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pelo
Este Projeto é
MERCOSUL
financiado pela
UNIÃO EUROPEIA Entidad de Gestión: Laboratorio Tecnológico del Uruguay
Avda. Italia 6201, Montevideo 11500, Uruguay
Tel: +598 2601 3724 ext. 1356, Fax: +598 2600 4763
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Relatório Final
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 4
3. RESULTADO 1: .......................................................................................................................... 6
4. RESULTADO 2: ........................................................................................................................ 13
5. RESULTADO 3.......................................................................................................................... 17
6. RESULTADO 4: ........................................................................................................................ 21
7. RESULTADO 5: ........................................................................................................................ 24
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1. INTRODUÇÃO
Este relatório é apresentado no marco do contrato com número de
identificação 030/2012/Campanha de capacitação e difusão do GHS, para
contribuir com a implementação de uma estratégia de comunicação,
sensibilização com relação ao GHS e capacitação em GHS, nos quatro países
beneficiários (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), dirigida ao público em
geral, a atores governamentais e a setores vinculados às cadeias produtivas do
MERCOSUL com especial enfoque nas pequenas e médias empresas (PMEs) e nas
situações emergenciais associadas à gestão de produtos químicos.
O Sistema Globalmente Harmonizado (GHS) de classificação e rotulagem de
produtos químicos, adotado formalmente em julho de 2003 pelo Comitê
Econômico e Social das Nações Unidas, tem por objetivo harmonizar em todo o
mundo os critérios de classificação e rotulagem dos produtos químicos como
perigosos, promovendo assim sua manipulação responsável. Isto facilitará o
comércio mundial de produtos químicos, ao mesmo tempo em que protegerá a
saúde humana e o meio ambiente.
As atividades relativas a este contrato foram iniciadas por Rivendell
International em janeiro de 2013, com a realização de pesquisas preliminares e
com visitas de coordenação aos Estados-membros beneficiários por parte dos
Principais Peritos (PP) de Rivendell. Nas visitas, os Principais Peritos de
Rivendell se reuniram com representantes das Coordenações Nacionais do SGT
Nº 6 (Subgrupo de Trabalho) e dos Pontos Focais do Grupo Ad-Hoc de GHS dos
PP e, no caso do Uruguai, também com os integrantes da Entidade de Gestão.
Nestas reuniões foram discutidos os objetivos, a metodologia e o alcance dos
trabalhos previstos no marco do presente contrato. Assim como a estratégia
seguida para o acompanhamento e controle dos avanços dos trabalhos para a
consecução dos objetivos do contrato.
O presente relatório contém um resumo de todas as atuações e resultados
alcançados no marco deste contrato e, como Anexos, os documentos e produtos
que serão entregues à Direção do Projeto, vinculados à obtenção dos
Resultados 1 a 5.
O Relatório Final do projeto, incluindo os Anexos, será apresentado nos idiomas
espanhol e português.
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3. RESULTADO 1:
Campanha de sensibilização e comunicação do GHS, planificada e projetada
contemplando material impresso de distribuição individual e de leitura
pessoal, destinada ao público em geral.
Nos Estados-membros do MERCOSUL, o público em geral desconhece ou tem um
limitado conhecimento da existência do GHS, já que, entre outras razões, se
trata de um sistema de classificação e rotulagem de produtos químicos
relativamente novo e em fases de implementação, em alguns casos muito
iniciais, nos Estados-membros. Daí a importância de uma sensibilização e
comunicação a este respeito.
A presente estratégia constitui o marco orientador geral para a campanha de
comunicação e de promoção do GHS orientada ao público em geral.
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SEGMENTOS DE PÚBLICO-ALVO
Para fins comunicativos, levando em consideração os objetivos e resultados
esperados para a campanha, é necessário precisar quem dirigirá as ações de
comunicação. Para isso é importante a participação dos atores-chave de cada
Estado-Membro:
a) Os governos (Autoridades)
O governo costuma ser o encarregado de estabelecer e manter uma
infraestrutura jurídica e institucional eficaz que garanta a segurança química.
Isso supõe a promulgação de leis relativas a todos os aspectos do GHS, incluídas
a classificação, a comunicação de perigos (em rótulos e Fichas de Informação
de Segurança de Produtos Químicos- FISPQ), a capacitação e o cumprimento,
assim como a criação de uma infraestrutura administrativa e institucional para
aplicar e fazer cumprir tais leis ou regulamentos, incluído o estabelecimento
das funções de aduana e de inspeção (por exemplo, sobre segurança e saúde
dos trabalhadores, meio ambiente, transporte, consumidores, etc.).
Os governos, em princípio, serão os encarregados de informar o público através
de programas de educação ou de divulgação.
É frequente a participação de certos órgãos do governo na aplicação do GHS.
Entretanto, alguns ministérios têm um interesse especial por um setor em
particular (por exemplo, o Ministério de Transporte costuma encarregar-se da
comunicação dos perigos químicos no setor do transporte), outras entidades
governamentais podem se interessar por mais de um setor (por exemplo, o
Ministério da Indústria, o do Meio Ambiente, o de Assuntos Internacionais, a
Direção de Aduanas, etc.). Outros organismos, tais como a Guarda Costeira (se
existir), o Ministério de Pesca ou de Recursos Naturais, os Institutos de Pesquisa
ou os centros oficiais de segurança e saúde no trabalho também podem
contribuir consideravelmente.
Os governos constituem um segmento-chave desta campanha de comunicação e
sensibilização do GHS.
Deve-se considerar que já existem desenvolvimentos normativos nos diferentes
PP que adotam o GHS com diferentes enfoques:
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b) As empresas e a indústria
As empresas e a indústria se encarregam de aplicar os requisitos de
classificação e de rotulagem dos produtos químicos no local de trabalho e em
toda a cadeia de abastecimento ou ciclo de vida. As empresas que fabricam
produtos químicos e/ou os colocam no mercado têm, portanto, que dispor de
conhecimentos especializados necessários para buscar e coletar informação
sobre os produtos químicos que comercializam, para aplicar os critérios de
classificação e elaborar os rótulos e as FISPQ correspondentes.
Entre os grupos de empresas e indústrias que podem intervir na aplicação do
sistema estão: as associações de fabricantes de produtos químicos industriais,
as associações de produtores de pesticidas, as associações de transportadoras
industriais, as associações de produtos de consumo, as grandes empresas,
incluídas as multinacionais, e as indústrias de consumo (por exemplo, pintura,
plásticos, detergentes, etc.).
As PMEs podem enfrentar desafios especiais na hora de aplicar o GHS, devido a
que seus recursos podem ser limitados para a adoção de um sistema novo.
Portanto, as PMEs são consideradas um segmento crucial para esta campanha
de comunicação e de sensibilização do GHS.
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c) A sociedade civil
De acordo com o solicitado nos Termos de Referência deste projeto e por
solicitação expressa dos PP, a campanha de sensibilização e de comunicação do
GHS é destinada ao público em geral (que inclui a sociedade civil) e de acordo
com o indicado no documento “Elaboração de uma Estratégia Nacional de
Aplicação do GHS” desenvolvido pelo Instituto das Nações Unidas para a
Formação Profissional e Pesquisas (UNITAR), a sociedade civil é considerada um
dos atores-chave na aplicação do GHS e, portanto, é ela o público-alvo direto
desta campanha.
Os grupos da sociedade civil representam os interesses de pessoas com um
objetivo em comum, bem como a proteção à saúde humana e/ou ao meio
ambiente.
No contexto do GHS, estes grupos representam pessoas que estão expostas a
produtos químicos e que se veem prejudicadas por uma comunicação ineficaz
dos perigos que estes produtos apresentam. Em consequência, a sociedade civil
deveria desempenhar um importante papel nesta campanha de comunicação e
de sensibilização com relação ao GHS.
Os diversos grupos da sociedade civil são de interesse para a campanha de
comunicação e de sensibilização com relação ao GHS; por exemplo, os
trabalhadores, as coletividades de consumidores, de ambientalistas, etc. Estas
pessoas e estas questões contam com a representação de ONGs dedicadas ao
meio ambiente, grupos de defesa de consumidores ou da saúde humana e
sindicatos. Há outros grupos, tais como os de mulheres e crianças; setores
acadêmicos universitários e Institutos tematicamente afins; assim como
organizações comunitárias, que também são de interesse para esta campanha
como meio para alcançar seus objetivos.
Os trabalhadores são especialmente importantes para esta campanha, já que
costumam ser os primeiros a sentir os efeitos adversos dos produtos químicos
perigosos. Até porque um dos objetivos do GHS é melhorar a segurança
química, os sindicatos cumprem uma importante função no processo de
conscientização sobre o sistema e sua aplicação. Estas organizações operam no
âmbito empresarial, industrial, nacional, regional e internacional, e interagem
com os interlocutores sociais-chave (o governo, as empresas e a indústria). Os
sindicatos formam um público-alvo desta campanha de comunicação.
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MATERIAL DE COMUNICAÇÃO
A estratégia de comunicação desta campanha se baseará principalmente na
elaboração de um folheto impresso de distribuição individual e de leitura
pessoal que terá duas funções:
• Proporcionar às autoridades competentes um material que lhes permita
promover o novo sistema GHS.
• O material de comunicação será uniforme em termos visuais, isto permitirá
um melhor posicionamento da temática, e desta forma a elaboração do
material de comunicação ajudará a criar uma identidade específica.
De acordo com o solicitado nos Termos de Referência associados a este projeto
e considerando as diferentes estratégias de implementação do GHS nos países
do MERCOSUL, o material de comunicação projetado para esta campanha foi
elaborado a partir do “The Purple Book” (Livro Púrpura) do GHS, sendo
utilizada a 4ª versão revisada do referido documento.
Por ser muito amplo o público-alvo desta campanha e por pedidos expressos dos
PP, foram previstos dois materiais de comunicação (folhetos): um folheto que
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PLANO DE DISTRIBUIÇÃO
As atividades de comunicação serão feitas para reforçar todo o trabalho que
vem sendo realizado nestes últimos anos na região para a aplicação do GHS e o
desafio da comunicação está em conseguir que os atores envolvidos se
informem, compreendam e transmitam o GHS.
Alguns exemplos de atividades que podem ser implementadas para distribuir o
material de comunicação proposto para esta campanha:
1. Distribuição direta para os órgãos ou instituições governamentais
relacionadas com a temática do GHS: recomenda-se a impressão do material
em número adequado, considerando o tamanho/pessoal envolvido do órgão ou
instituição, e sua distribuição direta para as pessoas-chave de tais instituições
para sua distribuição interna.
2. Seminários ou conferências informativas: Em colaboração com instituições
públicas e privadas, é possível realizar seminários ou conferências informativas
para oferecer informação sobre a importância de conhecer e aplicar o GHS.
Nestas atividades pode-se distribuir o material de comunicação. Da mesma
forma, o material pode ser distribuído em qualquer seminário, curso,
conferência, cúpula, etc. relativo à gestão de produtos químicos nos quais
participe algum representante das autoridades competentes.
3. Mecanismos de informação virtual: Hoje em dia os mecanismos de
informação virtual são os mais utilizados para a comunicação de campanhas já
que são de fácil acesso para quase todo o público-alvo (Entidades
governamentais, empresas, estudantes, professores, etc.) e com baixo custo de
realização. Por essa razão, é importante criar ou modificar um capítulo dentro
das páginas existentes das instituições envolvidas com o GHS para inserir o
material de comunicação proposto para esta campanha com informação básica
sobre o GHS.
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PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA
A previsão orçamentária é pensada em dólares americanos como referência
para cada um dos Estados-membros.
Para esta campanha de comunicação e sensibilização devem ser consideradas
as diferenças existentes entre os Estados-membros em termos de capacidades
existentes para a realização desta campanha e principalmente em termos das
diferenças existentes com relação à extensão/população. O tamanho do
segmento do público-alvo é diferente para cada Estado-Membro, o que incidirá
diretamente na previsão orçamentária.
O custo estimado para a produção do material impresso, com uma alta
qualidade, é a partir de uns US$100 por cada mil folhetos/material de
distribuição individual. Partindo desta cifra, e dependendo do orçamento
disponível em cada Estado-Membro, as Autoridades competentes podem decidir
a quantidade de elementos a produzir, também considerando o tamanho do
público-alvo. Estes custos podem ser reduzidos se for combinado com a
distribuição do material eletronicamente, usando o correio eletrônico.
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4. RESULTADO 2:
Campanha de sensibilização e capacitação planificada e projetada,
destinada a atores envolvidos na temática, sem serem especialistas na
matéria, para a introdução ao conhecimento dos elementos básicos do GHS.
O GHS é, junto com uma capacitação e ensino adequados, uma ferramenta
básica para transmitir informações de maneira eficaz sobre os produtos
químicos. Para poder conseguir a aplicação do GHS, assim como uma
comunicação racional dos perigos químicos, é necessário que os governos, o
comércio, a indústria, a cidadania em geral e as organizações trabalhistas
participem em iniciativas e no processo de desenvolvimento de atividades e
capacidades. Serão necessárias formação e educação apropriadas para garantir
o uso adequado das ferramentas GHS a nível regional e nos diferentes
contextos nacionais.
A presente campanha descreve a metodologia de um programa de capacitação
elaborado substancialmente para melhorar a compreensão e aplicação dos
elementos básicos do GHS e aprimorar o processo de sensibilização
fundamentados na importância da comunicação de risco em todos os níveis e
através de todos os setores relevantes.
Deve-se considerar que em cada um dos PP do MERCOSUL já há numerosas
experiências com relação à capacitação e informação sobre o GHS, em muitos
casos organizados pelo governo, pela indústria (associações e câmaras
industriais), pelos trabalhadores (sindicatos, organizações operárias) e pelas
universidades/instituições tecnológicas. Para esta campanha existe a ideia de
se continuar com esta lógica de participação dos atores anteriormente
mencionados, para garantir o êxito da campanha.
FORMAS DE CAPACITAÇÃO
Como mecanismo eficaz para chegar a grandes públicos, o que se propõe é a
organização de cursos ou de seminários de capacitação que durem um dia,
onde sejam abordadas especificamente as necessidades de grupos de atores
concretos, como os governos, os trabalhadores ou as empresas.
Em geral, o que se propõe é a modalidade presencial para esta campanha de
capacitação.
Para esta campanha de capacitação devem ser consideradas as diferenças
existentes entre os Estados-membros com relação às capacidades existentes
para a realização desta campanha e, principalmente, as diferenças existentes
com relação à extensão do país e de sua população. No caso da Argentina e do
Brasil, a organização da capacitação pode ser mais complexa por causa da
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SEGMENTOS DE PÚBLICO-ALVO
Como prioridade, propõe-se a realização de atividades de sensibilização e
formação para que os diversos grupos interessados, o governo, as empresas, a
indústria com especial atenção às PMEs, a sociedade civil e o público em geral
entendam melhor o GHS.
É necessário, portanto, dirigir esta campanha de comunicação e sensibilização
sobre o GHS aos governos de cada Estado-Membro, aos grupos-chave das
empresas (com especial atenção às PMEs), indústrias e à sociedade civil. Entre
eles estão:
As autoridades competentes envolvidas na gestão de produtos químicos
(Ministérios ou instituições governamentais relacionadas com o Meio
Ambiente, Trabalho, Indústria ou Comércio, Promoção e
Desenvolvimento, Saúde, Agricultura, Transporte, etc.)
As associações ou câmaras industriais
Os sindicatos ou organizações operárias
As associações de consumidores
As universidades e instituições tecnológicas.
O consumidor final de produtos químicos especializados/profissionais.
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MATERIAL DE CAPACITAÇÃO
No Anexo II deste documento está o material de capacitação para esta
campanha que foi elaborado a partir do “The Purple Book” (Livro Púrpura) e
seguindo com o abordado por esta campanha.
O material é um manual destinado a todos os atores envolvidos na temática do
GHS, orientado a proporcionar elementos básicos para a introdução ao
conhecimento do GHS. Este documento foi projetado para ser impresso em
tamanho A4.
O material de capacitação projetado para esta campanha será apresentado em
espanhol e português no Relatório Final deste projeto.
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5. RESULTADO 3
Campanha de sensibilização e capacitação, planificada e projetada, focada
especificamente na prevenção e no atendimento de situações emergenciais
associadas à gestão de produtos químicos.
A finalidade desta campanha de sensibilização e capacitação é proporcionar
elementos básicos para a prevenção e atenção de situações emergenciais
associadas à gestão de produtos químicos, considerando a aplicação do Sistema
Globalmente Harmonizado de classificação e rotulagem de produtos químicos
(GHS) das Nações Unidas.
Durante qualquer etapa do ciclo de vida dos produtos químicos perigosos existe
a possibilidade de se ter que enfrentar situações emergenciais, tais como
incêndios, explosões, vazamentos ou derramamentos. Estas emergências
podem ser prevenidas aplicando-se normas legais e técnicas relacionadas com o
manuseio adequado dos tais produtos químicos, como por exemplo, aplicar o
GHS.
Os serviços de emergência precisam de informação sobre os produtos químicos
em vários níveis. Para darem respostas imediatas, precisarão dispor de
informações precisas, detalhadas e suficientemente claras. Isto se aplica aos
acidentes durante o transporte, no trabalho, ou nas instalações de
armazenamento.
Deve-se saber que em cada um dos PP do MERCOSUL já há experiências em
relação à capacitação e há informações sobre o GHS, bem como sobre a
prevenção e a atenção nas situações emergenciais, em muitos casos
organizados pelos governos. Estas experiências devem servir como base para a
estruturação das campanhas de capacitação orientadas às situações
emergenciais.
FORMAS DE CAPACITAÇÃO
Como mecanismo eficaz para chegar a grandes públicos, a proposta é a de se
organizar cursos e/ou seminários de capacitação que durem um dia, onde
sejam abordadas especificamente as necessidades de grupos de atores
específicos, como os governos, trabalhadores ou as empresas.
Em geral, a proposta é a da modalidade presencial para esta campanha de
capacitação.
Para esta campanha de capacitação há que considerar as diferenças existentes
entre os Estados-membros em termos de capacidades existentes para a
realização desta campanha e principalmente em termos de diferenças
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SEGMENTOS DE PÚBLICO-ALVO
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Introdução
o O que é o GHS?
o Por que o GHS foi criado?
o Benefícios do GHS
o Implementação do GHS internacionalmente
o Como o GHS será mantido e atualizado?
o Aplicação do GHS
Comunicação de perigos e de situações emergenciais
o Rotulagem
o Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos
Prevenção e atenção de situações emergenciais
o Identificação e caracterização dos perigos e das ameaças
o Avaliação do risco
o Atenção e resposta para as situações emergenciais
o Protocolo MERCOSUL de cooperação e assistência diante de
situações emergenciais
Principais fontes de informação antes e durante uma emergência que
envolva produtos químicos perigosos
Devem ser consideradas as seguintes estruturas e elementos no
desenvolvimento deste módulo de capacitação:
• Introdução
• Objetivos da capacitação
• Termos e definições
• Bases científicas, referências ao “The Purple Book” do GHS e outros textos
legais relacionados
• Acessibilidade e Fontes de informação
• Casos práticos (exemplos)
• Perguntas e respostas
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MATERIAL DE CAPACITAÇÃO
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6. RESULTADO 4:
Campanha de sensibilização e capacitação planificada e projetada,
destinada às PMEs para a elaboração de fichas de segurança de produtos
químicos.
A Ficha de informação de Segurança (FISPQ) é um documento informativo
detalhado preparado pelo fabricante, importador ou fornecedor de um produto
químico perigoso. Este documento descreve, entre outras, as propriedades
físicas e químicas do produto. As FISPQ contêm informações úteis como ponto
de inflamabilidade, toxicidade, procedimentos em caso de derramamentos e
vazamentos, e as normas de armazenamento.
A informação incluída na FISPQ ajuda na seleção de produtos seguros, na
compreensão dos possíveis riscos para a saúde, bem como dos riscos físicos
existentes em um produto químico. Descreve também como agir com eficácia
diante das situações de exposição.
Seu objetivo é proporcionar aos trabalhadores e ao pessoal de emergência os
procedimentos de como manusear ou lidar com cada produto químico de forma
segura, e inclui informações como dados físicos (ponto de fusão, ponto de
ebulição, ponto de inflamação, etc.), toxicidade, efeitos sobre a saúde,
primeiros socorros, reatividade, armazenamento, disposição, equipamento de
proteção e procedimentos em caso de derramamentos.
Deve-se considerar que em cada um dos PP do MERCOSUL já há experiências
em capacitação, havendo também informações sobre as Fichas de Informação
de Segurança de Produtos Químicos, em muitos casos organizadas pelo governo,
pela indústria (associações e câmaras industriais) e pelos trabalhadores
(sindicatos, organizações operárias). Para esta campanha se prevê manter esta
mesma lógica de participação dos atores anteriormente mencionados, para
garantir o êxito da campanha.
FORMAS DE CAPACITAÇÃO
Como mecanismo eficaz para chegar a grandes públicos, aconselha-se organizar
cursos ou seminários de capacitação, com duração de meio dia (pelo menos 4
horas) onde sejam abordadas especificamente as necessidades de grupos de
atores concretos, como os governos, os trabalhadores ou as empresas.
Em geral, a proposta é pela modalidade presencial para esta campanha de
capacitação.
Para esta campanha de capacitação devem ser consideradas as diferenças
existentes entre os Estados-membros em suas capacidades existentes para a
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SEGMENTOS DE PÚBLICO-ALVO
Como prioridade, a ideia é realizar as atividades de sensibilização e de
capacitação mencionadas nesta campanha nos vários grupos interessados do
governo, das empresas e da indústria, com especial atenção às PMEs.
Entre os segmentos de público-alvo desta campanha estão:
As associações ou câmaras industriais
As PMEs do setor químico
O s sindicatos ou organizações operárias
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MATERIAL DE CAPACITAÇÃO
No Anexo IV deste documento está o material de capacitação para esta
campanha, elaborado a partir do “The Purple Book” e seguindo com a
abordagem desta campanha.
O material é um manual destinado às PMEs e elaborado a partir do “The Purple
Book”, onde se descreve de forma clara e didática a metodologia para a
elaboração e compreensão das fichas de segurança dos produtos químicos em
qualquer das etapas da cadeia de produção dos mesmos. O material está
pensado para ser impresso em tamanho A4.
O material de capacitação previsto para esta campanha será apresentado em
espanhol e em português no Relatório Final deste projeto.
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7. RESULTADO 5:
Campanha de comunicação em massa planificada e projetada, sobre o
significado do conjunto de pictogramas que representam os diversos perigos
identificados no GHS e associados à gestão de produtos químicos.
A seguir, é descrita a proposta de campanha de comunicação em massa
destinada ao público em geral e às PMEs, sobre o significado do conjunto de
pictogramas que representam os diversos perigos identificados no GHS e
associados à gestão de produtos químicos.
MATERIAL DE COMUNICAÇÃO
A estratégia de comunicação desta campanha estará baseada principalmente na
elaboração de peças gráficas, cartazes ou posters, elaborados a partir do “The
Purple Book” (Livro Púrpura) para seu uso em futuras campanhas de difusão dos
conjuntos de pictogramas do GHS.
As peças gráficas serão destinadas respectivamente ao público em geral e aos
trabalhadores das PMEs para serem publicadas em:
• Locais de trabalho (PMEs) de setores vinculados à cadeia de produção de
produtos químicos (da matéria prima ao consumidor final): PMEs onde são
utilizados e/ou produzidos produtos químicos, PMEs que os manipulam,
distribuem e os transportam, PMEs que os vendem.
• Instituições públicas vinculadas à temática do GHS
• Instituições técnicas educativas de níveis médio e superior.
No Anexo V do presente relatório encontra-se a opção selecionada para esta
campanha pelas Coordenações Nacionais do SGT N° 6 do material impresso
(poster/cartazes) em tamanho A2.
O material de comunicação previsto para esta campanha será apresentado em
espanhol e em português no Relatório Final deste projeto.
PLANO DE DISTRIBUIÇÃO
Alguns exemplos de atividades que podem ser implementadas para distribuir o
material de comunicação proposto para esta campanha:
1. Distribuição direta para os órgãos ou instituições governamentais
relacionadas com a temática do GHS:
2. Mecanismos de informação virtuais: criar ou modificar um capítulo dentro
dos sites existentes das instituições envolvidas com o GHS para publicar o
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PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA
A previsão orçamentária é feita em dólares americanos como referência para
cada um dos Estados-membros.
Para esta campanha de comunicação e sensibilização devem ser consideradas
as diferenças existentes entre os Estados-membros em termos das capacidades
existentes para a realização desta campanha e principalmente em termos das
diferenças existentes com relação à extensão/população. O tamanho do
segmento de público-alvo é diferente para cada Estado-Membro o que incidirá
diretamente na previsão orçamentária.
O custo estimado para a produção do material impresso, com uma alta
qualidade, é aproximadamente US$ 200 por cada dez posters. A partir desta
cifra, e dependendo do orçamento disponível em cada Estado-Membro, as
Autoridades competentes podem decidir a quantidade de elementos a produzir,
considerando também o tamanho do segmento do público-alvo local. Estes
custos podem ser reduzidos se combinados à distribuição do material
eletronicamente por meio do uso do correio eletrônico.
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ANEXO I – MATERIAL SELECIONADO PARA O RESULTADO 1
FOLHETO 1.1 – GHS
Perigos para o ambiente Empresa responsável
Rotulagem de Produtos
Endereço
Químicos
Telefone
Sistema Globalmente
sabão abundantes.
(peixes, crustáceos, algas, outras plantas aquáticas, etc.). Armazenar em um lugar bem ventilado. Manter em lugar
fresco.
Eliminar o conteúdo/ recipiente em.
Este folheto destina-se a informar os consumidores sobre as mudanças na rotulagem de produtos químicos
Sistema PICTOGRAMAS GHS
Globalmente Perigos à saúde
Armonizado
O Sistema Globalmente Harmonizado de classificação e
rotulagem de produtos químicos (GHS) é uma iniciativa
internacional das Nações Unidas que aborda a
classificação dos produtos químicos por tipos de perigos e
propõe elementos de comunicação de perigos
harmonizados internacionalmente, com rótulos e Fichas
de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ).
Objetivo do GHS
Seu objetivo principal é estabelecer uma base comum e
coerente para a classificação e comunicação de perigos
químicos com vistas a garantir que estas informações
estejam disponíveis em forma adequada, de modo a
melhorar a proteção da saúde humana e o meio ambiente
durante o manuseio, transporte e utilização dos produtos
químicos.
Vantagens do GHS
Está previsto que a aplicação do GHS permita:
• aumentar a proteção da saúde humana e do meio
ambiente ao disponibilizar um sistema internacionalmente
compreensível;
• proporcionar um conjunto de critérios de classifi-
cação de perigos a ser utilizado no âmbito da legislação e
para os usuários finais;
• facilitar o comércio internacional dos produtos
químicos cujos perigos tenham sido internacionalmente
reconhecidos, e
• reduzir a necessidade de testes e avaliações em
função dos múltiplos sistemas de classificação.
FOLHETO 1.2. FICHAS DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS
Disponibilidade das FISPQ
O fornecedor de um produto químico perigoso deverá
Formato das FISPQ
De acordo com o estabelecido no documento do GHS,
disponibilizar para o receptor/usuário uma FISPQ completa,
onde sejam fornecidas informações as informações da FISPQ deverão ser apresentadas
relevantes sobre segurança, saúde e meio ambiente para o seguindo as 16 seções na ordem indicada:
uso seguro do referido produto.
1. Identificação do produto
O usuário das FISPQ é o responsável por escolher a melhor 2. Identificação do perigo ou perigos
forma de informar e capacitar os 3. Composição/informação sobre os componentes
trabalhadores, no mínimo, na identificação do produto, sua 4. Primeiros socorros
composição, identificação de riscos, medidas de primeiros 5. Medidas de combate a incêndios
socorros, medidas de combate a incêndios, medidas de 6. Medidas a serem adotadas para derramamentos acidentais
controle para derramamentos ou 7. Manipulação e armazenagem
vazamentos, instruções de manipulação e 8. Controles de exposição/proteção pessoal
armazenagem, medidas de controle da exposição e proteção 9. Propriedades físico-químicas
pessoal, informação sobre a estabilidade e reatividade, 10. Estabilidade e reatividade
informação toxicológica e considerações sobre a eliminação 11. Informação toxicológica
dos produtos químicos perigosos. 12. Informação ecotoxicológica
13. Informação relativa à eliminação dos produtos
Ao formular as instruções específicas para o local de 14. Informação relativa ao transporte
trabalho, o usuário deverá levar em consideração as reco- 15. Informação sobre a regulamentação
mendações pertinentes da FISPQ para cada produto 16. Outras informações.
químico.
!
Os usuários das FISPQ são os responsáveis por agir de
acordo com uma avaliação de riscos, levando em conta as
condições de uso do produto químico,
adotando as medidas de precaução necessárias em uma
situação de trabalho determinada e mantendo os trabalha-
dores informados sobre os riscos relevantes para seu local
de trabalho.
FICHAS DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA Escopo e aplicação
SISTEMA GLOBALMENTE DE PRODUTOS QUÍMICOS
As FISPQ devem ser elaboradas para todos os
As Fichas de Informação de Segurança de Produtos
HARMONIZADO Químicos (FISPQ) são documentos que constituem
produtos químicos que satisfizerem os critérios
harmonizados do GHS relativos aos perigos físicos, à
uma importante ferramenta de comunicação na saúde e ao meio ambiente e para todas as misturas
O Sistema Globalmente Harmonizado de classificação e
rotulagem de produtos químicos (GHS) é uma cadeia de fornecimento de produtos químicos, facili- contendo substâncias que satisfaçam os critérios do
iniciativa internacional das Nações Unidas que aborda a tando a todos os agentes que nela intervêm o cum- GHS relativos à carcinogenicidade, toxicidade para a
classificação dos produtos químicos por tipos de perigos e primento de suas responsabilidades com vistas à reprodução ou toxidade sistêmica específica de
propõe elementos de comunicação de perigos harmonizados gestão segura de riscos, derivados do uso dos referi-
órgãos alvo em concentrações que ultrapassem os
internacionalmente, com rótulos e Fichas de Informação de dos produtos. A FISPQ proporciona informações
Segurança de Produtos Químicos (FISPQ).
valores de corte estabelecidos pelo GHS.
completas para a gestão dos produtos químicos no
local de trabalho. A autoridade competente de cada país pode requerer,
Objetivo do GHS ainda, as FISPQ para produtos químicos que, apesar
Seu objetivo principal é estabelecer uma base comum e
coerente para a classificação e comunicação de perigos
Importância das FISPQ de não estarem classificados como perigosos,
químicos com vistas a garantir que estas informações A FISPQ constitui uma fonte de informação contenham substâncias perigosas em determinadas
estejam disponíveis em forma adequada, de forma a melho- fundamental para os trabalhadores e para as pessoas concentrações.
rar a proteção da saúde humana e o meio ambiente durante o responsáveis na empresa pela gestão dos riscos dos
manuseio, transporte e utilização dos produtos químicos. produtos químicos perigosos no local de trabalho. É
importante que os trabalhadores leiam a FISPQ
Vantagens do GHS cuidadosamente e compreendam seu conteúdo antes
Está previsto que a aplicação do GHS permita: de começar a trabalhar com um produto químico
• aumentar a proteção da saúde humana e do meio perigoso para que possa ser armazenado, manuseado
ambiente ao disponibilizar um sistema internacionalmente ou usado de forma segura.
compreensível;
• proporcionar um conjunto de critérios de classificação
de perigos a ser utilizado no âmbito da legislação e para os Nem toda as informações sobre os perigos de uma
usuários finais; substância química ou as instruções para armazena-
• facilitar o comércio internacional dos produtos químicos gem, manuseio e uso podem ser veiculadas nos
cujos perigos tenham sido internacional rótulos. Na maioria dos casos, a FISPQ contém muito
mente reconhecidos, e
• reduzir a necessidade de testes e avaliações em função
mais informações sobre um produto químico perigoso
dos múltiplos sistemas de classificação. da que aparece no rótulo.
OUTRAS MATERIAIS DESENVOLVIDOS PARA O RESULTADO 1
Fichas de Informação de
segurança Aplicação do GHS
As Fichas de Informação de Segurança de Produtos Os elementos de classificação e comunicação do GHS
Químicos (FISPQ) são documentos que constituem constituem a base dos programas para garantir o uso
uma importante ferramenta de comunicação na cadeia seguro dos produtos químicos. Os primeiros dois
de fornecimento, facilitando a todos os agentes que passos em qualquer programa com esse objetivo são a
nela intervêm, o cumprimento de suas identificação do ou dos perigos intrínsecos
responsabilidades com vistas à gestão segura de (classificação) e a comunicação dessas informações.
riscos, derivados do uso de substâncias e misturas. A
FDS fornece informação completa visando a garantir o
uso seguro de produtos químicos no local de trabalho.
O projeto dos elementos de comunicação do GHS
As informações das FISPQ deverão ser apresentadas reflete as diferentes necessidades do público alvo, tais
seguindo as 16 seções abaixo, na ordem em que estão como trabalhadores e consumidores.
relacionadas:
1. Identificação do produto
4. Primeiros socorros
O GHS representa o "Sistema Globalmente As vantagens da aplicação do GHS são as seguintes: e) Identificações de perigo: são declarações
Harmonizado de Classificação e Rotulagem de designadas a uma classe e categoria para descrever a
a) Melhora a proteção da saúde humana e do meio
Produtos Químicos". O GHS é um sistema que define e ambiente índole do perigo.
classifica os perigos dos produtos químicos, e
estabelece os elementos de comunicação desses b) reduz a necessidade de realizar testes e avaliações f) Declarações de precaução: frases que descrevem as
dos produtos químicos; e medidas recomendadas que deveriam ser adotadas
perigos na informação dos rótulos e das fichas de
dados de segurança. para minimizar ou prevenir os efeitos adversos
c) Facilita o comércio internacional dos produtos
químicos causados pela exposição a um produto de risco.
Uma equipe internacional de especialistas em
comunicação de riscos das Nações Unidas é
responsável pelo desenvolvimento e atualização deste
sistema.
Escopo do GHS
Objetivos do GHS
O objetivo é a adoção e utilização, no mundo inteiro, O GHS abrange todos os produtos químicos perigosos.
do mesmo conjunto de regras para a classificação dos Não há isenções completas, no âmbito do GHS, para
perigos dos produtos químicos, e o mesmo formato e tipo particular de substância ou de produto químico.
conteúdo nos rótulos e Fichas de Informação de Cabe destacar que o termo “produto químico” é usado
Segurança de Produtos Químicos (FISPQ). amplamente para designar substâncias puras, diluídas,
produtos, misturas, preparados ou quaisquer outros
termos usados nos sistemas existentes.
SISTEMA GLOBALMENTE HARMONIZADO
CLASSIFICAÇÃO E ROTULAGEM DE PRODUTOS QUIMICOS
GHS
O uso de produtos químicos para aumentar e melhorar a vida constitui uma prática generalizada
no mundo inteiro. Porém, juntamente com os benefícios destes produtos, existe também a
possibilidade de ocorrência de efeitos adversos para as pessoas ou para o meio ambiente.
Portanto, muitos países e organizações desenvolveram leis ou regulamentações específicas
para o setor ao longo dos anos. Esta legislação exige a preparação e transmissão de
informações sobre os perigos químicos para os diferentes grupos de pessoas que os utilizam,
através dos rótulos dos referidos produtos ou das Fichas de Informação de Segurança de
Produtos Químicos (FISPQ).
O texto oficial completo do Sistema (“Livro Púrpura” do GHS) pode ser consultado no sitio Web:
http://www.unece.org/trans/perigo/publi/ghs/ghs_welcome_e.html.
Objetivo do GHS
O objetivo principal é o de estabelecer uma base comum e coerente para a classificação e
comunicação de perigos químicos e garantir que as informações estejam disponíveis com vistas
a melhorar a proteção da saúde humana e o meio ambiente durante o manuseio, transporte e
utilização desses produtos químicos.
Portanto, o sistema inclui critérios de classificação para todos os produtos químicos, apontando
claramente os perigos físicos, para a saúde e o meio ambiente, considerando não apenas os
elementos próprios da comunicação, mas também o meio para veicular essa comunicação
através de rótulos e de Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos.
Vantagens do GHS
Está previsto que a aplicação do GHS permita:
melhorar a proteção da saúde humana e do meio ambiente ao disponibilizar um sistema
compreensível internacionalmente;
proporcionar uma base de trabalho reconhecida para o desenvolvimento de
regulamentos destinados aos países que ainda não tenham sistemas;
proporcionar um conjunto de critérios de classificação para serem utilizados no marco da
legislação para os usuários finais;
facilitar o comércio internacional dos produtos químicos cujos perigos tenham sido
internacionalmente reconhecidos, e
reduzir a necessidade de testes e avaliações em função dos múltiplos sistemas de
classificação.
Escopo do GHS
O GHS abrange todos os produtos químicos que apresentam perigos. Não há isenções
completas, no âmbito do GHS, para tipo particular de substância ou de produto químico.
Cabe destacar que o termo “produto químico” é usado amplamente para designar substâncias
puras, diluídas, produtos, misturas, preparados ou quaisquer outros termos usados nos sistemas
existentes.
Em certas etapas do ciclo de vida dos produtos químicos, pode acontecer que não estejam
contemplados pelo GHS. Por exemplo, no ponto de consumo, durante a ingestão humana, a
aplicação intencional em animais, alguns produtos tais como produtos farmacêuticos humanos
ou veterinários geralmente não são rotulados de acordo com os sistemas de comunicação de
perigo atualmente existentes.
Comunicação de perigos
Um dos objetivos do GHS foi o de desenvolver um regime harmonizado de comunicação de
perigos, incluindo rótulos, Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos e símbolos
facilmente identificáveis baseados nos critérios de classificação estabelecidos para o GHS.
Estes meios de comunicação dos perigos dos produtos químicos contêm as informações sobre
os perigos sob a forma de pictogramas, palavras de advertência e outros elementos de
comunicação.
Rotulagem GHS
O rótulo de um produto químico é definido no GHS como o conjunto de elementos de informação
escritos, impressos ou gráficos relativos a esse produto químico perigoso, escolhidos em razão
de sua pertinência para o setor ou os setores em questão, aderidos ou impressos no recipiente
contendo o produto perigoso ou na sua embalagem externa.
Comburente • Inflamável
• Autorreativo Explosivos
• Pirofórico • Autorreativo
• Auto-aquecíveis • Peróxidos orgânicos
• Emite gás inflamável
• Peróxido orgânico
Empresa responsável
METANOL
Endereço CAS Nº67-56-1
Telefone
1. Identificação do produto
2. Identificação do perigo ou perigos
3. Composição/informação sobre os componentes
4. Primeiros socorros
5. Medidas de combate a incêndios
6. Medidas que devem ser adotadas para derramamentos acidentais
7. Manuseio e armazenagem
8. Controles de exposição/proteção pessoal
9. Propriedades físico-químicas
10. Estabilidade e reatividade
11. Informação toxicológica
12. Informação ecotoxicológica
13. Considerações sobre disposição dos produtos
14. Informações sobre transporte
15. Informação sobre a regulamentação
16. Outras informações.
Informações mínimas que devem constar em uma FISPQ
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Conteúdo
1. Introdução ao GHS ....................................................................................................... 4
Anexo I. Glossário........................................................................................................... 53
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1. Introdução ao GHS
O texto oficial completo do Sistema (“The Purple Book” (Livro Púrpura) GHS)
pode se consultado no seguinte link:
http://www.unece.org/trans/perigo/publi/GHS/GHS_welcome_e.html.
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http://www.unece.org/é/trans/danger/publi/GHS/GHS_rev04/04files_s.html
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> 500
< 50 > 50 < 500 <
ANSI/EUA/A 129.1
Altamente Tóxico Tóxico 2000
Nocivo
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> 300
GHS ≤5 > 5 ≤ 50 > 50 ≤ 300 > 2000 ≤ 5000
≤ 2000
≤ 50 > 50 ≤ 500
Muito Tóxico Tóxico
WHMIS/Canadá WHMIS Classe D, Divisão WHMIS Classe
1, D, Divisão 1,
Subdivisão A Subdivisão B
Estas diferenças nas definições de perigos são refletidas nos rótulos e nas
FISPQ, e impactam tanto na proteção da saúde humana e do meio ambiente
como no comércio. Parte-se de uma situação inicial, onde cada país dispõe ou
carece de um sistema de classificação e de comunicação de perigos de
produtos químicos próprios (Figura 3). No âmbito da proteção, os usuários
podem observar várias advertências nos rótulos ou informação nas Fichas de
Informação de Segurança de Produtos Químicos para um mesmo produto
químico. No âmbito do comércio, a necessidade de cumprir múltiplos
regulamentos em matéria de classificação e rotulagem de perigos resulta
onerosa e requer de muito tempo. Algumas empresas multinacionais calcularam
que seus produtos estão sujeitos a mais de 100 regulamentos vários sobre
comunicação de perigos em todo o mundo. No caso das pequenas e médias
empresas (PMEs), o cumprimento da regulamentação é complexo e
dispendioso.
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O GHS obtém seu máximo valor se aceito dentro dos principais sistemas
reguladores para a comunicação dos perigos dos produtos químicos. Se o GHS
for aplicado em escala mundial, será possível comunicar informação coerente
nos rótulos e nas FISPQ.
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ATIVIDADES
PREPARAÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
14
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produtos químicos
Sistemas de
gestão de riscos
Comunicação de perigos
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Em certas etapas do ciclo de vida dos produtos químicos, pode ocorrer que o
GHS não seja aplicável. Por exemplo, no consumo, durante a ingestão humana
ou na aplicação intencional em animais, alguns produtos tais como produtos
farmacêuticos humanos ou veterinários geralmente não estão sujeitos a
rotulagem de perigo nos sistemas atualmente existentes.
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Explosivos
Gases inflamáveis
Aerossóis
Gases oxidantes
Gases sob pressão
Líquidos inflamáveis
Sólidos inflamáveis
Substâncias e metais que reagem espontaneamente (autorreativos)
Líquidos pirofóricos
Sólidos pirofóricos
Substâncias e misturas que experimentam aquecimento espontâneo
Substâncias e misturas que, em contato com a água, desprendem gases
inflamáveis
Líquidos oxidantes
Sólidos oxidantes
Peróxidos orgânicos
Substâncias e misturas corrosivas para os metais
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Pictograma
Palavra de
Perigo Perigo Cuidado
advertência
Pode provocar
Pode agravar Pode agravar
Indicação de um incêndio ou
um incêndio; um incêndio;
perigo uma explosão;
oxidante. oxidante.
muito oxidante.
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Toxicidade aguda
Corrosão/irritação cutânea
Lesões oculares graves/irritação ocular
Sensibilização respiratória ou cutânea
Mutagenicidade em células germinativas
Carcinogenicidade
Toxicidade para a reprodução
Toxicidade sistêmica em órgão-alvo (exposição única)
Toxicidade sistêmica em órgão-alvo (exposições repetidas)
Perigo por aspiração
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Pictograma
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Figura 13. Perigo (em longo prazo) para o meio ambiente aquático
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3. Comunicação de perigos
Na seção anterior, a classificação é explicada como sendo o ponto de partida do
GHS. Uma vez que um produto químico foi classificado, os perigos devem ser
comunicados ao público-alvo.
3.1. Rotulagem
O rótulo de um produto químico é definido no GHS como sendo o conjunto de
elementos de informação escritos, impressos ou gráficos relacionados ao
produto químico perigoso, escolhidos em razão de sua pertinência para o setor
ou para os setores correspondentes, colados ou impressos no recipiente que
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Nas tabelas dos capítulos que tratam de cada uma das classes de perigo do
“The Purple Book” são detalhados os elementos dos rótulos (símbolo, palavra de
advertência, indicação de perigo) que foram atribuídos a cada uma das
categorias de perigo do GHS. Essas categorias refletem os critérios de
classificação harmonizados. No anexo 1 do “The Purple Book” (Livro Púrpura)
Entidad de Gestión: Laboratorio Tecnológico del Uruguay
Avda. Italia 6201, Montevideo 11500, Uruguay
Tel: +598 2601 3724 ext. 1356, Fax: +598 2600 4763
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ECONORMAS MERCOSUR
figura um resumo de como são atribuídos tais elementos para cada categoria de
perigo.
Oxidante • Inflamável
Explosivo
• Autorreativo
• Autorreativo
• Pirofórico
• Peróxido orgânico
• Experimenta aquecimento
espontâneo
• Peróxido orgânico
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• Corrosivo da pele
c) Palavras de advertência
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d) Indicações de perigo;
Estas indicações são frases atribuídas a uma classe e categoria de perigo que
descrevem a índole deste último para o produto perigoso em si, incluindo,
quando proceder, o grau de perigo. Nas tabelas dos elementos de rotulagem
dos diversos capítulos dedicados a cada classe de perigo são detalhadas as
indicações atribuídas a cada uma das categorias de perigo no GHS;
(capítulo 3.3)
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Mutagenicidade em células
germinativas (capítulo 3.5),
1A, 1B e 2.
Carcinogenicidade (capítulo
3.6), 1A, 1B e 2.
recuperação/reciclagem
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1 geral
Grupo de Precaução
2 prevenção
3 resposta
Grupo de Precaução
4 armazenamento
5 eliminação
Em todo rótulo do GHS deveria aparecer uma identificação do produto, que deve
ser a mesma que a utilizada na FISPQ.
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Pictograma(s) de
perigo
Palavra de
Perigo advertência
Nome Identificação do
do produto
Produto
Nome da empresa:
Endereço:
Telefone de Informação do
emergência: fornecedor
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Empresa responsável
METANOL
Endereço
Telefone CAS Nº67-56-1
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ECONORMAS MERCOSUR
Empresa responsável
METANOL
Endereço
CAS Nº67-56-1
Telefone
UM 1230
200
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ECONORMAS MERCOSUR
Além disso, as FISPQ supõem uma fonte importante de informação para outros
públicos-alvo que o GHS tem interesse em atingir. Assim, alguns de seus
elementos poderão ser utilizados por quem transporta mercadorias perigosas,
pelos serviços de emergência (incluídos os centros que tratam os casos de
envenenamento), pelos profissionais dos produtos fitossanitários e, finalmente,
pelos consumidores.
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O responsável por preparar uma FISPQ não deve esquecer que se trata de
indicar para o público-alvo os perigos apresentados por um produto químico e
como armazená-lo, manipulá-lo ou eliminá-lo em condições seguras. As FISPQ
contêm informação sobre os efeitos potenciais sobre a saúde decorrentes da
exposição a um produto químico e sobre como trabalhar com segurança.
Também oferece informação sobre os perigos derivados de suas propriedades
físico-químicas ou seus efeitos sobre o meio ambiente, e sobre o uso,
armazenamento, manipulação e medidas de intervenção em caso de
emergência.
As FISPQ deverão proporcionar uma descrição clara dos dados utilizados para
identificar os perigos. Na figura 20 e no “The Purple Book” (Livro Púrpura) do
GHS é facilitada a informação mínima exigida em cada seção das FISPQ. No
anexo III do presente documento figura um exemplo uma FISPQ elaborada de
acordo com o GHS. O “The Purple Book” (Livro Púrpura) do GHS contém pautas
de orientação sobre a elaboração de FISPQ em conformidade com o GHS
(anexo 4).
1. Identificação do produto
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4. Primeiros socorros
7. Manipulação e armazenamento
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ECONORMAS MERCOSUR
3 Composição/informação Substâncias
a) Identidade química;
sobre os componentes b) Nome comum, sinônimos, etc.;
c) Número CAS e outros identificadores únicos;
d) Impurezas e aditivos estabilizadores que estejam
também classificados e que contribuam à classificação
da substância;
Misturas
A identidade química e a concentração ou faixas de
concentração de todos os componentes que forem
perigosos conforme os critérios do GHS e estiverem
presentes em níveis superiores aos seus valores de
corte/limites de concentração.
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ECONORMAS MERCOSUR
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ECONORMAS MERCOSUR
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ECONORMAS MERCOSUR
A atualização deveria ser feita com rapidez uma vez recebida a informação
necessária para a revisão. A autoridade competente pode fixar o lapso de tempo
em que a informação tem que ser revisada. Os fornecedores deveriam
incorporar a informação “nova e significativa” que receberem sobre os perigos
de um produto químico atualizando o rótulo e a ficha de informação de
segurança correspondente.
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ECONORMAS MERCOSUR
Anexo I. Glossário
Entender-se-á por:
Aerossóis, recipientes não reutilizáveis fabricados em metal, vidro ou plástico e que contêm um
gás comprimido, liquefeito ou dissolvido à pressão, com ou sem líquido, pasta ou pó, e dotados
de um dispositivo de descarga que permite expulsar o conteúdo em forma de partículas sólidas
ou líquidas em suspensão em um gás, em forma de espuma, pasta ou pó, ou em estado líquido
ou gasoso. Os aerossóis incluem os geradores de aerossóis.
Agente Sensibilizador da pele, uma substância que provoca uma resposta alérgica por contato
com a pele. A definição de “agente sensibilizador da pele” equivale à de “agente sensibilizador
por contato”.
Agente sensibilizador por contato, uma substância que provoca uma resposta alérgica por
contato com a pele. A definição de “sensibilizador por contato” equivale à de “sensibilizador da
pele”.
Agente Sensibilizador respiratório, uma substância cuja inalação provoca hipersensibilidade
das vias respiratórias.
Aspiração, a entrada de um produto químico líquido ou sólido na traqueia ou nas vias
respiratórias inferiores diretamente por via oral ou nasal, ou indiretamente por regurgitação.
Autoridade competente, uma autoridade ou um órgão nacional designado ou reconhecido
como tal em relação com o Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de
Produtos Químicos (GHS).
Carcinógeno ou cancerígeno, uma substância ou mistura de substâncias químicas que induz
câncer ou aumenta sua incidência.
Categoria de perigo, a classificação de critérios em cada classe de perigos; por exemplo,
existem cinco categorias de perigo na toxicidade aguda por via oral e quatro categorias nos
líquidos inflamáveis. Essas categorias permitem comparar a gravidade dos perigos dentro de
uma mesma classe e não deverão ser utilizados para comparar as categorias de perigos entre si
de um modo mais geral.
Classe de perigo, a natureza do perigo físico, do perigo para a saúde ou do perigo para o meio
ambiente, por exemplo, sólido inflamável, cancerígeno, toxicidade aguda por via oral.
Conselhos de precaução, uma frase (ou um pictograma ou ambas as coisas juntas) que
descreve as medidas recomendadas que convém adotar para reduzir ao mínimo ou prevenir os
efeitos nocivos da exposição a um produto perigoso, por causa da conservação ou
armazenamento incorreto desse produto.
Corrosão cutânea ou da pele: ver lesão cutânea;
Elemento complementar que figura no rótulo, todo tipo de informação complementar não
harmonizada que figure em uma embalagem/recipiente de um produto perigoso, que não esteja
requerido nem especificado no GHS. Pode ser informação exigida por outras autoridades
competentes ou informação complementar facilitada pelo fabricante ou pelo distribuidor.
Elemento do rótulo, um tipo de informação harmonizada destinado a ser utilizado em um rótulo,
por exemplo, um pictograma ou uma palavra de advertência.
Rótulo, um conjunto de elementos de informação escritos, impressos ou gráficos relativos a um
produto perigoso, escolhidos em razão de sua pertinência para o setor ou para os respectivos
setores, aderidos ou impressos no recipiente que contém o produto perigoso ou em sua
embalagem/recipiente exterior, ou que sejam fixados neles.
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ECONORMAS MERCOSUR
Gás, uma substância ou uma mistura que: i) a 50 ºC, possui uma pressão de vapor (absoluta)
superior a 300 kPa (3 bar); ou ii) é completamente gasosa a 20ºC e a uma pressão de referência
de 101,3 kPa;
Gás oxidante, um gás que, geralmente liberando oxigênio, pode provocar ou facilitar a
combustão de outras substâncias em maior medida que o ar.
Gás comprimido, um gás que, quando embalado à pressão, é totalmente gasoso a -50 ºC;
neste grupo são incluídos todos os gases com uma temperatura crítica inferior ou igual a -50 ºC.
Gás dissolvido, um gás que, quando embalado à pressão, está dissolvido em um dissolvente
em fase líquida.
Gás inflamável, um gás inflamável com o ar a 20 ºC e a uma pressão de referência de 101,3
kPa.
Identidade química, o nome com o que um produto químico é designado de forma exclusiva.
Pode ser o nome que figure nos sistemas de nomenclatura da União Internacional de Química
Pura e Aplicada (IUPAC) ou o Chemical Abstracts Service (CAS), ou um nome técnico.
Identificador do produto, o nome ou o número que figura no rótulo ou na FISPQ de um produto
perigoso e que permite identificar uma substância ou uma mistura em seu ambiente de utilização
(por exemplo, no transporte, no consumo ou no local de trabalho).
Irritação cutânea, a formação de uma lesão reversível da pele como consequência da aplicação
de uma substância de ensaio durante um período de até 4 horas.
Irritação da pele: ver irritação cutânea.
Irritação ocular, a aparição de lesões oculares como consequência da aplicação de uma
substância de ensaio na superfície anterior do olho, e que são totalmente reversíveis nos 21 dias
seguintes à aplicação.
Lesão ocular grave, uma lesão dos tecidos oculares ou uma degradação severa da vista, como
consequência da aplicação de uma substância de ensaio na superfície anterior do olho, e que
não é totalmente reversível nos 21 dias seguintes à aplicação.
Liga, material metálico, homogêneo a simples vista, constituído de ao menos dois elementos
combinados de tal forma que não possam separar-se facilmente por meios mecânicos. As ligas
são consideradas misturas alinhadas à classificação no GHS.
Líquido, uma substância ou mistura que a 50ºC possui uma pressão de vapor de, como
máximo, 300 kPa (3 bar), que não é completamente gasosa a 20 ºC e a uma pressão de
referência de 101,3 kPa e cujo ponto de fusão ou ponto de fusão inicial é igual ou inferior a 20 ºC
e a uma pressão de referência de 101,3 kPa. As matérias viscosas cujo ponto de fusão não pode
ser determinado de forma precisa, deverão se submeter à prova ASTM D4359-90 ou ao ensaio
de determinação da fluidez (ou Prova do Penetrômetro) prescrito na seção 2.3.4 do Anexo A do
Acordo Europeu sobre Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Rodovia (ADR).
Líquido oxidante, um líquido que, sem ser necessariamente combustível em si, pode, em geral
ao desprender oxigênio, provocar ou favorecer a combustão de outras substâncias.
Líquido inflamável, um líquido com um ponto de inflamação não superior a 93ºC.
Líquido pirofórico, um líquido que, mesmo que em pequenas quantidades, inflama-se após
cinco minutos de contato com o ar.
Mistura, mistura ou dissolução composta por duas ou mais substâncias que não reagem entre
si.
Mutágeno, um agente que aumenta a frequência de mutação nos tecidos celulares, nos
organismos ou em ambos.
Nome técnico, o nome, diferente do nome IUPAC ou CAS, geralmente usado no comércio, nos
regulamentos ou nos códigos para identificar uma substância, matéria ou mistura e que está
reconhecido pela comunidade científica. Os nomes de misturas complexas (frações do petróleo
ou produtos naturais), dos pesticidas (sistemas ISO ou ANSI), dos colorantes (Colour Index) e
dos minerais são exemplos de nomes técnicos.
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Objeto explosivo, um objeto que contenha uma ou várias substâncias ou misturas explosivas.
Palavra de advertência, um vocábulo que indique a gravidade ou o grau relativo do perigo que
figura no rótulo para assinalar ao leitor a existência de um perigo potencial. O GHS utiliza
palavras de advertência como “Perigo” e “Cuidado”.
Peróxido orgânico, uma substância ou uma mistura orgânica líquida ou sólida que contiver a
estrutura bivalente -0-0-, e que possa ser considerada um derivado do peróxido de hidrogênio no
que um ou ambos os átomos de hidrogênio forem substituídos por radicais orgânicos. O termo
também compreende os preparados de peróxidos orgânicos (misturas).
Pictograma, uma composição gráfica que contiver um símbolo, assim como outros elementos
gráficos, tais como uma borda, um motivo ou uma cor de fundo, e que serve para comunicar
informações específicas.
Ponto de inflamação, temperatura mínima (corrigida à pressão numa referência de 101,3 kPa)
na que os vapores de um líquido inflamam quando expostos a uma fonte de ignição em
condições determinadas de ensaio.
Recomendações para o Transporte de Mercadorias Perigosas, Regulamentação Modelo, a
última edição atualizada da publicação das Nações Unidas com este título e toda emenda nela
publicada.
Símbolo, um elemento gráfico que serve para proporcionar informação de maneira concisa.
Sólido oxidante, uma substância ou uma mistura sólida que, sem ser necessariamente
combustível em si, pode, em geral desprender oxigênio, provocar ou favorecer a combustão de
outras substâncias ou misturas.
Sólido inflamável, um sólido que se inflama com facilidade ou pode provocar ou ativar um
incêndio por fricção.
Sólido pirofórico, uma substância sólida que, mesmo em pequena quantidade, se inflama após
cinco minutos ao entrar em contato com o ar.
Substância corrosiva para os metais, uma substância ou uma mistura que por ação química
pode atacar ou destruir os metais.
Substância explosiva, uma substância sólida ou líquida (ou mistura de substâncias) que, por
reação química, pode desprender gases a uma temperatura, pressão e velocidade tais que
possam ocasionar danos ao seu ambiente. Nesta definição ficam compreendidas as substâncias
pirotécnicas ainda que não emitam gases.
Substância sólida, uma substância ou mistura que não corresponda às definições de líquido ou
de gás.
Substância, um elemento químico e seus compostos em estado natural ou obtidos mediante
qualquer processo de produção, incluídos os aditivos necessários para conservar a estabilidade
do produto e as impurezas decorrentes do processo utilizado, e excluídos os dissolventes que
possam ser separados sem afetar a estabilidade da substância nem modificar sua composição.
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1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
Identificação do produto
Nome do produto: Cola 2X
Telefone de Emergência
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Elementos do rótulo
Palavra de advertência: Perigo
Pictogramas de perigo:
Indicações de perigo:
Conselhos de prudência:
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Impurezas
Não há impurezas relevantes para a classificação e rotulagem.
4. PRIMEIROS SOCORROS
Lavar a pele com água. Obter atendimento médico se a dor ou vermelhidão persistirem.
Mantendo as pálpebras abertas, enxaguar os olhos com abundante água durante pelo menos
15 minutos. Pedir assistência médica.
Ingestão
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Mantenha-se ventilado, a salvo e fora de áreas baixas onde o vapor pode se acumular e
incendiar.
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ECONORMAS MERCOSUR
Para derramamentos grandes, fazer um dique ou uma represa para uma posterior eliminação.
Não comer, beber nem fumar enquanto for feita a limpeza. Usar equipamentos autônomos de
respiração, máscaras com filtro (tipo A classe 3) ou máscaras filtrantes (por exemplo, EN 405).
Levar roupa de proteção, óculos de segurança e luvas impermeáveis (por exemplo, luvas de
neopreno). Garantir uma ventilação adequada. Evitar todas as fontes de ignição, superfícies
quentes e chamas abertas (ver também a seção 7).
7. MANIPULAÇÃO E ARMAZENAMENTO
Evitar o contato com os olhos. Evitar o contato repetido e prolongado com a pele e a inalação
de fumaças/vapores.
Usar em áreas bem ventiladas longe de qualquer fonte de ignição. Apagar todos os dispositivos
elétricos, como aquecedores parabólicos, fogões, placas acumuladoras, etc., com suficiente
antecipação para terem esfriado antes de começar o trabalho. Não fumar, não soldar. Não
jogar os resíduos no ralo dos banheiros. Tomar medidas para evitar o acúmulo de cargas
eletrostáticas.
Os recipientes de armazenamento devem estar conectados a terra e entre si. Armazenar longe
de fontes de ignição e em lugares frescos e com um sistema de aspersão automática. Garantir
uma ventilação adequada. Armazenar a temperaturas entre +5 e +50°C. Armazenar apenas no
recipiente original.
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ECONORMAS MERCOSUR
Limites de exposição
ppm mg/m3
Proteção respiratória
Em caso de provável contato prolongado ou repetido com a pele, é necessário usar luvas de
neopreno. As boas práticas de higiene pessoal devem ser sempre mantidas.
Devem ser usados óculos de segurança com proteção lateral ou óculos de proteção química.
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ECONORMAS MERCOSUR
Reatividade
Estável em condições normais.
Estabilidade química
Não existe decomposição se usado de acordo com as especificações.
Materiais incompatíveis
Halógenos, ácidos fortes, álcalis e oxidantes.
Toxicidade aguda:
Toxicidade oral: Não classificado.
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Irritação / corrosão
Irritação ocular (coelhos): Irritante ocular Categoria 2A (Baseado em ensaios realizados nos
componentes da mistura).
Mutagenicidade
Não há evidencia significativa de que a Cola 2X apresente um risco genotóxico de acordo com
os critérios aplicados normalmente para a sua classificação e rotulagem.
Carcinogenicidade
Cola 2X não é considerada como cancerígeno.
Em geral, não há provas convincentes para justificar uma classificação de Cola 2X como
carcinogênico no contexto do GHS.
Persistência e degradabilidade
Todos os componentes orgânicos contidos no produto não estão classificados como
"facilmente biodegradáveis" (OECD-301 A-F). Entretanto, espera-se que este produto seja
inerentemente biodegradável.
Potencial de bioacumulação
Não existem provas de que ocorra bioacumulação.
Mobilidade no solo
Entidad de Gestión: Laboratorio Tecnológico del Uruguay
Avda. Italia 6201, Montevideo 11500, Uruguay
Tel: +598 2601 3724 ext. 1356, Fax: +598 2600 4763
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ECONORMAS MERCOSUR
O produto pode ser queimado em um queimador fechado, controlado por valor do combustível,
ou eliminado por incineração supervisionada. A queima poderá ser delimitada conforme a
regulamentação local. O produto pode ser processado em uma instalação pública adequada de
eliminação apropriada de resíduos.
O uso destes métodos está condicionado a que o usuário cumpra com as leis e os
regulamentos aplicáveis, e à informação relativa às características do produto no momento de
sua eliminação.
Grupo de embalagem/recipiente: II
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ECONORMAS MERCOSUR
Abreviaturas
CL50: concentração letal media
Revisão
Na última atualização desta ficha de informação de segurança foram introduzidas modificações
em todos os capítulos com respeito à ficha anterior, de acordo com a nova informação
disponível.
Aviso de isenção
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Mistura a classificar
Sim
Não
Não Não
Não Sim
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ECONORMAS MERCOSUR
A maioria dos perigos físicos das misturas deve ser determinada através de
ensaios de laboratório. Em alguns casos, como a classe de perigo "Líquidos
inflamáveis", a classificação das misturas também pode ser obtida através de
um cálculo, ver o Capitulo 2.6, 2.6.4.2.3 da 4ª versão revisada do GHS.
Quando não houver dados de ensaios de laboratório sobre uma mistura a ser
classificada, haverá que considerar as informações disponíveis de cada um dos
ingredientes da mistura ou aplicar os princípios de extrapolação explicados em
cada capítulo específico do GHS de acordo com o tipo de perigo, para ver se
permitem classificar a mistura.
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ECONORMAS MERCOSUR
Quando uma mistura não foi ensaiada, porém há dados suficientes sobre
ambos os ingredientes e as misturas similares ensaiadas, estes dados podem
ser utilizados de acordo com os seguintes princípios de extrapolação:
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ECONORMAS MERCOSUR
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Classificação de misturas
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similares
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ECONORMAS MERCOSUR
Se desejar classificar de acordo ao GHS uma mistura que será diluída em 50%
utilizando um diluente, estão disponíveis os resultados de ensaios de
laboratório da mistura antes de ser diluída. Para a classificação da mistura
diluída será utilizado o princípio de extrapolação de (diluição) e os métodos de
cálculo de acordo à classe de perigo, a partir da seguinte informação:
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Informação do Diluente:
Ingrediente Peso %
Ingrediente 13
1
Ingrediente 20
2
Ingrediente 17
3
Diluente 50
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Oral
Diluente Categoria 5
aguda e dados de
ensaio
Oral
Ingrediente 26 Categoria 5
1
(DL50: 2,737mg/kg)
Ingrediente 40 Categoria 3
2
(DL50: 118mg/kg)
Ingrediente 34 Categoria 4
3
(DL50: 1,950mg/kg)
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ECONORMAS MERCOSUR
Neste caso para a toxicidade aguda por via cutânea, o princípio de diluição não
pode ser aplicado. A classificação do diluente (Categoria 3) é uma classificação
de toxicidade maior que o ingrediente original menos tóxico (ou seja: os
Ingredientes 1, 2, e 3 são todos da categoria 4);
Cutânea
Diluente Categoria 3
aguda e dados de
ensaio
Cutânea
Ingrediente 26 Categoria 4
1
(DL50: 1,500mg/kg)
Ingrediente 40 Categoria 4
2
(DL50: 1,250mg/kg)
Ingrediente 34 Categoria 4
3
(DL50: 1,100mg/kg)
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ECONORMAS MERCOSUR
100 Ci
= Σ
ETAm ATEi
Onde:
Ci = concentração do componente;
100 13 20 17 50
= + + +
ETAm 1500 1250 1100 950
100
= 0.0928
ETAm
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Neste caso, para a toxicidade aguda por inalação, é possível aplicar o princípio
de diluição. A classificação do diluente (ex., Categoria 5) é uma classificação
de toxicidade inferior ao ingrediente original menos tóxico (ex., o ingrediente 1
é Categoria 4).
Inalação Vapores
Diluente Categoria 5
(DL50: 19mg/l)
Inalação Vapores
Ingrediente 26 Categoria 4
1
(DL50: 11mg/l)
Ingrediente 40 Categoria 3
2
(DL50: 4mg/l)
Ingrediente 34 Categoria 2
3
(DL50: 1.5mg/l)
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Resultado da classificação
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ANEXO III –MATERIAL –RESULTADO 3
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ECONORMAS MERCOSUR
Conteúdo
1. Introdução ..................................................................................................................... 4
2.1. Rotulagem............................................................................................................ 20
2.2. Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos.............................. 33
2.3. Atualização das FISPQ e dos rótulos .................................................................. 39
Anexo I. Glossário........................................................................................................... 66
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1. Introdução
Durante qualquer etapa do ciclo de vida dos produtos químicos perigosos existe
a possibilidade de surgirem situações emergenciais, tais como incêndios,
explosões, vazamentos ou derramamentos. Estas situações emergenciais
podem ser prevenidas aplicando normas legais e técnicas relacionadas com o
manuseio adequado de tais produtos químicos, como por exemplo, o GHS.
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ECONORMAS MERCOSUR
O texto oficial completo do Sistema (“The Purple Book” (Livro Púrpura) GHS)
está disponível no link:
http://www.unece.org/trans/perigo/publi/GHS/GHS_welcome_e.html.
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ECONORMAS MERCOSUR
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ECONORMAS MERCOSUR
http://www.unece.org/é/trans/danger/publi/GHS/GHS_rev04/04files_s.html
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> 500
< 50 > 50 < 500 <
ANSI/EUA/A 129.1
Altamente Tóxico Tóxico 2000
Nocivo
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> 300
GHS ≤5 > 5 ≤ 50 > 50 ≤ 300 > 2000 ≤ 5000
≤ 2000
≤ 50 > 50 ≤ 500
Muito Tóxico Tóxico
WHMIS/Canadá WHMIS Classe D, Divisão WHMIS Classe
1, D, Divisão 1,
Subdivisão A Subdivisão B
Estas diferenças nas definições de perigos são refletidas nos rótulos e nas
FISPQ, e impactam tanto na proteção da saúde humana e do meio ambiente
como no comércio. Parte-se de uma situação inicial, onde cada país dispõe ou
carece de um sistema de classificação e de comunicação de perigos de
produtos químicos próprios (Figura 3). No âmbito da proteção, os usuários
podem observar várias advertências nos rótulos ou informação nas Fichas de
Informação de Segurança de Produtos Químicos para um mesmo produto
químico. No âmbito do comércio, a necessidade de cumprir múltiplos
regulamentos em matéria de classificação e rotulagem de perigos resulta
onerosa e requer de muito tempo. Algumas empresas multinacionais calcularam
que seus produtos estão sujeitos a mais de 100 regulamentos vários sobre
comunicação de perigos em todo o mundo. No caso das pequenas e médias
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ECONORMAS MERCOSUR
O GHS obtém seu máximo valor se aceito dentro dos principais sistemas
reguladores para a comunicação dos perigos dos produtos químicos. Se o GHS
for aplicado em escala mundial, será possível comunicar informação coerente
nos rótulos e nas FISPQ.
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ATIVIDADES
PREPARAÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
15
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ECONORMAS MERCOSUR
produtos químicos
Sistemas de
gestão de riscos
Comunicação de perigos
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ECONORMAS MERCOSUR
Em várias seções do “The Purple Book” (Livro Púrpura) do GHS são abordados
os elementos relativos aos rótulos e às Fichas de Informação de Segurança de
Produtos Químicos. Em particular, o capítulo 1.4 refere-se à comunicação de
perigos por meio da rotulagem, e o capítulo 1.5, à comunicação de perigos por
meio das Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos. Em vários
anexos, facilita-se a informação complementar sobre a comunicação de perigos.
Entidad de Gestión: Laboratorio Tecnológico del Uruguay
Avda. Italia 6201, Montevideo 11500, Uruguay
Tel: +598 2601 3724 ext. 1356, Fax: +598 2600 4763
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ECONORMAS MERCOSUR
2.1. Rotulagem
O rótulo de um produto químico se define no GHS como o conjunto de
elementos de informação escritos, impressos ou gráficos relativos ao próprio
produto químico perigoso, escolhidos em razão de sua pertinência para o setor
ou setores envolvidos, colado ou impresso no recipiente que contém o produto
perigoso ou fixado em sua embalagem/recipiente exterior.
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ECONORMAS MERCOSUR
Nas tabelas dos capítulos onde são abordadas cada uma das classes de perigo
do “The Purple Book” detalham-se os elementos dos rótulos (símbolo, palavra
de advertência, indicação de perigo) que foram atribuídos a cada uma das
categorias de perigo do GHS. Essas categorias refletem os critérios de
classificação harmonizados. No anexo 1 do “The Purple Book” figura um resumo
de como são designados tais elementos para cada categoria de perigo.
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ECONORMAS MERCOSUR
Oxidante • Inflamável
Explosivo
• Autorreativo
• Autorreativo
• Pirofórico
• Peróxido orgânico
• Experimenta aquecimento
espontâneo
• Peróxido orgânico
Gás à pressão
• Toxicidade aguda (grave) • Corrosivo para os metais
• Corrosivo cutâneo
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ECONORMAS MERCOSUR
c) Palavras de advertência
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ECONORMAS MERCOSUR
d) Indicações de perigo;
Estas indicações são frases atribuídas a uma classe e categoria de perigo que
descrevem a índole deste último para o produto perigoso em si, incluindo,
quando proceder, o grau de perigo. Nas tabelas dos elementos de rotulagem
dos diversos capítulos dedicados a cada classe de perigo são detalhadas as
indicações atribuídas a cada uma das categorias de perigo no GHS;
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ECONORMAS MERCOSUR
(capítulo 3.3)
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ECONORMAS MERCOSUR
Mutagenicidade em células
germinativas (capítulo 3.5),
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ECONORMAS MERCOSUR
1A, 1B e 2.
Carcinogenicidade (capítulo
3.6), 1A, 1B e 2.
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ECONORMAS MERCOSUR
1 geral
Grupo de Precaução
2 prevenção
3 resposta
Grupo de Precaução
4 armazenamento
5 eliminação
Em todo rótulo do GHS deveria aparecer uma identificação do produto, que deve
ser a mesma que a utilizada na FISPQ.
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ECONORMAS MERCOSUR
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Pictograma(s) de
perigo
Perigo Palavra de
advertência
Nome Identificação do
do produto
Produto
Nome da empresa:
Endereço: Informação do
Telefone de fornecedor
emergência:
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ECONORMAS MERCOSUR
Empresa responsável
METANOL
Endereço
Telefone CAS Nº67-56-1
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Empresa responsável
METANOL
Endereço
CAS Nº67-56-1
Telefone
UM 1230
200
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ECONORMAS MERCOSUR
Além disso, as FISPQ supõem uma fonte importante de informação para outros
públicos-alvo que o GHS tem interesse em atingir. Assim, alguns de seus
elementos poderão ser utilizados por quem transporta mercadorias perigosas,
pelos serviços de emergência (incluídos os centros que tratam os casos de
envenenamento), pelos profissionais dos produtos fitossanitários e, finalmente,
pelos consumidores.
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ECONORMAS MERCOSUR
O responsável por preparar uma FISPQ não deve esquecer que se trata de
indicar para o público-alvo os perigos apresentados por um produto químico e
como armazená-lo, manipulá-lo ou eliminá-lo em condições seguras. As FISPQ
contêm informação sobre os efeitos potenciais sobre a saúde decorrentes da
exposição a um produto químico e sobre como trabalhar com segurança.
Também oferece informação sobre os perigos derivados de suas propriedades
físico-químicas ou seus efeitos sobre o meio ambiente, e sobre o uso,
armazenamento, manipulação e medidas de intervenção em caso de
emergência.
As FISPQ deverão proporcionar uma descrição clara dos dados utilizados para
identificar os perigos. Na figura 13 e no “The Purple Book” (Livro Púrpura) do
GHS facilita-se a informação mínima exigida em cada seção das FISPQ. No
anexo III do presente documento há um exemplo de uma FISPQ elaborada de
acordo com o GHS. O “The Purple Book” do GHS em seu Anexo 4 contém
pautas de orientação sobre a elaboração das FISPQ em conformidade com o
GHS.
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ECONORMAS MERCOSUR
1. Identificação do produto
4. Primeiros socorros
7. Manipulação e armazenamento
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ECONORMAS MERCOSUR
3 Composição/informação Substâncias
a) Identidade química;
sobre os componentes b) Nome comum, sinônimos, etc.;
c) Número CAS e outros identificadores únicos;
d) Impurezas e aditivos estabilizadores que estejam
também classificados e que contribuam à classificação
da substância;
Misturas
A identidade química e a concentração ou faixas de
concentração de todos os componentes que forem
perigosos conforme os critérios do GHS e estiverem
presentes em níveis superiores aos seus valores de
corte/limites de concentração.
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ECONORMAS MERCOSUR
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ECONORMAS MERCOSUR
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ECONORMAS MERCOSUR
A atualização deveria ser feita com rapidez uma vez recebida a informação
necessária para a revisão. A autoridade competente pode fixar o lapso de tempo
em que a informação tem que ser revisada. Os fornecedores deveriam
incorporar a informação “nova e significativa” que receberem sobre os perigos
de um produto químico atualizando o rótulo e a ficha de informação de
segurança correspondente.
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ECONORMAS MERCOSUR
Enfoque Preventivo:
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ECONORMAS MERCOSUR
Entendendo perigo como uma fonte ou situação com potencial para provocar
danos ou termos de lesão ou doença, danos à propriedade, ao ambiente de
trabalho, ao meio ambiente ou uma combinação destes, e ameaça como a
probabilidade de que um fenômeno de origem natural ou humano,
potencialmente capaz de causar danos e gerar perdas, seja produzido em um
determinado tempo e lugar.
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ECONORMAS MERCOSUR
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Explosivos
Gases inflamáveis
Aerossóis
Gases oxidantes
Gases à pressão
Líquidos inflamáveis
Sólidos inflamáveis
Substâncias e metais que reagem espontaneamente (autorreativas)
Líquidos pirofóricos
Sólidos pirofóricos
Substâncias e misturas que experimentam aquecimento espontâneo
Substâncias e misturas que, em contato com a água, desprendem gases
inflamáveis
Líquidos oxidantes
Sólidos oxidantes
Peróxidos orgânicos
Substâncias e misturas corrosivas para os metais
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Pictograma
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Toxidade aguda
Corrosão/irritação cutâneas
Lesões oculares graves/irritação ocular
Sensibilização respiratória ou cutânea
Mutagenicidade em células germinativas
Carcinogenicidade
Toxidade para a reprodução
Toxidade sistêmica em órgão-alvo (exposição única)
Toxidade sistêmica em órgão-alvo (exposições repetidas)
Perigo por aspiração
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Pictograma
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ECONORMAS MERCOSUR
Figura 19. Perigo (no longo prazo) para o meio ambiente aquático
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ECONORMAS MERCOSUR
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ECONORMAS MERCOSUR
para prevenir ou controlar aqueles fatores que originam o perigo, bem como sua
preparação para minimizar as consequências uma vez expostos a uma ameaça.
1. A localização
2. A facilidade de acesso a e evacuação das instalações.
3. Recursos externos para controle de emergências.
4. As características das instalações.
5. As atividades que se desenvolvem.
6. Descrição da ocupação. Número de pessoas que trabalham, horários,
visitantes, etc.
7. Recursos físicos com os quais a empresa conta para a prevenção e
atendimento emergencial.
Esta matriz pode ser ampliada para conseguir um maior nível de detalhe.
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ECONORMAS MERCOSUR
Isolamento.
Sinalização.
Definição de pontos de encontro e vias de escape.
Determinação da quantidade e localização estratégica de equipamentos
de segurança e proteção individual.
Definição de procedimentos contra derramamentos, vazamentos e
incêndios.
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ECONORMAS MERCOSUR
1. Introdução.
3. Objetivo.
4. Área de abrangência.
5. Estrutura organizacional.
6. Funcionamento.
Avaliação.
Isolamento e evacuação.
Luta contra incêndios.
Controle de vazamentos.
Controle de derramamentos.
Reparações de emergência.
Ações para evitar o reavivamento de incêndios (depois da emergência).
8. Anexos:
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Capacitação teórica.
Capacitação individual.
Exercícios em campo.
Operações simuladas de coordenação.
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a) Reconhecimento
b) Avaliação
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c) Controle
d) Informação
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e) Segurança
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a) Derramamentos
Para o pessoal que não forma parte dos serviços de emergência na seção 6 da
FISPQ, estão os conselhos sobre as medidas que devem ser tomadas no caso
de que sejam produzidos derramamentos e vazamentos acidentais da
substância ou da mistura, tais como:
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ECONORMAS MERCOSUR
b) instalação de um revestimento.
a) técnicas de neutralização;
b) técnicas de descontaminação;
d) técnicas de limpeza;
b) Incêndios
A seção 5 das FISPQ conforme o GHS faz referência às medidas que precisam
ser tomadas para lutar contra um incêndio causado pelo produto químico, ou
que é produzido em seu ambiente.
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ECONORMAS MERCOSUR
Nesta seção das FISPQ, também são indicadas todas as medidas de proteção
que devem ser tomadas no combate a um incêndio, por exemplo, “pulverizar
com água os recipientes para mantê-los frios”.
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ECONORMAS MERCOSUR
c) Primeiros socorros
Na seção 4 das FISPQ dos produtos químicos de acordo ao GHS, são descritos
os primeiros socorros que uma pessoa não formada pode oferecer sem utilizar
equipamento aperfeiçoado e sem dispor de uma ampla seleção de
medicamentos. Se houver necessidade de atendimento médico, estará indicado
nas instruções e explicado em que medida é urgente.
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ECONORMAS MERCOSUR
De qualquer forma, para haver uma disposição segura destes elementos pode
se fazer necessária uma assessoria especializada.
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e) Pesquisa de acidentes
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inclusão ao SIAM;
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ECONORMAS MERCOSUR
Anexo I. Glossário
Entender-se-á por:
Aerossóis, recipientes não reutilizáveis fabricados em metal, vidro ou plástico e que contêm um
gás comprimido, liquefeito ou dissolvido à pressão, com ou sem líquido, pasta ou pó, e dotados
de um dispositivo de descarga que permite expulsar o conteúdo em forma de partículas sólidas
ou líquidas em suspensão em um gás, em forma de espuma, pasta ou pó, ou em estado líquido
ou gasoso. Os aerossóis incluem os geradores de aerossóis.
Agente Sensibilizador da pele, uma substância que provoca uma resposta alérgica por contato
com a pele. A definição de “agente sensibilizador da pele” equivale à de “agente sensibilizador
por contato”.
Agente sensibilizador por contato, uma substância que provoca uma resposta alérgica por
contato com a pele. A definição de “sensibilizador por contato” equivale à de “sensibilizador da
pele”.
Agente Sensibilizador respiratório, uma substância cuja inalação provoca hipersensibilidade
das vias respiratórias.
Aspiração, a entrada de um produto químico líquido ou sólido na traqueia ou nas vias
respiratórias inferiores diretamente por via oral ou nasal, ou indiretamente por regurgitação.
Autoridade competente, uma autoridade ou um órgão nacional designado ou reconhecido
como tal em relação com o Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de
Produtos Químicos (GHS).
Carcinógeno ou cancerígeno, uma substância ou mistura de substâncias químicas que induz
câncer ou aumenta sua incidência.
Categoria de perigo, a classificação de critérios em cada classe de perigos; por exemplo,
existem cinco categorias de perigo na toxicidade aguda por via oral e quatro categorias nos
líquidos inflamáveis. Essas categorias permitem comparar a gravidade dos perigos dentro de
uma mesma classe e não deverão ser utilizados para comparar as categorias de perigos entre si
de um modo mais geral.
Classe de perigo, a natureza do perigo físico, do perigo para a saúde ou do perigo para o meio
ambiente, por exemplo, sólido inflamável, cancerígeno, toxicidade aguda por via oral.
Conselhos de precaução, uma frase (ou um pictograma ou ambas as coisas juntas) que
descreve as medidas recomendadas que convém adotar para reduzir ao mínimo ou prevenir os
efeitos nocivos da exposição a um produto perigoso, por causa da conservação ou
armazenamento incorreto desse produto.
Corrosão cutânea ou da pele: ver lesão cutânea;
Elemento complementar que figura no rótulo, todo tipo de informação complementar não
harmonizada que figure em uma embalagem/recipiente de um produto perigoso, que não esteja
requerido nem especificado no GHS. Pode ser informação exigida por outras autoridades
competentes ou informação complementar facilitada pelo fabricante ou pelo distribuidor.
Elemento do rótulo, um tipo de informação harmonizada destinado a ser utilizado em um rótulo,
por exemplo, um pictograma ou uma palavra de advertência.
Rótulo, um conjunto de elementos de informação escritos, impressos ou gráficos relativos a um
produto perigoso, escolhidos em razão de sua pertinência para o setor ou para os respectivos
setores, aderidos ou impressos no recipiente que contém o produto perigoso ou em sua
embalagem/recipiente exterior, ou que sejam fixados neles.
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ECONORMAS MERCOSUR
Gás, uma substância ou uma mistura que: i) a 50 ºC, possui uma pressão de vapor (absoluta)
superior a 300 kPa (3 bar); ou ii) é completamente gasosa a 20ºC e a uma pressão de referência
de 101,3 kPa;
Gás oxidante, um gás que, geralmente liberando oxigênio, pode provocar ou facilitar a
combustão de outras substâncias em maior medida que o ar.
Gás comprimido, um gás que, quando embalado à pressão, é totalmente gasoso a -50 ºC;
neste grupo são incluídos todos os gases com uma temperatura crítica inferior ou igual a -50 ºC.
Gás dissolvido, um gás que, quando embalado à pressão, está dissolvido em um dissolvente
em fase líquida.
Gás inflamável, um gás inflamável com o ar a 20 ºC e a uma pressão de referência de 101,3
kPa.
Identidade química, o nome com o que um produto químico é designado de forma exclusiva.
Pode ser o nome que figure nos sistemas de nomenclatura da União Internacional de Química
Pura e Aplicada (IUPAC) ou o Chemical Abstracts Service (CAS), ou um nome técnico.
Identificador do produto, o nome ou o número que figura no rótulo ou na FISPQ de um produto
perigoso e que permite identificar uma substância ou uma mistura em seu ambiente de utilização
(por exemplo, no transporte, no consumo ou no local de trabalho).
Irritação cutânea, a formação de uma lesão reversível da pele como consequência da aplicação
de uma substância de ensaio durante um período de até 4 horas.
Irritação da pele: ver irritação cutânea.
Irritação ocular, a aparição de lesões oculares como consequência da aplicação de uma
substância de ensaio na superfície anterior do olho, e que são totalmente reversíveis nos 21 dias
seguintes à aplicação.
Lesão ocular grave, uma lesão dos tecidos oculares ou uma degradação severa da vista, como
consequência da aplicação de uma substância de ensaio na superfície anterior do olho, e que
não é totalmente reversível nos 21 dias seguintes à aplicação.
Liga, material metálico, homogêneo a simples vista, constituído de ao menos dois elementos
combinados de tal forma que não possam separar-se facilmente por meios mecânicos. As ligas
são consideradas misturas alinhadas à classificação no GHS.
Líquido, uma substância ou mistura que a 50ºC possui uma pressão de vapor de, como
máximo, 300 kPa (3 bar), que não é completamente gasosa a 20 ºC e a uma pressão de
referência de 101,3 kPa e cujo ponto de fusão ou ponto de fusão inicial é igual ou inferior a 20 ºC
e a uma pressão de referência de 101,3 kPa. As matérias viscosas cujo ponto de fusão não pode
ser determinado de forma precisa, deverão se submeter à prova ASTM D4359-90 ou ao ensaio
de determinação da fluidez (ou Prova do Penetrômetro) prescrito na seção 2.3.4 do Anexo A do
Acordo Europeu sobre Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Rodovia (ADR).
Líquido oxidante, um líquido que, sem ser necessariamente combustível em si, pode, em geral
ao desprender oxigênio, provocar ou favorecer a combustão de outras substâncias.
Líquido inflamável, um líquido com um ponto de inflamação não superior a 93ºC.
Líquido pirofórico, um líquido que, mesmo que em pequenas quantidades, inflama-se após
cinco minutos de contato com o ar.
Mistura, mistura ou dissolução composta por duas ou mais substâncias que não reagem entre
si.
Mutágeno, um agente que aumenta a frequência de mutação nos tecidos celulares, nos
organismos ou em ambos.
Nome técnico, o nome, diferente do nome IUPAC ou CAS, geralmente usado no comércio, nos
regulamentos ou nos códigos para identificar uma substância, matéria ou mistura e que está
reconhecido pela comunidade científica. Os nomes de misturas complexas (frações do petróleo
ou produtos naturais), dos pesticidas (sistemas ISO ou ANSI), dos colorantes (Colour Index) e
dos minerais são exemplos de nomes técnicos.
Objeto explosivo, um objeto que contenha uma ou várias substâncias ou misturas explosivas.
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ECONORMAS MERCOSUR
Palavra de advertência, um vocábulo que indique a gravidade ou o grau relativo do perigo que
figura no rótulo para assinalar ao leitor a existência de um perigo potencial. O GHS utiliza
palavras de advertência como “Perigo” e “Cuidado”.
Peróxido orgânico, uma substância ou uma mistura orgânica líquida ou sólida que contiver a
estrutura bivalente -0-0-, e que possa ser considerada um derivado do peróxido de hidrogênio no
que um ou ambos os átomos de hidrogênio forem substituídos por radicais orgânicos. O termo
também compreende os preparados de peróxidos orgânicos (misturas).
Pictograma, uma composição gráfica que contiver um símbolo, assim como outros elementos
gráficos, tais como uma borda, um motivo ou uma cor de fundo, e que serve para comunicar
informações específicas.
Ponto de inflamação, temperatura mínima (corrigida à pressão numa referência de 101,3 kPa)
na que os vapores de um líquido inflamam quando expostos a uma fonte de ignição em
condições determinadas de ensaio.
Recomendações para o Transporte de Mercadorias Perigosas, Regulamentação Modelo, a
última edição atualizada da publicação das Nações Unidas com este título e toda emenda nela
publicada.
Símbolo, um elemento gráfico que serve para proporcionar informação de maneira concisa.
Sólido oxidante, uma substância ou uma mistura sólida que, sem ser necessariamente
combustível em si, pode, em geral desprender oxigênio, provocar ou favorecer a combustão de
outras substâncias ou misturas.
Sólido inflamável, um sólido que se inflama com facilidade ou pode provocar ou ativar um
incêndio por fricção.
Sólido pirofórico, uma substância sólida que, mesmo em pequena quantidade, se inflama após
cinco minutos ao entrar em contato com o ar.
Substância corrosiva para os metais, uma substância ou uma mistura que por ação química
pode atacar ou destruir os metais.
Substância explosiva, uma substância sólida ou líquida (ou mistura de substâncias) que, por
reação química, pode desprender gases a uma temperatura, pressão e velocidade tais que
possam ocasionar danos ao seu ambiente. Nesta definição ficam compreendidas as substâncias
pirotécnicas ainda que não emitam gases.
Substância sólida, uma substância ou mistura que não corresponda às definições de líquido ou
de gás.
Substância, um elemento químico e seus compostos em estado natural ou obtidos mediante
qualquer processo de produção, incluídos os aditivos necessários para conservar a estabilidade
do produto e as impurezas decorrentes do processo utilizado, e excluídos os dissolventes que
possam ser separados sem afetar a estabilidade da substância nem modificar sua composição.
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ECONORMAS MERCOSUR
1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
Identificação do produto
Nome do produto: Cola 2X
Telefone de Emergência
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ECONORMAS MERCOSUR
Elementos do rótulo
Palavra de advertência: Perigo
Pictogramas de perigo:
Indicações de perigo:
Conselhos de prudência:
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Impurezas
Não há impurezas relevantes para a classificação e rotulagem.
4. PRIMEIROS SOCORROS
Lavar a pele com água. Obter atendimento médico se a dor ou vermelhidão persistirem.
Mantendo as pálpebras abertas, enxaguar os olhos com abundante água durante pelo menos 15
minutos. Pedir assistência médica.
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Ingestão
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Mantenha-se ventilado, a salvo e fora de áreas baixas onde o vapor pode se acumular e
incendiar.
Para derramamentos grandes, fazer um dique ou uma represa para uma posterior eliminação.
Não comer, beber nem fumar enquanto for feita a limpeza. Usar equipamentos autônomos de
respiração, máscaras com filtro (tipo A classe 3) ou máscaras filtrantes (por exemplo, EN 405).
Levar roupa de proteção, óculos de segurança e luvas impermeáveis (por exemplo, luvas de
neopreno). Garantir uma ventilação adequada. Evitar todas as fontes de ignição, superfícies
quentes e chamas abertas (ver também a seção 7).
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7. MANIPULAÇÃO E ARMAZENAMENTO
Evitar o contato com os olhos. Evitar o contato repetido e prolongado com a pele e a inalação de
fumaças/vapores.
Usar em áreas bem ventiladas longe de qualquer fonte de ignição. Apagar todos os dispositivos
elétricos, como aquecedores parabólicos, fogões, placas acumuladoras, etc., com suficiente
antecipação para terem esfriado antes de começar o trabalho. Não fumar, não soldar. Não jogar
os resíduos no ralo dos banheiros. Tomar medidas para evitar o acúmulo de cargas
eletrostáticas.
Os recipientes de armazenamento devem estar conectados a terra e entre si. Armazenar longe
de fontes de ignição e em lugares frescos e com um sistema de aspersão automática. Garantir
uma ventilação adequada. Armazenar a temperaturas entre +5 e +50°C. Armazenar apenas no
recipiente original.
Limites de exposição
ppm mg/m3
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Proteção respiratória
Em caso de provável contato prolongado ou repetido com a pele, é necessário usar luvas de
neopreno. As boas práticas de higiene pessoal devem ser sempre mantidas.
Devem ser usados óculos de segurança com proteção lateral ou óculos de proteção química.
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ECONORMAS MERCOSUR
Reatividade
Estável em condições normais.
Estabilidade química
Não existe decomposição se usado de acordo com as especificações.
Materiais incompatíveis
Halógenos, ácidos fortes, álcalis e oxidantes.
Toxicidade aguda:
Toxicidade oral: Não classificado.
Irritação / corrosão
Irritação ocular (coelhos): Irritante ocular Categoria 2A (Baseado em ensaios realizados nos
componentes da mistura).
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Mutagenicidade
Não há evidencia significativa de que a Cola 2X apresente um risco genotóxico de acordo com
os critérios aplicados normalmente para a sua classificação e rotulagem.
Carcinogenicidade
A Cola 2X não é considerada como cancerígena.
Em geral, não há provas convincentes para justificar uma classificação da Cola 2X como
carcinogênica no contexto do GHS.
Persistência e degradabilidade
Todos os componentes orgânicos contidos no produto não estão classificados como "facilmente
biodegradáveis" (OECD-301 A-F). Entretanto, espera-se que este produto seja inerentemente
biodegradável.
Potencial de bioacumulação
Não existem provas de que se produza bioacumulação.
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ECONORMAS MERCOSUR
Mobilidade no solo
Os derramamentos acidentais podem penetrar no solo e nas águas subterrâneas. Entretanto,
não existem provas de que isto possa causar efeitos ecológicos adversos.
O uso destes métodos está condicionado a que o usuário cumpra com as leis e os regulamentos
aplicáveis, e à informação relativa às características do produto no momento de sua eliminação.
Grupo de embalagem/recipiente: II
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ECONORMAS MERCOSUR
Abreviaturas
CL50: concentração letal média
Revisão
Na última atualização desta ficha de informação de segurança foram introduzidas modificações
em todos os capítulos com respeito à ficha anterior, de acordo à nova informação disponível.
Aviso de isenção
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1. Proteger o cenário
Cartazes.
Rótulos dos recipientes (pictogramas, indicações de perigo e conselhos de
prudência).
Documentos de embarque.
Gráficos de identificação em vagões e reboques rodoviários.
Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ).
Estar ciente das pessoas que se encontram no local.
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3. Avaliar a situação
5. Combate a incêndio
6. Resposta
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7. Eliminação do produto
Uma vez que o produto químico perigoso foi controlado, para evitar que o
material se propague até outras áreas, deve ser tratado sempre que isto for
possível. Os ácidos e álcalis podem ser tratados com agentes neutralizantes
apropriados. Devido às diferentes propriedades dos vários grupos de produtos
químicos, devem estabelecer em cada caso uma estratégia de tratamento com
produtos químicos adequados. Por exemplo, o ácido clorídrico altamente
concentrado gera fumaça quando derramado, portanto antes da neutralização
do derramamento, deve ser diluído com um pulverizador de água. Uma vez que
o material tenha sido tratado, a região deve ser lavada com grande quantidade
de água.
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ECONORMAS MERCOSUR
Revisão:
Realizada por:
Data:
LOCALIZAÇÃO:
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ECONORMAS MERCOSUR
aprimoramento
Contínuo
Situados em armazenamento:
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ECONORMAS MERCOSUR
O operário joga água com a mangueira sobre o resto de ácido ou soda que
permanece no solo de maneira que seu destino seja o bueiro mais próximo e
que tenha como destino a balsa de homogeneização.
O operário que supervisa a descarga avisa a portaria para que cative o plano
de emergência. Posteriormente, avisa ao Chefe do Departamento.
A ESI fecha as válvulas de descarga da cisterna, para que não verta mais
produto.
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ANEXO IV –MATERIAL –RESULTADO 4
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Conteúdo
1. Introdução ..................................................................................................................... 4
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ECONORMAS MERCOSUR
1. Introdução
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ECONORMAS MERCOSUR
publicado em 2003. Desde então, este documento tem sido atualizado, revisado
e melhorado a cada dois anos, na medida em que surgem as necessidades e a
experiência é adquirida em sua aplicação. A versão atual do “The Purple Book”
(Livro Púrpura) é a Revisão 4 do ano 2011, podendo ser consultada no seguinte
link:
http://www.unece.org/é/trans/danger/publi/GHS/GHS_rev04/04files_s.html
http://www.econormas-mercosur.net Página 5 de 73
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http://www.econormas-mercosur.net Página 6 de 73
ECONORMAS MERCOSUR
O formato básico para a FISPQ está descrito no “The Purple Book” (Livro
Púrpura) do GHS, sendo explicado detalhadamente neste manual, um pouco
mais adiante.
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ECONORMAS MERCOSUR
O empregador deverá verificar, com base nas informações contidas nas FISPQ,
se há alguma disposição legal, norma ou prática nacional aplicável ao produto
químico fornecido, e cuidar para que seja cumprida. O empregador deverá
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ECONORMAS MERCOSUR
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ECONORMAS MERCOSUR
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ECONORMAS MERCOSUR
Com o sistema GHS, aparecerá certa informação no rótulo. Por exemplo, pode
ser solicitada a identidade química. Indicações de perigo normalizadas, palavras
de advertência e símbolos que aparecem no rótulo de acordo com a
classificação desse produto químico. Também podem ser necessários conselhos
de prudência, se assim considerar a autoridade reguladora.
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ECONORMAS MERCOSUR
O autor das FISPQ deve levar em consideração que uma FISPQ deverá
informar o seu público sobre os perigos de um produto químico e proporcionar
informações sobre o armazenamento, manipulação e eliminação do referido
produto. Uma FISPQ contém informações sobre os efeitos potenciais para a
saúde da exposição, bem como sobre a maneira segura de trabalhar com um
produto químico. Também contém informações sobre os perigos derivados das
propriedades físico-químicas ou sobre os efeitos para o meio ambiente, bem
como sobre seu uso, armazenamento, manipulação e medidas emergenciais em
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ECONORMAS MERCOSUR
As FISPQ devem ser preparadas por uma pessoa competente, que considere as
necessidades específicas do público usuário, na medida do possível. As
pessoas físicas ou jurídicas que comercializam produtos químicos garantirão
que as pessoas competentes façam cursos de atualização e de capacitação na
preparação das FISPQ. Quem comercializar produtos químicos perigosos terá a
certeza de que essas pessoas competentes fazem cursos de reciclagem e
formação sobre a preparação de FISPQ.
O “The Purple Book” do GHS não contém uma definição específica de “pessoa
competente”. Entretanto, uma definição útil do termo, nesse contexto, pode se
referir àquela pessoa (ou conjunto de pessoas) — ou coordenador de um grupo
de pessoas— que tenha (ou tenham), graças a sua formação e experiência
(incluída a formação contínua), conhecimentos suficientes para elaborar as
seções correspondentes de uma FISPQ ou da FISPQ completa.
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ECONORMAS MERCOSUR
ambiente. Por não ser habitual que as FISPQ sejam elaboradas por uma única
pessoa, mas sim por várias, deve-se considerar a possibilidade de haver
deficiências ou duplicações não desejadas. Portanto, convém submeter as
fichas de informação de segurança a um exame de coerência e plausibilidade
antes de enviá-las a seus destinatários. Pode ser aconselhável que a revisão
final seja realizada por uma única pessoa competente e não por várias pessoas,
com o fim de obter uma visão de conjunto do documento.
Deverá ser indicada, de maneira bem visível, a data de emissão da FISPQ. Essa
data é aquela onde a versão da FISPQ se torna pública. Isto ocorre em geral
pouco depois de finalizada a redação e o processo de publicação. No caso das
FISPQ revisadas, dever-se-á indicar claramente a data de emissão assim como
o número da versão e o da revisão, a data da nova versão ou alguma outra
indicação de qual versão substituirá a anterior.
1. Identificação do produto
4. Primeiros socorros
7. Manipulação e armazenamento
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ECONORMAS MERCOSUR
Uma FISPQ não tem uma extensão fixada de antemão. Esta extensão deveria
ser proporcional ao perigo do produto e à informação disponível.
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ECONORMAS MERCOSUR
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ECONORMAS MERCOSUR
Os tipos de perigos são delimitados no GHS com maior precisão nas respectivas
categorias de perigos, indicando o grau ou a gravidade do perigo. O GHS está
projetado para ser coerente e transparente. Estabelece uma distinção clara entre
classes e categorias com a finalidade de que o fabricante possa “classificar ele
mesmo” os produtos químicos.
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ECONORMAS MERCOSUR
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ECONORMAS MERCOSUR
2.3 Outros perigos que não conduzem a uma classificação: de ser necessário,
nesta subsecção é possível informar sobre outros perigos que não levam a uma
classificação, porém podem contribuir à periculosidade global do produto, como
por exemplo, "perigo de explosão de pó" ou outros perigos que não estão
cobertos pelo GHS.
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ECONORMAS MERCOSUR
Quando for usada uma faixa de proporções, os efeitos perigosos para a saúde e
o meio ambiente indicados deverão ser os que correspondam à concentração
mais elevada de cada componente, sempre e quando não forem conhecidos os
efeitos da mistura em seu conjunto.
Nesta seção são descritos os primeiros socorros que uma pessoa não formada,
sem o uso de equipamentos sofisticados e sem uma ampla seleção de
medicamentos pode prestar. Se for preciso assistência médica, as instruções
devem indicar isto, incluindo sua urgência. Pode ser útil para proporcionar
informações sobre os efeitos imediatos, por via de exposição, e indicar o
tratamento imediato, assim como os possíveis efeitos tardios e a vigilância
médica específica necessária.
Dever-se-á descrever:
(a) ser necessária a atenção médica imediata e cabe esperar efeitos tardios
após a exposição;
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ECONORMAS MERCOSUR
Nesta seção são recomendadas as medidas que devem ser tomadas em caso
de derramamentos, vazamentos ou perdas, com o fim de prevenir ou reduzir ao
máximo os efeitos adversos sobre as pessoas, os bens e o meio ambiente.
Serão consideradas separadamente as medidas de intervenção em função do
volume do derramamento (grande ou pequeno) quando este influenciar de
maneira apreciável na magnitude do perigo apresentado. Os procedimentos de
isolamento e de recuperação podem recomendar práticas diferentes.
Para o pessoal que não faz parte dos serviços de emergência será necessário
dar conselhos sobre as medidas que devem ser tomadas no caso de que
http://www.econormas-mercosur.net Página 21 de 73
ECONORMAS MERCOSUR
Dar conselhos sobre o material adequado para a roupa de proteção pessoal (por
exemplo: material adequado: butileno; não adequado: PVC).
b) instalação de um revestimento.
a) técnicas de neutralização;
b) técnicas de descontaminação
d) técnicas de limpeza;
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7.1 Precauções que devem ser tomadas para garantir uma manipulação segura
a) Como evitar:
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i) atmosferas explosivas;
v) condições de evaporação; e
i) as condições climáticas;
iii) a temperatura;
v) a umidade;
vi) as vibrações;
i) estabilizadores; e
ii) antioxidantes;
iii) limitação das quantidades que podem ser armazenadas (quando for o
caso);
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Podem ser incluídos nesta seção outros parâmetros físicos ou químicos, além
dos enumerados mais adiante.
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10.1. Reatividade
Listagem de todas as condições que devem ser evitadas (por exemplo, descarga
estática, choque, vibrações ou condições ambientais) que podem gerar
condições perigosas.
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a) Toxicidade aguda;
b) Corrosão/irritação cutâneas;
f) Carcinogenicidade;
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j) Risco de aspiração.
Indicações gerais tais como “Tóxico” sem dados de apoio ou “Seguro se usado
corretamente” não são aceitáveis, já que podem induzir a erro e não descrevem
os efeitos sobre a saúde. Frases como “não aplicável”, “não pertinente”, ou
serem deixados espaços em branco na seção de efeitos sobre a saúde podem
induzir a confusão e equívocos e não deverão ser usados. Quando não se
dispuser de informações sobre esses efeitos, isso deve ser dito com total
clareza. Os efeitos sobre a saúde deverão ser descritos com precisão e feitas as
distinções pertinentes. Por exemplo, há que distinguir a dermatite de contato
alérgico da dermatite de contato irritante.
Nesta seção será preciso realizar uma descrição dos efeitos tardios, imediatos
ou crônicos produzidos por uma exposição no curto e longo prazo.
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12.1. Toxicidade
A informação sobre toxicidade pode ser facilitada com os dados dos ensaios
feitos com organismos aquáticos e/ou terrestres. Deverão ser incluídos os dados
disponíveis pertinentes sobre a toxicidade aquática tanto aguda como crônica
para peixes, crustáceos, algas e outras plantas aquáticas. Além disso, os dados
de toxicidade sobre outros organismos (incluídos microrganismos e
macrorganismos terrestres), tais como pássaros, abelhas e plantas, deverão
aparecer nas fichas quando estiverem disponíveis. Se a substância ou mistura
tiver efeitos inibitórios sobre a atividade dos microrganismos, deverá ser
mencionado o possível impacto sobre as plantas no tratamento de resíduos.
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NOTA: Em que pese as referências não serem necessárias nas FISPQ, podem
ser incluídas, se assim desejarem, nesta seção.
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Esta figura apresenta o processo de forma linear com o fim de ressaltar, por
exemplo, que não é muito provável que seja possível identificar os perigos na
seção 2 da FISPQ de forma definitiva sem considerar a informação introduzida
em outras seções. Na realidade, o processo pode ser de tipo iterativo e
considerar alguns aspectos em uma ordem diferente à indicada ou inclusive em
paralelo.
Figura 1.
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Se a pessoa que prepara a FISPQ observar que faltam alguns dados, pode
recorrer às bases de dados públicas que contiverem informações pertinentes
(podendo ser consultadas para a busca daqueles dados que, de outro modo,
não poderia conseguir ou para comprovar dados que lhe foram facilitados nas
etapas anteriores da cadeia de fornecimento e que parecem incoerentes ou
pouco plausíveis), por exemplo:
(http://apps.echa.europa.eu/registered/registered-sub.aspx)
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4. GESTIS (http://www.dguv.de/bgia/em/gestis/stoffdb/index.jsp)
(http://www.ilo.org/safework/info/databases/lang--em/WCMS_113134/index.htm)
6. eChemPortal
(http://www.echemportal.org/echemportal/index?pageID=0&request_locale=em)
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7. IPCS INCHEM
(http://www.inchem.org/)
8. TOXNET
(http://toxnet.nlm.nih.gov/index.html)
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A atualização das FISPQ, sempre que for recebida uma informação que exija
revisão. A autoridade competente poderá optar por especificar o prazo dentro do
qual tal informação deverá ser revisada. Isto se aplica apenas aos rótulos e às
FISPQ dos produtos que não estiverem sujeitos a um mecanismo de aprovação,
como os pesticidas.
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1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
Identificação do produto
Nome do produto: Cola 2X
Telefone de Emergência
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Elementos do rótulo
Palavra de advertência: Perigo
Pictogramas de perigo:
Indicações de perigo:
Conselhos de prudência:
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Impurezas
Não há impurezas relevantes para a classificação e rotulagem.
4. PRIMEIROS SOCORROS
Transportar a vítima até um lugar ao ar livre. Em caso de irritação respiratória, enjoos, náuseas
ou inconsciência, pedir assistência médica imediata. Em caso de que a vítima deixe de respirar,
realizar a respiração artificial.
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Lavar a pele com água. Obtenha assistência médica se a dor ou vermelhidão persistirem.
Manter as pálpebras abertas, enxaguar os olhos com abundante água durante ao menos 15
minutos. Pedir assistência médica.
Ingestão
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Manter-se a salvo e distante de zonas baixas onde o vapor pode se acumular e se incendiar.
Para derramamentos grandes, conter com dique ou com represa para sua posterior eliminação.
Não comer, beber, nem fumar enquanto é feita a limpeza. Usar equipamentos de respiração
autônomos, uma máscara com filtro (tipo A classe 3) ou uma máscara filtrante (por exemplo, EM
405). Usar roupa de proteção, óculos de segurança e luvas impermeáveis (por exemplo, luvas de
neopreno). Garantir uma ventilação adequada. Evitar todas as fontes de ignição, superfícies
quentes e chamas abertas (ver também a seção 7).
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7. MANIPULAÇÃO E ARMAZENAMENTO
Evitar o contato com os olhos. Evitar o contato repetido e prolongado com a pele e a respiração
de fumaças/vapores.
Usar em zonas bem ventiladas longe de qualquer fonte de ignição. Apagar todos os dispositivos
elétricos, como aquecedores parabólicos, fogões, placas acumuladoras, etc., com suficiente
antecipação para que tenha esfriado antes de começar o trabalho. Não fumar, não soldar. Não
depositar os resíduos no esgoto sanitário. Tomar medidas para evitar a acumulação de cargas
eletrostáticas.
Os recipientes de armazenamento devem estar presos à terra e entre si. Armazenar longe de
fontes de ignição e em lugares frescos providos de um sistema de aspersão automática. Garantir
uma ventilação adequada. Armazenar a temperaturas entre +5 e +50°C. Armazenar só no
recipiente original.
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Limites de exposição
ppm mg/m3
Proteção respiratória
Em caso de provável contato prolongado ou repetido com a pele, devem usar luvas de neopreno.
Devem sempre usar das boas práticas de higiene pessoal.
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Reatividade
Estável em condições normais.
Estabilidade química
Sem decomposição, é utilizada de acordo com as especificações.
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Materiais incompatíveis
Halogênios, ácidos fortes, álcalis e oxidantes.
Toxicidade aguda:
Toxicidade oral: Não classificado.
Irritação / corrosão
Irritação ocular (coelhos): Irritante ocular Categoria 2A (Baseado em ensaios realizados nos
componentes da mistura).
Mutagenicidade
Não há evidencia significativa de que a Cola 2X apresente um risco genotóxico de acordo com
os critérios aplicados normalmente para efeitos de classificação e rotulagem.
Carcinogenicidade
Cola 2X não é considerada como cancerígena.
Em geral, não há provas convincentes para justificar uma classificação de Cola 2X como
carcinogênico no contexto do GHS.
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Persistência e degradabilidade
Todos os componentes orgânicos contidos no produto não estão classificados como "facilmente
biodegradáveis" (OECD-301 A-F). Entretanto, espera-se que este produto seja inerentemente
biodegradável.
Potencial de bioacumulação
Não existem provas de que ocorra bioacumulação.
Mobilidade no solo
Os derramamentos acidentais podem penetrar no solo e nas águas subterrâneas. Entretanto,
não existem provas de que isto possa causar efeitos ecológicos adversos.
O produto pode ser queimado em um queimador fechado, controlado por valor do combustível,
ou eliminado por incineração supervisionada. A queima poderá ser delimitada conforme a
regulamentação local. O produto pode ser processado em uma instalação pública adequada de
eliminação apropriada de resíduos.
O uso destes métodos está condicionado a que o usuário cumpra com as leis e os regulamentos
aplicáveis, e à informação relativa às características do produto no momento de sua eliminação.
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Grupo de embalagem/recipiente: II
Abreviaturas
CL50: concentração letal média
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Revisão
Na última atualização desta ficha de informação de segurança foram introduzidas modificações
em todos os capítulos com respeito à ficha anterior, de acordo com a nova informação
disponível.
Aviso de isenção
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Perigos físicos
Os critérios relativos aos perigos físicos do GHS estão baseados em grande
medida nos critérios existentes utilizados nas Recomendações das Nações
Unidas relativas ao transporte de mercadorias perigosas. Portanto, muitos dos
critérios já estão sendo utilizados em todo o mundo. Entretanto, era necessário
incluir e mudar algumas coisas, já que o GHS é destinado a todo o público-alvo.
Os perigos físicos e seus critérios de classificação estão descritos na Parte 2 do
“The Purple Book” (Livro Púrpura) do GHS.
Explosivos
Gases inflamáveis
Aerossóis
Gases oxidantes
Gases sob pressão
Líquidos inflamáveis
Sólidos inflamáveis
Substâncias e metais que reagem espontaneamente (autorreativos)
Líquidos pirofóricos
Sólidos pirofóricos
Substâncias e misturas que experimentam aquecimento espontâneo
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Líquidos oxidantes
Pictograma
Palavra de
Perigo Perigo Cuidado
advertência
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Pode provocar
Pode agravar Pode agravar
Indicação de um incêndio ou
um incêndio; um incêndio;
perigo uma explosão;
oxidante. oxidante.
muito oxidante.
Toxicidade aguda
Corrosão/irritação cutânea
Lesões oculares graves/irritação ocular
Sensibilização respiratória ou cutânea
Mutagenicidade em células germinativas
Carcinogenicidade
Toxicidade para a reprodução
Toxicidade sistêmica em órgão-alvo (exposição única)
Toxicidade sistêmica em órgão-alvo (exposições repetidas)
Perigo por aspiração
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Pictograma
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2. Quando esses dados não estiverem disponíveis, haverá que aplicar princípios
de extrapolação que se explicam em cada capítulo específico do GHS de acordo
com o tipo de perigo, para ver se permitem classificar a mistura;
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Mistura a classificar
Sim
Não
Não Não
Não Sim
A maioria dos perigos físicos das misturas deve ser determinada através de
ensaios de laboratório. Em alguns casos, como a classe de perigo "Líquidos
inflamáveis", a classificação das misturas também pode ser obtida através de
um cálculo, ver o Capitulo 2.6, 2.6.4.2.3 da 4ª versão revisada do GHS.
http://www.unece.org/trans/danger/publi/manual/manual_e.html
Quando não houver dados de ensaios de laboratório sobre uma mistura a ser
classificada, haverá que considerar as informações disponíveis de cada um dos
ingredientes da mistura ou aplicar os princípios de extrapolação explicados em
cada capítulo específico do GHS de acordo com o tipo de perigo, para ver se
permitem classificar a mistura.
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Quando uma mistura não foi ensaiada, porém há dados suficientes sobre ambos
os ingredientes e as misturas similares ensaiadas, estes dados podem ser
utilizados de acordo com os seguintes princípios de extrapolação:
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Classificação de misturas
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Se desejar classificar de acordo ao GHS uma mistura que será diluída em 50%
utilizando um diluente, estão disponíveis os resultados de ensaios de laboratório
da mistura antes de ser diluída. Para a classificação da mistura diluída será
utilizado o princípio de extrapolação de (diluição) e os métodos de cálculo de
acordo à classe de perigo, a partir da seguinte informação:
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Informação do Diluente:
A mistura ensaiada se dilui em 50% com um ingrediente que não se espera que
afete a toxicidade dos outros ingredientes.
Ingrediente Peso %
Ingrediente 13
1
Ingrediente 20
2
Ingrediente 17
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Diluente 50
Oral
Diluente Categoria 5
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aguda e dados de
ensaio
Oral
Ingrediente 26 Categoria 5
1
(DL50: 2,737mg/kg)
Ingrediente 40 Categoria 3
2
(DL50: 118mg/kg)
Ingrediente 34 Categoria 4
3
(DL50: 1,950mg/kg)
Neste caso para a toxicidade aguda por via cutânea, o princípio de diluição não
pode ser aplicado. A classificação do diluente (Categoria 3) é uma classificação
de toxicidade maior que o ingrediente original menos tóxico (ou seja: os
Ingredientes 1, 2, e 3 são todos da categoria 4);
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Cutânea
Diluente Categoria 3
Cutânea
Ingrediente 26 Categoria 4
1
(DL50: 1,500mg/kg)
Ingrediente 40 Categoria 4
2
(DL50: 1,250mg/kg)
Ingrediente 34 Categoria 4
3
(DL50: 1,100mg/kg)
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ECONORMAS MERCOSUR
100 Ci
= Σ
ETAm ETAi
Onde:
Ci = concentração do componente;
100 13 20 17 50
= + + +
ETAm 1500 1250 1100 950
100
= 0.0928
ETAm
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ECONORMAS MERCOSUR
Neste caso, para a toxicidade aguda por inalação, é possível aplicar o princípio
de diluição. A classificação do diluente (ex., Categoria 5) é uma classificação de
toxicidade inferior ao ingrediente original menos tóxico (ex., o ingrediente 1 é
Categoria 4).
Inalação Vapores
Diluente Categoria 5
(DL50: 19mg/l)
Inalação Vapores
Ingrediente 26 Categoria 4
1
(DL50: 11mg/l)
Ingrediente 40 Categoria 3
2
(DL50: 4mg/l)
Ingrediente 34 Categoria 2
3
(DL50: 1.5mg/l)
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ECONORMAS MERCOSUR
Resultado da classificação
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ANEXO V – MATERIAL SELECIONADO PARA O RESULTADO 5
poster 2.pdf 1 17/09/2013 15:45
Pictogramas GHS
Manusear com cuidado. Manter afastado
Gases, líquidos e sólidos oxidantes. Pode provocar ou agravar incêndios; comburente. de roupas e materiais combustíveis.
Manusear com cuidado.
Extremamente inflamável (gás / líquido / vapor / spray).
Evite fontes de ignição.
Altamente inflamável (líquido / vapor). Inflamável (gás / líquido / vapor / sólido / spray). Manter afastado de roupas e materiais combustíveis.
Produtos de auto-aquecimento, pirofóricos, peróxidos orgânicos (Tipo B) e autoreactive (Tipo B). Utilize apenas ao ar livre ou em áreas bem ventiladas.
Explosivos, autoreactive (tipos A e B). Manusear com cuidado. Evite fontes de ignição.
Peróxidos orgânicos (tipos A e B). Manter afastado de roupas e materiais combustíveis.
Perigoso quando aquecido. Mantenha no recipiente original.
C
M
Manusear com cuidado e evitar o contato.
Sério risco à saúde. Obter instruções específicas antes da utilização.
Y
CM
MY
CY
Nocivo por inalação e irritante para os olhos ou com a pele ou perigosos Evite o contato.
para a camada de ozono. Utilizar em áreas bem ventiladas.
Pode ser corrosivo para os metais, piel u ojos. Manusear com cuidado e evitar o contato
Semprelas
Lea siempre leiaetiquetas
os rótulos e fichas
y fichas dede segurança.
datos Em todos
de seguridad. os casos,
En todos você deve
los casos usar
deberá o equipamento
usarse deprotección
el equipo de proteção individual adequado.
personal adecuado
Detalhes de informação e de contacto da autoridade competente
GHS
Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos
Pictograma Categoria Frases H
1A / 1B / 1C H314 Provoca queimaduras na pele e lesões oculares graves.
Corrosivo cutâneo
Gás sob pressão H280 Contém gás sob pressão; risco de explosão sob a acção do calor.
Gás liquefeito H280 Contém gás sob pressão; risco de explosão sob a acção do calor.
Gás liquefeito refrigerado H281 Contém gás refrigerado; pode provocar queimaduras ou lesões criogénicas.
Gás dissolvido H280 Contém gás sob pressão; risco de explosão sob a acção do calor.
Substâncias corrosivas aos metais 1 H290 Pode ser corrosivo para os metais.