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Mapa de Estudo (Qualidade)

O que é Qualidade?
Diversos autores definem a qualidade sob suas visões, como por exemplo: Juran diz
que – “Qualidade é adequação ao uso”; Philip Crosby define: “Qualidade é
conformidade às especificações”; Noriaki Kano propôs uma definição bastante
difundida no ocidente, onde explica qualidade como – “Produtos e serviços que
atendem ou excedem as expectativas do consumidor”.
Buscando por uma definição mais genérica e concisa para o contexto empresarial,
podemos nos arriscar a dizer que “Qualidade é um conjunto de atributos que se refere
ao atendimento das necessidades dos clientes e ao padrão de produtos e serviços
disponibilizados por uma empresa”.
Estes atributos da qualidade podem ser relacionados da seguinte forma:
MORAL: Representa o estado de espírito do trabalhador, considerando que o
colaborador deve estar inserido em um clima de motivação e boa vontade. O moral é o
elemento base de uma organização, atuando como o alicerce para que os outros
elementos possam existir.
QUALIDADE INTRÍNSECA: Refere-se à qualidade dos produtos e/ou serviços oferecidos
pela organização; devendo estar de acordo com especificações ou características
inerentes previstas, e dentro dos parâmetros prometidos aos clientes que os solicitam.
ENTREGA: Significa apresentar ao cliente um resultado ou um produto; e o cliente
espera que seja entregue na hora certa, no local certo e na quantidade certa.
CUSTO: Os gastos para a aquisição ou produção, devem proporcionar ao cliente o
maior custo-benefício possível, ou seja, devem ser favoráveis e trazer “benefícios”.
SEGURANÇA: Deve ser entendido tanto como segurança interna (durante o processo
produtivo), como segurança externa, que pode ser traduzida na garantia de segurança
aos clientes.
ISO 9001 : A ISO 9001 é um sistema de gestão com o intuito de garantir a otimização
de processos, maior agilidade no desenvolvimento de produtos e produção mais ágil a
fim de satisfazer os clientes e alcançar o sucesso sustentado.

ISO 14001: A ISO 9001 é um sistema de gestão com o intuito de garantir a


otimização de processos, maior agilidade no desenvolvimento de produtos e produção
mais ágil a fim de satisfazer os clientes e alcançar o sucesso sustentado.
ISSO 45001: sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional – Requisitos com
Orientação para Uso, foi publicada em março de 2018. O documento fornece um
conjunto robusto e efetivo de processos para melhorar a segurança do trabalho nas
cadeias de suprimentos locais, locorregionais e globais.
Instrumentos de Medição
 Micrômetro

 Paquímetro

 Relógio

 Comparador de Diâmetro Interno

 Traçador de Altura

 Medidores de Espessura

Desenvolva o Diagrama de Pareto / O que é?


O diagrama de Pareto é um gráfico de colunas que ordena as frequências das
ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas,
procurando levar a cabo o princípio de Pareto (80% das consequências advêm de 20%
das causas), isto é, há muitos problemas sem importância diante de outros mais
graves. Sua maior utilidade é a de permitir uma fácil visualização e identificação das
causas ou problemas mais importantes, possibilitando a concentração de esforços
sobre os mesmos. É uma das sete ferramentas da qualidade. Seu propósito não é o de
identificar causas. Outras ferramentas, tais como gráficos de controle, gráficos de
dispersão e experimentos planejados podem ajudar a identificar as causas.
Fluxograma
Um fluxograma é um diagrama que descreve um processo, sistema ou algoritmo de
computador. São amplamente utilizados em várias áreas para documentar, estudar,
planejar, melhorar e comunicar processos complexos por meio de diagramas claros e
fáceis de entender. Fluxogramas usam retângulos, ovais, diamantes e muitas outras
formas para definir os tipos de passos, assim como setas conectoras para definir fluxo
e sequência. Podem ser gráficos simples e desenhados à mão ou diagramas
abrangentes desenhados por computador descrevendo as várias etapas e rotas. Se
considerarmos todas as diversas formas de fluxogramas, vemos que estão entre os
diagramas mais comuns do mundo, utilizados por pessoas técnicas e não técnicas e em
variadas áreas de atuação. Fluxogramas também são conhecidos por nomes mais
especializados, como fluxogramas de processo, mapas de processos, fluxogramas
funcionais, mapeamento de processos de negócios, notação de modelagem de
processos de negócio (BPMN, em inglês) ou diagramas de fluxo de processos (PFD, em
inglês). Eles estão relacionados com outros diagramas bastante utilizados, como
diagramas de fluxo de dados (DFDS) e diagramas de atividade de linguagem de
modelagem unificada (UML, em inglês).

Cartas de Controle
Para distinguir as variações do processo que anteriormente chamamos de comuns e
especiais, e detectar as especiais, foi desenvolvida uma ferramenta que, desde então,
denominamos Cartas ou Gráficos de Controle.
As funções destes gráficos são:

1. “Mostrar evidências de que um processo esteja operando em estado de


controle estatístico e dar sinais de presença de causas especiais de variação
para que medidas corretivas apropriadas sejam aplicadas”.
2. “Manter o estado de controle estatístico estendendo a função dos limites de
controle como base de decisões”.
3. “Apresentar informações para que sejam tomadas ações gerenciais de melhoria
dos processos”.

A forma mais usual dos gráficos de controle envolve registros cronológicos regulares
(dia-a-dia, hora-a-hora, etc) de uma ou mais características (por exemplo, média,
amplitude, proporção, etc) calculadas em amostras obtidas de medições em fases
apropriadas do processo. Estes valores são dispostos, pela sua ordem, em um gráfico
que possui uma linha central e dois limites, denominados “limites de controle” (ver
Figura 2.1).
Os gráficos de controle fornecem assim uma regra de decisão muito simples: pontos
dispostos fora dos limites de controle indicam que o processo está “fora de controle”.
Se todos os pontos dispostos estão dentro dos limites e dispostos de forma aleatória,
consideramos que “não existem evidências de que o processo esteja fora de controle".
Podemos observar no primeiro gráfico que os dados estão dispostos entre os limites
do intervalo, exceto uma observação. Observe também que há indícios de falta de
aleatoriedade no gráfico X¯¯¯¯X¯ (os últimos 8 pontos estão abaixo da linha central),
entretanto, o gráfico da Amplitude apresenta um comportamento supostamente
aleatório.

7 Ferramentas da Qualidade
O que é Histograma?
O Histograma é uma ferramenta gráfica que auxilia na verificação de frequência de
dados que tem por objetivo identificar como determinada amostra está distribuída.
Também conhecido como Gráfico de Distribuição de Frequências, o histograma é
representado por um gráfico de barras e a sua visualização auxilia na compreensão de
casos, como:
 Quantidade de produtos não-conformes;
 Dispersão das medidas de determinado produto;
 Entre outros.

Além disso, esta ferramenta da qualidade se encaixa perfeitamente diante de variáveis


quantitativas e que exigem algum tipo de medição. Exemplo:

 Peso;
 Largura;
 Comprimento;
 Temperatura;
 Volume;
 Tempo.

O que é Diagrama de Pareto?


O Diagrama de Pareto é uma ferramenta gráfica que ajuda a identificar a relação
causa e consequência/efeito. Sua análise auxilia na identificação dos principais
problemas que afetam uma organização e seus processos.
Baseado no princípio de Pareto, desenvolvido inicialmente para estudar a distribuição
desigual das riquezas, o guru Joseph Juran implementou o Diagrama de Pareto para
explicar que 80% das consequências/efeitos são decorrentes 20% das causas.

O que é Diagrama de Ishikawa?

O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta útil para identificar as causas-raízes de um


determinado problema. Também conhecido como Diagrama Espinha de Peixe devido
ao seu formato semelhante a espinha de um peixe, o diagrama de Ishikawa é uma
ótima alternativa para estudar com profundidade as causas de um efeito negativo,
levantando todas as possíveis variáveis que influenciam o resultado não esperado.
Para elaboração do diagrama, é necessário levantar categorias macros para assim
tentar encontrar as causas de um problema relacionado a cada categoria definida. Por
exemplo, em alguns momentos os gestores podem achar que a causa de um problema
na linha produtiva seja o maquinário produtivo. A categoria macro é maquinário, as
sub causas seriam a capacidade produtiva das máquinas; as máquinas são antigas e
entre outros elementos.

O que é Carta de Controle?


A Carta de Controle é uma ferramenta gráfica que pode auxiliar visualmente no
acompanhamento dos processos e suas possíveis variabilidades. A carta de controle,
também conhecido como gráfico de controle, é uma ótima opção para identificar
estatisticamente os desvios ou alterações não esperadas que podem ocorrer em
determinada etapa de um processo.

O que é Fluxograma de Processos?

O fluxograma de processos é uma representação gráfica que descreve os passos e


etapas sequenciais de um determinado processo. O fluxograma de processos pode ser
útil no momento de desenhar os processos e indicar visualmente:
 o início e fim de um processo;
 as atividades de um processo;
 os pontos de decisão;
 os documentos necessários;
 o fluxo contínuo de uma informação e etc.

Através de símbolos geométricos é possível ter a compreensão completa de como


ocorrem as interligações. Além disso, é possível identificar gargalos e problemas que
geram desperdícios e retrabalhos.

O que é Diagrama de Dispersão?


O Diagrama de Dispersão é uma ferramenta utilizada para identificar a correlação
entre variáveis. O Diagrama de Dispersão, também conhecido por Gráfico de Dispersão
ou de Correlação, é ótimo para quem busca entender se uma relação de causa e efeito
realmente faz sentido.

Além disso, com esta ferramenta, é possível eliminar as inferências e interpretações


equivocadas de que algo ocorreu em função de outra variável.

Em geral o gráfico de dispersão é feito com base em duas variáveis, sendo:

Variável independente – são as causas de uma consequência. Exemplificando, imagine


uma empresa que deseja descobrir a correlação entre os “números de acidentes em
obra” e os “dias chuvosos”. Neste caso os “dias chuvosos” são as variáveis
independentes, pois são as causas que serão analisadas nesta correlação.

Variável dependente – é o efeito/consequência. Utilizando o mesmo exemplo da


correlação entre a “quantidade de chuva” e o “número de acidentes”, o fator “número
de acidentes” é a variável dependente, uma vez que será averiguado se o “aumento de
chuvas” (causa) provoca alguma alteração no “número de acidentes”
(efeito/consequência).

Existem três tipos de correlações ao investigar a relação entre variáveis, sendo elas:

Correlação positiva – quando duas variáveis aumentam na mesma direção.


Comprovadamente a venda de chocolate (variável dependente) aumenta no período
de páscoa (variável independente).

Correlação negativa – isto ocorre quando duas variáveis são correlacionadas, porém o
aumento de uma representa o decréscimo de outra. Exemplo: Um médico descobriu
que quanto maior a idade média do paciente menor é a média de peso.

Correlação nula – ao correlacionar duas variáveis se descobre que não existe nem uma
tendência positiva ou negativa. Graficamente os pontos ficam dispersos. Isto prova
que não existe correlação.

Exemplo prático – Diagrama de dispersão

Primeiramente, o proprietário do fast food “WY Lanches” quis investigar qual é o tipo
de correlação entre o tempo de espera do lanche após o pagamento (variável
dependente) e a satisfação do cliente (variável independente), afinal a empresa dele é
um fast food.

Para isto, ele estabeleceu um questionário, onde o cliente dava uma nota de 1 a 5
sobre o seu nível de satisfação, sendo 1 “totalmente insatisfeito” e 5 “muito
satisfeito”. A variável tempo ele conseguia medir facilmente através do seu banco de
dados. Com seu sistema interno, ele tinha acesso a informação do tempo em que foi
efetuado o pagamento até a recepção do lanche.

A fim de compreender a correlação, ele coletou a informação com 20 clientes


diferentes. Seguem as informações coletadas.

O que é Folha de Verificação?


A folha de verificação é uma lista de itens que foi previamente estabelecida para
certificar as condições de um serviço, produto, processo ou qualquer outra tarefa. A
lista de verificação, também conhecido como Checklist, auxilia no momento de atestar
que todas as etapas ou itens da lista foram devidamente cumpridas de acordo com o
programado.

Porém, apesar de simples, é uma ferramenta da qualidade altamente eficaz contra o


combate as falhas. Pessoas, uma hora ou outra, podem falhar diante de algum
processo ou atividade, por isso o checklist é uma ótima opção para prevenir erros
ocasionados pela falibilidade humana.

Tabela de Amostragem (NQA)


Nível de Qualidade Aceitável (NQA) - Acceptance Quality Level – Definido como
sendo a máxima porcentagem defeituosa (ou o máximo de defeitos por 100 unidades)
que, para fins de inspeção por amostragem, pode ser considerada satisfatória como
média de um processo.
Calcular Lse e Lsi
Primeiro o limite inferior, expresso pela fórmula da média menos três vezes o desvio
padrão. O limite superior, por sua vez, é a média mais três vezes o desvio padrão.

Calcular MM em Polegadas

Os estudantes geralmente encontram dificuldades para realizar estas


transformações, bem como os profissionais às vezes se deparam com esta

necessidade durante seu trabalho.


O Mundo mecânico dispõe estas regras práticas para facilitar o dia a dia e
para agilizar os cálculos. É uma maneira simples de memorizar as fórmulas.
Uma maneira de certificar-se que os seus cálculos é memorizar os valores
da medida que apresentamos nas regras. Se você aplicar a fórmula e
conseguir o resultado já memorizado, é certeza que você está fazendo de
maneira correta e, portanto, poderá aplicar para a medida que você deseja
converter.

Memorize que:

3/4″ é igual a 19,05 mm e vice versa

0.750”é igual a 3/4″ e vice versa

0.750ӎ igual a 19,05 mm e vice versa

Vamos aos cálculos:

1 -Transformar polegada fracionária em mm.

Numerador x 25,4 = O Resultado é dividido pelo denominador

Ex: 3/4” —-> 3 x 25,4 = 76,2  4 = 19,05 mm

2 -Transformar milímetros em polegada fracionária:

mm x 5 = Resultado (Arredondar para +) dar como denominador 128 e


simplificar a fração.

Nota: Sempre arredondar o resultado para mais, pois na regra tradicional,


multiplica o mm por 5,04 portanto arredonda se para mais para
compensar.

Ex: 19,05 mm —-> 19,05 x 5 = 95,25  96 / 128 (simplificando a fração ) =


3/4”

Lembrando que 19,05 x 5,04 é igual a 96,012 (observação do motivo do


arredondamento para mais)

Nota: Esta regra vale para medidas somente até 25,4 mm (1”) para valores
maiores que 25,4 mm, deve se fazer a conversão da parte fracionada e
somar com o valor do inteiro.

Ex: 84,13 —-> 84,13 dividido por 25,4 = 3,312, ou seja 3”. Ora 3” é igual a
76,2 , portanto, 84,13 subtraído de 76,2 é igual a 7,93.
Aplicando a regra: 7,93 x 5 = 39,65 e arredondando esta medida para mais é
igual a 40. Dá se o denominador 128 para formar a fração e temos 40/128” =
(simplificando a fração) = 5/16. Agora basta juntar as 3” e teremos o
resultado de 3 5/16”.

3 -Transformar mm em polegada milesimal

mm + 25,4 ou mm

Ex: 19,05 mm —-> 19,05 dividido por 25,4 = 0.750”

Nota: Por ser sistema inglês a polegada milesimal usa ponto e não vírgula
igual ao sistema métrico.

4 -Transformar Polegada milesimal em milímetros:

Polegada milesimal x 25,4

Ex: 0,750” —-> 0,750 x 25,4 = 19,05 mm

Caso a medida seja maior que 1”, basta realizar o cálculo normalmente.

Ex: 4.750” —-> 4.750 x 25,4 mm = 120,65 mm

5 -Transformar polegada fracionária em polegada milesimal:

Numerador dividido pelo Denominador

Ex: 3/4″ —-> 3 dividido por 4 = 0.750”

Nota: Sempre colocamos três casas após o ponto por tratar-se de


milésimos.

Se for acima de 1” basta acrescentar o valor do inteiro no resultado

Ex: 4 3/4″ —-> 3 dividido por 4 = 0.750” e acrescente o 4 no resultado =


4.750”

6 -Transformar polegada milesimal para polegada fracionária:

Polegada milesimal x 128 = Resultado e dar como denominador 128 e


simplificar a fração.

Ex: 0.750” —-> 0.750 x 128 = 96  96/128 = 3/4 “


Caso seja maior que 1” acrescente o valor inteiro ao resultado.

Ex: 4.750” —-> Resultado = 4 3/4″

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