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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 1
2. Objectivos ................................................................................................................................ 4
3. Material .................................................................................................................................... 5
4. Metodologia: ............................................................................................................................ 6
5. Resultados ................................................................................................................................ 9
6. Discussão ............................................................................................................................... 10
7. Conclusão .............................................................................................................................. 12
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PCR e Electroforese em Gel de Agarose
1. Introdução
A pedra angular da vida é designada de DNA, esse que é o material genético que contém a
informação crucial para a hereditariedade, determinando o fenótipo dos indivíduos. A descoberta
da sua estrutura representa um marco no desenvolvimento da biologia nos últimos dois séculos,
essa que começou com a descoberta das leis da herança por Mendel contribuindo para avanços
significativos no melhoramento de organismos vivos e no entendimento de processos biológicos
(Arias, 2004).
É nos cromossomas, mais especificamente no DNA, que se encontra armazenada a
informação que codifica a vitalidade de cada ser vivo. No caso de alguns vírus, as instruções que
permitem a sua replicação no hospedeiro que infectam (Bered, 1998).
A descoberta do DNA feita por James D. Watson e Francis H. Crick permitiu não só
compreender como as células regulam o seu metabolismo mas também como as características
hereditárias são transmitidas entre gerações. Para além das implicações directas no conhecimento
da biologia das células, as conclusões de estudos do DNA têm permitido grandes avanços na
compreensão da genética de doenças. Paralelamente, tem possibilitado o aparecimento de
inovadoras práticas biotecnológicas com impacto relevante (Sayre, 1975).
Após a descoberta da molécula de DNA e diante da importância dessa molécula para a
sobrevivência do ser humano e a conservação de suas características ao longo das gerações, vários
métodos de análises foram desenvolvidos para facilitar os estudos da mesma (Barth, 2005).
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fragmentos de ácido nucléico passíveis de serem introduzidos no genoma de um organismo com
moléculas idênticas de DNA (Candeias, 1991).
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Para a realização desta metodologia é necessário uma fonte de tensão e uma unidade de
eletroforese que estão disponíveis na forma vertical e horizontal. Além destes itens, também é
necessário de um gel, que pode ser de poliacrilamida ou de agarose (Wilson e Walker, 2010).
O gene do RNA ribossomal 18S (rRNA) está presente em todas as células eucarióticas. O
gene 18S rRNA é um alvo apropriado para a demonstração do conteúdo de DNA eucariótico em
uma variedade de espécies de amostras, tecidos e amostras alternativas (swabs), como esperado
com base na ampla conservação do gene 18S rDNA em eucariontes. Este gene é considerado
estranho, servindo de evidência definitiva de diferentes genes que fornecem estimativas
significativamente diferentes de filogenia em organismos superiores (Hugert, L. W. et al., 2014).
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2. Objectivos
2.1. Objectivo geral:
Compreender a técnica de PCR na amplificação do gene 18S do DNA de Anopheles
stephensi.
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3. Material
3.1. Material para o PCR:
Master mix: 50μl;
DNA: 6μ;
Primer forward: 5μl;
Primer reverse: 5μl;
H2O: 34μl;
Tubo eppendorf de 3ml;
Vortex;
Micropipetas;
Termociclador.
Solução:
Agarose: 1.5g;
Tampão TAE 1X: 100ml;
Gel red: 10μl;
Tampão Load;
Loading Buffer (Tampão da amostra)
Marcador positivo.
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4. Metodologia:
4.1. PCR:
Para a amplificação do gene 18S foram feitas duas amostras ou mix, distribuindo as soluções
em quantidades iguais nos dois tubos de PCR e tomando-se sempre o cuidado de trocar as pontas
da micropipeta a cada reagente;
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4.2. Electroforese em Gel de Agarose:
Para a preparação do gel de agarose e a posterior visualização dos produtos do PCR
procedeu-se da seguinte maneira:
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De seguida, aplicou-se no primeiro poço do gel o marcador de peso molecular, no
segundo a amostra da BA e no terceiro a amostra da BS e com ajuda do power supply
migrou-se a 120V num intervalo de 35-45min;
Passado esse periodo revelou-se as bandas sob luz Ultra-violeta e interpretou-se os
resultados.
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5. Resultados
Após os procedimentos descritos anteriormente e tendo como referência o marcador (positivo)
conhecido aplicado ao gel e a referência do gene amplificado que esta localizado nas bandas entre
100 a 200bp foi possível observar a migração dos fragmentos amplicon para o polo positivo e
tendo se fixado nas bandas entre 100-200bp como esperado para o tipo de gene tratado.
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6. Discussão
Na presente aula prática, foi possível fazer a amplificação do gene 18S e posterior
visualização dos produtos do PCR em gel, tendo se verificado a migração desses genes para o polo
positivo especificamente para as bandas entre 100 e 200bp. Com ajuda do marcador positivo foi
possível confirmar a localização correcta ou esperada do gene amplicon, ou seja, foi possível
observar que o gene amplicon migrou para o polo e banda esperados, o que foi determinado por
vários factores tais como: extracção correcta do DNA, tal como sustenta Costa et al., (2008), ao
referir que o primeiro passo para o estudo da biotecnologia usando o ADN é mediante a extracção
do mesmo usando técnicas moleculares, já que qualquer problema nesse passo compromete o
passo subsequente. Neste aspecto, a qualidade e integridade do ADN são fundamentais para o
sucesso nas etapas posteriores.
O outro factor que favoreceu o sucesso na migração dos genes amplicon foi o uso de
instrumentos e reagentes certos e de qualidade. Segundo Nonaka (2012), vários fatores podem
determinar o sucesso ou fracasso de um protocolo de PCR. Dentre eles: a natureza dos tubos de
reação (devem possuir paredes finas, capacidade de conduzir calor e evitar a evaporação dos
reagentes); o uso de termocicladores com tampas aquecidas (garantem mais eficiência nas rampas
e evita evaporação dos reagentes presentes nos tubos); a qualidade e concentração dos reagentes e
DNA alvo (podem afetar a sensibilidade e especificidade da reação); o desenho dos primers e
sondas (diretamente relacionado com especificidade da reação); o uso de controles adequados
(positivos conhecidos, negativos e brancos) e registro de todo o procedimento.
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visualização, o Gel red; que é um corante fluorescente de ácidos nucleicos ultra-sensível,
extremamente estável e ambientalmente seguro, para a coloração de dsDNA, ssDNA e RNA em
géis de agarose ou poliacrilamida, permitindo a visualização desses ácidos nucleicos quando
submetido à luz U.V. (Brammer e Iorczeski, 2002).
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7. Conclusão
Contudo, PCR é considerada uma das técnicas de biologia molecular de grande importância
revolucionária. Esta técnica consiste na detecção e a amplificação in vitro de regiões específicas
de ácidos nucléicos. Para a sua realização são necessários vários reagentes e do aparelho
termociclador o qual permite variações na temperatura. O processo da amplificação ocorre em três
etapas: desnaturação, anelamento e extensão.
A revelação dos resultados ou produtos do PCR pode ser feita por eletroforese em gel de
agarose. Electroforese em gel de agarose é uma técnica que consiste na separação de fragmentos
de DNA de acordo com o tamanho. Além da agarose, para a realização desta metodologia é
necessário uma fonte de tensão e uma unidade de eletroforese que estão disponíveis na forma
vertical e horizontal.
Nesta prática foi possível constatar que o gene 18S do DNA de Anopheles stephensi
apresenta a sua localização entre as bandas 100pb à 200pb.
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8. Referências bibliográficas
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