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Custodeoportunidadenaexploraoeproduodomtodosagdtcc Henriquesantana 150218083656 Conversion Gate02
Custodeoportunidadenaexploraoeproduodomtodosagdtcc Henriquesantana 150218083656 Conversion Gate02
DE CURSO
CUSTO DE OPORTUNIDADE NA
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DO MÉTODO
TÉRMICO DE RECUPERAÇÃO
MELHORADA DE ÓLEO PESADO – STEAM
ASSISTED GRAVITY DRAINAGE (SAGD)
Dedico o resultado deste trabalho à minha mãe e pai “In Memoriam”, sogro e
sogra que juntos, e cada um a seu modo raro e singular, fomentaram os
substratos imprescindíveis para a conquista de qualquer glória, palma e
triunfo todos frutos do final das batalhas – Esperança, Positivismo e
Confiança. Bem como oferto os louros desta conquista, em especial, a minha
esposa e filho que através da fé, do exemplo, da devoção e de seus espíritos
elevados proveram intimamente a pujança viçosa necessária para suportar a
acidez e agruras tão sacramentais na obtenção deste predicado.
CUSTO DE OPORTUNIDADE NA EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DO
MÉTODO TÉRMICO DE RECUPERAÇÃO MELHORADA DE ÓLEO
PESADO – STEAM ASSISTED GRAVITY DRAINAGE (SAGD)
SUMÁRIO
Introdução Método Recuperação - SAGD
Objetivo Método Monte Carlo
Motivação Desafios e Oportunidades
Reservas Gerenciamento de Portfólio
Produção Metodologia - FEL
Preços Ferramentas Financeiras
Mercado de Refino Custo de Oportunidade
Custo da Produção Conclusão e Recomendações
OVERVIEW
OVERVIEW
Desafios e Avaliação das
Oportunidades Incertezas
Ferramentas Gerenciamento
Financeiras de Portfólio
Análise em
Metodologia
Investimentos
FEL
em Capital
OVERVIEW
Desafios e Avaliação das
Oportunidades Incertezas
CUSTO
Ferramentas
Financeiras
DE Gerenciamento
de Portfólio
OPORTUNIDADE
Análise em
Metodologia
Investimentos
FEL
em Capital
INTRODUÇÃO
Custo de Oportunidade:
• Relação básica entre a escassez e a
escolha;
• São os benefícios que uma entidade
poderia ter recebido por ter tomado
uma ação alternativa;
• Diferença entre o retorno de um
investimento escolhido comparado
com outro que necessariamente
não foi optado, ou seja, o custo da
renúncia;
INTRODUÇÃO
As acumulações de hidrocarboneto conservam até o momento da
sua descoberta certa quantidade de energia (energia primária) em
onde a sua grandeza será dimensionada de acordo:
• Volume, pressão, temperatura;
• Características dos fluidos depositados.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
IMPROVED OIL RECOVERY
(Recuperação Melhorada de Óleo)
São os métodos especiais de
recuperação secundária
- Térmicos
- Químicos
- Miscíveis
- Avançados
INTRODUÇÃO
IMPROVED OIL RECOVERY
(Recuperação Melhorada de Óleo)
São os métodos especiais de
recuperação secundária
- Térmicos
- Químicos
- Miscíveis
- Avançados
TÉRMICOS
ENHANCED OIL RECOVERY Atuam na redução
(Recuperação Avançada de Óleo) viscosidade a aumento do
São os métodos convencionais de deslocamento do óleo
recuperação secundária - Injeção de vapor (SAGD)
- Injeção de água - Injeção água quente
- Injeção de gás imiscível - Combustão In Situ
INTRODUÇÃO
O arcabouço de dados deste estudo é oriundo da reserva de hidrocarbonetos
sedimentada a nordeste da província de Alberta no Canadá, denominada areias
oleosas do Athabasca pertencente à formação McMurray ocupando uma área de 99,7
x 106 km².
• Grau API de 6° a 9° (pré-sal ≅ 28°)
• Viscosidade 2 x 106 cP @ sc (água 1 cP @ 20° C)
OBJETIVO
O objetivo deste estudo bibliográfico é a compreensão dos fatores
econômicos considerados os estratagemas de alocação dos
investimentos:
1. Objetivos estratégicos;
2. Vultosos investimentos em capital (CAPEX);
3. Análise de riscos;
4. Desafios e oportunidades do segmento;
5. Utilização das ferramentas financeiras;
6. Sugerir melhoria no modelo atual de gestão de fornecedores.
MOTIVAÇÃO
A escolha deste tema tem o embasamento CONSUMO (MMBBL/D)
sobre as expectativas de mudanças no
cenário mundial energético causadas pela U.S. Outros
MOTIVAÇÃO
A escolha deste tema tem o embasamento PRODUÇÃO (MMBBL/D)
sobre as expectativas de mudanças no
cenário mundial energético causadas pela U.S. Outros
MOTIVAÇÃO
A escolha deste tema tem o embasamento MOVIMENTAÇÃO (MMBBL/D)
sobre as expectativas de mudanças no
cenário mundial energético causadas pela U.S. Outros
RESERVAS
Diversos países do mundo são agraciados por reservas de
areias oleosas como a Canadá, Rússia, os EUA e alguns países
da África e Ásia.
RESERVAS
Na província de
Alberta, os principais
métodos utilizados
para produção em
areias oleosas são:
• Mineração a céu
aberto
• Processos In Situ -
SAGD
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso Henrique Lima Santana
Dezembro, 2014 Engenharia de Petróleo – 10° período
CUSTO DE OPORTUNIDADE NA EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DO
MÉTODO TÉRMICO DE RECUPERAÇÃO MELHORADA DE ÓLEO
PESADO – STEAM ASSISTED GRAVITY DRAINAGE (SAGD)
RESERVAS
A localização das zonas principais da formação de
areias oleosas ditam as técnicas de extração
empregadas.
RESERVAS
Reservas provadas com Reservas Provadas
PRODUÇÃO
Histórico da produção e exportação de óleo bruto canadense (MMbbl/d)
4.500
4.000
3948
3.500
83%
3.000
2.500
65%
2.000
1.500
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso Henrique Lima Santana
Dezembro, 2014 Engenharia de Petróleo – 10° período
CUSTO DE OPORTUNIDADE NA EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DO
MÉTODO TÉRMICO DE RECUPERAÇÃO MELHORADA DE ÓLEO
PESADO – STEAM ASSISTED GRAVITY DRAINAGE (SAGD)
PRODUÇÃO
Impacto na produção provocado pelo SAGD e os preços óleo bruto
Primeira produção na
província de Alberta sob o
método SAGD no ano 2001.
Após a sua curva de
aprendizagem passou do
patamar de 260x10³ bbl/d
em 2001 para 1.100x10³ bbl/d
em 2013 resultando no
incremento de 320% em
doze anos.
PRODUÇÃO
Pesquisador Harvard – Leonardo Maugeri
PRODUÇÃO
Pesquisador Harvard – Leonardo Maugeri
PREÇOS
Stress nos preços mundiais do óleo bruto:
• Demanda adicional por petróleo nos mercados
emergentes (China +60%@10 anos);
• Contínua tensão no Oriente Médio;
• Níveis elevados de estoque - U.S./SPR
• Ano 2000/48 dias - ano 2012/100 dias;
• Aumento da produção dos U.S. (+38%@10 anos);
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso Henrique Lima Santana
Dezembro, 2014 Engenharia de Petróleo – 10° período
CUSTO DE OPORTUNIDADE NA EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DO
MÉTODO TÉRMICO DE RECUPERAÇÃO MELHORADA DE ÓLEO
PESADO – STEAM ASSISTED GRAVITY DRAINAGE (SAGD)
PREÇOS
Média 2012 - US$/bbl
• Barril Brent: 111,92
• Barril WTI: 94,28
PREÇOS
Média 2012 - US$/bbl
• Barril Brent: 111,92 -Geopolítica do Oriente Médio
-Produção mais baixa
• Barril WTI: 94,28
PREÇOS
Média 2012 - US$/bbl
-Redução da influência
americana no Oriente Médio
• Barril Brent: 111,92
• Barril WTI: 94,28
PREÇOS
Os preços Edmonton-AB são
derivados do barril WTI da
cidade de Cushing-OK em
função: transporte; taxa de
câmbio; qualidade do óleo;
encargos.
Média Anual dos Preços (US$ / bbl)
Preço do Óleo de
Variação
Alberta
2013 2012
do poço em Edmonton-AB
Óleo Pesado 63,55 62,19 2,19%
PREÇOS
Previsão dos preços do barril de óleo bruto nominal e real (ano base 2010) - Banco Mundial
$ 120
108,4
$ 100
$ 80
Preço do óleo
$ 60 bruto (valor
NOMINAL US$)
$ 40
Preço do óleo
$ 20 bruto (valor
REAL US$)
$0
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025
PREÇOS
Preços do barril de óleo bruto WTI e Brent (2º semestre 2014) – EIA (US - Energy Information Administration)
22/7
29/7
12/8
1/7
8/7
19/8
26/8
2/9
9/9
16/9
23/9
30/9
7/10
14/10
21/10
28/10
4/11
11/11
18/11
25/11
2/12
9/12
Brent Spot Price WTI Spot Price
PREÇOS
Preços do barril de óleo bruto WTI e Brent (2º semestre 2014) – EIA (US - Energy Information Administration)
22/7
29/7
12/8
1/7
8/7
19/8
26/8
2/9
9/9
16/9
23/9
30/9
7/10
14/10
21/10
28/10
4/11
11/11
18/11
25/11
2/12
9/12
Brent Spot Price WTI Spot Price
MERCADO DE REFINO
Números canadenses:
• 19 refinarias;
• Capacidade de refino = 1,95 milhões bbl/d;
• Rendimento total = 92,5%
• Representação mundial (share) = 2,1%
• 66% densidade demográfica lado leste
• 63% PID lado leste
Óleo leve
convencional
Capacidade Rendimento Óleo pesado Óleo Blend
Região % (incluso Outros
de Refino executado convencional sintético Betume
condensado e
pentano +)
Oeste - Canadá (bbl/d) 632.258 575.635 91,0% 234.164 113.723 200.428 23.818 3.503
Leste - Canadá (bbl/d) 1.377.673 1.283.220 93,1% 84.396 11.893 44.214 44.176 1.098.541
TOTAL (bbl/d) 2.009.931 1.858.855 92,5% 318.560 125.616 244.642 67.994 1.102.044
MERCADO DE REFINO
Desafios:
• Dependência das empresas
de oleodutos;
• Relacionamento íntimo da
operação de refino com os
U.S;
• Capacitação das refinarias;
• Crescimento da oferta
mundial de óleo bruto
pesado.
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso Henrique Lima Santana
Dezembro, 2014 Engenharia de Petróleo – 10° período
CUSTO DE OPORTUNIDADE NA EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DO
MÉTODO TÉRMICO DE RECUPERAÇÃO MELHORADA DE ÓLEO
PESADO – STEAM ASSISTED GRAVITY DRAINAGE (SAGD)
MERCADO DE REFINO
A matriz dos modais de transporte de óleo bruto
canadense.
MODAIS - BRASIL E U.S.
MODAIS - CANADÁ
55,20%
1% Brasil 1995 Brasil 2000 U.S. 1995
2%
45,80%
4%
45%
35,50%
Aquaviário
34%
23,40%
Ferroviário
14,80%
Rodoviário
16%
11%
10%
6,30%
Dutoviário
3%
93% DUTOVIÁRIO AQUAVIÁRIO FERROVIÁRIO RODOVIÁRIO
MERCADO DE REFINO
Volume importado pelos U.S. dos parceiros comerciais (MMbbl/d).
CUSTO DA PRODUÇÃO
Premissas na estimativa de custo de produção de um projeto SAGD
(base 2013):
• Custo FOB;
• Convertido para um custo relativo à West Texas Intermediate (WTI);
• TMA 10%.
Faixa do Custo de Requerimento de Gás Custo de Produção
Produção Capital Natural Estimado
Utilização da
Tipo de projeto US$ WTI
Capacidade 10³ m³ gás /
10³ m³/d bbl/d em milhões US$ MCF/bbl equivalente por
m³ óleo
bbl
SAGD 4,8 30.000 800 - 1.750 90% 0,177 - 0,354 1,0 - 2,0 55 - 85
Mineração 15,9 100.000 6.500 - 8.400 90% 0,071 - 0,106 0,4 - 0,6 75 - 105
CUSTO DA PRODUÇÃO
Estimativa de custo de perfuração, revestimento e completação de um poço típico da região de
Alberta-CA.
MMUS$
1,35
Profundidade
Poços na Poços na Poços na Poços na Poços na Poços na Poços na
dos Poços de Média
Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 Área 5 Área 6 Área 7
Óleo
Horizontal (m) 2.426 1.930 960 752 1.371 596 1.473 1.358
Vertical (m) 2.397 2.052 1.053 784 1.576 651 1.629 1.449
SAGD
SAGD (Steam Assisted Gravity Drainage)
SAGD
O processo SAGD ocorre em três fases distintas:
• Inicialização ou circulação
• É destinada a formar a câmara de vapor;
• Mobilizar o betume próximo aos poços injetor e produtor;
• Estabelecer a comunicação entre os mesmos.
• Operação normal SAGD
• Produção através da injeção de vapor.
• Wind Down
• Fator econômico;
• Produção alternada de vapor e gás não condensável (nitrogênio);
• Redução da RVO;
SAGD
Parâmetros geológicos dos reservatórios:
(a) são rochas sedimentares composta de areia, quartzo, estilhaços siliciosos vulcânicos, feldspato,
argila, água e betume (SAGD);
(b) areias oleosas são compostas 92% de quartzo com traços de mica, zircão, turmalina, níquel, ferro,
vanádio e pirita (Mineração);
(c) rocha reservatório de carbonato de cálcio e dolomita caracterizada por largas cavidades e fraturas
(SAGD).
SAGD
Principais fatores no desenvolvimento de reservatórios com SAGD:
SAGD
Aspectos ambientais no processo SAGD:
• Volume médio de emissão de CO2 = 8.000 toneladas/ano
• Comparativamente com atividades brasileiras (ton/ano):
• Rodoviário: 122.765;
• Produção de ferro gusa e aço: 38.283;
• Industria química: 15.446
• Extração e transporte de petróleo e gás natural: 12.797
• Consumo de água:
• Geração de energia;
• Separar o betume da areia;
• Hidrotransporte;
• Processo de refino;
• Atenuantes: 90% a 95% da água utilizada é reciclada.
6.000
Histórico Rodadas
aleatório 60.000
resultados
Ocidental 18,12 3,47 0,87 3,01 Ocidental 19,98 2,75 0,77 2,11
Oriental 11,48 4,22 0,72 3,05 Oriental 15,52 2,95 0,63 1,86
Base Otimizado
• Base:
• Taxa de injeção de vapor constante de 700 m³/d/poço;
• Taxa de produção de óleo constante de 1.000 m³/d/poço.
• Otimizado:
• Taxa de injeção de vapor de 650 m³/d/poço nos primeiros 6 meses e 400 m³/d/poço nos outros 18 meses;
• Taxa de produção de óleo de 1.000 m³/d/poço nos primeiros 6 meses e 810 m³/d/poço nos outros 18 meses.
VPL;
200
100
• Utilizado 3 sigmas para a distribuição da probabilidade 0
Ocidental Oriental
1 Saturação de óleo residual para vapor @ 270 °C (SORV) 85% dentro da faixa
2 Saturação de óleo residual para água quente @ 270 °C (SORA) 90% dentro da faixa
3 Permeabilidade relativa - gás com líquido @ 270 °C (KRGL) Ultrapassou 2% limite superior
4 Permeabilidade relativa - óleo e água conata @ 270 °C (KROA) 92% dentro da faixa
DESAFIOS E OPORTUNIDADES
Condições atuais da indústria O&G (óleo bruto em MMbbl/d):
CONSUMO -8,9% IMPORTAÇÃO -23,5%
INTERNO U.S. AMERICANA
25000 20000
20732 10088
18887 7719
20000 10000
15000 0
2004 2013 2004 2013
DESAFIOS E OPORTUNIDADES
Condições atuais da indústria O&G (óleo bruto em MMbbl/d):
• Fator China (óleo bruto):
• 2004 – consumo de 6,7 MMbbl/d;
• 2013 – consumo de 10,7 MMbbl/d, representando + 59,7%.
• Os especialistas enfatizam que o atual crescimento é significativamente diferente
porque a demanda é maior do que o resultado de manobras políticas orientadas
ocasionando um volume de gastos com capital representativo e mais seguro,
diferentemente dos impactos gerados pelos dos cenários de 1973 (embargo da
OPEP) e 1979 (revolução iraniana);
• Infraestrutura disponível está tensionada devido à escassez de equipamentos, a
exemplo das sondas de perfuração;
• A International Energy Agency - IEA estima gastos sem precedentes requerendo
investimentos maiores que US$ 17 trilhões até 2030 para geração de energia.
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso Henrique Lima Santana
Dezembro, 2014 Engenharia de Petróleo – 10° período
CUSTO DE OPORTUNIDADE NA EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DO
MÉTODO TÉRMICO DE RECUPERAÇÃO MELHORADA DE ÓLEO
PESADO – STEAM ASSISTED GRAVITY DRAINAGE (SAGD)
DESAFIOS E OPORTUNIDADES
Foi realizada uma
pesquisa de mercado
com os líderes de
empresas:
• Operadoras;
• Prestadoras de
serviço (PS);
• Empresas EPC.
para encontrar pontos
de atenção e melhoria
de processos e
relacionais.
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso Henrique Lima Santana
Dezembro, 2014 Engenharia de Petróleo – 10° período
CUSTO DE OPORTUNIDADE NA EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DO
MÉTODO TÉRMICO DE RECUPERAÇÃO MELHORADA DE ÓLEO
PESADO – STEAM ASSISTED GRAVITY DRAINAGE (SAGD)
DESAFIOS E OPORTUNIDADES
Repensar a estrutura do projeto: O Gerenciamento de Riscos torna-se chave:
Porcentagem em Projetos
tecnológicos; 30%
regulatória);
Outros projetos
10% (< US$ 1 bilhão)
• Mudanças geográficas da 5%
DESAFIOS E OPORTUNIDADES
Reavaliar a relação entre as Operadoras e as Prestadoras de Serviço: Desconexão
na visão de sucesso e falha no planejamento do projeto.
DESAFIOS E OPORTUNIDADES
Padronização de projetos: a utilização das semelhanças entre projetos.
GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO
Conceito de gerenciamento de portfólio:
• Refere-se a projetos e programas gerenciados como um grupo;
• Para atingir objetivos estratégicos.
Portfólio:
• Simples ativo físico;
• Campo produtor de óleo;
• Planta produtiva;
• Unidade de negócio.
GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO
Fornece o suporte para tomada de decisão:
• Determina a alocação ótima dos recursos;
• Prioriza seus programas e/ou projetos;
• Comparando decisões;
• Avalia o retorno financeiro sobre os ativos em todo
o portfólio;
GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO
Base do gerenciamento de portfólio é:
• Ciclo de vida do ativo do projeto;
• Decisões tomadas durante este ciclo pelos stakeholders.
GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO
Para cada decisão estratégica como – a aquisição de um novo negócio
/ investimento em negócios existentes / fusões / alienações – temos
que responder:
• O que a empresa quer ser?
• Quanto deve investir em cada
negócio?
• Qual o melhor momento para
investir?
• Qual a eficiência?
• Qual o custo de oportunidade?
GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO
Resultados esperados com gerenciamento de portfólio:
• Fornecer uma abordagem sistemática na tomada de
decisão;
• Identificar os principais valores do negócio;
• Reduzir o tempo no desenvolvimento das estratégias;
• Tornar mais íntimo o relacionamento:
• Alta administração com a equipe de gerenciamento;
METODOLOGIA - FEL
Com o apoio da execução dos processos de Gerenciamento
de Portfólio onde os programas e/ou projetos são:
METODOLOGIA - FEL
Através de um PRÉ PLANEJAMENTO para um nível de detalhamento mais
profundo onde são questionados os pontos substanciais da existência
do projeto.
Na fase inicial do projeto:
• Onde os riscos de efetivação,
incertezas e a influência das
partes interessadas são mais
altos;
• Onde os custos das mudanças
são mais baixos.
METODOLOGIA - FEL
Decisões estratégicas e os parâmetros de engenharia são colocados
em prova em função das restrições conflitantes:
ESCOPO, CRONOGRAMA, ORÇAMENTO, RISCOS, QUALIDADE E RECURSOS.
Cronograma
Objetivos do FEL:
• Garantir o planejamento otimizado;
• Demonstra o que deve ser realizado em
cada etapa;
• Reduzindo o número de claims de
Orçamento
contrato.
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso Henrique Lima Santana
Dezembro, 2014 Engenharia de Petróleo – 10° período
CUSTO DE OPORTUNIDADE NA EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DO
MÉTODO TÉRMICO DE RECUPERAÇÃO MELHORADA DE ÓLEO
PESADO – STEAM ASSISTED GRAVITY DRAINAGE (SAGD)
METODOLOGIA - FEL
Abordagem
com
Portões
de
Passagem
METODOLOGIA - FEL
Principais entregáveis do FEL 1:
• Alguns indicadores são apresentados – VPL / TIR / payback
descontado.
Estratégia do projeto Estimativa de prazo Avaliação dos requisitos legais de saúde e segurança
Análise de mercado Identificação das integrações Identificação dos stakeholders preliminar
Análise de cenários Estimativa preliminar de custos Diretriz do posicionamento institucional
Estudo conceitual de engenharia Avaliação econômica Identificação das questões patrimoniais
Análise de riscos SSMA Identificação das alternativas para análise no FEL 2
Requisito dos recursos humanos Caracterização da locação preliminar (CLP) Plano de trabalho no FEL 2
Estrututura organizacional Diagnóstico ambiental preliminar (D1) Solicitação de prosseguimento ao FEL 2
METODOLOGIA - FEL
Principais entregáveis do FEL 2:
• Carga máxima de stress de viabilidade – custo de oportunidade;
• Retorno financeiro é um parâmetro decisivo na autorização do
prosseguimento do projeto para o FEL 3.
Estruturaçao da equipe Definição dos requisitos de infraestrutura Avaliação dos riscos de saúde e segurança
Levantamento dos dados preliminares Seleção das VIPs Estratégia de aquisição patrimoniais e desapropriação
Estudo completo das alternativas Estudo para definição da locação Avaliação preliminar de riscos (APR)
Projeto conceitual da engenharia Análise dos procedimentos de engenharia Estratégia preliminar de suprimentos
Estrutura analítica do projeto (EAP) Programa de comunicação social Programa de comunicação social
Cronograma master Análise de impactos e política social Plano de trabalho para o FEL 3
Estudos de custo de oportunidade (trade off) Estudo ambiental (EIA/RIMA) Solicitação de prosseguimento ao FEL 3
METODOLOGIA - FEL
Principais entregáveis do FEL 3:
• Neste momento é detalhado o plano de implantação do projeto;
• Definição do CAPEX.
Projeto básico: Definição completa do escopo do projeto Plano de gerenciamento dos riscos
Fluxograma do projeto Definição dos KPI e benchmark Plano de gerenciamento de saúde e segurança
Layout e arranjos gerais EAP Plano de gestão de impactos sociais
Especificações técnicas Definição da estratégia de implantação Programa de comunicação
Folha de dados de equipamento e materiais Definição da estratégia de suprimentos EVTE do projeto
Fornecimento de infraestrutura Plano de gerenciamento de mudanças Cronograma físico-financeiro do projeto
Análise de riscos operacionais (HAZOP) Licença prévia ambiental (LP) Emissão das RFQ dos equipamentos críticos
METODOLOGIA - FEL
• Conduta de aprovação de cada fase (FEL 1, 2 e 3)
• Consumo do TIC (total installed cost).
METODOLOGIA - FEL
Principais fatores de sucesso:
• Definição de meta e seus critérios de aceitação;
• Formação da equipe;
• Implantação do estudo de risco operacional – HAZOP;
• Definição do processo de contratação;
• Implantar a estrutura analítica do projeto (EAP);
• Plano formal de gerenciamento de mudanças;
METODOLOGIA - FEL
Visão relativa do impacto nos custos e cronograma:
Custo de
implantação de
1% a 5% @ TIC
FERRAMENTAS FINANCEIRAS
• TMA (Taxa Mínima de Atratividade)
• É a taxa de juros mínima aceitável pelo investidor;
• Definida pelo Conselho Administrativo e/ou CEO;
• A TMA representa: O risco do negócio / A liquidez / O custo de oportunidade.
FERRAMENTAS FINANCEIRAS
• TIR (Taxa Interna de Retorno)
• É a taxa exata do remuneração do
capital investido;
• Zera o valor do VPL;
• TIR > TMA (projeto aprovado).
• IL (Índice de Lucratividade)
• É a relação entre o VPL e o valor investido;
• IL > 1 (projeto aprovado)
• O VPL não traduz o peso do investimento inicial;
FERRAMENTAS FINANCEIRAS
• PBD (Payback Descontado)
Fluxo de caixa
Fluxo de caixa Fator do Fluxo de caixa
Anos descontado Períodos (ano)
no período desconto descontado
acumulado
FERRAMENTAS FINANCEIRAS
Critério qualitativo das ferramentas apresentadas:
CUSTO DE OPORTUNIDADE
Portanto para avaliarmos o custo de oportunidade é
necessário:
CUSTO DE OPORTUNIDADE
Estudo de caso sobre investimentos de capital entre dois projetos (ANO
BASE 2013):
• Método SAGD;
• Método Mineração.
Respeitando:
• A cultura;
• A expertise;
• Nível de capital envolvido.
Inflação % 2%
Taxa de Desconto % 8%
TMA % 10%
CUSTO DE OPORTUNIDADE
• A ausência do VPL é devido ao seu conteúdo apresentar informações estratégicas
(fluxo de caixa) que por vezes as empresas são resistentes na sua divulgação;
• Embora as decisões embasadas nos índices que a TIR oferece são devidamente
garantidas onde estão envolvidas entidades renomadas na definição dos
percentuais como:
• West Texas Intermediate (WTI);
• Energy Information Administration (EIA)
• International Energy Agency (IEA)
45%
Alternativas de Investimento
Dados Dashboard Unidades
SAGD Mineração
CONCLUSÃO
• São diversas ciências e áreas do conhecimento envolvidas
na exploração e produção do petróleo
• abstrações / fatores de segurança / volume de controle /
condições de contorno
• Portanto o momento de definição sobre o investimento e
produtividade de um projeto é rodeado de incertezas e
ambiguidade;
• Definindo riscos diretos na projeção do EBITDA das
empresas;
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso Henrique Lima Santana
Dezembro, 2014 Engenharia de Petróleo – 10° período
CUSTO DE OPORTUNIDADE NA EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DO
MÉTODO TÉRMICO DE RECUPERAÇÃO MELHORADA DE ÓLEO
PESADO – STEAM ASSISTED GRAVITY DRAINAGE (SAGD)
CONCLUSÃO
O custo de oportunidade se torna uma ferramenta poderosa:
• Através do apoio gerado aos momentos de decisão;
• Auxilia os gestores na escolha mais próxima do ideal.
RECOMENDAÇÕES
Transparência da informação e mitigação dos riscos: RELAÇÃO
CLIENTE/FORNECEDOR:
• Adoção de um Centro de Serviços Compartilhados (CSC):
• Ferramenta de integração empresarial das atividades-meio;
• Através de políticas e intercomunicação dos ERPs das empresas;
• Integra as estratégias administrativas.
• Melhorar a gestão dos fornecedores:
• Utilizar Centros integrados de SCM (Supply Chain Management);
• Através do benchmarking da indústria automobilística;
• que contribuem na gestão dos fornecedores e dos indicadores de
desempenho.
RECOMENDAÇÕES
Para sermos um diferencial temos que responder:
MENSAGEM FINAL
“…Nascem mais indivíduos de cada espécie do
que podem sobreviver e como,
consequentemente, há uma luta recorrente
pela existência. Qualquer ser, se variar, ainda
que levemente, de qualquer maneira lucrativa
para si, sob as condições de vida complexas e
ora variáveis, terá melhor chances de
sobrevivência e portanto será selecionado
Charles Robert Darwin
naturalmente...” 12/02/1809 — 19/04/1882
A origem das Espécies e a Seleção Natural
OBRIGADO !!!
Henrique Santana
hlima_santana@hotmail.com
(13) 98149-4482