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TÉRMICOS
PROF. DR. RICARDO CARDOSO DE OLIVEIRA
PROF. ME. RODRIGO CESAR NEPOMUCENO
Presidente da Mantenedora
Ricardo Benedito Oliveira
Reitor:
Dr. Roberto Cezar de Oliveira
Pró-Reitoria Acadêmica
Gisele Colombari Gomes
Diretora de Ensino
Prof.a Dra. Gisele Caroline
Novakowski
PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Diagramação:
Alan Michel Bariani
Edson Dias Vieira
Thiago Bruno Peraro
Revisão Textual:
Camila Cristiane Moreschi
Danielly de Oliveira Nascimento
Fernando Sachetti Bomfim
Luana Luciano de Oliveira
Patrícia Garcia Costa
Produção Audiovisual:
Adriano Vieira Marques
Márcio Alexandre Júnior Lara
Osmar da Conceição Calisto
Gestão de Produção:
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114 Cristiane Alves
UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
01
DISCIPLINA:
PROJETOS DE SISTEMAS TÉRMICOS
MISTURAS REAGENTES E
REAÇÕES DE COMBUSTÃO
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................................4
1 COMPOSIÇÃO DE UMA MISTURA DE GASES E O COMPORTAMENTO PVT DE GASES.....................................5
2 COMBUSTÍVEIS E COMBUSTÃO..............................................................................................................................8
3 PROCESSO DE COMBUSTÃO TEÓRICO E REAL..................................................................................................... 10
4 ANÁLISE ENERGÉTICA DAS REAÇÕES DE COMBUSTÃO..................................................................................... 14
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................................ 18
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Nos nossos estudos em Termodinâmica, ficamos limitados a sistemas que envolvem uma
única substância pura, como a água. No entanto, muitas aplicações termodinâmicas importantes
envolvem misturas de várias substâncias puras em vez de uma única.
O objetivo desta unidade é estudar sistemas que envolvam reações químicas, visto que
a combustão de combustíveis hidrocarbonados ocorre na maioria dos dispositivos geradores de
potência.
Assim, convido você a apreciar esta unidade, que será útil para a compreensão das
unidades seguintes. Bons estudos!
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Por outro lado, o número de mols da mistura é N, que corresponde à soma dos números
de mols dos componentes individuais, denotada por:
Exemplo 1
Solução: Note que a massa total da mistura é 28 + 264 = 292 kg. Assim, segue da Eq.
(03) que as frações mássicas são iguais a:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Com o auxílio da tabela periódica, constatamos que a massa molar do gás nitrogênio
(N2) é igual a 28 kg/kmol e a do dióxido de carbono (CO2) é igual a 44 kg/kmol. Assim,
o número de mols de cada componente da mistura é igual a:
A massa molar média da mistura é determinada a partir da Eq. (05), sendo igual a:
em que Z é o fator de compressibilidade, que pode ser calculado por meio da temperatura
e pressão reduzidas ou no diagrama da Figura 1.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Exemplo 2
Uma amostra de 2,2 g de gelo seco sublima e, uma vez no estado gasoso, é colocada em
um recipiente fechado de 1,0 litro e submetida à pressão de 1,23 atm. Nessas condições,
determine a temperatura dessa amostra gasosa, em ºC.
Solução: O gelo seco é dióxido de carbono no estado sólido. Ao sublimar, temos CO2 no
estado gasoso. Assim, assumindo comportamento ideal, tem-se que o número de mols
de CO2 no recipiente é:
O volume molar é:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
2 COMBUSTÍVEIS E COMBUSTÃO
Para Çengel, Boles e Leylegian (2013), todo material que pode ser queimado para liberar
energia térmica é chamado de combustível, e a maior parte deles é constituída de carbono e
hidrogênio. Enxofre e outros constituintes poderão ocorrer. São exemplos: gasolina, carvão, gás
natural etc.
Segundo Moran et al. (2005), combustíveis hidrocarbonados líquidos são derivados
de óleo cru por meio de processos de destilação e craqueamento. A gasolina, o óleo diesel, o
querosene e outros são alguns exemplos. Para simplificar os cálculos de combustão, a gasolina
é frequentemente modelada como octano (C8H18), e o óleo diesel, como dodecano (C12H26). Os
combustíveis gasosos são obtidos de poços de gás natural ou são produzidos em determinados
processos químicos. O gás natural, em geral, é constituído de vários hidrocarbonetos, sendo o
metano (CH4) o seu constituinte principal. O carvão é o combustível sólido mais conhecido, e sua
composição varia consideravelmente de acordo com a região de que é extraído.
Existem, ainda, os combustíveis alternativos, que são aqueles cuja queima é mais limpa e
menos prejudicial ao ambiente, como o etanol, metanol, hidrogênio e GLP.
Uma reação química durante a qual um combustível é oxidado e uma grande quantidade
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Mas, 1 kmol de ar é constituído de 1 kmol de gás oxigênio e 3,76 kmol de gás nitrogênio.
Assim, segundo o enunciado, como há 20 kmol de gás oxigênio, reescrevemos a reação
de combustão como:
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Exemplo 4
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Exemplo 5
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Desse modo, a pressão do vapor de água permanece constante durante todo o teste. A
presença de vapor de água permanece constante na câmara de teste e é ignorada. E os dados são
reportados em base seca. A Figura 2 mostra um analisador de gases de Orsat.
Metano é queimado com ar seco. A análise dos produtos em base seca resulta em CO2,
9,7%; CO, 0,5%; O2, 2,95% e N2, 86,85%. Determine: a) a razão ar/combustível; b) o
percentual de ar teórico; c) a temperatura do ponto de orvalho dos produtos, dado que
a pressão dos produtos é de 100 kPa.
Solução: a) Note que, nos gases de combustão, há a presença de CO e O2, além do CO2 e
do N2. Note também que a composição dos gases de combustão é apresentada em base
seca (composição de Orsat). Assim, assumindo 100 kmol de produtos secos, a reação de
combustão é equacionada como:
Observe, na reação anterior, que, além dos 100 kmol de produtos de combustão secos,
deve-se incluir a água como um produto da reação (como, de fato, o é).
Efetuando o balanço de massa entre os átomos envolvidos na reação, segue que:
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Sabemos que as moléculas que constituem um sistema possuem energia em várias formas,
como energia sensível, energia latente, energia química, energia molecular e energia atômica.
Durante uma reação química, algumas ligações químicas que ligam átomos e moléculas
são quebradas, e novas ligações se formam. A energia química associada a essas ligações é
diferente para os reagentes e produtos. Assim, processos que envolvem reações químicas envolvem
mudanças das energias químicas, o que deve ser considerado no balanço de energia.
Neste estudo, estamos interessados com as mudanças de energia de um sistema durante
um processo, e não com os valores da energia em determinados estados. Assim, escolhemos o
estado de referência padrão, que ocorre a 25º C e 1 atm, e os valores de energia nesse estado
são marcados com o símbolo °. A entalpia é a energia térmica envolvida em uma reação ou
processo químico. A variação da entalpia pode ser calculada pela subtração do valor de entalpia
dos produtos pelo valor de entalpia dos reagentes.
O resultado do cálculo de variação de entalpia determinará se estamos lidando com uma
reação que libera (exotérmica) ou absorve calor (endotérmica), como pode ser observado na
Figura 3.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Exemplo 7
Note que os reagentes e produtos estão no estado de referência padrão de 25º C e 1 atm.
Dessa forma, os gases N2 e O2 são estáveis, e sua entalpia de formação é zero. Assim:
O sinal negativo indica que 47.991 kJ de energia são liberados na forma de calor quando
1 kmol (114 kg) de octano líquido é queimado.
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A temperatura adiabática da chama é a maior temperatura que se pode obter para
os produtos de combustão. É atingida quando não houver perda nem adição de energia para
dentro ou fora do sistema. Essa temperatura não é única, e seu valor depende, de acordo com
Çengel, Boles e Leylegian (2013), do estado físico do reagente, do grau de conclusão da reação e
da quantidade de ar usada.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Disponível em:
http://qnint.sbq.org.br/novo/index.php?hash=conceito.32.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo desta unidade, vimos que os combustíveis, ao serem queimados, liberam energia,
e a reação química do processo é denominada de reação de combustão. É a reação de combustão
de uma reação de oxidação na qual o oxidante mais empregado é o ar.
Vimos, também, que as equações químicas de combustão seguem o princípio da
conservação de massa, que afirma que a massa total de cada elemento é conservada durante um
processo de combustão. Estudamos, ainda, que, nessas reações, ocorre o rompimento e a formação
de outras ligações químicas, o que acarreta a mudança da energia química. Aprendemos sobre o
poder calorífico de um combustível, que é definido como a quantidade de calor liberada quando
um combustível é completamente queimado em um processo em regime permanente.
Assim, finalizamos nossos estudos da Unidade 1. Aguardamos você para novos estudos
na Unidade 2. Até lá!
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
02
DISCIPLINA:
PROJETOS DE SISTEMAS TÉRMICOS
TROCADORES DE CALOR
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................20
1 CLASSIFICAÇÃO DOS TROCADORES DE CALOR.................................................................................................... 21
2 O COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR..................................................................................25
3 ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR...................................................................................................................28
4 O MÉTODO DA EFETIVIDADE (NTU).......................................................................................................................34
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................................37
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Os trocadores de calor são dispositivos que facilitam a troca de calor entre dois fluidos que
estão em temperaturas distintas, evitando a mistura de um com o outro. Esses equipamentos são
empregados desde em sistemas de aquecimento e ar-condicionado doméstico até em processos
químicos e produção de potência em grandes usinas. Diferentemente das câmaras de combustão,
os trocadores de calor não permitem a mistura dos fluidos envolvidos.
A transferência de calor em um trocador de calor geralmente envolve a convecção e a
condução através das paredes que separam os dois fluidos. Esses equipamentos são produzidos
em uma variedade de tipos e podem ser dimensionados por dois métodos: LMTD e NTU, como
veremos.
Assim, convido você a apreciar, com muita atenção, esta unidade. Bons estudos!
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 2 – Perfis de temperatura, associados em trocadores de calor de tubo duplo. Fonte: O autor.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
O outro equipamento a ser utilizado no trabalho é o trocador de calor de placas, que tem
seu projeto mais elaborado. Ele pode ser classificado como sendo de placas vedadas, placas espirais
ou, ainda, de lamelas. Os trocadores de calor de placa vedada são equipamentos constituídos de
séries de placas finas, com superfícies onduladas, que separam os fluidos de trabalho. Essas placas
possuem partes de canto que são dispostas de tal forma que os meios de comunicação entre as
placas por onde o calor deve ser trocado fluem alternadamente nos espaços entre as placas. Se
os equipamentos forem adequadamente projetados e as placas forem corretamente vedadas, é
possível que os pacotes de placas possam ser mantidos juntos por parafusos de compressão. As
vedações são o agente responsável por manter os fluidos de trabalho sem se misturar, bem como
previnem que haja vazamentos no equipamento e direcionam os fluidos nos espaços entre as
placas, onde ocorrerá a troca térmica. A Figura 5 ilustra essa característica de fluxo entre placas.
Figura 5 – Trocadores de calor de placa vedada. Fonte: Kakaç, Liu e Pramuanjaroenkij (2012).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Nos trocadores de calor de placa, o fluxo dos fluidos pode ser contracorrente ou paralelo,
porém, por se tratar de uma configuração mais eficiente, normalmente os projetos dos trocadores
de placas são realizados de forma que o fluxo seja sempre contracorrente. De acordo com
Kakaç, Liu e Pramuanjaroenkij (2012), as principais características desses equipamentos são
a temperatura de trabalho de até 250° C, altos coeficientes de troca térmica, elevada queda de
pressão e uma alta tensão de cisalhamento local, o que faz com que se diminuam as incrustações.
Além disso, esses trocadores fornecem uma superfície de troca térmica leve e compacta. Por
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Apesar do uso generalizado, os trocadores de calor do tipo casco e tubo não são
adequados para uso em aplicações automotivas e aeronáuticas, em virtude do
seu tamanho e peso relativamente grandes.
De acordo com Çengel, Boles e Leylegian (2013), os trocadores de calor do tipo casco
e tubo são classificados, ainda, segundo o número de passes envolvidos no casco e nos tubos.
Trocadores nos quais todos os tubos fazem meia-volta no casco são denominados trocadores de
calor de um passe no casco e dois passes nos tubos, enquanto que um trocador de calor que envolve
dois passes no casco e quatro passes nos tubos é denominado trocador de calor dois passes no
casco e quatro passes nos tubos, como ilustra a Figura 7.
Segundo Kreith e Bohn (2011), uma das primeiras tarefas em análise térmica referente a
um trocador de calor é avaliar o coeficiente global de transferência de calor entre duas correntes de
fluido. Çengel, Boles e Leylegian (2013) afirmam que, em um trocador de calor que normalmente
envolve dois escoamentos de fluidos separados por uma parede sólida, o calor é primeiro
transferido do fluido quente para a parede por convecção, através da parede por condução e,
a partir da parede, para o fluido frio novamente por convecção. Qualquer efeito de radiação é
normalmente incluído no coeficiente de transferência de calor por convecção.
Ainda para os autores, a resistência térmica associada à transferência de calor envolve
uma resistência de condução e duas de convecção, como ilustrado na Figura 8. A análise é similar
àquela estudada na disciplina de Transferência de Calor e Massa.
Assim, a resistência térmica total é calculada como:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Note que, na Eq. (03), há três áreas sendo representadas. É evidente que a área interna do
tubo (Ai) é diferente da área externa (Ao). Ao mesmo tempo, vimos que a área As é justamente a
área de troca térmica característica da estrutura do equipamento. Mas, afinal, surge a pergunta:
qual é essa área de troca térmica: Ai ou Ao? A resposta não é intuitiva: o mais sensato é abordar
esse problema considerando que o trocador de calor apresenta dois coeficientes globais de troca
térmica, Ui e Uo, ou seja, se você conhece o coeficiente global de transferência de calor para um
determinado trocador, é fundamental você saber também qual é a área a que ele diz respeito.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Por questões de simplificação, vamos admitir que a espessura dos tubos seja muito
pequena de tal modo que possamos afirmar que as áreas Ai e Ao serão quase as mesmas e vamos,
ainda, admitir que o material do tubo é um excelente condutor de calor. Assim,
Note, na Eq. (04), que podemos afirmar que U ≅ Ui ≅ Uo, o que é uma aproximação razoável
para muitos trocadores de calor. Na Tabela 1, são apresentados alguns valores representativos
para os coeficientes globais de troca térmica de trocadores típicos envolvendo diferentes pares de
fluidos.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
em que ∆Tm é a temperatura média adequada entre os fluidos. Dessa forma, é evidente
que, para avaliar a transferência de calor no trocador, é necessário descrever as diferenças de
temperaturas entre os fluidos quente e frio no interior do trocador de alguma maneira. Para isso,
recorremos à ideia de diferença de temperatura média logarítmica, denotada por LMTD. Dessa
forma, escrevemos a Eq. (07) como Q = UAs (LMTD).
Figura 10 - ∆T1 e ∆T2 para os trocadores de calor em escoamento paralelo (à esquerda) e contracorrente (à direita).
Fonte: O autor.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
As variações de temperatura dos fluidos quente e frio no trocador de calor com escoamento
em paralelo e contracorrente foram apresentadas na Figura 10. Observe que, no caso do escoamento
contracorrente, a temperatura de saída do fluido frio pode exceder a temperatura de saída do
fluido quente. No caso-limite, o fluido frio será aquecido até a temperatura de entrada do fluido
quente. No entanto, a temperatura de saída do fluido frio nunca poderá exceder a temperatura de
entrada do fluido quente, pois isso seria uma violação da segunda lei da termodinâmica.
Para temperaturas de entradas e saídas especificadas, a LMTD para um trocador de calor
de escoamento contracorrente é sempre maior que para um trocador de calor de escoamento
paralelo. Dessa maneira, uma superfície menor (logo, um trocador de dimensões menores)
é necessária para atingir determinada taxa de transferência de calor no trocador de calor
contracorrente. Por isso, é comum a utilização do arranjo contracorrente em trocadores de calor.
Exemplo 1
Em uma indústria química, há um reservatório que contém água a 25° C. Para ser
utilizada no processo, é preciso que ela seja aquecida até 75° C, com uma vazão de
1,5 kg/s. O engenheiro mecânico responsável opta pelo uso de um aquecedor, que
consiste em um trocador de calor de tubo duplo em contracorrente, em que o fluido
Solução: Vamos assumir regime permanente e note que não conhecemos a temperatura
de saída do fluido quente, informação que é necessária para o cálculo de MLDT. Em
seguida, perceba que, agora, estamos trabalhando com vazões mássicas de modo que
os calores específicos podem ser utilizados para calcular a quantidade de calor trocado
entre os fluidos. Assim,
Assumindo que a água não sofrerá mudança de fase (o que é pertinente quando
consideramos que o trocador de calor opera na pressão atmosférica), podemos
determinar o valor da temperatura do vapor na saída do trocador:
Dessa forma, pode-se calcular a área de troca térmica necessária para o trocador com
base no conceito de coeficiente global de transferência de calor:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 11 – Perfis de temperatura em trocadores de calor contracorrente: (à esquerda) uma passagem pelo caso
e outra pelo tubo; (à direita) uma passagem do fluido quente e duas do fluido frio pelo tubo. Fonte: O autor.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Nas situações na quais os trocadores de calor apresentam mais de uma passagem nos
tubos, a verdadeira diferença de temperaturas já não é mais calculada razoavelmente apenas pelo
método MLDT, sendo necessário utilizar um fator de correção (F) para encontrá-la. Assim,
Figura 12 – Fator de correção: (a) um passe no casco e dois passes no tubo, ou um múltiplo de dois passes nos tubos;
(b) dois passes no casco e quatro passes nos tubos, ou múltiplos de quatro passes nos tubos; (c) correntes cruzadas,
um só passe, os dois sem mistura. Fonte: Ozisik (1985).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Exemplo 2
Um trocador de casco tubo, como ilustra a Figura 13, apresenta duas passagens no casco
e quatro nos tubos e é utilizado para resfriar um óleo na temperatura de 90° C para
50° C, utilizando água como fluido de resfriamento, a qual entra no equipamento a
30° C e sai a 60° C. A espessura da parede do tubo é fina o suficiente, de modo que um
único diâmetro pode ser considerado (D = 3,0 cm). Além disso, o comprimento total do
tubo é de 37,5 m. Para as vazões empregadas, essas condições de temperatura fornecem
coeficientes convectivos de hc = 30 W/m².K para o fluido no casco e ht = 150 W/m².K
para o fluido no interior dos tubos.
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Por definição, a efetividade é adimensional e sempre deve estar contida no intervalo [0,1].
Para qualquer trocador de calor:
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Figura 14 – Efetividade de alguns tipos de trocadores de calor. Fonte: Adaptado de Çengel, Boles e Leylegian (2013).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
03
DISCIPLINA:
PROJETOS DE SISTEMAS TÉRMICOS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................40
1 INTRODUÇÃO AO CICLO A VAPOR........................................................................................................................... 41
2 MODELAGEM DE SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR..........................................................................................42
2.1 O CICLO DE RANKINE............................................................................................................................................42
2.2 A TERMODINÂMICA DOS SUBSISTEMAS...........................................................................................................43
2.2.1 TURBINA..............................................................................................................................................................44
2.2.2 CONDENSADOR..................................................................................................................................................44
2.2.3 BOMBA.................................................................................................................................................................44
2.2.4 CALDEIRA............................................................................................................................................................44
2.3 PARÂMETROS DE DESEMPENHO DO CICLO......................................................................................................45
2.4 O CICLO DE RANKINE COM REAQUECIMENTO.................................................................................................47
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
A energia elétrica é um bem essencial nos dias atuais, sendo que dificilmente uma pessoa
consegue passar algumas horas, de forma confortável, sem esse recurso fundamental. Utilizada
em nossas casas, comércio, hospitais e indústrias, essa energia é extraída a partir de fontes
energéticas, tais como: hídrica, biomassa, eólica e térmica.
Dessa forma, nesta unidade, será abordado com mais detalhes um dos sistemas de
extração de energia utilizado em fontes térmicas. Essa energia térmica pode ser transportada e
convertida em energia elétrica por meio de uma máquina térmica, que, basicamente, é inserida
entre os reservatórios térmicos do sistema.
Essa máquina, por vezes, pode utilizar a água como fluido de transporte, a qual é modelada
por um ciclo de potência a vapor, utilizado na maioria das usinas termoelétricas no mundo.
Por fim, além de apresentar as relações termodinâmicas e os componentes e explicitar o
funcionamento do ciclo de potência, serão apresentadas as principais equações utilizadas para
a modelagem do ciclo, maneiras de se aumentar o rendimento e as derivações do ciclo a vapor.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 1 – Representação esquemática de uma usina de potência a vapor. Fonte: Moran et al. (2005).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
2.2.1 Turbina
WT = m(h1-h2) (1)
2.2.2 Condensador
2.2.3 Bomba
WB = m(h4-h3) (3)
WB=mv3(p4-p3) (4)
2.2.4 Caldeira
Por fim, o ciclo de potência se encerra com a entrada do fluido de trabalho na caldeira.
Ele entra no estado de líquido comprimido e sai no estado de vapor saturado ou superaquecido.
Todo esse aquecimento é advindo dos gases de combustão a uma elevada temperatura, que são
emitidos pela queima do combustível. A taxa de calor fornecida pela caldeira (QE) pode ser
expressa pela Equação 5:
QE=m(h1-h2) (5)
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Exemplo 1
Solução:
Primeiramente, deve-se realizar a representação gráfica do ciclo de Rankine,
identificando as linhas de pressão e os estados físicos do fluido nos pontos de interesse,
tal como expresso na Figura 4.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
- Taxa mássica
WT=m(h1-h2)
80000 kW=m(3002-1956)
m=76,5 kg/s
- Eficiência do ciclo
η=(3002-1956)-(199,5-192)(3002-199,5)=0,37 (37%)
- bwr
bwr=(199,5-192)(3002-1956)=0,0072 (0,72%)
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 6 – Grafico Txs do ciclo de Rankine regenerativo. Fonte: Moran et al. (2005).
A parte do escoamento (y) que é extraída da turbina de alta pode ser determinada pela
y=h6-h5h2-h5 (8)
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
3 INTRODUÇÃO A CALDEIRAS
3.1.1 Flamotubular
Este tipo de caldeira foi a primeira a ser desenvolvida, consistindo na circulação dos
gases quentes oriundos da combustão no interior dos tubos do trocador de calor (Figura 7).
A construção é relativamente simples, com um cilindro externo que contém água e tubos no
interior, destinados a receber os gases de combustão da fornalha. A pressão de trabalho varia
entre 5 a 10 kgf/cm2.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
3.1.2 Aquotubular
Figura 9 – Os principais componentes de uma caldeira complexa. Fonte: Centrais Elétricas Brasileiras (2005).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Dessa forma, a descrição dos componentes e suas funções são listadas como segue:
a. Cinzeiro – local para depósito das cinzas, utilizado em caldeiras de combustíveis sólidos.
b. Fornalha – local no qual ocorre a queima do combustível.
c. Câmara de combustão – volume em que se consome todo o combustível, normalmente
relacionado à própria fornalha.
d. Tubos evaporadores – correspondem ao trocador de calor com água no início da
vaporização.
e. Superaquecedores – responsáveis pelo superaquecimento do vapor.
f. Economizador – pré-aquecimento da água de alimentação.
g. Pré-aquecedor – local onde o ar que alimenta a fornalha é aquecido.
h. Canais de gases – trechos para circulação dos gases.
i. Chaminé – é o local onde os gases de combustão são expulsos.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Para mais informações sobre o ciclo de potência a vapor, recomendo utilizar como
material de apoio o livro de Moran et al. (2005) (ver nas Referências, ao final). Os
conteúdos abordados nesta Unidade 3 estão no Capítulo 8 do livro. Além do tema
abordado, a resolução dos exercícios propostos nos finais dos capítulos pode
ajudar na fixação do conteúdo.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta unidade, foi discutido inicialmente o ciclo de potência a vapor, o ciclo de Rankine e
suas modificações, buscando o aumento de eficiência. Por fim, trouxemos uma introdução sobre
caldeiras, apresentando algumas classificações e seus principais componentes.
Ao término desta unidade, você está preparado(a) para resolver diversos exercícios sobre
tais assuntos, propostos em livros e nesta apostila. Os exercícios, por vezes, necessitam de consulta
a materiais de apoio, os quais estão apresentados na seção das Referências.
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
04
DISCIPLINA:
PROJETOS DE SISTEMAS TÉRMICOS
INTRODUÇÃO A SISTEMAS
DE POTÊNCIA A GÁS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................56
1 OS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA..............................................................................................................57
1.1 CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES QUANTO AO NÚMERO DE TEMPOS DO CICLO DE OPERAÇÃO.................57
1.1.1 MOTOR A QUATRO TEMPOS...............................................................................................................................58
1.1.2 MOTOR A DOIS TEMPOS....................................................................................................................................58
1.1.3 DIAGRAMA DE PRESSÃO E VOLUME DE UM MOTOR A QUATRO TEMPOS..................................................59
2 O CICLO OTTO DE POTÊNCIA..................................................................................................................................60
2.1 MODELAGEM DOS PROCESSOS DO CICLO OTTO.............................................................................................. 61
2.1.1 PROCESSOS COM TRANSFERÊNCIA DE TRABALHO....................................................................................... 61
2.1.2 PROCESSOS COM TRANSFERÊNCIA DE CALOR............................................................................................. 61
3 O CICLO DIESEL........................................................................................................................................................62
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INTRODUÇÃO
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r=VmaxVmin (1)
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Em um motor a quatro tempos, o pistão percorre quatro cursos até a finalização do ciclo,
sendo eles: admissão, compressão, expansão e exaustão, tal como ilustrado na Figura 2.
No motor a dois tempos, o ciclo completa-se com apenas dois cursos do pistão. Dessa
forma, os quatro tempos listados anteriormente são sobrepostos, ocorrendo dois a cada tempo.
Assim, o primeiro tempo do motor é composto pelo processo de expansão e compressão de
uma nova mistura ao mesmo tempo, ou seja, à medida que o pistão se desloca do PMS ao PMI,
comprime a mistura ar-combustível presente no cárter e admite essa mistura à medida que
expulsa os gases de combustão.
No segundo tempo, o pistão fecha as válvulas de admissão e exaustão e termina de
comprimir a mistura até o PMS, quando é gerada a centelha e iniciado novamente o ciclo (Figura
3).
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Figura 4 – Diagrama de pressão e volume para um motor à combustão a quatro tempos. Fonte: Moran et al. (2005).
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Q2-3=u3-u2 (5)
Q4-1=u4-u1 (6)
QL=Q2-3-Q4-1 (7)
Finalmente, a eficiência térmica do ciclo Otto pode ser estimada pela razão entre o trabalho
líquido gerado (o que se deseja gerar) e o calor adicionado (o que deve ser fornecido).
η=WLQ2-3 (8)
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3 O CICLO DIESEL
rc=V3V2 (9)
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W1-2=u2-u1 (10)
W3-4=u3-u4 (11)
Q2-3=h3-h2=cp(T3-T2) (12)
Q4-1=u4-u1=cV(T4-T1) (13)
WL=Q2-3-Q4-1 (14)
A eficiência térmica do ciclo Diesel, de forma análoga ao ciclo Otto, pode ser calculada
pela Equação 8, apresentada no tópico anterior.
3.4 Relações Isentrópicas
vr2=V2V1vr1 (15)
vr4=V4V3vr3 (16)
pr4=p4p3pr3 (17)
pr2=p2p1pr1 (18)
T2T1= (V1V2)k-1 (19)
T4T3= (V3V4)k-1 (20)
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Tem-se que: V são os volumes nos estágios dos ciclos; vr é um parâmetro tabelado,
encontrado em tabelas termodinâmicas; T são as temperaturas nos estágios do ciclo; e k é a razão
dos calores específicos, sendo igual a 1,4 para o ar atmosférico.
Exemplo 1
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Tabela T-9
h3=1953,9 u3=1449,28 pr3=1190,8 vr3=4,2515
Estágio 4:
vr4 = V4V3vr3 vr4 = V4V2V2V3vr3 vr4 = 17*124,2512 = 36,13
Tabela T-9:
T4=884 K h4=915,23 u4=661,42
4 O CICLO BRAYTON
Em uma turbina a gás, o ciclo de potência é caracterizado por meio de três componentes:
compressor, câmara de combustão e turbina. Dessa forma, o ar atmosférico é admitido e
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W1-2=h2-h1 (21)
W3-4=h3-h4 (22)
O primeiro processo de transferência de calor (2-3) ocorre a uma pressão constante, bem
como o processo de rejeição de calor (4-1) (Figura 9).
Destarte, as duas transferências de calor podem ser calculadas pelas Equações 23 e 24.
O trabalho líquido do sistema é determinado pela diferença do trabalho gerado na turbina pelo
trabalho consumido no compressor, tal como ilustrado na Equação 25.
Normalmente, a taxa de trabalho reverso varia em torno de 40 a 80%, ou seja, boa parte
do trabalho gerado na turbina é utilizada para o acionamento do compressor.
Q2-3=h3-h2 (23)
Q4-1=h4-h1 (24)
WL=W3-4-W2-1 (25)
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Qx-3=h3-hx (26)
O ciclo Brayton, modificado com um regenerador, pode ser observado pela Figura 10.
Várias outras modificações podem ser realizadas no ciclo Brayton, visando a uma
melhora na eficiência ou na parte operacional. Quando se utilizam as turbinas a gás à propulsão
de aeronaves, adiciona-se ao ciclo um difusor na admissão antes do compressor e um bocal na
saída da turbina, visando a uma desaceleração e aceleração do fluido, respectivamente.
Uma outra adaptação comum é a utilização de múltiplos estágios de expansão e
compressão, juntamente com reaquecimento e resfriamento. Essa alteração proporciona um
aumento no trabalho da turbina e uma diminuição do trabalho fornecido ao compressor.
Para mais informações sobre o ciclo de potência a gás, recomendo utilizar como
material de apoio o livro de Moran et al. (2005) (ver nas Referências, ao final).
Os conteúdos abordados nesta unidade estão no Capítulo 9 do livro. A resolução
dos exercícios propostos nos finais desses capítulos pode ajudar na fixação do
conteúdo.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
AMERICANAS. Incropera - Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 2021. Disponível
em: https://www.americanas.com.br/produto/228257460?sellerId=00776574000660&epar=bp_
pl_00_go_liv_todas_geral_gmv&opn=YSMESP&WT.srch=1&gclid=CjwKCAjwndCKBhAkEiw
AgSDKQREgr0m2iNpMY9qBecxkS-vGqPJmHmZV37ttp71XGak1th4HJEnu5hoC5s8QAvD_
BwE. Acesso em: 29 set. 2021.
ÇENGEL, Y.; BOLES, M.; LEYLEGIAN, J. C. Termodinâmica. 7. ed. São Paulo: Mc Graw Hill,
2013.
GOMES, F. Motores a dois tempos de regresso. In: Razão Automóvel. 2019. Disponível em:
https://www.razaoautomovel.com/2020/01/motores-a-2-tempos-regresso-formula-1. Acesso
em: 29 set. 2021.
KAKAÇ, S.; LIU, H.; PRAMUANJAROENKIJ, A. Heat Exchangers: Selection, Rating, and
Thermal Design. Boca Raton: CRC Press, 2012.
KREITH, F.; BOHN, M. S. Princípios de Transferência de Calor. São Paulo: Cengage Learning,
2003.
MORAN, M. J. et al. Introdução à engenharia de sistemas térmicos. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
TOGAWA, V. Os principais tipos de caldeiras. In: Togawa Engenharia. 2020. Disponível em:
https://togawaengenharia.com.br/blog/os-principais-tipos-de-caldeiras/. Acesso em: 29 set.
2021.
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