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Ultrarromantismo
Álvares de Azevedo
"Não há melhor túmulo para a dor do que uma
taça cheia de vinho ou uns olhos negros
cheios de languidez"
Ariel
romancista do escritor, com tanto sentimentalismo
quanto a primeira, mas com maior incidência de
conotações eróticas e sensuais, tratando em alguns
poemas como o desejo sendo reprimido, e em
outras com o desejo sendo sublimado,
Segunda Parte
A segunda parte da Lira dos Vinte Anos não se identifica
tematicamente com a primeira e a terceira. Inicia-se também por
um prefácio:
"Cuidado, leitor, ao voltar esta página!
Aqui dissipa-se o mundo visionário e platônico. Vamos entrar
num mundo novo, terra fantástica, verdadeira ilha Baratária de D.
Quixote, onde Sancho é rei; (...) Quase que depois de Ariel
esbarramos em Caliban."
A pureza abre espaço para um porte demoníaco, macabro,
irônico, amargo, sarcástico e cruel: a unidade do livro funda-se
numa binomia. Duas almas que moram nas cavernas de um
cérebro, verdadeira medalha de duas faces. Humor negro que
valoriza a decadência e a morte e a fuga através da dispersão
cultivando o SPLEEN. O poeta é um moço que envelheceu
precocemente e entra em conflito com a realidade. E importante
Calibran
notar a proximidade com a prosa em algumas poesias dessa
parte onde teríamos Caliban, personagem de Shakespeare, que
representa o mal, o lado escuro dos seres, a desordem, o
desequilíbrio, a face do próprio Álvares de Azevedo, segundo ele
mesmo, tragado pelos vícios e amadurecido antes do tempo.
CISMAR
Primeira Parte
UM
CADÁVER DE
POETA
Segunda Parte
PORQUE MENTIAS?
Terceira Parte