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5159 – FERRAMENTAS

DA QUALIDADE
Isabel Torres
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Ferramentas Estratégicas
da Qualidade

2
• INTRODUÇÃO
As ferramentas estratégicas foram projetadas para atender necessidades distintas,
permitindo um alto nível de detalhe numa análise do tipo qualitativo.

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• Conteúdos programáticos:
II - FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS DA QUALIDADE
 Diagrama de afinidades

 Diagrama das relações

 Diagrama em árvore

 Diagrama matricial

 Diagrama das decisões

 Diagrama sagital

 Análise fatorial de dados

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II - FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS DA QUALIDADE
• São ferramentas, algumas simples, outras mais complexas, que permitem trabalhar
e analisar informações numéricas e verbais;

• De uma maneira geral, a aplicação em larga escala dessas ferramentas ocorre nos
níveis de supervisão e gerência para o tratamento de problemas mais complexos,
mais vagos e difíceis.

• O conjunto de ferramentas da qualidade, as 7 ferramentas clássicas e as 7


ferramentas estratégicas, constituem um poderoso e valioso arsenal de
instrumentos para o planeamento, a organização, a implantação e a melhoria
contínua dos esforços em busca da qualidade e da excelência.

• As Ferramentas Estratégicas que vamos abordar são as seguintes:


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II - FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS DA QUALIDADE
• São ferramentas, algumas simples, outras mais complexas, que permitem trabalhar
e analisar informações numéricas e verbais;

• De uma maneira geral, a aplicação em larga escala dessas ferramentas ocorre nos
níveis de supervisão e gerência para o tratamento de problemas mais complexos,
mais vagos e difíceis.

• O conjunto de ferramentas da qualidade, as 7 ferramentas clássicas e as 7


ferramentas estratégicas, constituem um poderoso e valioso arsenal de
instrumentos para o planeamento, a organização, a implantação e a melhoria
contínua dos esforços em busca da qualidade e da excelência.

• As Ferramentas Estratégicas que vamos abordar são as seguintes:


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II - FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS DA QUALIDADE
• São ferramentas, algumas simples, outras mais complexas, que permitem trabalhar
e analisar informações numéricas e verbais;

• De uma maneira geral, a aplicação em larga escala dessas ferramentas ocorre nos
níveis de supervisão e gerência para o tratamento de problemas mais complexos,
mais vagos e difíceis.

• O conjunto de ferramentas da qualidade, as 7 ferramentas clássicas e as 7


ferramentas estratégicas, constituem um poderoso e valioso arsenal de
instrumentos para o planeamento, a organização, a implantação e a melhoria
contínua dos esforços em busca da qualidade e da excelência.

• As Ferramentas Estratégicas que vamos abordar são as seguintes:


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Relação de semelhança,
analogia ou ligação. entre
duas ou várias coisas.

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 O método usa a afinidade entre dados verbais, parciais e itens fragmentados (retalhos) para,
de uma forma sistemática, ajudar a entender a estrutura de um problema abrangente.
 É uma das ferramentas que pode ser utilizada para reagrupar as ideias na sequência de uma
sessão de Brainstorming. (Processo Criativo)

 O Diagrama de afinidade ajudam as pessoas a pensar com maior eficiência sobre problemas,
de 3 formas:

1. Definem a natureza de um problema e trazem a tona problemas escondidos;


2. Ajudam a organizar e ordenar um emaranhado de ideias;
3. Mostram a direção correta a seguir na solução de problemas

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Existem três tipos de diagrama em árvore:

1.Diagrama em árvore para solução de problemas – é usado de modo


construtivo na resolução de problemas perguntando várias vezes porquê.

2.Diagrama em árvore para planeamento – usa-se preventivamente em


eventos de planeamento e organização. Pode ser chamado de diagrama
“como-como”.

3.Diagrama em árvore para análise – pode ser também chamado de


árvore de risco ou probabilidade. É utilizado na análise de problemas ou
tomadas de decisão.

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Como Construir um Diagramas de Afinidades
Etapa 1: Decisão sobre o tema
Selecione o assunto ou problema potencial sobre o qual deseja trabalhar.
Etapa2: Recolha de dados
Recolha dados verbais relevantes para o tema. O brainstorm é um dos métodos mais utilizados ,
contudo, pesquisas e ideias são outras fontes de dados.
Etapa 3: Preparação de cartões de dados -Registrar os dados em notas adesivas ou cartões (ex.:
post-it).
Escreve-se em cada item (dados verbal) recolhido num único cartão, post-it são muito úteis para
essa finalidade
Etapa 4: Agrupamento de cartões
Coloque os cartões de dados , lado a lado, de modo a que nenhum cartão esteja em nível mais
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elevado, leia cada cartão e trate de descobrir quais são, de alguma forma, semelhantes.
Como Construir um Diagramas de Afinidades

Etapa 5: Preparação dos cartões de Afinidades


Ler e corrigir os dados verbais de cada grupo de cartões que foram preparados, se os
dados não estiverem suficientemente claros, esclarecer as colocação e rotular para cada
grupo um outro cartão com uma colocação sucinta e completa das caraterísticas do grupo
dos cartões (Cartão de Afinidade)
Etapa 6:Agrupamento de cartões de afinidade e cartões de dados
Agrupe os cartões de dados de cada família e mantenha-os unidos com o respetivo cartão
de afinidade

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Construir um Diagramas de Afinidades

Problema: Reclamações feitas por clientes de um restaurante “ por kilo”:

● excesso de saladas verdes


● macarrão com sabor ruim
● ausência de refrigerante dietético
● sobremesas sempre iguais
● cafezinho ruim
● limpeza lenta das mesas
● falta de espaço
● toalhas de plástico
● cardápio pouco variado
● cadeiras bambas
● pessoal pouco atencioso
● demora para pagar conta 16
● talheres sujos
Construir um Diagramas de Afinidades

Problema: Reclamações feitas por clientes de um restaurante “ por kilo”:

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DIAGRAMA DAS RELAÇÕES

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Representa as relações lógicas ( de causa – efeito) entre os fatores relevantes numa
determinada situação ou num problema complexo.
Estas relações existentes são indicadas através de setas.
Sendo possível se esclarecer e entender uma questão de forma ampla e se chegar às
soluções.
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Toma uma ideia ou um problema considerado importante/central e, a partir dele,
constrói uma mapa de relações lógicas de causa e efeito entre as várias variáveis/
vozes descritas pelo mapa. É uma ferramenta que exige criatividade e capacidade de
análise e reflexão para a definição das conexões lógicas, que estão apenas implícitas no
processo de aplicação do Diagrama de Afinidade.

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Qual a finalidade do Diagrama de Relações?

 Permitir o entendimento dos problemas que apresentam relações


complexas de causa-e-efeito e/ou relações complexas de meios-para-objetivos;

 Romper com o “pensamento linear” no qual se busca um fluxo linear de causa


e efeito que pareça ordenado. Viabiliza a adoção do “pensamento
multidirecional” permitindo que se explorem possíveis “círculos de
causalidade” entre as ideias geradas por um conjunto de pessoas;

 Permite isolar os poucos elementos vitais para a situação em análise, identificar


as distintas relações e fazer com que todo o pessoal envolvido entenda
rapidamente o que é preciso ser feito.
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Qual a aplicação do o Diagrama de Relações?

 Quando existem relações tipo causa-efeito ou meios – para-objetivos


complexas;

 Quando se suspeita que o problema em questão é um sintoma e não


efetivamente uma “causa-raiz”/causa fundamental;

 Quando se requer uma compreensão do inter-relacionamento do problema


com novas ideias e conceitos eliminando enfoques preconcebidos para a
solução de problemas. Permite desenvolver ideias únicas e criativas para a
identificação de novas relações;

 Quando se requer o envolvimento de diversas pessoas de diferentes


departamentos para a construção de uma solução consensual.
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Origem dos dados para o Diagrama de Relações?

Os dados para o Diagrama de Relação são obtidos através da utilização das


seguintes ferramentas

a) Brainstorming;
b) Diagrama de Afinidades;
c) Diagrama de Causa e Efeito;
d) Diagrama de Árvore.

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Como construir um Diagrama de Relações?

1. Chegue a um acordo quanto à formulação do problema.

Exemplo: “ Que factores se relacionam à redução do lixo espalhado no chão?”

2. Forme o grupo adequado:


•Esta ferramenta requer um conhecimento mais profundo do problema do que o
necessário para o diagrama de afinidades.
•Tamanho do grupo ideal é de 4 a 6 pessoas.

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Como construir um Diagrama de Relações?

3. Realize um brainstorming e organize as ideias recolhidas:


 Os dados são escritos em cartões ou "Post-it" e devem ser espalhados sobre uma mesa
ou outra superfície antes da montagem do Diagrama.
 Organize entre 5 e 25 cartões ou "Post-it" num circulo grande, deixando tanto espaço
quanto possível para o traçado das setas.
 Associe a cada ideia uma letra grande, realçada, a fim de que se possam fazer
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referências rápidas mais adiante no processo.
Como construir um Diagrama de Relações?

4. Procure relações de causa/ influência entre todas as ideias e trace


setas que indiquem relações.
a)Escolha qualquer uma das ideias (cartão/Post-it) como ponto inicial. Contudo, todas as
ideias estarão numeradas ou classificadas (A,B,C, …): passe por elas em sequência, fazendo
a pergunta: Este cartão tem relação direta com algum outro cartão? Podendo influenciar ou
ser influenciado pelo mesmo? É importante ler em voz alta o conteúdo dos cartões quando
na busca de relação entre eles.
b)Uma seta que sai de uma ideia indica que ela é a influência ou causa mais forte.

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Como construir um Diagrama de Relações?

Quando existir relação mutua de causa-efeito: Trace


setas de relação, de sentido único, na direção da causa
ou influência mais forte. Tome uma decisão com
respeito à direção mais forte. Não trace setas que
apontem para duas direções.

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5.Faça revisão e atualize este primeiro Diagrama de Relações.
a) Obtenha opiniões de pessoas que não fazem parte do grupo para confirmar ou
modificar o trabalho do grupo.
b) Use marcadores de cores diferentes para fazer adições ou exclusões.

6. Após a construção do Diagrama de Relações, deve-se proceder a uma apuração do número de


flechas (setas) que chegam e que saem de cada uma das vozes (cada uma das variáveis) utilizadas
para o mapeamento das relações de causa e efeito.
Cada uma das vozes (variáveis) fica caracterizada por um par de números, onde o primeiro
número indica a quantidade de flechas que saem e o segundo número indicada a quantidade de
flechas que chegam.

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Como construir um Diagrama de Relações?

6. Após a construção do Diagrama de Relações, deve-se proceder a uma apuração


do número de flechas (setas) que chegam e que saem de cada uma das vozes (cada
uma das variáveis) utilizadas para o mapeamento das relações de causa e efeito.

Cada uma das vozes (variáveis) fica caracterizada por um par de números, onde o
primeiro número indica a quantidade de flechas que saem e o segundo número
indicada a quantidade de flechas que chegam.

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Como Interpretar um Diagrama de Relações?

As vozes (variáveis) que apresentam o maior número de flechas de saída / partida podem ser
interpretadas como as causas básicas (raiz) do problema ou situação em estudo e que,
portanto, precisam ser investigadas e eliminadas.

•As vozes (variáveis) que apresentam o maior número de flechas de entrada / chegada
podem ser interpretadas como os principais sintomas ou efeitos do problema ou situação em
estudo, indicando sobre quais variáveis se deve atuar no sentido de reduzir e minimizar
fontes de insatisfação dos clientes ou fontes de perdas de qualidade, tempo e recursos no
desempenho de um processo.

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Nota:
Use de bom senso ao selecionar as questões mais criticas nas quais se concentrar.
As questões com totais muito próximos devem ser revistas, mas, em termos
finais, é uma questão de escolha baseada em opinião, e não uma ciência.

7.Trace o Diagrama de Relações final:


•Identifique visualmente tanto as forças-motoras-chave (elementos com o maior
número de setas apontando para fora) como os resultados-chave (maior número
de setas apontando para dentro).

Um método comum é utilizar caixas duplas ou caixas realçadas.


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DIAGRAMA DE ARVORE

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II- Ferramentas Estratégicas da Qualidade

 Diagrama de Afinidades
 Diagrama de Relações
 Diagrama em Árvore
 Diagramas Matriciais (L,T,X,Y)
 PDPC - Árvore de Decisão
 Diagrama da Rede de Atividades
 Técnicas de Priorização: Metodologia “GUT”

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DIAGRAMA DE ARVORE

Permite o desenvolvimento metódico e logico de um sistema de estratégias para


resolver-se um problema ou de meios para alcançar um objetivo.

Esta é uma ferramenta de análise de causas que desdobra um problema, uma


ideia, tarefa ou processo, em que tem por objetivo entender a sua causa raiz.

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Exibe em detalhe a ampla gama de caminhos e tarefas que precisam ser
percorridos a fim de realizar o objetivo principal e cada sub-objetivo
relacionado.

Pode ser usado para determinar a(s) causa(s) primária(s) de um problema ou


criar um plano para resolver um problema.
Graficamente, assemelha-se a um organograma organizacional ou uma árvore
genealógica. 35
Porque usar um Diagrama de Árvore
Desdobrar, particularizar com o intuito de determinar o meio mais eficaz de atingir um
objetivo;
 Para decompor graficamente qualquer objetivo amplo, em níveis de ações detalhadas,
que devem e podem realizar-se para alcançar os objetivos estabelecidos.
 Estabelecer uma sequência ordenada de atividades que garantam o alcance dos objetivos
e resultados desejados.
 Para garantir o encadeamento lógico das atividades, a construção do diagrama exige que
se pergunte, sequencialmente, quais os modos e recursos necessários para perseguir um
objetivo;
É uma ferramenta da qualidade extremamente versátil pois pode ser utilizada tanto:
 No desdobramento das causas que geram efeitos ou sintomas que se desejam combater,
 Como também no desdobramento dos recursos e das ações para empreender um plano
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de ação de melhoria.
Tipos de Diagrama de Árvore

I. Diagrama de árvore de estrutura: usada representar graficamente as relações


efeito-causa tendo por finalidade mostrar a estrutura do objetivo.

II. Diagrama de árvore de estratégia: é construído com relações do tipo objetivo-meio


tendo por finalidade o estabelecimento de uma estratégia para alcançar o objetivo.

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Tipos de Diagrama de Árvore:
Diagrama de Árvore de Estrutura
Na sua versão para o desdobramento das causas que geram efeitos ou sintomas
indesejados, a construção do Diagrama em Árvore é feita utilizando-se a pergunta “por
quê?” em cada passagem de nível.

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Tipos de Diagrama de Árvore:
Diagrama de Árvore de Estratégia

Na sua versão para o desdobramento dos recursos e das ações para empreender
um plano de ação de melhoria, a construção do Diagrama em Árvore é feita
utilizando-se a pergunta “como?” em cada passagem de nível.

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Tipos de Diagrama de Árvore

O desdobramento do Diagrama em Árvore deve ser conduzido até que se atinja um nível
onde possam ser identificadas áreas de melhoria operacional para as quais seja possível,
determinar:

 Atividades cujos resultados possam ser mensurados e quantificados;


 Um responsável pela coordenação e supervisão da evolução dos resultados;
 um cronograma para a implantação destacando recursos e prazos necessários.

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Como Construir um Diagrama de Árvore

1. Defina o objetivo principal: estabelecer com simplicidade e clareza o


objetivo básico do Diagrama em Árvore.

Ex:

Objetivo: Aumentar o número de sugestões no local de trabalho.

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Como Construir um Diagrama de Árvore

2. Crie a equipa adequada:


 O grupo deve consistir em planeadores de ações com conhecimento detalhado sobre o tema do
objetivo. Deverão levar a árvore somente até ao nível de detalhe que permita o conhecimento
do grupo.

 O número ideal de participantes do grupo é de 4 a 6, ou mais, conforme a visibilidade dos


temas em discussão.

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Como Construir um Diagrama de Árvore
3. Listar os meios para se atingir o objetivo:

 Recolher ideias para alcançar os objetivos, num


primeiro nível de detalhe:

 estes serão os “meios” principais através dos


quais se conseguirá atingir o objetivo enunciado.

Sugestão: Use folhinhas para notas Post-its para criar os níveis


de detalhe. Trace as linhas apenas no fim quando a árvore estiver
terminada, por forma a manter-se flexível até o processo estar
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terminado.
Como construir um Diagrama de Árvore:
4. Decomponha cada “meio” em tarefas mais detalhadas:
Estudar cada meio mais detalhadamente, definir tarefas de como atingir esses meios e analisar a
viabilidade de execução das tarefas selecionadas;

Identificar a ordem de colocação dos meios e tarefas selecionados, no diagrama.


Parte-se da pergunta: “ Para atingir o objetivo básico, quais são os meios e tarefas mais
necessários?” As respostas a esta pergunta formam o segundo nível do diagrama. O terceiro
nível é encontrado fazendo-se a mesma pergunta ao segundo nível, e assim por diante!
Interrompa o detalhamento de cada nível, quando houver tarefas em nº considerável, ou
quando o grupo chegou ao limite da sua própria competência.
A maior parte das árvores chega ao 3º nível de detalhe ( sem contar com enunciado do
objetivo).
Alguns “meios” são mais simples e não requerem tanta decomposição! 44
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5. Confirmar a ordem dos procedimentos: verificar se a ordem estabelecida
corresponde às reais relações de causa e efeito entre cada objetivo e meio.
 A cada nível de detalhe, pergunte: “Há algo óbvio que tenha sido esquecido?”
 À medida que a árvore se decompõe em maior detalhe ( do geral para o mais específico),
pergunte: “Para conseguir esses resultados, preciso mesmo realizar estas tarefas?”
 Trace as linhas que conectam as tarefas.

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Existem três tipos de diagrama em árvore:

1.Diagrama em árvore para solução de problemas – é usado de


modo construtivo na resolução de problemas perguntando várias vezes
porquê.

2.Diagrama em árvore para planeamento – usa-se preventivamente


em eventos de planeamento e organização. Pode ser chamado de
diagrama “como-como”.

3.Diagrama em árvore para análise – pode ser também chamado de


árvore de risco ou probabilidade. É utilizado na análise de problemas
ou tomadas de decisão.

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Diagrama de Arvore -Metodologia
Diagrama normalmente ligado à à parte parte ““DoDo””(fazer) do PDCA; (PDCA;Que
ações desenvolver?
1-Distribuir 5 “post it”por participante;
2-Cada participante deveráescrever em cada “post it”, em linguagem telegráfica as causas que pensa
serem as principais (apenas uma ideia em cada “post it”);
3-Os “post it”são de seguida afixados num quadro;
4-São prestados esclarecimentos relativamente a dúvidas que possam existir;
5-Os “post it”são associados por ideias ou áreas comuns;
6-São Identificadas as ideias ou áreas comuns e éfeita uma ideia síntese;
7-Àfrente de cada ideia síntese é construída uma grelha de ponderação, de acordo com os diferentes
critérios de análise: eficiência, custo, etc.
8-Éfeita a votação e analisando o resultado factorial;9-São relacionadas as ações prioritárias de
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acordo com a grelha
Diagrama de Arvore -Metodologia
Diagrama normalmente ligado à à parte parte ““DoDo””(fazer) do PDCA; (PDCA;Que
9-São relacionadas as acções prioritárias de acordo com a grelha

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EM SUMA

O diagrama em árvore é utilizado para a procura exaustiva dos meios que


permitam atingir num determinado objetivo.

Permite
1Estabelecer e clarificar, estruturando as ligações entre o
objectivo a atingir e os meios a desenvolver
2Com a realização de uma matriz de prioridades, elaborar um
plano de acções bem definidas e realizáveis
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DIAGRAMA MATRICIAL

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O Diagrama Matricial mostra graficamente a relação que existe entre
duas ou mais variáveis a analisar.

Tem por objetivo estudar e avaliar através da análise multidimensional os


pontos problemáticos para entender a interação entre eles.

É a melhor maneira de mostrar graficamente a relação que existe entre


dois aspetos ou variáveis a analisar.

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Permite identificar e classificar sistematicamente a presença e a força das relações
existentes entre dois ou mais conjuntos de informação.

Mostra o inter-relacionamento entre duas ou mais características de um


produto/processo.

 Frequentes vezes é usado para descrever as ações necessárias para a melhoria de um


processo/produto em relação às pessoas/áreas responsáveis para executar a
referida melhoria. 55
Diagrama Matricial
em T
Diagrama
Matricial em L Correlaciona três
grupos de
Correlaciona informação, onde o
linhas e colunas A relaciona-se com
B e C, mas o B e C
não se inter-
relacionam.

Diagrama
Matricial em Y
Diagrama Matricial
em X
Correlaciona
três grupos de
Consiste em quatro
informação, onde
matrizes em L,
todos se inter-
conjugadas de
relacionam.
forma a perceber-
se as inter-
relações entre as
quatro variáveis.
Quais os resultados do uso do Diagrama de Matrizes?

Torna os padrões de responsabilidade visíveis e claros, para que haja uma distribuição
equilibrada e apropriada de tarefas.
 Ajuda o grupo a chegar a um consenso em relação a pequenas decisões,
melhorando a qualidade da decisão final, e o apoio à mesma.
 Melhora a disciplina do grupo no processo de observar em detalhe um grande nº
de factores importantes nas decisões.

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DIAGRAMA DAS DECISÕES

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Diagrama das Decisões

 Também conhecido como árvore das decisões, é ideal para a tomada de decisões.

 Este diagrama é um mapa dos possíveis resultados de uma série de escolha


relacionadas. Permite fazer a comparação de possíveis ações com base nos seus
custos, probabilidades e benefícios.

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Diagrama das Decisões

O diagrama das decisões começa com um nó, que divide-se em possíveis resultados.
Existem três tipos de nó: nó de probabilidade, nó de decisão e nó de término.

 O nó de probabilidade mostra as probabilidades de certos resultados.

 O nó de decisão mostra a decisão a ser tomada.

 O nó de término mostra o resultado final de um caminho de decisão. 60


Diagrama das Decisões

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Quando usar o Diagrama das Decisões

 Antes de implementar um Plano/Projeto, especialmente


quando o Plano/Projeto é grande e complexo;

 Quando o Plano/Projeto deve ser concluído no prazo;

 Quando o preço do fracasso é alto.

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Exemplos de Aplicação Diagrama PDPC
Diagrama das Decisões

 Pode ser adotado para o projeto de instalação de uma nova máquina ou para a realização
de uma intervenção de manutenção com o objetivo de antecipar possíveis imprevistos
que possam acontecer e delinear alternativas que evitem atrasos, interrupções ou custos
desnecessários.
 Traz contribuições significativas para qualquer grupo de trabalho envolvido na realização
de atividades onde o mapeamento de acontecimentos críticos e a elaboração prévia de
caminhos alternativos são fatores críticos para assegurar o sucesso da ação.

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Diagrama PDPC - Diagrama das Decisões

Exemplo:
Um Grupo de médicos está a trabalhar para melhorar o atendimento de pacientes com doenças
crónicas, como diabetes e asma através de um programa de gestão de doenças crónicas novo (CIMP).
Eles definiram quatro elementos/meios principais e, para cada um desses elementos, componentes-
chave de actuação. As informações são estabelecidas no Quadro Gráfico do Processo de Decisão
abaixo.

Note: as linhas a tracejado, representam secções do gráfico que foram omitidas. Apenas alguns dos
potenciais problemas e contramedidas identificados, pela equipa de planeamento, são mostrados neste
gráfico.
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Diagrama PDPC - Diagrama das Decisões

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Diagrama PDPC - Diagrama das Decisões

 Em função dos possíveis problemas identificados, procura-se definir,

antecipadamente, ações e planos alternativos a serem acionados, caso os supostos

problemas realmente se manifestem, tendo em vista assegurar que todas as etapas

planeadas da tarefa de melhoria sejam cumpridas sem prejuízo dos prazos, da

qualidade e do orçamento preestabelecido.

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Sintetizando:
Diagrama PDPC – Árvore de Decisão:
Tirando “SOLUÇÕES DA Cartola

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Sintetizando:
Diagrama PDPC – Árvore de Decisão:
Tirando “SOLUÇÕES DA Cartola

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Diagrama Sagital

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Diagrama Sagital

O diagrama sagital é uma das formas mais usadas para representar correspondências,
visto que é simples e eficaz na transmissão da informação.

Ele torna mais fácil organizar os dados de forma visual dentro de um sistema breve, e,
assim é capaz de ordenar e transmitir diversas informações de um só vez.

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Diagrama Sagital

Um diagrama Sagital é quando todos os


elementos são assinalados no interior de
uma curva fechada, onde os elementos da
“coluna” A se relacionam com um ou mais
fatores da “coluna” B.

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Análise Fatorial de Dados
Ela fornece as ferramentas para analisar a estrutura das inter-
relações num grande numero de variáveis definindo conjuntos de
variáveis que são fortemente inter-relacionadas, conhecidos como
fatores.

Os fatores têm o objetivo de resumir as diversas variáveis num


conjunto de menores dimensões com perda mínima de dados.

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Diagrama Sagital

 Também designado por Diagrama das Redes das Atividades ou Diagrama de flechas;
 É empregado para planear a distribuição mais adequada das atividades ao longo do tempo
tendo em vista a execução de qualquer atividade/tarefa complexa e seus respetivos
desdobramentos.
 Projeta-se a duração estimada para completar a atividade e os tempos de início e fim de cada
tarefa (com suas respetivas folgas) que garantam o cumprimento do prazo.

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Diagrama Sagital-Utilidade
 Este diagrama é útil para a programação diária e controle do progresso dos trabalhos, pois mostra:

 a ordem necessária da realização de tarefas num projeto ou processo;

 o melhor “horário” para todo o projeto;

 as necessidades de agendamento de recursos;

 problemas potenciais e necessidades de suas soluções.

 Permite calcular o caminho “crítico” do projeto - que é o fluxo das etapas críticas, onde os atrasos
afetarão o calendário de todo o projeto.

 Uma característica importante deste diagrama é a necessidade de se saber, com bastante precisão, o
tempo de duração de todas as atividades mencionadas nele.

74
Diagrama Sagital-Utilidade
 Este diagrama é útil para a programação diária e controle do progresso dos trabalhos, pois mostra:

 a ordem necessária da realização de tarefas num projeto ou processo;

 o melhor “horário” para todo o projeto;

 as necessidades de agendamento de recursos;

 problemas potenciais e necessidades de suas soluções.

 Permite calcular o caminho “crítico” do projeto - que é o fluxo das etapas críticas, onde os atrasos afetarão o
calendário de todo o projeto.

 Uma característica importante deste diagrama é a necessidade de se saber, com bastante precisão, o tempo
de duração de todas as atividades mencionadas nele.

75
Diagrama Sagital-Utilidade
 Quando há necessidade de agendar e acompanhar tarefas dentro de um projeto complexo com funções
inter-relacionadas;
 Quando se conhece as etapas do projeto ou processo, a sua sequência e quanto tempo leva cada passo;
 Quando é fundamental seguir o cronograma do projeto, em que qualquer alteração leva a graves
consequências para a conclusão do projeto final.

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Diagrama Sagital-Roteio de Construção
1.Organize uma equipa, constituída por pessoas que possam dar um contributo efetivo na construção, sendo
capazes de estabelecer as atividades, sua sequência e prazos;

2.Listar todas as catividades necessárias ao projeto ou processo (as atividades a realizar serão representadas
por letras);

3.Associar a esta lista, a estimativa do tempo necessário à realização de cada operação ( considerando
experiência anterior ou conhecimento tecnológico);

4. Determinar a sequência correta das tarefas, baseada em razões de ordem tecnológica ou administrativa
(precedências – atividades que terão de estar concluídas para que uma dada atividade se possa realizar).

Faça três perguntas a cada tarefa:


 Que tarefas devem acontecer antes que esta possa começar?
 Que tarefas podem acontecer ao mesmo tempo que esta?
 Que tarefas devem acontecer imediatamente após esta?
https://www.youtube.com/watch?v=ARPmTm2louc VER Video 77
Diagrama Sagital-Roteio de Construção

Só após a obtenção destas informações é possível construir a rede PERT (Técnica de Avaliação e
Revisão de Projetos), ou seja, a construção de um gráfico que represente cada uma das tarefas do
projeto e as relações que entre elas se estabelecem, quer a montante, quer a jusante.

Para a elaboração de uma rede PERT, veja-se o seguinte exercício:

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Diagrama Sagital-Roteio de Construção
Suponhamos que a empresa Alfa desejava elaborar um orçamento de vendas para o
próximo exercício económico.
A primeira tarefa que teria que desenvolver consistiria na estimativa do volume de
vendas a efetuar no próximo exercício económico (A). Faria, de seguida, a previsão do
valor das vendas (B) e, em simultâneo, o cálculo da produção para o próximo
período (C).
A tarefa seguinte consistiria na estimativa do custo da produção (D). Por fim, caberia
ao planificador a elaboração do documento orçamental de acordo com os dados
obtidos (E) e em que se faria a previsão dos tempos necessários ao desenvolvimento do
processo.
https://www.youtube.com/watch?v=0w9gqhNKqR8 ver vídeo.
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Diagrama Sagital-Exemplo

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Diagrama Sagital-Exemplo
Este projeto pode ser representado num modelo de rede PERT (Técnica de Avaliação e Revisão de
Projetos), em Diagrama Sagital, como se segue:
Nota explicativa:
• As setas representam as atividades a serem executadas.
• O fim de uma atividade está representado por um
círculo e recebe o nome de evento.
• Observam-se arranjos diferentes de atividades e
eventos. Umas vezes, uma atividade não pode ser iniciada,
sem que a anterior termine; outras vezes, diversas setas
partem do mesmo evento, porque as atividades
decorrentes podem efetuar-se em simultâneo.

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Está-se agora em condições para determinar o caminho crítico.
Diagrama Sagital-Exemplo
Deste Diagrama Sagital, conseguimos retirar as seguintes definições:

Ao percurso mais longo percorrido através de uma rede dá-se o nome de caminho crítico.
b)A soma dos tempos individuais que vão ligando os círculos ao longo do caminho crítico designa-
se por comprimento do caminho crítico.
c)As tarefas que se encontram ao longo do caminho crítico recebem o nome de tarefas críticas.
d)As tarefas que, embora fazendo parte do projecto, não se encontram no caminho crítico, são
chamadas tarefas não críticas.

82
Diagrama Sagital-Exemplo
Assim, o caminho crítico representado no diagrama sagital apresentado é de 35 dias e é o que se
encontra representado por um traço contínuo, na figura seguinte: 14+7+4+10=35

A tarefa não crítica neste modelo é a atividade B e relativamente a ela poderemos dizer que temos
uma variação de 8 dias sem comprometer a realização do projeto.

83
Diagrama Sagital-Exemplo

No projeto de reparação de uma máquina são previstas as 10 atividades seguintes com as prioridades
apontadas:

84
Diagrama Sagital-Exemplo
:

1) Com base nos elementos fornecidos elabore o modelo de PERT em diagrama sagital.

2) Determine o caminho crítico e a sua duração.

85
Diagrama Sagital-Programação das
Atividades
Se pretendermos determinar em que dia, em qual semana, uma atividade deverá começar e terminar,
procedemos à programação das atividades.

(Atividades críticas) Em principio, o tempo inicial de uma atividade deveria ser igual ao tempo final da
atividade precedente.
No entanto, atividades que possuem 2 ou mais atividades precedentes, necessitam que todas as atividades
precedentes estejam completadas para então dar inicio à atividade em questão.

Já para atividades não críticas, o tempo inicial não precisa ser necessariamente igual ao tempo final da sua
atividade precedente, uma vez que esta possuí folga ( não pertence ao caminho crítico da rede).
.
86
Análise Fatorial de Dados
É capaz de tornar mais simples um estudo complexo, reduzindo um
grande numero de variáveis correlacionadas em fatores com baixa
correlação entre si. Ela estabelece a correlação das variáveis observáveis
e as organiza em fatores, que por si só são variáveis não observáveis.

Analise fatorial confirmatória – Quando já se tem uma suspeita sobre


quais variáveis compõe os fatores e procura confirmação, ou seja,
verificar se as variáveis realmente estão associadas aos seus respetivos
fatores pressupostos.

87
“Quando a única
ferramenta que
nós temos é um
martelo, vemos
todos os
problemas como
pregos.”

88
A caminho da excelência

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Referências Bibliográficas
• Consulta de site: http://sites.google.com/site/leanmanagementbook/ • Evans & Lindsay (2002), “The

Management and Control of Quality” (cap.10).

• Michel Brassard e Diane Ritter ( 1ª Edição), “O impulsionador da memória II”

• António Ramos Pires, Edições Silabo – 3ª Edição, “Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade”

• Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança,2006-2007, Apontamentos UA.

• Daniel Duret/Maurice Pillet, Qualidade na Produção da ISO 9000 ao Seis Sigma, Lidel-Edições

Técnicas, 2009

• João Paulo Pinto, Pensamento Lean_A filosofia das organizações vencedoras, Lidel-Edições Técnicas,

2009

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