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GESTÃO
PROF.A MA. JANETE LANE AMADEI
Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira
REITOR
Reitor:
Prof. Me. Ricardo Benedito de
Oliveira
Pró-Reitoria Acadêmica:
Maria Albertina Ferreira do
Nascimento
Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo Diretoria EAD:
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá. Prof.a Dra. Gisele Caroline
Novakowski
Primeiramente, deixo uma frase de Só-
crates para reflexão: “a vida sem desafios não PRODUÇÃO DE MATERIAIS
vale a pena ser vivida.”
Diagramação:
Cada um de nós tem uma grande res- Alan Michel Bariani
ponsabilidade sobre as escolhas que fazemos, Thiago Bruno Peraro
e essas nos guiarão por toda a vida acadêmica
e profissional, refletindo diretamente em nossa Revisão Textual:
vida pessoal e em nossas relações com a socie- Fernando Sachetti Bomfim
dade. Hoje em dia, essa sociedade é exigente Marta Yumi Ando
e busca por tecnologia, informação e conheci-
mento advindos de profissionais que possuam Produção Audiovisual:
novas habilidades para liderança e sobrevivên- Adriano Vieira Marques
cia no mercado de trabalho. Márcio Alexandre Júnior Lara
Osmar da Conceição Calisto
De fato, a tecnologia e a comunicação
têm nos aproximado cada vez mais de pessoas, Gestão de Produção:
diminuindo distâncias, rompendo fronteiras e Aliana de Araujo Camolez
nos proporcionando momentos inesquecíveis.
Assim, a UNINGÁ se dispõe, através do Ensino
a Distância, a proporcionar um ensino de quali-
dade, capaz de formar cidadãos integrantes de
uma sociedade justa, preparados para o mer-
cado de trabalho, como planejadores e líderes
atuantes.
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
01
DISCIPLINA:
FARMÁRCIA HOSPITALAR E GESTÃO
FARMÁCIA HOSPITALAR NO
CONTEXTO DA SAÚDE
PROF.A MA. JANETE LANE AMADEI
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................. 5
1. FARMÁCIA HOSPITALAR E ATENDIMENTO DE SAÚDE...................................................................................... 6
1.1 BREVE HISTÓRICO................................................................................................................................................ 6
1.2 CONCEITO DE FARMÁCIA HOSPITALAR............................................................................................................ 7
1.3 ATIVIDADES DA FARMÁCIA HOSPITALAR ........................................................................................................ 7
1.4 LOCALIZAÇÃO ...................................................................................................................................................... 7
1.5 PAPEL DO FARMACÊUTICO HOSPITALAR ........................................................................................................ 8
1.6 OBJETIVOS DA FARMÁCIA HOSPITALAR........................................................................................................... 8
1.7 DIRETRIZES DA FARMÁCIA HOSPITALAR ........................................................................................................ 9
1.7.1 GESTÃO................................................................................................................................................................ 9
1.7.2 DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES INSERIDAS NA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE...................................... 10
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1.8 MANIPULAÇÃO OU FARMACOTÉCNICA HOSPITALAR ....................................................................................11
1.8.1 MANIPULAÇÃO MAGISTRAL E OFICINAL.......................................................................................................11
1.8.2 PREPARO DE DOSES UNITÁRIAS....................................................................................................................11
1.8.3 PREPARO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL.........................................................................................................11
1.8.4 PREPARO DE DROGAS ANTINEOPLÁSICAS E RADIOFÁRMACOS...............................................................11
1.8.5 CUIDADO AO PACIENTE.................................................................................................................................. 12
1.8.6 GESTÃO DA INFORMAÇÃO, INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA................................................. 12
1.8.7 RECURSOS HUMANOS (RH)........................................................................................................................... 12
2. GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.................................................................................................................... 12
2.1 SELEÇÃO .............................................................................................................................................................. 13
2.2 CONTRATAÇÃO.................................................................................................................................................... 13
2.3 AVALIAÇÃO.......................................................................................................................................................... 13
2.4 EDUCAÇÃO CONTINUADA OU CAPACITAÇÃO.................................................................................................. 14
3. GESTÃO PELA QUALIDADE .................................................................................................................................. 15
4. PARTICIPAÇÃO DO FARMACÊUTICO NAS COMISSÕES MULTIDISCIPLINARES........................................... 18
4.1 PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES....................................................................................................................... 19
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................................ 24
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
1.4 Localização
A farmácia deve estar situada em local de livres acesso e circulação, tanto para atender
à distribuição de medicamentos como para receber a eles e aos demais produtos farmacêuticos
adquiridos para consumo.
A área física deve dispor de espaço suficiente para o desenvolvimento das atividades
em execução. O espaço necessário é dimensionado de acordo com o tipo de hospital (geral
ou especializado), o número de leitos, a localização geográfica, o tipo de assistência prestada
pelo hospital, a política de compras implantada no hospital (mensal, trimestral, anual, entrega
programada, por estoque mínimo) e os tipos de atividades realizadas na farmácia.
A farmácia também recebe a visita de técnicos e fornecedores, o que justifica que sua
localização deva ser em ponto estratégico para facilitar a troca de informações.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A planta física deve ser aprovada pela vigilância sanitária e deve observar a legislação
vigente. A construção deve observar as recomendações para áreas de armazenamento (estocagem,
distribuição) e boas práticas de manipulação (fracionamento, preparo de injetáveis, nutrição
parenteral e quimioterápicos).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Componente Objetivo
Farmacotécnica Fracionar medicamentos ou elaborar preparações
magistrais e oficinais para atender medicamentos
prescritos, observando a segurança e a qualidade.
Ensino e pesquisa Participar da formação de recursos humanos para a farmácia
e hospital, visando a produzir informação e conhecimento
para o aprimoramento das condutas e práticas vigentes.
1.7.1 Gestão
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
- Melhorar a relação entre custo, benefício e risco dos processos assistenciais e tecnologias.
- Desenvolver ações de assistência farmacêutica, que devem estar articuladas e
sincronizadas com as diretrizes institucionais.
- Participar, de forma ativa, no aperfeiçoamento contínuo das práticas da equipe de saúde.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Para que a farmácia hospitalar atinja a excelência dos serviços prestados, é necessário
que haja profissionais em número suficiente e com perfil adequado para cada função a ser
desempenhada.
A seguir, discutiremos as etapas que devem ser observadas na contratação de pessoal de
acordo com a gestão de recursos humanos.
Na gestão pela qualidade, aumenta-se a produção quando há incentivo ao desenvolvimento
profissional com vistas à maior motivação e satisfação no trabalho.
A motivação e a satisfação para o trabalho podem ser obtidas quando: (i) os colaboradores
vivenciam os processos de adaptação, orientação e integração; (ii) obtêm-se estímulo às relações
interpessoais, educação e treinamento; (iii) a empresa analisa e avalia pessoas e equipes, ficando
atenta à remuneração, reconhecimento e participação, além de segurança e bem-estar.
O primeiro passo para se obter sucesso é o recrutamento e seleção. Se, nessa etapa, ocorrer
uma boa condução, as empresas conseguem agregar pessoas competentes aos seus quadros,
obtendo-se melhora na qualidade dos serviços prestados e na imagem da empresa perante a
sociedade.
A gestão de recursos humanos compreende quatro etapas: 1) seleção de pessoal; 2)
contratação; 3) avaliação; 4) educação continuada.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
2.1 Seleção
O recrutamento e a seleção são passos importantes para a qualidade do serviço. Se
eficientes, agregam qualidade ao serviço; se não adequados, isso pode gerar alta rotatividade de
pessoal, com aumento desnecessário de custo. Sugere-se que o processo seja realizado por um
psicólogo organizacional em conjunto com o farmacêutico responsável pela área que oferta a
vaga.
São processos de seleção: concurso público; processo seletivo simplificado; entrevista
com técnico de RH, com chefe de departamento ou com outros gerentes; estágio ou treinamento
introdutório.
A qualificação do candidato deve estar de acordo com as tarefas a serem desempenhadas.
Para isso, os recursos humanos têm uma descrição do cargo. Descrever um cargo significa
relacionar o que o ocupante faz, como ele faz, sob quais condições ele faz e por que ele faz. Trata-
se de um resumo do conteúdo e das principais responsabilidades do cargo.
Na análise de um cargo, é necessário detalhar quais conhecimentos, habilidades e atitudes
são exigidos dos ocupantes de forma a que possam desempenhá-lo adequadamente.
Da descrição do cargo, deve constar: título do posto de trabalho; descrição de tarefas e
responsabilidades; requisitos para qualificação: formação, experiência, capacitação, certificados de
aperfeiçoamento, conhecimento de idiomas, capacidade de raciocínio; requisitos físicos; e outros
2.2 Contratação
A contratação é o ato formal de admissão do pessoal na empresa. Deve ser realizada em
conformidade com a legislação vigente que regulamenta as relações de trabalho e de acordo com
a estrutura administrativa do contratante.
Após a admissão do colaborador, sua integração é feita com um treinamento introdutório,
durante o qual o colaborador recebe orientações a respeito de sua função e toma ciência das
normas e procedimentos da empresa.
2.3 Avaliação
A avaliação pode ser realizada para efeitos de admissão, demissão, promoção, aumento
salarial, dentre outros. A avaliação é uma etapa importante no aprimoramento do pessoal e na
reavaliação de técnicas ou de processos. Ela deve ser realizada regularmente, e o trabalhador tem
de estar ciente dela.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Para assegurar a saúde física e mental e com as condições de saúde e bem-estar das
pessoas, além das atividades do serviço e pessoal/social, o farmacêutico tem de estar atento à saúde
ocupacional, que está relacionada às condições ambientais de trabalho. Nessa área, considera-se
a ergonomia no trabalho, que está relacionada tanto ao entendimento das interações entre os
seres humanos e outros elementos ou sistemas como à aplicação de teorias, princípios, dados e
métodos a projetos a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho global do setor.
A ergonomia pode ser física, cognitiva e organizacional.
A gestão pela qualidade pode ser definida como a rápida percepção das necessidades
dos clientes, objetivando a satisfação, a adequação ao uso dos produtos e a homogeneidade dos
resultados do processo. É uma ferramenta global de gestão, cujo alvo é a melhoria contínua de
todas as atividades hospitalares.
Os padrões de qualidade gerenciais envolvem todos os colaboradores do hospital
(direção, supervisão, administração, lideranças, colaboradores). Apresentam como focos a gestão
e a melhoria contínua, controle e prevenção de infecção e de riscos, segurança e administração
das instalações e equipamentos, educação continuada, qualificação de recursos humanos e gestão
da informação.
São padrões de qualidade centrados nos pacientes:
A assistência centrada no paciente é uma decisão do hospital, que indica uma equipe
interdisciplinar para se encarregar: (i) de estabelecer o plano terapêutico a cada paciente; (ii)
de acompanhar os tratamentos para avaliação dos resultados terapêuticos; (iii) de observar os
efeitos adversos; e (iv) de orientar os clientes acerca dos tratamentos quando da alta hospitalar.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A equipe deve adotar a gerência participativa como modelo de gestão, pois, mesmo com
formação e objetivos distintos, os integrantes da equipe devem ser incentivados a manifestar suas
ideias e opiniões e a participar das decisões, compartilhar informações e ter postura de liderança,
de consenso e de negociação.
Entre os padrões que devem ser analisados e desenvolvidos, destaca-se a total satisfação
dos clientes: conhecer suas necessidades presentes e futuras; antecipar suas carências e
dificuldades; avaliá-los sistematicamente; buscar interação e parceria; e esforçar-se para superar
suas expectativas.
Na farmácia hospitalar, os farmacêuticos são obrigados a garantir que os serviços
prestados sejam fornecidos com alta qualidade. O papel da farmácia na obtenção de padrões de
qualidade implica adotar as boas práticas farmacêuticas como regra. São obrigações legais do
farmacêutico fornecer medicamentos, correlatos e serviços, além de garantir a qualidade dos
produtos farmacêuticos usados no hospital.
Nesse sentido, a avaliação e a conferência dos produtos recebidos e/ou fornecidos
são cruciais para minimizar os riscos de um possível erro e para permitir a implantação de
procedimentos que garantam sua eliminação.
A mensuração de resultados desejados só é possível quando os recursos e as atividades
são gerenciados como um processo. Todas as atividades da farmácia devem ser desenhadas como
um processo operativo, que conduz a um produto ou serviço, a um processo de suporte (apoio
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Todos os envolvidos no processo devem receber divulgação. Isso exige que haja uma
sistematização dos meios de comunicação para garantir a integridade das informações, além da
velocidade e constância do fluxo de informações para que se assegure a transparência do serviço.
A melhoria contínua deve ser a meta de todos os envolvidos no processo. Para tal, é
necessário que todos estejam comprometidos e conscientes daquilo que é certo, que tenham
atitude preventiva e noção do custo, principalmente da falta de qualidade, da rejeição e do
retrabalho. Somada a isso, deve-se desenvolver a prática de não aceitação do erro.
O programa brasileiro de qualidade para instituições de saúde é denominado Acreditação
Hospitalar. A Organização Nacional de Acreditação (doravante, ONA) define acreditação como
um método de avaliação e certificação, que busca, por meio de padrões e requisitos previamente
definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde.
Para obter o certificado da acreditação, o hospital deve atender aos padrões definidos pela
ONA, que são reconhecidos internacionalmente. A adesão ao programa de qualidade é realizada
pela unidade de saúde que tem interesse na certificação. Além disso, a adesão é voluntária e
reservada, não tendo caráter fiscalizatório.
A ONA define que a acreditação é um programa educação continuada das organizações
prestadoras de serviços de saúde, sendo o programa revisto periodicamente para estimular a
melhoria contínua.
Por não ter caráter prescritivo, a metodologia de acreditação da ONA não traz
VALIDADE DO
NÍVEL CRITÉRIOS CERTIFICADO
Nível 1 A organização de saúde cumpre ou supera, em 70% ou 2 anos
Acreditado mais, os padrões de qualidade e segurança definidos
pela ONA.
São avaliadas todas as áreas de atividades da instituição,
incluindo aspectos estruturais e assistenciais.
Nível 2 A organização precisa atender a dois critérios: 2 anos
Acreditado Pleno 1) cumprir ou superar, em 80% ou mais, os padrões de
qualidade e segurança.
2) cumprir ou superar, em 70% ou mais, os padrões da
ONA de gestão integrada, com processos ocorrendo de
maneira fluida e plena comunicação entre as atividades
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
VALIDADE DO
NÍVEL CRITÉRIOS CERTIFICADO
Nível 3 A organização precisa atender a três critérios: 3 anos
Acreditado com 1) cumprir ou superar, em 90% ou mais, os padrões de
Excelência qualidade e segurança.
2) cumprir ou superar, em 80% ou mais, os padrões de
gestão integrada.
3) cumprir ou superar, em 70% ou mais, os padrões da
ONA de excelência em gestão, demonstrando cultura
organizacional de melhoria contínua com maturidade
institucional.
Para saber se a instituição está apta para ser acreditada, os responsáveis devem entrar em
contato com a ONA, que procederá às orientações necessárias.
b) (auto)confiança, a qual se estabelece com respeito, e não com subordinação. Se você for
um profissional comprometido com as pessoas e com o conhecimento, terá autoconfiança
e, por decorrência, obterá a confiança dos seus pacientes.
c) respeito. Devemos ser respeitados como pessoas, o que se obtém pela forma como
abordamos os pacientes e os colaboradores. Para isso, temos de ser cordiais, dar atenção
e observar o tom de voz. Ademais, devemos ser profissionais com trabalho ético e em
conformidade com o que se espera da função a ser desempenhada. Ilustre-se com
o trabalho em conjunto, o relacionamento com a equipe, a postura profissional, a
comunicação e a administração de conflitos.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
02
DISCIPLINA:
FARMÁRCIA HOSPITALAR E GESTÃO
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................. 27
1. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EM HOSPITAIS ................................................................................................ 28
1.1 CONCEITO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA................................................................................................. 28
1.2 ETAPAS DO CICLO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA................................................................................... 28
1.3 SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS.......................................................................................................................... 29
1.4 PROGRAMAÇÃO E AQUISIÇÃO........................................................................................................................... 31
2. ARMAZENAMENTO............................................................................................................................................... 33
2.1 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DOS MEDICAMENTOS ........................................... 35
2.2 ATIVIDADES DO ARMAZENAMENTO ............................................................................................................... 36
2.3 EQUIPAMENTOS PARA ARMAZENAMENTO ................................................................................................... 36
2.4 FORMAS DE ARMAZENAMENTO ..................................................................................................................... 38
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2.5 ESPECIFICAÇÕES DA ÁREA DE ARMAZENAMENTO...................................................................................... 38
3. DISTRIBUIÇÃO....................................................................................................................................................... 39
3.1 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS ......................................................................................40
3.2 TIPOS DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS.....................................................................40
3.2.1 SISTEMA COLETIVO ........................................................................................................................................40
3.2.2 SISTEMA INDIVIDUALIZADO 24 HORAS ...................................................................................................... 41
3.2.3 SISTEMA INDIVIDUALIZADO POR TURNO.................................................................................................... 42
3.2.4 SISTEMA INDIVIDUALIZADO POR HORÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO ......................................................... 42
3.2.5 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO EM DOSES UNITÁRIAS (S.D.M.D.U.)............................................................ 43
3.2.6 FARMÁCIAS SATÉLITES ................................................................................................................................. 44
4. CONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA OU FARMACÊUTICA................................................................................... 45
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................................................................48
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INTRODUÇÃO
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Quadro 1 - Princípios, atividades e requisitos de cada etapa da cadeia de suprimentos. Fonte: A autora.
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- Carta convite: usada para valores menores, com prazo de cinco dias para recebimento
das propostas. Permite a contratação de fornecedores cadastrados ou não. A abertura dos
envelopes pode ser feita a partir da apresentação mínima de três propostas.
- Concorrência: para contratos de maior valor. A publicação do edital deve ser feita em
jornais de grande circulação e no Diário Oficial, pelo menos, trinta dias antes da data de
abertura das propostas. Essa modalidade possui as fases de qualificação e de classificação
de fornecedores.
- Pregão: os editais são publicados pela Internet, no Diário Oficial e nos jornais de grande
circulação. Pode ser utilizado para qualquer valor estimado. As propostas devem ser
entregues à comissão de licitação. A de menor preço e as ofertas de preço até 10% superior
são selecionadas para os lances verbais. Nesse processo, também podem ser abertas as
propostas de preço antes da classificação dos fornecedores para exame da documentação
2. ARMAZENAMENTO
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• de recepção e de recebimento.
• de quarentena.
• de expedição.
• de estocagem geral.
• de estocagem de medicamentos termolábeis.
• de estocagem de medicamentos controlados.
• de estocagem de imunobiológicos.
• de administração.
- Área de recepção: deve ser de fácil acesso para fornecedores/entregadores, mas separada
das outras áreas da CAF, porque a mercadoria só pode ser armazenada e dispensada após ser
oficialmente recebida e conferida. Deve ser dimensionada para proteger os produtos e depende
da realidade de cada hospital - número de produtos, volume de compras e dos produtos.
No ato do recebimento, os produtos devem ser examinados quanto à integridade das
embalagens e se estão de acordo com o pedido - fornecedor, quantidade, preço, condições de
pagamento, conferência de lotes e prazo de validade.
De acordo com as Boas Práticas de Distribuição, as seguintes informações devem constar
obrigatoriamente das notas fiscais: razão social do fornecedor, data de emissão e designação
dos produtos farmacêuticos, com nome genérico e/ou comercial, número do lote, quantidade
fornecida, forma farmacêutica, nome e endereço do fornecedor com CNPJ, número de autorização
de funcionamento e de licença estadual, preços unitário e total, além do valor total da nota.
Em relação à validade dos lotes, a Comissão de Farmácia Terapêutica deve delimitar o
prazo para recebimento, pois isso depende da realidade da localização do hospital.
O recebedor/conferente deve assinar o canhoto da Nota Fiscal, evidenciando nome, data
da entrega e carimbo. Se constatada qualquer irregularidade - embalagens violadas, manchadas,
molhadas ou úmidas, o farmacêutico deve avaliar e tomar as medidas cabíveis.
- Área de quarentena: toda CAF deve ter uma área para guarda de produtos retidos com
proibição de seu emprego, em observação, interditados ou sob suspeita.
- Área de expedição: outra área que deve ser separada da estocagem é a de expedição.
Na atualidade, o pessoal do CAF entrega os produtos no setor solicitante, mas isso não exclui a
necessidade de se ter um local apropriado para separar e deixar à disposição os produtos a serem
entregues.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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d) Manuseio e transporte: fator crítico dos medicamentos uma vez que o manuseio
inadequado altera a qualidade. Devem-se usar equipamentos e carros adequados para
que o transporte garanta a integridade do produto.
Figura 2 - Alguns exemplos de símbolos que devem ser observados nas embalagens de medicamentos para realizar
o armazenamento de acordo com o fabricante. Fonte: Deposit Photos (2020).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
- Prateleiras: são um meio mais econômico e simples, usadas para produtos leves
e estoques reduzidos. As prateleiras devem ser mantidas a um metro de distância das
paredes e do teto a fim de se evitarem zonas de calor e facilitar a circulação interna do ar.
A mesma recomendação que se fez para o estrado de madeira deve ser observada quanto
às prateleiras de madeira.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
- Estrutura física externa: deve contar com espaço: (i) suficiente para a manobra dos
caminhões que farão a entrega dos produtos; (ii) com plataforma para carga e descarga;
(iii) cobertura para evitar a incidência direta de luz ou chuva sobre os produtos durante
a descarga; (iv) altura correspondente à base da carroceria de um caminhão, o que
corresponde a aproximadamente 1 metro; (v) rampas que facilitem a locomoção dos
carrinhos. Por fim, as portas externas devem ser confeccionadas em aço.
- Edifício: deve ser isento de rachaduras, pinturas descascadas, infiltrações etc. Os
arredores devem estar limpos e não devem existir fontes de poluição ou contaminação
ambientais próximas.
- Piso: deve ser plano, de fácil limpeza e resistente para suportar o peso dos produtos e a
movimentação dos equipamentos.
- Paredes: de alvenaria, cor clara, laváveis e isentas de infiltrações e umidade.
- Portas: esmaltadas ou de alumínio, contendo fechadura e/ou cadeado.
- Teto: de preferência, de laje. Devem-se evitar telhas de amianto, porque absorvem muito
calor.
- Sinalização interna: as áreas e estantes, além dos locais dos extintores de incêndio,
3. DISTRIBUIÇÃO
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Farmácia e Realiza dupla checagem por meio de conferência com 1ª via do prontuário.
Enfermagem Assina as vias e devolve para a farmácia.
Enfermagem Organiza os medicamentos e soros nas gavetas por paciente/ leito e armários
de soros.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
As vantagens do sistema individualizado 24 horas são: (i) diminuição dos estoques nas
unidades assistenciais; (ii) facilidade de devolução à farmácia; (iii) redução potencial de erros de
medicação; (iv) reduz tempo do pessoal da enfermagem quanto às atividades com medicamentos;
(v) redução de custos com medicamentos; (vi) controle mais efetivo sobre medicamentos; (vii)
aumento da integração do farmacêutico com a equipe de saúde.
Por outro lado, as desvantagens do sistema individualizado 24 horas são: (i) incremento
das atividades desenvolvidas pela farmácia; (ii) necessidade de plantão na farmácia hospitalar;
(iii) permite erros potenciais de medicação; (iv) exige investimento inicial; (v) necessidade de
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A farmácia hospitalar que adota esse sistema de dispensação fornece uma quantidade
ordenada de medicamentos preparados de acordo com a prescrição médica e prontos para
administração ao paciente. Toda medicação injetável é preparada na farmácia hospitalar, assim
como os medicamentos sólidos e líquidos são nela fracionados. A enfermagem recebe exatamente
a dose prescrita para o paciente.
No preparo, o farmacêutico avalia a prescrição (identificando se o medicamento, a via e
a dose são compatíveis), identifica o diluente e as embalagens corretas para os medicamentos.
Ademais, identifica corretamente o destinatário do medicamento preparado, minimizando os
erros de troca de paciente ou de medicamento.
A adoção desse sistema permite:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
O sistema de distribuição por dose unitária apresenta vantagens para vários setores do
hospital conforme apresentado no Quadro 5.
Quadro 5 - Vantagens do sistema de distribuição por dose unitária para os diversos setores do hospital. Fonte: A
autora.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Farmácia Satélite é uma farmácia que fica localizada no próprio setor da dispensação
(centro cirúrgico, pronto-socorro, prontoatendimento, Unidade de Terapia Intensiva – UTI)
com as finalidades de estocar adequadamente os medicamentos e materiais, dispensar de forma
imediata e proporcionar uma assistência farmacêutica efetiva e direta de forma que o paciente
seja prontamente atendido (CAVALLINI; BISSON, 2002).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
03
DISCIPLINA:
FARMÁRCIA HOSPITALAR E GESTÃO
FARMACOTÉCNICA HOSPITALAR E
PREPARO DE MEDICAMENTOS
PROF.A MA. JANETE LANE AMADEI
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................. 52
1. PREPARO DE MEDICAMENTOS .......................................................................................................................... 53
1.1 REGULAMENTAÇÃO............................................................................................................................................. 53
1.2 REQUISITOS ........................................................................................................................................................ 53
1.2.1 FUNCIONALIDADE............................................................................................................................................ 53
1.2.2 EQUIPAMENTOS.............................................................................................................................................. 53
1.2.3 PESSOAL ENVOLVIDO...................................................................................................................................... 53
1.2.4 PARAMENTAÇÃO MÍNIMA.............................................................................................................................. 54
1.2.5 ÁREA FÍSICA..................................................................................................................................................... 54
1.3 EQUIPAMENTOS ................................................................................................................................................. 55
1.4 RÓTULOS.............................................................................................................................................................. 56
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1.5 SEGURANÇA......................................................................................................................................................... 57
1.6 GARANTIA DA QUALIDADE................................................................................................................................. 57
1.7 VALIDAÇÃO DO PROCESSO................................................................................................................................ 57
1.8 DOCUMENTAÇÃO E REGISTROS........................................................................................................................ 57
2. FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS ..................................................................... 57
2.1 DEFINIÇÃO DE FRACIONAMENTO..................................................................................................................... 57
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................................................................................58
2.3 RESPONSABILIDADE ................................................................................................................................................. 58
2.4 VANTAGENS.........................................................................................................................................................58
2.5 TÉCNICAS DE FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS SÓLIDOS ...............................................................58
2.5.1 MEDICAMENTOS ACONDICIONADOS EM BLÍSTER OU ENVELOPE ........................................................ 58
2.5.2 MEDICAMENTOS EM EMBALAGENS SEM INVÓLUCRO UNITÁRIO (EMBALAGEM MÚLTIPLA)............. 59
2.6 FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS LÍQUIDOS.......................................................................................60
2.7 CONTROLE DE QUALIDADE................................................................................................................................ 61
3. MISTURAS INTRAVENOSAS................................................................................................................................ 62
4. PREPARO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL ............................................................................................................ 62
4.1 DEFINIÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL......................................................................................................... 63
4.2 OBJETIVOS DA PREPARAÇÃO CORRETA.......................................................................................................... 63
4.3 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DE TERAPIA NUTRICIONAL ............................................................................ 63
4.4 COMPLICAÇÕES DECORRENTES DO USO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL .................................................... 64
4.5 FONTES DE CONTAMINAÇÃO ........................................................................................................................... 64
4.6 FORMULAÇÕES DE NP....................................................................................................................................... 64
4.7 RESPONSABILIDADE DO FARMACÊUTICO...................................................................................................... 64
4.8 ÁREA DE PREPARO ............................................................................................................................................ 64
4.9 EQUIPAMENTOS ................................................................................................................................................ 66
4.10 LIMPEZA E DESINFECÇÃO............................................................................................................................... 66
4.11 MOBILIÁRIO....................................................................................................................................................... 67
4.12 ETAPAS DO PREPARO....................................................................................................................................... 67
4.13 PRESCRIÇÃO.....................................................................................................................................................68
4.14 MATERIAIS NECESSÁRIOS .............................................................................................................................68
4.15 LOCAL.................................................................................................................................................................68
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4.16 CONTROLE DE QUALIDADE..............................................................................................................................68
4.17 IDENTIFICAÇÃO.................................................................................................................................................68
4.18 CONSERVAÇÃO.................................................................................................................................................. 69
4.19 INFORME DE ATIVIDADES............................................................................................................................... 69
4.20 ADMINISTRAÇÃO............................................................................................................................................. 69
5. PREPARO DE MEDICAMENTOS ANTINEOPLÁSICOS....................................................................................... 69
5.1 RISCOS NO PREPARO DE DROGAS CITOSTÁTICAS......................................................................................... 70
5.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)....................................................................................... 70
5.3 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) .........................................................................................71
5.4 CONTROLE DE EXPOSIÇÃO................................................................................................................................71
5.5 TRATAMENTO DE RESÍDUOS CITOSTÁTICOS ................................................................................................71
5.6 RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS .....................................................................................................................71
6. PREPARO DE RADIOFÁRMACOS .........................................................................................................................71
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................................ 75
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
1. PREPARO DE MEDICAMENTOS
1.1 Regulamentação
O farmacêutico deve realizar a avaliação farmacêutica da prescrição antes da manipulação.
Se houver dúvidas ou necessidade de adequação, deve entrar em contato com o profissional
prescritor. Todos os procedimentos devem ser registrados no prontuário do paciente.
Esse cuidado é necessário, pois, para todos os efeitos legais, a farmácia responde pela
avaliação das prescrições quanto à concentração, compatibilidade físico-química dos componentes,
dose, via de administração, manipulação, apresentação, qualidade e acondicionamento, bem
como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
Após o preparo, o farmacêutico é responsável pela manutenção da qualidade dos
medicamentos até sua entrega ao paciente e por orientar e treinar os profissionais envolvidos no
transporte dos medicamentos para assegurar a qualidade.
1.2 Requisitos
1.2.1 Funcionalidade
Para garantir que as solicitações sejam atendidas da forma mais ágil e com o menor
custo possível, sem comprometimento da qualidade final do produto ou do serviço oferecido,
devem-se considerar a demanda, a área física disponível e o fluxo de pessoas e materiais. As
áreas controladas devem ter acesso limitado. Os processos de digitação, confecção de rótulos e
registros devem ser feitos fora da área controlada.
1.2.2 Equipamentos
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Quadro 1 - Relação de paramentos necessários para manipulação e classe/forma farmacêutica preparada. Fonte: A
autora.
b) Os ambientes devem ser protegidos contra a entrada de aves, animais, insetos, roedores
e poeiras.
c) Os ambientes devem possuir superfícies internas (pisos, paredes e teto) lisas, sem
rachaduras, resistentes aos saneantes, que não desprendam partículas e devem ser
facilmente laváveis, desinfetadas com álcool 70% no início e no final de cada operação.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
1.3 Equipamentos
A área de fracionamento de medicamentos sólidos e líquidos deve ser separada da
distribuição. Deve conter uma pia exclusiva para lavagem das mãos e um refrigerador para
guardar os frascos de medicamentos abertos. O único equipamento necessário é uma seladora
para envelopar os dosadores orais em sacos plásticos depois do fracionamento.
Além das recomendações anteriores, para o preparo de injetáveis, nutrição parenteral e
medicamentos citostáticos, exige-se o uso de cabines com fluxo de ar controlado (capelas).
Antimicrobianos e Vertical
Quadro 2 - Relação entre classe de medicamento a ser preparado e tipo de cabine de fluxo laminar exigido. Fonte:
A autora.
As cabines de fluxo laminar ou capelas são equipamentos usados para promover uma
atmosfera de ar com quantidade mínima de partículas se comparadas com a atmosfera do ambiente.
Para isso, o ar é puxado com o auxílio de um motor e passa através de filtros HEPA (filtros de
alta eficiência, com capacidade de reter 99,97% das partículas maiores que 0,3 micrômetros de
diâmetro), forçado por ventiladores. Esse ar pode chegar até à superfície da bancada da cabine de
forma horizontal ou vertical a ela (Figura 1).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
1.4 Rótulos
Os rótulos têm como propósito primário a divulgação de informações específicas ao
usuário dos medicamentos.
Os rótulos devem:
Além disso, os rótulos devem conter: nome do paciente, nome da(s) substância(s), leito/
clínica, concentração, prontuário, veículo para reconstituição ou infusão, data da preparação,
via, tempo e horário de administração, validade (mês e ano), rubrica do manipulador, lote e data
de fabricação, indicação de conservação e emprego de equipos especiais (se necessário), além
de indicações especiais, como: “misture bem antes de usar”, “não mastigar” etc. As embalagens
pequenas podem apresentar, no rótulo, apenas o número do prontuário, nome da substância,
concentração e nome do paciente, mas devem ser afixadas em um cartão com todas as informações
adicionais necessárias.
Não se permitem: (i) rotulagem com uso de lápis ou caneta; (ii) sobreposição de rótulos;
(iii) rasuras ou ilegibilidade; (iv) alteração por outrem que não o pessoal do serviço de farmácia,
habilitado para tal.
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1.5 Segurança
Os visitantes e pessoas não treinadas não devem ter acesso às áreas de manipulação. Se
necessário o acesso para manutenção de equipamentos ou quaisquer outros fins, a pessoa que o
fará deverá ser instruída sobre os procedimentos de paramentação, higiene e acompanhada por
pessoal autorizado.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
2.3 Responsabilidade
2.4 Vantagens
• Administração do medicamento correto e dentro do prazo de validade adequado.
• Diminuem-se as perdas de medicamentos nas unidades de internação.
• Diminuição de trocas de medicamentos (identificação pela cor, tipo de blíster etc.).
• Minimiza custos por perdas.
• Facilita o controle de custos do tratamento.
São fracionados sem serem retirados da embalagem original. Como são mantidas as
condições do fabricante, a validade da dose unitária é a mesma do fabricante.
Segue como proceder:
• Sem lhes retirar o invólucro original, individualizar os medicamentos por meio de cortes
com tesoura.
• Reembalagem em sacos plásticos.
• Selagem individual.
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1. Blíster inteiro, com uma única identificação de lote e validade. Nesse caso, é necessário
individualizar e colocar uma etiqueta por comprimido (Figura 2).
2. Em dose unitária, com indicação de lote e validade por comprimido (Figura 3). Se for
assim, é só separar os comprimidos e armazená-los.
Figura 3 - Exemplo de fracionamento de medicamentos sólidos em blíster fornecido em dose unitária pelo fabri-
cante. Fonte: A autora.
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a) Usar luva (trocar a cada produto que for fracionar), máscara de procedimento e gorro.
b) Usar bandejas plásticas ou de aço, previamente cobertas com compressas esterilizadas.
c) Colocar na bandeja os comprimidos, cápsulas ou drágeas que for reembalar.
d) Usar uma pinça para introduzir o medicamento a ser fracionado na embalagem de
fracionamento.
e) Realizar o fechamento dos produtos na máquina seladora:
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Figura 4 - Modelo de dosador oral (há disponível com capacidade de volume para 5 mL, 10 mL e 20 mL). Fonte:
Prime Cirúrgica (2020).
• Registro de fracionamento.
• Observação pós-reembalagem.
• Supervisão farmacêutica.
• Considerar as Boas Práticas de Fabricação (GMP).
Todas as operações devem estar registradas, devendo-se confeccionar um Livro de
Registro de Fracionamento, no qual se anotam: descrição completa do produto (nome, dose e
forma farmacêutica); fabricante, número de lote do fabricante e da farmácia; prazo de validade
do fabricante e da farmácia; número de unidades fracionadas; nome do funcionário que realizou
o procedimento; assinatura do farmacêutico responsável. Deve-se guardar uma etiqueta junto
aos dados registrados.
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3. MISTURAS INTRAVENOSAS
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Quadro 3 - Competência dos membros da Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN). Fonte: A autora.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
4.9 Equipamentos
Os equipamentos usados no preparo de soluções injetáveis devem garantir a
apirogenicidade e a esterilidade do produto final preparado. Para isso, a tecnovigilância exige que:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
4.11 Mobiliário
Na área de manipulação, o mobiliário deve conter o mínimo e estritamente necessário,
além de dever ser construído com material liso, impermeável, facilmente lavável, que não libere
partículas e que seja passível de desinfecção.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
4.13 Prescrição
Deve ser diária. Não se deve aceitar transcrição, pois isso aumenta o risco de erros.
Sempre se deve comparar com a prescrição do dia anterior. Recomenda-se impresso próprio
para a prescrição de NP ou que seja informatizada.
4.15 Local
Cabine de fluxo laminar classe 100. Deve-se cuidar para que não ocorra contaminação
por corrente de ar ou por movimentos durante a manipulação.
- Controle visual: usar luz para visualizar a presença de partículas brancas ou pretas na
solução.
- Controle gravimétrico: avaliar o peso final da bolsa, pois cada elemento tem um peso.
- Controle físico-químico: medir a concentração final de glicose em amostras aleatórias.
- Controle microbiológico: tirar alíquotas de amostra e fazer controle (bactérias e fungos).
50 ml em Agar sangue e fazer controle da capela, da área de preparo e do manipulador.
4.17 Identificação
As etiquetas devem conter:
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• Velocidade de administração.
• Data de administração e validade.
• Condições de conservação até à administração.
4.18 Conservação
Imediatamente após o preparo e durante todo e qualquer transporte, a NP deve ser
mantida sob refrigeração (2ºC a 8ºC), exceto nos casos de administração imediata.
4.20 Administração
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
• Condições de preparo com uso de técnica adequada, uso de cabine de segurança biológica
e EPIs.
• Toda a cadeia de processos, desde o armazenamento, recebimento, transporte,
manipulação propriamente dita, dispensação, administração, geração e descarte de
resíduos de produtos até medidas em caso de derramamento e extravasamento.
6. PREPARO DE RADIOFÁRMACOS
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Uma das recomendações mais usadas em todo o mundo para reduzir erros e pos-
síveis danos ao paciente na administração de medicamentos é adotar os Cinco
Certos da Administração de Medicamentos:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Os temas abordados nesta Unidade III são muito importantes e muito cobrados
em concursos. Por isso, tem-se vasto material sobre os temas. Sugerimos os
elencados a seguir, que vêm com seus respectivos links.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
04
DISCIPLINA:
FARMÁRCIA HOSPITALAR E GESTÃO
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................. 78
1. ATIVIDADES CLÍNICAS DA FARMÁCIA COM FOCO NO PACIENTE................................................................... 79
1.1 FARMÁCIA CLÍNICA............................................................................................................................................. 79
1.2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA................................................................................................................................. 79
1.3 SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO...........................................................................................................80
1.4 FARMACOVIGILÂNCIA........................................................................................................................................80
1.5 ASSISTÊNCIA DOMICILIAR (HOME CARE) .....................................................................................................80
2. CONCILIAÇÃO DE MEDICAMENTOS OU CONCILIAÇÃO FARMACÊUTICA......................................................80
3. USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS ................................................................................................................ 81
3.1 USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS.......................................................................................................... 82
3.1.1 CAUSAS DO USO INADEQUADO DE ANTIMICROBIANOS ............................................................................ 82
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3.1.2 COMO INSTITUIR POLÍTICA DE USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS?.............................................. 83
3.1.3 TÉCNICAS DE RACIONALIZAÇÃO DO USO DE ANTIMICROBIANOS .......................................................... 83
4. SEGURANÇA DO PACIENTE ................................................................................................................................84
4.1 PAPEL DO FARMACÊUTICO NA PRÁTICA DE SEGURANÇA DO PACIENTE ..................................................84
5. ERROS DE MEDICAÇÃO .......................................................................................................................................85
5.1 TIPOS DE ERROS DE MEDICAÇÃO ...................................................................................................................85
5.1.1 ERROS DE PRESCRIÇÃO .................................................................................................................................85
5.1.2 ERROS DE DISPENSAÇÃO ..............................................................................................................................86
5.1.3 ERROS DE OMISSÃO........................................................................................................................................86
5.1.4 OUTROS ERROS ..............................................................................................................................................86
6. CUIDADO FARMACÊUTICO E SEGURANÇA DO PACIENTE .............................................................................. 87
6.1 O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO CUIDADO DO PACIENTE .......................................................................... 87
6.2 ASPECTOS LEGAIS E ECONÔMICOS DO CUIDADO FARMACÊUTICO...........................................................88
7. O FARMACÊUTICO E O CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (IH).............................................................89
7.1 CONCEITOS BÁSICOS PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO..............................................................................90
7.2 CONCEITO DE INFECÇÃO HOSPITALAR .......................................................................................................... 91
7.3 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS IH............................................................................................................ 91
7.4 CONTROLE DE IH ............................................................................................................................................... 91
8. SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS E TECNOLOGIAS EM SAÚDE - PAPEL DO
FARMACÊUTICO NA INFORMÁTICA DO HOSPITAL .............................................................................................. 92
9. ENSINO, PESQUISA E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE........................................................................ 93
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................................ 95
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
- gestão com a visão de que o farmacêutico contribui para o uso racional de medicamentos
e evita riscos e danos ao paciente.
- serviço de farmácia bem estruturado e com processos seguros nas atividades de seleção,
aquisição, armazenamento, controle e distribuição dos medicamentos.
- sistema eficiente de distribuição de medicamentos, que garanta o acesso dos pacientes
ao medicamento no horário, dose, via e intervalos corretos.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
1.4 Farmacovigilância
É a ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos
ou outros problemas relacionados aos medicamentos - queixas técnicas, erros de medicação,
interações medicamentosas, reações adversas a medicamentos e uso off-label.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
- Progressão da patologia.
- Latrogenia.
- Aumento da incidência de efeitos adversos por uso inadequado de doses, vias, intervalos
de administração e/ou tempo de tratamento.
- Aumento do tempo de tratamento.
- Aumento dos custos.
- Não adesão do paciente ao tratamento e, portanto, insucesso terapêutico.
- Estimular o uso de medicamentos essenciais, que são aqueles que servem para atender
às necessidades de assistência à saúde da maioria da população. Devem estar disponíveis
a todo momento, nas quantidades adequadas e nas formas farmacêuticas requeridas.
- Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas.
- Regulamentação da publicidade e propaganda dos medicamentos.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Podem ser realizadas com medidas educativas ou restritivas. Cabe salientar que as
medidas restritivas têm maior impacto a curto prazo em relação às medidas educativas.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
4. SEGURANÇA DO PACIENTE
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
5. ERROS DE MEDICAÇÃO
Erros de medicação acarretam custos humanos, econômicos e sociais, além de acarretarem
potencial de risco aos pacientes. São definidos como qualquer evento evitável que, de fato ou
potencialmente, pode levar ao uso inadequado de medicamento que se encontra sob o controle
de profissionais de saúde, do paciente ou do consumidor.
O erro pode estar relacionado à prática profissional, produtos usados na área de saúde,
procedimentos, problemas de comunicação, incluindo prescrição, rótulos, embalagens, nomes,
preparação, dispensação, distribuição, administração, educação, monitoramento e uso de
medicamentos.
Os fatores que influenciam nos erros de medicação são: características dos pacientes;
despreparo dos profissionais de saúde - deficiência na formação graduada e na educação
continuada dos diferentes profissionais; sistemas de atendimento à saúde sobrecarregados;
polifarmácia; uso de preparações injetáveis; automedicação.
As causas dos erros de medicação podem ser: informação relacionada ao paciente ou
ao medicamento; comunicação relacionada aos medicamentos; rotulagem, embalagem e nome
dos medicamentos; dispensação, armazenamento e padronização dos medicamentos; aquisição,
uso e monitoramento de dispositivos para administração dos medicamentos; fatores ambientais
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Além dos erros descritos, cabe discutir as falhas técnicas no uso de medicamentos, pois
elas comprometem a segurança do paciente:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Da Obrigação de Indenizar
Artigo 927 – Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187) causar dano a outrem,
fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente
de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos
de outrem (BRASIL, 2002).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
- Desinfecção:
a) Baixo nível: são destruídas as bactérias em forma vegetativa, alguns vírus e
alguns fungos. O Mycobacterium tuberculosis, os esporos bacterianos, o vírus da
Hepatite B (HBV) e os vírus lentos sobrevivem.
b) Médio nível ou nível intermediário: além dos micro-organismos destruídos
na desinfecção de baixo nível, são atingidos o Mycobacterium tuberculosis, a
maioria dos vírus (inclusive o HBV) e a maioria dos fungos. Ainda sobrevivem o
Mycobacterium intracelulare, os esporos bacterianos e os vírus lentos.
c) Alto nível: resistem apenas alguns tipos de esporos bacterianos mais resistentes
e os vírus lentos.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Assim, cada infecção deve ser considerada por evidências que a correlacionem com a
hospitalização.
7.4 Controle de IH
Esse controle é realizado pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (doravante,
CCIH), que é um órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição de saúde (no caso, a
direção do hospital) e também de execução das ações de controle das infecções hospitalares.
A equipe que compõe a CCIH pode apresentar membros consultores e membros
executores.
Os membros consultores são responsáveis pelo estabelecimento das diretrizes do
Controle de Infecção Hospitalar. Entre eles, encontram-se representantes dos serviços médicos,
Enfermagem, Farmácia, laboratório de Microbiologia e Administração.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Por mais simples que sejam e por mais rotineiros que possam parecer, eles po-
dem significar a exata diferença entre a vida e a morte, entre a causa de um dano
e sua prevenção.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O farmacêutico tem um perfil analítico, ligado aos controles necessários para utilização
de medicamentos e, ao se pensar de forma assistencial, tem um perfil cuidado, focado no paciente
e no medicamento, sem perder o controle necessário do ponto de vista logístico e da legislação.
Os programas de qualidade para hospitais são denominados acreditação hospitalar. A
acreditação hospitalar é uma certificação semelhante ao ISO, mas exclusiva para instituições de
saúde. Isso quer dizer que é um sistema de avaliação voluntário da qualidade e segurança para
serviços de saúde, voltado à melhoria contínua, sem a finalidade de fiscalização. Esses programas
focam o processo medicamentoso racional, em que a atuação do farmacêutico hospitalar é
indispensável.
Na atualidade, os gestores percebem que uma terapêutica racional aumenta a qualidade
da assistência e diminui custos hospitalares.
Na atuação clínica, o farmacêutico participa de várias etapas desse processo (avaliação de
prescrição, seguimento farmacoterapêutico dos protocolos clínicos e interações medicamentosas,
conciliação medicamentosa, cuidado do paciente).
Na realidade, para promover a segurança do paciente, a ideia é sistematizar as práticas
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ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
ANDRADE, C. C. de. Farmacêutico em Oncologia: Interfaces Administrativas e Clínicas. In:
Pharmacia Hospitalar. Pharmacia Brasileira, 2009. Disponível em: http://www.cff.org.br/
sistemas/geral/revista/pdf/70/encarte_pb70.pdf. Acesso em: 16 jun. 2020.
BRASIL. Assistência farmacêutica na atenção básica: instruções técnicas para sua organização.
2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-
ensp/judicializacao/pdfs/283.pdf. Acesso em: 16 jun. 2020.
BRASIL. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Brasília: ANVISA, 2017.
BRASIL. Boas Práticas para Estocagem de Medicamentos. Brasília: Ministério da Saúde, 1990.
Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd05_05.pdf. Acesso em: 16 jun.
2020.
BRASIL. Guia Básico para a Farmácia Hospitalar. Brasília: Ministério da Saúde, 1994.
BRASIL. LEI 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF:
Presidência da República, [2002].
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Guia básico
para a farmácia hospitalar. Brasília, 1994. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/partes/guia_farmacia1.pdf. Acesso em: 13 jun. 2020.
BRASIL. Portaria Nº 272, de 8 de abril de 1998. Regulamento Técnico para fixar os requisitos
mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral. Brasília, DF: Ministério da Saúde, [1998].
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs1/1998/prt0272_08_04_1998.html.
Acesso em: 16 jun. 2020.
WWW.UNINGA.BR 96
ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
BRASIL. Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre
substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Brasília, DF: Ministério da Saúde, [1998a].
Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.
html. Acesso em: 17 jun. 2020.
BRASIL. RDC Nº 63, de 18 de dezembro de 2009. Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação
de Radiofármacos. Brasília, DF: Presidência do Ministério da Saúde, [2009]. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_63_2009_COMP.pdf/f53a5f4b-
38d5-4c08-b07b-2e26a212308d. Acesso em: 16 jun. 2020.
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ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
BRASIL. RDC Nº 67, de 8 de outubro de 2007. Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação
de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. Brasília, DF:
Presidência da República, [2007]. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/
resolucao67_08_10_07.pdf. Acesso em: 16 jun. 2020.
BRASIL. Resolução Nº 338, de 06 de maio de 2004. Brasília, DF: Ministério da Saúde, [2004].
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2004/res0338_06_05_2004.html.
Acesso em: 15 jun. 2020.
CRF/SP - Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Farmácia Hospitalar. 4. ed.
São Paulo: Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, 2019.
DEPOSIT PHOTOS. Alguns exemplos de símbolos que devem ser observados nas
embalagens de medicamentos para realizar o armazenamento de acordo com o fabricante.
2020. Disponível em: https://pt.depositphotos.com/vector-images/simbolos-caixa-papelao.
html?qview=73622999. Acesso em: 16 jun. 2020.
WWW.UNINGA.BR 98
ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
EUROPEAN PHARMACOPEIA. 5th. ed. Strasbourg: EDQM, 2005.
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ENSINO A DISTÂNCIA
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