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Desafio Profissional Ciências Contábeis 6º Semestre
Desafio Profissional Ciências Contábeis 6º Semestre
6º SEMESTRE
DESAFIO PROFISSIONAL
Disciplinas Norteadoras:
Contabilidade Internacional; Contabilidade Avançada I, Competências Profissionais;
Contabilidade Gerencial e Noções de Atividades Atuariais.
2019.
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – POLO GUAÍRA - SP
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
6º SEMESTRE
DESAFIO PROFISSIONAL
Disciplinas Norteadoras:
AC – Ativo Circulante
ANC – Ativo Não Circulante
BP – Balanço Patrimonial
CCL – Capital Circulante Líquido
CPV – Custo dos Produtos Vendidos
CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa
DMPL – Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido
DRE – Demonstração do Resultado do Exercício
DVA – Demonstração do Valor Adicionado
IR – Imposto de Renda
LMG – Limite Máximo de Garantia
MEP – Método de Equivalência Patrimonial
PL – Patrimônio Líquido
PC – Passivo Circulante
PNC – Passivo Não Circulante
UT – Unidades Tarifárias
LISTA DE TABELAS
1 – INTRODUÇÃO.................................................................................................................05
2 – DESENVOLVIMENTO...................................................................................................06
2.1 – MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO..................................06
2.1.1 – Depreciação Linear.....................................................................................................06
2.1.2 – Depreciação pelos Saldos ou Cotas Decrescentes.....................................................07
2.1.3 – Depreciação por Unidades Produzidas.....................................................................07
2.2 – INVESTIMENTOS NA EMPRESA X...........................................................................10
2.3 – PROJEÇÕES DO EBITIDA...........................................................................................13
2.4 – ANÁLISES DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.............................................15
2.4.1 – Análise Vertical do Balanço Patrimonial..................................................................16
2.4.2 – Análise Horizontal do Balanço Patrimonial.............................................................18
2.4.3 – Índices de Liquidez.....................................................................................................20
2.4.3.1 – Liquidez geral............................................................................................................20
2.4.3.2 – Liquidez corrente.......................................................................................................21
2.4.3.3 – Liquidez seca.............................................................................................................21
2.4.3.4 – Liquidez imediata......................................................................................................22
2.4.4 – Índices de Endividamento..........................................................................................22
2.4.4.1 – Composição do endividamento.................................................................................22
2.4.4.2 – Grau do endividamento.............................................................................................23
2.4.4.3 – Índice de imobilização do patrimônio líquido...........................................................23
2.4.5 – Índices de Rentabilidade............................................................................................24
2.4.5.1 – Margem líquida.........................................................................................................24
2.4.5.2 – Retorno do patrimônio líquido..................................................................................25
2.4.5.3 – Retorno do ativo........................................................................................................25
2.4.6 – Outras Análises da Combinação de Índices.............................................................25
2.5 – CONTRATAÇÕES DE SEGURO EMPRESARIAL....................................................27
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................32
Anexo A – BP Arezzo Indústria e Comércio S/A em Milhares de Reais...........................34
Anexo B – DRE Arezzo Indústria e Comércio S/A em Milhares de Reais........................35
Anexo C – DVA Arezzo Indústria e Comércio S/A em Milhares de Reais........................36
Anexo D - DFC Arezzo Indústria e Comércio S/A em Milhares de Reais.....................37
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1 – INTRODUÇÃO
Este trabalho visa esclarecer à empresa Arezzo Indústria e Comércio S/A, que após a
uniformização das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais de contabilidade,
especificamente pela utilização do CPC Nº 27, o qual reitera o disposto pela IAS Nº 16
quanto aos critérios de reconhecimento, avaliação, depreciação, alienação e divulgação dos
ativos imobilizados, a existência da possibilidade de utilização do critério de depreciação que
melhor representar a utilização desses ativos, ainda no tocante a uniformização das normas
contábeis brasileiras às normas internacionais, avalia – se a possibilidade de investimento a
ser realizado pela empresa, utilizando a conceituação determinada pelo CPC Nº 15, reiterando
o disposto pela IRFS Nº 3, que disciplina os critérios utilizados para o reconhecimento e
mensuração dos investimentos realizados em uma combinação de negócios.
Realizam – se também projeções sobre as vendas da empresa utilizando – se de
situações propostas em um determinado projeto avaliando especificamente a evolução do
EBITIDA da empresa sob essas situações propostas. Ainda na esteira da realização desses
cálculos procede – se a análise das demonstrações financeiras da empresa Arezzo Indústria e
Comércio S/A, através da utilização de técnicas como a análise vertical, horizontal e do
cálculo de vários tipos de índices, sejam eles índices de liquidez, índices de rentabilidade ou
ainda índices de endividamento esclarecendo e interpretando os resultados obtidos em todas
esses cálculos. Além disso, esclarece – se ainda quanto à possibilidade de contratação de um
seguro empresarial por parte da empresa, demonstrando quais os possíveis tipos de seguros
que a empresa pode contratar, bem como suas coberturas e cálculos dos valores dos prêmios a
pagar, referenciando – se nos conceitos definidos e exemplificados no Livro Seguros,
Matemática Atuarial e Financeira de Gustavo Henrique Wanderley de Azevedo, 2ª ed.
Editora Saraiva.
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2 - DESENVOLVIMENTO
de alta tecnologia e podem ser depreciados pelo método dos saldos decrescentes, já que os
mesmos possuem uma desvalorização acelerada já nos primeiros anos de utilização devido a
sua obsolescência tecnológica, visto que rapidamente teremos máquinas mais modernas,
mais rápidas e mais econômicas, que propiciarão resultados muito melhores que estas, as
quais terão que ser rapidamente repostas sob risco de a empresa perder competitividade em
meio à concorrência, isto é, a máquina seria reposta e ainda não teria sido depreciada
adequadamente de acordo com seu uso.
Posto isso, identifica – se que a Arezzo Indústria e Comércio S/A recebeu uma
proposta para aquisição de 80% das ações de uma Empresa X (qualquer) pelo valor de R$
135.000,00 sendo que na data da proposta o patrimônio líquido da Empresa X é de R$
150.000,00 e o valor justo de seus Ativos líquidos é de R$ 180.000,00.
Diante das especificações da proposta deve – se agora identificar qual o tipo de
combinação de negócios ocorrerá se a empresa aceitar o investimento sendo que tal
procedimento está disciplinado pelo CPC 18 – Investimentos em Controladas e Coligadas que
define essas possíveis combinações de negócios como:
Ágio é o valor pago a mais em relação ao valor justo dos ativos líquidos da investida
e Deságio é o valor pago a menos em relação ao valor justo dos ativos líquidos da
investida sendo a contabilização da compra do investimento reconhecida
inicialmente pelo Custo de Aquisição, segregado em Equivalência Patrimonial, Mais
Valia de Ativos e Ágio, se houver.
Observa – se nesta análise vertical que a empresa não está travada pela aplicação de
recursos no ativo não circulante, pois seu ativo circulante representava 77,85% do ativo total
em 2016 e 81,46% em 2017 enquanto que o ativo não circulante representa 22,15% em 2016
e 18,54% em 2017. Já na análise do passivo verifica – se uma preocupação, pois o passivo
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Os índices de liquidez fornecem aos usuários das demonstrações contábeis, sejam eles
credores, investidores, diretores ou governo, informações sobre a solvência da empresa, isto é,
se a empresa, a partir de valores que compõem seu Ativo, consegue cumprir com as
obrigações assumidas representadas por seu Passivo. Dentre esses índices destacam – se;
circulante com o realizável em longo prazo como demonstrado na fórmula abaixo para 2016 e
2017;
LG (2016) = (AC + RLP) ÷ (PC + PNC) = (706.229 + 41.001) ÷ (201.830 + 35.619) =
747.230 ÷ 237.449 = 3,15
LG (2017) = (AC + RLP) ÷ (PC + PNC) = (855.237 + 44.908) ÷ (356.825 + 28.114) =
900.145 ÷ 384.939 = 2,34
Verifica – se com a observação deste indicador que a empresa diminuiu sua liquidez
geral de 3,15 para 2,34 demonstrando uma diminuição da capacidade de pagamento de suas
obrigações no curto prazo utilizando seu AC mais seu RLP.
Este índice, também chamado de perfil da dívida demonstra a relação entre o passivo
circulante e a soma do passivo circulante com o passivo não circulante, ou seja, qual o
percentual das obrigações de curto prazo em relação a todas as obrigações, como demonstrado
abaixo para 2016 e 2017.
CE (2016) = [PC ÷ (PC + PNC)] x 100 = [201.830 ÷ (35.619 + 201.830)] x 100 =
[201.830 ÷ 237.449] x 100 = 0,8499 x 100 = 84,99% ≈ 85%
CE (2017) = [PC ÷ (PC + PNC)] x 100 = [356.825 ÷ (28.114 + 356.825)] x 100 =
[356.825 ÷ 384.939] x 100 = 0,9269 x 100 = 92,69% ≈ 93%
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Este índice nos mostra quanto do PL da empresa está aplicado no antigo ativo
permanente, que seria hoje equivalente aos grupos do imobilizado, investimentos e intangível
do ativo não circulante, ou seja, quanto dinheiro do PL está engessado, parado nesses ativos
não circulantes, sobrando menos dinheiro para o AC, sendo que para 2016 e 2017 são
demonstrados como abaixo;
IPL (2016) = (Ativo Permanente ÷ PL) x 100 = (159.918 ÷ 669.699) x 100 = 0,2388 x
100 = 23,88
IPL (2017) = (Ativo Permanente ÷ PL) x 100 = (149.754 ÷ 664.960) x 100 = 0,2252 x
100 = 22,52
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Estes índices mostram o quanto a empresa obteve de rentabilidade, ou seja, quanto que
o dinheiro aplicado em ativos, no PL ou em sua própria produção retornou livre para empresa
em forma de lucro, sendo mais utilizados;
Este índice indica o percentual do retorno representado pelo lucro líquido alcançado
pela empresa nas suas operações em relação ao montante total aplicado pelos proprietários e
acionistas da própria empresa, sendo para 2016 e 2017 demonstrados abaixo;
Retorno do Patrimônio Líquido (2016) = (Lucro Líquido ÷ Patrimônio Líquido) x 100
= (116.149 ÷ 669.699) x 100 = 0,1734 x 100 = 17,34
Retorno do Patrimônio Líquido (2017) = (Lucro Líquido ÷ Patrimônio Líquido) x 100
= (154.470 ÷ 664.960) x 100 = 0,2323 x 100 = 23,23
Percebe – se então que o retorno ou rentabilidade do patrimônio líquido da empresa
aumentou de 17,34% em 2016 pra 23,23% em 2017, indicando um aumento de 33,97% neste
índice, o que se deve muito ao fato do lucro líquido ter aumentado enquanto que o patrimônio
líquido diminuiu no período.
líquida de 1,53% no mesmo período, levando a uma pergunta simples, como o ativo total
aumentou tanto com um aumento tão pequeno na margem líquida? E sua resposta também é
evidenciada pela análise horizontal, onde verifica – se que no período considerado suas
obrigações aumentaram 62,11% subindo de R$ 237.449.000,00 para R$ 384.939.000,00
indicando que o aumento do ativo total da empresa foi financiado pelo capital de terceiros
(aumento das obrigações).
Em outra análise possível, percebe – se que a diminuição do índice de imobilização
do PL poderia ter ser melhor ainda se o PL não tivesse encolhido 0,71% o que provocou uma
representatividade maior do imobilizado perante um PL menor, observa – se também que essa
redução do PL está explicada no ANEXO A – BP Arezzo Indústria e Comércio S/A em
Milhares de Reais, onde verifica – se uma diminuição nas reservas de lucro que em 2016 eram
de R$ 321.999.000,00 e em 2017 terminaram com um saldo final de R$ 292.202.000,00 onde
parte deste lucro, no valor de R$ 24.398.000,00 conforme ANEXO D - DFC Arezzo Indústria
e Comércio S/A foram distribuídos como dividendos e juros sobre capital próprio.
Outro índice importante para a empresa e para os credores é o Capital Circulante
Líquido ou Capital de Giro Próprio, que é o valor que sobra do ativo circulante ao descontar –
se o valor do passivo circulante, ou seja, o montante que fica a disposição da empresa para se
auto financiar após pagar suas contas que vencem no curto prazo, o qual pelos saldos dos
grupos constantes no ANEXO A – BP Arezzo Indústria e Comércio S/A em Milhares de
Reais, para os anos de 2016 e 2017 são demonstrados como abaixo;
CCL (2016) = AC - PC = 706.229.000 - 201.830.000 = 504.399.000
CCL (2017) = AC – PC = 855.237.000 - 356.825.000 = 498.412.000
Verifica – se então que a empresa diminuiu seu Capital Circulante Líquido ou Capital
de Giro Próprio, que era de R$ 504.399.000,00 em 2016 e foi para R$ 498.412.000,00 em
2017, demonstrando que a empresa está com menos dinheiro sobrando para se sustentar no
curto prazo, indicando assim a possibilidade de ter que recorrer a empréstimos ou
financiamentos para financiar suas operações, más ressalta – se que no caso em questão a
empresa continua com saldo positivo no Capital Circulante Líquido, o que ocorreu foi apenas
uma pequena diminuição de 1,20% no seu Capital Circulante Líquido, o que não compromete
tanto a empresa perante os usuários das demonstrações financeiras, significa porém um sinal
de alerta a ser monitorado nos próximos períodos afim de que não deixe transparecer
nenhuma dúvida quanto sua capacidade de solvência para seus credores e até para os
investidores.
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No mercado atual as empresas têm que se preparar para várias situações adversas que
podem ocorrer, principalmente quando essas situações têm grande potencial, ou seja, são
prováveis saídas de recursos da empresa para quitar essas prováveis obrigações e para que a
empresa não seja pega de surpresa com uma dívida inesperada, elas recorrem aos seguros
empresariais como; o Seguro Empresarial para Proteção de Patrimônio, Seguro de
Responsabilidade Civil, Seguro para Estagiários, Seguro de Frota, Seguro Saúde e
Odontológico, Seguro de Vida em Grupo, Seguro de Previdência Empresarial e o Seguro
Capital de Giro.
Dentre esses vários tipos de seguros a empresa se interessa especialmente por um
seguro que cubra danos causados a terceiros por seus funcionários no exercício de seu
trabalho ou danos a terceiros decorrentes de defeitos de seus produtos, sendo esse seguro
pretendido um dos elencados acima, trata – se do Seguro de Responsabilidade Civil Geral,
que também pode ser descrito como a responsabilidade que cada cidadão tem de cumprir suas
obrigações de pessoa física ou jurídica de assumir e reparar danos causados a outras pessoas
ou ao seu patrimônio, e geralmente, funciona como medida de ressarcimento, esse tipo de
seguro possui vários tipos de coberturas específicas que podem ser escolhidas ou não pela
empresa contratante do seguro, sendo elas;
- Cobertura de operações de estabelecimentos comerciais e/ou industriais, a qual
ampara o segurado pelos danos causados a terceiros decorrentes do uso e conservação dos
imóveis ou ativos utilizados pela empresa assim como danos a terceiros decorrentes do
trabalho de seus funcionários nas operações normais da empresa.
- Cobertura empregador, a qual ampara o segurado pelos danos causados aos
funcionários em decorrência de morte e/ou invalidez acidental no exercício de sua atividade.
- Cobertura contingente de veículos, a qual ampara o segurado pelos danos causados a
terceiros decorrentes da eventual utilização de veículos a serviço exclusivo da empresa.
- Cobertura produtos, a qual ampara o segurado pelos danos acidentais causados a
terceiros decorrentes de defeitos de produtos fabricados, vendidos ou distribuídos.
- Cobertura recall, a qual ampara o segurado pelos custos de chamada para retirar o
produto do mercado.
- Cobertura poluição, a qual ampara o segurado pelos danos materiais, corporais e/ou
morais decorrentes de emissão, descarga, dispersão, desprendimento, escape, emanação, ou
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ou ocorrência e sabendo que o Limite Agregado ou Total é igual a duas vezes e meia o valor
do LMG, então tem – se que para o Limite Total de cobertura de R$ 850.000,00 encontra – se
um LMG de R$ 340.000,00 (850.000,00 ÷ 2,5).
Agora procura – se calcular o valor do prêmio básico a pagar em ambas as coberturas
em relação a um determinado faturamento anual e sabendo que no item 24 – Receita
operacional líquida, das notas explicativas as demonstrações financeiras da Arezzo Indústria e
Comércio S/A, em milhares de reais, o faturamento anual bruto da empresa é de R$
1.524.408.000,00 utiliza – se esse valor, más destaca – se ainda que como as tabelas de
classificação de riscos para operações e produtos utilizados pelo mercado estão em unidades
tarifárias (UT) com uma unidade tarifária correspondendo a um dólar, que no dia da análise
em questão equivale a R$ 3,94 na cotação com o Real, utiliza – se como faturamento anual da
empresa para a determinação do prêmio básico da tabela de classificação de riscos o valor de
$ 386.905.583,76 (1.524.408.000 ÷ 3,94) e ainda como este valor se trata de um valor
intermediário na tabela de classificação de riscos, utiliza – se o valor imediatamente acima
que é de $ 500.000.000,00.
Posto isso, no Livro: Seguros, Matemática Atuarial e Financeira, de Gustavo Henrique
Wanderley de Azevedo, página 174, Tabela 14.4 Prêmios básicos de operações encontra – se
o valor de 244,70 ao cruzar a linha referente ao valor encontrado de $ 500.000.000,00 com a
coluna chamada Classe I, que é a denominada classe de risco para fábricas de calçados e
acessórios de couro pela tabela de classificação de riscos de operações exposta na Circular
SUSEP Nº 57, de 04 de novembro de 1981.
Do mesmo Livro, na página 175, Tabela 14.5 Prêmios básicos produtos encontra – se
o valor de 367,05 ao cruzar a linha referente ao valor de $ 500.000.000,00 com a coluna da
Classe I, também determinada classe de riscos de produtos e artigos de couro pela tabela de
classificação de riscos de produtos exposta na Circular SUSEP Nº 57, de 04 de novembro de
1981.
Também no mesmo Livro, na página 176, Tabela 14.6 Limite Máximo de Garantia x
Coeficientes de Agravação, encontram – se os coeficientes de agravação que serão usados nos
cálculos do prêmio, porém antes de encontrar esses coeficientes tem – se novamente que
transformar o valor do LMG que está em Reais para UT, ou no caso, para Dólares, então para
o LMG das coberturas de R$ 340.000,00 tem – se o valor de $ 85.642,32 (R$ 340.000,00 ÷
3,94) encontrando com esse valor um coeficiente de agravação de 14,49 na Tabela 14.6 citada
acima.
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Após descobrir todos os índices necessários inicia – se os cálculos dos valores dos
prêmios básicos a serem pagos, como demonstrados abaixo;
Prêmio Básico Operações = Valor de Risco x Coeficiente de Agravação
PBO = 244,70 x 14,49 = 3.545,70 em UT
Prêmio Básico Produtos = Valor de Risco x Coeficiente de Agravação
PBP = 367,05 x 14,49 = 5.318,55 em UT
Após descobrir o valor do prêmio básico, busca – se saber o valor real a pagar, ou seja,
o prêmio comercial ou prêmio bruto, que incorpora em seu valor os impostos, as despesas
administrativas e o lucro esperado, para isso considera – se um lucro de 8%, ou seja, 1,5%
maior que a taxa Selic que está em 6,5% o IOF que está em 7,38% e um percentual de 5% a
titulo de despesas administrativas, portanto tem – se a chamada taxa de carregamento de
20,38% a ser aplicadas sobre os valores dos prêmios básicos, como demonstrados abaixo;
PBO = 3.545,70 x 1,2038 = 4.268,31 em UT
PBP = 5.318,55 x 1,2038 = 6.402,47 em UT
Posto isso, como os valores estão em UT, tem – se um prêmio comercial a pagar no
valor de $ 10.670,78 0 qual passando para Reais, encontra – se um valor de R$ 42.042,87.
Portanto após todos esses cálculos visualiza – se o valor de R$ 42.042,87 a ser pago
como prêmio comercial pelo seguro de responsabilidade civil geral, com as coberturas
operações e produtos, com limite total de R$ 850.000,00 para cada cobertura.
.
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3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Marcelo Cardoso de; COELHO, Fernando; RUIZ, José Carlos; NEVES, Paulo.
Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. . Edição Especial. Campinas, SP.
Editora Alínea, 2013.
(PLT – 723 - Anhanguera Publicações, 2013).
Banco Central do Brasil, Economia e Finanças, Selic – Mercado de Títulos Públicos, Taxa
Selic, Dados Diários. Disponível em:
<https://www.bcb.gov.br/htms/selic/selicdiarios.asp> Acesso em: 17 out. 2018.
RIBEIRO, Osni Moura; COELHO, Juliana Moura Ribeiro. Contabilidade para concursos e
exame de suficiência: dos conceitos básicos aos principais temas dos editais de concursos.
2ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2017.
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ANEXO A
BP Arezzo Indústria e Comércio S/A em Milhares de Reais
CONTA 2017 2016 2015
ATIVO TOTAL / PASSIVO TOTAL 1.049.899 907.148 853.948
ATIVO CIRCULANTE 855.237 706.229 658.203
Disponibilidades 10.156 5.020 8.822
Aplicações Financeiras 327.764 237.824 216.940
Valores a Receber 336.954 315.304 280.528
Estoques 113.489 110.478 106.951
Outros Ativos Circulantes 66.874 37.603 44.962
ATIVO NÃO CIRCULANTE 194.662 200.919 195.745
Ativo Realizável à Longo Prazo 44.908 41.001 31.423
Ativo Permanente 149.754 159.918 164.322
Investimentos 2.925 905 0
Imobilizado 67.636 73.052 73.593
Intangível 79.193 85.961 90.729
PASSIVO CIRCULANTE 356.825 201.830 190.772
Obrigações Sociais e Trabalhistas 39.722 27.863 16.668
Fornecedores 104.416 66.445 64.881
Obrigações Fiscais 19.527 18.637 16.493
Empréstimos e Financiamentos 163.729 78.970 85.336
Outros Passivos de Curto Prazo 29.431 9.915 7.394
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 28.114 35.619 45.271
Passivo Exigível à Longo Prazo 28.114 35.619 45.271
Empréstimos e Financiamentos 18.016 27.079 37.817
Provisões de Longo Prazo 8.866 7.209 5.594
Outros Passivos de Longo Prazo 1.232 1.214 1.393
Lucros e Receitas a Apropriar 0 117 467
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 664.960 669.699 617.905
Capital Social 330.375 310.008 261.247
Reservas de Capital 44.369 39.554 35.377
Reservas de Lucros 292.202 321.999 326.783
Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 (1.862) (5.502)
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ANEXO B
ANEXO C
ANEXO D