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Belém/Pa
2020
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
MATERIAL PRODUZIDO PELA FACULDADE DE ENFERMAGEM
2020© UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
É proibida a reprodução parcial ou total desta obra com fins lucrativos e que não sejam para fins
acadêmicos ou científicos.
VICE-REITOR
Gilmar Pereira da Silva
PRÓ-REITORIA PROPESP
PROAD PESQUISA
Rômulo Simões Angélica
ADMINISTRAÇÃO
João C. Almeida Junior PROPLAN
PROEG PLANEJAMENTO
Raquel T. Borges
ENSINO
Edmar Tavares da Costa
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE (ICS)
PROEX
DIRETORA
EXTENSÃO Eliete da Cunha Araújo
Nelson José de Souza Júnior
DIRETORA ADJUNTA
PROGEP Márcia Maria Bragança Lopes
INTERNACIONAL VICE-DIRETORA
Horácio Schneider Dirce Nascimento Pinheiro
AUTORES
DOCENTE
Regina Ribeiro Cunha
ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM
Monique Teresa Amoras Nascimento
Valéria Gabriele Caldas Nascimento
CO-AUTORES
DOCENTES
Danielle Saraiva Tuma dos Reis
Eliane da Costa Lobato da Silva
Elisângela Ferreira da Silva
Edficher Margotti
Esleane Vilela Vasconcelos
Irene de Jesus Silva
Mary Elizabeth de Santana
Viviane Ferraz Ferreira de Aguiar
Sheila Barbosa Paranhos
ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM
Jainara de Souza Araújo
Karen Marcelly de Souza
FICHA CATALOGRÁFICA
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
CDU 614.2(035)
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................ 4
OBJETIVOS ..................................................................................................... 7
CURATIVO ..................................................................................................... 46
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 75
APRESENTAÇÃO
15. Não fazer uso de materiais ou equipamentos que não fazem parte
da aula prática;
4.2. FUNCIONÁRIO
11. Usar jaleco branco, EPIs e demais itens constantes neste manual,
nas aulas teóricas e práticas que ocorrerem nas dependências do
Laboratório;
SISTEMA RESPIRATÓRIO/CARDIOVASCULAR/ENDÓCRINO
POP N° 05 - Mensuração da temperatura corporal
POP N° 06 - Mensuração do pulso
POP N° 07 - Mensuração da frequência respiratória
POP N° 08 - Mensuração da pressão arterial
POP N° 09 - Mensuração do peso/altura
POP N° 10 - Aspiração de vias aéreas superiores
POP N° 11 – Administração de Oxigênio
POP N° 12 - Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) no adulto
SISTEMA GASTROINTESTINAL
POP N° 13 – Cateterismo gástrico
POP N° 14 - Cateterismo enteral
POP N° 15 - Cuidado com estomia intestinal
SISTEMA TEGUMENTAR
POP N° 16 - Curativo
SISTEMA URINÁRIO
POP N° 17 - Cateterismo vesical de alívio - sexo feminino
POP N° 18 - Cateterismo vesical de demora - sexo feminino
POP N° 19 - Cateterismo vesical de alívio - sexo masculino
POP N° 20 - Cateterismo vesical de demora - sexo masculino
TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
Via OraL
POP N° 21 - Administração de medicação via sublingual
POP N° 22 -Administração de medicação via nasal
POP N° 23 - Administração de medicação via vaginal
Via parenteral
POP N° 24 - Administração de medicação via subcutânea
POP N° 25 -Administração de medicação via intradérmica
POP N° 26 -Administração de medicação via intramuscular
POP N° 27 -Administração de medicação via intravenosa
POP N° 28 -Cálculo de gotejamento
DEFINICÃO
Medida individual que permite a prevenção de infecções relacionadas a assistência.
OBJETIVOS
Remover a contaminação da superfície da pele, visando à segurança do paciente, dos profissionais de saúde e de
todos aqueles envolvidos no cuidado aos pacientes.
INDICAÇÃO
Deve ser realizado em todos os procedimentos, respeitando os 5 momentos da higienização (antes de contato com
o paciente, antes da realização do procedimento, após a exposição a fluidos corporais, após o contato com o
paciente e após o contato com as áreas proximais ao paciente).
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Lavabo, sabão líquido, antisséptico, escova cirúrgica papel toalha descartável e container de resíduo.
PROCEDIMENTO
1. Retirada de adornos (anéis, alianças, pulseiras, relógios e outros);
2. Não encostar no lavatório;
3. Arregaçar as mangas do jaleco até altura do cotovelo;
4. Molhar as mãos com água;
5. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda a superfície das
mãos;
6. Ensaboar as palmas das mãos friccionando-as entre si;
7. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice-versa;
8. Entrelaçar os dedos e friccione os espaços interdigitais;
9. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com
movimento
10. de vai-e-vem e vice-versa;
11. Esfregar o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita utilizando-se de movimento
circular e
12. vice-versa;
13. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fazendo
movimento
14. circular e vice-versa;
15. Enxaguar bem as mãos com água;
16. Seque as mãos com papel toalha descartável;
17. Utilizar o papel toalha para fechar a torneira.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente. Anexo 01:
Protocolo para a prática de Higiene das mãos em serviços de saúde, 2013. Disponível em
http://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/prot_higiene_das_maos.pdf. Acesso em: 08 fev. 2020.
DEFINICÃO
É considerado uma medida individual que permite a prevenção de infecções relacionadas a assistência com
sabonete com agentes antissépticos.
OBJETIVOS
Remover a contaminação da superfície da pele, visando à segurança do paciente, dos profissionais de saúde e de
todos aqueles envolvidos nos cuidados aos pacientes.
INDICAÇÃO
Nos casos de precaução de contato recomendada para pacientes portadores de microrganismos multirresistentes.
Nos casos de surtos
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Lavabo, Sabonete associado com agente asséptico (por ex., clorexidina degermante a 4%; PVPI a 10%), papel
toalha descartável e container de resíduo.
PROCEDIMENTO
1. Retirar TODOS os adornos (anéis, pulseiras e relógio);
2. Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar no lavatório;
3. Depositar nas mãos degermante ou solução asséptico;
4. Espalhar o produto nas mãos e friccionando-as entre si até o degermante esteja totalmente
espalhado;
5. Esfregar com o dorso da mão direita na mão esquerda, entrelaçando entre si, assim vice-versa ;
6. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
7. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com
movimento de vai-e-vem, e vice-versa;
8. Esfregar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda, realizando movimento
circular, e vice-versa;
9. Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada
em concha, fazendo movimento circular, e vice-versa;
10. Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, realizando movimento
circular, e vice-versa;
11. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos do produto asséptico. Evitar contato direto das mãos
com a torneira;
12. Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. No
caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilizar papel toalha.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente. Anexo 01:
Protocolo para a prática de Higiene das mãos em serviços de saúde, 2013. Disponível em
http://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/prot_higiene_das_maos.pdf. Acesso em: 08 fev. 2020.
DEFINICÃO
É um procedimento realizado pela equipe cirúrgica como preparo pré-operatório das mãos para extinguir a
microbiota transitória e reduzir a microbiota residente das mãos
OBJETIVOS
Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual
na pele do profissional
INDICAÇÃO
No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda a equipe cirúrgica).
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Lavabo, degermante asséptico ou solução asséptica, Escova cirúrgica, Compressas estéreis ou toalhas estéreis.
1. PROCEDIMENTO
2. Abrir a torneira e molhar as mãos, os antebraços e os cotovelos;
3. Recolher, com as mãos em concha, o antisséptico e espalhar nas mãos, antebraços e cotovelos.
No caso de escova impregnada com antisséptico, pressionar a parte impregnada da esponja contra a pele
e espalhar por todas as partes das mãos, antebraços e cotovelos;
4. Limpar sob as unhas com as cerdas da escova;
5. Friccionar as mãos, observando os espaços interdigitais e os antebraços, por no mínimo três a
cinco minutos, mantendo as mãos acima dos cotovelos;
6. Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para os cotovelos, retirando todo o
resíduo do produto. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés, se a torneira não possuir fotossensor;
7. Enxugar as mãos em toalhas ou compressas estéreis, com movimentos compressivos, iniciando
pelas mãos e seguindo pelos antebraços e cotovelos, atentando para utilizar as diferentes dobras da
toalha/compressa para regiões distintas.
REFERÊNCIAS
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das
Mãos / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009. 105p
DEFINICÃO
A temperatura corporal é considerada um dos sinais vitais, consiste no calor produzido e o calor perdido pelo
corpo, podendo ser mensurada nas regiões axilar, oral e retal.
OBJETIVOS
Determinar a temperatura corporal do paciente e avaliar a resposta a terapia instituída.
INDICAÇÃO
Identificar parâmetros de normalidade e anormalidade no adulto, auxiliar Diagnósticos de Enfermagem, e
avaliar respostas de terapias instituídas. Deve ser mensurada durante exame físico e avaliação de enfermagem.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Documento para o registro da temperatura.
Caneta para anotação.
Bandeja ou cuba rim.
Termômetro digital.
Álcool a 70%.
Gaze não estéril ou bolas de algodão.
Luvas de procedimento, quando indicado.
PROCEDIMENTO
1. Retirada de adornos, unhas curtas, esmalte claro, cabelos presos e jaleco limpo.
2. Selecionar o material a ser utilizado.
3. Testar o Termômetro.
4. Realizar a higienização das mãos.
5. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento.
6. Posicionar o paciente de maneira confortável com exposição da axila.
7. Realizar a desinfecção do termômetro com álcool a 70%.
8. Posicionar a extremidade do termômetro no centro da axila. Fazer o paciente baixar o braço e
mantê-lo junto ao corpo.
9. Manter a extremidade até escutar o som emitido (beep) e retirar.
10. Informar o resultado ao paciente.
11. Acomodar o paciente.
12. Realizar a higienização das mãos.
13. Reunir o material e dar o destino adequado (desinfecção e guarda do material)
14. Anotar no prontuário o valor da temperatura.
REFERÊNCIAS
SANTOS, E.S.; FONSECA, C.D.; LOPES, J.L. Frequência respiratória. In: BARROS, A.L.B.L. de; LOPES, J.L.;
MORAIS, S.C.R.V (Org.). Procedimentos de enfermagem para a prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2019
MENSURAÇÃO DO PULSO
DEFINICÃO
O pulso é considerado um dos sinais vitais. Sua mensuração consiste na palpação da artéria radial para avaliar sua
expansão e relaxamento, resultante do movimento do sangue durante a contração do coração.
OBJETIVOS
Avaliar a freqüência, ritmo, amplitude ou magnitude, estado da parede arterial, correlacionando com a condição
hemodinâmica do paciente.
INDICAÇÃO
Identificar parâmetros de normalidade e anormalidade no adulto, auxiliar Diagnósticos de Enfermagem, e
avaliar respostas de terapias instituídas. Deve ser mensurado durante exame físico e avaliação de enfermagem.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Documento para o registro do pulso.
Relógio com ponteiros de segundos.
Caneta para anotação.
PROCEDIMENTO
1. Retirada de adornos, unhas curtas, esmalte claro, cabelos presos e jaleco limpo;
2. Selecionar o material a ser utilizado;
3. Realizar a higienização das mãos;
4. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento;
5. Posicionar o paciente sentado ou deitado, apoiando o antebraço com punho estendido;
6. Pressionar levemente os dedos indicador e médio na região da artéria escolhida. O local para
aferição do pulso depende do estado do paciente. Utiliza-se principalmente as artérias carótida,
femoral, radial, braquial, poplítea e pediosa;
7. Contar a frequência do pulso em um minuto;
8. Identificar frequência, ritmo e volume do pulso;
9. Informar o resultado ao paciente;
10. Acomodar o paciente;
11. Realizar a higienização das mãos;
12. Anotar no prontuário o valor do pulso.
REFERÊNCIAS
SANTOS, E.S.; FONSECA, C.D.; LOPES, J.L. Pulso. In: BARROS, A.L.B.L. de; LOPES, J.L.;
MORAIS, S.C.R.V (Org.). Procedimentos de enfermagem para a prática clínica. Porto Alegre:
Artmed, 2019.
TIMBY, Barbara Kubn. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 10ª
ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
DEFINICÃO
A respiração é considerada um dos sinais vitais. Envolve a demanda de oxigênio no corpo e corresponde ao
número de ventilações por minuto.
OBJETIVOS
Avaliar o número de ciclos respiratórios (uma inspiração e uma expiração) no período de 1 minuto.
INDICAÇÃO
Identificar parâmetros de normalidade e anormalidade no adulto, auxiliar Diagnósticos de Enfermagem, e
avaliar respostas de terapias instituídas. Deve ser mensurada durante exame físico e avaliação de enfermagem.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Documento para o registro da frequência respiratória.
Relógio com ponteiros de segundos.
Caneta para anotação.
PROCEDIMENTO
1. Retirada de adornos, unhas curtas, esmalte claro, cabelos presos e jaleco limpo.
2. Selecionar o material a ser utilizado.
3. Realizar a higienização das mãos.
4. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento
5. Posicionar o paciente sentado ou deitado, apoiando o antebraço com punho estendido.
6. Posicionar os dedos indicador e médio no pulso radial apenas para que o paciente não perceba que
está sendo observada os movimentos respiratórios.
7. Contar a frequência respiratória em um minuto.
8. Informar o resultado ao paciente.
9. Acomodar o paciente.
10. Realizar a higienização das mãos.
11. Anotar no prontuário o valor da frequência respiratória.
REFERÊNCIAS
SANTOS, E.S.; FONSECA, C.D.; LOPES, J.L. Frequência respiratória. In: BARROS, A.L.B.L. de;
LOPES, J.L.; MORAIS, S.C.R.V (Org.). Procedimentos de enfermagem para a prática clínica. Porto
Alegre: Artmed, 2019.
TIMBY, Barbara Kubn. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 10ª
ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
DEFINICÃO
A Pressão Arterial é considerada um dos sinais vitais e consiste na quantidade de sangue ejetado pelo ventrículo
esquerdo por 1 minuto e da resistência vascular periférica. A pressão arterial máxima é denominada de Pressão
Arterial Sistólica e a Pressão Arterial mínima é a Pressão Arterial Diastólica. A técnica auscultatória consiste e,
avaliar de forma indireta a pressão arterial através do uso de esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou
aneróide.
OBJETIVOS
Avaliar a capacidade e eficácia do sistema cardiovascular, fornecendo dados para determinar o estado de saúde
de paciente, visando diminuir o risco de complicações.
INDICAÇÃO
Identificar parâmetros de normalidade e anormalidade no adulto, auxiliar Diagnósticos de Enfermagem, e
avaliar respostas de terapias instituídas. Deve ser mensurada durante exame físico e avaliação de enfermagem.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Documento para o registro da pressão arterial.
Caneta para anotação.
Bandeja ou cuba rim.
Álcool a 70%.
Gaze não estéril ou bolas de algodão.
Luvas de procedimento, quando indicado.
Manguito/esfigmomanômetro.
Estetoscópio
PROCEDIMENTO
1. Retirada de adornos, unhas curtas, esmalte claro, cabelos presos e jaleco limpo.
2. Selecionar o material a ser utilizado.
3. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool à 70%, de forma unidirecional.
4. Verificar a calibração do esfigmomanômetro, a integridade da borracha, pêra e conexões.
5. Realizar a higienização das mãos.
6. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento.
7. Orientar o paciente a não conversar no momento do procedimento.
8. Verificar se o paciente está em repouso de 3 a 5 minutos.
9. Posicionar o paciente de maneira confortável, com pernas descruzadas e corpo relaxado.
10. Assegurar que não seja realizada a aferição no membro em que há contraindicações como: o paciente
não esteja com a bexiga cheia, que não tenha praticado exercício físico há pelo mens 60 minutos, que
não tenha ingerido bebida alcóolica, café ou alimentos e que não tenha fumado nos 30 minutos antes da
REFERÊNCIAS
SANTOS, E.S.; FONSECA, C.D.; LOPES, J.L. Frequência respiratória. In: BARROS, A.L.B.L. de;
LOPES, J.L.; MORAIS, S.C.R.V (Org.). Procedimentos de enfermagem para a prática clínica. Porto
Alegre: Artmed, 2019.
TIMBY, Barbara Kubn. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 10ª
ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
DEFINICÃO
Consiste na mensuração da massa corporal e estatura do paciente.
OBJETIVOSO
Obter parâmetros para avaliação do estado nutricional e crescimento e desenvolvimento do paciente.
INDICAÇÃO
Devem ser mensurados durante exame físico e avaliação de enfermagem. Antes de procedimento cirúrgico,
tratamentos especializados (antes e após tratamentos dialíticos).
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Balança antropométrica digital ou mecânica. Régua antropométrica.
Álcool glicerinado 70%. Papel toalha.
PROCEDIMENTO
1. Reunir o material;
2. Informar o paciente o que vai ser realizado;
3. Conduzir a paciente até a balança;
4. Realizar higienização das mãos;
5. Certificar-se de que a balança está afastada da parede;
6. Verificar se a balança está calibrada;
7. Forrar a balança com papel toalha;
8. Orientar a paciente para retirar chapéu, boné, bolsas, casacos e sapatos;
9. Auxiliar a paciente a subir na balança;
10. Posicionar a paciente de costas para a balança, com a cabeça alinhada ao corpo, os braços
estendidos ao longo do corpo, os pés juntos e parado com as costas para a haste graduada em centímetros;
11. Encostar os calcanhares, os ossos dos calcanhares devem se tocar, bem como a parte
interna de ambos os joelhos;
12. Unir os pés, fazendo um ângulo reto com as pernas;
13. Elevar a haste graduada em centímetros, com cuidado e colocá-la perpendicularmente; sobre a
cabeça
da paciente, fazendo a leitura da altura em centímetros;
14. Observar o valor indicado da altura e do peso;
15. Solicitar ou auxiliar o paciente a descer da balança e a calçar os sapatos;
16. Realizar higiene das mãos.
17. Anotar no prontuário os valores, carimbar e assinar.
OBSERVAÇÕES:
Registrar caso a paciente esteja usando, gesso, calha gessada, órteses ou próteses que possam alterar os valores
de peso mesurados. Paciente cadeirante pode ser pesado no colo do acompanhante, descontando o peso do
DEFINICÃO
A aspiração de secreções é indicada para pacientes impossibilitados de remover e eliminar secreções por fatores
como alteração do nível de consciência, falência da musculatura diafragmática e intercostal, tosse ineficaz, quadro
de caquexia, e, em crianças, por não terem a compreensão necessária sobre expectoração. É ainda indicada para
pacientes intubados e traqueostomizados. A aspiração de secreções pode ser oronasofaríngea e traqueal (oral ou
por traqueostomia).
OBJETIVOS
Manter a permeabilidade das vias aéreas. Promover conforto do paciente.
INDICAÇÃO
Pacientes com acúmulo de secreções em vias aéreas superiores
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Fonte de ar comprimido ou vácuo.
Válvulas de aspiração de ar comprimido ou vácuo
Frasco coletor para aspiração.
Intermediário.
Cateteres de aspiração de calibre adequado (conforme avaliação).
Frasco ou ampolas de água destilada.
Luva plástica para aspiração.
Gaze estéril.
Saco de lixo para material contaminado.
PROCEDIMENTO
Normas Gerais:
• Deixar quantidade suficiente de materiais de aspiração à beira do leito (gaze estéril, luvas de
aspiração,
cateteres de aspiração traqueal e oral, água estéril, seringa);
• Montar o aspirador preferencialmente em vácuo;
• Manter durante a aspiração uma pressão entre 80 e 120mmHg (maior pode provocar traumas);
• Cada manobra de aspiração deve durar de 10 a 15 segundos;
• Deve-se deixar o paciente descansar por 20 a 30 segundos entre as aspirações;
• A instilação de solução salina estéril na via respiratória antes da aspiração está contraindicada,
pois pode
aumentar a incidência de pneumonia nosocomial por deslocar as bactérias da parede das vias aéreas;
• Manter o frasco de aspiração limpo conforme rotina do setor;
• Trocar o intermediário de aspiração somente em caso de sujidades ou rachaduras e desprezar em
lixo
ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
DEFINICÃO
Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior a encontrada na atmosfera
ambiental, para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia, podendo ser aplicado tanto em situações
agudas quanto crônicas. Os tipos de oxigenoterapia são: 1) Sistema de baixo fluxo: a) cateter nasal, b) cateter
nasofaríngeo, c) máscaras para NBZ. 2) Sistema de alto fluxo: máscara de Venturi. 3) Sistema de umidificação:
umidificadores de ambiente.
OBJETIVOS
Aumentar o nível de oxigênio que é trocado entre o sangue e os tecidos
INDICAÇÃO
Situações de hipóxia tais como Traumatismos graves, Angina instável, Recuperação pós-anestésica, Insuficiência
respiratória aguda ou crônica; Insuficiência cardíaca congestiva, Apneia obstrutiva do sono, procedimentos
específicos (aspiração)
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Catéter nasal;
Catéter tipo óculos;
Máscara facial simples;
Máscara com Reservatório;
Máscara de traqueostomia;
Máscara de Venturi;
PROCEDIMENTO
A)CATETER NASAL
1. Medir com a utilização do cateter, entre o nariz e o lóbulo da orelha, colocando um pedaço
pequeno de esparadrapo para marcar o tamanho do cateter a ser introduzido.
2. Utilizar lubrificante hidrossolúvel no cateter com a utilização de uma gaze e introduzir
delicadamente por uma das fossas nasais.
3. Ajustar o fluxo de O2 entre 1-5 L/min conforme necessidade ou prescrição médica.
4. Removido e substituído a cada 8h.
B)CATETER TIPO ÓCULOS:
1. Apenas ajustar o elástico para o tamanho de cada cabeça. Se criança muito pequena, as alças
por onde
sai o gás podem ser cortadas e retiradas, para não lesionar a mucosa nasal da criança .
2. Ajustar o fluxo de O2 entre 1-5L/min conforme necessidade ou prescrição médica.
3. Não há risco de reinalação de CO2.
4. Confortável por longos períodos.
5. Não impede a alimentação e a fala.
DEFINICÃO
Associação de técnicas de compressão torácica, abertura de vias aéreas, respiração artificial e desfibrilação que
define a sequência primária de ações para salvar vidas.
OBJETIVOS
Estabelecer as ações prioritárias de Enfermagem na Reanimação Cardiopulmonar em adultos
INDICAÇÃO
Pacientes com diagnóstico de parada cardiorrespiratória (PCR). A PCR pode ocorrer por diversas causas:
cardíacas ou não cardíacas.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Bolsa ventilatória manual com reservatório (Ambú)
Máscara facial de oxigênio
Fluxômetro
Umidificador
Conexão de borracha e/ou silicone para oxigênio
Fonte de oxigênio
Superfície rígida e plana para aplicação de compressão torácica/”tábua de PCR”
Escada auxiliar para paciente ( para aumentar a altura do profissional)
• Desfibrilador
PROCEDIMENTO
1. Reconhecer os sinais de parada cardiopulmonar (inconsciência, apnéia ou respiração agonizante
- Gasping e ausência de pulso carotídeo);
2. Aferir pulso central (carotídeo), sendo que esta avaliação deve ser realizada entre 5 a 10
segundos. No caso de dúvida da presença de pulso, devem ser iniciadas imediatamente as compressões
torácicas;
3. Solicitar ajuda de outro profissional de saúde;
4. Realizar a vestimenta dos equipamentos de proteção individual;
5. Posicionar o paciente em decúbito dorsal sobre uma superfície rígida e plana (colocar embaixo
da região torácica do paciente);
6. Expor o tórax do paciente, certificando que esteja seco;
7. Posicionar a base de uma das mãos (região hipotenar) no centro do tórax do paciente (linha
intermamilar, na metade inferior do esterno);
8. Colocar a base da outra mão sobre a primeira;
9. Entrelaçar os dedos das mãos e assegurar que as compressões estejam sendo realizadas sobre o
esterno, fora do alcance das costelas do paciente;
CATETERISMO GÁSTRICO
DEFINICÃO
Procedimento invasivo que consiste na introdução de um cateter tipo Levine®, através do nariz ou da boca, até o
estômago.
OBJETIVOS
Promover descompressão gástrica; Realizar lavagem gástrica; Realizar investigação diagnóstica; Administrar
medicamentos e dietas; Coletar amostras do conteúdo gástrico.
INDICAÇÃO
Situações de intoxicação exógena; hemorragia gástrica; disfagia; indicação de complementação nutricional;
distensão abdominal e vômitos persistentes; perioperatório; críticas, inconsciência, politraumatismo, coleta de
material para exame do suco gástrico.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIO
Bandeja
Biombo;
Toalha;
Papel higiênico;
Cateter de Levine (silicone, poliuretano ou cloreto de polivinila) com o calibre indicado (4Fr a 22Fr) e
preferencialmente graduado;
Gel hidrossolúvel ou xilocaína geleia à 2%;
Esparadrapo ou adesivo hipoalergênico;
Seringa de 20ml;
Estetoscópio;
Coletor sistema aberto (para sifonagem);
Recipiente de descarte;
Copo com água, se necessário.
PROCEDIMENTO
1. Higienizar as mãos;
2. Avaliar as narinas verificando algum fator que contraindique sua inserção (obstrução nasal,
desvio de septo acentuado, presença de secreção);
3. Avaliar a deglutição e risco de aspiração;
4. Posicionar o paciente em Fowler alto a 45º, colocando a toalha sobre o tórax;
5. Calçar as luvas de procedimento;
6. Determinar o comprimento do cateter a ser inserido e marcar com fita adesiva:
7. Extremidade do nariz/boca ao lóbulo da orelha e deste ao apêndice xifoide, no caso de posição
nasogástrica.
8. Lubrificar o catéter com xilocaína gel;
9. Posicionar o cabeça do paciente encostando o queixo no tórax;
CATETERISMO ENTERAL
DEFINICÃO
Introdução de um catéter de poliuretano ou de silicone com fio guia através do nariz ou da boca, até o duodeno
ou jejuno.
OBJETIVOS
Alimentação, hidratação e administração de medicamentos.
INDICAÇÃO
Situações de disfagia; indicação de complementação nutricional; lesões gástricas e vômitos persistentes;
perioperatório; críticas, inconsciência, intubados em risco de bronco aspiração.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Bandeja;
Cateter / catéter de silicone ou poliuretano com fio guia;
Gel hidrossolúvel ou xilocaína geleia à 2%;
Esparadrapo ou adesivo hipoalergênico;
Compressa, gaze, algodão;
Álcool à 70 % ou água e sabonete;
Seringa de 20ml;
Estetoscópio;
Copo com água, se necessário;
Biombo, se necessário.
PROCEDIMENTO
1. Higienizar as mãos;
2. Avaliar as narinas verificando algum fator que contraindique sua inserção (obstrução nasal,
desvio de
3. septo acentuado, presença de secreção); Avaliar a deglutição e risco de aspiração;
4. Posicionar o paciente em Fowler alto a 45º, colocando a toalha sobre o tórax;
5. Calçar as luvas de procedimento;
6. Determinar o comprimento do catéter a ser inserida e marca com fita adesiva:
7. Extremidade do nariz/boca ao lóbulo da orelha e deste ao apêndice xifoide, no caso de posição
nasoenteral (adicione 20 a 30 cm de comprimento com paciente em decúbito direito)
8. Lubrificar o catéter com xilocaína gel;
9. Posicionar a cabeça do paciente encostando o queixo no tórax;
10. Introduzir o catéter suavemente pela narina escolhida até ultrapassar a epiglote (sentido cranial,
para trás e para baixo);
11. Voltar a cabeça para a posição ereta;
12. Continuar introduzindo a catéter até o ponto marcado no catéter;
DEFINICÃO
Estomia significa boca ou abertura, indica a exteriorização de qualquer víscera oca através do corpo por
causas variadas, desviando o trânsito intestinal.
OBJETIVOS
Promover higiene e conforto ao paciente e, prevenir lesões de pele periestomia.
INDICAÇÃO
Higienização e a manutenção da integridade da pele, pele periestomia , prevenção de complicações,
conforto.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Bandeja não estéril;
Carro de curativos ou mesa auxiliar ou superfície fixa;
Bolsa coletora com clamp próprio, consultar Cuidados Especiais;
Protetores cutâneos em forma de: anel, placa, pasta e/ou pó, de acordo com a prescrição de enfermagem;
Guia de mensuração do estoma ou pedaço de plástico transparente (ex: invólucro do pacote de gaze);
Tesoura com ponta redonda;
Caneta hidrográfica;
Soro Fisiológico a 0,9% ou Água;
Bolas de algodão ou gaze não estéril;
Álcool glicerinado à 70%;
Recipiente plástico graduado ou uma comadre;
Saco plástico, forro impermeável ou papel toalha;
Lixeira;
Biombo.
PROCEDIMENTO
1. Higienize as mãos;
2. Reúna o material na bandeja e leve-os ao quarto do paciente;
3. Confirme o paciente e o procedimento;
4. Explique o procedimento ao paciente;
5. Promova a privacidade do paciente colocando
biombo e/ou fechando a porta do quarto;
6. Posicione o paciente em decúbito dorsal;
CURATIVO
DEFINICÃO
Procedimento técnico que consiste na limpeza e terapia tópica de feridas agudas e crônicas com a finalidade de
promover a cicatrização.
OBJETIVOS
Realizar a técnica de curativo auxiliando o organismo a promover a cicatrização, eliminando os fatores
desfavoráveis que retardam a cicatrização da lesão, diminuindo infecções cruzadas, através de técnicas e
procedimentos adequados.
INDICAÇÃO
Feridas agudas e crônicas com baixa, moderada ou elevação exsudação.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Bandeja;
EPI’s (jaleco, luva de procedimento/estéril, máscara, óculos);
Gazes estéreis;
Solução fisiológica 0,9%;
Clorexidina degermante 4%;
Clorexidine alcoólica 0,5%;
Seringa de 20 ml;
Agulha 30x10;
Micropore;
Tesoura;
Saco plástico;
Pacote de curativo;
Chumaço;
Cobertura primária selecionada (conforme avaliação do enfermeiro ou prescrição de
enfermagem);
Ataduras;
Régua de papel.
5.1 Normas gerais
Lavar as mãos antes e após cada curativo, mesmo que seja em um mesmo paciente;
Verificar data de esterilização nos pacotes utilizados para o curativo;
Expor a ferida e o material o mínimo de tempo possível;
Utilizar sempre material esterilizado;
Se as gazes estiverem aderidas na ferida, umedecê-las antes de retirá-las;
Não falar e não tossir sobre a ferida e ao manusear material estéril;
Considerar contaminado qualquer material que toque sobre locais não esterilizados;
PROCEDIMENTO
1. Preparar o material;
1. Verificar se o paciente possui analgesia pré-curativo, caso possua realizá-la;
2. Orientar o paciente quanto ao procedimento a ser realizado, chamando-o pelo nome;
3. Posicionar de acordo com a localização da ferida;
DEFINICÃO
Cateterismo vesical de alívio, consiste na inserção de um catéter de látex, poliuretano ou silicone, ao
longo do canal uretral até o interior da bexiga, por meio de técnica asséptica, com intuito de obter a
drenagem da urina em sistema, sendo retirada a catéter e descartada após a obtenção do conteúdo
urinário1-2.
OBJETIVOS
Drenar a urina contida na cavidade da bexiga em um procedimento séptico, prevenindo infecções, lesões
ou traumas no trato geniturinário1-2.
INDICAÇÃO
O cateterismo intermitente ou de alívio é indicado para amenizar o desconforto ocasionado pela
distensão da bexiga quando há retenções urinárias, não aliviadas por métodos não invasivos1; em casos
nos quais a bexiga não possui a capacidade de encher ou contrair-se para o esvaziamento fisiológico,
havendo a diminuição da tonicidade ou incapacidade de contração muscular; em casos de bexiga
neurogênica na qual não possua controle esfincteriano3. Na obtenção de amostra de urina estéril de
pacientes não cooperativos; na mensuração do volume de urina residual após micção ou após perdas
urinárias1.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Gaze; Clorexidina degermante; Clorexidina Aquosa ou água destilada; Xilocaína gel estéril; Campo
fenestrado; Catéter vesical do tipo Folley em calibre adequado ((preferencialmente 10Fr).
PROCEDIMENTO
1. Verificar a prescrição médica e conferir a solicitação do cateterismo vesical de demora.
2. Explicar o procedimento à paciente.
3. Indagar alergia a látex.
4. Retirar adornos como anéis, pulseiras e relógios.
5. Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos).
6. Reunir material.
7. Colocar biombo em volta do leito.
8. Colocar, luvas de procedimento, a máscara e gorro descartável.
9. Posicionar a paciente com as pernas fletidas apoiando os pés no leito, expondo a genitália.
10. Inspecionar o períneo e verificar a presença de eritema, drenagem e odor.
11. Realizar a higiene íntima
12. Realizar a higienização das mãos
13. Abrir a bandeja estéril de cateterismo.
DEFINICÃO
Consiste na inserção de um catéter (plástico, teflon, silicone, cobertura de hidrogel) ao longo do canal
uretral até o interior da bexiga, por meio de técnica asséptica, com intuito de obter a drenagem da urina.
OBJETIVOS
Realizar a coleta e monitoração do conteúdo vesical.
INDICAÇÃO
Somente quando houver indicação absoluta do seu uso em casos de pós-operatório, obstrução
infravesical, desequilíbrio hidroeletrolítico, cuidado paliativo. Última alternativa a ser executada.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Gaze estéril; Xilocaína gel. Seringa de 20ml; Agulha 40x12; Campo estéril; Clorexidina aquosa a 2%;
Ampolas com água destilada; Coletor estéril; Comadre estéril; Biombo; Bandeja de cateterismo vesical
estéril; Campo fenestrado ou compressas cirúrgicas estéreis; Esparadrapo; Catéter foley de látex ou
silicone (com tamanho de acordo com o diâmetro da uretra, em mulheres de 14 a 16 Fr de diâmetro) 2.
PROCEDIMENTO
1. Verificar a prescrição médica e conferir a solicitação do cateterismo vesical de demora.
2. Explicar o procedimento à paciente.
3. Indagar alergia a látex.
4. Retirar adornos como anéis, pulseiras e relógios.
5. Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos).
6. Reunir material.
7. Colocar biombo em volta do leito.
8. Colocar luvas de procedimento, a máscara e gorro descartável.
9. Posicionar a paciente com as pernas fletidas apoiando os pés no leito, expondo a genitália.
10. Inspecionar o períneo e verificar a presença de eritema, drenagem e odor.
11. Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos).
12. Realizar a higiene íntima (ver POP de Higiene Íntima).
13. Abrir a bandeja estéril de cateterismo.
14. Colocar a clorexidina na cuba redonda.
15. Abrir todo o restante do material estéril sobre a bandeja de cateterismo.
16. Colocar o gel de xylocaína sobre uma gaze.
17. Aspirar 10ml de água destilada na seringa.
18. Abrir a luva estéril.
19. Calçar luvas estéreis (ver POP de Colocação e Retirada de luvas estéreis).
DEFINICÃO
É um processo estéril ou limpo que incide na entrada de um cateter de alivio (cateter de Nelaton ou
Levine) ao cerne da bexiga, através da uretra, a fim de drenar a urina, sendo extraída após alcançada o
intuito do procedimento.
OBJETIVOS
Esvaziar a bexiga de pacientes com retenção urinária, em preparo cirúrgico e mesmo no pós-operatório
Esvaziar a bexiga de pacientes com disfunções neuromusculares da bexiga ou
Obtenção de urina asséptica para exame
Determinação da urina residual com bexiga neurogênica que não possua um controle esfincteriano
INDICAÇÃO
Pacientes com disfunções neuromusculares da bexiga não classificados em outra parte
Pacientes com neoplasia maligna da bexiga
Paciente com paraplegia ou tetraplegia
Pacientes com paralisia
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Compressas ou luvas de banho; Sabão neutro; Bacia com água morna; 01 seringa de 20 ml luer slip
(simples); 01 catéter vesical de alivio de calibre adequado (preferencialmente 10Fr); Xilocaína gel 2%;
02 pacotes de gaze; Solução antisséptica de Clorexidine aquosa 2%; Frasco graduado; Saco para lixo
comum; Biombos.
PROCEDIMENTO
1.Higienizar as mãos após retiradas de adornos.
2.Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente
3.Agrupar o material necessário e transportá-lo até o paciente
4.Resguardar a unidade do paciente com biombos
5.Preparar o ambiente, colocando em disposição do receptáculo para os produtos descartáveis com fácil
acesso.
6.Paramentar com os EPI’s (luva de procedimento, avental, gorro e máscara clínica)
7.Dispor o paciente e expor adequadamente somente a região perineal
8.Dispor o paciente em decúbito dorsal, com as pernas afastadas. Visualizar o meato uretral;
9.Abrir o pacote de catétergem, sobrepondo: quantidade suficiente de antisséptico na cuba rim, pacotes
de gaze sobre o campo estéril e a catéter;
DEFINICÃO
É um processo estéril que incide na entrada de um cateter de Foley até a bexiga, através da uretra, a fim
de drenar da urina ou inserir medicação ou líquido, com tempo de duração determinado pelo médico.
OBJETIVOS
Drenar a retenção urinária no pré ou pós-operatório, evitando a distensão vesical e possíveis infecções
urinárias, por causa do acúmulo de urina na bexiga.
Mensurar a drenagem urinária para pacientes gravemente enfermos para avaliação de débito urinário.
Coleta de urina estéril necessários para a avaliação da função urológica.
INDICAÇÃO
Somente quando houver indicação absoluta do seu uso em casos de controle do débito urinário,
cirurgia de bexiga ou com obstrução urinária, irrigação vesical; pós-operatório de cirurgias urológicas
ou cirurgias de grande porte.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Solução alcoólica 70%; Gaze estéril; Solução anti-séptica aquosa de PVPI tópico a 10% ou solução de
Clorexidina a 2%; Agulha 40mm x 12mm; Gel anestésico estéril – lidocaína geléia 2%; Seringa de 20ml
luer slip; Ampolas de água destilada ( 10ml ou 20ml); Fita hipoalérgica ou esparadrapo; Bandeja de
cateterismo vesical demora ( campo fenestrado, cuba rim, cuba redonda, pinça de Pean e) pinça de
anatômica); Bolsa coletora sistema fechado; Cateter uretral tipo Foley (duas vias) de calibre adequado
ao paciente (usualmente de 12Fr a 14Fr); Saco de lixo.
PROCEDIMENTO
1. Verificar a prescrição médica e conferir a solicitação do cateterismo vesical de demora.
2. Explicar o procedimento à paciente e sua finalidade ao paciente
3. Indagar alergia a látex.
4. Retirar adornos como anéis, pulseiras e relógios.
5. Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos).
6. Reunir o material necessário e transportá-lo até o paciente
7. Proteger a unidade do paciente com biombos
8. Organizar o ambiente, colocando os materiais em locais que facilite o movimento e a disposição
do receptáculo para os produtos descartáveis.
9. Colocar os EPI’s ( luva de procedimento, avental, gorro e mascara clinica). Abrir a bandeja de
cateterismo vesical, utilizando a técnica asséptica
10. Posicionar o paciente e expor adequadamente somente a região perineal
11. Desinfectar as ampolas de água destilada com álcool a 70%, deixá-las sobre a mesa de cabeceira
DEFINICÃO
É o ato de preparar e administrar o medicamento diretamente sob a língua.
OBJETIVOS
Padronizar a técnica de realização da administração de medicamento por via sublingual.
INDICAÇÃO
O procedimento deve ser realizado quando a medicação for compatível com a via sublingual.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Bandeja,
Medicamento prescrito;
Etiqueta de identificação do paciente.
PROCEDIMENTO
1. Retirada de adornos, unhas curtas, esmalte claro, cabelos presos e jaleco limpo;
2. Verificar a prescrição medicamentosa;
3. Utilizar os princípios do procedimento - padrão para administração de medicamento;
4. Higienização das mãos;
5. Selecionar o material a ser utilizado;
6. Realizar a higienização da bandeja/cuba com álcool a 70%;
7. Elaborar a etiqueta de identificação;
8. Verificar a validade, conservação e embalagem adequada do material;
9. Preparar a medicação;
10. Colocar o medicamento no copo, sem tocá-lo;
11. Higienizar as mãos;
12. Explicar o procedimento a ser realizado para o paciente/família;
13. Posicionar o paciente sentado ou em decúbito elevado;
14. Entregar o medicamento ao paciente, orientando-o a colocá-lo sob a língua;
15. Recolher o material utilizado, colocá-lo na bandeja e fazer o descarte Adequado;
16. Despejar o material sujo;
17. Higienizar a bandeja com álcool 70%;
18. Higienizar as mãos;
19. Registrar o horário de administração do medicamento na prescrição médica;
20. Registrar o procedimento e as intercorrências, caso ocorram.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, A.P.D.de.; FRAM, D.S. Administração de medicamentos via subcutânea. In: BARROS, A.L.B.L.
de; LOPES, J.L.; MORAIS, S.C.R.V (Org.). Procedimentos de enfermagem para a prática clínica. Porto
Alegre: Artmed, 2019.
DEFINICÃO
É o ato de preparar e administrar o medicamento diretamente na cavidade nasal.
OBJETIVOS
Padronizar a técnica de realização da administração de medicamento por via nasal.
INDICAÇÃO
O procedimento deve ser realizado quando a medicação for compatível com a via nasal.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Bandeja;
Etiqueta;
Prescrição médica;
Caneta;
Medicação prescrita;
Gaze;
Lenço de papel;
Solução fisiológica;
Conta-gotas;
Se necessário:
Lanterna;
Luvas de procedimento;
Álcool a 70%.
PROCEDIMENTO
1. Retirada de adornos, unhas curtas, esmalte claro, cabelos presos e jaleco limpo;
2. Verificar a prescrição medicamentosa;
3. Utilizar os princípios do procedimento -padrão para administração de medicamento;
4. Higienização das mãos;
5. Selecionar o material a ser utilizado;
6. Realizar a higienização da bandeja/cuba com álcool a 70%;
7. Elaborar a etiqueta de identificação;
8. Verificar a validade, conservação e embalagem adequada do material;
9. Preparar a medicação;
10. Explicar o procedimento a ser realizado para o paciente/família;
11. Calçar as luvas de procedimento;
12. Inspecionar as narinas para identificação de lesões. Caso haja sujidade ou lesões deve-se
realizar a limpeza com gaze embebida com Soro Fisiológico;
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, A.P.D.de.; FRAM, D.S. Administração de medicamentos via nasal. In: BARROS, A.L.B.L. de;
LOPES, J.L.; MORAIS, S.C.R.V (Org.). Procedimentos de enfermagem para a prática clínica. Porto Alegre:
Artmed, 2019.
PAZ, Adriana Aparecida. et al. Manual de procedimentos básicos de Enfermagem, [recurso eletrônico];
organizado por Emiliane Nogueira de Souza. – Porto Alegre: Ed. da UFCSPA, 2016.
DEFINICÃO
É o ato de preparar e administrar o medicamento diretamente no canal vaginal.
OBJETIVOS
Padronizar a técnica de realização da administração de medicamento por via vaginal.
INDICAÇÃO
O procedimento deve ser realizado quando a medicação for compatível com a via vaginal.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Bandeja/cuba;
Medicamento prescrito;
Comadre;
Material para higiene íntima;
Luvas de procedimento;
Aplicador vaginal.
PROCEDIMENTO
1. Retirada de adornos, unhas curtas, esmalte claro, cabelos presos e jaleco limpo;
2. Verificar a prescrição medicamentosa;
3. Utilizar os princípios do procedimento -padrão para administração de medicamento;
4. Higienização das mãos;
5. Selecionar o material a ser utilizado;
6. Realizar a higienização da bandeja/cuba com álcool a 70%;
7. Elaborar a etiqueta de identificação;
8. Verificar a validade, conservação e embalagem adequada do material;
9. Preparar a medicação;
10. Explicar o procedimento a ser realizado para o paciente/família;
11. Utilizar biombo;
12. Solicitar o esvaziamento da bexiga;
13. Solicitar a higienização íntima pelo paciente ou realizar, caso o mesmo esteja impossibilitado;
14. Calçar as luvas de procedimento;
15. Posicionar a paciente em posição ginecológica;
16. No caso de aplicação de creme vaginal, colocá-lo em aplicador próprio;
17. Entreabrir os pequenos lábios com a mão não dominante, visualizando o vestíbulo vaginal,
mantendo-o aberto;
18. Pegar o aplicador tubular com o medicamento com a mão dominante;
19. Comunicar à paciente da introdução do aplicador, pedindo que a mesma inspire lentamente para
maior relaxamento;
DEFINICÃO
É o ato de preparar e administrar o medicamento administrar o medicamento colocando-o no tecido subcutâneo.
OBJETIVOS
Padronizar a técnica de realização da administração de medicamento por via subcutâneo; realizar a
administração de medicamentos e vacinas, corretamente, no tecido subcutâneo.
INDICAÇÃO
O procedimento deve ser realizado quando a medicação for compatível com a via subcutânea.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Bandeja;
Adesivo para identificação;
Medicamento prescrito;
Agulha para aspiração (30x7 ou 40x12);
Agulha subcutânea (13 x 4,5);
Seringa de 1 m;
Luvas de procedimento;
Algodão ou sachê de álcool a 70%;
Álcool a 70%.
1. PROCEDIMENTO
2. Retirada de adornos, unhas curtas, esmalte claro, cabelos presos e jaleco limpo;
3. Verificar a prescrição medicamentosa;
4. Utilizar os princípios do procedimento-padrão para administração de medicamento.
5. Higienização das mãos;
6. Selecionar o material a ser utilizado;
7. Realizar a higienização da bandeja/cuba com álcool a 70%;
8. Elaborar a etiqueta de identificação;
9. Verificar a validade, conservação e embalagem adequada do material;
10. Realizar bolinhas de algodão. Separar bolinhas secas e úmidas (com álcool a 70%);
11. Abrir o invólucro da seringa pelo lado do êmbolo;
12. Abrir o invólucro da agulha pelo lado do canhão;
13. Encaixar o bico da seringa no canhão da agulha;
14. Realizar a desinfecção da ampola ou frasco-ampola com algodão embebido com álcool a 70%;
15. Antes de abrir a ampola, deve-se verificar se toda a medicação está no corpo da ampola e não
no gargalo;
16. Quebrar a ampola, envolvendo-a com um pedaço de algodão ou gaze, pressionando-a com os
dedos indicador e polegar da mão dominante;
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, A.P.D.de.; FRAM, D.S. Administração de medicamentos via subcutânea. In: BARROS, A.L.B.L.
de; LOPES, J.L.; MORAIS, S.C.R.V (Org.). Procedimentos de enfermagem para a prática clínica. Porto
Alegre: Artmed, 2019.
TIMBY, Barbara Kubn. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 10ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2014.
DEFINICÃO
É o ato de preparar e administrar o medicamento diretamente na derme, tecido conjuntivo localizado sob a
epiderme.
OBJETIVOS
Padronizar a técnica de realização da administração de medicamento por via intradérmica;
Realizar a administração de medicamentos e vacinas, corretamente, na região da derme;
Verificar sensibilidade a alérgenos e reações de hipersensibilidade.
INDICAÇÃO
O procedimento deve ser realizado quando a medicação for compatível com a via intradérmica.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Bandeja;
Adesivo para identificação;
Medicamento prescrito;
Agulha para aspiração (30x7 ou 40x12);
Agulha intradérmica (13 x 4,5);
Seringa de 1 ml;
Luvas de procedimento;
Algodão ou sachê de álcool a 70%;
Álcool a 70%.
1. PROCEDIMENTO
1. Retirada de adornos, unhas curtas, esmalte claro, cabelos presos e jaleco limpo;
2. Verificar a prescrição medicamentosa;
3. Utilizar os princípios do procedimento -padrão para administração de medicamento;
4. Higienização das mãos;
5. Selecionar o material a ser utilizado;
6. Realizar a higienização da bandeja/cuba com álcool a 70%;
7. Elaborar a etiqueta de identificação;
8. Verificar a validade, conservação e embalagem adequada do material;
9. Realizar bolinhas de algodão. Separar bolinhas secas e úmidas (com álcool a 70%);
10. Abrir o invólucro da seringa pelo lado do êmbolo;
11. Abrir o invólucro da agulha pelo lado do canhão;
12. Encaixar o bico da seringa no canhão da agulha;
13. Realizar a desinfecção da ampola ou frasco-ampola com algodão embebido com álcool a 70%;
DEFINICÃO
É o ato de preparar e administrar o medicamento diretamente no tecido muscular.
OBJETIVOS
Padronizar a técnica de realização da administração de medicamento por via intramuscular;
Realizar a administração de medicamentos e vacinas, corretamente, na fáscia muscular.
INDICAÇÃO
O procedimento deve ser realizado quando a medicação for compatível com a via intramuscular e deve-se
identificar de forma correta os tipos de via intramuscular, a saber: dorso glútea, vasto lateral, deltoide, ventro
glútea e reto femoral.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Bandeja;
Adesivo para identificação;
Medicamento prescrito;
Agulha para aspiração (40x12);
Agulha intramuscular de tamanho adequado;
Seringa de tamanho adequado
Diluente;
Se necessário:
Luvas de procedimento;
Algodão ou sachê de álcool a 70%;
Álcool a 70%.
1. PROCEDIMENTO
1. Retirada de adornos, unhas curtas, esmalte claro, cabelos presos e jaleco limpo;
2. Verificar a prescrição medicamentosa;
3. Utilizar os princípios do procedimento -padrão para administração de medicamento.
4. Higienização das mãos;
5. Selecionar o material a ser utilizado considerando as características do paciente (idade, peso,
massa muscular, local da injeção) e do medicamento (tipo, dose e volume a ser injetado);
6. Realizar a higienização da bandeja/cuba com álcool a 70%;
7. Elaborar a etiqueta de identificação;
8. Verificar a validade, conservação e embalagem adequada do material;
9. Realizar bolinhas de algodão. Separar bolinhas secas e úmidas (com álcool a 70%);
10. Abrir o invólucro da seringa pelo lado do êmbolo;
11. Abrir o invólucro da agulha pelo lado do canhão;
12. Encaixar o bico da seringa no canhão da agulha;
DEFINICÃO
É o ato de preparar e administrar o medicamento diretamente na veia (corrente sanguínea).
OBJETIVOS
Padronizar a técnica de realização da administração de medicamento por via endovenosa;
Realizar a administração de medicamentos em um vaso sanguíneo.
INDICAÇÃO
O procedimento deve ser realizado quando a medicação for compatível com a via endovenosa.
RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Enfermeiro. Técnico de Enfermagem. Docentes e Discentes de Enfermagem no Ensino Superior e Médio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Todo trabalhador tem obrigação de usar EPI adequado à sua função, usando e conservando-o adequadamente.
Utilizar EPI de acordo com o procedimento a ser executado evitando possíveis riscos, evitando ou atenuando a
gravidade das possíveis lesões durante o processo de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Bandeja, adesivo para identificação;
Medicamento prescrito;
Seringa, agulha (40x12, 30 x 7, 30 x 8);
Equipo;
Adaptador de silicone;
Torneira de 3 vias;
Silicone do equipo macro gotas ou conexão em Y;
Solução para reconstituição/diluição;
Gaze;
Garrote;
Dispositivo intravenoso;
Bomba de infusão (se necessário);
Luvas de procedimento;
Algodão ou sachê de álcool a 70%;
Álcool a 70%;
Micropore.
PROCEDIMENTO
1. Retirada de adornos, unhas curtas, esmalte claro, cabelos presos e jaleco limpo;
2. Verificar a prescrição medicamentosa;
3. Utilizar os princípios do procedimento -padrão para administração de medicamento;
4. Realizar a higienização das mãos;
5. Selecionar o material a ser utilizado;
6. Realizar a higienização da bandeja/cuba com álcool a 70%;
7. Elaborar a etiqueta de identificação;
8. Verificar a validade, conservação e embalagem adequada do material;
9. Realizar bolinhas de algodão;
Esta atividade irá gerar resíduos? Quais e como devem ser descartados?
( ) Sim ( ) Não
Esta atividade gera gases tóxicos, voláteis Quais? Quais cuidados devem ser tomados?
solventes, voláteis corrosivos ou odores
fortes?
( ) Sim ( ) Não
Esta atividade apresentará outros riscos? Quais?
( ) Sim ( )Não
Lista de materiais e equipamentos a reservar
Quantidade
Material/Equipamento Quantidade Devolução
disponibilizada
1.
2.
3.
4.
5.
DECLARO:
1) Assumir total responsabilidade por extravio ou danos verificados aos equipamentos e à
estrutura do Laboratório após a execução das atividades listadas neste formulário. Providenciarei
reparo ou a reposição do item danificado em prazo de 30 dias a contar da data do incidente.
2) Estar ciente das normas de utilização do laboratório.