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ELETRÔNICA

Tecnologia e Programação
Tecnologia e Programação
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material pode ser utilizada ou reproduzida em qualquer meio ou forma, seja mecânico, eletrônico, ou outro
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Orgulho de ser brasileiro e fazer parte do processo de
crescimento da nossa nação!

HINO NACIONAL BRASILEIRO


Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva

Parte I Parte II
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Deitado eternamente em berço esplêndido,
De um povo heroico o brado retumbante, Ao som do mar e à luz do céu profundo,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Brilhou no céu da pátria nesse instante. Iluminado ao sol do novo mundo!
Se o penhor dessa igualdade Do que a terra mais garrida,
Conseguimos conquistar com braço forte, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
Em teu seio, ó liberdade, “Nossos bosques têm mais vida”,
Desafia o nosso peito a própria morte! “Nossa vida” no teu seio “mais amores”.
Ó pátria amada, Ó pátria amada,
Idolatrada, Idolatrada,
Salve! Salve! Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Brasil, de amor eterno seja símbolo
De amor e de esperança à terra desce, O lábaro que ostentas estrelado,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, E diga o verde-louro dessa flâmula
A imagem do cruzeiro resplandece. “Paz no futuro e glória no passado.”
Gigante pela própria natureza, Mas, se ergues da justiça a clava forte,
És belo, és forte, impávido colosso, Verás que um filho teu não foge à luta,
E o teu futuro espelha essa grandeza. Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada, Terra adorada,
Entre outras mil, Entre outras mil,
És tu, Brasil, És tu, Brasil,
Ó pátria amada! Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil, Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Pátria amada,
Brasil! Brasil!

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José Carlos Victor
Autor

Direção geral
Thiago Busignani

Gerente de produtos
Francislaine Cristina Maciel

Validação do Curso
CEBRAC Franchising

Edição e revisão
Giovanna Marques Hailer Felipe

Projeto gráfico e editorial


Paulo Henrique Ferreira

Leitor crítico
Érico Minoru Ohashi

Imagens e Ilustrações
Shutterstock.com e banco de imagem próprio

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

V642m Victor, José Carlos.


Eletrônica. / José Carlos Victor. – Londrina : Cebrac Franchising,
2019.
32 p. : color. ; 27 cm. – (Coleção Millenium)

ISBN 978-65-80963-01-0

1. Eletricidade. 2. Multímetro. 3. Resistor. 4. Circuito Integrado.


5. Eletrônica. I. Título. II. Série.

CDD 004

Me. Andreza Alves de Oliveira CRB9 – n.1816

Nos casos em que não foi possível contatar ou finalizar negociação com os detentores de direitos autorais sobre materiais
utilizados como subsídio na produção deste livro, a Franqueadora coloca-se à disposição para os devidos acertos, nos termos
da Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, e demais dispositivos legais pertinentes.

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Olá, seja bem-vindo!
Você já se perguntou o porquê de estudar Eletrônica? Na atualidade, as áreas conectadas à eletrô-
nica sofreram grandes mudanças tecnológicas e no mercado de trabalho.
Em nosso curso de Eletrônica, você desenvolverá competências para atuar com noções de ele-
tricidade, utilizando suas principais grandezas, como tensão elétrica, corrente elétrica, resistência,
impedância e potência, noções de potência, leitura de código de cores dos resistores, resistores SMD,
capacitores, diodos, tipos básicos de Transistor (TBj) e (FET), circuitos integrados e a classificação dos
circuitos integrados quanto à sua aplicação.
A eletrônica é a base da moderna tecnologia, da cibernética, da ciência da computação, da infor-
mática, entre outros. Sem ela, os sistemas de controle do mundo moderno não funcionam.
Você irá para o mercado com todas as habilidades técnicas desenvolvidas, e ainda, desenvolvendo
outras habilidades presentes na metodologia CEBRAC, como resolução de problemas de forma cria-
tiva, habilidades socioemocionais, comunicação, postura profissional empreendedora, entre outras,
consideradas essenciais para a formação de um profissional de alta performance.
A aprendizagem é um processo que passa, necessariamente, pela experiência e por conceitos, sen-
do assim muito importante a sua programação de tempo para a leitura do material antes da aula, pois
você já vai aplicando os direcionamentos do material didático, a trazer toda a sua experiência para a
sala de aula. Com esse conteúdo já explorado anteriormente, em sala você terá mais tempo para reali-
zar os desafios propostos e aprofundar seus conhecimentos por meio da troca de experiências.
Então, vamos lá? Pronto para construir sua jornada de conhecimento? Não se esqueça de que um
dos segredos para o sucesso é: “Eu termino tudo o que eu começo!”
Que se inicie a jornada! Sucesso!

CEBRAC Franchising

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Olá, aluno CEBRAC!
Apresentamos a você um dos diferenciais do CEBRAC: sua proposta educacional.
Esta proposta busca alternativas para uma ação pedagógica interativa, criativa e empreendedora,
em sintonia com as necessidades da atualidade e com a demanda do mercado.
Com foco no empreendedorismo, na educação sustentável, na ética, no desenvolvimento socioe-
mocional e no desenvolvimento profissional, a proposta contribui para práticas pedagógicas ativas,
em que você seja o centro do seu processo de aprendizagem.
Nesse percurso, o objetivo do CEBRAC é formá-lo de maneira integral, fazendo uso de um método
de ensino diferenciado que beneficia a resolução prática de problemas reais ao desenvolver as capaci-
dades de metacognição, contribuindo para o desenvolvimento de competências como a autonomia,
a responsabilidade, a proatividade, o trabalho em equipe, a criatividade, a cooperação, a empatia e as
aptidões necessárias para sua atuação profissional.
Com a Metodologia da Construção Interativa, você passa a ser o protagonista e transformador do
seu processo educacional, construindo o conhecimento de forma coletiva, ao passo que o educador
assume o papel de mediador e facilitador. A metodologia conversa com o material didático em uma
relação dinâmica e prática.

Sempre que você visualizar esse ícone perceberá que a proposta CEBRAC está sendo traba-
lhada naquele momento. Entretanto, esse trabalho não se resume em pequenos espaços da proposta,
pois todo o material didático é embasado na metodologia sólida da Construção Interativa.
A partir de agora, infinitas possibilidades estarão abertas para você. Por isso, amplie sua visão e
engaje-se nesse projeto. Um futuro profissional brilhante está à sua espera!

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Sumário
01. Noções de Eletricidade pág.8
02. Instrumentação para Eletrônica pág.14

03. Componentes Eletrônicos pág.18

04. Circuitos Integrados pág. 25

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UNIDADE

1 Noções de Eletricidade

O que vamos aprender hoje?

Nesta aula, você vai trabalhar com estação de solda e técnicas de dessolda e ressolda, além de
aprender noções e conceitos básicos sobre eletricidade. Você vai conhecer também um pouco da lei
de Ohm e os tipos de corrente elétrica, circuitos elétricos e as unidades de medida. Antes de aprender
sobre eletrônica, é fundamental você conhecer sobre a eletricidade.

O que vamos aprender hoje? Aprendeu?


Construindo a Jornada Desafio Inter-Ação

Construindo a Jornada

Trabalhando com Estação de Solda


Estação de Solda
Vamos trabalhar com a estação Yaxum 902 que contém soprador e o ferro de solda.
1. Aperte o botão esquerdo para ligar a temperatura do soprador.
2. Regule a vazão de ar, ligando o botão do lado direito.
3. Escolha os bocais, os quais são escolhidos de acordo com o que for preciso para trabalhar.
4. A temperatura para fazer remoção de componentes vai depender da estação com que estiver
trabalhando.
5. Algumas estações têm uma precisão maior do que outras. Para fazer a remoção da solda, é
preciso obter uma temperatura de 320oC. Caso a temperatura ultrapasse esse número, quem
está fazendo a solda passará a ter problemas, pois a placa começará a estufar, “pipocar”, e, caso
a temperatura esteja em um número menor, terá dificuldades para removê-la.
6. Tire o super I/O da placa.
7. Cuidado para não direcionar o calor direto no componente, pois corre-se o risco de danificá-lo.
8. Direcione o calor embaixo da placa no componente.
9. Verifique se o componente soltou e retire-o.
10. Nunca direcione o calor para um conector de plástico.

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11. Coloque o super I/O na placa sem correr risco.
12. Passe um pouco de fluxo nos contatos para fazer a limpeza da solda.
13. Passe o ferro de solda, seguindo a trilha: se ela estiver na horizontal, siga a trilha.
14. Passe a malha, deslizando na trilha, para remover o resto da solda.
15. Passe álcool isopropílico.
16. Com tudo limpo, passe novamente o fluxo.

Ressolda
1. Alinhe o componente pino (1) com pino (1).
2. Coloque a lupa, e com a pinça, segure o dispositivo.
3. Solde primeiro os terminais das pontas para manter o componente alinhado.
4. Agora que o dispositivo está fixo, coloque bastante fluxo de solda, a fim de ter uma boa absor-
ção do estanho e para não grudar um terminal no outro.
5. Coloque um pouco de estanho no ferro de solda.
6. Passe o ferro de solda bem devagar nos contatos para não danificar os terminais.
7. Verifique se não há excesso de solda nos terminais.

Ar Quente
Para fazer a troca de controladores soldados por baixo, é preciso aplicar calor.
1. Aplique calor em volta do componente e, com a pinça, verifique se ele já pode ser retirado.
2. Procure passar o ar em volta dos pinos na lateral.

Ressolda
1. Passe um pouco de fluxo.
2. Procure alinhar o componente na placa.
3. Aplique calor com o ar quente, mas passe com o ar muito forte, senão o componente sai.
4. Passe fluxo de solda.
5. Ao passar o calor com o fluxo, o próprio componente vai procurar o local correto da solda.
6. Se o componente entortar, tire-o novamente e espere esfriar. Se entortar é porque o ar estava
muito forte ou havia muito fluxo.
7. Baixe um pouco a vazão de ar e de calor novamente.
8. Ao começar a brilhar a solda, perceba que ela vai se encaixando no lugar.
9. Faça a conferência na lupa ou no microscópio, verificando se não há nenhum curto.

O que é Eletricidade?
É o movimento de elétrons produzido a partir de dois pontos de um condutor. É a área da Física
que estuda os fenômenos causados pelo trabalho das cargas elétricas.
A “força” de atração e repulsão de prótons e elétrons é genericamente chamada eletricidade.
O potencial elétrico de um sistema, isto é, a quantidade de elétrons livres que ele possui para
suprir a “carência” de elétrons é chamado tensão elétrica. O fluxo de elétrons que circula em um
condutor (qualquer meio que possa servir de transporte para elétrons) é chamado corrente elétrica.
A oposição que esse meio apresenta à passagem da corrente elétrica é chamada resistência elétrica.

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Eletrostática e Eletrodinâmica
A eletricidade subdivide-se em Eletrostática e Eletrodinâmica.

• Eletrostática: estudo das cargas elétricas em repouso.

• Eletrodinâmica: cargas elétricas em movimento.

• Eletromagnetismo: capacidade de atrair ou reprimir polos.

Energia Elétrica
Principal fonte de energia do mundo, produzida a partir do potencial elétrico de dois pontos de um
condutor.
Em grande parte, ela é produzida em usinas hidrelétricas, porém sua produção também se dá nas
usinas eólicas, solares, termoelétricas, nucleares, etc.
A energia elétrica é representada em joule (j), mas a unidade utilizada é o quilowatt-hora (kWh).

Lei de Ohm
A 1a Lei possui uma estreita relação com componentes elétricos básicos, como a corrente elétrica
(fluxo de elétrons se deslocando de onde é negativo para onde é positivo, normalmente representado
por I) e a resistência elétrica (qualquer coisa que se oponha à passagem da corrente elétrica, normal-
mente representada por R). Essa relação é definida em uma fórmula chamada Lei de Ohm.
A lei de Ohm estabelece que, ao ser aplicada uma tensão de 1 volt, em um circuito com resistência
de 1 Ohm, a corrente que circulará por ele será de 1 Ampère. Assim, I = V/R ou V = R x I. Para memorizar
é só lembrar de que “quem vê ri” ou V = I x R, onde:
R: resistência, medida em Ohms (Ω).
U: diferença de potencial elétrico (ddp), medido em volts (V).
I: intensidade da corrente elétrica, medida em Ampére (A).
A 2a Lei estabelece que a resistência elétrica de um material é diretamente proporcional ao seu
comprimento e inversamente à sua área de secção transversal. Ela também depende do material do
qual é constituído.
A seguinte fórmula a representa: R= p.L/A, onde:
p: resistência do condutor (depende do material e da sua temperatura, medida em Ω.m).
L: comprimento (m).
A: área de secção transversal (mm²).

Corrente Elétrica
A corrente elétrica é o movimento ordenado dos
elétrons em um circuito fechado.
Então, pode-se afirmar que se existir uma fonte
geradora de (ddp) – diferença de potencial – e uma
carga ligada a esta fonte, haverá uma corrente elétrica
fluindo neste circuito. Corrente Condutor
A unidade de medida da corrente elétrica é o Elétrica Fluxo
Ampère (A). Magnético

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Corrente Contínua (CC)
A intensidade e o sentido são constantes, apresentando diferencial de potencial (ddp). Um exem-
plo prático de corrente contínua é a pilha elétrica.

Corrente Alternada (CA)


Apresenta sentido e intensidade variados, tendo a diferença de potencial alternada, gerada pelas
usinas.

Condutores Elétricos
São materiais que permitem a movimentação dos elétrons e a passagem da corrente elétrica. Os
condutores dependem da diferença de potencial ao qual é submetido.
Os melhores são os de metais, e os condutores que dificultam a movimentação dos elétrons são
chamados de isolantes. Exemplos: madeira, plástico e papel.

Tensão Elétrica
É a força decorrente da movimentação dos elétrons em determinado circuito. A tensão V é a força
elétrica “pressão”, que desloca os elétrons por meio de um circuito fechado.
A unidade de tensão Volt (V), um volt é a tensão necessária para fazer com que uma corrente de um
Ampère circule por um resistor de um ohm.
Para calcular a tensão elétrica: U = R.i
U= tensão elétrica (V).
R= Resistência (Ω).
i= intensidade da corrente (A).

Tensão Elétrica Alternada


Não há variação ao longo do tempo. Com relação à tensão elétrica alternada, o valor da tensão
varia ao longo do tempo. O maior exemplo de tensão alternada é a tomada encontrada nas casas: a
tensão da tomada é uma forma de onda senoidal, que muda suavemente várias vezes de polaridade
por segundo.

Potência Elétrica
Define-se potência elétrica como o trabalho executado por unidade de tempo. Esta é obtida pelo
produto da tensão pela corrente. A unidade da potência elétrica é o Watt (W). Se aplicadas as equa-
ções conhecidas da Lei de Ohm, pode-se relacionar a potência com a resistência, ou seja, P = U x i. Esta
equação é também conhecida como Lei de Joule.
P: potência (W).
I: corrente elétrica (A).
U: diferença de potencial (V).

Resistência
É a oposição à passagem de corrente, cuja unidade da resistência é ohm (Ω).
Os resistores podem ser ligados em série ou em paralelo. Quando ligados em série há uma eleva-
ção da resistência, sendo o valor total da resistência a soma das resistências parciais, ou seja, R = R1 +
R2 + R3. A ligação em paralelo eleva a seção transversal condutora, fazendo com que a resistência total
seja sempre inferior à menor das resistências parciais.
A seguinte fórmula a representa: R = U/i

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Frequência
O que deve-se saber sobre a tensão alternada, além do seu valor de pico a pico, é a sua frequência.
Frequência é a quantidade de ciclos por segundo que a tensão varia. Ela é medida em uma unidade
chamada Hz.
Uma tensão com uma frequência de um hertz mostra que a tensão possui um ciclo por segundo.
Se a tensão tivesse um hertz, significaria que o ciclo duraria um segundo.
Na rede elétrica brasileira, a tensão alternada possui uma frequência de 60 Hz. Isso mostra que em
um segundo, há 60 formas de onda.
1 ms = 1 milissegundo = 0,001 segundo
Conheça a seguir algumas unidades de medida.

Sistema internacional de unidades (SI)


Grandeza Unidade Símbolo Unidade Sintética Unidades Básicas
Frequência Hertz Hz – 1
Potência Watt W J/s kg.m²/s³
Carga elétrica Coloumb C – A.s
Tensão elétrica Volt V W/A kg.m²/s³.A
Resistência Elétrica Ohm Ώ V/A kg.m²/(s³.A²)
Capacitância Farad F A.s/V A².(s^4)/kg.m²
Indutância Henry H Wb/A kg.m²/(s².A²)

Circuitos Elétricos
É o caminho fechado por onde circula a corrente elétrica. O circuito elétrico pode fazer a eletricida-
de assumir as mais diversas formas, como luz, som, calor e movimento.
O circuito mais simples é constituído de três componentes:

• Fonte geradora.

• Carga.

• Condutores.

Elementos de um Circuito Elétrico


• Resistores.

• Capacitores.

• Condutores.

• Indutores.

Os tipos de circuitos elétricos são determinados pela maneira como seus componentes são ligados.
Basicamente, existem três tipos de circuitos que são considerados.

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Circuito em Série
É um circuito “dependente” que possui as cargas ligadas uma após a outra. A corrente elétrica
possui somente um caminho para circular. O funcionamento de uma carga é diretamente ligado ao
funcionamento da outra. Se uma parar de funcionar, todas as outras param.
A corrente elétrica circula por meio de elétrons em um circuito fechado. Neste tipo de circuito só
pode existir um caminho para a circulação da corrente, e esta terá a mesma intensidade ao longo do
circuito.

Circuito em Paralelo
As cargas estão interligadas diretamente à fonte de alimentação por meio de seus terminais. É
possível observar que a corrente possui diversos caminhos para circular e, por isso, pode existir diver-
sas intensidades de corrente em um circuito paralelo. Como todas as cargas estão diretamente ligadas
à fonte de alimentação, pode-se dizer que todas as cargas recebem o mesmo nível de tensão elétrica
fornecida pela fonte geradora.

Circuito Misto
Apresenta as características de um circuito em série e também de um circuito paralelo em um úni-
co circuito. A distribuição da corrente acontece de acordo com a sequência das cargas e seus respec-
tivos valores de resistências, levando em consideração as características de distribuição de correntes
dos circuitos série e paralelo.

Aprendeu?

Trabalhar com a Noções e conceitos Circuitos elétricos:


estação de solda. básicos da em Série, em
eletricidade. Paralelo e Misto.

Técnicas de solda. Corrente elétrica:


Corrente Contínua
Lei de ohm. (CC) e Corrente
Alternada (CA).

Desafio Inter-Ação

Junte-se a um colega para resolverem as situações-problema a seguir.

Apareceu um problema e vocês precisam descobrir em qual tensão o resistor deve estar ligado. O
resistor é de 200 ohms e foi ligado neste resistor uma corrente de 0,5 Ampère. Qual é a tensão a ser
usada?
Qual a potência elétrica consumida por uma máquina que absorve 12 A quando ligada em 220 V?

Ainda em dupla, usem os materiais entregues por seu professor para realizarem uma solda e uma
ressolda, a fim de aprenderem, na prática, a lidarem com a estação de solda.

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UNIDADE

2 Instrumentação para Eletrônica

O que vamos aprender hoje?

Na aula de hoje, você vai aprender a trabalhar com multímetro digital e conhecer suas característi-
cas e funções. Além disso, você vai conhecer as grandezas que o multímetro trabalha em eletricidade
e suas escalas para evitar problemas, além de aprender a medir a tensão de uma bateria.

O que vamos aprender hoje? Aprendeu?


Construindo a Jornada Desafio Inter-Ação

Construindo a Jornada

Sensor
A instrumentação eletrônica é aplicada no sensor e processa as informações provenientes de variá-
veis físicas e químicas, a partir das quais realiza a monitorização e o controle de processos, empregan-
do dispositivos e tecnologias eletrônicas.
O sensor é um elemento imprescindível para a tomada de medidas, pois ele se encarrega de trans-
formar a variação da magnitude a medir num sinal elétrico. Os sensores se dividem em:

• Passivos: aqueles que precisam de energia externa.

• Ativos: capazes de gerar sua própria energia.

Multímetro Digital
Também chamado de multiteste ou voltímetro, é um aparelho que mede a tensão e a corrente em
circuitos eletrônicos. Alguns testam diodos e continuidade. Multímetros são pequenos, leves e opera-
dos com baterias, podendo testar inúmeros componentes eletrônicos em várias situações, sendo uma
ferramenta indispensável para qualquer um que precise testar e reparar circuitos eletrônicos.
Em eletricidade, existem três grandezas básicas que o multímetro mede com precisão e, com base
nelas, é possível empregar este instrumento numa infinidade de aplicação.
As três grandezas básicas que o multímetro mede são:

• Tensão elétrica: medida em volts.

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• Corrente elétrica: medida em ampéres.
• Resistência elétrica: medida em ohms.

Como funciona o Multímetro


Um multímetro típico tem mostrador de 3 e ½
dígitos. Três e meio significa que tem três dígitos
que podem assumir valores de 0 a 9 e um que pode
mostrar apenas 0 ou 1, ou seja, corresponde ao “meio
digito”. Assim, este multímetro pode mostrar valores
de 0 a 1999.
Se colocado o multímetro numa escala de tensão
que possa medir de 0 a 2 volts, ele vai indicar de 0
a 1,999. Da mesma forma, se colocado na escala de
resistência de 0 a 200 ohms, ele vai indicar de 0000 a
199,9.
O display de cristal líquido é ligado a um conta-
dor que está ajustado para contar de 0 a 1999 numa
velocidade constante, denominada “velocidade de
amostragem”.
OBS: Antes de usar o multímetro, você precisa
selecionar a escala do circuito que medirá. Uma escala
errada e você pode queimar o multímetro, ou pode
queimar um fusível interno de proteção que ele pos-
sui.

Como usar o Multímetro


Qualquer que seja o multímetro, mesmo o de modelo mais simples, pode ser utilizado para medir
corrente, tensão e resistência elétrica, apresentando diversos tipos de diagnósticos em circuitos elétri-
cos. Em alguns modelos mais incrementados, eles realizam medições adicionais, como capacitância,
frequência, temperatura, indutância, entre outras.
Geralmente, o multímetro de bancada possui várias funções extras, com maior alcance de escala
e maior precisão. Há também os multímetros portáteis (de mão), muito úteis para carregar em uma
mala de ferramentas ou bolsa.
Quando o multímetro não estiver em uso, ele deve ser desligado para economizar sua bateria, que
geralmente é uma bateria de 9V.
O multímetro possui três partes principais:

Display (Visor)
No visor são exibidos os resultados das medições. Dependendo do modelo do multímetro, pode
haver 3 ou mais dígitos, e um dígito adicional para representar o sinal de negativo.

Botão de Seleção (Chave seletora)


O botão de seleção é um botão rotativo, de múltiplas posições, usado para selecionar a função que
deseja medir e a precisão da escala de medição.

Bornes
Nos bornes são conectadas as pontas de prova (ponteiras). As ponteiras são conectadas em bornes
específicos presentes no multímetro, sendo uma ponteira geralmente na cor vermelha para represen-

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tar a polaridade positiva, e outra ponteira na cor preta, para representar a polaridade negativa. Comu-
mente, um multímetro possui mais de dois bornes de conexão para as ponteiras, os quais permitem a
medição de outras grandezas quando as ponteiras são trocadas de conector.

Multímetro Minipa ET-2020


Esse multímetro permite realizar medições de Tensão Alternada e Contínua, Resistência, Corrente
Elétrica (contínua apenas), testes em baterias de 1,5V e 9V, e testar o ganho (hFE) de transístores NPN e
PNP, além de realizar teste de continuidade.

Grandezas Medidas pelo Multímetro e suas Escalas


Para efetuar essas medições, é necessário conectar as pontas de prova nos bornes corretos. A pon-
teira preta sempre deve ser conectada ao borne COM, e a vermelha, aos demais bornes, conforme o
teste que se deseja realizar.

Bornes do Multímetro e Conexão das Ponteiras


Medições
Para efetuar as medições, primeiramente deve ser determinada a
grandeza a ser mensurada. Primeiro, efetue a medição de Tensão Elétri-
ca. Para isso, conecte as pontas de prova nos bornes conforme segue:

• Ponteira vermelha no borne VΩ.


• Ponteira preta no borne COM.

Determine que tipo de tensão elétrica será medida: Contínua (DCV)


ou Alternada (ACV). Efetue, como exemplo, a medição de uma Bateria de
9V, que opera com Tensão Contínua. Para isso, você vai precisar localizar
no multímetro a escala de tensão contínua, e ajustar sua precisão para
acomodar o valor que pretende medir, que é de aproximadamente 9V.
Para isso, escolha na escala o valor que for mais próximo e acima do
valor esperado na medição, para evitar danos ao multímetro. Se estiver
com dúvida, com relação ao valor da tensão que será medida, coloque
a chave de seleção no valor mais elevado e depois vá baixando, para
aumentar a precisão, até o valor máximo ainda seguro para a medição. O
valor de escala mais próximo e acima de 9V é o de 20 DCV (tensão contínua), que permite medir valo-
res de 0 até 19,99V.
Agora é a parte da medição. Após selecionar a escala correta no aparelho, girando a chave seletora,
conecte as pontas de prova aos polos da bateria, com firmeza, e verifique no visor do multímetro o
valor medido. Caso você inverta a polaridade das ponteiras, não haverá problema, pois o multímetro
mede a tensão em relação ao ponto comum (COM). Neste caso, a única diferença que você verá é que
o sinal aparecerá com o sinal de negativo no visor.

Medir a Tensão Elétrica de uma Bateria de 9v com o Multímetro


Observe que o valor que você mediu foi de 9,81V, um pouco acima do esperado para esta bateria,
que é de 9V. Isso pode se dar por conta de ajuste de calibração do multímetro ou por conta de varia-
ções na tensão da bateria. Há multímetros que têm uma posição específica para medição de baterias,
de 9V, e para pilhas de 1,5V. Entretanto, muitos multímetros não possuem essa opção. Caso você não
tenha um multímetro com esta especificidade, a forma mais comum de efetuar essa medição é por
meio da apresentada anteriormente.

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Aprendeu?

Usar o Multímetro.

As grandezas e escalas do multímetro.

Funcões de leitura do Multímetro.

Medir a tensão elétrica de uma bateria.

Desafio Inter-Ação

Em dupla, façam a medição da corrente elétrica, da tensão elétrica, da resistência elétrica, da capaci-
tância, da frequência e da temperatura de um hardware, apresentando ao professor a resposta obtida.

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UNIDADE

3 Componentes Eletrônicos

O que vamos aprender hoje?

Na aula de hoje, você vai trabalhar com resistores e seus tipos, potência, código de cores, faixas
para medição e simbologia. Além disso, você vai utilizar o multímetro para medir a resistência e resis-
tores SMD, e também aprender sobre capacitores, isolantes condutores, semicondutores e diodos.

O que vamos aprender hoje? Aprendeu?


Construindo a Jornada Desafio Inter-Ação

Construindo a Jornada

Estudando Resistores Tipos de Resistores


Resistores são componentes eletrônicos que criam Tipo Símbolo
uma oposição à passagem da corrente elétrica, ou seja,
criam uma resistência elétrica. Você vai perceber que todo Fixo
resistor é uma resistência, mas nem toda resistência é um
resistor. Veja um exemplo: um alto-falante pode ser uma
resistência de 8 (Ω), mas ele não é um resistor. Ajustável
(Potenciômetro)
Por meio do efeito joule, o resistor é capaz de transfor-
mar a energia elétrica em energia térmica. Eles conseguem
alterar a diferença de potencial em partes específicas do Reostato
circuito. Isso só é possível porque o dispositivo reduz a
corrente elétrica.
Representado pela letra R, a ação do dispositivo é a Termistor
impedância ou ohm (Ω), que mede a relação volts (V) /
ampère (A). A resistência é definhada pela fórmula U = R.i Fotorresistor
(LDR)
Potência
A tensão elétrica de um resistor é limitada em forma de Rede Resistiva
calor. Lembre-se de que a transformação de eletricidade
em calor chama-se potência. A potência de um resistor é
dada pelo seu tamanho físico: quanto maior o tamanho
Varistor
físico de um resistor, maior a sua potência.
u u

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Código de Cores de Resistores
É possível determinar o valor da resistência de um resistor de duas maneiras: utilizando equipa-
mentos de medição de resistência, como o multímetro, e utilizando uma tabela de cores. Para a segun-
da opção, a identificação por meio da tabela de cores se dá por meio das cores contidas no corpo do
resistor.
A que estiver mais próxima de um dos terminais do resistor é a 1a faixa: Código de cores de resisto-
res de 3 faixas.

Número de Zeros /
Cor 1a Faixa 2a Faixa Tolerância
Multiplicador
Preto 0 0 0
Marrom 1 1 1
Vermelho 2 2 2
Laranja 3 3 3
Amarelo 4 4 4
Verde 5 5 5
Azul 6 6 6
Violeta 7 7 7
Cinza 8 8 8
Branco 9 9 9
Dourado x0,1
Prata x0,01
Sem Cor ± 20%

Para resistores de 3 faixas

• 1a Faixa: mostra o primeiro valor da resistência.

• 2a Faixa: mostra o segundo valor da resistência.

• 3a Faixa: mostra a quantidade de zeros que deve ser adicionado.

A tolerância para a 3a faixa pode considerar 20%, definido pela cor.

• 1a Faixa: Marrom = 1.

• 2a Faixa: Preto = 0.

• 3a Faixa No de zeros: Vermelho = 2 = 00, Valor obtido: 1000 Ω ou 1 kΩ.

• Tolerância: Sem cor = ± 20% = 200 Ω.

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O resistor pode variar de 800 Ω a 1200 Ω de acordo com a tolerância.

1/4 w 1/8 w
1w 1/2 w
2w

Resistores de 4,5 e 6 Faixas


Os mesmos passos citados para os resistores de 3 faixas são utilizados para os de 4 faixas; a diferen-
ça está na adição de uma quarta faixa que identifica a tolerância que o resistor possui.
Para os resistores de 5 faixas é acrescentada a 5a faixa que identifica a tolerância.

• 1a Faixa: mostra o primeiro valor da resistência.


• 2a Faixa: o segundo valor da resistência.
• 3a Faixa: mostra o terceiro valor da resistência.
• 4a Faixa: mostra quantos zeros deve ser adicionado à resistência.
• 5a Faixa: mostra a tolerância.

Imagine que o resistor apresente essas cores nas faixas:

• 1a faixa: Azul = 6.
• 2a faixa: Laranja = 3.
• 3a faixa: Branco = 9.
• 4a faixa No de zeros: Laranja = 3 = 000, valor: 639000 Ω ou 639 kΩ.
• 5a Faixa Tolerância: Prata = ± 10% = 63900 Ω ou 63,9 kΩ.

As mesmas orientações para o resistor faixa 5 podem ser seguidas pelo resistor de faixa 6. É preciso
adicionar o coeficiente de temperatura.
Por exemplo: a 6a faixa coeficiente de temperatura = vermelho = 50 PPM/ºC, em que PPM significa,
partes por milhão.
O coeficiente de temperatura mostra o quanto de variação o resistor pode sofrer em sua resistência
de acordo com a temperatura em que é exposto.

Medindo a Resistência com Multímetro


Você vai aprender agora a fazer a medição de resistência elétrica de um resistor. O resistor possui
a marcação de sua resistência em seu corpo. Contudo, imagine que não há marcação alguma, ou que
ela foi apagada. Neste caso, você vai começar colocando a chave seletora na escala de medição de
resistência (Ω), no valor mais alto presente no multímetro, que é a posição 200M (200 Mega Ohms).
Você não precisa se preocupar com a polaridade para esta medição. O que importa é você notar que o
componente deve estar desconectado de qualquer circuito.
Caso haja necessidade de medir um resistor que esteja soldado à placa, será necessário fazer a
retirada (dessoldar) pelo menos de um de seus terminais, para que a medição não sofra influência dos
outros componentes conectados ao circuito.
Coloque o multímetro na posição 200M (que mede até 200 MΩ), e ele mostrará o valor 01,0. A
precisão do valor mostrado é muito baixa, indicando que a faixa da escala escolhida está muito alta.

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Altere a posição da chave seletora para 20M a fim de melhorar a precisão da medição. Com isso, o mul-
tímetro mostra 0,05, estando ainda muito impreciso. Mude novamente a posição da chave seletora,
abaixando para uma escala, de 2000K (2M).
Verifique se agora, na posição 2000K, há precisão. O multímetro mostra o valor 051, e, como a
escala está em KΩ, indica que a resistência do resistor é de 51 KΩ. É possível aumentar a precisão nessa
medição alterando novamente a escala, pois há uma posição mais próxima de 51KΩ, que é a de 200K.
Foi possível chegar a uma melhor precisão possível para essa medição: 51,6, na posição 200K, signifi-
cando que a resistência medida é de 51,6 KΩ. Na verdade, esse resistor é de 47 KΩ, e o valor apresenta-
do (um pouco acima) se deve à tolerância do valor da resistência, de 10%. Portanto, o resistor pode ter
sua resistência entre 42,3 KΩ e 51,7 KΩ (47 ±10%), indicando que está em bom estado.
Faça um teste, tentando medir esse resistor em uma escala mais baixa. Altere, por exemplo, a posi-
ção da chave seletora para 20K, e perceba que o multímetro não mostrou nenhum valor de resistên-
cia, ao contrário, mostrou o valor “I”, sendo interpretado como infinito, ou seja, o valor está além do
valor máximo medido nessa escala.

Resistores SMD
As resistências de montagem em superfície (SMD) são os componentes eletrônicos mais utilizados.
Todos os dias, milhões de resistências são usadas na produção de equipamentos elétricos, desde
smarthphones a televisores, passando por qualquer dispositivo que tenha componentes mesmo que
seja de baixa tecnologia.
Os terminais do resistor SMD são importantes. Eles precisam ter um bom contato com o elemento
resistivo e com o terminal, por isso é feita a ligação interna usando uma camada de níquel e, em segui-
da, a camada exterior da camada de ligação utiliza uma base de estanho para proporcionar uma boa
soldadura.

Capacitores
Os capacitores também eram chamados
de condensadores. Eles se opõem à pas-
sagem da corrente elétrica, armazenando
a energia elétrica ou eletrostática. Eles
são usados em diversos tipos de circuitos
elétricos e em máquinas fotográficas para
armazenamento da luz de flash.
Um capacitor é constituído por duas
peças condutoras chamadas armaduras e,
em seu interior, existe um material isolante,
conhecido como dielétrico. A função do
dielétrico é permitir que os condutores fiquem muito próximos, mas sem contato direto.

Para que Serve o Capacitor?


Além de armazenar cargas elétricas, os capacitores podem ser utilizados em circuitos que alimen-
tam correntes elétricas alternadas. A corrente elétrica não fluirá pelo circuito enquanto os capacitores
não estiverem completamente carregados. Isso pode reduzir os desgastes produzidos pelas variações
de corrente elétrica, geradas no momento em que um dispositivo eletrônico é ligado ou desligado.
Por ter facilidade em armazenar cargas elétricas, os capacitores podem ser utilizados para suprir a
demanda de altas correntes elétricas requisitadas por algum circuito de alta potência. Ex: aparelhos de
som muito grandes ou potentes.

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Condutores, Isolantes e Semicondutores
Condutores
Os condutores possuem valores de resistividade
muito baixos, geralmente na faixa de micro-ohms
por metro. Ele permite que uma corrente conside-
rável a atravesse com facilidade. Um bom condutor
possui uma condutividade de aproximadamente
10-8, e um bom isolante, uma condutividade de
cerca de 1014 Ωm dependendo da temperatura. Um
exemplo de material condutor é o fio de cobre.

Isolantes
Os isolantes são importantes em circuitos elétricos e em eletricidade no geral, pois, sem eles, todos
os circuitos elétricos estariam em curto. Um exemplo de isolante conhecido é o PVC, o qual isola os
fios que carregam a eletricidade nas instalações elétricas e dentro dos diversos aparelhos.

Semicondutores
Os semicondutores possuem características intermediárias entre os materiais condutores e os iso-
lantes. A indústria eletrônica utiliza muito os semicondutores na fabricação de componentes eletrôni-
cos, como circuitos integrados CIs, diodos, transistores e sensores diversos.

Sensor de Temperatura NTC e PTC


Trata-se de semicondutores que podem ter variação de resistência de forma diretamente propor-
cional para os termistores do tipo PTC, em que a resistência elétrica irá se elevar à medida que se eleva
a temperatura. Inversamente proporcional é para os termistores do tipo NTC, cuja resistência elétrica
diminuirá conforme se eleva a temperatura.
Os sensores do tipo NTC são os mais utilizados por causa da maior facilidade em fabricação e pos-
sui uma incrível sensibilidade ao aumento de temperatura, mas isso também pode ser uma desvanta-
gem. Os sensores PTC apresentam variação em sua resistência a partir de certa temperatura chamada
de ponto de transição.
Os sensores do tipo NTC e PTC operam na faixa de temperatura compreendida entre 200ºC a =
1000ºC. Os sensores NTC possuem estabilidade na faixa compreendida entre – 50ºC até 150ºC.

Medindo a Resistência de um Fio de Cobre


O fio de cobre é um excelente condutor de eletricidade e, justamente por isso, espera-se a medição
de um valor de resistência muito baixa, tendendo a zero ohm. Na prática, fatores como o comprimen-
to do fio, seu diâmetro, se é sólido ou de fios trançados, sua temperatura, etc., influenciam no valor da
resistência medida. Já que o valor medido é muito baixo, você precisa colocar a escala do multímetro
no menor valor possível, que, dependendo do aparelho, pode ser de 200 Ω (ohms).
O valor medido é de apenas 6,7 Ω e, na prática, pode ser até um pouco menor, devido ao contato
entre as pontas de prova e o pedaço de fio, que é imperfeito.
Esse tipo de medição é muito usada para testar, por exemplo, cabos de força de equipamentos, os
quais podem estar rompidos, impedindo que a energia elétrica chegue ao aparelho, deixando-o sem
utilidade. Caso a resistência medida seja maior do que alguns poucos ohms, ou se aparecer o valor “I”,
então o cabo estará com problemas, o qual provavelmente será de cabo rompido.

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Diodos
Os diodos são componentes eletrônicos que permitem a passagem da corrente elétrica em um só
sentido, bloqueando correntes vindas em sentido oposto.
Existem inúmeras aplicações para os diodos, sendo a mais simples a dos dispositivos semicon-
dutores, dependendo de como a tensão elétrica é aplicada sobre ele. Ele pode funcionar como um
condutor ou como isolante, por isso o nome semicondutor. Outros componentes como transistores e
circuitos integrados são construídos a partir de materiais semicondutores.

Aspectos Físicos de Alguns Diodos

Simbologia de Quatro Tipos de Diodos

Diodo Diodo LED

Fotodiodo Diodo Zener

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Aprendeu?

O que são resistores, seus tipos e potência.


Còdigo de cores dos resistores e teste com o multímetro.
O que são capacitores e seus tipos.
Para que servem os capacitores.
O que são isolantes, condutores e semicondutores.
Testar a resistência dos condutores usando o multímetro.
O que é diodo e onde é utilizado.
Símbolos dos resistores e dos diodos.

u u

Desafio Inter-Ação

Em grupo, vocês vão trabalhar com alguns componentes que vão lhes permitir
conhecer mais, na prática, o que foi estudado em aula. Tenham em mãos diferentes
tipos de resistores, usem o multímetro para medir uma resistência, conheçam os
capacitores, componentes que possam ser isolantes, condutores ou semicondutores,
meçam a resistência de um fio de cobre e conheçam um diodo. Aproveitem o profes-
sor para tirar todas as dúvidas existentes, a fim de se assegurarem quanto ao aprendiza-
do deste conteúdo.

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UNIDADE

4 Circuitos Integrados

O que vamos aprender hoje?

Na aula de hoje, você vai aprender sobre alguns dispositivos que pertencem à eletrônica, como
transistor, componentes SMD, circuitos integrados, fonte de alimentação e montagem de circuito
elétrico.

O que vamos aprender hoje? Aprendeu?


Construindo a Jornada Desafio Inter-Ação

Construindo a Jornada

Transistor
É a junção de dois termos (TRANsfer e reSISTOR): “resistor
de transferência”. Trata-se de um dispositivo feito de material
semicondutor, utilizado em circuitos eletrônicos e em chips
de computador. Geralmente, ele é feito de silício ou germano,
utilizado para amplificar ou atenuar a intensidade da corrente
elétrica em circuitos eletrônicos.
Os transistores são blocos fundamentais na construção de
todos os dispositivos eletrônicos modernos, sendo usados
em chips de computadores e smartphones. Na prática, eles
utilizam uma pequena corrente elétrica que os alimentam
para controlar o nível de carga em outros dois terminais inte-
grantes.
Existem dois tipos básicos de transistores: o bipolar de
junção (TBj) e o transistor de efeito de campo (FET).
Não há um equipamento eletrônico que não use transistores. Mesmo aqueles que utilizam so-
mente circuitos integrados indiretamente utilizam transistores, pois os circuitos integrados são vários
transistores integrados em um único componente.

Função do Transistor
As funções básicas do transistor são duas: amplificar a corrente elétrica ou barrar a sua passagem.
O amplificador é alimentado por uma baixa corrente elétrica de entrada, que amplifica e produz
uma corrente elétrica de saída com maior intensidade. Um exemplo de amplificador é o microfone.

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O transistor também pode funcionar como interruptor, ligando ou desligando a corrente elétrica
em um circuito e, da mesma forma, é capaz de amplificar a corrente elétrica. Ele também é capaz de
atenuá-la e esse processo pode ocorrer em uma grande velocidade (os transistores atuais fazem isso
em bilhões de vezes por segundo).
Todos os transistores funcionam controlando a passagem de elétrons em seu interior. Existem dife-
rentes tipos de transistores e cada um faz isso de maneira diferente. Os transistores modernos, como
os utilizados em processadores de smartphones, são pequenos e capazes de controlar o movimento
de cada elétron individualmente. Os chips atuais, de poucos centímetros quadrados de área, podem
conter 5 a 30 bilhões de transistores.

Estrutura Interna dos Transistores


Distribuição dos Terminais em seu Corpo
Os transistores são formados por três tipos diferentes de materiais semicondutores, ligados por
meio de duas junções PN. Dois tipos de transistores podem ser construídos: NPN e PNP. Esses nomes
representam a ordem em que os pedaços de materiais semicondutores foram ligados internamente.
O tamanho do transistor varia de acordo com a sua potência, com a corrente e com a tensão máxi-
ma admissível, aquela que o transmissor “aguenta”.
Assim como ocorre nos diodos, classificados de acordo com o código, o transistor também é
classificado por código. Com esses códigos, é possível verificar as características dos transistores em
manuais chamados de data sheets. No data sheets também existe a disposição dos terminais. A base, o
emissor e o coletor variam de acordo com o transistor.
Mesmo se o transistor tiver o mesmo encapsulamento, ou seja, o mesmo aspecto físico, os termi-
nais podem estar dispostos de maneiras diferentes.

Transistores de Alta, Baixa e Média Potência


Somente pelo encapsulamento, é possível detectar se o transistor é de baixa, média ou alta po-
tência. Transistores com encapsulamento TO126, TOP66 e TO3 possuem pedaços de metal ou são
formados por metal. Os transistores TO92 não possuem metal. Desta forma, é possível perceber que
os transistores com encapsulamento TO92 são de baixa potência, pois não possuem metal em sua
composição.
Nos transistores que possuem metal, é possível verificar que alguns têm mais metal que outros.
Assim, o transistor com encapsulamento TOP66 possui uma potência máxima maior que um transistor
com encapsulamento TO126. Já o TO3 são transistores de alta potência, pois constituem metal.

Tipos de Transistores
Darlington
Dois transistores são ligados em acoplamento direto (ligados em paralelo em um só encapsula-
mento). Sua construção interna permite a obtenção de um ganho de corrente, sendo, portanto, um
transistor de alta potência.

Mosfet
Trata-se do composto de um canal de material semicondutor de tipo N (NMOS) ou de tipo P
(PMOS). O transistor de efeito de campo (FET) também é formado por três camadas semicondutoras.
Diferentemente dos transistores de junção, ativados por uma corrente elétrica, os FETs são ativados
por tensões elétricas e, por isso, podem amplificar ou anular a tensão elétrica de um circuito. Esses
transistores são mais baratos e mais fáceis de serem fabricados, sendo muito utilizados em chips ele-
trônicos.

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Testando os Transistores com o Multímetro
O transistor é composto por 2 diodos que compartilham uma extremidade. A extremidade compar-
tilhada chama-se Base e as outras 2 são chamadas de Emissor e Coletor.
O Coletor aceita uma corrente de entrada do circuito, mas não pode enviar a corrente por meio do
transistor até que seja permitido pela Base.
O Emissor envia uma corrente para o circuito, mas apenas se a Base permitir que o coletor transmi-
ta a corrente por meio do transistor para o emissor. A Base age como um gatilho. Quando uma peque-
na corrente é aplicada à Base, o gatilho é ativado e a corrente pode ser intensa e fluir do coletor para o
emissor.
Veja um exemplo:
1. Coloque a escala com o símbolo de diodo.
2. Se o transistor for do tipo NPN, coloque a ponta de prova vermelha, ou se o transistor for do
tipo PNP, coloque a ponta de prova preta, na Base, e a outra ponta nos terminais restantes (Co-
letor e/ou Emissor).
Se o multímetro for digital, ele deve indicar aproximadamente a mesma resistência nos terminais, o
terminal emissor medirá (maior) resistência que o terminal do coletor.

Componentes SMD
Os componentes SMD (Superficial Monting
Device) ou componentes de montagem em su-
perfície têm dominado os equipamentos eletrô-
nicos nos últimos anos por causa do seu tama-
nho reduzido, se comparado aos componentes
convencionais. A maioria dos componentes SMD
é produzido de silício (transistores, diodos, CIs),
soldados do mesmo lado das trilhas. Com isso, ele
ocupa menos espaço em uma placa de circuito
impresso. Por causa desses componentes, foi pos-
sível a invenção do telefone celular, do notebook,
do tablet, etc.

Circuitos Integrados
Os circuitos integrados são circuitos
eletrônicos funcionais, constituídos por um
conjunto de transistores, diodos, resistências
e condensadores, fabricados num mesmo
processo, sobre uma substância comum se-
micondutora de silício chamada chip.
O circuito integrado propriamente dito
chama-se pastilha (chip) e é muito pequeno.
A maior parte do tamanho externo do circui-
to integrado se deve à caixa e às ligações da
pastilha aos terminais externos.

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Classificação dos Circuitos Integrados
Conheça a classificação dos circuitos integrados quanto ao processo de fabricação.

• Circuito integrado monolítico.

• Circuito integrado pelicular.

• Circuito integrado multiplica.

• Circuito integrado híbrido (combinação das técnicas de integração monolítica e pelicular).

Classificação quanto aos Tipos de Transistores


• Bipolar.

• Mosfet.

Agrupamento em Famílias Lógicas


Bipolares
• RTL (Resistor Transistor Logic): Lógica de transistor e resistência.

• DTL (Díode Transistor Logic): Lógica de transistor e díodo.

• TTL (Transistor Transistor Logic): Lógica transistor-transistor.

• HTL (High Threshold Logic): Lógica de transistor com alto limiar.

• ECL (Emitter Coupled Logic): Lógica de emissores ligados.

• I2L (Integrated Injection Logic): Lógica de injeção integrada.

MOS
• CMOS (Complemantary MOS): MOS de pares complementares NMOS/PMOS.

• NMOS (Utiliza só transistores Mosfet canal N).

• PMOS (Utiliza só transistores Mosfet canal P).

Classificação dos Circuitos Integrados quanto à sua Aplicação


Lineares ou Analógicos
Lineares são circuitos integrados de acordo com os sinais aplicados nas suas entradas, produzindo
sinais contínuos. A função principal do CI analógico é a amplificação. Os amplificadores operacionais
podem destacar-se neste grupo de circuitos integrados.

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Digitais
Circuitos que só funcionam com um determinado número de valores ou estados lógicos, que geral-
mente são dois (0 e 1).

Classificação dos Circuitos Integrados quanto ao Número de


Integração
• SSI (Small Scale Integration): Integração em Pequena Escala, que pode conter até 30 chips por
pastilha.

• MSI (Medium Scale Integration): Integração em Média Escala, que pode possuir de 30 a 1000
chips por pastilha (incluem descodificadores, contadores, etc.).

• LSI (Large Scale Integration): Integração em Grande Escala, contendo milhares de chips, os quais
podem possuir de 1000 até 100 000 dispositivos por pastilha. Efetua funções lógicas e comple-
xas, tais como toda a parte aritmética da calculadora, um relógio digital, etc.

• VLSI (Very Large Scale Integration): Integração em Larga Escala. É o grupo de CI com um número
de componentes compreendido entre 100.000 a 10 milhões de chips por pastilha (são utilizados
principalmente em processadores).

• ULSI (Ultra Large Scale Integration): Integração em Escala Ultra Larga, possuindo mais de 10 mi-
lhões de chips por pastilha.

Tipos de Cápsulas do C.I.


Veja os principais tipos de cápsulas utilizadas para envolver e proteger os chips:

• DIL ou DIP (Dual In Line), dupla fila de pinos.

• Flat-pack planas.

• Metálicas TO-5, cilíndricas.

• SIL (Single In Line).

• QIL (Quad In Line).

• Especiais.

As cápsulas TO-5 são de material metálico, e as restantes podem utilizar materiais plásticos ou
cerâmicos. Alguns CI de potência têm uma cápsula extremamente parecida com a dos transistores de
potência.

Cápsulas de C.I. SMT (Surface Mount Technology)


• SOIC (Small Outline Integrated Circuit)

Possui os pinos dobrados semelhante a um DIP em miniatura.

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• PLCC (Plastic-Leaded Chip Carrier)
Os terminais são dobrados para debaixo do corpo.

• LCCC (Lead Less Ceramic Chip Carrier)


Não há pinos.

Regulador de Tensão
Geralmente, é formado por semicondutores, tais como diodos e circuitos integrados, cuja finalida-
de é a manutenção da tensão de saída de um circuito elétrico. Ele pode ser usado para regular uma ou
mais tensões AC ou DC, dependendo do projeto. Alimenta a carga de energia da bateria, tendo como
função ajustar a saída para uma voltagem aceitável na bateria.

Fontes de Alimentação de Bancada


As fontes de bancada são equipamentos essenciais no desenvolvimento da grande maioria dos
projetos de eletrônica, sendo comum no cotidiano de quem trabalha com eletrônica ou manutenção
de equipamentos. É preciso utilizar um nível contínuo de tensão ou corrente para a alimentação de
circuitos, sensores, módulos, microcontroladores ou outros elementos.
As fontes de bancada podem variar a tensão e a corrente máxima fornecida dentro de um intervalo
especificado pelo fabricante. O principal objetivo de uma fonte de bancada é receber a tensão alterna-
da de alimentação proveniente da rede elétrica e gerar níveis contínuos de tensão e corrente confor-
me definidos pelo operador, normalmente potenciômetros.

Tipos de Fontes
• Um Canal: possui um canal ajustável.

• Dois Canais: possuem dois canais para uso, ou seja, existem duas fontes de alimentação dentro
da fonte de bancada que podem se relacionar de formas diferentes.

Fontes Chaveadas
As fontes chaveadas também são conhecidas como fontes de alimentação chaveada ou Switching
Mode Power Supply (SMPS). Elas possuem o fornecimento de energia como principal finalidade.
As suas aplicações são em equipamentos eletrônicos de informática, como notebook, netbook,
computadores all-in-one, etc. Também podem funcionar como carregadores de baterias nos equipa-
mentos portáteis, como notebooks, telefone sem fio e smartphones.

Análise Prática de Montagem de


Circuitos Eletrônicos
Para montar, reparar ou mesmo entender o
princípio de funcionamento de aparelhos ele-
trônicos, é necessário saber analisar e interpre-
tar diagramas. Sem isso, a montagem se torna
impossível.
É muito importante que haja um desenho
real dos componentes, a fim de seja feita uma
análise para a localização das falhas e para a
realização de possíveis ajustes.

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Caso isso não aconteça, fica extremamen- Componentes Eletrônicos
te complicado. A eletrônica utiliza símbolos
e disposições que devem ser conhecidos por
quem depende dela.
Um ponto muito importante para quem
vai montar e reparar aparelhos eletrônicos
é saber conferir uma montagem ou exami-
nar uma placa de circuito impresso a partir
de seus diagramas, pois esta é a melhor
maneira de detectar falhas de montagem e
encontrar problemas num aparelho.

Aprendeu?

O que é um transistor,
sua função, estrutura,
potência.
Testar transistor com o
multímetro.

Componentes SMD.

O que são conectores


integrados.
Classificação dos CI
quanto ao processo de
fabricação e aplicação,
tipos, famílias lógicas e
tipos de cápsulas do CI.
O que é um regulador Fontes de alimentação
de tensão. e Fontes Chaveadas.

Desafio Inter-Ação

Em dupla com um colega, façam a atividade prática a seguir.


Com uma placa-mãe com defeito em mãos, procurem identificar todos os componentes eletrô-
nicos, como resistores, bobinas, capacitores, transistores, cristais, Led e Cis, e identifiquem as suas
funções e suas aplicações na placa.

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Trilha de Aprendizagem
Olá, esta é a sua trilha de aprendizagem resumida. Aqui estão algumas das principais competências
que você adquiriu ou aprimorou durante todo o curso. Essas competências irão agregar valor à sua
caminhada profissional e, temos certeza, de que serão motivos de destaque!
O CEBRAC Franchising agradece todo seu comprometimento e dedicação! Parabéns por ser um
novo profissional.

Noções de eletricidade e suas


principais grandezas. Noções de como utilizar o multímetro.

Noções de potência, leitura


de código de cores dos Noções de resistores e
resistores. suas representações.

Noções de resistores SMD, Noções de tipos básicos de


capacitores, diodos. Transistor (TBj) e (FET).

Noções de circuitos
integrados e sua
classificação.

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