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IT 521 – Energias Alternativas

Prof. Juliana Lobo Paes


Rotas tecnológicas para a
conversão de biomassa em
energia
GASEIFICAÇÃO

Fonte: MME (2007)


PIRÓLISE E GASEIFICAÇÃO

 Processos nos quais um material, seja ele de origem

vegetal ou fóssil, é submetido a altas temperaturas, e, à


medida que a temperatura do material aumenta,
ocorrem transformações dessa biomassa.
 Os tipos de transformações e os produtos formados

dependem do processo utilizado.


 Principal diferença entre a pirólise e a gaseificação:
 Primeira utiliza atmosfera isenta de oxigênio e
Temperaturas mais baixas
 Produtos da pirólise - bio-óleo e o sólido carbonoso
(biochar)
 Produtos da gaseificação - gases, alcatrão e cinzas.
PIRÓLISE
 Processo termoquímico que ocorre na ausência de

oxigênio e a altas temperaturas.


 Produtos: bio-óleo (líquido), biochar (sólido), e os gases

da pirólise (mistura de CO, CO2, H2 e CH4),


independentemente de qual biomassa é utilizada
 Temperatura - em função dos produtos desejados
 Pirólise lenta - ocorre em torno de 350 °C e favorece a
produção de biochar
 Pirólise rápida - ocorre em torno de 500 °C, favorecendo a
produção de bio-óleo.
Resultados da Pirólise de lixo Fonte: QUEIROZ, 2004
PIRÓLISE
 Características do bio-óleo (líquido)
 Produto versátil
 Aplicação depende da sua qualidade inicial (avaliada,
principalmente, pelo teor de oxigênio)
 Como o bio-óleo é um derivado da biomassa, seu teor de
oxigênio é muito alto.
 Cada 100 g de bio-óleo tem em torno de 30 a 40 g de
oxigênio, o que diminui o seu PC quando comparado aos
hidrocarbonetos
 Ocasiona reações químicas que deterioram o produto durante
seu armazenamento.
PIRÓLISE

 Tipos de pirólise

 Pirólise Rápida Térmica

 Pirólise Rápida com Reciclo

 Pirólise Rápida Catalítica ou Pirólise Catalítica

 As duas últimas são tecnologias capazes de gerar

bio-óleo com baixo teor de oxigênio.


PIRÓLISE

 Pirólise Rápida Térmica

 Não usa catalisadores heterogêneos

 Bio-óleo - mistura de compostos oxigenados (ácidos

carboxílicos, ésteres, aldeídos, cetonas, açúcares, furanos,

fenólicos, guaiacóis e siringóis).

 Estes compostos têm propriedades como: baixo poder calorífico,

alta acidez, alta viscosidade e instabilidade, as quais limitam as

suas aplicações como combustível


PIRÓLISE
 Pirólise Rápida com Reciclo

 Consiste na recirculação dos gases da pirólise como agente de

fluidização no reator.
 Essa recirculação cria uma atmosfera reativa redutora.

 Principal ganho - obtenção de bio-óleo com reduzido teor de

oxigênio, quando comparado ao bio-óleo da pirólise rápida


convencional.
 Pirólise rápida de eucalipto, utilizando um reciclo de 50 a 60%

dos gases da pirólise, o teor de oxigênio obtido no bio-óleo ficou


entre 13% e 26%
 Considerando 100 g de bio-óleo, 13 a 26 g são de oxigênio,

frente a 34 g obtidas da pirólise rápida sem reciclo (Pighinelli et


al., 2014).
PIRÓLISE

 Pirólise Rápida Catalítica

 Catalisadores heterogêneos (zeólitas, sílica-alumina, alumina e

outros óxidos metálicos (ZnO, MgO, Fe2O3, etc.) e argilas


(montmorilonita e hidrotalcitas)) – usados para remover, por meio
de reações químicas chamadas de reações de desoxigenação, o
oxigênio dos compostos oxigenados encontrados no bio-óleo.
 Formação da fração sólida rica em carbono e uma fração volátil.

 Fração sólida - biochar,


 Fração volátil - parcialmente condensada para obter uma
fração líquida (bio-óleo) em conjunto com uma mistura de
gases
PIRÓLISE
 Pirólise Rápida Catalítica

 Bio-óleo com compostos que proporcionem características para

atuação como:

 Combustível para transporte (i.e. hidrocarbonetos aromáticos,

olefinas)

 Produtos químicos especializados (i.e. compostos fenólicos)


GASEIFICAÇÃO
 Processo de conversão termoquímica o qual faz uso do

calor para transformar biomassa sólida ou outros


carbonáceos em um gás combustível também
conhecido como gás de síntese ou gás pobre ou
producer gas. Além do produto líquido, resíduos sólidos
carbonosos e cinzas.
 Gás de síntese ou Gás pobre ou Producer gas
 CO2, CO, H2, CH4, H2O, outros hidrocarbetos, gases inertes e
diversos contaminantes (ex.particulados e alcatrões)

 Temperaturas acima de 700 °C


GASEIFICAÇÃO

 Há restrição no fornecimento do ar (quantidades menores que a

estequiométrica) para a combustão completa do combustível


permitido apenas sua oxidação parcial a elevadas temperaturas para
se obter o gás combustível.
 Operam de forma a limitar a oxidação completa do H2 para H2O e do

CO para CO2
 Quantidade de oxigênio fornecida ao sistema - 20 a 40% da

necessidade estequiométrica
 Quantidade de oxigênio conhecido como fator de ar, coeficiente

estequiométrico, razão de equivalência ou taxa de equivalência


Aplicações do
Syngas
Fonte: GTC (2014)
GASEIFICAÇÃO
BIOMASSA
 Combustíveis que podem ser utilizados em um

gaseificador são os mais variados, tais como:


lenha, carvão vegetal, resíduos florestais,
resíduos de madeira (serragem, lascas etc.),
resíduos agrícolas, bagaço de cana, sabugo de
milho, talos de mandioca, resíduos da cultura do
algodão e casca de arroz.
GASEIFICAÇÃO

 Diferença da COMBUSTÃO

não utilizar a massa de ar teórica necessária para a


oxidação completa do combustível, ou seja, restringe-se a
entrada de ar a certos valores de tal modo que ocorram,
além de reações de oxidação (completa e parcial),
também reações de redução, promovendo a formação do
gás combustível.
GASEIFICAÇÃO
 Vantagens
 Alta eficiência térmica (60 a 90%);

 Queima dos gases produzidos gera energia limpa, relativamente livre de

odores e fumaças, que não requer equipamentos controladores de


poluição nem trocadores de calor;
 Geração de eletricidade em pequena escala pode ser realizada sem a

necessidade de um ciclo a vapor, utilizando o gás produto da gaseificação


num motor de combustão interna;
 é possível a combustão do gás em fornos e fornalhas de geradores de

vapor, projetados originalmente para combustíveis líquidos e gasosos


derivados de petróleo, sem grandes modificações no equipamento;
 Diminuição da dependência de regiões e países às flutuações nos preços

de combustíveis importados.
GASEIFICAÇÃO
 Desvantagens
 Tecnologia é mais complicada que a queima direta e deve-se ter uma

especial atenção com aspectos de segurança, uma vez que o gás


produzido é tóxico;
 Instalação dos gaseificadores deve ser feita de forma a evitar vazamentos

e em locais bem ventilados;


 Considerar a redução de eficiência do sistema de gaseificação, que ocorre

devido à perda de calor e ao consumo de energia nos ventiladores;


 Há o risco de fusão de cinzas que poderá alterar o desempenho do

gaseificador quando se usa a biomassa com alto teor de cinzas.


 Se não completamente queimados o alcatrão formado durante o processo

de gaseificação, poderá gerar monóxido de carbono (CO).


ETAPAS DA GASEIFICAÇÃO

 Quatro etapas físico-químicas distintas*, com


temperaturas de reação diferentes:
 Secagem do combustível,
 Pirólise (volatização),
 Combustão (Oxidação)
 Redução (gaseificação propriamente dita)

*a ordem dessas fases depende do tipo de gaseificador.


ETAPAS DA GASEIFICAÇÃO

 Secagem do combustível
 Controle de temperatura para garantir a secagem da biomassa
e não a sua decomposição.
ETAPAS DA GASEIFICAÇÃO

CALOR
ETAPAS DA GASEIFICAÇÃO

 Pirólise (volatização): Quebra a matéria (lise) através


do calor direto (Piro)
 Primeira etapa na gaseificação da biomassa

 Conversão termoquímica da biomassa em ausência de oxigênio

 Temperatura em torno de 350°C

 Formação de carvão (C), gases (CO, CO2, H2, H2O, CH4) e vapor

condensados de alcatrão e ácidos.


 O vapor de alcatrão é um gás na temperatura de pirólise, porém
este condensa a uma forma de fumaça com pequenas gotas de
alcatrão na medida em que se resfria.
ETAPAS DA GASEIFICAÇÃO

CALOR
ETAPAS DA GASEIFICAÇÃO
 Combustão (Oxidação)
 Completa oxidação do material, que ocorre somente em presença de

oxigênio, que reage com o C e o H2 do combustível


 Produtos resultantes: mistura de gases formadas principalmente por CO2 e

vapor d’água (em maiores quantidades), CO, SOx , NOx e cinzas


 Formação desses gases ocorre durante todo o processo de aquecimento,

mas, o que caracteriza o processo de combustão é a oxidação total da


biomassa a esses produtos gasosos
 Temperaturas acima de 1200 °C para que o material seja totalmente

convertido.
 Esta fase pode ocorrer no próprio reator principal, em um gerador de vapor

ou câmara de combustão. O que se queima pode ser parte do próprio gás


de síntese, os outros produtos da gaseificação (líquidos e sólidos) ou
mesmo o combustível primário.
ETAPAS DA GASEIFICAÇÃO
ETAPAS DA GASEIFICAÇÃO

 Redução
 Gases quentes da zona de combustão passam em seguida
para a zona de redução, sempre adjacente, acima ou abaixo
 Ausência de oxigênio: a redução do CO2 em contato com o C
em altas temperaturas
 dissociação do CO2;
 dissociação do vapor d água pelo C;
 redução da água pelo CO;
 hidrogenação do C formando hidrocarbonetos leves
(metano)
ETAPAS DA GASEIFICAÇÃO
INSTALAÇÕES DE GASEIFICAÇÃO

Fonte: IPT
INSTALAÇÕES DE GASEIFICAÇÃO
 Pré-processamento: estoque, transporte, triagem e

redução da biomassa ao tamanho adequado


 Gaseificador, dotado de seção de alimentação

apropriada para não haver vazamento de gás


 Tratamento do gás, com resfriamento e limpeza

 Sistema de controle

 Tratamento dos resíduos, com disposição


adequada
 O Processo de
Gaseificação Fonte:
Adaptado de GTC,
2014
GASEIFICADOR
 Equipamentos relativamente simples assim como os

mecanismos de operação como alimentação de


combustível e limpeza do gás de síntese
 Manejo complexo

 Conhecimentos em combustão (de óleo, gases e carvão)

pode ser aplicado para facilitar o entendimento do


processo de gaseificação
 Escolha do gaseificador deve considerar o tipo de

biomassa a ser utilizada e o destino do gás produzido


GASEIFICADOR
 Gaseificador ideal deverá:
 produzir um gás combustível limpo

 livre de alcatrão

 alta qualidade a partir de uma grande variedade de biomassa

 ter alta eficiência térmica

 trabalhar eficientemente sem exigir atenção constante de um

operador
 responder rapidamente às alterações de carga

 ter um baixo custo

 ser durável.
GASEIFICADOR
 Características:
 Temperaturas elevadas, 500 – 1400 oC
 Pressões atmosféricas ou pressurizado (até 6 MPa)
 Agente oxidante: ar, vapor de água, oxigênio puro ou
uma mistura destes gases
 Faixa do poder calorífico do gás produzido depende do
agente de gaseificação usado
 Ar: produzem um gás combustível contendo
concentrações relativamente elevadas de nitrogênio
 PC: 4-7 MJ/Nm3
 Oxigênio e vapor: produzem produtos gasosos
contendo relativamente alta concentração de
hidrogênio e CO
 PC: 10 a 18 MJ/Nm3
 Devido a esse baixo poder calorífico o gás resultante do
processo de gaseificação é denominado de gás pobre.
GASEIFICADOR

 5 MJ/Nm3 - gás de baixo poder calorífico


 usados diretamente em combustão ou em uma máquina para

gerar energia

 5 a 10 MJ/Nm3 - médio poder calorífico

 10 a 40 MJ/Nm3 - grande poder calorífico


 usados como alimento para subsequente conversão em produtos

químicos, principalmente metano e metanol.


GASEIFICADOR

 Aplicações da gaseificação de biomassa em


dependência do poder calorífico do gás
GASEIFICADOR
Aplicações da gaseificação conforme o poder calorífico e as
características do gás gerado.
GASEIFICADOR

 Gaseificadores de leito fixo e leito fluidizado, sendo que o


primeiro apresenta construção e design mais simples.
 Principais diferenças dos reatores de gaseificação de leito
fixo e fluidizado
GASEIFICADOR
 Reatores de leito fixo:

 possuem gradientes de temperaturas expressivos

quando comparados aos reatores de leito fluidizado


por contar com pouca mobilidade das partículas no
seu interior
 a baixa taxa de transferência de calor faz com que

esses reatores se tornem maiores quando


comparados aos de leito fluidizado
 são mais versáteis e robustos em relação à qualidade

(tamanho e composição) do combustível (biomassa)


utilizado
GASEIFICADOR
 Finalidade
 Produção de gás combustível para queima, e posterior uso

do calor e/ou eletricidade.


 Reatores de leito fixo são mais utilizados em pequena e média escala
devido à simplicidade de operação, enquanto em larga escala
observa-se o uso tanto de reatores de leito fixo como fluidizado.

 A segunda finalidade é para a produção de um gás rico em

H2 e CO (gás de síntese), que possa ser utilizado para


síntese de produtos químicos e combustíveis diversos (ex.
gasolina, metanol etc.).
 Predominância dos reatores de leito fluidizado de grande escala
GASEIFICADOR
 Gaseificador de leito fixo
 Mais comum: vertical

 Fáceis de projetar e de operar

 Eficientes trabalhando com combustíveis de alta densidade e

granulometria grosseira
 Usados em plantas de energia de tamanho pequeno ou

médio e para a recuperação energia térmica


 Classificados função dos fluxos de combustível e de gás

comburente (atmosfera):
 contracorrente, concorrente e cruzado
GASEIFICADOR
 Gaseificador de leito fixo - fluxo contracorrente (updraft)
 Material sólido é alimentado pelo topo (descendente) e o ar é

introduzido pela parte inferior do reator (ascendente)


 Material sólido é convertido em gás combustível na medida

em que este percorre a trajetória para a parte inferior do


reator
 Secagem, pirólises, redução e combustão (oxidação)

 Na zona de combustão é onde se atinge a maior temperatura

1200 ºC
 Eficiência térmica alta

 Gás resultante com alto teor de alcatrão


Gaseificador Updraft (Contracorrente) e Perfil de Temperatura
Fonte: Adaptado de MCKENDRY, 2001 & BIOFUELS ACADEMY (2013)
GASEIFICADOR
 Gaseificador de leito fixo - fluxo concorrente (downdraft)

 Material carbonoso é alimentado pelo topo e o ar é

alimentado pela parte lateral do reator, acima da grelha,


enquanto o gás combustível é retirado abaixo da grelha
 Secagem, pirólises, combustão (oxidação) e redução

 Baixa produção de alcatrão, pois o mesmo é craqueado na

zona de combustão
 Utilização de matérias-primas com pouca umidade (<25%) e

granulometria uniforme.
Gaseificador Downdraft (Co-corrente) e Perfil de Temperatura
Fonte: Adaptado de MCKENDRY, 2001 & BIOFUELS ACADEMY (2013)
GASEIFICADOR

 Gaseificador de leito fixo - fluxo cruzado


 O gás é retirado lateralmente da câmara de gaseificação na

mesma altura do leito em que é injetado o ar.


 O injetor é normalmente arranjado de forma a injetar ar no centro

da zona de combustão.
 O ar que entra em alta velocidade através de uma entrada única é

induzindo uma circulação, produzindo alta temperatura em um


pequeno volume.
 Ambas as zonas, de combustão e redução, são concentradas em

um pequeno volume no centro do gaseificador, isto significa que


materiais refratários para delimitar a região são dispensáveis.
Gaseificador de leito fixo - fluxo cruzado
GASEIFICADOR
 Gaseificador de leito fixo - fluxo cruzado
 Altas temperaturas, resultando em baixa concentração de

alcatrão;
 Simplicidade de construção e peso reduzido;

 Muito sensíveis às variações na composição e umidade da

matéria-prima
GASEIFICADOR
 Gaseificador de leito fluidizado
 As partículas de combustível são mantidas suspensas em

um leito de partículas inertes e fluidizadas pelo fluxo do


agente oxidante
 Gás livre de alcatrão

 Alta conversão do carbono

 Alta eficiência térmica

 Gás com alta quantidade de partículas de poeira e cinzas.


Gaseificador de Leito Fluidizado
Fonte: Adaptado de MCKENDRY, 2001 & BIOFUELS ACADEMY (2013)
TRATAMENTO DO GÁS, COM RESFRIAMENTO
E LIMPEZA

 Gás produzido por um sistema de gaseificação de

biomassa contém uma determinada quantidade de


contaminantes, que são os particulados, as cinzas
e o alcatrão.
 Assim para que esse gás possa ser utilizado em

um sistema de geração de potência com um motor


alternativo ou uma turbina a gás ele deve ser o
mais limpo possível.
TRATAMENTO DO GÁS, COM RESFRIAMENTO
E LIMPEZA

 Motor de combustão interna - gás deve conter valores

menores que 50 mg/Nm³ de particulados e valores do teor


de alcatrões menores que 100 mg/Nm³.
 Turbinas - mais suscetíveis quanto à limpeza do gás,

devido à erosão que pode ocorrer nas pás pelo choque


com os particulados.
 Motores Stirling - podem utilizar diretamente o gás sem

um prévio tratamento, pois são, os chamados, motores de


combustão externa.
TRATAMENTO DO GÁS, COM RESFRIAMENTO
E LIMPEZA

 Alcatrão
 Um dos principais produtos indesejáveis da gaseificação de

biomassa, pois condensa sob temperatura reduzida,


polimerizando-se nos equipamentos (motores e turbinas).
 Seu percentual presente no gás gerado é diferente para

cada tipo de tecnologia de gaseificação.


 Quantidade de alcatrão presente no gás gerado:
 Gaseificador contracorrente (updraft) - 10 a 100 g/m³
 Gaseificadores concorrentes (downdraft) - 50 a 500 mg/m³
 Gaseificadores de leito fluidizado - 1 e 3 g/Nm³.
TRATAMENTO DO GÁS, COM RESFRIAMENTO
E LIMPEZA

 Limpeza do gás algumas alternativas:

 ciclone para a retirada dos particulados

 torre de lavagem para lavar o gás e retirar o

particulado não retido pelo ciclone e para retirada do


alcatrão.
 Resfriamento do gás - remoção do alcatrão pesado pela

sua condensação. Todavia, esse tipo de tratamento não é


indicado para grandes volumes de gás.
TRATAMENTO DO GÁS, COM RESFRIAMENTO
E LIMPEZA

 Craqueamento térmico

 processo primário de controle do teor de alcatrão,


desde que, acontece no interior do reator
 quantidade de alcatrão presente no gás é dependente
da temperatura do leito do gaseificador
 quanto maior a temperatura do leito menor será a
presença de alcatrão no gás produzido.
 Bons resultados são obtidos para temperaturas entre
1000 e 1300 °C.
TRATAMENTO DO GÁS, COM RESFRIAMENTO
E LIMPEZA

 Tratamento catalítico

 internamente ao reator sendo os de leito fluidizado os


mais indicados para esse tipo de tratamento.
 Catalisadores mais estudados são a dolomita (minério
de magnésio MgCO3 CaCO3) e a olivina os quais tem
resultados significativos na redução do alcatrão.
FIM
DUVIDAS?

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