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Pós-graduação Engenharia de Processos Produtivos e

Qualidade
Prof. Carly Trindade M.Sc
Gestão da Qualidade
Alunos:
Felipe Jordan Monteverde Bentes |RA: 2105480015
Francinaldo Duarte da Silva |RA: 2105480017
Jefferson Douglas Oliveira Damasceno |RA: 2105480023
Manoel Freire Canizo Neto |RA: 2105480033
Renilson Soares Pereira |RA: 2105480039
Tatiana Cruz de Souza |RA: 2105480045
Weidson Diego Andrade Soares |RA: 2105480049
PERCEPÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA ESTATÍSTICA E DAS FERRAMENTAS DE
QUALIDADE COMO CONTRIBUINTE PARA MELHORIAS NO SISTEMA DE
PRODUÇÃO

Autora : Ana Celia Vidolin


A assimilação dos princípios da estatística aplicados no sistema de produção coligado as ferramentas
da qualidade, propicia unir duas ferramentas de destaque com aplicação no sistema de produção,
favorecendo assim estudos de dados e a busca da eliminação ou redução de fontes de desperdícios ao
longo doprocesso produtivo, contribuindo para um sistema enxuto de produção. Mesmo antes da
Revolução Industrial, o processo de manufatura era responsabilidade exclusiva dos artesãos, incluindo
desde a escolha da matéria prima, comercialização e controle da qualidade. Após a Revolução
Industrial, o atributo qualidade passou a ser também responsabilidade dos artesoes. Com o passar dos
séculos e avanços tecnológicos a ação da qualidade nas atividades das empresas abrange também as
responsabilidades que se envolvem os conceitos do meio ambiente, qualidade de vida e ética.
As ferramentas da qualidade surgiram a partir da década de 1950, no Japão. O que podemos definir
com as sete ferramentas da qualidade são metodologias empregadas para o gerenciamento de
processos proporcionando a melhoria contínua e controle da qualidade.(GALDINO, 2017).
Iremos apresentar as sete ferramentasda qualidade, utilizada para o diagnosticar o sistema através das
informações adquiridas com o método, visando coletar dados e a periodicidade das ocorrências e
encontrar as causas que deram origem a esse problema (BIANCHINI et al, 2017).
A primeira ferramenta é a folha de verificação

Folha de verificação são tabelas ou planilhas usadas para facilitar a coleta de dados no formato sistemático para
compilação e análise. A utilização dessa ferramenta permite economizar tempo, pois elimina o trabalho de se
desenharem figuras ou escrever números repetitivos, evitandocomprometer a análise dos dados. A ferramenta serve para
a observação de elementos, permitindo uma visualização da existência dos diversos fatores envolvidos e seus padrões
de comportamento
(WERKEMA, 1995).
A segunda ferramenta é o Fluxograma

O fluxograma é definido como um diagrama que descreve um


processo, sistema ou até mesmo um algoritmo de computador.
A ferramenta é comumente utilizada em diversas áreas com o
intuito de documentar, planejar, estudar, melhorar e
comunicar processos considerados complexos a partir de
diagramas claros e mais fáceis de compreender.
Geralmente, os fluxogramas usam ícones em forma de
retângulos, diamantes, ovais, entre outras possibilidades que
definem cada tipo de passo. Também são utilizadas setas
conectoras para determinar o fluxo e sequência.
A Terceira ferramenta é a o Histograma ou Gráfico de distribuição de
frequências

ou seja, um modelo estatístico para a organização dos dados, exibindo a frequência


que uma determinada amostra de dados ocorre. Estamos sempre lidando com
variáveis quantitativas como: peso, largura, comprimento, temperatura, volume,
tempo, entre outras grandezas.

Histograma simétrico ou normal: acontece quando o processo é


padronizado e os dados são estáveis, permitindo variações pequenas. O
pico dos dados fica ao centro do gráfico, e suas variações vão
decrescendo de maneira simétrica dos dois lados.

Histograma assimétrico: acontece geralmente quando os dados são


tolerados até um número limite, não podendo ultrapassar este limite.
Seu pico é concentrado em um dos lados, e os dados fora de padrão
decrescem para o lado oposto.
A Quarta ferramenta é a o Gráfico de Controle
O Gráfico de Controle, que é uma das 7 Ferramentas da Qualidade, é considerado um gráfico de tendência, que mostra como
um determinado indicador varia no tempo, com limites de controle.
O objetivo desses limites de controle é dar noção à equipe sobre a variabilidade natural do processo, ou seja, o quanto ele deve
variar normalmente.
Em outras palavras, o Gráfico de Controle é capaz de mostrar se o processo está estável ou se há algo anormal com ele. Essas
“anormalidades” são muito úteis em melhoria de processos, pois elas avisam exatamente o período que se deve estudar o
processo para aprender mais sobre ele.
A Quinta ferramenta é a o Gráfico de Pareto

• O Gráfico de Pareto, também chamado de “diagrama de Pareto”, é uma das 7 ferramentas básicas da
qualidade que visa focalizar os esforços de melhoria. Ele é útil sempre que classificações gerais de problemas
(erros, defeitos, feedback de clientes, etc.) puderem ser compilados na forma de valores para estudo e ações
posteriores. Nessa ferramenta, as frequências de cada causa são representadas de forma semelhante a um
histograma, porém em ordem decrescente por barras e o total acumulado é representado por uma linha.
A Sexta ferramenta é o diagrama de Ishikawa ou Diagrama de
Espinha de Peixe

O Diagrama de Ishikawa é uma das 7 ferramentas da Qualidade e também é conhecida como


Diagrama de Espinha de Peixe, por causa do seu formato, ou Diagrama de Causa e Efeito, por ser
composta pelo problema e suas possíveis causas.
A ferramenta é usada para encontrar, organizar, classificar, documentar e exibir graficamente as
causas de um determinado problema, agrupados por categorias, que facilitam o brainstorming de
ideias e análise da ocorrência. Como as causas são hierarquizadas, é possível identificar de maneira
concreta as fontes de um problema.
A Sexta ferramenta é o diagrama de Dispersão ou de Correlação

• O diagrama de dispersão ou de correlação também faz parte das sete


ferramentas da qualidade e é utilizado para comprovar a relação entre
uma causa e um efeito.Diz respeito de uma representação gráfica de
valores simultâneos de duas variáveis relacionadas a um mesmo
processo, mostrando o que acontece com uma variável quando a outra
se altera, ajudando desta forma a verificar a relação entre elas.
Sistema Enxuto de Manufatura ou Lean Manufacturing

O Sistema Enxuto de Manufatura ou Lean Manufacturing foi desenvolvido pela


Toyota na década de 1950, no Japão. Assim, foi o principal combustível que
contribuiu na transformação da empresa em uma das principais indústrias do
segmento automotivo.Com o constante trabalho para eliminação das atividades que
não agregam valor ao processo, a Toyota se tornou o principal exemplo de empresa
enxuta no mundo.
Mas o que é Lean Manufacturing conceitualmente falando?
É uma filosofia de gestão que busca reduzir desperdícios enquanto aumenta a
produtividade e a qualidade.
É aplicada em empresas dos mais variados ramos na busca incessante pelo aumento
de competitividade.
• A Manufatura Enxuta ou Lean Manufacturing é hoje o modo mais lógico
para o desenvolvimento de uma empresa que pensa em:

• Melhoria contínua;
• Redução de custos;
• Agilidade na produção;
• Maior capacidade produtiva;
• Melhorias do ambiente de trabalho para os funcionários.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A percepção dos princípios da estatística e das ferramentas de qualidade
como contribuinte para melhorias no sistema deprodução, é existente pois
com a erradicação dos erros, desvios, dados fora dos padrões
estabelecidos, definição dos fluxos das atividades, vem a contribuir para
uma produção mais enxuta, com menor consumo de insumos, melhor
utilização da capacidade instalada, eliminação do retrabalho, melhor
utilização da capacidade produtiva instalada e da mão de obra. Assim com
esforços direcionados ao planejamento estratégico da empresa, eliminação
dos desperdícios,aplicação de meios estatísticos, a organização tem
condições de atingir seus objetivos de forma mais coesa, gerando
crescimento,riquezas e atendendo as expectativas do cliente de forma mais
holística.
OBRIGADO!!!

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