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9.1 Geral
Onde:
De acordo a sua função na edificação, os elementos estruturais devem satisfazer aos critérios
R, E e I, segundo as seguintes recomendações:
conseqüência, após 15 minutos de fogo intenso, um estado limite crítico é alcançado, no qual
a resistência do material é reduzida pela metade e as margens de segurança desaparecem
completamente. Rótulas plásticas aparecem em vários lugares, ocorrendo o colapso da como
da estrutura.
Essas considerações acima mostram diferenças importantes entre a ação das estruturas de
concreto e as estruturas de aço quando expostas ao fogo. Para as estruturas de aço, a
estabilidade da estrutura depende da resistência de cada elemento individualmente, enquanto
para as estruturas de concreto a estabilidade depende mais do comportamento global da
estrutura e, raramente, depende da resistência ao fogo dos elementos individuais.
A expansão longitudinal das vigas ou lajes nervuradas será consideravelmente maior que as
lajes retas. Vigas e nervuras são expostas ao fogo em três lados. Neste caso, o gradiente
térmico será mais uniforme sob a seção transversal inteira. A laje plana expandirá menos na
direção longitudinal, mas apresenta mais deflexão por causa do gradiente de temperatura
diferenciado da superfície inferior para a superfície superior.
Durante uma situação de fogo intenso de curta duração, o efeito da dilatação será
provavelmente bem inferior do que em uma situação de longa duração mas com baixa
intensidade, pois o concreto demora mais para se aquecer. Isso mostra que a curva de fogo
da ISO pode não ser necessariamente a ação térmica mais desfavorável.
Figura 9.2 Forças de compressão na estrutura devido às restrições para a expansão térmica.
As tensões internas são causadas devido ao fato de que da distribuição da tensão sobre a
seção transversal não é linear, enquanto a deformação é linear (figura 9.3). Como
conseqüência, tensões de compressão surgem nas bordas superior e inferior da seção de
concreto e tensões de tração no meio da seção.
compressio
tension
compressio
temperature
Além das tensões internas, a deflexão dos elementos promove um aumento significante dos
momentos nos apoios (figura 9.4). Como resultado, as tensões nas armaduras negativas
(superiores) nos apoios aumentarão e em alguns casos podem até escoar.
Moment line for loading and thermal deformations Moment line for normal
loading
Figura 9.4 aumento dos momentos nos apoios de uma viga contínua
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De acordo com o Eurocode 2 – parte 1-2 [1] e outras normas européias, a análise global da
estrutura de uma edificação ou partes dela, deve levar em consideração os modos relevantes
de falhas em exposição ao fogo, as propriedades dos materiais dependentes da temperatura e
a rigidez dos elementos isolados, efeitos da expansão térmica e deformações. Entretanto, o
EC2 não estipula como incluir esses efeitos no projeto. A análise da segurança ao fogo é
daqui por diante restrita a verificação dos elementos isolados com base nas dimensões da
seção transversal e do cobrimento mínimo da armadura, para um determinado tempo de
exposição a um incêndio normalizado segundo norma ISO.
Apesar de não haver ainda muitas pesquisas significantes nesse campo, é possível traçar uma
filosofia de projeto e diretrizes baseadas em experiências práticas em situações reais de
incêndio e modelos de simulações.
dilatação, mas também a largura das juntas deve ser estuda partindo desse ponto de vista. Na
primeira aproximação, deve ser checada na construção se existe expansão local ou em
compartimentos que variam entre 100 a 150 graus centígrados. Isso indicaria imediatamente
onde estão as condições críticas no projeto e como resolvê-las.
Figura 9.5 Layout favorável para a estabilidade da estrutura, considerando as expansões térmicas
De acordo como Eurocode 2 parte 1-2 [1], a resistência ao fogo pode ser determinada por
ensaios de resistência ao fogo, cálculos ou dados tabelados para cálculo, os quais têm sido
geralmente adaptados por fabricantes.
Para os elementos fletidos simplesmente apoiados o Estado Limite Último para o critério de
estabilidade “R” é geralmente obtido quando as flechas atinges 1/30 do comprimento do vão.
Para pilares, o ELU corresponde convencionalmente a um certo valor da contração, ou
quando a taxa de contração determinada se excede. Dados precisos estão disponíveis nas
normas nacionais (como por exemplo na BS-8110).
O método se baseia na hipótese que a resistência do concreto é desprezada nos cálculos para
temperaturas superiores a 500 oC, enquanto para valores inferiores a 500 oC o concreto é
assumido sua resistência total. Esse método é aplicável para uma seção de concreto armado e
concreto protendido considerando as solicitações normais, simples e compostas nesta seção.
Para uma viga retangular onde as três faces estão expostas ao fogo, a seção transversal
efetiva na situação de fogo estará de acordo com a figura 9.6. O método é válido para a
largura mínima da seção transversal dada pela tabela 9.7.
Figura 9.6 seção transversal reduzida de uma viga de concreto armado com exposição ao fogo em três lados
Com base no método das seções transversais reduzidas, o procedimento para calcular a
resistência de uma seção transversal de concreto armado submetido a uma situação de
incêndio pode ser desenvolvido do seguinte modo:
(b) determinar uma nova largura efetiva bfi e uma nova altura efetiva dfi para a
seção transversal excluindo o concreto que está fora da isotérmica de 500 0C;
(e) usar métodos convencionais de calculo para seções transversais reduzidas para a
determinação da capacidade última de carga com resistência (figura 9.8 mostra
o modelo de calculo da capacidade portante da seção transversal retangular).
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b largura original
bfi largura efetiva da seção transversal
h altura original
bfi altura efetiva da seção transversal
dfi altura efetiva da seção transversal
z braço de alavanca entre a armadura tracionada e a resultante de compressão no concreto
lx ver método de calculo convencional para ELU (geralmente 0.8x)
Figura 9.8 distribuição da tensão no ELU para uma seção transversal retangular de concreto
O método baseado na redução da seção transversal também pode ser aplicado para flexão,
cisalhamento e torção no projeto de vigas e lajes, onde a carga é predominantemente
uniformemente distribuída e, onde o projeto para uma temperatura normal se baseia na
análise linear. Quando utilizando o método de cálculo simplificado para elementos onde a
capacidade de cisalhamento depende da resistência de tração, devem ser tomadas
considerações especiais, onde as tensões de tração são causadas por distribuições não
lineares de temperatura (ex. Lajes alveolares – ver item 9.6.4).
Os dados tabelados no Eurocode estão baseados no nível de carga ηfi = 0.7, o qual consiste
num fator de redução para o nível da carga de projeto para a situação de incêndio, a qual é
determinada por:
Gk + ψ fi Qk ,1
η fi =
γ G Gk + γ Q ,1Qk ,1
Onde:
ηfi = 0.7 corresponde a combinação geralmente adotada em caso de ações acidentais, a saber
γG = l; γG,1 = 1 e ψfi = ψ1 = 0.5 (para edifícios de apartamentos, áreas residenciais e
comerciais). Para os níveis da armadura que são maiores do que aqueles estritamente
necessários na temperatura ambiente, as distâncias axiais mínimas fornecidas nas tabelas
podem ser ajustadas. Maiores informações podem ser encontradas em [1] ou em literatura
específica sobre o assunto.
Os valores da distância axial são estabelecidos para aço normal para armaduras. Para
armaduras ativas de protensão a distância axial exigida a para vigas e lajes deveria ser
aumentada para:
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A razão disso está no fato de que a redução da resistência do aço em função da temperatura é
muito mais rápida para o aço de protensão do que para aço para armaduras passivas (ver
tabela 9.1).
Quando a armadura é posicionada em várias como mostrado na figura 9.9, a distância média
am não deveria ser menor que a distância axial dada nas tabelas.
Onde:
ai é a distância axial das barras (fio, cordoalha) de aço “i” a partir da superfície exposta mais
próxima
Os valores nas tabelas são aplicados para concreto de peso normal (2000 a 2600 kg/m3),
fabricados com agregados à base de silício. Se forem empregados agregados calcários ou
agregados leves nas vigas ou lajes, as dimensões mínimas da seção transversal podem ser
reduzidas em 10%.
Quando os são valores tabelados são utilizados, não são necessárias novas verificações em
relação à capacidade requerida de cisalhamento ou de tração, bem como para os detalhes de
ancoragem.
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9.6.1 Vigas
- Quando as vigas são expostas em três lados, como por exemplo quando a parte
superior é isolada por lajes ou outros elementos.
Figura 9.10 definição das dimensões para diferentes tipos de seções em vigas
- Para vigas com largura variável (figura 9.10b), o valor mínimo b é relativo ao centro da
armadura tracionada.
- As abas (mesas) inferiores das vigas “I” devem possuir massa suficiente para manter a
temperatura da armadura abaixo dos níveis aceitáveis, segundo os valores tabelados.
Essa condição é conseguida quando:
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deff = d1 + 0.5 d2
b) A largura da aba (mesa) inferior b excede o limite 1.4 bw (bw indica a largura da
alma conforme figura 9.10 c) e b.deff < 2b²min é a distância axial da armadura
passiva ou ativa que deveria ser aumentada para:
d eff bw
aeff = a (1.85 − )≥a
bmin b
A regra citada acima não se aplica para as vigas “I” pré-moldadas típicas com
largura b ≥ 350 mm, b.deff ≥ 2b/2.
- A distância axial do face lateral da viga até as barras de canto (tendão ou fio) na parte
inferior das vigas, com apenas uma camada de armadura, deve ser aumentada em 10 mm
para larguras das vigas acima daquelas fornecidas na coluna (4) da Tabela 9.11.
- As aberturas nas almas das vigas não afetam a resistência ao fogo desde que a
área de seção transversal restante na zona tracionada do elemento não for inferior
a Ac = 2b/2 m , onde bmin é fornecido na Tabela 9.11.
asd = a +10 mm; onde asd é a distância axial das barras de canto (tendão ou fio) até a face
lateral das vigas, com apenas uma camada de armadura. Para valores de bm maiores que os
valores fornecidos na coluna (4) não é necessário aumentar asd.
Para vigas protendidas a distância axial deve aumentar em 10 mm para as armaduras ativas e
em 15 mm para fios e cordoalhas.
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R 120 bmin = 200 bmin = 240 bmin = 300 bmin = 500 130
a = 65 a = 60 a = 55 a = 50
R 180 bmin = 240 bmin = 300 bmin = 400 bmin = 600 150
a = 80 a = 70 a = 65 a = 60
R 240 bmin = 280 bmin = 350 bmin = 500 bmin = 700 170
a = 90 a = 80 a = 75 a = 70
asd = a + 10 mm; asd is the axis distance for the corner bars (or tendon or wire) to the side of beams
with only one layer of reinforcement. For values of bmin greater than given in Column (4) no
increase of asd is required.
For prestressed beams the axis distance should be increased by 10 mm for prestressing bars and
15 mm for prestressing wires and strands.
Tabela 9.11 dimensões e distâncias axiais para vigas simplesmente apoiadas com concreto armado e concreto protendido
9.6.2 Pilares
- Os valores tabelados são válidos somente para pilares em estruturas contraventadas (nós
fixos).
n = NOEdfi/(0.7(Acfcd + Asfyd))
e = MOEd,fi/ (NOEd,fi)
λfi = l0,fi / i
λfi é considerada como ≤ 30, o que cobre a maioria dos pilares de construções
correntes. O índice de esbeltez numa situação de fogo pode ser considerado como
sendo igual à esbeltez λ na temperatura normal para todos os casos. Para estruturas
contraventadas, onde o requisito de exposição ao fogo é superior a 30 minutos, o
comprimento efetivo l0,fi pode ser considerado como 0.5l para os pavimentos
intermediários e 0.5 l ≤ l0,fi ≤ 0.7l para os pavimentos superiores, onde l é o
comprimento da pilar (entre os eixos de dois pavimentos consecutivos).
Onde :
N0Ed,fi é a carga axial numa situação de incêndio. Pode ser considerada como 0.7N0Ed
(ηfi = 0.7, a menos que ηfi seja calculada explicitamente)
Na tabela 9.12, a carga axial e o momento fletor de primeira ordem foram introduzidos
utilizando as expressões 9.6.2 (1) e (2) para um nível da carga no pilar para uma temperatura
normal. Os efeitos de segunda ordem também devem ser levados em conta.
Nos pilares onde As ≥ 0.002Ac , a mesma distribuição das barras ao longo dos lados da seção
transversal é exigida para uma resistência ao fogo superior a 90 minutos.
A aplicação dos valores tabelados para os pilares no Eurocode 2 é ainda mais complexa.
Para pilares pré-moldados, uma alternativa mais simples (tabela 5.2 de [1]) é apresentada
mais adiante. Essa simplificação pode ser feita para as seguintes condições abaixo, as quais
são normalmente aplicadas para pilares pré-moldados:
- ω = 0.30
Não é aconselhável utilizar barras de armadura muito grossas, especialmente nos pilares com
seções esbeltas. Um ensaio em um pilar de concreto armado de 280 x 280 mm, com concreto
C90 e com 4 barras de 28 mm de diâmetro, demonstrou que, devido a uma alta deformação
térmica do concreto exposto ao fogo, a carga aplicada foi gradualmente se concentrando nas
armaduras, causando flambagem localizada nas mesmas. O risco de ocorrer este fenômeno é
bem menor quando a mesma armadura é empregada com um número maior de barras de
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menor diâmetro. Por essa razão, recomenda-se aumentar a quantidade de estribos nos pilares
para resistências ao fogo de maiores que 90 minutos.
** Minimum 8 bars
For prestressed columns the axis distance should be increased by 10 mm for
prestressing bars and15 mm for prestressing wires and strands.
The table is based on the recommended value αcc = 1.0
Tabela 9.12 resistência ao fogo padronizado para pilares armados com seções retangulares e circulares, para uma taxa de
rendimento mecânico de ω = 0.3
9.6.3 Paredes
calcários, os valores indicados podem ser diminuídos em 10%. Para evitar deformação
excessiva e falhas subseqüentes da integridade entre a parede e a laje, a relação entre altura e
a espessura da parede não deve exceder 40.
µfi = NEd,fi / NRd , onde NEd,fi é a força axial de cálculo em uma situação de fogo
µfi = NEd,fi / NRd where NEd,fi is the design axial load in the fire situation
NRd is the design resistance of the wall at normal temperature
Tabela 9.14 dimensões mínimas e distâncias axiais para paredes portantes em concreto armado
Desde os anos 70, mais de uma centena de ensaios para situações de fogo foram realizados
com elementos de laje alveolar protendida na Europa, Estados Unidos e Japão. Os resultados
indicam que, quando os ensaios são aplicados em pisos com ligações usuais nos apoios, é
possível conseguir resistências ao fogo com 2 a 3 horas tanto para os carregamentos de
flexão quanto de cisalhamento.
Figura 9.15 distribuição da temperatura em elementos de lajes alveolares durante uma situação de fogo padronizado ISO
para concreto com agregado silicioso.
A resistência ao cisalhamento das lajes alveolares protendidas durante uma situação de fogo
é afetada pelo aumento das tensões na alma devido ao gradiente de temperatura e o aumento
do comprimento da transferência dos cabos de protensão devido a um possível escorregando
da cordoalha.
As tensões de tração aparecem nas almas (das nervuras internas) durante uma situação de
incêndio por causa da incompatibilidade entre a expansão da temperatura induzida sobre a
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seção transversal e a deformação da laje. Por causa da expansão térmica na parte inferior, a
laje é fletida (sofre empenamento). A deformação resultante da seção transversal é linear,
mas a deformação induzida devida ao gradiente não linear de temperatura deve ser
encurvada. Como conseqüência, aparecem tensões de compressão nas partes superiores e
inferiores da seção do concreto e tensões de tração no meio do elemento. Os resultados de
pesquisas neste assunto são discutidos extensamente em [4].
Para garantir uma capacidade ao cisalhamento adequada, as possíveis fissuras nas almas
(nervuras internas) das lajes alveolares devem ser mantidas fechadas para possibilitar a
transferência de cisalhamento por meio do mecanismo de inter-travamento dos agregados.
Isso é normalmente conseguido através das ligações com a estrutura de apoio. As ligações a
seguir são essenciais para resistência ao fogo de lajes alveolares para pisos:
- A aba (mesa) inferior das vigas metálicas de apoio podem ser isoladas contra o
fogo para garantir a transferência da reação do apoio através do fundo do
elemento de laje. Possíveis conectores de apoio posicionados sobre as vigas
metálicas (figura 9.16 b) irão introduzir tensões adicionais nas almas (nervuras
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Fire insulation at
ø 12 mm underflange of steel
Figura 9.16 ligações das lajes alveolares com (a) concreto e com (b) vigas de apoio metálicas.
Os resultados experimentais revelam que a zona do concreto ao redor das cordoalhas com
estribos ou outro tipo de armadura pode prevenir o estiramento das cordoalhas. Nesse
contexto, as barras de armadura nas vigas de amarração das extremidades das lajes
certamente diminuem o deslizamento. E também, o uso de fios de menores diâmetros tem
um efeito favorável. Por exemplo, nos fios protendidos normalmente não são encontrados
estiramentos significantes.
A resistência ao fogo das lajes alveolares pode ser determinada através do método fornecido
na seção 9.5.2. Um exemplo de calculo do momento de flexão máxima para R120 será
apresentado daqui por diante para um elemento de laje alveolar com 265 mm de espessura.
Figura 9.17 modelo de calculo para o limite máximo em uma situação de fogo para laje alveolar
A capacidade de flexão para uma situação de fogo padronizado ISO com 120 minutos pode
ser calculada da seguinte maneira:
primeira camada:
a1 = 40 mm → θi = 440 °C e f py,θ = 0.36 0.9 fpk = 0.36x0.9x1860 N/mm²
segunda camada:
a2 = 60 mm → θi = 300 °C and f py,θ = 0.72 0.9 fpk = 0.72x0.9x1860 N/mm²
0.8 x
braço da alavanca: z = h− −a → x = 17 mm
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O peso próprio da laje é 3.8 kN/m2, o peso próprio da capa de regularização é 1.2 kN/m2, a
sobrecarga é 3.0 kN/m2 (Eurocode 1 – áreas comerciais). O valor do momento atuante de
cálculo no ELU é dado por:
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R 60 120 20 35
R 90 140 30 45
R 120 160 40 55
R 180 200 55 70
Tabela 9.18 espessura mínima da laje e distâncias axiais para lajes alveolares simplesmente apoiadas
Ligações com apoio simples são excelentes durante uma situação de fogo, pois possuem uma
alta capacidade de absorver as rotações. As ligações por chumbadores são uma boa solução
para transferir as forças horizontais nos apoios simples. Elas não precisam de considerações
especiais, pois o chumbador está bem protegido pelo concreto. Além disso, as ligações por
meio de chumbadores (ou pinos) podem fornecer rigidez adicional para a estrutura por causa
de sua ação semi-rígida. Depois de uma certa deformação horizontal, é criado um binário
interno com tração no chumbador e o compressão em uma região de concreto na zona da
ligação, fornecendo uma rigidez adicional no estado limite último. Normalmente, isso não é
levado em consideração no projeto, mas é uma reserva de segurança.
Ligações Laje–Viga
As ligações entre as lajes pré-moldadas e as vigas de apoio estão dentro das zonas mais frias
da estruturas e, por isso, não são afetadas durante uma situação de fogo. A posição da
armadura de tirante longitudinal (longitudinal significa na direção do vão do piso), deve
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estar, preferivelmente, na espessura média da laje, ou num tipo de armadura com um pino
aéreo de ligação. (OBS: não entendi que tipo de ligação é este...)
No caso de ligações para apoios fixos (apoios restringidos), O Eurocode 2 parte 1-2 [1]
determina a provisão de armadura tracionada no interior do elemento de piso suficiente para
cobrir possíveis alterações nos momentos positivos e momentos negativos.
Juntas
As juntas entre os elementos pré-moldados devem ser detalhadas de modo que se satisfaçam
ao critério de estabilidade, integridade e isolamento.
As juntas entre as paredes corta fogo e os pilares devem ser conectadas por toda extensão, ou
através de um perfil especial da seção transversal do pilar (figura 9.19).
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References
[1] Eurocode 2: Design of concrete structures – Part 1: General rules – Structural fire design;
prEN 1992 – 2 (1st draft, October 2000)
[2] CEB Bulletin N° 208 - Fire design of concrete structures Comité Euro-International du
Béton, July 1991
[3] Eurocode 0: Basis of structural design - EN 1990 CEN, rue de Stassard 36 B-1050 Brussels
[4] Shear resistance of prestressed hollow core floors exposed to fire - Ir. Arnold Van Acker -
journal of the fib Structural Concrete,
[5] CEN Standard Precast concrete products - Hollow core slabs for floors; prEN 1168