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Planejamento da Qualidade
Renan Alves Viegas
Victor Diogho Heuer de Carvalho
Recife, 2018
Introdução
• Uso em situações de incerteza, geralmente novos projetos, onde há pouca informação, que
precisa ser incrementada (CHRISTENSEN, COOMBES-BETZ e STEIN, 2007).
• Alinhamento no PDCA/SDCA:
• Seu uso deve prover organização dos dados para geração das informações
necessárias para a tomada de decisões em qualidade (TSIRONIS, 2018).
Diagrama de
Árvore
Matriz de Diagrama de
Priorização Matriz
Desconhecido Conhecido
Diagrama de
PDPC
Setas
Quality improvement calls data mining: the case of the seven new
quality tools.
• Autor: Loukas K. Tsironis
• Publicado em: Benchmarking: An International Journal, vol. 25, n. 1,
pp.47-75, 2018
Diagrama de Afinidade
1 – Seleção do tema: o tema a ser utilizado destaca-se por sua incerteza e dificuldade de compreensão.
2 – Reunião dos dados narrativos: aqui podem ser empregados diversos métodos para a coleta de dados verbais, entre
eles, destacam-se a observação direta, as entrevistas e pesquisas onde há ainda a revisão bibliográfica, o uso direto de
entrevistas e o brainstorming (em grupo), e o pensamento individual, onde há também a recordação e a reflexão; da ideia
do brainstorming unida ao pensamento individual, surge o brainstorming individual.
3 – Transferência dos dados para as fichas: classificação de dados verbais para unidades de pensamentos individuais
utilizando frases independentes claras e objetivas, que deverão ser registradas em cartões/fichas.
4 – Separação das fichas: os cartões/fichas devem ser misturados, para evitar manter uma ordem pré-estabelecida, e em
seguida espalhados de modo que fiquem bem visíveis, devendo ser lidos pausadamente e mais de uma vez para que se
possa entender suas ideias e separá-los em grupos conforme suas afinidades, utilizando uma rotulação.
5 – Rotulação das fichas: nova leitura e separação dos cartões/fichas em grupos adequados, de modo que aqueles que
forem estranhos devem ser retirados do grupo e devolvidos à pilha anterior à classificação; os que estiverem agrupados
adequadamente receberão um rótulo descrevendo sucintamente a característica do grupo.
6 – Desenho do Diagrama: cartões deixados de lado não devem entrar em nenhum grupo, devendo ser abandonados sem
tentativa de forçar sua inclusão na escolha; o processo continua com os cartões isolados, até que a quantidade de grupos
seja no máximo 10; os grupos são ordenados, de modo que os dois últimos são posicionados para indicar seu
relacionamento mútuo.
7 – Apresentação e escrita oral: consiste na apresentação oral do diagrama.
Diagrama de Afinidades
1 – Formação de equipe em resposta aos problemas, com pessoal especializado na área em que o problema
ocorreu.
2 – Exame cuidadoso dos fatores/brainstorming, usado para que os membros da equipe possam expressar
suas opiniões sobre a forma como os objetivos serão alcançados.
3 – Criação do diagrama de relações, onde o brainstorming deverá gerar uma grande quantidade de ideias a
serem analisadas; ao final desse processo, em um quadro, desenham-se as setas entre os vários itens
obtidos com a reunião, para estabelecer as relações de causa e efeito.
4 – Revisão do diagrama, com a realização de alterações ou correções necessárias.
5 – Destaque dos itens principais, com o uso e estratégias para destacar quais itens são mais relevantes,
como por exemplo, um sombreamento, linhas de bordas diferenciadas.
6 – Planejamento das ações concretas relativas aos itens principais, que consiste na preparação dos planos
de implementação das ações para solução do problema conforme o que foi analisado a partir do diagrama,
junto com os destaques na etapa anterior.
7 – Revisão do diagrama de relações, que consiste em uma última rodada de revisão com possíveis
alterações para tornar o diagrama mais ajustado, de acordo com eventuais necessidades de mudanças.
Diagrama de Relações
• Representação:
• Árvore onde cada ramo contém ações ou subtarefas
necessárias para a solução de um problema.
• Mapeamento sistemático em um nível de detalhamento Fonte: Anjard (1995, p. 36).
1. Desenvolver a declaração de uma meta, projeto, planejamento, problemas ou o que quer que esteja em
questão. Isso pode ser escrito no topo (caso a árvore seja vertical) ou no lado (caso a árvore seja horizontas) da
superfície onde se está trabalhando.
2. Determine uma pergunta que irá conduzir ao próximo nível de detalhamento, por exemplo: quais tarefas
devem ser realizadas para cumprir com uma atividade?; “o que causa esse evento? ”; “por que isso aconteceu? ”;
“quais são as partes desse sistema? ”. É interessante tomar nota de todas as possíveis respostas, destacando que
os diagramas de afinidade e de relações previamente definidos podem auxiliar na obtenção do diagrama de
árvore.
3. Fazer uma checagem de condições necessárias e suficientes. Verificar se todos os itens de determinado nível
são necessários para o item do qual se desdobraram, estando este presente no nível anterior (nó pai para nós
filhos na árvore). Verificar se caso todos estes itens no nível em questão já tivessem sido cumpridos, eles seriam
suficientes para o item do qual se desdobram (nível anterior).
4. Cada nova ideia declarada agora se torna o alvo da análise. As mesmas perguntas do item 2 podem ser refeitas
aqui.
5. Repetir o item 4 até que se chegue aos elementos fundamentais: ações específicas que podem ser conduzidas,
componentes que não estavam visíveis, raiz dos problemas.
6. Fazer uma checagem de condições necessárias e suficientes em todo o diagrama.
Diagrama de Árvore ou Sistemático
Fornecedores ─ ─ 2513
Uso ─ 3242✓ 3958
Pavimentação 898 ✓ 247 ✓ ─
Condições de Tempo 802 ✓ 1017 ✓ ─
Legenda:
─ Sem ocorrências/registros
✓ Total de Soluções bem-sucedidas
Obs.: os valores indicam a quantidade de problemas ocorridos
Fonte: adaptado de Tsironis (2018, p. 65).
Matriz de Priorização
• Diagrama de matriz de forma específica
(forma de L) onde são apresentadas as
alternativas com o maior nível de
prioridade relativas ao cumprimento de
um objetivo, podendo conter comparações
de diferentes produtos e características
conforme o mercado (CHRISTENSEN,
Fonte: Anjard (1995, p. 36).
1. O diagrama é composto por nós (representadas por círculos numerados, que são os eventos – inicio e fim
de uma atividade) e setas (que são as atividades).
2. Sempre que ocorre uma relação entre as tarefas A e B, de forma que A deve ser concluída para que B
possa começar, é dito que A é antecessora de B.
3. Quando A e B são executadas simultaneamente, ambas são atividades paralelas.
4. Dois eventos não devem ser ligados por mais de uma atividade, quando isso ocorre, é necessário adotar
uma atividade fantasma.
5. A mesma tarefa não pode ser executada em mais de um lugar ao mesmo tempo no diagrama, em outras
palavras, ela só deve aparecer uma vez no diagrama.
6. deve-se evitar a formação de ciclos (loops) entre as atividades.
7. Evitar utilizar atividades fantasmas desnecessárias (racionalizar o uso).
8. Cada nó receberá um número positivo: o menor número deve ser usado no ponto de início ao invés do
final da seta.
Diagrama de Setas
Atividade Antecessora Duração
A – Detecção de Falha em Veículo - 0,50h (30 min)
• Para o caso adotado, B – Condução de Veículo à Oficina A 0,50h (30 min)
suponha-se que o quadro a C – Análise do especialista B 2,00h (60 min)
seguir que determina as (mecânico)
Tempo Mais Cedo de Término da 1ª Atividade: Tempo Mais Tarde de Início da Última Atividade:
Tempo Mais Cedo de Início da Sequencia: Tempo Mais tarde de Término da Sequencia:
TCIj = TCTi TTTi = TTIj
Onde i representa a atividade anterior e j a atividade Onde i representa a atividade atual e j a anterior
atual
Tempo Mais Cedo de Término da Sequencia: Tempo mais Tarde de Início da Sequencia:
TCTj = TCIj + Dj TTIi = TTTi + Di
Diagrama de Setas
• Quadro resumo:
Caminho
Atividade TCI TCT TTT TTI Folga 1 Folga 2
Crítico
A 0 0,5 1,5 1 1 1
B 0,5 1 2 1,5 1 1
C 1 3 4 2 1 1
D 3 3,45 4,45 4 1 1
E 3,45 3,6 4,6 4,45 1 1
F 3,6 7,6 8,6 4,6 1 1
G 3,6 8,6 8,6 3,6 0 0 X
H 8,6 10,75 10,75 8,6 0 0 X
I 10,75 11,75 11,75 10,75 0 0 X
J 11,75 12 12 11,75 0 0 X
Onde:
Folga 1 = TTI – TCI
Folga 2 = TTT – TCT