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Professionalità

c u r s o s

Diabetes Mellitus
Osteoporose
Incontinência urinária
Eliminações (sondas, ostomias e
dispositivos)
Risco de queda
PROFESSOR(A): Samanta Siebel

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Diabete Mellitus
• Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (2015), é um grupo de
doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia persistente e
associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários
órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos
sanguíneos.
• Decorrente de deficiência na produção de insulina pelo pâncreas, ou
na sua ação, ou em ambos os mecanismos, ocasionando complicações
em longo prazo.
• Atinge proporções epidêmicas, com estimativa de 415 milhões de
portadores de DM mundialmente.
Diabetes Tipo I
• Antigamente era chamado de infanto-juvenil.
• É causada pela DESTRUIÇÃO DAS CÉLUAS QUE FABRICAM A
INSULINA.
• É uma doença AUTOIMUNE, poligênica, decorrente de destruição das
células β pancreáticas, ocasionando deficiência completa da produção de
insulina.
• Estima-se que mais de 30 mil brasileiros sejam portadores de DM1 e que o
Brasil ocupe o terceiro lugar em prevalência de DM1 no mundo, segundo a
International Diabetes Federation.
• Frequentemente diagnosticado em crianças, adolescentes e, em alguns
casos, em adultos jovens, afetando igualmente homens e mulheres.
Diabetes Tipo I

O PACIENTE SEMPRE USARÁ


INSULINA.
Diabetes Tipo II
• Corresponde 90 a 95% de todos os casos de DM. Possui etiologia
complexa e multifatorial, envolvendo componentes genéticos e
ambientais.
• O pâncreas diminui a produção de insulina e/ou a insulina produzida
não é bem aproveitada no organismo.
• O início dos sintomas é lento e podem passar despercebidos por
longos períodos, dificultando o diagnóstico e o tratamento.
• Acomete adultos a partir da 4ª década de vida (40 anos);
• Pode ser tratada com comprimidos e as vezes com insulina.
Diabetes Tipo II
O PACIENTE USARÁ
MEDICAMENTO ORAL E/OU
INSULINA.
Sinais e Sintomas do Diabetes Tipo I
• Vontade de urinar diversas vezes ao dia
• Fome frequente
• Sede constante
• Perda de peso (em alguns casos ela ocorre mesmo com a fome excessiva)
• Fraqueza
• Cansaço
• Nervosismo
• Mudanças de humor
• Náusea e vômito.
Fatores que Podem Levar o Paciente a
ter Diabetes Tipo II

• Obesidade;
• Sedentarismo;
• Alimentação inadequada;
• Hipertensão;
• Diabetes gestacional;
• Idade avançada;
• História familiar prévia.
Sinais e Sintomas do Diabetes Tipo II
• Infecções frequentes. Alguns exemplos são bexiga, rins, pele e
infecções de pele
• Feridas que demoram para cicatrizar
• Alteração visual (visão embaçada)
• Formigamento nos pés
• Vontade de urinar diversas vezes
• Fome frequente
• Sede constante.
Principais Recomendações da SBD para
Aplicação de Insulina:
• Crianças e adolescentes devem utilizar agulhas de comprimento de 4,
5 ou 6 mm.
• Adultos devem usar agulhas entre 8, 9 ou 12,7 mm de acordo com seu
porte físico.
• A insulina em uso, esteja ela em caneta, refil ou frasco, pode ser
armazenada em temperatura ambiente (desde que não ultrapasse 30º
C). Ou sob refrigeração de 2 a 8º C (gaveta dos legumes ou na última
prateleira da geladeira / evitar a porta ou as prateleiras mais próximas
do congelador).
• Após abertas devem ser utilizadas em no máximo 30 dias. Sempre
respeitando o prazo de validade descrito na embalagem.
Principais Recomendações da SBD para
Aplicação de Insulina:
• A homogeneização da insulina NPH deve contemplar idealmente 20 ciclos.
• Não se recomenda a reutilização de agulhas devido ao risco de infecção
local, entrada de ar e desperdício de insulina.
• Após aplicação de insulina feita com caneta, aguardar 10 segundos no
mínimo. Em caso de doses maiores esperar mais tempo antes de desconectar
da pele.
• A prega cutânea é desnecessária para adultos fazendo aplicação a 90º e
utilizando agulhas de 4,5 ou 6 mm. Recomenda-se a prega para crianças e
adolescentes e adultos se a região escolhida para aplicação for escassa de
tecido subcutâneo, independente do comprimento de agulha usado.
Vídeo
• https://www.youtube.com/watch?v=ZunjzIqmxYY
Aplicação de insulina.

ATENÇÃO CUIDADORES DE IDOSOS: O PROCEDIMENTO DE


APLICAÇÃO DE INSULINA EM AMBIENTE HOSPITALAR OU
CASA GERIÁTRICA É FUNÇÃO EXCLUSIVA DO TÉCNICO DE
ENFERMAGEM OU ENFERMEIRO. VOCÊ PODERÁ REALIZAR
ESSE PROCEDIMENTO CASO CUIDE DO IDOSO EM SEU
DOMICÍLIO, OU QUANDO SOLICITADO PELO FAMILIAR
RESPONSÁVEL, TENDO O DEVIDO TREINAMENTO.
Osteoporose

• É uma doença caracterizada por diminuição da massa óssea e por


pequenas alterações na estrutura do tecido ósseo, com consequente
aumento da fragilidade óssea e maior possibilidade de fraturas.

• Como qualquer outro tecido do nosso corpo, o osso é uma estrutura


viva que precisa se manter saudável, e isso acontece mediante a
remodelação do osso velho em osso novo.
Classificação da Osteoporose

TIPO I TIPO II

• Ocorre entre os 51 e 75 anos de • Conhecida como osteoporose


idade; senil;

• Afeta seis vezes mais as • Mais frequente nas mulheres


mulheres do que os homens. idosas, a partir dos 70 anos.
Fatores de Risco para Osteoporose
• Idade avançada;
• Histórico familiar da doença;
• Álcool, pois afeta o fígado, dificultando a conversão de vitamina D em
agente de absorção de cálcio;
• Sedentarismo acarretando a formação de ossos e musculatura frágeis;
• Poluição que diminui a absorção de cálcio;
• Stress que aumenta a liberação de substâncias químicas (cortisona)
causadora de osteoporose.
Características da Osteoporose

Assintomática, lenta e progressiva, o que faz com


que não seja diagnosticada até que ocorram fraturas;

Fraturas nas vértebras ocorrem sem que haja


algum trauma externo;

As fraturas mais comuns ocorrem no fêmur,


punho e no úmero (osso do braço).
Sintomas da Osteoporose

A osteoporose é uma doença silenciosa, que dificilmente dá qualquer


tipo de sintoma e se expressa por fraturas com pouco ou nenhum
trauma, mais frequentemente no punho, fêmur, colo de fêmur e coluna.
Outros Sintomas que Podem Surgir com o
Avanço da Doença

• Dor ou sensibilidade óssea;


• Diminuição de estatura com o passar do tempo;
• Dor na região lombar devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral;
• Dor no pescoço devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral;
• Postura encurvada ou cifótica
Prevenção da Osteoporose
• Tenha uma alimentação saudável: alimentos ricos em cálcio são
essenciais para prevenir a osteoporose.
• Produtos lácteos como o leite, o iogurte, queijo, legumes verdes, os
cereais e o pão, são os mais comuns ricos em cálcio.
• Nos adultos a quantidade diária ideal de cálcio situa-se entre os 800mg
e 1000mg.
• Nos adolescentes varia entre os 900 e os 1200mg e nas crianças entre
os 600 e 800mg.
• As proteínas também são necessárias para garantir a produção de
colágeno nos ossos.
Prevenção da Osteoporose
• Pratique exercício físico: quanto mais cedo começar melhor.
Exercícios que solicitem o uso das pernas, como caminhada,
contribuem para fortalecer os ossos.
• Tempo Ao Sol: a exposição ao Sol garante a produção de Vitamina D
no organismo, vitamina que é essencial para a absorção do cálcio nos
intestinos.
• Evite Bebidas Alcoólicas e o Cigarro: o excesso de álcool e nicotina
tem efeitos negativos sobre o osso.
• Evite as Quedas: procure prevenir-se de quedas, evitando pavimentos
molhados ou derrapantes e locais mal iluminados.
Risco de quedas
• Queda: Um evento não intencional que tem como resultado a mudança
da posição do indivíduo para um nível mais baixo, em relação a sua
posição inicial.
BANHEIRO
QUARTO
Incontinência Urinária

• BEXIGA: é um reservatório, que vai armazenando a urina produzida


pelos rins entre cada micção.
• À medida que o volume de urina na bexiga vai aumentando, a sua
parede vai-se distendendo, dando a percepção de que a bexiga está
cheia e que tem de urinar.
• Este complexo processo é controlado pelo cérebro. Para iniciar a
micção, o sistema nervoso provoca uma contração do músculo da
parede da bexiga e o relaxamento dos esfíncteres que são músculos
que se encontram a volta da uretra, de modo a expulsar a urina.
Incontinência Urinária
• A micção normal ocorre até 8 vezes por dia e a maioria dos adultos e
crianças saudáveis não se levantam à noite com vontade de urinar.
• Qualquer causa que altere a estrutura normal do trato urinário pode
levar ao aparecimento de retenção urinária ou incontinência urinária.
O Que é Incontinência Urinária?

• Chama-se incontinência urinária a perda involuntária de urina. Ou a


incapacidade de controlar o esvaziamento da bexiga e de aguardar pelo
momento e o lugar adequado para o fazer.
• Afeta milhões de pessoas. É uma queixa mais predominante no sexo
feminino, embora também possa afetar os homens. Ainda que seja
mais frequente nas pessoas idosas, pode manifestar-se em qualquer
idade, dependendo da sua causa.
Incontinência Urinária
• A qualidade de vida fica diminuída,
• A autoestima fica perturbada e o
cotidiano alterado,
• Quem sofre de incontinência evita
sair à rua e ter contatos com outras
pessoas, pelo receio de que o cheiro
da urina se note, tal como perdas de
urina ou o uso de fralda,
• Além do desconforto e embaraço
físico e psíquico, há ainda a
acrescentar os custos sociais e
econômicos da incontinência.
Tipos de Incontinência
• Incontinência de esforço: perdas de urina associadas a ações que
aumentam a pressão abdominal, tais como rir, tossir, espirrar, saltar,
correr, mudar de posição, etc.
• Devem-se a fatores que condicionam o enfraquecimento dos músculos
que suportam a bexiga e a uretra, como gravidez, parto, obesidade,
alterações hormonais da menopausa e cirurgia pélvica.
Tipos de Incontinência
• Incontinência por imperiosidade ou bexiga hiperativa: a perda de urina
é acompanhada de uma vontade forte e urgente (imperiosa) para
urinar, que não se consegue controlar.
• Pode ser desencadeada pelo ruído de água a correr, pelo ato de chegar
em casa, por momentos de ansiedade. Pode existir perdas durante a
noite e deitado e ainda micções frequentes (mais de 8 vezes durante o
período de 24 horas).
• Está associada frequentemente a doenças neurológicas, diabetes,
infecções, cálculos da bexiga, tumores da bexiga, tratamentos de
radioterapia, doenças da próstata.
Incontinência Urinária
• Tratamento: a critério médico.
• Sugestões: Urinar em intervalos regulares;
- Diminuir a ingestão de líquidos;
- Evitar alimentos ou bebidas irritativos para a bexiga (picante,
condimentos, café, álcool, bebidas gaseificadas);
- Zelar pelo bom funcionamento vesical;
- Evitar a obesidade;
- Treinar os músculos do pavimento pélvico;
- Ginástica dirigida
Eliminações Urinárias

• A eliminação urinária depende da função dos rins, ureteres, bexiga e


uretra;
• Os rins removem resíduos do sangue para formar a urina;
• Os ureteres transportam a urina dos rins até a bexiga;
• A bexiga retém a urina até que se desenvolva a vontade de urinar;
• A urina sai do corpo através da uretra.
Cateterismo Vesical

• O cateterismo da bexiga envolve a introdução de uma sonda de


silicone, polietileno ou borracha através da uretra e dentro da bexiga.
• A sonda proporciona um fluxo de urina contínuo nos pacientes
incapazes de controlar a micção ou naqueles com obstruções.
Cateterismo Vesical de Demora
• Uma sonda permanece no local por um período prolongado.
Cateterismo Vesical de Alívio
• Um cateter reto e de uso único é introduzido por um período suficiente
para drenar a bexiga.
• Quando a bexiga estiver vazia o cateter deve ser retirado
imediatamente.
• Este tipo de cateterismo pode ser repetido quando necessário, porém, o
uso repetido aumenta os riscos de trauma e infecção.
Sonda Nasoentérica

• É a introdução de uma sonda de poliuretano ou silicone, de pequeno


diâmetro, com uma cápsula de peso em sua posição distal, através da
narina até o estômago, mais profundamente no duodeno, utilizando-se
um fio guia.
Sonda Nasogástrica
• É a introdução de uma sonda de poliuretano ou silicone, de maior
diâmetro, mais rígida, através da narina até o estômago.
Ostomias

• O QUE É UM PACIENTE OSTOMIZADO: que foi submetido a


confecção de uma ostomia.

• O QUE É UMA OSTOMIA: procedimento cirúrgico que consiste na


abertura de um órgão oco, fazendo uma comunicação com o exterior a
partir de uma fístula ou estoma.
Ostomias
• Podem ser caracterizadas relativamente à duração:

Temporárias Permanentes
Ostomias

Temporárias Permanentes
• decorrente de um trauma (ex: por • realizada quando o grupo de músculos
arma branca ou arma de fogo na que controlam o reto e a eliminação
região do cólon); das fezes não funciona
• necessária se o trato intestinal não adequadamente;
puder ser preparado adequadamente • geralmente estas condições são
para a cirurgia por causa de um decorrentes de patologias como: tumor
bloqueio; retal baixo.
• necessária para que a cicatrização de
uma cirurgia ocorra sem a irritação
pela passagem das fezes.
Ostomias

De eliminação:
urinárias e Respiratórias
intestinais
Ostomias Intestinais
• Ileostomia: comunicação do intestino delgado com o exterior através
do abdômen. Localizam-se sempre do lado direto inferior do abdômen.

• Colostomia: comunicação do cólon com o exterior através do


abdômen.
Ostomias Urinárias
• Ureterostomia: a partir dos ureteres.
• Cistostomia: a partir da bexiga.
• Nefrostomia: a partir do rim.
Ostomia Respiratória

• Traqueostomia ou Traqueotomia: corte cirúrgico feito à altura da


traqueia cervical. É feita uma incisão na traqueia abaixo do ponto
congestionado e um tubo é inserido no local para permitir a entrada
livre de ar.
Dispositivos Respiratórios
• Cateter nasal
• Óculos nasal Facilitam a auxiliam na respiração.
• Máscaras faciais
Dispositivos Venosos
• Acesso venoso periférico São cateteres inseridos em veias para
• Acesso venoso central infusão de medicamentos e soroterapia.
• LEMBRANDO QUE OS OSTOMAS E DISPOSITIVOS SÃO DE
RESPONSABILIDADE DA ENFERMAGEM QUANDO O
PACIENTE/CLIENTE ESTIVER INTERNADO EM HOSPITAIS OU
COM MORADIA EM LAR GERIÁTRICO.
• O CUIDADOR DE IDOSOS PODERÁ DISPENSAR OS DEVIDOS
CUIDADOS SOB SUPERVISÃO OU QUANDO TREINADO PARA
ESTES FINS.

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