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Civilização autossuficiente capaz de prover seu próprio sustento sem depender de comércio
exterior, dada a sua possessão de alguns territórios no norte da África como a Núbia por
exemplo. Nessa região o sistema de pagamento se dava por mercadorias em espécie ao invés
do sistema de assalariamento por dinheiro.
Fenícia:
Região composta por pequenas aldeias na região do mar mediterrâneo onde ocorria forte
atividade comercial de peixes e outros produtos. Cada aldeia realizava pelo seu comércio a
própria manutenção das outras presentes na localidade. A Fenícia foi a maior fonte comercial
das economias primitivas.
Roma:
Primeiramente possuía apenas a área da península itálica em seu início, mas foi realizando ao
longo do tempo importantes conquistas militares e uma boa organização em seu território que
proporcionou em um sistema dee pagamento a base do sal. Roma foi se expandindo cada vez
mais tornando se um império tendo em vista que passava a utilizar mão de obra escrava para
produzir. O sistema econômico do Império Romano era estritamente organizado em uma
estrutura de trabalho que se mantinha juntamente com a expansão territorial. O sistema jurídico
também era bem organizado, porém nada disso impediu a derrocada do grande império,
considerando que a escassez de mão de obra escrava passou a se elevar ao mesmo nível em que
era interrompida gradativamente a expansão territorial de Roma. Dessa forma, algumas revoltas
e invasões bárbaras ocorreram em regiões do Império Romano e o sistema emplodiu com a falta
de escravos que eram a base do sistema socioeconômico.
Creta:
Pequena ilha localizada nas proximidades da Grécia que era vivia de subsistência e um sistema
político baseado na religião. Tinha poucas atividades comerciais, e as quais faziam uso eram
restritas a recursos de subsistência
Aos poucos o Império Romano vinha se definhando em invasões bárbaras e revoltas ocorridas
em seu território. Dessa maneira, tornava se cada vez mais perigoso morar nas cidades dadas as
invasões. Sendo assim, ocorreu um êxodo em massa para as áreas rurais que tendiam a se
organizar em feudos. Na Europa a queda do Império Romano fragmentou o velho continente
em pequenos reinos organizados em feudos, sendo que os próprios eram pequenas faixas de
terra dominadas por um senhor feudal e pela igreja em um sistema chamado feudalismo.
Feudalismo:
Sistema de produção servil composto por feudos que se mostram como pequenas faixas de terra
agricultáveis que porventura eram dotadas de um senhor feudal que comandava a área
juntamente com o clero. No caso os comandados eram os vassalos ou servos que eram
pertencentes por sua geração à terra e seu contrato. Diferentemente dos escravos, tais servos
não eram tratados como mercadorias, mas sim como posse veiculada sob um contrato a partir
de uma determinada faixa de terra. O senhor cedia um pedaço de terra para o servo e o mesmo
passava a produzir tanto para sua subsistência como para o senhor feudal. Para o servo existiam
obrigações a serem cumpridas com a igreja como o “tostão de Pedro” que consistia em ceder
10% da produção do servo em sua própria terra. Existiam as banalidades que eram tarifas pagas
pelo uso do equipamento pertencente ao senhor feudal; corveia onde o servo tinha de trabalhar
de graça de 3 a 5 dias nas terras do seu suserano. Além disso existiam outras demais taxas
determinadas no sistema.
A queda se mostrou gradativa. Ao longo do tempo ocorreu uma pressão exacerbada por parte
dos senhores feudais no intuito obter mais excedentes, porém tal pressão foi ocasionada por
parte da burguesia emergente e do comércio. A burguesia começou com a fabricação de
mercadorias de interesse por parte da aristocracia feudal. No intuito de comprar tais
mercadorias ocorria uma escala de trabalho pesada que pressionava no surgimento de
excedentes para que os aristocratas pudessem realizar seu consumo. Isso gerou turbulências
nas relações trabalhistas provocando revolta por parte dos servos, sendo que alguns fugiram
dos feudos. Ademais, outro fato fundamental para a queda do sistema feudalista foi o próprio
dinheiro que passou a modificar as relações trabalhistas da época, tendo em vista que muitos
servos se interessaram pela questão do comércio e do possível assalariamento com a junção as
atividades da burguesia emergente. No geral as relações passaram a mudar e se tornaram
envoltas no combate entre a aristocracia feudal contra a burguesia emergente que ganhava
espaço comercial fora dos feudos. Com o tempo essa burguesia se alastrou ocasionando o
surgimento dos burgos, ou seja pequenas cidades comerciais. Tais cidades começaram a se
sintetizar e penetrar nas relações feudais, gerando uma abertura do sistema feudal. A partir
desse momento os aristocratas passaram a querer entrar no ramo da atividade produtiva. Com
essa suposta guerra comercial as relações feudais passaram a deixar de existir gradativamente
com o fim da antiga ordem feudal. Logo, o feudo passou a querer produzir e consumir.
Mercantilismo:
Sistema econômico que possuía caráter intervencionista enfatizando o metalismo – acumulação
de metais preciosos que eram considerados a maior fonte de riqueza da época -, e o intenso
afluxo de metais preciosos. O Estado obviamente intervia completamente nas riquezas do país.
O caráter econômico começou a se desenvolver a partir do momento em que o número
excessivo de metais gerou um processo de desvalorização, ocasionando um problema
econômico a ser resolvido. A principal potência mercantilista foi a Holanda que era financiada
pelo Banco de Amsterdã, e pela sua forte Marinha. A Holanda foi bem-sucedida no processo de
produção mercantilista. Tal sistema econômico tinha a característica de mercadoria gerar
dinheiro que gerava nova mercadoria. A Holanda quebrou a hegemonia de Gênova que
dominava o comércio medieval. Mais tarde a Holanda passou a perder espaço para a Inglaterra
que passou por um período de intensa transformação tecnológica e industrial.
Revolução Industrial:
Com o avanço tecnológico a Holanda passou a perder sua hegemonia marítima e a Inglaterra
passou a entrar em ação como a maior potência mundial, dado um período conhecido como
Revolução Industrial. Invenções como a Locomotiva e máquinas a vapor ocasionaram um êxodo
rural na região britânica que proporcionou empregabilidade a muitas pessoas. Logicamente as
condições de trabalho eram desfavoráveis aos trabalhadores, porém extremamente produtivas
para os empresários. A Inglaterra obtinha índices produtivos exagerados e superavam
facilmente as demais potências, porém, a fase de prosperidade durou apenas na primeira fase
da revolução industrial, considerando a estacionalidade com a qual a Inglaterra teve de lhe dar
nas questões produtivas. Países como Estados Unidos passaram a ter domínio sobre os mesmos
aparelhos tecnológicos e obtiveram resultados superiores aos dos Ingleses.
Imperialismo:
O imperialismo possibilitou as potências mundiais a vender mercadorias ociosas para os países
africanos e asiáticos. Certamente isso gerou uma corrida de busca por novas áreas de influência
comercial com consequências primordiais para o início da Primeira Guerra Mundial. Logo, as
mercadorias vendidas a estes novos mercados consumidores amenizaram brevemente os
efeitos da crise, mas porventura geraram as razões e o nacionalismo descontrolado que
participou claramente no início da Grande Guerra.
Com o fim da primeira guerra, muitas nações saíram prejudicadas nesse período considerando
os estragos estruturais e socioeconômicos ocasionados pelo conflito. Dessa forma, sanções
foram aplicadas como o Tratado de Versalhes a Alemanha e os 14 pontos de Wodrow Wilson.
Houve o surgimento da Liga das Nações que tinha o intuito de prevenir novos conflitos e
estabilizar as relações internacionais na Europa principalmente. Mas o ponto principal é dito
pelo lado vencedor da Primeira Guerra com os Estados Unidos que passou a aplicação do
“American way of life” onde o consumo era a prioridade em seu território. Nessa busca de obter
grande consumo, sistemas de produção não podem ser deixados de lado como o Taylorismo que
primava por produzir determinado número de mercadorias em um período de tempo estimado;
e o Fordismo que trabalhava com a clássica especialização onde um trabalhador executava
apenas uma única função, visando obter números maiores de produção. Obviamente tais
sistemas de produção foram bem-sucedidos, porém seus efeitos colaterais foram
extremamente graves. Um deles foi a velha superprodução onde o número de mercadorias se
mostrava elevado para uma demanda insuficiente no país. Com isso, ocorreu o barateamento
de mercadorias e a necessidade por parte do governo dos Estados Unidos de realizar uma
intervenção estatal, onde grande parte da mão de obra ociosa dada a crise de 1929 era
centralizada na questão de trabalhos públicos na sociedade. A intervenção estatal
aparentemente deu a mando do New Deal de Rooselvelt com as ideias do economista John
Maynard Keynes.
Contabilidade Social:
A contabilidade social denota se como a disciplina referente ao cálculo das contas nacionais e
as definições sobre os agregados macroeconômicos. A contabilidade social serve de
embasamento para a macroeconomia, que visa analisar a economia de forma agregada
utilizando os agregados macroeconômicos e as contas nacionais como base.
CS:
Soma de todas as riquezas produzidas dentro dos limites do território nacional, independente
da origem.
A renda nacional bruta basicamente é a soma de todas as riquezas produzidas pelos residentes
de um país, não levando em consideração a questão geográfica do território nacional.
Residentes por sua vez são as pessoas que possuem vida econômica ativa no Brasil,
independente de morar ou não no país. Exemplo disso são as pessoas que ficam
temporariamente em outros países a negócios, porém tais negócios são relativos ao Brasil.
RDB – Renda Disponível Bruta
É a renda que sobra para o consumidor gastar, ou seja, é basicamente a renda de consumo que
o cidadão possui.
Outros termos:
Depreciação – é referente ao dispêndio dado pelo desgaste de maquinário e materiais que uma
empresa ou país possui.
São transferências sem contrapartida com o processo de produção, como uma simples
transferência bancária sem necessidade de um processo de produção para sua obtenção.
Exemplo disso é o fato de uma pessoa simplesmente transferir dinheiro para seus pais no intuito
de ajuda-los a pagar as contas de casa, dentre outros inúmeros casos.
Contas do Governo:
Basicamente são divididas em dois blocos sendo as CEI – Contas Econômicas Integradas – e as
TRU – Tabela de Recursos e Usos
Responsável pelo cálculo da matriz insumo-produto, tendo em vista que relaciona tal cálculo
utilizando os setores da atividade como base.
BALANÇO DE PAGAMENTOS
É um sistema de contas responsável por calcular todas as transações de um país com o exterior,
considerando que dentro desse sistema existem outras contas como a balança comercial e a
balança de serviços, além de outras derivações.
Balança Comercial
Pensamentos Econômicos:
Liberais: liderados por Adam Smith e David Ricardo, os liberais possuem ideais que fazem frente
contra a intervenção do estado na economia, considerando que o mercado é o fator chave que
rege a economia. Para os liberais, não há a necessidade de intervenção estatal na economia,
considerando que há a crença na mão invisível que ocasiona equilíbrio na economia, levando
todos os fatores de produção ao seu pleno emprego. Com certeza nesse sistema podem haver
algumas instabilidades, mas no ideal liberal, ao longo do tempo o mercado gerará a estabilidade
na economia.
Na teoria dos sentimentos morais relata que os padrões da sociedade moderna são citados a
partir das classes mais abastadas, tendo em vista que tais camadas sociais ditam o pensamento
da moda e as tendências sociais. No caso as classes abonadas passam a seguir esse regime ditado
pelos mais ricos, gerando uma busca por uma aproximação de padrão de vida e estilo. Smith
também cita que a riqueza é algo extremamente relativo, tendo em consideração na existência
de muitas pessoas de classe nobre que demonstram infelicidade mesmo com o elevado número
de bens que possuem, além de que pelo contrário existem pessoas pobres com menos bens que
demonstram felicidade maior. Um rico cheio de roupas e bens pode ser menos feliz do que o
mero mendigo que se alegra apenas como o bater do sol em seu rosto.
Nessa teoria David Ricardo parte da premissa da desvalorização das faixas de terra, tendo em
consideração que as primeiras terras a serem cultivadas possuem mais valor dado o fato de que
são terras de melhor qualidade, enquanto as posteriores possuem uma depreciação maior e por
sua vez são desvalorizadas. No caso essa teoria mostra que o dono tende a lucrar cada vez mais
com a terra, considerando que cobra o uso do arrendatário e nas outras terras adquiri um valor
adicionado com outras terras. A cada terra utilizada, o lucro do dono é cada vez maior enquanto
o de quem trabalha na terra se mostra cada vez menor, dada a baixa produtividade por ser uma
terra depreciada, e os gastos maiores com os empasses da improdutividade agrícola. Logo, a
renda do proprietário é crescente, enquanto quem planta e trabalha na terra alugada tende a
perder a lucratividade.