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Londrina
28 de fevereiro de 2016
Centro de Tecnologia e Urbanismo
Departamento de Engenharia Elétrica
Londrina
28 de fevereiro de 2016
Ficha Catalográfica
Londrina
28 de fevereiro de 2016
Dedico este trabalho aos meus pais, avós e irmã, Ivanilde e Pinheiro, Carmen e Belmiro,
Paola, que sempre incentivaram-me e, principalmente, a meu namorado Jean, que sempre
acreditou em mim.
Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus que permitiu que tudo isso acontecesse ao longo de
minha vida e não somente nestes anos como universitária, mas que em todos os momentos é
o maior mestre que alguém pode conhecer. Agradeço aos meus pais que sempre mostraram o
caminho correto e nunca deixaram de incentivar os estudos e uma fornecer uma boa educação.
Em especial a meu companheiro de jornada Jean, que sempre esteve a meu lado apoiando-
me durante a graduação e enfrentando junto a mim todas as dificuldades encontradas, à minha
amiga Jessica, que também sempre esteve presente nos melhores e piores momentos, e à minha
amiga Érika pelas risadas durante o curso. Agradeço ao meu orientador, prof. Aziz Elias De-
mian Junior, por ter aceito orientar-me nesse projeto, com seu conhecimento e ideias para poder
melhor direcionar-me. Agradecimentos especiais ao prof. Walter Germanovix por sempre arru-
mar um tempinho para todos os seus alunos, mesmo durante as conversas de corredor, sempre
procurando ajudar e passar seu conhecimento e, por último, à meus professores que auxiliaram
no processo pedagógico que hoje resulta em todo o conhecimento adquirido por mim. À meus
familiares e amigos mais próximos que de alguma forma durante o meu curso, ajudaram para
que hoje esse trabalho fosse concretizado.
"Eu acho que o mundo seria um lugar melhor se dessem medalhas para grandes professores,
em vez de darem apenas para os soldados que matam os inimigos na guerra". Matthew Quick
em "Perdão, Leonard Peacock"
Priscila Pagliari Pinheiro. 28 de fevereiro de 2016. 93 p. Trabalho de Conclusão de Curso em
- Universidade Estadual de Londrina, Londrina.
Resumo
Automação pode ser definida como uma tecnologia que utiliza-se de comandos pré-programados
para operar um processo. Aplicado esse conceito no cotidiano doméstico temos o surgimento
da domótica, à qual a tecnologia facilita algumas tarefas habituais que antes ficariam a cargo de
seus moradores. O presente trabalho pauta o desenvolvimento de um controle de acionamentos
com uso de transmissão wireless com a utilização de radiofrequência 433 MHz devido sua faci-
lidade de uso. O sistema foi desenvolvido com uma interface gráfica amigável, em um display
de resolução 84x48, para que o usuário tenha facilidade de interagir com o ambiente a seu re-
dor. Para o projeto foi utilizado um microcontrolador PIC18F4550, fabricado pela Microchip,
responsável pelo gerenciamento de acionamentos dos ambientes desejados.
Palavras-Chave: Automação Residencial. RF 433 MHz. Domótica. Display Gráfico
. 28 de fevereiro de 2016. 93 p. Monograph in - Universidade Estadual de Londrina, Londrina.
Abstract
Lista de tabelas
Lista de quadros
CI Circuito Integrado
IR Infrared
NiCd Níquel-Cádmio
RF Radiofrequência
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.1 Histórico da Automação Residencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.2 Automação Residencial Hoje . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.3 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.4 Motivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.5 Objetivos Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.5.1 Objetivos Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.6 Organização do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
II FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 21
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.1 Linguagem C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.2 Software MikRoC Pro for PIC○ R
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.3 Microcontrolador Microchip PIC18F4550 . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.4 Display Gráfico com Controlador PCD8544 . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.4.1 Exemplo de Uso do Display Gráfico com Controlador PCD8544 . . . . . 29
2.5 Módulo Transmissor e Receptor de Radiofrequência em 433 MHz . . . 31
2.5.1 Antena para Transmissor e Receptor de Radiofrequência em 433 MHz . 32
2.5.2 Modulação ASK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.6 LM35 - Sensor de Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.7 DS1302 - Módulo Real Time Clock . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
IV RESULTADOS E CONCLUSÕES 73
4 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
4.1 Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
4.1.1 Confecção da placa de circuito impresso . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
4.1.2 Montagem da case de transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
4.1.3 Teste do controle de transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
4.2 Recepção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
4.2.1 Antena Receptora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
4.2.2 Teste dos Acionamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
5 CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
5.1 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
5.2 Sugestões para projetos futuros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
1 Introdução
∙ 1876 - Comunicação entre dois cômodos com a utilização do telefone, por Alexander
Graham Bell;
∙ 1879 - Invenção das lâmpadas com filamento de carbono, por Thomas Alva Edson;
∙ 1888 - Transmissão de códigos pelo ar por meio de ondas de rádio, por Heinrich Hertz;
∙ 1904 - Invenção da válvula, por John Ambrose Fleming, o que permitiu o desenvolvi-
mento da eletrônica no século XX;
∙ 1977 - Lançado pela Apple o computador Apple II. Primeiro microcomputador com te-
clado integrado e capacidade de gerar gráficos coloridos;
Como pode-se ver, em pouco mais de 110 anos, houve uma evolução gigantesca entre
o telefone até a tecnologia celular. O mesmo ocorreu com a automação residencial, houve um
salto tecnológico entre a automação industrial que houve nos dispositivos CLPs (Controladores
Lógicos Programáveis), datados da década de 60 até o surgimentos dos primeiros edifícios com
automação, na década de 80.
Com o surgimento dos primeiros módulos com protocolo X-10, década de 70, nos EUA,
foi possível fazer a comunicação entre dispositivos diversos. Esse protocolo utilizava a rede
elétrica como canal de comunicação entre os diversos dispositivos, o que permitia o controle
remoto destes sem a alteração na infraestrutura elétrica da residência.
Um pouco adiante, década de 80, pensou-se em usar os computadores pessoais como
central de automação, porém devido a seu elevado consumo, entre outros, foi logo descartado
dando lugar para o desenvolvimento de dispositivos dedicados através da utilização de micro-
processadores e microcontroladores.
Inúmeras tecnologias foram incorporadas à automação residencial ao longo dos anos
como, por exemplo, os controles remotos programáveis infravermelho e radiofrequência. Os
Capítulo 1. Introdução 18
controles remotos infravermelho universais são capazes de interpretar diferentes protocolos uti-
lizados por diferentes fabricantes. A tecnologia de radiofrequência difere da infravermelha por
não necessitar visada direta entre o controle remoto e o dispositivo controlado.
1.3 Justificativa
A motivação do trabalho deriva da necessidade de explorar novas maneiras de imple-
mentar um sistema inteligente de acionamentos em uma casa, preferencialmente busca-se um
sitema de baixo custo, visto que os sistemas atuais no mercado demandam um alto investimento
por parte do consumidor.
1.4 Motivação
Tem-se por motivação deste trabalho o desejo de obter experiência no desenvolvimento
de um projeto de automação residencial, desde a programação da interface até a montagem de
uma case onde está localizado o circuito de transmissão responsável pelos acionamentos.
∙ Realizar simulações;
Fundamentação Teórica
22
2 Fundamentação Teórica
2.1 Linguagem C
Segundo (PEREIRA, 2003, p. 18), a utilização da linguagem C para a programação
de microcontroladores PIC (Peripheral Interface Controller) é uma escolha natural pois, atual-
mente, a maioria dos microcontroladores disponíveis no mercado contam com compiladores de
linguagem C para o desenvolvimento de softwares.
A linguagem C é uma das mais bem sucedidas linguagens de alto nível já criadas e é
considerada uma das linguagens de programação mais utilizadas de todos os tempos. A lingua-
gem de alto nível é aquela que está relativamente próxima da linguagem humana, diferente do
código de máquina.
A linguagem C surgiu em 1972 nos laboratórios AT&T Bell por Dennis Ritchie. Pos-
teriormente Ritchie, com co-autoria de Brian Kernighan, lança o livro The C Programming
Language que serviu de tutorial da programação em C. Finalmente em 1989 a linguagem foi
padronizada pela ANSI (American National Standards Institute).
Para (BACKES, 2013), a linguagem C influenciou, direta ou indiretamente, muitas lin-
guagens desenvolvidas posteriormente, como C++, Java, C♯ e PHP. A Fig. 2 mostra uma breve
história da evolução da linguagem C e de sua influência no desenvolvimento de outras lingua-
gens de programação.
Capítulo 2. Fundamentação Teórica 23
∙ Button library: Essa biblioteca fornece rotinas para detectar quando um botão é pressio-
nado e é também utilizada na eliminação de ruídos provenientes do contato (debouncing)
∙ UART library: Biblioteca utilizada para comunicação com outros dispositivos através do
protocolo RS-232
O software também foi escolhido pela facilidade de edição do projeto como escolha do
PIC, frequência, entre outros. A Fig. 3 mostra a interface do programa.
Nome Função
𝑅0 a 𝑅47 Saída do driver para as linhas do LCD
𝐶0 a 𝐶83 Saída do driver para as colunas do LCD
𝑉𝑆𝑆1 , 𝑉𝑆𝑆2 Referência 0V
𝑉𝐷𝐷1 , 𝑉𝐷𝐷2 Alimentação
𝑉𝐿𝐶𝐷1 , 𝑉𝐿𝐶𝐷2 Alimentação do LCD
𝑇1 Teste 1 - Entrada
𝑇2 Teste 2 - Saída
𝑇3 Teste 3 - Entrada/Saída
𝑇4 Teste 4 - Entrada
𝑆𝐷𝐼𝑁 Entrada de dados serial
𝑆𝐶𝐿𝐾 Entrada declock serial
𝐷/𝐶 Dados/𝐶𝑜𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜
𝑆𝐶𝐸 Habilitar chip
𝑂𝑆𝐶 Oscilador
𝑅𝐸𝑆 Entrada do reset externo
𝑑𝑢𝑚𝑚𝑦1,2,3,4 Não conectado
Fonte: (SEMICONDUCTOR, 1999)
Capítulo 2. Fundamentação Teórica 29
∙ Alimentação: 3-12V 𝑇𝑥 e 5V 𝑅𝑥 ;
∙ Potência 𝑇𝑥 : 14 dBm;
∙ Helicoidal: basicamente a antena helicoidal tem forma de uma solenóide. Essa antena é
conectada em um extremo ao módulo e seu outro extremo, aberto. A principal vantagem
dessa antena é sua reduzida dimensão porém não pode ser posicionada próxima a condu-
tores. Essa antena limita-se a recepção e transmissão em uma estreita faixa de frequência
pois pequenas alterações em suas características de construção alteram completamente
sua faixa de frequência. (ELETRONICO, 2013a; ELETRONICO, 2013b)
∙ Impressa: essa antena possui o formato de um laço impressa diretamente na placa. Suas
vantagens são baixo custo de fabricação, flexibilidade no ângulo de radiação, ganho e po-
larização. Porém, como a antena helicoidal, também apresenta pequena largura de banda
e baixo rendimento. (IBYTES, 2015a)
O sinal OOK (On-Off Keying) é idêntico à modulação AM/DSB-SC tendo como mo-
dulante um sinal unipolar binário. Um exemplo é a transmissão via rádio de código morse.
OOK é a técnica de modulação pioneira, curiosamente, precedeu os sistemas de comunicação
analógicos.
Ela é indicada em situações onde exista pouco ruído interferindo na recepção do sinal,
ou quando o custo baixo é essencial para o projeto. Exemplos de aplicação são:
∙ Acurácia de 0, 5𝑜 𝐶 em 25𝑜 𝐶;
Experimento e Desenvolvimento do
Circuito de Automação
37
3 Programação e Simulação
∙ Display 20x04: possui as mesmas características do display 16x02 com a diferença que
este apresenta limitação de 80 caracteres alfa numéricos;
∙ Display 84x48: largamente utilizado pela Nokia em seus aparelhos celulares modelos
5110 e 3310. Possui 8 pinos de conexão, o que diminue a quantidade de pinos necessários
para a comunicação com o microprocessador.
∙ Display 128x64: pode ser encontrado com o controlador/driver KS0108 que é somente
compatível com a resolução 128x64. Possui 20 pinos de conexão incluso a comunicação
paralela.
Apresentadas algumas características, a escolha deu-se pelo display 84x48 por diversos
fatores, dentre eles o custo, dimensões e o fato de o projeto não necessitar de uma resolução
maior do que esta.
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus 38
Ao realizar esses passos é possível adicionar bibliotecas existentes, mas visto que o dis-
play escolhido não possui bibliotecas disponibilizadas no software, foi necessário o desenvolvi-
mento de algumas ao longo do projeto para facilidade de programação. Dentre elas encontram-
se:
/ * Pinagem da T e l i n h a LCD */
s b i t Nokia_Clk at RD7_Bit ;
s b i t Nokia_Data at RD6_Bit ;
s b i t Nokia_DC at RD5_Bit ;
s b i t Nokia_RST at RD4_Bit ;
s b i t Nokia_SCE at RD3_Bit ;
s b i t Nokia_Clk_Direction at TRISD7_Bit ;
s b i t Nokia_Data_Direction at TRISD6_Bit ;
s b i t Nokia_DC_Direction at TRISD5_Bit ;
s b i t Nokia_RST_Direction at TRISD4_Bit ;
s b i t Nokia_SCE_Direction at TRISD3_Bit ;
Com a correta configuração dos pinos do LCD a serem utilizados na comunicação com
o microcontrolador, ao utilizarmos o comando Inicia_Tela_Nokia o display estará pronto para
receber os demais comandos.
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus 40
∙ O primeiro método analisado foi acionamento via Bluetooth, porém, esse compo-
nente não satisfaria todas as condições visto que ele possui um baixo alcance, de
até 10 metros em ambiente fechado, e também suporta apenas um usuário por vez.
Apesar dessa comunicação possuir malha fechada, isto é, capacidade de responder
se a informação chegou ao seu destino com sucesso, um dos fatores cruciais que
eliminou a escolha desse protocolo de comunicação é a necessidade de pareamento
com o receptor. Caso haja mais de um sistema de controle na casa, nesse caso, mais
de um usuário, se este por sua vez não se desconectasse do receptor no final de cada
uso os demais usuários ficariam impedidos de parear com o receptor visto que já há
um pareamento ativo.
3. Módulo Xbee/Zigbee;
Como já era conhecida, a lógica de programação adotada para o controle transmissor de-
veria ser focada no reconhecimento da informação enviada sem grandes perdas ou interferência
de forma que a mensagem chegasse correta a ser compreendida no sistema receptor.
Com esses ideiais em mente, primeiramente foi projetado o envio, seguindo o seguinte
raciocínio como mostra a Fig. 11:
Figura 11 – Sistema de envio dos pacotes de informação
∙ Start - S:
A célula S é responsável pelo envio de 1 byte na qual tem a finalidade de acionar a inter-
rupção externa presente no sistema receptor, isto é, é enviado um sinal para "acordar"a recepção
e desencadear o sistema de leitura. Para garantir que não haja quaisquer erro nessa detecção,
esse byte tem a única finalidade de sinalizar, sendo descartado logo depois de detectado.
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus 42
∙ Cômodo - C:
A célula C representa o byte do cômodo ou ambiente. Com isso é possível fazer sub-
divisões sem precisar ficar enumerando vários acionamentos, uma grande importância de criar
subdvisões entre cada cômodo da casa é a organização da lógica do código, que através desse,
faz com que o microcontrolador possa percorrer e listar somente o ambiente desejado.
Na programação é rotineiro utilizar um caracter para facilitar a visualização, como por
exemplo na função de envio de informação:
/ * Chamada da f u n c a o de e n v i o * /
R F _ E n v i a r ( u n s i g n e d char Ambiente , u n s i g n e d char A c i o n a m e n t o ) ;
∙ Acionamento - A:
Com o sistema de envio pronto, foi adotado os seguinte método de análise e requisição
de dados pelo sistema receptor, como mostra o fluxograma da Fig. 12.
Ao iniciar, rapidamente todos os LED’s (Light Emitting Diode) são testados, isso faz
a validação de que todos os pinos utilizados do microcontrolador estarão em pleno funciona-
mento.
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus 44
É importante notar no sistema que a soma do byte de ambiente com o byte de aciona-
mento nunca excederá o total de um único byte.
Desde que o checksum esteja correto, o sistema irá executar os dados recebidos, ele irá
entrar em um loop de verificação das informações, sendo primeiro a verificação do ambiente,
logo em seguida, qual acionamento a ser executado.
sinal alto para o módulo relé, que permutará entre os canais No (Normalmente aberto) e Nc
(Normalmente fechado) curtando a junção do pino comum, com a fase da residência, como
claramente é observado na Fig. 14.
É importante notar que foi utilizado um módulo relé ao invés de um relé convencional,
pois este por sua vez torna-se mais versátil em instalações residenciais, uma vez que não pre-
cisaria uma placa com quantidades limitadas, assim possibilitando a criação de dois ou mais
acionamentos com apenas um comando, caso deseje o usuário final. Este módulo pode ser,
facilmente, montado conforme a Fig. 15.
𝑐
𝜆= (3.1)
𝑓
8 × 108
𝜆= = 0.6913 𝑚 (3.2)
433, 92 × 106
Usualmente, pode-se utilizar antenas com 1/4 do comprimento de onda calculado:
𝜆
= 0, 1728 𝑚 (3.3)
4
Pelos cálculos mostrados têm-se que o comprimento mínimo de uma antena para a
frequência trabalhada é 0,17 m, porém, essa dimensão pode ser reduzida com a utilização de
uma antena helicoidal. Não obstante, ao trabalhar com a antena helicoidal, deve-se considerar
que ela não pode ser posicionada próxima a condutores e, também, limita-se a funcionar em
uma estreita faixa de frequência devido suas características de construção.
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus 48
∙ Display Nokia 3310: Esse componente não é encontrado para simulação de modo que
é necessário o seu download e instalação na biblioteca do Proteus. O modelo utilizado
no Proteus pode ser encontrado no site Microcontrolandos1 . Após a correta instalação,
pode-se selecioná-lo seguindo Component Mode → Pick Devices → NOKIA3310.
∙ Módulo RF: Do mesmo modo que o display, o módulo RF não é encontrado diretamente
no simulador de modo que é necessário fazer seu download e instalação. O modelo utili-
zado encontra-se, também, no site Microcontrolandos2 . Após instalado, pode-se encontra-
lo seguindo Component Mode → Pick Devices → Modulo RX e Component Mode →
Pick Devices → Modulo TX.
1
http://microcontrolandos.blogspot.com.br/2013/05/pic-nokia-3310.html
2
https://microcontrolandos.blogspot.com.br/2013/10/pic-modulo-rf.html
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus 49
Para simulação, o valor da temperatura desejada pode ser setada no próprio Proteus uti-
lizando as setas ↑ e ↓ presentes no componente. No entanto, para que o PIC leia o sinal analógico
da temperatura é necessário passá-lo pelo conversor analógico/digital e fazer o equacionamento
da conversão tensão ↔ graus Celsius da seguinte maneira:
Para uma uma melhor precisão de leitura do LM35, são obtidas 𝑁 =10 leituras do con-
versor A/D e calculada a média aritmética.
∑︀𝑁
𝑜 𝑖=1 𝑇 𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑖
𝑇 𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑀 𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎( 𝐶) = (3.7)
𝑁
Essa técnica utilizada é chamada de buffer de leitura e consiste em ler muitas vezes o
valor de um sensor, ou de uma variável, em um curto espaço de tempo, e depois criar uma média
deste valor.
Essa média é necessária visto que o próprio sensor tem margens de erro na hora de
transmitir uma informação, além de que a temperatura é algo extremamente instável, portanto
o buffer tende a corrigir estes tipos de erros, criando uma média mais precisa diminuindo a
margem de erro do sensor.
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus 52
1. Delay: Assim que uma mudança no estado do botão é detectada é utilizado um pequeno
delay. Se ao término do tempo delimitado para o delay a mudança persistir, então real-
mente houve alteração no estado do botão. A desvantagem desse método é que mesmo
para botões similares o tempo de trepidação quando ocorre o contato é diferente, além
de que durante o tempo de delay o PIC ficará bloqueado não executando nenhuma outra
função.
2. Variável auxiliar: Nesse modo é criado uma variável para guardar o tempo em milisegun-
dos. Quando ocorre uma mudança no estado do botão, essa variável é atualizada com o
tempo atual e, caso a diferença entre o tempo atual e essa variável seja maior que o tempo
do bounce, o botão não estará mais instável de modo que pode-se averiguar se a mudança
realmente ocorreu.
O MikRoC possui a biblioteca button que utiliza flags que aguardam o estado anterior.
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus 53
(b) Módulo 𝑅𝑋
Pode-se ver que todas as lógicas testadas em simulação funcionaram como esperado,
logo deu-se seguimento aos próximos passos do projeto.
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus
Figura 21 – Simulação de Acionamentos - Situação 1
56
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus
Figura 22 – Simulação de Acionamentos - Situação 2
57
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus
Figura 23 – Simulação de Acionamentos - Situação 3
58
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus 59
Com essa planta-baixa os acionamentos foram listados para cada cômodo, incluso alarme
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus 60
e portão eletrônico. A Fig. 25 apresenta a lista de acionamentos pensados para maior comodi-
dade do morador.
Menu Ajuda
Ao selecionar esse menu através da tela inicial, é mostrada uma série de informações ao
usuário como informações gerais e função de cada botão de navegação (↑, ↓, ←, →, 𝑂𝐾). A
Fig. 27 mostra a sequência de informações mostradas ao usuário.
Para sair desse menu basta pressionar OK na tela apresentada na Fig. 27(f) que o display
retornará para a tela inicial.
Menu Iniciar
Nesse menu constam todos os cômodos listados da casa juntamente com os itens que
poderão ser acionados. Ao navegar pelo menu de seleção o usuário percorrerá, na sequência, as
seguintes opções pressionando os botões ↑ e ↓:
{︃
Luzes
1. Cozinha →
Coifa
⎧ {︁
⎪
⎪
⎪ Lavabo → Luzes
⎪
⎪ {︁
Lavabo Serviço → Luzes
⎪
⎪
⎪
⎪
⎪
⎪ {︃
⎨ Luzes
2. Lavabos → Banho Master →
⎪
⎪
⎪ {︁ Hidromassagem
⎪
Banho 2 → Luzes
⎪
⎪
⎪
⎪
⎪
⎪ {︁
⎩ Banho 3 → Luzes
⎪
⎧
⎨ Luzes
⎪
⎪
3. Sala → Ar-Condicionado
⎪
⎩ Cortina
⎪
⎧ ⎧
⎨ Luzes
⎪
⎪ ⎪
⎪
⎪ ⎪
⎪
Suite Master → Ar-Condicionado
⎪
⎪
⎪
⎪
⎪ ⎪
Cortina
⎪
⎪ ⎪
⎩
⎪
⎪
⎪
⎪ ⎧
⎨ Luzes
⎪
⎪ ⎪
⎪
⎨ ⎪
4. Quartos → Suite 2 → Ar-Condicionado
⎪ ⎪
⎪
⎪
⎪ ⎩ Cortina
⎪
⎪
⎪ ⎧
⎪
⎨ Luzes
⎪
⎪ ⎪
⎪
⎪ ⎪
⎪
Suite 3 → Ar-Condicionado
⎪
⎪
⎪
⎪
⎪ ⎪
⎪
⎪
⎩ ⎩ Cortina
⎪
{︁
5. Garagem → Portão
{︁
6. Corredor → Luzes
{︁
7. Lavanderia → Luzes
{︁
8. Varanda → Luzes
{︁
9. Alarme → Estado
(d) (e)
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus 67
⎧ {︁
⎪
⎪
⎪ Luz de Fundo → Estado
⎪
⎪ {︃
⎪
⎪ Horas
Alterar Hora →
⎪
⎪
⎪
⎪
⎪
⎪
⎨ {︁ Minutos
10. Configurações → Contraste → Valor
⎪
⎪ ⎧
⎨ Som Transmissor
⎪
⎪ ⎪
⎪
⎪ ⎪
⎪
Som → Som Receptor
⎪
⎪
⎪
⎪
⎪ ⎪
⎪
⎩ ⎩ Toque
⎪
Os valores do ajuste do contraste são mostrados em hexadecimal pois são tabelados pelo
fabricante.
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus 68
11. Sair
Caso o usuário não pressione nenhum botão por 1 minuto o sistema passará a exibir um
relógio em formato grande na tela e, também, a temperatura medida no ambiente que encontra-
se o controle. Caso o tempo passe de 1:30 minuto, o backlight do LCD será desligado e com
mais 30 segundos o sistema entrará no modo standby passando a não mostrar informações na
tela. A Fig. 39 mostra o modo de descanso do sistema.
O display foi posicionado de modo a ficar no meio da placa para melhor encaixá-lo
na case projetada. A placa foi projetada com dimensões 6,5x4,7 cm e, com isso, foi possível
acondicioná-la em um gabinete injetado em ABS (Acrylonitrile Butadiene Styrene) encontrado
comercialmente em vários tamanhos.
Capítulo 3. Programação e Simulação no Proteus 71
(c) (d)
Resultados e Conclusões
74
4 Resultados
4.1 Transmissão
4.1.1 Confecção da placa de circuito impresso
A placa de circuito impresso utilizada no projeto foi feita manualmente com o uso do
método de transferência de calor. Com as trilhas e malhas devidamente roteadas no Proteus,
o circuito foi impresso em papel couchê com uso de impressora laser e transferido para uma
placa de fenolite com uso de calor, nesse caso, utilizou-se um ferro-de-passar para transferir a
tinta do papel couchê para a placa, como mostrado na Fig. 45.
(c)
Após a transferência da tinta para a placa de fenolite, foi utilizado percloreto de ferro
para a corrosão do cobre não utilizado. O resultado é mostrado na Fig. 46.
Capítulo 4. Resultados 75
Após o término do processo de solda, a placa está pronta para ser testada juntamente
com os botões e display.
Capítulo 4. Resultados 76
O recorte do display foi feito com a utilização de uma micro retífica da marca Dremel
modelo 4000 enquanto o acabamento foi feito com o uso lixas e uma lima comum. Para o
encaixe dos botões, a case foi perfurada gradativamente com brocas de espessuras que variam
de 3 mm a 9,5 mm, até o perfeito encaixe, em uma furadeira de bancada Ferrari modelo FGC-
16.
A Fig. 49 mostra as várias etapas da montagem da case.
Capítulo 4. Resultados 77
(d)
Dentro da caixa foi posicionada a placa, o buzzer, o LED que indica que o sistema está
ligado, uma bateria de 3,7V e um módulo carregador de bateria TP4056. A Fig. 50 mostra a
caixa antes do posicionamento dos componentes.
O LED foi posicionado logo acima da chave on/off do sistema de modo que ao pres-
Capítulo 4. Resultados 78
sionar a chave, o usuário tenha a confirmação visual que o sistema está ligado. O buzzer foi
posicionado do lado superior direito da caixa de modo que ao pegá-la com uma só mão o som
não seja abafado e, por último, o módulo de carregamento de bateria mini UBS (Universal Se-
rial Bus) foi posicionado no canto inferior de modo a não atrapalhar o uso do controle quando
em carregamento.
A Fig. 51 mostra a montagem do controle finalizada.
4.2 Recepção
4.2.1 Antena Receptora
A antena receptora, necessária para melhor funcionamento do projeto, pode ser simples-
mente um fio rígido de cobre com o comprimento adequado à onda transmitida. No entanto, a
sua dimensão de aproximadamente 17 cm, calculada na equação (3.3), como mostra a Fig. 53,
somente é viável para fins de testes em protoboard.
Uma solução para a dimensão da antena é utilizá-la em seu formato helicoidal. Comer-
cialmente a antena helicoidal RF 433MHz é encontrada nas dimensões 11,3 mm e 29,8 mm.
Essa diferença dá-se principalmente pela espessura do cobre utilizado em sua fabricação, mais
comumente utilizado para este fim o cobre de 0,5 mm de diâmetro.
Escolhida a dimensão maior, 29,8 mm, a antena helicoidal foi confeccionada manual-
mente para teste com um fio de cobre de 0,7 mm de diâmetro dando-se 24 voltas (conforme
Fig. 8) em torno de uma chave philips de 3,4 mm de diâmetro. A Fig. 54 mostra a antena
confeccionada.
Capítulo 4. Resultados 82
84
Capítulo 4. Resultados
Figura 56 – Teste de Acionamentos - Situação 2
85
Capítulo 4. Resultados
Figura 57 – Teste de Acionamentos - Situação 3
86
Capítulo 4. Resultados
Figura 58 – Teste de Acionamentos - Situação 4
87
Capítulo 4. Resultados 88
Como visto, tanto em simulações quanto em testes realizados com montagem do cir-
cuito, a lógica do projeto funcionou como esperado. Todas as sequências mostradas nas ima-
gens anteriores foram acionadas em aproximadamente 4 metros, com o alcance máximo testado
de aproximadamente 35 metros.
Visto isso, pode-se dizer que o sistema não apresenta atrasos perceptíveis entre o envio
do sinal do módulo 𝑇𝑥 , presente no controle, ao módulo 𝑅𝑥 , responsável pela correta interpreta-
ção do sinal sendo, assim, possível implementá-lo com módulos relés dentro de uma instalação
elétrica residencial.
89
5 Conclusões
5.1 Conclusão
O presente trabalho apresentou uma solução para acionamentos sem fio de lâmpadas,
condicionadores de ar, entre outros equipamentos presentes em uma casa. A realização desse
projeto envolveu conhecimentos em eletrônica analógica, eletrônica microprocessada, transmis-
são/recepção de dados e leitura de sensores de temperatura.
Sendo apresentadas várias opções de componentes que realizariam o objetivo proposto,
foi escolhido o RF 433 MHZ devido vários fatores, entre eles estão custo, facilidade de progra-
mação, alcance de transmissão entre os módulos 𝑇𝑥 e 𝑅𝑥 , além de não sofrer grande atenuação
perante paredes, móveis e outros obstáculos, atendendo desse modo todas as características
desejadas inicialmente.
Em termos de alcance, foi possível operar o sistema em cerca de 60 metros em área
aberta e cerca de 35 metros em ambiente fechado, considerando a aplicação em uma casa, essas
distâncias são suficientes para seu correto funcionamento.
Neste projeto foi utilizado o microcontrolador PIC 18F4550 por, também, apresentar
um baixo custo e uma vasta possibilidade de ferramentas que auxiliam sua programação e si-
mulação, exemplo disto é software Proteus, que simula o arquivo .hex sem que seja necessário
gravar o PIC a cada nova modificação no código.
Com isto, conclui-se que o trabalho atingiu os objetivos inicialmente propostos, haja
vista que todos os 25 pontos de acionamentos puderam ser ativados e desativados de forma in-
dependente. No entanto, não foi realizado o teste com o acionamento de módulos relés sendo o
acionamento realizado LEDs suficiente para teste e comprovação da lógica de recepção/trans-
missão.
∙ Integração do sistema desenvolvido com módulo Bluetooth, dessa forma pode-se sincro-
nizar o sistema com smartphones e tablets;
Referências
APOLLONI, B. et al. Wireless domotic: An enabling platform for granular intelligence. In:
Future Information Technology (FutureTech), 2010 5th International Conference on. [S.l.:
s.n.], 2010. p. 1–6. Nenhuma citação no texto.
ELECTRONICS, W. Wireless Hi Sensitivity Receiver Module (RF ASK). [S.l.], 2008. Citado
na página 31.
ELECTRONICS, W. Wireless Hi Power Transmitter Module (RF ASK). [S.l.], 2010. Citado
na página 31.
MIKROC. MikroC PRO for PIC. 2015. [Online; Acesso em 29 de Dezembro de 2015].
Disponível em: <http://www.mikroe.com/mikroc/pic/>. Citado na página 24.
APÊNDICE A – Esquemático do
Circuito
A B C D E F G H J K
0 0
MICROCONTROLADOR PIC
U1
2 15
LM35 RA0/AN0 RC0/T1OSO/T1CKI RESET
3 16
BAT_MONITOR
4
5
RA1/AN1
RA2/AN2/VREF-/CVREF
RA3/AN3/VREF+
RC1/T1OSI/CCP2/UOE
RC2/CCP1/P1A
RC4/D-/VM
17
23
SCLK
I/O BLOCO DO SISTEMA RECEPTOR
R26 6
RA4/T0CKI/C1OUT/RCV RC5/D+/VP
24
7 25
1 1
1
1M RA5/AN4/SS/LVDIN/C2OUT RC6/TX/CK RF_TX
14 26
RA6/OSC2/CLKO RC7/RX/DT/SDO SUITE 2 - LUZES 330
X2 13
OSC1/CLKI
BAT_MONITOR CRYSTAL
33 19
RB0/AN12/INT0/FLT0/SDI/SDA RD0/SPP0 LCD_BACKLIGHT SUITE 2 - AR-CONDIC. 330
2
34 20
RB1/AN10/INT1/SCK/SCL RD1/SPP1 SOM
R27 ESQUERDA
35
RB2/AN8/INT2/VMO RD2/SPP2
21
C1 1M DIREITA
36
RB3/AN9/CCP2/VPO RD3/SPP3
22
LCD_SCE SUITE 2 - CORTINA 330
37 27
0.1uF CONFIRMA RB4/AN11/KBI0/CSSPP RD4/SPP4 LCD_RES
38 28
BAIXO RB5/KBI1/PGM RD5/SPP5/P1B LCD_D/C
39 29
CIMA
40
RB6/KBI2/PGC RD6/SPP6/P1C
30
LCD_SDIN SUITE 3 - AR-CONDIC. 330
RB7/KBI3/PGD RD7/SPP7/P1D LCD_SCLK
8
RE0/AN5/CK1SPP
9
SUITE 3 - CORTINA 330
2 C2 RE1/AN6/CK2SPP
10 2
RE2/AN7/OESPP
18 1
VUSB RE3/MCLR/VPP COZINHA - LUZES 330
1nF PIC18F4550
U4
LAVABO - LUZES 330
2 15
RA0/AN0 RC0/T1OSO/T1CKI
3 16
RA1/AN1 RC1/T1OSI/CCP2/UOE
4 17
BANHO MASTER - LUZES 330
5
RA2/AN2/VREF-/CVREF RC2/CCP1/P1A
23
3 RA3/AN3/VREF+ RC4/D-/VM 3
6 24
RA4/T0CKI/C1OUT/RCV RC5/D+/VP OSC2
7 25
BANHO MASTER - HIDRO
1
330 RA5/AN4/SS/LVDIN/C2OUT RC6/TX/CK
14 26
OSC2 RA6/OSC2/CLKO RC7/RX/DT/SDO RF_RX
OSC1
13
OSC1/CLKI X3
BANHO 2 - LUZES CRYSTAL
RECEPTOR RF 433MHZ RELÓGIO
330
33 19
RB0/AN12/INT0/FLT0/SDI/SDA RD0/SPP0
2
34 20
RB1/AN10/INT1/SCK/SCL RD1/SPP1 OSC1
35 21
BANHO 3 - LUZES 330
36
RB2/AN8/INT2/VMO RD2/SPP2
22
U5 37
RB3/AN9/CCP2/VPO RD3/SPP3
27
MODULO RX RB4/AN11/KBI0/CSSPP RD4/SPP4
38 28
SALA - LUZES 330
39
RB5/KBI1/PGM RD5/SPP5/P1B
29
RB6/KBI2/PGC RD6/SPP6/P1C
40 30
RB7/KBI3/PGD RD7/SPP7/P1D
microcontrolandos
GND
GND
ANT
VCC
VCC
VUSB RE3/MCLR/VPP
X1
CRYSTAL RST
5
RESET BATERIA SUITE MASTER - LUZES 330
1nF PIC18F4550
7
SCLK SCLK 3.3V
2
3 6
X2 I/O I/O
DS1302
SUITE MASTER - AR-CONDIC. 330
RF_RX
ALARME
BUZZER
330
LS1
SOM
SPEAKER
DISPLAY 84X48
LCD1
7
LCD_BACKLIGHT
NOKIA3310
TRANSMISSOR RF 433MHZ 7
LED SINALIZADOR
SENSOR TEMPERATURA U3 BOTÕES
MODULO TX
R29
microcontrolandos
220
U2 cima
1 R28
VOUT
VDD+
RES#
SCE#
SCLK
GND-
SDIN
LED1
D/C
220
DATA
GND
ANT
VCC
LED-YELLOW
8 31.0 8
8
7
6
5
4
3
2
1
LCD_RES VOUT
2
LM35
LED POWER
LCD_SCE LED-YELLOW
RF_TX
LCD_D/C baixo
LCD_SDIN
3 LM35
LCD_SCLK
LCD_BACKLIGHT
A B C D E F G H J K