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UNIP INTERATIVA

Projeto integrado multidisciplinar

Cursos superiores de tecnologia

MULTINACIONAL UNIP PIM-VIII S/A

UNIP (Polo)

2018
UNIP INTERATIVA

Projeto integrado multidisciplinar

Cursos superiores de tecnologia

MULTINACIONAL UNIP PIM-VIII S/A

Nome:

RA:

Curso: Rede de Computadores

Semestre: 4° semestre

UNIP (POLO)

2018
RESUMO

Este trabalho faz um estudo da adoção da tecnologia de convergência


de protocolos na rede LAN de datacenter e demais ambientes, sob o ponto de vista
do gestor de TI, avaliando a viabilidade prática e financeira relacionado à implantação
ou migração para uma nova tecnologia. A metodologia utilizada foi o modo de
pesquisa descritivo incluindo pesquisas não probabilísticas empresas do setor, sendo
usuárias de LAN clássica e de LAN convergente. A partir dos dados obtidos neste
projeto pode-se notar que as empresas que possuem redes convergentes podem
implantar com mais facilidade soluções de contingência e realizar de uma forma mais
rápida, barata e segura expansões em seus ambientes.

Palavras-chave: Convergência. DCB. Datacenter


ABSTRACT

Este trabajo hace un estudio de la adopción de la tecnología de convergencia


de protocolos en la red LAN de datacenter y demás ambientes, desde el punto de vista
del gestor de TI, evaluando la viabilidad práctica y financiera relacionada con la
implantación o migración hacia una nueva tecnología. La metodología utilizada fue el
modo de investigación descriptiva incluyendo investigaciones no probabilísticas
empresas del sector, siendo usuarias de LAN clásica y de LAN convergente. A partir
de los datos obtenidos en este proyecto se puede notar que las empresas que poseen
redes convergentes pueden implementar con más facilidad soluciones de
contingencia y realizar de una forma más rápida, barata y segura expansiones en sus
ambientes.

Palabras clave: Convergencia. DCB. centro de datos


SUMÁRIO

1 - Introdução.............................................................................................................06

2 – Topologias e Convergência ................................................................................07

3 – Sistema de Cabeamento Estruturado..................................................................12

4 – TIA/EIA – 606A.....................................................................................................25

5 – Cabeamento de Telecomunicação.......................................................................27

6 – Cross – Connect...................................................................................................28

7 – Equipamentos (Servidores e Firewall)..................................................................40

8 – Endereçamento IP e IPS......................................................................................43

9 – Telefonia...............................................................................................................44

10 – Conclusão..........................................................................................................49

11 – Referencias........................................................................................................50
6

1 - INTRODUÇÃO

A demanda do consumo de sistemas informatizados vem crescendo


exponencialmente ano após ano incansavelmente, e para dar suporte a este
consumo, os datacenters precisam crescer juntos. A capacidade de processamento
de servidores e a área de armazenamento de storages são consumidas rapidamente
por cada vez mais usuários, mais dados, mais serviços. Problemas relacionados a
soluções de virtualizações incompatíveis entre si, storages de diversos fabricantes ou
tecnologias que não permitiram trabalhar como um só ou serem virtualizados, gerando
silos de armazenamento e a questão da conectividade nesses equipamentos, onde
os problemas se tornam realmente físicos. A cada novo servidor foram necessários
vários cabos de rede (sejam UTP, Twinax ou fibra óptica) que percorreram todo o
datacenter até encontrar seus LAN switches e SAN switches. Porém, como esses
switches possuem uma limitação física de quantidades de portas de acesso, é uma
situação bem comum a aquisição de novos switches juntamente com servidores e
storages. Esses por sua vez devem ser integrados aos atuais, serem configurados,
terem suas vlans e seus zonning estendidos, terem suas portas de interconexão
(trunking) bem dimensionadas e se tudo correr muito bem. Este estudo teve como
objetivo analisar ambientes com cenários, tanto com LAN clássica como LAN
convergente, entender como funcionou o processo decisório, levantar Cabo Twinax
é um cabo metálico que possui transceivers SFP ou SFP+ em suas extremidades. É
uma opção barata para se substituir a conexão através de fibra óptica para distancias
de até 10 metros. Segmentação lógica de uma rede LAN. Segmentação lógica de
uma rede SAN. Cada vez que um tráfego passa por um dispositivo de rede é contado
como um hop. Processo de diagnóstico de problema. quais facilidades e dificuldades
que tais topologias trouxeram à empresa e analisar sob o ponto de vista do negócio
os prós e os contras. Foi utilizado para elaboração da pesquisa aplicada empírica
exploratória onde foi explicado o que é a convergência de protocolos e qual a sua real
e prática aplicação.
7

2 – TOPOLOGIAS E CONVERGENCIAS

CONVERGÊNCIA DE REDES DE DATACENTER

A convergência de protocolos dentro de um datacenter se refere a utilização de


apenas um cabo físico, onde trafegam dados de LAN e SAN7

. Essa consolidação somente foi possível através do desenvolvimento do DCB


(Data

Center Bridging), que não é um protocolo especificamente, mas um conjunto de


protocolos que promoveram um aperfeiçoamento da Ethernet (ORACLE, 2012). Essa
“suite” de inovações aplicadas a Ethernet, onde o trafego IP e FC8 compartilham o

mesmo meio físico, tem como base de funcionamento a alocação de filas específicas
por tipo de tráfego, onde desde a origem (vinda de uma placa de rede especial
chamada CNA (converged network adapter) até o switch que suporta estas features
(converged ou fabric switch) é classificado baseado em CoS e segue para sua fila
especifica. Dessa forma é possível através da priorização de tráfegos e pausas, criar
uma rede chamada lossless ethernet, o que tornou viável o tráfego simultâneo de
dados onde pode existir perda e retransmissão (LAN clássica), tráfegos que devem
ter prioridades sobre outros, mesmo Storage Area Network. Rede dedicada ao tráfego
de dados de storages. Fibre Channel. Protocolo utilizado para o tráfego de dados de
storages.que haja retransmissão (VoiP, por exemplo) e tráfegos que é inadmissível
perdas de pacotes

Todas as extensões do Ethernet incluídas pelo grupo 802.1 do IEEE foram


ratificadas e se tornaram padrão de mercado, garantindo a interoperabilidade entre
fabricantes. São elas:

- Priority-based Flow control (PFC; IEEE 802.1 Qbb)

O compartilhamento da banda de um link é crítica para a consolidação de tráfegos, e


para esse compartilhamento ser bem sucedido deve-se atender a três premissas:

1) Grandes rajadas de tráfego (bursts) de um único tipo de tráfego não pode afetar

tráfegos de outros tipos;


8

2) Filas de tráfego de um tipo específico não pode consumir recursos de outros tipos

de tráfego;

3) Priorização de um tipo de tráfego não pode criar altas latências em tráfegos curtos

de outros tipos.

Desde a criação da Ethernet clássica já havia sido implementado uma função


de “pause”, que conseguia parar o tráfego de um determinado link visando evitar buffer
overflows, porém, como na Ethernet clássica existia apenas uma queue, todo o tráfego
do link era parado. Para atingir esses três objetivos então foi aperfeiçoado a função
“pause” que já existia na Ethernet clássica particionando o link físico em oito links
virtuais e permitindo que o mecanismo de pause pudesse pausar e reiniciar tráfegos
desses links virtuais individualmente, possibilitando dessa forma gerenciar o fluxo de
dados baseado em prioridade (CoS). Outro ponto importante é que o PFC permite
politicas de QoS9 independentes em cada um dos 8 links virtuais. Dessa forma, o
mecanismo de pausa e QoS independentes permitem a criação de um link sem perdas
(loss-less), para tráfegos que requerem um serviço no-drop10, como o Fibre Channel
over Ethernet (FCoE). Quality of Service, técnica de se identificar um tráfego e atribuir
determinada prioridade a ele. Tipo de tráfego onde não se permite perda de pacotes.

enquanto mantem o gerenciamento de tráfegos que permitem perdas de pacotes


(tráfego IP)

- Enhanced Transmission Selection (ETS; IEEE 802.1Qaz)

O ETS é uma funcionalidade que permite a atribuição de porcentagem de


consumo de banda mínima permitida a cada um dos tráfegos previamente
classificados pelo QoS (802.1p) independentemente em cada um dos 8 virtual links
criados pelo PFC. Como podemos ver na figura 2, caso o tráfego demandado no
momento esteja abaixo da capacidade do link o ETS não atua no tráfego, porém,
assim que o limite de banda é atingido o ETS é ativado e começa a atuar nos shares
de banda previamente configurados, garantindo assim que determinado tipo de
tráfego não seja afetado por outros.
9

Figura 2 – Enhanced Transmission Selection.

Fonte: CISCO, 2010.

A figura 2 ajudas a ilustrar a atuação do ETS, onde temos os seguintes shares:

Verde: 20%

Laranja: 30%

Azul: 50%

Em t1 as três classes estão demandando 3Gbps cada, o que coloca o tráfego


total abaixo do limite do link. Sendo assim, em t1 o ETS não tem qualquer atuação
sobre o tráfego. Em t2 temos um aumento de consumo do tráfego azul e como existe
banda disponível ele a ocupa. O ETS entra em atuação nesse momento e caso seja
necessário atua distribuindo o tráfego de acordo com as porcentagens previamente
definidas. Em t3 o tráfego azul sobe para 6Gbps, como a soma do tráfego excede o
limite do link, o ETC reduz o tráfego verde para 2Gbps (20% conforme pacotes. Ele
atua enviando uma mensagem para os switches que estão enviando os dados (TX)
para que eles reduzam sua velocidade de transmissão (traffic shape).

A figura 3 abaixo mostra um switch de agregação solicitando a dois switches


de acesso reduzirem a velocidade de transmissão pois devido a taxa média de
transmissão e a porcentagem de ocupação do seu buffer ele “sabe” que em breve
haverá um congestionamento.
10

Figura 3 – Congestion Notification.

Como o Congestion Notification atua dentro de cada fila de prioridade,


respeitando a classificação 802.1p (onde cada fila possui seu próprio buffer) a atuação
de redução de velocidade de um tipo de tráfego não afeta os outros.

- Data Center Bridging Capability Exchange (DCBX)

Por fim temos o DCBX (que é uma extensão do protocolo LLDP usado para
notificações de controle) que é um protocolo de descoberta e troca de informações
sobre capacidades dos dispositivos interconectados, conforme ilustrado na figura 4.
11

Figura 4 – Data Center Bridging Capability Exchange.

As capacidades do protocolo DCBX incluem:

- Descoberta de dispositivos compatíveis com DCB

- Detecção de configurações divergentes

- Detecção da configuração dos links DCB entre os dispositivos

- Grupos de prioridade ETS

- Configuração do PFC

- Configuração do CN

- Estado up/down lógico dos links

- Virtualização (particionamento) de placas de rede.

Após a pesquisa dos aspectos teóricos, onde foi apontado os mecanismos de


engenharia de tráfego da suíte DCB, seguimos com um levantamento de informações
coletadas de empresas usuárias de redes convergentes e clássicas.
12

3 - SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO

È um sistema de cabeamento cuja infra-estrutura é flexível e suporta a


utilização de diversos tipos de aplicaçõestais como: dados, voz, imagem e controles
prediais, ou ainda mais formalmente, um sistema de cabeamento estruturado é um
conjunto de produtos de conectividade usados de acordo com normas específicas e
internacionais com características próprias, que destacamos:
- arquitetura aberta
- disposição física e meio de transmissão padronizados
- conformidade a padrões internacionais
- suporte a diversos padrões de aplicações, dados, voz, imagem, etc.
- suporte a diversos padrões de transmissão, cabo metálico, fibra óptica, radio, etc.
- assegurar expansão, sem prejuízo da instalação existente.
- permitir migração para tecnologias emergentes.
o conceito de rede estruturada se baseia na disposição de uma rede de cabos,
integrando os serviços de voz e dados, imagem e sinais de controle , que facilmente
pode ser redirecionada no sentido de prover um caminho de transmissão entre
quaisquer pontos desta rede. numa rede projetada seguindo este conceito as
necessidades de todos os usuários podem ser obtidas com facilidade e flexibilidade.
Características um sistema de cabeamento estruturado tem como característica
básica ser um sistema multimídia, isto é, proporciona o acesso a vários sistemas de
comunicação tais como voz, dados, imagens, sinais de controle através de um único
sistema de cabeamento conforme a seguir:
O conceito de sistema de cabeamento estruturado surgiu como resposta a este
avanço das telecomunicações com o objetivo de criar uma padronização do
cabeamento instalado dentro de edifícios comerciais e residenciais independente das
aplicações a serem utilizadas no mesmo.
13

O PORQUÊ DA PADRONIZAÇÃO DO SISTEMA DE CABEAMENTO


ESTRUTURADO.

A padronização foi à forma de atender aos diversos padrões de redes locais,


telefonia e outras aplicações (independente do fabricante ou do tipo de equipamento)
o conceito de sistema de cabeamento estruturado agrega outros benefícios
importantes:
- solucionam problemas tais como crescimento populacional (o dimensionamento dos
pontos de um sistema de cabeamento estruturado é baseado na área em m2 do local
a ser cabeado ao invés do número de usuários).
- alteração de layout dos usuários (em média 25% dos funcionários sofrem mudanças
dentro da empresa no prazo de um ano).
- evolução de tecnologias emergentes rumo a aplicações com taxas de transmissão
maiores.
- minimização de falhas nos cabos ou nas conexões, entre outros.
reconhecendo a necessidade de padronizar o sistema de cabeamento
estruturado diversos profissionais, fabricantes, consultores e usuários reuniram-se
sob a orientação de organizações como iso/iec, tia/eia, csa, ansi, bicsi e outras para
desenvolver normas que garantissem a implementação do conceito do mesmo.
AS NORMAS

- ansi/tia/eia-568-a/b (sistema de cabeamento) prevê todos os conceitos citados


anteriormente e é complementada por outras normas.
- ansi/tia/eia-569-a (infra-estrutura utilizada principalmente por engenheiros civis e
arquitetos).
- ansi/eia/tia-570-a (cabeamento pequenos escritórios e residência soho).
- ansi/tia/eia-606 (administração e identificação).
- ansi/tia/eia-607 (aterramento em telecomunicações).
além de alguns tsbs (telecommunications systems bulletin):
- tsb67 (testes realizados em campo no cabeamento utp).
- tsb72 (cabeamento óptico centralizado).
- tsb75 (práticas do cabeamento por zonas - zone wiring).
14

- tsb95 (diretrizes adicionais da performance de transmissão do cabeamento utp 4p


cat. 5).
No Brasil a norma oficial é a nbr 14565 da abnt baseada na eia/tia 568-
a, recentemente alterada (novembro/ dezembro de 2002) passando ser baseada
na eia/tia 568b.
A escolha de um sistema de cabeamento estruturado é uma decisão muito
importante, pois, influenciará a performance de toda a rede, assim como a
confiabilidade da mesma.
A utilização de um sistema de cabeamento estruturado proporciona entre
outras as seguintes vantagens:
• facilidade de mudanças de lay out.
• pronto atendimento às demandas de comunicação dos usuários
• diminuição nos custos de mão de obra e montagem de infra-estrutura
• maior confiabilidade no sistema de cabeamento
• facilidade no acesso e processamento de informações
• integração de sistemas de controle através do cabeamento
• um único cabeamento para diversas aplicações
estrutura do sistema de cabeamento estruturado.

Com o intuito de melhorar o entendimento do conceito, as normasansi/tia/eia-


568-a/b dividiu a estrutura do sistema de cabeamento estruturado em elementos
principais, que em conjunto com a questão da administração e infra-estrutura
abordada nas normas ansi/tia/eia-606 e ansi/tia/eia-569 formam os elementos
descritos a seguir:
1. cabeamento secundário (cabling horizontal).
2. cabeamento principal (backbone cabling).
3. área de trabalho (work area).
4. armários de telecomunicações (telecommunications closets - at).
5. salas de equipamentos (equipament room - seq).
6. facilidades de entrada (entrance facilities).
7. certificação.
8. infra-estrutura (encaminhamento dos cabos).
9. documentação da instalação.
15

10. cabos utilizados.


.
A prioridade destas normas é prover as especificações do projeto e direção para todas
as instalações do prédio relacionadas aos sistemas de cabeamento de
telecomunicações e componentes. estes padrões identificam e endereçam seis
componentes proeminentes da infra-estrutura do prédio: facilidade de entrada, sala(s)
de equipamentos, rotas principais (de backbone), armários de telecomunicações,
rotas secundarias (horizontais) e áreas de trabalho.

CABEAMENTO SECUNDÁRIO (HORIZONTAL)

O cabeamento secundário é composto pelo cabo (“basic link fêmea” / fêmea)


ou seguimento de cabos (“chanel” macho / macho) que liga a area de serviço( work
area) através ao armário de telecomunicação (telecommunications closets). é usado
o cabo metálico utp (unshielded twisted pair) também conhecido por par trançado,
constituído por fios metálicos trançado aos pares com 4 pares de fios bitola 22 ou 24
awg e impedância característica de 100 ohms, em conformidade com o padrão
ansi/tia/eia-568-a/b categoria 5e ou superior. também pode ser usado cabo de fibra
óptica, com no mínimo 2 fibras multímodo 62,5/125 micrômetros em conformidade
com o padrão eia 492-aaaa.
como a maior parcela dos custos de instalação de uma rede local corresponde ao
sistema de cabeamento secundário, e o mesmo deverá suportar uma larga faixa de
aplicações, recomenda-se o emprego de cabos metálicos, quando possível.
diretrizes gerais de projeto

O sistema de distribuição secundário precisa satisfazer aos requerimentos atuais


e facilitar a manutenção e recolocação. também se deve considerar instalações
futuras de equipamentos e modificação de serviços.
após a instalação, o cabeamento secundário normalmente é menos acessível que
outros tipos de cabeamento.
O cabeamento secundário está sujeito a maior parte da atividade do edifício,
aproximadamente 90%.
considerar a diversidade de possíveis serviços e aplicações a serem usadas.
16

componentes do cabeamento secundário

A figura ilustra os componentes que integram um sistema de cabeamento


secundário. em seguida, descreveremos cada um desses elementos com maiores
detalhes;

figura 2 – patch cord

cordão adaptador usado no rack (patch cord)

Era também chamado de patch cord, consiste de um cordão de cabo utp, de


categoria 5e (enhanced) ou superior, composto de fios ultraflexíveis (fios retorcidos)
com conectores rj45 macho nas extremidades. sua função é interligar, no rack, dois
painéis de conexão ou um painel e um equipamento ativo, facilitando as manobras de
manutenção ou de alterações de configuração. a montagem dos pinos deve obedecer
à codificação de pinagem t568-a/b. os componentes (cabo e conectores) devem
atender à especificação da tia/eia 568-b. a distância máxima prevista para um cabo
adaptador é de 5 metros.
Pode-se adotar uma codificação de cores na capa externa do cabo prevendo
uma diferenciação visual para as várias funções/ aplicações existente, por exemplo:
-dados ( pinagem direta): cor da capa externa verde.
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-dados (pinagem cruzada): cor da capa externa vermelho.


-vídeo ( p&b e colorido): cor da capa externa violeta.
-voz (telefone): cor da capa externa amarelo.

figura 3 - cordões adaptadores (pach cords)

CORDÃO ADAPTADOR USADO NAS ESTAÇÕES (PATCH CORD)

Consiste de um cordão de cabo com características elétricas idênticas ao cabo


utp categoria 5e ou superior, composto de fios ultraflexíveis (fios retorcidos) com
conectores rj45 macho nas extremidades, projetado para interligar a estação até a
tomada na área de trabalho. a montagem dos pinos deve obedecer à codificação t568-
a/b, também era chamado de patch cord.
os componentes (cabo e conectores) devem atender à especificação da norma tia/eia
568-b, a distância máxima prevista para um cabo de estação é de 5 metros.
recomenda-se utilizar a cor cinza ou branca para a capa externa.
painel de distribuição principal e secundário
18

figura 04 - vista frontal e traseira de um painel de conexão (pach panel)

ou, patch panel, poderá ser composto pelo agrupamento de 24 conectores rj45 fêmea
na dimensão de 1 ua (unidade de altura) e instalação em gabinetes (racks) de 19
polegadas; a montagem dos pinos deverá obedecer à codificação de pinagem t568-
a/b. as tomadas instaladas no painel deverão atender à especificação da tia/eia 568-
b. o sistema de terminação do cabo utp normalmente é do tipo idc (insulation
displacement contact).

CABO UTP

figura 05 - cabo de par trançado utp


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Cabo de par-trançado com 4 pares, constituídos por fios sólidos bitola de 22 ou


24 awg e impedância característica de 100 ohms. a especificação mínima de
desempenho para esse cabo deverá ser compatível com a tia/eia 568-b categoria 5e
ou superior. para instalações novas, recomenda-se a utilização de cabos categoria 6.
adota-se normalmente como padrão a capa externa do cabo na cor azul.

figura 05- ponto de telecomunicação (outlet)

Também conhecido por tomada de estação, trata-se de um sub-sistema


composto por um espelho com previsão para instalação de, no mínimo, duas tomadas
rj45/8 vias fêmea. uma tomada pode ser associada com voz e a outra com dados. a
primeira tomada será um cabo utp 4 pares 100ω, categoria 5e (enhanced) ou superior.
a segunda tomada pode ser suportada por uma das seguintes mídias:
-cabo utp 4 pares 100ω, categoria 6 (recomendado)
-cabo óptico 2 fibras, 62,5/125µm
A conectorização deverá obedecer à codificação de pinagem t568-a/b. a
montagem do espelho e demais componentes deverá ser acessível pela área de
trabalho. o espelho deverá possuir previsão para instalação de etiqueta de
identificação.
Recomenda-se que seja integrada a esse sub-sistema, uma caixa de superfície
5 x 3 polegadas em substituição às tradicionais caixas 4 x 2 polegadas encontradas
no mercado, pois ela foi desenvolvida para atender aos requisitos técnicos de manter
os cabos dentro dos parâmetros de curvatura mínima e de espaço para sobras,
embora seja desenvolvida por algum fabricante, portanto mais cara do que os
tradicionais conduletes.
devemos ter 2 pontos de tomada a cada 10 m², estes pontos podem ser juntos ou não,
é claro que fica mais econômico e prático juntá-los em uma única caixa.
20

normalmente, os fabricantes de componentes para sistemas de cabeamento


estruturado oferecem esses produtos em conjunto ou isolados, possibilitando uma
instalação uniforme e com excelente acabamento.

DISTÂNCIAS

O comprimento máximo de um segmento secundário, isto é, à distância entre


o equipamento ativo instalado no armário de telecomunicações e a estação de
trabalho (“chanel”) é de 100 metros. a norma tia/eia 568-b define as distâncias
máximas do cabeamento horizontal independente do meio físico considerando duas
parcelas desse subsistema:
O comprimento máximo de um cabo secundário será de 90 metros. essa
distância deve ser medida do ponto de conexão mecânica no armário de
telecomunicações, centro de distribuição dos cabos, até o ponto de telecomunicações
na área de trabalho (“basic link”); os 10 metros de comprimento restantes são
permitidos para os cordões adaptadores para estação e rack, que é de 5 metros cada.

CABEAMENTO PRINCIPAL (VERTICAL, BACKBONE CABLING).

A função básica dos cabeamento principal ou backbone cabling é interligar


todos os armários de telecomunicação instalados nos andares de um edifício
comercial (backbone cabling) ou vários edifícios comerciais (campus backbone), onde
também serão interligadas as facilidades de entrada (entrance facilities).
a topologia adotada para os cabeamentos é a estrela.
os principais fatores a serem considerados quanto ao dimensionamento dos cabos
principais são:
-quantidade de área de trabalho;
-quantidade de armários de telecomunicações instalados (at), 1 para cada 1500 m²;
-tipos de serviços disponíveis;
-nível de desempenho desejado.
21

Deve-se viabilizar, quando a distância permitir, outro trajeto de interligação


entre o núcleo da rede e os armários de telecomunicações (rota alternativa ou de
redundância). dessa forma recomenda-se, na elaboração do projeto de cabeamento
estruturado, considerar essas alternativas procurando interligar os centros de
distribuição de sinais com um número suficiente de cabos, com a finalidade de
construir uma rede com alta disponibilidade, excelente desempenho e confiabilidade.
Como padrão mínimo aceitável deve-se prever, na interligação entre os
armários e a sala de equipamento, a utilização de dois cabos para cada tipo de meio
físico (metálico ou óptico ) utilizado, devendo ser estudada durante o projeto a
viabilidade técnica e financeira de um desses cabos passar através de um trajeto
alternativo.

MEIOS DE TRANSMISSÃO

O cabeamento tronco será constituído por um dos seguintes meios de


transmissão:
-cabo de fibra óptica com no mínimo 4 fibras multímodo 62.5/125 micrômetros em
conformidade com o padrão eia 492-aaaa.
-cabo de fibra óptica com no mínimo 4 fibras monomodo 9 micrômetros em
conformidade com o padrão eia 492-baaa.
-cabo utp (unshielded twisted pair): cabo constituído por fios metálicos trançados aos
pares, comumente chamado de "cabo de pares trançados", com 4 pares de fios bitola
22 ou 24 awg e impedância de 100 ohms em conformidade com o padrão tia/eia 568b
categoria 5e (enhanced) ou superior, recomenda-se categoria 6.
distâncias

A distância máxima do cabeamento principal é dependente do meio de


transmissão, da aplicação e dos comprimentos totais empregados no sistema de
distribuição secundário (cabos, cabos de manobra, etc.). além disso, outros padrões
de cabeamento alternativo existentes (por exemplo, tsb-72 ) podem alterar essas
distâncias. assim, os valores a seguir são adotados para preservar os investimentos
e garantir desempenho satisfatório nas diversas modalidades:
-cabo utp distância máxima de 90 metros;
22

-fibra óptica multímodo 50/125 ou 62,5/125 micrômetros distância máxima de 220


metros;
-fibra óptica monomodo 8 a 10/125 micrômetros distância máxima de 3.000 metros.
obs: no padrão gigabit ethernet esses valores podem ser diferentes.
diretrizes gerais de projeto o cabeamento principal (backbone) define, também, outros
requisitos de projeto, tais como:
- topologia em estrela;
- não possuir mais de dois níveis hierárquicos de conectores de cruzamento (cross-
connect);
- evitar instalações em áreas onde existam interferências eletromagnéticas e rádio
freqüência;
- as instalações devem ser aterradas seguindo a norma eia/tia 607.
área de trabalho (work area)

Àrea de trabalho, também chamada em inglês de work area, é o local onde o


usuário começa a interagir com o sistema de cabeamento estruturado, é onde se
localizam as estações de trabalho, os aparelhos telefônicos e qualquer outro
dispositivo de telecomunicações operado pelo usuário além de alguns sensores de
controle. para efeito de dimensionamento, são instalados no mínimo dois pontos de
telecomunicações em uma área de 10 m2. é fundamental que um projeto criterioso
avalie detalhadamente cada local de instalação dos pontos, pois problemas de
subdimensionamento podem onerar as expansões. já em alguns casos será preciso
substituir a infra-estrutura projetada. como o comprimento máximo dos cabos na área
de trabalho é de 5 metros o correto posicionamento dos pontos de telecomunicações
deve ser avaliado. deve-se procurar posicionar os pontos em locais distribuídos dentro
da área de alcance dos cabos de estação. quando não existir vários pontos de
telecomunicações distribuídos na área de trabalho, as mudanças no posicionamento
destes pontos ocorrerão com maior freqüência. para isso, deve-se procurar
inicialmente instalar os pontos nos locais mais afastados do encaminhamento principal
do prédio (eletrocalhas nos corredores); assim, será relativamente fácil alterar esse
posicionamento, pois não será necessária a passagem de novo cabo secundário.
23

O cabeamento na área de trabalho pode variar com a aplicação. assim,


adaptações que possam ser necessárias nesses locais deverão obrigatoriamente ser
providas por dispositivos externos ao ponto de telecomunicações. alguns desses
produtos são:
cabos especiais para equipamentos com conector diferente do rj-45;
adaptadores em "y" que servem para trafegar voz e dados no mesmo cabo;
adaptadores passivos tipo baluns;
adaptadores para transição de pares;
adaptadores tipo splitters ou drop boxes;
terminadores.
Deve-se observar que quando utilizamos determinados tipos de adaptadores
na área de trabalho, poderá haver degradação do desempenho e até mesmo a
inoperância do sistema. assim, é aconselhável compatibilizar o cabeamento com os
equipamentos de transmissão no momento do projeto, evitando ao máximo utilizar
esses artifícios.

figura 06 - sistema de tomadas (outlets) de cabeamento secundário


armários de telecomunicações (telecommunications closets).
24

A função primária dos armários de telecomunicações ( wiring closets ) é servir


como um centro de telecomunicações, isto é, a terminação dos cabos do sistema de
distribuição secundário. é considerado o ponto de transição do cabeamento principal
e o secundário.
Eles diferem das salas de equipamentos pela quantidade e localização, pois
são geralmente áreas ( salas ou estruturas de armários ) que servem a um pavimento
ou a regiões (1500 m²) de um andar em uma edificação.
a existência de um ou mais armários de telecomunicações em um determinado
pavimento deve-se ao fato de que os cabos no sistema de distribuição horizontal
apresentam restrições na distância máxima. a topologia nesse local também é
baseada no modelo estrela e, além dos componentes de cabeamento, podem ser
opcionalmente instalados, equipamentos ativos.
A técnica de conexão adotada isto é, a maneira como serão interligados os
componentes ativos e passivos, será a da interconexão, ou seja, os cabos terminados
em um painel de distribuição (patch panel) serão interligados diretamente aos
equipamentos por um cordão adaptador (patch cord).
no caso de equipamentos de telecomunicações que não apresentem interfaces com
conector rj45 8 vias, deve-se obrigatoriamente utilizar o sistema de conexão cruzada,
onde cada cabo e o(s) equipamento(s) são terminados em um painel de distribuição
(patch panel) e um cordão adaptador é utilizado para interligar os painéis. recomenda-
se, para o(s) equipamento(s), utilizar painéis semelhantes aos das terminações dos
cabos utps normalmente idc.
25

4 - TIA/EIA – 606A ADMINISTRAÇÃO, DOCUMENTAÇÃO SISTEMAS DE


GERENCIAMENTO INTELIGENTE PARA CABEAMENTO ESTRUTURADO

O objetivo primário da norma de administração é providenciar um esquema de


administração uniforme independente das aplicações. esperam-se diversas
alterações das aplicações durante a vida útil das normas.

ÁREAS DE ADMINISTRAÇÃO

A norma visa cinco áreas:

1-espaço.de.telecomunicações
Espaços de telecomunicações são as áreas onde as terminações estão
localizadas: áreas de trabalho, armários de telecomunicações, salas de
equipamentos,
facilidades de entrada, caixas de passagem grandes e em tamanhos menores.

2-rotas.de.telecomunicações
rotas de telecomunicações entre terminações que contém mídia de
transmissão: rota de distribuição horizontal, backbone de distribuição intra-edifício,
backbone de distribuição interedifícios, rota do sistema de aterramento e rota de
entrada.

3-mídia.de.transmissão.de.telecomunicações
Mídia de transmissão de telecomunicações é a mídia entre terminações: cabo
de distribuição horizontal, cabo do backbone de distribuição intra-edifício, cabo do
backbone de distribuição interedifícios e cabo de entrada.
26

4-hardware.de.terminação
hardware de terminação inclui as posições das terminações da mídia de
transmissão: hardware de conexão-cruzada horizontal e posições de terminação,
hardware de conexão cruzada principal e posições de terminação e informações da
emenda.

5-links.e.aterramento
links e aterramento aplicáveis à infraestrutura de telecomunicações:
equipamento vinculando condutores, barramento do aterramento e barramento
principal.do.aterramento.

uso final e esquemas de aplicações específicas não são incluídas nesta


norma.conceitos,de.administração

A NORMA ANSI/TIA/EIA-606

È baseada em três conceitos de administração:

•identificadores.únicos
•registros
•ligações

Cada componente da infraestrutura de telecomunicações atribui uma única


etiqueta vinculando o componente ao seu registro correspondente. registros contém
informações ou relatórios sobre um componente específico todos os registros contém
as informações exigidas, as ligações exigidas, informações adicionais e outras
ligações.
27

5 - NBR-14565 CABEAMENTO DE TELECOMUNICAÇÕES PARA EDIFÍCIOS


COMERCIAIS

A norma nbr 14565 surgiu em 1994 por um grupo de estudos da abnt, com o
objetivo de criar uma norma de padronização brasileira. em agosto de 2000 foi
publicada pela abnt um procedimento básico para elaboração de projetos de
cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada.

Está norma tem com objetivo estabelecer os criterios mínimos para elaboração de
projetos de rede internos estruturado de comunicações, em edificações comercial,
independente do porte.

A rede interna estruturada é projetada de modo a prover uma infraestrutura que


permita a evolução e a flexibilidade para os serviços de telecomunicações.

A norma nbr 14565 se aplica a prédios comerciais, situados em um mesmo terreno,


envolvendo os pontos de telecomunicações nas áreas de trabalho, os armários de
telecomunicações, salas de equipamento, entre outros.

No desenvolvimento de um projeto de cabeamento estruturado, a nbr 14565 pretende


estabelecer a correta forma de aplicação dos conceitos de rede primaria e rede
secundaria envolvendo todos os seus elementos constitutivos.

A nbr 14565 também estabelece que a administração de uma rede interna de


cabeamento estruturado compreende toda a documentação desta rede, incluindo
todas as etiquetas, placas de identificação, cortes esquemáticos, plantas dos
pavimentos, etc.
28

6 - CROSS-CONNECT

Cabo e o(s) equipamento(s) são terminados em painéis de distribuição (patch


panel) e um cordão adaptador é utilizado para interligar os painéis. recomenda-se,
para o(s) equipamento(s), utilizar painéis semelhantes aos das terminações dos cabos
utps normalmente idc.
Os cabos terminados em um painel de distribuição (patch panel) serão
interligados diretamente aos equipamentos ativos por um cordão adaptador (patch
cord).

Sala de equipamentos (seq).

- receber a fibra óptica do backbone do campus;


- acomodar equipamentos de comunicação das operadoras de telecomunicações;
- acomodar equipamentos e componentes do backbone (opcional);
- acomodar os equipamentos principais e outros componentes da rede local;
- permitir acomodação e livre circulação do pessoal de manutenção;
- restringir o acesso a pessoas autorizadas.
o aterramento (deve estar conforme ansi/tia/eia-607)

A IMPORTÂNCIA DA CERTIFICAÇÃO

Com a crescente demanda pela interligação de equipamentos digitais em rede,


cresce sobremaneira a importância do meio físico encarregado desta interligação.
computadores cada vez mais rápidos, sistemas complexos com dados das mais
diversas fontes para as mais variadas aplicações tornando a informação bastante
preciosa e, portanto sendo necessário que a sua manipulação seja feita de maneira
segura, rápida e eficiente.
Imagine você em sua casa ou escritório, executando um trabalho que muitas
vezes demandaria meses de pesquisa e elaboração, sendo feitos em questão de
minutos graças a sua capacidade de busca de dados e eficiente manipulação.
29

São fatores como este que estão impulsionando o mercado de redes


corporativas a patamares até bem pouco tempo inimagináveis. mas o que se procura
obter com tudo isto? obviamente que as empresas estão procurando uma maior
competitividade através do ganho de tempo e maior rapidez nos processos, colocando
todos os seus sistemas administrativos, gerenciais e de controle em computadores
interligados em redes corporativas, simplificando processos e agilizando as tomadas
de decisão, procurando tornar mais rápido o atendimento aos seus clientes.

CERTIFICAÇÃO: UMA NECESSIDADE, UMA OBRIGAÇÃO.

Para prevenir estes problemas devemos certificar a rede, isto é usar


equipamentos, que avaliam a performance do cabeamento após a sua instalação,
assegurando assim o seu pleno funcionamento e conseqüentemente a performance
da rede. tal procedimento é previsto através da norma eia/tia 568 b, inclusive com o
fornecimento de relatórios escritos do desempenho de cada ponto lógico instalado. se
a sua empresa estiver instalando ou irá instalar uma rede corporativa atente para este
detalhe que como já vimos, é de fundamental importância.

RACKS

racks são gabinetes com largura padrão de 19' que poderão ser abertos ou fechados
onde serão fixados os equipamentos ativos de rede, patch panels e demais
acessórios.

ELETRODUTOS

Para os eletrodutos recomenda-se o metálico rígido do tipo "pesado". não


devem ser aceitos tubos flexíveis.
devem ser utilizadas apenas curvas de 90 graus do tipo suave. não são permitidas
curvas fechadas de 90 graus.
30

a tabela 3 apresenta a quantidade máxima de cabos utp que podem ser instalados em
eletrodutos. a menor bitola a ser utilizada deverá ser de 3/4" ou 2,10 cm. estas
quantidades são válidas para trajetórias onde existam no máximo duas curvas de 90
graus.
tabela - capacidade de eletrodutos
diâmetro do eletroduto em polegadasqtde de cabos utp ou cabo óptico duplex
(mm) (1) (2)
¾" (21) 3
1" (27) 6
1 ¼" (35) 10
1 ½" (41) 15
2" (53) 20
2 ½" (63) 30
3" (78) 40
notas:
Cálculo baseado no diâmetro externo máximo de 6,3 mm para um cabo utp e
capacidade máxima permitida da tabela 4.4-1 da tia/eia 569-a. nessa tabela, o
segmento de eletroduto tem comprimento máximo de 30 metros, duas curvas de 90
graus e taxa de ocupação de 40 %.
Consideramos neste documento que os cabos de fibra óptica duplex
apresentam o mesmo diâmetro externo de um cabo utp.
para a instalação de um sistema de eletrodutos deve-se, obrigatoriamente, utilizar as
derivações e seus acessórios tais como curvas, buchas, arruelas, etc. para a fixação
dos eletrodutos junto às paredes deve-se utilizar braçadeiras, sendo recomendável as
do tipo "d" e manter afastamento máximo de 1 metro entre as mesmas.

ELETROCALHAS

Para as eletrocalhas recomenda-se preferencialmente as do tipo lisa com


tampa que evitam o acúmulo de sujeira. não se deve instalar eletrocalhas acima de
aquecedores, linhas de vapor ou incineradores.
31

tabela - capacidade de eletrocalhas


dimensão da eletrocalha
qtde de cabos utp ou cabo óptica duplex (1) (2)
(largura x altura em mm )
50 x 25 25
50 x 50 40
75 x 50 60
100 x 50 80
notas:
Cálculo baseado no diâmetro externo máximo de 6,3 mm para um cabo utp e
capacidade máxima permitida por ensaio com taxa de ocupação de 50 %.
os cabos de fibra óptica duplex geralmente podem ser considerados com a mesma
dimensão de um cabo utp.
Para a instalação de um sistema de eletrocalhas, deve-se, obrigatoriamente,
utilizar as derivações (curvas, flanges, "ts", desvios, cruzetas, reduções etc...) nas
medidas e funções compatíveis. obrigatoriamente essas derivações devem ser do tipo
suave, não contendo ângulos agudos que superem o mínimo raio de curvatura dos
cabos, prejudicando o desempenho do sistema. a figura abaixo, ilustra alguns dos
diversos tipos de derivações existentes.

figura 07 - curva horizontal\cruzeta horizontal

Derivações para eletrocalhas encontradas no mercado para a fixação das


eletrocalhas existem várias dispositivos, destacando-se os ganchos suspensos e a
mão francesa. à distância entre os suportes não deve ser superior a 2 metros.
32

Se a estação de trabalho se encontra em área onde existe circulação ao redor


do equipamento, recomenda-se a utilização de poste ou coluna de tomadas, conforme
a figura o ponto de alimentação é obtido das eletrocalhas instaladas no teto. o
travamento mecânico da coluna deve ser executado no piso e no teto. essa coluna
deve ser construída em material metálico e deve possuir canaleta própria para elétrica
e telecomunicações.

ENCAMINHAMENTO DOS CABOS E MONTAGEM (CONECTORIZAÇÃO)

Práticas para o encaminhamento dos cabos. lnspecione as tubulações antes


da passagem dos cabos para encontrar pontos de abrasão. instale previamente um
guia para o encaminhamento dos cabos. se necessário, use lubrificante de cabos ou
sabão neutro para auxiliar no deslizamento.
Procure instalar múltiplos cabos pela tubulação. para isso, alinhe os cabos a
serem puxados e, com uma fita isolante, trave o guia e os cabos por um comprimento
de 20 a 25 cm. após a passagem pelos tubos, despreze (corte) cerca de 50 cm da
ponta desses cabos. para comprimentos maiores, utilize os pares internos na
amarração.
nos cabos ópticos, utilize o elemento de tração e/ou o kevlar ( cordões "plásticos"
amarelos) para travamento do guia. após a instalação, despreze cerca de 1 metro do
cabo óptico.
Preliminarmente à passagem dos cabos, deve ser feita uma numeração
provisória com fita adesiva nas duas extremidades para identificação durante a
montagem.
Na instalação dos cabos deve-se evitar o tracionamento de comprimentos
maiores que 30 metros. em grandes lançamentos (maiores que 50 metros )
recomenda-se iniciar a passagem dos cabos no meio do trajeto em duas etapas. as
caixas ou bobinas com os cabo devem ser posicionadas no ponto médio e dirigidas
no sentido dos armários de telecomunicação e em seguida as área de trabalho.
durante o lançamento do cabo não deverá ser aplicada força de tração excessiva.
para um cabo utp categoria 5e, o máximo esforço admissível deverá ser de 110 n, o
que equivale, aproximadamente, ao peso de uma massa de 10 kg. um esforço
excessivo poderá prejudicar o desempenho do cabo conforme figura.
33

figura 08 - pcapa externa rompida (incorreto)

O raio de curvatura admissível de um cabo utp categoria 5e deverá ser de, no


mínimo, quatro vezes o seu diâmetro externo ou 30 mm. para cabos ópticos, como
regra geral esse valor é de 10 vezes o diâmetro do cabo ou não inferior a 30 mm.
nesses casos o manual do fabricante deve ser consultado pois existem variações
significativas. a figuras 09 ilustra os procedimentos incorretos enquanto a figura 10
apresenta o procedimento correto de instalação.

figura 09 – procedimento incorreto

figura 10 – procedimento correto


34

Devem ser deixadas sobras de cabos após a montagem das tomadas, para
futuras intervenções de manutenção ou reposicionamento. essas sobras devem estar
dentro do cálculo de distância máxima do meio físico instalado.
- nos pontos de telecomunicações (tomadas das salas) 30 cm para cabos utp e 1
metro para cabos ópticos.
- nos armários de telecomunicações: 3 metros para ambos os cabos.
dentro das eletrocalhas os cabos utp devem ser instalados antes dos cabos de fibra
óptica. deve-se também ocupar um dos lados da calha evitando posicionar os cabos
no centro.
Os cabos não devem ser apertados. no caso de utilização de cintas plásticas
ou barbantes parafinados para o enfaixamento dos cabos, não deve haver
compressão excessiva que deforme a capa externa ou tranças internas (figura).
pregos ou grampos não devem ser utilizados para fixação (figura). a melhor alternativa
para a montagem e acabamento do conjunto é a utilização de faixas ou fitas com
velcro.(figura)

figura 11 - cabo estrangulado (incorreto) figura 12 - cabo amassado (incorreto)

figura 13 - cabos unidos com velcro ( correto ) tipo de velcro


35

DISTÂNCIA REDE LÓGICA X REDE ELÉTRICA

Outro cuidado que devemos tomar quando da instalação do cabeamento lógico


é a sua proteção contra ruídos, notadamente originária de fontes de energia elétrica,
tais como: luminárias, reatores e cabeamento e equipamentos elétricos.
Novamente a norma eia/tia 569 nos traz orientação de como proceder na instalação
do cabeamento com o lançamento da norma eia/tia 569 a, houve uma mudança
substancial no que tange as distâncias entre as redes lógicas e elétricas, passando a
ser aceito a seguinte situação: é permitido o compartilhamento entre rede elétrica e
rede lógica em uma mesma canaleta, desde que:
a-) exista uma separação física entre as duas redes dentro da canaleta.
b-) na rede elétrica a corrente total não poderá ser superior a 20 a.
5.8.4.2.1 - tubulações de telecomunicações
Para evitar interferências eletromagnéticas, as tubulações de
telecomunicações devem cruzar perpendicularmente as lâmpadas e cabos elétricos e
devem prever afastamento mínimo de:
1,20 metros de grandes motores elétricos ou transformadores;
30 cm de condutores e cabos utilizados em distribuição elétrica;
12 cm de lâmpadas fluorescentes.
Os valores acima referem-se a circuitos elétricos de potência inferior a 5 kva.
todas as tubulações citadas devem ser blindadas. essa blindagem poderá ser obtida
através de eletrocalhas fechadas e/ou eletrodutos (conduítes) metálicos; na
montagem não deve haver descontinuidade elétrica entre o transmissor e o receptor,
ou seja, não deve haver mistura de tubulações condutoras e isolantes na trajetória até
a área de trabalho terminação dos painéis e pontos de telecomunicações
para o cabos de par-trançado, o padrão de codificação de cores dos pares e os pinos
dos conectores rj-45 8 vias adotado será o t568a/b conforme indica a tabela.
tabela codificação de pares conforme t568a/b
36

pino do conector rj-45cor da capa do fiopar t568apar t568 b


1 branco/verde 3 2
2 verde 3 2
3 branco/laranja 2 3
4 azul 1 1
5 branco/azul 1 1
6 laranja 2 3
7 branco/marrom 4 4
8 marrom 4 4

Para o conector rj-45 fêmea ("tomada") a distribuição dos pinos é idêntica para
qualquer fabricante, conforme ilustra a figura 19. já o local da terminação isto é, o
ponto onde os fios do cabo utp são interligados ao produto, geralmente é
implementado através de um conector idc 110, cuja disposição é dependente do
fabricante. nesses casos, deve-se observar atentamente o manual de instalação ou
as legendas existentes no produto.

figura 14 - identificação dos pares de uma tomada rj45 e de um conector idc 110

Nos casos onde essa terminação é provida pelo sistema idc 110 ou krone, faz-
se necessária à utilização de uma ferramenta de inserção e corte específica (punch
down impact tool ) (figura 15). outros sistemas existentes podem requerer ferramentas
ou dispositivos proprietários que devem ser adquiridos em conjunto com os produtos.
Para a retirada da capa externa dos cabos utp e alguns cabos ópticos existem
ferramentas especiais ( stripping tools ) que possuem a abertura específica para o
diâmetro dos cabos que mantém a capa dos pares internos preservados (figura 16).
37

figura 15 - ferramenta de corte/inserção figura 16 - ferramenta de descascar

Na terminação dos cabos, para assegurar o desempenho de transmissão


categoria 5e power sum next, deve-se manter o cabo com os pares trançados.
assegure-se de que não mais de 13 mm dos pares sejam destrançados nos pontos
de terminação (painel de conexão e tomada de parede) conforme figura 17. deve-se
preservar o passo da trança idêntico ao do fabricante para manter as características
originais e, dessa forma, manter sua compatibilidade elétrica que assegure o
desempenho requerido.

figura. 17 - seqüência de instalação de cabos utp. observar o comprimento de pares


destrançados limitado ao máximo de 13 mm.
38

figura 18 - uso da ferramenta de inserção e corte específica (punch down impact tool
)

IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES DE UMA REDE LOCAL

A identificação dos componentes de uma rede local é obrigatória para os


componentes passivos e recomendada para os ativos. a seguir, é descrito o padrão
de identificação obrigatório, em concordância com a norma tia/eia 606. esta
identificação é válida para qualquer componente do sistema, independente do meio
físico.
A identificação sempre conterá no máximo nove caracteres alfa-numéricos.
esses nove caracteres são divididos em sub-grupos que variam de acordo com as
funções propostas.
as etiquetas de identificação a serem instaladas junto aos componentes deverão ser
legíveis (executadas em impressora), duradouras (não descolar ou desprender
facilmente) e práticas (facilitar a manutenção).
documentação da instalação
39

È obrigatório documentar todos pontos de rede. esta documentação será


necessária para a manutenção, expansões ou reformas. a apresentação das mesmas
deve ser em um caderno no formato a4. nesse documento deve constar:

-descrição funcional da rede lógica.


-documentação da instalação física da rede (as-built).
-termo de garantia.
-descrição funcional da rede lógica

Deverá ser fornecido pelo executor da rede um documento contendo:


descrição da rede indicando os padrões técnicos adotados, número total de pontos de
telecomunicações instalados e número de pontos ativos;
diagrama esquemático da rede com símbolos gráficos dos componentes ativos, sua
interligação e interoperabilidade, a partir do ponto de entrada da fibra óptica, até as
estações nas áreas de trabalho.no diagrama esquemático devem ser identificadas as
salas em que se encontram instalados os componentes ativos da rede;
planejamento de capacidade e estratégias para atualização ou upgrade da rede;
análise de redundância;
descrição dos equipamentos ativos;
legenda dos equipamentos e cabeamento, quando necessário.
40

7 - EQUIPAMENTOS

DESCRIÇÃO DOS SERVIDORES

MÁQUINA FÍSICA

Host: Cada servidor da s filiais terá um host correspondente ao estado aonde

o mesmo está alocado (SRV-SP, SRV-MG, SRV-RS, SRV-ES, SRV-PR, SRV-SC).

Marca do servidor: DELL

Modelo: Poweredge T430

Especificações:

Processador Intel® Xeon® E5 2620 v3 de 2 .4 Ghz, 24 GB de memória RAM e

2 HDs de 2TB Hot Plug em Raid 1.

Serviços: O servidor em que stão será virtualizado com ferramenta Vm ware

Vsphere e o m esmo irá atender ás so luções de f irewall, proxy, impressão,


e -mail, e

ferramenta de gerenciamento de rede.

FIREWALL E PROXY/CACHE

CPU Cores: 2 cores

Memória: 6 GB

HD: 200 GB

S.O: GNU/Linux CentOS 5.6

Ferramentas: Firewall iptables 1.4.10 - integrado ao kernel


41

Proxy Squid 2 .6-Stable21 + squidGuard 1.3 -2 + L ista negra versão

16/02/2015

DNS BIND 9.3.6

DHCP 3.0

Apache 2.2.3

E-Mail (será um servidor com as mesmas especificações em cada filial)

CPU Cores: 2 cores

Memória: 4 GB

HD: 1 TB

S.O: GNU/Linux CentOS 5.6

Ferramenta de e-mail: Squirrelmail 1.4.22

S.O: GNU/Linux CentOS 5.6

Ferramentas: Nagios 4.0.8

Gerenciamento de Rede

CPU Cores: 4 cores

Memória: 6 GB

HD: 500 GB

S.O: GNU/Linux CentOS 5.6

Ferramentas: Nagios 4.0.8


42

Servidor de Impressão

CPU Cores: 2 cores

Memória: 4 GB

HD: 300 GB

S.O: W indows Server 2008 R2 Enterprise


43

8 – ENDEREÇAMENTO IP e IPS

Abaixo segue a tabela de endereça mento IP dos servidores

Tipo de servidor Servidor AD/Fileserver/DNS Servidor físico IP Servidor Virtual (Firewal /Proxy)
IP 192.0.0.20 192.0.0.21 192.0.0.22
Máscara 255.255.255.0 255.255.255.0 255.255.255.0
Gateway 192.0.0.1 192.0.0.1 192.0.0.1
DNS - 192.0.0.20 192.0.0.20
Tipo de servidor IP Servidor Virtual (E-Mail) IP Servidor gerenciamento da rede IP Servidor de impressão
IP 192.0.0.23 192.0.0.24 192.0.0.25
Máscara 255.255.255.0 255.255.255.0 255.255.255.0
Gateway 192.0.0.1 192.0.0.1 192.0.0.1
DNS 192.0.0.20 192.0.0.20 192.0.0.20

Distribuição de IPS

Tabela contendo a distribuição de IPs da LAN de cada filial.

Rede LAN Router WAN IP Mascara Gateway


VLAN - 100 192.168.1.1 10.0.1.1 172.20.10.0 255.255.255.0 172.20.10.1
Rede LAN Router WAN IP Mascara Gateway
VLAN - 110 192.168.2.2 10.0.2.2 172.20.20.0 255.255.255.0 172.20.20.1
44

9 - TELEFONIA

Integração Telefonia - Rádio (VOIP) e Equipamentos de última geração

Telefonia IP – redução dos custos e interligação das unidades e clientes com


transmissão de voz , vídeo e imagem sobre IP

Utilizando a o serviço de transmissão de voz sobre o protocolo IP (VoIP), o


protocolo usado pela Internet, as pessoas e empresas podem economizar custos de
chamadas telefônicas entre filiais e clientes, uma vez que elas já estejam interligadas
através de uma rede de dados. Através desta tecnologia, as mensagens de voz são
convertidas em sinais elétricos e encapsuladas no formato IP, para que, desta forma,
possam ser distribuídas por todo o sistema.

Figura: Demonstração Propaganda tarifa 0

Esta é uma solução ideal para quem busca aprimorar as comunicações de voz
entre matrizes, filiais e clientes, aumentando significamente o fluxo de informação
entre seus funcionários e equipes de trabalho, pois elimina os altos custos de telefonia,
proporcionando um canal eficiente e gratuito de comunicação. Com esta tecnologia,
os dados, a voz e vídeos podem ser transmitidos pela mesma rede baseada em
protocolo IP, unificando toda a infraestrutura de rede e otimizando o sistema de
comunicação da sua empresa.
45

Equipamentos para Soluções de Internet

Soluções e inovações tecnológicas na transmissão de dados, voz e vídeo.

Possuímos os melhores equipamentos para transporte de internet,


oferecendo conectividade estável e de alta velocidade para empresas, redes
corporativas e sítios remotos. Oferecemos um conjunto de soluções desenvolvidas
para serviços de transmissão de dados, voz e vídeo com os melhores
equipamentos do mercado proporcionando informação em tempo real. Nosso portfólio
de produtos conta com marcas líderes no mercado, como Canopy da Cambium
Networks e Siae, que fornecem soluções de links de dados sem fio ponto a ponto e
ponto a multiponto, interligação entre empresas e unidades descentralizadas, acesso
à internet, servidores e outros sistemas de gerenciamento e controle, internet última
milha, transmissão de imagens, serviços de automação industrial, telemetria e
sistemas de transmissão de dados para locais distantes.

Banda Larga Empresarial

A utilização da banda larga empresarial garante conectividade para integrar


todos os setores de trabalho, a partir da utilização de equipamentos que transmitem
um link dedicado que fornece acessibilidade e capacidade para suportar todos os
serviços que sua empresa necessita, com alto desempenho para ter acesso a serviços
essenciais como interligação entre matrizes e filiais, capacidade de vídeo
monitoramento, integração com telefonia através de protocolo VoIP e possibilidade de
gerenciamento remoto.

Internet Última Milha

Utilizando este serviço é possível levar, através dos nossos equipamentos, links
de dados com garantia de acessibilidade e conexões estáveis e com um alto nível de
taxas de transferência para regiões afastadas, onde não existam infraestrutura de
46

acesso a internet, como ambientes de construção afastados, plataformas marítimas,


portos, minas, ambientes industriais e pontos de controle remotos como containers.

Link Dedicado – link de dados exclusivo

O serviço de link dedicado garante uma alta disponibilidade para conexão de


banda, gerando autonomia de serviços para a Internet e confiabilidade total às
transmissões, na medida em que sua empresa possui um link exclusivo. Com este
serviço sua empresa é conectada através dos nossos equipamentos a uma porta
roteadora, possuindo um link de banda exclusivo, diferente das conexões normais que
fornecem links compartilhados, onde a Internet é dividida entre diversos usuários,
tornando o tráfego de informações mais intenso e o trabalho mais lento.

 Garantia de acessibilidade

 Alta velocidade de conexão

 Estabilidade garantida

 Confiabilidade total nas transmissões

 Opera em modo full-duplex, com garantia de 100% de banda

 Capacidade de gerenciamento aprimorada

 Apresenta soluções customizadas, de acordo com a exigência do usuário


47

 Possibilita monitoramento em tempo real

 Permite upgrades e evoluções no sistema

 Suporta diversos serviços integrados como interconexão de redes, integração


com telefonia IP e vídeo monitoramento

 Disponibiliza backbone próprio com anéis de redundância

 Equipamentos modernos e líderes de mercado

Garantia de 100% e Suporte do NOC para monitoramento de banda

Utilizando de equipamentos modernos Canopy e Siae, as soluções em internet


operam em modo full-duplex, garantindo 100% de banda através de links com taxas
de upload e download simétricas. Desta forma, o sistema pode enviar e receber dados
com a mesma qualidade de fluxo, o que agrega ainda mais desempenho para toda a
rede. Além disto, possuimos um NOC (Network Operation Center), central de
gerenciamento capaz de informar em tempo real a situação de cada ‘ativo’ dentro da
rede. Os NOCs são ferramentas muito eficientes, pois são capazes de dar
diagnósticos precisos sobre todos os componentes da rede, auxiliando na prevenção
de possíveis falhas e aumentando a performance e a durabilidade do sistema de
transmissão.

Equipamentos Canopy e SIAE para transporte de internet

Possuímos um portfólio de produtos de marcas líderes no mercado para


fornecer soluções de links de dados sem fio ponto a ponto e ponto a multiponto,
interligação entre empresas e unidades descentralizadas, acesso à internet,
servidores e outros sistemas de gerenciamento e controle, internet última milha,
transmissão de imagens, serviços de automação industrial, telemetria e sistemas de
transmissão de dados para locais distantes.

SIAE
ALS Series. Conexões PDH,

SDH e Nativas IP. Disponível em todas

as bandas de frequência de 4 a 38 GHz.


48

CAMBIUM PTP
Rádios Ponto a Ponto. Distâncias de 10Km

até 200 Km com Througput variável de

7 à 300 Mbps Frequência

CAMBIUM PMP
Rádios Ponto a Multiponto. Througput

variável entre 512 Kbps e 90 Mbps.

Frequência 2.4 a 5.9 GHz


49

10 - CONCLUSÃO

A evolução tecnológica não é uma opção, ela é presente no cotidiano


das empresas e temos que lidar com ela e embora muito esteja sendo feito para
transformar o mundo das comunicações, temos que ter discernimento para escolher
o que absorveremos ou não. De acordo com este estudo, notou-se assim que a
convergência de protocolos de redes traz facilidades e resolvem problema que talvez
algumas empresas de fato não os tenham, e nesse caso, uma troca de conceito como
do clássico para o convergente incorra em custos e riscos desnecessários. Durante a
pesquisa para elaboração desse trabalho foi observado que o convergente não é o
atual e o clássico o ultrapassado. Tanto uma rede convergente quanto uma rede
clássica contam com equipamentos modernos e seus fabricantes desenvolvendo
melhorias em ambos, fazendo assim a LAN clássica e a convergente não serem
concorrentes, mas vertentes, cada qual com suas aplicações e ambientes que se
encaixam e desempenham um papel eficiente. Dessa forma, para empresas que
desejam implantar soluções modernas, como VoIP, PCoIP, videoconferência ou
telepresence, juntamente com uma TI estratégica, a convergência se torna mais
aderente, como visto, com implicações diretas na redução de custos operacionais. E
como constatado, tudo isso com um custo de implantação e operação reduzido. Já
para empresas que desejam manter apenas uma infraestrutura suficiente para atender
o negócio, com um capex23 menor e sem maiores implicações em disponibilidade,
segurança e escalabilidade, a LAN clássica ainda é o modelo de adoção preferido.
Puramente o fato de se adotar tecnologias novas não faz uma empresa ser mais
eficiente. O que de fato faz uma empresa ser eficiente é conhecer as opções e
escolher a que melhor se adequa a sua realidade.
50

11 - REFERÊNCIAS

GASPARINI, Anteu Fabiano Lúcio. A Infraestrutura de LANS. 4. ed. São Paulo: Érica,
1997.

SOARES, Luis Fernando Gomes, LEMOS, Giudo, COLCHER, Sérgio. Redes de


Computadores das Lans, Mans e Wans às Redes ATM, 2. edª. Rio de Janeiro:
Campus, 1995.

SOARES, Vicente Neto, SILVA, Adelson de Paula, C. JÚNIOR, Mário Boscato. Redes
de Alta Velocidade – Cabeamento Estruturado. São Paulo: Érica, 1999.

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