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01
DISCIPLINA:
MÁQUINAS ELÉTRICAS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................................4
1 CONCEITOS BÁSICOS DA CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA..........................................................5
1.1 LEI CIRCUITAL DE AMPÈRE....................................................................................................................................5
1.2 LEI DE FARADAY......................................................................................................................................................6
1.3 LEI DE LENZ.............................................................................................................................................................8
1.4 FORÇA ELETROMAGNÉTICA (FORÇA DE LORENTZ)...........................................................................................8
2 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA......................................................................................................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................................ 11
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
De acordo com Chapman (2013), basicamente na lei de Ampère podemos dizer que um
condutor que conduz uma corrente elétrica produz um campo magnético em sua vizinhança.
Esse campo magnético são circunferências concêntricas e podem ser visualizadas na Figura 1.
Ampère formula matematicamente a partir da observação de Oersted, da influência
de um condutor conduzindo corrente elétrica em uma bússola. Essa relação determina que a
intensidade do campo magnético a partir da intensidade de corrente ou de uma densidade de
Figura 1 - Linhas de campo magnéticas, criadas a partir da passagem de corrente elétrica em um condutor.
Fonte: O autor.
Em uma situação na qual temos um solenoide, ou seja, um condutor disposto por vários
enrolamentos, como uma espira (verificada na Figura 2), a aplicação da lei de Ampère é feita com
a quantidade de espiras como um fator multiplicativo da corrente. Tal relação pode ser obtida a
partir de:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A lei de Faraday é basicamente o caminho inverso do que vimos na lei circuital de Ampère.
A tentativa de Faraday em um experimento era justamente induzir uma corrente elétrica a partir
de um campo magnético. Em um primeiro momento, Faraday utiliza-se de campo magnético
constante para tentar induzir uma corrente elétrica e percebe que essa indução só ocorre quando
há variação desse campo magnético em relação a um condutor. A Figura 4 apresenta um melhor
entendimento sobre a lei de Faraday. Utilizando um ímã com um campo magnético constante,
haverá uma tensão induzida pelo solenoide somente no momento em que esse ímã se aproxima
e se afasta do solenoide.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Se esse ímã é mantido fixo dentro do solenoide, não há tensão induzida, e o ponteiro do
galvanômetro não vai se mover.
Figura 4 - Indução de tensão em um solenoide a partir de ímã, Lei de Faraday. Fonte: Chapman (2013).
Disponível em:
https://propg.ufabc.edu.br/mnpef-sites/relatividade-restrita/lei-
de-faraday.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A lei de Lenz verifica que a tensão induzida em um circuito fechado por um fluxo
magnético variável produzirá uma corrente elétrica de forma a se opor à variação do fluxo que
o criou. Basicamente, esse entendimento pode ser verificado a partir da Figura 5. No momento
em que o ímã se aproxima da espira, a corrente elétrica induzida tem sentido anti-horário e, no
momento em que o ímã se afasta, essa corrente está no sentido horário.
O conceito da força de Lorentz, conhecido como força eletromagnética, diz que, quando
um condutor que conduz uma corrente elétrica é imerso em um campo magnético, surge sobre
esse condutor uma força mecânica, conhecida como força de Lorentz e determinada por:
Figura 6 - Força eletromagnética de um condutor que conduz uma corrente na presença de campo magnético.
Fonte: Chapman (2013).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A Figura 7 apresenta essa situação, com um campo magnético entrando no papel, com
um ângulo de 90º em relação à velocidade v.
Figura 7 - Relação da tensão induzida em um condutor imerso em um campo magnético sendo movimentado
com velocidade v. Fonte: Chapman (2013).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Prezado(a) acadêmico(a), esta unidade serviu como introdução ao estudo das máquinas
elétricas.
Abordamos assuntos pertinentes à engenharia elétrica, cujo foco é a propriedade elétrica
e magnética dos materiais e sua importância no estudo da conversão eletromecânica de energia,
aspectos importantes para conhecermos.
Uma breve introdução à conversão eletromecânica de energia se fez necessária para
trabalharmos nas próximas unidades com as máquinas elétricas. Assim, conhecemos mais sobre
a Lei Circuital de Ampère, Lei de Faraday, Lei de Lenz e sobre a Força de Lorentz, preceitos
básicos para entenderemos o funcionamento das máquinas elétricas, o principal objetivo da
nossa disciplina.
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
02
DISCIPLINA:
MÁQUINAS ELÉTRICAS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................ 13
1 MÁQUINAS ELÉTRICAS............................................................................................................................................ 14
2 MÁQUINA DE CORRENTE CONTÍNUA.................................................................................................................... 15
2.1 ASPECTO CONSTRUTIVO DAS MÁQUINAS CC................................................................................................... 15
2.2 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA CC......................................................................................... 17
2.3 APLICAÇÕES, VANTAGENS E DESVANTAGENS DA MÁQUINA CC.................................................................... 19
2.4 CIRCUITOS EQUIVALENTES E TIPOS DE EXCITAÇÕES DA MÁQUINA CC....................................................... 19
2.4.1 GERADORES DE CORRENTE CONTÍNUA..........................................................................................................20
2.4.2 MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA..............................................................................................................23
2.5 CONTROLE DE VELOCIDADE MOTOR CC EM DERIVAÇÃO................................................................................25
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................................26
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
1 MÁQUINAS ELÉTRICAS
As máquinas elétricas são responsáveis pela maior parte do consumo da energia elétrica
produzida no mundo. Em países desenvolvidos, a demanda de energia elétrica na indústria pode
ultrapassar 90% do consumo anual, sendo grande parte desse consumo utilizada nas máquinas
elétricas.
As máquinas elétricas são de extrema importância para o sistema elétrico e para indústria
de um modo geral. Trata-se de um conversor eletromecânico de energia, que pode ser utilizado
como gerador ou como motor.
O objetivo maior do nosso estudo são as máquinas elétricas. Mas, antes que possamos
conhecer mais sobre a máquina CC, vamos entender a importância de todo tipo de máquinas
elétricas na evolução da humanidade.
Quando opera como um gerador elétrico, converte energia mecânica em energia
elétrica. Exemplo disso é o gerador acoplado às turbinas na geração hidráulica, térmica e eólica,
convertendo a energia cinética do movimento e/ou energia potencial gravitacional em energia
elétrica.
A operação das máquinas elétricas no modo motor tem como princípio a conversão
da energia elétrica em energia mecânica, sendo na indústria responsável pela força motriz
Nesta unidade, trataremos das máquinas de corrente contínua, seus modos de operação,
princípio de funcionamento, aspecto construtivo, circuito equivalente e aplicações desse tipo de
máquina.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Os aspectos construtivos das máquinas que aqui abordaremos são muito similares,
guardadas as particularidades de cada uma delas. As máquinas elétricas rotativas são basicamente
constituídas de estatores, rotores e uma carcaça de proteção da máquina.
Figura 2 - Estrutura construtiva de uma máquina de CC. Fonte: Makungu International (2022).
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A máquina CC pode operar tanto no modo motor como no modo gerador. Basicamente,
seu aspecto construtivo é o mesmo, e os princípios de funcionamento de ambos estão associados
aos conhecimentos que obtivemos ao final da Unidade 1.
Para entendermos o princípio de funcionamento de um gerador simples, vamos considerar
o estator da máquina CC um ímã, visto que seu enrolamento de campo é alimentado por um
campo magnético estacionário gerado pela CC aplicada. Podemos determinar polos norte e sul
desse ímã para facilitar nosso entendimento (Figura 6).
Na Figura 6, podemos perceber os polos norte e sul, que representam o campo magnético
criado a partir dos enrolamentos de campo. De modo a simplificar nosso entendimento, o
enrolamento de armadura está aqui representado a partir de uma única bobina e o par dessa
bobina do comutador segmentado.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Sabemos que, para que ocorra tensão induzida nessa bobina, é necessário que tenhamos
variação de fluxo magnético, como visto na lei de Faraday. Para o funcionamento do gerador,
além da entrada elétrica responsável pela geração do campo magnético de estator, é necessária
também uma entrada mecânica que estará acoplada ao eixo do gerador, fazendo com que as
bobinas de armadura possam girar, neste exemplo no sentido horário.
Perceba que, no caso do gerador CC, não é o campo magnético que sofre variação, mas,
sim, a bobina de armadura, que ora está sob influência do polo norte, ora sob influência do polo
sul. Essa variação de fluxo vista pela bobina de armadura é a responsável pela geração da energia
elétrica, visto que a tensão induzida é gerada a partir dessa variação de fluxo.
O comutador está sob influência também da energia mecânica fornecida e gira junto
com o eixo da máquina. Estando as escovas de carvão paradas, elas sempre estarão conectadas ao
comutador do mesmo lado do campo norte ou sul, ou seja, a influência do campo será coletada
pela escova de carvão sempre do mesmo polo, o que faz com que, na carga, a corrente sempre
tenha apenas o mesmo sentido. Devido a esse fato, o comutador é conhecido como um retificador
mecânico.
No exemplo prático de funcionamento da máquina operando como gerador, é possível
também verificar o formato de onda da tensão gerada, na prática havendo um achatamento dessa
curva em seu pico. Com a presença de várias bobinas, essa tensão de saída se torna praticamente
contínua, idealmente podendo assim ser considerada.
Na operação do gerador, a entrada mecânica fornecida ao eixo da máquina é convertida
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Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=LAtPHANEfQo&list=PLuUd
FsbOK_8qVROrfl2M2WSV2xAz-ABVU&index=8.
Analisado o aspecto construtivo das máquinas CC, não verificamos nenhuma diferença
entre o motor e o gerador de CC. A máquina opera nos dois modos, e fica evidenciada apenas a
diferença no sentido do fluxo de potência elétrica da máquina operando em cada um dos seus
modos. Na operação como gerador, o fluxo de potência está saindo da máquina, pois a corrente
tem sentido dos seus enrolamentos para a carga quando a conectamos em seu enrolamento de
armadura. Já na operação como motor, a corrente tem sentido de entrada, ou seja, da fonte de
alimentação (excitação) para os enrolamentos da máquina.
Poderemos compreender melhor sobre o fluxo de potência da máquina analisando seu
circuito equivalente, operando como motor e operando como gerador. Além dessa compreensão,
podemos realizar uma análise da sua dinâmica de funcionamento e conhecer também os tipos de
excitação empregados.
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A tensão interna induzida (EA) pode ser calculada a partir de EA = K ∙ Φ ∙ nm, em que K é
um coeficiente que diz respeito à parte construtiva da máquina e pode ser desprezado nas análises
aqui apresentadas, Φ é o fluxo magnético gerado pelo enrolamento de campo e nm é a velocidade
mecânica da máquina.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 10 - Circuito equivalente do gerador CC com excitação independente. Fonte: Chapman (2013).
Analisando a Figura 10, fica evidenciada uma fonte externa responsável pela excitação do
campo a partir de uma tensão VF. A corrente de campo (IF) pode ser calculada a partir da relação
IF = VF / RF visto que, em CC, o enrolamento de campo se comporta como um indutor e pode ser
representado por um curto-circuito.
Independentemente dessa parte do circuito, há a presença da tensão interna induzida
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 11 - Curva característica de terminal do gerador com excitação independente. Fonte: Chapman (2013).
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Figura 13 - Circuito equivalente do motor CC com excitação independente. Fonte: Chapman (2013).
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Figura 14 - Circuito equivalente do motor CC com excitação em derivação. Fonte: Chapman (2013).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Uma das vantagens do motor CC é a facilidade do controle de sua velocidade visto que
seu modelo matemático é linear e de simples entendimento. Para o controle da velocidade de um
motor CC em derivação, basicamente há três possibilidades:
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580552
072/cfi/0!/4/2@100:0.00.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
03
DISCIPLINA:
MÁQUINAS ELÉTRICAS
MÁQUINAS SÍNCRONAS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................28
1 MÁQUINAS SÍNCRONAS...........................................................................................................................................29
1.1 ASPECTO CONSTRUTIVO DAS MÁQUINAS SÍNCRONAS...................................................................................29
1.2 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DAS MÁQUINAS SÍNCRONAS....................................................................32
1.3 CARACTERÍSTICAS E CIRCUITO EQUIVALENTE DO GERADOR SÍNCRONO....................................................33
1.4 DIAGRAMA FASORIAL DO GERADOR SÍNCRONO...............................................................................................37
1.5 POTÊNCIAS EM UM GERADOR SÍNCRONO........................................................................................................39
1.6 PARÂMETROS DO MODELO DE GERADOR SÍNCRONO......................................................................................40
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................................43
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INTRODUÇÃO
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
1 MÁQUINAS SÍNCRONAS
As máquinas elétricas têm seu aspecto construtivo muito similar. Na Unidade 2, pudemos
conhecer mais sobre as máquinas de corrente contínua a partir do seu modo de operação e seu
comportamento dinâmico.
A máquina síncrona também é uma máquina rotativa, que terá sua parte fixa conhecida
como estator e seu rotor sendo sua parte móvel, que se movimenta na parte interior da máquina.
A primeira diferença entre a máquina síncrona e a máquina CC que já conhecemos é a sua
operação: como gerador, a mesma gera uma tensão alternada e, em sua operação como motor,
esta também recebe uma tensão alternada para seu funcionamento.
A importância da máquina síncrona pode ser destacada em seu funcionamento como
gerador, visto que ela é a máquina utilizada na geração hidráulica de energia em grande parte
dos casos. Sendo assim, é extremamente importante para a matriz energética brasileira visto que
a energia gerada pelas hidrelétricas corresponde à grande parte da energia gerada do nosso País.
Essa característica faz com que seja importante conhecermos essa máquina e entendermos como
é seu funcionamento.
Trataremos da máquina síncrona dividida por partes para facilitar nosso entendimento;
primeiramente, abordaremos o seu aspecto construtivo e suas características.
As máquinas síncronas também são compostas por estator e rotor, como já mencionado.
Diferentemente da máquina CC, no seu estator está localizado seu enrolamento de armadura e,
em seu rotor, encontra-se o seu enrolamento de campo.
Os princípios envolvidos no funcionamento das máquinas são basicamente os mesmos,
mas a forma de interação entre os campos magnéticos e as particularidades construtivas de cada
uma delas é o aspecto que traz as diferenças. O estator da máquina síncrona é construído a partir
de material ferromagnético com enrolamentos de cobre, de forma que a tensão gerada resultante
ou a tensão aplicada seja uma tensão alternada trifásica. A Figura 1 apresenta o estator de uma
máquina síncrona e sua carcaça de proteção.
Figura 1 - Estator e carcaça de proteção de uma máquina síncrona. Fonte: Chapman (2013).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
O rotor da máquina síncrona segue o mesmo padrão construtivo das demais máquinas
Figura 4 - Rotor de polos lisos, utilizado em uma usina termoelétrica. Fonte: Chapman (2013).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Os rotores de polos salientes, conhecidos como rotores verticais, são utilizados para
aplicações em que a máquina opera com baixa velocidade e têm uma grande quantidade de
polos, sendo utilizados normalmente em usinas hidrelétricas. A Figura 5 apresenta a estrutura
construtiva do rotor de polos salientes, e a Figura 6 apresenta o rotor utilizado na usina hidrelétrica
de Itaipu, em sua fase de montagem.
Figura 6 - Rotor de polos salientes utilizado na usina hidrelétrica de Itaipu. Fonte: Saber Fazer (2022).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A Figura 7 apresenta o rotor de uma máquina síncrona com eixo prolongado e um gerador
que fornece a tensão CC diretamente ao enrolamento de campo da máquina síncrona.
Figura 7 - Rotor de polos salientes e excitatriz presente no eixo da máquina síncrona. Fonte: Chapman (2013).
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8XF-11MQGQ0.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Os fatores responsáveis pela diferença entre a tensão interna induzida (EA) e a tensão
terminal (Vϕ) são a reação da armadura, a autoindutância das bobinas da armadura e as
resistências das bobinas da armadura.
A reação da armadura é a distorção que ocorre no campo original do gerador no momento
em que uma carga é acoplada no gerador, uma corrente trifásica circulará nos enrolamentos da
armadura e a interação do campo produzido por essa corrente distorce, então, o campo magnético
da máquina.
A reação da armadura e a autoindutância dos enrolamentos da armadura são representadas
na Figura 10 a partir de jXS, denominada reatância síncrona da máquina, matematicamente
representada por:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 11 - Conexão em estrela do enrolamento de armadura de um gerador síncrono. Fonte: Chapman (2013).
Analisando a Figura 11, percebemos que a tensão terminal (Vϕ) representa a tensão
fase-neutro ou tensão de fase para cada uma das fases, a corrente de armadura (IA) é igual à
corrente de linha (IL) e a tensão (VT = VL) é a tensão de linha (tensão fase-fase) do gerador. Essa
análise utilizou a fase A1 como referência, mas o mesmo se aplica para as outras fases da máquina,
considerando que o gerador está equilibrado e alimentando cargas equilibradas.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 13 - Circuito equivalente da armadura do gerador síncrono utilizado para analisar o fator de potência
para as diversas cargas. Fonte: Chapman (2013).
Figura 14 - Diagrama fasorial de um gerador síncrono com fator de potência unitário. Fonte: Chapman (2013).
O diagrama fasorial para uma carga indutiva é apresentado na Figura 15. Analisando
o diagrama fasorial, percebemos o atraso da corrente de armadura (IA) em relação à tensão
terminal (Vϕ) que alimenta a carga. O fasor que representa a queda de tensão resistiva (RAIA) do
enrolamento de armadura também está em atraso com relação à tensão terminal, por se tratar de
carga indutiva. A queda de tensão devido à reatância se apresenta maior do que o caso da carga
resistiva apresentado na Figura 14. A tensão interna é induzida com valores superiores à tensão
terminal também com o deslocamento δ entre elas.
Figura 15 - Diagrama fasorial de um gerador síncrono com fator de potência atrasado. Fonte: Chapman (2013).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
O diagrama fasorial para uma carga capacitiva é apresentado na Figura 16. Para essa
situação, percebemos uma corrente de armadura adiantada em relação às tensões terminal e
interna induzida. O fasor que representa a queda de tensão resistiva dos enrolamentos também
está adiantado em relação à tensão terminal, devido ao comportamento de adianto da corrente.
Diferentemente dos casos anteriores, a tensão interna induzida neste caso é menor que a tensão
terminal.
Figura 16 - Diagrama fasorial de um gerador síncrono com fator de potência adiantado. Fonte: Chapman (2013).
Percebemos que a tensão interna induzida necessária para produção da mesma tensão
terminal é maior quando o gerador alimenta cargas atrasadas do que adiantadas. Na modelagem
da máquina para estudos dinâmicos, a resistência do enrolamento de armadura normalmente
pode ser desprezada visto que a reatância síncrona normalmente tem valores muito superiores, e
A potência mecânica entregue ao gerador é uma potência de entrada, visto que o gerador
converterá a potência mecânica de entrada em potência elétrica. Nem toda potência mecânica
de entrada será convertida em potência elétrica já que há perdas nessa conversão. A potência
mecânica de entrada é a potência fornecida ao eixo do gerador e pode ser obtida a partir da
relação:
sendo θ o ângulo entre a tensão e a corrente de linha. Essa mesma relação pode ser obtida
para as grandezas de fase do gerador, e a potência de saída pode ser calculada a partir da relação:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A potência de saída reativa da máquina também pode ser expressa a partir das relação de
linha e fase. A potência reativa de saída, expressa a partir das grandezas de linha, pode ser obtida
pela relação:
E essa potência de saída expressa a partir das grandezas de fase é calculada a partir de:
Analisando a Figura 17, vemos que a potência elétrica de saída é a potência mecânica de
entrada menos todas as perdas que ocorrem no processo de conversão dessa energia. As perdas
são baseadas em perda no núcleo ferromagnético da máquina, por correntes parasitas, as perdas
por atrito e ventilação, perdas suplementares e as perdas resistivas que ocorrem nos enrolamentos,
que são as perdas no cobre (I2 ∙ R).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Com os terminais de armadura abertos (IA = 0), a corrente de armadura é igual a zero
visto que não há nenhuma carga conectada ao gerador, assim, EA = Vϕ. Desse modo, é possível
construir o gráfico EAxIF. Essa curva é denominada Característica a Vazio (CAV) ou Característica
de Circuito Aberto (CCA), curva apresentada na Figura 18.
A partir da curva apresentada na Figura 18, é possível encontrar a tensão gerada interna
do gerador para qualquer corrente de campo. O comportamento linear da curva ocorre até a
saturação magnética do material devido aos elevados níveis de corrente de campo. Essa porção
linear de uma curva característica é conhecida como linha de entreferro.
O segundo ensaio que pode ser realizado é o ensaio de curto circuito. Para esse ensaio,
novamente é necessário que a corrente de campo inicie novamente em zero. Com a utilização de
um conjunto de amperímetros, coloque em curto circuito os terminais do gerador; dessa forma,
a corrente de armadura ou a corrente de linha é medida enquanto incrementamos a corrente de
campo. Para esse experimento, é necessário cuidado no aumento da corrente de campo, e deve-
se verificar para que a corrente armadura não seja extrapolada. A curva obtida a partir desse
experimento é denominada Característica de Curto Circuito (CCC), apresentada na Figura 19.
Figura 19 - Curva Característica de Curto Circuito de um gerador síncrono. Fonte: Chapman (2013).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
04
DISCIPLINA:
MÁQUINAS ELÉTRICAS
MÁQUINAS ASSÍNCRONAS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................45
1 TRANSFORMADOR....................................................................................................................................................46
2 MÁQUINA ASSÍNCRONA..........................................................................................................................................48
2.1 ASPECTO CONSTRUTIVO DA MÁQUINA ASSÍNCRONA.....................................................................................48
2.2 CARACTERÍSTICAS E PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA DE INDUÇÃO..................................50
2.3 O CONCEITO DE ESCORREGAMENTO.................................................................................................................52
2.4 CIRCUITO EQUIVALENTE DO MOTOR DE INDUÇÃO..........................................................................................53
2.5 POTÊNCIA E CONJUGADO.....................................................................................................................................56
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................................58
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
1 TRANSFORMADOR
As máquinas elétricas mais utilizadas e mais conhecidas são as estudadas neste material.
Primeiramente, conhecemos as máquinas de CC e sua operação no modo motor e gerador. Após
a máquina CC, conhecemos a máquina síncrona, sua importância na operação como gerador,
principalmente em países como o Brasil, onde grande parte de sua geração vem da geração
hidráulica de energia.
Nesta unidade, conheceremos a máquina assíncrona, conhecida como máquina de
indução. Trataremos dela na sua operação como motor, principalmente atuando com três fases.
A robustez, eficiência e peso-volume-potência, aliados a outras vantagens, fazem com que ela
seja a máquina mais utilizada em todo o mundo. Após o advento da eletrônica de potência,
posterior aos anos 1980, a possibilidade do controle de velocidade e torque facilitado na máquina
de indução faz com que o aumento do seu emprego ocorra de forma considerável.
Para facilitar o entendimento da máquina de indução e seu funcionamento como
motor, primeiramente apresentaremos os conceitos básicos de um transformador monofásico.
O transformador de potência não é uma máquina elétrica, mas tem sua operação baseada na
indução eletromagnética, com funcionamento similar à máquina de indução.
Esse equipamento é essencial para o funcionamento dos sistemas elétricos de potência,
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Disponível em:
https://www.learnengineering.org/how-does-a-transformer-work.html.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
2 MÁQUINA ASSÍNCRONA
O aspecto construtivo da máquina de indução não difere das demais aqui abordadas.
Normalmente, possui sua estrutura fixa externa no estator; a estrutura interna é a parte móvel da
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
O rotor em gaiola de esquilo não possui enrolamentos, sendo aspecto diferente entre as
máquinas CC e síncrona. O fato de não possuir enrolamentos aumenta sua robustez, diminui o
seu tamanho e o seu custo, aspectos que a tornam altamente competitiva. O rotor em gaiola é
apresentado na Figura 3.
A Figura 5 apresenta o motor de indução completo, estator, rotor acoplado em seu eixo
e sua carcaça de proteção. É possível verificar, a partir de um corte em sua estrutura, os mancais
de seu eixo e também a parte interna, responsável por contribuir com a ventilação da máquina,
tudo isso aliado a suas aletas presentes na carcaça, que também contribuem para o arrefecimento.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A máquina de indução não difere das outras nas questões do aspecto construtivo, mas tem
suas particularidades, tais como o rotor em gaiola. Agora que conhecemos as partes construtivas
da máquina de indução, podemos conhecer suas características e como se dá seu funcionamento.
A operação do motor de indução, no que diz respeito ao seu estator, é muito similar à do
motor síncrono. Nos dois casos, temos a presença do enrolamento trifásico, e o campo magnético
resultante da interação das três fases é um campo girante, como analisamos no motor síncrono.
O mesmo ocorre no motor de indução.
O campo girante presente no motor de indução tem velocidade síncrona obtida pela
relação:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 6 - Estator e rotor da máquina de indução com seus campos magnéticos. Fonte: Chapman (2013).
Disponível em:
https://www.learnengineering.org/how-does-an-induction-
motor-work.html.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Essa equações são úteis na dedução das relações de conjugado da máquina de indução.
Diferentemente do transformador, cuja frequência da tensão induzida no secundário é a
mesma frequência da tensão aplicada no primário, no motor de indução essa relação também é
dependente do escorregamento, ou seja, da relação da velocidade síncrona do campo magnético
de estator e a velocidade do campo magnético do rotor. Visto que os campos não estão com a
mesma velocidade, podemos entender que a frequência da tensão induzida no rotor não será a
mesma frequência da tensão aplicada no estator.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Como é sabido que fre = s ∙ fse, a reatância, então, pode ser obtida considerando também
o fator do escorregamento a partir de:
em que .
O circuito equivalente do rotor após a análise, e considerando agora o fato do
escorregamento, é apresentado na Figura 9.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Assim, a tensão ER0 pode ser considerada sem a interferência do escorregamento, cujos
efeitos ficam referidos todos na impedância do circuito. Dessa forma, o circuito equivalente do
rotor é apresentado na Figura 10.
Figura 10 - Circuito equivalente do rotor para o motor de indução. Fonte: Chapman (2013).
O circuito equivalente final do motor de indução pode agora ser obtido refletindo o
circuito de rotor (secundário) da mesma forma como fazemos no transformador. Tal circuito
finalizado é apresentado na Figura 11.
As máquinas elétricas operam, tanto no modo gerador como no modo motor, com perdas
na conversão eletromecânica de energia, sejam elas perdas elétricas ou mecânicas. Isso faz com
que a eficiência dessa conversão não seja 100%. Porém, a eficiência de algumas máquinas elétricas
pode ser acima de 90%, o que as confere alta eficiência em comparação com outros tipos de
conversores.
Para entendermos com funcionam as perdas no motores de indução, podemos analisar
o fluxo de potência na máquina a partir da Figura 12. Ela apresenta o diagrama do fluxo de
potência de um motor de indução.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A Figura 12 apresenta todas as perdas que ocorrem, desde a potência de entrada até a
potência de saída, que, neste caso, está apresentada como a potência mecânica disponibilizada no
eixo da máquina.
A potência de entrada é dada por Pentrada = √3 ∙ VT ∙ IL ∙ cosθ, considerando um sistema
trifásico de tensões e correntes. A primeira perda encontrada são as perdas nos enrolamentos
do estator (PPCE), que são decorrentes do efeito Joule, ou seja, as perdas resistivas, e são obtidas
A eficiência da máquina pode ser obtida de forma simplificada pela relação da potência
de saída e a potência de entrada e, em valores percentuais, pode ser calculada a partir de:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
CHAPMAN, S. J. Fundamentos de Máquinas Elétricas. 5. ed. São Paulo: Mc Graw Hill, 2013.
PLANAS, O. Rotor gaiola de esquilo. In: DeMotor. 2018. Disponível em: https://pt.demotor.net/
motores-eletricos/motores-de-corrente-alternada/motor-assincrono/rotor-de-gaiola-de-esquilo.
Acesso em: 4 out. 2022.
SABER FAZER. Itaipu: sua história em fotos. 2022. Disponível em: https://www.saberfazer.net/
itaipu-sua-historia-em-fotos/. Acesso em: 3 out. 2022.
SLIDE PLAYER. Comutador de uma máquina de CC. 2022. Disponível em: https://slideplayer.
com.br/amp/11855809/. Acesso em: 23 set. 2022.
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