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Notas de Aula
Paula Bamberg
Dep.to de Engenharia de Materiais e Construção
Escola de Engenharia
Universidade Federal de Minas Gerais
Colaboração: Ismael
Francisco de Sales
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1. SUMÁRIO
2. MATERIAIS ......................................................................................................................................3
2.1. Lista de materiais ....................................................................................................................3
2.2. Colocação do papel .................................................................................................................4
2.3. Postura ao desenhar ...............................................................................................................5
2.4. Lápis e lapiseiras .....................................................................................................................6
2.5. Iluminação ..............................................................................................................................7
2.6. Régua graduada e escalímetro ................................................................................................7
2.7. Esquadros ...............................................................................................................................8
2.8. Compasso ...............................................................................................................................8
3. NORMAS DE DESENHO TÉCNICO .....................................................................................................9
3.1. Lista de Normas ABNT para Desenho Técnico ..........................................................................9
3.2. Formatos (NBR 10068:1987)....................................................................................................9
3.3. Dobramento das folhas (NBR 13142: 1999) ........................................................................... 11
3.4. Conteúdo da Folha de Desenho (NBR 10 582:1988) ............................................................... 13
3.5. Tipos de linhas (NBR 8403:1984) ........................................................................................... 15
4. ESCALAS NUMÉRICAS E GRÁFICAS .................................................................................................20
4.1. Introdução ............................................................................................................................ 20
5. PROJEÇÕES ...................................................................................................................................22
5.1. Introdução ............................................................................................................................ 22
5.2. Projeções cônicas .................................................................................................................. 22
5.3. Projeções cilíndricas .............................................................................................................. 23
5.4. Resumindo... ......................................................................................................................... 24
5.5. Projeção Oblíqua Cilíndrica....................................................................................................24
6. GEOMETRIA DESCRITIVA ............................................................................................................... 25
6.1. Conceito ................................................................................................................................ 25
6.2. Importância........................................................................................................................... 25
6.3. Fundamentos de Geometria Descritiva .................................................................................. 25
6.4. Método da dupla projeção ortogonal .................................................................................... 26
6.5. Projeção Cotada .................................................................................................................... 27
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6.6. Épura ....................................................................................................................................27
6.7. Retas notáveis ....................................................................................................................... 29
7.VISTAS ORTOGRÁFICAS .................................................................................................................. 32
7.1. Introdução ............................................................................................................................ 32
7.2. Vistas ortográficas principais .................................................................................................32
7.3. As seis vistas principais .......................................................................................................... 33
7.4. Classificação de superfícies....................................................................................................34
7.5. Escolha das vistas .................................................................................................................. 37
8. COTAGEM .....................................................................................................................................38
8.1. Princípios .............................................................................................................................. 38
8.2. Cotagem de desenhos em perspectiva .................................................................................. 41
9. VISTAS ORTOGRÁFICAS E SECIONAIS ............................................................................................. 42
9.1. Tipos de corte ....................................................................................................................... 48
10. PERSPECTIVAS ............................................................................................................................. 51
10.1. Perspectiva axonométrica ...................................................................................................51
10.2. Perspectiva isométrica ........................................................................................................ 52
10.3. Perspectiva isométrica simplificada ..................................................................................... 53
10.4. Linhas isométricas e não-isométricas................................................................................... 54
10.5. Traçado de círculos em perspectiva isométrica ....................................................................54
10.6. Perspectivas Cônicas ........................................................................................................... 56
10.7. Perspectiva cavaleira ........................................................................................................... 58
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................60
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.
2. MATERIAIS
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2.2. Colocação do papel
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2.3. Postura ao desenhar
Devem-se tomar cuidados com a postura do corpo, bem como evitar posições que
comprometam a coluna vertebral, os olhos e ainda priorizem maior agilidade no trabalho.
Recomendações:
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2.4. Lápis e lapiseiras
Os diâmetros podem variar entre: 0,5 mm nas graduações 2B, B, HB, F, H, 2H e 3H; 0,7 mm e
0,9 mm nas graduações 2B, B e HB; 1,2 e 1,6 mm na graduação B. As propriedades de cada
tipo de grafite variam de acordo com a Figura, portanto, cabe a cada situação a escolha do
material.
Por "H" entende-se "Hard" - uma mina dura. Tem traço fino e preciso, tonalidade clara
e é destinado para os desenhos técnicos e para o uso em papel vegetal ou polyester.
Não é indicado para desenhos finais, nem que seja usado pressionando-o fortemente
contra o papel porque provoca sulcos.
Por "B" entende-se "Black" - Apresenta traço grosso, escuro e bem macio, e é indicado
para os desenhos artísticos, sombreados, esboços em geral e detalhes finais. É
facilmente apagável, mas tende a borrar o papel se submetido a muito manuseio ou
contato com a mão e régua.
Por "HB" entende-se "Hard/Brand"- uma mina de dureza média. Possibilita traço médio,
relativamente escuro e macio, e são ideais para a escrita e o desenho na fase escolar.
O tipo de grafite utilizado também dependerá da preferência pessoal. Os lápis devem estar
sempre bem apontados.
Fonte: www.faber-castell.com.br
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2.5. Iluminação
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2.7. Esquadros
Os esquadros são usados em pares de 45º e 30º / 60º. Combinações desses pares permitem
obtenção de vários outros ângulos, como demonstrado na Figura 7.
2.8. Compasso
Serve para traçar circunferências ou arcos de circunferência de quaisquer raios. Sua
utilização se dá conforme ilustrado abaixo.
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.
Do formato básico, designado por A0 (A zero), deriva-se a série "A" pela bipartição ou
pela duplicação sucessiva;
O original deve ser executado em menor formato possível, desde que não prejudique
a sua clareza;
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A legenda deve estar dentro do quadro para desenho a identificação do desenho
(título, autor, número de registro, origem, revisão, etc;
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Figura 10: Colocação da Legenda na folha.
Fonte: ABNT NBR 10068:1987. (Adaptado)
As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda (NBR 10582); O
dobramento deve ser feito a partir do lado direito, em dobras verticais;
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Figura 11: Dobramento de Formato A0.
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Figura 13: Dobramento de Formato A2.
A NBR 10582 fixa as condições exigíveis para a localização e disposição do espaço para
desenho, espaço para texto e espaço para legenda, e respectivos conteúdos, nas falhas de
desenhos técnicos.
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Figura 15: Disposição do Espaço para Desenho.
O Texto contém:
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Legenda:
A legenda é usada para informação, indicação e identificação do desenho e deve ser traçada
conforme a NBR 10068.
Designação da empresa;
Projetista, desenhista ou outro, responsável pelo conteúdo do desenho;
Local, data e assinatura;
Nome e localização do projeto;
Conteúdo do desenho;
Escala (conforme NBR 8196);
Número do desenho;
Designação da revisão;
Indicação do método de projeção (conforme NBR 10067);
Unidade métrica utilizada no desenho.
Linhas representam as partes do objeto vistas da posição ocupada pelo observador. São
desenhadas grossas quando representam arestas e contornos visíveis e, finas quando
representam linhas de cota e hachuras.
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Linhas tracejadas:
Representam as partes do objeto que não podem ser vistas da posição ocupada pelo
observador, porque estão ocultas pelas partes que lhe ficam à frente. É importante que a
linha tracejada seja começada e terminada corretamente, conforme a Figura. Na prática, as
linhas das arestas mais próximas ao observador tem espessura mais grossas em relação às
linhas de arestas mais distantes, proporcionando melhor noção de volumetria ao desenho
da vista (ou fachada).
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Na figura 18 temos representadas:
As larguras das linhas devem escolhidas, conforme o tipo, dimensão, escala e densidade de
linhas no desenho. São usadas 0,13(1); 0,18(1); 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00 mm.
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Figura 19: Traçados corretos e incorretos de Linhas tracejadas em Desenho Técnico.
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Figura 21: Texto em Desenho Técnico.
Tabela 2: Proporções e dimensões de símbolos gráficos referente à Figura 21: Texto em Desenho Técnico.
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4. ESCALAS NUMÉRICAS E GRÁFICAS
4.1. Introdução
Escala = D/R
A maçaneta de uma porta pode ser representada no seu tamanho verdadeiro. Por outro
lado a representação de uma peça de um relógio de pulso e da planta de uma cidade devem
ser representadas em escala (Figura 23).
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Na Arquitetura e Engenharia Civil, as escalas são, em geral, 1:50, 1:100, 1:200, 1:500, 1:1000,
1:2000...1:10000, 1:100000... que são Escalas numéricas (representação numérica). Neste
caso, quanto maior o valor do denominador (50, 100, 500...) menor será o desenho.
Escalas gráficas também são muito utilizadas em mapas. São bastante úteis, pois permitem
realizar as transformações de dimensões gráficas em dimensões reais sem a necessidade de
cálculos e ainda a reprodução de projetos em tamanhos variados sem perda de informações
métricas.
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5. PROJEÇÕES
5.1. Introdução
O Engenheiro Civil tem como função projetar e desenvolver estruturas e dirigir a sua
construção. Portanto, ao planejar uma ponte, um viaduto, um edifício, uma obra portuária,
uma barragem, etc. o Engenheiro Civil tem necessidade de mostrar, com exatidão, a
aparência final – o ASPECTO – dessas obras, tanto para o próprio como para uso de seus
clientes, frequentemente leigos.
Depois de concebida a sua obra, o Engenheiro Civil precisa transmitir aos Engenheiros de
Execução, aos Auxiliares de Engenheiro, aos Mestres de Obra e Operários especializados, a
FORMA, o TAMANHO e a POSIÇÃO RELATIVA dessas obras, bem como o modo indicado para
executá-las. Por outro lado, estes últimos precisam compreender as ideias transmitidas pelo
primeiro. Em virtude dessa exigência, a expressão gráfica é o método fundamental de
comunicação entre os profissionais. A linguagem verbal é utilizada apenas como um
complemento, sob a forma de anotações e especificações.
A expressão gráfica se dá através das PROJEÇÕES, isto é, pelo processo de formação de uma
imagem mediante raios de visão levados numa direção particular, desde o objeto até o plano
final de imagem.
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Na Figura 27, vemos uma pessoa observando um objeto através de uma argolinha. Atrás
deste objeto está posicionado um anteparo. O observador pinta no anteparo os pontos onde
seus raios visuais encontram este anteparo. Ligando todos os pontos obtidos, o observador
consegue desenhar no anteparo uma figura plana que reproduz o ASPECTO do objeto como
ele é visto pelo observador. A figura desenhada no anteparo é chamada em Geometria de
Projeção Cônica. Em Desenho Técnico é conhecida como Perspectiva Cônica do objeto.
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Quando essa direção é perpendicular ao anteparo, temos a Projeção Cilíndrica Ortogonal,
ou apenas Projeção Ortogonal.
5.4. Resumindo...
Projeção Cilíndrica Ortogonal:
Centro de projeção no infinito;
Raios de projeção paralelos entre si e perpendiculares ao plano de projeção;
As medidas paralelas ao plano de projeção permanecem em verdadeira grandeza.
Projeção Cilíndrica Oblíqua:
Centro de projeção no infinito;
Raios de projeção paralelos entre si e oblíquos ao plano de projeção;
As medidas podem ser tomadas em verdadeira grandeza, reduzidas ou ampliadas;
Projeção Cônica:
Centro de projeção contido no espaço finito;
Raios de projeção divergentes do observador;
As medidas tomadas em verdadeira grandeza são aquelas que interceptam o anteparo.
As demais sofrem redução ou ampliação
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.
6. GEOMETRIA DESCRITIVA
6.1. Conceito
6.2. Importância
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Em Geometria Descritiva esta posição é estabelecida através dos métodos de representação,
dos quais os mais importantes são:
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A figura a seguir representa a projeção do triângulo ABC aos planos horizontal e vertical de
projeção:
6.6. Épura
Para que se possa passar a figura do espaço para o plano, efetua-se o rebatimento (rotação
90º em torno de π1π2), do plano horizontal π1 (PH) sobre o vertical π2 (PV), de tal maneira
que o semi-plano H.P. coincida com V.S. e o H.A. com o V.I.
Após o rebatimento do Plano Horizontal (PH) sobre o Plano Vertical (PV), obtém-se a épura.
A figura a seguir representa as projeções do triângulo ABC e a épura do triângulo ABC:
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Figura 33: Épura nos planos Vertical e Horizontal.
Fonte: www.faac.unesp.br
Numa épura, as duas projeções de um mesmo ponto determinam uma reta perpendicular à
linha de terra. A reta mencionada chama-se linha de chamada do ponto.
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6.7. Retas notáveis
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6.8. Resumindo...
Reta de Topo:
Paralela ao plano horizontal;
Perpendicular ao plano vertical;
Projeção horizontal perpendicular à linha de terra;
Projeção vertical reduzida a um ponto;
Um segmento dessa reta tem sua Verdadeira Grandeza (V.G.) na projeção horizontal;
Reta horizontal:
Paralela ao plano horizontal;
Oblíqua ao plano vertical;
Projeção vertical paralela à linha de terra;
Projeção horizontal oblíqua à linha de terra;
Um segmento dessa reta tem sua Verdadeira Grandeza na projeção horizontal. A
projeção vertical é mais curta do que o segmento no espaço;
Reta Vertical:
Reta Frontal:
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Reta Fronto-horizontal:
Reta de Perfil:
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7. VISTAS ORTOGRÁFICAS
7.1. Introdução
Vimos anteriormente que nas representações em desenho técnico uma só projeção não é
suficiente para se determinar a posição de um objeto no espaço. Para solucionar esse
problema, utilizamos o Método da Dupla Projeção Ortogonal de Gaspar Monge. Mas, na
maioria das vezes necessitamos de mais de um plano de projeção, além dos utilizados pelo
Método de Monge. Nestes casos passamos a utilizar um 3º plano denominado plano de
perfil.
Observando as figuras abaixo, notamos que as projeções vertical e horizontal dos dois
objetos são idênticas, sendo necessário projetar os objetos no plano de perfil para que se
perceba a diferença entre eles.
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A projeção de um objeto sobre um plano vertical mostra a sua forma quando visto de
frente, com sua largura e altura, mas não revela sua profundidade;
A projeção de um objeto sobre um plano horizontal mostra a sua forma quando visto de
cima e revelará a largura e a profundidade;
A projeção de um objeto sobre um plano de perfil mostra a sua forma quando visto de
lado com a verdadeira grandeza de altura e profundidade do objeto.
Um objeto pode ser cercado por um conjunto de seis planos, cada um em ângulo reto com
os quatro planos que lhe são adjacentes (veja a figura abaixo). Sobre esses planos podem-se
obter vistas do objeto, segundo for observado de frente, de cima, da esquerda, da direita, de
baixo e de trás. A estas vistas chamamos:
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Veja as ilustrações a seguir:
Qualquer objeto, dependendo de sua forma e posição no espaço, pode ou não apresentar
faces paralelas ou perpendiculares aos planos de projeção.
As faces são classificadas segundo sua relação espacial com os planos de projeção. Se as
faces são paralelas aos planos de projeção, diz-se que elas são horizontal, frontal e de perfil.
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Quando uma superfície é inclinada em relação a dois dos planos de projeção, mas
perpendicular ao terceiro, diz-se que ela é auxiliar ou uma face de projeção acumulada.
Se a superfície forma ângulos com todos os três planos, diz-se que ela é oblíqua.
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Figura 42: Desenhando vistas de objetos.
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7.5. Escolha das vistas
Nos trabalhos práticos, é de grande importância a escolha do número e disposição das vistas
que melhor representam a forma do objeto.
Algumas vezes bastam duas projeções, por outro lado, há objetos que precisam mais de três
projeções para a sua representação adequada. Na maioria dos casos, as três vistas principais
são suficientes.
Em geral, preferir-se-á a vista lateral que contiver menor número de linhas ocultas.
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8. COTAGEM
8.1. Princípios
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Os eixos de simetria e as linhas do contorno não devem nunca ser usados como linhas de
cota, embora podem ser usados como linhas de extensão.
Evita-se cotar arestas tracejadas.
Evita-se cotar em áreas hachuradas. Caso aconteça, deve-se interromper a hachura no
momento da cota.
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Figura 46: Cotagem simples e cotagem por elemento comum combinadas.
Observação: Para a cotagem de diâmetros e raios deverá ser utilizada uma das formas
apresentadas.
seja comum.
5. Deve-se evitar a cotagem de arestas e contornos não visíveis.
6. A cotagem de elementos com eqüidistância linear pode ser racionalizada.
7. A racionalização pode ser aplicada também a espaçamentos angulares.
8. Em caso de relativa quantidade de espaçamentos iguais, em que se justifique a aplicação
de uma ruptura, a cotagem deverá ser feita conforme o exemplo. O primeiro
espaçamento poderá ser cotado visando evitar duplicidade de interpretação.
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9. As linhas de chamada devem terminar em situação oblíqua à linha de cota com um
ponto quando inserida no objeto a que se refere; ou com uma seta quando toca a
aresta ou contorno da forma.
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9. VISTAS ORTOGRÁFICAS E SECIONAIS
Em tais casos, para auxiliar a descrição do objeto, desenham-se uma ou mais vistas que
mostram esse objeto com se uma parte do objeto próxima ao observador, separada por
planos de corte, tivesse sido retirada, revelando sua parte interna.
Corte: registra tanto a interseção do plano secante com o objeto como a projeção da
parte deste situada além daquele plano.
Seção: registra somente a interseção do plano secante com o objeto.
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Figura 51: Corte e Seção de uma peça.
Figura 52: Corte em peças mecânicas expostas no segundo andar do Bloco 1 da Escola de Engenharia.
Uma vista secional deve mostrar quais as partes do objeto que são de material sólido e quais
os vazios. Isto é feito pelo uso de linhas paralelas chamadas “hachuras”. As hachuras são
desenhadas no objeto na interseção do plano de corte com a sua parte sólida. O
espaçamento entre as hachuras deverá variar com o tamanho da área a ser hachurada e
escala do desenho. Quando a área a ser hachurada for muito grande podem-se colocar as
hachuras acompanhando o contorno do objeto. A representação geral de qualquer material
é feita pela Figura 54 cujas linhas são paralelas entre si. Quando as dimensões da peça são
muito pequenas, pode-se proceder às hachuras sólidas, que consistem no completo
preenchimento da superfície.
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Figura 53: Hachuras em Desenho Técnico: Correto X Errado. Fonte: RIBEIRO. Adaptado
Figura 55: Interrupção de hachura em planta residencial (note o contorno em BANHO e BANHEIRA).
As hachuras em uma mesma peça são feitas sempre na mesma direção, ao passo que as
hachuras em uma peça composta (soldada, rebitada ou colada) são feitas em direções
diferentes para cada componente (Figura 56).
Os contornos das superfícies em corte devem ser representados por linhas de traço contínuo
grosso.
Desenho Projetivo Para Engenharia – Notas de Aula – Paula Bamberg - DEMC/UFMG 44
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O lugar a partir do qual o corte foi tomado deve ser identificado no desenho por meio de
planos de corte (representado por linhas traço-ponto), setas direcionais e letras.
Figura 56: Representação de hachuras em peça composta (diferentes inclinações), inclusive representação de
corte de parafusos.
Os planos de corte devem passar, preferivelmente pelos eixos de simetria, quando possível.
Veja a figura a seguir:
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Figura 57: Corte Total em Peça.
Fonte: ROSADO, 2005. Adaptado
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Figura 59: Corte Residencial
Fonte: Resende & Gransotto, 2007.
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Figura 60: Corte Residencial.
Fonte: Resende & Gransotto, 2007.
Corte total
Um corte total é aquele em que o plano de corte atravessa totalmente o objeto. O plano de
corte pode atravessar diretamente ou mudar de direção para que possam atravessar partes
essenciais a serem mostradas. As linhas tracejadas podem ser usadas se forem necessárias
para maior clareza ou para auxiliar no dimensionamento (Figura 61).
Meio corte
É uma vista utilizada, às vezes, no desenho de objetos simétricos nos quais uma metade é
desenhada em corte e a outra em vista convencional. Imagina-se que o plano de corte vá
somente até o centro e então, para frente (Figura 62).
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Um meio corte tem a vantagem de indicar em uma só vista, tanto a parte interna como a
externa do objeto sem usar linhas tracejadas, ao mesmo tempo evita a necessidade de se
desenhar uma terceira vista. Em peças com a linha de simetria vertical, o meio-corte é
representado à direita da linha de simetria, de acordo com a NBR 10067. Por sua vez, peças
com linha de simetria horizontal, o meio-corte é representado na parte inferior da linha de
simetria.
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Figura 63: Meio corte.
Fonte: FRENCH, 1995.
Corte parcial
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10. PERSPECTIVAS
Partindo desta posição, incline-se o cubo para frente (eixo de rotação ao perfil) em ângulo
menor que 90º. Três faces estarão visíveis na vista de frente.
Pode haver um número infinito de posições axonométricas, dependendo dos ângulos nos
quais o cubo é girado. Somente algumas destas posições são usadas para desenho. A posição
mais simples é a isométrica, na qual as três faces sofrem igual redução.
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Figura 65: Giro em faces retas.
Se o cubo da Figura sofrer uma rotação de 45º em torno de um eixo vertical, como é
mostrado em (b), e depois for inclinado para frente, como e, (c), até que a redução da aresta
RU for igual à das arestas RS e RT a vista de frente do cubo nesta posição será denominada
“perspectiva isométrica” (o cubo foi inclinado para frente até que sua diagonal que passa
por R ficasse perpendicular ao plano vertical. Isto faz com que a face superior se incline
aproximadamente 35º16’)
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Figura 67: Perspectiva Isométrica.
ROSADO, 2005
As projeções das três arestas, RS, RT e RU, perpendiculares entre si, que se encontram no
vértice frontal R, formam entre si ângulos iguais de 120º, e são chamadas “eixos
isométricos”.
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10.4. Linhas isométricas e não-isométricas
As arestas cujas projeções são paralelas a um dos eixos isométricos são denominadas “linhas
isométricas”. Quando suas projeções não são paralelas a nenhum dos eixos isométricos são
denominadas “linhas não-isométricas”.
Figura 70: Linhas isométricas e não isométricas: Sapata de concreto armado (ESQUERDA) e ligação em
estrutura de madeira para cobertura (direita).
10.5. Traçado de círculos em perspectiva isométrica
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Figura 71: Desenho de círculos em Desenho Técnico.
Fonte: VIEIRA, 2007.
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Figura 73: Desenhando em perspectiva isométrica.
Na perspectiva isométrica os raios visuais provêm do infinito. No entanto, isso nem sempre
acontece (ou dificilmente acontece). Neste caso, tem-se uma perspectiva cônica, em que os
raios partem de um centro óptico “O” e perfazem direções não-paralelas como na Figura 74.
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Figura 74: Raios visuais em Perspectiva Cônica.
Fonte: VIEIRA, 1997.
Os pontos de fuga podem se situar internamente aos objetos, como é o caso abaixo, entre
outros como o interior de uma sala, a vista de uma rua...
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Figura 76: Ponto de Fuga interno em fotografia do Bloco 1 da Escola de Engenharia.
A perspectiva cavaleira começa a ser desenhada sobre três eixos: um vertical, um horizontal
e um obliquo em relação à horizontal formando ângulos de 30º, 45º ou 60º. Na prática, a
mais usada é a perspectiva a 45º.
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Figura 77: Perspectiva Cavaleira
A vantagem do emprego desta perspectiva está nos objetos nos quais a face anterior, a que
colocamos paralela ao quadro, é a de maior dimensão, a mais irregular ou a mais importante
AM detalhes e quando contém circunferências ou curvas especiais, a fim de ser aproveitada
a reprodução real exata no desenho.
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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1994. 4p.
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Rio de Janeiro, 1984. 5p.
ABNT NBR 10068/87: Folha de Desenho – Leiaute e dimensões. Rio de Janeiro, 1987. 4p.
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1987. 13p.
ABNT NBR 10 582/88: Apresentação da Folha para Desenho Técnico. Rio de Janeiro, 1988. 4p.
ABNT NBR 12298/95: Representação de área de corte por meio de hachuras. Rio de Janeiro,
1993. 3p.
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MONTENEGRO, G.A.: Geometria Descritiva. São Paulo: Ed. Edgard Blucher Ltda, 1991. V.1.
176p.
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Edição – Editora LTC. São Paulo/SP. 496p.
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