Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Reitor:
Prof. Me. Ricardo Benedito de
Oliveira
Pró-Reitoria Acadêmica
Maria Albertina Ferreira do
Nascimento
Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo Diretoria EAD:
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá.
Prof.a Dra. Gisele Caroline
Primeiramente, deixo uma frase de Novakowski
Sócrates para reflexão: “a vida sem desafios
não vale a pena ser vivida.” PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Cada um de nós tem uma grande Diagramação:
responsabilidade sobre as escolhas que Edson Dias Vieira
fazemos, e essas nos guiarão por toda a vida Thiago Bruno Peraro
acadêmica e profissional, refletindo diretamente
em nossa vida pessoal e em nossas relações Revisão Textual:
com a sociedade. Hoje em dia, essa sociedade
é exigente e busca por tecnologia, informação Camila Cristiane Moreschi
e conhecimento advindos de profissionais que Danielly de Oliveira Nascimento
possuam novas habilidades para liderança e Fernando Sachetti Bomfim
sobrevivência no mercado de trabalho. Luana Luciano de Oliveira
De fato, a tecnologia e a comunicação Patrícia Garcia Costa
têm nos aproximado cada vez mais de pessoas, Renata Rafaela de Oliveira
diminuindo distâncias, rompendo fronteiras e
nos proporcionando momentos inesquecíveis. Produção Audiovisual:
Assim, a UNINGÁ se dispõe, através do Ensino a Adriano Vieira Marques
Distância, a proporcionar um ensino de qualidade, Márcio Alexandre Júnior Lara
capaz de formar cidadãos integrantes de uma Osmar da Conceição Calisto
sociedade justa, preparados para o mercado de
trabalho, como planejadores e líderes atuantes. Gestão de Produção:
Que esta nova caminhada lhes traga Cristiane Alves
muita experiência, conhecimento e sucesso.
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114
UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
01
DISCIPLINA:
GERIATRIA E GERONTOLOGIA
PARA TERAPIA OCUPACIONAL
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................................5
1. ENFOQUE CONCEITUAL EM GERONTOLOGIA E GERIATRIA................................................................................6
1.1 OBJETIVOS DA GERONTOLOGIA.............................................................................................................................6
1.1.1 CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL DA GERONTOLOGIA.............................................................................. 7
1.2 GERIATRIA................................................................................................................................................................ 7
2. DEFINIÇÃO DE ENVELHECIMENTO........................................................................................................................ 7
2.1 SENESCÊNCIA E SENILIDADE................................................................................................................................ 7
2.2 TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E DEMOGRÁFICA DO ENVELHECIMENTO......................................................8
2.3 CONCEITOS IMPORTANTES NO ESTUDO DA GERONTOLOGIA.........................................................................9
2.3.1 AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA........................................................................................................................9
WWW.UNINGA.BR 3
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 4
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
WWW.UNINGA.BR 5
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 6
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Prevenção: propõe intervenções que antecipem os problemas mais comuns que afetam
os idosos e orienta a criação de condições adequadas para um envelhecimento com
qualidade de vida.
Ambientação: orienta a criação de condições para uma vida com qualidade na velhice,
focando os mais variados espaços por onde circulam ou vivem os idosos.
Reabilitação: propõe intervenções quando ocorrem perdas que são resgatáveis e, quando
1.2 Geriatria
É uma especialidade médica que se integra na área da Gerontologia, com instrumental
específico para atender aos objetivos da promoção da saúde, da prevenção e do tratamento das
doenças, da reabilitação funcional e dos cuidados paliativos.
2. DEFINIÇÃO DE ENVELHECIMENTO
WWW.UNINGA.BR 7
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
- Considerar que todas as alterações que ocorrem com a pessoa idosa sejam decorrentes
de seu envelhecimento natural;
- Tratar o envelhecimento natural como doença.
Por sua vez, envelhecimento saudável é o processo de desenvolvimento e manutenção da
capacidade funcional que permite o bem-estar em idade avançada. Conceitos importantes são a
independência e a autonomia.
O maior desafio na atenção à pessoa idosa é contribuir para que, apesar das progressivas
limitações que possam ocorrer, elas possam redescobrir possibilidades de viverem sua própria
vida com a máxima qualidade possível.
Figura 1- Índice de envelhecimento da população do Brasil (1970 - 2010). Fonte: Censo (2000).
Juntamente com o aumento populacional de idosos no Brasil, houve uma queda da taxa
de fecundidade, resultando em um grupo de idosos maior que o grupo de crianças. Essa é a
estimativa do IBGE para 2050.
O envelhecimento da população do Brasil é fato irreversível e que deverá se acentuar
num futuro imediato. O impacto dessa nova ordem demográfica é imenso, sobretudo quando se
observa que os fatores associados ao subdesenvolvimento continuam se manifestando por um
tempo difícil de ser definido.
WWW.UNINGA.BR 8
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 9
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Por sua vez, independência é a capacidade de execução daquilo que foi decidido e está
diretamente relacionada à capacidade motora, como mobilidade, destreza manual, força muscular,
força articular, equilíbrio, coordenação motora e comunicação. É a capacidade de realizar as
atividades do dia a dia, relacionadas à manutenção de vida e higiene pessoal, capacidade motora
e controle esfincteriano.
Em resumo:
- Autonomia = capacidade cognitiva e emocional - AIVDs.
- Independência = capacidade motora e funcional - ABVDs (capacidade de execução
daquilo que foi decidido).
- Avaliaçâo da capacidade funcional = atribuição do terapeuta ocupacional
Atua na:
WWW.UNINGA.BR 10
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 11
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Estatísticas do Ministério da Saúde mostram que quase metade dos idosos brasileiros
precisa de ajuda para realizar, pelo menos, uma das atividades necessárias à vida diária, entretanto,
apenas 7% são dependentes. Estudos apontam que a prevalência de incapacidade para realizar as
AIVDs é maior quando comparada à prevalência para realizar ABVDs e aumenta com o passar
dos anos para ambos os sexos.
Funcionalidade é o produto da preservação da cognição, da mobilidade e da comunicação.
3. PROCESSO BIOPSICOSSOCIAL
As massas muscular e óssea sofrem grandes perdas, podendo ocasionar diversas patologias
no idoso. Isso está diretamente relacionado à diminuição da mobilidade, quedas com fraturas,
maior dependência e limitação funcional.
A massa muscular sofre grande diminuição, o que gera a sarcopenia, uma preocupação
para a qualidade de vida do idoso. A massa óssea também se reduz, acarretando fragilidade dos
ossos. Isso está relacionado a diversos fatores complexos, como a nutrição do indivíduo ao longo
da vida, sedentarismo e fatores hormonais e genéticos.
WWW.UNINGA.BR 12
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A perda muscular é acelerada, chegando a 30% por década. Essa redução ocorre tanto em
número quanto no volume das fibras.
A atividade física, independentemente da idade, aumenta a força e a velocidade muscular,
além de prevenir contra perda óssea, quedas, hospitalizações e melhorar a função articular.
É comum uma certa hesitação no andar, menor balanço dos braços e passos menores.
Há redução na amplitude dos movimentos, tendendo a modificar a marcha, passos mais
curtos e lentos, com tendência a arrastar os pés. A base de sustentação se amplia, e o centro de
gravidade corporal tende a se adiantar em busca de maior equilíbrio.
Para vencer as dificuldades, o idoso diminui o tamanho dos passos e anda mais devagar.
WWW.UNINGA.BR 13
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
São elas:
- diminuição de água intra e extracelular;
- diminuição de massa cerebral;
- diminuição do número de neurônios e sinapses;
- alteração da membrana lipídica e da condução nervosa;
- diminuição do fluxo sanguíneo cerebral.
Parte da cognição pode sofrer certa deterioração nas pessoas idosas saudáveis, como
a velocidade do processamento cognitivo, menor destreza para executar movimentos finos e
problemas com a memória recente. Em resposta ao dano neuronal, as células gliais aumentam.
Esse acúmulo de células gliais, denominado gliose, representa uma resposta compensatória,
protegendo a função neuronal e a plasticidade.
Em resumo, para Papalia e Feldeman (2013), são alterações fisiológicas para pessoas
acima dos 60 anos:
- Diminuição de 10 a 15 % da força muscular;
- Aumento do tempo de reação aos estímulos;
- Os reflexos tornam-se mais lentos em cerca de 20%.
WWW.UNINGA.BR 14
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Sinapse é uma região de proximidade entre um neurônio e outra célula, por onde é
transmitido o impulso nervoso. A neuroplasticidade, ou plasticidade neural, permite
que os neurônios se regenerem tanto anatômica quanto funcionalmente, formando
novas conexões sinápticas. A plasticidade cerebral, ou neuroplasticidade, é a
habilidade de o cérebro se reestruturar.
WWW.UNINGA.BR 15
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 16
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 17
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 18
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 19
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos ensinamentos mais detalhados, pode-se perceber que o estudo do processo
de envelhecimento vem desde a Antiguidade. As ideias de velhice são tão antigas quanto a
origem da humanidade, mas, foi a partir do século XX, que aconteceram grandes avanços da
ciência do envelhecimento. É de suma importância entendermos os aspectos biopsicossociais do
envelhecimento, baseados nos conhecimentos técnico-científicos.
O constante crescimento da população idosa tem conduzido a um aprimoramento de
conceitos, teorias e práticas profissionais, favorecendo a intervenção do Terapeuta Ocupacional
como membro fundamental da equipe interdisciplinar nas diferentes fases do envelhecimento,
atuando nos programas de prevenção de doenças e manutenção da saúde e reabilitação,
incentivando seu convívio social e familiar, sendo um profissional especializado no treinamento
WWW.UNINGA.BR 20
UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
02
DISCIPLINA:
GERIATRIA E GERONTOLOGIA
PARA TERAPIA OCUPACIONAL
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................... 23
1. TRAJETÓRIAS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA OS IDOSOS NO BRASIL E SEUS PRINCIPAIS DIREITOS.. 24
2. ENVELHECIMENTO ATIVO E QUALIDADE DE VIDA............................................................................................. 26
2.1 OBJETIVOS DO PROGRAMA ENVELHECIMENTO ATIVO................................................................................... 27
3. A INSERÇÃO DOS TERAPEUTAS OCUPACIONAIS NOS DIFERENTES CONTEXTOS DE ATENÇÃO À PESSOA
IDOSA........................................................................................................................................................................... 29
3.1 A ATUAÇÃO DOS TERAPEUTAS OCUPACIONAIS JUNTO À POPULAÇÃO IDOSA NA REDE DE ATENÇÃO À
SAÚDE.......................................................................................................................................................................... 29
3.2 TERAPIA OCUPACIONAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS)............................................................... 29
3.3 TERAPIA OCUPACIONAL NA ATENÇÃO SECUNDÁRIA À SAÚDE .................................................................... 30
WWW.UNINGA.BR 21
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 22
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
WWW.UNINGA.BR 23
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 24
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 25
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 26
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Para a OMS, o envelhecimento bem-sucedido pode ser entendido a partir de seus três
componentes:
a. menor probabilidade de doença;
b. alta capacidade funcional física e mental;
c. engajamento social ativo com a vida, considerando o cidadão idoso não mais passivo,
mas como agente das ações a ele direcionadas, numa abordagem baseada em direitos que
valorizem os aspectos da vida em comunidade, identificando o potencial para o bem-
estar físico, social e mental ao longo da vida.
O envelhecimento saudável é individual e resultado da interação multidimensional
entre saúde física e mental, independência na vida diária, integração social, suporte familiar e
independência econômica, os quais atuam sobre a qualidade de vida. Saúde na velhice seria,
então, o resultado do equilíbrio entre as dimensões da capacidade funcional de idosos, sem
necessariamente significar a ausência de problemas em todas as dimensões (BERNARDO;
WWW.UNINGA.BR 27
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 28
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 29
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A atividade do Terapeuta Ocupacional na APS acontece após o idoso ser acolhido pelas
equipes de saúde. A inserção no programa de intervenções da área somente acontece a partir
da eleição da demanda e das prioridades, que são decididas pelas equipes em conjunto com os
Terapeutas Ocupacionais e, oportunamente, incluídas no processo de planejamento do trabalho
na Unidade Básica de Saúde/Estratégias da Saúde da Família.
Após o acolhimento, o estabelecimento das prioridades e a definição em equipe de que
o idoso será acompanhado pela Terapia Ocupacional, o Terapeuta Ocupacional poderá realizar
uma avaliação funcional e verificar, de forma sistematizada, em que nível as doenças ou agravos
interferem no desempenho, de forma sistematizada e independente, nas atividades cotidianas ou
atividades de vida diária (AVD), permitindo o desenvolvimento de um planejamento assistencial
mais adequado (BERNARDO; RAYMUNDO, 2018).
Algumas ações específicas de Terapia Ocupacional na APS são desenvolvidas mediante
cada caso. Algumas dessas ações são: a promoção da independência nas Atividades de Vida
Diária e Instrumentais da vida diária; fomento de participação em grupos de atividades lúdicas,
WWW.UNINGA.BR 30
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Atenção à saúde terciária fornece atendimento de alta complexidade, sendo formada por
hospitais de grande porte. Também envolve procedimentos que demandam tecnologia de ponta
e custos maiores, como os oncológicos, transplantes e partos de alto risco etc.
Na atenção terciária, é a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na atualidade, um dos
cenários de maior complexidade no atendimento do idoso em estado de saúde grave. Em 2010, a
Agência Nacional de Vigilância aprovou a Resolução nº 7, que dispõe sobre a obrigatoriedade do
Terapeuta Ocupacional como profissional integrante das equipes que compõem as UTIs.
Bombarda et al. (2016) sintetizam as práticas do Terapeuta Ocupacional em UTI em
cinco categorias. São elas: acolhimento, que envolve a escuta ativa (a escuta ativa efetivada frente
à instabilidade emocional de pacientes e também de familiares); enfrentamento, que envolve as
orientações (esclarecimentos sobre o quadro clínico e prognóstico funcional, minimização de
dúvidas) e atividades de interesse; comunicação, que envolve o uso de pranchas de comunicação
WWW.UNINGA.BR 31
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 32
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 33
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta unidade, enfatizamos a trajetória das políticas públicas para os idosos, seu histórico
e marcos importantes nesse processo. Através do conteúdo exposto, pôde-se visualizar a legislação
e resoluções governamentais, visando a atender os idosos nos aspectos preventivos e reabilitativos,
salientando as diversas dimensões de assistência, incluindo as áreas de saúde e social.
Esta unidade também teve por objetivo abordar, em linhas gerais, as distintas possibilidades
de inserção do Terapeuta Ocupacional em Gerontologia. Buscou-se enfatizar algumas áreas de
atuação da profissão junto à população idosa.
WWW.UNINGA.BR 34
UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
03
DISCIPLINA:
GERIATRIA E GERONTOLOGIA
PARA TERAPIA OCUPACIONAL
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................... 37
1. DOENÇA DE ALZHEIMER........................................................................................................................................ 38
1.1 SINTOMAS............................................................................................................................................................... 38
1.2 COMO IDENTIFICAR A DOENÇA DE ALZHEIMER?............................................................................................. 39
1.3 QUAL MÉDICO PROCURAR?................................................................................................................................ 39
1.4 DESCOBRINDO O PROBLEMA.............................................................................................................................. 39
1.5 COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DA DEMÊNCIA?............................................................................................. 39
2. DEMÊNCIA VASCULAR........................................................................................................................................... 41
2.1 AVALIAÇÃO CLÍNICA E DIAGNÓSTICA DA DEMÊNCIA VASCULAR................................................................... 41
3. DEMÊNCIA DE CORPOS DE LEWY........................................................................................................................ 41
WWW.UNINGA.BR 35
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 36
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
WWW.UNINGA.BR 37
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
1. DOENÇA DE ALZHEIMER
WWW.UNINGA.BR 38
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 39
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 1 - Um cérebro saudável e outro afetado pela doença de Alzheimer. Fonte: Castilho (2017).
Na Figura 1, é possível observar o que acontece com o cérebro: o saudável tem cavidades
menores e maior quantidade de massa cerebral, e o afetado pela doença de Alzheimer está
visivelmente diminuído, fator desencadeado pela perda de massa e morte das células nervosas.
WWW.UNINGA.BR 40
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
2. DEMÊNCIA VASCULAR
WWW.UNINGA.BR 41
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 42
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 43
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
No drama “Para Sempre Alice”, que deu o Oscar de melhor atriz para Julianne
Moore, a protagonista é uma bem-sucedida professora de Harvard e especialista
em Linguística. Ela descobre, aos 50 anos, que tem a Doença de Alzheimer precoce.
O filme revela, com verdade e emoção, a convivência de Alice com a doença e
também de seus familiares, colegas de trabalho e amigos.
WWW.UNINGA.BR 44
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 45
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 46
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 47
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 48
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
WWW.UNINGA.BR 49
UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
04
DISCIPLINA:
GERIATRIA E GERONTOLOGIA
PARA TERAPIA OCUPACIONAL
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................52
1. TERAPIA OCUPACIONAL NAS DISFUNÇÕES BIOPSICOSSOCIAIS.....................................................................53
1.1 SÍNDROME DE PARKINSON...................................................................................................................................53
1.2 FISIOPATOLOGIA E ETIOPATOGENIA DA SÍNDROME DE PARKINSON............................................................53
1.3 QUADRO CLÍNICO DA SÍNDROME DE PARKINSON ...........................................................................................53
1.4 TRATAMENTO DA SÍNDROME DE PARKINSON...................................................................................................54
1.5 TERAPIA OCUPACIONAL NA SÍNDROME DE PARKINSON ...............................................................................54
2. DEPRESSÃO NO IDOSO...........................................................................................................................................56
2.1 TRATAMENTO DA TERAPIA OCUPACIONAL NA DEPRESSÃO DO IDOSO.........................................................57
2.2 A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO NO IDOSO.......................................57
WWW.UNINGA.BR 50
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 51
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
WWW.UNINGA.BR 52
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 53
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 54
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
No Brasil, não há muitos estudos estatísticos para a Síndrome de Parkinson, porém, com
a progressão da doença, a reabilitação inclui principalmente a Fisioterapia, Terapia Ocupacional
e Fonoaudiologia. Portanto, são vários os profissionais envolvidos no processo de tratamento
do idoso com Síndrome de Parkinson, dadas as questões inerentes ao próprio envelhecimento.
Dentre elas, destaca-se a prevalência de comorbidades, o que exige a atenção de diferentes
profissionais, inclusive do terapeuta ocupacional.
WWW.UNINGA.BR 55
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
2. DEPRESSÃO NO IDOSO
WWW.UNINGA.BR 56
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Ryfer (2000) assim se refere à depressão no idoso. O ser vai, durante a vida e a cada
momento, experimentando as suas possibilidades e, às vezes, o sentimento do declínio de alguma
possibilidade, traduzido como o início do fim, desencadeando uma condição depressiva e
impossibilitando a projeção de um futuro feliz.
No caso da depressão do idoso, a Terapia Ocupacional tem muito a contribuir no sentido
de propiciar atividades adequadas a cada caso individualmente, que venham a facilitar para o
idoso a possibilidade de viver de forma sadia o seu processo de envelhecimento. Para o idoso, isso
significa a realização, de acordo com seu grau de independência, das atividades básicas de sua
vida diária (ABVDs) e atividades instrumentais da vida diária (AIVDs), atividades produtivas
(remuneradas ou não) e atividades de lazer.
É importante, nesta faixa etária, que haja uma preocupação com a qualidade de vida,
principalmente se ela é afetada nas atividades citadas anteriormente, as quais preenchem a maioria
do seu tempo. Portanto, a Terapia Ocupacional tem condições de intervir de forma significativa
no processo adaptativo do idoso.
WWW.UNINGA.BR 57
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Fazem parte dessas atividades colagem, recortes, desenhos, pintura, música, dança
e ginástica; logo, atividades com ritmo também propiciam uma descarga dos impulsos
inconscientes. As atividades escolhidas para o tratamento devem ser bastante interessantes para
manter a atenção do paciente e devem estar dentro de suas capacidades, já que o temor do fracasso
pode ser acentuado. Os projetos a curto prazo mostram rápida melhora e ajudarão a aumentar a
confiança.
WWW.UNINGA.BR 58
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 59
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
5. CUIDADOS PALIATIVOS
- lidar com questões físicas, psicológicas, sociais, espirituais de ordem prática, com seus
medos, suas expectativas, necessidades e esperanças;
- prepara-se para a autodeterminação no manejo do processo de morrer e do final da
vida;
- lidar com perdas durante a doença e o período de luto;
- alcançar o seu maior potencial mesmo diante da adversidade.
O atendimento prestado nos cuidados paliativos pode ser na casa do paciente, em hospitais
ou instituições de longa permanência. Os profissionais devem estar capacitados para prestar
cuidados paliativos de qualidade. Para isso, programas de educação continuada e de treinamento
são fundamentais, permitindo que se alcance um acolhimento genuíno às demandas dos pacientes
e dos familiares dentre tantos objetivos desafiadores, como o controle da dor, especialmente em
pacientes com distúrbios de cognição.
Idosos apresentam maior prevalência de doenças crônico-degenerativas, para as quais
não existe tratamento curativo e que podem prolongar-se por tempo indeterminado, como nas
situações de câncer, insuficiência pulmonar obstrutiva crônica, fragilidade e outras. Todas são
indicações de uma abordagem paliativa.
WWW.UNINGA.BR 60
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Para Mello et al. (2004), o Terapeuta Ocupacional, através de técnicas e recursos avaliativos,
pretende: identificar o grau de autonomia e independência do paciente nas áreas de desempenho
ocupacional no contexto hospitalar; elencar as dificuldades vivenciadas pelo processo de
adoecimento e hospitalização; e colaborar com as informações inerentes ao diagnóstico.
O processo avaliativo deve fornecer o conhecimento acerca do indivíduo a partir de sua
história de vida, valores culturais e espirituais, interesses e cotidiano, atividades significativas e
condições ambientais de onde vive. Além disso, devem ser observadas suas condições físicas e
emocionais e considerada a rotina hospitalar, que pode influenciar suas expectativas e ansiedade
quanto a diagnóstico e procedimentos.
Conforme asseveram Othero e Ayres (2014), para as pessoas com doenças muito graves,
a realização de atividades significativas tem papel relevante, pois reafirma suas potencialidades e
representa a possibilidade de os pacientes se manterem como sujeitos da própria história, o que
confere sentido à vida.
Arini (2014) sugere atividades para promover estímulos cognitivos: treino de memória;
WWW.UNINGA.BR 61
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Utilizamos uma série de recursos tecnológicos para facilitar o dia a dia. Em sentido mais
amplo, podemos dizer que qualquer ferramenta ou dispositivo (como celular, carro, geladeira ou
televisão) é tecnologia utilizada para facilitar a realização das tarefas diárias de todos nós.
Quando usamos a expressão tecnologia assistiva, estamos nos referindo a pessoas que
tenham necessidades especiais em decorrência de dificuldades motoras, sensoriais, cognitivas ou
de comunicação.
A tecnologia assistiva é, então, uma área de conhecimento interdisciplinar que
engloba recursos, estratégias, metodologias, práticas e serviços com o objetivo de promover a
funcionalidade e a participação de pessoas com incapacidades, buscando autonomia, qualidade
de vida e inclusão social.
• A mobilidade alternativa: inclui as cadeiras de rodas manuais ou motorizadas, andadores,
muletas, triciclos e bicicletas adaptadas.
• A adequação postural inclui diferentes tipos de assentos e encostos, suportes para apoio
da cabeça, coletes, cintos para garantir melhor posicionamento.
• Nessa área, estão incluídas as pranchas de comunicação, os comunicadores de voz gravada
ou sintetizada e os computadores.
• Auxílio nas atividades da vida diária: engloba recursos como talheres, copos, pratos
adaptados, suporte para corte de alimentos com apenas uma das mãos, abridores de lata
ou tampas especiais, adaptadores para fechar botões e zíperes, adaptações para colocar
meias, recursos de transferência de postura, dentre outros tantos recursos que auxiliam
as atividades de vida diárias e a manutenção da casa.
• O sistema de controle dos ambientes é uma área da tecnologia assistiva que está em
pleno desenvolvimento. A partir de uma central de controle, de um computador ou
de dispositivos como o iPad ou iPhone, o usuário pode ligar e desligar uma série de
equipamentos.
WWW.UNINGA.BR 62
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
• O acesso ao computador e suas adaptações engloba recursos como teclado com diferentes
formatos e tamanhos, mouses, TrakBall, joysticks, acionadores, teclados de conceitos e
uma série de programas que funcionam por acesso direto, controle de voz, infravermelho
ou por sistema de varredura.
• A acessibilidade dos ambientes é uma área fundamental da tecnologia assistiva, sendo
exemplos as adaptações de acesso, como rampas e elevadores para cadeiras de rodas, e as
adaptações realizadas em banheiros e cozinhas.
• Os auxílios para deficientes visuais e auditivos incluem lupas manuais ou eletrônicas,
impressoras em Braille, computadores com leitor de telas, máquinas Perkins e, para
pessoas com deficiência auditiva, equipamentos com feedback visual ou tátil, aparelhos
auditivos ou Terminal Telefônico para surdos (TTS), dentre outros.
• Órteses e próteses: as órteses são recursos da tecnologia assistiva que têm como objetivo
oferecer apoio, alinhar, evitar ou corrigir deformidades de uma parte do corpo ou
WWW.UNINGA.BR 63
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
WWW.UNINGA.BR 64
ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
ARENGHERI, S. Fragilidade física, psicológia e social aumenta risco de morte em idosos. In:
Jornal da USP. 2016. Disponível em: https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/fragilidade-
aumenta-risco-de-morte-em-idosos/. Acesso em: 12 ago. 2021.
NERI, A. L. Bem estar subjetivo, personalidade e saúde na velhice. In: FREITAS, E. V. et al.
Tratado de Geriatria e Gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
PAPALIA, D.; FELDEMAN, R. Desenvolvimento Humano. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
SANTOS, F. S. et al. Estimulação cognitiva para idosos. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Ateneu,
2018.
WWW.UNINGA.BR 65