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NBR 9695 - 2003 - Pó para Extinção de Incêndio PDF
NBR 9695 - 2003 - Pó para Extinção de Incêndio PDF
ABNT - Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências nor mativas
3 Definições
4 Generalidades
5 Amostragem
6 Requisitos e mé todos de ensaios
ANEXOS
A Extintor-padrão
B Dispositivo de e n saio de fluidez
Prefácio
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter normatvo.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa os requisitos mínimos para propriedades físico-químicas, bem como de desempenho, para agentes
químicos na forma de pó utilizados para combate a incêndios nas classes de fogo A, B e C, para os seguintes produtos
inibidores:
- bicarbonato de sódio (NaHCO3);
2 Referências no rmativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 9443:2002 - Extintor de incêndio classe A - Ensaio de fogo em engradado de madeira - Método de ensaio
NBR 9444:2002 - Extintor de incêndio classe B - Ensaio de fogo em líquido inflamável - Método de ensaio
NBR NM-ISO 3310-1:1997 - Peneiras de ensaio - Requisitos técnicos e verificação - Parte 1: Peneiras de ensaio com
tela de tecido metálico
ASTM D877 - Dielectric breakdown voltage insulating liquids using disk electrodes
3 Definições
3.1 pó para extinção de incêndio: Mistura na forma de pó, com propriedade de extinção de incêndios, constituída de um
ou mais produtos inibidores e outras substâncias que proporcionam propriedades físico-químicas a ela.
3.2 batelada de pó: Carga única de material processada num mesmo equipamento, em ciclo único e mesmas condições
físicas de elaboração.
3.3 lote: Lote de fabricação que contém uma ou mais bateladas, não superior a 25 t de pó fabricado com a mesma
formulação, no mesmo equipamento e processo de manufatura.
3.5 produto inibidor: Substância ativa que interrompe quimicamente a reação de combustão.
3.6 ensaio de aprovação: Verificação realizada antes da implementação definitiva, para verificar a conformidade aos
requisitos normativos.
4 Generalidades
4.1 Identificação do produto
O pó para extinção de incêndio é identificado pela cor mostrada na Tabela 1, conforme o produto inibidor utilizado.
c) nome do produto, produto inibidor utilizado, bem como as classes de fogo às quais se destina;
g) validade do produto;
O fabricante disponibilizará a Folha de Dados e Segurança do Produto, conforme NBR 14725, para cada produto
fabricado.
5 Amostragem
5.1.1 A amostra deve ser coletada de uma batelada. Quantidade suficiente de produto deve ser retirada de uma
embalagem escolhida ao acaso, integrante da batelada. Quando a embalagem individual não comportar a quantidade
suficiente de produto para a realização dos ensaios, uma outra embalagem é escolhida ao acaso, pertencente à mesma, a
fim de completar a quantidade necessária de produto.
5.1.2 Objetivando evi tar riscos de condensação, é essencial que a temperatura do pó contido em sua embalagem original
não seja inferior à temperatura do ambiente quando a amostra for coletada.
5.1.3 O recipiente ond e a amostra coletada é depositada deve ser aberto no laboratório quando o equilíbrio de
temperatura for obtido
5.2.1 Os ensaios dev em ser efetuados para cada requisito, conforme a quantidade de bateladas produzidas, na freqüência
mínima mostrada na Tabela 2.
Quantidade de bateladas
Requisito
Item 1 170 290 500 860
b) bureta de 50 mL;
d) béquer de 50 mL;
c) acetona PA neutra;
g) solução de hidróxido de sódio (NaOH 1N), isenta de carbonatos (não necessita ser padronizada).
6.1.3.3 Princípio do método
A amostra é dissolvida em acetona e são adicionados hidróxido de sódio para uma primeira reação e cloreto de bário para
uma segunda reação. Titula-se com ácido clorídrico.
A determinação de bicarbonato se dá a partir da diferença de volume de solução-padrão gasta, na titulação da solução em
branco e na titulação da solução contendo a amostra.
6.1.3.4 Ensaio
6.1.3.4.1 Ensaio em branco
a) para um frasco de Erlenmeyer de 1 000 mL com 300 mL de água e 50 mL de acetona, pipetar 50 mL de solução de
hidróxido de sódio e adicionar em seguida 25 mL de solução de cloreto de bário e quatro gotas de solução alcoólica de
fenolftaleína;
b) colocar o frasco de Erlenmeyer sob fluxo de nitrogênio, o qual deve ser mantido até o final da titulação para que a
análise se processe em atmosfera controlada. O nitrogênio deve entrar no frasco de Erlenmeyer bem próximo à
superfície da solução. Homogeneizar a solução e deixá-la em repouso por 5 min;
c) titular com a solução de ácido clorídrico, até a mudança da cor para incolor.
6.1.3.4.2 Ensaio com a amostra
a) transferir para o béquer, limpo e seco, uma massa de amostra compreendida entre 3,7 g e 3,8 g, determinada com
precisão de 1 mg;
b) adicionar 5 mL de acetona, transferir quantitativamente o seu conteúdo para um frasco de Erlenmeyer com o auxílio
de 50 mL de água e adicionar, com auxílio de pipeta, 50 mL de solução de hidróxido de sódio;
c) colocar o frasco de Erlenmeyer sob fluxo de nitrogênio, o qual deve ser mantido até o final da titulação, e agitá-lo
moderadamente, durante 5 min. Em seguida, adicionar 170 mL de solução de cloreto de bário e quatro gotas de solução
alcoólica de fenolftaleína. Homogeneizar a solução e deixar em repouso por 5 min. Titular com a solução de ácido
clorídrico, até a mudança da cor para branco.
Cópia não autorizada
NBR 9695:2003 5
6.1.3.5 Resultados
a) calcular o teor de bicarbonato com aproximação de 0,1% pela fórmula:
( V - V' ) x N x 6,102
%HCO3 =
M x (10)
onde:
N é a normalidade da solução de ácido clorídrico;
V é o volume, em mililitros, da solução de ácido clorídrico gasto no ensaio em branco;
V’ é o volume, em mililitros, da solução de ácido clorídrico gasto na titulação da amostra;
M é a massa de amostra, em gramas.
b) os teores de bicarbonato de sódio (NaHCO3) ou de bicarbonato de potássio (KHCO3) eventualmente presentes na
amostra podem ser calculados através das seguintes fórmulas:
6.1.4.5 Resultados
a) traçar uma curva-padrão da absorbância dos padrões, em função da concentração de sódio. A partir do valor de
absorbância da amostra, por interpolação gráfica, calcular o teor de sódio na solução de leitura, em miligramas por litro;
b) calcular a porcentagem de sódio (Na+), com aproximação de 0,1%, utilizando a seguinte fórmula:
c x 100
% Na+ =
ca
onde:
6.1.5.1 Aparelhagem
a) balança com resolução de 0,1 mg;
6.1.5.2 Reagentes
a) água destilada ou deionizada;
c) cloreto de potássio;
- dissolver 1,9067 g de cloreto de potássio, seco a 110°C por 2 h, em água. Adicionar 5 mL de ácido clorídrico 1:1,
transferir a solução para um balão volumétrico de 1 000 mL e completar o volume com água até a marca especificada.
Homogeneizar e transferir para um frasco de polipropileno.
6.1.5.4 Ensaio
a) transferir para um béquer de 100 mL uma massa de (0,2000 ± 0,0010) g da amostra, dissolver em água e 5 mL de
ácido clorídrico, filtrar para um balão de 500 mL, completar o volume com água e homogeneizar;
b) diluir a amostra, conforme necessário, para atingir a faixa de concentração ideal de leitura do potássio no
espetrofotômetro;
c) preparar cinco soluções-padrão, partindo da solução-estoque, utilizando quantidade de cloreto de potássio, de modo
que a faixa de concentração dos padrões produza uma absorbância entre o zero e o máximo adequado para o potássio,
conforme recomendações do fabricante do espectrofotômetro;
6.1.5.5 Resultados
a) traçar uma curva-padrão da absorbância dos padrões em função da concentração de potássio. A partir do valor de
absorbância da amostra, por interpolação gráfica, calcular o teor de potássio na solução de leitura, em miligramas por
litro;
b) calcular a porcentagem de potássio (K+), com aproximação de 0,1%, utilizando a seguinte fórmula:
c x 100
% K+ =
ca
onde:
6.1.6.1 Aparelhagem
c) papel indicador de pH com resolução de uma unidade de pH, ou pHmetro provido de eletrodo combinado de vidro;
f) pipeta de 50 mL;
g) bureta de 50 mL;
6.1.6.2 Reagentes
- transferir 1,055 g de fosfato ácido de potássio (KH2PO4), que tenha sido secado por 4 h a 105°C, para um balão
volumétrico de 1 000 mL;
- dissolver em água, diluir e homogeneizar por agitação. Usando uma pipeta, transferir 50 mL desta solução para um
balão volumétrico de 1 000 mL, diluir e homogeneizar por agitação. Os padrões mencionados em 6.1.6.3.1 devem ser
feitos a partir desta segunda diluição.
6.1.6.3.1 Soluções-padrão
Usando a bureta, transferir 35,0 mL e 50,0 mL de solução-padrão de fósforo para balões volumétricos de 100 mL. Estas
soluções contêm 2,40 ppm, 4,20 ppm e 6,00 ppm de fósforo. Diluir cada uma delas a um total de aproximadamente 60 mL
e misturar. Tratar como descrito em 6.1.6.3.3.
Transferir 60 mL de água para um balão volumétrico de 100 mL. Tratar como descrito em 6.1.6.3.3.
Cópia não autorizada
8 NBR 9695:2003
Adicionar aos balões de 100 mL, com agitação vigorosa, 10 mL de molibdato de amônio, 10 mL de hidroquinona e, após
20 s, 10 mL de sulfito de sódio.
Diluir o volume e deixar em repouso à temperatura ambiente por 30 min para desenvolvimento da cor.
Caso o pH da solução final não esteja na faixa de 3,0 a 4,7, ajustar com molibdato de amônio ou sulfito de sódio, conforme
a necessidade.
Transferir as soluções para tubos colorimétricos de 1 cm e medir a intensidade de cor como porcentagem de transmitância
ou absorbância a 605 nm, usando o colorímetro.
6.1.6.5 Ensaio
a) transferir 0,2200 g a 0,2400 g do pó para o béquer de 250 mL, adicionar 20 mL de HNO3, cobrir com vidro de relógio e
colocar no banho a vapor. Após 6 h, lavar as paredes internas do béquer e deixar no banho a vapor até o dia seguinte;
b) retirar do banho a vapor e deixar em repouso até atingir a temperatura ambiente. Filtrar a solução utilizando papel de
filtro e cuidadosamente lavar com água o béquer e o papel de filtro, para garantir que a transferência seja total;
c) transferir o filtrado para um balão volumétrico de 500 mL, completar o volume e homogeneizar. Usando uma pipeta,
transferir 50 mL desta solução para um balão volumétrico de 100 mL, completar o volume e homogeneizar. Novamente,
transferir 50 mL da segunda diluição para um balão volumétrico de 1 000mL e adicionar 10 mL de água;
f) determinar a concentração de fósforo, em partes por milhão, na solução da amostra, a partir da curva de calibração.
6.1.6.6 Resultados
C
%P =
M
onde:
6.1.7.1 Aparelhagem
f) pipeta de 50 ml;
g) pérolas de ebulição;
h) capela.
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NBR 9695:2003 9
6.1.7.2 Reagentes
a) água destilada ou deionizada;
b) transferir 1,0000 g a 1,50000 g de biftalato de potássio para cada um de três frascos de Elenmeyer de 500 mL,
adicionar aproximadamente 200 mL de água e agitar até dissolução;
c) adicionar três gotas de indicador de fenolftaleína a cada frasco e titular com a solução-padrão de hidróxido de sódio
até mudança de cor da solução para rosa;
M
N=
0,2042 x V
onde:
6.1.7.5 Ensaio
a) transferir 1,9000 g a 2,1000 g de pó para dois frascos Kjeldhal. Cuidadosamente, adicionar 25 mL de ácido sulfúrico
concentrado e algumas pérolas de ebulição em cada frasco;
b) colocar os frascos sobre o aquecedor em uma capela com os gargalos ligeiramente inclinados. Aquecer
cuidadosamente o conteúdo do frasco até fervura, que se mantém até a dissolução do pó. Neste ponto, não deve haver
resíduo de pó nas paredes dos frascos. Após a dissolução total do pó, resfriar os frascos até a temperatura do ambiente;
c) adicionar 200 mL de água, em pequenas quantidades de cada vez, agitando entre as adições e tomando cuidado para
evitar projeções da solução para fora do frasco;
d) preparar uma solução em branco, adicionando 25 mL de ácido sulfúrico concentrado ao frasco Kjeldhal com
200 mL de água e pérolas de ebulição;
e) usando a pipeta, transferir 50 mL de ácido sulfúrico solução absorvente, para cada um dos três frascos de Erlenmeyer.
Adicionar algumas gotas de indicador vermelho-de-metila aos frascos e posicioná-los de tal forma que os tubos de vidro
adaptados aos condensadores do aparelho de destilação Kjeldhal penetrem na solução do frasco de Erlenmeyer;
f) resfriar o conteúdo dos frascos Kjedhal em banho de água gelada e adicionar quatro pastilhas de zinco a cada frasco;
g) cuidadosamente, adicionar 100 mL de hidróxido de sódio a cada frasco, colocá-los na armação de destilação e
rapidamente conectá-los ao condensador. Cuidado: fazer a solução de hidróxido de sódio escorrer lentamente pela
parede interior do frasco, enquanto este ainda se encontra no banho de água, de forma a evitar respingos;
i) aquecer lentamente o conteúdo dos frascos bem misturados até a ebulição e não permitir o retorno da solução ácida
do frasco de Erlenmeyer ao condensador;
j) manter as soluções em ebulição até que aproximadamente dois terço do líquido dos frascos Kjaldhal tenham sido
destilados aos frascos receptores. Separar os frascos receptores e desligar o aquecimento. Lavar os tubos de vidro com
água, recolhendo esta nos frascos de Erlenmeyer receptores;
l) titular o conteúdo dos frascos de Erlenmeyer receptores com hidróxido de sódio solução-padrão até a mudança de cor
da solução para amarela e anotar o volume.
6.1.7.6 Resultados
( V1 - V2 ) x 17,03 x N
%NH3 =
M x ( 10 )
onde:
V1 é o volume de solução-padrão de hidróxido de sódio, necessário para titular a solução em branco, em miligramas por
litro;
V2 é o volume de solução-padrão de hidróxido de sódio, necessário para titular as soluções das amostras, em
miligramas por litro;
6.2.1 Requisito
O fabricante deve declarar a massa específica aparente mínima para cada tipo de pó.
6.2.2.1 Aparelhagem
3
a) proveta graduada com resolução máxima de 2 cm e diâmetro interno de aproximadamente 35 mm;
Uma amostra de massa conhecida de pó escorre livremente numa proveta e determina-se o volume ocupado.
6.2.2.3 Ensaio
a) transferir uma amostra de 100 g de pó, determinada com precisão de 0,01 g, para a proveta;
b) terminada a transferência da amostra, tampar a proveta com rolha e girá-la lentamente 10 vezes em torno de seu eixo
horizontal;
c) apoiar levemente a proveta, sem provocar impacto, numa superfície plana horizontal, aguardar 3 min e anotar o seu
volume.
6.2.2.4 Resultados
Calcular a massa específica aparente pela fórmula abaixo, expressando o resultado com uma casa decimal:
M
δ =
V
onde:
6.3 Granulometria
6.3.1 Requisito
6.3.1.1 O pó para extinção não deve conter partículas com dimensão superior a 300 µm.
6.3.1.2 O fabricante deve declarar as quantidades de pó retido nas peneiras 106 µm, 75 µm e 53 µm, expressas em
gramas, com variações máximas conforme tabela 3.
Tabela 3 - Tolerância permitida na retenção
Abertura Tolerância
µm g
106 0 a 10
75 0 a 16
53 0 a 20
a) conjunto de peneiras com diâmetro nominal de 200 mm com malhas de aberturas de 53 µm, 75 µm, 106 µm e 300 µm,
conforme NBR NM-ISO 3310-1, uma tampa e uma bandeja de coleta;
b) vibrador para peneiras capaz de movimentar o conjunto de peneiras num movimento horizontal elíptico, com um
impacto provocado da bandeja de fundo para a tampa a cada cinco passos;
Uma amostra de massa conhecida é transferida para um conjunto de peneiras, determinando-se após o período de
vibração a porcentagem da amostra retida em cada peneira e na bandeja de coleta.
6.3.2.3 Ensaio
a) montar o conjunto de peneiras em ordem decrescente de abertura, de cima para baixo, sobre a bandeja de fundo;
b) colocar 100 g de pó determinados com precisão de 0,1 g na peneira com abertura de 300 µm, tampar e montar o
conjunto no vibrador;
e) caso exista resíduo superior a 1 g na bandeja de fundo, repetir a operação de vibração em períodos de 10 min até
obter resíduo inferior a 1 g;
f) remover com o auxílio de um pincel macio o pó retido em cada peneira e pesar separadamente com precisão de 0,1 g.
6.3.2.4 Resultados
Registrar a quantidade de pó retido em cada peneira. O resultado para cada peneira é obtido conforme a seguinte fórmula:
m
% retida = x 100
M
onde:
6.4.1 Requisito
6.4.1.1 Os pós destinados para a classe de fogo A devem extinguir o engradado 3-A conforme NBR 9443, utilizando-se
extintor-padrão mostrado no anexo A.
6.4.1.2 Para a execução deste ensaio, três extintores-padrão devem ser carregados com 10 kg ± 0,1 kg da amostra a ser
ensaiada.
Cópia não autorizada
12 NBR 9695:2003
6.5.1.1 Os pós destinados para a classe de fogo B devem extinguir a bandeja 20-B conforme NBR 9444, utilizando-se
extintor-padrão mostrado no anexo A
6.5.1.2 Para a execução deste ensaio, três extintores-padrão devem ser carregados com 10 kg ± 0,1 kg da amostra a ser
ensaiada.
6.6.1 Requisito
6.6.1.1 Não é permitida a formação de aglomerados que não se reduzam a porções menores.
6.6.2.1 Aparelhagem
c) dois dessecadores.
6.6.2.2 Reagentes
a) solução saturada de cloreto de amônio para umidade relativa de 80%. Esta umidade pode ser obtida mantendo-se
uma solução saturada de NH4Cl contendo excesso de cristais não dissolvidos no fundo do dessecador;
Uma amostra de pó é submetida a ciclos alternados em ambientes úmido e seco, onde é observado se há formação de
aglomerados.
6.6.2.4 Ensaio
d) após 48 h, retirar o béquer e recolocá-lo no dessecador contendo solução saturada de cloreto de amônio;
e) repetir as operações citadas em c) e d) alternadamente até completar três semanas e ao final observar se ocorreu
formação de aglomerados. Caso ocorram, verificar se estes reduzem-se a porções menores, deixando-os cair de uma
altura de 100 mm sobre uma superfície plana, dura e lisa.
6.6.2.4.5 Resultado
Relatar se ocorreu ou não formação de aglomerados que não se reduzam a porções menores.
6.7 Umidade
6.7.1 Requisito
6.7.2.1 Aparelhagem
a) dessecador;
Uma amostra de massa conhecida é condicionada em ambiente seco por determinado período para verificar o teor de
umidade.
Cópia não autorizada
NBR 9695:2003 13
6.7.2.4 Ensaio
a) transferir uma amostra de 50 g de pó para a cápsula de alumínio previamente tarada e colocar no dessecador com
ácido sulfúrico ou sílica-gel por 24 h;
M - m x 100
umidade % =
M
onde:
d) agregar 50 mL de água destilada e lentamente agitar, evitando respingos nas paredes do béquer;
f) inverter o béquer a 180°, vagarosamente, e mantê-lo por 15 s nesta posição sem promover agitações ou movimentos
bruscos;
g) retornar o béquer na posição normal e colocar em estufa a 60°C ± 5°C por 30 min, remover da estufa e colocar no
dessecador por no mínimo 30 min;
100 Mr x 100
R=
M
onde:
6.9 Higroscopicidade
6.9.1 Requisito
6.9.1.1 A quantidade máxima de umidade absorvida pelo pó deve ser de 3%.
6.9.2 Método de ensaio
6.9.2.1 Aparelhagem
a) dessecador;
onde:
m é a massa da amostra após ter sido retirada do dessecador, em gramas;
d) dessecador.
6.10.2.2 Princípio do método
Uma amostra de pó é secada a uma dada temperatura por um período, sendo que no final verifica-se a ocorrência de
aglomerados.
6.10.2.3 Ensaio
a) transferir uma amostra de 150 g de pó para o recipiente de aço e tampar;
c) após uma semana, retirar o recipiente da estufa e deixar esfriar durante três dias à temperatura ambiente no interior do
dessecador tampado;
d) após três dias, retirar a tampa do recipiente e verificar se há aglomerados de pó. Caso ocorram, verificar se estes
reduzem-se a porções menores, deixando-os cair de uma altura de 100 mm sobre uma superfície plana, dura e lisa.
Cópia não autorizada
NBR 9695:2003 15
6.10.2.4 Resultado
Relatar se ocorreu ou não a formação de aglomerados que não se reduzam a porções menores.
6.11.1 Requisito
6.11.1.1 O pó deve ter uma rigidez dielétrica (tensão de ruptura) mínima de 5 000 V.
6.11.2.1 Aparelhagem
b) fonte de alta tensão com ajuste contínuo de zero kV a 60 kV, com incremento de tensão controlável, com potência
mínima de 0,5 kVA;
c) equipamento de leitura de tensão com dispositivo de registro de leitura máxima, com precisão de 5%;
d) mesa de impacto capaz de submeter a cuba carregada a choques mecânicos repetitivos, deixando-a cair de uma
altura de 15 mm ± 1,5 mm sobre uma superfície sólida. A operação deve ser dirigida e possuir aceleração aproximada à
da queda livre;
Consiste em provocar descarga disruptiva entre eletrodos energizados mergulhados numa amostra de pó.
6.11.2.3 Ensaio
d) aplicar tensão senoidal a partir de zero, com incremento uniforme até ocorrer a ruptura elétrica da amostra,
registrando-se este valor;
Calcular o valor da rigidez dielétrica como sendo a média aritmética das cinco medições realizadas.
6.12 Fluidez
6.12.1 Requisito
6.12.1.1 O fabricante deve declarar a fluidez, em gramas por segundo, com tolerância, bem como o método de ensaio
utilizado.
6.12.2.1.1 Aparelhagem
- arruela em aço inoxidável polido, com espessura de 1 mm, diâmetro interno de 26 mm ± 0,1 mm e diâmetro externo de
44 mm;
- suporte de fixação que permita giro de 360° para os frascos de Erlenmeyer acoplados;
A amostra é deixada fluir entre dois frascos através de um orifício calibrado, sendo anotado o tempo para seu escoamento.
Cópia não autorizada
16 NBR 9695:2003
6.12.2.1.3 Ensaio
b) ajustar os frascos de Erlenmeyer com a arruela entre ambos e fixar o conjunto no suporte;
c) aerar a amostra, deixando escoar o pó ininterruptamente, invertendo a posição do conjunto no suporte até que a
amostra escoe totalmente por no mínimo três vezes através da arruela;
d) após a aeração, cronometrar e registrar o tempo de dez escoamentos totais e ininterruptos da amostra, invertendo
sucessivamente a posição dos frascos de Erlenmeyer.
6.12.2.1.4 Resultados
5 000
F=
T
onde:
6.12.2.2.1 Aparelhagem
a) funil analítico liso de haste longa com comprimento de 150 mm, ângulo de 60°, diâmetro interno da boca de
75 mm e diâmetro da haste de 8 mm;
A amostra é deixada fluir através de um funil, sendo anotado o tempo para seu escoamento.
6.12.2.2.3 Ensaio
b) remover o dedo do orifício da haste do funil e simultaneamente acionar o cronômetro, registrando o tempo total de
escoamento da amostra. Durante o escoamento o funil deve ser mantido na posição vertical.
6.12.2.2.4 Resultados
70
F=
T
onde:
6.13 Fusão
6.13.1 Requisito
6.13.1.1 Os pós à base de fosfato monoamônio devem fundir de modo a permitir a formação de um resíduo sólido e
compacto
6.13.2.1 Aparelhagem
c) cadinho de porcelana.
Cópia não autorizada
NBR 9695:2003 17
6.13.2.3 Ensaio
6.14 Embalagem
6.14.1 Requisitos
6.14.1.1 A embalagem para o pó deve ser de forma tal que garanta as características originais do produto durante o
período de garantia e nas condições de armazenamento especificadas pelo fabricante.
6.14.1.2 A embalagem, após ter sido submetida ao ensaio de queda, deve conter o produto sem apresentar
derramamento.
6.14.1.3 Embalagens que contenham quantidades de produto superiores a 300 kg devem ser submetidas somente ao
ensaio de queda conforme 6.14.2.3-b).
6.14.2.1 Aparelhagem
b) base de concreto.
6.14.2.2 Princípio do método
Provocar impacto, por queda livre, num invólucro contendo determinada massa de produto.
6.14.2.3 Ensaio
a) posicionar a amostra no dispositivo, com seu eixo longitudinal paralelo ao piso, e promover a queda livre;
b) posicionar uma segunda amostra no dispositivo, com seu eixo longitudinal perpendicular ao piso, e promover a queda
livre.
6.14.2.4 Resultados
________________
/ANEXO A
Cópia não autorizada
18 NBR 9695:2003
Anexo A (normativo)
Extintor-padrão
Dimensões em milímetros
________________
/ANEXO B
Cópia não autorizada
NBR 9695:2003 19
Anexo B (normativo)
Dispositivo de ensaio de fluidez (Esquemático)
Luva
Frascos de Erlenmeyer
Suporte
Arruela
________________