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e do Sinal
Teoria dos Circuitos e do Sinal
n Docente
n Luís Filipe Carvalho Simões
n Gabinete
n 15
n E-mail
n lfcsimoes@estv..ipv
lfcsimoes@estv ipv..pt
n Página pessoal
n www..estv
www estv..ipv
ipv..pt/paginaspessoais/lfcsimoes
n Aulas teóricas
n 2 horas semanais (1+1)
n Aulas Teórico
Teórico--Práticas
n 3 horas semanais (2+1)
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
9 Teor Circ Sinal
8
9:30 T
10:00
10:30 Teor Circ Sinal
LMic
11:00 TP2
n Época de Recurso
n Uma prova escrita de exame
exame..
n Poderão participar na época de recurso os alunos que não
obtiverem aprovação na época normal ou os que, tendo obtido
aprovação na época normal, pretendam obter melhoria de
classificação..
classificação
1º Semestre
Início Fim
• Circuito
• Colónia de bactérias
• Bolsa
• Corpo humano
n Sinais contínuos
Tempo contínuo t
n Sinais discretos
Tempo discreto k
x[k]= x[k+n
x[k+n..N]
n Degrau unitário
Este sinal é definido por
por::
1, t>
t>0
0 1, k>=
k>=0
0
u(t)= u[k]=
0, t<
t<0
0 0, k<
k<0
0
u(t) u[K]
1 1
t k
Características:
δ(0) à ∞
δ(t) δ(t) = 0, t ≠0
+• δ(t)
•δ(t) dt = 1
-•
1 δ[k]
n translação temporal
n inversão temporal
n escalonamento temporal
Transformações na variável independente
x(t)
n translação temporal
t
n inversão temporal
t0
Considerando-se um sinal x(t), uma representação
n translação temporal deste sinal deslocado no tempo será um novo sinal
x1(t) que se relaciona com o anterior por:
x1(t)=x(t-t0).
n inversão temporal
t
n translação temporal
Para t0>0 ocorre um atraso no sinal (sinal
deslocado para a direita num sistema de eixos).
x1(t)=x(t-t0)
n inversão temporal
n escalonamento temporal
t0 t
Para t0<0 o sinal aparece adiantado (sinal
deslocado para a esquerda).
x2(t)=x(t-t0)
t0 t
Transformações na variável independente
n translação temporal
n inversão temporal
n escalonamento temporal
x(t)
n translação temporal
t
n inversão temporal
n inversão temporal
n escalonamento temporal
x(t)
n translação temporal
t
n inversão temporal
t
Para |K|>1, x(Kt) representará uma versão
n translação temporal compactada de x(t) (o sinal existe num intervalo
de tempo mais reduzido).
x1(t)=x(Kt)
n inversão temporal
n escalonamento temporal
t
Para |K|<1, x(Kt) representará uma versão
expandida de x(t) (o sinal existe num maior
intervalo de tempo). x2(t)=x(Kt)
n translação temporal
n inversão temporal
n escalonamento temporal
n Sistema Contínuo
n Sistema Discreto
n Sistema Analógico
n Sistema Digital
n Sistema Analógico
x(t) y(t)
n Sistema Digital
n Sistema Digital
4.5 4.5
4 4
3.5 3.5
3 3
2.5
2
x(t) 2.5
2 y(t)
1.5 1.5
1 1
0.5 0.5
x x
-4.5 -4 -3.5 -3 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5
-0.5
-1
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
-0.5
-1
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
-1.5 -1.5
-2 -2
-2.5 -2.5
-3 -3
-3.5 -3.5
4 4
3.5
3 a.x(t)
3.5
3
a.y(t)
2.5 2.5
2 2
1.5 1.5
1 1
0.5 0.5
-0.5
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
x
-0.5
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
x
-1 -1
-1.5 -1.5
-2 -2
-2.5 -2.5
-3 -3
-3.5
ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal -3.5
-4 -4
Sistemas
n Um sistema diz
diz--se aditivo se para quaisquer dois sinais de
entrada x1(t) e x2(t), a resposta à soma das entradas 4.5
f(x) f(x)=1
4.5
f(x) f(x)=x
3.5 3.5
3 3
x1(t) y1(t)
2.5 2.5
2 2
1.5 1.5
1 1
0.5 0.5
-0.5
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
x
-0.5
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
x
-1 -1
-1.5 -1.5
1.5 x2(t) 2
1.5 y2(t)
1 1
0.5 0.5
x x
-4.5 -4 -3.5 -3 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5
-0.5
-1
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
-0.5
-1
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
-1.5 -1.5
-2 -2
-2.5 -2.5
-3
-3.5
4
y1(t)+ y2(t)
x1(t)+ x2(t)
3.5
3.5
3
3
2.5
2.5
2
2
1.5
1.5
1
1
0.5
0.5 x
-0.5
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
x
-0.5
-1
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
-1
-1.5
-1.5
-2
-2
-2.5
-2.5
-3
, a resposta
2
1.5
2
1.5
0.5 0.5
-4.5 -4 -3.5 -3
Sistema
-2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
x
-4.5 -4 -3.5 -3 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
x
-1 -1
-1.5 -1.5
isoladamente).
isoladamente)x (t). y (t) 2 2
1.5
1
2 1.5
1
2
0.5 0.5
x x
-4.5 -4 -3.5 -3 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5
-0.5
-1
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
-0.5
-1
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
-1.5 -1.5
-2 -2
-2.5 -2.5
-3
f(x) f(x)=(1/2)+4*sin(2x)
f(x) f(x)=(1/2)x+(4)sin(2x)*sin(8x)
4.5
4.5
4
4
3.5
3.5
3
3
2.5
2.5
2
2
1.5
1.5
1
1
0.5
0.5
Sistema
x
x
-4.5 -4 -3.5 -3 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
-4.5 -4 -3.5 -3 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
-0.5
-0.5
-1
-1
-1.5
-1.5
-2
-2
-2.5
-2.5
-3
-3
-3.5
-3.5
-4
-4
-4.5
-4.5
Sistema
t t
Sistema
t
ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Sistemas com e sem Memória
x(t) y(t)
Sistema
t t
x(t) y(t)
B1 B2
Sistema1
x(t) y(t)
B1 B2
Instável
Sistema2
Sistema1 Sistema2
f(t) =x(t)
O Sistema2 é inverso do Sistema1
ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Sumário
n Definição de Sinal
n Definição de Sistema (Circuito)
n Caracterização de sinais
sinais::
n Contínuos/Discretos
n Periódicos/Aperiódicos
n Analógicos/Digitais
n Transformações na variável independente
independente::
n Translacção temporal
n Escalonamento temporal
n Inversão temporal
n Sistemas
n Contínuos/Discretos
n Analógicos/Digitais
n Lineares/Não lineares
n Variantes/Invariantes no tempo
n Com/Sem memória
n Causais e não causais
n Estáveis/Instáveis
n Inversos
2 f(x)
x(t) f(x)=sin(x) 2 f(x) f(x)=sqrt(ln(sin(x)/2)*cos(sin(x))+tanh(pi/sin(x)))
1.8
1.6
1.8
1.6
y(t)
1.4 1.4
1.2 1.2
1 1
0.8 0.8
0.6 0.6
0.4 0.4
-6 -5 -4 -3 -2 -1
0.2
1 2 3 4 5 6 7 8 9
x Sistema -6 -5 -4 -3 -2 -1
0.2
1 2 3 4 5 6 7 8 9
x
-0.2 -0.2
-0.4 -0.4
-0.6 -0.6
-1 -1
-1.2 -1.2
-1.4
-1.6
-1.8
2 x(t ) -1.4
-1.6
-1.8
y(t )
y(t ) f (t )
dy(t )
B = f (t )
f (t ) dt
Componente diferencial (2ª ordem)
Ky(t ) = f (t )
Componente diferencial (1ª ordem) d 2y(t )
Relação linear M 2
= f (t )
ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Componente diferencial de ordem 0 dt
Exemplo de Descrição Matemática de Sistemas
d 2θ(t ) d θ(t )
J 2
+B + K θ(t) = T (t)
dt dt
Componente diferencial
(1ª ordem)
ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Exemplo de Descrição Matemática de Sistemas
n Sistema electromecânico
n Uma vasta variedade de sistemas electromecânicos convertem
sinais eléctricos em movimento mecânico e vice
vice--versa
versa..
d 2θ dθ
J 2 +B = KT i(t )
dt dt
Componente diferencial
(1ª ordem)
ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Exemplo de Descrição Matemática de Sistemas
n No curso de Eng
Eng.. Electrotécnica serão naturalmente mais comuns
os sistemas eléctricos
eléctricos..
dvC (t )
iC (t ) = C
dt
iR (t ) = iC (t ) ⇔
(D N
)
+ aN − 1 D N − 1 + ... + a1D + a0 y(t ) = (bM D M + bM − 1D M − 1 + ... + b1D + b0)x(t )
Derivadas de várias ordens da saída y(t) Derivadas de várias ordens da entrada x(t)
(até à ordem N) (até à ordem M)
ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Equações diferenciais lineares de coeficientes constantes – forma geral
(D N
)
+ aN − 1 DN − 1 + ... + a1 D + a0 y(t ) = (bM DM + bM − 1 DM − 1 + ... + b1 D + b0 ) x(t )
Q(D) P(D)
n Com as seguintes atribuições polinomiais
polinomiais::
Q(D) = D N + aN − 1D N − 1 + ... + a1 D + a0
P(D) = bM D M + bM − 1 DM − 1 + ... + b1 D + b0
Sistema
n O primeiro passo na análise de um
sistema é determinar a equação
diferencial que rege o seu
comportamento
d N y(t ) d N − 1 y(t ) dy(t ) d M x(t ) d M − 1 x(t ) dx(t )
N
+ aN − 1 N −1
+ ... + a1 + a0 y(t) = bM M
+ bM − 1 M −1
+ ... + b1 + b0 x(t )
dt dt dt dt dt dt
n Para simplificação da notação,
passa-se a equação diferencial para
o operador D
(D N
)
+ aN − 1 DN − 1 + ... + a1 D + a0 y(t ) = (bM DM + bM − 1 DM − 1 + ... + b1 D + b0 ) x(t )
Q(D).y(t ) = P(D).x(t )
n a resposta a entrada
entrada--nula
nula:: resulta apenas das
condições iniciais em t=
t=00 com o sinal de entrada x(t)=
x(t)=00
para t≥0 (devida a propriedades internas do sistema
como seja a existência de armazenamento de energia –
bobinas e condensadores em circuitos eléctricos, molas
em sistemas mecânicos, etc)
n a resposta a estado
estado--nulo
nulo:: resulta apenas da entrada
x(t) para condições iniciais nulas em t=
t=00.
x(t) y(t)
Sistema
Resposta a entrada-nula
x(t) y(t)
Sistema
Resposta a estado-nulo
x(t) y(t)
Sistema
(D N
)
+ aN − 1 DN −1 + ... + a1 D + a0 y(t) = (bM DM + bM −1 DM − 1 + ... + b1 D + b0 )x(t )
Sistema
Q( D ) ⋅ y( t ) = P( D ) ⋅ 0 ⇔
(D N
)
+ aN − 1D N −1 + ... + a1 D + a0 y0 (t ) = 0
Q( D ) ⋅ y0 (t ) = 0 ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Resposta a entrada-
entrada-nula y0(t)
Sistema de 1ª ordem
(D N
)
+ aN − 1 DN − 1 + ... + a1 D + a0 y(t) = (bM D M + bM − 1 D M − 1 + ... + b1 D + b0 )x(t)
Sistema de 1ª ordem: =0
( D + a0 ) y(t ) = (bM DM + bM −1D M −1 + ... + b1D + b0 )x(t )
dy0 ( t )
= −a0y0 (t )
dt
y0 (t ) = ce λt
Exponencial genérica
λ<0
Sistema
1ª ordem y0 (t ) = ceλt
y0 (t ) = ce λt
d
dt
( ce λt ) = − a0ce λt
⇔ c λe λt = − a0ce λt
⇒ λ = − a0
Então, a solução de
(D + a0 )y0 (t ) = 0
y0 (t ) = ce − a0t
É de notar que c é uma constante arbitrária; a solução na
expressão anterior verifica a equação para qualquer valor de c.
Consequentemente há uma infinidade de soluções possíveis
para a equação.
Sistema
1ª ordem y0 (t ) = ceλt
dy ( t )
+ 2 y ( t ) = 5 x(t )
dt
Recorrendo ao uso do operador D.
( D + 2 ) y ( t ) = 5 x(t )
Como se procura a resposta a entrada-
nula, anula-se a entrada x(t)
( D + 2 ) y0 ( t ) = 0
Como já se verificou que um sistema
descrito por (D + a0 )y0 (t ) = 0
y0 ( t ) = ce−2t apresenta uma − a0t
resposta com a
forma: y0 (t ) = ce
Sistema
1ª ordem y0 ( t ) = ce−2t
Sistema
x(t) y0(t)
Sistema
x(t) y0(t)
Sistema
Recapitulando:
Um sistema de 1ª ordem descrito por uma equação diferencial na
forma:
(D + a0 )y0 (t ) = 0
y0 (t ) = ce− a0t
dvC (t )
i(t ) = C
dt
v s (t ) − vC (t ) dvC (t )
=C ⇔
R dt
Dado que Vs = x(t) e que Vc = y(t),
dvC (t ) 1 1
+ vC (t ) = vs (t ) a equação tem uma descrição genérica:
dt RC RC dy(t )
+ ay(t ) = bx(t )
Logo a resposta a entrada nula será dt
dada por: −
1
t onde a=1/RC e b=1/RC
y0 (t ) = ce RC
(D N
+ aN −1D N −1 + ... + a D + a ) y (t ) = (b D
1 0 0 M
M
+ bM −1D M −1 + ... + b1D + b0 ) ⋅ 0
(D
+ aN −1D N −1 + ... + a1D + a0 y0 (t ) = 0
N
)
A soma pesada de diversas derivadas da resposta devem anular anular--se, pelo que
resposta:: y0 (t ) = ceλt
a função exponencial preenche os requisitos como resposta
(D N
+ aN −1D N −1 + ... + a1D + a0 ce λt = 0 )
c λ N e λt + caN −1λ N −1e λt + ... + ca1λe λt + ca0eλt = 0
c(λ N + aN −1λ N −1 + ... + a1λ + a0 )e λt = 0
Para uma solução não trivial (c=0 seria a solução trivial) teremos que ter:
N −1
O polinómio Q(D) é dado por: Q(D) = D + aN −1D + ... + a1D + a0
N
(λ − λ1) = 0 ∨ (λ − λ2 ) = 0 ∨ ... ∨ (λ − λ N ) = 0
⇔ λ = λ1 ∨ λ = λ2 ∨ ... ∨ λ = λN
e λi t ,(i = 1,2,..., N)
A equação
Q(λ) = 0
é chamada equação característica do sistema.
Na equação
Q(λ) = (λ − λ1 )(λ − λ2 )...(λ − λ N ) = 0
verifica-se claramente que λ1, λ2 ,..., λN são as raízes da equação
característica. Consequentemente são chamadas de raízes características
do sistema. As exponenciais e λi t ,(i = 1,2,..., N ) na resposta a
entrada-nula são chamadas de modos característicos do sistema.
(D N
)
+ aN − 1D N − 1 + ... + a1D + a0 y (t ) = (bM D M + bM − 1DM − 1 + ... + b1D + b0 )x (t )
λ2 + 6λ + 8 = 0 ⇔
−6 ± 62 − 4 ⋅ 1 ⋅ 8
λ= ⇔
2 ⋅1
λ = − 2 V λ = −4
e −2t −4t
f(x)=e^(-2x) f(x)=e^(-4x)
t t
y0 (t ) = c1e−2t + c2e−4t
y0(t ) = e−2t + e −4t ? f(x)=10*e^(-2x)+e^(-4x)
f(x)=e^(-2x)+10*e^(-4x)
f(x)=e^(-2x)+e^(-4x)
dy0 (0)
y0 (0) = 3, = −7
dt
sujeita às restrições:
dy0 (0)
y0 (0) = 3 = −7
dt
dy0 (t )
= −2c1e −2t + −4c2e −4t
dt
Substituindo a forma genérica
nestas restrições.
dy0 (0)
c1e −2 • 0
+ c2e −4 • 0
=3⇔ = (−2)c1e −2 •0 + (−4)c2e −4 •0 = −7 ⇔
dt
c1 + c2 = 3 −2c1 − 4c2 = −7
c1 + c2 = 3
−2c1 − 4c2 = −7
c1 = 5 , c2 = 1
2 2
Assim sendo a resposta a entrada-nula está completamente
determinada e é dada por:
y0(t ) = 5 e−2t + 1 e−4t
2 2 5 f(x) f(x)=(5/2)*e^(-2x)+(1/2)*e^(-4x)
2 2 2
1.5
0.5
x
ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal -1 -0.5 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
-0.5
Raízes múltiplas
λ2 − 4λ + 4 = 0 ⇔
λ=2 V λ =2
Ou seja, para um sistema de segunda ordem não se obtiveram duas
raízes simples, mas sim uma dupla.
e λi t
(
y0(t ) = c1 + c2t + ... + cr t r −1 eλt )
ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Raízes múltiplas
Q(λ) = ( λ − λ1 ) ( λ − λ r +1 ) ... ( λ − λN )
r
( )
y0 (t ) = c1 + c2t + ... + cr t r −1 eλ1t + cr +1eλr +1t + ... + cN eλNt
d 2y0 (t ) dy0 (t )
2
+4 + 40y0 (t ) = 0
dt dt
de forma equivalente usando o operador D,
O polinómio característico é dado por
λ2 + 4λ + 40
sendo a equação característica do sistema:
λ2 + 4λ + 40 = 0 ⇔ −4 ± j12
λ= ⇔
−4 ± 16 − 160 2
λ= ⇔ λ = −2 + j 6 V λ = −2 − j 6
2
−4 ± −144
λ= ⇔
2
Ou seja, as raízes características do sistema são complexas.
ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Raízes complexas
λ = −2 + j 6 V λ = −2 − j 6
A estas raízes características correspondem necessariamente dois
modos característicos:
e(−2 + j 6)t ; e( −2 − j 6)t
A solução do sistema para entrada-nula, pode ser escrita recorrendo
à notação complexa, resultando em:
y0 (t ) = c1e(−2 + j 6)t + c2e(−2 − j 6)t
obtém-se −2t c j θ j 6t c − j θ − j 6t
y0 (t ) = e ( e e + e e )⇔
2 2
c
y0 (t ) = e −2t (e j (θ + 6t ) + e − j (θ+ 6t ) )
2
Utilizando a fórmula de Euler: cos ϕ =
2
(
1 jϕ
e + e− j ϕ ) obtém-se:
−2 t 1 j(θ+ 6t )
y0 (t ) = e c (e + e − j(θ+ 6t ) ) =
2
y0 (t ) = ce −2t cos(θ + 6t )
Quantas constantes ficam por determinar para se ter a resposta completa?
O que é necessário para determinar essas constantes?
ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Resposta a entrada-
entrada-nula para raízes do sistema
complexas
As raízes complexas aparecem em pares conjugados.
y0 (t ) = ceαt cos(β t + θ)
Função da componente real das
raízes características na resposta a
entrada-nula:
e −t
e −t cos(10t )
e −2t
e−2t cos(10t )
e−4t
e −4t cos(10t )
y0 (t ) = ceαt cos(β t + θ)
Função da componente imaginária
das raízes características na
resposta a entrada-nula:
e −2t
e−2t cos(10t )
e −2t cos(20t )
e −2t cos(30t )
y0 (t ) = ce αt cos(βt + θ)
c =1
f(x) f(x)=e^(-2x)cos(10x) α = −2
y0 (t ) β = 10
θ=0
Raízes simples
eλi t ,(i = 1,2,..., N )
λ1, λ2 ,..., λ N
Raízes múltiplas
(multiplicidade r) eλt , teλt , t 2eλt ,..., t r −1eλt
λ λ24
1,4 λ
,...,3
r vezes
Sistema
1ª ordem y0 (t ) = ceλt
?????????????????
Sistema
Sendo a variedade de possibilidades para o sinal de entrada infinita, a
tarefa de conseguir prever a saída parece impossível.
No entanto, a tarefa fica simplificada se interpretarmos o sinal de
entrada como sendo uma combinação de sinais simples.
ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Resposta a estado-
estado-nulo
Neste caso x(t) é expresso como a soma de vários pulsos deslocados no tempo.
Sistema
Sistema linear e invariante no tempo
Sistema
∆τ ∆τ ∆τ ∆τ
t=n∆τ
A largura dos pulsos que aproximam o sinal x(t) é ∆τ.
x(n∆τ)
∆τ ∆τ ∆τ
Apulso =x(n∆τ). ∆τ t=n∆τ
∆τ x(n∆τ)∆τ.δ(t- n∆τ)
∆τ
ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Resposta a estado-
estado-nulo
Um sinal qualquer pode então ser interpretado como uma soma infinita
de impulsos infinitesimalmente próximos.
?????????????
Sistema
•(t) h(t)
Sistema
Esta resposta é válida para t>0. Mas o que acontece para t=0?
•(t) h(t)
Sistema
•(t-τ) h(t-τ)
τ Sistema τ
Sistema
+∞ +∞
+∞ +∞
Sistema
+∞ +∞
x(t ) = ∫
−∞
x(τ)δ(t − τ)d τ ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal y(t ) = ∫
−∞
x(τ)h(t − τ)d τ
Integral de convolução
+∞
y(t ) = ∫ x(τ)h(t − τ)d τ
−∞
+∞
f1 * f2 = ∫ f (τ)f (t − τ)d τ
−∞
1 2
Propriedade distributiva: f1(t ) * f2(t ) + f3(t ) = f1(t ) * f 2(t ) + f1(t ) * f 3(t )
Propriedade associativa: f1(t ) * f2 (t ) * f3(t ) = f1(t ) * f 2(t ) * f 3(t )
f1(t ) * f2 (t ) = c(t )
Propriedade do deslocamento temporal: f1(t ) * f2 (t − T ) = c(t − T )
f1(t − T ) * f2(t ) = c(t − T )
+∞
A tarefa de convolução é
consideravelmente simplificada
pelo uso de uma tabela de
convolução.
∑
λ t
x(t) y0(t) c je j
j =1
1 424 3
Resposta a entrada-nula
Sistema
x(t)
yen(t) x(t ) * h(t )
14243
Resposta a estado-nulo
Sistema
x(t) y(t)
n
∑ c je
λ jt
+ x(t ) * h(t )
j =1
Sistema
n
∑
λ t
Resposta_total = c je j + x (t ) * h(t )
14243
j =1
1 424 3 Resposta a estado-nulo
Resposta a entrada-nula
ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Resposta total de um sistema
A resposta total de um sistema linear pode ser expressa como a soma da
sua resposta a entrada-nula com a resposta a estado-nulo:
n
∑
λ t
Resposta_total = c j e j
+ x (t ) * h(t )
14243
j =1
1424 3 Resposta a estado-nulo
Resposta a entrada-nula
∑ c je
λ jt
y0 (t ) =
j =1
λt 0 Re λ < 0
Pelo conhecimento prévio de lim e =
exponenciais:
t →∞
∞ Re λ > 0
λt 0 Re λ < 0
lim e = Re λ < 0
t →∞
∞ Re λ > 0
y0 (t ) = ceλt
Os modos característicos relativos a raízes no lado esquerdo do
plano complexo desaparecem à medida que tà∝
Sistema
Im y0(t) marginalmente
estável
x Re t
y0 (t ) = ceλt
λ=0
Raíz real nula
y0 (t ) = c
Im y0(t)
Sistema
instável
c1
x Re t
y0 (t ) = c1e λt + c2te λt
λ =0∨λ =0
y0 (t ) = c1 + c2t
Raíz dupla real nula
ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Localização das raízes características • estabilidade
Im y0(t)
Sistema
estável
x x Re t
y0 (t ) = ceλt
λ<0
Im y0(t)
Sistema
instável
x x Re t
y0 (t ) = ceλt
λ>0
Im y0(t)
Sistema
x x estável
Re t
x x
y0 (t ) = ceαt cos ( βt + θ )
Raízes complexas com parte real negativa
λ = α ± jβ
α<0 ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Localização das raízes características • estabilidade
x Im y0(t)
Sistema
x estável
Re t
x
y0 (t ) = ceαt cos ( βt + θ )
Raízes complexas com parte real negativa
λ = α ± jβ
α<0 ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Localização das raízes características • estabilidade
Im x y0(t)
Sistema
instável
x
Re t
x
y0 (t ) = ceαt cos ( βt + θ )
Raízes complexas com parte real positiva
λ = α ± jβ
α>0 ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Localização das raízes características • estabilidade
Sistema
x Im y0(t) marginalmente
estável
x
Re t
x y0 (t ) = ceαt cos ( βt + θ )
Raízes complexas com parte real nula α=0
(imaginárias puras) y0 (t ) = c cos ( βt + θ )
λ = α ± jβ α=0 ESTV – DEE – Teoria dos Circuitos e do Sinal
Localização das raízes características • estabilidade
Im y0(t)
Sistema
instável
x
Re t
Sumariando:
1- Um sistema LITC é estável se, e só se, todas as raízes características se
encontram na parte esquerda do plano complexo. As raízes podem ser
simples ou múltiplas.