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BÁSICAS DA QUALIDADE
Estratificação
Este é o método de seleção de amostra usado quando
toda a população, ou lote, é composta de um conjunto
complexo de características diferentes, por ex. região,
renda, idade, raça, sexo, educação (Christensen et al,
2007).
Nestes casos, a amostra deve ser muito cuidadosamente
desenhada em proporções que representem a composição
da população.
Ferramentas Tradicionais
Estratificação
Ferramentas Tradicionais
Estratificação
Ferramentas Tradicionais
Gráfico de Pareto
O objetivo de um Gráfico de Pareto é identificar aquelas
poucas áreas “Vitais” que contribuem para a maior
frequência ou frequência relativa em um conjunto de
dados e separar essas poucas áreas vitais daquelas
consideradas “Triviais”.
O gráfico de Pareto é baseado no princípio de Pareto, o
que sugere que a maioria dos efeitos é o resultado de
relativamente poucas causas.
Ferramentas Tradicionais
Gráfico de Pareto
Gráfico de Pareto
As etapas para a construção do gráfico de Pareto são as
seguintes (OAKLAND, 2003):
Etapa 1 – Listar todos os elementos;
Etapa 2 – Mensurar os elementos:
Etapa 3 – Ranquear os elementos: Essa ordenação
ocorre de acordo com as medidas e não com a
classificação.
Ferramentas Tradicionais
Gráfico de Pareto
As etapas para a construção do gráfico de Pareto são as
seguintes (OAKLAND, 2003):
Etapa 4 – Fazer a distribuição acumulada: As medidas
são acumuladas desde a classificação mais alta até a mais
baixa e cada frequência cumulativa é exibida como uma
porcentagem do total.
Etapa 5 – Desenhar a curva de Pareto:
Etapa 6 – Interpretar a curva de Pareto:
Ferramentas Tradicionais
Gráfico de Pareto
EXEMPLO:
Ferramentas Tradicionais
Diagrama de Ishikawa
A finalidade de um diagrama de causa e efeito é
documentar graficamente a análise de fatores (isto é,
causas) relacionados a um único problema ou
oportunidade (ou seja, efeito) (Borror, 2008).
O mecanismo de aplicação do diagrama de causa e
efeito pode ser feito conforme descrito nos slides a seguir
(Borror, 2008).
Ferramentas Tradicionais
Diagrama de Ishikawa
1 – Selecionar um único problema ou oportunidade
(isto é, o efeito) – Um diagrama de causa e efeito é útil
para analisar apenas um problema ou oportunidade.
2 – Identificar as causas maiores para o problema ou
oportunidade – Os diagramas de causa e efeito foram
descritos adequadamente como diagramas de espinha de
peixe, onde as principais causas são documentadas como
os principais ossos de um esqueleto de peixe.
Ferramentas Tradicionais
Diagrama de Ishikawa
3 – Identificar as causas menores associadas com cada
causa maior – Para cada causa principal (ou seja, pessoas,
hardware / equipamento, ambiente, métodos e materiais)
associada a um problema ou oportunidade, causas
secundárias são identificadas.
4 – Identificar causas adicionais – A análise continua
adicionando detalhes à estrutura até que todas as causas
associadas a um problema ou oportunidade tenham sido
identificadas e documentadas.
Ferramentas Tradicionais
Diagrama de Ishikawa
Exemplo:
Ferramentas Tradicionais
Histograma
A finalidade de um histograma é descrever graficamente
a frequência de ocorrência de eventos, onde as ocorrências
de eventos são classificadas em categorias de um intervalo
definido ao longo de uma escala contínua (Borror, 2008).
Os dados são registrados em cada coluna ou categoria à
medida que ocorrem e as colunas não são classificadas por
frequência (Borror, 2008).
Ferramentas Tradicionais
Histograma
Com um mínimo de 50 pontos de dados, os histogramas
podem ser usados quando (Christensen et al, 2007):
1 – Os dados são numéricos;
2 – Se quer ver a forma da distribuição dos dados;
3 – Análise para verificar se os processos podem atender aos
requisitos de um determinado cliente;
4 – Análise para verificar a saída do processo de um fornecedor;
5 – Determinar se mudanças tem ocorrido em um processo de
um período para o outro;
6 – Determinar se os resultados de dois ou mais processos são
diferentes;
7 – Necessário para comunicar a distribuição de dados de
maneira rápida e fácil a outras pessoas;
Ferramentas Tradicionais
Ferramentas Tradicionais
Histograma
Um mecanismo de construção pode ser o seguinte (Borror,
2008):
Etapa 1 – Determinar a quantidade de dados a serem coletados;
Etapa 2 – Determinar o número de colunas a ser usado;
Etapa 3 – Coletar e registrar os dados;
Etapa 4 – Preparar o gráfico;
Etapa 5 – Representar graficamente os dados;
Ferramentas Tradicionais
Diagrama de Dispersão
O Diagrama de Dispersão é usado para examinar a
relação entre dois fatores ou variáveis para verificar se
elas estão relacionadas. Se estiverem, pelo controle da
variável independente, a variável dependente será também
controlada.
Ferramentas Tradicionais
Diagrama de Dispersão
Ferramentas Tradicionais
Diagrama de Dispersão
Ferramentas Tradicionais
Diagrama de Dispersão
Os diagramas de dispersão têm aplicação na resolução
de problemas após análises de causa e efeito. Após uma
causa ter sido selecionada para análise, o diagrama pode
ser útil para explicar por que um processo age de
determinada maneira e como ele pode ser controlado
(Oakland, 2003).
Ferramentas Tradicionais
Diagrama de Dispersão
Borror (2008) apresenta um mecanismo para
desenvolvimento de um diagrama de dispersão:
Etapa 1 – Selecionar duas variáveis de interesse;
Etapa 2 – Definir uma escala para os eixos;
Etapa 3 – Coletar e traçar os dados;
Etapa 4 – Avalie os resultados;
Ferramentas Tradicionais
Diagrama de Dispersão
Um valor numérico chamado coeficiente de correlação
(r) pode ser calculado para definir melhor o grau de
correlação.
O valor de r está sempre entre –1 e +1: –1 <r <+1. Se o
coeficiente de correlação (r) tiver um valor próximo de
zero, isso indica que não há correlação (Christensen et al,
2007).
Ferramentas Tradicionais
Fluxograma
Um fluxograma (também conhecido como mapa de
processos) é uma ferramenta de qualidade básica que
fornece representação gráfica das etapas sequenciais em
um processo (Christensen et al, 2007).
Os fluxogramas são úteis para fins de documentação e,
por meio de símbolos padronizados, promovem um
entendimento comum das etapas do processo e dos
relacionamentos / dependências entre essas etapas do
processo (Borror, 2008).
Ferramentas Tradicionais
Fluxograma
Borror (2008) apresenta algumas etapas a serem seguidas para a
construção de um fluxograma:
Etapa 1 – Selecione um ponto de partida e um ponto de parada;
Etapa 2 – Listar os principais passos/tarefas e pontos de decisão;
Etapa 3 – Use símbolos gráficos padronizados para documentar
o processo: Usando símbolos padronizados, documente cada
uma das etapas / tarefas identificadas acima.
Fluxograma
Exemplo:
Ferramentas Tradicionais
ESTUDO DE CASO
Este estudo de caso foi adaptado do seguinte estudo: Trivellato,
Arthur Antunes. Aplicação das sete ferramentas básicas da
qualidade no ciclo PDCA para melhoria contínua: Estudo de
caso numa empresa de autopeças. Universidade de São Paulo,
São Carlos, 2010.
Ferramentas Tradicionais
ESTUDO DE CASO
Descrição da Empresa
O estudo foi realizado em uma empresa de autopeças,
fornecedora de rodas de aço para veículos comerciais leves. O
estudo foi feito na planta produtiva da empresa localizada na
cidade de Limeira, São Paulo. Alguns dados da empresa:
1 – Possui 1100 funcionários (grande porte);
2 – Capacidade produtiva de 51000 rodas por dia;
3 – Os processos produtivos são corte, laminação, estampagem,
montagem e pintura.
Ferramentas Tradicionais
ESTUDO DE CASO
Descrição do Estudo de Caso
O objetivo do estudo foi reduzir o índice de retrabalho e sucata
por defeitos provenientes do subprocesso da “Solda Topo”. Esse
subprocesso faz parte do processo de laminação e consiste em
soldar as pontas do blank de aro após ele ser calandrado.
Blank é como são denominadas as chapas de aço cortadas que
virarão discos e aros.
Calandragem é o processo utilizado para dar a forma de aro
para os blanks enrolando a chapa.
Ferramentas Tradicionais
ESTUDO DE CASO
Descrição do Estudo de Caso
A meta da equipe era reduzir em 25% o índice de defeitos
relacionados com a “Solda Topo” a cada 10 000 peças
produzidas. Os possíveis defeitos e seus respectivos códigos
são:
Trinca e rachado na solda topo (I-07);
Rebarba na solda topo (I-09);
Outros defeitos na região da solda topo (I-10);
Aros remontados (I-11);
Rachado fora da solda topo (I-12);
Ferramentas Tradicionais
Location:
Data Collection Dates:
Abril de 2010
Defect Types/ 1 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15
TOTAL
Event Occurrence
M T M T M T M T M T M T M T M T M T M T M T
I07 1 3 0 2 0 3 2 8 0 2 1 7 2 3 3 7 2 5 1 2 0 1 55
I09 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 3 2 1 1 0 0 0 0 13
I10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
I11 2 1 3 0 0 0 3 3 1 2 3 1 3 0 4 0 3 1 0 1 0 0 31
I12 7 4 6 3 0 0 5 6 2 0 4 1 4 2 8 4 4 1 0 0 3 1 65
TOTAL 13 10 9 5 0 3 10 17 3 4 8 9 10 5 18 13 10 8 1 3 3 2 164
Abril de 2010
Defect Types/ 16 19 20 22 23 26 27 28 29 30
TOTAL
Event Occurrence
M T M T M T M T M T M T M T M T M T M T
I07 2 7 4 10 3 3 1 2 0 2 1 4 0 2 2 3 1 2 1 5 55
I09 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
I10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
I11 4 1 5 4 1 0 2 0 2 3 3 1 1 0 6 2 4 0 2 1 42
I12 4 2 6 2 2 2 3 1 2 0 0 0 2 0 2 0 0 0 3 0 31
TOTAL 10 10 15 16 6 5 7 3 4 5 4 5 3 2 10 5 5 2 6 6 129
Ferramentas Tradicionais