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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

VINICIUS BERNARDINO MARTINS SANTOS FRAZETO


DHIOGO MANTOVANI SCOMASSON

SISTEMA DE TRANSPORTES:
SISTEMA RODOVIÁRIO

PONTAL DO PARANÁ
2019
VINICIUS BERNARDINO MARTINS SANTOS FRAZETO
DHIOGO MANTOVANI SCOMASSON

SISTEMA DE TRANSPORTES:
SISTEMA RODOVIÁRIO

Trabalho apresentado à disciplina de Sistemas de


Transportes, do Curso de Engenharia Civil do
Setor de Ciências da Terra da Universidade
Federal do Paraná, como requisito parcial à
obtenção de nota na disciplina.

Prof. Dr. Gustavo Pacheco Tomas

PONTAL DO PARANÁ
2019
RESUMO

Uma das atribuições da Engenharia Civil é o projeto e execução de estradas


de rodagem, como rodovias. O sistema rodoviário no Brasil é o predominante, e um
dos motivos principais é a sua flexibilidade e possibilidade de entrega porta-a-porta.
Porém a demanda de transportes de carga, muito delas sendo de exportação,
aumentou mais do que a capacidade das concessões em oferecer manutenções
e/ou construção de vias. Neste trabalho será apresentado as características do
sistema rodoviário, bem como sua nomenclatura, tipologias, gestão de projeto de
estradas, custos e intermodalidade com outros sistemas de transportes. Além de
ressaltar a importância de compreender o sistema rodoviário atual, para que o
profissional da engenheiro civil, tenha arcabouço em oferecer alternativas às
demandas crescentes de transportes de carga do país.

Palavras-chave: Sistemas de Transportes. Sistema Rodoviário. Rodovia. Engenharia


Civil.
ABSTRACT

One of the attributions of Civil Engineering is the design and execution of


roads, such as highways. The road system in Brazil is the predominant, and one of
the main reasons is its flexibility and possibility of door-to-door delivery. However,
the demand for load transportation, much of it being export, has increased more than
the capacity of the concessions to offer maintenance and / or road construction. This
work has as goal show the characteristics of the road system, as well as its
nomenclature, typologies, road design management, costs and intermodality with
other transport systems. In addition to emphasizing the importance of understanding
the current road system, so that the professional civil engineer, has a framework to
offer alternatives to the increasing demands of cargo transportation in the country.

Palavras-chave: Transport System. Road System. Highway. Civil Engineering.


LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – FOTO DA ESTRUTURA VIÁRIA BRASILEIRA ..................................... 9


FIGURA 2 – CAMINHÕES ......................................................................................... 1
FIGURA 3 – VEÍCULO URBANO DE CARGA (VUC) ................................................ 1
FIGURA 4 – CARRETAS ........................................................................................... 1
FIGURA 5 – ORGANOGRAMA DO SISTEMA RODOVIÁRIO ................................... 3
FIGURA 6 – NOMENCLATURA DE RODOVIA RADIAL ........................................... 5
FIGURA 7 – NOMENCLATURA DE RODOVIA LONGITUDINAL .............................. 6
FIGURA 8 – NOMENCLATURA DE RODOVIA TRANSVERSAL .............................. 6
FIGURA 9 – NOMENCLATURA DE RODOVIA DIAGONAL ...................................... 7
FIGURA 10 – MODELO DE CARGA ROMEU E JULIETA....................................... 10
FIGURA 11 – MODELO DE CARGA ARTICULADO ............................................... 11
FIGURA 12 – MODELO DE CARGA BI-TREM ........................................................ 11
FIGURA 14 – EAP DE EXECUÇÃO DE RODOVIA ................................................. 19
FIGURA 15 – RODOTREM RIO – SÃO PAULO ...................................................... 20
FIGURA 16 – RODOTREM ...................................................................................... 20
FIGURA 17 – INTERMODALIDADE DO CORREDOR NORTE ............................... 21
FIGURA 18 – TRECHO DA BR 364 ......................................................................... 21
FIGURA 19 – PORTO DE ITACOATIARA NO RIO AMAZONAS ............................ 22
FIGURA 20 – FERRY BOAT .................................................................................... 22
FIGURA 21 – FERRY BOAT GUARATUBA ............................................................. 23
LISTA DE ABREVIATURAS OU SIGLAS

art - Artigo
ANTT - Agência Nacional de Transporte Terrestre
CAPEX - Capital Expenditure
CNT - Confederação Nacional do Transporte
CTB - Código de Trânsito Brasileiro
DER - Departamento de Estradas de Rodagem
DEINFRA-SC- Departamento Estadual de Infraestrutura de Santa Catarina
DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
DPVAT - Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores
DUP - Duplicada
EIA - Estudo de Impacto Ambiental
EOD - Em Obras de Duplicação
EOI - Em Obras de Implantação
EOP - Em Obras de Pavimentação
IMP - Implantação
IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
LEN - Leito Natural
MTF - Multi-Faixas
OPEX - Operational Expenditure
PAV - Pavimentada
PLA - Planejada
PNCT - Plano Nacional de Contagem de Tráfego
PNV - Plano Nacional de Viação
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
RFFSA - Rede Ferroviária Federal S.A.
TRP - Tripla
TRV - Travessia
UFPR - Universidade Federal do Paraná
VUC - Veículo Urbano de Carga
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8
1.1 OBJETIVOS ......................................................................................................... 9
1.1.1 Objetivo geral .................................................................................................... 9
1.1.2 Objetivos específicos ........................................................................................ 9
2 TIPOLOGIA DO SISTEMA RODOVIÁRIO ............................................................. 1
3 JURISDIÇÃO DE RODOVIAS ................................................................................ 2
4 CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS ...................................................................... 4
4.1 SITUAÇÃO FISÍCA DAS RODOVIAS .................................................................. 4
4.2 NOMENCLATURA DAS RODOVIAS FEDERAIS ................................................ 5
4.3 QUILOMETRAGEM ............................................................................................. 7
5 CONTROLE DE TRÁFEGO .................................................................................... 8
5.1 CLASSIFICAÇÃO VEICULAR .............................................................................. 9
5.2 CLASSIFICAÇÃO DAS CARGAS DE EIXO ....................................................... 10
5.2.1 Sistema Romeu e Julieta ................................................................................ 10
5.2.2 Sistema Articulado .......................................................................................... 10
5.2.3 Sistema Bi-trem ............................................................................................... 11
6 CUSTOS ............................................................................................................... 12
7 GESTÃO DE PROJETOS RODOVIÁRIOS .......................................................... 13
7.1 PROJETO .......................................................................................................... 13
7.2 CONSTRUÇÃO .................................................................................................. 16
7.2.1 Implantação Básica ......................................................................................... 16
7.2.2 Obras de Arte Especiais .................................................................................. 16
7.2.3 Túneis ............................................................................................................. 17
7.2.4 Superestrutura................................................................................................. 17
7.3 OPERAÇÃO ....................................................................................................... 17
7.4 CONSERVAÇÃO ............................................................................................... 17
8 INTEGRAÇÃO COM OUTROS MODAIS ............................................................. 19
8.1 PASSAGEM DE RODOTREM ........................................................................... 20
8.2 CORREDOR INTERMODAL .............................................................................. 21
8.3 FERRY BOAT .................................................................................................... 22
9 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 23
10 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 24
1 INTRODUÇÃO

O presente documento visa apresentar o Sistema Rodoviário, e suas


características, como: tipologias, dentro delas passageiros e cargas, os meios de
transporte, as vias, a capacidade de controle de tráfego, custos, integração com
outras modalidades e estacionamento.
O sistema rodoviário é constituído por meio de rodovias, que engloba tanto a
parte da infraestrutura rodoviário quanto a estrutura operacional, cujo principal
objetivo é o transporte de modo geral. A infraestrutura está ligada a recuperação,
manutenção e construção de via. E a estrutura do sistema rodoviário é a
pavimentação em si.
A administração das rodovias no Brasil, ficam sob controle em uma dessas
esferas do Governo, seja Municipal, Estadual, Federal ou Distrito Federal. Para
esfera Federal há departamentos como DNIT (Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transporte), e ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)
onde os planos de estudo das vias estará sob responsabilidade deles. Em nível
Estadual, cada estado possui o seu, como DER/PR (Departamento de Estradas e
Rodagem) para o Paraná, e Santa Catarina tem o DEINFRA-SC (Departamento de
infraestrutura de Santa Catarina). Na parte municipal, quem cuida são as secretarias
de obra do próprio município.
Contudo, o sistema rodoviário no Brasil é o sistema predominante e estende-
se em 1.720.700 km de rodovia federais, por onde passam cerca de 60% da carga
de transporte de todo o país segundo Anuário CNT do Transporte (2018). A rodovia
é o principal meio de transporte de passageiros e carga como mostra a FIGURA 1.
Os principais motivos pelo domínio desse sistema é a escolha desse modal
por governos passados e também podemos citar:
 Indústria automobilística implantada a partir de 1958;
 A inexistência de transbordos intermediários, que permitem o
transporte porta-a-porta, maior rapidez, e embalagens mais simples,
leves e baratas;
 É flexível para a escolha de rotas e volumes transportados;
 Tem tarifas competitivas, frente aos outros modais;
 Permite serviço personalizado.
Entretanto, somente 105.814 km da malha rodoviária brasileira estão
pavimentadas, dos quais 34% são considerados em situação irregular e 16% em
condições ruins ou péssimas, pela falta de manutenção segundo Anuário CNT do
Transporte (2018).

FIGURA 1 – FOTO DA ESTRUTURA VIÁRIA BRASILEIRA

FONTE: Site do 4truck.com e Fabiana Babi (2007).

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo geral

O objetivo principal deste trabalho é apresentar as características do sistema


rodoviário.

1.1.2 Objetivos específicos


 Realizar pesquisa sobre o sistema rodoviário;
 Demonstrar o sistema rodoviário brasileiro;
 Pesquisar sobre projeto de rodovia
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2 TIPOLOGIA DO SISTEMA RODOVIÁRIO


Os principais veículos que transitam no sistema rodoviário são:

FIGURA 2 – CAMINHÕES
Compostos por cabine e
carroceria são veículos que
podem se diferenciar pela
capacidade de carga e tamanho.
Podem ser caminhão semi-
pesado (toco), caminhão pesado
(truck), caminhão extra-pesado
(cavalo mecânico) ou cavalo
mecânico trucado (LS);
FONTE: Scania.com (2018)

FIGURA 3 – VEÍCULO URBANO DE CARGA (VUC)

Caminhão de pequeno porte


própriopara ser usado em áreas urbanas;

FONTE: Truckmotors.com (2018)

FIGURA 4 – CARRETAS
Veículo cuja unidade de tração (cavalo
mecânico) e carga (semi-reboque) são separados. Os
semi-reboques podem ser fechados e são chamados
de baús ou siders (podem carregar produtos
perecíveis quandos, abertos, cegonheiros, tanques
(levam carga líquida ou gás liquefeito) e
plataformas.

FONTE: Truckmotors.com (2018)

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3 JURISDIÇÃO DE RODOVIAS

Conforme o DNIT, segundo a Lei 5.917/73 e suas alterações, estabelece o


PNV (Plano Nacional de Viação) para a definições básicas.
A administração das Rodovias sob ordem federais, divide-se em:
 Administração Direta: onde planos de operação, manutenção,
conservação, restauração e construção de rodovias fica em função do DNIT.
 Rodovia Delegada: É na qual os planos de operação,
manutenção, conservação, restauração e construção de rodovias foi transferida
ao Município, Estado ou Distrito Federal, conforme delegação do DNIT.
 Rodovia Concedida: Cuja foi concedida por processo de
transferência à iniciativa privada para exploração, compete a empresa
vencedora da licitação com prazo determinado, garantindo boas condições da
estrada além do mais oferecendo serviços adequados aos usuários com
cobrança de pedágios. No final do contrato a rodovia deve permanecer em boas
condições física operacional.
 Rodovia Delegada ao Município, Estado ou Distrito Federal para
Concessão: É aquela, a qual foi transferida para uma dessas esferas, após
celebração de convênio com o Ministério dos Transportes segundo a Lei
9.277/96, transfere à iniciativa privada para exploração, compete a empresa
vencedora da licitação com prazo determinado, garantindo boas condições da
estrada além do mais oferecendo serviços adequados aos usuários com
cobrança de pedágios. No final do contrato a rodovia deve permanecer em boas
condições física operacional.
As Rodovias Federais inseridas no PNV, ficam sob jurisdição do Ministério dos
Transportes, e para as rodovias na esfera de atuação da ANTT, são as quais estão
concedidas diretamente pela União. Entretanto, na atuação do DNIT, são as rodovias
federais no qual estão sob regime de administração direta ou delegada pelo DNIT aos
Municípios, Estados ou Distrito Federal.
Agora para as rodovias sob jurisdição estadual, são aquelas cujo o trecho está
sob controle do órgão do próprio estado e o DNIT só reconhece oficialmente como
Rodovia Estadual, àquelas que constam no Sistema Rodoviário Estadual de cada
unidade de federação. Assim serve para as mesmas sob jurisdição municipal, na qual

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está controlada pela Prefeitura Municipal. Para as rodovias estaduais ou municipais


coincidentes, são aquelas construídas pelo estado ou município sobre a diretriz de
uma Rodovia Federal Planejada. Essas diretrizes as vezes convêm com trechos das
rodovias estaduais ou municipais, e esse trecho apenas será estabelecido, após
estudos técnicos e econômicos por motivo de sua construção. Na FIGURA 1, mostra
o organograma do sistema rodoviário.
O DNIT só reconhece oficialmente como Rodovias Estaduais, àquelas que
constam do Sistema Rodoviário Estadual de cada unidade da Federação.

FIGURA 5 – ORGANOGRAMA DO SISTEMA RODOVIÁRIO

FONTE: DNIT (2017).

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4 CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

Classificação conforme o DNIT.

- Rodovia Urbana: Rodovias localizadas dentro do perímetro


urbado da cidade ou municípios.
- Rodovia Rural: Rodovias que ligam áreas urbanas e industrial,
pontos de geração e atração de tráfego e pontos significativos dos segmentos
modais, atravessando área rural.
- Rodovia Vicinal: Estrada Local, objetiva a dar acesso a
propriedades lindeiras ou caminho que liga povoados pequenos e próximos.

4.1 SITUAÇÃO FISÍCA DAS RODOVIAS

O DNIT (2007) define as seguintes situações para as rodovias:


 Planejada - PLA: Rodovia que contém um planejamento, na qual a
construção está em perspectiva.
 Leito Natural - LEN: Aquela que construída em primeira abertura, em terreno
natural, sem atendimento às normas, no qual pode haver um revestimento
primário
 Implantada - IMP: Rodovias construídas conforme normas rodoviárias, não
possuem pavimentação, e geralmente apresentam revestimento primário,
Permitem tráfego o ano inteiro.
 Pavimentada - PAV: Rodovia com pavimentação, seja de concreto cimento,
asfalto, ou de alvenaria poliédrica.
 Multi-Faixas - MTF: Rodovias pavimentadas formadas por duas ou mais
pistas com duas ou mais faixas para cada sentido, sem canteiro central,
separadas apenas por sinalização horizontal, acrescida ou não de tachões.
 Duplicada - DUP: São aquelas formadas por duas pistas com duas ou mais
faixas para cada sentido, com canteiro central, através de separador rígido ou
ainda traçados separados muitas vezes contornando obstáculos.
 Pista Tripla - TRP: Aquelas na qual são formadas por três pistas com duas ou
mais faixas para cada sentido, com canteiro central, através de separador
rígido ou ainda traçados separados muitas vezes contornando obstáculos.

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 Em obras de implantação - EOI: Aquela rodovia planejada ou em leito natural,


na qual estão executando serviço de implantação.
 Em obras de pavimentação - EOP: Trecho de rodovia onde estão executando
a pavimentação.
 Em obras de duplicação - EOD: Trecho de rodovias pavimentadas em que
estejam executando obra de duplicação.
 Travessia - TRV: Travessias de cursos d’água - são trechos de transposição
de rios em que não há pontes.

4.2 NOMENCLATURA DAS RODOVIAS FEDERAIS

Conforme o PNV, os nome são definidos pela sigla BR, que significa rodovia
federal, seguida por três algarismos, o primeiro indica a categoria e os outros dois
definem a posição, pela orientação da rodovia em relação à Capital Federal, e aos
pontos Norte, Sul, Leste, Oeste.
As figuras a seguir ilustram e demonstram a classificação das rodovias
conforme sua direção e nomenclatura.

FIGURA 6 – NOMENCLATURA DE RODOVIA RADIAL

Rodovia Radial: Rodovias que


partem da Capital Federal
(Brasília) em direção ao país.
Nomenclatura: BR-0xx
Primeiro algarismo: 0 (zero)
Restante dos algarismos:
varia de 05 a 95, variando 05
no sentido horário
Conforme mostra figura ao lado

FONTE: DNIT (2017).

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FIGURA 7 – NOMENCLATURA DE RODOVIA LONGITUDINAL

Rodovia Longitudinal:
Rodovias que atravessam o
país em relação Norte-Sul.
Nomenclatura: BR-1xx
Primeiro algarismo: 1 (um)
Restante dos algarismos:
Os números variam de 00
(leste do País), 50 na Capital
Federal, e de 50 até 99 no
lado oeste do País
Conforme mostra figura ao
lado

FONTE: DNIT (2017).

FIGURA 8 – NOMENCLATURA DE RODOVIA TRANSVERSAL

Rodovia Transversal: as quais


cortam o país na direção Leste-
Oeste.
Nomenclatura: BR-2xx
Primeiro algarismo: 2 (dois)
Restante dos algarismos:
Os números variam de 00
(norte do País), 50 na Capital
Federal, e de 50 até 99 no sul
do País, em função paralela a
Brasília.
Conforme mostra figura ao lado

FONTE: DNIT (2017).

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FIGURA 9 – NOMENCLATURA DE RODOVIA DIAGONAL

Rodovia Diagonal: Rodovias


que mostram dois modos de
orientação, como por exemplo
Noroeste-Sudeste.
Nomenclatura: BR-3xx
Primeiro algarismo: 3 (três)
Restante dos algarismos:
Diagonais com orientação NE-SO,
a variação dos números é pares,
de 00 no Nordeste extremo, a 50
na Capital Federal, e de 50-98 no
Sudoeste extremo.
Para diagonais com direção NO-
SE, as rodovias variam com
números ímpares de 01 no
extremo Noroeste, 51 em Brasília,
e de 51 a 99, no extremo Sudeste
Conforme mostra figura ao lado

FONTE: DNIT (2017).

As Rodovias de Ligação têm nomenclatura de BR-4xx, sendo o primeiro


algarismo: 4 (quatro) e o restante dos algarismos como, a variação dos números de
00 a 50, é caso a rodovia esteja ao norte do paralelo de Brasília, e ao sul desta
referência varia de 51 a 99.
Em caso de duas ou mais rodovias, é adotado o número de maior importância,
que seja onde há o maior tráfego.

4.3 QUILOMETRAGEM

A quilometragem não é cumulativa de uma Unidade de Federação a outra.


Logo, quando a rodovia inicia em uma outra unidade, sua quilometragem zera, e
recomeça daquele ponto. A definição do PNV para as demais rodovias:

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Rodovia Radial - o sentido da quilometragem é em relação do Anel Rodoviário


da Capital Federal em direção aos extremos do País, e possui a quilometragem de
marco zero em cada estado no ponto da rodovia mais próximo à Brasília.
Rodovia Longitudinal - O sentido é de norte ao sul. Salve algumas exceções
como as BR-163 e BR-174 que possui o sentido de quilometragem do sul para o norte.
Rodovia Transversal - Sentido de Leste-Oeste.
Rodovia Diagonal - A quilometragem começa no ponto extremo norte da
rodovia em direção ao sul. Salve as exceções, BR-307, BR-364 e BR-392.
Rodovia de Ligação - Normalmente inicia a quilometragem do ponto extremo
norte ao extremo sul. Em caso de ligação entre duas rodovias a quilometragem
começa na rodovia de maior importância.

5 CONTROLE DE TRÁFEGO

Nas rodovias federais, o DNIT (2017) começou o Programa de Contagem


Sistemática de Trânsito em 1975, no estados de RJ, SP e MG. Em 1977 teve início
do Plano Nacional de Contagem de Trânsito com 120 postos permanentes. Já em
1988 contava com mais de 280 postos.

Os dados coletados são associados às características físicas dos trechos


rodoviários, onde fornecem informações de grande importância para melhorar as
condições do tráfego nos principais eixos do país. Esses estudos são subsidiados,
voltado para definição de políticas de construção, manutenção e administração de
rodovias, à uma política multimodal de transportes.
Segundo o DNIT, o desenvolvimento desse plano, é fundamental para estudos
de planejamentos, social, econômico e projetos rodoviários, onde possui as seguintes
finalidades:
 Planejar o sistema rodoviário;
 Programar necessidades e prioridades de melhorias no sistema rodoviário;
 Medir a demanda atual de serviços por via rodoviária;
 Estabelecer as tendências de tráfego no futuro;
 Determinar os volumes de viagens de forma a proporcionar justificativa
econômica aos investimentos programados;
 Avaliar o fluxo existente de tráfego em relação ao sistema rodoviário atual;

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 Estimar os benefícios dos usuários nas rodovias;


 Estabelecer uma classificação do sistema rodoviário;
 Justificar e planejar o policiamento;
 Estabelecer o veículo de projeto para fins de projeto geométrico;
 Projetar pavimento, obras de arte, seção transversal e outros elementos de
rodovia;
 Estudos de localização de postos de pesagem, socorro médico emergencial e
etc.;
 Analisar a capacidade e estabelecer o Nível de Serviço;
 Realizar análise estatística de acidentes;
 Localizar e projetar instalações para a operação rodoviária.

O método utilizado para contabilizar, é baseado na instalação de equipamentos


de contagem de tráfego em que o volume de veículos que passa é contabilizado e
classificado, ainda é medido parâmetros como Peso Bruto Total (PBT), peso por eixo,
distância entre eixos, e velocidade instantânea do veículo.

5.1 CLASSIFICAÇÃO VEICULAR

Conforme o Código de Trânsito Brasileiro Lei 9503/1997 art 96. Os veículos são
classificados quanto a tração, espécie e categoria. Para tração são: automotor,
elétrico, propulsão humana, tração animal, reboque e semi-reboque.

Quanto espécie de passageiros: bicicleta, ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo,


quadriciclo, automóvel, micro-ônibus, ônibus, bonde, reboque ou semirreboque e
charrete. Espécie de carga: motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo, caminhonete,
caminhão, reboque ou semirreboque, carroça, carro de mão. Os mistos são:
camioneta, utilitário, outros. Há os de competição, especial, de coleção e de tração,
deste são: caminhão trator, trator de rodas, trator de esteiras e trator misto.

Para categoria é dividido em : oficial; representação diplomática junto de repartições


consulares de carreira ou organismos internacionais acreditados ligado ao Governo
brasileiro, particular; de aluguel, e de aprendizagem.

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5.2 CLASSIFICAÇÃO DAS CARGAS DE EIXO


A padronização dos eixos dos transportes rodoviários podem ser:

 1 eixo com 2 pneus - carga de 6 toneladas;


 2 eixos próximos com 8 pneus - carga de 17 toneladas, com distância
entre eixos de 1,20 metros até 2,40 metros;
 3 eixos próximos com 12 pneus - carga de 25,5 toneladas, com distância
entre eixos de 1,20 metros até 2,40 metros;
 1 eixo com 4 pneus - carga de 10 toneladas;
 2 eixos afastados com 8 pneus - carga de 20 toneladas, com distância
entre eixos maior que 2,40 metros;
 3 eixos afastados com 12 pneus - carga de 30 toneladas, com distância
entre eixos maior que 2,40 metros

5.2.1 Sistema Romeu e Julieta


No sistema Romeu e Julieta há uma composição de caminhão toco ou trucado
engatado com um reboque (Romeu), seguido por um semirreboque (Julieta).

FIGURA 10 – MODELO DE CARGA ROMEU E JULIETA

FONTE: RIGATTO VASCONCELLOS (2010).

5.2.2 Sistema Articulado

Os caminhões articulados são veículos que possuem em sua parte traseira


articulações para auxiliar o transporte de cargas.

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FIGURA 11 – MODELO DE CARGA ARTICULADO

FONTE: RIGATTO VASCONCELLOS (2010).

5.2.3 Sistema Bi-trem


O Bitrem é uma combinação de dois semirreboques acoplados entre si através
de uma quinta-roda situada na traseira do primeiro semi-reboque, tracionados por
um cavalo mecânico. No Brasil o uso desta foi regulamentada pela Resolução
do CONTRAN 68/98, e atualmente pela Resolução 211/06, alterada pela 256/07.

FIGURA 12 – MODELO DE CARGA BI-TREM

FONTE: RIGATTO VASCONCELLOS (2010).

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6 CUSTOS
Os custos do sistema rodoviário apresenta diversas variáveis vão do tipo da
carga até o tipo do caminhão que irá realizar o transporte, bem como a região onde o
frete irá ocorrer. Algumas das variáveis que envolvem os custos de transporte podem
ser citadas:

 Remuneração do 123: é um tipo de contabilização que considera o


resultado do trabalho contratado;
 Pessoal (motorista): A Agência Nacional de Transportes Terrestres –
ANTT divulgou no dia 30 de maio de 2018, a nova tabela de frete, com
preços mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de
fretes por eixo carregado.
 Seguro do veículo: seguro ofertado geralmente por agências
bancárias, que asseguram o dono do transporte em relação à acidentes
e/ou extravios;
 IPVA: O Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores é um
imposto anual pago pelos proprietários ou possuidores de veículos. O
valor do IPVA é calculado com base no valor do veículo e sua quitação
é um requisito para o licenciamento;
 Seguro DPVAT: seguro criado para indenizar vítimas de acidentes de
trânsito em todo o Brasil;
 Custos administrativos: referente à impostos de notas fiscais,
administração de transportadoras etc.;
 Combustível: custos referente ao combustível utilizado pelo veículo;
 Pneus;
 Lubrificantes;
 Manutenção;
 Pedágio: ou portagem é um direito de passagem pago
mediante taxa ou tarifa a autarquia ou concessionária delegada,
respectivamente, para ressarcir custos de construção e manutenção de
uma via de transporte.

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7 GESTÃO DE PROJETOS RODOVIÁRIOS


O Sistema Rodoviário como qualquer outra operação organizacional e
logística, pode envolver dois principais custos, dentro dos conceitos de
gerenciamento de projetos. São eles OPEX e CAPEX.

O OPEX (sigla da expressão Operational Expenditure, em português,


despesas operacionais), que se refere ao custo associado à manutenção dos
equipamentos, despesas operacionais e gastos consumíveis; que são necessários
para o funcionamento do produto/serviço do negócio, segundo o Acionista.com
(2018).

Já o CAPEX é a sigla da expressão inglesa “Capital Expenditure” (em


português, despesas de capital ou investimento em bens de capital) que indica a
quantidade de dinheiro gasto na compra de bens de capital ou na introdução de
melhorias de uma determinada empresa. Então, é o montante de investimento
realizado em instalações e equipamentos para seguir fazendo o negócio evoluir e
trabalhando.

Em relação ao sistema rodoviário, pode-se determinar o CAPEX como as


obras de implantação de novos trechos da malha rodoviária do país, e segundo o
Departamento de Infraestrutura Viária da UFPR (2017) as fases de serviços de
engenharia são:

 Projetos;
 Construção;
 Operação;
 Manutenção.

7.1 PROJETO
Os projetos, em particular, de uma “estrada”, envolvem os:

 Estudos de tráfego - com colegas de dados de tráfego e análise dos


mesmos, para determinar as características operacionais da via;
 Estudo de viabilidade técnica-econômica - tem por objetivo cruzar
informações de técnicas de execução com o orçamento e determinar
sua viabilidade ou não da via;

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 Estudos hidrológicos - relativos aos aspectos hidrológicos, com


estudos de climatologia e meteorologia da região;
 Estudos topográficos - conhecimento do terreno e levantamentos de
planialtimetria, que são essenciais na concepção de um projeto viário;
 Estudos geológicos e geotécnicos - tem por objetivos de melhor
conhecimento dos aspectos do solo onde vai ser instalada a via;
 Projeto de terraplenagem / obras de arte correntes - consiste na
determinação dos volumes de terraplenagem, dos locais de
empréstimos e bota-fora de materiais e na elaboração de quadros de
distribuição do movimento de terra, complementado pela definição das
Obras de Arte Correntes;
 Projeto de drenagem - engloba toda a drenagem pluviométrica da via;
 Projeto de pavimentação - objetiva estabelecer a concepção do
projeto de pavimento, a seleção das ocorrências de materiais a serem
indicados, dimensionamento e definição dos trechos homogêneos, bem
como o cálculo dos volumes e distâncias de transporte dos materiais
empregados;
 Projeto de obras de arte especiais - projeto estrutural e na confecção
das plantas de execução de pontes e viadutos;
 Projeto de interseções, retornos e acessos - detalhamento dos
pontos de encontros de vias e pontos estratégicos;
 Projeto de obras complementares - nessa parte são desenvolvidas os
demais projetos, conforme análise de necessidades de implantação de
dispositivos de funcionalidade e de segurança complexo da obra de
engenharia, com definições, desenhos e localizações detalhadas dos
dispositivos projetados; também envolve os projetos especiais de
paisagismo e locais de lazer nas áreas adjacentes à via em estudo a
partir de um cadastro pedológico e vegetal;
 Projeto de sinalização - é composto pelo projeto de sinalização
horizontal e vertical das vias, interseções e acessos, também pela
sinalização por sinais luminosos em vias urbanas, onde são
especificados os tipos dos dispositivos de sinalização, localização de
aplicação e quantidades correspondentes;

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 Projeto de desapropriação - é constituído de levantamento topográfico


da área envolvida, da determinação do custo de desapropriação de
cada unidade, do registro das informações de cadastro em formulário
próprio, da planta cadastral individual das propriedades compreendidas,
total ou parcialmente na área e, por fim, relatório demonstrativo;
 Projeto de instalações para operação da rodovia - é constituído de
memória justificativa, projetos e desenhos específicos e notas de
serviços dos dispositivos tais como postos de pedágio, postos de
polícia, balanças, residências de conservação, postos de
abastecimento, áreas de estacionamento, paradas de ônibus, etc..;
 Orçamentos dos projetos - consiste na pesquisa de mercado de
salários, materiais, equipamentos, etc, para o cálculo dos custos
unitários dos serviços e estudo dos custos de transportes para
confecção do orçamento total da obra;
 Planejamento de execução - apresenta um plano de ataque dos
serviços considerando a forma e equipamento para execução, bem
como os cronogramas e dimensionamento/ “layout” das instalações
necessárias à execução da obra;
 Documentos para licitação - visam identificar e especificar as
condições que nortearão a licitação dos serviços para execução da
obra;
 Estudo de Impacto Ambiental (EIA) – trata-se da execução por equipe
multidisciplinar das tarefas técnicas e científicas destinadas a analisar
sistematicamente as consequências da implantação de um projeto no
meio ambiente, através de métodos de avaliações próprios e técnicas
de previsão dos impactos ambientais e consequente desenvolvimento
de medidas específicas de proteção, recuperação e melhorias no meio
ambiente, garantindo o mínimo efeito ao ecossistema.
 Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) – é o documento que
apresenta os resultados dos estudos técnicos e científicos da avaliação
de impacto ambiental; Deve conter o esclarecimento de todos os
elementos da proposta em estudo, de modo que possam ser divulgados

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e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as


instituições envolvidas na tomada de decisão.

7.2 CONSTRUÇÃO
Consiste na execução dos projetos supracitados e podem ser divididos em:

 Implantação Básica;
 Obras de Arte Especiais;
 Túneis;
 Superestrutura;

7.2.1 Implantação Básica


A implantação básica consiste em:

 Serviços preliminares - destocamento, desmatamento, e


limpeza;
 Obras de arte correntes - são os serviços de bueiros
diversos, bocas de lobo, saídas d’água, e drenos;
 Terraplenagem - são os serviços de escavação, carga,
transporte, descarga e compactação;
 Serviços Complementares - são os serviços de sarjetas,
e dispositivos de proteção.

7.2.2 Obras de Arte Especiais


As obras de arte especiais consiste em:

 Pontes - elementos estruturais que tem a finalidade


de atravessar rios ou córregos d’água;
 Viadutos - elementos estruturais que tem a
finalidade de atravessar um cruzamento e/ou intersecção da
rodovia;
 Obras de Contenção - elementos estruturais
como taludes, que mitigam escorregamentos de terra e
deterioração por desbarrancamento de encostas.

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7.2.3 Túneis
Os túneis podem ser:

 Com estabilidade natural; ou


 Com estabilidade artificial.

7.2.4 Superestrutura
 Leito natural - solo local espalhado;
 Revestimento primário - solo local ou importado
estabilizado;
 Pavimento - Asfalto, concreto, pedra, paralelepípedo.

7.3 OPERAÇÃO
É a modalidade de custos OPEX, e conta com todos os elementos de
gestão logística e organizacional da pista. Para tanto os serviços disponíveis
são os de:

 Inspeção de trânsito - sinalização e segurança;


 Atendimento pré-hospitalar - primeiros socorros
e remoção;
 Atendimento mecânico - resgate e/ou guincho;
 Atendimento de incidentes - limpeza de pista;
 Fiscalização de trânsito - polícia rodoviária;
 Unidades móveis de controle de peso dos
veículos - balanças.

7.4 CONSERVAÇÃO
Outro custos de OPEX, envolve a manutenção que está sujeita qualquer obra
de engenharia e ela pode ser:

 Rotineira - de finalidade preventiva e diária;


 Periódica - Manutenção realizada em determinada frequência
afim de garantir o perfeito funcionamento da via

A seguir temos um exemplo de uma EAP (Estrutura Análitica de Projeto), da


execução de um projeto de engenharia rodoviária

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FIGURA 13 – EAP DE EXECUÇÃO DE RODOVIA

FONTE: Os Autores (2019)

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Os custos efetivo é muito variável e depende dos materiais a serem


implantados, da largura da via, de distâncias de pedreiras, quantidade de corte e
aterro, nível de drenagem etc. Porém o DAER (Departamento Autônomo de Estradas
de Rodagem) classifica como itens de maior valor no projeto de rodovia o pavimento
e a drenagem, e podem chegar a custos da ordem de 2 milhões por Km.

8 INTEGRAÇÃO COM OUTROS MODAIS


Já é sabido que o transporte rodoviário é o predominante no Brasil, um dos
motivos é a inexistência de transbordos intermediários, que permite o transporte
porta-a-porta. Sendo a intermodalidade pouco explorada. A FIGURA 14 mostra a
intermodalidade no Brasil.

As principais interligações com outros modais são:

 Passagem de Rodotrem;
 Corredor Intermodal;
 Ferryboat.

FIGURA 14 – EAP DE EXECUÇÃO DE RODOVIA

FONTE: Os Autores (2019)

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8.1 PASSAGEM DE RODOTREM


Consiste na ligação dos sistemas rodoviários-ferroviário. Como por exemplo a
passagem do Rodotrem Rio - São Paulo da RFFSA.

FIGURA 15 – RODOTREM RIO – SÃO PAULO

FONTE: MEDICI, Kelso (1993)

FIGURA 16 – RODOTREM

FONTE: MEDICI, Kelso (1993)

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Com essa passagem a via Dutra se Com isso, a Via Dutra se livra de 600
caminhões e carretas por mês, melhorando o tráfego, reduzindo o índice de
acidentes, prolongando a vida útil das pistas e dos veículos, economizando
combustíveis, e oferecendo maior conforto aos motoristas — sem falar no risco dos
assaltos. Segundo Sula Miranda 2017.

8.2 CORREDOR INTERMODAL


Consiste na ligação do sistema rodoviário com o hidroviário. Como por
exemplo o corredor intermodal de exportação Madeira/Amazonas, onde a carga vem
pela rodovia BR-364 e chegam a porto velho onde a carga segue pela hidrovia do rio
madeira.

FIGURA 17 – INTERMODALIDADE DO CORREDOR NORTE

FONTE: Ministério dos Transportes (2017)

FIGURA 18 – TRECHO DA BR 364

FONTE: DNIT (2017)

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FIGURA 19 – PORTO DE ITACOATIARA NO RIO AMAZONAS

FONTE: Portal Amazônia (2016)

8.3 FERRY BOAT

Consiste na ligação rodovia - hidrovia, trata-se embarcação de fundo chato,


com pequeno calado, para poder operar próximo às margens e em águas rasas, e
grande boca, utilizada para transporte de veículos entre um trecho.

FIGURA 20 – FERRY BOAT

FONTE: Varela Notícias (2018)

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Como é o caso do ferry boat de da baía de guaratuba ligação entre matinhos


e guaratuba, que serve como opção a chegada ao Porto de Itajai ou de Paranaguá.
Porém o transporte de carretas é um pouco restrito.

FIGURA 21 – FERRY BOAT GUARATUBA

FONTE: Noticiário (2017)

9 CONCLUSÃO
O sistema rodoviário é o mais difundido no Brasil, isso se dá principalmente pelo
contexto histórico, onde foram abandonados os projetos ferroviários, e seguiram a indústria
automobilística no final do século passado. Porém o sistema está congestionado, e e beirando
o sucateamento. Por isso é ressaltado a importância de um novo modal que substituíra parte
do sistema de transportes.

Para isso é preciso entender todas as características do sistema, para que se possa
planejar uma solução eficaz a essa demanda;

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10 BIBLIOGRAFIA

Anuário CNT do Transporte - 2018 - Malha Rodoviária Total, Confederação Nacional do


Transporte»

BRASIL. Administração e exploração de rodovias. Lei Nº 9.277, de 10 de maio de 1996.

BRASIL. Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Lei Nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.

BRASIL. Plano Nacional de Viação (PNV). Lei Nº 5.917, de 10 de setembro de 1973.

Corredores Logísticos Estratégicos: Complexo de Soja e Milho /Ministério dos Transportes,


Portos e Aviação Civil. Brasília: MTPA, 2017. 2 v.: gráfs., Il

DAER, Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem. Projeto de Rodovia 2018.

DNIT (2007). Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Terminologias


Rodoviárias Usualmente Utlizadas .

DNIT (2017). Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Nomenclatura das


rodovias federais .

DNIT PNCT (2017). Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Plano Nacional


de Contagem de Tráfego.

Eliane Gomes, João Mello, Luiz Neto e Lidia Meza (2004). Universidade Federal Fluminense,
ed. «GESTÃO DE AUTO-ESTRADAS: ANÁLISE DE EFICIÊNCIA DAS AUTO-ESTRADAS
FEDERAIS BRASILEIRAS COM PORTAGENS»

RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrosio - Introdução aos Sistemas de Transporte no Brasil e


à Logística Internacional - Edições Aduaneiras Ltda - 2000 - São Paulo - ISBN 85-7129-239-
6 - pgs.33

VASCONCELLOS, Luís Henrique Rigato (2004), ed. TRANSPORTES INTERMODALIDADE


NO BRASIL»

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