dis tração fís ica (s e r atacado,
de Gl adius com de s cans o. A cada 8 h oras de s ono
e m purrado, fe rido, e tc.).
tranq üil o, e l e re cupe rará um núm e ro de pontos iguala
Re s is tência M e ntal : Efe itos s obre naturais q ue
s e u níve lde Es pírito. Cas o o de s cans o não s e ja total
control e m dire tam e nte a m e nte , re m ove ndo o l ivre -
(no m ínim o a m e tade do total , ou s e ja, q uatro h oras ),
arbítrio, pre cis am ve nce r um a dificul dade bas e ada na
el e re cupe rará um núm e ro de pontos igualà m e tade do
Pe rs e ve rança do pe rs onage m (e m ge ral , Pe rs e ve rança
Es pírito (arre donde para baixo). O utras form as de
+ 3).
de s cans o (com o re l axam e nto, um a boa l e itura, e s porte
Autocontrol e : Ao l ongo de te ntativas de
fís ico) re cupe ram m e tade do Gl adius q ue s e re ce be ria
inte rrogatório, pos s e s s ão l e nta ou outros e fe itos q ue s e
dorm indo ne s te m e s m o pe ríodo (8 h oras de de s cans o
afirm am ao l ongo de um pe ríodo de te m po (ou s e ja, q ue
re cupe rariam ape nas m e tade do Es pírito e m pontos de
e xijam ao m anipul ador te s te s e s te ndidos para ve nce r o
Gl adius , por e xe m pl o);
Es pírito do al vo), o pe rs onage m pode te s tar
É pos s íve ltam bém re cupe rar pontos de Gl adius
Pe rs e ve rança para e l im inar os s uce s s os do
através de açõe s be m -s uce didas . Se m pre q ue o
m anipul ador. Is s o re pre s e nta s ua re s is tência m e ntalà
pe rs onage m tive r s uce s s o após pas s ar por grande s
te ntativa de conq uis tar s e u Es pírito. Você pode faz e r
dificul dade s , e l e re cupe rará um ponto de Gl adius , pois
um te s te de Pe rs e ve rança para cada te s te re al iz ado
s e u e s pírito é fortal e cido. Cabe ao Narrador de cidir
pe l o opos itor.
q uando e s te ponto é ganh o.
De s faz e r Infl uências Sobre naturais : Pode -s e
tam bém te s tar Pe rs e ve rança, m e diante o gas to de um
G ASTANDO G LADIUS
ponto de Gl adius , para s upe rar infl uências
Gladius é um a força pode ros a, m as nós s om os
s obre naturais q ue já e s te jam afe tando o pe rs onage m .
incapaz e s de us a-l a à vontade . Em m om e ntos de
Ve ja os be ne fícios de s e us ar Gl adius , adiante .
de s e s pe ro ou de te rm inação, porém , l ibe ram os tal
Gladius : O níve lde Pe rs e ve rança de te rm ina a
e ne rgia inte rna incons cie nte m e nte , as s im cons e guindo
q uantidade m áxim a de pontos de Gl adius q ue o
re al iz ar fe itos incríve is . Fe itice iros e s e re s
pe rs onage m pode pos s uir.
s obre naturais , porém , têm m ais control e s obre e s s a
64 CAPÍTULO 7: E IDO LO N
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pe rs onage m s abe rá q ue s e ntiu grande m e do, s abe rá E STADO S E M O CIO NAIS
q ue fugiu de al go, m as q ual q ue r l e m brança m ais
profunda s e rá nul a ou incorre ta. E STADO D ESCRIÇÃO
H is te ria: Um a pe s s oa h is térica pe rde o control e
Catatonia Incons ciência, s e m m e m órias
s obre s i m e s m a, com o no pânico, m as um pouco de s ua
m e nte racionalcontinua de s pe rto. Es s a pe s s oa de ixa o Pânico De s control
e total
, s e m m e m órias
pânico guia-l a, m as ainda é capaz de m e dir de cis õe s ou da caus a
tom ar al gum as poucas açõe s racionais . El a te ntará fugir
ou ne gociar um a s aída, de s viará de q ue m te ntar im pe di- H is te ria De s controle , -4 e m açõe s
la, pode te ntar bus car um e l e vador ou pode até pe ns ar racionais , m e m órias parciais
e m corre r para um carro e l igá-l o. Porém , de vido à fal ta
de autocontrol e , o pe rs onage m s ofre um a pe nal idade Pavor -2 e m açõe s racionais , m e m órias
de –4 e m todas as açõe s racionais , o q ue s ignifica q ue parciais
fal h ará e m m uitas de l as .
A m e nte racional funciona parcial m e nte , e M e do -1 e m açõe s racionais
al gum as m e m órias do e ve nto s e m antém . Es s as Abal
o -½ e m açõe s racionais
m e m órias s ão dis torcidas , racional iz adas e
fragm e ntadas . A pe s s oa te ntará torna-l as l ógicas Control
ado Age norm al
m e nte
criando e xpl icaçõe s q ue a s atis façam , m as dificil m e nte
te rá um a noção e xata do q ue ocorre u.
Pavor: Um a pe s s oa apavorada s abe q ue pre cis a ce rtos e s tados e m ocionais em s uas vítim as .
fugir, s abe q ue te m de s e prote ge r, m as ainda é capaz Norm al m e nte , o núm e ro de s uce s s os da criatura irá
de agir racional m e nte . El de finir a dificul
a te ntará prote ge r e nte s dade do te s te de re s is tência ou o e s tado
q ue ridos , e pode e ncarar a fonte do pavor te m po o q ue o pe rs onage m te rá de re s is tir. O pe rs onage m
s uficie nte para prote ge r outras pe s s oas , m as ainda re s is te conform e as re gras acim a, com s e us s uce s s os
e s tará s e riam e nte afe tada e te ntará s air dal re duz indo gradativam e nte a gravidade do e s tado
i o m ais
rápido pos s íve l . O pe rs onage m não tom ará açõe s e m ocionalq ue e l e norm al m e nte s ofre ria.
im pe ns adas , m as ainda s ofre um a pe nal idade de –2 e m Dificul dade : Com o dito ante riorm e nte , a
todas as s uas açõe s cons cie nte s . dificul dade é norm al m e nte 6 para e ve ntos m undanos ,
A m e nte de um a pe s s oa apavorada guarda ou 8 para e ve ntos fora do com um . Dive rs os
le m branças , m as e s tá m ais pre ocupada na s ua própria m odificadore s pode m s e r apl icados na dificul dade .
pre s e rvação. Logo, o pe rs onage m não fará q ue s tão de Algum as pre paraçõe s pode m tornar m ais fácil
e s tudar a s ituação, e ne m pre s tará ate nção e m re s is tir a m e do, com o e s tar tre inado ou acos tum ado a
de tal h e s . Suas m e m órias do e ve nto s e rão nubl e ncarar tals ituação (-2), s e pre parar m e ntal
adas e m e nte com
fragm e ntadas , m as com pl ante ce dência (-2), o e ve nto q ue provoca a re ação s e r
e tas o s uficie nte para o
pe rs onage m s e l e m brar de todas as s uas açõe s ne s te m uito bre ve , q uas e ins tantâne o e e ntão de s apare ce (-2),
e s tado. A caus a, porém , s e rá racional iz ada. e s tar acos tum ado a s ituaçõe s e xtre m as (-1), ape nas
M e do: Sob e fe itos de m e do, o pe rs onage m te s te m unh ar, s e m corre r ris cos , o e ve nto (-1).
te ntará m ante r o control e , e e s tará racionalo s uficie nte Por outro l ado, ce rtos e ve ntos e xtre m os pode m
para e vitar açõe s pre cipitadas ou tol as . El tornar m ais difícila re s is tência. Exe m pl
e e s tará e m os : a s ituação é
control e de s uas açõe s , m as todas as açõe s viol e nta e am e aça o pe rs onage m de form a dire ta (+ 1)
cons cie nte s te rão um a pe nal ou o e ve nto é biz arro ou grote s co de m ais (+ 2) ou
idade de –1. As m e m órias
do e ve nto s e rão pl e nas , m as o pe rs onage m pode de s afia a l ógica e a com pre e ns ão h um ana (+ 3).
q ue re r racional iz ar a caus a, cas o não te nh a um a Gl adius : Gl adius pode s e r gas to para s e re tom ar
e xpl icação l ógica im e diata para e l a. o control e por um turno, e vitar pe nal idade s num te s te ,
Abal o: Um pe rs onage m abal ou re s is tir pode re s s obre naturais . Ve ja os be ne fícios de
ado s ofre um a
pe nal idade de –½ e m s uas açõe s racionais , m as e xce to Gl adius , ante riorm e nte ne s te capítul o.
por is s o pode agir norm al m e nte . Suas m e m órias s ão Exe m pl o: Pe te r cam inh a furtivam e nte através do
pl e nas , e cabe ape nas ao s e u bom s e ns o e s col arm az ém , com s ua pis tol
h erse a e m m ãos . El e e s cuta s ons
racional iz a os e ve ntos e m s ua m e nte ou s e ape nas próxim os , e s e e s gue ira por trás de caixas , ve ndo três
ace ita a ve rdade nua e crua daq uil o q ue viu. pe s s oas dis cutindo. De re pe nte , um dos h om e ns ros na,
Control ado: A pe s s oa s e m antém e m pl e s uas roupas s e ras gam , s e tornando um a criatura
e no
control e e , e m bora s aiba q ue pre cis a s e pre s e rvar, ageim e ns a. Es ta é um a s ituação q ue provoca pânico. Cada
com o be m e nte nde r, s e m pe nal pe s s oa pre s e nte , incl
idade s . Es te é o e s tado uindo Pe te r, pre cis a te s tar Es pírito.
norm ale inabal ado de um a pe s s oa. A dificul dade bás ica é 8. Para os h om e ns , q ue s ão
am e açados dire tam e nte (+ 1) s e torna 9 . Para Pe te r, q ue
R ESISTINDO AO D ESCO NTRO LE e s tá acos tum ado com o s obre natural (-2) e ape nas
Quando o pe rs onage m e ntra num a s ituação q ue te s te m unh a o e ve nto (-1), a dificul dade é 5. O s h om e ns
provoca de s control e e m ocional e te m dire ito a te s tar pos s ue m Es pírito 3 cada. Pe te r te m Es pírito 4.
, el
Es pírito (norm al m e nte dificul dade 6, ou 8 para fatos O prim e iro h om e m te ve re s ul tado 3, 9 e 6. Um
ine xpl icáve is ou fora do conce ito de re al idade do s uce s s o, trans form ando o pânico e m h is te ria. El e grita,
pe rs onage m ; m ais de tal h e s adiante ). Es ta é um a ação te ntando puxar um a arm a ocul ta s ob o pal e tó e nq uanto
livre e pas s iva. A s ituação s e m pre te m um e s tado inicial s e afas ta m e dros am e nte .
padrão. Para cada s uce s s o obtido, o e s tado “m e l h ora” O s e gundo h om e m te ve re s ul tado 1, 1 e 5. Um a
um níve l . Por e xe m plo, s e o pe rs onage m obtém dois fal h a. El e e ntra e m pânico, im pl orando por s ua vida
s uce s s os num “te s te de re s is tência contra pânico”, e l e e nq uanto corre irracional m e nte e m bus ca de um a s aída.
ficará ape nas apavorado (os dois s uce s s os re duz e m o Pe te r obt e v e re s ultado 8, 10, 3 e 6. Três
pânico para pavor). s uce s s os , trans form ando o pânico e m m e do. El e s ofre
M uitos pode re s s obre naturais pode m provocar –1 e m s uas açõe s , m as m antém o control e , s e abaixa,
66 CAPÍTULO 7: E IDO LO N
VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Exe m pl os de e fe itos incl ue m : e xpre s s ar ve rbalm e nte Séria: De parar com a fonte de m e do agora e xige
s e us pe ns am e ntos (vocal iz ação), tom ar um a ação um te s te contra pavor. Se r tocado ou ce rcado e xige um
viol e nta, im aginar voz e s na cabe ça ou te r al ucinaçõe s te s te contra pânico ao invés de pavor.
le ve s (core s m udam , ros tos s e trans form am , a vis ão s e Extre m a: De parar com a fonte de m e do e xige
al te ra e m um m om e nto). O s e fe itos duram al guns te s te contra h is te ria. Se r tocado ou ce rcado e xige te s te
turnos , e o pe rs onage m s ofre –1 dado e m todos os contra catatonia ao invés de h is te ria.
te s te s q ue pos s am s e r pre judicados por s ua pe rce pção
al te rada durante e s te pe ríodo. — O bs e s s ão
Séria: –1 dado no te s te de re s is tência. Efe itos Um a obs e s s ão é um a idéia ou cre nça, jus tificada
s ofridos pos s íve is incl ue m : fal ar cons igo m e s m o, ou não, q ue infl ue ncia o pe rs onage m a talponto de
de s pe rtar um a s e gunda pe rs onal idade (s e u Ím pe to e atrapal h ar s e u bom s e ns o. Exis te m m uitos tipos de
Com portam e nto s e al te ram ), conve rs ar com obje tos obs e s s õe s , com o a idéia de q ue al guém tram a contra o
re ais ou criaturas im aginárias , atividade fís ica e rrática pe rs onage m , acre ditar q ue al ie níge nas control am o
(cam inh ar faz e ndo ge s tos e s ons , e tc.), tom ar um a gove rno ou q ue todo não-cris tão te m pote ncialpara s e r
atitude e xtre m a, com o e ntrar e m e s tado h is térico ou control ado pe l o diabo. M uitas obs e s s õe s re s ul tam e m
ficar e xtre m am e nte viol e nto. O s e fe itos duram al gunsparanóia e conduz e m as açõe s da pe s s oa, com o um
m inutos , e o pe rs onage m s ofre –2 dados e m todos os h om e m q ue vigia s ua e s pos a porq ue acre dita q ue e l ao
te s te s q ue pos s am s e r pre judicados por s ua pe rce pção e s tá traindo, ou um as s as s ino q ue q ue im a m e ndigos
al te rada durante e s te pe ríodo. porq ue ach a q ue todos os s e m -te to s ão im puros .
Extre m a: –3 dados no te s te de re s is tência. Em Sis te m a: Es te traum a pos s ui dive rs os e fe itos
cas o de fal h a, e fe itos ps icóticos ou e xtre m os pode m s obre o com portam e nto do pe rs onage m . Quando um
ocorre r, com o fal ar com pare de s , ve r um am igo de s s e s e fe itos s e m anife s ta, o pe rs onage m pode te s tar
im aginário q ue s uge re m atar um e nte q ue rido ou Pe rs e ve rança para re s is tir. Se tive r s uce s s o, o
m udanças e xtre m as de com portam e nto. O s e fe itos pe rs onage m anul a os e fe itos de s ua obs e s s ão por um a
duram um a ce na inte ira, e o pe rs onage m s ofre –3 ce na. Cas o contrário, e l e s ofre todas as pe nal idade s
dados e m todos os te s te s q ue pos s am s e r pre judicados re lacionadas . Es te te s te s ofre um a pe nal idade de
por s ua pe rce pção al te rada durante e s te pe ríodo. acordo com s e u níve lde obs e s s ão.
A dificul dade bás ica do te s te é 7, m as pode
— Fobia s ofre r dive rs os m odificadore s , com o: h ave r s érios ris cos
Fobia é um m e do ins tintivo e m re l ação a al gum a (-2), h ave r ris cos m e nore s (-1), não h ave r ris cos (+ 0), te r
pe s s oa, l ugar, cois a ou s ituação. Por e xe m pl o, um a a idéia de q ue não pre judicará ninguém m ais (+ 1), e s tar
pe s s oa pode te r fobia a l ugare s al tos (acrofobia), s ob e s tre s s e (+ 2), acre ditar q ue é um a cre nça
lugare s fe ch ados (cl aus trofobia), ins e tos (e ntom ofobia), inofe ns iva (+ 2), e tc.
e ntre outros . Em ge ral , a criatura, obje to ou am bie nte Le ve : Não s e s ofre pe nal idade no te s te de
faz o pe rs onage m le m brar (m e s m o q ue re s is tência; O pe rs onage m , s e m pre q ue s urge a
incons cie nte m e nte ) de al gum a form a a s ituação q ue oportunidade , te ntará provar s uas idéias (para outros e
caus ou o traum a. para s i m e s m o). Cas o não o faça, e l e s ofre rá –1 e m
Sis te m a: Quando de parado com s ua fonte de todos os te s te s q ue não s e jam dire tam e nte l igados a
m e do, o pe rs onage m de ve faz e r um te s te e m ocional provar s ua obs e s s ão.
e s pe cífico de te rm inado pe l o níve l de s ua Fobia. A Séria: –1 dado de pe nal idade ao te ntar re s is tir à
dificul dade do te s te e m ocionalé 8, inde pe nde nte do obs e s s ão. Al ém de te ntar provar s uas idéias q uando
níve l . h ouve r a oportunidade , o pe rs onage m de s e nvol ve um
Le ve : Ao s e de parar com a fonte de s e u m e do, o h ábito m e nor re l acionado à s ua cre nça. El e pode fugir
pe rs onage m de ve faz e r um te s te contra m e do. Se r de m e ndigos ou us ar ócul os e s curos s e m pre q ue
tocado ou forçado a pe rm ane ce r ce rcado, s e m s aída, conve rs ar com s e rvidore s públ icos (para e vitar s e r
pe l a fonte de m e do faz o pe rs onage m te s tar contra dom inado pe l os al ie níge nas ), por e xe m pl o. Se não
h is te ria ao invés de m e do. cum prir s e u h ábito ne m te ntar provar s uas idéias
TRAUM AS 67
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
q uando s urgir a oportunidade , o pe rs onage m s ofre –2 abafar s e us m e dos e fraq ue z as .
e m todos os te s te s não-re l acionados à s ua obs e s s ão. Porém , um a cura de finitiva para traum as s ó ve m
Extre m a: –3 dados de pe nal idade ao te ntar com o te m po, tratam e nto e força de vontade . Em ge ral ,
re s is tir à obs e s s ão. Al
ém de te ntar provar s e u ponto de o pe rs onage m pre cis a prim e iro adm itir q ue te m um
vis ta, o pe rs onage m de s e nvol ve vários h ábitos m e nore s probl e m a e procurar ajuda, s e ja m édica ou e s piritual .
q ue gove rnam s ua vida ou um h ábito e xtre m o e Cas o o caus ador do traum a s e ja um ato fal h o do próprio
pe rigos o (m as s abe q ue é pe rigos o e te nta ocul tá-lo de pe rs onage m , e l e pre cis a adm itir s e u e rro e te ntar corrigi-
outras pe s s oas ). El e pode com e çar a vive r is ol
ado e a lo e com pe ns a-l o. Al ém dis s o, o pe rs onage m pre cis a
e nch e r s ua cas a de rotas de fuga ou arm as para e vitar gas tar Gl adius s e m pre q ue tive r de re s is tir a s e us
os al ie ns e s e us age nte s gove rnam e ntais , ou pode traum as , a fim de abafa-l os . El
e não pode s e dar ao l uxo
com e çar a q ue im ar m e ndigos para purificar o m undo. de fraq ue jar na l uta para re cupe rar s ua m e nte e al m a.
Se não cum prir s e us h ábitos ne m te ntar provar s ua Um a ve z q ue e s s as condiçõe s s e jam cum pridas ,
cre nça, o pe rs onage m s ofre –3 dados e m todos os o pe rs onage m re duz irá um traum a e m um níve la cada
te s te s não-re l acionados com s ua obs e s s ão. 15 pontos de Gl adius s e guidos q ue gas tar para s uprim ir
s e u traum a. Porém , cas o re al iz e um único te s te de
R ESISTINDO A TRAUM AS re s is tência a s e u traum a e m q ue não gas te um ponto de
Todo traum a pos s ui um a form a e s pe cial de Gl adius , o pe rs onage m te m todo o progre s s o anul ado, e
re s is tência (l
is tada no s is te m a de cada traum a). O a contage m de Gl adius us ado no níve latualdo Traum a
pe rs onage m pode gas tar um ponto de Gl adius para é z e rada, de ve ndo s e r re iniciada do z e ro. Afinal ,
adicionar dados a e s te s te s te s , m e s m o q uando o te s te re cupe ração m e ntal é um trabal h o árduo q ue e xige
não tive r re lação com o Ím pe to ou Com portam e nto do dis cipl ina e força de vontade .
pe rs onage m . Através de s s e e s forço e conce ntração, o
pe rs onage m cons e gue s e control ar o s uficie nte para
68 CAPÍTULO 7: E IDO LO N
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Capítul
o8
Saúde e Danos
Com o na vida re al , os pe rs onage ns de um jogo Le ve : Com pre e nde m os três prim e iros níve is de
de Ao Cair da Noite pode m s ofre r fe rim e ntos , s e ntir dor Saúde . Fe rim e ntos l e ve s não confe re m pe nal idade s
de bilitante ou m e s m o s e re m de ixados incons cie nte s ou ne m re duz e m a Ve l ocidade do pe rs onage m . Tal ve z e l e
m ortos . H á fe rim e ntos le ve s , q ue ape nas atordoam por te nh a corte s l e ve s , e s coriaçõe s ou dore s l ocal iz adas ,
algum te m po, e outros m ais grave s , capaz e s de m atar. m as nada q ue o afe te dras ticam e nte .
Para re pre s e ntar is s o e m re gras de jogo, cada M édio: Com pre e nde m os dois níve is s e guinte s
pe rs onage m pos s ui um a caracte rís tica ch am ada Saúde , de Saúde . Ao al cançar fe rim e ntos m édios , o
q ue re pre s e nta o e s tado fís ico de s e u corpo. A barra de pe rs onage m s ofre pe nal idade de “m e io dado” e m s e us
Saúde , na fich a de pe rs onage m , apre s e nta-s e no te s te s , m as e l e ainda pode s e l ocom ove r norm al m e nte ,
form ato m os trado abaixo. s e m re dução de Ve l ocidade .
Sério: Com pre e nde m os dois níve is s e guinte s
aos fe rim e ntos m édios . Um pe rs onage m fe rido
s e riam e nte s ofre pe nal idade de um dado e m s e us
te s te s . Corre r e xige e s forço, de form a q ue a
Ve l ocidade do pe rs onage m é re duz ida à m e tade .
Provave l m e nte o pe rs onage m m anca ou s e s e nte
Quando o pe rs onage m e s tive r com a Saúde tonto ou e xaurido de forças .
pe rfe ita, ne nh um de s e us níve is de Saúde e s tará Grave : São os dois níve is s e guinte s aos
m arcado. Is s o indica q ue e l e não s ofre u dano al gum . fe rim e ntos s érios . Ao atingir um níve lgrave de Saúde , o
Conform e o pe rs onage m s ofre fe rim e ntos , e l e re ce be pe rs onage m s ofre um a pe nal idade de dois dados e m
“pontos de dano”, q ue vão s e ndo m arcados e m s e us s e us te s te s . Ne s te e s tado, e l e s e nte m uita dor e s e u
níve is de Saúde da e s q ue rda para a dire ita. Por corpo fraq ue ja. Corre r é im pos s íve l : a ve l ocidade do
e xe m pl o, a s e gunda im age m de s ta página indica q ue o pe rs onage m pe rm ane ce re duz ida à m e tade , m as e l e
pe rs onage m s ofre u q uatro pontos de dano atordoante não pode m ais re al iz ar dis paradas ne m te ntar ace l e rar
(m ais de tal h e s s obre tipos de dano adiante ), e portanto s e u pas s o (ve ja Capítul o 9 : Dram a, para m aiore s
s e us q uatro níve is de Saúde m ais à e s q ue rda s ão de tal h e s s obre corre r, dis paradas e ace l e rar o pas s o).
pre e nch idos . Incapacitação (Inc): O úl tim o níve l ante s da
Incons ciência é o dos fe rim e ntos incapacitante s . Um
pe rs onage m incapacitado s ofre q uatro dados de
pe nal idade e m s e us te s te s . El e provave l m e nte e s tá
caído e l utando para s e m ante r cons cie nte . Em bora
pos s a ficar e m pé, e l e te m dificul dade para cam inh ar,
ne ce s s itando de al go para s e apoiar (um a be ngal a ou
Quando o pe rs onage m fica s uficie nte m e nte pare de ) cas o te nte cam inh ar. Ainda as s im , e l e anda
fe rido, e l e com e ça a s ofre r ce rtas pe nal idade s . Níve is num ritm o e xtre m am e nte l e nto (s ua Ve l ocidade cai a
de Saúde s ão s ubdivididos e m s e is “fas e s ”, q ue ape nas 2m ). Se m um apoio, o pe rs onage m pode
re pre s e ntam a gravidade totaldos fe rim e ntos s ofridos . ape nas arras tar-s e no ch ão. Talpe rs onage m não pode
Conform e o pe rs onage m s ofre m ais danos , e l e vai re al iz ar m ovim e ntação l ivre durante s uas açõe s .
atingindo um a fas e m ais grave . Es tas fas e s s ão Incons cie nte : O s úl tim os cinco níve is de Saúde
acom panh adas por re s pe ctivas pe nal idade s q ue o s ão de s tinados à incons ciência. Quando o pe rs onage m
pe rs onage m s ofre nas paradas de dados de s e us atinge e s te níve lde fe rim e ntos , e l e e s tá de s acordado e
te s te s . Além dis s o, cada fas e l im ita a capacidade de não é m ais capaz de agir. De pe nde ndo do tipo de
m ovim e ntação do pe rs onage m . As fas e s s ão as fe rim e ntos s ofridos , o pe rs onage m pode e s tar ape nas
s e guinte s : de s m aiado ou pode e s tar s angrando l e ntam e nte até
m orre r ou re ce be r ajuda m édica.
S AÚDE E D ANO S 69
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
q uatro pontos de dano atordoante , por e xe m plo, m arq ue
q uatro níve is de Saúde (a partir dos níve is à e s q ue rda)
com um a barra, conform e m os tra a figura:
D ANO S E SPECIAIS 79
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
im pl
ante s , próte s e s , e tc.). m édico e m al guns cas os . Cada ve ne no pos s ui um tipo
de dil uição dife re nte .
VENENO S Exe m pl os : A s e guir e s tá um e xe m pl o de
Ve ne nos funcionam de form a s im il ar a doe nças . ve ne no. No Apêndice 1: Anim ais , você e ncontra
A form a de inocul ação de um ve ne no varia, pode ndo e xe m pl os de ve ne nos de aranh as e cobras .
s e r através de contato com a pe l e ou o s angue , pe l o ar Álcool : Inocul ação: cons um o; Re s is tência: s im ,
(gas e s ve ne nos os ) ou através de com ida ou be bida dificul dade 6 para ce rve ja ou vinh o, 8 para be bidas m ais
e nve ne nados . forte s ; Tipo: Acum ul ativo (cada nova dos e e xige um
Inocul ação: Quando um a pe s s oa te m contato novo te s te de Re s il iência. Se fal h ar, as fas e s s e
com ve ne no, o ve ne no pode ou não pe rm itir um te s te de acum ul am . Se tive r s uce s s o, os e fe itos atuais
Re s il iência (dificul dade de pe nde do ve ne no e da continuam ). Fas e s : (0) Ne nh um e fe ito; (1) e uforia e
conce ntração da dos e ). Ce rtos ve ne nos não pe rm ite m de s inibição (pe rm ite gas tar Gl adius e m q ual q ue r te s te
te s te s de re s is tência: o ve ne no ade ntra s e u s is te m a e o s ocial , inde pe nde nte de s e u Com portam e nto); (2) l e ve
corpo não te m ch ance de re s is tir. Porém , a cada nova pe rda de e q uil íbrio e raciocínio (–½ e m todos os te s te s );
dos e , s e o ve ne no pe rm itir e for acum ul ativo, é pos s íve l (3) be be de ira (–1 e m todos os te s te s ); (4) agravam e nto
te s tar re s is tência novam e nte . (–2 e m todos os te s te s ); (5) incapacitação (–4 e m todos
Efe itos : O s e fe itos de um ve ne no variam , m as os te s te s ); (6) com a al coólico por (10 – Re s il iência)
norm al m e nte confe re m pe nal idade s (e às ve z e s al gum h oras , pode ndo l e var à m orte (te s te de Re s iliência, dif.
bônus ). Al guns ve ne nos pode m caus ar danos (e m 6) s e não for tratado até o fim do com a. Dil uição: Cada
ge ral , atordoante s ou l e tais ) ao l ongo do te m po. Exis te m fas e de s apare ce após 30 m inutos s e m cons um o de
dois tipos de ve ne nos : progre s s ivos ou acum ul ativos . álcool . Tratam e nto m édico ade q uado re duz o te m po à
Ve ne nos progre s s ivos pos s ue m “fas e s ”, m ais ou m e tade .
m e nos com o doe nças , e pre cis am s e r e xpurgados do Se re s Sobre naturais : Al guns s e re s
corpo para q ue o q uadro de Saúde do pe rs onage m não s obre naturais pode m s e r afe tados por ve ne nos , m as
piore . É o cas o de ve ne no de cobra, por e xe m pl o. m uitos pos s ue m re s is tências e s pe ciais a e l e s . Ce rtos
O utros ve ne nos s ão acum ul ativos , s ignificando q ue ve ne nos s obre naturais pode m te r e fe itos e s pe ciais
s uas “fas e s ” não s e de s e nvol ve m s oz inh as , m as s im contra as criaturas da noite .
através da inocul ação de m ais e m ais dos e s do ve ne no.
É o cas o de be bidas al coól icas .
Dil uição: Com o te m po o ve ne no s e dil ui e de ixa
o corpo. Is s o pode ocorre r s om e nte s ob tratam e nto
Jim m y Syk es corria pela escuridão dos becos.A todo instante, ele esperava ouvir tiros.
Seria baleado pelas costas, acreditava, m as os disparos não vieram .Carlos L obo ficara para trás,
na entrada do beco, no lim ite entre a luz dos postes e a escuridão daquele labirinto de corredores
estreitos.A ssim que fez a segunda curva, Jim m y parou, ofegante.Ninguém o seguira? A poiando-
se na parede de um dos prédios, Jim m y se conteve e tentou pensar.
Foi quando os olhos de Jim m y se arregalaram . E le não estava soz inh o. A coisa veio da
escuridão, seus olhos brilhantes em anando um a luz verde e pálida.E ra enorm e, com m ais de dois
m etros de altura.Com o poderia algo tão grande e pesado ser tão furtivo? Jim m y tentou gritar,
m as o urro da criatura veio m ais alto.Garras afiadas e presas pontiagudas caíram sobre Jim m y
antes que ele pudesse correr.
E ntão vieram gritos de dor, e depois silêncio.
Agora q ue as caracte rís ticas bás icas já s ão pode re s q ue conce de m um a Iniciativa m e l h orada. Num
conh e cidas , é h ora de e xplora-las com m ais te s te de Iniciativa, cada jogador rol a um único dado, e
profundidade . Em ge ral , o s is te m a Ao Cair da Noite é e ntão s om a o re s ul tado ao s e u val or bás ico de Iniciativa.
s im ple s de s e us ar: q uas e s e m pre , e l e ape nas e xige A orde m das açõe s é de te rm inada pe l a orde m
q ue s e te s te a parada de dados proporcionada pe l a de cre s ce nte dos re s ul tados : aq ue l e s com m aior
com binação m ais apropriada de Atributo + Aptidão. H á re s ultado agirão prim e iro. Cas o m ais de um jogador
s ituaçõe s , porém , q ue s ão um pouco m ais com pl e xas . obte nh a o m e s m o re s ultado, age prim e iro o pe rs onage m
Por e xe m pl o: com o de te rm inar q ue pe rs onage m é m ais com m aior val or bás ico de Iniciativa. A m e s m a
rápido? Quanto pe s o s e u pe rs onage m cons e gue s e q üência de Iniciativa s e re pe te e m todos os turnos ,
carre gar, e o q ue ocorre q uando e l e é forçado a e xce de r até o fim da s e q üência de ação.
e s te lim ite ?Com o te s te s pode m infl ue nciar o e s tado de O Narrador de ve anotar os re s ul tados dos te s te s
s aúde de s e u pe rs onage m ?Pode o pe rs onage m s al tar de Iniciativa e e ntão control ar o fl uxo de açõe s , pe dindo
o vão e ntre dois e difícios com s e gurança? a cada jogador q ue aja e m s e u de vido m om e nto.
Es tas e outras s ituaçõe s s ão abordadas ne s te Digam os q ue três pe rs onage ns ajam num a rodada, e
capítul o, q ue s e de dica a s is te m as , conve nçõe s e dicas s uas Iniciativas te s tadas s e jam 18, 14 e 12. O prim e iro
para s e re produz ir e s tas e m uitas outras s ituaçõe s m om e nto da rodada é o 18, q uando o prim e iro de l es
de ntro do jogo. Com bate , porém , s e ndo o conjunto de age . De pois virá o m om e nto 14, e de pois o 12.
re gras m ais com pl e xo e e xte ns o, é o as s unto do Cas o por al gum m otivo um pe rs onage m te nh a
capítul o s e guinte . s e u val or bás ico de Iniciativa al te rado no m e io de um a
ce na de ação, o novo val or é s om ado ao re s ul tado
originaldo te s te de Iniciativa do pe rs onage m , e o novo
Iniciativa re s ultado obtido de te rm ina a orde m da ação do
M uitas ve z e s , conform e a h is tória pros s e gue , os pe rs onage m a partir da rodada s e guinte à al te ração.
jogadore s anunciam as açõe s de s e us pe rs onage ns O Capítul o 10: A Arte do Com bate traz m ais
s e m s e pre ocupar com orde m de ação ou te m po. Por de tal h e s e opçõe s s obre a Iniciativa.
e xe m pl o, s e três inve s tigadore s ch e gam à ce na do
crim e , todos os três pode m procurar por pis tas e
de tal h e s . Que m iniciou a inve s tigação prim e iro?Que m Tipos de A ções
te rm inará prim e iro? O q ue im porta? Bas ta pe dir q ue Quando fal am os e m “faz e r um a ação” durante o
todos os três jogadore s l ance m s e us dados , ve rificar o jogo de RPG, norm al m e nte nos re fe rim os a l ançar os
q ue cada um de s cobriu, e e ntão de s cre ve r a pas s age m dados , com parar os re s ul tados com a dificul dade , e
do te m po e o re s ul tado. Pronto! s om ar os s uce s s os obtidos . Porém , e xis te m dife re nte s
Porém , e xis te m ce nas de ação e m q ue é pre cis o tipos de açõe s , cl as s ificadas por e xigência de te m po e
pre s tar ate nção na orde m e m q ue as açõe s e s tão s e ndo conce ntração. Es s as divis õe s s ó s ão im portante s
fe itas . Norm al m e nte is s o ocorre e m com bate , m as o q uando s e e s tá l e vando e m cons ide ração q ue o
Narrador pode pre cis ar de s te control e e m outros pe rs onage m te m um e s paço de te m po de três s e gundos
m om e ntos (num a com pe tição e s portiva ou num a (um turno) para re al iz a-l
as . Quando não s e e s tive r
pe rs e guição, por e xe m pl o). Ne s te cas o, no início da m e dindo o te m po e m turnos durante o jogo, e s tas
ce na de ação, o Narrador pe de q ue os jogadore s “rol em dis tinçõe s não s ão tão im portante s .
Iniciativa”. A princípio tais dis tinçõe s pode m pare ce r
Te s te de Iniciativa: Cada pe rs onage m pos s ui com pl icadas e com pl e xas , m as e l as pe rm ite m ao
um val or bás ico de Iniciativa igualao s e u níve ltotal(não Narrador e ao jogador s abe re m o q ue e xatam e nte um
o níve lativo) de Agil idade + Pe rs picácia. Por e xe m pl o, pe rs onage m pode faz e r e m um turno, e q uais s ão os
um pe rs onage m com Agil idade 5 e Pe rs picácia 4 te m prós e contras de cada ação re al iz ada pe l
o pe rs onage m .
val or de Iniciativa 9 . Es s e val or fixo norm al m e nte é
im utáve l , e m bora ce rtas criaturas s obre naturais te nh am
INICIATIVA 81
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
AÇÃO CO M PLETA — Pode s e r s acrificada para dar ao pe rs onage m
Re pre s e nta açõe s q ue tom am al guns s e gundos um a s e gunda re ação na m e s m a rodada. Ne s te cas o, o
e e xige m pre cis ão. Um a ação com pl e ta é um a ação q ue pe rs onage m s ó te m dire ito à s ua m ovim e ntação naq ue l
e
tom a todo o turno para s e r re al iz ada, s e ndo iniciada no turno, m as pode re agir duas ve z e s .
m om e nto de Iniciativa do pe rs onage m . No l ugar de um a
ação com pl e ta, o pe rs onage m pode e s col h e r us ar um a AÇÃO LIVRE
ação bás ica e um a m ovim e ntação no m e s m o turno São açõe s q ue re q ue re m m ínim o ou ne nh um
(am bas fe itas e m q ual q ue r orde m , e m s e u m om e nto de e s forço e m uitas ve z e s ocorre m autom aticam e nte ,
Iniciativa). Um a ação com pl e ta: norm al m e nte re pre s e ntando atos re fl e xivos , pe rce pção,
— O corre no m om e nto de Iniciativa do açõe s m e ntais e outras ocorrências “autom áticas ” ou
pe rs onage m . m uito rápidas . Açõe s l ivre s pode m s e r ativas ou
— Tom a todo o turno do pe rs onage m . pas s ivas , ou s e ja, pode m partir do pe rs onage m (gritar
— Pode s e r um a ação re s is tida e /ou e s te ndida. al go, jogar al go para um com panh e iro próxim o apanh ar,
— O pe rs onage m pode re al iz ar um m ovim e nto largar um obje to, jogar-s e no ch ão, ajoe l h ar-s e ) ou
livre ante s , durante ou após um a ação com pl e ta. pode m s e r re s pos tas ao am bie nte (açõe s m e ntais ,
— O pe rs onage m pode re al iz ar re açõe s no te ntar pe rce be r um opone nte s e e s gue irando por trás do
m e s m o turno e m q ue faz um a ação com pl e ta, cas o a pe rs onage m durante o com bate , re s is tir a ce rtas
ação com pl e ta não e xija conce ntração ne m s acrifiq ue h abil idade s e pode re s s obre naturais ). Açõe s l ivre s :
re açõe s . — Se fore m ativas , pode m ocorre r ante s , durante
— Pode s e r trocada por um a ação bás ica e um a ou após um a ação com pl e ta, ação bás ica ou
m ovim e ntação, am bas fe itas e m s e u m om e nto de m ovim e ntação. Açõe s l ivre s ativas ge ral m e nte não
Iniciativa, na orde m q ue pre fe rir. e nvol ve m te s te s , com al gum as e xce çõe s . El as ocorre m
— Pode s e r s acrificada para dar ao pe rs onage m no m om e nto de Iniciativa do pe rs onage m durante o
um núm e ro de re açõe s e xtras igualao níve lativo de turno.
Agil idade do pe rs onage m (m ínim o duas re açõe s e xtras ) — Se fore m pas s ivas , fe itas e m re s pos ta a um
na m e s m a rodada. Ne s te cas o, o pe rs onage m não age e ve nto, pode m ocorre r e m q ual q ue r m om e nto do turno.
por um turno (pode ndo ape nas re al iz ar um m ovim e nto Açõe s l ivre s pas s ivas e m ge rals ão te s te s para re s is tir a
livre ), m as pode re agir m úl tiplas ve z e s durante s e u al gum e fe ito s ofrido pe l o pe rs onage m , com al gum as
turno. e xce çõe s . O pe rs onage m não pre cis a e s tar cie nte do
— Pode tom ar um te m po m aior q ue um turno e ve nto para te r o dire ito de re s is tir a e l e.
(um m inuto, um a h ora, e tc.). Ne s te cas o, cons ide ra-s e — Pode m s e r re al iz adas m úl tiplas ve z e s num
q ue o pe rs onage m e s tá us ando um a ação com pl e ta a turno, de s de q ue s e jam l ógicas . Por e xe m pl o, o
cada turno, m as s ó faz o te s te no finalda atividade , pe rs onage m pode gritar um avis o rápido, arre m e s s ar um
para ve r o q uão be m -s uce dido foi. Al gum as açõe s obje to a um com panh e iro próxim o e s al tar no ch ão. Não
de s s e tipo pode m s e r inte rrom pidas e de pois s e pode re pe tir a m e s m a ação l ivre ativa novam e nte no
re tom adas , e nq uanto outras pre cis am de ate nção m e s m o turno (não s e pode gritar dois avis os , ou s al tar
cons tante até s e u térm ino. Cas o s e ja um a ação duas ve z e s no ch ão, ou arre m e s s ar dois obje tos para
e s te ndida (e xigindo acúm ul o de s uce s s os ao l ongo de am igos ), m as e m ge ralaçõe s l ivre s pas s ivas pode m s e r
m úl tipl
os te s te s ), o te s te é fe ito ao fim de cada pe ríodo re pe tidas no m e s m o turno, m as não para o m e s m o
de te m po m ínim o e xigido. e s tím ul o (s e você não viu o as s as s ino s e e s gue irar ou
não re s is tiu ao pode r m e ntaldo fantas m a, não adianta
AÇÃO BÁSICA te ntar de novo).
Re pre s e nta açõe s q uas e ins tantâne as ou q ue — Não tom am te m po de ntro do turno, s ão
tom e m fraçõe s de s e gundo. Um a ação bás ica pode s e r im e diatas e de re s ul tados rápidos .
com binada com um a m ovim e ntação no m e s m o turno, — Te s te s de re s is tência (fe itos e m re s pos ta a
am bas re al iz adas no m e s m o m om e nto de Iniciativa, ce rtos pode re s s obre naturais e açõe s ) q ue não e xijam
fe itas na orde m q ue o pe rs onage m pre fe rir. Se q uis e r, o um a re ação s ão s e m pre açõe s l ivre s (ou s e ja, s e for
pe rs onage m pode trocar um a ação bás ica por um a pe dido um te s te para re s is tir a um e fe ito ou um a
s e gunda m ovim e ntação no m e s m o turno. s ituação e s pe cial , m as não e xigir e xpl icitam e nte um a
— O corre no m om e nto de Iniciativa do re ação, e ntão s e trata de um a ação l ivre pas s iva). Es te s
pe rs onage m . Um a m ovim e ntação pode s e r fe ita ante s te s te s não cos tum am s e r afe tados por pe nal idade s por
ou após s ua Ação Bás ica. dano, m as pode m s e r afe tados por outros tipos de
— Pode s e r um a ação re s is tida, m as não pe nal idade s m ais e s pe cíficas .
e s te ndida. — Se m pre q ue o s is te m a pe dir o gas to de pontos
— O pe rs onage m pode re al iz ar um m ovim e nto de Gl adius ou de outras re s e rvas te m porárias s e m e xigir
livre ante s , durante ou após um a ação bás ica. um te s te e s e m e s pe cificar um a ação, o gas to é um a
— O pe rs onage m pode re al iz ar re açõe s no ação l ivre e ativa.
m e s m o turno e m q ue faz um a ação bás ica, a não s e r
q ue a ação bás ica e xija o s acrifício de re açõe s . M O VIM ENTAÇÃO
— Pode s e r s ubs tituída por um a m ovim e ntação Re pre s e ntam açõe s q ue tom am al gum te m po
(e s s e ncialm e nte garantindo ao pe rs onage m duas para s e re m re al iz adas , m as não e xige m conce ntração
m ovim e ntaçõe s no m e s m o turno). ou ate nção e s pe ciais . Is s o incl
ui corre r, m ove r-s e , abrir
— Pode s e r us ada para iniciar um a ação um a porta de s trancada e pas s ar por e l a, q ue brar um a
com pl e ta num turno. A ação s e e s te nde até o turno vidraça com a ajuda de al gum a fe rram e nta, apanh ar um
s e guinte , q uando o pe rs onage m te m de gas tar m ais obje to, s al
tar e s e l e vantar. Sobre m ovim e ntação:
um a ação bás ica para concl uir a ação com pl e ta — O corre no m om e nto de Iniciativa do
de s e jada. Se al go ocorre r e ntre as duas açõe s bás icas pe rs onage m , ante s ou após a ação bás ica do
q ue im pe ça a ação com pl e ta de s e r re al iz ada, e l
a falha pe rs onage m .
autom aticam e nte . — Norm al m e nte não e xige te s te s , e portanto
TIPO S DE AÇÕES 83
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
dificuldade de s te s te s te s de re s is tência é a m e s m a da
ação q ue s e e s tá te ntando m ante r, m as com um
m odificador de + 2 (por e xe m pl o, s e a ação tive r
dificuldade 6, e ntão o te s te de conce ntração te m
dificuldade 8). Velocidade
Todo pe rs onage m pos s ui um a caracte rís tica
S ACRIFICA R EAÇÕES ch am ada Ve l ocidade , q ue é de te rm inada pe l a s om a
Algum as açõe s (e m ge ral açõe s bás icas ou de Força + Agil idade + 4. A Ve l ocidade de um
m ovim e ntaçõe s ) pode m e xigir o s acrifício de re açõe s no pe rs onage m de te rm ina q uantos m e tros e l e é capaz
m e s m o turno e m q ue s ão e xe cutadas . Quando um a de s e de s l ocar, s e m e s forço, e m um turno (três
ação e xige o s acrifício de re açõe s , e l a re ce be os s e gundos ). Em te rm os de ve l ocidade re al , o jogador
s e guinte s m odificadore s : pode de s cobrir o de s l ocam e nto de s e u pe rs onage m
— Um a ve z q ue o pe rs onage m re al iz e um a ação e m m e tros por s e gundo dividindo s ua Ve l ocidade por
q ue s acrifica re açõe s , e l e não pode m ais faz e r três , ou pode m ul tiplica-la por 1,2 para de s cobrir s ua
ne nh um a re ação no m e s m o turno. Cas o o pe rs onage m ve l ocidade e m k m /h .
já te nh a fe ito um a re ação ante riorm e nte no m e s m o Por e xe m pl o: Um pe rs onage m com Força 5 e
turno, o pe rs onage m não pode re al iz ar açõe s q ue Agil idade 3 te m um a Ve l ocidade 12. Es s e
s acrificam re açõe s . pe rs onage m , num turno, pode s e de s l ocar no m áxim o
— Num turno e m q ue us a um a ação q ue 12m . Is s o s ignifica um a ve l ocidade cons tante de 4m /s
s acrifica re açõe s , o pe rs onage m não pode trocar outras ou 14,4k m /h . El e pode corre r m ais do q ue is s o s e
açõe s (m ovim e ntação ou ação bás ica) por re açõe s re s ol ve r s e e s forçar (ve ja Ace l e rar M ovim e nto,
e xtras . adiante ).
— Ao contrário de um a ação q ue e xige Ce rtos anim ais ou criaturas pos s ue m
conce ntração, a ação não tom a m ais te m po ne m pode m odificadore s dife re nte s para cal cul ar Ve l ocidade .
s e r inte rrom pida por dis traçõe s . Es pe cial iz açõe s : Um pe rs onage m pode
adq uirir a e s pe cial iz ação Corrida e m s ua Aptidão de
Es porte s . Cada ve z q ue e s col h e e s ta e s pe cializ ação,
M ovim ento o pe rs onage m adiciona + 4 à s ua ve l ocidade (ou s e ja,
Com e ce m os por m ovim e nto. Com o é pos s íve l + 8 e m cas o de pos s uir um a e s pe cial iz ação dupl a em
h ave r ação s e m m ovim e nto? Durante a ação, o corrida). Es s e s bônus s ão cons ide rados naturais .
pe rs onage m provave l m e nte s e m ovim e ntará bas tante , Te rre no Difícil : Ce rtos te rre nos , com o l ocais
s e ja para fugir de atacante s , e s conde r-s e de al agados , e s pinh e iros ou áre as roch os as , s ão difíce is
pe rs e guidore s ou s al tar no ch ão para e vitar um a de s e atrave s s ar. Em tais te rre nos , a Ve l ocidade do
s araivada de tiros . Cada tipo de m ovim e nto util iz a um pe rs onage m é re duz ida à m e tade (conte cada m e tro
tipo de ação (ou com binação de açõe s ) dife re nte . A pe rcorrido com o s e fos s e m dois m e tros ).
s e guir e s tão e xe m pl
os . Fe rim e ntos : Cas o e s te ja fe rido nos níve is
Sério ou Grave , a Ve l ocidade do pe rs onage m cai à
m e tade . Se e s tive r incapacitado, a Ve l ocidade do
pe rs onage m s e torna ape nas 2m , e e l e não pode
re al iz ar m ovim e nto l ivre e m s e u turno.
CRIAÇÃO ARTÍSTICA
Criação artís tica s e divide e m dois grupos : obras Te s te : Dirigir e xige te s te s de Pe rs picácia +
fís icas (e s cul turas , obje tos intricados , auto-re l e vos ,Condução. Em ge ral , dirigir é um a ação com pl e ta, m as
arq uite tura, e tc.) e obras abs tratas (pintura, m ús ica, pode s e r fe ita com o um a m ovim e ntação, o q ue acarre ta
poe s ia, narração, dis s e rtação, e tc.). pe nal idade s (ve ja adiante ). O q ue s e faz no trâns ito
Te s te : Criação artís tica é um a ação e s te ndida. A de pe nde principal m e nte do tipo de ve ícul o q ue é
parada de dados de pe nde do tipo de criação artís tica: util iz ado. A tabe l a de ve ícul os adiante é um a boa
obras fís icas e xige m um te s te de Pe rs picácia + O fícios cons ul ta para com e çar.
(e s col h a a Aptidão m ais apropriada: e s cul turas , Dificul dade indica a dificul dade bás ica para s e
m arce naria, arte s anato, e tc.), e nq uanto obras abs tratas m anobrar o ve ícul o. Condiçõe s da pis ta, do trâns ito e da
re q ue re m Pe rs picácia + Expre s s ão. Te s te s pode m s e r ve l ocidade (ve ja adiante ) irão aum e ntar e s s a dificul dade
fe itos a cada h ora, dia ou s e m ana, de pe nde ndo da cons ide rave l m e nte . Não é pre cis o te s tar para ape nas
e xte ns ão do trabal h o. Al
gum as h oras pode m criar um a locom ove r o ve ícul o: te s te s s ão fe itos ape nas q uando s e
pe q ue na poe s ia, m as é pre cis o s e m anas para s e de s e ja re al iz ar m anobras e m m ovim e nto.
e s cre ve r um rom ance . Ve locidade Se gura é a ve l ocidade até a q ualé
Dificul dade : Um a obra artís tica te m a re lativam e nte fácilm anobrar o ve ícul o e m q ue s tão. Es te
dificul dade de te rm inada por s e u re finam e nto. Um a obra núm e ro indica m e tros por turno (e q uil ôm e tros por h ora,
am adora te m dificul dade 4, um a obra profis s ionalte m e m parênte s e s ). Cas o o pe rs onage m ul trapas s e a
dificul dade 6. O bras -prim as pode m te r dificul dade 8 ou ve l ocidade s e gura, a dificul dade para m anobrar o
m e s m o 10. ve ícul o aum e nta e m + 1. Cas o s e ul trapas s e o dobro da
Suce s s os : O núm e ro de s uce s s os ne ce s s ários ve l ocidade s e gura, a dificul dade para m anobrar o
de pe nde do tam anh o da obra: 5 s uce s s os para um a ve ícul o aum e nta e m + 3.
obra pe q ue na (um curto poe m a, um a e s tatue ta, um Dano: Es te é o dano q ue um a pe s s oa ou obje to
te xto dis s e rtativo), 10 para um a obra cons ide ráve l(um s ofre ao s e r atingido pe l o ve ícul o e m m ovim e nto. Es te
q uadro, um a e s cul tura m e diana, um pe q ue no l ivro), 15 dano é atordoante , m as o al vo tam bém s ofre + 1 dano
para um a obra grande (um a e s cul tura e m tam anh o re al ,le talpara cada 10k m /h de ve l ocidade a q ue o ve ícul o
um grande l ivro) ou m e s m o m ais s uce s s os (ce rtas e s tive r viajando. Logo um carro grande viajando a 60
obras , com o o te to da Cape l a Sis tina, com ce rte z a k m /h caus a num a vítim a 8 pontos de dano atordoante ,
e xigiriam 25 ou m ais s uce s s os , com dificul dade m ais 6 pontos l e tais . As duas form as de dano s ão
al tís s im a). abs orvidas s e paradam e nte .
Fal h as : A cada fal h a, o pe rs onage m re ce be um a Dificul dade : Para de te rm inar a dificul dade de
pe nal idade de –1 e m todos os te s te s futuros para um a m anobra, prim e iro ch e q ue a dificul dade bás ica para
aq ue l a obra. s e us ar o ve ícul o. Em s e guida, apl iq ue os s e guinte s
m odificadore s das tabe l as de m anobras e de condiçõe s
D IREÇÃO PERIGO SA da pis ta, e ncontradas adiante .
Quando o cam inh o é a e s trada, a ve l ocidade não Por e xe m pl o, dirigir num a ch uva forte
conh e ce l im ite s . Dirigir e m s i não é um a tare fa difícil , (vis ibil idade ruim , pis ta m ol h ada) te m dificul dade + 3. Se
m as q uando fal am os de m anobras arris cadas , trâns ito um cam inh ão grande (dif. bas e 7) e m al ta ve l ocidade
inte ns o, condiçõe s cl im áticas pe rigos as , alta ve locidade (+ 1) te ntar forçar ul trapas s age m (+ 1) e m um outro
ou outras com pl icaçõe s , acide nte s s ão pos s ibil idade s ve ícul o, provave l m e nte ocorre rá um acide nte (dif. 12).
be m re ais . Al ém de todas e s s as com pl icaçõe s , te m os Já um carro de fórm ul a um (dificul dade bás ica 3) te ria
ainda tipos de ve ícul os : alguns rápidos e pe q ue nos , m ais de ch ance s de s uce s s o (dificul dade 8).
outros grande s e de s aje itados de m ais . Som a-s e tudo e Re agindo: Le m bre -s e q ue dirigir é um a ação
você de s cobre q ue ação no trâns ito é al go re al m e nte com pl e ta, e portanto o pe rs onage m ainda te m dire ito a
pe rigos o. um a re ação por turno. Cas o ocorram e ve ntos
S ITUAÇÕES E SPECIAIS 89
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
E NIGM AS , PESQUISAS E M ISTÉRIO
De cifrar e nigm as , e ncontrar pis tas , re al iz ar
pe s q uis as e aval iar e vidências s ão tare fas re l acionadas
à Aptidão de Inve s tigação. Es tas tare fas norm al m e nte
tom am te m po e têm um a grande de s vantage m : o
pe rs onage m nunca s abe s e re al m e nte de s cobriu tudo o
q ue podia de s cobrir. Conform e s uce s s os s ão
al cançados , as inform açõe s s e acum ul am , e cabe ao
pe rs onage m de cidir s e as inform açõe s de s cobe rtas até
e ntão s ão s uficie nte s .
Te s te : Inve s tigação é um a ação e s te ndida, q ue
e xige te s te s de Pe rs picácia + Inve s tigação. Cada
te s te re pre s e nta um a h ora de bus ca, anál is e ou
pe s q uis a. Ce rtos e nigm as pode m e xigir q ue pis tas ou
dicas s e jam e ncontrados ante s q ue e l e s s e jam
de s ve ndados : ne s te cas o, o pe rs onage m te s ta cada ve z
q ue e ncontrar um a pis ta. Ao e ncontrar todas (ou um
Cas o o ve ícul o e s te ja al ém do dobro da ve l ocidade núm e ro s uficie nte ), e l e pode pas s ar a te s tar l ivre m e nte
s e gura num a re ta, ou cas o o ve ícul o e s te ja e m a cada h ora para te nt ar re unir as e v idências e concl uir o
ve l ocidade m aior q ue a s e gura num a curva, ocorre rá um m is tério.
acide nte , a critério do Narrador. No cas o de pe s q uis as , o pe rs onage m pode us ar
Ul trapas s age m : Se m pre q ue dois ve ícul os s e out ros Conh e cim e ntos (Acadêm icos , Ciências ,
e ncontrare m (porq ue o ve ícul o de trás al cançou ou Com putação, Dire ito, O cul tis m o, Pol ítica, e tc.) no l ugar
s upe rou a pos ição de corrida do ve ícul o q ue e s tá na de Inve s tigação, cas o o conh e cim e nto e s col h ido s e ja
diante ira), de ve -s e iniciar um a ul trapas s age m forçada: re l acionado à áre a de pe s q uis a.
am bos te s tam Pe rs picácia + Condução com o um a Dificul dade : A dificul dade de pe nde da raridade
re ação. Se o pe rs onage m não tive r re açõe s dis poníve is da inform ação, da dis pos ição das e vidências ou da
naq ue l e “turno”, e l e não pode iniciar um a ul trapas s age m com pl e xidade do e nigm a. Cons ide re as dificul dade s
(s e for o carro q ue e s tá atrás ) ou não pode re s is tir à bás icas : 4 (fácil ), 6 (com um ), 8 (dif ícil ) ou 10
ul trapas s age m (s e for o carro q ue e s tá na diante ira). Se (e xtre m am e nte difícil ). A pre s e nça de fal s as pis tas ou
o carro da diante ira ve nce r, o ve ícul o de trás pe rde de com pl icaçõe s pode aum e ntar a dificul dade e m + 1.
al gum as de s uas pos içõe s acum ul adas na corrida, Não pos s uir ace s s o a e q uipam e nt o ade q uado (ou aos
ficando com e xatam e nte um a pos ição abaixo do carro m e ios de pe s q uis a) aum e nta a dificul dade e m + 2, ou
da diante ira. Se o ve ícul o de trás ganh ar, e l e pas s a pode até m e s m o tornar a te ntativa im pos s íve l .
para fre nte , e o carro da fre nte ficará ou na m e s m a Cas o s e us e um conh e cim e nt o e s pe cíf ico (e não
pos ição q ue tinh a ante s (s e o ve ícul o q ue ul trapas s ou I nv e s tigação) para faz e r um a pe s q uis a, re duz a a
tive r acum ul ado m ais pos içõe s ) ou pe rde um a pos ição, dificul dade e m dois : o conh e cim e nto prévio do
ficando um ponto atrás do ve ícul o q ue o ul trapas s ou (s e pe rs onage m na áre a e s pe cífica o ajuda a procurar as
am bos e s tavam e m patados ). Se am bos fal h are m , e ntão m e l h ore s fonte s e a jul gar as inform açõe s obtidas .
um a col is ão ocorre u, e os re s ul tados de ve m s e r Suce s s os : Ao contrário de outras tare fas , q ue
jul gados pe l o Narrador. pos s ue m um núm e ro obje tivo de s uce s s os a s e re m
Pe rs e guiçõe s no trâns ito: As re gras para al cançados , concl uir um a inve s tigação é um a tare fa
com pe tiçõe s tam bém pode m s e r us adas num a s ubje tiva. O Narrador de ve criar um a “e s cal a” de
pe rs e guição nas ruas da cidade . Porém , de pe nde ndo s uce s s os , cada níve lde l a aprofundando inform açõe s .
das condiçõe s do trâns ito, as dificul dade s dos te s te s Nos níve is m ais baixos , inform açõe s óbvias ou ge rais
irão aum e ntar de vido ao tráfe go inte ns o. Al ém dis s o, o s ão de s cobe rtas . Em níve is m édios , boa parte do
Narrador pode e xigir te s te s de re ação do m otoris ta para m is tério te rá s ido de s ve ndado, m as s om e nte nos níve is
s e de s viar de obs tácul os q ue s urge m re pe ntinam e nte . al tos as pis tas m ais ocul tas e concl us ivas s e rão
No cas o de um a pe rs e guição, e m ge ralo ve ícul o q ue é de s cobe rtas . O pe rs onage m (e o jogador) não de ve
pe rs e guido com e ça com al guns s uce s s os de vantage m , s abe r o q uanto do m is tério já de s ve ndou: de ixe -o te ntar
e te m de acum ul ar um núm e ro pré-de finido a m ais de até q ue de s is ta ou q ue concl ua q ue de s cobriu o q ue
s uce s s os para de s pis tar s e us pe rs e guidore s . q ue ria. M e s m o q ue e l
e al cance todas as inform açõe s ,
Com bate de Ve ículos : Ao e s tare m de ixe -o continuar te s tando, até q ue e l e concl ua q ue não
e m pare l h ados , um ve ícul o pode s e jogar s obre o outro h á m ais nada a s e r de s cobe rto (s e rá?).
(ao invés de ul trapas s a-l o) para forçar s e u m otoris ta a Por e xe m pl o: num a e s cal a de inform açõe s q ue
pe rde r o control e . O m otoris ta atacante faz s e u te s te de e xige m 1, 5, 10, 20 e 35 s uce s s os , o pe rs onage m
condução norm al m e nte . O m otoris ta de fe ns or faz , com o e ncontrará inform açõe s óbvias de im e diato (1 s uce s s o),
um a re ação, um te s te para m ante r o control e , porém a e e ntão s e aprofundará nos de tal h e s (5 s uce s s os ). Ao
dificul dade aum e nta e m um fator igualà dife re nça e ntre al cançar 10 s uce s s os , e le te rá noção de com o tudo
os danos de cada ve ícul o. Logo, s e um ônibus (dano ocorre u. A partir daí de m ora m ais para s e te r re s ul tados ,
13) s e jogar s obre um carro e s porte (dano 5), a m as s e o pe rs onage m pe rs e ve rar, pode rá de s cobrir
dificul dade da m anobra do carro e s porte s e rá + 8 (total inform açõe s ou pis tas obs curas e e s condidas (20
12). Num e m pate , am bos s e m antém na e s trada. Es ta s uce s s os ) e pos s ive l m e nte pode rá e ncontrar um a prova
m anobra não te m e fe itos s e o ve ícul o atacante tive r um concl us iva (35 s uce s s os ). Al cançar os 10 s uce s s os
val or de dano dois pontos m e nor do q ue o ve ícul o iniciais pode t om ar al gum as h oras , e m uitos
atacado (um a m otocicl e ta te ntando de s viar um carro, ou pe rs onage ns de s is t irão ou cons ide rarão te r e ncont rado
um carro te ntando de s viar um cam inh ão, por e xe m pl o). tudo q uando, a partir daí, s e us s uce s s os apare nte m e nte
não trouxe re m novas inform açõe s .
S ITUAÇÕES E SPECIAIS 93
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
FEITO S DE FO RÇA FEITO S DE FO RÇA
Às ve z e s não é pre cis o s util e z a,
ne m pre cis ão, ne m be l as pal avras ou PESO (K G )
e s tratégia. Às ve z e s s ó é pos s íve l
FO RÇA NO TAS
LEVE M ÉDIO M ÁX.
s upe rar um de s afio através de força
bruta. De acordo com o níve l(total , e 1 3,25 7,5 15 Níve lSubum ano
não ativo) de Força de s e u pe rs onage m ,
2 6,25 12,5 25
el e é capaz de re al iz ar ce rtos fe itos s e m
a ne ce s s idade de te s te s . A tabe l a a 3 10 20 40 M édia h um ana
s e guir de s cre ve q uanto pe s o o
pe rs onage m é capaz de e rgue r, e q ue 4 15 30 60
tipo de fe itos de força e l e é capaz de 5 22,5 45 90 Boa pre paração fís ica
faz e r, de acordo com s e u val or totalde
Força. 6 32,5 65 130
Pe s o: Exis te m três cate gorias de 7 45 90 180
pe s o (e m k g). As cate gorias s ão:
Le ve (¼ do pe s o m áxim o): O 8 60 120 240 Lim ite bás ico h um ano
pe rs onage m pode carre gar ou e rgue r
9 77,5 155 310
até e s s e l im ite de pe s o s e m probl e m as
ne m e s forço. El e não s ofre pe nal idade s 10 9 7,5 19 5 39 0 Lim ite m áxim o h um ano
ao carre gar e s te pe s o, e pode cam inh ar
ou corre r norm al m e nte . Note q ue 11 120 240 480 Virar um carro pe q ue no
inde pe nde nte do pe s o, porém , ce rtas 12 150 300 600 Ergue r um a m otocicl e ta
cargas pode m com prom e te r m ovim e n-
tação e im por pe nal idade s (e m ge ral–1) 13 185 370 740 Entortar um a barra de aço
e m te s te s de Agil idade do pe rs onage m . 14 225 450 9 00 De ixar m arcas de s ocos
M édio (½ do pe s o m áxim o): O
e m s upe rfície s de m e tal
pe rs onage m pode e rgue r até e s te l im ite
de pe s o s obre a cabe ça. Pode -s e 15 270 540 1080 Arrancar um a árvore
tam bém portar tal pe s o com o carga,
m as o pe rs onage m s ofre pe nal idade de 16 320 640 1280
–2 e m te s te s de Agil idade e e m s ua 17 375 750 1500 Ergue r um carro
Ve l ocidade .
M áxim o: Pe s o m áxim o q ue o 18 435 870 1740
pe rs onage m pode e rgue r do s ol o, e m
condiçõe s ótim as (us ando am bas as
19 500 1000 2000
m ãos e com os pés firm e s no ch ão). O 20 570 1140 2280 Virar um cam inh ão
pe rs onage m pode s e m ante r s e gurando
tal pe s o por um turno por níve l de +1 + 75 + 150 + 300
Re s iliência q ue pos s uir, e s ofre um a
pe nal idade de –4 e m te s te s de Agil idade e na de s afio. Is s o, porém é m ais um a q ue s tão de re s is tência
Ve l ocidade e nq uanto portar tal pe s o. Se e xce de r o do q ue força. Faz ê-l o é um a ação com pl e ta, q ue e xige
lim ite de te m po, o pe rs onage m com e ça a s ofre r e fe itos um te s te de Re s il iência + Es porte s (dificul dade 6).
de fadiga (ve ja Danos Es pe ciais : Exaus tão e Fadiga, no Cada s uce s s o pe rm ite ao pe rs onage m ele var
Capítul o 8: Saúde e Danos ). nat ural m e nte s ua Força e m um por um turno. Se os
Ergue r O bje tos : Ergue r um obje to do ch ão é s uce s s os fore m s uficie nte s para s e al cançar a força
um a ação bás ica. M antê-l o e rguido é um a ação l ivre , ne ce s s ária para o fe ito, o pe rs onage m é be m -s uce dido.
m as o pe rs onage m pode s ofre r pe nal idade s e m outras Se os s uce s s os não fore m s uficie nte s , e ntão o
açõe s e nq uanto m antive r o obje to e rguido. pe rs onage m não cons e gue re al iz ar a tare fa. Todos os
Em purrar/Puxar O bje tos : De s de q ue o obje to te s te s de Força e Agil idade (com o re açõe s para s e
te nh a atrito re duz ido (e s tando s obre rodas , com um e s capar de pe rigo) fe itos e nq uanto s e e s força de s ta
tre nó, s obre s upe rfície e s corre gadia, e tc.), o m ane ira têm pe nal idade de –4.
pe rs onage m pode e m purrar ou puxar até o tripl o do A cada turno e m q ue s e m ante r e xe cutando um a
pe s o m áxim o q ue e l e pode e rgue r. Portanto, e m bora tare fa q ue e s tá acim a de s e us l im ite s , o pe rs onage m
um pe rs onage m com Força 5 pos s a e rgue r 9 0 k g, e l e é de v e cont inuar te s t ando para te nt ar m ante r s e u níve lde
capaz de e m purrar ou puxar até 270k g. força, com um a pe nal idade cre s ce nte de -½ no s e gundo
Arre m e s s ar O bje to: O pe rs onage m pode turno, -1 no te rce iro, -2 no q uarto e -4 a partir do q uinto
arre m e s s ar q ualq ue r obje to q ue pos s a e rgue r s obre s ua turno. Se fal h ar e m al gum te s te ou s e ficar s e m dados
cabe ça (de ntro do l im ite de pe s o m édio de s ua Força). e m s ua Parada, e l e é forçado a parar o q ue e s tava
Cas o o obje to e s te ja al ém de s s e l im ite , e le não pode faz e ndo e s ofre um ponto de dano atordoante . M e s m o
s e r arre m e s s ado, ape nas jogado para o l ado. q ue continue a s e r be m -s uce dido e m todos os turnos , o
Arre m e s s ar um obje to pe s ado e de s aje itado (q ual q ue r pe rs onage m ainda pode s ofre r e fe itos de fadiga s e
cois a im própria para o arre m e s s o e m ais pe s ada do q ue pe rm ane ce r forçando s e us l im ite s por m uito te m po.
al guns poucos q uil os ), porém , é um tanto difícil : Trabal h o e m Conj unto: M úl tipl as pe s s oas
cons ide re um al cance de dois m e tros , e um a dificul dade pode m s e aliar para e rgue r um obj e to. A Força m ais al ta
m ínim a de 8 para arre m e s s ar tal obje to. Para m ais do grupo, + 1 por cada pe s s oa adicional , indica a força-
inform açõe s , ve ja Es porte s : Arre m e s s o, acim a. bas e do grupo. Us e e ntão as re gras de açõe s conjuntas
Forçando os Lim ite s : Ás ve z e s o pe rs onage m para de te rm inar a parada de dados de todo o grupo no
pre cis a s upe rar s e us l im ite s de força para ve nce r um te s te de Re s il iência + Es porte s s e a força-bas e não for
O que eles fiz eram ? E les não estavam norm ais nos últim os dias, desde que encontraram
aquele livro.Q ueriam traz er aquela coisa, vinda “do A bism o”, diz iam , “onde nenh um a luz , form a ou
vida existe”.E então, m ataram - se a facadas, apunh alando um ao outro até que am bos estivessem
caídos. Sarah , escondida, vira tudo, h orroriz ada pelo ato de seus am igos. E la inclusive viu,
apavorada, quando o sangue dos dois escorreu e evaporou, e aquela coisa então nasceu do vapor
resultante.
Sarah gritou, correndo em desespero.Rugidos e resm ungos m onstruosos repetiam - se em
sua m ente, m as nenh um som alcançava seus ouvidos.A coisa se aproxim ava! Sarah se virou e seus
olhos viram algo que não deveria existir. E ra indescritível, inom inável. Naquele m om ento, ela
tropeçou e caiu, rolando no ch ão. Dor. Seu instinto de sobrevivência a im peliu a se levantar e
correr, m as era tarde dem ais.
Sarah se encolheu no ch ão, e fitou pela últim a vez aquela coisa: o corpo da criatura
ondulava e se desfaz ia com o fum aça, e não tinh a pés nem patas para se apoiar no ch ão.Da form a
nebulosa, saíam tentáculos com bocas e garras. O s resm ungos se intensificaram na m ente de
Sarah : voz es de seus am igos, repetindo a canção sem parar. Um a m ultitude de olhos e bocas
surgiu na form a gasosa da criatura, e então os tentáculos alcançaram a garota. Sarah gritou
um a últim a vez antes de m orrer.
S ITUAÇÕES E SPECIAIS 97
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
“Àqueles que aqui entrarem , danação espera à porta, pois nesta prisão descansa
Beletseri, Rainh a de E ridu, filha de E resh k igal.”
“É isto que está escrito? Você está certa disso?”, perguntou o Professor Beneph raim .
“Bem , não é um a tradução exata, m as o significado é esse”, respondeu Dara, “Nunca é
fácildecifrar esta antiga escrita cuneiform e.Feliz m ente, o texto em aram aico que a acom panh ava,
m esm o tendo trech os perdidos, ajudou a com preender o significado.O que m e intriga é que um a
escrita m esopotâm ica, de m ilhares de anos atrás, estava inscrita na Jordânia, num a tum ba de
pouco m ais de 800 anos de idade.Gostaria de conh ecer tallugar”.
“Você não gostaria de ir lá”, m urm urou o Professor, “A quela tum ba...é am aldiçoada.”
Dara riu.Com o A aron Beneph raim , um arqueólogo renom ado, poderia diz er algo assim ?
A inda assim , o olhar dele dem onstrava seriedade e m edo. E la esperou por um instante que ele
risse, desfaz endo a m áscara de superstição, m as ele apenas a fitou com preocupação.O sorriso
sum iu dos lábios de Dara, que, recuperando a com postura, indagou: “Por que diz isso?”.
A aron desviou o olhar e com eçou a cam inh ar pela sala. Baixando a cabeça, ele contou:
“E studávam os a região em busca de artefatos arqueológicos quando encontram os a tum ba, no
fundo de um a caverna bastante afastada das ruínas m ais próxim as.O povo da região avisou que
tallugar era am aldiçoado, m as não dem os ouvidos”.
A aron parou um instante para organiz ar os pensam entos, voltando a fitar Dara.
“Dem oram os m ais de seis h oras para escavar a entrada e rem over a roch a que lacrava a tum ba.
Q uando o fiz em os já era noite. Decidim os que era m elhor voltarm os após o am anh ecer, m as
m inh a assistente, dois estudantes e um dos trabalhadores resolveram faz er um a rápida vistoria
do interior”.
“E o que eles encontraram lá?”, perguntou Dara.
“Um a m úm ia”, m urm urou A aron.“O u m elhor, um cadáver bem preservado.Um a m ulher,
segundo m e disseram . Bem , de qualquer form a, eles saíram de lá após alguns m inutos e
retornaram ao acam pam ento. No dia seguinte, m inh a assistente, os estudantes e o trabalhador
foram encontrados m ortos, sem qualquer sinalde ferim entos.Q uando retornam os à tum ba, não
encontram os nada lá, a não ser o altar, onde a m úm ia supostam ente foi encontrada, e m arcas de
pegadas descalças que deixavam o local,rum o ao acam pam ento.”
98
VO CÊ PO DE ENCO NTRAR GRATUITAM ENTE ESTE LIVRO EM W W W .UNDERH AVEN.CO M .BR
Capítul
o 10
A A rte do Com bate
R ESUM O DE CO M BATE 99
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bás ica) e e m s e guida fugir (um a m ovim e ntação). Tudo
is s o é fe ito e m s e u m om e nto de Iniciativa. Raram e nte
s e us a um a ação com pl e ta e m com bate , m as al guns
cas os pode m ocorre r.
Re açõe s : As s im com o e m ce nas de ação, o M ovim ento L
ivre
pe rs onage m pos s ui um a re ação por turno. Re açõe s de Um a ve z por turno, o pe rs onage m te m dire ito
com bate e m ge ral s ão e s q uivas , e vas õe s e outros a um m ovim e nto l ivre , q ue é um de s l ocam e nto de até
m ovim e ntos de fe ns ivos , m as tam bém pode m s e r dois m e tros e m q ual q ue r dire ção. Es s e m ovim e nto
ataq ue s de re ação (ataq ue s e xtras fe itos e m re s pos ta a livre pode s e r fe ito ante s , durante ou após um a ação
al gum a ação do opone nte ). O pe rs onage m ganh a o com pl e ta ou ação bás ica. Es s e m ovim e nto faz parte
dire ito à s ua re ação no s e u m om e nto de Iniciativa, e o da ação tom ada: é o m ovim e nto ne ce s s ário para
us o da re ação s e re nova q uando ch e gar novam e nte s ua gingar e m com bate , s e aproxim ar ou s e afas tar ante s
Iniciativa no próxim o turno. ou após um ataq ue , ou adotar um a pos ição m e l h or
Com o o pe rs onage m s ó ganh a s e u dire ito a um a para tiro, por e xe m pl o.
re ação a partir de s e u m om e nto de Iniciativa, e l e e s tará O pe rs onage m tam bém pode faz e r s e u
“s urpre e ndido” e não pode rá re agir a e ve ntos q ue m ovim e nto l ivre durante um a m ovim e ntação, de s de
ocorram ante s de s ua Iniciativa na prim e ira rodada de q ue a m e s m a não e nvol va de s l ocam e nto. Por
com bate . Porém , após s e u prim e iro turno, m e s m o q ue e xe m pl o, e l
e pode s e l e vantar e e ntão s e m ove r dois
um a nova rodada te nh a s e iniciado, o pe rs onage m pode m e tros com o um m ovim e nto l ivre .
us ar s ua re ação ante s de s e u m om e nto de Iniciativa, Para m aiore s de tal h e s s obre m ovim e nto l ivre ,
cas o não a te nh a us ado na rodada ante rior. ve ja Tipos de Açõe s , no Capítul o 9 . Em ge ral, só se
Le m bre -s e tam bém q ue o pe rs onage m pode pode faz e r um m ovim e nto l ivre por turno, e m bora a
de s is tir de s ua ação bás ica ou m ovim e ntação para re ação de fe ns iva de Evas ão pe rm ita ao pe rs onage m
ganh ar um a re ação adicional naq ue l e turno. El e faz e r m ovim e ntos livre s e xtras .
tam bém pode de s is tir de am bas para ganh ar m úl tiplas
re açõe s (ve ja De fe s a Total , adiante , na s e ção de
Re açõe s e m Com bate , ou as re gras de re açõe s na
s e ção Tipos de Açõe s , no Capítul o 9 ).
— Abrigar-s e
A ções L
ivres em Com bate Us ado contra: Ataq ue s à dis tância
Açõe s livre s pode m s e r fe itas norm al m e nte e m
H á ce rtos ataq ue s q ue s ão rápidos ou pote nte s
com bate , de s de q ue s e jam l ógicas . Norm al m e nte , um a
de m ais para q ue pos s am os nos de fe nde r
ação l ivre ocorre e m re s pos ta a um a ação opos ta (com o
e ficie nte m e nte . Um s e r h um ano não é capaz de de s viar-
re s is tir pas s ivam e nte a e fe itos q ue afe te m o
s e de bal as , por e xe m pl o. Ne s te s cas os , de ve -s e
pe rs onage m ), m as o pe rs onage m pode
procurar abrigo. O pe rs onage m não te nta s e de s viar de
cons cie nte m e nte us ar açõe s l ivre s e m s e u m om e nto de
bal as , m as s im s e m ove re pe ntinam e nte e m bus ca de
Iniciativa para com pl e m e ntar s uas de m ais açõe s . Açõe s
prote ção, ins tante s ante s da bal a s e r dis parada. O
livre s foram cobe rtas no Capítul o 9 : Sis te m as , Dram a e
m ovim e nto rápido atrapal h a a m ira do atirador,
Ação!, m as a s e guir te m os um a re capitul ação de açõe s
e nq uanto a prote ção e s col h ida dificulta q ue o tiro atinja
livre s com uns e m com bate .
o pe rs onage m .
Largar O bje to: O pe rs onage m pode l argar um
Te s te : Agilidade + Es q uiva.
obje to com o um a ação l ivre , de s de q ue não e s te ja
Dificul dade : De pe nde da prote ção dis poníve l .
ARM AS BRANCAS
ARM A ATRIBUTO D IF D ANO CLASSE O CULT. PRO PRIEDADES
Corre nte Agil
idade 7 FA + 1 (A) I J Não apara, De s arm e , Saq ue
Rápido
Cas s e te te /Tonfa Força 5 FA + 1 (A) I J Bl
oq ue io, De s arm e , Pe s ada,
Saq ue Rápido
Adaga/Faca/Punh al Agil
idade 6 FA + 1 (L) C/P B/J Não apara, Ataq ue Extra,
Saq ue Rápido
Lança Curta Agil
idade 6 FA + 1 (L) P N 1-2 m ãos , Al
cance (2m )
M ach adinh a Força 6 FA + 1 (L) I/C J Ataq ue Extra, Pe s ada, Saq ue
Rápido
M arte l
o Força 6 FA + 1 (L) E/P J Não apara, Pe s ada
Bordão Agil
idade 5 FA + 2 (A) I N 1-2 m ãos , Al cance (1m ),
De s arm e , Pe s ada
Bas tão/Porre te Força 5 FA + 2 (A) I J 1-2 m ãos , Pe s ada
Es pada Curta Agil
idade 6 FA + 2 (L) C/P J Ataq ue Extra, Saq ue Rápido
Lança Longa Agil
idade 7 FA + 2 (L) P N 1-2 m ãos , Al
cance (3m ),
Pe s ada
M aça Força 6 FA + 2 (L) E J Pe s ada
M ach ado Pe q ue no Força 6 FA + 2 (L) E/C S Pe s ada
Es pada Longa/K atana Agil
idade 6 FA + 3 (L) C S 1-2 m ãos , Ataq ue Extra,
Saq ue Rápido
Foice Força 7 FA + 3 (L) C N 2 m ãos , Al
cance (1m ),
Pe s ada, M as s iva
M aça Pe s ada Força 6 FA + 3 (L) E S 1-2 m ãos , Pe s ada
M ach ado Força 7 FA + 3 (L) E/C S 1-2 m ãos , Pe s ada
Es pada Larga/2 m ãos Força 8 FA + 4 (L) C N 2 m ãos , Al
cance (1m ),
Pe s ada, M as s iva
M ach ado de 2 m ãos Força 8 FA + 4 (L) E/C N 2 m ãos , Pe s ada, M as s iva
M arre ta Força 8 FA + 4 (L) E N 2 m ãos , Pe s ada, M as s iva
ARM AS BRANCAS 10 9
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
A rm as de Fogo TABELA DE ARM AS
Em bora arm as de fogo e xis tam h á s écul os , as A tabe l a a s e guir m os tra arm as divididas por tipo,
arm as s e guras , pre cis as e de rápido dis paro s ão e cada tipo conte ndo um e xe m pl ar. Você pode adaptar
im pl e m e ntaçõe s re l ativam e nte m ode rnas . A as ce ns ão e s ta tabe la para outras arm as de m arcas re ais faz e ndo
das arm as de fogo tornou a arte do com bate m ais l e tal, pe q ue nos ajus te s a partir do tipo bás ico da arm a.
pois arm aduras pouco s ignificam diante de bal as , e Dificul dade : Dificul dade para s e us ar a arm a a
bas ta o ape rtar de um gatil h o para m atar, dis pe ns ando um al cance curto. Situaçõe s com o dis tância, prote ção,
anos de tre inam e nto fís ico m ais rigoros o. tiro dire cionado a um ponto e s pe cífico ou proprie dade s
Por outro l ado, a m e s m a te cnol ogia q ue tornou e s pe ciais pode m al te rar e s s a dificul dade . Al guns
gue rras m uito m ais m ortais pare ce s e r be m m e nos m odificadore s com uns incl ue m : alvo ajoe l h ado (+ 1), e m
e ficaz contra os s e re s da noite . Em bora s e ja l e talpara m ovim e nto (+ 2), e m com bate corpo-a-corpo (+ 2),
um s im pl e s m ortal , um a bal a caus a um fe rim e nto prote gido por um a q uina de pare de (+ 2), de itado (+ 2) e
re lativam e nte pe q ue no para criaturas q ue s e re ge ne ram q uas e total m e nte ocul to (+ 3). Um a m ira re duz a
rapidam e nte e e s tabil iz am danos a s e us corpos com dificul dade (-1) de us o da arm a.
facil idade . Às ve z e s , as ve l h as e s padas e m ach ados Dano: O dano bás ico da arm a. Ao contrário de
pode m s e r be m m ais e ficaz e s . m anobras de s arm adas ou arm as brancas , a Força do
Te s te : Dis parar um a arm a de fogo é um a ação pe rs onage m não infl ue ncia no dano caus ado. A cl as s e
bás ica. Es te te s te s e bas e ia m ais e m m ira e boa de dano de arm as de fogo é s e m pre pe rfuração.
capacidade de de finir traje tórias do q ue e m agil idade Al cance : O al cance bás ico de s ta arm a, e m
corporal ou força, e portanto e xige um te s te de m e tros . Dis paros fe itos de ntro de s te al cance não s ofre m
Pe rce pção + Arm as de Fogo. A dificul dade varia com al te raçõe s de dificul dade . Para cada ve z q ue a dis tância
a arm a (ge ral m e nte 6), a dis tância do al vo e as aum e ntar e m um fator, aum e nte a dificul dade do ataq ue
circuns tâncias . O pe rs onage m pode adq uirir dados e m + 2. Por e xe m pl o, s e um a arm a te m al cance 15m , a
adicionais no te s te cas o us e a ação de m irar ante s de dificul dade s e ria de + 2 a al ém de 15m e até 30m , + 4
s e u ataq ue (ve ja adiante , e m O pçõe s e Eq uipam e ntos e ntre 31 e 45m , + 6 e ntre 46 e 60m e as s im por diante .
Adicionais ). Pe nte : Quantas bal as a arm a pode carre gar e m
Suce s s os : Exatam e nte com o e m outras form as s e u pe nte . Quando indicar um val or “+ 1” s ignifica q ue a
de com bate , cada s uce s s o adiciona um ao dano bás ico arm a pode carre gar um a bal a adicionale m s e u cano,
da arm a. O dano caus ado é l e tal (m as pode s e r pronta para dis parar.
atordoante s e fore m us adas bal as de borrach a). O cul t.: Indica e m q ue tipo de ve s tim e nta pode s e r
H um anos com uns não abs orve m tais danos , m as os e s condida a arm a. (B) bol s o, (J) jaq ue ta, (S) s obre tudo,
s e re s da noite pode m s e r be m m ais re s is te nte s . (N) não pode s e r e s condido no corpo.
ARM AS DE FO GO
ARM A D IF D ANO ALC. PENTE O CULT. PRO PRIEDADES
Re vól
ve r Le ve 6 4 (L) 15m 6 J Que im a-roupa, Saq ue Rápido
(S& W M 640)
Re vólve r Pe s ado 6 5 (L) 20m 6 J 1-2 m ãos , Que im a-roupa,
(M agnum .44) Saq ue Rápido
Pis tol
a Le ve 5 3 (L) 15m 17+ 1 J Ataq ue e xtra, Que im a-roupa,
(Gl ock 17) Saq ue Rápido
Pis tol
a Pe s ada 6 4 (L) 20m 15+ 1 J Ataq ue e xtra, Que im a-roupa,
(Gl ock 22) Saq ue Rápido
Pis tola Barra-pe s ada 6 5 (L) 25m 7 J 1-2 m ãos , Que im a-roupa,
(De s e rtEagle) Saq ue Rápido
Es cope ta 8 7 (L) 5m 5 S 1-2 m ãos , Que im a-roupa,
(Ith aca M 37) Se m m ira
Es cope ta s e m iauto 7 6 (L) 8m 10 S 1-2 m ãos , Que im a-roupa,
(USAS 12) Se m i-auto, Se m m ira
Rifl
e de Caça 7 6 (L) 75m 5 N 2 m ãos , Te l
e s cópica
(Re m ington M 700)
Fuz ilde Com bate 6 5 (L) 50m 30 N 2 m ãos , Auto, Te l
e s cópica
(AK -47)
Subm e tral
h adora Le ve 5 3 (L) 15m 30 J Auto, Que im a-roupa
(Ingram M AC-10)
Subm e tral
h adora Pe s ada 6 4 (L) 30m 32 J Auto, Que im a-roupa
(Uz i)
ARM AS DE FO GO 111
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
Ao invés de dis parar contra um al vo, o pe rs onage m atira
contra aq ue l a áre a continuam e nte , s e m s e pre ocupar
A rrem esso em Com bate
Arm as tam bém pode m s e r arre m e s s adas ,
com m ira. Fogo s upre s s or é um a ação com pl e ta q ue
e m bora atacar com arm as de arre m e s s o pos s a s e r um a
e xige conce ntração. Durante todo o turno do
das form as m e nos e ficaz e s de com bate . Afinal , um a
pe rs onage m , s e m pre q ue al guém e ntrar na áre a
arm a arre m e s s ada nunca s e igual ará a um tiro, e atacar
s uprim ida, o pe rs onage m pode re al iz ar um te s te de
corpo-a-corpo pe rm ite pôr m ais força na arm a do q ue
ataq ue , com –3 dados de vido à fal ta de pre cis ão dos
arre m e s s a-l
a. Ainda as s im , às ve z e s o arre m e s s o pode
tiros . Us ar um a arm a e m m odo s e m i-autom ático ou
s e r a form a m ais s e gura de s e fe rir al guém s e m te r de
autom ático torna a s upre s s ão m ais e ficie nte (os bônus
s e aproxim ar de m ais .
de s s e s m odos de dis paros cance l am ou s upe ram a
Te s te : Quando s e q ue r atingir al guém e caus ar
pe nal idade ). Fogo s upre s s or cons om e por turno 5 bal as
dano, o im portante é te r pre cis ão e boa vis ão, e não
num a arm a com um , 9 bal as num a arm a e m m odo s e m i-
força. A força é pos ta no dano, não na traje tória ou
autom ático ou 10 bal as num a arm a e m m odo
dis tância. Um ataq ue de arre m e s s o é um a ação bás ica,
autom ático. É e xtre m am e nte difícil e s capar de fogo
e te s ta-s e Pe rce pção + Arre m e s s o. A dificul dade
s upre s s or, re s ul tando e m um a dificul dade + 2 e m
de pe nde da arm a, dis tância e outros fatore s . Não é
re açõe s de fe ns ivas para e vitar o ataq ue ao s e e ntrar na
pos s íve lm irar para ganh ar dados e xtras ao arre m e s s ar
áre a s uprim ida.
um obje to.
M irar: Um pe rs onage m com paciência (e fora de
Suce s s os : Exatam e nte com o e m outras form as
pe rigo) pode te ntar m irar para m e l h orar s uas ch ance s .
de com bate , s uce s s os aum e ntam o dano caus ado.
M irar é um a ação com pl e ta q ue e xige conce ntração.
Para cada turno gas to m irando de s ta m ane ira, o
TABELA DE ARM AS
pe rs onage m re ce be + 1 dado e m s e u próxim o ataq ue
A tabe l a a s e guir m os tra obje tos q ue pode m s e r
com a arm a de fogo q ue e s tive r e m punh ando. É
us ados com o arm as e m arre m e s s os . Al guns de l e s s ão
pos s íve lacum ul ar no m áxim o + 3 dados us ando e s ta
obje tos im provis ados , e nq uanto outros s ão arm as
opção.
vol tadas a e s te e s tilo de com bate .
Com o toda ação com pl e ta q ue e xige
Dificul dade : Dificul dade para s e us ar a arm a a
conce ntração, o pe rs onage m pe rde as vantage ns da
um al cance curto. Situaçõe s com o dis tância, prote ção,
m ira s e for dis traído ou atrapal h ado, e a ação s ó s e
tiro dire cionado a um ponto e s pe cífico ou proprie dade s
com pl e ta ao fim do turno. A vantage m da m ira s ó s e
e s pe ciais pode m al te rar e s s a dificul dade . Al guns
apl ica ao prim e iro tiro re al iz ado após m irar, e não s e
m odificadore s com uns incl ue m : al vo ajoe lh ado (+ 1), e m
apl ica q uando s e faz dis paros de rajadas curtas ou
m ovim e nto (+ 2), e m com bate corpo-a-corpo (+ 2),
longas (ve ja as proprie dade s Auto e Se m i-auto).
prote gido por um a q uina de pare de (+ 2), de itado (+ 2) e
M ira (e q uipam e nto): Um a m ira acopl ada a um a
q uas e total m e nte ocul to (+ 3).
arm a pe rm ite ao pe rs onage m re duz ir a dificul dade do
Dano: FA é a Força ativa do pe rs onage m . O s
ataq ue da arm a e m -1 ao faz e r a ação de m irar (ve ja
tipos de dano s ão: (A) atordoante , (L) l e tal e (E)
acim a). Be ne fícios de m iras não s e apl icam q uando s e
e ntrópico.
faz dis paros de rajadas curtas ou l ongas (ve ja as
Cl as s e : Cl as s ificação do dano. (C) cortante , (E)
proprie dade s Auto e Se m i-auto).
e s m agam e nto, (I) im pacto e (P) pe rfurante . Dano de
M ira las e r: Com o o ponto l um inos o dis pe ns a a
im pacto é s e m pre atordoante , a m e nos q ue o gol pe s e ja
ne ce s s idade de s e focal iz ar a vis ão através de um a
dire cionado à cabe ça do al vo. Es m agam e nto indica um
m ira conve ncional , um a m ira l as e r funciona e xatam e nte
dano de im pacto tão forte q ue caus a fe rim e ntos l e tais .
com o um a m ira, e xce to q ue o pe rs onage m ganh a o
Al cance : O al cance bás ico de s te obje to, e m
be ne fício s e m pre cis ar faz e r um a ação de m irar. O
m e tros . Arre m e s s os fe itos de ntro de s te al cance não
be ne fício de um a m ira l as e r afe ta ape nas o prim e iro
s ofre m al te raçõe s de dificul dade . Para cada ve z q ue a
dis paro re al iz ado num turno, e não be ne ficia arm as com
dis tância aum e ntar e m um fator, aum e nte a dificul dade
a caracte rís tica Se m M ira, ne m dis paros de rajadas
do ataq ue e m + 2. Por e xe m pl o, s e o obje to te m al cance
curtas ou l ongas .
5m , a dificul dade s e ria de + 2 a até 10m , + 4 a até 15m ,
M ira te l
e s cópica: Es ta m ira é tratada com o um a
+ 6 a 20m e as s im por diante .
m ira com um , m as tam bém dobra o al cance bás ico de
O cul t.: Indica e m q ue tipo de ve s tim e nta pode s e r
arm as com a proprie dade Te l e s cópica.
e s condida a arm a. (B) bol s o, (J) jaq ue ta, (S) s obre tudo,
(N) não pode s e r e s condido
no corpo.
ARM AS DE ARREM ESSO
ARM A D IF D ANO ALCANCE CLASSE O CULT.
Pe dra (Pe q ue na) 6 FA -1 (A) 10m I B
Pe dra (Grande ) 7 FA (A) 4m I B
Tijol
o 8 FA + 1 (A) 2m I J
Dardo (Pe q ue no) 6 0 (A) 3m P B
Faca de Arre m e s s o 6 FA (L) 5m P J
Az agaia/Lança Curta 6 FA + 1 (L) 10m P S/N
M ach adinh a 7 FA + 2 (L) 8m I/C J
M arte l
o de Arre m e s s o 7 FA + 2 (L) 8m E J
Pe s o O l
ím pico 8 FA + 3 (L) 4m E S
CLÍM AX
O cl ím ax é a e tapa e m q ue os pe rs onage ns
confrontam s e u probl e m a cara-a-cara, s e m m ais
ilus õe s . Es te é o m om e nto e m q ue a te m pe s tade ruge
com m ais inte ns idade , e q ue de te rm ina q ue m irá
s obre vive r e q ue m irá fracas s ar.
Num a h is tória de ação, e s ta é a ce na m ais
inte ns a, na q ualos pe rs onage ns apos tam tudo para
cons e guire m ve nce r. Num a h is tória de s us pe ns e , é
q uando o m is tério é com pre e ndido, e s ua orige m é
confrontada. Num a h is tória de h orror, é q uando os
pe rs onage ns confrontam s e us m e dos e te ntam triunfar
s obre o inim igo q ue os am e aça.
Exe m pl os de Ce nas : A pe s s oa conh e cida é
s alva; Aq ue l e s q ue pe rs e gue m o irm ão do pe rs onage m
s ão de rrotados ; O inim igo é confrontado q uando m e nos
e s pe ra e te m s e us pl anos arruinados ; O s pe rs onage ns
im pe de m q ue os aconte cim e ntos pros s igam , e l im inando
s uas orige ns ; O s pe rs onage ns de s m as caram o
ve rdade iro cul pado e o e ntre gam às autoridade s .
CO NCLUSÃO
Pas s ado o pe rigo, é h ora de m os trar com o os
e ve ntos infl ue nciaram o ce nário e m udaram a vida dos
pe rs onage ns . Es te é o m om e nto após a te m pe s tade , inim igos ou e l e nco s e cundário da tram a. Al guns de l es,
q uando os s obre vive nte s final m e nte vêe m a de s truição com o o pai de um dos pe rs onage ns ou o antagonis ta
caus ada, com e m oram por s uas vidas e s e põe m a principalda h is tória, têm nom e s e m otivaçõe s . O utros ,
trabal h ar para re s taurar o q ue foi pe rdido. com o o ve nde dor q ue re ce be o pe rs onage m num a l oja
Ne s ta e tapa: ou os m e m bros de gangue a s e rviço do vil ão, não s ão
— O corre a re s ol ução dos probl e m as : o pe rigo tão profundos : e l e s e s tão ali para s e re m pe q ue nas
s e foi, m as ainda re s ta m os trar os danos , pe rdas e ajudas , pe q ue nos contrate m pos ou s im pl e s m e nte parte
ganh os cons e q üe nte s dos e ve ntos ocorridos ; do ce nário.
— De ixam -s e cl aras aos pe rs onage ns as Es s e s pe rs onage ns s ão todos control ados pe l o
cons e q üências de s uas açõe s , e m os tra-s e com o o Narrador. Nis s o, o Narrador acaba te ndo o pe s o de
am bie nte ao re dor de l e s foi m udado; control ar não um pe rs onage m , m as todo um e l e nco q ue
— Cas o a h is tória s e ja parte de um a crônica, é irá inte ragir com os pe rs onage ns dos jogadore s ao
aq ui q ue s e abre m os pre ce de nte s para a próxim a longo da h is tória. Com o pe s o de tantos pe rs onage ns , é
h is tória, anunciando q ue ne m tudo ainda e s tá be m . pre cis o s abe r de fini-l os e dife re ncia-l
os be m , e pas s ar
Exe m pl os de Ce nas : O s pe rs onage ns s ão aos jogadore s as dife re nças e ntre cada um de s te s
re com pe ns ados pe l
o s al vam e nto; O irm ão do pe rs onage ns .
pe rs onage m é confrontado e forçado a ace itar as
cons e q üências de s e us atos ; O s pe rs onage ns D EFININDO O PERSO NAGEM
re conh e ce m os danos caus ados pe l o inim igo, e o s tatus Alguns pe rs onage ns da tram a s urgirão conform e
atualde s s e inim igo (m orto, fugitivo, e tc.) é re ve l ado; O s você pl ane ja a h is tória. O utros s e rão adicionados
pe rs onage ns s e l am as orige ns do probl e m a, e vitando conform e você de fine ce nas e s pe cíficas . De q ual q ue r
q ue e l e vol te a s e re pe tir; A cidade re conh e ce os form a, ao criar um pe rs onage m do Narrador, o prim e iro
pe rs onage ns com o h e róis e eles se tornam pas s o é de finir s ua função na tram a, s e u nom e , e s uas
ce l e bridade s ... por algum te m po. caracte rís ticas principais .
Função: O NPC te rá um a função im portante ?
El e irá apare ce r e m várias ce nas ? É um pe rs onage m
Criando Personagens da Tram a q ue pode re tornar m ais tarde , e m outras h is tórias , ou a
Ne s te ponto, fica cl aro q ue não s ó o ce nário e os função de l e é s e r de rrotado e nunca m ais vis to? A
pe rs onage ns dos jogadore s com põe m a h is tória. Sim , função de finirá s e é ne ce s s ário dar a e le um nom e ou
os protagonis tas da h is tória s ão os pe rs onage ns dos de finir s uas caracte rís ticas : por e xe m pl o, você não
jogadore s , m as outros pe rs onage ns pre cis am e s tar pre cis a dar um nom e e de s crição a cada um dos
pre s e nte s para a h is tória aconte ce r. Es te s pe rs onage ns , m e m bros de um a gangue : ape nas de fina os l íde re s ,
ch am ados “pe rs onage ns do Narrador”, “pe rs onage ns da e nq uanto os de m ais m e m bros s e rão pouco m ais do q ue
tram a” ou s im pl e s m e nte NPCs , s ão os al iados , rivais , com bate nte s q ue s e rão de rrotados e m al gum m om e nto
AÇÃO E R EAÇÃO
A toda ação h á um a re ação contrária e de
m e s m a inte ns idade . Es s a l
e i da fís ica tam bém s e apl ica
a um a crônica: o q ue os pe rs onage ns faz e m e m um a
h is tória irá im portar nas h is tórias s e guinte s . O Narrador
de ve m ante r is s o e m m e nte : m e s m o q ue h aja um
pe ríodo de anos e ntre h is tórias , al gum a cons e q üência
tal ve z re s te de s e us atos ante riore s . Se um dos
pe rs onage ns m ata um a pe s s oa, s e ja com ou s e m
raz ão, e l e de ve e s pe rar cons e q üências : s e ja o ris co de
pris ão, s e ja a dor na cons ciência, s e ja o fato de q ue a
pe s s oa m orta pode te r al iados ou am igos q ue pos s am
q ue re r vingança ou jus tiça. Al ém dis s o, re açõe s pode m
s e r boas : os pe rs onage ns pode m adq uirir fam a,
CRÔNICAS 123
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
al iada ao conh e cim e nto dos atos pas s ados do
A lternativas pe rs onage m : ve lh os inim igos pode m re tornar e m s ua
Se ja num a h is tória is ol ada ou num a crônica,
m e nte para atorm e nta-l o; fal h as e e rros do pas s ado
e xis te m dive rs as técnicas al te rnativas de narração q ue
pode m as s om bra-l o, ou o Narrador pode us ar a
um Narrador pode apl icar. Es tas técnicas re pre s e ntam
oportunidade para pas s ar ao jogador um a m e ns age m
form as avançadas de narração e de ve m s e r us adas
s obre o rum o q ue s e u pe rs onage m e s tá tom ando.
com cuidado, m as ocas ional m e nte pode m tornar um a
Es ta técnica pode s e r tam bém us ada e m
h is tória re al
m e nte única. É m e l h or q ue o Narrador já
conjunto com am e aças s obre naturais : im agine um a
te nh a al gum a e xpe riência ante s de te ntar e s tas técnicas .
criatura q ue invada s onh os . Te nte m is turar o ataq ue
de s ta criatura com im age ns da ps iq uê do pe rs onage m
D UPLA NARRATIVA
atacado. O re s ul tado pode te r um profundo s ignificado
Es ta técnica cons is te e m contar duas h is tórias ao
ps icol ógico para o pe rs onage m e nvol vido. As s im com o
m e s m o te m po. Em ge ral , as h is tórias ocorre m e m
flas h back s e pre lúdios , s onh os têm a de s vantage m de
épocas e l ocais dife re nte s , com pe rs onage ns dife re nte s ,
s e re m e xpe riências íntim as q ue s e focam num único
m as e s tão de al gum a form a l igadas , e conform e um a
pe rs onage m por ve z , de ixando os de m ais jogadore s
h is tória vai s e ndo re s ol vida, s ão e ncontradas pis tas e
aguardando s ua ve z de jogar.
s inais de l igação com a s e gunda h is tória. Cada jogador
pode te r dois ou m ais pe rs onage ns , e os al te rnam
conform e as h is tórias s e al te rnam . Es ta técnica é Idéias para H istórias
inte re s s ante para inte rl igar crônicas dis tintas ou A s e guir e s tão al gum as idéias q ue você, com o
pos s ibil itar aos jogadore s a criação e inte rpre tação de Narrador, pode e xpl orar para criar s uas prim e iras
pe rs onage ns be m dife re nte s . h is tórias . Es s as idéias s ão be m bás icas , pe rm itindo a
Um bom e xe m pl o de s s e tipo de técnica é a você e xpandi-l as com o q uis e r. As inform açõe s s ão
e xis tência de um “narrador” de ntro da própria tram a q ue m antidas vagas de propós ito, para q ue você pre e nch a
re lata a s e gunda h is tória. Por e xe m pl o, no te m po as l acunas ou al te re os fatos e s uge s tõe s com o m e l
h or
pre s e nte , os pe rs onage ns e ncontram um l ivro antigo convie r para a s ua h is tória.
q ue conta um a h is tória na idade m édia q ue contém a
orige m de al gum arte fato q ue e s tão e s tudando. Ao O CULTO M ISTERIO SO
invés de s ó re ve l ar a h is tória antiga, o Narrador inicia Pre m is s a: Um cul to pe rigos o ope ra num a cidade
um a s e gunda tram a, e os jogadore s pas s am a us ar do inte rior. O cul to pre te nde s e q üe s trar turis tas com o
pe rs onage ns m e die vais para “vive r” a h is tória contada auxíl io de e s tranh as e ntidade s , para us a-l os num
no l ivro. grande s acrifício ritual q ue trará al go m ons truos o e
antigo para e s te m undo.
FLASH BACK S /PRELÚDIO S Cl im a: Sus pe ns e , com ce nas de ação
Expl orar o pas s ado dos pe rs onage ns é um a boa O q ue os Pe rs onage ns Sabe m : Um fam os o
e xpe riência, pois não s ó dá aos jogadore s m aior fe s tival é m antido por al guns dias num a cidade do
intim idade com s e us pe rs onage ns , com o pe rm ite ao inte rior. O fe s tivalé fam os o por atrair m uitos turis tas .
Narrador acre s ce ntar e l e m e ntos ao pas s ado do O q ue os Pe rs onage ns Não Sabe m : Dive rs os
pe rs onage m q ue ajudam a de finir s e us obje tivos e cidadãos da cidade , incl uindo o pre fe ito, e s tão
pe rs onal idade . Através de fl as h back s e pre l údios , é e nvol vidos com um cul to pe rigos o bas e ado e m cre nças
pos s íve le xpl orar a infância de um pe rs onage m , s ua agrárias antigas da re gião. Re ce nte m e nte o cul to
fam íl ia e os m om e ntos m arcante s de s ua vida. invocou três criaturas m ons truos as , capaz e s de
Um pre l údio é um a h is tória q ue s e pas s a no de s apare ce r na e s curidão, para s e q üe s trar vítim as e ntre
pas s ado. Em ge ralce ntrada num único pe rs onage m , o os turis tas , e agora pre te nde s acrificar as vítim as para
pre l údio pode s e r um a m ini-s e ção de jogo re al iz ada l ogo invocar s e u patrono para e s te m undo.
após a criação de pe rs onage m , para ajudar o jogador a Abe rtura: O s pe rs onage ns ch e gam a um a
vis ual iz ar as m otivaçõe s por trás de s e u pe rs onage m . pe q ue na cidade do inte rior, tal ve z de vido ao fe s tival
Já um fl as h back ocorre durante a h is tória norm al , no localq ue ocorre al i naq ue l a época do ano, ou tal ve z
te m po pre s e nte , m as re pre s e nta o re gre s s o ao pas s ado de vido a inte re s s e s profis s ionais na re gião. O s cidadãos
através de m e m órias : diante de um fato pre s e nciado no locais s ão ge ntis e acol h e dore s , m as h á algo de e rrado
pre s e nte , o pe rs onage m re vive s e u pas s ado e re l e m bra no ar. H á m uitos outros turis tas na re gião, atraídos pe l o
de al go q ue traz s ignificância para os fatos pre s e nte s . fe s tival . Porém , ne m tudo pare ce pe rfe ito: al guns
Não é ne ce s s ário e xpl orar todo o pas s ado de um a s ó turis tas re l atam te re m vis to e s tranh as criaturas , e h á
ve z : um m e s m o pe rs onage m pode te r um pre l údio, e notícias de pe s s oas de s apare cidas . O pre fe ito e o
m ais tarde , durante a crônica, pode te r fl as h back s q ue de l e gado da cidade ne gam tais re l atos m as diz e m e s tar
com pl e m e ntam s e u pas s ado. inve s tigando as de núncias .
Es ta técnica te m a de s vantage m de s e focar e m Ganch o: O s pe rs onage ns s al vam um a vítim a
um s ó pe rs onage m por ve z , e portanto pode de ixar os q ue e s tava para s e r s e q üe s trada, pre s e nciam um
de m ais jogadore s fora da h is tória e nq uanto o pre l údio s e q üe s tro, ou um de l e s e s capa de s e r a próxim a vítim a.
ou fl as h back durar. Portanto, o ide alé q ue tais re tornos Expos ição: Após notar q ue e s tão is ol ados na
ao pas s ado s e jam bre ve s , ou q ue s e jam re s e rvadas a cidade e q ue as autoridade s e s tão e s conde ndo al go, os
s e s s õe s e s pe cíficas de jogo e m q ue ne m todos os pe rs onage ns de ve m com e çar a inve s tigar por s i
jogadore s com pare ce rão. m e s m os . As pis tas apontam para as s ituaçõe s e m q ue
as vítim as foram s e q üe s tradas , e l e vam os pe rs onage ns
S O NH OS ao e ncontro de m ais um a das criaturas . Tal ve z a
Um a úl tim a técnica é apl icar s onh os , avis os s e guindo, tal ve z a de rrotando e e ntão traçando s e us
proféticos e al ucinaçõe s a um a ce na, re m ove ndo o pas s os , os pe rs onage ns e ncontram a faz e nda afas tada
pe rs onage m do “m undo re al ” e e xpl orando s ua ps iq ue . e m q ue o cul to é s e diado e as vítim as s ão m antidas . H á
Es ta técnica s e torna um a fe rram e nta pode ros a q uando uns poucos guardas arm ados e pos s ive l m e nte as
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Apêndice 1
A nim ais
Ce do ou tarde o Narrador pre cis ará us ar anim ais q ue um te s te e nvol ve um anim alus ar s ua inte l igência ou
e m s ua crônica. Anim ais s ão de s afios inte re s s ante s , re fl
e xos para re s ponde r a um a s ituação.
pois pode m re pre s e ntar um a oportunidade de com bate Iniciativa: As túcia tam bém s ubs titui Pe rs picácia
s im pl e s e dire to: os pe rs onage ns s e vêe m diante de um para s e cal cular a Iniciativa da criatura (us e Agil idade +
anim al furios o, e a s ol ução é de rruba-l o ou corre r. As túcia ao invés de Agil idade + Pe rs picácia).
Anim ais tam bém pode m s e r m anipul ados por criaturas Re s triçõe s : Criaturas q ue pos s ue m As túcia s ó
s obre naturais (com o um l obis om e m prote gido por um a pode m de s e nvol ve r natural m e nte as s e guinte s Aptidõe s :
al catéia de l obos m undanos , ou um vam piro capaz de (Tal e ntos Fís icos ) Briga, Es porte s , Es q uiva, Furtividade ,
control ar criaturas noturnas ) ou pode m m e s m o s e r Sobre vivência, (Tal e ntos M e ntais ) Prontidão. Al guns
criaturas dom e s ticadas e tre inadas para prote ge r um anim ais de al ta As túcia, q uando tre inados , pode m
lugar ou pe s s oa (com o um cão de guarda ou um cão de s e nvol ve r as s e guinte s Aptidõe s : Acrobacia,
pol icial ). Arre m e s s o e Pe rform ance : Truq ue s .
Anim ais s e gue m re gras s e m e l h ante s àq ue l as
e xpl oradas no re s to de s te l ivro, m as al gum as cois as NO VO E IDO LO N: INSTINTO
m udam . A s e guir e s tão re gras e s pe ciais para anim ais , O s Ae gis e o Gl adius s ão as pe ctos da al m a de
incl uindo um novo Atributo, um novo Eidol on e al gum as um a pe s s oa. Som e nte criaturas com al m a (s e jam e l as
obs e rvaçõe s a s e re m us adas e m com bate . Note q ue inte lige nte s ou não) pos s ue m Ae gis e Gl adius . Porém ,
e s s as re gras não s ão ne ce s s ariam e nte e xcl us ivas de criaturas s e m al m a ainda pos s ue m um e s pírito, e e s te
anim ais : outras criaturas não-h um anas pode m util iz a-l
as e s pírito pos s ui um e l o com o m undo. O Eidol on para
totalou parcial m e nte . criaturas s e m al m a é ape nas um a caracte rís tica: o
Ins tinto. Com o os Ae gis , Ins tinto te m no m ínim o um
NO VO ATRIBUTO : ASTÚCIA níve le no m áxim o de z . Es te Eidol on indica um e l o
Se re s h um anos (e q uais q ue r outras criaturas q ue prim ordialcom o m undo, be m com o a força ins tintiva de
pos s uam pe rs onal idade com pl e xa, raciocínio abs trato e um a criatura. Anim ais dom e s ticados cos tum am te r
capacidade anal ítica) pos s ue m os Atributos de Caris m a níve is baixos de Ins tinto, e xce to q uando s ão be m
e Pe rs picácia, q ue re pre s e ntam s ua força de tre inados (ne s te cas o, o Ins tinto da criatura pode até s e
pe rs onal idade e s ua capacidade m e ntal . Porém , aprim orar).
anim ais , be m com o outras criaturas ins tintivas , não têm Criaturas s e m al m a (e portanto com Ins tinto) não
e s s e s Atributos . Para e s tas criaturas , pe rs onal idade não têm a criatividade e inve ntividade do s e r h um ano. El as
s ignifica m uito, e inte l e cto não é nada a não s e r rapide z não s ão ne ce s s ariam e nte s e m inte l igência (is s o
de re s pos ta e capacidade prim itiva de adaptação. de pe nde da pre s e nça do Atributo As túcia), m as fal ta-
As túcia s ubs titui tanto Caris m a com o l h e s a capacidade de inovar. Em ge ral , tais criaturas
Pe rs picácia, e é o Atributo q ue indica a “inte l igência” de pos s ue m um a função no m undo, e vive m por e s ta
um a criatura ins tintiva. Quanto m aior a capacidade de função (anim ais , por e xe m pl o, s ão s im ple s m e nte parte
apre ndiz ado e adaptação de um anim al , m aior s e rá a da orde m natural , e s e us ins tintos diz e m para e l es
s ua As túcia. Logo, cãe s pos s ue m As túcia al ta, caçare m ou fugire m , s e al im e ntare m e s e re produz ire m ).
e nq uanto um s apo te ria um a As túcia be m baixa. As s im Sis te m a: Ins tinto é um a am ál gam a dos três
com o os de m ais Atributos , o níve l de As túcia Ae gis : Cons ciência, Es pírito e Pe rs e ve rança. Is s o
norm al m e nte varia de um a oito. s ignifica q ue Ins tinto pos s ui dois us os principais :
Criaturas com As túcia s ão im une s à l e itura de - De te cção Paranorm al : Ao invés de te s tar
m e nte s e à m aioria das form as de control e e m ocional Cons ciência para s e de te ctar a pre s e nça de s e re s
ou m e ntal , pois e l e s não pos s ue m pe ns am e ntos com o s obre naturais , um anim alte s ta Ins tinto. Porém , criaturas
os de um a criatura inte l ige nte . Porém , ce rtos pode re s com Ins tinto pos s ue m um e l o m ais forte com o m undo
e s pe ciais pode m s e r us ados para control ar anim ais ou natural , e por caus a dis s o e l e s têm um m odificador –2
outros s e re s com As túcia. na dificul dade para de te ctar s e re s s obre naturais e a
Te s tando As túcia: As túcia é te s tada s e m pre pre s e nça de m agia ou forças não-naturais .
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Apêndice 2
Personagens do
Narrador
Rajadas de tiros cortaram o ar gél ido da noite , o bus cando um al vo através da m ira te l e s cópica, a vis ão
s om dos dis paros e coando dis tante . Layton W il liam s noturna pe rm itindo a e l e e nxe rgar na e s curidão q ue o
firm ou m ais ainda o fuz ile m s uas m ãos , corre ndo na ce rcava. Re duz indo a re s piração, ace l e rada após um a
dire ção do confronto. M ais um a ve z , e l e s e q ue s tionou o bre ve corrida, e l e e ntão anal is ou o confl ito adiante . De
m otivo de e s tare m al i, no m e io do de s e rto, faz e ndo um um l ado, viu três com panh e iros , prote ge ndo-s e atrás de
s e rviço q ue s e q ue r de ve ria s e r de l e s . Sua m e nte vol tou roch as . Em opos ição a e l e s , na e ntrada de um a ruína,
no te m po, al gum as h oras no pas s ado, q uando e s tavam dois com bate nte s inim igos dis paravam tiros de
no h e l icópte ro, a cam inh o de s s e l ugar e s q ue cido por s upre s s ão, m ais te ntando e s pantar a opos ição do q ue
De us . al ve já-la. Le ntam e nte , a cruz da m ira s e pos icionou
“Nós e s tam os nos dirigindo ao vil are jo de s obre a cabe ça de um dos re be l de s .
K h ors abad, 15 k m ao noroe s te de M os s ul ”, inform ara o Na m e nte de Lincol n tam bém s urgiam q ue s tõe s .
Capitão M e ye rs , vul go “Botas ”. A voz do capitão s e “Com o os inim igos s oube ram q ue e s távam os vindo?”,
m is turava ao s om inte ns o e re pe titivo das h él ice s do el e s e q ue s tionava. Tudo aconte ce ra tão rápido! O pl ano
hel icópte ro, e o s ol bril h ava forte naq ue l a tarde , e ra tão s im pl es: ele e De l gado, os dois atiradore s de
tornando o cal or q uas e ins uportáve l . “Nos s a m is s ão”, el ite , fariam um a varre dura da vil a. Não de m oraram a
pros s e guira o capitão, pas s ando um re trato aos s e te e ncontrar s inais do inim igo. Dois grupos , W il l
iam s ,
s ol dados pre s e nte s , “é capturar H as s am Al -Rah m an, Lak e w ood e Ste ve ns on de um l ado, Arrow s , Brigh tgrove
um l íde r re be lde re s pons áve lpor dive rs os atos viol e ntos e o “Capitão Botas ” do outro, iriam s e aproxim ar
no norte do Iraq ue . H á três dias , Al -Rah m an coorde nou furtivam e nte e ce rcar as forças opone nte s . Porém , ante s
a e xpl os ão de um carro bom ba na cidade de M os s ul . q ue as e q uipe s e s tive s s e m e m pos ição, os tirote ios
Se u pl ano foi de s cobe rto e inte rrom pido pe l as forças com e çaram . Que m fe z be s te ira, Lincol n não s abia diz e r,
am e ricanas e s tacionadas e m M os s ul , m as Al -Rah m an m as e s s a pe s s oa com ce rte z a e ra um a de s graça para o
cons e guiu e s capar. Re ce be m os um inform e da nom e da S.A.S..
inte l igência norte -am e ricana q ue e l e e al guns h om e ns O de do de Lincol n ape rtou o gatil ho e, em
fiéis s e re fugiaram no vil are jo de K h ors abad”. s e guida um dos com bate nte s inim igos caiu, com um
W ill
iam s não cons e guia e nte nde r o q ue e s tavam buraco de bal a arrom bando-l h e a cabe ça. O outro s e
indo faz e r al i. O norte do Iraq ue e ra control ado pe l as de s e s pe rou, abandonando o pos to e fugindo para a
forças de ocupação norte -am e ricanas . O s ingl eses e s curidão do inte rior da ruína. Lincol n pe rce be u-o
com andavam as forças de gue rra no s ul . Por q ue e nviar ace nde r um a l ante rna pouco ante s de s um ir de vis ta.
a Spe cial Air Se rvice para o norte ? Porq ue os “Foxtrot Dois Z e ro, aq ui é Dois M e ia. Entrada
am e ricanos não e nviavam s uas próprias tropas para as s e gurada, pros s igam !”, dis s e Lincol n ao rádio.
K h ors abad? “Dois M e ia”, re s ponde u a voz no rádio,
“Nós s om os o m e l h or q ue a Grã Bre tanh a te m a “M ante nh a cobe rtura até e ntrarm os , e e ntão nos s iga.
ofe re ce r”, o capitão continuara, “nos s a m is s ão é Pre cis are m os de toda a ajuda q ue pude rm os te r.”
e ncontrar o al vo s e m al e rta-lo, e l im inar a opos ição
e ncontrada, e re tornar com Al -Rah m an pris ione iro.” ...
O s dis paros fiz e ram a ate nção de W il liam s
re tornar ao pre s e nte . O confl ito s aíra dos l im ite s do “W il
liam s !”, gritou Robe rt Brigh tgrove ao ve r o
vil are jo, e s te ndo-s e às ruínas ao norte , no de s e rto. com panh e iro s e aproxim ar, “o q ue diabos aconte ce u l á
Adiante , os s ol dados da S.A.S. trocavam tiros com os atrás ?”
re be l de s fugitivos . W ill
iam s s e abaixou atrás da m e s m a pe dra q ue
Brigh tgrove us ava com o cobe rtura, e e ntão ol h ou com
... de s gos to para o com panh e iro, cans ado de s ua atitude
pe rfe ccionis ta. “O inim igo já e s tava nos e s pe rando.
Vince nt Lincol
n, s ol
dado do 22o. Batal h ão da Lak e w ood e Ste ve ns on foram fe ridos ”, re s ponde u
S.A.S., s e apoiou na roch a, firm ando be m o rifl
e e W illiam s , gritando para s e faz e r ouvir e m m e io ao
A Acadêm icos 46
Abs orção 33, 71 Acrobacia 39
Tipos de Re s is tência 71 Adm inis tração 46
Ação Bás ica 82 Arm as Brancas 36
Em Com bate 101 Arm as de Fogo 39
Ação Com pl e ta 82 Arre m e s s o 36
Ação Livre 82 Arte da Fuga 39
Em Com bate 102 Arte s M arciais 40
Açõe s , Tipos de 81 Briga 37
Ae gis 13, 61 Ciências 46
Cons ciência 61 Com putação 47
Es pírito 62 Condução 40
Pe rs e ve rança 63 Cul tura 47
Afogam e nto e Sufocação 75 Dire ito 47
Agilidade (Atributo) 32 Em patia 42
Anim ais 127 Em patia com Anim ais 42
Aranh a, Grande 129 Es porte s 37
Cach orro, Grande 129 Es q uiva 37
Cach orro, M édio 129 Etiq ue ta 42
Caval o 129 Expre s s ão 43
Cobra, Cons tritora 130 Furtividade 37
Cobra, Ve ne nos a 130 Intim idação 43
Com bate 128 Inve s tigação 44
Crocodil o 130 Lábia 44
Dom e s ticando e Ade s trando 87 Lide rança 45
Enxam e s 130 M anh a 45
Gato, Dom és tico 131 M e dicina 48
Goril a 131 O cul tis m o 48
Le ão 131 O fícios 40
Lobo 131 Pe rform ance 40
M orce go 132 Pol ítica 48
O nça/Pante ra 132 Pre s tidigitação 38
Rato 132 Prontidão 45
Tigre 132 O utras Aptidõe s 49
Touro 132 Sobre vivência 38
Tubarão, Grande 132 Subte rfúgio 41
Tubarão, M édio 133 Te cnol ogia 49
Urs o, Grande 133 Arcos e Fl e ch as 113
Urs o, M édio 133 Arm aduras e Prote çõe s 113
Apre s e ntaçõe s Artís ticas 87 Arm as Brancas 108
Aprim oram e nto, Pontos de 13 Arm as de Fogo 110
Aptidõe s 11, 35 Arre m e s s o 36, 9 1
P T
Paradas de Dados 17 Tal e ntos Fís icos 36
Pe rce pção (Atributo) 32 Tal e ntos M e ntais 42
Pe rs onal idade 10, 25 Te s te s Conjuntos 18
Pe rs onage ns do Narrador 119 , 135 Te s te s Es te ndidos 20
As s as s ino Profis s ional137 Te s te s Re s is tidos 21
Atirador de El ite 139 Tipos de Açõe s 81
Capanga, Ge nérico 138 Ação Bás ica 82
Capanga, El ite 138 Ação Com pl e ta 82
ÍNDICE R EM ISSIVO 149
VERSÃO G RATUITA, REPRO DUÇÃO PERM ITIDA APENAS PARA USO PESSO AL. PRO IBIDA A VENDA!
Ação Livre 82
Exige Conce ntração 83
Tabelas
Am arras 9 3
M ovim e ntação 82
Arcos 113
M ovim e nto Livre 83
Arm as de Arre m e s s o 112
Re ação 83
Arm as Brancas 108
Sacrifica Re açõe s 84
Arm as de Fogo 110
Tratam e nto M édico 73
Arre m e s s o de O bje tos 9 1
Traum as 66
Ate nção e Prontidão 88
Com pul s ão 66
Ataq ue s Dire cionados 106
Es q uiz ofre nia 66
Dificul dade s 18
Fobia 67
Cobe rtura 105
O bs e s s ão 67
Com bate De s arm ado 106
Turno 23
Condição da Pis ta 89
El e tricidade 76
V Es cudos 114
Ve l
ocidade 33, 84, 128 Es tados Em ocionais 65
Ve ne nos 80 Fogo 77
Álcool80 Fôl e go 75
De Aranh a 129 H is tórico 13
De Cobra 130 H is tóricos Ne gativos 13
M anobras (Ve ícul os ) 89
Pe rce pção Sobre natural62
Q uadros Pe rs onal idade 10
Arm as Im provis adas 109
Pontos de Aprim oram e nto 14
Control ando o Te m po 24
Pontos de Expe riência 16
Exe m pl o de Us o de Aptidõe s 50
Prote çõe s 114
H om e ns e M ons tros 9
Te m pos de Cura 73
M odificadore s e Pe nal idade s 19
Te s te s Es te ndidos 20
M ovim e nto Livre 100
Ve ícul os 89
O pcional : Atributo De s favore cido 12
Pe nal idade s por Dano 70
Rodada e Turno 9 9
Sum ário de Criação 14
Te s te s Conjuntos 18
Ve locidade 84
Força
ATRIBUTO S
Dire ção:
FÍSICO S
Conce ito: Agil
idade
Iniciativa: Re s il
iência
Ve locidade : Caris m a
O utros :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
M ENTAIS
________________________________________ Pe rce pção
________________________________________
________________________________________ Pe rs picácia
APTIDÕES
TALENTO S CO NH ECIM ENTO S
H ISTÓRICO E IDO LO N
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO CO NSCIÊNCIA
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO E SPÍRITO
AEGIS
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO PERSEVERANÇA
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO G LADIUS
-0 -½ -1 -2 -4 S EM AÇÃO
Atributos : 4/2+ 1 (m áx. 6), Aptidõe s : 18/12+ 10 (m áx. 5), Es pe cial
iz açõe s : 2/0+ 1, H is tórico: 10, Eidol
on: 5, Aprim oram e ntos : 10 (3/1/*/1/2)
O UTRAS CARACTERÍSTICAS D ADO S DO PERSO NAGEM
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO D ESCRIÇÃO
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO Se xo:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO Raça:
Altura:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO
Olh os :
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO Cabe l os :
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO Nas cim e nto:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO O utros:_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _______________________________
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _______________________________
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_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OOOOO
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O UTRAS APTIDÕES _______________________________
BACK GRO UND
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E XPERIÊNCIA _______________________________
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G ANH A G ASTA _______________________________
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O UTRAS INFO RM AÇÕES _______________________________
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LÍNGUAS FALADAS
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ARM AS
NO M E D IF. D ANO O UTRAS INFO RM AÇÕES
O UTRO S D ADO S
O UTRO S D ADO S