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INTRODUÇÃO

A Internet foi criada pelo Departamento de Defesa dos EUA em 1969, com o
objetivo de construir um sistema de comunicação digital para tempos de guerra.
Entretanto, havia um grande problema: se uma das estações de transferência fosse
atacada.
Houve então a necessidade de que as informações pudessem ser rapidamente
redirecionadas, para contornar problemas com um dos nós.
A solução encontrada foi a criação de protocolos de roteamento que permitissem
a construção e atualização de tabelas de roteamento entre os gateways.
Com o crescimento da rede e consequentemente das tabelas de roteamento, foi
necessário a implantação de protocolos de roteamento hierárquicos.

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OBJETIVOS

Neste projeto, objetivo é configura quatro infraestruturas com os protocolos de


roteamento dinâmico RIP (Routing Information Protocol) e OSPF (Open Shortest Path
First). Esse desenvolvimento foi feito com o auxílio da ferramenta de simulação Cisco
Packet Tracer
PROTOCOLO
Os protocolos – o conjunto de regras que norteiam a comunicação entre equipamentos
por meio de uma rede – ajustem-se, cada vez melhor, ao grande volume de dados que
surgem a cada segundo, devido à evolução no desempenho e ao poder de processamento
das partes envolvidas (GONÇALVES, 2015).
PROTOCOLO DE ESTÁTICO
Os protocolos de roteamento estático, que partem do princípio de capturar um único
pacote de informações por vez, o que sobrecarrega a rede e evidencia a incapacidade
desse tipo de protocolo em transferir certo volume de dados (BEZERRA; NETO, 2002).
PROTOCOLO DE DINÂMICO
Os protocolos de roteamento dinâmico que permitem a comunicação com outros
roteadores de forma simultânea, para que haja o compartilhamento de informações
referentes ao alcance e ao estado das redes. (GONÇALVES, 2015).
Com esses tipos de protocolos, é possível identificar o melhor caminho a seguir, conforme
o destino desejado. Eles fundamentam-se na construção de determinados algoritmos, de
acordo com o modelo utilizado, já que existem alguns que se destacam no que se refere
aos protocolos de roteamento dinâmico como, por exemplos, os modelos
 OSPF (Open Shortest Path First), IGRP (Interior Gateway Routing
Protocol);
 RIP (Routing Information Protocol);
 BGP (Border Gateway Protocol).

OSPF – OPEN SHORTEST PATH FIRST

Baseado no protocolo de roteamento IS-IS (Intermediate System to Intermediate System),


o OSPF é otimizado para redes IP em particular. Com o uso do OSPF, os roteadores
mantêm um banco de dados independente da área de roteamento administrativa incluindo
informações sobre as redes disponíveis, os equipamentos das redes e o custo por interface
de cada uma das conexões. Nota-se que este modelo oferece informações de topologia e
infraestrutura da rede.

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O OSPF aplica um algoritmo de vetor de custo a um banco de dados de objetos de rede
e utiliza as informações na determinação de rotas. A inserção deste banco de dados
oferece recursos atraentes como :

 Oferece balanceamento de carga, se o gerenciador indicar mais de uma


rota com o mesmo custo o OSPF faz balanceamento de carga;
 Permite particionamento das redes onde cada área tem seu recursos
exclusivo, ou seja, o conhecimento da topologia de uma região fica
apenas disponível para ela;
 Define autenticação para toda a comunicação entre roteadores com
grande variedade de esquemas de autenticação;
Entretanto facilidades tem um custo associado que corresponde a uma
exigência maior do hardware dos roteadores, encarecendo o valor dos
equipamentos.

RIP – ROUTING INFORMATION PROTOCOL


O RIP foi desenvolvido na Universidade da Califórnia (Berkeley) com o
objetivo de oferecer informações consistentes sobre o roteamento e acessibilidade de suas
redes locais. Baseado em pesquisas anteriores da Xerox Corporation, O RIP implementa
um protocolo proprietário da Xerox com pequenas melhorias implementadas.

A popularização do RIP não decorreu devido à algum mérito técnico, mas


principalmente devido :

 Distribuição gratuita do software routed1 integrado ao popular UNIX


4BSD, permitindo uma rápida difusão entre todas as universidades e
centros de pesquisa da época;
 Simplicidade de implementação, que por outro lado gera alguns limites
técnicos;
RIP E O ALGORITMO DE DISTÂNCIA VETORIAL

Também conhecido como algoritmo de roteamento de Bellman-Ford


distribuído e algoritmo de Ford-Fulkerson, que receberam o nome dos pesquisadores
que os desenvolveram (Bellman, 1957; Ford e Fulkerson, 1962). Este algoritmo é a
base do funcionamento do RIP. O RIP divide a rede em máquinas ativas, roteadores que
anunciam suas rotas as demais, e máquinas passivas, que não anunciam e atualizam suas
rotas baseadas em anúncios O funcionamento é bastante simples, um roteador atuando de
modo ativo difunde uma mensagem extraída de sua base de dados composta de pares,
onde cada par contém o endereço IP e um número inteiro que indica a distância do
roteador até aquela rede. Para indicar a distância até a rede de destino, o RIP utiliza a
métrica de contagem de passos da rota (hop count metric), onde o número um indica os
seus roteadores vizinhos, dois indica o vizinho dos vizinhos e assim sucessivamente. Ë
fato que esta técnica não indica o melhor caminho entre o roteador e as redes destino.

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Fatores como largura de banda, estado de utilização dos links, entre outros podem garantir
uma maior eficiência.
OSPF VS RIP

A convergência do protocolo OSPF muito mais rápida pois enquanto o RIP


converge proporcionalmente ao número de nós da rede, o outro converge em uma
proporção logarítmica ao número de enlaces. Nem sempre a melhor rota entre dois
roteadores deve ser a única utilizada, pois isso pode implicar em sua sobrecarga. Análises
matemáticas provaram que a divisão do tráfego em duas rotas é mais eficiente. Por isso o
OSPF utiliza esse método de divisão de caminhos. Essa divisão é realizada por um
algoritmo muito complexo, pois, como dificilmente uma fonte e um destino tem duas
rotas possíveis exatamente iguais, é feita uma análise se as rotas são suficientemente
iguais. Além disso, deve-se decidir a fração do tráfego que deve ser enviado em cada uma
delas.
O protocolo OSPF têm diversas vantagens sobre o protocolo RIP, entretanto o RIP possui
uma fácil implementação, além de utilizar menos processamento para os roteadores,
sendo implementado com bons resultados para redes de pequeno porte. Para redes
maiores o OSPF leva a vantagem no tempo de convergência e na escolha das rotas, sendo
mais vantajoso neste caso. Ainda existe outro problema para a implementação do
protocolo OSPF; alguns roteadores, principalmente os de menor poder de processamento
e os mais antigos, não estão aptos a utilizar o protocolo OSPF, enquanto o protocolo RIP
é implementado pela grande maioria dos roteadores.
PROTOCOLO FTP
O protocolo FTP (File Transfer Protocol) é voltado à transferência de arquivos, trata-se
do protocolo mais antigo da internet, além de diferir dos outros por exigir pelo menos
duas conexões durante uma transferência: Uma do tipo Half Duplex para controle do
procedimento e outra Full Duplex para a tranferência propriamente dita.
O FTP utiliza as portas 20 e 21 respectivamente. Embora a porta 21 seja considerada
padrão para a conexão clience-servidor, há dois métodos possíveis: o modo ativo, nele o
cliente usa o comando Port para solicitar uma conexão entre a porta TCP e a rede que ele
está acessando; e o modo passivo, nele o cliente usa o comando PASV e o servidor
disponibiliza uma porta temporariamente para conectar dados. Depois disso, o servidor
ocupa a porta logo acima do cliente.
PROTOCOLO SMTP
O protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é voltado ao envio de e-mail, utiliza
a porta 25, possui um funcionamento simples, semelhante à leitura de um texto
corriqueiro e anexos organizados, conforme seu cabeçalho. Esse é um
protocolo apenas de envio e não recebimento de mensagens.
PROTOCOLO DHCP
O protocolo DHCP é usado para atribuir endereços IP e outras informações de
conectividade de forma automática para os clientes de uma rede.

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O DHCP é sucessor do protocolo BOOTP.57/149 Prof. Me. Wallace Rodrigues de
Santana
REQUISITOS PARA O SERVIDOR DHCP
O servidor DHCP, assim como qualquer outro servidor da rede, sempre deverá ter um IP
fixo. Para que os clientes possam obter configurações do servidor DHCP, é necessário
que neste seja configurado o Escopo, que nada mais é que faixas de endereços IP´s
previamente planejadas que serão distribuídos aos clientes da rede.
Dentro de cada escopo, além da faixa de endereços IP, pode-se configurar também as
exclusões, as reservas e as opções de escopo, como por exemplo o endereço do default
gateway
DNS
O Domain Name System é um banco de dados hierárquico que oferece o serviço de
resolução de nomes URL (Uniform Resource Locator) usados para identificar um
domínio. Toda comunicação na Internet é feita por meio dos endereços IP, mas é muito
mais fácil memorizar URL´s do que endereços IP.
DNS
Os nomes de domínio servem para identificar uma rede ou grupo de computadores. Estão
dispostos de forma hierárquica e geralmente possuem um ou mais servidores DNS
responsáveis por mapear todos os nomes abaixo daquele domínio (ou subdomínio) em
endereços IP.
PROTOCOLO FTP
O protocolo FTP (File Transfer Protocol) é usado para transferir arquivos usando como
método de transporte o protocolo TCP. É baseado no modelo cliente/servidor e usa duas
conexões, uma para dados e outra para controle.

CORREIO ELETRÔNICO
O sistema de correio eletrônico é composto por servidores de correio, que contêm as
caixas postais dos usuários, e por clientes de correio, que permitem que os usuários
possam interagir com o sistema, ou seja, lendo e postando mensagens.
SMTP
O protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é usado para transferir mensagens
de correio entre o cliente (MUA) e o servidor de correio ou ainda entre servidores de
correio de diferentes organizações.
Opera na porta TCP 25 (envio de mensagens entre servidores de correio) ou na porta
TCP 587 (envio de mensagens entre cliente e servidor de correio).
TELEFONIA VIA INTERNET, VOICE OVER INTERNET PROTOCOL
A telefonia via Internet, Voice Over Internet Protocol, Voz sobre IP, ou
simplesmente VoIP é uma tecnologia que permite a transmissão de voz por IP,
possibilitando a realização de chamadas telefônicas pela internet. Este artigo vem

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esclarecer a sua utilização, explorar suas funcionalidades, mostrando como ocorre a
comunicação e uma visão de sua história e do panorama atual sobre a mesma.
Esclarecendo que a mesma transforma nossas conversas telefônicas em pequenos feixes
de dados digitais e os envia pela internet. Além da óbvia praticidade, ocorre uma
diminuição drástica no custo das ligações, mesmo que se esteja falando por horas com
uma pessoa localizada no outro lado do mundo. Por isso sua popularidade cresceu tanto
e tão rapidamente, incluindo entre as empresas que o utilizar para otimizar e expandir os
recursos de seus serviços telefônicos de maneira econômica e eficiente.
VLAN (VIRTUAL LAN)
Conceito resultante é chamado VLAN (Virtual LAN) e foi até mesmo
padronizado pelo comitê 802. Atualmente, ele está sendo desenvolvido em muitas
organizações. Agora, vamos estudá-lo. Para obter informações adicionais sobre VLANs,
consulte (Breyer e Riley, 1999; e Seifert, 2000).
As VLANs se baseiam em switches especialmente projetados para reconhecer
VLANs, embora também possam ter alguns hubs na periferia, como na Figura 4.48. Para
configurar uma rede baseada em VLAN, o administrador da rede decide quantas VLANs
haverá, quais computadores estarão em cada VLAN e qual será o nome de cada VLAN.
Com frequência, as VLANs são identificadas (informalmente) por cores, pois
assim é possível imprimir diagramas de cores mostrando o layout físico das máquinas,
com os membros da LAN vermelha em vermelho, os membros da LAN verde em verde
e assim por diante. Desse modo, os layouts físico e lógico são visíveis em um único
diagrama.

REDES WIRELESS
A palavra wireless provém do inglês: wire (fio, cabo); less (sem); ou seja: sem
fios. Wireless então caracteriza qualquer tipo de conexão para transmissão de informação
sem a utilização de fios ou cabos. Uma rede sem fio é um conjunto de sistemas conectados
por tecnologia de rádio através do ar.
Pela extrema facilidade de instalação e uso, as redes sem fio estão crescendo cada
vez mais. Dentro deste modelo de comunicação, enquadram-se várias tecnologias, como
Wi-Fi, InfraRed (infravermelho), bluetooth e Wi-Max. Seu controle remoto de televisão
ou aparelho de som, seu telefone celular e uma infinidade de aparelhos trabalham com
conexões wireless.
Podemos dizer, como exemplo lúdico, que durante uma conversa entre duas pessoas,
temos uma conexão wireless, partindo do princípio de que sua voz não utiliza cabos
para chegar até o receptor da mensagem. Nesta categoria de redes, há vários tipos de
redes que são:
 Redes Locais sem Fio ou WLANV (Wireless Local Area Network);
 Redes Metropolitanas sem Fio ou WMAN (Wireless Metropolitan Area
Network);
 Redes de Longa Distância sem Fio ou WWAN (Wireless Wide Area Network),
redes WLL (Wireless Local Loop) e o novo conceito de Redes Pessoais Sem

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Fio ou WPAN (Wireless Personal Area Network).

PASSOS PARA MONAGEM DAS INFRASTRUTURAS


1º Passo Cálculo dos endereços IP
PARA O OSPF E RIP
HOST 1º Infraestrutura 2º Infraestrutura 3º Infraestrutura 4º Infraestrutura
16 193.160.10.0 193.160.10.16 193.160.10.32 193.160.10.48
A A A A
193.160.10.15 193.160.10.31 193.160.10.47 193.160.10.63
MS:255.255.255.240 MS:255.255.255.240 MS:255.255.255.240 MS:255.255.255.240

Neste plano de endereçamento é retirado os ip para os serviços e para à comunicação


entre as máquinas.
2º. ABRIR O PACK TRACER

Figura 1 :Pack Tracer

3º COMEÇAR A CONFIGURA

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Figura 2:Configurando as infraestruturas

4º CONFIGURANDO O PROTOCOLO RIP


5º CONFIGURANDO O PROTOCOLO OSFP
6º A COMUNICAÇÃO ENTRE MÁQUINAS

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CONCLUSÃO
O roteamento que utiliza informações parciais permite autonomia na efetivação
de mudanças de roteamento local, mas introduz a possibilidade de inconsistências que
podem tornar alguns destinos inacessíveis a partir de algumas origens.
Com o uso do OSPF, os roteadores mantêm um banco de dados independente da
área de roteamento administrativa incluindo informações sobre as redes disponíveis, os
equipamentos das redes e o custo por interface de cada uma das conexões.
Para indicar a distância até a rede de destino, o RIP utiliza a métrica de
contagem de passos da rota (hop count metric), onde o número um indica os seus
roteadores vizinhos, dois indica o vizinho dos vizinhos e assim sucessivamente.

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REFERÊNCIA
1.Huitema, Christian; Routing in the Internet; Prentice-Hall, New Jersey 1995.
2. Tanenbaum, Andrew S.; Computer Networks; 3ª Edição; Prentice-Hall, New
Jersey 1996.
3. RFC 1058; C. Hedrick Rutgers University; Routing Information Protocol; June 1988.

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